Anuรกrio
2017
Ficha Técnica Technical Information
Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar nº 8/99, de 9/6 – Artigo 12º, nº 1-A
Responsabilidade Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º 1050-047 Lisboa Tel.: (+351) 213 511 770 E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt Coordenação e Execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA
Edição Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 Bairro dos Lóios 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853 Marketing Rui Martins Publicidade Carla Castel-Branco
Design Maria Rocha Fernando Mano
Publicação Anual Depósito Legal N.º 86192/97
Índice Index
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Nota de Abertura Órgãos Sociais para o Mandato de 2015/2017 Quadros da IACA Empresas Associadas Implantação das Fábricas das Empresas Associadas da IACA Mais de 40 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Associações Membros da FEFAC Historial da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais Um passado... a Preparar o Futuro 40 XXVIII Congresso da FEFAC superou expectativas 41 Alimentos Compostos Para Animais Portugal 42 A Indústria da Alimentação Animal no Contexto das Indústrias Agroalimentares 44 Produção de Alimentos Compostos 52 Preços dos Alimentos Compostos 54 Trocas Comerciais União Europeia 56 O Papel da Indústria na Pecuária Europeia 58 Evolução do Número de Fábricas 60 Produção de Alimentos Compostos na União Europeia 66 O Mercado Global dos Alimentos Compostos 67 Matérias-Primas Portugal 68 Consumo de Matérias-Primas 82 Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas 83 Importação de Matérias-Primas União Europeia 84 Consumo de Matérias-Primas 87 Pecuária Portugal 88 Evolução Recente da Pecuária 103 Evolução Recente das Produções Animais 104 Importações de Produtos Animais 105 Exportações de Produtos Animais União Europeia 107 Evolução Recente 109 110 113 114
Contactos Associações/Federações/Confederações Cooperativas Organismos Públicos de Interesse para o Sector
116 Listagem de Anunciantes
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Nota de Abertura Opening Note
Cristina de Sousa Presidente da IACA President of IACA
A força da comunicação Há menos de 30 anos, bem distante da Internet, das redes socias e dos “smartphones”, os meus antecessores davam início a um sonho: a IACA deveria ter um meio de comunicação, um “portavoz”, para amplificar e projectar as mensagens e os pontos de vista da Indústria de Alimentos Compostos para Animais. Já na altura se editava a Informação Semanal, a informação e comunicação com os associados estava assegurada, mas havia que comunicar “para fora”, para a opinião pública, parceiros, a montante e jusante da nossa Indústria, com a Administração Pública e decisores políticos. Tiveram deste modo o engenho e arte de antecipar a importância e a força da comunicação, percebendo, dada também a entrada na então Comunidade Económica Europeia, as transformações da Sociedade. A IACA tinha de assumir um maior papel na divulgação da sua actividade e dos seus interesses, corporizando, através de uma publicação, a Missão de formar e informar. Nasceu assim a “Alimentação Animal”, um projeto pioneiro e inovador, com o apoio dos Associados, anunciantes, parceiros - organizações associativas, empresas e Instituições – dos sucessivos dirigentes da IACA e dos colaboradores incansáveis e de grande qualidade que serviram e continuam a servir esta Instituição. Uma Revista que, a avaliar pelos testemunhos que publicámos na edição 100, que celebrámos em 2017, representa uma referência, soube adaptar-se aos novos tempos, foi-se transformando e transformou, deu a conhecer os problemas e estrangulamentos, as vitórias, as tristezas, as posições e as soluções para os diferentes dossiers. Uma informação plural, livre e aberta, incluindo aqueles que não pensam como nós e que também são importantes para influenciar os nossos caminhos e estratégias. A “AA” tem sabido reproduzir, com fidelidade, a história da Indústria da Alimentação Animal em Portugal e o que perspectivamos para o futuro, perante os desafios: da Sociedade e da Comunicação.
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Em 1990, foi lançado o Anuário IACA, uma publicação anual que continuamos a produzir e que também tem projetado a Associação e as empresas associadas, a nível nacional e no plano internacional. Desde então, tudo mudou. Muitas transformações eram impensáveis na altura, algumas delas aceleradas, quer pelas crises (alimentares, sanitárias, de mercado), quer pela globalização e pelo mundo digital, pelas redes sociais. Vivemos hoje um tempo de particular instabilidade e imprevisibilidade, muitas vezes sem referências ou memórias do passado, de grande interacção de comunicação e ao mesmo tempo de isolamento. Onde tudo é escrutinado, todos somos “opinion makers” ou comentadores de serviço, os media promovem estes espaços públicos de opinião, em nome da liberdade e da sociedade civil. Não raras vezes o ruído e a contestação pública, ignorando-se a ciência, também ela muitas vezes marcada pelas diferenças de opiniões, são os motores das alterações legislativas, sem que os impactos para os Setores ou a exequibilidade das medidas tenham sido equacionados. Muitas vezes o politicamente correcto, só porque as sondagens de opinião assim o ditam, promoveu (promove?) quadros legislativos impossíveis de praticar, com a consequente perda de competitividade porque o mercado os não remunera e os políticos não têm a coragem de exigir essas mesmas imposições às importações de Países Terceiros. É certo que temas como o bem-estar animal, a segurança alimentar, a protecção ambiental e as alterações climáticas, a gestão eficiente de recursos, a redução dos antibióticos e a sustentabilidade, são ganhos civilizacionais e preocupações aceites pelos consumidores que tudo querem, mas não estão disponíveis para pagar mais, e até desconhecem que os produtos importados não têm exactamente as mesmas regras (e custos) dos congéneres europeus. Esta é a primeira grande incoerência de Bruxelas, que tem de ser rapidamente alterada, numa altura em que se incentivam os acordos comercias. Outras contradições prendem-se com interesses e satisfações dos consumidores, assentes na moda, na opinião publicada ou na má-comunicação e os exemplos multiplicam-se seja no leite, na carne, nos ovos, em que apesar das evidências e estudos, estes produtos continuam a ter uma imagem relativamente negativa. A obesidade e a diabetes são, de facto, problemas sérios e os culpados, desde logo, são os alimentos, a gordura, o sal, o açúcar, sem se ter em linha de conta que não existem bons ou maus alimentos, mas dietas e estilos de vida que são profundamente errados. Porque vivemos de perceções e de opiniões, voláteis, temos hoje uma excelente oportunidade de mudar o atual estado de coisas, mostrando como fazemos a alimentação animal, as preocupações que temos com os consumidores, a importância dos produtos animais na saúde humana, os compromissos que assumimos em diferentes áreas, com particular destaque para o bem estar animal, a segurança alimentar e a proteção e respeito pelo ambiente. Mostrar que queremos ser sustentáveis mas que essa sustentabilidade passa pela componente económica, ambiental e social. Que podem confiar e acreditar em nós. Que somos uma Indústria responsável e que na fileira da alimentação animal todos partilhamos os mesmos valores e objetivos. Numa altura em que importa ser proactivo e menos reativo, mais do que informar, nunca foi tão necessário comunicar, trabalhar em conjunto, com transparência e verdade. Afinal, à frente do seu tempo, estavam certos os que lançaram há 27 anos a Revista “Alimentação Animal” e o Anuário IACA, tão atuais e presentes nos seus objetivos. Talvez mais do que nunca!
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The strength of communication
Less than 30 years ago, a long way from the Internet, social networks and smartphones, my predecessors started a dream: IACA should have a medium of communication, a “spokesperson”, to amplify and disseminate the messages and points of view of the Feed Industry. At that time, the “Informação Semanal” was already being published, the information and communication with the associates was ensured, but we had to communicate with the exterior, the public opinion, partners, upstream and downstream of our Industry, with the Public Administration and the political decision makers. They had the ingenuity and art to anticipate the importance and the strength of communication, understanding the transformations of the Society also due to the entry to the then European Economic Community. IACA had a greater role to play in disseminating its activity and interests, carrying out its Mission of training and informing through a publication. The Journal “Alimentação Animal” was thus born, a pioneering and innovative project, with the support of the associate members, advertisers, partners – associative organizations, companies and Institutions – of the successive leaders of IACA and the tireless and high-quality collaborators who have served and continue serving this institution. A Journal, that judging by the testimonies published in issue 100 that we celebrated in 2017, is a reference and that knew how to adapt to the new times changing as time went by disclosed the problems and bottlenecks, the victories, the sorrows, the positions and the solutions for the different issues. Free and open information, including from those who do not think like us are also important in influencing our paths and strategies. The “AA” has been able to faithfully reproduce the history of the Feed Industry in Portugal and the future perspectives given the challenges of Society and Communication. In 1990, the IACA Yearbook was launched. This is an annual publication that we continue to produce and which has also projected the Association and the associated companies, nationally and internationally. Since then, everything has changed. Many changes were unthinkable at that time, some of them accelerated, either by (food, sanitary, market) crises, either by globalization and the digital world, and social networks. Nowadays we live in a time of instability and unpredictability, often without references or memories of the past, of great communication interaction and simultaneously of isolation. Where everything is scrutinized, we are all opinion makers or commentators on call, the media promote these public discussions in the name of freedom and civil society. Often the noise and the public opposition, ignoring science, which is also often marked by differences of opinion, are the driving forces of legislative changes, without measuring the impacts on the Sectors or the feasibility of the measures having been considered. Many times, the politically correct, just because opinion polls so dictated, promoted (promote?) legislative frameworks impossible to practice, with the consequent loss of competitiveness because the market does not pay it and the politicians do not have the courage to demand these same impositions on imports from Third Countries.
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Issues such as animal welfare, food safety, environmental protection and climate change, efficient resource management, antibiotic reduction and sustainability, are civilizational gains and concerns accepted by consumers who want it all but that are not available to pay more, and who are even unaware that imported products do not have the same rules (and costs) of the European counterparts. This is the first major inconsistency of Brussels, which needs to be rapidly changed at a moment when trade agreements are being encouraged. Other contradictions are related to consumers’ interests and satisfactions, based on trends, published opinion or miscommunication and the examples multiply in milk, meat or eggs, products, despite the evidence and studies, that continue to have a relatively negative image. Obesity and diabetes are serious problems indeed, and the most obvious culprits are food, fat, salt and sugar, without considering that there are no good or bad foods, but diets and lifestyles that are profoundly wrong. Because we live on volatile perceptions and opinions, we nowadays have an excellent opportunity to change the current state of things, showing how we produce feed, the concerns we have about the consumers, the importance of animal products in human health, and the commitments we have in different areas, with emphasis on animal welfare, food safety and environmental protection. Showing that we want to be sustainable but sustainability must be economical, environmental and social sustainability. Showing they can trust and believe in us. That this industry is responsible and we all share the same values and objectives in the feed sector. At a time when it is important to be proactive and less reactive, more than informing, it has never been so necessary to communicate, to work together, with transparency and truth. After all, those who launched the “Alimentação Animal” Journal and the IACA Yearbook 27 years ago, ahead of their time, were very right and up to date in their objectives.
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IACA
Orgãos Sociais
Órgãos Sociais Para o Mandato de 2015/2017
Mesa da Assembleia Geral
Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos)
Presidente
Diretor-Executivo
Avelino da Mota Francisco Gaspar
José Romão Leite Braz
Racentro – Fábrica de Rações do Centro, SA
Membro da Direção
Vice-Presidente
Presidente da Direção
Cidinei César Miotto
Maria Cristina Guarda de Sousa
CargilI II – Nutrição Animal, SA
Membro da Direção
Secretário Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo
Secretário-Geral Jaime Piçarra
Rações Veríssimo, SA
Conselho Fiscal
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Presidente
Presidente
Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos
João Vieira Barreto
Nutricampo – Produção de Rações, SA
Tecnipec – Serviços Pecuários, SA
Vogais Joaquim Manuel Barreiro da Silva
Pedro Folque
Rico Gado Nutrição, SA
Eurocereal – Comercialização de Produtos Agro-Pecuários, SA
Jorge José Rodrigues Fernandes
Luís Batista
Rações Zêzere, SA
TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, SA
Direção Presidente Maria Cristina Guarda de Sousa Raporal, SA
Vogais António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, SA
António Queirós Santana Alimentação Animal Nanta, SA
João Vieira Barreto Tecnipec – Serviços Pecuários, SA
José Romão Leite Braz Finançor Agro-Alimentar, SA
Rafael Pereira das Neves Ovopor – Agro Pecuária dos Milagres, SA
Ulisses Manuel de Assis Mota Avenal Petfood, SA
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Vogais
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IACA
Quadros da iaca
Quadros da IACA
Serviços Administrativos e Técnicos Secretário-Geral Jaime Piçarra Administrativos Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Inês Mogárrio Freitas Leal Luís Manuel Santos Assessora Técnica Ana Cristina Monteiro
Organograma da IACA
Mesa da Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Direcção
Secretário Geral
Gabinete de Apoio Jurídico
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Comissão Executiva
Gabinete de Apoio Técnico e Económico
Serviços Administrativos
Empresas Associadas
Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
Empresas Associadas Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Agrolex II Rações, LDª
Avenal Petfood, S.A.
Sócio nº 172 Zona Industrial do Cartaxo, Lt 30 2070-681 Vila Chã de Ourique Tel: 243 700 150 Fax: 243 700 159 E-mail: geral@agrolex.com Website: www.agrolex.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José Manuel Joaquim Maria e Sr. Luís Antunes (Gerentes)
Sócio nº 81 Travessa Lagoa da Cova, 17 2425-601 Monte Redondo Tel: 262 837 310 (Fábrica 1) 244 249 740 (Sede e Fábrica 2) Fax: 262 837 311 (Fábrica 1) 244 249 749 (Sede e Fábrica 2) E-mail: comercial@avenal.pt Website: www.avenal.pt Fábrica(s): Fáb. 1) Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Fáb. 2) Idem Contacto: Sr. Ulisses Assis Mota e Sra. Ana de Sousa
Marca Comercial: Agrolex II – Rações Alimave – Alimentação para Aves, S.A. Sócio nº 191 Rua dos Netos, 18B, Marinha do Engenho 2425-195 BAJOUCA Tel: 244 689 930 Fax: 244 689 939 E-mail: geral@alimave.com Website: www.alimave.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. José L. Nascimento Costa Gomes (Diretor)
Marca Comercial: Alimave, SA Alimentação Animal Nanta, S.A. Sócio nº 46 Rua da Estação, nº157 Rio de Galinhas 4640-211 MARCO DE CANAVESES Tel: 255 538 220 (Sede e Fábrica 1) Fax: 255 538 221 (Sede e Fábrica 1) E-mail: a.santana@nutreco.com pedidos.nantaportugal@nutreco.com (Fábrica1) Website: www.nanta.es Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. António Santana
Marca Comercial: Nanta Alirações – Rações para Animais, S.A. Sócio nº 175 Quinta do Passil Est. Nacional 118 2890-182 PASSIL – ALCOCHETE Tel: 212 326 720 Fax: 212 322 506 E-mail: geral@grupoali.pt Website: www.grupoali.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Victor Manuel Mota Menino e Sr. António H. Almeida Chula (Administradores)
Marca Comercial: Alirações, SA
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Marcas Comerciais: Avenal, Fluffy e Spike. Bongado – Sociedade Produtora de Rações, S.A. Sócio nº 112 Rua D. Manuel I, 179 4580-605 SOBROSA Tel: 255 780 360 / 255 784 990 / 255 784 991 Fax: 255 784 992 E-mail: bongado@bongado.pt Website: www.bongado.pt Fábrica(s): Av. Fontes, 146 4580-729 SOBROSA (Paredes) Contacto: Sr. Pedro Pinho
Marca Comercial: Rações Bongado CargilI II – Nutrição Animal, SA Sócio nº 41 Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 ALVERCA Tel: 219 589 000 (Alverca) 256 579 000 (Ovar) Fax: 219 589 016 (Alverca) 256 579 003 (Ovar) E-mail: geral_portugal@cargill.com Fábrica(s): Fáb. 1) Est. do Adarse, Apt 26 2616-953 ALVERCA Fáb. 2) Av. 16 de Maio, Apt 26 3884-909 OVAR Contacto: Sr. Carlos Martinho
Marcas Comerciais: Rações Provimi e Progado
Cevargado Alimentos Compostos, LDª
De Heus – Nutrição Animal, S.A.
Sócio nº 179 Rua António Alves Torres Jr, nº 99 4480-028 ARCOS – Vila do Conde Tel: 252 650 800 Fax: 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Website: www.cevargado.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Pedro Alves Pereira (Diretor)
Sócio nº 50 Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 VILA CHÃ DE OURIQUE Tel.: 243 701 300 (Cartaxo) / 252 409 700 (Trofa) Fax: 243 701 336 (Cartaxo) / 252 409 738 (Trofa) E-mail: info.pt@deheus.com vendas.cartaxo.pt@deheus.com (área comercial – fáb. 1) vendas.trofa.pt@deheus.com (área comercial – fáb. 2) Website: www.deheus.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb: 2: Rua Entre Linhas, 220 – Santiago de Bougado 4785-682 TROFA Contactos: Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador)
Marcas Comerciais: Rações Cevargado, Casal D´Arcos e Golden Horse. Compostos Lis – Alimentos Compostos para Animais, LDa Sócio nº 201 Rua Dona Maria Elisa, 1500, Casalito 2400-767 Amor – LRA Tel: 244 860 020 244 566 977 (Fábrica) Fax: 244 860 021 E-mail: aviliz.compostos@sapo.pt Website: www.aviliz.pt Fábrica(s): Qta do Fagundo – Amieira 2430-012 MARINHA GRANDE Contato(s): Sr. Joaquim Duarte e Engª Licínia Duarte
Marca Comercial: Compostos Lis Coop. Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Sócio nº 180 Av. Padre Inácio, nº 46, Apartado 102 2475-102 Benedita Tel: 262 925 290 Fax: 262 925 291 E-mail: geral@coopben.pt Website: www.coopben.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Jorge Serrazina
Marca Comercial: Rações Benedita Cooperativa União Agrícola, CRL Sócio nº 202 Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel: 296 490 000 Fax: 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Website: www.aasm-cua.com.pt Fábrica(s): Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe Contactos: Dr. Rogério Brandão (Diretor Geral) e Eng.º Eduardo Sousa (Direção)
Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus. Empresa Industrial de Pimentão, LDª Sócio nº 15 Rua Miguel Torga, 54 7400-273 PONTE DE SOR Tel: 242 206 155 Fax: 242 206 235 E-mail: racoesfalcao@sapo.pt Website: www.racoesfalcao.com.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Luís Miguel C. Bucho (Sócio Gerente)
Marca Comercial: Rações Falcão F. V. Rações, LDª Sócio nº 198 Estrada Nacional nº 1 (IC-2) Km 32 2580-491 CARREGADO Tel: 263 856 000 Fax: 263 856 013 E-mail: fvracoes@carnesvalinho.pt Website: www.carnesvalinho.pt Fábrica(s): IC 2 – Km 32 – Apartado 2 2584-908 CARREGADO Sede Social: Rua Principal, 4 – Casal da Charneca 2460-481 ALCOBAÇA Contactos: Sr. Davide Vicente e Sr. Fernando Vicente
Marca Comercial: F. V. Rações
Marca Comercial: Rações Santana
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Empresas Associadas
Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
Finançor Agro-Alimentar, S.A. Sócio nº 70 Rua da Pranchinha, 92 9500-331 PONTA DELGADA (AÇORES) Tel: 296 201 580 (Sede) 296 960 000 (Fábrica) Fax: 296 201 589 (Sede) 296 960 009 (Fábrica) E-mail: moacor@financor.pt Website: www.financor.pt Fábrica(s): Av. Litoral, 19 9560-401 LAGOA Contactos: Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração), Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração) e Dr. Hugo Miguel Canaipa O. Gonçalves (Administrador)
Marcas Comerciais: Moaçor e Promil Maxipet, Lda. Sócio nº 208 R. General Humberto Delgado, 470 2240-037 FERREIRA DO ZÊZERE Tel.: 249 360 320 E-mail: geral@petmaxi.pt Website: www.petmaxi.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Luís Guilherme (Gerente)
Marcas Comerciais: happyOne Mediterraneum, happyOne, Domus, Campeão e Rufia.
