Iaca2017

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Anuรกrio

2017



Ficha Técnica Technical Information

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar nº 8/99, de 9/6 – Artigo 12º, nº 1-A

Responsabilidade Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º 1050-047 Lisboa Tel.: (+351) 213 511 770 E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt Coordenação e Execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA

Edição Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 Bairro dos Lóios 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853 Marketing Rui Martins Publicidade Carla Castel-Branco

Design Maria Rocha Fernando Mano

Publicação Anual Depósito Legal N.º 86192/97


Índice Index

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Nota de Abertura Órgãos Sociais para o Mandato de 2015/2017 Quadros da IACA Empresas Associadas Implantação das Fábricas das Empresas Associadas da IACA Mais de 40 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Associações Membros da FEFAC Historial da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais Um passado... a Preparar o Futuro 40 XXVIII Congresso da FEFAC superou expectativas 41 Alimentos Compostos Para Animais Portugal 42 A Indústria da Alimentação Animal no Contexto das Indústrias Agroalimentares 44 Produção de Alimentos Compostos 52 Preços dos Alimentos Compostos 54 Trocas Comerciais União Europeia 56 O Papel da Indústria na Pecuária Europeia 58 Evolução do Número de Fábricas 60 Produção de Alimentos Compostos na União Europeia 66 O Mercado Global dos Alimentos Compostos 67 Matérias-Primas Portugal 68 Consumo de Matérias-Primas 82 Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas 83 Importação de Matérias-Primas União Europeia 84 Consumo de Matérias-Primas 87 Pecuária Portugal 88 Evolução Recente da Pecuária 103 Evolução Recente das Produções Animais 104 Importações de Produtos Animais 105 Exportações de Produtos Animais União Europeia 107 Evolução Recente 109 110 113 114

Contactos Associações/Federações/Confederações Cooperativas Organismos Públicos de Interesse para o Sector

116 Listagem de Anunciantes

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Nota de Abertura Opening Note

Cristina de Sousa Presidente da IACA President of IACA

A força da comunicação Há menos de 30 anos, bem distante da Internet, das redes socias e dos “smartphones”, os meus antecessores davam início a um sonho: a IACA deveria ter um meio de comunicação, um “portavoz”, para amplificar e projectar as mensagens e os pontos de vista da Indústria de Alimentos Compostos para Animais. Já na altura se editava a Informação Semanal, a informação e comunicação com os associados estava assegurada, mas havia que comunicar “para fora”, para a opinião pública, parceiros, a montante e jusante da nossa Indústria, com a Administração Pública e decisores políticos. Tiveram deste modo o engenho e arte de antecipar a importância e a força da comunicação, percebendo, dada também a entrada na então Comunidade Económica Europeia, as transformações da Sociedade. A IACA tinha de assumir um maior papel na divulgação da sua actividade e dos seus interesses, corporizando, através de uma publicação, a Missão de formar e informar. Nasceu assim a “Alimentação Animal”, um projeto pioneiro e inovador, com o apoio dos Associados, anunciantes, parceiros - organizações associativas, empresas e Instituições – dos sucessivos dirigentes da IACA e dos colaboradores incansáveis e de grande qualidade que serviram e continuam a servir esta Instituição. Uma Revista que, a avaliar pelos testemunhos que publicámos na edição 100, que celebrámos em 2017, representa uma referência, soube adaptar-se aos novos tempos, foi-se transformando e transformou, deu a conhecer os problemas e estrangulamentos, as vitórias, as tristezas, as posições e as soluções para os diferentes dossiers. Uma informação plural, livre e aberta, incluindo aqueles que não pensam como nós e que também são importantes para influenciar os nossos caminhos e estratégias. A “AA” tem sabido reproduzir, com fidelidade, a história da Indústria da Alimentação Animal em Portugal e o que perspectivamos para o futuro, perante os desafios: da Sociedade e da Comunicação.

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Em 1990, foi lançado o Anuário IACA, uma publicação anual que continuamos a produzir e que também tem projetado a Associação e as empresas associadas, a nível nacional e no plano internacional. Desde então, tudo mudou. Muitas transformações eram impensáveis na altura, algumas delas aceleradas, quer pelas crises (alimentares, sanitárias, de mercado), quer pela globalização e pelo mundo digital, pelas redes sociais. Vivemos hoje um tempo de particular instabilidade e imprevisibilidade, muitas vezes sem referências ou memórias do passado, de grande interacção de comunicação e ao mesmo tempo de isolamento. Onde tudo é escrutinado, todos somos “opinion makers” ou comentadores de serviço, os media promovem estes espaços públicos de opinião, em nome da liberdade e da sociedade civil. Não raras vezes o ruído e a contestação pública, ignorando-se a ciência, também ela muitas vezes marcada pelas diferenças de opiniões, são os motores das alterações legislativas, sem que os impactos para os Setores ou a exequibilidade das medidas tenham sido equacionados. Muitas vezes o politicamente correcto, só porque as sondagens de opinião assim o ditam, promoveu (promove?) quadros legislativos impossíveis de praticar, com a consequente perda de competitividade porque o mercado os não remunera e os políticos não têm a coragem de exigir essas mesmas imposições às importações de Países Terceiros. É certo que temas como o bem-estar animal, a segurança alimentar, a protecção ambiental e as alterações climáticas, a gestão eficiente de recursos, a redução dos antibióticos e a sustentabilidade, são ganhos civilizacionais e preocupações aceites pelos consumidores que tudo querem, mas não estão disponíveis para pagar mais, e até desconhecem que os produtos importados não têm exactamente as mesmas regras (e custos) dos congéneres europeus. Esta é a primeira grande incoerência de Bruxelas, que tem de ser rapidamente alterada, numa altura em que se incentivam os acordos comercias. Outras contradições prendem-se com interesses e satisfações dos consumidores, assentes na moda, na opinião publicada ou na má-comunicação e os exemplos multiplicam-se seja no leite, na carne, nos ovos, em que apesar das evidências e estudos, estes produtos continuam a ter uma imagem relativamente negativa. A obesidade e a diabetes são, de facto, problemas sérios e os culpados, desde logo, são os alimentos, a gordura, o sal, o açúcar, sem se ter em linha de conta que não existem bons ou maus alimentos, mas dietas e estilos de vida que são profundamente errados. Porque vivemos de perceções e de opiniões, voláteis, temos hoje uma excelente oportunidade de mudar o atual estado de coisas, mostrando como fazemos a alimentação animal, as preocupações que temos com os consumidores, a importância dos produtos animais na saúde humana, os compromissos que assumimos em diferentes áreas, com particular destaque para o bem estar animal, a segurança alimentar e a proteção e respeito pelo ambiente. Mostrar que queremos ser sustentáveis mas que essa sustentabilidade passa pela componente económica, ambiental e social. Que podem confiar e acreditar em nós. Que somos uma Indústria responsável e que na fileira da alimentação animal todos partilhamos os mesmos valores e objetivos. Numa altura em que importa ser proactivo e menos reativo, mais do que informar, nunca foi tão necessário comunicar, trabalhar em conjunto, com transparência e verdade. Afinal, à frente do seu tempo, estavam certos os que lançaram há 27 anos a Revista “Alimentação Animal” e o Anuário IACA, tão atuais e presentes nos seus objetivos. Talvez mais do que nunca!

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The strength of communication

Less than 30 years ago, a long way from the Internet, social networks and smartphones, my predecessors started a dream: IACA should have a medium of communication, a “spokesperson”, to amplify and disseminate the messages and points of view of the Feed Industry. At that time, the “Informação Semanal” was already being published, the information and communication with the associates was ensured, but we had to communicate with the exterior, the public opinion, partners, upstream and downstream of our Industry, with the Public Administration and the political decision makers. They had the ingenuity and art to anticipate the importance and the strength of communication, understanding the transformations of the Society also due to the entry to the then European Economic Community. IACA had a greater role to play in disseminating its activity and interests, carrying out its Mission of training and informing through a publication. The Journal “Alimentação Animal” was thus born, a pioneering and innovative project, with the support of the associate members, advertisers, partners – associative organizations, companies and Institutions – of the successive leaders of IACA and the tireless and high-quality collaborators who have served and continue serving this institution. A Journal, that judging by the testimonies published in issue 100 that we celebrated in 2017, is a reference and that knew how to adapt to the new times changing as time went by disclosed the problems and bottlenecks, the victories, the sorrows, the positions and the solutions for the different issues. Free and open information, including from those who do not think like us are also important in influencing our paths and strategies. The “AA” has been able to faithfully reproduce the history of the Feed Industry in Portugal and the future perspectives given the challenges of Society and Communication. In 1990, the IACA Yearbook was launched. This is an annual publication that we continue to produce and which has also projected the Association and the associated companies, nationally and internationally. Since then, everything has changed. Many changes were unthinkable at that time, some of them accelerated, either by (food, sanitary, market) crises, either by globalization and the digital world, and social networks. Nowadays we live in a time of instability and unpredictability, often without references or memories of the past, of great communication interaction and simultaneously of isolation. Where everything is scrutinized, we are all opinion makers or commentators on call, the media promote these public discussions in the name of freedom and civil society. Often the noise and the public opposition, ignoring science, which is also often marked by differences of opinion, are the driving forces of legislative changes, without measuring the impacts on the Sectors or the feasibility of the measures having been considered. Many times, the politically correct, just because opinion polls so dictated, promoted (promote?) legislative frameworks impossible to practice, with the consequent loss of competitiveness because the market does not pay it and the politicians do not have the courage to demand these same impositions on imports from Third Countries.

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Issues such as animal welfare, food safety, environmental protection and climate change, efficient resource management, antibiotic reduction and sustainability, are civilizational gains and concerns accepted by consumers who want it all but that are not available to pay more, and who are even unaware that imported products do not have the same rules (and costs) of the European counterparts. This is the first major inconsistency of Brussels, which needs to be rapidly changed at a moment when trade agreements are being encouraged. Other contradictions are related to consumers’ interests and satisfactions, based on trends, published opinion or miscommunication and the examples multiply in milk, meat or eggs, products, despite the evidence and studies, that continue to have a relatively negative image. Obesity and diabetes are serious problems indeed, and the most obvious culprits are food, fat, salt and sugar, without considering that there are no good or bad foods, but diets and lifestyles that are profoundly wrong. Because we live on volatile perceptions and opinions, we nowadays have an excellent opportunity to change the current state of things, showing how we produce feed, the concerns we have about the consumers, the importance of animal products in human health, and the commitments we have in different areas, with emphasis on animal welfare, food safety and environmental protection. Showing that we want to be sustainable but sustainability must be economical, environmental and social sustainability. Showing they can trust and believe in us. That this industry is responsible and we all share the same values and objectives in the feed sector. At a time when it is important to be proactive and less reactive, more than informing, it has never been so necessary to communicate, to work together, with transparency and truth. After all, those who launched the “Alimentação Animal” Journal and the IACA Yearbook 27 years ago, ahead of their time, were very right and up to date in their objectives.

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IACA

Orgãos Sociais

Órgãos Sociais Para o Mandato de 2015/2017

Mesa da Assembleia Geral

Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos)

Presidente

Diretor-Executivo

Avelino da Mota Francisco Gaspar

José Romão Leite Braz

Racentro – Fábrica de Rações do Centro, SA

Membro da Direção

Vice-Presidente

Presidente da Direção

Cidinei César Miotto

Maria Cristina Guarda de Sousa

CargilI II – Nutrição Animal, SA

Membro da Direção

Secretário Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo

Secretário-Geral Jaime Piçarra

Rações Veríssimo, SA

Conselho Fiscal

Secção de Pré-Misturas e Aditivos

Presidente

Presidente

Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos

João Vieira Barreto

Nutricampo – Produção de Rações, SA

Tecnipec – Serviços Pecuários, SA

Vogais Joaquim Manuel Barreiro da Silva

Pedro Folque

Rico Gado Nutrição, SA

Eurocereal – Comercialização de Produtos Agro-Pecuários, SA

Jorge José Rodrigues Fernandes

Luís Batista

Rações Zêzere, SA

TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, SA

Direção Presidente Maria Cristina Guarda de Sousa Raporal, SA

Vogais António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, SA

António Queirós Santana Alimentação Animal Nanta, SA

João Vieira Barreto Tecnipec – Serviços Pecuários, SA

José Romão Leite Braz Finançor Agro-Alimentar, SA

Rafael Pereira das Neves Ovopor – Agro Pecuária dos Milagres, SA

Ulisses Manuel de Assis Mota Avenal Petfood, SA

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Vogais

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IACA

Quadros da iaca

Quadros da IACA

Serviços Administrativos e Técnicos Secretário-Geral Jaime Piçarra Administrativos Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Inês Mogárrio Freitas Leal Luís Manuel Santos Assessora Técnica Ana Cristina Monteiro

Organograma da IACA

Mesa da Assembleia Geral

Conselho Fiscal

Secção de Pré-Misturas e Aditivos

Direcção

Secretário Geral

Gabinete de Apoio Jurídico

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Comissão Executiva

Gabinete de Apoio Técnico e Económico

Serviços Administrativos



Empresas Associadas

Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais

Empresas Associadas Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Agrolex II Rações, LDª

Avenal Petfood, S.A.

Sócio nº 172 Zona Industrial do Cartaxo, Lt 30 2070-681 Vila Chã de Ourique Tel: 243 700 150 Fax: 243 700 159 E-mail: geral@agrolex.com Website: www.agrolex.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José Manuel Joaquim Maria e Sr. Luís Antunes (Gerentes)

Sócio nº 81 Travessa Lagoa da Cova, 17 2425-601 Monte Redondo Tel: 262 837 310 (Fábrica 1) 244 249 740 (Sede e Fábrica 2) Fax: 262 837 311 (Fábrica 1) 244 249 749 (Sede e Fábrica 2) E-mail: comercial@avenal.pt Website: www.avenal.pt Fábrica(s): Fáb. 1) Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Fáb. 2) Idem Contacto: Sr. Ulisses Assis Mota e Sra. Ana de Sousa

Marca Comercial: Agrolex II – Rações Alimave – Alimentação para Aves, S.A. Sócio nº 191 Rua dos Netos, 18B, Marinha do Engenho 2425-195 BAJOUCA Tel: 244 689 930 Fax: 244 689 939 E-mail: geral@alimave.com Website: www.alimave.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. José L. Nascimento Costa Gomes (Diretor)

Marca Comercial: Alimave, SA Alimentação Animal Nanta, S.A. Sócio nº 46 Rua da Estação, nº157 Rio de Galinhas 4640-211 MARCO DE CANAVESES Tel: 255 538 220 (Sede e Fábrica 1) Fax: 255 538 221 (Sede e Fábrica 1) E-mail: a.santana@nutreco.com pedidos.nantaportugal@nutreco.com (Fábrica1) Website: www.nanta.es Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. António Santana

Marca Comercial: Nanta Alirações – Rações para Animais, S.A. Sócio nº 175 Quinta do Passil Est. Nacional 118 2890-182 PASSIL – ALCOCHETE Tel: 212 326 720 Fax: 212 322 506 E-mail: geral@grupoali.pt Website: www.grupoali.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Victor Manuel Mota Menino e Sr. António H. Almeida Chula (Administradores)

Marca Comercial: Alirações, SA

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Marcas Comerciais: Avenal, Fluffy e Spike. Bongado – Sociedade Produtora de Rações, S.A. Sócio nº 112 Rua D. Manuel I, 179 4580-605 SOBROSA Tel: 255 780 360 / 255 784 990 / 255 784 991 Fax: 255 784 992 E-mail: bongado@bongado.pt Website: www.bongado.pt Fábrica(s): Av. Fontes, 146 4580-729 SOBROSA (Paredes) Contacto: Sr. Pedro Pinho

Marca Comercial: Rações Bongado CargilI II – Nutrição Animal, SA Sócio nº 41 Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 ALVERCA Tel: 219 589 000 (Alverca) 256 579 000 (Ovar) Fax: 219 589 016 (Alverca) 256 579 003 (Ovar) E-mail: geral_portugal@cargill.com Fábrica(s): Fáb. 1) Est. do Adarse, Apt 26 2616-953 ALVERCA Fáb. 2) Av. 16 de Maio, Apt 26 3884-909 OVAR Contacto: Sr. Carlos Martinho

Marcas Comerciais: Rações Provimi e Progado


Cevargado Alimentos Compostos, LDª

De Heus – Nutrição Animal, S.A.

Sócio nº 179 Rua António Alves Torres Jr, nº 99 4480-028 ARCOS – Vila do Conde Tel: 252 650 800 Fax: 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Website: www.cevargado.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Pedro Alves Pereira (Diretor)

Sócio nº 50 Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 VILA CHÃ DE OURIQUE Tel.: 243 701 300 (Cartaxo) / 252 409 700 (Trofa) Fax: 243 701 336 (Cartaxo) / 252 409 738 (Trofa) E-mail: info.pt@deheus.com vendas.cartaxo.pt@deheus.com (área comercial – fáb. 1) vendas.trofa.pt@deheus.com (área comercial – fáb. 2) Website: www.deheus.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb: 2: Rua Entre Linhas, 220 – Santiago de Bougado 4785-682 TROFA Contactos: Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador)

Marcas Comerciais: Rações Cevargado, Casal D´Arcos e Golden Horse. Compostos Lis – Alimentos Compostos para Animais, LDa Sócio nº 201 Rua Dona Maria Elisa, 1500, Casalito 2400-767 Amor – LRA Tel: 244 860 020 244 566 977 (Fábrica) Fax: 244 860 021 E-mail: aviliz.compostos@sapo.pt Website: www.aviliz.pt Fábrica(s): Qta do Fagundo – Amieira 2430-012 MARINHA GRANDE Contato(s): Sr. Joaquim Duarte e Engª Licínia Duarte

Marca Comercial: Compostos Lis Coop. Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Sócio nº 180 Av. Padre Inácio, nº 46, Apartado 102 2475-102 Benedita Tel: 262 925 290 Fax: 262 925 291 E-mail: geral@coopben.pt Website: www.coopben.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Jorge Serrazina

Marca Comercial: Rações Benedita Cooperativa União Agrícola, CRL Sócio nº 202 Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel: 296 490 000 Fax: 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Website: www.aasm-cua.com.pt Fábrica(s): Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe Contactos: Dr. Rogério Brandão (Diretor Geral) e Eng.º Eduardo Sousa (Direção)

Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus. Empresa Industrial de Pimentão, LDª Sócio nº 15 Rua Miguel Torga, 54 7400-273 PONTE DE SOR Tel: 242 206 155 Fax: 242 206 235 E-mail: racoesfalcao@sapo.pt Website: www.racoesfalcao.com.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Luís Miguel C. Bucho (Sócio Gerente)

Marca Comercial: Rações Falcão F. V. Rações, LDª Sócio nº 198 Estrada Nacional nº 1 (IC-2) Km 32 2580-491 CARREGADO Tel: 263 856 000 Fax: 263 856 013 E-mail: fvracoes@carnesvalinho.pt Website: www.carnesvalinho.pt Fábrica(s): IC 2 – Km 32 – Apartado 2 2584-908 CARREGADO Sede Social: Rua Principal, 4 – Casal da Charneca 2460-481 ALCOBAÇA Contactos: Sr. Davide Vicente e Sr. Fernando Vicente

Marca Comercial: F. V. Rações

Marca Comercial: Rações Santana

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Empresas Associadas

Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais

Finançor Agro-Alimentar, S.A. Sócio nº 70 Rua da Pranchinha, 92 9500-331 PONTA DELGADA (AÇORES) Tel: 296 201 580 (Sede) 296 960 000 (Fábrica) Fax: 296 201 589 (Sede) 296 960 009 (Fábrica) E-mail: moacor@financor.pt Website: www.financor.pt Fábrica(s): Av. Litoral, 19 9560-401 LAGOA Contactos: Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração), Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração) e Dr. Hugo Miguel Canaipa O. Gonçalves (Administrador)

Marcas Comerciais: Moaçor e Promil Maxipet, Lda. Sócio nº 208 R. General Humberto Delgado, 470 2240-037 FERREIRA DO ZÊZERE Tel.: 249 360 320 E-mail: geral@petmaxi.pt Website: www.petmaxi.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Luís Guilherme (Gerente)

Marcas Comerciais: happyOne Mediterraneum, happyOne, Domus, Campeão e Rufia.

Ovargado, – Soc. Comercial e Industrial de Alimentos para Animais, S.A. Sócio nº 124 Lugar da Pardala, Apartado 285 3880-728 S. JOÃO DE OVAR Tel: 256 580 684 Fax: 256 580 681 E-mail: ovargado@ovargado.pt Website: www.ovargado.pt Fábrica(s): Fáb. 1) Idem Fáb. 2) Qtª do Libelo, Lugar da Pardala, s/n 3880-728 S. JOÃO DE Ovar Contactos: D. Lígia Pode Cruz Coelho (Administradora); e Sr. José Filipe da Silva Pode (Diretor Geral)

Marcas Comerciais: Rações Ovargado, Rações Lavoura, Inter nutri, Boby&Tareco, Senhor Cão & Senhor Gato, Hiperpet, Bricopet e Avipar. Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A. Sócio nº 176 Rua do Alcaide, 295 – Alcaidaria, Milagres 2415-011 LEIRIA Tel: 244 890 240 Fax: 244 890 249 E-mail: ovopor@ovopor.pt Website: www.ovopor.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Rafael Neves e D. Mª Teresa Neves (Administradores)

Marca Comercial: Ovopor Mazel – Rações para Animais, S.A. Sócio nº 134 Lugar do Sobreiro Torto, Apartado 68 3854-909 ALBERGARIA-A-VELHA Tel: 234 529 770 Fax: 234 529 779 E-mail: mazel@mazel.pt Website: www.mazel.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. David Matos (Administrador) e Eng.ª Patrícia Melo (Responsável Qualidade e Segurança Alimentar)

Porto Alto – Rações para Animais, CRL

Marca Comercial: Rações Mazel

Marca Comercial: Rações Porto Alto

Nutricampo – Produção de Rações, S.A. Sócio nº 183 Casal da Granja – Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem Tel: 219 605 210 Fax: 219 605 211 E-mail: nutricampo@nutricampo.pt Website: www.nutricampo.pt Fábrica(s): Parque Industrial, Lote 60 7080-341 VENDAS NOVAS Tel: 265 807 200 Fax: 265 807 201 Contactos: Dr. Carlos Ruivo (Administrador) e Eng.º João Mira (Diretor)

Marca Comercial: Nutricampo 14

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Sócio nº 146 Estrada Nacional 10, Apt. 37 – Porto Alto 2135-901 SAMORA CORREIA Tel: 263 650 280 Fax: 263 653 559 E-mail: geral@portoalto.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. José Luís Alves Lopes (Administração) e Drª Paula Fernandes (Serv. Técnicos)

Promor – Abastecedora de Prod. Agro-Pecuários, S.A. Sócio nº 67 2410-665 BOA VISTA Tel: 244 720 600 (Sede) 244 720 609 (Fáb) Fax: 244 723 673 E-mail: promor@mail.telepac.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Adelino Ferreira, Sr. Manuel Marques Ferreira e Sr. Ramiro das Neves David

Marca Comercial: Rações Promor


Pura Ração – Ração e Animais, LDª

Rações Properú, LDª

Sócio nº 167 Apartado 23 – Pinheiros 2440-901 BATALHA Tel: 244 765 530 Fax: 244 765 730 E-mail: puraracao@sapo.pt Website: www.puraracao.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. António Ribeiro Ascenso (Administrador)

Sócio nº 190 Ponte Seca 2510-748 GAEIRAS Tel: 262 958 800 Fax: 262 958 801 E-mail: geral@properu.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Drª Rita Sobreiro (Diretora)

Marca Comercial: Properú

Marca Comercial: Rações Soanimal Rações Santiago, LDª Quinta do Monte Novo – Agro-Serviços, LDª Sócio nº 189 Lg. 13 de Outubro, 1 7000-579 ÉVORA Tel: 266 742 902 Fax: 266 707 911 E-mail: geral@nutrimonte.pt Website: www.nutrimonte.pt Fábrica(s): Qtª do Monte Novo Bairro de Stº António 7000 Évora Contactos: Dr. João Carvalho e Dr. António Carvalho (Administradores)

Marca Comercial: Nutrimonte Racentro – Fábrica de Rações do Centro, SA Sócio nº 119 Aroeira 2425-601 MONTE REDONDO Tel: 244 689 020 Fax: 244 689 039 E-mail: geral@racentro.pt Website: www.grupolusiaves.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Eng.º Miguel José Pinto Loureiro e Dr.ª Teresa Mota Duarte (Administradores)

Marca Comercial: Racentro Rações Acral, LDª Sócio nº 25 Rua 1º de Maio, 6, Barro 2560-241 TORRES VEDRAS Tel: 261 336 900 (Sede e Fábrica) Fax: 261 336 905 (Sede e Fábrica) E-mail: geral@racoesacral.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José António Miranda e Sr. António Luís Santos

Sócio nº 149 Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 40 7540-909 SANTIAGO DO CACÉM Tel: 269 746 167 Fax: 269 746 079 E-mail: racoes.santiago@sapo.pt Fábrica(s): Namorados 7540-909 SANTIAGO DO CACÉM Contactos: Engº Jorge Pinela e Sr. António Silva

Marca Comercial: Rações Santiago Rações Selecção, S.A. Sócio nº 121 Carvoeiros – Boa Vista 2420-440 LEIRIA Tel: 244 817 460 Fax: 244 817 469 E-mail: racoes@seleccao.com.pt Website: www.seleccao.com.pt Fábrica(s): Idem Contactos: D. Dulce Gaspar Campos (Administradora) e Engº José Luís Neves Mota (Diretor)

Marca Comercial: Rações Selecção Rações Supervit - Alimentos Compostos para Animais, LDª Sócio nº 123 Quinta do Perdigão 2530-441 MIRAGAIA Tel: 261 422 195 Fax: 261 411 918 E-mail: supervit@supervit.pt Website: www.supervit.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Antunes

Marca Comercial: Rações Supervit

Marca Comercial: Acral

Anuário 2017

15


Empresas Associadas

Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais

Rações Valouro, S.A.

Rama – Rações para Animais, SA

Sócio nº 97 Edifício Valouro, Rua Mártir S. Sebastião, 54 2565-643 RAMALHAL Tel: 261 416 150 (Fábrica 1) 261 910 100 (Serviços Adm. e Fábrica 2) 269 590 010 (Fábrica 3) 231 209 010 (Entreposto Comercial) Fax: 261 422 764 (Fábrica 1) 261 911 386 (Serviços Adm. e Fábrica 2) 231 203 129 (Entreposto Comercial) E-mail: geral@valouro.pt (Serviços Adm.) marteleira@valouro.pt (Fábrica 1) encomendas@valouro.pt (Fábrica 2) fabricadaroeira@valouro.pt (Fábrica 3) mealhada@valouro.pt (Entreposto Comercial) Website: www.valouro.com Fábrica(s): Fáb. 1: E.N. 8 – Av República, 45 2530-342 MARTELEIRA Fáb. 2 e Serviços Administrativos: R. Mártir S. Sebastião, 54 2565-643 RAMALHAL Fáb. 3: Herd. Daroeira 7565-100 ALVALADE SADO Entreposto Comercial Mealhada: Z. Ind. do Canedo 3050-401 PAMPILHOSA Sede Social: Casais do Araújo – Marteleira, 2534-909 LOURINHÃ Contactos: Sr. Fernando António Santos (Administrador) e Engª Filomena Rolão (Diretora Técnica)

Sócio nº 148 Edifício Rama Parque Empresarial da Cancela 9125-042 CANIÇO Tel: 291 934 770 Fax: 291 934 888 E-mail: geral.rama@rama.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Eng.º Luís Monteiro

Marca Comercial: Rações Valouro Rações Veríssimo, S.A. Sócio nº 56 I.C. 2 Boa Vista 2420-399 LEIRIA Tel: 244 720 630 Fax: 244 723 497 E-mail: rvmail@racoesverissimo.com.pt Website: www.racoesverissimo.com.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Manuel António Lagoa Veríssimo (Administrador)

Marca Comercial: Rações Veríssimo Rações Zêzere, S.A. Sócio nº 178 Rua António Teixeira Antunes, 1269 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel: 249 360 020 Fax: 249 360 029 E-mail: geral@racoeszezere.com Website: www.racoeszezere.com Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Fernandes (Administrador) e Sr. Manuel Ferreira (Administrador)

Marca Comercial: Rações Zêzere

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Anuário 2017

Marca Comercial: Rama Raporal, S.A. Sócio nº 92 Brejo do Lobo 2870-683 MONTIJO Tel: 212 306 800 Fax: 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt e raporal@raporal.pt Website: www.raporal.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb. 2: Pau Queimado 2870-803 Montijo Contacto: Engª Maria Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Administração)

Marca Comercial: Rações Raporal Raprosul – Fábrica de Rações, S.A. Sócio nº 150 Rua da Fábrica, 2 – Apartado 19 7040-037 ARRAIOLOS Tel: 266 490 450 Fax: 266 490 459 E-mail: geral@raprosul.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Joaquim Capoulas (Administrador)

Marca Comercial: Rações Raprosul Rater – Fábrica de Rações da Ilha Terceira, LDª Sócio nº 174 Rua João Vaz Corte-Real, 6 9700-106 ANGRA DO HEROISMO (Açores) Tel: 295 212 031 Fax: 295 215 474 E-mail: rater@iol.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. António Simões (Gerente) e Sr. António Pedro Simões (Diretor)

Marca Comercial: Rater


Rico Gado Nutrição, S.A.

Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.

Sócio nº 197 Parque J. Silva, Zona Ind. dos Pousos, Apartado 602 2416-905 LEIRIA Tel: 244 800 102 (Leiria) 275 774 197 (Fundão) 266 742 684 (Évora) 245 366 069 (Portalegre) Fax: 244 800 109 (Leiria); 275 774 471 (Fundão) 266 771 466 (Évora) E-mail: ricogado@ricogado.pt Website: www.ricogado.pt Fábrica 1: Zona Ind. dos Pousos – Apt. 602 2416-905 Leiria Fábrica 2: Zona Industrial do Fundão, Apartado 401 6230-909 Fundão Entreposto Comercial Évora: Zona Ind. Horta das Figueiras 7000-171 Évora Entreposto Comercial Portalegre: Zona Ind. de Portalegre 7300-059 Portalegre Contacto: Sr. Joaquim Manuel Barreiro da Silva

Sócio nº 2 Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. JOÃO OVAR Tel: 256 581 100 (Sede e Fáb. 1) 232 761 139 (Fáb. 2) 249 982 960 (Fáb. 3) Fax: 256 583 426 (Sede e Fáb. 1) 232 761 128 (Fáb. 2) 249 981 146 (Fáb. 3) E-mail: geral@sojadeportugal.pt Website: www.sorgal.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb. 2: Paúl – Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões Fáb. 3: Lamarosa 2350-174 TORRES NOVAS Contactos: Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração); Dra. Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade)

Marca Comercial: Rico Gado Soc. Industrial Alentejo e Sado, S.A. Sócio nº 173 Av. Manuel Joaquim Pereira, 69 7565-201 ERMIDAS SADO Tel: 269 508 530 Fax: 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José Fragoso Ribeiro Espada e Sr. João Manuel Rodrigues Vilhena da Costa (Administradores)

Marca Comercial: Sias Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso, LDª Sócio nº 200 Paço dos Aragões 7050-616 CIBORRO (MONTEMOR-O-NOVO) Tel: 266 847 169 Fax: 266 847 297 E-mail: comercial@herdadedecarvalhoso.pt Website: www.herdadedecarvalhoso.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engª Gabriela Graça (Diretora)

Marcas Comerciais: Sojagado e Pronutri. SPR-Soc. Produtora de Rações, LDª Sócio nº 153 Campelos 2565-003 CAMPELOS Tel: 261 437 493 Fax: 261 437 494 E-mail: geral@racoes-spr.com.pt Fábrica(s): 2565-003 CAMPELOS Contacto: Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor)

Marca Comercial: Rações S.P.R. Sparos, Lda. Sócio nº 210 Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel: 289 435 145 Fax: 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Website: www.sparos.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Dias (Sócio-gerente)

Marcas Comerciais: HATCHERY FEEDS e AQUATICA.

Marcas Comerciais: Herdade de Carvalhoso e Rações Biológicas.

Anuário 2017

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Empresas Associadas

Fabricantes de Pré-Misturas

Empresas Associadas Fabricantes de Pré-Misturas D.I.N. – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A.

Reagro – Importação e Exportação, S.A.

Sócio nº 156 Zona Industrial da Catraia, Apt. 50 3441-909 SANTA COMBA DÃO Tel: 232 880 020 Fax: 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Website: www.din.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Engº João Almeida (Director Técnico); Dr. Pedro Barreiros (Director Comercial) e Sr. Rui Branquinho (Director Operacional)

Sócio nº 182 Av. de Roma, 15-2º Esqº 1049-045 LISBOA Tel: 217 916 000 (Lisboa); 263 500 350 (Fábrica) E-mail: inove.tec@reagro.pt Website: www.reagro.net Fábrica(s): Pinhal dos Mouros 2120-064 SALVATERRA DE MAGOS Contactos: Sr. João Relvas e Sr. Carlos Relvas (Administradores)

Marca Comercial: DIN

Marcas comerciais: R EXTRAlín 15w3 e Maxlin.

Eurocereal – Comercialização de Produtos AgroPecuários, S.A. Sócio nº 163 Estrada da Avessada, 24 2665-290 MALVEIRA Tel: 219 668 650 Fax: 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Website: www.eurocereal.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Engº Carlos Vidal (Administrador) e Engº Pedro Folque (Diretor Técnico)

Marcas Comerciais: Cermix

Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A. Sócio nº 194 Rua Professor Fernando da Fonseca Edifício Visconde de Alvalade, 1º Dto. 1600-616 Lisboa Tel: 218 968 843 (Sede) / 265 805 163 (Fábrica) Fax: 218 968 845 (Sede) / 265 805 112 (Fábrica) E-mail: geral@tecnipec.pt Website: www.tecnipec.pt Fábrica(s): Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Contacto: Engº João Barreto (Administrador)

Marcas Comerciais: Initec, Tecnifeed, Suilac, TecniPet, Quintal e Ultra LAIT.

Invivonsa Portugal, S.A. Sócio nº 177 Zona Industrial de Murtede 3060-372 MURTEDE Tel: 231 209 909 Fax: 231 209 904 E-mail: geral@invivo-nsa.pt Website: www.invivo-nsa.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. Gonzalo Rodriguez (Diretor Geral) e Engª Carla Aguiar (Diretora Técnica)

TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.

Marcas Comerciais: INVIVO MIX, Newean, PURlite, Physio Pep’s, Vetalac, Denelac, Vetadry, Design, Physio Lick e Minervet.

Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecniaroma e Tecnimold.

Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, LDª Sócio nº 155 Parque Industrial II – Neiva 4935-232 VIANA DO CASTELO Tel: 258 320 270 Fax: 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Website: www.premixportugal.com Fábrica(s): Idem Contacto: Engª Ingrid Van Dorpe

Marca Comercial: Premix

Sócio nº 154 Sitio dos Poços 2050-180 AVEIRAS DE CIMA Tel: 263 476 101 Fax: 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Website: www.tna.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. Luís Manuel Frade Baptista

Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio nº 160 Centro Empresarial da Rainha, Lote 27 2050-501 VILA NOVA DA RAINHA Tel: 263 406 570 Fax: 263 406 579 E-mail: geral@vetlima.com Website: www.vetlima.com Fábrica(s): Idem Contacto: Dr. José Carlos Duarte (Administrador) e Dra. Inês Margarida Lopes da Silva Perdigão (Administradora)

Marcas Comerciais: Leites de Substituição Nursery e Ovimilk.

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Anuário 2017


Vetobiótica – Soc. Produtora e Comercializadora de Produtos Veterinários, Lda. Sócio nº 199 Estrada Nacional 375 Rua da Várzea – Lote 1 – Fracção C 2640-747 S. MIGUEL DE ALCAINÇA Tel: 219 668 640 Fax: 219 668 649 E-mail: vetobiotica@vetobiotica.pt Website: www.vetobiotica.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Ernesto João dos Santos Tomás

ZOOPAN – Produtos Pecuários, S.A.

Publicidade

Sócio nº 203 Rua da Liberdade, 77 2050-023 AVEIRAS DE BAIXO Tel: 263 470 160 Fax: 263 470 169 E-mail: geral@zoopan.com Website: www.zoopan.com Fábrica(s): Idem Contacto: Eng.º Ricardo Santos


Empresas Associadas

Comerciantes de aditivos

Empresas Associadas Comerciantes de Aditivos Brandsweet – Indústria Química Lda.

Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda.

Sócio n.º 204 Loteamento Industrial Quinta das Rebelas, Rua A, Lote 19, n.º 17 B/D 2830-222 BARREIRO Tel: 212 148 470 Fax: 212 148 479 E-mail: geral@brandsweet.pt Website: www.brandsweet.pt Contactos: Sr. Ilidio Ramos (Gerente), Eng.º Bruno Penha (Director Técnico) e Drª. Andreia Santos (Directora Financeira)

Sócio n.º 207 Campo Grande, 30 4º A/B 1700-093 Lisboa Tel: 217 815 620 Fax: 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Contacto: Dr. António Arnaut

Indukern Portugal, Lda. Sócio n.º 205 Centro Empresarial Sintra-Estoril II Rua Pé de Mouro, Edifício C, Apartado 53 2710-335 SINTRA Tel: 219 248 140 Fax: 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Website: www.indukern.com.pt Contactos: Engª Teresa Costa (Diretora Técnica) e Engª Elsa Paixão (Assistente Comercial e Responsável de Logística)

Marcas Comerciais: Siayell (própria), Adisseo, Ajinomoto Eurolysine, Norel (representadas) Elanco Portugal Lilly Portugal – Produtos Farmacêuticos, Lda. Sócio n.º 206 Torre Ocidente, Rua Galileu Galilei, Nº 2, Piso 7, Fracção A/D 1500-392 LISBOA Tel: 214 126 600 E-mail: pt.geral@lilly.com Website: www.elanco.pt Contacto: Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist)

Tecadi – Indústria e Comércio de Produtos para o Sector Agro-Alimentar, Lda. Sócio n.º 209 R. Conde Ribeira Grande, nº1 Zona Industrial 2005-002 VÁRZEA – SANTARÉM Tel: 243 329 050 Fax: 243 329 055 E-mail: info@tecadi.pt Website: www.tecadi.pt Contactos: Luís Alberto Gouveia Ferraz (Administrador)

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Anuário 2017



Empresas Associadas

Evolução das Empresas Associadas

Evolução das Empresas Associadas na IACA

Evolução do Número de Associados na IACA

100 100 90 90 80 80 70 70

60 60 50 50 40 40 30 30 20 20

19

9

00

1 1990 1991 19 92 1991 1992 19 93 1992 1993 19 94 1993 1994 19 95 1994 1995 19 96 1995 1996 19 97 1996 1997 19 98 1997 1998 19 99 1998 1999 20 00 1999 2000 20 01 2000 2001 20 02 2001 2002 20 03 2002 2003 20 04 2003 2004 20 05 2004 2005 20 06 2005 2006 20 07 2006 2007 20 08 2007 2008 20 09 2008 2009 20 10 2009 2010 20 10 2010 2011 20 12 2011 2012 20 13 2012 2013 20 14 2013 2014 20 15 2014 2015 20 16 2015 2016 20 17 2016 2017

10 10

Empresas AC A.C. Fábricas AC Pré-Misturas Aditivos EMPRESAS FÁBRICAS A.C. PRÉ-MISTURAS

Empresas A.C.

Fábricas A.C.

Pré-Misturas

Aditivos

Evolução do Número de Trabalhadores das Empresas Associadas

Evolução do Número de Trabalhadores das Empresas Associadas

5 000 5000 4 500 4500 4 000 4000 3 500 3500 3 000 3000 2 500 2500 2 000 2000 1 500 1500 1 000 1000

Alimentos COMPOSTOS Compostos ALIMENTOS

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Anuário 2017

Pré-Misturas PRÉ-MISTURAS

01

6 2016

01

5 2015 2

01

4 2014 2

01

3 2013 2

01

2 2012 2

01

01

1 2011 2

0 2010 2

00

9 2009 2

00

00

8 2008 2

7 2007 2

00

6 2006 2

00

5 2005 2

00

4 2004 2

00

3 2003 2

00

2 2002 2

00

00

1 2001 2

0 2000 2

99

9 1999 2

99

99

8 1998 1

7 1997 1

99

6 1996 1

99

5 1995 1

99

4 1994 1

99

3 1993 1

2 1992 1

99

19

9

00

1 1991 1

500 500



IACA

Implantação das Fábricas das Empresas Associadas

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Anuário 2017


Mais de 40 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional As Nossas Origens Em 3 de Fevereiro de 1966, na sequência de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respectivos estatutos. Em 26 de Julho de 1967, é levada a efeito uma nova assembleia com a presença de representantes de mais de noventa por cento dos fabricantes de rações então em actividade, que aprova, por unanimidade, os estatutos do Grémio nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – GNIACA que são depois, homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua actividade institucional ema 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. A Comissão que estudou os estatutos do GNIACA e os fez aprovar e orientou a actividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais. Em 2016, a IACA integra 43 fabricantes de alimentos compostos para animais que dispõem, no seu conjunto, de 53 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 comerciantes de aditivos, num total de 58 associados.

Alimentos Compostos para Animais Rigor, Qualidade e Confiança Com um volume de negócios da ordem dos 1 442 milhões de euros empregando mais de 3 300 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes sectores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 12% do volume de negócios, a seguir às indústrias de carnes e lacticínios. Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos portugueses. Através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção, no respeito pelo

ambiente, saúde e bem-estar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade. Em Portugal, este importante sector da economia nacional é representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA.

Fabricantes de Pré-misturas Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o sector de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 50 milhões de euros e emprega 250 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril).

Missão da IACA Representando 43 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm cerca de 80% da produção nacional, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas (a totalidade dos produtores desta actividade) e 5 empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática sectorial no âmbito do acompanhamento dos respectivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a actividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas. Desenvolveu e implementou o projeto Qualiaca, plano complementar ao plano de controlo oficial, conjuntamente com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matérias-primas provenientes de países terceiros. O fornecimento de informação credível e permanentemente atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Sectoriais.

Anuário 2017

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IACA

Representações

Representações Uma forte representação a nível nacional e internacional

Para alcançar os seus objectivos, num permanente acompanhamento dos inúmeros dossiers, a IACA está representada a nível nacional e internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições/agrupamentos: • FEFAC - Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos (Bruxelas) • FIPA - Federação das Indústrias Portuguesa Agro-Alimentares • ONS - Organismo de Normalização Sectorial (Normalização) • CT 37 – Alimentos para Animais (Normalização) • Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP)

• Comissões Consultivas Sectoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP) • Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral) • CIB - Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral) • Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (UL) • Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” • Plano de Acção Nacional para a Redução do Uso da Antibióticos nos Animais (PANRUAA – DGAV)

SEGURANÇA ALIMENTAR • CREDIBILIDADE • CONFIANÇA

• A IACA – Associação dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 40 anos na defesa dos interesses da indústria de alimentos compostos, da pecuária e dos produtores nacionais. • A Regulamentação existente impõe o Registo e Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo permanentes melhorias tecnológicas e nutricionais. • Preocupada com a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA elaborou um Guia de Boas Práticas para o Fabrico de Alimentos Compostos e PréMisturas, reconhecido pelas autoridades nacionais e aplicado em todas as empresas associadas. • Com este Guia, as empresas estão melhor preparadas para controlar todas as fases do processo de fabrico, o que lhes permite prevenir, identificar e resolver potenciais problemas. • As empresas associadas da IACA dispõem de Sistemas de Controlo de Qualidade e são permanentemente fiscalizadas pelas autoridades oficiais. • Quando um produtor adquire e manipula matérias-primas e produtos que não conhece, pode colocar em risco a qualidade da carne, do leite e dos ovos, a saúde animal e a segurança dos consumidores. • No seu interesse, exija alimentos controlados. Verifique as etiquetas, assegure-se da origem dos produtos e se as empresas estão legalmente autorizadas. • Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.

ASSOCIADOS IACA PARCEIROS DE CONFIANÇA 26

Anuário 2017


FEFAC Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Fundada em 1959 por 5 Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 24 organizações nacionais de 23 Estados-membros e da Suíça, Turquia, Noruega, Croácia, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega 110 000 pessoas em 4 000 unidades de produção, em àreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios de 45 biliões de €. A indústria utiliza 150 milhões de tons de matérias-primas para a produção de 150 milhões de tons de alimentos compostos para animais destinados a alimentar, em perfeitas condições de segurança, 6 biliões de frangos, 420 milhões de poedeiras, 250 milhões de suinos, 90 milhões de bovinos e 100 milhões de ovinos e caprinos. É uma actividade essencial na alimentação de 500 milhões de cidadãos europeus que consomem anualmente 145 milhões de hectolitros de leite, 47 milhões de tons de carne e 7 milhões de toneladas de ovos.

Praesidium

Comités

Presidente Nick Major (Reino Unido)

Nutrição Animal

Vogais Jean-Michel Boussit (França) Aberto Allodi (Itália) Ruud Tijssens (Holanda) Witold Obidzinski (Polónia) Anton Einberger (Alemanha) Cristina de Sousa (Portugal) Patrick Vanden Avenne (Bélgica) Zoltan Pulay (Hungria)

Presidente Predrag Persak (Croácia) Representantes da IACA M. Chaveiro Soares e Ana Cristina Monteiro

Produção Industrial de Alimentos Compostos Presidente Pavel Musil (República Checa) Representante da IACA Jaime Piçarra (*) *Vice-Presidente deste Comité

Conselho

Alimentos de Aleitamento

O Conselho é constituído pelos Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro, Comissário de Contas e por 1 representante de cada Associação nacional. Como Membros convidados têm assento os Presidentes dos Comités.

Presidente Geert Kleinhout (Holanda)

Representantes da IACA: José Romão Bráz e Cristina de Sousa. Assembleia Geral Constituída por representantes das Associações nacionais. Têm assento pela IACA: Cristina de Sousa, Jaime Piçarra. Secretário-Geral Alexander Döring adoring@fefac.eu Secretário-Geral Adjunto Arnaud Bouxin abouxin@fefac.eu Responsável pelos Assuntos Europeus Nicolas Martin nmartin@fefac.eu Responsável pela Comunicação Anton Van Den Brink avandenbrink@fefac.eu

Pré-Misturas e Alimentos Minerais Presidente Reinder Sijtsma (Holanda) Representantes da IACA Pedro Folque, Ingrid Van Dorpe e Ana Cristina Monteiro

Feed Safety Management (FSM) Presidente Yvan Dejaegher (Bélgica) Representante da IACA Ana Cristina Monteiro

Alimentos para Peixes Presidente Niels Alsted (Dinamarca)

Sustentabilidade Presidente Angela Margaret Moran (UK)

Colégio de Directores Gerais Presidente Alexander Döring (FEFAC) Representante da IACA Jaime Piçarra

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IACA

Representações

Associações Membros da FEFAC Membros Efetivos AFPWTC (Slovakia) The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) SK – 82104 Bratislava Site: www.zvazpolnonakupu.sk AIC (United Kingdom) Agricultural Industries Confederation Confederation House, East of England Showground UK – Peterborough PE2 6XE Site: www.agindustries.org.uk ANFNC (Romania) Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8. sector 2 Ro – 021451 Bucharest APFACA/BEMEFA (Belgium) Association Professionelle des Fabricants D’aliments Composés Pour Animaux / Beroepsvereniging Der Mengvoederfabrikanten Rue de I’Hôpital 31/Gasthuisstraat 31, BTE 7 B – 1000 BRUXELLES Tel.: + 32-2-5120955 E-mail: info@bemefa.be Site: www.bemefa.be ASSALZOO (Italy) Associazione Nazionale tra i Produttori di Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 I – 00198 Roma Site: www.assalzoo.it BFMA (Bulgaria) Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. BG – 1619 Sofia Site: www.feedspkf.com CESFAC (Spain) Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de Leon, 54 - Escalera B - 5°Derecha E – 28006 Madrid Site: www.cesfac.es CAFM (Cyprus) Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455 CY – 1509 Nicosia CFIA (Croatia) Croation Feed Industry Association Rooseveltov trg 2 HR-1000 Zagreb Site: www.hgk.hr

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SKK (Czech Republic) Commodities and Feed Association Opletalova 4 CZ – 113 76 Praha 1 Site: www.spkk.cz DAKOFO (Denmark) Danske Korn- og Foderstof- IM- og Eksportørers Fællesorganisation Borsen DK – 1217 Kobenhavn Site: www.dakofo.dk DVT (Germany) Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Postfach 300445 D – 53184 Bonn Site: www.dvtiernahrung.de FFDIF (Finland) Finnish Food & Drink Industries’ Federation Pasilankatu 2 (POB 115) FIN – 00241 Helsinki Site: www.etl.fi F&S (Sweden) Föreningen Foder och Spanmal Box 22 307 S – 104 22 Stockholm Site: www.foderochspannmal.se CCIS - CAFE (Slovenia) Chamber of Commerce and Industry of Slovenia - Chamber of Agricultural and Food Enterprises Diminceva 13 SI – 1000 Ljubljana Site: www.gzs.si HGFA (Hungary) Hungarian Grain and Feed Association Alkotmány út 16. II./9. HU – 1054 Budapest Site: www.gabonaszovetseg.hu IACA (Portugal) Associaçao Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21, 2° Esq. P – 1050-047 Lisboa Site: www.iaca.pt IGFA (Ireland) Irish Grain & Feed Association Lower Main Street, Abbeyleix IRL – Laois Site: www.igfa.ie IZP (Poland) Izba Zbozowo-Paszowa Ul. Grzybowska 2/49 PL – 00-131 Warszawa Site: www.izbozpasz.pl


LANTMÄNNEN (Sweden) Svenska Lantmännen S:t Göransgatan 160A S – 104 25 Stockholm Site: www.lantmannen.se

VSF (Switzerland) Vereinigung Schweizerischer Futtermittelfabrikanten Bernstrasse 55, Postfach 737 CH – 3052 Zollikofen Site: www.vsf-mills.ch

LGPA (Lithuania) Lithuanian Grain Processors Association A Smetonos G.8-5 LT – 01115 Vilnius Site: www.litfood-fair.com/lgpa

TURKIYEM-BIR (Turkey) Turkish Feed Manufacturers Association Çetin Emeç Bulvari 2.Cadde 38/7 Öveçler TR – Ankara Site: www.yem.org.tr

NEVEDI (The Netherlands) Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9 NL – 2289 CL Rijswijk Site: www.nevedi.nl EUROFAC (France) La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française - EU French Feed Industry Representation 43 Rue Sedaine, CS 9115 F – 75538 Paris Cedex 11 VFÖ (Austria) Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1-3 A – 1030 Wien Site: www.dielebensmittel.at

Membros Associados EFFPA (Europe) European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223/3 1040 Bruxelles Site: www.effpa.eu EMFEMA (Europe) International Association of the European Manufacturers of Major, Trace and Specific Feed Mineral Materials Rue de la Loi 223 Bte 3 B – 1040 Brussels Site: www.emfema.org NSF (Norway) Norwegian Seafood Federation Essendropsgate 6 N – 0305 Oslo Site: www.sjomatnorge.no FKF AS (Norway) Felleskjopet Fôrutvikling AS Nedre lla 20 N – 7018 Trondheim Norkorn (Norway) Organisasjon for bygdemoller og kornsiloer Middelthuns gate 27 N – 0305 Oslo Site: www.norkorn.no

Membros Observadores RUFM (Russia) Union of Feed Manufacturers RU – 129223 Moscow SFMA (Serbia) Association of Agriculture, Food-processing and Tobacco and Water Industry of Serbian Chamber of Commerce Resavska 13-15 RS – 11 000 Belgrade Site: www.pks.rs

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IACA

Historial

Historial da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais Um passado... a Preparar o Futuro

Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade sectorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros sectores que directa ou indirectamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Sector de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 40 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados. Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de actividade em prol da defesa do sector e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de actividade. Nesta perspectiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o sector e para a sua Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expectativas dos seus associados. Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspecto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um sector de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal.

1966 • Início da Organização associativa do sector • Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respectivos Estatutos

1969 • Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro) • Início da actividade institucional do GNIACA (Setembro)

1970 • Pedido de filiação na FEFAC • Iniciativas de constituição da CAIACA • Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais • Primeiras eleições dos corpos gerentes • Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias primas (cereais forrageiros, bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos) • Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos; 86 empresas associadas

1971 • Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria • Auditoria, voluntária, às empresas do sector • Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos • Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimentos compostos para animais pelos criadores de gado • Filiação na FEFAC (membro observador) • Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos • Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Sector”

1972 • Conclusão da auditoria às empresas do sector Início do projecto “Fomento da instalação de silos“. Apoio à Comissão de Vistoria • Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respectivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973 • Celebração do 1.º Contrato Colectivo de Trabalho • Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo • Fornecimento à indústria de melaço de açúcar • Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal

1967 • Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA)

1973 • Concretização do projecto do Fomento Silar • Reorganização da indústria de alimentos compostos

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• Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos • Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias primas

1974 e 1975 • Extinção do GNIACA e constituição da IACA • 5.º Aniversário do GNIACA • Estudo do apoio laboratorial com o INII (actual INETI) • Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas • Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos • Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão)

1976 • Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo • Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efectuada pela CAIACA • Revisão do regime de preços dos alimentos compostos • Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA • II Fomento Silar

1977 • Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respectivamente • Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas) • Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados) • Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura • Acções visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos • Revisão dos Estatutos da IACA

1978 • Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO • I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos • Auditoria, voluntária, às empresas associadas • Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Industriais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projecto de estatutos da EPAC

tuição de um Grupo Coordenador Inter-Associações • Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária • Intervenções ao nível da qualidade das matérias primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico • Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz) • Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal • Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal

1980 • Actualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos • Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos • Constituição de uma Comissão de Apoio à Direcção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária • Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas • Revisão do documento do Grupo Coordenador InterAssociações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento” • Instituição do prémio IACA • Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais • Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário

1981 • Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos • Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações • Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados • Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE” • Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes” • Início da actividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 37/Alimentos para Animais • Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas embalagens ou sacos

1982 1979 • Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos • Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política • Pecuária para o País, processo que culminou com a consti-

• Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas • Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg)

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IACA

Historial

• Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE • Constituição de stocks permanentes de milho • Defesa de linhas de crédito à produção • Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar • II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais • Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre” • Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito • Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Actividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à actividade pecuária • Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais e do regulamento da comercialização de alimentos compostos • Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento”

1985 • Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE Perspectivas para a Alimentação Animal” • Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria • Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algumas matérias primas, designadamente mandioca e corn glúten feed • Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca • Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA • Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989 • Criação da Comissão Instaladora do CTIA - Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares

1986 1983 • Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes • Forte contestação à fixação de preços das matérias primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços • Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados • Preparação do processo de integração à CEE • Projecto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos • Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comercialização e utilização de aditivos em alimentos para animais

1984 • Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias primas alternativas • Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas • Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%) • Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva” • Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efectuar diversas reuniões com os seus associados • Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projecto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia • Visita de estudo de uma delegação da IACA aos EUA • Revisão dos Estatutos • Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP • Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 toneladas) • Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA)

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• Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia • Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas • Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas • Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo • Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias primas para a alimentação animal • Criação da SILOPOR por Decreto governamental

1987 • Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional • Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas • Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos • Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias primas para a alimentação animal (soja integral) • Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade da sua confirmação com os testes então disponíveis • Início da informatização dos serviços da IACA • Constituição da FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares -, da qual a IACA é sócia fundadora • Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS - Associação Interprofissional do Sector dos Cereais e Arroz • Decisão de criação de uma revista para o sector

1988 • Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas • A indústria passa a estar sujeita a um regime especial de


preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA • Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais • Estudo da revisão dos Estatutos da IACA • Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenientes de Espanha • Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola)

1989 • Comemorações do 20.º Aniversário da IACA • Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos • Início das edições da Informação Semanal • Adopção de um novo logotipo da IACA • Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas • Acções de formação profissional para as empresas associadas, destacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias primas e alimentos compostos (PEDIP) • Primeira candidatura da IACA ao PEDIP • Lançamento da revista “Alimentação Animal”

1990 • Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal • Início das edições do Anuário da IACA • Revisão dos Estatutos da IACA • Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE • Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatoriedade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e prémisturas, pugnando a IACA pelo exercício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos • Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT

1991 • Início da segunda etapa de adesão e integração dos sectores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derrogações para o nosso país • Suspensão dos MCA’s no soro de leite • Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC • Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de factores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos • Realização de um inquérito sectorial • Visita de trabalho da Direcção da IACA aos EUA

1992 • Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre) • Aprovada, durante a nossa Presidência, da reforma da Política Agrícola Comum • Análise global da reforma e consequências para o sector

• Acções de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento • Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole • Novo regime de intervenção para o sector dos cereais • III Encontro Nacional da Indústria • Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional • Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços) • Acções de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho

1993 • Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário • Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuindo-se uma ajuda ao sector, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do elemento fixo de protecção à indústria • Implementação de um contingente de importação de 500.000 toneladas de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA • Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único • Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Prémisturas

1994 • Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria • Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas • Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distribuído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria prima aos seus associados • Preocupações da IACA face aos acordos do GATT • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes

1995 • Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000) • IACA discute futuro da Indústria e reflecte sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha) • Estudo na região da Galiza, iniciando um projecto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regiões que concorrem directamente com o nosso país

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IACA

Historial

• Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nossos associados • Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37- Alimentos para Animais • Candidatura da IACA ao PEDIP II • Actualização do Inquérito Sectorial • Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas

1996 • Crise da BSE. Intensa actividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social • Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do sector. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia • Constituição do GRUPAN e realização de um documento estratégico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária” • Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projecto a assumir um carácter permanente • Actualização do Inquérito Sectorial

• Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante • Constituição de um grupo de trabalho para adopção de um Código de Boas Práticas • Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc) • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil • Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA • Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA • Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal • Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA • Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas • Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal • Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI” • Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas

1997 • Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro • Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América” • Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos) • Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores • Interdição da avoparcina na alimentação animal • Missão económica à Tailândia • Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA • Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA

1998 • Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais) • Embargo da União Europeia em relação ao sector da carne de bovino • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet-foods)

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Anuário 2017

1999 • Revisão dos Estatutos da IACA • Lançamento do Euro • Conferência da Indústria sobre Biotecnologia • Reuniões Gerais da Indústria • Visitas às Empresas Associadas • Participação na Campanha de Segurança Alimentar • Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura • Acompanhamento da crise das dioxinas • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/ Agenda 2000 • Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico • Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa • INTERNUTRI’99 – 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal • 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI” • Realização do Estudo Sectorial da Indústria • Comemorações do 30.º Aniversário da IACA

2000 • Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre) • Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar • Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia


que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal • Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes • Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de Pré-Misturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA • Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99 • Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta) • Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar • Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar” • Reuniões Regionais da Indústria • Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA

2001 • Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes • Implementação da rotulagem na carne de bovino • Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir” • Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal • Levantamento do embargo à carne de bovino • Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional) • Candidatura da IACA ao POE - Plano Operacional da Economia • Lançamento do site institucional da IACA • Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM • Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola • Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura • Reunião IACA/CESFAC em Lisboa • Acções de Formação sobre o Euro

2002 • Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro • Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas • Reunião IACA/FEFAC e reunião do Preasidium da FEFAC em Lisboa • Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria

• Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Sector • Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR • Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos • Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura

2003 • Participação da IACA na Internutri’03 • Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança” • Participação activa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura • Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas • Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta” • IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas • Conclusão do Estudo Sectorial da Indústria (Perspectivas e Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés • Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA • IACA reconhecida como ONS - Organismo de Normalização Sectorial • Prémio APEZ-IACA 2003

2004 • Reactivação da CT 37 - Alimentos para Animais • Fórmula Aberta: colaboração activa com a FEFAC neste processo e propositura de uma acção interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português • Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM” • Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM • Participação activa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM • Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Sectorial elaborado pela Agro-Gés • Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Director-Geral de Veterinária • Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Alargamento da União Europeia aos PECO • Comemorações do 35.º Aniversário da IACA

Anuário 2017

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IACA

Historial

2005 • Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio” • OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA • Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno” • Dia do Agricultor ENMP, em Elvas • OGM - Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval • Conclusão do projecto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas • Medidas de combate à seca • Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores • Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal • Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” c/ apoio do IDRHa • Visitas de estudo aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council) • Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA • Seminário IACA “Nova legislação s/ higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV • Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção PréMisturas para 2006-2008

2006 • Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção • Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto • Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME • Conferência s/ OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura) • Seminário IACA s/ Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária • Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos • Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional • Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais” • Audiência do Ministro da Agricultura à IACA • Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS • Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental)

2007 • Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países) • Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da Fefac e da IACA para divulgação do Congresso Fefac 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas • Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do

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Anuário 2017

Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro) • Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de Pré-Misturas e de Alimentos Compostos, para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV • Participação na Assembleia Geral Pública da Cesfac (Madrid) • Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas • Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA) • XXIV Congresso Fefac - Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI” • Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010) • Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República) • Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre) • Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão • Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check) • Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA

2008 • Eleição do novo Secretário-Geral • Homenagem ao Comendador Luís Marques • Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA • Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do sector (seminários, imprensa, televisão) • Eleições para o triénio 2009/2011

2009 • Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas • Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC • Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos • 20 Anos da Revista “Alimentação Animal” • Reformulação do Site • Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas)

2010 • Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais • Protocolo de Cooperação IACA/ASAE • Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão) • Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presidência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo) • Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013 • Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional da Fileira do Porco


2011 • Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo) • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013 • Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República • Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Sector) • Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal • Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%) • Eleições para o Mandato 2012/2014

2012 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Relacionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar) • 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA) • Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgé-

nicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013 • Participação na XXI Feira do Porco no Montijo • Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC) • Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades

2013 • Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • II Jornadas de Alimentação Animal • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013) • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Adesão da Croácia à União Europeia • Regresso da IACA ao Praesidum da FEFAC, através da sua Presidente, Engª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016)

2014 • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC Publicidade


IACA

Historial

• III Jornadas de Alimentação Animal • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Negociações de um novo CCT • Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017 • 45º Aniversário da IACA

2015 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17 • Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC • Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais” • IV Jornadas de Alimentação Animal • Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”) • Fim das quotas leiteiras • Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia • Assinatura do QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/ DGAV

2016 • Implementação do Protocolo QUALIACA • Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades • Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática

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Anuário 2017

• Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA • Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA • Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade • V Jornadas de Alimentação Animal • Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016 • Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC • Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017) • Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia

2017 • Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020 • Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil) • Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade • XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020 • Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade” • Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV) • Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA) • VI Jornadas de Alimentação Animal • Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020 • Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt • Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios) • Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto • Inicio do Grupo Operacional Efluentes • Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Bréxit) • Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020 • Missão IACA Solidária


Por um futuro mais saudรกvel

www.reagro.net


IACA

XXVIII Congresso da FEFAC superou expectativas

Organizado pela FEFAC e pela AFACA, a nossa congénere da Andaluzia, e contando com o apoio da CESFAC e da IACA nos Comités organizadores, decorreu em Córdoba, nos dias 8 e 9 de junho, o V Congresso Internacional de Alimentação Animal que coincidiu com o XXVIII Congresso da FEFAC. Sob o lema “Enfrentar o Futuro em Conjunto: Libertar o Potencial da Alimentação Animal”, estiveram presentes no evento 250 pessoas de diferentes setores, que refletiram sobre temas da maior atualidade para o

Setor e para a Fileira pecuária: A Competitividade dos Alimentos Compostos e da Pecuária na União Europeia; Resistência Antimicrobiana, a Importância da Comunicação e Soluções para os Desafios atuais, com destaque para a Economia Circular e o Ambiente, ou a Sustentabilidade das matérias-primas. A “Alimentação Animal” não deixará de aprofundar este importante evento na próxima edição da Revista. No entanto, destacamos, desde já, a reeleição da Presidente da IACA para um novo Mandato na FEFAC (2017/2020) e a presença do Secretário de Estado Luis Medeiros Vieira, acompanhado do Chefe de Gabinete, José Alexandre Rodrigues, em representação do Governo português, bem como a participação da Ministra da Agricultura de Espanha, Isabel Garcia Tejerina, na Abertura do Congresso. Sem esquecer, naturalmente, a presença e intervenção do Comissário Agrícola Phil Hogan, que deu inicio a um debate sobre o futuro do Setor, à luz da revisão da PAC, onde tivemos o privilégio de participar. Registe-se igualmente a composição da delegação portuguesa: Cristina de Sousa, José Romão Braz, António Santana, Rafael Neves, Sérgio Antunes, Luis Marques, Ana Cristina Monteiro e Jaime Piçarra. Obrigado aos colegas de Espanha e da FEFAC pela forma como nos receberam e agradeceram a nossa colaboração no Congresso.

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Anuário 2017


Alimentos Compostos para Animais Portugal A Indústria de Alimentação Animal no contexto das Indústrias Agroalimentares Produção de Alimentos Compostos Preços dos Alimentos Compostos Trocas Comerciais

União Europeia O Papel da Indústria na Pecuária Europeia Evolução do Número de Fábricas Produção de Alimentos Compostos O Mercado Global dos Alimentos Compostos


Alimentos Compostos para Animais

Portugal

A Indústria da Alimentação Animal no Contexto das Indústrias Agroalimentares De acordo com os últimos dados do INE relativos a 2015, o valor das vendas das indústrias alimentares atingiu 11,7 mil milhões de euros, uma relativa estabilidade comparativamente ao ano anterior. Este setor mantém a posição de principal atividade da indústria transformadora nacional, com 14,9% do volume de negócios. No que respeita à indústria de alimentação animal, situou-se em 1,43 mil milhões de euros, o que representa 12,3% da agroindústria nacional, ultrapassando a

indústria de lacticínios. As carnes continuam a dominar o panorama do agroalimentar, com cerca de 2,3 mil milhões de euros, 19,6% do total. Relativamente ao número de empresas, as 115 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,2% no total das 9 337 empresas agroalimentares (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso sector é responsável por 3 467 postos de trabalho, 3,8% do total de emprego da IAA (92 336).

Indústrias Agroalimentares – Ano 2015 Principais Variáveis CAE rev. 3 10 - Total

Empresas

Pessoal ao Serviço

Gastos

N.º

Volume de Negócios

VABpm

Euros

9 337

92 336

11 746 080

11 658 322

440 904

101 - Abat. anim. conser. de carne

654

16 530

2 272 485

2 280 530

49 385

102 - Indústria trans. da pesca e aqui.

157

7 148

1 157 195

1 136 685

74 513

103 - Ind. conser. frutos e prod. hort.

372

4 695

766 434

735 455

37 411

104 - Prod. óleos e gord. animais

478

2 422

1 256 158

1 225 293

42 795

105 - Indústria de lacticínios

406

6 155

1 332 503

1 398 582

35 853

106 - Trans. cereais, legum. e afins

186

1 738

589 026

595 155

11 649

6 318

41 906

1 592 428

1 446 922

97 083

108 - Fabri. de outros prod. aliment.

651

8 275

1 369 958

1 408 432

59 693

109 - Fabri. de alim. para animais

115

3 467

1 409 893

1 431 268

32 521

1 754

15 197

2 902 489

3 021 614

157 018

5

630

383 790

733 217

23 603

107 - Fabr. de prod. padaria e outros

11 - Indústria das bebidas 12 - Indústria do tabaco Fonte: INE

42

Anuário 2017


Volume de Negócios da Indústria Agoalimentar 10,5%

19,6% Carnes

12,4%

CARNES

Leites

LEITES

Alimentos para Animais

ALIMENTOS 12% PARA ANIMAIS PESCA

Pesca

CEREAIS E LEG.

Cereais e Legumes

FRUTOS E HORT.

Frutos e Hortícolas

OUTROS

12,1%

Outros

PROD. PADARIA E OUTROS

Prod. Padaria e Outros

ÓLEOS E GORD.

Óleos e Gorduras

12,3%

6,3% 5,1% 9,8%

Distribuição de Empresas Carnes 7% Outros 7%

Alimentos para Animais 1,2%

Leites 4,3%

Pesca 1,7% Cereais e Legumes 2% Frutos e Hortícolas LEITES 4% CARNES

ALIMENTOS PARA ANIMAIS

Óleos e Gorduras 5,1%

PESCA

CEREAIS E LEG.

FRUTOS E HORT.

ÓLEOS E GORD. PROD. PADARIA E OUTROS

OUTROS

Prod. Padaria e Outros 67,7%

Distribuição do Emprego na IAA Outros 9%

Carnes 17,9%

CARNES

Leite 6,7%

LEITE

ALIMENTOS PARA ANIMAIS PESCA

Alimentos CEREAIS E LEG. FRUTOS E HORT.

para Animais 3,8%

ÓLEOS E GORD. PROD. PADARIA E OUTROS

Pesca

OUTROS 7,7%

Prod. Padaria e Outros 45,4%

Frutos e Hortícolas 5,1%

Cereais e Legumes 1,9%

Óleos e Gorduras 2,6%

Anuário 2017

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Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Produção de Alimentos Compostos O desempenho da economia nacional e a evolução da conjuntura da indústria dos alimentos compostos para animais, num clima de progressiva globalização e interdependência, foi naturalmente condicionado pela situação política e económica mundial, na União Europeia e em Portugal, com dois elementos comuns: a incerteza e o fraco crescimento económico. A nível mundial, o FMI e o Banco Mundial reviram em baixa as suas previsões de outono para 2016 e 2017, centrando-se num ambiente mais desfavorável das economias emergentes, devido à recessão no Brasil e na Rússia, e com a China em desaceleração face aos anos anteriores. Fatores como o Brexit, os resultados das eleições nos EUA e o novo modelo de governação do Presidente Trump, a situação política no Brasil, o embargo russo, a par da crise dos refugiados, do terrorismo, dos preços do petróleo e da instabilidade do sistema financeiro lançaram a economia numa elevada incerteza, que se deverá manter em 2017. Na União Europeia, o resultado do referendo no Reino Unido e a programação para a saída daquele país da União Europeia (em 2019?), conduz ao receio de alguma fragilização e de um efeito de contágio, com eleições em países chave como a Holanda, França ou Alemanha, em 2017, numa altura em que a Europa se prepara para discutir o orçamento plurianual e quando acaba de ser lançada uma consulta pública sobre a Modernização e Simplificação da PAC, preparando a revisão da Política Agrícola Comum para o pós-2020. No entanto, foram as crises dos sectores do leite e da carne de porco – a que se juntaram, no último trimestre, a carne de bovino e os cereais – que marcaram o ano de 2016, com preços à produção muito baixos e o risco de abandono da parte dos produtores, em particular no nosso país. A Comissão Europeia implementou uma série de medidas, para além das decisões nacionais dos Estados-membros, com ajudas na ordem dos 1 000 milhões de € e, se no caso do leite se esperam melhorias nos preços de mercado, na carne de suíno, depois de um período com alguma recuperação (a partir de maio), no final de 2016 regressaram os preços baixos, acentuando-se as dificuldades das empresas e de toda a Fileira. Espera-se, no entanto, alguma recuperação em 2017. Em Portugal, um ano depois da entrada em funções do novo Governo e com expectativas relativamente baixas, a economia portuguesa acabou por crescer, em 2016, mais do que se esperava (1,4%), o deficit situou-se nos 2,1%, o nível mais baixo em 40 anos de democracia, e o desemprego caiu para os 10,2%. Impulsionado pelo turismo, pelas exportações e pelo aumento do consumo privado, o desenvolvimento do país continua a ter alguns problemas ao nível da sua sustentabilidade: o baixo investimento e a dívida pública, sobretudo o elevado peso do Estado, que continua a crescer. Para além destas questões, com impacto direto ou indireto no nosso Setor e em toda a Fileira, com uma longa greve dos operadores portuários no Porto de Lisboa, com impacto negativo nas condições de aprovisionamento da Indústria, o ano de 2016 ficou marcado pelos seguintes fatores:

44

Anuário 2017

Pela positiva: • A tendência de queda dos preços das principais matérias -primas para a alimentação animal, consequência das condições climatéricas favoráveis e recordes de produção de cereais e soja a nível mundial, com impacto na oferta e na reconstituição de stocks, • A baixa de preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, pese embora a sua volatilidade, tenha permitido diminuir os custos de produção da alimentação animal e tornar a pecuária mais competitiva – em particular nos países mais competitivos da União Europeia, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, com um aumento dos efetivos e das produções europeias, apesar da crise, • A resposta à crise por parte da Comissão Europeia com um pacote de medidas e uma aposta na internacionalização, o que permitiu aliviar as tensões de mercado e níveis de exportação recorde, sobretudo de carne de porco, tendo a China como principal destino, • Os preços do petróleo, com um comportamento favorável, bem como a imposição de metas para a produção de biocombustíveis, com reflexos favoráveis nos preços do milho e das oleaginosas, • Um aumento da oferta de proteaginosas na União Europeia, o que fica a dever-se, em parte, às medidas implementadas no quadro da reforma da PAC, • O esforço continuado da parte das autoridades nacionais, no sentido da abertura de mercados externos para os produtos agroalimentares, • A cumplicidade entre a Administração Pública em muitos dossiers, designadamente da parte dos Ministérios da Agricultura e do Mar, indo ao encontro de algumas das necessidades e reivindicações do Setor, sobretudo ao nível do QUALIACA, e as respostas e soluções encontradas, quer na greve dos estivadores, quer nas crises do leite e carne de suíno; Pela negativa: • A continuidade do embargo russo, limitando as exportações de leite e carne de porco (apesar das exportações em alta para a China, sobretudo de Espanha, que já ultrapassaram os níveis anteriores ao embargo), com o aumento da oferta destes produtos e preços baixos nas explorações pecuárias, pondo em causa a sua viabilidade, • A relação euro/dólar, muito volátil, devido à relativa desvalorização da moeda europeia, pese embora a promoção das exportações, não permitiu acomodar na sua totalidade, a baixa dos preços das principais matérias-primas na origem, • A continuada quebra dos preços do petróleo, com influência direta em países exportadores, como por exemplo Angola, que são destinos importantes das exportações nacionais, • A estratégia de “destruição de valor” e as práticas abusivas da Grande Distribuição, com sucessivas promoções e baixos preços dos produtos de origem animal e, não raras vezes, sem cumprirem as regras de rotulagem e a falta de informação clara ao consumidor,


• A continuada divulgação de estudos sobre a qualidade do leite e o impacto negativo na opinião pública (e nos consumidores), criando uma perceção errada quanto às vantagens do seu consumo, • A continuada desinformação quanto às consequências do consumo de carnes vermelhas e de produtos transformados na saúde dos consumidores, considerando estes produtos como potencialmente cancerígenos, na sequência do estudo do IARC do ano passado, conjugado com o impacto da atividade pecuária no ambiente e nas alterações climáticas, • A insuficiente resposta na abertura de alguns mercados externos, essenciais para que as empresas se possam consolidar e ultrapassar as dificuldades criadas pelo mercado interno. Em conclusão, 2016 foi um ano bastante complicado e difícil, na linha do que já tinha acontecido no ano anterior, como aliás antevíamos no final de 2015, com o acentuar da crise do leite e da carne de porco e a ausência de respostas concretas, mas que se estendia claramente a todos os produtos de origem animal. Com todas estas crises que condicionaram o Setor, as nossas estimativas de produção apontam para uma relativa estabilidade face ao ano anterior ao nível do mercado “real”, o que é confirmado pela amostra mensalmente analisada pela IACA. No entanto, devido à entrada de novos associados e a um incremento significativo no mercado dos alimentos para outros animais (petfood), para além do reforço das empresas integradas na IACA na quota do mercado nacional, a produção asso-

ciada registou um novo crescimento, em torno dos 3,0% - para um volume de 3,1 milhões de tons -, devido aos aumentos nas aves, bovinos e outros animais, com os alimentos para suínos, como se esperava, a registarem um declínio. Ao nível da estrutura de produção, os alimentos para aves aumentaram ligeiramente a quota de mercado, de 41,0% para 42,8%, mantendo a liderança do mercado, seguindo-se os alimentos para suínos, que sofreram uma redução ficando abaixo do limiar dos 800 000 tons (produção associada), com uma quota de 25,5% (28,3% em 2015) e os alimentos para bovinos, com 22,2% (22,0% no ano anterior), reforçando ligeiramente a posição no mercado. No que respeita aos alimentos para outros animais, registam uma quota de penetração de 9,5%, contra os 8,7% do ano anterior. Há muito que a Indústria esgotou a sua capacidade de financiamento da Pecuária, sendo necessária a adoção de medidas urgentes não só em Portugal mas ao nível da União Europeia, designadamente no quadro da PAC e do Programa de Desenvolvimento Rural para 2014/2020, que permitam promover as produções animais numa perspetiva de sustentabilidade, assegurando a viabilidade da indústria da alimentação animal. Nessa perspetiva, temos mantido e aprofundado alianças e Plataformas com todas as organizações da Fileira, no sentido de defender posições comuns, valorizar a produção nacional e inverter a tendência de delapidação dos efetivos e do nosso património genético, sobretudo ao nível dos ruminantes.

Evolução da Produção de Alimentos Compostos para Animais

4000 4000

Aves, Bovinos, Aves, Bovinos, Suínos, Outros Suínos, Outros 1600 1600

3500 3500

1400 1400

3000 3000

1200 1200

2500 2500

1000 1000

Produção

TOTAL

1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013

TOTAL AVES

BOVINOS BOVINOS

AVES

400 400 200 200

5

3

1

00 20 1

0

600 600

20 1

9 20 0

20 0

20 0

20 0

20 0

19 9

19 9

19 9

0

800 800

20 1

200

7

500

5

400

3

600

1000

1

1500

9

800

7

1000

2000

5

2500

3

1200

1

7

5

19 8

3

19 8

19 8

1

00

3000

19 9

500 500

1400

9

1000 1000

1600

3500

19 9

Milhares de toneladas

1500 1500

4000

19 8

2000 2000

19 8

Milhares toneladas Milharesde de toneladas

Produção Total Total

OUTROS SUINOS OUTROS

SUINOS

Anuário 2017

45


Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Evolução da Produção de Alimentos Compostos desde 1977 Empresas Associadas

Milhares de ton.

Ano

Aves

Bovinos

Suinos

Outros

Total

Variação

1977

909

612

1202

62

2785

25,6

1978

886

602

1010

78

2576

-7,5

1979

957

749

1002

110

2818

9,4

1980

1077

873

1438

124

3512

24,6

1981

1049

944

1506

138

3637

3,6

1982

997

879

1258

117

3251

-10,6

1983

984

669

1202

109

2964

-8,8

1984

868

577

1066

96

2607

-12,0

1985

910

635

934

99

2578

-1,1

1986

946

738

1129

112

2925

13,5

1987

959

786

1142

104

2991

2,3

1988

1052

927

1102

136

3217

7,6

1989

1107

938

1179

122

3346

4,0

1990

1117

1010

1333

134

3594

7,4

1991

1166

1086

1357

149

3758

4,6

1992

1174

1061

1294

189

3718

-1,1

1993

1177

963

1463

203

3806

2,4

1994

1200

926

1347

199

3672

-3,5

1995

1194

1009

1182

214

3599

-2,0

1996

1230

961

1163

206

3560

-1,1

1997

1247

883

1166

205

3501

-1,7

1998

1240

853

1196

205

3494

-0,2

1999

1208

956

1111

205

3480

-0,4

2000

1205

940

1034

199

3378

-2,9

2001

1267

911

1034

191

3403

0,7

2002

1271

890

1115

203

3479

2,2

2003

1189

863

1091

208

3351

-3,7

2004

1267

921

1101

226

3515

4,9

2005

1220

1062

1045

259

3586

2,0

2006

1163

877

982

228

3250

-9,4

2007

1254

903

1017

236

3410

4,9

2008

1218

845

1004

218

3285

-3,7

2009

1280

767

903

260

3210

-2,3

2010

1311

714

860

283

3168

-1,3

2011

1274

655

886

277

3092

-2,4

2012

1271

642

842

282

3037

-1,8

2013

1247

601

796

257

2901

-4,5

2014

1237

619

786

250

2892

-0,3

2015

1242

668

858

264

3032

4,5

2016

1336

692

796

298

3122

3,0

Fonte: IACA

46

Anuário 2017



Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Produção de Alimentos Compostos por Grupos de Referência Tons

AVES

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Carne Pintos para Carne - Iniciação

193 223

158 655

136 706

142 986

145 615

166 485

178 220

166 010

Pintos para Carne - Crescimento

430 135

323 625

334 255

355 759

366 820

335 743

285 388

315 082

Frangos para Carne - Acabamento

131 436

256 884

237 258

235 966

198 014

183 113

228 789

262 288

41 413

54 924

55 489

68 424

67 068

65 241

105 628

6 056

6 526

6 523

5 946

4 531

5 012

4 762

5 244

Frangos para Carne - Retirada (1)

Postura e Reprodução Pintos - Cria Frangas - Recria Galinhas Poedeiras Galinhas Reprodutoras

37 015

42 805

35 281

30 340

28 190

25 143

31 011

22 013

242 091

233 946

252 662

218 124

210 775

225 589

226 457

219 657

83 595

77 958

72 238

83 273

78 788

82 007

85 909

101 311

15 764

16 730

16 099

10 360

11 195

13 866

15 196

16 780

2 033

1 752

1 398

0

1 630

1 088

30

Diversos Patos para Carne (2) Patos Reprodutores (2)

10 377

8 835

9 539

9 716

9 686

8 905

9 013

Perús - Crescimento

36 568

29 390

24 796

27 910

29 000

28 900

28 267

28 617

Perús - Engorda

79 718

78 589

63 319

56 864

59 324

63 533

58 821

56 290

14 093

12 929

20 004

21 298

12 157

6 216

6 881

1 362

7 383

6 837

6 712

7 137

8 168

7 993

7 745

23 140

10 863

9 137

10 341

8 030

8 301

7 873

9 618

Perús - Iniciação

(3)

Perús - Retirada (1) Perus Reprodutores Outros (4) Complementares Total AVES

BOVINOS Vitelos em Aleitamento

(5)

Vitelos - Cria (6)

0

11

11

0

654

702

1 855

4 256

1 280 103

1 311 281

1 273 562

1 271 011

1 247 511

1 237 103

1 241 991

1 336 463

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

229

15 671

12 515

14 947

8 320

7 274

5 918

3 513

31 065

16 311

13 642

18 486

23 447

30 915

28 188

26 928

24 430

10 744

28 288

22 961

37 207

19 001

7 614

283 357

182 019

190 340

167 293

141 442

126 475

142 101

172 861

Novilhas em Recria (7) Novilhos de Engorda - Crescimento (7) Novilhos de Engorda - Acabamento (7) Vacas Leiteiras Vacas Aleitantes (1) Complementares Proteicos Outros Total BOVINOS

SUINOS Leitões - Iniciação (8)

47 321

39 901

58 613

52 721

68 402

83 443

73 538

382 380

371 924

355 424

311 205

273 536

238 028

287 548

323 805

6 200

2 246

4 364

44 485

84 932

81 594

55 570

3 154

0

0

11

0

0

3 253

4 471

66 996

49 932

30 545

38 891

33 795

25 394

16 856

23 633

767 181

713 808

655 357

642 098

600 707

618 627

667 902

691 933

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

21 923

21 436

20 703

19 053

19 436

17 915

17 261

13 976

109 090

91 649

93 026

80 168

70 545

69 020

67 423

63 175

Porcos - Crescimento

426 873

346 617

413 217

362 774

372 616

360 662

393 385

301 868

Porcos - Engorda

Leitões - Recria

(9)

151 389

200 810

164 796

196 059

160 236

146 188

155 452

178 249

Porcos - Acabamento (1)

17 301

14 881

17 712

12 523

12 609

25 311

71 309

Porcas Reprodutoras - Futuras Reprodutoras (1)

5 505

5 347

6 045

8 150

9 055

8 188

5 073

Porcas Reprodutoras - Gestação

89 640

65 808

74 198

74 260

73 330

81 032

88 676

86 185

Porcas Reprodutoras - Lactação

85 788

60 093

44 061

37 257

33 423

40 065

44 558

34 664

Porcas Reprodutoras - Gestação + Lactação (1) Outros Complementares Total SUÍNOS

48

Anuário 2017

38 243

43 349

40 690

37 736

31 881

28 114

12 672

17 342

12 848

12 013

7 605

7 692

18 289

29 400

28 503

906

63

3

6

10

90

41

35

902 951

860 373

885 594

841 629

795 697

786 806

857 809

795 709


Tons

Diversos Ovinos de Carne (10) Ovelhas Leiteiras

(10)

Caprinos de Carne (11)

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

33 790

14 733

10 429

12 410

11 605

11 233

11 894

11 785

16 888

24 118

23 470

22 380

21 717

22 996

16 522

18 762

15 718

9 100

8 500

7 743

7 489

7 930

3 251

3 350

2 580

2 940

3 278

3 245

3 436

9 490

Equídeos

24 747

29 748

22 450

21 210

19 321

18 722

19 824

20 977

Coelhos

97 416

96 042

92 750

92 520

86 281

82 376

87 226

75 250

Cães

48 982

53 608

63 760

62 070

63 542

62 406

6 142

6 047

66 080

113 000

Cabras Leiteiras

(11)

(12)

Gatos (12) Outros Total Diversos

PRODUÇÃO TOTAL

36 090

46 375

45 980

58 710

42 582

43 050

44 935

47 571

259 787

282 604

277 214

281 830

256 732

250 238

264 321

297 846

3 210 022

3 168 066

3 091 727

3 036 668

2 900 647

2 892 774

3 032 023

3 121 951

(1) Não existia antes de 2010

(6) Até 2010 só existia Vitelos

(10) Até 2010 só existia Ovinos

(2) Antes de 2010 só existia Patos

(7) Antes de 2010 só existia Bovinos de Recria e Engorda

(11) Até 2010 só existia Caprinos

(3) Antes de 2010 Iniciação e Cresc.

(8) Antes de 2010 Leitões Pré-Starter

(12) Até 2010 Cães e Gatos

(4) Incluí Codornizes e Perdizes

(9) Antes de 2010 Leitões Outros

(5) Engloba os anteriores Alimentos Aleitamento

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Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Notas Explicativas Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do

mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros.

AVES Designação Pintos para Carne

Frangos para Carne

Conteúdo Iniciação

Alimento composto completo para frangos de carne até 10 dias de vida.

Crescimento

Alimento composto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida.

Acabamento

Alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate.

Retirada

Alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida.

Pintos (Cria)

Alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodução até 6/8 semanas.

Frangas (Recria)

Alimento composto completo para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas.

Galinhas Poedeiras

Alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura.

Galinhas Reprodutoras

Alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura.

Patos para Carne

Alimento composto completo para patos em engorda.

Patos Reprodutores

Alimento composto completo para patos em postura e reprodução.

Perus

Iniciação

Alimento composto completo para perus de carne até às 3 semanas.

Crescimento

Alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas.

Engorda

Alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate.

Retirada

Alimento composto completo para perus de carne durante a última semana de vida.

Perus Reprodutores

Alimento composto completo para perus em postura e reprodução.

Outros

Alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc.