Ovargado, – Soc. Comercial e Industrial de Alimentos para Animais, S.A. Sócio nº 124 Lugar da Pardala, Apartado 285 3880-728 S. JOÃO DE OVAR Tel: 256 580 684 Fax: 256 580 681 E-mail: ovargado@ovargado.pt Website: www.ovargado.pt Fábrica(s): Fáb. 1) Idem Fáb. 2) Qtª do Libelo, Lugar da Pardala, s/n 3880-728 S. JOÃO DE Ovar Contactos: D. Lígia Pode Cruz Coelho (Administradora); e Sr. José Filipe da Silva Pode (Diretor Geral)
Marcas Comerciais: Rações Ovargado, Rações Lavoura, Inter nutri, Boby&Tareco, Senhor Cão & Senhor Gato, Hiperpet, Bricopet e Avipar. Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A. Sócio nº 176 Rua do Alcaide, 295 – Alcaidaria, Milagres 2415-011 LEIRIA Tel: 244 890 240 Fax: 244 890 249 E-mail: ovopor@ovopor.pt Website: www.ovopor.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Rafael Neves e D. Mª Teresa Neves (Administradores)
Marca Comercial: Ovopor Mazel – Rações para Animais, S.A. Sócio nº 134 Lugar do Sobreiro Torto, Apartado 68 3854-909 ALBERGARIA-A-VELHA Tel: 234 529 770 Fax: 234 529 779 E-mail: mazel@mazel.pt Website: www.mazel.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. David Matos (Administrador) e Eng.ª Patrícia Melo (Responsável Qualidade e Segurança Alimentar)
Porto Alto – Rações para Animais, CRL
Marca Comercial: Rações Mazel
Marca Comercial: Rações Porto Alto
Nutricampo – Produção de Rações, S.A. Sócio nº 183 Casal da Granja – Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem Tel: 219 605 210 Fax: 219 605 211 E-mail: nutricampo@nutricampo.pt Website: www.nutricampo.pt Fábrica(s): Parque Industrial, Lote 60 7080-341 VENDAS NOVAS Tel: 265 807 200 Fax: 265 807 201 Contactos: Dr. Carlos Ruivo (Administrador) e Eng.º João Mira (Diretor)
Marca Comercial: Nutricampo 14
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Sócio nº 146 Estrada Nacional 10, Apt. 37 – Porto Alto 2135-901 SAMORA CORREIA Tel: 263 650 280 Fax: 263 653 559 E-mail: geral@portoalto.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. José Luís Alves Lopes (Administração) e Drª Paula Fernandes (Serv. Técnicos)
Promor – Abastecedora de Prod. Agro-Pecuários, S.A. Sócio nº 67 2410-665 BOA VISTA Tel: 244 720 600 (Sede) 244 720 609 (Fáb) Fax: 244 723 673 E-mail: promor@mail.telepac.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. Adelino Ferreira, Sr. Manuel Marques Ferreira e Sr. Ramiro das Neves David
Marca Comercial: Rações Promor
Pura Ração – Ração e Animais, LDª
Rações Properú, LDª
Sócio nº 167 Apartado 23 – Pinheiros 2440-901 BATALHA Tel: 244 765 530 Fax: 244 765 730 E-mail: puraracao@sapo.pt Website: www.puraracao.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. António Ribeiro Ascenso (Administrador)
Sócio nº 190 Ponte Seca 2510-748 GAEIRAS Tel: 262 958 800 Fax: 262 958 801 E-mail: geral@properu.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Drª Rita Sobreiro (Diretora)
Marca Comercial: Properú
Marca Comercial: Rações Soanimal Rações Santiago, LDª Quinta do Monte Novo – Agro-Serviços, LDª Sócio nº 189 Lg. 13 de Outubro, 1 7000-579 ÉVORA Tel: 266 742 902 Fax: 266 707 911 E-mail: geral@nutrimonte.pt Website: www.nutrimonte.pt Fábrica(s): Qtª do Monte Novo Bairro de Stº António 7000 Évora Contactos: Dr. João Carvalho e Dr. António Carvalho (Administradores)
Marca Comercial: Nutrimonte Racentro – Fábrica de Rações do Centro, SA Sócio nº 119 Aroeira 2425-601 MONTE REDONDO Tel: 244 689 020 Fax: 244 689 039 E-mail: geral@racentro.pt Website: www.grupolusiaves.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Eng.º Miguel José Pinto Loureiro e Dr.ª Teresa Mota Duarte (Administradores)
Marca Comercial: Racentro Rações Acral, LDª Sócio nº 25 Rua 1º de Maio, 6, Barro 2560-241 TORRES VEDRAS Tel: 261 336 900 (Sede e Fábrica) Fax: 261 336 905 (Sede e Fábrica) E-mail: geral@racoesacral.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José António Miranda e Sr. António Luís Santos
Sócio nº 149 Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 40 7540-909 SANTIAGO DO CACÉM Tel: 269 746 167 Fax: 269 746 079 E-mail: racoes.santiago@sapo.pt Fábrica(s): Namorados 7540-909 SANTIAGO DO CACÉM Contactos: Engº Jorge Pinela e Sr. António Silva
Marca Comercial: Rações Santiago Rações Selecção, S.A. Sócio nº 121 Carvoeiros – Boa Vista 2420-440 LEIRIA Tel: 244 817 460 Fax: 244 817 469 E-mail: racoes@seleccao.com.pt Website: www.seleccao.com.pt Fábrica(s): Idem Contactos: D. Dulce Gaspar Campos (Administradora) e Engº José Luís Neves Mota (Diretor)
Marca Comercial: Rações Selecção Rações Supervit - Alimentos Compostos para Animais, LDª Sócio nº 123 Quinta do Perdigão 2530-441 MIRAGAIA Tel: 261 422 195 Fax: 261 411 918 E-mail: supervit@supervit.pt Website: www.supervit.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Antunes
Marca Comercial: Rações Supervit
Marca Comercial: Acral
Anuário 2017
15
Empresas Associadas
Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
Rações Valouro, S.A.
Rama – Rações para Animais, SA
Sócio nº 97 Edifício Valouro, Rua Mártir S. Sebastião, 54 2565-643 RAMALHAL Tel: 261 416 150 (Fábrica 1) 261 910 100 (Serviços Adm. e Fábrica 2) 269 590 010 (Fábrica 3) 231 209 010 (Entreposto Comercial) Fax: 261 422 764 (Fábrica 1) 261 911 386 (Serviços Adm. e Fábrica 2) 231 203 129 (Entreposto Comercial) E-mail: geral@valouro.pt (Serviços Adm.) marteleira@valouro.pt (Fábrica 1) encomendas@valouro.pt (Fábrica 2) fabricadaroeira@valouro.pt (Fábrica 3) mealhada@valouro.pt (Entreposto Comercial) Website: www.valouro.com Fábrica(s): Fáb. 1: E.N. 8 – Av República, 45 2530-342 MARTELEIRA Fáb. 2 e Serviços Administrativos: R. Mártir S. Sebastião, 54 2565-643 RAMALHAL Fáb. 3: Herd. Daroeira 7565-100 ALVALADE SADO Entreposto Comercial Mealhada: Z. Ind. do Canedo 3050-401 PAMPILHOSA Sede Social: Casais do Araújo – Marteleira, 2534-909 LOURINHÃ Contactos: Sr. Fernando António Santos (Administrador) e Engª Filomena Rolão (Diretora Técnica)
Sócio nº 148 Edifício Rama Parque Empresarial da Cancela 9125-042 CANIÇO Tel: 291 934 770 Fax: 291 934 888 E-mail: geral.rama@rama.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Eng.º Luís Monteiro
Marca Comercial: Rações Valouro Rações Veríssimo, S.A. Sócio nº 56 I.C. 2 Boa Vista 2420-399 LEIRIA Tel: 244 720 630 Fax: 244 723 497 E-mail: rvmail@racoesverissimo.com.pt Website: www.racoesverissimo.com.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Manuel António Lagoa Veríssimo (Administrador)
Marca Comercial: Rações Veríssimo Rações Zêzere, S.A. Sócio nº 178 Rua António Teixeira Antunes, 1269 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel: 249 360 020 Fax: 249 360 029 E-mail: geral@racoeszezere.com Website: www.racoeszezere.com Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Fernandes (Administrador) e Sr. Manuel Ferreira (Administrador)
Marca Comercial: Rações Zêzere
16
Anuário 2017
Marca Comercial: Rama Raporal, S.A. Sócio nº 92 Brejo do Lobo 2870-683 MONTIJO Tel: 212 306 800 Fax: 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt e raporal@raporal.pt Website: www.raporal.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb. 2: Pau Queimado 2870-803 Montijo Contacto: Engª Maria Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Administração)
Marca Comercial: Rações Raporal Raprosul – Fábrica de Rações, S.A. Sócio nº 150 Rua da Fábrica, 2 – Apartado 19 7040-037 ARRAIOLOS Tel: 266 490 450 Fax: 266 490 459 E-mail: geral@raprosul.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engº Joaquim Capoulas (Administrador)
Marca Comercial: Rações Raprosul Rater – Fábrica de Rações da Ilha Terceira, LDª Sócio nº 174 Rua João Vaz Corte-Real, 6 9700-106 ANGRA DO HEROISMO (Açores) Tel: 295 212 031 Fax: 295 215 474 E-mail: rater@iol.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. António Simões (Gerente) e Sr. António Pedro Simões (Diretor)
Marca Comercial: Rater
Rico Gado Nutrição, S.A.
Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.
Sócio nº 197 Parque J. Silva, Zona Ind. dos Pousos, Apartado 602 2416-905 LEIRIA Tel: 244 800 102 (Leiria) 275 774 197 (Fundão) 266 742 684 (Évora) 245 366 069 (Portalegre) Fax: 244 800 109 (Leiria); 275 774 471 (Fundão) 266 771 466 (Évora) E-mail: ricogado@ricogado.pt Website: www.ricogado.pt Fábrica 1: Zona Ind. dos Pousos – Apt. 602 2416-905 Leiria Fábrica 2: Zona Industrial do Fundão, Apartado 401 6230-909 Fundão Entreposto Comercial Évora: Zona Ind. Horta das Figueiras 7000-171 Évora Entreposto Comercial Portalegre: Zona Ind. de Portalegre 7300-059 Portalegre Contacto: Sr. Joaquim Manuel Barreiro da Silva
Sócio nº 2 Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. JOÃO OVAR Tel: 256 581 100 (Sede e Fáb. 1) 232 761 139 (Fáb. 2) 249 982 960 (Fáb. 3) Fax: 256 583 426 (Sede e Fáb. 1) 232 761 128 (Fáb. 2) 249 981 146 (Fáb. 3) E-mail: geral@sojadeportugal.pt Website: www.sorgal.pt Fábrica(s): Fáb. 1: Idem Fáb. 2: Paúl – Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões Fáb. 3: Lamarosa 2350-174 TORRES NOVAS Contactos: Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração); Dra. Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade)
Marca Comercial: Rico Gado Soc. Industrial Alentejo e Sado, S.A. Sócio nº 173 Av. Manuel Joaquim Pereira, 69 7565-201 ERMIDAS SADO Tel: 269 508 530 Fax: 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Sr. José Fragoso Ribeiro Espada e Sr. João Manuel Rodrigues Vilhena da Costa (Administradores)
Marca Comercial: Sias Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso, LDª Sócio nº 200 Paço dos Aragões 7050-616 CIBORRO (MONTEMOR-O-NOVO) Tel: 266 847 169 Fax: 266 847 297 E-mail: comercial@herdadedecarvalhoso.pt Website: www.herdadedecarvalhoso.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Engª Gabriela Graça (Diretora)
Marcas Comerciais: Sojagado e Pronutri. SPR-Soc. Produtora de Rações, LDª Sócio nº 153 Campelos 2565-003 CAMPELOS Tel: 261 437 493 Fax: 261 437 494 E-mail: geral@racoes-spr.com.pt Fábrica(s): 2565-003 CAMPELOS Contacto: Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor)
Marca Comercial: Rações S.P.R. Sparos, Lda. Sócio nº 210 Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel: 289 435 145 Fax: 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Website: www.sparos.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Jorge Dias (Sócio-gerente)
Marcas Comerciais: HATCHERY FEEDS e AQUATICA.
Marcas Comerciais: Herdade de Carvalhoso e Rações Biológicas.
Anuário 2017
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Empresas Associadas
Fabricantes de Pré-Misturas
Empresas Associadas Fabricantes de Pré-Misturas D.I.N. – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A.
Reagro – Importação e Exportação, S.A.
Sócio nº 156 Zona Industrial da Catraia, Apt. 50 3441-909 SANTA COMBA DÃO Tel: 232 880 020 Fax: 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Website: www.din.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Engº João Almeida (Director Técnico); Dr. Pedro Barreiros (Director Comercial) e Sr. Rui Branquinho (Director Operacional)
Sócio nº 182 Av. de Roma, 15-2º Esqº 1049-045 LISBOA Tel: 217 916 000 (Lisboa); 263 500 350 (Fábrica) E-mail: inove.tec@reagro.pt Website: www.reagro.net Fábrica(s): Pinhal dos Mouros 2120-064 SALVATERRA DE MAGOS Contactos: Sr. João Relvas e Sr. Carlos Relvas (Administradores)
Marca Comercial: DIN
Marcas comerciais: R EXTRAlín 15w3 e Maxlin.
Eurocereal – Comercialização de Produtos AgroPecuários, S.A. Sócio nº 163 Estrada da Avessada, 24 2665-290 MALVEIRA Tel: 219 668 650 Fax: 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Website: www.eurocereal.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Engº Carlos Vidal (Administrador) e Engº Pedro Folque (Diretor Técnico)
Marcas Comerciais: Cermix
Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A. Sócio nº 194 Rua Professor Fernando da Fonseca Edifício Visconde de Alvalade, 1º Dto. 1600-616 Lisboa Tel: 218 968 843 (Sede) / 265 805 163 (Fábrica) Fax: 218 968 845 (Sede) / 265 805 112 (Fábrica) E-mail: geral@tecnipec.pt Website: www.tecnipec.pt Fábrica(s): Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Contacto: Engº João Barreto (Administrador)
Marcas Comerciais: Initec, Tecnifeed, Suilac, TecniPet, Quintal e Ultra LAIT.
Invivonsa Portugal, S.A. Sócio nº 177 Zona Industrial de Murtede 3060-372 MURTEDE Tel: 231 209 909 Fax: 231 209 904 E-mail: geral@invivo-nsa.pt Website: www.invivo-nsa.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. Gonzalo Rodriguez (Diretor Geral) e Engª Carla Aguiar (Diretora Técnica)
TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.
Marcas Comerciais: INVIVO MIX, Newean, PURlite, Physio Pep’s, Vetalac, Denelac, Vetadry, Design, Physio Lick e Minervet.
Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecniaroma e Tecnimold.
Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, LDª Sócio nº 155 Parque Industrial II – Neiva 4935-232 VIANA DO CASTELO Tel: 258 320 270 Fax: 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Website: www.premixportugal.com Fábrica(s): Idem Contacto: Engª Ingrid Van Dorpe
Marca Comercial: Premix
Sócio nº 154 Sitio dos Poços 2050-180 AVEIRAS DE CIMA Tel: 263 476 101 Fax: 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Website: www.tna.pt Fábrica(s): Idem Contactos: Dr. Luís Manuel Frade Baptista
Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio nº 160 Centro Empresarial da Rainha, Lote 27 2050-501 VILA NOVA DA RAINHA Tel: 263 406 570 Fax: 263 406 579 E-mail: geral@vetlima.com Website: www.vetlima.com Fábrica(s): Idem Contacto: Dr. José Carlos Duarte (Administrador) e Dra. Inês Margarida Lopes da Silva Perdigão (Administradora)
Marcas Comerciais: Leites de Substituição Nursery e Ovimilk.
18
Anuário 2017
Vetobiótica – Soc. Produtora e Comercializadora de Produtos Veterinários, Lda. Sócio nº 199 Estrada Nacional 375 Rua da Várzea – Lote 1 – Fracção C 2640-747 S. MIGUEL DE ALCAINÇA Tel: 219 668 640 Fax: 219 668 649 E-mail: vetobiotica@vetobiotica.pt Website: www.vetobiotica.pt Fábrica(s): Idem Contacto: Sr. Ernesto João dos Santos Tomás
ZOOPAN – Produtos Pecuários, S.A.
Publicidade
Sócio nº 203 Rua da Liberdade, 77 2050-023 AVEIRAS DE BAIXO Tel: 263 470 160 Fax: 263 470 169 E-mail: geral@zoopan.com Website: www.zoopan.com Fábrica(s): Idem Contacto: Eng.º Ricardo Santos
Empresas Associadas
Comerciantes de aditivos
Empresas Associadas Comerciantes de Aditivos Brandsweet – Indústria Química Lda.
Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda.
Sócio n.º 204 Loteamento Industrial Quinta das Rebelas, Rua A, Lote 19, n.º 17 B/D 2830-222 BARREIRO Tel: 212 148 470 Fax: 212 148 479 E-mail: geral@brandsweet.pt Website: www.brandsweet.pt Contactos: Sr. Ilidio Ramos (Gerente), Eng.º Bruno Penha (Director Técnico) e Drª. Andreia Santos (Directora Financeira)
Sócio n.º 207 Campo Grande, 30 4º A/B 1700-093 Lisboa Tel: 217 815 620 Fax: 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Contacto: Dr. António Arnaut
Indukern Portugal, Lda. Sócio n.º 205 Centro Empresarial Sintra-Estoril II Rua Pé de Mouro, Edifício C, Apartado 53 2710-335 SINTRA Tel: 219 248 140 Fax: 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Website: www.indukern.com.pt Contactos: Engª Teresa Costa (Diretora Técnica) e Engª Elsa Paixão (Assistente Comercial e Responsável de Logística)
Marcas Comerciais: Siayell (própria), Adisseo, Ajinomoto Eurolysine, Norel (representadas) Elanco Portugal Lilly Portugal – Produtos Farmacêuticos, Lda. Sócio n.º 206 Torre Ocidente, Rua Galileu Galilei, Nº 2, Piso 7, Fracção A/D 1500-392 LISBOA Tel: 214 126 600 E-mail: pt.geral@lilly.com Website: www.elanco.pt Contacto: Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist)
Tecadi – Indústria e Comércio de Produtos para o Sector Agro-Alimentar, Lda. Sócio n.º 209 R. Conde Ribeira Grande, nº1 Zona Industrial 2005-002 VÁRZEA – SANTARÉM Tel: 243 329 050 Fax: 243 329 055 E-mail: info@tecadi.pt Website: www.tecadi.pt Contactos: Luís Alberto Gouveia Ferraz (Administrador)
20
Anuário 2017
Empresas Associadas
Evolução das Empresas Associadas
Evolução das Empresas Associadas na IACA
Evolução do Número de Associados na IACA
100 100 90 90 80 80 70 70
60 60 50 50 40 40 30 30 20 20
19
9
00
1 1990 1991 19 92 1991 1992 19 93 1992 1993 19 94 1993 1994 19 95 1994 1995 19 96 1995 1996 19 97 1996 1997 19 98 1997 1998 19 99 1998 1999 20 00 1999 2000 20 01 2000 2001 20 02 2001 2002 20 03 2002 2003 20 04 2003 2004 20 05 2004 2005 20 06 2005 2006 20 07 2006 2007 20 08 2007 2008 20 09 2008 2009 20 10 2009 2010 20 10 2010 2011 20 12 2011 2012 20 13 2012 2013 20 14 2013 2014 20 15 2014 2015 20 16 2015 2016 20 17 2016 2017
10 10
Empresas AC A.C. Fábricas AC Pré-Misturas Aditivos EMPRESAS FÁBRICAS A.C. PRÉ-MISTURAS
Empresas A.C.
Fábricas A.C.
Pré-Misturas
Aditivos
Evolução do Número de Trabalhadores das Empresas Associadas
Evolução do Número de Trabalhadores das Empresas Associadas
5 000 5000 4 500 4500 4 000 4000 3 500 3500 3 000 3000 2 500 2500 2 000 2000 1 500 1500 1 000 1000
Alimentos COMPOSTOS Compostos ALIMENTOS
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Anuário 2017
Pré-Misturas PRÉ-MISTURAS
01
6 2016
01
5 2015 2
01
4 2014 2
01
3 2013 2
01
2 2012 2
01
01
1 2011 2
0 2010 2
00
9 2009 2
00
00
8 2008 2
7 2007 2
00
6 2006 2
00
5 2005 2
00
4 2004 2
00
3 2003 2
00
2 2002 2
00
00
1 2001 2
0 2000 2
99
9 1999 2
99
99
8 1998 1
7 1997 1
99
6 1996 1
99
5 1995 1
99
4 1994 1
99
3 1993 1
2 1992 1
99
19
9
00
1 1991 1
500 500
IACA
Implantação das Fábricas das Empresas Associadas
24
Anuário 2017
Mais de 40 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional As Nossas Origens Em 3 de Fevereiro de 1966, na sequência de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respectivos estatutos. Em 26 de Julho de 1967, é levada a efeito uma nova assembleia com a presença de representantes de mais de noventa por cento dos fabricantes de rações então em actividade, que aprova, por unanimidade, os estatutos do Grémio nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – GNIACA que são depois, homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua actividade institucional ema 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. A Comissão que estudou os estatutos do GNIACA e os fez aprovar e orientou a actividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais. Em 2016, a IACA integra 43 fabricantes de alimentos compostos para animais que dispõem, no seu conjunto, de 53 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 comerciantes de aditivos, num total de 58 associados.
Alimentos Compostos para Animais Rigor, Qualidade e Confiança Com um volume de negócios da ordem dos 1 442 milhões de euros empregando mais de 3 300 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes sectores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 12% do volume de negócios, a seguir às indústrias de carnes e lacticínios. Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos portugueses. Através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção, no respeito pelo
ambiente, saúde e bem-estar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade. Em Portugal, este importante sector da economia nacional é representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA.
Fabricantes de Pré-misturas Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o sector de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 50 milhões de euros e emprega 250 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril).
Missão da IACA Representando 43 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm cerca de 80% da produção nacional, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas (a totalidade dos produtores desta actividade) e 5 empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática sectorial no âmbito do acompanhamento dos respectivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a actividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas. Desenvolveu e implementou o projeto Qualiaca, plano complementar ao plano de controlo oficial, conjuntamente com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matérias-primas provenientes de países terceiros. O fornecimento de informação credível e permanentemente atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Sectoriais.
Anuário 2017
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IACA
Representações
Representações Uma forte representação a nível nacional e internacional
Para alcançar os seus objectivos, num permanente acompanhamento dos inúmeros dossiers, a IACA está representada a nível nacional e internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições/agrupamentos: • FEFAC - Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos (Bruxelas) • FIPA - Federação das Indústrias Portuguesa Agro-Alimentares • ONS - Organismo de Normalização Sectorial (Normalização) • CT 37 – Alimentos para Animais (Normalização) • Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP)
• Comissões Consultivas Sectoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP) • Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral) • CIB - Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral) • Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (UL) • Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” • Plano de Acção Nacional para a Redução do Uso da Antibióticos nos Animais (PANRUAA – DGAV)
SEGURANÇA ALIMENTAR • CREDIBILIDADE • CONFIANÇA
• A IACA – Associação dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 40 anos na defesa dos interesses da indústria de alimentos compostos, da pecuária e dos produtores nacionais. • A Regulamentação existente impõe o Registo e Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo permanentes melhorias tecnológicas e nutricionais. • Preocupada com a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA elaborou um Guia de Boas Práticas para o Fabrico de Alimentos Compostos e PréMisturas, reconhecido pelas autoridades nacionais e aplicado em todas as empresas associadas. • Com este Guia, as empresas estão melhor preparadas para controlar todas as fases do processo de fabrico, o que lhes permite prevenir, identificar e resolver potenciais problemas. • As empresas associadas da IACA dispõem de Sistemas de Controlo de Qualidade e são permanentemente fiscalizadas pelas autoridades oficiais. • Quando um produtor adquire e manipula matérias-primas e produtos que não conhece, pode colocar em risco a qualidade da carne, do leite e dos ovos, a saúde animal e a segurança dos consumidores. • No seu interesse, exija alimentos controlados. Verifique as etiquetas, assegure-se da origem dos produtos e se as empresas estão legalmente autorizadas. • Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.
ASSOCIADOS IACA PARCEIROS DE CONFIANÇA 26
Anuário 2017
FEFAC Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Fundada em 1959 por 5 Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 24 organizações nacionais de 23 Estados-membros e da Suíça, Turquia, Noruega, Croácia, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega 110 000 pessoas em 4 000 unidades de produção, em àreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios de 45 biliões de €. A indústria utiliza 150 milhões de tons de matérias-primas para a produção de 150 milhões de tons de alimentos compostos para animais destinados a alimentar, em perfeitas condições de segurança, 6 biliões de frangos, 420 milhões de poedeiras, 250 milhões de suinos, 90 milhões de bovinos e 100 milhões de ovinos e caprinos. É uma actividade essencial na alimentação de 500 milhões de cidadãos europeus que consomem anualmente 145 milhões de hectolitros de leite, 47 milhões de tons de carne e 7 milhões de toneladas de ovos.