Complementares

Alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.

Bovinos Designação

Conteúdo

Vitelos em Aleitamento

Alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno.

Vitelos (Cria)

Alimento composto complementar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade.

Novilhas em Recria

Alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao início da vida produtiva.

Novilhos de Engorda

Crescimento

Alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade.

Acabamento

Alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate.

Vacas Leiteiras

Alimento composto complementar para vacas leiteiras em produção e secas.

Vacas Aleitantes

Alimento composto complementar para vacas de raças destinadas à produção de carne.

Complementares Proteicos

Alimentos compostos complementares com elevado teor em proteína.

Outros

Alimentos compostos complementares destinados a outros tipos de ruminantes.

50

Anuário 2017


SUÍNOS Designação Leitões

Porcos

Porcas Reprodutoras

Conteúdo

PARQUEINDUSTRIAL –NEIVA P-4935-2 VIAN DOCASTELO Tel:+351283207 Fax:+3512832071 @-mail:premix@premixportugal.com Webpage:w .premixportugal.com

Iniciação

Alimento composto completo para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame.

Recria

Alimento composto completo para leitões desde ½ semanas após o desmame até às 8/10 semanas de vida.

Crescimento

Alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas até 40-80 kg de peso vivo.

Engorda

Alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate.

Acabamento

Alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate.

Futuras Reprodutoras

Alimento composto completo para porcas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1º cobrição.

Gestação

Alimento composto completo para animais reprodutores em gestação.

Lactação

Alimento composto completo para animais reprodutores em lactação.

Gestação + Lactação

Alimento composto completo para animais reprodutores em gestação e lactação.

Outros

Alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéricos, etc.

Complementares

Alimentos compostos complementares para suínos.

Diversos Designação

Conteúdo

Ovinos de Carne

Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda.

Ovelhas Leiteiras

Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em produção de leite.

Caprinos de Carne

Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda.

Cabras Leiteiras

Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em produção de leite.

Equídeos

Alimento composto complementar para animais da espécie equina.

Coelhos

Alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda.

Cães

Alimento composto completo para animais da espécie canina.

Gatos

Alimento composto completo para animais da espécie felina.

Peixes

Alimento composto completo para as espécies piscícolas.

Outros

Alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.

Empresa portuguesa com raízes belgas. Fabricantes - Exportadores

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Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Preços dos Alimentos Compostos Condicionados naturalmente pelos preços das principais matérias-primas e pelas condições de aprovisionamento do mercado nacional, caracterizado por uma relativa instabilidade no mercado nomeadamente devido à greve dos operadores portuários, o ano de 2016, tal como nos dois anos anteriores, ficou marcado por uma quebra nos preços dos alimentos compostos, apesar de na globalidade mais ténue do que no

ano anterior. A exceção ao panorama geral foram os alimentos para galinhas reprodutoras que apresentaram um aumento do preço na ordem dos 8%. A indústria contribuiu deste modo para mitigar a crise da pecuária, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, contribuindo para melhorar os níveis de competitividade da Fileira nacional.

Preços Médios de Tabela dos Alimentos Compostos Tipo de Alimento - Fase

Apresentação

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Pintos para Carne - Crescimento

Farinha

463,20

502,79

542,00

515,40

508,67

504,58

Frangos para Carne - Acabamento

Farinha

463,03

500,76

540,87

515,99

509,25

504,58

Pintos para Postura

Farinha

421,05

452,98

485,35

454,92

448,42

433,33

Frangas Recria

Farinha

389,10

416,18

443,20

417,17

405,67

403,92

Galinhas Poedeiras

Farinha

417,11

451,20

490,14

464,54

454,67

451,42

Galinhas Reprodutoras

Farinha

418,58

430,75

436,58

404,57

369,67

400,83

Perús Iniciação

Granulado

516,96

563,39

571,37

578,07

580,83

588,83

Perús Crescimento

Granulado

504,18

537,81

582,64

526,32

551,67

552,00

Perús Crescimento - 2.ª Fase

Granulado

498,88

533,12

573,06

546,03

542,67

543,00

Perús de Engorda

Granulado

478,68

517,53

555,73

529,66

526,67

527,00

Patos de Engorda

Granulado

396,50

389,83

400,50

405,13

401,00

401,00

Leitões Pré-Starter

Granulado

681,73

742,18

775,88

745,19

737,67

737,83

Leitões até 20 Kg

Farinha

548,20

583,33

609,34

579,56

570,75

574,17

Porcos em Crescimento

Farinha

448,52

476,95

496,09

474,45

466,67

441,17

Porcos de Engorda

Farinha

431,11

470,10

503,56

479,37

480,25

481,83

Porcas em Gestação

Farinha

375,90

402,60

425,87

395,80

386,58

385,17

Porcas em Lactação

Farinha

396,62

425,21

450,33

421,68

411,67

409,33

Vitelos até 3 meses

Granulado

422,60

453,48

485,48

461,56

452,67

442,17

Novilhos em Recria

Farinha

376,89

408,78

435,27

403,43

397,42

394,17

Novilhos em Engorda

Farinha

373,88

401,77

423,36

388,53

381,08

373,17

Vacas Leiteiras

Farinha

408,88

443,97

471,85

446,39

442,50

443,17

Borregos de Engorda

Granulado

401,47

431,64

458,04

430,05

428,67

429,33

Coelhos de Engorda

Granulado

401,07

433,58

462,19

443,99

436,58

431,17

Fonte: IACA Preços: Euros/Ton Gran./Far.: +4,0€/Ton

52

Anuário 2017



Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Trocas Comerciais Confirmando a tendência dos anos precedentes a 2015, as importações de alimentos para animais registaram, em 2016, um incremento significativo, num total de 230 milhões de €, o que ficou a dever-se ao aumento dos alimentos para outros animais, uma vez que diminuíram as importações de petfood em cerca de 3,2%, em grande parte devido à crescente oferta da produção nacional. Provenientes maioritariamente de Espanha (64,2% do total), a IACA, continuou a alertar as autoridades oficiais (DGAV e ASAE) para os problemas de concorrência desleal, apelando ao reforço das acções de fiscalização, designadamente ao nível dos operadores/receptores, com particular atenção nas questões de rotulagem. A par da questão do IVA, que potencia a concorrência desleal e o comércio ilegal, sobretudo nas zonas fronteiriças, estes têm

sido temas sucessivamente denunciados pela IACA, sendo os principais constrangimentos à evolução do setor de uma forma sustentada, face à crescente aceitação da produção nacional. Para a IACA, não está em causa o comércio livre de alimentos compostos, mas o cumprimento das mais elementares regras de sã e leal concorrência. As exportações, pelo contrário, aumentaram, com um volume de 66 838 tons, aproximando-se do record de 78 400 tons de 2013, quer em volume (+14%), quer em valor (6,5%). Representando um total de 34,9 milhões de €, a Espanha continua a assumir-se como nosso principal cliente, sendo responsável por 72,9% das exportações nacionais, o que significa o regresso a uma relativa concentração de mercados de destino. A estratégia passa, pois, por uma diversificação.

Importação de alimentos para cães e gatos 2006

2007

2008

2009

Ton

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

TOTAL

195 978

217 914

215 999

221 502

199 909

219 722

279 999

292 002

353 925

304 327

366 902

Cães / Gatos

135 548

131 277

126 153

126 159

116 401

123 912

159 657

167 515

167 127

167 659

162 266

60 430

86 637

90 833

95 323

83 508

95 809

85 817

124 487

186 798

136 668

204 635

Outros Fonte: INE/ IACA

Exportação de alimentos para cães e gatos

TOTAL Fonte: INE/ IACA

54

Anuário 2017

Ton

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

14 051

33 735

27 206

22 828

43 560

44 413

64 640

78 401

59 914

58 635

66 838



Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

O Papel da Indústria na Pecuária Europeia A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 28, cerca de 158 biliões de euros em 2016, 39% da produção agrícola no seu conjunto, uma perda de importância face aos valores dos últimos 3 anos. A alimentação animal constitui o factor de custo mais importante das produções pecuárias, atingindo um peso superior a 60% do custo de produção do frango. Por outro lado, em termos globais, são utiliza-

dos na alimentação animal cerca de 480 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 49% são forragens (233 milhões de tons), 11% cereais produzidos nas explorações (52 milhões), 8% matérias-primas adquiridas no mercado (40 milhões) e cerca de 32% alimentos compostos de produção industrial (155 milhões de toneladas).

Livestockgra1

Valor da Produção agrícola emValor 2016 na UE-28 da produção agrícola em 2015 na UE-28 Fonte: Eurostat

Fonte Eurostat

Outros Produtos Agrícolas 242 bio. € / 61%

Outros Produtos Animais 11 bio. € / 3% Aves e Ovos 30 bio. € / 7%

% valor de AC p.56

Suínos 35 bio. € / 9%

Bovinos e Leite 82 bio. € / 20%

% do Valor dos Alimentos Compostos na Produção Animal em 2016 Source : FEFAC % do Valor dos Alimentos Compostos na Produção Animal em 2016 Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC

70% 70% 60% 60%

61%

50% 50% 40% 40% 34%

30% 30%

27%

20% 20%

10% 10% 0% 0%

56

12%

Bovinos Bovinos

Suínos Suínos

Aves Aves

Anuário 2017 Source : FEFAC

Média Média


Livestockgra3

Fontes de Aprovisionamento daAprovisionamento Alimentação Animal na UE-28 Fontes de da Alimentação Animal na UE-28 (480 milhões tons em 2015) (480 milhões de tons em 2016) Fonte: FEFAC/DG Agriculture

Fonte: FEFAC - DG Agriculture

155 40

52

233 Forragens

Cereais produzidos nas explorações

Matérias-primas adquiridas

Alimentos Compostos

Source : FEFAC

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Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

Evolução do Número de Fábricas nas 3 714 unidades (3 754 em 2015), sendo de esperar uma aceleração dos processos de reestruturação nos novos Estados-membros. Com 793 unidades (consequência da rectificação de dados que não abrangiam as unidades de muito pequena dimensão), a Espanha detém a liderança do número de fábricas (21,4%), seguindo-se a Itália (11,7%), o Reino Unido (9,8%), a Alemanha (8,4%) e a França (8,2%). Portugal detêm 1,4% do número de fábricas no total da Europa comunitária. Relativamente à dimensão média, na União Europeia, o indicador situa-se perto dos 42 000 tons/unidade fabril, longe dos níveis que caracterizaram a década de 90 (entre 20 a 30 000 tons) e dos 40 000 tons até 2011.

Reforçando a tendência que se verifica desde os anos 90 e que abrange todos os países, o número de unidades fabris continua a diminuir gradualmente na União Europeia, num processo de concentração da actividade que se acelera com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados, decorrentes das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas, no âmbito da segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, bem como das graves dificuldades económicas sentidas pela Fileira Pecuária. Em 2016, o número de fábricas situou-se

Evolução do Número de Unidades Fabris na União Europeia

Evolução do do número número de de unidades unidades fabris na União Unão Europeia Evolução Europeia

800 900 800

800 700 700 700 600 600 600 500 500 500 400 400 400 300 300 300 200 200 200

2014 2015 2015 2015 2016 2016

100 100 100

000

GRA 6

DE FR FR IT IT NL NL BE BE UK UK IE IE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FI FI CY CY CZ CZ EE EE HU HU LT LT LV LV PL PL SI SI SK SK BU BU RO RO HR HR EL EL DE FR IT NL BE UK IE DK ES PT AT SE FI CY CZ DE

Evolução do número de unidades fabris e Dimensão Média na

Número de Unidades Fabris na União Europeia Dimensão Média União eEuropeia Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC UE-15 desde 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2012 UE-15 desde1995, UE- 25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2012

Anuário 2017

4000

45 45

3000 2500

35 35

2000

30 30

1500

1000

25 25

500 03

04

05

06

07

08

09

10

11

Source : FEFAC

12

13

14

15

16

0

Número de unidades

3500

40 40

20 20

58

4500

Número de unidades

Produção por unidade, em 1 000 t Produção por unidade, em 1 000 t

50 50


Evolução do Número de Unidades Fabris na UE 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

DE

Alemanha

361

352

346

330

336

319

313

312

314

313

313

FR

França

342

317

309

301

297

289

292

282

295

297

305

IT

Itália

650

640

630

611

590

580

510

495

477

440

435

NL

Holanda

130

120

120

118

116

110

100

97

109

109

108

BE

Bélgica

77

77

76

76

75

75

74

74

87

85

80

UK

Reino Unido

445

440

415

370

375

345

340

340

350

365

365

IE

Irlanda

72

70

68

68

67

67

65

64

63

63

63

DK

Dinamarca

71

64

65

63

61

61

60

57

46

46

46

ES

Espanha

900

900

909

935

880

854

859

833

820

793

793

PT

Portugal

61

61

61

59

58

52

52

52

52

52

52

AT

Áustria

94

103

96

95

97

97

84

80

88

87

67

SE

Suécia

21

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

FI

Finlândia

11

10

10

10

10

10

10

11

11

11

12

CY

Chipre

46

45

43

42

41

39

39

38

38

38

38

CZ

Rep. Checa

215

186

165

152

199

190

184

173

174

174

165

EE

Estónia

18

18

18

17

16

16

16

16

15

15

15

HU

Hungria

275

260

250

250

245

233

195

160

160

160

160

LT

Lituânia

19

19

17

17

16

16

16

16

15

15

15

LV

Letónia

17

17

15

15

15

15

27

31

38

34

34

PL

Polónia

117

117

117

115

110

105

105

106

106

111

103

SI

Eslovénia

17

17

16

16

16

11

11

11

11

11

12

SK

Eslováquia

48

47

46

45

44

43

42

41

40

39

38

BU

Bulgária

90

90

90

88

86

84

118

118

115

110

115

RO

Roménia

119

110

105

100

95

95

154

121

121

120

HR

Croácia

63

62

60

55

55

EL

Grécia

258

250

250

240

230

220

210

200

195

190

185

EU

União Europeia

4 489

4 367

4 267

4 342

4 234

4 138

4 036

3 929

3 820

3 754

3 714

Fonte: FEFAC

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Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

Produção de Alimentos Compostos na União Europeia De acordo com a FEFAC, a produção de alimentos compostos na União Europeia em 2016 situou-se nos 155,4 milhões de tons (contra os 154,8 milhões de tons em 2015). Estes dados mostram um ligeiro incremento em relação ao ano anterior (+0,4%), tendo ficado a dever-se a uma subida de 2% nos alimentos para aves, uma vez que os alimentos para suínos diminuíram 1% e os bovinos registaram uma relativa estabilidade. Nos alimentos para suínos (49,9 milhões de tons), depois de 2 anos de crescimento moderado, a produção teve uma quebra de 1% em 2016, o que pode ser explicado não só pelos efeitos da Peste Suína Africana nos países da Europa de Leste, que acabou por ter grande desenvolvimento na evolução do mercado da carne de porco, mas igualmente pelos baixos preços na produção durante todo o primeiro semestre de 2016. Os preços e disponibilidade dos cereais, beneficiaram, em muitos países, os autoprodutores de alimentos compostos. Nos alimentos para bovinos (42,3 milhões), a realidade é muito diversa na União Europeia. A Holanda e a Polónia apresentaram crescimentos na ordem dos 8%, mas países como França e o Reino Unido evoluíam na direção inversa, com decréscimos de 4% e 3%, respetivamente, reflexos da crise na produção de leite, na sequência da eliminação do sistema de quotas. Finalmente, nos alimentos para aves (53,9 milhões), apesar do impacto da gripe aviária que dizimou muitos animais em algumas regiões da Europa, o mercado reagiu com boas performances, com um bom desempenho em 2016 e uma produção em alta, reforçando a liderança da produção europeia de alimentos compostos para animais. Ao nível dos diferentes Estados-membros, a Polónia continua em alta pelo terceiro ano consecutivo, com um incremento anual de 4,7%, amplificado pela procura de alimentos para aves (5,8%), que coloca este país como um dos maiores produtores de frangos a nível europeu, mas também devido ao aumento de 8,0% nos alimentos para bovinos. Entre os maiores produtores europeus de alimentos compostos, destacam-

se a Itália, Holanda e Espanha, com resultados de crescimento entre 1 a 1,6%. A Alemanha apresentou uma relativa estabilidade face ao ano anterior. A França, em grande parte devido à crise do leite e à gripe das aves – sobretudo no Sul do país – recuou entre 3 a 4,5% em todos os segmentos. Pese embora esta evolução, a França continua a ser o terceiro produtor de alimentos compostos da União Europeia, com 20,4 milhões de tons, cada vez mais longe de Espanha (22,1 milhões) e da Alemanha que, com 23,8 milhões, continua a ser o líder europeu. Previsões para 2017 apontam um ligeiro recuo Os peritos do mercado da FEFAC mostram-se relativamente prudentes no que respeita às previsões para 2017. O setor do leite precisa de recuperar da crise severa que o tem afetado, com preços muito baixos e explorações a desaparecer (sobretudo em Portugal), com impactos nos efetivos e no abandono da produção, sem esquecer os necessários ajustamentos em termos ambientais. Todos estes desenvolvimentos podem conduzir a uma quebra neste segmento em cerca de 0,5%. Ao nível dos suínos, a esperada estabilização da produção de carne de porco e a perda de efetivos, pode conduzir a uma nova retração da ordem de 1% na procura de alimentos para este segmento. Nas aves, as exportações de frango e o mercado continuará a ser afetado pelo efeito da gripe aviária, pressionando a procura de alimentos compostos que deverá manter-se face a 2016. No total, com bastante prudência, espera-se um ligeiro recuo, na ordem dos -0,5% em 2017 face a 2016. No entanto, são imensos os fatores em jogo que poderão condicionar estes elementos e desde logo os problemas sanitários ao nível da gripe aviária e da Peste Suína Africana, que podem colocar em causa a capacidade exportadora da União Europeia, bem como a evolução dos preços das principais matérias-primas que deverão continuar em níveis relativamente moderados.

Produção de Alimentos Compostos na União Europeia Produção de alimentos compostos na UE 25000 000 25

20 20000 000 15 15000 000

2015 2016

10 10000 000 55000 000 00

DE FR FR IT IT NL NL BE BE UK UK IE IE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FI FI CY CY CZ CZ EE EE HU HU LV LV LT LT PL PL SK SK SI SI BU BU RO RO HR HR DE

2015 60

Anuário 2017

2016


Produção Industrial de Alimentos Compostos 2015-2016 - Estimativa

1000 t

Bovinos

País

Suínos

Alimentos / Aleitamento

Aves

Outros

Total

2015

2016

2015

2016

2015

2016

2015

2016

2015

2016

2015

2016

DE

Alemanha

6 716

6 700

9 649

9 646

6 535

6 515

155

159

734

750

23 789

23 770

FR

França

5 351

5 115

5 070

4 899

8 854

8 536

337

338

1 513

1 510

21 125

20 398

IT

Itália

3 172

3 134

3 558

3 598

5 741

5 887

105

101

880

905

13 456

13 625

NL

Holanda

3 869

4 202

5 362

5 222

3 856

3 851

550

520

646

670

14 283

14 465

BE

Bélgica

1 332

1 350

3 592

3 500

1 297

1 312

51

55

378

374

6 650

6 591

UK

Reino Unido

5 224

5 071

2 075

2 028

6 674

6 880

0

0

1 587

1 674

15 560

15 653

IE

Irlanda

2 544

2 573

696

669

576

655

0

0

172

108

3 988

4 005

DK

Dinamarca

897

880

2 421

2 330

598

600

0

0

200

200

4 116

4 010

ES

Espanha

7 447

7 500

9 937

10 000

4 205

4 440

0

0

147

150

21 736

22 090

PT

Portugal

730

750

840

800

1 400

1 430

0

0

190

190

3 160

3 170

AT

Aústria

556

543

273

257

570

601

0

0

138

176

1 537

1 577

SE

Suécia

872

859

308

338

627

665

2

2

123

76

1 932

1 940

FI

Finlândia

681

677

279

262

347

351

0

0

125

115

1 432

1 405

CY

Chipre

127

129

34

33

46

45

1

1

99

110

307

318

CZ

Rep. Checa

520

533

786

765

949

983

2

2

94

75

2 351

2 358

EE

Estónia

40

40

140

140

48

48

0

0

2

2

230

230

HU

Hungria

540

500

1 345

1 330

1 590

1 540

0

0

150

130

3 625

3 500

LV

Letónia

57

57

85

85

173

173

0

0

11

11

326

326

LT

Lituânia

113

148

40

36

241

243

0

0

127

172

521

599

PL

Polónia

847

915

1 940

1 960

5 929

6 270

0

0

592

605

9 308

9 750

SK

Eslováquia

206

200

246

224

229

222

0

0

15

16

696

662

SL

Eslovénia

85

83

50

44

200

224

0

0

25

16

360

367

BU

Bulgária

141

168

367

343

614

638

0

0

30

41

1 152

1 190

RO

Roménia

75

49

1 120

1 176

1 300

1 529

0

0

2

2

2 497

2 756

HR

Croácia

129

136

223

238

288

280

0

0

8

10

648

664

42 271

42 312

50 436

49 923

52 887

53 918

1 203

1 178

7 988

8 088

154 785

155 419

EU 28*

* Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos : Não disponiveis Fonte: FEFAC

Anuário 2017

61


Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

Produção Industrial de Compostos na UE em 2016 Produção Industrial de Alimentos Compostos naAlimentos UE em 2016 Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC Alimentos de aleitamento Alimentos de Aleitamento 0,8% 0,8%

Outros Outros 5,2% 5,2%

Bovinos 27,2% Bovinos 27,2%

Aves e Ovos 34,7%

Aves e Ovos 34,7% Suínos 32,1% Bovinos

Suínos

Aves e ovos

Suínos 32,1%

Alimentos de aleitamento

Outros

Estrutura da Produção de Alimentos Compostos em Portugal em 2016 Fonte: IACA

Outros 9,5%

Bovinos 22,2%

BOVINOS

SUINOS AVES OUTROS Aves 42,8%

62

Anuário 2017

Suínos 25,5%


Produção de alimentos compostos na União Europeia UE-28 em 2 158 mio. t / +1%

Produção de Alimentos Compostos na União Europeia UE-28 em 2016 155,4 milhões de Toneladas / +0,4% Fonte: FEFAC

IE IE 4.0 4,0

NL NL 14.2 14,5

PT

PT RO 3,2 3.2RO 2.5 PLPL 2,8 9.7 9,8

IT IT 14.3 13,6

UK UK 15,7

15.4

HU HU 4.3 3,5

SI SI 0.40,4

SE 1.9 SE

BU BU 1.0 1,0 SK SK 0,7 0.7

1,9

Other Outros 9,3 9.2

FRFR 21.1 20,4

BE BE 6,6 6.7

AT AT 1,5

FI FI 1.41,4

CZ CZ 2,4 2.6 ES ES 22,1 23.3

HR HR 0,6 0.7

LV LV 0,3 0.3 LT LT 0,5 0.5 CY EE CY EE 0,2 0,3 0.2 0.3

1.6

DE DE 23,8 DK DK 4,0

23.3

4.2

Produção de Alimentos Compostos na Europa em 2016 (milhões de Toneladas) Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International

Turquia 20,4 Sérvia 1,0 Ucrânia 5,2 UE (incluindo Grécia) 158,7

Outros 73,5

Rússia 29,1

Outros não UE 12,6

Suíça 1,6 Noruega 3,7

Anuário 2017

63


Evolução da Produção de Alimentos Compostos em alguns EstadosUnião Europeia Membros

Alimentos Compostos para Animais

Evolução da Produção de Alimentos Compostos em alguns Estados-Membros Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC

Feedgra2

150 210 150

130 130 170

Index 100 = 1985

Index 100 = 1995 Index 100 = 1995

140 190 140

120 120 110 110 100 100

9090

150 130 110

8080

90

7070 70 19951985 1995

1988 1998

1998

1991

1994 2001

FR

IT

2001

1997 2004 2000

2004 NL

2003 2007

2007 UK

20062010 2009

2012 2013

2010

ES

2016

2013

2016

DE

Evolução daFRProdução IT de Alimentos Estados Membros NL Compostos UK noutrosES DE Page 1

Evolução da Produção de Alimentos Compostos noutros Estados Membros Fonte: FEFAC

Page 1

Source: FEFAC

190

190

Evolução Evolução Evolução Evolução daEvolução da Produção Evolução da Produção Evolução da Produção da Produção de da Produção de da Alimentos Produção de Alimentos Produção de Alimentos de Alimentos de Compostos Alimentos de Compostos Alimentos Compostos Alimentos Compostos Compostos noutros Compostos noutros Compostos noutros noutros Estados noutros Estados noutros Estados noutros Estados Membros Estados Membros Estados Membros Estados Membros Membros Membros Membros

170 170

Index 100 = 1995

150 150

Source: Source: Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC FEFAC FEFAC

Index 100 = 1995 Index 100 = 1995 Index 100 = 1995

190190190190190190190 130 130 170170 170170170170170 Index 100 = 1995

Index 100 = 1995

110 110

Index 100 = 1995

Index 100 = 1995

Index 100 = 1995

150150150150150150150 130130130130130130130 90 90

110110110110110110110 90 90 90 90 90 90 90

70 70 1995 1997 1995 1997 70 70 70 70 70 70 70

1999 1999

2001 2001

2003 2003

2005 2005

2007 2007

2009 2009

2011 2011

2013 2013

2015 2015

1995 1995 1995 1997 1995 1997 1995 1997 1995 1999 1997 1995 1999 1997 1999 1997 2001 1999 1997 2001 1999 2001 1999 2003 2001 1999 2003 2001 2003 2001 2005 2003 2001 2005 2003 2005 2003 2007 2005 2003 2007 2005 2007 2005 2009 2007 2005 2009 2007 2009 2007 2011 2009 2007 2011 2009 2011 2009 2013 2011 2009 2013 2011 2013 2011 2015 2013 2011 2015 2013 2015 2013 2015 2013 2015 2015 2015

BE

IE

DK

PT

AT

SE

BE BE BE BEIE BEIE BEIE BEIEDK IEDK IEDK IEDKPT DKPT DKPT DKPTAT PTAT PTAT PTATSE ATSE ATSE ATSEFI SEFI SEFI SEFI FI FI FI

64

Anuário 2017

FI


Evolução da Produção de Alimentos Compostos Nos Novos EstadosMembros Evolução da Produção de Alimentos Compostos nos Novos Estados-Membros Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC

Ev Prod AC novos p.64

275 275

Evolução da Produção de Alimentos Compostos Nos Novos EstadosMembros

250 250

200 200

Fonte: FEFAC

175 175

275 250

150 150

225 Index 100 = 1999

Index 100 = 1999

Index 100 = 1999

215 225

125 125 100 100

7575

200 175

150 125 100 75

5050 50 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 1999 2000 2007 2009 2011 1999 1999 2001 2001 2003 2003 20052005 2007 2009 2011 201320132015 2015 CZ

CZ

HU

HU

PL

SK

PL

BU

SK

RO

BU

Ev Prod AC p.65

Outros Estados-Membros

RO

Outros Estados-Membros

Page 1

Evolução da Produção deCompostos Alimentos Compostos Evolução da Produção de Alimentos na União Europeia na União Europeia (por excl.e Malta) Grécia,Luxemburgo e Malta) (por categoria, excl. categoria, Grécia, Luxemburgo Feedgra5 Page 1

Fonte: FEFAC

UE-15 desde 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2013

60 60 40 40 20 20 00

total em milhões de tons

Total, em milhões de tons tot, em milões de toneladas

80 80

55

140

140 140

100 100

60 Fonte: FEFAC

UE-15 de 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 160 desde 2013

160 160

120 120

UE-15 até 1995, UE- 25 até 2004, UE-27 até 2007, UE-28 desde 2013

50

120

45

100 40 80 35

60

30

40

1994 1994 01996 1996

1992

1998 1998 1994

2000 2000 1996

Total

Total

2002 2002 1998

2004 2004

2000

Bovinos

2006 2006

2002

Bovinos

2008 2008

2004

2006

Suínos Suínos

2010 2010 2008

2012 2012 2010

Aves

2014 2014 202016 2016

2012

55 55

50 50 45 45

40 40 35 35 30 30 25 25

25

20

60 60

20 20

por categoria, em milhões de tons por categoria, em milhões de toneladas

180 180

por categoria, em milhões de tons

180

Aves

Source : FEFAC

Source : FEFAC Anuário 2017

65


Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

O Mercado Global dos Alimentos Compostos lhões de tons) e o Brasil (69 milhões de tons). Os países asiáticos têm sido os blocos onde a alimentação animal mais tem crescido, sendo previsível o prosseguimento desta tendência nos próximos anos. Já no que diz respeito ao Brasil, após uma fase de crescimento, regista-se agora uma relativa estagnação.

Num mercado que continua a crescer a nível mundial, sobretudo na Ásia e na América do Sul, contrariamente ao que acontece na Europa, a produção superou mil milhões de tons em 2016. Para além da UE, com 15,6% do mercado, os principais “players” mundiais são a China (187 milhões de tons), os EUA (170 mi-

Produção Mundial de Alimentos Compostos em 2016 (1,016 milhões de tons) Fontes: FEFAC - Alltech

Outros América 54

Outros 66

UE-28 159

Canadá 22 Outros Europa 74

USA 170

México 34

China 187

Evolução Mundial da Produção de Alimentos Compostos (Index 100 = 1999)

Brasil 69

Outros Ásia 158

Japão 24

Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International

Evolução Mundial da Produção de Alimentos Compostos (Index 100 = 1999) Evolução Mundial de Alimentos Compostos (Index100 = 1999) 240 260

Fontes: FEFAC – Alltech – Feed International

220

Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International

260 260

200

240 240

180

220 220

160

200 200

140

180 180 160 160

120

140 140

100

120 120

80

100 100 80 80

60 60 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 60 1999 2000 2001 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 UE-28

66

Anuário 2017

UE-28 Resto

da Europa daResto Europa

Brasil Brasil

USAUSA

China

China


Matérias-Primas Portugal Consumo Evolução dos Preços Médios Importações

União Europeia Consumo


matérias-primas

portugal

Consumo de Matérias-Primas Com uma conjuntura de preços relativamente favorável, tal como no ano anterior, o que tem sido decisivo para travar os baixos preços dos produtos animais nas explorações pecuárias, impulsionados pela baixa dos preços do petróleo e por uma boa campanha de produção no mercado mundial, o consumo de cereais (+7,7%) aumentou os níveis de consumo, subindo a taxa de aprovisionamento de 55,2% para 57,7% em 2016. Com poucas alternativas em termos de substituição e com preços mais competitivos que no ano anterior, apesar dos períodos de escassez física de soja no mercado nacional, em particular no último trimestre, assistimos a um aumento no consumo de sementes e bagaços de oleaginosas (6,0%), cuja estrutura no consumo de matérias-primas se situou nos 24,3% (23,6% em 2015). Registe-se que este segmento é, historicamente, relativamente estável.

Quanto aos PSC, em 2016, repetiu-se a situação dos anos anteriores, com a problemática em torno da aprovação de novos eventos geneticamente modificados, que afetam o consumo de derivados de milho, perdendo-se a janela de oportunidade para a importação de corn glúten feed e DDGS que já tivemos no passado. No entanto, com mais importações que no ano anterior, o consumo destas matérias-primas cresceu 13,0%, com uma taxa de consumo de 3,0%, contra os 2,8% do ano anterior. Finalmente, ao nível dos produtos diversos, assistimos a uma redução no consumo de -16,5% e na taxa de aprovisionamento, que se fixou em cerca de 15,0% (18,4% em 2015). No entanto, a Indústria está atenta e preocupada em melhorar a competitividade da Fileira da produção animal em Portugal.

Evolução do Consumo de Matérias-Primas Produção Total

2800 2800 2800

4000 4000 3500 3500 3500 3500 3500 3000 3000 3000 3000 3000

2400 2400 2400 2400 2400

2500 2500 2500 2500 2500

1600 1600 1600 1600 1600

2000 2000 2000 2000 2000

1200 1200 1200 1200 1200

2000 2000 2000 2000 2000

Milhares de toneladas Milhares de toneladas Milhares de toneladas

Milhares de toneladas

Milhares de toneladas

Cereais, Sem/Bagaços, PSC, Diversos

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS

4000 4000 4000

1500 1500 1500 1500 1500

800 800 800 800 800

1000 1000 1000 1000 1000

400 400 400 400 400

500 500 500 500 500 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 20 16

00 000

Total

CEREAIS SEM/BAGAÇOS PSC DIVERSOS Total Total Total CEREAIS CEREAIS CEREAIS SEM/BAGAÇOS SEM/BAGAÇOS SEM/BAGAÇOS PSC PSC PSC DIVERSOS DIVERSOS DIVERSOS Cereais Sem/Bagaços Diversos

Estrutura do Consumo de Matérias-Primas em Portugal em 2016 Diversos DIVERSOS 15% 16,0% PSC PSC 3% 2,4%

SEM/BAGAÇOS

Sem / Bagaços 23,8% 24,3%

68

Anuário 2017

Cereais 57,7%

CEREAIS 57,9%

00 000


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matérias-primas

portugal

Evolução do Consumo de Matérias-Primas 1000 Ton.

Evolução do Consumo de Matérias-Primas desde 1976 Ano 1976

Cereais

Sementes e Bagaços 1 473

332

Produtos Substitutos Cereais 284

Diversos

Total 82

2 171

1977

1 836

488

327

131

2 782

1978

1 689

479

239

162

2 569

1979

1 783

524

300

164

2 771

1980

2 340

700

289

183

3 512

1981

2 341

763

294

239

3 637

1982

2 044

703

299

205

3 251

1983

1 867

645

275

176

2 963

1984

1 535

538

264

193

2 530

1985

1 160

624

311

483

2 578

1986

1 012

625

510

699

2 846

1987

832

728

687

728

2 975

1988

735

726

1137

619

3 217

1989

718

745

1149

734

3 346

1990

822

863

1207

691

3 583

1991

876

962

1150

751

3 739

1992

950

949

1086

734

3 719

1993

1 069

903

1071

755

3 798

1994

1 106

870

940

704

3 620

1995

1 081

874

893

638

3 486

1996

1 257

872

794

637

3 560

1997

1 318

843

751

589

3 501

1998

1 434

837

665

560

3 496

1999

1 400

878

649

553

3 480

2000

1 327

796

699

556

3 378

2001

1 391

880

651

481

3 403

2002

1 535

870

608

466

3 479

2003

1 505

854

556

436

3 351

2004

1 527

865

622

501

3 515

2005

1 652

849

561

524

3 586

2006

1 598

794

396

462

3 250

2007

1 750

943

180

537

3 410

2008

1 801

908

103

474

3 286

2009

1 826

822

91

471

3 210

2010

1 829

805

73

461

3 168

2011

1 711

754

139

488

3 092

2012

1 699

720

85

533

3 037

2013

1 670

695

74

462

2 901

2014

1 674

688

69

462

2 893

2015

1 674

715

84

559

3 032

2016

1 802

758

95

467

3 122

Fonte: IACA

70

Anuário 2017


Matérias-Primas Utilizadas Ton.

Grãos de Cereais

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Aveia

5 925

4 927

3 169

2 475

2 391

4 899

3 530

Centeio

1 667

1 017

180

1 218

1 317

3 450

5 231

Arroz

6 576

1 916

6 473

0

91

23

26

Cevada

265 671

171 074

84 330

97 149

106 118

88 146

129 218

1 119 776

1 273 541

1 307 634

1 337 140

1 267 823

1 333 722

1 273 442

Sorgo

46 937

3 186

13 604

2 596

41 919

6 319

1 426

Trigo

Milho

370 607

250 107

279 888

226 627

249 350

231 313

383 418

Triticale

4 506

128

1 318

1 219

1 374

21

8

Cereais processados pelo calor

7 088

3 778

1 698

973

2 701

4 378

3 098

1 273

946

1 042

773

2 027

2 248

1 828 753

1 710 947

1 699 240

1 670 439

1 673 857

1 674 298

1 801 645

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Alimpadura de trigo

816

484

6 073

124

91

149

243

Trincas de arroz

207

178

1 110

229

213

282

456

4

0

0

283

0

79

0

Concentrados proteicos de cereais Total

Produtos e Subprodutos de Grãos de Cereais

Bagaço de arroz Bagaço de Germen de arroz

0

0

0

Bagaço de gérmen de milho

672

2 978

0

0

0

17

200

1 043

2 042

168

508

0

0

641

Drèches e solúveis de destilação de trigo Drèches de cevada

2 006

820

754

0

3 484

2 486

0

Drèches e solúveis de destilação de milho

7 840

23 947

5 150

3 635

1 175

0

6 256

Gritz de milho Farinha forrageira de milho Farinha forrageira de trigo

19

255

43

0

0

633

0

11 928

19 706

16 086

13 443

14 068

12 304

17 062

332

40

321

652

438

336

1 031

3 631

2 887

4 232

3 394

3 636

5 001

2 107

Gluten feed de milho

15 888

50 944

27 385

31 107

29 345

44 086

48 852

Gluten feed de trigo

1 025

1 717

606

361

401

1 677

0

Gluten de milho

Radículas de malte Sêmea de arroz Sêmea de centeio Sêmea de trigo

452

3 897

3 723

2 682

3 756

3 495

1 948

18 184

12 101

12 787

9 720

10 542

6 088

4 592

652

107

459

2 219

87

126

0

114 849

128 204

122 475

138 228

136 651

155 744

156 997

Sêmea de milho

1 243

689

3 470

117

312

0

32

Casca de arroz

1 298

1 090

3 333

1 481

633

597

499

182 089

252 086

208 175

208 183

204 832

233 100

240 916

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

Sementes e Frutos Oleaginosos

72 508

45 319

44 808

35 314

11 341

4 282

4 686

Sementes de algodão

Soja integral

1 524

1 013

1 683

830

108

336

10

Sementes de girassol

5 479

6 779

13 743

10 627

2 136

3 864

3 211

67

3

0

0

0

35

31

Sementes de linho Sementes de colza Total

246

678

799

0

0

360

422

79 824

53 792

61 033

46 771

13 585

8 877

8 360

Anuário 2017

71


matérias-primas

portugal

Ton.

Produtos e Subprodutos de Sementes e Frutos Oleaginosos Bagaço de algodão Bagaço de amendoim Bagaço de cártamo Bagaço de colza Bagaço de copra (coco)

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

0

0

0

923

1 724

1 635

0

0

59

0

1 395

124

480

0

1 328

563

481

582

0

71 022

86 630

70 609

76 019

74 584

67 456

70 599

993

54

0

218

823

0

0

Bagaço de girassol

71 562

79 490

82 914

75 406

102 199

103 983

78 144

Bagaço de linhaça

1 210

198

771

196

394

462

198

Bagaço de palmiste

46 531

32 584

39 235

39 365

16 335

34 613

46 339

Bagaço de azeitona

629

319

557

254

462

542

1 073

Bagaço de sésamo Bagaço de soja

1 456

0

1 161

0

2 494

514

746

500 578

481 469

382 171

402 343

411 508

440 402

469 131

Bagaço de soja, descascada

20 343

8 790

67 846

38 373

43 492

34 905

19 229

Cascas de sementes de soja

7 833

2 448

3 307

6 710

5 070

8 041

48 002

Concentrado proteico de soja

125

238

826

1 694

2 546

2 716

2 107

14 126

8 455

8 119

7 080

13 247

9 506

11 789

738 523

700 675

658 844

648 280

673 635

706 040

749 205

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Ervilhas

433

1 117

1 840

1 767

687

477

1 119

Fava forrageira + Faveta

879

702

491

421

483

483

400

0

0

84

103

Total

1 312

1 819

2 331

2 188

1 170

1 044

1 622

Tubérculos e Raízes, Respectivos Produtos e Subprodutos

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Óleo vegetal Outros Bagaços Total

Sementes de Leguminosas, Seus Produtos e Subprodutos

Outras Proteaginosas Tremoço Doce

Batata

0

0

Batata Doce

0

0

26

1 032

1 344

750

750

750

0

172

211

142

0

0

10

0

Mandioca Polpa de batata

42

45

14

0

0

0

335

Polpa de beterraba (sacarina)

Concentrado proteico de batata

5 497

7 138

3 867

3 345

1 725

4 272

5 991

Melaço de beterraba

3 619

7 330

5 855

3 750

2 572

2 581

2 539

2

261

0

296

291

255

334

Total

9 358

16 017

11 222

8 141

5 338

7 868

9 199

Produtos e Subprodutos de Outras Sementes e Frutos

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Sacarose de beterraba

Farinha de alfarroba

7 082

6 566

7 771

4 765

4 091

5 022

4 539

Gérmen de alfarroba

1 655

3 330

2 934

1 713

488

12

5

Folhelho de uva

1 885

3 096

3 368

2 665

2 150

1 964

1 803

503

2 216

50

6

152

75

6

13 039

11 129

9 716

4 803

3 310

4 192

2 231

46

34

0

0

0

0

0

24 210

26 371

23 839

13 952

10 191

11 265

8 584

Bagaço de grainha de uva Polpa de citrinos Repiso de tomate Total

72

Anuário 2017


Ton.

Outras Plantas, Respectivos Produtos e Subprodutos Melaço de cana-de-açúcar Sacarose de cana Total

Forragens e Outros Alimentos Grosseiros Luzerna Palha de cereais Palha de cereais tratada Outros Produtos Agricultura Total

Produtos e Subprodutos Lácteos Leite em pó Soro de leite ácido, em pó

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

11 875

13 089

15 456

12 773

10 500

10 185

10 517

12

0

0

0

2

0

35

11 887

13 089

15 456

12 773

10 502

10 185

10 552

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

22 144

27 703

24 413

20 841

22 221

22 846

19 251

0

0

263

1 931

3 167

4 045

3 763

3 784

3 790

1 880

24 075

30 870

28 458

24 604

26 005

26 636

21 394

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

738

424

345

281

199

228

148

1 380

837

1 418

762

912

757

335

Soro de leite doce, em pó

503

718

405

261

525

318

403

Caseína

747

539

369

208

281

540

537

Lactose

0

0

0

Total

3 368

2 518

2 537

1 512

1 917

1 843

1 423

Produtos de Animais Terrestres

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Farinha de aves de capoeira

5 052

2 785

3 276

4 841

3 230

5 156

2 681

14 831

13 115

14 813

15 665

16 784

19 843

24 870

260

0

0

0

0

0

0

Farinha de carne e osso Farinha de ossos Farinha de penas

591

939

1 877

3 948

2 321

615

480

Farinha de sangue

656

162

170

320

422

1 278

276

30 749

23 742

22 586

22 813

19 358

22 347

24 328

234

40

197

0

85

0

0

2 048

1 307

296

202

49

73

134

378

484

1 037

842

295

0

0

0

0

Gorduras animais Manteiga Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco Outros Produtos Pecuária Ovo em pó Total

Produtos do Pescado Farinha de peixe Concentrados proteicos e solúveis de peixe Total

Minerais

0

0

54 799

42 574

44 252

48 631

42 544

49 312

52 769

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

12 410

8 838

11 528

6 278

4 426

546

448

603

150

0

0

0

0

3

13 013

8 988

11 528

6 278

4 426

546

451

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Carbonato de cálcio

66 623

65 756

66 082

64 087

70 348

68 479

61 223

Fosfato dicálcico

12 463

12 232

7 046

6 703

6 268

6 391

5 207

Fosfato monocálcico

7 367

7 052

12 117

13 028

13 897

12 071

10 604

Bicarbonato de sódio

5 565

5 425

5 453

5 156

5 591

5 899

6 636

Cloreto de sódio

8 297

7 842

6 359

6 260

5 975

6 775

7 509

325

321

141

172

178

232

279

100 640

98 628

97 198

95 406

102 257

99 847

91 458

Óxido de magnésio Total

Anuário 2017

73


matérias-primas

portugal

Ton.

Diversos Concentrados proteícos de leveduras Glucose

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

0

0

0

6

0

0

0

52

10

2 280

2 103

2 038

1 860

2 182

3 925

2 296

Gorduras vegetais – hidrogenadas

524

1 775

2 038

1 509

828

934

1 184

Oleínas

311

494

269

154

445

220

1 123

Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas

9 857

6 739

9 813

8 758

2 049

663

2 908

Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados

1 060

557

811

215

265

45

424

Leveduras

81

103

229

169

80

602

53

Outras Matérias-Primas Energéticas

0

Gorduras vegetais – sabões cálcicos

Outras Matérias-Primas Diversas Total

Pré-Misturas

14 113

11 771

15 198

12 665

5 849

6 441

8 004

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Aves

7 508

5 780

2 796

2 752

2 778

2 109

2 451

Bovinos

3 350

4 190

2 987

2 453

1 979

3 803

3 921

Suínos

7 327

5 945

6 177

6 861

5 748

5 471

5 810

Ovinos e caprinos

193

237

121

68

72

51

47

Coelhos

185

288

191

167

202

100

66

Equinos

1 857

288

598

35

51

51

64

Peixes

1 735

189

408

268

92

3

0

Cães e gatos

260

151

161

160

244

231

614

7 212

383

2 864

3 546

4 440

4 365

4 827

16 338

18 482

16 303

16 310

15 606

16 184

17 800

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

338

446

142

127

44

0

161

12 830

13 478

13 840

11 829

9 557

8 741

8 294

491

1 043

1 057

1 043

1 060

1 792

2 059

Aminoácidos sintéticos

7 290

6 754

7 226

7 589

8 212

7 940

11 084

Conservantes

1 015

717

641

672

1 168

2 051

754

Antioxidantes

172

209

162

212

225

350

366

Outros Total

Aditivos Coccidiostáticos Aglutinantes Ureia e derivados

Corantes

953

568

469

358

413

427

615

Aromatizantes

209

132

204

241

694

301

342

Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante

964

333

531

427

24

75

508 1 031

375

343

389

398

605

741

Melhoradores da digestibilidade

Oligoelementos

1 043

1 045

1 037

1 055

1 066

853

909

Estabilizadores da flora intestinal

473

268

261

253

188

301

361

Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente Adsorventes de micotoxinas

0

0

0

345

295

797

775

380

881

1 070

Outros

25 857

78 492

114 199

59 535

77 424

154 084

71 015

Total

52 355

104 123

140 955

84 514

101 060

178 537

98 569

3 154 657

3 092 750

3 036 569

2 900 647

2 892 774

3 032 023

3 121 951

TOTAL GERAL

74

Anuário 2017



matérias-primas

portugal

Notas Explicativas Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmonização dos concei-

tos com o catálogo aprovado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise comparativa da sua evolução ao longo dos anos.

GRUPO I Grãos de cereais Designação

Conteúdo

Aveia

Grãos de Avena sativa L. e outras cultivares de aveia.

Centeio

Grãos de Secale cereale L.

Arroz

Grãos de Oriza sativa L.

Cevada

Grãos de Hordeum vulgare L.

Milho

Grãos de Zeo mays L.

Sorgo

Grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i.

Trigo

Grãos de Triticum aestivum (L.), Triticum Desf. e outras cultivares de trigo.

Triticale

Grãos de híbrido Triticum X secale.

Cereais processados pelo calor

Grãos de cereais que foram submetidos a um processo de aquecimento como extrusão, micronização, transformação em flocos ou pré-gelatinização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respectivo valor nutritivo.

Concentrados Proteicos de Cereais

Produtos obtidos por separação da fracção proteica dos cereais.

GRUPO II Produtos e subprodutos de grãos de cereais Designação

Conteúdo

Alimpadura de Trigo

Resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e constituído principalmente por impurezas, sementes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas.

Trincas de Arroz

Subproduto obtido na preparação de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos.

Bagaço de Arroz

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir da sêmea de arroz.

Bagaço de Gérmen de Arroz

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento.

Bagaço de Gérmen de Milho

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter lgum endosperma e tegumento.

Drèches e Solúveis de Destilação de Trigo

Subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração.

Drèches de Cevada

Subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentadosGritz de milhoCo-produto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma.

Drèches e Solúveis de Destilação de Milho

Subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração.

Farinha Forrageira de Milho

Subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho.

Farinha Forrageira de Trigo

Subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de trigo.

76

Anuário 2017


GRUPO II Produtos e subprodutos de grãos de cereais Designação

Conteúdo

Gluten de Milho

Subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principalmente, por glúten obtido durante a separação do amido.

Gluten Feed de Milho

Subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É constituído por sêmea grosseira e glúten e por resíduos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extracção de óleo de gérmen de milho, igualmente obtido por via húmida.

Gluten Feed de Trigo

Subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcialmente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido.

Radículas de Malte

Subproduto da indústria do malte que consiste, fundamentalmente, em partículas e rebentos secos de cereais germinados.

Sêmea de Arroz

Subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleurona, endosperma e gérmen.

Sêmea de Centeio

Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.

Sêmea de Trigo

Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por partículas d endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.

Sêmea de Milho

Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.

Casca de Arroz

Subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz.

GRUPO III Sementes e frutos oleaginosos Designação

Conteúdo

Soja Integral

Sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin).

Sementes de Algodão

Sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras.

Sementes de Girassol

Sementes de girassol Heloanths annuus L.

Sementes de Linho

Sementes de linho Linum usitatíssimum L. (pureza botânica mínima: 93%).

Sementes de Colza

Sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus L. var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica napa ssp. Oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%).

GRUPO IV Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Designação

Conteúdo

Bagaço de Algodão

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca).

Bagaço de Amendoim

Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão a partir de amendoim descascado.

Bagaço de Cártamo

Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L.

Bagaço de Colza

Subproduto da indústria do óleo por extracção / pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%).

Bagaço de Copra (Coco)

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro.

Bagaço de Girassol

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de girassol.

Bagaço de Linhaça

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%).

Anuário 2017

77


matérias-primas

portugal

GRUPO IV Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Designação

Conteúdo

Bagaço de Palmiste

Subproduto da indústria do óleo por extracção / pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso.

Bagaço de Azeitona

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressãoa partir de azeitonas Olea europea L. prensadas, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço.

Bagaço de Sésamo

Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão, a partir de sementes de sésamo Sesanum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%).

Bagaço de Soja

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min).

Bagaço de Soja, descascada

Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min).

Cascas de Sementes de Soja

Subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja.

Concentrado Proteico de Soja

Subproduto obtido a partir de sementes de soja descascadas às quais foi extraída gordura.

Óleo Vegetal

Óleo obtido a partir de sementes de vegetais.

GRUPO V Produtos e subprodutos de Sementes de leguminosas Designação

Conteúdo

Ervilhas

Sementes de Pisum ssp.

Fava Forrageira

Sementes de Vicia faba L. var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf.

Tremoço Doce

Sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.

GRUPO VI Produtos e subprodutos de Tubérculos e raízes Designação

Conteúdo

Mandioca

Raízes de Manhit esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação.

Batata

Tubérculos de Solanum tuberosum L.

Batata Doce

Tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação.

Polpa de Batata

Subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L.

Concentrado Proteico de Batata

Subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L., constituído principalmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula.

Polpa de Beterraba (sacarina)

Subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extracção de beterraba sacarina Beta vulgaris Lssp. vulgaris vulgaris var. altíssima Doell (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca).

Melaço de Beterraba

Subproduto constituído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba.

Sacarose de Beterraba

Açúcar extraído da beterraba sacarina.

GRUPO VII Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Designação

Conteúdo

Farinha de Alfarroba

Produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfarrobeira Ceratonia seliqua L ao qual foram extraídas as sementes.

Gérmen de Alfarroba

Subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L.

Folhelho de Uva

Bagaço de uva, seco rapidamente após a extracção do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas.

Bagaço de Grainha de Uva

Subproduto da extracção do óleo de grainha de uva.

Polpa de Citrinos

Subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp.

Repiso de Tomate

Subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum Lycopersicum Karst e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.

78

Anuário 2017


GRUPO VIII Outras plantas, respectivos produtos e subprodutos Designação

Conteúdo

Melaço de Cana-de-açúcar

Subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L.

Sacarose de Cana

Açúcar extraído da cana-de-açúcar.

GRUPO IX Forragens e outros alimentos grosseiros Designação

Conteúdo

Luzerna

Produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medicago sativa L e Medicago var. Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forrageiras que tenham sido sujeitas a Secagem e moenda juntamente com a luzerna.

Palha de Cereais

Produto obtido após a remoção dos grãos de cereais.

Palha de Cereais Tratada

Produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais.

GRUPO X Produtos e Subprodutos Lácteos Designação

Conteúdo

Leite em Pó

Produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado ou não, a gordura.

Soro de Leite Ácido, em pó

Produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes.

Soro de Leite Doce, em pó

Produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura.

Lactose

Produto obtido por purificação e secagem da fracção glucídica do leite ou do soro.

Caseína

Produto obtido por secagem da fracção proteica do leite.

GRUPO XI Produtos de Animais Terrestres Designação

Conteúdo

Farinha de Aves de Capoeira

Produto obtido por aquecimento, secagem e trituração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas.

Farinha de Carne e Osso

Produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da totalidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter ido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo.

Farinha de Ossos

Produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo.

Farinha de Penas

Produto obtido por hidrólise, secagem e trituração de penas de aves.

Farinha de Sangue

Produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas.

Gorduras Animais

Produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente.

Manteiga

Produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusivamente de leite e/ou certos produtos lácteos.

Hidrolisados Proteicos de Porco

Subproduto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco.

Plasma Sanguíneo de Porco

Produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial.

Ovo em Pó

Produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteurizados, ou uma mistura de diferentes proporções de claras e gemas desidratadas.

Anuário 2017

79


matérias-primas

portugal

GRUPO XII Produtos do Pescado Designação

Conteúdo

Farinha de Peixe

Produto obtido por transformação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe.

Concentrados Proteicos e Solúveis de Peixe

Concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, filtração, concentração e desidratação de peixes frescos.

GRUPO XIII Minerais Designação

Conteúdo

Carbonato de Cálcio

Produto obtido através da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como cálcario ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida.

Fosfato Dicálcico

Hidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas.

Fosfato Monocálcico

Bis-(di-hidrogenofosfato) de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnicamente puro.

Bicarbonato de Sódio

Bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro.

Cloreto de Sódio

Cloreto de sódio tecnicamente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho.

Óxido de Magnésio

Óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro.

GRUPO XIV Diversos Designação

Conteúdo

Glucose

Açúcar obtido por sacarificação do amido

Gorduras Vegetais – Sabões Cálcicos

Produtos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio.

Gorduras Vegetais – Hidrogenadas

Produtos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos.

Oleínas

Subprodutos, constituídos por ácidos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares.

Produtos e Subprodutos das Indústrias

Produto ou subproduto da indústria da panificação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias.

Produtos e Subprodutos de Pastelaria

Produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gelados ou de gelado.

Leveduras

Produtos obtidos a partir da fermentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal.

Concentrados Proteicos de Leveduras

Produtos obtidos a partir da separação da fracção proteica das leveduras.

GRUPO XV Pré-Misturas Designação

Conteúdo

Aves

Misturas de aditivos para alimentos destinados a aves.

Bovinos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos.

Suínos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos.

Ovinos e Caprinos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos.

Coelhos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos.

Equinos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos.

Peixes

Misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes.

Cães e Gatos

Misturas de aditivos para alimentos destinados a caninos e felinos.

Outros

Misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais.

80

Anuário 2017


GRUPO XVI Aditivos Designação

Conteúdo

Coccidiostáticos

Substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas.

Aglutinantes

Substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais.

Ureia e Derivados

Aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes.

Aminoácidos Sintéticos

Aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida.

Conservantes

Aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deterioração provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos.

Antioxidantes

Aditivos tecnológicos que prolongam a duração de conservação dos alimentos, protegendoos contra a deterioração provocada pela oxidação.

Corantes

Aditivos organolépticos que conferem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal.

Aromatizantes

Aditivos organolépticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade.

Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante

Aditivos nutritivos que actuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções metabólicas e fisiológicas.

Oligoelementos

Aditivos nutritivos que fornecem os micro elementos minerais.

Melhoradores da Digestibilidade

Aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos alimentos ingeridos.

Estabilizadores da Flora Intestinal

Aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal.

Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente

Aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente.

Adsorventes de micotoxinas

Aditivos tecnológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de acção.

Outros

Aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais. Publicidade


matérias-primas

portugal

Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas de derivados de milho (corn glúten feed, destilados) devido ao problema dos OGM pressionou ainda mais, tal como nos anos anteriores, o consumo de cereais pela nossa Indústria. É urgente introduzir mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos, na União Europeia e nos países exportadores. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana.

Num ano marcado pelos constrangimentos da pecuária, decorrente das crises do leite e da carne de porco, e preços baixos ao consumo na generalidade dos produtos animais, a quebra nos preços médios das principais matérias-primas permitiu atenuar as extremas dificuldades sentidas pelos operadores da Fileira. Assistimos a uma quebra significativa, em muitos casos como os cereais, entre os 2% e os 12%. Já os produtos do “complexo soja” e as oleaginosas de um modo geral, tiveram diminuições mais moderadas, entre 2 e 5%, com exceção do bagaço de girassol, com níveis bastante competitivos. A volatilidade e especulação, pese embora menor que no passado, continua a ser uma característica deste mercado. Por outro lado, a impossibilidade de importação

Euros/Ton.