Praesidium
Comités
Presidente Nick Major (Reino Unido)
Nutrição Animal
Vogais Jean-Michel Boussit (França) Aberto Allodi (Itália) Ruud Tijssens (Holanda) Witold Obidzinski (Polónia) Anton Einberger (Alemanha) Cristina de Sousa (Portugal) Patrick Vanden Avenne (Bélgica) Zoltan Pulay (Hungria)
Presidente Predrag Persak (Croácia) Representantes da IACA M. Chaveiro Soares e Ana Cristina Monteiro
Produção Industrial de Alimentos Compostos Presidente Pavel Musil (República Checa) Representante da IACA Jaime Piçarra (*) *Vice-Presidente deste Comité
Conselho
Alimentos de Aleitamento
O Conselho é constituído pelos Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro, Comissário de Contas e por 1 representante de cada Associação nacional. Como Membros convidados têm assento os Presidentes dos Comités.
Presidente Geert Kleinhout (Holanda)
Representantes da IACA: José Romão Bráz e Cristina de Sousa. Assembleia Geral Constituída por representantes das Associações nacionais. Têm assento pela IACA: Cristina de Sousa, Jaime Piçarra. Secretário-Geral Alexander Döring adoring@fefac.eu Secretário-Geral Adjunto Arnaud Bouxin abouxin@fefac.eu Responsável pelos Assuntos Europeus Nicolas Martin nmartin@fefac.eu Responsável pela Comunicação Anton Van Den Brink avandenbrink@fefac.eu
Pré-Misturas e Alimentos Minerais Presidente Reinder Sijtsma (Holanda) Representantes da IACA Pedro Folque, Ingrid Van Dorpe e Ana Cristina Monteiro
Feed Safety Management (FSM) Presidente Yvan Dejaegher (Bélgica) Representante da IACA Ana Cristina Monteiro
Alimentos para Peixes Presidente Niels Alsted (Dinamarca)
Sustentabilidade Presidente Angela Margaret Moran (UK)
Colégio de Directores Gerais Presidente Alexander Döring (FEFAC) Representante da IACA Jaime Piçarra
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IACA
Representações
Associações Membros da FEFAC Membros Efetivos AFPWTC (Slovakia) The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) SK – 82104 Bratislava Site: www.zvazpolnonakupu.sk AIC (United Kingdom) Agricultural Industries Confederation Confederation House, East of England Showground UK – Peterborough PE2 6XE Site: www.agindustries.org.uk ANFNC (Romania) Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8. sector 2 Ro – 021451 Bucharest APFACA/BEMEFA (Belgium) Association Professionelle des Fabricants D’aliments Composés Pour Animaux / Beroepsvereniging Der Mengvoederfabrikanten Rue de I’Hôpital 31/Gasthuisstraat 31, BTE 7 B – 1000 BRUXELLES Tel.: + 32-2-5120955 E-mail: info@bemefa.be Site: www.bemefa.be ASSALZOO (Italy) Associazione Nazionale tra i Produttori di Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 I – 00198 Roma Site: www.assalzoo.it BFMA (Bulgaria) Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. BG – 1619 Sofia Site: www.feedspkf.com CESFAC (Spain) Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de Leon, 54 - Escalera B - 5°Derecha E – 28006 Madrid Site: www.cesfac.es CAFM (Cyprus) Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455 CY – 1509 Nicosia CFIA (Croatia) Croation Feed Industry Association Rooseveltov trg 2 HR-1000 Zagreb Site: www.hgk.hr
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SKK (Czech Republic) Commodities and Feed Association Opletalova 4 CZ – 113 76 Praha 1 Site: www.spkk.cz DAKOFO (Denmark) Danske Korn- og Foderstof- IM- og Eksportørers Fællesorganisation Borsen DK – 1217 Kobenhavn Site: www.dakofo.dk DVT (Germany) Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Postfach 300445 D – 53184 Bonn Site: www.dvtiernahrung.de FFDIF (Finland) Finnish Food & Drink Industries’ Federation Pasilankatu 2 (POB 115) FIN – 00241 Helsinki Site: www.etl.fi F&S (Sweden) Föreningen Foder och Spanmal Box 22 307 S – 104 22 Stockholm Site: www.foderochspannmal.se CCIS - CAFE (Slovenia) Chamber of Commerce and Industry of Slovenia - Chamber of Agricultural and Food Enterprises Diminceva 13 SI – 1000 Ljubljana Site: www.gzs.si HGFA (Hungary) Hungarian Grain and Feed Association Alkotmány út 16. II./9. HU – 1054 Budapest Site: www.gabonaszovetseg.hu IACA (Portugal) Associaçao Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21, 2° Esq. P – 1050-047 Lisboa Site: www.iaca.pt IGFA (Ireland) Irish Grain & Feed Association Lower Main Street, Abbeyleix IRL – Laois Site: www.igfa.ie IZP (Poland) Izba Zbozowo-Paszowa Ul. Grzybowska 2/49 PL – 00-131 Warszawa Site: www.izbozpasz.pl
LANTMÄNNEN (Sweden) Svenska Lantmännen S:t Göransgatan 160A S – 104 25 Stockholm Site: www.lantmannen.se
VSF (Switzerland) Vereinigung Schweizerischer Futtermittelfabrikanten Bernstrasse 55, Postfach 737 CH – 3052 Zollikofen Site: www.vsf-mills.ch
LGPA (Lithuania) Lithuanian Grain Processors Association A Smetonos G.8-5 LT – 01115 Vilnius Site: www.litfood-fair.com/lgpa
TURKIYEM-BIR (Turkey) Turkish Feed Manufacturers Association Çetin Emeç Bulvari 2.Cadde 38/7 Öveçler TR – Ankara Site: www.yem.org.tr
NEVEDI (The Netherlands) Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9 NL – 2289 CL Rijswijk Site: www.nevedi.nl EUROFAC (France) La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française - EU French Feed Industry Representation 43 Rue Sedaine, CS 9115 F – 75538 Paris Cedex 11 VFÖ (Austria) Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1-3 A – 1030 Wien Site: www.dielebensmittel.at
Membros Associados EFFPA (Europe) European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223/3 1040 Bruxelles Site: www.effpa.eu EMFEMA (Europe) International Association of the European Manufacturers of Major, Trace and Specific Feed Mineral Materials Rue de la Loi 223 Bte 3 B – 1040 Brussels Site: www.emfema.org NSF (Norway) Norwegian Seafood Federation Essendropsgate 6 N – 0305 Oslo Site: www.sjomatnorge.no FKF AS (Norway) Felleskjopet Fôrutvikling AS Nedre lla 20 N – 7018 Trondheim Norkorn (Norway) Organisasjon for bygdemoller og kornsiloer Middelthuns gate 27 N – 0305 Oslo Site: www.norkorn.no
Membros Observadores RUFM (Russia) Union of Feed Manufacturers RU – 129223 Moscow SFMA (Serbia) Association of Agriculture, Food-processing and Tobacco and Water Industry of Serbian Chamber of Commerce Resavska 13-15 RS – 11 000 Belgrade Site: www.pks.rs
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IACA
Historial
Historial da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais Um passado... a Preparar o Futuro
Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade sectorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros sectores que directa ou indirectamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Sector de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 40 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados. Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de actividade em prol da defesa do sector e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de actividade. Nesta perspectiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o sector e para a sua Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expectativas dos seus associados. Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspecto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um sector de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal.
1966 • Início da Organização associativa do sector • Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respectivos Estatutos
1969 • Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro) • Início da actividade institucional do GNIACA (Setembro)
1970 • Pedido de filiação na FEFAC • Iniciativas de constituição da CAIACA • Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais • Primeiras eleições dos corpos gerentes • Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias primas (cereais forrageiros, bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos) • Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos; 86 empresas associadas
1971 • Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria • Auditoria, voluntária, às empresas do sector • Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos • Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimentos compostos para animais pelos criadores de gado • Filiação na FEFAC (membro observador) • Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos • Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Sector”
1972 • Conclusão da auditoria às empresas do sector Início do projecto “Fomento da instalação de silos“. Apoio à Comissão de Vistoria • Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respectivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973 • Celebração do 1.º Contrato Colectivo de Trabalho • Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo • Fornecimento à indústria de melaço de açúcar • Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal
1967 • Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA)
1973 • Concretização do projecto do Fomento Silar • Reorganização da indústria de alimentos compostos
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• Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos • Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias primas
1974 e 1975 • Extinção do GNIACA e constituição da IACA • 5.º Aniversário do GNIACA • Estudo do apoio laboratorial com o INII (actual INETI) • Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas • Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos • Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão)
1976 • Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo • Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efectuada pela CAIACA • Revisão do regime de preços dos alimentos compostos • Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA • II Fomento Silar
1977 • Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respectivamente • Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas) • Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados) • Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura • Acções visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos • Revisão dos Estatutos da IACA
1978 • Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO • I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos • Auditoria, voluntária, às empresas associadas • Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Industriais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projecto de estatutos da EPAC
tuição de um Grupo Coordenador Inter-Associações • Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária • Intervenções ao nível da qualidade das matérias primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico • Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz) • Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal • Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal
1980 • Actualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos • Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos • Constituição de uma Comissão de Apoio à Direcção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária • Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas • Revisão do documento do Grupo Coordenador InterAssociações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento” • Instituição do prémio IACA • Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais • Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário
1981 • Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos • Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações • Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados • Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE” • Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes” • Início da actividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 37/Alimentos para Animais • Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas embalagens ou sacos
1982 1979 • Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos • Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política • Pecuária para o País, processo que culminou com a consti-
• Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas • Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg)
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IACA
Historial
• Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE • Constituição de stocks permanentes de milho • Defesa de linhas de crédito à produção • Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar • II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais • Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre” • Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito • Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Actividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à actividade pecuária • Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais e do regulamento da comercialização de alimentos compostos • Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento”
1985 • Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE Perspectivas para a Alimentação Animal” • Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria • Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algumas matérias primas, designadamente mandioca e corn glúten feed • Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca • Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA • Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989 • Criação da Comissão Instaladora do CTIA - Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares
1986 1983 • Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes • Forte contestação à fixação de preços das matérias primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços • Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados • Preparação do processo de integração à CEE • Projecto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos • Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comercialização e utilização de aditivos em alimentos para animais
1984 • Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias primas alternativas • Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas • Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%) • Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva” • Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efectuar diversas reuniões com os seus associados • Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projecto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia • Visita de estudo de uma delegação da IACA aos EUA • Revisão dos Estatutos • Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP • Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 toneladas) • Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA)
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• Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia • Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas • Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas • Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo • Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias primas para a alimentação animal • Criação da SILOPOR por Decreto governamental
1987 • Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional • Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas • Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos • Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias primas para a alimentação animal (soja integral) • Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade da sua confirmação com os testes então disponíveis • Início da informatização dos serviços da IACA • Constituição da FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares -, da qual a IACA é sócia fundadora • Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS - Associação Interprofissional do Sector dos Cereais e Arroz • Decisão de criação de uma revista para o sector
1988 • Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas • A indústria passa a estar sujeita a um regime especial de
preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA • Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais • Estudo da revisão dos Estatutos da IACA • Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenientes de Espanha • Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola)
1989 • Comemorações do 20.º Aniversário da IACA • Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos • Início das edições da Informação Semanal • Adopção de um novo logotipo da IACA • Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas • Acções de formação profissional para as empresas associadas, destacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias primas e alimentos compostos (PEDIP) • Primeira candidatura da IACA ao PEDIP • Lançamento da revista “Alimentação Animal”
1990 • Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal • Início das edições do Anuário da IACA • Revisão dos Estatutos da IACA • Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE • Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatoriedade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e prémisturas, pugnando a IACA pelo exercício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos • Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT
1991 • Início da segunda etapa de adesão e integração dos sectores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derrogações para o nosso país • Suspensão dos MCA’s no soro de leite • Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC • Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de factores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos • Realização de um inquérito sectorial • Visita de trabalho da Direcção da IACA aos EUA
1992 • Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre) • Aprovada, durante a nossa Presidência, da reforma da Política Agrícola Comum • Análise global da reforma e consequências para o sector
• Acções de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento • Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole • Novo regime de intervenção para o sector dos cereais • III Encontro Nacional da Indústria • Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional • Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços) • Acções de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho
1993 • Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário • Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuindo-se uma ajuda ao sector, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do elemento fixo de protecção à indústria • Implementação de um contingente de importação de 500.000 toneladas de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA • Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único • Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Prémisturas
1994 • Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria • Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas • Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distribuído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria prima aos seus associados • Preocupações da IACA face aos acordos do GATT • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes
1995 • Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000) • IACA discute futuro da Indústria e reflecte sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha) • Estudo na região da Galiza, iniciando um projecto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regiões que concorrem directamente com o nosso país
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IACA
Historial
• Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nossos associados • Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37- Alimentos para Animais • Candidatura da IACA ao PEDIP II • Actualização do Inquérito Sectorial • Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas
1996 • Crise da BSE. Intensa actividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social • Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do sector. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia • Constituição do GRUPAN e realização de um documento estratégico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária” • Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projecto a assumir um carácter permanente • Actualização do Inquérito Sectorial
• Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante • Constituição de um grupo de trabalho para adopção de um Código de Boas Práticas • Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc) • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil • Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA • Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA • Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal • Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA • Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas • Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal • Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI” • Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas
1997 • Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro • Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América” • Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos) • Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores • Interdição da avoparcina na alimentação animal • Missão económica à Tailândia • Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA • Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA
1998 • Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais) • Embargo da União Europeia em relação ao sector da carne de bovino • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet-foods)
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1999 • Revisão dos Estatutos da IACA • Lançamento do Euro • Conferência da Indústria sobre Biotecnologia • Reuniões Gerais da Indústria • Visitas às Empresas Associadas • Participação na Campanha de Segurança Alimentar • Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura • Acompanhamento da crise das dioxinas • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/ Agenda 2000 • Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico • Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa • INTERNUTRI’99 – 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal • 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI” • Realização do Estudo Sectorial da Indústria • Comemorações do 30.º Aniversário da IACA
2000 • Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre) • Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar • Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia
que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal • Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes • Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de Pré-Misturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA • Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99 • Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta) • Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar • Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar” • Reuniões Regionais da Indústria • Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA
2001 • Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes • Implementação da rotulagem na carne de bovino • Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir” • Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal • Levantamento do embargo à carne de bovino • Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional) • Candidatura da IACA ao POE - Plano Operacional da Economia • Lançamento do site institucional da IACA • Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM • Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola • Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura • Reunião IACA/CESFAC em Lisboa • Acções de Formação sobre o Euro
2002 • Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro • Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas • Reunião IACA/FEFAC e reunião do Preasidium da FEFAC em Lisboa • Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria
• Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Sector • Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR • Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos • Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura
2003 • Participação da IACA na Internutri’03 • Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança” • Participação activa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura • Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas • Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta” • IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas • Conclusão do Estudo Sectorial da Indústria (Perspectivas e Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés • Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA • IACA reconhecida como ONS - Organismo de Normalização Sectorial • Prémio APEZ-IACA 2003
2004 • Reactivação da CT 37 - Alimentos para Animais • Fórmula Aberta: colaboração activa com a FEFAC neste processo e propositura de uma acção interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português • Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM” • Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM • Participação activa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM • Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Sectorial elaborado pela Agro-Gés • Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Director-Geral de Veterinária • Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Alargamento da União Europeia aos PECO • Comemorações do 35.º Aniversário da IACA
Anuário 2017
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IACA
Historial
2005 • Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio” • OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA • Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno” • Dia do Agricultor ENMP, em Elvas • OGM - Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval • Conclusão do projecto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas • Medidas de combate à seca • Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores • Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal • Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” c/ apoio do IDRHa • Visitas de estudo aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council) • Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA • Seminário IACA “Nova legislação s/ higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV • Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção PréMisturas para 2006-2008
2006 • Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção • Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto • Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME • Conferência s/ OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura) • Seminário IACA s/ Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária • Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos • Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional • Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais” • Audiência do Ministro da Agricultura à IACA • Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS • Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental)
2007 • Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países) • Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da Fefac e da IACA para divulgação do Congresso Fefac 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas • Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do
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Anuário 2017
Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro) • Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de Pré-Misturas e de Alimentos Compostos, para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV • Participação na Assembleia Geral Pública da Cesfac (Madrid) • Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas • Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA) • XXIV Congresso Fefac - Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI” • Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010) • Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República) • Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre) • Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão • Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check) • Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA
2008 • Eleição do novo Secretário-Geral • Homenagem ao Comendador Luís Marques • Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA • Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do sector (seminários, imprensa, televisão) • Eleições para o triénio 2009/2011
2009 • Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas • Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC • Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos • 20 Anos da Revista “Alimentação Animal” • Reformulação do Site • Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas)
2010 • Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais • Protocolo de Cooperação IACA/ASAE • Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão) • Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presidência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo) • Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013 • Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional da Fileira do Porco
2011 • Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo) • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013 • Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República • Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Sector) • Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal • Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%) • Eleições para o Mandato 2012/2014
2012 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Relacionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar) • 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA) • Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgé-
nicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013 • Participação na XXI Feira do Porco no Montijo • Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC) • Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades
2013 • Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • II Jornadas de Alimentação Animal • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013) • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Adesão da Croácia à União Europeia • Regresso da IACA ao Praesidum da FEFAC, através da sua Presidente, Engª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016)
2014 • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC Publicidade
IACA
Historial
• III Jornadas de Alimentação Animal • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Negociações de um novo CCT • Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017 • 45º Aniversário da IACA
2015 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17 • Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC • Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais” • IV Jornadas de Alimentação Animal • Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”) • Fim das quotas leiteiras • Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia • Assinatura do QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/ DGAV
2016 • Implementação do Protocolo QUALIACA • Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades • Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática
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Anuário 2017
• Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA • Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA • Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade • V Jornadas de Alimentação Animal • Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016 • Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC • Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017) • Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia
2017 • Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020 • Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil) • Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade • XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020 • Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade” • Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV) • Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA) • VI Jornadas de Alimentação Animal • Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020 • Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt • Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios) • Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto • Inicio do Grupo Operacional Efluentes • Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Bréxit) • Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020 • Missão IACA Solidária
Por um futuro mais saudรกvel
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IACA
XXVIII Congresso da FEFAC superou expectativas
Organizado pela FEFAC e pela AFACA, a nossa congénere da Andaluzia, e contando com o apoio da CESFAC e da IACA nos Comités organizadores, decorreu em Córdoba, nos dias 8 e 9 de junho, o V Congresso Internacional de Alimentação Animal que coincidiu com o XXVIII Congresso da FEFAC. Sob o lema “Enfrentar o Futuro em Conjunto: Libertar o Potencial da Alimentação Animal”, estiveram presentes no evento 250 pessoas de diferentes setores, que refletiram sobre temas da maior atualidade para o
Setor e para a Fileira pecuária: A Competitividade dos Alimentos Compostos e da Pecuária na União Europeia; Resistência Antimicrobiana, a Importância da Comunicação e Soluções para os Desafios atuais, com destaque para a Economia Circular e o Ambiente, ou a Sustentabilidade das matérias-primas. A “Alimentação Animal” não deixará de aprofundar este importante evento na próxima edição da Revista. No entanto, destacamos, desde já, a reeleição da Presidente da IACA para um novo Mandato na FEFAC (2017/2020) e a presença do Secretário de Estado Luis Medeiros Vieira, acompanhado do Chefe de Gabinete, José Alexandre Rodrigues, em representação do Governo português, bem como a participação da Ministra da Agricultura de Espanha, Isabel Garcia Tejerina, na Abertura do Congresso. Sem esquecer, naturalmente, a presença e intervenção do Comissário Agrícola Phil Hogan, que deu inicio a um debate sobre o futuro do Setor, à luz da revisão da PAC, onde tivemos o privilégio de participar. Registe-se igualmente a composição da delegação portuguesa: Cristina de Sousa, José Romão Braz, António Santana, Rafael Neves, Sérgio Antunes, Luis Marques, Ana Cristina Monteiro e Jaime Piçarra. Obrigado aos colegas de Espanha e da FEFAC pela forma como nos receberam e agradeceram a nossa colaboração no Congresso.
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Anuário 2017
Alimentos Compostos para Animais Portugal A Indústria de Alimentação Animal no contexto das Indústrias Agroalimentares Produção de Alimentos Compostos Preços dos Alimentos Compostos Trocas Comerciais
União Europeia O Papel da Indústria na Pecuária Europeia Evolução do Número de Fábricas Produção de Alimentos Compostos O Mercado Global dos Alimentos Compostos
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
A Indústria da Alimentação Animal no Contexto das Indústrias Agroalimentares De acordo com os últimos dados do INE relativos a 2015, o valor das vendas das indústrias alimentares atingiu 11,7 mil milhões de euros, uma relativa estabilidade comparativamente ao ano anterior. Este setor mantém a posição de principal atividade da indústria transformadora nacional, com 14,9% do volume de negócios. No que respeita à indústria de alimentação animal, situou-se em 1,43 mil milhões de euros, o que representa 12,3% da agroindústria nacional, ultrapassando a
indústria de lacticínios. As carnes continuam a dominar o panorama do agroalimentar, com cerca de 2,3 mil milhões de euros, 19,6% do total. Relativamente ao número de empresas, as 115 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,2% no total das 9 337 empresas agroalimentares (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso sector é responsável por 3 467 postos de trabalho, 3,8% do total de emprego da IAA (92 336).
Indústrias Agroalimentares – Ano 2015 Principais Variáveis CAE rev. 3 10 - Total
Empresas
Pessoal ao Serviço
Gastos
N.º
Volume de Negócios
VABpm
Euros
9 337
92 336
11 746 080
11 658 322
440 904
101 - Abat. anim. conser. de carne
654
16 530
2 272 485
2 280 530
49 385
102 - Indústria trans. da pesca e aqui.
157
7 148
1 157 195
1 136 685
74 513
103 - Ind. conser. frutos e prod. hort.
372
4 695
766 434
735 455
37 411
104 - Prod. óleos e gord. animais
478
2 422
1 256 158
1 225 293
42 795
105 - Indústria de lacticínios
406
6 155
1 332 503
1 398 582
35 853
106 - Trans. cereais, legum. e afins
186
1 738
589 026
595 155
11 649
6 318
41 906
1 592 428
1 446 922
97 083
108 - Fabri. de outros prod. aliment.
651
8 275
1 369 958
1 408 432
59 693
109 - Fabri. de alim. para animais
115
3 467
1 409 893
1 431 268
32 521
1 754
15 197
2 902 489
3 021 614
157 018
5
630
383 790
733 217
23 603
107 - Fabr. de prod. padaria e outros
11 - Indústria das bebidas 12 - Indústria do tabaco Fonte: INE
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Anuário 2017
Volume de Negócios da Indústria Agoalimentar 10,5%
19,6% Carnes
12,4%
CARNES
Leites
LEITES
Alimentos para Animais
ALIMENTOS 12% PARA ANIMAIS PESCA
Pesca
CEREAIS E LEG.
Cereais e Legumes
FRUTOS E HORT.
Frutos e Hortícolas
OUTROS
12,1%
Outros
PROD. PADARIA E OUTROS
Prod. Padaria e Outros
ÓLEOS E GORD.