Milho

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

158,5

204,0

212,3

157,9

187,8

245,5

245,4

229,6

187,1

174,7

171,7

Trigo Forrageiro

145,5

214,4

220,1

147,6

177,2

241,3

251,6

242,5

213,4

190,9

172,1

Cevada

140,5

207,8

213,0

139,0

163,3

225,7

248,3

233,3

196,3

186,0

164,3

Soja Integral

229,0

287,5

390,9

378,5

385,9

421,3

500,8

498,8

485,0

405,8

386,7

Bagaço Soja

186,5

239,0

314,3

325,7

324,7

324,4

420,2

441,8

427,8

352,8

335,8

Bag. Girassol

112,7

163,3

199,2

133,0

166,4

175,3

220,1

226,3

186,7

195,6

167,3

Mandioca

126,0

154,0

200,0

a)

a)

a)

a)

a)

a)

a)

a)

C. G. Feed

128,8

*

*

*

*

222,2

235,5

a)

a)

a)

a)

* Devido à não aprovação de eventos transgénicos de milho na UE e nos EUA, em simultâneo, praticamente não se utiliza corn gluten feed desde 2007 a) Não disponível no mercado Fonte: IACA

Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas 500 500,0 500,0 500,0

Evolução Evolução Evoluçãodos dos dosPreços Preços PreçosMédios Médios Médiosdas das dasMatérias-Primas Matérias-Primas Matérias-Primas

450 450,0 450,0 450,0 400 400,0 400,0 400,0 350 350,0 350,0 350,0 300 300,0 300,0 300,0 250 250,0 250,0 250,0 200 200,0 200,0 200,0 150 150,0 150,0 150,0 100 100,0 100,0 100,0 50

50,0 50,0 50,0

0

0,0 0,0 0,0

2012 2012 2012 2012 Milho

Milho Milho Milho

82

Anuário 2017

2013 2013 2013 2013 Trigo Forrageiro

Trigo Trigo TrigoForrageiro Forrageiro Forrageiro

2014 2014 2014 2014 Cevada

Cevada Cevada Cevada

2015 2015 2015 2015 Bag. Soja 42

Bag.Soja Bag.Soja Bag.Soja42 42 42

2016 2016 2016 2016 Bag. Girassol

Bag. Bag. Bag.Girassol Girassol Girassol


Importação de Matérias-Primas As importações de matérias-primas durante o ano em análise atingiram um volume de 5 488 milhões de toneladas enquanto no ano de 2015 foram 5 205 de milhões de toneladas, representando um ligeiro aumento na ordem dos 5,4%. Relativamente aos cereais, verificou-se um aumento de 8,9 % nas importações, isto é um total de 3 390 milhões de toneladas em 2015 para 3 693 milhões de toneladas em 2016, revertendo a tendência dos anos anteriores de desaceleração nas taxas de aumento das importações de cereais. No sector dos PSC, relativamente ao período homólogo do ano anterior, verificou-se um aumento bastante significativo, duplicando o valor das importações do ano anterior, passando a importação do glúten feed de milho de 36 768 toneladas em 2015 para 76 887 toneladas em 2016 e a importação de subprodutos da indústria cervejeira de 3 664 toneladas para 19 515 toneladas. Importa, no entanto, referir que as importações destas duas matérias-primas são

geralmente bastante variáveis de ano para ano e após a diminuição no ano anterior, o volume de importação volta a recuperar. No sector das oleaginosas, contrariamente, verificou-se uma diminuição, passando de um volume de 1 360 milhões de toneladas em 2015, para 1 197 milhões de toneladas em 2016, o que corresponde a uma variação de -12,0%. Esta diminuição foi transversal à soja, colza e girassol, sendo, no entanto, mais elevada no girassol (-33,8%) cuja importação diminuiu de 235 112 toneladas em 2015 para 155 623 toneladas em 2016 e do grão de colza que diminuiu (16,5%) de 337 344 toneladas em 2015 para 281 584 toneladas em 2016. No que diz respeito aos bagaços de oleaginosas a tendência foi de subida no que diz respeito ao bagaço de soja (73,3%), de 103 089 para 178 687 tons, de colza (20,2%), de 41 604 para 49 993) e de palmiste (14,8%) de 50 912 toneladas em 2015 para 58 450 toneladas em 2016.

Importação de Matérias-Primas Principal Origem (% de Valor)

Produtos

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Mandioca

1 252

1 613

994

1 361

926

645

858

Espanha

64,0

1 505 230

1 256 236

1 399 773

1 075 542

1 243 089

1 275 576

1 433 822

França

34,9

421 892

334 268

220 832

240 115

276 761

297 586

364 465

Reino Unido

44,1

Aveia Forrageira

13 005

15 562

10 306

12 826

10 883

11 658

9 113

Espanha

63,0

Milho Forrageiro

1 366 624

1 588 221

1 668 875

1 633 843

1 769 178

1 801 096

1 880 649

Ucrânia

34,7

3 896

23 407

4 044

4 539

5 250

4 623

5 127

Espanha

72,6

Soja (Grão)

872 123

642 235

610 364

798 447

734 822

787 131

759 328

Brasil

32,1

Colza (Grão)

244 348

252 120

187 931

134 695

311 434

337 344

281 584

Ucrânia

41,9

Girassol (Grão)

138 271

243 587

286 439

307 084

245 133

235 112

155 623

Roménia

41,8

29 336

25 080

36 902

35 215

25 243

37 211

35 940

Espanha

99,9

512

900

1 053

8 727

3 675

14 573

9 985

Espanha

99,4

Melaço

58 350

61 247

60 773

68 827

64 690

48 204

56 255

Egipto

62,6

Glúten Feed de milho

16 200

63 598

24 136

49 959

61 698

36 768

76 887

EUA

68,0

Trigo Forrageiro Cevada Forrageira

Sorgo Forrageiro

Farinha de Luzerna Gorduras Animais

Farinha de Carne

2 631

817

605

1 365

1 137

896

1 651

Espanha

96,9

Farinha de Peixe

4 840

5 211

5 582

5 054

4 045

2 507

3 617

Espanha

90,8

Bagaço de Soja

198 195

253 055

217 300

100 194

145 287

103 089

178 687

Argentina

54,9

Outros Bagaços

180 980

279 088

234 277

210 722

301 696

182 602

184 102

Espanha

40,0

9 023

6 247

20 914

8 146

5 640

10 174

12 017

Espanha

99,8

Bagaço de Frutas

29 736

30 735

30 681

16 946

13 731

14 912

19 792

Espanha

64,7

Sub-Prod. Cerveja

11 238

41 168

5 149

6 937

12 527

3 664

19 515

EUA

99,9

Polpa de Beterraba

Fonte: INE/IACA

Anuário 2017

83


matérias-primas

União Europeia

Consumo de Matérias-Primas Apesar das enormes variações de preços das principais matérias-primas nos últimos anos, num cenário de grande volatilidade e instabilidade, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50% e os bagaços de oleaginosas 27%. No entanto, tal não reflecte as alterações significativas que ocorreram nalgumas matérias-primas, designadamente o corn glúten feed, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. Desde a reforma da PAC introduzida por Mac Sharry em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das formulações. As farinhas de carne

e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja. Por outro lado, a indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando mais de 60% da produção disponível. A quota de bagaço de colza tem vindo a ganhar importância crescente na mitigação do deficit de proteína, devido ao desenvolvimento dos biocombustíveis. No entanto, a União Europeia é claramente dependente no que respeita às matérias-primas proteicas. Fruto das políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto de globalização dos mercados. GRA 7

Consumo de matérias-primas na UE-28 em 2015

Consumo de Matérias-Primas na UE-28 em 2016

Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC

Cereais 50%

Outros 4% Minerais, Aditivos & Vitaminas 3,5%

GRA GRA 8 GRA 8 8

GRA 8

Forragens Secas 1,5%

Evolução Evolução Evolução doEvolução doconsumo do consumo consumo dodede consumo matérias-primas de matérias-primas matérias-primas de matérias-primas nanaUE-15 na UE-15 UE-15 na UE-15 Co-produtos da Indústria Alimentar GRA 8 Produtos Lácteos 0,5%

11%

Proteaginosas Evolução Bagaços do Consumo 1,5% 26,5%

Óleos e Gorduras

de Matérias-Primas na 2%UE-15 Fonte: Fonte: Fonte: FEFAC FEFAC FEFAC Fonte: FEFAC

Fonte: FEFAC Source : FEFAC

Evolução do Consumo de Matérias-Primas na UE-15 7070 000 000 70 000 Fonte: FEFAC

70 000

60 000 70 000 70 000

total emtotal 1 000em t 1 000 t

total em 1 000 t total em 1 000 t total em 1 000 t

6060 000 000 60 000

60 000 60 000 50 000

4040 000 000 40 000

000 4050 000

Total em 1000 t

5050 000 000 50 000

UE-15 UE-15 UE-15 desde1995 desde1995 desde1995 UE-15 desde1995

50 000

UE-15 desde1995

40 40000 000

3030 000 000 30 000

30 000

2020 000 000 20 000

20 000

1010 000 000 10 000

10 000 10 000 10 000

30 30000 000

20 20000 000

Cereais

Mandioca

Co-produtos da Indústria alimentar e do Bioetanol

Cereais Cereais Cereais Mandioca Mandioca Cereais Mandioca Co-produtos Mandioca Co-produtos Co-produtos da da Indústria Co-produtos Indústria da Indústria alimentar alimentar da alimentar Indústria e do ealimentar do Bioetanol eBioetanol alimentar do Bioetanol e do Bagaços Bioetanol Bagaços Bagaços Cereais Mandioca Co-produtos da indústria e do Bioetanol

84

Anuário 2017 Source : FEFAC

20 15

20 13

20 11

9

20 0

7

20 0

5

20 0

3

20 0

1

20 0

19 99

19 97

19 95

19 93

19 91

0 0 0 0 00 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 1991 1991 1991 1993 1993 1993 1995 1995 1991 1995 1997 1997 1993 1997 1999 1999 1995 1999 2001 2001 1997 2001 2003 2003 1999 2003 2005 2005 2001 2005 2007 2007 2003 2007 2009 2009 2005 2009 2011 2011 2007 2011 2013 2013 2009 2013 2015 2015 2011 2015 20132013 20152015 Bagaços

Bagaços Bagaços


Utilização de Cereais na UE-28 em 2016/2017 Fontes: DG AGRI – FEFAC

Outras Utilizações 8% Biocombustíveis 4%

Alimentos Compostos 27%

Alimentação Humana 23%

Utilização nas Explorações 34%

Sementes 4%

Estrutura do Consumo de Cereais em Portugal (2016) Outros 1% Cevada 7%

Trigo 21%

Milho 71%

Publicidade


matérias-primas

União Europeia

Dependência da UE-28 em Proteínas para Alimentação Animal Fontes: PROLEA

Dependência da UE-28 em proteínas para a Alimentação Animal

100% 100% 90% 90% 80% 80% 70% 70% 60% 60% 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0%

73/74 73/74

93/94 93/94

99/00 99/00

01/02 01/02

03/04 03/04

Produção União Europeia

Fonte: PROLEA

05/06 05/06

07/08 07/08 Importações

Produção na União Europeia

09/10 09/10

11/12 11/12

13/14 13/14

Importações

Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimentos de proteína e grau de dependência na UE Fontes: DG AGRI Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína % e grau de dependência na UE Fonte: DG AGRI 100 100% 90 90% 80 80% 70 70% 60 60% 50 50% 40 40%

30 30% 20 20% 10 10%

0%0

Cereais Cereais

Oleaginosas Oleaginosas

Proteaginosas Proteaginosas

Sementes

Sementes

Autossuficiência

Autossuficiência 86

Anuário 2017

Bagaço de soja Bagaço de Soja

Bagaço de colza Bagaço de Colza

Bagaço de girassol Matérias-primas de Outros subprodutos Bagaço de Matérias-primas Outros dos origem animal da indústria Girassol de origem animal biocombustíveis subprodutos Bagaços da indústria dos biocombustíveis Fornecimento de proteína (percentagem da proteínas total)

Bagaços

Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)


Pecuária Portugal Evolução Recente das Produções Animais Importações de Produtos Animais Exportações de Produtos Animais

União Europeia Evolução Recente


PEcuária

portugal

Evolução Recente da Pecuária Da análise dos balanços de aprovisionamento dos sectores das carnes, leite e ovos, conclui-se que a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades de um consumo relativamente estabilizado, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal e a segurança alimentar, para além das questões ambientais e da sustentabilidade. Aliás, no leite foram evidentes as campanhas contra o consumo deste produto, com reflexos na redução da procura, e nas carnes, o relativo aumento do consumo nacional ficou a dever-se essencialmente ao aumento da procura na carne de aves, sobretudo no frango. É ainda de registar o incremento nas exportações de produtos animais, sobretudo nos setores avícola e dos suínos. No entanto, em 2016, apenas fomos autossuficientes nos sectores do leite (102,3%) e ovos (113,4%), situação que poderá manter-se ainda nos próximos anos. Apesar da melhoria, não deixa de ser preocupante a dependência externa nas carnes de bovino (56,9% de grau de aprovisionamento) e suíno (73,9%) e a delapidação dos efectivos pecuários em Portugal. De forma a invertermos esta tendência, e no quadro das negociações da OMC, do Mercosul, do TTIP (acordo transatlântico, entre a União Europeia e os EUA, adiado na sequência do resultado das eleições nos EUA e das prioridades da Administração do Presidente Trump) e do CETA, em que as protecções ao mercado europeu tenderão a ser cada vez mais reduzidas, continuamos

a pugnar por uma política coerente para a Fileira Pecuária que estimule a qualidade e promova o consumo de produtos portugueses junto do consumidor. Agora com mais sentido e legitimidade, numa altura em que se debate o futuro da PAC pós-2020, defendemos a implementação de uma política nacional que tenha em conta a situação periférica e fortemente deficitária do nosso país em termos de aprovisionamento, com matérias-primas de proximidade e stocks estratégicos, a modernização e o redimensionamento das unidades de abate e transformação, a imagem dos produtos junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais e a implementação de Guias de Boas Práticas em toda a Fileira. Devemos apostar numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade. É urgente reabilitar a imagem da pecuária intensiva, tornando-a numa “produção ecologicamente intensiva”. E sobretudo que seja exigido às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia.

Balanço do Sector das Carnes 1000 Tons

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

796

830

880

870

854

854

847

819

814

868

905

89

93

94

97

114

110

92

93

105

106

88

Produção Indígena Bruta Importação (Animais Vivos) Exportação (Animais Vivos)

17

19

24

32

25

25

31

37

28

38

43

Produção Líquida

868

904

950

935

943

939

908

875

891

936

950

Importação (Carne)

321

337

323

346

334

324

311

343

373

362

357

Exportação (Carne)

50

61

79

78

80

97

109

115

129

134

143

Consumo

1130

1173

1188

1202

1202

1173

1113

1104

1126

1155

1164

Capitação (kg/hab/ano)

107,4

111

112,5

113,7

113,5

111,1

105,9

105,6

108,2

111,5

112,3

70,4

70,8

74,1

72,4

71,1

72,8

76

74,1

72,2

75,1

77,8

Auto-Aprov. (%) Fonte: INE

88

Anuário 2017

1500 1500 EXPORTAÇÃO

1000 1000

Exportação

IMPORTAÇÃO

Importação

500 500

Consumo

3 2003 20 04 2004 20 05 2005 20 06 2006 20 07 2007 20 08 2008 20 09 2009 20 10 2010 20 11 2011 20 12 2012 20 13 2013 20 14 2014 20 15 2015 20 16 2016

0 0

Produção PRODUÇÃO

20 0

Milhares de toneladas Milhares de toneladas

Balanço do setor das carnes Balanço de Aprovisionamento das Carnes

CONSUMO


Para mais informações contacte: Enigma Previsível – Editores, Lda. Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853


PEcuária

portugal

Balanço do Sector da Carne de Bovino 1000 Tons

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Efectivos (1000 Cabeças)

1 407

1 442

1 439

1 391

1 503

1 519

1 498

1 471

1 549

1 606

1 635

Produção Indígena Bruta

107

94

112

106

97

99

100

90

86

99

107

3

3

3

3

2

2

1

1

1

1

0

Importação (Animais Vivos)

4

5

6

6

6

5

8

7

7

11

16

Produção Líquida

Exportação (Animais Vivos)

106

92

109

103

93

96

93

84

80

89

91

Importação

103

116

106

110

116

102

92

102

113

109

113

Exportação

4

1

4

8

9

9

10

8

7

11

12

203

205

207

206

203

192

177

177

183

184

188

Consumo Capitação (kg/hab/ano)

19,0

19,4

20,0

19,5

19,2

18,2

16,8

16,9

17,6

17,8

18,2

Auto-Aprov. (%)

52,7

45,9

54,1

51,5

47,8

51,6

56,5

50,8

47,0

53,8

56,9

Fonte: INE

Balanço de Aprovisionamento da Carne de Bovino 250 250 200 200

Exportação EXPORTAÇÃO

150 150

Importação

IMPORTAÇÃO

100 100

Produção

PRODUÇÃO Consumo

50 50

CONSUMO

00

2016

20 00 22001 00 1 22002 00 2 22003 00 3 22004 00 4 22005 00 5 22006 00 6 22007 00 7 22008 00 8 22009 00 9 22010 01 0 20 2011 11 20 12 2012 20 13 2013 20 14 2014 20 15 2015 20 16

Milhares de Milhares detoneladas toneladas

Balanço do setor da carne de bovino

Balanço do Sector da Carne de Suíno

1000 Tons

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Efectivos (1000 Cabeças)

2 295

2 374

2 340

2 325

1 917

1 985

2 024

2 014

2 127

2 247

2 151

Produção Indígena Bruta

292

309

332

318

312

315

315

293

297

319

334

83

87

86

90

109

105

86

89

99

100

84

Importação (Animais Vivos)

9

10

14

12

13

13

17

16

14

19

18

Produção Líquida

Exportação (Animais Vivos)

366

386

404

396

408

407

384

366

382

400

400

Importação

157

158

150

161

130

136

135

152

158

146

128

Exportação

34

43

55

51

49

61

66

71

81

76

80

482

496

497

504

491

486

455

450

454

465

452

Consumo Capitação (kg/hab/ano)

45,8

46,9

47,1

47,7

46,4

46

43,3

43,0

43,6

44,9

43,6

Auto-Aprov. (%)

60,6

62,3

66,8

63,1

63,5

64,8

69,2

65,1

65,4

68,6

73,9

* Valores provisórios Fonte: INE

90

Anuário 2017


Balanço de Aprovisionamento da Carne de Suíno Balanço no setor da carne de suíno

Milhares toneladas Milhares dede toneladas

600 600

500 500 Exportação EXPORTAÇÃO Importação

400 400

300 300

Produção IMPORTAÇÃO

200 200

Consumo PRODUÇÃO

100 100

CONSUMO

2016

01 6

15

2015 2

14

2014

20

1

3 2013

20

20

1

2 2012

20

1

1 2011

20

20

1

0 2010

0

9 2009

08

2008

20

20

20

2007

04 202004 05 2005 20 06 2006 20 07

0 0

Balanço do Sector da Carne de Ovino e Caprino 1000 Tons

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

3 549

3 356

3 145

2 906

2 226

2 170

2 092

2 074

2 033

2 043

2 068

Caprinos (1000 Cabeças)

547

509

496

487

419

413

404

398

382

373

347

Produção Indígena Bruta

25

26

23

19

20

21

19

20

19

19

19

Ovinos (1000 Cabeças)

Importação (Animais Vivos)

1

1

1

0

1

0

1

1

1

1

1

Exportação (Animais Vivos)

1

1

1

0

1

1

1

1

1

1

2

25

26

23

19

20

20

19

19

19

19

18

Importação

Produção Líquida

9

8

8

10

9

8

7

7

7

7

7

Exportação

0

1

1

0

1

1

1

1

1

2

2

Consumo

34

33

30

29

28

27

25

25

25

24

23

Capitação (kg/hab/ano)

3,2

3,1

2,8

2,7

2,6

2,6

2,4

2,4

2,4

2,3

2,2

73,5

78,8

76,7

65,5

71,4

77,8

76

80

76,0

79,2

82,6

Auto-Aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE

Balanço de Aprovisionamento Carne Ovino Caprinoe caprino Balanço doda setor dade carne deeovinos

30 30

Exportação

20 20

Importação Produção

10 10

Consumo

0

EXPORTAÇÃO

IMPORTAÇÃO

PRODUÇÃO

20 16

20 13 20 14 20 15

20 11 20 12

9

10 20

20 0

08 20

6 20 07

20 0

20 05

4

0

20 0

Milhares de toneladas

Milhares de toneladas

40 40

CONSUMO Anuário 2017

91


PEcuária

portugal

Balanço do Sector da Carne de Animais de Capoeira 1000 Tons

Produção Indígena Bruta

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

289

318

325

343

340

335

336

337

338

353

367

Importação (Animais Vivos)

1

0

1

1

1

2

2

1

3

3

2

Exportação (Animais Vivos)

2

2

1

11

2

3

4

4

4

4

3

288

316

325

333

339

334

334

334

337

352

366

34

36

40

47

54

58

58

65

76

81

88

Produção Líquida Importação

7

9

8

8

10

15

17

18

20

28

31

Consumo

Exportação

315

343

357

372

383

377

375

381

393

405

423

Capitação (kg/hab/ano)

29,9

32,5

33,8

35,2

36,2

35,5

35,7

36,4

37,8

39,1

40,8

Auto-Aprov. (%)

91,7

92,7

91

92,2

88,8

88,9

89,6

88,5

86

87,2

86,8

Fonte: INE

500 500 400 400

Exportação EXPORTAÇÃO Importação IMPORTAÇÃO Produção

300 300 200 200

PRODUÇÃO Consumo

100 100

15

2016

20 16

20

4

2014

20 1

20 13

20

12

2012

11 20

10

09

2010 20

20

08

2008 20

07 20

06

2006

20

20

20

05

CONSUMO

00 2004 04

Milhares de toneladas Milhares de toneladas

Balanço de Aprovisionamento da Carne dedas Animais decapoeira Capoeira Balanço do setor aves de

Balanço do Sector do Leite 1000 Tons

V. Leiteiras (1000 Cabeças) Produção Utilizável

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

307

306

301

289

243

242

231

231

234

243

239

1 121

1 086

1 058

1 006

957

961

970

949

950

857

817

Importação

76

143

227

204

202

203

202

148

135

106

93

Exportação

154

206

280

281

241

244

266

218

216

203

123

80

82

50

35

30

31

35

35

32

25

30

Consumo Alim. Animal Consumo Humano

946

937

931

900

888

876

870

839

819

732

765

Capitação (kg/hab/ano)

89,4

88,3

87,2

84,6

84

83,0

82,7

80,2

78,7

70,7

73,9

108,2

106,1

107,4

107,1

103,8

105,5

106,7

108,1

111,1

112,6

102,3

Auto-Aprov. (%) Fonte: INE

92

Anuário 2017


Milhares de toneladas

Milhares de toneladas

Balanço do Aprovisionamento doBalanço Leite do setor do leite 1500 1500 Exportação

1000 1000

IMPORTAÇÃO Importação

EXPORTAÇÃO Produção

500 500

Consumo CONSUMO

00

16

15

20

14 20

20

13

12

20

20

20

11

10 20

09

07

06

08

20

20

20

05

20

20

20

04

PRODUÇÃO

Balanço do Sector dos Ovos 1000 Tons

Produção Utilizável

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

119

122

124

124

131

123

121

126

132

139

135

Importação

12

17

17

25

16

21

18

17

18

21

20

Exportação

14

14

16

20

16

29

22

26

35

31

36

Incubação

19

21

21

25

23

18

19

18

18

19

19

Consumo Humano

90

94

94

95

99

88

89

90

88

99

91

Capitação (kg/hab/ano) Auto-Aprov. (%)

8,6

8,9

8,9

9

9,4

8,3

8,5

8,6

8,5

9,6

8,8

101,7

97,6

99,2

96,1

100

107

103,4

107,7

114,8

107,8

113,4

Fonte: INE

150 150 IMPORTAÇÃO

Exportação

100

EXPORTAÇÃO

Importação CONSUMO Produção

50

Consumo PRODUÇÃO

20 14 20 15 20 16

20 13

20 12

11 20

20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10

0

20 04

Milhares de toneladas Milhares de toneladas

Balanço Balanço do Aprovisionamento dos Ovos do setor dos ovos

Anuário 2017

93


PEcuária

portugal

Evolução das Capitações de Carnes e Miudezas (kg/hab./ano) Evolução das capitações de carnes e miudezas

120 120 100 100

Miudezas Outras

80 80

Anim. Capoeira

60 60

Ovino e Caprino Suíno

40 40

Bovino

20 20

00 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016

Bovino

Suíno

Ovino e Caprino

Anim.Capoeira

Outras

Miudezas

Evolução do Grau-aprovisionamento das Carnes e Miudezas (%) 120

Evolução Evolução Evolução Evolução dodograu dograu dograu dode grau dode grau aprovisionamento de grau aprovisionamento deaprovisionamento deaprovisionamento deaprovisionamento aprovisionamento das das das carnes das carnes das carnes das carnes carnes e carnes emiudezas emiudezas miudezas e emiudezas miudezas e miudezas (%)(%)(%)(%) (%)(%) 120120120Evolução 120 120 120Evolução

100

100100100100100100

80

808080 8080 80

60

606060 6060 60

2013

40

404040 4040 40

2015

20

202020 2020 20

2012 2014 2016

O

O

An i

m

vi no

2011 2011 2011 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2016 2016 2016

M iu de za s

s

ut ra

ira

.C

e

ap

ap

oe

rin

o

ín

C

Bo

Su

vi

o

000 00 0 Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Suíno Suíno Suíno Suíno Suíno Ovino Suíno Ovino Ovino eOvino Caprino eOvino Caprino eOvino Caprino e Caprino eAnim.Capoeira Caprino eAnim.Capoeira Caprino Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Outras Outras Outras Outras Outras Outras Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas no

0

2011

Estrutura do Consumo de Carnes e Miudezas em Portugal em 2016 Miudezas 4,6%

Outros 2,1%

Bovino 16,2%

Animais de Capoeira 36,3%

Suíno 38,8% Ovino e Caprino Bovino 2,0%

94

Anuário 2017

Suíno

Ovino e Caprino

Anim.Capoeira

Outras

Miudezas


Evolução dos Efetivos Pecuários 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

1 407

1 442

1 439

1 391

1 503

1 519

1 498

1 471

1 549

1 606

1 635

307

306

301

289

243

242

237

231

234

243

239

Suínos

2 295

2 374

2 340

2 325

1 917

1 985

2 024

2 014

2 127

2 247

2 151

Ovinos

3 549

3 356

3 145

2 906

2 226

2 170

2 092

2 074

2 032

2 043

2 068

547

509

496

487

419

413

404

398

382

373

347

Bovinos Vacas Leiteiras

Caprinos Fonte: INE

Publicidade


PEcuária

portugal

Efetivos Bovinos por NUTS II, em 2015

Unidade: 1000 cabeças

Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos

Portugal

Total

Vitelos de Carne

Total

De 1 ano a menos de 2

Outros Vitelos Machos

Fêmeas

Fêmeas Reprodutoras

Machos

Outras Fêmeas

1 606

510

115

167

228

64

161

15

1 325

422

82

144

195

52

129

13

Norte

331

104

36

21

47

15

40

3

Continente Centro

198

70

16

20

33

12

19

2

Lisboa

57

20

4

7

9

6

5

2

Alentejo

729

224

25

95

104

17

65

6

Algarve

10

3

2

1

1

1

1

277

87

33

22

32

12

31

4

1

Açores Madeira

2

De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos

Machos

Portugal

Novilhas

Vacas

Reprodutoras

Outras

Total

Leiteiras

Outras

38

85

13

719

243

476

Continente

32

68

13

597

152

445

Norte

5

16

4

143

87

57

Centro

5

9

2

78

30

48

Lisboa

2

3

1

19

9

10

Alentejo

19

40

6

353

26

326

6

17

1

121

91

30

Algarve

1

Açores

4

Madeira

4

1

1

Efetivos Bovinos por NUTS II, em 2016

Unidade: 1000 cabeças

Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos

Portugal Continente

Total

Total

De 1 ano a menos de 2

Outros Vitelos

Vitelos de Carne

Machos

Fêmeas

Fêmeas Reprodutoras

Machos

Outras Fêmeas

1 635

499

110

165

224

82

170

15

1 358

415

80

143

192

72

137

12

Norte

320

98

36

19

43

15

40

3

Centro

193

67

14

20

33

12

19

2

Lisboa

77

27

4

10

13

13

9

2

Alentejo

759

220

24

93

102

31

68

6

Algarve

10

3

1

1

1

1

1

273

84

31

21

32

9

33

4

1

Açores Madeira

2

De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos Portugal

Machos

Vacas Outras

Total

Leiteiras

Outras

41

90

14

724

239

485

Continente

35

73

13

601

149

453

Norte

5

14

3

142

85

57

Centro

5

9

2

78

28

49

Lisboa

2

3

1

19

9

11

Alentejo

21

47

7

358

26

331

6

17

1

121

90

31

Algarve Açores Madeira

96

Novilhas Reprodutoras

Anuário 2017

1

4 1

4 1


Efetivos Suinos por NUTS II, em 2015 NUTS II | Efetivos

Total

Portugal Continente

Unidade: 1000 cabeças

Porcos de Engorda = > 50 kg

20 kg < 50 kg

< 20 kg

50 kg < 80 kg

Total

80 kg < 110 kg

110 kg (a)

2 247

764

504

734

404

298

32

2 212

752

496

723

397

295

31

Norte

65

16

14

26

14

9

2

Centro

930

337

204

281

164

113

5

Lisboa

228

82

54

70

42

27

1

Alentejo

969

309

220

342

176

144

22

20

10

4

4

2

2

Açores

Algarve

30

11

7

9

6

3

Madeira

5

1

1

2

1

1

Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos

Porcas Varrascos

Portugal

Cobertas

Total

Total

Não Cobertas

Pela 1ª vez

Total

Jovens

5

240

167

30

74

22

Continente

5

236

164

30

72

21

Norte

1

10

7

2

3

1

Centro

2

106

73

12

34

9

22

16

3

6

2

95

67

12

29

9

3

2

Açores

3

2

Madeira

1

1

Lisboa Alentejo

2

Algarve

1 1

1

1

(a) Inclui os reprodutores de refugo.