Óleos e Gorduras
12,3%
6,3% 5,1% 9,8%
Distribuição de Empresas Carnes 7% Outros 7%
Alimentos para Animais 1,2%
Leites 4,3%
Pesca 1,7% Cereais e Legumes 2% Frutos e Hortícolas LEITES 4% CARNES
ALIMENTOS PARA ANIMAIS
Óleos e Gorduras 5,1%
PESCA
CEREAIS E LEG.
FRUTOS E HORT.
ÓLEOS E GORD. PROD. PADARIA E OUTROS
OUTROS
Prod. Padaria e Outros 67,7%
Distribuição do Emprego na IAA Outros 9%
Carnes 17,9%
CARNES
Leite 6,7%
LEITE
ALIMENTOS PARA ANIMAIS PESCA
Alimentos CEREAIS E LEG. FRUTOS E HORT.
para Animais 3,8%
ÓLEOS E GORD. PROD. PADARIA E OUTROS
Pesca
OUTROS 7,7%
Prod. Padaria e Outros 45,4%
Frutos e Hortícolas 5,1%
Cereais e Legumes 1,9%
Óleos e Gorduras 2,6%
Anuário 2017
43
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Produção de Alimentos Compostos O desempenho da economia nacional e a evolução da conjuntura da indústria dos alimentos compostos para animais, num clima de progressiva globalização e interdependência, foi naturalmente condicionado pela situação política e económica mundial, na União Europeia e em Portugal, com dois elementos comuns: a incerteza e o fraco crescimento económico. A nível mundial, o FMI e o Banco Mundial reviram em baixa as suas previsões de outono para 2016 e 2017, centrando-se num ambiente mais desfavorável das economias emergentes, devido à recessão no Brasil e na Rússia, e com a China em desaceleração face aos anos anteriores. Fatores como o Brexit, os resultados das eleições nos EUA e o novo modelo de governação do Presidente Trump, a situação política no Brasil, o embargo russo, a par da crise dos refugiados, do terrorismo, dos preços do petróleo e da instabilidade do sistema financeiro lançaram a economia numa elevada incerteza, que se deverá manter em 2017. Na União Europeia, o resultado do referendo no Reino Unido e a programação para a saída daquele país da União Europeia (em 2019?), conduz ao receio de alguma fragilização e de um efeito de contágio, com eleições em países chave como a Holanda, França ou Alemanha, em 2017, numa altura em que a Europa se prepara para discutir o orçamento plurianual e quando acaba de ser lançada uma consulta pública sobre a Modernização e Simplificação da PAC, preparando a revisão da Política Agrícola Comum para o pós-2020. No entanto, foram as crises dos sectores do leite e da carne de porco – a que se juntaram, no último trimestre, a carne de bovino e os cereais – que marcaram o ano de 2016, com preços à produção muito baixos e o risco de abandono da parte dos produtores, em particular no nosso país. A Comissão Europeia implementou uma série de medidas, para além das decisões nacionais dos Estados-membros, com ajudas na ordem dos 1 000 milhões de € e, se no caso do leite se esperam melhorias nos preços de mercado, na carne de suíno, depois de um período com alguma recuperação (a partir de maio), no final de 2016 regressaram os preços baixos, acentuando-se as dificuldades das empresas e de toda a Fileira. Espera-se, no entanto, alguma recuperação em 2017. Em Portugal, um ano depois da entrada em funções do novo Governo e com expectativas relativamente baixas, a economia portuguesa acabou por crescer, em 2016, mais do que se esperava (1,4%), o deficit situou-se nos 2,1%, o nível mais baixo em 40 anos de democracia, e o desemprego caiu para os 10,2%. Impulsionado pelo turismo, pelas exportações e pelo aumento do consumo privado, o desenvolvimento do país continua a ter alguns problemas ao nível da sua sustentabilidade: o baixo investimento e a dívida pública, sobretudo o elevado peso do Estado, que continua a crescer. Para além destas questões, com impacto direto ou indireto no nosso Setor e em toda a Fileira, com uma longa greve dos operadores portuários no Porto de Lisboa, com impacto negativo nas condições de aprovisionamento da Indústria, o ano de 2016 ficou marcado pelos seguintes fatores:
44
Anuário 2017
Pela positiva: • A tendência de queda dos preços das principais matérias -primas para a alimentação animal, consequência das condições climatéricas favoráveis e recordes de produção de cereais e soja a nível mundial, com impacto na oferta e na reconstituição de stocks, • A baixa de preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, pese embora a sua volatilidade, tenha permitido diminuir os custos de produção da alimentação animal e tornar a pecuária mais competitiva – em particular nos países mais competitivos da União Europeia, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, com um aumento dos efetivos e das produções europeias, apesar da crise, • A resposta à crise por parte da Comissão Europeia com um pacote de medidas e uma aposta na internacionalização, o que permitiu aliviar as tensões de mercado e níveis de exportação recorde, sobretudo de carne de porco, tendo a China como principal destino, • Os preços do petróleo, com um comportamento favorável, bem como a imposição de metas para a produção de biocombustíveis, com reflexos favoráveis nos preços do milho e das oleaginosas, • Um aumento da oferta de proteaginosas na União Europeia, o que fica a dever-se, em parte, às medidas implementadas no quadro da reforma da PAC, • O esforço continuado da parte das autoridades nacionais, no sentido da abertura de mercados externos para os produtos agroalimentares, • A cumplicidade entre a Administração Pública em muitos dossiers, designadamente da parte dos Ministérios da Agricultura e do Mar, indo ao encontro de algumas das necessidades e reivindicações do Setor, sobretudo ao nível do QUALIACA, e as respostas e soluções encontradas, quer na greve dos estivadores, quer nas crises do leite e carne de suíno; Pela negativa: • A continuidade do embargo russo, limitando as exportações de leite e carne de porco (apesar das exportações em alta para a China, sobretudo de Espanha, que já ultrapassaram os níveis anteriores ao embargo), com o aumento da oferta destes produtos e preços baixos nas explorações pecuárias, pondo em causa a sua viabilidade, • A relação euro/dólar, muito volátil, devido à relativa desvalorização da moeda europeia, pese embora a promoção das exportações, não permitiu acomodar na sua totalidade, a baixa dos preços das principais matérias-primas na origem, • A continuada quebra dos preços do petróleo, com influência direta em países exportadores, como por exemplo Angola, que são destinos importantes das exportações nacionais, • A estratégia de “destruição de valor” e as práticas abusivas da Grande Distribuição, com sucessivas promoções e baixos preços dos produtos de origem animal e, não raras vezes, sem cumprirem as regras de rotulagem e a falta de informação clara ao consumidor,
• A continuada divulgação de estudos sobre a qualidade do leite e o impacto negativo na opinião pública (e nos consumidores), criando uma perceção errada quanto às vantagens do seu consumo, • A continuada desinformação quanto às consequências do consumo de carnes vermelhas e de produtos transformados na saúde dos consumidores, considerando estes produtos como potencialmente cancerígenos, na sequência do estudo do IARC do ano passado, conjugado com o impacto da atividade pecuária no ambiente e nas alterações climáticas, • A insuficiente resposta na abertura de alguns mercados externos, essenciais para que as empresas se possam consolidar e ultrapassar as dificuldades criadas pelo mercado interno. Em conclusão, 2016 foi um ano bastante complicado e difícil, na linha do que já tinha acontecido no ano anterior, como aliás antevíamos no final de 2015, com o acentuar da crise do leite e da carne de porco e a ausência de respostas concretas, mas que se estendia claramente a todos os produtos de origem animal. Com todas estas crises que condicionaram o Setor, as nossas estimativas de produção apontam para uma relativa estabilidade face ao ano anterior ao nível do mercado “real”, o que é confirmado pela amostra mensalmente analisada pela IACA. No entanto, devido à entrada de novos associados e a um incremento significativo no mercado dos alimentos para outros animais (petfood), para além do reforço das empresas integradas na IACA na quota do mercado nacional, a produção asso-
ciada registou um novo crescimento, em torno dos 3,0% - para um volume de 3,1 milhões de tons -, devido aos aumentos nas aves, bovinos e outros animais, com os alimentos para suínos, como se esperava, a registarem um declínio. Ao nível da estrutura de produção, os alimentos para aves aumentaram ligeiramente a quota de mercado, de 41,0% para 42,8%, mantendo a liderança do mercado, seguindo-se os alimentos para suínos, que sofreram uma redução ficando abaixo do limiar dos 800 000 tons (produção associada), com uma quota de 25,5% (28,3% em 2015) e os alimentos para bovinos, com 22,2% (22,0% no ano anterior), reforçando ligeiramente a posição no mercado. No que respeita aos alimentos para outros animais, registam uma quota de penetração de 9,5%, contra os 8,7% do ano anterior. Há muito que a Indústria esgotou a sua capacidade de financiamento da Pecuária, sendo necessária a adoção de medidas urgentes não só em Portugal mas ao nível da União Europeia, designadamente no quadro da PAC e do Programa de Desenvolvimento Rural para 2014/2020, que permitam promover as produções animais numa perspetiva de sustentabilidade, assegurando a viabilidade da indústria da alimentação animal. Nessa perspetiva, temos mantido e aprofundado alianças e Plataformas com todas as organizações da Fileira, no sentido de defender posições comuns, valorizar a produção nacional e inverter a tendência de delapidação dos efetivos e do nosso património genético, sobretudo ao nível dos ruminantes.
Evolução da Produção de Alimentos Compostos para Animais
4000 4000
Aves, Bovinos, Aves, Bovinos, Suínos, Outros Suínos, Outros 1600 1600
3500 3500
1400 1400
3000 3000
1200 1200
2500 2500
1000 1000
Produção
TOTAL
1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
TOTAL AVES
BOVINOS BOVINOS
AVES
400 400 200 200
5
3
1
00 20 1
0
600 600
20 1
9 20 0
20 0
20 0
20 0
20 0
19 9
19 9
19 9
0
800 800
20 1
200
7
500
5
400
3
600
1000
1
1500
9
800
7
1000
2000
5
2500
3
1200
1
7
5
19 8
3
19 8
19 8
1
00
3000
19 9
500 500
1400
9
1000 1000
1600
3500
19 9
Milhares de toneladas
1500 1500
4000
19 8
2000 2000
19 8
Milhares toneladas Milharesde de toneladas
Produção Total Total
OUTROS SUINOS OUTROS
SUINOS
Anuário 2017
45
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Evolução da Produção de Alimentos Compostos desde 1977 Empresas Associadas
Milhares de ton.
Ano
Aves
Bovinos
Suinos
Outros
Total
Variação
1977
909
612
1202
62
2785
25,6
1978
886
602
1010
78
2576
-7,5
1979
957
749
1002
110
2818
9,4
1980
1077
873
1438
124
3512
24,6
1981
1049
944
1506
138
3637
3,6
1982
997
879
1258
117
3251
-10,6
1983
984
669
1202
109
2964
-8,8
1984
868
577
1066
96
2607
-12,0
1985
910
635
934
99
2578
-1,1
1986
946
738
1129
112
2925
13,5
1987
959
786
1142
104
2991
2,3
1988
1052
927
1102
136
3217
7,6
1989
1107
938
1179
122
3346
4,0
1990
1117
1010
1333
134
3594
7,4
1991
1166
1086
1357
149
3758
4,6
1992
1174
1061
1294
189
3718
-1,1
1993
1177
963
1463
203
3806
2,4
1994
1200
926
1347
199
3672
-3,5
1995
1194
1009
1182
214
3599
-2,0
1996
1230
961
1163
206
3560
-1,1
1997
1247
883
1166
205
3501
-1,7
1998
1240
853
1196
205
3494
-0,2
1999
1208
956
1111
205
3480
-0,4
2000
1205
940
1034
199
3378
-2,9
2001
1267
911
1034
191
3403
0,7
2002
1271
890
1115
203
3479
2,2
2003
1189
863
1091
208
3351
-3,7
2004
1267
921
1101
226
3515
4,9
2005
1220
1062
1045
259
3586
2,0
2006
1163
877
982
228
3250
-9,4
2007
1254
903
1017
236
3410
4,9
2008
1218
845
1004
218
3285
-3,7
2009
1280
767
903
260
3210
-2,3
2010
1311
714
860
283
3168
-1,3
2011
1274
655
886
277
3092
-2,4
2012
1271
642
842
282
3037
-1,8
2013
1247
601
796
257
2901
-4,5
2014
1237
619
786
250
2892
-0,3
2015
1242
668
858
264
3032
4,5
2016
1336
692
796
298
3122
3,0
Fonte: IACA
46
Anuário 2017
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Produção de Alimentos Compostos por Grupos de Referência Tons
AVES
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Carne Pintos para Carne - Iniciação
193 223
158 655
136 706
142 986
145 615
166 485
178 220
166 010
Pintos para Carne - Crescimento
430 135
323 625
334 255
355 759
366 820
335 743
285 388
315 082
Frangos para Carne - Acabamento
131 436
256 884
237 258
235 966
198 014
183 113
228 789
262 288
—
41 413
54 924
55 489
68 424
67 068
65 241
105 628
6 056
6 526
6 523
5 946
4 531
5 012
4 762
5 244
Frangos para Carne - Retirada (1)
Postura e Reprodução Pintos - Cria Frangas - Recria Galinhas Poedeiras Galinhas Reprodutoras
37 015
42 805
35 281
30 340
28 190
25 143
31 011
22 013
242 091
233 946
252 662
218 124
210 775
225 589
226 457
219 657
83 595
77 958
72 238
83 273
78 788
82 007
85 909
101 311
15 764
16 730
16 099
10 360
11 195
13 866
15 196
16 780
—
2 033
1 752
1 398
0
1 630
1 088
30
Diversos Patos para Carne (2) Patos Reprodutores (2)
—
10 377
8 835
9 539
9 716
9 686
8 905
9 013
Perús - Crescimento
36 568
29 390
24 796
27 910
29 000
28 900
28 267
28 617
Perús - Engorda
79 718
78 589
63 319
56 864
59 324
63 533
58 821
56 290
—
14 093
12 929
20 004
21 298
12 157
6 216
6 881
1 362
7 383
6 837
6 712
7 137
8 168
7 993
7 745
23 140
10 863
9 137
10 341
8 030
8 301
7 873
9 618
Perús - Iniciação
(3)
Perús - Retirada (1) Perus Reprodutores Outros (4) Complementares Total AVES
BOVINOS Vitelos em Aleitamento
(5)
Vitelos - Cria (6)
0
11
11
0
654
702
1 855
4 256
1 280 103
1 311 281
1 273 562
1 271 011
1 247 511
1 237 103
1 241 991
1 336 463
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
229
15 671
12 515
14 947
8 320
7 274
5 918
3 513
31 065
16 311
13 642
18 486
23 447
30 915
28 188
26 928
24 430
10 744
28 288
22 961
37 207
19 001
7 614
283 357
182 019
190 340
167 293
141 442
126 475
142 101
172 861
Novilhas em Recria (7) Novilhos de Engorda - Crescimento (7) Novilhos de Engorda - Acabamento (7) Vacas Leiteiras Vacas Aleitantes (1) Complementares Proteicos Outros Total BOVINOS
SUINOS Leitões - Iniciação (8)
—
47 321
39 901
58 613
52 721
68 402
83 443
73 538
382 380
371 924
355 424
311 205
273 536
238 028
287 548
323 805
—
6 200
2 246
4 364
44 485
84 932
81 594
55 570
3 154
0
0
11
0
0
3 253
4 471
66 996
49 932
30 545
38 891
33 795
25 394
16 856
23 633
767 181
713 808
655 357
642 098
600 707
618 627
667 902
691 933
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
21 923
21 436
20 703
19 053
19 436
17 915
17 261
13 976
109 090
91 649
93 026
80 168
70 545
69 020
67 423
63 175
Porcos - Crescimento
426 873
346 617
413 217
362 774
372 616
360 662
393 385
301 868
Porcos - Engorda
Leitões - Recria
(9)
151 389
200 810
164 796
196 059
160 236
146 188
155 452
178 249
Porcos - Acabamento (1)
—
17 301
14 881
17 712
12 523
12 609
25 311
71 309
Porcas Reprodutoras - Futuras Reprodutoras (1)
—
5 505
5 347
6 045
8 150
9 055
8 188
5 073
Porcas Reprodutoras - Gestação
89 640
65 808
74 198
74 260
73 330
81 032
88 676
86 185
Porcas Reprodutoras - Lactação
85 788
60 093
44 061
37 257
33 423
40 065
44 558
34 664
Porcas Reprodutoras - Gestação + Lactação (1) Outros Complementares Total SUÍNOS
48
Anuário 2017
—
38 243
43 349
40 690
37 736
31 881
28 114
12 672
17 342
12 848
12 013
7 605
7 692
18 289
29 400
28 503
906
63
3
6
10
90
41
35
902 951
860 373
885 594
841 629
795 697
786 806
857 809
795 709
Tons
Diversos Ovinos de Carne (10) Ovelhas Leiteiras
(10)
Caprinos de Carne (11)
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
33 790
14 733
10 429
12 410
11 605
11 233
11 894
11 785
—
16 888
24 118
23 470
22 380
21 717
22 996
16 522
18 762
15 718
9 100
8 500
7 743
7 489
7 930
3 251
—
3 350
2 580
2 940
3 278
3 245
3 436
9 490
Equídeos
24 747
29 748
22 450
21 210
19 321
18 722
19 824
20 977
Coelhos
97 416
96 042
92 750
92 520
86 281
82 376
87 226
75 250
Cães
48 982
53 608
63 760
62 070
63 542
62 406
—
6 142
6 047
—
—
—
66 080
113 000
Cabras Leiteiras
(11)
(12)
Gatos (12) Outros Total Diversos
PRODUÇÃO TOTAL
36 090
46 375
45 980
58 710
42 582
43 050
44 935
47 571
259 787
282 604
277 214
281 830
256 732
250 238
264 321
297 846
3 210 022
3 168 066
3 091 727
3 036 668
2 900 647
2 892 774
3 032 023
3 121 951
(1) Não existia antes de 2010
(6) Até 2010 só existia Vitelos
(10) Até 2010 só existia Ovinos
(2) Antes de 2010 só existia Patos
(7) Antes de 2010 só existia Bovinos de Recria e Engorda
(11) Até 2010 só existia Caprinos
(3) Antes de 2010 Iniciação e Cresc.
(8) Antes de 2010 Leitões Pré-Starter
(12) Até 2010 Cães e Gatos
(4) Incluí Codornizes e Perdizes
(9) Antes de 2010 Leitões Outros
(5) Engloba os anteriores Alimentos Aleitamento
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Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Notas Explicativas Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do
mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros.
AVES Designação Pintos para Carne
Frangos para Carne
Conteúdo Iniciação
Alimento composto completo para frangos de carne até 10 dias de vida.
Crescimento
Alimento composto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida.
Acabamento
Alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate.
Retirada
Alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida.
Pintos (Cria)
Alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodução até 6/8 semanas.
Frangas (Recria)
Alimento composto completo para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas.
Galinhas Poedeiras
Alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura.
Galinhas Reprodutoras
Alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura.
Patos para Carne
Alimento composto completo para patos em engorda.
Patos Reprodutores
Alimento composto completo para patos em postura e reprodução.
Perus
Iniciação
Alimento composto completo para perus de carne até às 3 semanas.
Crescimento
Alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas.
Engorda
Alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate.
Retirada
Alimento composto completo para perus de carne durante a última semana de vida.
Perus Reprodutores
Alimento composto completo para perus em postura e reprodução.
Outros
Alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc.
Complementares
Alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.
Bovinos Designação
Conteúdo
Vitelos em Aleitamento
Alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno.
Vitelos (Cria)
Alimento composto complementar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade.
Novilhas em Recria
Alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao início da vida produtiva.
Novilhos de Engorda
Crescimento
Alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade.
Acabamento
Alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate.
Vacas Leiteiras
Alimento composto complementar para vacas leiteiras em produção e secas.
Vacas Aleitantes
Alimento composto complementar para vacas de raças destinadas à produção de carne.
Complementares Proteicos
Alimentos compostos complementares com elevado teor em proteína.
Outros
Alimentos compostos complementares destinados a outros tipos de ruminantes.
50
Anuário 2017
SUÍNOS Designação Leitões
Porcos
Porcas Reprodutoras
Conteúdo
PARQUEINDUSTRIAL –NEIVA P-4935-2 VIAN DOCASTELO Tel:+351283207 Fax:+3512832071 @-mail:premix@premixportugal.com Webpage:w .premixportugal.com
Iniciação
Alimento composto completo para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame.
Recria
Alimento composto completo para leitões desde ½ semanas após o desmame até às 8/10 semanas de vida.
Crescimento
Alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas até 40-80 kg de peso vivo.
Engorda
Alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate.
Acabamento
Alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate.
Futuras Reprodutoras
Alimento composto completo para porcas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1º cobrição.
Gestação
Alimento composto completo para animais reprodutores em gestação.
Lactação
Alimento composto completo para animais reprodutores em lactação.
Gestação + Lactação
Alimento composto completo para animais reprodutores em gestação e lactação.
Outros
Alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéricos, etc.
Complementares
Alimentos compostos complementares para suínos.
Diversos Designação
Conteúdo
Ovinos de Carne
Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda.
Ovelhas Leiteiras
Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em produção de leite.
Caprinos de Carne
Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda.
Cabras Leiteiras
Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em produção de leite.
Equídeos
Alimento composto complementar para animais da espécie equina.
Coelhos
Alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda.
Cães
Alimento composto completo para animais da espécie canina.
Gatos
Alimento composto completo para animais da espécie felina.
Peixes
Alimento composto completo para as espécies piscícolas.
Outros
Alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.
Empresa portuguesa com raízes belgas. Fabricantes - Exportadores
Premixes de vitaminas e/ou oligo-elementos – Concentrados – Minerais – Ingredientes naturais. Linha tradicional – Linha económica Linha top – Linha profissional – Linha ecológica. Composições garantidas. Qualidade inerente
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Assistência técnica aos clientes, como: Formulação ideal Análises laboratoriais + esclarecimento Apoio zootécnico, biólogo e veterinário com nível universitário e experiência prática de campo em Portugal, Bélgica, Brasil e E.U.A. l
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Para o nosso cliente: Criar valor acrescentado. Maior sucesso e rendimento. Mais benefícios, graças à nossa estrutura leve, e assim, produtos com rácio conteúdo/custo mais vantajoso. l
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VIANA DO CASTELO PARQUE INDUSTRIAL II – NEIVA P-4935-232 VIANA DO CASTELO Tel: + 351 258 320270 Fax: + 351 258 320271 @-mail: premix@premixportugal.com Webpage: www.premixportugal.com
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Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Preços dos Alimentos Compostos Condicionados naturalmente pelos preços das principais matérias-primas e pelas condições de aprovisionamento do mercado nacional, caracterizado por uma relativa instabilidade no mercado nomeadamente devido à greve dos operadores portuários, o ano de 2016, tal como nos dois anos anteriores, ficou marcado por uma quebra nos preços dos alimentos compostos, apesar de na globalidade mais ténue do que no
ano anterior. A exceção ao panorama geral foram os alimentos para galinhas reprodutoras que apresentaram um aumento do preço na ordem dos 8%. A indústria contribuiu deste modo para mitigar a crise da pecuária, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, contribuindo para melhorar os níveis de competitividade da Fileira nacional.
Preços Médios de Tabela dos Alimentos Compostos Tipo de Alimento - Fase
Apresentação
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Pintos para Carne - Crescimento
Farinha
463,20
502,79
542,00
515,40
508,67
504,58
Frangos para Carne - Acabamento
Farinha
463,03
500,76
540,87
515,99
509,25
504,58
Pintos para Postura
Farinha
421,05
452,98
485,35
454,92
448,42
433,33
Frangas Recria
Farinha
389,10
416,18
443,20
417,17
405,67
403,92
Galinhas Poedeiras
Farinha
417,11
451,20
490,14
464,54
454,67
451,42
Galinhas Reprodutoras
Farinha
418,58
430,75
436,58
404,57
369,67
400,83
Perús Iniciação
Granulado
516,96
563,39
571,37
578,07
580,83
588,83
Perús Crescimento
Granulado
504,18
537,81
582,64
526,32
551,67
552,00
Perús Crescimento - 2.ª Fase
Granulado
498,88
533,12
573,06
546,03
542,67
543,00
Perús de Engorda
Granulado
478,68
517,53
555,73
529,66
526,67
527,00
Patos de Engorda
Granulado
396,50
389,83
400,50
405,13
401,00
401,00
Leitões Pré-Starter
Granulado
681,73
742,18
775,88
745,19
737,67
737,83
Leitões até 20 Kg
Farinha
548,20
583,33
609,34
579,56
570,75
574,17
Porcos em Crescimento
Farinha
448,52
476,95
496,09
474,45
466,67
441,17
Porcos de Engorda
Farinha
431,11
470,10
503,56
479,37
480,25
481,83
Porcas em Gestação
Farinha
375,90
402,60
425,87
395,80
386,58
385,17
Porcas em Lactação
Farinha
396,62
425,21
450,33
421,68
411,67
409,33
Vitelos até 3 meses
Granulado
422,60
453,48
485,48
461,56
452,67
442,17
Novilhos em Recria
Farinha
376,89
408,78
435,27
403,43
397,42
394,17
Novilhos em Engorda
Farinha
373,88
401,77
423,36
388,53
381,08
373,17
Vacas Leiteiras
Farinha
408,88
443,97
471,85
446,39
442,50
443,17
Borregos de Engorda
Granulado
401,47
431,64
458,04
430,05
428,67
429,33
Coelhos de Engorda
Granulado
401,07
433,58
462,19
443,99
436,58
431,17
Fonte: IACA Preços: Euros/Ton Gran./Far.: +4,0€/Ton
52
Anuário 2017
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
Trocas Comerciais Confirmando a tendência dos anos precedentes a 2015, as importações de alimentos para animais registaram, em 2016, um incremento significativo, num total de 230 milhões de €, o que ficou a dever-se ao aumento dos alimentos para outros animais, uma vez que diminuíram as importações de petfood em cerca de 3,2%, em grande parte devido à crescente oferta da produção nacional. Provenientes maioritariamente de Espanha (64,2% do total), a IACA, continuou a alertar as autoridades oficiais (DGAV e ASAE) para os problemas de concorrência desleal, apelando ao reforço das acções de fiscalização, designadamente ao nível dos operadores/receptores, com particular atenção nas questões de rotulagem. A par da questão do IVA, que potencia a concorrência desleal e o comércio ilegal, sobretudo nas zonas fronteiriças, estes têm
sido temas sucessivamente denunciados pela IACA, sendo os principais constrangimentos à evolução do setor de uma forma sustentada, face à crescente aceitação da produção nacional. Para a IACA, não está em causa o comércio livre de alimentos compostos, mas o cumprimento das mais elementares regras de sã e leal concorrência. As exportações, pelo contrário, aumentaram, com um volume de 66 838 tons, aproximando-se do record de 78 400 tons de 2013, quer em volume (+14%), quer em valor (6,5%). Representando um total de 34,9 milhões de €, a Espanha continua a assumir-se como nosso principal cliente, sendo responsável por 72,9% das exportações nacionais, o que significa o regresso a uma relativa concentração de mercados de destino. A estratégia passa, pois, por uma diversificação.
Importação de alimentos para cães e gatos 2006
2007
2008
2009
Ton
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
TOTAL
195 978
217 914
215 999
221 502
199 909
219 722
279 999
292 002
353 925
304 327
366 902
Cães / Gatos
135 548
131 277
126 153
126 159
116 401
123 912
159 657
167 515
167 127
167 659
162 266
60 430
86 637
90 833
95 323
83 508
95 809
85 817
124 487
186 798
136 668
204 635
Outros Fonte: INE/ IACA
Exportação de alimentos para cães e gatos
TOTAL Fonte: INE/ IACA
54
Anuário 2017
Ton
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
14 051
33 735
27 206
22 828
43 560
44 413
64 640
78 401
59 914
58 635
66 838
Alimentos Compostos para Animais
União Europeia
O Papel da Indústria na Pecuária Europeia A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 28, cerca de 158 biliões de euros em 2016, 39% da produção agrícola no seu conjunto, uma perda de importância face aos valores dos últimos 3 anos. A alimentação animal constitui o factor de custo mais importante das produções pecuárias, atingindo um peso superior a 60% do custo de produção do frango. Por outro lado, em termos globais, são utiliza-
dos na alimentação animal cerca de 480 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 49% são forragens (233 milhões de tons), 11% cereais produzidos nas explorações (52 milhões), 8% matérias-primas adquiridas no mercado (40 milhões) e cerca de 32% alimentos compostos de produção industrial (155 milhões de toneladas).
Livestockgra1
Valor da Produção agrícola emValor 2016 na UE-28 da produção agrícola em 2015 na UE-28 Fonte: Eurostat
Fonte Eurostat
Outros Produtos Agrícolas 242 bio. € / 61%
Outros Produtos Animais 11 bio. € / 3% Aves e Ovos 30 bio. € / 7%
% valor de AC p.56
Suínos 35 bio. € / 9%
Bovinos e Leite 82 bio. € / 20%
% do Valor dos Alimentos Compostos na Produção Animal em 2016 Source : FEFAC % do Valor dos Alimentos Compostos na Produção Animal em 2016 Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
70% 70% 60% 60%
61%
50% 50% 40% 40% 34%
30% 30%
27%
20% 20%
10% 10% 0% 0%
56
12%
Bovinos Bovinos
Suínos Suínos
Aves Aves
Anuário 2017 Source : FEFAC
Média Média
Livestockgra3
Fontes de Aprovisionamento daAprovisionamento Alimentação Animal na UE-28 Fontes de da Alimentação Animal na UE-28 (480 milhões tons em 2015) (480 milhões de tons em 2016) Fonte: FEFAC/DG Agriculture
Fonte: FEFAC - DG Agriculture
155 40
52
233 Forragens
Cereais produzidos nas explorações
Matérias-primas adquiridas
Alimentos Compostos
Source : FEFAC
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Alimentos Compostos para Animais
União Europeia
Evolução do Número de Fábricas nas 3 714 unidades (3 754 em 2015), sendo de esperar uma aceleração dos processos de reestruturação nos novos Estados-membros. Com 793 unidades (consequência da rectificação de dados que não abrangiam as unidades de muito pequena dimensão), a Espanha detém a liderança do número de fábricas (21,4%), seguindo-se a Itália (11,7%), o Reino Unido (9,8%), a Alemanha (8,4%) e a França (8,2%). Portugal detêm 1,4% do número de fábricas no total da Europa comunitária. Relativamente à dimensão média, na União Europeia, o indicador situa-se perto dos 42 000 tons/unidade fabril, longe dos níveis que caracterizaram a década de 90 (entre 20 a 30 000 tons) e dos 40 000 tons até 2011.
Reforçando a tendência que se verifica desde os anos 90 e que abrange todos os países, o número de unidades fabris continua a diminuir gradualmente na União Europeia, num processo de concentração da actividade que se acelera com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados, decorrentes das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas, no âmbito da segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, bem como das graves dificuldades económicas sentidas pela Fileira Pecuária. Em 2016, o número de fábricas situou-se
Evolução do Número de Unidades Fabris na União Europeia
Evolução do do número número de de unidades unidades fabris na União Unão Europeia Evolução Europeia
800 900 800
800 700 700 700 600 600 600 500 500 500 400 400 400 300 300 300 200 200 200
2014 2015 2015 2015 2016 2016
100 100 100
000
GRA 6
DE FR FR IT IT NL NL BE BE UK UK IE IE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FI FI CY CY CZ CZ EE EE HU HU LT LT LV LV PL PL SI SI SK SK BU BU RO RO HR HR EL EL DE FR IT NL BE UK IE DK ES PT AT SE FI CY CZ DE
Evolução do número de unidades fabris e Dimensão Média na
Número de Unidades Fabris na União Europeia Dimensão Média União eEuropeia Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC UE-15 desde 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2012 UE-15 desde1995, UE- 25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2012
Anuário 2017
4000
45 45
3000 2500
35 35
2000
30 30
1500
1000
25 25
500 03
04
05
06
07
08
09
10
11
Source : FEFAC
12
13
14
15
16
0
Número de unidades
3500
40 40
20 20
58
4500
Número de unidades
Produção por unidade, em 1 000 t Produção por unidade, em 1 000 t
50 50
Evolução do Número de Unidades Fabris na UE 2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
DE
Alemanha
361
352
346
330
336
319
313
312
314
313
313
FR
França
342
317
309
301
297
289
292
282
295
297
305
IT
Itália
650
640
630
611
590
580
510
495
477
440
435
NL
Holanda
130
120
120
118
116
110
100
97
109
109
108
BE
Bélgica
77
77
76
76
75
75
74
74
87
85
80
UK
Reino Unido
445
440
415
370
375
345
340
340
350
365
365
IE
Irlanda
72
70
68
68
67
67
65
64
63
63
63
DK
Dinamarca
71
64
65
63
61
61
60
57
46
46
46
ES
Espanha
900
900
909
935
880
854
859
833
820
793
793
PT
Portugal
61
61
61
59
58
52
52
52
52
52
52
AT
Áustria
94
103
96
95
97
97
84
80
88
87
67
SE
Suécia
21
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
FI
Finlândia
11
10
10
10
10
10
10
11
11
11
12
CY
Chipre
46
45
43
42
41
39
39
38
38
38
38
CZ
Rep. Checa
215
186
165
152
199
190
184
173
174
174
165
EE
Estónia
18
18
18
17
16
16
16
16
15
15
15
HU
Hungria
275
260
250
250
245
233
195
160
160
160
160
LT
Lituânia
19
19
17
17
16
16
16
16
15
15
15
LV
Letónia
17
17
15
15
15
15
27
31
38
34
34
PL
Polónia
117
117
117
115
110
105
105
106
106
111
103
SI
Eslovénia
17
17
16
16
16
11
11
11
11
11
12
SK
Eslováquia
48
47
46
45
44
43
42
41
40
39
38
BU
Bulgária
90
90
90
88
86
84
118
118
115
110
115
RO
Roménia
—
119
110
105
100
95
95
154
121
121
120
HR
Croácia
—
—
—
—
—
—
63
62
60
55
55
EL
Grécia
258
250
250
240
230
220
210
200
195
190
185
EU
União Europeia
4 489
4 367
4 267
4 342
4 234
4 138
4 036
3 929
3 820
3 754
3 714
Fonte: FEFAC
Publicidade
Alimentos Compostos para Animais
União Europeia
Produção de Alimentos Compostos na União Europeia De acordo com a FEFAC, a produção de alimentos compostos na União Europeia em 2016 situou-se nos 155,4 milhões de tons (contra os 154,8 milhões de tons em 2015). Estes dados mostram um ligeiro incremento em relação ao ano anterior (+0,4%), tendo ficado a dever-se a uma subida de 2% nos alimentos para aves, uma vez que os alimentos para suínos diminuíram 1% e os bovinos registaram uma relativa estabilidade. Nos alimentos para suínos (49,9 milhões de tons), depois de 2 anos de crescimento moderado, a produção teve uma quebra de 1% em 2016, o que pode ser explicado não só pelos efeitos da Peste Suína Africana nos países da Europa de Leste, que acabou por ter grande desenvolvimento na evolução do mercado da carne de porco, mas igualmente pelos baixos preços na produção durante todo o primeiro semestre de 2016. Os preços e disponibilidade dos cereais, beneficiaram, em muitos países, os autoprodutores de alimentos compostos. Nos alimentos para bovinos (42,3 milhões), a realidade é muito diversa na União Europeia. A Holanda e a Polónia apresentaram crescimentos na ordem dos 8%, mas países como França e o Reino Unido evoluíam na direção inversa, com decréscimos de 4% e 3%, respetivamente, reflexos da crise na produção de leite, na sequência da eliminação do sistema de quotas. Finalmente, nos alimentos para aves (53,9 milhões), apesar do impacto da gripe aviária que dizimou muitos animais em algumas regiões da Europa, o mercado reagiu com boas performances, com um bom desempenho em 2016 e uma produção em alta, reforçando a liderança da produção europeia de alimentos compostos para animais. Ao nível dos diferentes Estados-membros, a Polónia continua em alta pelo terceiro ano consecutivo, com um incremento anual de 4,7%, amplificado pela procura de alimentos para aves (5,8%), que coloca este país como um dos maiores produtores de frangos a nível europeu, mas também devido ao aumento de 8,0% nos alimentos para bovinos. Entre os maiores produtores europeus de alimentos compostos, destacam-
se a Itália, Holanda e Espanha, com resultados de crescimento entre 1 a 1,6%. A Alemanha apresentou uma relativa estabilidade face ao ano anterior. A França, em grande parte devido à crise do leite e à gripe das aves – sobretudo no Sul do país – recuou entre 3 a 4,5% em todos os segmentos. Pese embora esta evolução, a França continua a ser o terceiro produtor de alimentos compostos da União Europeia, com 20,4 milhões de tons, cada vez mais longe de Espanha (22,1 milhões) e da Alemanha que, com 23,8 milhões, continua a ser o líder europeu. Previsões para 2017 apontam um ligeiro recuo Os peritos do mercado da FEFAC mostram-se relativamente prudentes no que respeita às previsões para 2017. O setor do leite precisa de recuperar da crise severa que o tem afetado, com preços muito baixos e explorações a desaparecer (sobretudo em Portugal), com impactos nos efetivos e no abandono da produção, sem esquecer os necessários ajustamentos em termos ambientais. Todos estes desenvolvimentos podem conduzir a uma quebra neste segmento em cerca de 0,5%. Ao nível dos suínos, a esperada estabilização da produção de carne de porco e a perda de efetivos, pode conduzir a uma nova retração da ordem de 1% na procura de alimentos para este segmento. Nas aves, as exportações de frango e o mercado continuará a ser afetado pelo efeito da gripe aviária, pressionando a procura de alimentos compostos que deverá manter-se face a 2016. No total, com bastante prudência, espera-se um ligeiro recuo, na ordem dos -0,5% em 2017 face a 2016. No entanto, são imensos os fatores em jogo que poderão condicionar estes elementos e desde logo os problemas sanitários ao nível da gripe aviária e da Peste Suína Africana, que podem colocar em causa a capacidade exportadora da União Europeia, bem como a evolução dos preços das principais matérias-primas que deverão continuar em níveis relativamente moderados.
Produção de Alimentos Compostos na União Europeia Produção de alimentos compostos na UE 25000 000 25
20 20000 000 15 15000 000
2015 2016
10 10000 000 55000 000 00
DE FR FR IT IT NL NL BE BE UK UK IE IE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FI FI CY CY CZ CZ EE EE HU HU LV LV LT LT PL PL SK SK SI SI BU BU RO RO HR HR DE
2015 60
Anuário 2017
2016
Produção Industrial de Alimentos Compostos 2015-2016 - Estimativa
1000 t
Bovinos
País
Suínos
Alimentos / Aleitamento
Aves
Outros
Total
2015
2016
2015
2016
2015
2016
2015
2016
2015
2016
2015
2016
DE
Alemanha
6 716
6 700
9 649
9 646
6 535
6 515
155
159
734
750
23 789
23 770
FR
França
5 351
5 115
5 070
4 899
8 854
8 536
337
338
1 513
1 510
21 125
20 398
IT
Itália
3 172
3 134
3 558
3 598
5 741
5 887
105
101
880
905
13 456
13 625
NL
Holanda
3 869
4 202
5 362
5 222
3 856
3 851
550
520
646
670
14 283
14 465
BE
Bélgica
1 332
1 350
3 592
3 500
1 297
1 312
51
55
378
374
6 650
6 591
UK
Reino Unido
5 224
5 071
2 075
2 028
6 674
6 880
0
0
1 587
1 674
15 560
15 653
IE
Irlanda
2 544
2 573
696
669
576
655
0
0
172
108
3 988
4 005
DK
Dinamarca
897
880
2 421
2 330
598
600
0
0
200
200
4 116
4 010
ES
Espanha
7 447
7 500
9 937
10 000
4 205
4 440
0
0
147
150
21 736
22 090
PT
Portugal
730
750
840
800
1 400
1 430
0
0
190
190
3 160
3 170
AT
Aústria
556
543
273
257
570
601
0
0
138
176
1 537
1 577
SE
Suécia
872
859
308
338
627
665
2
2
123
76
1 932
1 940
FI
Finlândia
681
677
279
262
347
351
0
0
125
115
1 432
1 405
CY
Chipre
127
129
34
33
46
45
1
1
99
110
307
318
CZ
Rep. Checa
520
533
786
765
949
983
2
2
94
75
2 351
2 358
EE
Estónia
40
40
140
140
48
48
0
0
2
2
230
230
HU
Hungria
540
500
1 345
1 330
1 590
1 540
0
0
150
130
3 625
3 500
LV
Letónia
57
57
85
85
173
173
0
0
11
11
326
326
LT
Lituânia
113
148
40
36
241
243
0
0
127
172
521
599
PL
Polónia
847
915
1 940
1 960
5 929
6 270
0
0
592
605
9 308
9 750
SK
Eslováquia
206
200
246
224
229
222
0
0
15
16
696
662
SL
Eslovénia
85
83
50
44
200
224
0
0
25
16
360
367
BU
Bulgária
141
168
367
343
614
638
0
0
30
41
1 152
1 190
RO
Roménia
75
49
1 120
1 176
1 300
1 529
0
0
2
2
2 497
2 756
HR
Croácia
129
136
223
238
288
280
0
0
8
10
648
664
42 271
42 312
50 436
49 923
52 887
53 918
1 203
1 178
7 988
8 088
154 785
155 419
EU 28*
* Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos : Não disponiveis Fonte: FEFAC
Anuário 2017
61
Alimentos Compostos para Animais
União Europeia
Produção Industrial de Compostos na UE em 2016 Produção Industrial de Alimentos Compostos naAlimentos UE em 2016 Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC Alimentos de aleitamento Alimentos de Aleitamento 0,8% 0,8%
Outros Outros 5,2% 5,2%
Bovinos 27,2% Bovinos 27,2%
Aves e Ovos 34,7%
Aves e Ovos 34,7% Suínos 32,1% Bovinos
Suínos
Aves e ovos
Suínos 32,1%
Alimentos de aleitamento
Outros
Estrutura da Produção de Alimentos Compostos em Portugal em 2016 Fonte: IACA
Outros 9,5%
Bovinos 22,2%
BOVINOS
SUINOS AVES OUTROS Aves 42,8%
62
Anuário 2017
Suínos 25,5%
Produção de alimentos compostos na União Europeia UE-28 em 2 158 mio. t / +1%
Produção de Alimentos Compostos na União Europeia UE-28 em 2016 155,4 milhões de Toneladas / +0,4% Fonte: FEFAC
IE IE 4.0 4,0
NL NL 14.2 14,5
PT
PT RO 3,2 3.2RO 2.5 PLPL 2,8 9.7 9,8
IT IT 14.3 13,6
UK UK 15,7
15.4
HU HU 4.3 3,5
SI SI 0.40,4
SE 1.9 SE
BU BU 1.0 1,0 SK SK 0,7 0.7
1,9
Other Outros 9,3 9.2
FRFR 21.1 20,4
BE BE 6,6 6.7
AT AT 1,5
FI FI 1.41,4
CZ CZ 2,4 2.6 ES ES 22,1 23.3
HR HR 0,6 0.7
LV LV 0,3 0.3 LT LT 0,5 0.5 CY EE CY EE 0,2 0,3 0.2 0.3
1.6
DE DE 23,8 DK DK 4,0
23.3
4.2
Produção de Alimentos Compostos na Europa em 2016 (milhões de Toneladas) Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International
Turquia 20,4 Sérvia 1,0 Ucrânia 5,2 UE (incluindo Grécia) 158,7
Outros 73,5
Rússia 29,1
Outros não UE 12,6
Suíça 1,6 Noruega 3,7
Anuário 2017
63
Evolução da Produção de Alimentos Compostos em alguns EstadosUnião Europeia Membros
Alimentos Compostos para Animais
Evolução da Produção de Alimentos Compostos em alguns Estados-Membros Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
Feedgra2
150 210 150
130 130 170
Index 100 = 1985
Index 100 = 1995 Index 100 = 1995
140 190 140
120 120 110 110 100 100
9090
150 130 110
8080
90
7070 70 19951985 1995
1988 1998
1998
1991
1994 2001
FR
IT
2001
1997 2004 2000
2004 NL
2003 2007
2007 UK
20062010 2009
2012 2013
2010
ES
2016
2013
2016
DE
Evolução daFRProdução IT de Alimentos Estados Membros NL Compostos UK noutrosES DE Page 1
Evolução da Produção de Alimentos Compostos noutros Estados Membros Fonte: FEFAC
Page 1
Source: FEFAC
190
190
Evolução Evolução Evolução Evolução daEvolução da Produção Evolução da Produção Evolução da Produção da Produção de da Produção de da Alimentos Produção de Alimentos Produção de Alimentos de Alimentos de Compostos Alimentos de Compostos Alimentos Compostos Alimentos Compostos Compostos noutros Compostos noutros Compostos noutros noutros Estados noutros Estados noutros Estados noutros Estados Membros Estados Membros Estados Membros Estados Membros Membros Membros Membros
170 170
Index 100 = 1995
150 150
Source: Source: Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC Source: FEFAC FEFAC FEFAC
Index 100 = 1995 Index 100 = 1995 Index 100 = 1995
190190190190190190190 130 130 170170 170170170170170 Index 100 = 1995
Index 100 = 1995
110 110
Index 100 = 1995
Index 100 = 1995
Index 100 = 1995
150150150150150150150 130130130130130130130 90 90
110110110110110110110 90 90 90 90 90 90 90
70 70 1995 1997 1995 1997 70 70 70 70 70 70 70
1999 1999
2001 2001
2003 2003
2005 2005
2007 2007
2009 2009
2011 2011
2013 2013
2015 2015
1995 1995 1995 1997 1995 1997 1995 1997 1995 1999 1997 1995 1999 1997 1999 1997 2001 1999 1997 2001 1999 2001 1999 2003 2001 1999 2003 2001 2003 2001 2005 2003 2001 2005 2003 2005 2003 2007 2005 2003 2007 2005 2007 2005 2009 2007 2005 2009 2007 2009 2007 2011 2009 2007 2011 2009 2011 2009 2013 2011 2009 2013 2011 2013 2011 2015 2013 2011 2015 2013 2015 2013 2015 2013 2015 2015 2015
BE
IE
DK
PT
AT
SE
BE BE BE BEIE BEIE BEIE BEIEDK IEDK IEDK IEDKPT DKPT DKPT DKPTAT PTAT PTAT PTATSE ATSE ATSE ATSEFI SEFI SEFI SEFI FI FI FI
64
Anuário 2017
FI
Evolução da Produção de Alimentos Compostos Nos Novos EstadosMembros Evolução da Produção de Alimentos Compostos nos Novos Estados-Membros Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
Ev Prod AC novos p.64
275 275
Evolução da Produção de Alimentos Compostos Nos Novos EstadosMembros
250 250
200 200
Fonte: FEFAC
175 175
275 250
150 150
225 Index 100 = 1999
Index 100 = 1999
Index 100 = 1999
215 225
125 125 100 100
7575
200 175
150 125 100 75
5050 50 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 1999 2000 2007 2009 2011 1999 1999 2001 2001 2003 2003 20052005 2007 2009 2011 201320132015 2015 CZ
CZ
HU
HU
PL
SK
PL
BU
SK
RO
BU
Ev Prod AC p.65
Outros Estados-Membros
RO
Outros Estados-Membros
Page 1
Evolução da Produção deCompostos Alimentos Compostos Evolução da Produção de Alimentos na União Europeia na União Europeia (por excl.e Malta) Grécia,Luxemburgo e Malta) (por categoria, excl. categoria, Grécia, Luxemburgo Feedgra5 Page 1
Fonte: FEFAC
UE-15 desde 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 desde 2013
60 60 40 40 20 20 00
total em milhões de tons
Total, em milhões de tons tot, em milões de toneladas
80 80
55
140
140 140
100 100
60 Fonte: FEFAC
UE-15 de 1995, UE-25 desde 2004, UE-27 desde 2007, UE-28 160 desde 2013
160 160
120 120
UE-15 até 1995, UE- 25 até 2004, UE-27 até 2007, UE-28 desde 2013
50
120
45
100 40 80 35
60
30
40
1994 1994 01996 1996
1992
1998 1998 1994
2000 2000 1996
Total
Total
2002 2002 1998
2004 2004
2000
Bovinos
2006 2006
2002
Bovinos
2008 2008
2004
2006
Suínos Suínos
2010 2010 2008
2012 2012 2010
Aves
2014 2014 202016 2016
2012
55 55
50 50 45 45
40 40 35 35 30 30 25 25
25
20
60 60
20 20
por categoria, em milhões de tons por categoria, em milhões de toneladas
180 180
por categoria, em milhões de tons
180
Aves
Source : FEFAC
Source : FEFAC Anuário 2017
65
Alimentos Compostos para Animais
União Europeia
O Mercado Global dos Alimentos Compostos lhões de tons) e o Brasil (69 milhões de tons). Os países asiáticos têm sido os blocos onde a alimentação animal mais tem crescido, sendo previsível o prosseguimento desta tendência nos próximos anos. Já no que diz respeito ao Brasil, após uma fase de crescimento, regista-se agora uma relativa estagnação.