Efetivos Suinos por NUTS II, em 2016 NUTS II | Efetivos

Total

Portugal

Unidade: 1000 cabeças

Porcos de Engorda = > 50 kg

20 kg < 50 kg

< 20 kg

50 kg < 80 kg

Total

80 kg < 110 kg

110 kg (a)

2 151

709

485

719

377

303

38

2 119

698

477

709

372

300

37

Norte

61

15

10

24

14

8

2

Centro

877

310

196

265

144

116

5

Lisboa

213

76

50

65

33

31

1

Alentejo

948

289

218

348

178

144

26

Continente

20

9

3

5

2

1

3

Açores

Algarve

29

10

7

9

5

3

1

Madeira

3

1

1

1

1

Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos

Porcas Varrascos

Portugal

Cobertas

Total

Total

Não Cobertas

Pela 1ª vez

Total

Jovens

5

233

162

27

71

22

Continente

5

229

159

27

70

21

Norte

1

10

7

1

3

1

Centro

2

104

72

12

32

9

22

15

3

7

3

91

63

11

28

9

Lisboa Alentejo

2

3

2

1

Açores

3

2

1

Madeira

1

Algarve

1

(a) Inclui os reprodutores de refugo.

Anuário 2017

97


PEcuária

portugal

Efetivos Ovinos e Caprinos por NUTS II, em 2015

Unidade: 1000 cabeças

Ovinos NUTS II | Efetivos

Ovelhas e Borregas Cobertas

Total Portugal Continente

Caprinos Outros Ovinos

Cabras e Chibas Cobertas

Total

Outros Caprinos

2 043

1 617

426

373

316

2 035

1 611

424

359

304

55

Norte

307

265

42

90

78

12

Centro

472

406

66

127

112

15

Lisboa

40

34

6

8

7

2

Alentejo

1 172

876

296

117

94

22

Algarve

44

31

14

17

14

4

Açores

3

3

1

7

5

1

Madeira

4

3

1

7

6

Efetivos Ovinos e Caprinos por NUTS II, em 2016

Unidade: 1000 cabeças

Ovinos NUTS II | Efetivos

Portugal Continente

Caprinos

Ovelhas e Borregas Cobertas

Total

Outros Ovinos

Cabras e Chibas Cobertas

Total

Outros Caprinos

2 068

1 606

461

347

293

54

2 060

1 601

460

334

281

52

Norte

292

251

41

86

75

11

Centro

478

395

83

96

83

13

Lisboa

39

32

7

50

41

9

Alentejo

1208

891

317

86

69

17

Algarve

3

43

31

12

16

13

Açores

4

3

1

7

7

Madeira

4

3

1

7

6

Fonte: INE

98

57

Anuário 2017


Sector da Produção de Frangos Aves do Dia – Reprodutoras Entradas

Unidade: milhares de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

1 759

1 990

2 138

2 401

2 427

2 281

2 299

2 366

2 406

2 850

2 859

Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas)

Ovos Postos a Incubar Para a Produção de Pintos

Unidade: milhões de ovos

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

267,8

296,7

307,7

328,5

332,5

306,1

316,7

318,5

331,9

354,6

349,2

Fonte: INE e FEPASA

Pintos Nascidos de Ovos Incubados no País

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

197,8

221,2

233,9

245,1

254,9

239,2

239,5

238,4

248,1

255,6

259,3

Fonte: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo, e mercados rurais)

Comércio Externo de Pintos Ano Saídas Entradas

Unidade: milhões de aves

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

14,0

18,6

31,9

31,6

43,1

26,6

37,8

35,6

43,5

40,2

38,2

n.s.

n.s.

3,5

3,80

3,44

1,64

1,94

2,81

2,10

1,30

2,10

Fonte: INE (aves do dia, até 185 gr de peso vivo)

Total de Pintos Alojados em Produção

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

183,8

202,7

205,5

217,4

215,8

214,9

204,1

205,0

206,6

216,8

223,2

Fonte: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo)

Produção Indígena Bruta de Carne de Frango

Unidade: milhões de aves/mil toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Nº Frangos

174,6

193,3

198,3

207,1

207,4

207,8

197,6

197,4

199,8

206,9

211,8

Carne de Frango

219,0

245,3

255,8

275,1

279,3

279,3

267,6

269,3

273,4

281,5

295,3

Fonte: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida)

Abates de Frangos e Carne Aprovada para Consumo

Unidade: milhões de aves/mil toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Nº de Aves

154,2

167,5

175,5

178,0

174,9

176,8

175,5

174,9

176,1

186,4

190,4

Carne de Frango

193,4

212,7

226,0

236,6

239,2

237,3

237,5

238,1

241,1

253,4

265,1

Fonte: INE (Inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de frangos abatidos em matadouros sob controlo oficial)

Anuário 2017

99


PEcuária

portugal

Sector da Produção de Patos Patos Nascidos de Ovos Incubados no País

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

3,44

3,48

3,49

3,39

3,65

3,41

3,12

3,24

3,73

n.d.

n.d.

Fonte: INE e FEPASA (estimativa)

Patos do Dia Adquiridos ao Exterior

Unidade: milhares de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

54

334

418

485

515

541

467

485

520

495

n.d.

Fonte: INE e FEPASA (estimativa)

Total de Patos Alojados em Produção

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

3,49

3,82

4,15

3,87

4,17

3,96

3,58

3,73

4,25

4,10

n.d.

Fonte: INE e FEPASA (estimativa)

Produção Indígena Bruta de Carne de Pato

Unidade: milhares toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

8,20

8,97

10,16

9,04

9,84

9,16

8,68

8,88

9,98

9,96

9,96

Fonte: INE e FEPASA (estimativa de produção bruta)

Abates de Patos e Carne Aprovada para Consumo Ano

Unidade: milhões de aves/mil toneladas

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

N.º de Aves

3,08

3,20

3,59

3,21

3,43

3,38

2,98

3,11

3,73

3,85

3,74

Carne de Perú

7,65

8,37

9,48

8,44

9,17

8,74

7,75

7,92

9,53

9,51

9,12

Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de patos abatidos em matadouros sob controlo oficial)

100

Anuário 2017


Sector da Produção de Perus Perus Nascidos de Ovos Incubados no País

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

3,11

2,99

2,52

2,06

1,88

1,58

1,51

1,54

1,05

n.d.

n.d.

Fonte: INE e FEPASA (estimativa)

Perus do Dia Adquiridos ao Exterior

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

1,64

2,10

2,47

2,22

2,23

2,57

2,54

2,59

2,99

3,52

n.d.

Fonte: INE

Total de Perus Alojados em Produção

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

4,76

5,07

5,09

4,28

4,11

4,15

4,05

4,13

4,05

4,15

n.d.

Fonte: INE e FEPASA (estimativa)

Produçao Indígena Bruta de Carne de Peru

Unidade: milhares de toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

42,03

44,60

42,54

40,22

41,72

39,65

41,19

39,56

37,58

38,50

38,90

Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta)

Abates de Perus e Carne Aprovada para Consumo Ano

Unidade: milhões de aves/mil toneladas

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Nº de Aves

3,80

3,96

3,88

3,62

3,60

3,54

3,60

3,41

3,20

3,26

3,20

Carne de Peru

37,4

39,5

37,9

35,8

37,1

36,3

38,7

37,2

35,3

36,3

37,1

Fonte: INE (Inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de perus abatidos em matadouros sob controlo oficial) Publicidade


PEcuária

portugal

Sector da Produção de Ovos de Consumo Efetivo Médio de Galinhas Poedeiras Ano

Unidade: milhões de aves

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total Alojado

6,10

6,15

6,10

6,09

6,18

5,78

5,65

5,79

6,27

6,96

6,94

Em Postura

5,22

5,22

5,22

5,18

5,27

5,00

4,83

5,07

5,51

5,99

5,99

Fonte: FEPASA (estimativa) e INE (inquérito avicultura industrial, a partir de 2008)

Aves do dia de Reprodução – Entradas

Unidade: milhares de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

98,9

178,7

72,9

144,2

135,7

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior e entradas para recria , em aviários de multiplicação de empresas associadas)

Pintas Nascidas de Ovos Incubados no País

Unidade: milhões de aves

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

7,82

9,56

8,19

9,58

9,70

7,48

6,10

2,16

5,05

4,60

5,46

Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura)

Comércio Externo de Pintas Poedeiras Ano

Unidade: milhões de aves

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Saídas

4,76

6,86

5,79

6,44

6,54

5,88

4,04

0,89

1,96

2,84

2,99

Em Postura

1,20

1,25

1,25

1,25

1,50

1,99

2,26

2,45

2,25

2,85

2,65

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Produção Total de Ovos de Consumo

Unidade: milhares toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

101,1

101,7

103,1

103,4

103,8

99,6

96,8

101,2

105,3

110,6

110,8

Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos em casca)

Produção de Ovoprodutos

Unidade: milhares toneladas

Ano

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Total

16,7

16,6

17,3

20,2

21,7

23,2

17,6

16,2

19,9

20,3

21,6

Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado e ovo cozido)

102

Anuário 2017


Evolução Recente das Produções Animais Numa conjuntura económica e financeira mais favorável, a produção de carne registou um crescimento de 1,8%, passando de 877 184 tons em 2015 para 893 133 tons em 2016, o equivalente a mais 15 900 tons, o melhor nível dos últimos anos. Para estes resultados contribuíram fundamentalmente os aumentos nas carnes de bovino (2,3%), frango (4,6%), peru (2,1%) e pato (4,6%), que compensaram a relativa estabilidade na carne de porco e a redução de 10,6% nas outras carnes. Os suínos continuam a ser maioritários na produção nacional, com um peso

de 44,8% seguindo-se as carnes de frango (33,8%) e de bovino (10,2%). O leite, na sequência da crise do setor e das medidas de contenção da produção, registou uma quebra de 4,4%, não só no leite de vaca (-4,5%), mas também no de ovelha (-0,7%) e de cabra (-7,9%). No sector dos ovos, inverteu-se a tendência do ano anterior, com o valor total a registar uma retração de 2,9% e os ovos para incubação igual tendência (-0,7%), o que significa que foram os ovos de consumo que sofreram a maior quebra.

Evolução Recente dos Produtos de Origem Animal em Portugal Produtos

2009

2010

2011

2012

Unidades: Ton; Leite: 1000 litros

2013

2014

2015

2016

Bovinos

102 995

93 159

96 003

92 988

84 011

79 842

88 645

90 704

Adultos

79 843

72 860

73 046

68 703

62 479

59 888

67 999

68 796

Vitelos Ovinos Caprinos Suínos

23 152

20 299

22 957

24 285

21 532

19 955

20 646

21 908

17 895

18 279

18 183

17 524

17 755

17 289

17 622

17 085

1 551

1 517

1 460

1 542

1 316

1 168

1 221

1 157

395 970

407 808

406 814

384 182

366 414

381 656

400 296

399 674

Carne

257 380

265 076

264 430

249 718

238 169

248 076

260 192

259 788

Toucinho

138 590

142 732

142 384

134 464

128 245

133 580

140 104

139 886

149

126

178

543

547

540

606

211

Animais de Capoeira

Equídeos

333 483

338 639

333 864

334 088

334 056

337 467

351 816

369 119

Frangos de Carne

269 573

272 308

270 206

270 320

272 533

274 505

288 363

301 572

Peru

40 222

41 719

40 742

43 506

41 764

39 681

40 754

41 604

Pato

9 041

9 835

9 364

8 303

8 489

10 211

10 189

10 660

Outras Carnes (a)

23 353

22 846

21 652

19 417

17 429

17 707

16 978

15 183

Total de Carnes

886 659

875 396

882 374

850 284

821 528

835 669

877 184

893 133

Banha de Porco

43 556

44 859

44 750

42 260

40 306

41 982

44 033

43 964

Miudezas (b)

60 765

59 497

60 143

57 630

54 098

54 268

57 730

57 979

Leite De Vaca

2 047 593

2 002 576

1 964 943

1 982 016

1 891 438

2 037 330

2 049 809

1 959 192

1 938 641

1 860 573

1 860 830

1 879 851

1 792 410

1 940 141

1 952 973

1 865 015

De Ovelha

82 075

78 068

74 266

71 485

69 748

68 601

69 010

68 552

De Cabra

26 877

27 714

29 845

30 680

29 757

28 585

27 826

25 626

Queijo

73 696

76 458

78 951

78 467

75 735

78 536

77 167

81 358

De Vaca

53 694

56 755

58 926

58 583

55 972

59 042

57 338

61 428

De Ovelha

13 679

13 011

12 378

11 915

11 625

11 434

11 502

11 425

De Cabra

1 619

1 670

1 971

2 802

2 718

2 723

2 650

2 441

De Mistura

4 704

5 022

5 676

5 167

5 421

5 337

5 677

6 064

29 263

27 183

27 667

28 446

25 736

28 114

32 285

30 776

Ovos de Galinha

Manteiga de Vaca

124 184

131 123

122 815

120 482

125 452

131 858

137 929

133 961

Para Incubação

22 130

22 528

20 656

20 842

20 150

21 033

22 697

22 540

6 919

7 426

7 792

6 851

9 346

10 452

12 623

14 246

Mel Cera Lã

237

242

239

208

283

308

378

417

6 409

6 292

5 864

6 025

6 011

5 801

5 999

6 083

* Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respectivas espécies animais. Fonte: INE/IACA

Anuário 2017

103


PEcuária

portugal

Importações de Produtos Animais A apreciação global do ano de 2016, relativamente ao ano anterior, evidencia uma diminuição das importações na maior parte dos segmentos, embora em cada sector haja alguns produtos objeto da estatística que mostram variações contrárias. Assim, nos animais vivos verificou-se uma diminuição das importações de cerca de -15,4%, a qual se deveu essencialmente à diminuição das importações de bovinos na ordem dos 81,5%, mas também de aves (-21,0%), e de suínos (-15,0%). A diminuição das importações de animais vivos não se fez sentir só a nível de quantidades importadas, mas também no valor das importações, no qual se registou uma diminuição de 14% do valor global, diminuição esta que se deveu à diminuição em valor de todas as espécies, exceto dos ovinos e caprinos. No sector das carnes e miudezas, houve um decréscimo global da quantidade importada (-27,8%), mas que não se repercutiu no valor global de importação devido ao aumento do preço médio da carne fresca de bovino, cujo valor aumentou 8,0%, apesar de nos restantes segmentos se ter verificado uma diminuição generalizada do valor de importação. Nos produtos lácteos, as importações

também diminuíram 5,9% em quantidade, devido à diminuição de importação de todos os segmentos à exceção do leite e nata concentrados e do queijo, cuja importação aumentou (1,5% e 6,0%, respetivamente), o que foi acompanhado pela descida em valor (-4,3%), essencialmente devido à diminuição do preço dos diferentes produtos lácteos com exceção do iogurte, do soro de leite e do queijo. No caso dos ovos, a quantidade importada diminuiu 27,1% de 12 093 tons em 2015 para 8 820 tons em 2016, no entanto verificou-se um aumento do valor global da importação de ovos de 16,9%. Nos outros produtos de origem animal verificou-se uma diminuição das importações de enchidos em quantidade (13,2%), mas um aumento em valor (1,0%), devido ao aumento do preço por tonelada. A importação de conservas de carne também aumentou quer em quantidade (22,5%), quer em valor (2,8%), no entanto o aumento em valor foi menor devido à diminuição do preço por tonelada deste produto. No que se refere ao peixe, constatou-se um ligeiro aumento das importações (2,8%) em quantidade, mas superior em valor (7,6%), o que se deveu a um aumento do preço por tonelada.

Importação Tons

Produtos

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Principal Origem (% de Valor)

Animais Vivos Bovinos Suínos Ovinos/Caprinos Aves

2 144

2 560

3 808

3 401

1 591

294

Espanha

48,8

117 769

110 896

118 229

124 760

125 057

106 308

Espanha

98,6

563

1 179

1 374

1 674

1 519

2 046

Espanha

91,5

1 952

3 427

2 683

3 314

4 279

3 379

Espanha

58,0

244 500

250 997

280 879

299 566

306 983

274 412

Espanha

74,2

Carnes Miudezas Total Bovina

77 252

79 629

88 486

96 496

93 806

95 137

Espanha

65,4

Fresca

63 784

67 478

75 957

84 675

81 534

83 405

Espanha

66,9

Congelada Suína Ovina/Caprina

14 277

12 151

12 528

11 821

12 173

11 732

Espanha

54,5

100 551

113 356

126 420

136 924

121 731

105 416

Espanha

96,3

6 456

6 487

6 878

6 972

7 033

7 028

Espanha

42,0

42 961

45 953

53 736

59 174

63 917

66 831

Espanha

55,4

5 105

5 572

5 360

4 362

4 837

3 662

Espanha

74,8

180 513

186 274

163 170

150 890

121 364

107 322

Espanha

64,6

17 662

19 784

22 336

22 109

18 652

18 925

Espanha

69,3

100 613

113 110

111 571

108 097

113 104

106 247

Espanha

74,6

8 834

9 135

11 495

9 319

9 158

9 019

Espanha

45,3

Queijo

34 523

35 347

40 200

44 127

48 524

51 450

Espanha

41,1

Ovos

10 572

12 314

10 644

10 124

12 093

8 820

Espanha

96,0

8 647

9 344

10 344

9 956

10 757

9 334

Espanha

64,1

Aves Miudezas Leite e Nata Não Concentrado Concentrado Iogurte Manteiga

Enchidos Conservas de Peixe Peixe * Valores provisórios Fonte: INE/IACA

104

Anuário 2017

20 778

25 040

24 503

24 290

24 971

30 601

Espanha

57,5

358 480

393 291

421 436

422 433

425 690

437 490

Espanha

40,1


Exportações de Produtos Animais De um modo geral a atividade exportadora em 2016 relativamente ao ano anterior, caracterizou-se por um comportamento misto dos sectores objeto da estatística, apesar de uma redução do volume das exportações e do seu valor. No que se refere aos animais vivos, verificaram-se aumentos na exportação global (10,6%) devido ao aumento significativos na quantidade de bovinos (38,5%) e ovinos e caprinos (52,8%), as exportações passaram de 57 904 toneladas em 2015 para 64 063 toneladas em 2016. Este aumento da quantidade de animais exportados foi acompanhado por um aumento global na ordem dos 27,3% do valor de exportação, devido ao valor médio da generalidade das espécies, com exceção do valor médio de exportação de ovinos e caprinos. No caso das carnes e miudezas, constatou-se um aumento do volume de exportação de 16,8%. A única exceção a este aumento foi a carne de ovinos e caprinos, que diminuiu 36,3%. Quanto ao valor das exportações, o valor global aumentou cerca de 12,8%, com aumento em valor nas mesmas categorias cuja quantidade também aumentou, à exceção das aves que apesar do aumento da quantidade exportada, o seu valor global diminuiu. No que diz respeito aos produtos lácteos e ovos, enquanto em 2015 exportaram-se 289 622 produtos lácteos, em 2016 essa quantidade foi de 215 202 toneladas o que representou uma redução de 25,7%, refletindo-se esta quebra no valor exportado, o qual diminuiu 8,9%. A diminuição do valor de exportação comparativamente à quantidade exportada deveu-se essencialmente ao considerável aumento do valor por tonelada do leite e nata concentrados. Esta variação segue a tendência dos anos anteriores em que o setor dos lacticínios sofreu já uma diminuição das exportações. Relativamente aos ovos a exportação diminuiu cerca de 9,5% em quantidade e em valor de 28,4%, devido também à diminuição do preço de exportação dos ovos. Relativamente às matérias-primas as exportações caracterizaram-se por diminuição de cerca de 5,2%, principalmente nos outros bagaços, quer em quantidade (-7,9%), quer em valor (-21,5%), tal como aconteceu no ano transato. No sector dos alimentos para animais as exportações aumentaram, em volume (14,0%), e em valor (6,5%), sendo, no entanto, o aumento em valor mais ténue devido à diminuição do preço por tonelada.

No conjunto do sector dos produtos agroalimentares, enquanto em 2015 foram exportadas um total de 578 893 toneladas, no ano em análise atingiram-se apenas 502 678 toneladas, o que representou um decréscimo de 4,0%. Este decréscimo foi acompanhado pela quebra em valor também de 4,0% o valor das exportações de produtos agroalimentares diminuiu de 644 175 091 € para 618 523 894 €. No que se refere à balança comercial no ano de 2016, entre importações e exportações, os dados estatísticos mostram que neste tipo de produtos o deficit é acentuado, pois as importações são largamente superiores, com exceção de bovinos (11 093%), ovinos e caprinos (63,2%) e das aves (105,0%), das miudezas (204,8%), leite e nata não concentrados (31,3%), leite e nata concentrados (12,6%), soro de leite (82,7%), manteiga (97,6%), ovos (204,2%) e enchidos (160,8%), em que houve um saldo favorável das exportações. Esta situação confirma o que se constatou nos anos anteriores, mas com uma melhoria da balança comercial nacional na generalidade de setores, tendo em alguns casos inclusivamente invertido o sentido da balança comercial, como é o caso do leite e nata concentrados e não concentrados. Das categorias referidas apenas não houve aumento do diferencial da balança comercial relativamente ao ano anterior, das aves e das conservas de carne. No entanto, no caso dos enchidos, apesar da exportação em quantidade ser inferior, em valor a exportação foi 73,8% superior. Os preços médios de exportação foram superiores aos preços de importação nos seguintes produtos: bovinos, suínos, carne de bovino congelada, carne de suíno, na generalidade dos produtos lácteos (leite e nata concentrados, iogurte, manteiga e queijo), ovos e conservas de carne. No entanto, salvo as exceções acima referidas, o diferencial de quantidades é tão desfavorável que o valor das importações supera amplamente o das exportações. Exceto no que se refere às matérias-primas, Espanha continua a situar-se como o mais importante parceiro do nosso país nas trocas comerciais dos produtos agroalimentares, constituindose em 2016, em todos os produtos agroalimentares à exceção do soro de leite, o principal país de importação, sendo o volume de importação deste país, em cada categoria analisada, geralmente superior a 50%. Espanha é também o principal destino de exportação, sendo Angola o segundo país mais relevante como parceiro comercial de Portugal. Publicidade

Consultadoria de I&D Investigação contratada Alimentos por medida (de 5 a 500 kg) Ensaios de nutrição com peixes e camarões


PEcuária

União Europeia

Exportação Tons

Produtos

Principal Destino (% de Valor)

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Bovinos

4 474

18 280

17 499

17 946

23 768

32 926

Israel

55,0

Suínos

10 080

23 028

19 616

17 229

22 919

20 869

Espanha

96,6

732

1 490

2 232

2 427

2 187

3 340

Israel

47,7

5 907

6 684

7 608

8 551

9 031

6 928

Espanha

99,0

52 273

64 929

70 226

69 138

77 528

90 629

Espanha

41,8

Bovina

5 714

8 987

7 193

5 910

9 698

10 784

Espanha

65,9

Fresca

5 264

8 452

6 347

5 065

8 325

9 361

Espanha

70,2

450

535

846

845

1 372

1 423

Angola

46,9

20 526

27 998

32 638

42 393

41 250

50 910

Espanha

31,6

679

419

759

592

2 246

1 431

França

74,4

15 839

17 970

18 979

20 242

24 335

27 504

Espanha

52,6

6 536

9 555

10 657

12 768

9 653

11 160

Espanha

54,8

253 307

271 607

232 755

233 179

216 091

140 883

Espanha

63,7

Concentrado

14 512

13 041

12 791

11 479

21 168

21 316

Espanha

36,3

Iogurte

11 780

20 239

18 429

5 515

4 996

6 896

Angola

38,2

17 940

16 794

19 756

19 926

18 921

Espanha

68,4

13 114

17 972

14 252

13 448

18 926

17 821

Espanha

31,5

Queijo

7 676

10 685

8 460

8 834

8 515

9 364

Espanha

26,0

Ovos

11 370

14 651

19 849

24 642

29 639

26 831

Espanha

32,6

Enchidos

33 551

36 975

35 388

32 926

24 346

Angola

74,1

Conservas de Carne

7 277

7 212

8 956

14 345

15 800

Espanha

58,2

Animais Vivos

Ovinos/Caprinos Aves Carnes Miudezas Total

Congelada Suína Ovina/Caprina Aves

(1)

Miudezas

(2)

Leite e Nata Não Concentrado

Soro de Leite Manteiga

* Valores Provisórios (1) Inclui miudezas de aves (2) Sem miudezas de aves Fonte: INE/IACA

106

Anuário 2017


Evolução Recente A produção de carne na UE-28 cresceu, globalmente, pelo quarto ano consecutivo, com 1,7% em 2016, relativamente ao ano anterior. Este aumento ficou a dever-se essencialmente ao frango (4,4%) e bovino (2,8%), uma vez que a produção de carne de suíno registou uma estabilização. O consumo de carne na União Europeia encontra-se relativamente estabilizado, com 91 kg/hab/ano, após um período de sucessivas reduções desde 50

meados dos anos 2000. A carne de frango é a segunda carne mais consumida na União Europeia com 27 kg/capita/ano, seguida da carne de suíno, com uma capitação anual de 40 kg. A UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores do leite e carne de porco, os mais afetados pela última crise, GRA 13 mas também em ovos e carne de aves. Também a carne de bovino em 2016 na UE atingiu o grau de autossuficiência. 25

GRA 13

45

Evolução Evolução da Produção de Carne na UE-28da Produção de Carne na UE-28

20

15 10

5 0

98

20 20

40 40 35 35 30 30

15 15

25 25 10 10

20 20

15 15 55

10 10

55 99

00

00 01 01

03 06 05 08 13 0201 03 03 02 04 05 06 0407 07 08 0906 10 10 07 11 12 13 0914 14 10 15 1611 02 04 05 08 09 11 12 15 16

00

15

Por categoria, em milhões de toneladas

20

Por categoria, em milhões de toneladas

25

45 45

Total de carne, em milhões de toneladas

30

25 25

50 50

35

12

10

5

13

Por categoria, em milhões de Toneladas

Fonte: DG AGRI/a.v.e.c.