Num mercado que continua a crescer a nível mundial, sobretudo na Ásia e na América do Sul, contrariamente ao que acontece na Europa, a produção superou mil milhões de tons em 2016. Para além da UE, com 15,6% do mercado, os principais “players” mundiais são a China (187 milhões de tons), os EUA (170 mi-
Produção Mundial de Alimentos Compostos em 2016 (1,016 milhões de tons) Fontes: FEFAC - Alltech
Outros América 54
Outros 66
UE-28 159
Canadá 22 Outros Europa 74
USA 170
México 34
China 187
Evolução Mundial da Produção de Alimentos Compostos (Index 100 = 1999)
Brasil 69
Outros Ásia 158
Japão 24
Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International
Evolução Mundial da Produção de Alimentos Compostos (Index 100 = 1999) Evolução Mundial de Alimentos Compostos (Index100 = 1999) 240 260
Fontes: FEFAC – Alltech – Feed International
220
Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International
260 260
200
240 240
180
220 220
160
200 200
140
180 180 160 160
120
140 140
100
120 120
80
100 100 80 80
60 60 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 60 1999 2000 2001 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 UE-28
66
Anuário 2017
UE-28 Resto
da Europa daResto Europa
Brasil Brasil
USAUSA
China
China
Matérias-Primas Portugal Consumo Evolução dos Preços Médios Importações
União Europeia Consumo
matérias-primas
portugal
Consumo de Matérias-Primas Com uma conjuntura de preços relativamente favorável, tal como no ano anterior, o que tem sido decisivo para travar os baixos preços dos produtos animais nas explorações pecuárias, impulsionados pela baixa dos preços do petróleo e por uma boa campanha de produção no mercado mundial, o consumo de cereais (+7,7%) aumentou os níveis de consumo, subindo a taxa de aprovisionamento de 55,2% para 57,7% em 2016. Com poucas alternativas em termos de substituição e com preços mais competitivos que no ano anterior, apesar dos períodos de escassez física de soja no mercado nacional, em particular no último trimestre, assistimos a um aumento no consumo de sementes e bagaços de oleaginosas (6,0%), cuja estrutura no consumo de matérias-primas se situou nos 24,3% (23,6% em 2015). Registe-se que este segmento é, historicamente, relativamente estável.
Quanto aos PSC, em 2016, repetiu-se a situação dos anos anteriores, com a problemática em torno da aprovação de novos eventos geneticamente modificados, que afetam o consumo de derivados de milho, perdendo-se a janela de oportunidade para a importação de corn glúten feed e DDGS que já tivemos no passado. No entanto, com mais importações que no ano anterior, o consumo destas matérias-primas cresceu 13,0%, com uma taxa de consumo de 3,0%, contra os 2,8% do ano anterior. Finalmente, ao nível dos produtos diversos, assistimos a uma redução no consumo de -16,5% e na taxa de aprovisionamento, que se fixou em cerca de 15,0% (18,4% em 2015). No entanto, a Indústria está atenta e preocupada em melhorar a competitividade da Fileira da produção animal em Portugal.
Evolução do Consumo de Matérias-Primas Produção Total
2800 2800 2800
4000 4000 3500 3500 3500 3500 3500 3000 3000 3000 3000 3000
2400 2400 2400 2400 2400
2500 2500 2500 2500 2500
1600 1600 1600 1600 1600
2000 2000 2000 2000 2000
1200 1200 1200 1200 1200
2000 2000 2000 2000 2000
Milhares de toneladas Milhares de toneladas Milhares de toneladas
Milhares de toneladas
Milhares de toneladas
Cereais, Sem/Bagaços, PSC, Diversos
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS
4000 4000 4000
1500 1500 1500 1500 1500
800 800 800 800 800
1000 1000 1000 1000 1000
400 400 400 400 400
500 500 500 500 500 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 20 16
00 000
Total
CEREAIS SEM/BAGAÇOS PSC DIVERSOS Total Total Total CEREAIS CEREAIS CEREAIS SEM/BAGAÇOS SEM/BAGAÇOS SEM/BAGAÇOS PSC PSC PSC DIVERSOS DIVERSOS DIVERSOS Cereais Sem/Bagaços Diversos
Estrutura do Consumo de Matérias-Primas em Portugal em 2016 Diversos DIVERSOS 15% 16,0% PSC PSC 3% 2,4%
SEM/BAGAÇOS
Sem / Bagaços 23,8% 24,3%
68
Anuário 2017
Cereais 57,7%
CEREAIS 57,9%
00 000
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matérias-primas
portugal
Evolução do Consumo de Matérias-Primas 1000 Ton.
Evolução do Consumo de Matérias-Primas desde 1976 Ano 1976
Cereais
Sementes e Bagaços 1 473
332
Produtos Substitutos Cereais 284
Diversos
Total 82
2 171
1977
1 836
488
327
131
2 782
1978
1 689
479
239
162
2 569
1979
1 783
524
300
164
2 771
1980
2 340
700
289
183
3 512
1981
2 341
763
294
239
3 637
1982
2 044
703
299
205
3 251
1983
1 867
645
275
176
2 963
1984
1 535
538
264
193
2 530
1985
1 160
624
311
483
2 578
1986
1 012
625
510
699
2 846
1987
832
728
687
728
2 975
1988
735
726
1137
619
3 217
1989
718
745
1149
734
3 346
1990
822
863
1207
691
3 583
1991
876
962
1150
751
3 739
1992
950
949
1086
734
3 719
1993
1 069
903
1071
755
3 798
1994
1 106
870
940
704
3 620
1995
1 081
874
893
638
3 486
1996
1 257
872
794
637
3 560
1997
1 318
843
751
589
3 501
1998
1 434
837
665
560
3 496
1999
1 400
878
649
553
3 480
2000
1 327
796
699
556
3 378
2001
1 391
880
651
481
3 403
2002
1 535
870
608
466
3 479
2003
1 505
854
556
436
3 351
2004
1 527
865
622
501
3 515
2005
1 652
849
561
524
3 586
2006
1 598
794
396
462
3 250
2007
1 750
943
180
537
3 410
2008
1 801
908
103
474
3 286
2009
1 826
822
91
471
3 210
2010
1 829
805
73
461
3 168
2011
1 711
754
139
488
3 092
2012
1 699
720
85
533
3 037
2013
1 670
695
74
462
2 901
2014
1 674
688
69
462
2 893
2015
1 674
715
84
559
3 032
2016
1 802
758
95
467
3 122
Fonte: IACA
70
Anuário 2017
Matérias-Primas Utilizadas Ton.
Grãos de Cereais
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Aveia
5 925
4 927
3 169
2 475
2 391
4 899
3 530
Centeio
1 667
1 017
180
1 218
1 317
3 450
5 231
Arroz
6 576
1 916
6 473
0
91
23
26
Cevada
265 671
171 074
84 330
97 149
106 118
88 146
129 218
1 119 776
1 273 541
1 307 634
1 337 140
1 267 823
1 333 722
1 273 442
Sorgo
46 937
3 186
13 604
2 596
41 919
6 319
1 426
Trigo
Milho
370 607
250 107
279 888
226 627
249 350
231 313
383 418
Triticale
4 506
128
1 318
1 219
1 374
21
8
Cereais processados pelo calor
7 088
3 778
1 698
973
2 701
4 378
3 098
—
1 273
946
1 042
773
2 027
2 248
1 828 753
1 710 947
1 699 240
1 670 439
1 673 857
1 674 298
1 801 645
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Alimpadura de trigo
816
484
6 073
124
91
149
243
Trincas de arroz
207
178
1 110
229
213
282
456
4
0
0
283
0
79
0
Concentrados proteicos de cereais Total
Produtos e Subprodutos de Grãos de Cereais
Bagaço de arroz Bagaço de Germen de arroz
—
—
—
—
0
0
0
Bagaço de gérmen de milho
672
2 978
0
0
0
17
200
1 043
2 042
168
508
0
0
641
Drèches e solúveis de destilação de trigo Drèches de cevada
2 006
820
754
0
3 484
2 486
0
Drèches e solúveis de destilação de milho
7 840
23 947
5 150
3 635
1 175
0
6 256
Gritz de milho Farinha forrageira de milho Farinha forrageira de trigo
19
255
43
0
0
633
0
11 928
19 706
16 086
13 443
14 068
12 304
17 062
332
40
321
652
438
336
1 031
3 631
2 887
4 232
3 394
3 636
5 001
2 107
Gluten feed de milho
15 888
50 944
27 385
31 107
29 345
44 086
48 852
Gluten feed de trigo
1 025
1 717
606
361
401
1 677
0
Gluten de milho
Radículas de malte Sêmea de arroz Sêmea de centeio Sêmea de trigo
452
3 897
3 723
2 682
3 756
3 495
1 948
18 184
12 101
12 787
9 720
10 542
6 088
4 592
652
107
459
2 219
87
126
0
114 849
128 204
122 475
138 228
136 651
155 744
156 997
Sêmea de milho
1 243
689
3 470
117
312
0
32
Casca de arroz
1 298
1 090
3 333
1 481
633
597
499
182 089
252 086
208 175
208 183
204 832
233 100
240 916
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
Sementes e Frutos Oleaginosos
72 508
45 319
44 808
35 314
11 341
4 282
4 686
Sementes de algodão
Soja integral
1 524
1 013
1 683
830
108
336
10
Sementes de girassol
5 479
6 779
13 743
10 627
2 136
3 864
3 211
67
3
0
0
0
35
31
Sementes de linho Sementes de colza Total
246
678
799
0
0
360
422
79 824
53 792
61 033
46 771
13 585
8 877
8 360
Anuário 2017
71
matérias-primas
portugal
Ton.
Produtos e Subprodutos de Sementes e Frutos Oleaginosos Bagaço de algodão Bagaço de amendoim Bagaço de cártamo Bagaço de colza Bagaço de copra (coco)
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
0
0
0
—
—
923
1 724
1 635
0
0
59
0
1 395
124
480
0
1 328
563
481
582
0
71 022
86 630
70 609
76 019
74 584
67 456
70 599
993
54
0
218
823
0
0
Bagaço de girassol
71 562
79 490
82 914
75 406
102 199
103 983
78 144
Bagaço de linhaça
1 210
198
771
196
394
462
198
Bagaço de palmiste
46 531
32 584
39 235
39 365
16 335
34 613
46 339
Bagaço de azeitona
629
319
557
254
462
542
1 073
Bagaço de sésamo Bagaço de soja
1 456
0
1 161
0
2 494
514
746
500 578
481 469
382 171
402 343
411 508
440 402
469 131
Bagaço de soja, descascada
20 343
8 790
67 846
38 373
43 492
34 905
19 229
Cascas de sementes de soja
7 833
2 448
3 307
6 710
5 070
8 041
48 002
Concentrado proteico de soja
125
238
826
1 694
2 546
2 716
2 107
14 126
8 455
8 119
7 080
13 247
9 506
11 789
—
—
—
—
—
—
—
738 523
700 675
658 844
648 280
673 635
706 040
749 205
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Ervilhas
433
1 117
1 840
1 767
687
477
1 119
Fava forrageira + Faveta
879
702
491
421
483
483
400
—
—
—
—
—
—
—
0
0
—
—
—
84
103
Total
1 312
1 819
2 331
2 188
1 170
1 044
1 622
Tubérculos e Raízes, Respectivos Produtos e Subprodutos
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Óleo vegetal Outros Bagaços Total
Sementes de Leguminosas, Seus Produtos e Subprodutos
Outras Proteaginosas Tremoço Doce
Batata
0
0
—
—
—
—
—
Batata Doce
0
0
—
—
—
—
—
26
1 032
1 344
750
750
750
0
172
211
142
0
0
10
0
Mandioca Polpa de batata
42
45
14
0
0
0
335
Polpa de beterraba (sacarina)
Concentrado proteico de batata
5 497
7 138
3 867
3 345
1 725
4 272
5 991
Melaço de beterraba
3 619
7 330
5 855
3 750
2 572
2 581
2 539
2
261
0
296
291
255
334
Total
9 358
16 017
11 222
8 141
5 338
7 868
9 199
Produtos e Subprodutos de Outras Sementes e Frutos
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Sacarose de beterraba
Farinha de alfarroba
7 082
6 566
7 771
4 765
4 091
5 022
4 539
Gérmen de alfarroba
1 655
3 330
2 934
1 713
488
12
5
Folhelho de uva
1 885
3 096
3 368
2 665
2 150
1 964
1 803
503
2 216
50
6
152
75
6
13 039
11 129
9 716
4 803
3 310
4 192
2 231
46
34
0
0
0
0
0
24 210
26 371
23 839
13 952
10 191
11 265
8 584
Bagaço de grainha de uva Polpa de citrinos Repiso de tomate Total
72
Anuário 2017
Ton.
Outras Plantas, Respectivos Produtos e Subprodutos Melaço de cana-de-açúcar Sacarose de cana Total
Forragens e Outros Alimentos Grosseiros Luzerna Palha de cereais Palha de cereais tratada Outros Produtos Agricultura Total
Produtos e Subprodutos Lácteos Leite em pó Soro de leite ácido, em pó
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
11 875
13 089
15 456
12 773
10 500
10 185
10 517
12
0
0
0
2
0
35
11 887
13 089
15 456
12 773
10 502
10 185
10 552
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
22 144
27 703
24 413
20 841
22 221
22 846
19 251
0
0
—
—
—
—
263
1 931
3 167
4 045
3 763
3 784
3 790
1 880
—
—
—
—
—
—
—
24 075
30 870
28 458
24 604
26 005
26 636
21 394
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
738
424
345
281
199
228
148
1 380
837
1 418
762
912
757
335
Soro de leite doce, em pó
503
718
405
261
525
318
403
Caseína
747
539
369
208
281
540
537
Lactose
0
0
0
—
—
—
—
Total
3 368
2 518
2 537
1 512
1 917
1 843
1 423
Produtos de Animais Terrestres
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Farinha de aves de capoeira
5 052
2 785
3 276
4 841
3 230
5 156
2 681
14 831
13 115
14 813
15 665
16 784
19 843
24 870
260
0
0
0
0
0
0
Farinha de carne e osso Farinha de ossos Farinha de penas
591
939
1 877
3 948
2 321
615
480
Farinha de sangue
656
162
170
320
422
1 278
276
30 749
23 742
22 586
22 813
19 358
22 347
24 328
234
40
197
0
85
0
0
2 048
1 307
296
202
49
73
134
378
484
1 037
842
295
0
0
0
0
—
—
—
—
—
Gorduras animais Manteiga Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco Outros Produtos Pecuária Ovo em pó Total
Produtos do Pescado Farinha de peixe Concentrados proteicos e solúveis de peixe Total
Minerais
0
0
—
—
—
—
—
54 799
42 574
44 252
48 631
42 544
49 312
52 769
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
12 410
8 838
11 528
6 278
4 426
546
448
603
150
0
0
0
0
3
13 013
8 988
11 528
6 278
4 426
546
451
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Carbonato de cálcio
66 623
65 756
66 082
64 087
70 348
68 479
61 223
Fosfato dicálcico
12 463
12 232
7 046
6 703
6 268
6 391
5 207
Fosfato monocálcico
7 367
7 052
12 117
13 028
13 897
12 071
10 604
Bicarbonato de sódio
5 565
5 425
5 453
5 156
5 591
5 899
6 636
Cloreto de sódio
8 297
7 842
6 359
6 260
5 975
6 775
7 509
325
321
141
172
178
232
279
100 640
98 628
97 198
95 406
102 257
99 847
91 458
Óxido de magnésio Total
Anuário 2017
73
matérias-primas
portugal
Ton.
Diversos Concentrados proteícos de leveduras Glucose
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
0
0
0
—
—
—
6
0
0
0
—
—
52
10
2 280
2 103
2 038
1 860
2 182
3 925
2 296
Gorduras vegetais – hidrogenadas
524
1 775
2 038
1 509
828
934
1 184
Oleínas
311
494
269
154
445
220
1 123
Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas
9 857
6 739
9 813
8 758
2 049
663
2 908
Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados
1 060
557
811
215
265
45
424
Leveduras
81
103
229
169
80
602
53
Outras Matérias-Primas Energéticas
—
—
—
0
—
—
—
Gorduras vegetais – sabões cálcicos
Outras Matérias-Primas Diversas Total
Pré-Misturas
—
—
—
—
—
—
—
14 113
11 771
15 198
12 665
5 849
6 441
8 004
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Aves
7 508
5 780
2 796
2 752
2 778
2 109
2 451
Bovinos
3 350
4 190
2 987
2 453
1 979
3 803
3 921
Suínos
7 327
5 945
6 177
6 861
5 748
5 471
5 810
Ovinos e caprinos
193
237
121
68
72
51
47
Coelhos
185
288
191
167
202
100
66
Equinos
1 857
288
598
35
51
51
64
Peixes
1 735
189
408
268
92
3
0
Cães e gatos
260
151
161
160
244
231
614
7 212
383
2 864
3 546
4 440
4 365
4 827
16 338
18 482
16 303
16 310
15 606
16 184
17 800
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
338
446
142
127
44
0
161
12 830
13 478
13 840
11 829
9 557
8 741
8 294
491
1 043
1 057
1 043
1 060
1 792
2 059
Aminoácidos sintéticos
7 290
6 754
7 226
7 589
8 212
7 940
11 084
Conservantes
1 015
717
641
672
1 168
2 051
754
Antioxidantes
172
209
162
212
225
350
366
Outros Total
Aditivos Coccidiostáticos Aglutinantes Ureia e derivados
Corantes
953
568
469
358
413
427
615
Aromatizantes
209
132
204
241
694
301
342
Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante
964
333
531
427
24
75
508 1 031
375
343
389
398
605
741
Melhoradores da digestibilidade
Oligoelementos
1 043
1 045
1 037
1 055
1 066
853
909
Estabilizadores da flora intestinal
473
268
261
253
188
301
361
Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente Adsorventes de micotoxinas
0
0
0
—
—
—
—
345
295
797
775
380
881
1 070
Outros
25 857
78 492
114 199
59 535
77 424
154 084
71 015
Total
52 355
104 123
140 955
84 514
101 060
178 537
98 569
3 154 657
3 092 750
3 036 569
2 900 647
2 892 774
3 032 023
3 121 951
TOTAL GERAL
74
Anuário 2017
matérias-primas
portugal
Notas Explicativas Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmonização dos concei-
tos com o catálogo aprovado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise comparativa da sua evolução ao longo dos anos.
GRUPO I Grãos de cereais Designação
Conteúdo
Aveia
Grãos de Avena sativa L. e outras cultivares de aveia.
Centeio
Grãos de Secale cereale L.
Arroz
Grãos de Oriza sativa L.
Cevada
Grãos de Hordeum vulgare L.
Milho
Grãos de Zeo mays L.
Sorgo
Grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i.
Trigo
Grãos de Triticum aestivum (L.), Triticum Desf. e outras cultivares de trigo.
Triticale
Grãos de híbrido Triticum X secale.
Cereais processados pelo calor
Grãos de cereais que foram submetidos a um processo de aquecimento como extrusão, micronização, transformação em flocos ou pré-gelatinização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respectivo valor nutritivo.
Concentrados Proteicos de Cereais
Produtos obtidos por separação da fracção proteica dos cereais.
GRUPO II Produtos e subprodutos de grãos de cereais Designação
Conteúdo
Alimpadura de Trigo
Resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e constituído principalmente por impurezas, sementes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas.
Trincas de Arroz
Subproduto obtido na preparação de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos.
Bagaço de Arroz
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir da sêmea de arroz.
Bagaço de Gérmen de Arroz
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento.
Bagaço de Gérmen de Milho
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter lgum endosperma e tegumento.
Drèches e Solúveis de Destilação de Trigo
Subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração.
Drèches de Cevada
Subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentadosGritz de milhoCo-produto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma.
Drèches e Solúveis de Destilação de Milho
Subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração.
Farinha Forrageira de Milho
Subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho.
Farinha Forrageira de Trigo
Subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de trigo.
76
Anuário 2017
GRUPO II Produtos e subprodutos de grãos de cereais Designação
Conteúdo
Gluten de Milho
Subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principalmente, por glúten obtido durante a separação do amido.
Gluten Feed de Milho
Subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É constituído por sêmea grosseira e glúten e por resíduos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extracção de óleo de gérmen de milho, igualmente obtido por via húmida.
Gluten Feed de Trigo
Subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcialmente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido.
Radículas de Malte
Subproduto da indústria do malte que consiste, fundamentalmente, em partículas e rebentos secos de cereais germinados.
Sêmea de Arroz
Subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleurona, endosperma e gérmen.
Sêmea de Centeio
Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Sêmea de Trigo
Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por partículas d endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Sêmea de Milho
Subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Casca de Arroz
Subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz.
GRUPO III Sementes e frutos oleaginosos Designação
Conteúdo
Soja Integral
Sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin).
Sementes de Algodão
Sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras.
Sementes de Girassol
Sementes de girassol Heloanths annuus L.
Sementes de Linho
Sementes de linho Linum usitatíssimum L. (pureza botânica mínima: 93%).
Sementes de Colza
Sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus L. var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica napa ssp. Oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%).
GRUPO IV Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Designação
Conteúdo
Bagaço de Algodão
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca).
Bagaço de Amendoim
Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão a partir de amendoim descascado.
Bagaço de Cártamo
Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L.
Bagaço de Colza
Subproduto da indústria do óleo por extracção / pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%).
Bagaço de Copra (Coco)
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro.
Bagaço de Girassol
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de girassol.
Bagaço de Linhaça
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressão a partir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%).
Anuário 2017
77
matérias-primas
portugal
GRUPO IV Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Designação
Conteúdo
Bagaço de Palmiste
Subproduto da indústria do óleo por extracção / pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso.
Bagaço de Azeitona
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção / pressãoa partir de azeitonas Olea europea L. prensadas, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço.
Bagaço de Sésamo
Subproduto da indústria do óleo, obtido por extracção / pressão, a partir de sementes de sésamo Sesanum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%).
Bagaço de Soja
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min).
Bagaço de Soja, descascada
Subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min).
Cascas de Sementes de Soja
Subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja.
Concentrado Proteico de Soja
Subproduto obtido a partir de sementes de soja descascadas às quais foi extraída gordura.
Óleo Vegetal
Óleo obtido a partir de sementes de vegetais.
GRUPO V Produtos e subprodutos de Sementes de leguminosas Designação
Conteúdo
Ervilhas
Sementes de Pisum ssp.
Fava Forrageira
Sementes de Vicia faba L. var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf.
Tremoço Doce
Sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.
GRUPO VI Produtos e subprodutos de Tubérculos e raízes Designação
Conteúdo
Mandioca
Raízes de Manhit esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação.
Batata
Tubérculos de Solanum tuberosum L.
Batata Doce
Tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação.
Polpa de Batata
Subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L.
Concentrado Proteico de Batata
Subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L., constituído principalmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula.
Polpa de Beterraba (sacarina)
Subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extracção de beterraba sacarina Beta vulgaris Lssp. vulgaris vulgaris var. altíssima Doell (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca).
Melaço de Beterraba
Subproduto constituído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba.
Sacarose de Beterraba
Açúcar extraído da beterraba sacarina.
GRUPO VII Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Designação
Conteúdo
Farinha de Alfarroba
Produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfarrobeira Ceratonia seliqua L ao qual foram extraídas as sementes.
Gérmen de Alfarroba
Subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L.
Folhelho de Uva
Bagaço de uva, seco rapidamente após a extracção do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas.
Bagaço de Grainha de Uva
Subproduto da extracção do óleo de grainha de uva.
Polpa de Citrinos
Subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp.
Repiso de Tomate
Subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum Lycopersicum Karst e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.
78
Anuário 2017
GRUPO VIII Outras plantas, respectivos produtos e subprodutos Designação
Conteúdo
Melaço de Cana-de-açúcar
Subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L.
Sacarose de Cana
Açúcar extraído da cana-de-açúcar.
GRUPO IX Forragens e outros alimentos grosseiros Designação
Conteúdo
Luzerna
Produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medicago sativa L e Medicago var. Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forrageiras que tenham sido sujeitas a Secagem e moenda juntamente com a luzerna.
Palha de Cereais
Produto obtido após a remoção dos grãos de cereais.
Palha de Cereais Tratada
Produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais.
GRUPO X Produtos e Subprodutos Lácteos Designação
Conteúdo
Leite em Pó
Produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado ou não, a gordura.
Soro de Leite Ácido, em pó
Produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes.
Soro de Leite Doce, em pó
Produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura.
Lactose
Produto obtido por purificação e secagem da fracção glucídica do leite ou do soro.
Caseína
Produto obtido por secagem da fracção proteica do leite.
GRUPO XI Produtos de Animais Terrestres Designação
Conteúdo
Farinha de Aves de Capoeira
Produto obtido por aquecimento, secagem e trituração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas.
Farinha de Carne e Osso
Produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da totalidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter ido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo.
Farinha de Ossos
Produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo.
Farinha de Penas
Produto obtido por hidrólise, secagem e trituração de penas de aves.
Farinha de Sangue
Produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas.
Gorduras Animais
Produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente.
Manteiga
Produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusivamente de leite e/ou certos produtos lácteos.
Hidrolisados Proteicos de Porco
Subproduto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco.
Plasma Sanguíneo de Porco
Produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial.
Ovo em Pó
Produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteurizados, ou uma mistura de diferentes proporções de claras e gemas desidratadas.
Anuário 2017
79
matérias-primas
portugal
GRUPO XII Produtos do Pescado Designação
Conteúdo
Farinha de Peixe
Produto obtido por transformação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe.
Concentrados Proteicos e Solúveis de Peixe
Concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, filtração, concentração e desidratação de peixes frescos.
GRUPO XIII Minerais Designação
Conteúdo
Carbonato de Cálcio
Produto obtido através da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como cálcario ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida.
Fosfato Dicálcico
Hidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas.
Fosfato Monocálcico
Bis-(di-hidrogenofosfato) de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnicamente puro.
Bicarbonato de Sódio
Bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro.
Cloreto de Sódio
Cloreto de sódio tecnicamente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho.
Óxido de Magnésio
Óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro.
GRUPO XIV Diversos Designação
Conteúdo
Glucose
Açúcar obtido por sacarificação do amido
Gorduras Vegetais – Sabões Cálcicos
Produtos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio.
Gorduras Vegetais – Hidrogenadas
Produtos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos.
Oleínas
Subprodutos, constituídos por ácidos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares.
Produtos e Subprodutos das Indústrias
Produto ou subproduto da indústria da panificação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias.
Produtos e Subprodutos de Pastelaria
Produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gelados ou de gelado.
Leveduras
Produtos obtidos a partir da fermentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal.
Concentrados Proteicos de Leveduras
Produtos obtidos a partir da separação da fracção proteica das leveduras.
GRUPO XV Pré-Misturas Designação
Conteúdo
Aves
Misturas de aditivos para alimentos destinados a aves.
Bovinos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos.
Suínos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos.
Ovinos e Caprinos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos.
Coelhos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos.
Equinos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos.
Peixes
Misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes.
Cães e Gatos
Misturas de aditivos para alimentos destinados a caninos e felinos.
Outros
Misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais.
80
Anuário 2017
GRUPO XVI Aditivos Designação
Conteúdo
Coccidiostáticos
Substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas.
Aglutinantes
Substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais.
Ureia e Derivados
Aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes.
Aminoácidos Sintéticos
Aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida.
Conservantes
Aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deterioração provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos.
Antioxidantes
Aditivos tecnológicos que prolongam a duração de conservação dos alimentos, protegendoos contra a deterioração provocada pela oxidação.
Corantes
Aditivos organolépticos que conferem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal.
Aromatizantes
Aditivos organolépticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade.
Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante
Aditivos nutritivos que actuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções metabólicas e fisiológicas.
Oligoelementos
Aditivos nutritivos que fornecem os micro elementos minerais.
Melhoradores da Digestibilidade
Aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos alimentos ingeridos.
Estabilizadores da Flora Intestinal
Aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal.
Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente
Aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente.
Adsorventes de micotoxinas
Aditivos tecnológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de acção.
Outros
Aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais. Publicidade
matérias-primas
portugal
Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas de derivados de milho (corn glúten feed, destilados) devido ao problema dos OGM pressionou ainda mais, tal como nos anos anteriores, o consumo de cereais pela nossa Indústria. É urgente introduzir mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos, na União Europeia e nos países exportadores. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana.
Num ano marcado pelos constrangimentos da pecuária, decorrente das crises do leite e da carne de porco, e preços baixos ao consumo na generalidade dos produtos animais, a quebra nos preços médios das principais matérias-primas permitiu atenuar as extremas dificuldades sentidas pelos operadores da Fileira. Assistimos a uma quebra significativa, em muitos casos como os cereais, entre os 2% e os 12%. Já os produtos do “complexo soja” e as oleaginosas de um modo geral, tiveram diminuições mais moderadas, entre 2 e 5%, com exceção do bagaço de girassol, com níveis bastante competitivos. A volatilidade e especulação, pese embora menor que no passado, continua a ser uma característica deste mercado. Por outro lado, a impossibilidade de importação
Euros/Ton.
Milho
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
158,5
204,0
212,3
157,9
187,8
245,5
245,4
229,6
187,1
174,7
171,7
Trigo Forrageiro
145,5
214,4
220,1
147,6
177,2
241,3
251,6
242,5
213,4
190,9
172,1
Cevada
140,5
207,8
213,0
139,0
163,3
225,7
248,3
233,3
196,3
186,0
164,3
Soja Integral
229,0
287,5
390,9
378,5
385,9
421,3
500,8
498,8
485,0
405,8
386,7
Bagaço Soja
186,5
239,0
314,3
325,7
324,7
324,4
420,2
441,8
427,8
352,8
335,8
Bag. Girassol
112,7
163,3
199,2
133,0
166,4
175,3
220,1
226,3
186,7
195,6
167,3
Mandioca
126,0
154,0
200,0
a)
a)
a)
a)
a)
a)
a)
a)
C. G. Feed
128,8
*
*
*
*
222,2
235,5
a)
a)
a)
a)
* Devido à não aprovação de eventos transgénicos de milho na UE e nos EUA, em simultâneo, praticamente não se utiliza corn gluten feed desde 2007 a) Não disponível no mercado Fonte: IACA
Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas 500 500,0 500,0 500,0
Evolução Evolução Evoluçãodos dos dosPreços Preços PreçosMédios Médios Médiosdas das dasMatérias-Primas Matérias-Primas Matérias-Primas
450 450,0 450,0 450,0 400 400,0 400,0 400,0 350 350,0 350,0 350,0 300 300,0 300,0 300,0 250 250,0 250,0 250,0 200 200,0 200,0 200,0 150 150,0 150,0 150,0 100 100,0 100,0 100,0 50
50,0 50,0 50,0
0
0,0 0,0 0,0
2012 2012 2012 2012 Milho
Milho Milho Milho
82
Anuário 2017
2013 2013 2013 2013 Trigo Forrageiro
Trigo Trigo TrigoForrageiro Forrageiro Forrageiro
2014 2014 2014 2014 Cevada
Cevada Cevada Cevada
2015 2015 2015 2015 Bag. Soja 42
Bag.Soja Bag.Soja Bag.Soja42 42 42
2016 2016 2016 2016 Bag. Girassol
Bag. Bag. Bag.Girassol Girassol Girassol
Importação de Matérias-Primas As importações de matérias-primas durante o ano em análise atingiram um volume de 5 488 milhões de toneladas enquanto no ano de 2015 foram 5 205 de milhões de toneladas, representando um ligeiro aumento na ordem dos 5,4%. Relativamente aos cereais, verificou-se um aumento de 8,9 % nas importações, isto é um total de 3 390 milhões de toneladas em 2015 para 3 693 milhões de toneladas em 2016, revertendo a tendência dos anos anteriores de desaceleração nas taxas de aumento das importações de cereais. No sector dos PSC, relativamente ao período homólogo do ano anterior, verificou-se um aumento bastante significativo, duplicando o valor das importações do ano anterior, passando a importação do glúten feed de milho de 36 768 toneladas em 2015 para 76 887 toneladas em 2016 e a importação de subprodutos da indústria cervejeira de 3 664 toneladas para 19 515 toneladas. Importa, no entanto, referir que as importações destas duas matérias-primas são
geralmente bastante variáveis de ano para ano e após a diminuição no ano anterior, o volume de importação volta a recuperar. No sector das oleaginosas, contrariamente, verificou-se uma diminuição, passando de um volume de 1 360 milhões de toneladas em 2015, para 1 197 milhões de toneladas em 2016, o que corresponde a uma variação de -12,0%. Esta diminuição foi transversal à soja, colza e girassol, sendo, no entanto, mais elevada no girassol (-33,8%) cuja importação diminuiu de 235 112 toneladas em 2015 para 155 623 toneladas em 2016 e do grão de colza que diminuiu (16,5%) de 337 344 toneladas em 2015 para 281 584 toneladas em 2016. No que diz respeito aos bagaços de oleaginosas a tendência foi de subida no que diz respeito ao bagaço de soja (73,3%), de 103 089 para 178 687 tons, de colza (20,2%), de 41 604 para 49 993) e de palmiste (14,8%) de 50 912 toneladas em 2015 para 58 450 toneladas em 2016.
Importação de Matérias-Primas Principal Origem (% de Valor)
Produtos
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Mandioca
1 252
1 613
994
1 361
926
645
858
Espanha
64,0
1 505 230
1 256 236
1 399 773
1 075 542
1 243 089
1 275 576
1 433 822
França
34,9
421 892
334 268
220 832
240 115
276 761
297 586
364 465
Reino Unido
44,1
Aveia Forrageira
13 005
15 562
10 306
12 826
10 883
11 658
9 113
Espanha
63,0
Milho Forrageiro
1 366 624
1 588 221
1 668 875
1 633 843
1 769 178
1 801 096
1 880 649
Ucrânia
34,7
3 896
23 407
4 044
4 539
5 250
4 623
5 127
Espanha
72,6
Soja (Grão)
872 123
642 235
610 364
798 447
734 822
787 131
759 328
Brasil
32,1
Colza (Grão)
244 348
252 120
187 931
134 695
311 434
337 344
281 584
Ucrânia
41,9
Girassol (Grão)
138 271
243 587
286 439
307 084
245 133
235 112
155 623
Roménia
41,8
29 336
25 080
36 902
35 215
25 243
37 211
35 940
Espanha
99,9
512
900
1 053
8 727
3 675
14 573
9 985
Espanha
99,4
Melaço
58 350
61 247
60 773
68 827
64 690
48 204
56 255
Egipto
62,6
Glúten Feed de milho
16 200
63 598
24 136
49 959
61 698
36 768
76 887
EUA
68,0
Trigo Forrageiro Cevada Forrageira
Sorgo Forrageiro
Farinha de Luzerna Gorduras Animais
Farinha de Carne
2 631
817
605
1 365
1 137
896
1 651
Espanha
96,9
Farinha de Peixe
4 840
5 211
5 582
5 054
4 045
2 507
3 617
Espanha
90,8
Bagaço de Soja
198 195
253 055
217 300
100 194
145 287
103 089
178 687
Argentina
54,9
Outros Bagaços
180 980
279 088
234 277
210 722
301 696
182 602
184 102
Espanha
40,0
9 023
6 247
20 914
8 146
5 640
10 174
12 017
Espanha
99,8
Bagaço de Frutas
29 736
30 735
30 681
16 946
13 731
14 912
19 792
Espanha
64,7
Sub-Prod. Cerveja
11 238
41 168
5 149
6 937
12 527
3 664
19 515
EUA
99,9
Polpa de Beterraba
Fonte: INE/IACA
Anuário 2017
83
matérias-primas
União Europeia
Consumo de Matérias-Primas Apesar das enormes variações de preços das principais matérias-primas nos últimos anos, num cenário de grande volatilidade e instabilidade, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50% e os bagaços de oleaginosas 27%. No entanto, tal não reflecte as alterações significativas que ocorreram nalgumas matérias-primas, designadamente o corn glúten feed, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. Desde a reforma da PAC introduzida por Mac Sharry em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das formulações. As farinhas de carne
e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja. Por outro lado, a indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando mais de 60% da produção disponível. A quota de bagaço de colza tem vindo a ganhar importância crescente na mitigação do deficit de proteína, devido ao desenvolvimento dos biocombustíveis. No entanto, a União Europeia é claramente dependente no que respeita às matérias-primas proteicas. Fruto das políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto de globalização dos mercados. GRA 7
Consumo de matérias-primas na UE-28 em 2015
Consumo de Matérias-Primas na UE-28 em 2016
Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
Cereais 50%
Outros 4% Minerais, Aditivos & Vitaminas 3,5%
GRA GRA 8 GRA 8 8
GRA 8
Forragens Secas 1,5%
Evolução Evolução Evolução doEvolução doconsumo do consumo consumo dodede consumo matérias-primas de matérias-primas matérias-primas de matérias-primas nanaUE-15 na UE-15 UE-15 na UE-15 Co-produtos da Indústria Alimentar GRA 8 Produtos Lácteos 0,5%
11%
Proteaginosas Evolução Bagaços do Consumo 1,5% 26,5%
Óleos e Gorduras
de Matérias-Primas na 2%UE-15 Fonte: Fonte: Fonte: FEFAC FEFAC FEFAC Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC Source : FEFAC
Evolução do Consumo de Matérias-Primas na UE-15 7070 000 000 70 000 Fonte: FEFAC
70 000
60 000 70 000 70 000
total emtotal 1 000em t 1 000 t
total em 1 000 t total em 1 000 t total em 1 000 t
6060 000 000 60 000
60 000 60 000 50 000
4040 000 000 40 000
000 4050 000
Total em 1000 t
5050 000 000 50 000
UE-15 UE-15 UE-15 desde1995 desde1995 desde1995 UE-15 desde1995
50 000
UE-15 desde1995
40 40000 000
3030 000 000 30 000
30 000
2020 000 000 20 000
20 000
1010 000 000 10 000
10 000 10 000 10 000
30 30000 000
20 20000 000
Cereais
Mandioca
Co-produtos da Indústria alimentar e do Bioetanol
Cereais Cereais Cereais Mandioca Mandioca Cereais Mandioca Co-produtos Mandioca Co-produtos Co-produtos da da Indústria Co-produtos Indústria da Indústria alimentar alimentar da alimentar Indústria e do ealimentar do Bioetanol eBioetanol alimentar do Bioetanol e do Bagaços Bioetanol Bagaços Bagaços Cereais Mandioca Co-produtos da indústria e do Bioetanol
84
Anuário 2017 Source : FEFAC
20 15
20 13
20 11
9
20 0
7
20 0
5
20 0
3
20 0
1
20 0
19 99
19 97
19 95
19 93
19 91
0 0 0 0 00 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 1991 1991 1991 1993 1993 1993 1995 1995 1991 1995 1997 1997 1993 1997 1999 1999 1995 1999 2001 2001 1997 2001 2003 2003 1999 2003 2005 2005 2001 2005 2007 2007 2003 2007 2009 2009 2005 2009 2011 2011 2007 2011 2013 2013 2009 2013 2015 2015 2011 2015 20132013 20152015 Bagaços
Bagaços Bagaços
Utilização de Cereais na UE-28 em 2016/2017 Fontes: DG AGRI – FEFAC
Outras Utilizações 8% Biocombustíveis 4%
Alimentos Compostos 27%
Alimentação Humana 23%
Utilização nas Explorações 34%
Sementes 4%
Estrutura do Consumo de Cereais em Portugal (2016) Outros 1% Cevada 7%
Trigo 21%
Milho 71%
Publicidade
matérias-primas
União Europeia
Dependência da UE-28 em Proteínas para Alimentação Animal Fontes: PROLEA
Dependência da UE-28 em proteínas para a Alimentação Animal
100% 100% 90% 90% 80% 80% 70% 70% 60% 60% 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0%
73/74 73/74
93/94 93/94
99/00 99/00
01/02 01/02
03/04 03/04
Produção União Europeia
Fonte: PROLEA
05/06 05/06
07/08 07/08 Importações
Produção na União Europeia
09/10 09/10
11/12 11/12
13/14 13/14
Importações
Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimentos de proteína e grau de dependência na UE Fontes: DG AGRI Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína % e grau de dependência na UE Fonte: DG AGRI 100 100% 90 90% 80 80% 70 70% 60 60% 50 50% 40 40%
30 30% 20 20% 10 10%
0%0
Cereais Cereais
Oleaginosas Oleaginosas
Proteaginosas Proteaginosas
Sementes
Sementes
Autossuficiência
Autossuficiência 86
Anuário 2017
Bagaço de soja Bagaço de Soja
Bagaço de colza Bagaço de Colza
Bagaço de girassol Matérias-primas de Outros subprodutos Bagaço de Matérias-primas Outros dos origem animal da indústria Girassol de origem animal biocombustíveis subprodutos Bagaços da indústria dos biocombustíveis Fornecimento de proteína (percentagem da proteínas total)
Bagaços
Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)
Pecuária Portugal Evolução Recente das Produções Animais Importações de Produtos Animais Exportações de Produtos Animais
União Europeia Evolução Recente
PEcuária
portugal
Evolução Recente da Pecuária Da análise dos balanços de aprovisionamento dos sectores das carnes, leite e ovos, conclui-se que a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades de um consumo relativamente estabilizado, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal e a segurança alimentar, para além das questões ambientais e da sustentabilidade. Aliás, no leite foram evidentes as campanhas contra o consumo deste produto, com reflexos na redução da procura, e nas carnes, o relativo aumento do consumo nacional ficou a dever-se essencialmente ao aumento da procura na carne de aves, sobretudo no frango. É ainda de registar o incremento nas exportações de produtos animais, sobretudo nos setores avícola e dos suínos. No entanto, em 2016, apenas fomos autossuficientes nos sectores do leite (102,3%) e ovos (113,4%), situação que poderá manter-se ainda nos próximos anos. Apesar da melhoria, não deixa de ser preocupante a dependência externa nas carnes de bovino (56,9% de grau de aprovisionamento) e suíno (73,9%) e a delapidação dos efectivos pecuários em Portugal. De forma a invertermos esta tendência, e no quadro das negociações da OMC, do Mercosul, do TTIP (acordo transatlântico, entre a União Europeia e os EUA, adiado na sequência do resultado das eleições nos EUA e das prioridades da Administração do Presidente Trump) e do CETA, em que as protecções ao mercado europeu tenderão a ser cada vez mais reduzidas, continuamos
a pugnar por uma política coerente para a Fileira Pecuária que estimule a qualidade e promova o consumo de produtos portugueses junto do consumidor. Agora com mais sentido e legitimidade, numa altura em que se debate o futuro da PAC pós-2020, defendemos a implementação de uma política nacional que tenha em conta a situação periférica e fortemente deficitária do nosso país em termos de aprovisionamento, com matérias-primas de proximidade e stocks estratégicos, a modernização e o redimensionamento das unidades de abate e transformação, a imagem dos produtos junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais e a implementação de Guias de Boas Práticas em toda a Fileira. Devemos apostar numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade. É urgente reabilitar a imagem da pecuária intensiva, tornando-a numa “produção ecologicamente intensiva”. E sobretudo que seja exigido às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia.