Total de carne, em milhões de toneladas

Total de carne, milhões de Toneladas

40 Fonte: DG AGRI/a.v.e.c.

0

UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013

UE-15 de 1995 a 2003, UE-25 dede2004 aa 2006, UE-27de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013 UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 2004 2006, UE-27 de 2007 2012, UE-28 desde 2013 Total de carnes Carne de bovino Carne deasuíno Carne de aves

Total de Carnes

Carne de Bovino

GRA 15 Carne

de Suíno

Carne de Aves

Source : EC Commission, DG VI GRA 15

Evolução do Consumo deCommission, Carne na Source : EC DG VIUE-28, por

Evolução do Consumo de CarneEvolução na UE-28, por categoria do Consumo de Carne na UE-28, por Fonte: DG AGRI

Fonte: DG AGRI Fonte: DG AGRI

100

50 50

95 95

45 45

90 90

40 40

85 85

3535 35

80 80

3030 30

75 75

2525 25

70 70

20 20 20

65 65

15 15

60 60

10 10

55 55

5 5

75 70 65 60 55 50

50 50

01

15

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

02

UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

de 1999 a 2003, UE-25de debovino 2004 a 2006, UE-27 de de 2007 a 2012, UE-28Carne desdede 2013 Total UE-15 de carnes Carne Carne suíno aves

UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013

Total de carnes

Carne de bovino

Carne de suíno

Carne de aves

0 0

10

Por categoria, em kg/capita

80

40

Por categoria, em kg/capita

85

Total de carne, em kg/capita

Total de carne, em kg/capita

90

45

Por categoria, em kg/capita

Total de carne, em kg /capita

95

50

100 100

5 0

Outros

Outros

Source : EC Commission, DG VI

Source : EC Commission, DG VI

Anuário 2017

107


PEcuária

União Europeia

Grau de Auto-suficiência para Alguns Produtos Agrícolas na UE-28 em 2016

Grau de Auto-Suficiência para Alguns Produtos Agrícolas na UE-28 em 2016 Leite Leite emem pópó Cereais Cereais Suíno Suíno Manteiga Manteiga Queijo Queijo Ovos Ovos

Aves Aves Bovino Bovino Açucar Açúcar

Bagaços dede Bagaços Oleaginosas Oleaginosas 0 0

20 20

40 40

60 60

80 80

100 100

120 120

140 140

160 160

180 em % 180

em %

Consumo de Carne per capita na UE-28 em 2016, por categoria Fonte: DG AGRI

Carne de Bovino 16,9

Fonte: DG AGRI

Valor da produção agrícola em 2014 na UE-28 - pág. 52

Carne de Suíno 44,1

Fonte: Eurostat

Outros 7,0 Bovinos

Carne de Ovino e Caprino 2,4

Suíno Aves Ovinos e Caprinos Outros

Carne de Aves 29,6

Consumo de Carne em Portugal em 2016 (kg/Capita) Miudezas 5,1

Outras 2,4

2007

Bovino 18,2

Animais de Capoeira 40,8

Ovino e Caprino Bovino 2,2

108

Anuário 2017

Suíno 43,6 Suíno

Ovino e Caprino

Anim.Capoeira

Outras

Miudezas


Contactos Portugal Associações/Federações/Confederações Cooperativas Organismos Públicos de Interesse para o Sector


Contactos

Associações, Federações e Confederações Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real • 7450-051 Assumar Tel: 245 508 120 • Fax: 245 505 142 E-mail: geral@bovinoalentejano.pt Site: www.bovinoalentejano.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa 5210-150 MALHADAS Tel: 273 438 120 • Fax: 273 438 121 E-mail: mirandesa@mirandesa.pt Site: www.mirandesa.pt Associação de Criadores de Raça Preta EN N.º 10 - Ermida S. José, Ap. 118 • 2139-909 Samora Correia Tel: 263 209 186 • Fax: 263 209 186 E-mail: acbrp@racapreta.com.pt Site: www.racapreta.com.pt Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz - Horta do Bispo - Apartado 466 • 7006-806 Évora Tel: 266 711 222 • Fax: 266 711 223 E-mail: geral@mertolenga.com Site: www.mertolenga.pt Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ribatejo Oeste (ACORO) Rua Dr. Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 - Cv • 2005-182 SANTARÉM Tel: 243 324 917 • Fax: 243 333 817 E-mail: acoro@clix.pt Associação de Criadores de Gado (ACRIGA) Largo da Coop. de Macedo de Cavaleiros • 5340-279 MACEDO DE CAVALEIROS Tel: 278 426 546 • Fax: 278 426 547 E-mail: acriga@capmail.com.pt Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado - Satão - Apart. 84 • 3500 VISEU Tel: 232 440 315 • Fax: 232 449 019 Associação de Criadores de Gado do Algarve (ASCAL) Rua Alegria 25 • 8600-250 ODIÁXERE Tel: 282 792 684 • Fax: 282 798 086 E-mail: ascal.algarve@clix.pt Associação de Criadores do Maronês Cooperativa Agrícola de Vila Real, Rua Jaime Campos – Abambres • 5000-431 Vila Real Tel: 259 375 946 / 259 378 143 • Fax: 259 378 144 E-mail: acmaronesasec@gmail.com Site: www.marones.pt Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE) Zona Industrial, Lote 86 • 7100-147 ESTREMOZ Tel: 268 333 061 E-mail: acorestremoz@gmail.com Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS) Rua Cidade S. Paulo, n.º 36, Ap. 296 • 7801-904 Beja Tel: 284 310 350 • Fax 284 323 439 E-mail: geral@acos.pt Site: www.acos.pt

110

Anuário 2017

Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte de Sor (ACORPSOR) Zona Industrial, Rua E, Lote 79 • 7400-135 PONTE DE SOR Tel: 242 201 146 • Fax: 242 207 284 E-mail: acorpsor@mail.telepac.pt Associação de Criadores de Porco Alentejano Rua Armação de Pêra, 7A • 7670-259 OURIQUE Tel: 286 518 030 • Fax: 286 518 037 E-mail: acpaourique@gmail.com Site: www.porcoalentejano.com Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medeia – Verdemilho • 3800-455 Aveiro Tel.: 234 480 470 • Fax: 234 385 211 E-mail: info@marinhoa.com Site: www.marinhoa.com Associação de Desenvol. da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL) Quinta da Medela – R. de S. João, 68 – Verdemilho • 3810-455 AVEIRO Tel: 234 423 852 • Fax: 234 429 359 E-mail: geral@eabl.pt Site: www.eabl.pt Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) Rua D. Pedro V, 108, 2º Andar • 1269-128 Lisboa Tel: 213 244 970 E-mail: ajap@ajap.pt Site: www.ajap.pt Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP) Lugar 3 Caminhos • 4760-480 ESMERIZ Tel: 252 377 746 • Fax: 252 377 747 Associação de Produtores de Bovinos, Ovinos e Caprinos da Região de Montemor-O-Novo (APORMOR) Parque de Leilões/Exposições • 7050-020 MONTEMOR-O-NOVO Tel: 266 898 300 • Fax: 266 898 309 E-mail: geral@apormor.pt Site: www.apormor.pt Associação de Produtores de Ovinos do Sul da Beira (OVIBEIRA) R. José Cifuentes, 11, D/E • 6000-244 CASTELO BRANCO Tel: 272 347 564 • Fax: 272 344 586 E-mail: opp@ovibeira.pt Site: www.ovibeira.wix.com/ovibeira Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA) Quinta do Penedo - Apartado 54 Lugar do Souto - Lanhas • 4730-260 VILA VERDE Tel: 253 559 720 • Fax: 253 559 729 E-mail: geral@amiba.pt Site: www.amiba.com.pt Associação dos Criadores de Raça Arouquesa (ANCRA) Apartado 12 • 4694-909 Cinfães Tel: 255 562 197 E-mail: ancra@hotmail.com Site: www.ancra.pt Associação Livre de Suinicultores (ALIS) Rua Guerra Junqueiro, nº2, 1ºD • 2870-333 Montijo Tel: 212 311 705 / 212 320 902 • Fax: 212 322 275 E-mail: alis@suinicultura.com Site: www.alis.suinicultura.com


Associação Nacional Caprinicultores de Raça Serrana (ANCRAS) Zona Ind. de Mirandela, Rua D, Lt. 5 I, Apartado 82-EC • 5370-327 MIRANDELA Tel: 278 265 465 • Fax: 278 265 116 E-mail: geral@ancras.pt Site: www.ancras.pt

Associação Portuguesa de Criadores de Raça Bovina Limousine Rua Combatentes Grande Guerra, 1 • 7630-158 ODEMIRA Tel: 283 322 674 • Fax: 283 322 684 E-mail: geral@limousineportugal.com Site: www.limousineportugal.com

Associação Nacional Criadores Cabra Bravia (ANCABRA) Bairro Toural, Bloco 4 R/C E, Ap. 30 • 5450-005 VILA POUCA DE AGUIAR Tel: 259 417 028 • Fax: 259 416 300 E-mail: ancabra@mail.telepac.pt

Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Rua Dom Dinis, 2 • 1250-077 LISBOA Tel: 213 871 316 • Fax: 213 873 188 E-mail: racasselectas@gmail.com

Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL) Poço dos Peixes • 8950-033 Azinhal - Castro Marim Tel: 281 495 232 E-mail: anccral@gmail.com

Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide Rua Branquinho da Fonseca, Lote 9 2135-105 Porto Alto – Samora Correia Tel: 263 650 790 • Fax: 263 651 190 E-mail: apctlide@gmail.com

Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Churra da Terra Quente (ANCOTEQ) Quinta Branca, Torre de Moncorvo • 5160-114 LARINHO Tel: 279 258 090 • Fax: 279 258 098 E-mail: ancoteq@sapo.pt

Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Rua Eng. Oudinot, nº 54 • 3800-172 Aveiro Tel: 960 296 090 E-mail: geral@aspoc.pt Site: www.aspoc.pt

Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana Rua Vale Arcas – Arcas • 5340-279 MACEDO DE CAVALEIROS Tel. 278 426 383 • Fax. 278 426 383 E-mail: churra.badana@sapo.pt

Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia Avenida Professor Egas Moniz, 6, 2º Andar • 2135-232 SAMORA CORREIA Tel: 263 651 229 • Fax: 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt

Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE) Quinta Tapadas - Negrelos • 3400 Oliveira do Hospital Tel. 238 600 720 • Fax: 238 600 727 E-mail: geral@ancose.com Site: www.ancose.com

Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) Rua de Santa Teresa, 2C, 2º Andar • 4050-537 Porto Tel: 222 001 229 • Fax: 222 056 450 E-mail: anilca@mail.telepac.pt Site: www.anilact.pt

Associação Nacional de Criadores de Porco Alentejano (ANCPA) Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 71 • 7005-501 ÉVORA Tel: 266771932 • Fax: 266 771 933 E-mail: porcoalentejano@gmail.com Site: www.ancpa.suinicultura.com

Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) Av. Guerra Junqueiro, 11, 1º Dt.º • 1000-166 LISBOA Tel: 218 429 660 • Fax: 218 400 240 E-mail: sec@apicarnes.pt Site: www.apicarnes.pt

Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB) Largo Toural, Casa Povo • 5320-311 VINHAIS Tel: 273 771 340 • Fax: 273 778 048 E-mail: ancsub@mail.telepac.pt Site: www.porcobisaro.net

Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) Largo S. Sebastião Pedreira, 31, 4º Andar • 1050-205 Lisboa Tel: 213 528 803 • Fax : 213 154 665 E-mail: geral@ancipa.pt Site: www.ancipa.pt

Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 • 7002-503 Évora Tel/Fax: 266 746 220 • Fax: 266 746 220 E-mail: associacao.serpentina@gmail.com Site: www.cabraserpentina.pt Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Charolesa Quinta das Cegonhas, Apartado 430 • 2001-905 Santarém Tel: 243 306 205 • Fax: 243 306 206 E-mail: geral@charoles.com.pt Site: www.charoles.com.pt Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano (APSL) Centro Empresarial de Évora – Parque Industrial e Tecnológico de Évora Rua Circular Norte • 7005-841 Évora Tel: 266 709 115 • Fax: 213 541 666 E-mail: apsl@cavalo-lusitano.com Site: www.cavalo-lusitano.com

Associação Nacional de Armazenistas e Comerciantes Importadores de Cereais Oleaginosas (ACICO) Campo Grande, 28, 9º C • 1700-093 Lisboa Tel: 217 973 848 • Fax : 217 973 854 E-mail: acico@acico.pt Associação Nacional Produtores Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 • 7005-161 Évora Tel: 266 708 435 / 266 700 321 Email: geral@anpoc.pt Site: www.anpoc.pt Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5º Andar • 1549-012 Lisboa Tel: 217 100 035 • Fax: 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt Site: www.anpromis.pt

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Contactos

Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1º Piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: anseme@anseme.pt Site: www.anseme.pt Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1º Piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: ania@ania.pt Site: www.ania.pt Associação Port. de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO) Avenida Heróis do Ultramar, 56 • 7001-161 Évora Tel.: 266 708 435 E-mail: aposolo@gmail.com Associação Empresarial de Portugal (AEP) Avenida Doutor António Macedo, 196 • 4450-617 MATOSINHOS Tel: 229 981 500 • Fax: 229 981 616 E-mail: aep@aeportugal.com Site: www.aeportugal.pt Associação Industrial Portuguesa (AIP) Praça Indústrias • 1300-307 LISBOA Tel: 213 601 000 • Fax: 213 601 664 E-mail: geral@aip.pt Site: www.aip.pt Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) Rua Alexandre Herculano, nº 23, 3º • 1250-008 Lisboa Tel: 217 510 920 E-mail: geral@aped.pt Site: www.aped.pt Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) Praça das Indústrias • 1300-307 Lisboa Tel: 213 164 700 • Fax: 213 579 986 E-mail: geral@cip.org.pt Site: www.cip.org.pt Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) Av. Dom Vasco da Gama, 29 • 1449-032 Lisboa Tel: 213 031 380 • Fax : 213 031 401 E-mail:ccp@ccp.pt Site: www.ccp.pt Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1 • 1549-012 Lisboa Tel: 217 100 000 • Fax 217 166 123 E-mail: cap@cap.pt Site: www.cap.pt Confederação Nacional das Coop. Agrícolas de Portugal, CRL (CONFAGRI) Palácio Benagazil Rua Projectada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) • 1700-008 Lisboa Tel: 218 118 000 • Fax: 218 118 008 E-mail: confagri@confagri.pt Site: www.confagri.pt Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 • 3030-175 Coimbra Tel: 239 708 960 • Fax : 239 715 370 E-mail: cna@cna.pt Site www.cna.pt

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Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenv. Rural (CNJ) Praça da Alegria, 6, 2º Andar • 1250-004 Lisboa Tel: 213 153 137 E-mail: geral@cnjap.pt Site: www.cnjap.pt Confederação Portuguesa de Associações Defesa do Ambiente (CPADA) Rua Bernardo Lima, 35, 2º B • 1150-075 LISBOA Tel: 213 159 648 • Fax: 213 561 253 E-mail: cpada@cpada.pt Site: www.cpada.pt Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Linha Brava – Bloco Central – Piso 1 • 9700-236 Angra do Heroísmo Tel: 295 628 350 • Fax: 295 628 350 E-mail: info@faa.pt Site: www.faa.pt Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1.º piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: info@fipa.pt Site: www.fipa.pt Federação de Agricultura de Trás-Os-Montes e Alto Douro (FATA) Rua Dr. António Oliveira Cruz, nº 3 • 5340-257 Macedo de Cavaleiros Tel: 278 426 454 • Fax: 278 426 454 E-mail: fatamacedo@gmail.com Site: www.fata.pt Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) Rua Professor Henrique Barros, 4, 7º Andar • 2685-338 PRIOR VELHO Tel: 213 136 900 • Fax: 213 136 991 E-mail: fenacam.ca@creditoagricola.pt Site: www.fenacam.pt Federação Nac. das Coop. Retalhistas de Produtos Alimentares (UCREPA) Rua João Ortigão Ramos, 23-A • 1500-363 LISBOA Tel: 217 622 019 E-mail: ucrepa@clix.pt Federação Nac. das Uniões de Cooperativas de Leite e Lacticínios (FENALAC) Rua Alexandre Herculano, 351, 1º Andar • 4000-501 Porto Tel: 226 097 774 • Fax: 226 000 991 E-mail: fenalac@fenalac.pt Federação Nacional de Apicultores de Portugal Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1 • 1549-012 LISBOA Tel: 217 100 084 • Fax: 217 100 084 ou 217 166 122/3 E-mail: info@fnap.pt Site: www.fnap.pt Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA) Av. Miguel Bombarda, n.º 120, 3º Andar • 1050-167 LISBOA Tel: 214 746 138 E-mail: fepasa@oninet.pt Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS) Av. António Augusto de Aguiar, 179, R/c Esq.º • 1050-014 LISBOA Tel: 213 879 949 • Fax: 213 883 177 E-mail: fpas@suinicultura.com Site: www.suinicultura.com Federação Portuguesa de Associações de Bovinicultores (FEPABO) Av. Colégio Militar, Lt. 1786 • 1500-012 Lisboa Tel: 217 113 197


Cooperativas Coop. Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA) Rua João da Silva, n.º 12, Lojas C/D – Apartado 9801 • 1911-701 LISBOA Tel: 218 427 500 E-mail: comerciais@caiaca.pt Site: www.caiaca.pt Coop. Agrícola de Produtores de Leite do Centro Litoral, CRL (PROLEITE) Lugar de Adães - UL • 3720-581 UL OAZ Tel: 256 666 560 • Fax: 256 685 777 E-mail: geral@proleite.pt Site: www.proleite.com.pt

Coop. Agrícola dos Produtores de Leite do Concelho de Mafra Rua Bogalhinha – Murgueira • 2640-569 MAFRA Tel: 261 817 230 E-mail: ccoopleitemafra@sapo.pt Coop. Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL Rua Miguel Bombarda 2/4 2590-035 SOBRAL DE MONTE AGRAÇO Tel: 261 942 113 Coop. Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP) Rua Senhor Agonia, 372 • 4760-023 Vila Nova de Famalicão Tel: 252 301 530 • Fax: 252 303 059 E-mail: fagricoop@mail.telepac.pt

Coop. Agrícola de Vagos, CRL Rua Soares Pinto, Quinta da Mónica, Apartado 25, Quintã 3840-507 VAGOS Tel: 234 793 769 • Fax: 234 792 605 E-mail: cpagricola_vagos@sapo.pt Coop. Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE) Apartado 35, Ribeiro do Baco • 7300-961 PORTALEGRE Tel: 245 330 320/55 • Fax: 245 207 505 E-mail: serraleite@serraleite.pt Site: www.serraleite.pt Publicidade


Contactos

Organismos Públicos de Interesse para o Sector Agência Para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. (AICEP) Av. 5 de Outubro, n.º 101, 2.º Andar • 1050-051 LISBOA Tel: 217 909 500 E-mail: aicep@portugalglobal.pt Site: www.portugalglobal.pt

Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação Regional do Oeste Rua Dr. Leonel Sotto Mayor • 2500-227 Caldas da Rainha Tel: 262 889 200 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.oeste@draplvt.gov.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo Quinta Malagueira - Av. Eng. Eduardo A. Oliveira, Ap. 83 • 7006-553 Évora Tel. 266 757 800 • Fax 266 757 850 E-mail: geral@drapal.min-agricultura.pt Site: www.drapal.min-agricultura.pt

Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, 9/9A - Zambujal, Ap. 7585 • 2610-124 Amadora Tel: 214 728 200 • Fax: 214 719 074 E-mail: geral@apambiente.pt Site: www.apambiente.pt

Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor, 72 • 1069-041 Lisboa Tel: 217 919 100 E-mail: dgae@dgae.min-economia.pt Site: www.dgae.min-economia.pt

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 • 1269-274 lisboa Tel: 217 983 600 • Fax: 217 983 654 E-mail: correio.asae@asae.pt Site: www.asae.pt

Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Av. Afonso Costa, 3 • 1949-002 LISBOA Tel: 218 442 200 • Fax: 218 442 202 Linha de Informação: 218 442 270 E-mail: www.dgadr.gov.pt

DGAV - Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda, Edifício 1 • 1349-017 LISBOA Tel: 213 613 200 E-mail: josecosta@dgav.pt Site: www.dgv.min-agricultura.pt

Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande, n.º 50 • 1700-093 Lisboa Tel: 213 239 500 • Fax: 213 463 518 E-mail: dirgeral@dgav.pt Site: www.dgv.min-agricultura.pt

Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Patacão – Entrada na Rua dos Moinhos, n.º 35 • 8005- 511 FARO Tel: 289 870 700 • Fax: 289 870 789 E-mail: gabdirector@drapalg.min-agricultura.pt Site: www.drapalg.min-agricultura.pt

Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Av. Brasilia • 1449-030 LISBOA Tel: 213 035 700 • Fax: 213 035 702 Linha Azul: 213 035 703 E-mail: dgrm@dgrm.mam.gov.pt Site: www.dgrm.mm.gov.pt

Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Rua Amato Lusitano, Lt. 3 • 6000-150 CASTELO BRANCO Tel: 272 348 600 • Fax: 272 348 625 E-mail: drapc@drapc.min-agricultura.pt Site: www.drapc.min-agricultura.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Rua da República, 133 • 5370-347 MIRANDELA Tel: 278 260 900 • Fax: 278 260 976 E-mail: geral@drapnorte.pt Site: www.drapn.min-agricultura.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação da Península de Setúbal Parque de Exposições do Montijo Rua dos Bombeiros Voluntários do Montijo • 2870-219 Montijo Tel: 210 340 830 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.peninsula.setubal@draplvt.mamaot.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, 243 • 2200-086 Abrantes Tel: 241 360 180 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt

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Anuário 2017

Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral Praça do Comércio • 1149-010 LISBOA Tel: 213 234 600 • Fax: 213 234 601 E-mail: geral@gpp.pt Site: www.gpp.pt IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício A • 1649-038 LISBOA Tel: 213 836 000 • Fax: 213 836 283 E-mail: info@iapmei.pt Site: www.iapmei.pt Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. - IFAP Rua Castilho, 45-51 • 1269-164 LISBOA Tel: 213 846 000 • Fax: 213 846 170 • Call Center: 217 513 999 E-mail: ifap@ifap.pt Site: www.ifap.min.agricultura.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Lisboa Av. da República - Quinta do Marquês • 2780-157 Oeiras Tel: 214 403 500 • Fax: 214 416 011 E-mail: geral@iniav.pt Site: www.iniav.pt


(www.andritz.com)

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Santarém Herdade da Fonte Boa, Vale de Santarém • 2005-048 Santarém Tel: 243 767 300 • Fax: 243 767 307 E-mail: polo.santarem@iniav.pt Site: www.iniav.pt

(www.geelencounterflow.com)

(www.technipes.com)

Construtores / Instaladores

Estruturas / Transportadores / Tubagens / Software Elétrico

Moagem

Arrefecimento

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Elvas Estrada Gil Vaz, Elvas, Apartado 6 • 7351-901 Elvas Tel: 268 637 740 • Fax: 268 629 295 E-mail: polo.elvas@iniav.pt Site: www.iniav.pt Granulação

Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, 2 – Monte da Caparica • 2829-513 CAPARICA Tel: 212 948 100 • Fax: 212 948 101 E-mail: ipq@ipq.pt Site: www.ipq.pt

Ensaque

LINHAS DE PROCESSO AGRO-INDÚSTRIA / ALIMENTO COMPOSTO ANIMAIS FERTILIZANTE ORGÂNICO / COMPOSTO ORGÂNICO BIOMASSA / PELLETS / ENERGIA

Laboratório de Físico-Química (LFQ) Estrada Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício F, 1º Andar 1649-038 Lisboa Tel: 217 108 400 • Fax: 217 108 448 E-mail: mgcampos@asae.pt Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Praça do Comércio • 1149-010 Lisboa Tel: 213 234 600 E-mail: direccao@gpp.pt Site: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mafdr.aspx Ministério da Economia Rua da Horta Seca, 15 • 1200-221 Lisboa Tel: 213 405 310 • Fax: 213 245 440 E-mail: secretaria.geral@sg.min-economia.pt Site: www.sg.min-economia.pt Ministério do Mar Praça do Comércio • 1149-010 Lisboa Tel: 213 234 600 Site: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mm.aspx PDR 2020 Rua de S. Julião, 63 • 1149-030 LISBOA Tel.: 213 819 333 • Fax: 213 856 858 Nº Verde: 800 500 064 E-mail: pdr2020.apoio@pdr-2020.pt Site: www.pdr-2020.pt Sociedade Ponto Verde, S.a. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, n.º 53, 1.º Dt.º 1495-764 DAFUNDO Tel: 210 102 400 • Fax: 210 102 499 • Linha Ponto Verde: 808 500 045 E-mail: info@pontoverde.pt Site: www.pontoverde.pt

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www.hrv.pt :: hrv@hrv.pt Rua da Finlândia, Lote 46 :: Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande - Portugal TLF:+351 244 830 180 :: FAX:+351 244 830 189


Listagem de Anunciantes

A ALIMENTAÇÃO ANIMAL NANTA, SA Rua da Estação, nº 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es Veja anúncio pág. 49 ANPROMIS – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES DE MILHO E SORGO Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1, 5º Andar 1549-012 Lisboa Tel.: (+351) 217 100 035 • Fax: (+351) 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt Site: www.anpromis.pt Veja anúncio pág. 29 Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt Veja anúncio pág. 37 AVENAL PETFOOD, SA Travessa Lagoa da Cova, N.º 17 - Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: (+351) 244 249 744 • Fax: (+351) 244 249 749 E-mail: compras@avenal.pt Site: www.avenal.pt Veja anúncio pág. 47

C C.A.I.A.C.A. – COOP. ABASTECEDORA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS, CRL Rua João da Silva, 12 – 1º Cave C/D 1900-271 Lisboa Tel.: (+351) 218 427 532 • Fax: (+351) 218 405 276 E-mail: comerciais@caiaca.pt Veja anúncio pág. 113 Cargill II – Nutrição Animal, sa Fábrica de Alverca (Sede) Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 Alverca do Ribatejo Tel.: (+351) 219 589 000 • Fax: (+351) 219 589 016/18 E-mail: geral_portugal@cargill.com Site: www.cargill.es/pt/ Veja anúncio pág. 11


CEVARGADO – ALIMENTOS COMPOSTOS, LDA Rua António Alves Torres Júnior – Nº 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 23 Cooperativa União Agrícola Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 89

D DIN / IBERSAN Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt Veja anúncio pág. 89 De Heus – Nutrição Animal, SA Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt Veja anúncio pág. 81

E ED&F – MAN PORTUGAL, LDA Av. António Serpa, 23 – 7º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230 E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com Veja anúncio pág. 75 ELANCO PORTUGAL Torre Ocidente – Rua Galileu Galilei nº 2 – Piso 7 Fracção A/D 1500-329 Lisboa Tel.: (+351) 214 126 640 • Fax: (+351) 214 109 944 Site: www.elanco.com Veja anúncio pág. 101

EUROCEREAL COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, SA Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Veja anúncio pág. 75

F FINANÇOR – AGRO-ALIMENTAR, SA Rua da Pranchinha, 92 9500-331 Ponta Delgada Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589 E-mail: moacor@financor.pt Site: www.financor.pt Veja anúncio pág. 101

H HRV – EQUIPAMENTOS DE PROCESSO, SA Rua da Finlândia, Lote 46 Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189 E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 115

I IMECRAL – INDÚSTRIA METALOMECÂNICA DO RAMALHAL, LDA Ramalhal – (Gare) 2565-643 Ramalhal Tel.: (+351) 261 917 200 • Fax: (+351) 261 917 202 E-mail: geral@imecral.pt Site: www.imecral.pt Veja anúncio pág. 59 INDUKERN PORTUGAL, LDA Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es Veja anúncio pág. 69

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INVIVONSA PORTUGAL, SA Zona Industrial de Murtede 3060-372 Murtede – Cantanhede Tel.: (+351) 231 209 900 • Fax: (+351) 231 209 909 E-mail: geral@invivo-nsa.pt Site: www.invivo-nsa.pt Veja anúncio pág. 95

K KEMIN EUROPA NV Campo Grande, 35 – 8º D 1700-087 Lisboa Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172 E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com Veja anúncio pág. 69

L LACTOCASA – PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Rua da Capa Negra – Nadrupe 2530-924 Lourinhã Tel.: (+351) 261 412 920 • Fax: (+351) 261 412 249 E-mail: lactocasa@hotmail.pt Veja anúncio pág. 85

M MAPRICO – COMÉRCIO MATÉRIAS PRIMAS, LDA Rua Sol Nascente nº 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321 E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 55 METALO-NICHO, SA Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 - Apartado 13 7041-909 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690 E-mail: metalonicho@metalonicho.pt Veja anúncio pág. 55

N Nutrinova – Nutrição Animal, S.A Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: (+351) 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt Veja anúncio pág. 19

O ovargado – soc. com. industrial de alimentos para animais, Sa Lugar da Pardala 3880-728 S. João de Ovar Tel.: (+351) 256 580 680 • Fax: (+351) 256 580 681 E-mail: ovargado@ovargado.pt Site: www.ovargado.pt Veja anúncio pág. 21

P PREMIX – ESPECIALIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS, LDA Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com Veja anúncio pág. 51

Q QALIAN PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Rua Mouzinho da Silveira, Nº 27, 5º Andar B 1250-166 Lisboa Tel.: (+351) 218 436 850 • Fax: (+351) 218 403 217 E-mail: saudeanimal@qalian.pt Site: www.qalian.pt Veja anúncio pág. 75

R RAPROSUL – FÁBRICA DE RAÇÕES, SA Rua da Fábrica, 2 – Apartado 19 7040-037 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 450 • Fax: (+351) 266 490 459 E-mail: geral@raprosul.pt Veja anúncio pág. 55 118

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RAPORAL, SA Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt Site: www.raporal.pt Indústria de Carnes Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495 E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt Veja anúncio pág. 57 Reagro, IMPORTAÇÃO e Exportação, SA Av. de Roma, 15, 2º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066 E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net Veja anúncio pág. 39

SPAROS, Lda. Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel.: (+351) 289 435 145 • Fax: (+351) 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Site: www.sparos.pt Veja anúncio pág. 105

T Tecnipec – Serviços Pecuários S.A. Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, nº2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt Veja anúncio pág. 07

S SILOPOR – EMPRESA SILOS PORTUÁRIOS, SA Terminal Portuário Beato Rua da Cintura do Porto de Lisboa 1900-263 Lisboa Tel.: (+351) 213 923 200 • Fax: (+351) 213 923 269 E-mail: carlos.silva@silopor.com Site: www.silopor.com Veja anúncio pág. 69 SOCIEDADE AGRÍCOLA HERDADE DE CARVALHOSO Paço dos Aragões 7050-611 Ciborro – Montemor-o-Novo Tel.: (+351) 266 847 169 • Fax: (+351) 266 847 297 E-mail: comercial@herdadedecarvalhoso.pt Site: www.herdadedecarvalhoso.pt Veja anúncio pág. 85 SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, SA Av. Manuel Joaquim Pereira, Nº 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Veja anúncio pág. 37

TNA – Tecnologia e Nutrição animal Sítio dos Poços - Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Veja anúncio pág. 53 TROUW NUTRITION, ESPAÑA, SA Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos - Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439 E-mail: trouw.tne@nutreco.com Veja anúncio pág. 09

Z Zoopan – Produtos Pecuários, SA Rua da Liberdade, 77 2050-023 Aveiras de Baixo Tel.: (+351) 263 470 160 • Fax: (+351) 263 470 169 E-mail: geral@zoopan.com Site: www.zoopan.com Veja anúncio pág. 55

SORGAL – SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES, SA Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428 E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 03

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