Balanço do Sector das Carnes 1000 Tons
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
796
830
880
870
854
854
847
819
814
868
905
89
93
94
97
114
110
92
93
105
106
88
Produção Indígena Bruta Importação (Animais Vivos) Exportação (Animais Vivos)
17
19
24
32
25
25
31
37
28
38
43
Produção Líquida
868
904
950
935
943
939
908
875
891
936
950
Importação (Carne)
321
337
323
346
334
324
311
343
373
362
357
Exportação (Carne)
50
61
79
78
80
97
109
115
129
134
143
Consumo
1130
1173
1188
1202
1202
1173
1113
1104
1126
1155
1164
Capitação (kg/hab/ano)
107,4
111
112,5
113,7
113,5
111,1
105,9
105,6
108,2
111,5
112,3
70,4
70,8
74,1
72,4
71,1
72,8
76
74,1
72,2
75,1
77,8
Auto-Aprov. (%) Fonte: INE
88
Anuário 2017
1500 1500 EXPORTAÇÃO
1000 1000
Exportação
IMPORTAÇÃO
Importação
500 500
Consumo
3 2003 20 04 2004 20 05 2005 20 06 2006 20 07 2007 20 08 2008 20 09 2009 20 10 2010 20 11 2011 20 12 2012 20 13 2013 20 14 2014 20 15 2015 20 16 2016
0 0
Produção PRODUÇÃO
20 0
Milhares de toneladas Milhares de toneladas
Balanço do setor das carnes Balanço de Aprovisionamento das Carnes
CONSUMO
Para mais informações contacte: Enigma Previsível – Editores, Lda. Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853
PEcuária
portugal
Balanço do Sector da Carne de Bovino 1000 Tons
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Efectivos (1000 Cabeças)
1 407
1 442
1 439
1 391
1 503
1 519
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
Produção Indígena Bruta
107
94
112
106
97
99
100
90
86
99
107
3
3
3
3
2
2
1
1
1
1
0
Importação (Animais Vivos)
4
5
6
6
6
5
8
7
7
11
16
Produção Líquida
Exportação (Animais Vivos)
106
92
109
103
93
96
93
84
80
89
91
Importação
103
116
106
110
116
102
92
102
113
109
113
Exportação
4
1
4
8
9
9
10
8
7
11
12
203
205
207
206
203
192
177
177
183
184
188
Consumo Capitação (kg/hab/ano)
19,0
19,4
20,0
19,5
19,2
18,2
16,8
16,9
17,6
17,8
18,2
Auto-Aprov. (%)
52,7
45,9
54,1
51,5
47,8
51,6
56,5
50,8
47,0
53,8
56,9
Fonte: INE
Balanço de Aprovisionamento da Carne de Bovino 250 250 200 200
Exportação EXPORTAÇÃO
150 150
Importação
IMPORTAÇÃO
100 100
Produção
PRODUÇÃO Consumo
50 50
CONSUMO
00
2016
20 00 22001 00 1 22002 00 2 22003 00 3 22004 00 4 22005 00 5 22006 00 6 22007 00 7 22008 00 8 22009 00 9 22010 01 0 20 2011 11 20 12 2012 20 13 2013 20 14 2014 20 15 2015 20 16
Milhares de Milhares detoneladas toneladas
Balanço do setor da carne de bovino
Balanço do Sector da Carne de Suíno
1000 Tons
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Efectivos (1000 Cabeças)
2 295
2 374
2 340
2 325
1 917
1 985
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
Produção Indígena Bruta
292
309
332
318
312
315
315
293
297
319
334
83
87
86
90
109
105
86
89
99
100
84
Importação (Animais Vivos)
9
10
14
12
13
13
17
16
14
19
18
Produção Líquida
Exportação (Animais Vivos)
366
386
404
396
408
407
384
366
382
400
400
Importação
157
158
150
161
130
136
135
152
158
146
128
Exportação
34
43
55
51
49
61
66
71
81
76
80
482
496
497
504
491
486
455
450
454
465
452
Consumo Capitação (kg/hab/ano)
45,8
46,9
47,1
47,7
46,4
46
43,3
43,0
43,6
44,9
43,6
Auto-Aprov. (%)
60,6
62,3
66,8
63,1
63,5
64,8
69,2
65,1
65,4
68,6
73,9
* Valores provisórios Fonte: INE
90
Anuário 2017
Balanço de Aprovisionamento da Carne de Suíno Balanço no setor da carne de suíno
Milhares toneladas Milhares dede toneladas
600 600
500 500 Exportação EXPORTAÇÃO Importação
400 400
300 300
Produção IMPORTAÇÃO
200 200
Consumo PRODUÇÃO
100 100
CONSUMO
2016
01 6
15
2015 2
14
2014
20
1
3 2013
20
20
1
2 2012
20
1
1 2011
20
20
1
0 2010
0
9 2009
08
2008
20
20
20
2007
04 202004 05 2005 20 06 2006 20 07
0 0
Balanço do Sector da Carne de Ovino e Caprino 1000 Tons
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
3 549
3 356
3 145
2 906
2 226
2 170
2 092
2 074
2 033
2 043
2 068
Caprinos (1000 Cabeças)
547
509
496
487
419
413
404
398
382
373
347
Produção Indígena Bruta
25
26
23
19
20
21
19
20
19
19
19
Ovinos (1000 Cabeças)
Importação (Animais Vivos)
1
1
1
0
1
0
1
1
1
1
1
Exportação (Animais Vivos)
1
1
1
0
1
1
1
1
1
1
2
25
26
23
19
20
20
19
19
19
19
18
Importação
Produção Líquida
9
8
8
10
9
8
7
7
7
7
7
Exportação
0
1
1
0
1
1
1
1
1
2
2
Consumo
34
33
30
29
28
27
25
25
25
24
23
Capitação (kg/hab/ano)
3,2
3,1
2,8
2,7
2,6
2,6
2,4
2,4
2,4
2,3
2,2
73,5
78,8
76,7
65,5
71,4
77,8
76
80
76,0
79,2
82,6
Auto-Aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço de Aprovisionamento Carne Ovino Caprinoe caprino Balanço doda setor dade carne deeovinos
30 30
Exportação
20 20
Importação Produção
10 10
Consumo
0
EXPORTAÇÃO
IMPORTAÇÃO
PRODUÇÃO
20 16
20 13 20 14 20 15
20 11 20 12
9
10 20
20 0
08 20
6 20 07
20 0
20 05
4
0
20 0
Milhares de toneladas
Milhares de toneladas
40 40
CONSUMO Anuário 2017
91
PEcuária
portugal
Balanço do Sector da Carne de Animais de Capoeira 1000 Tons
Produção Indígena Bruta
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
289
318
325
343
340
335
336
337
338
353
367
Importação (Animais Vivos)
1
0
1
1
1
2
2
1
3
3
2
Exportação (Animais Vivos)
2
2
1
11
2
3
4
4
4
4
3
288
316
325
333
339
334
334
334
337
352
366
34
36
40
47
54
58
58
65
76
81
88
Produção Líquida Importação
7
9
8
8
10
15
17
18
20
28
31
Consumo
Exportação
315
343
357
372
383
377
375
381
393
405
423
Capitação (kg/hab/ano)
29,9
32,5
33,8
35,2
36,2
35,5
35,7
36,4
37,8
39,1
40,8
Auto-Aprov. (%)
91,7
92,7
91
92,2
88,8
88,9
89,6
88,5
86
87,2
86,8
Fonte: INE
500 500 400 400
Exportação EXPORTAÇÃO Importação IMPORTAÇÃO Produção
300 300 200 200
PRODUÇÃO Consumo
100 100
15
2016
20 16
20
4
2014
20 1
20 13
20
12
2012
11 20
10
09
2010 20
20
08
2008 20
07 20
06
2006
20
20
20
05
CONSUMO
00 2004 04
Milhares de toneladas Milhares de toneladas
Balanço de Aprovisionamento da Carne dedas Animais decapoeira Capoeira Balanço do setor aves de
Balanço do Sector do Leite 1000 Tons
V. Leiteiras (1000 Cabeças) Produção Utilizável
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
307
306
301
289
243
242
231
231
234
243
239
1 121
1 086
1 058
1 006
957
961
970
949
950
857
817
Importação
76
143
227
204
202
203
202
148
135
106
93
Exportação
154
206
280
281
241
244
266
218
216
203
123
80
82
50
35
30
31
35
35
32
25
30
Consumo Alim. Animal Consumo Humano
946
937
931
900
888
876
870
839
819
732
765
Capitação (kg/hab/ano)
89,4
88,3
87,2
84,6
84
83,0
82,7
80,2
78,7
70,7
73,9
108,2
106,1
107,4
107,1
103,8
105,5
106,7
108,1
111,1
112,6
102,3
Auto-Aprov. (%) Fonte: INE
92
Anuário 2017
Milhares de toneladas
Milhares de toneladas
Balanço do Aprovisionamento doBalanço Leite do setor do leite 1500 1500 Exportação
1000 1000
IMPORTAÇÃO Importação
EXPORTAÇÃO Produção
500 500
Consumo CONSUMO
00
16
15
20
14 20
20
13
12
20
20
20
11
10 20
09
07
06
08
20
20
20
05
20
20
20
04
PRODUÇÃO
Balanço do Sector dos Ovos 1000 Tons
Produção Utilizável
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
119
122
124
124
131
123
121
126
132
139
135
Importação
12
17
17
25
16
21
18
17
18
21
20
Exportação
14
14
16
20
16
29
22
26
35
31
36
Incubação
19
21
21
25
23
18
19
18
18
19
19
Consumo Humano
90
94
94
95
99
88
89
90
88
99
91
Capitação (kg/hab/ano) Auto-Aprov. (%)
8,6
8,9
8,9
9
9,4
8,3
8,5
8,6
8,5
9,6
8,8
101,7
97,6
99,2
96,1
100
107
103,4
107,7
114,8
107,8
113,4
Fonte: INE
150 150 IMPORTAÇÃO
Exportação
100
EXPORTAÇÃO
Importação CONSUMO Produção
50
Consumo PRODUÇÃO
20 14 20 15 20 16
20 13
20 12
11 20
20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10
0
20 04
Milhares de toneladas Milhares de toneladas
Balanço Balanço do Aprovisionamento dos Ovos do setor dos ovos
Anuário 2017
93
PEcuária
portugal
Evolução das Capitações de Carnes e Miudezas (kg/hab./ano) Evolução das capitações de carnes e miudezas
120 120 100 100
Miudezas Outras
80 80
Anim. Capoeira
60 60
Ovino e Caprino Suíno
40 40
Bovino
20 20
00 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016
Bovino
Suíno
Ovino e Caprino
Anim.Capoeira
Outras
Miudezas
Evolução do Grau-aprovisionamento das Carnes e Miudezas (%) 120
Evolução Evolução Evolução Evolução dodograu dograu dograu dode grau dode grau aprovisionamento de grau aprovisionamento deaprovisionamento deaprovisionamento deaprovisionamento aprovisionamento das das das carnes das carnes das carnes das carnes carnes e carnes emiudezas emiudezas miudezas e emiudezas miudezas e miudezas (%)(%)(%)(%) (%)(%) 120120120Evolução 120 120 120Evolução
100
100100100100100100
80
808080 8080 80
60
606060 6060 60
2013
40
404040 4040 40
2015
20
202020 2020 20
2012 2014 2016
O
O
An i
m
vi no
2011 2011 2011 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2016 2016 2016
M iu de za s
s
ut ra
ira
.C
e
ap
ap
oe
rin
o
ín
C
Bo
Su
vi
o
000 00 0 Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Suíno Suíno Suíno Suíno Suíno Ovino Suíno Ovino Ovino eOvino Caprino eOvino Caprino eOvino Caprino e Caprino eAnim.Capoeira Caprino eAnim.Capoeira Caprino Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Outras Outras Outras Outras Outras Outras Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas no
0
2011
Estrutura do Consumo de Carnes e Miudezas em Portugal em 2016 Miudezas 4,6%
Outros 2,1%
Bovino 16,2%
Animais de Capoeira 36,3%
Suíno 38,8% Ovino e Caprino Bovino 2,0%
94
Anuário 2017
Suíno
Ovino e Caprino
Anim.Capoeira
Outras
Miudezas
Evolução dos Efetivos Pecuários 2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
1 407
1 442
1 439
1 391
1 503
1 519
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
307
306
301
289
243
242
237
231
234
243
239
Suínos
2 295
2 374
2 340
2 325
1 917
1 985
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
Ovinos
3 549
3 356
3 145
2 906
2 226
2 170
2 092
2 074
2 032
2 043
2 068
547
509
496
487
419
413
404
398
382
373
347
Bovinos Vacas Leiteiras
Caprinos Fonte: INE
Publicidade
PEcuária
portugal
Efetivos Bovinos por NUTS II, em 2015
Unidade: 1000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal
Total
Vitelos de Carne
Total
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
Outras Fêmeas
1 606
510
115
167
228
64
161
15
1 325
422
82
144
195
52
129
13
Norte
331
104
36
21
47
15
40
3
Continente Centro
198
70
16
20
33
12
19
2
Lisboa
57
20
4
7
9
6
5
2
Alentejo
729
224
25
95
104
17
65
6
Algarve
10
3
2
1
1
1
1
277
87
33
22
32
12
31
4
1
Açores Madeira
2
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos
Machos
Portugal
Novilhas
Vacas
Reprodutoras
Outras
Total
Leiteiras
Outras
38
85
13
719
243
476
Continente
32
68
13
597
152
445
Norte
5
16
4
143
87
57
Centro
5
9
2
78
30
48
Lisboa
2
3
1
19
9
10
Alentejo
19
40
6
353
26
326
6
17
1
121
91
30
Algarve
1
Açores
4
Madeira
4
1
1
Efetivos Bovinos por NUTS II, em 2016
Unidade: 1000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal Continente
Total
Total
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos
Vitelos de Carne
Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
Outras Fêmeas
1 635
499
110
165
224
82
170
15
1 358
415
80
143
192
72
137
12
Norte
320
98
36
19
43
15
40
3
Centro
193
67
14
20
33
12
19
2
Lisboa
77
27
4
10
13
13
9
2
Alentejo
759
220
24
93
102
31
68
6
Algarve
10
3
1
1
1
1
1
273
84
31
21
32
9
33
4
1
Açores Madeira
2
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos Portugal
Machos
Vacas Outras
Total
Leiteiras
Outras
41
90
14
724
239
485
Continente
35
73
13
601
149
453
Norte
5
14
3
142
85
57
Centro
5
9
2
78
28
49
Lisboa
2
3
1
19
9
11
Alentejo
21
47
7
358
26
331
6
17
1
121
90
31
Algarve Açores Madeira
96
Novilhas Reprodutoras
Anuário 2017
1
4 1
4 1
Efetivos Suinos por NUTS II, em 2015 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal Continente
Unidade: 1000 cabeças
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
< 20 kg
50 kg < 80 kg
Total
80 kg < 110 kg
110 kg (a)
2 247
764
504
734
404
298
32
2 212
752
496
723
397
295
31
Norte
65
16
14
26
14
9
2
Centro
930
337
204
281
164
113
5
Lisboa
228
82
54
70
42
27
1
Alentejo
969
309
220
342
176
144
22
20
10
4
4
2
2
Açores
Algarve
30
11
7
9
6
3
Madeira
5
1
1
2
1
1
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Porcas Varrascos
Portugal
Cobertas
Total
Total
Não Cobertas
Pela 1ª vez
Total
Jovens
5
240
167
30
74
22
Continente
5
236
164
30
72
21
Norte
1
10
7
2
3
1
Centro
2
106
73
12
34
9
22
16
3
6
2
95
67
12
29
9
3
2
Açores
3
2
Madeira
1
1
Lisboa Alentejo
2
Algarve
1 1
1
1
(a) Inclui os reprodutores de refugo.
Efetivos Suinos por NUTS II, em 2016 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal
Unidade: 1000 cabeças
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
< 20 kg
50 kg < 80 kg
Total
80 kg < 110 kg
110 kg (a)
2 151
709
485
719
377
303
38
2 119
698
477
709
372
300
37
Norte
61
15
10
24
14
8
2
Centro
877
310
196
265
144
116
5
Lisboa
213
76
50
65
33
31
1
Alentejo
948
289
218
348
178
144
26
Continente
20
9
3
5
2
1
3
Açores
Algarve
29
10
7
9
5
3
1
Madeira
3
1
1
1
1
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Porcas Varrascos
Portugal
Cobertas
Total
Total
Não Cobertas
Pela 1ª vez
Total
Jovens
5
233
162
27
71
22
Continente
5
229
159
27
70
21
Norte
1
10
7
1
3
1
Centro
2
104
72
12
32
9
22
15
3
7
3
91
63
11
28
9
Lisboa Alentejo
2
3
2
1
Açores
3
2
1
Madeira
1
Algarve
1
(a) Inclui os reprodutores de refugo.
Anuário 2017
97
PEcuária
portugal
Efetivos Ovinos e Caprinos por NUTS II, em 2015
Unidade: 1000 cabeças
Ovinos NUTS II | Efetivos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Total Portugal Continente
Caprinos Outros Ovinos
Cabras e Chibas Cobertas
Total
Outros Caprinos
2 043
1 617
426
373
316
2 035
1 611
424
359
304
55
Norte
307
265
42
90
78
12
Centro
472
406
66
127
112
15
Lisboa
40
34
6
8
7
2
Alentejo
1 172
876
296
117
94
22
Algarve
44
31
14
17
14
4
Açores
3
3
1
7
5
1
Madeira
4
3
1
7
6
Efetivos Ovinos e Caprinos por NUTS II, em 2016
Unidade: 1000 cabeças
Ovinos NUTS II | Efetivos
Portugal Continente
Caprinos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Total
Outros Ovinos
Cabras e Chibas Cobertas
Total
Outros Caprinos
2 068
1 606
461
347
293
54
2 060
1 601
460
334
281
52
Norte
292
251
41
86
75
11
Centro
478
395
83
96
83
13
Lisboa
39
32
7
50
41
9
Alentejo
1208
891
317
86
69
17
Algarve
3
43
31
12
16
13
Açores
4
3
1
7
7
Madeira
4
3
1
7
6
Fonte: INE
98
57
Anuário 2017
Sector da Produção de Frangos Aves do Dia – Reprodutoras Entradas
Unidade: milhares de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
1 759
1 990
2 138
2 401
2 427
2 281
2 299
2 366
2 406
2 850
2 859
Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas)
Ovos Postos a Incubar Para a Produção de Pintos
Unidade: milhões de ovos
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
267,8
296,7
307,7
328,5
332,5
306,1
316,7
318,5
331,9
354,6
349,2
Fonte: INE e FEPASA
Pintos Nascidos de Ovos Incubados no País
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
197,8
221,2
233,9
245,1
254,9
239,2
239,5
238,4
248,1
255,6
259,3
Fonte: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo, e mercados rurais)
Comércio Externo de Pintos Ano Saídas Entradas
Unidade: milhões de aves
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
14,0
18,6
31,9
31,6
43,1
26,6
37,8
35,6
43,5
40,2
38,2
n.s.
n.s.
3,5
3,80
3,44
1,64
1,94
2,81
2,10
1,30
2,10
Fonte: INE (aves do dia, até 185 gr de peso vivo)
Total de Pintos Alojados em Produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
183,8
202,7
205,5
217,4
215,8
214,9
204,1
205,0
206,6
216,8
223,2
Fonte: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo)
Produção Indígena Bruta de Carne de Frango
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Nº Frangos
174,6
193,3
198,3
207,1
207,4
207,8
197,6
197,4
199,8
206,9
211,8
Carne de Frango
219,0
245,3
255,8
275,1
279,3
279,3
267,6
269,3
273,4
281,5
295,3
Fonte: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida)
Abates de Frangos e Carne Aprovada para Consumo
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Nº de Aves
154,2
167,5
175,5
178,0
174,9
176,8
175,5
174,9
176,1
186,4
190,4
Carne de Frango
193,4
212,7
226,0
236,6
239,2
237,3
237,5
238,1
241,1
253,4
265,1
Fonte: INE (Inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de frangos abatidos em matadouros sob controlo oficial)
Anuário 2017
99
PEcuária
portugal
Sector da Produção de Patos Patos Nascidos de Ovos Incubados no País
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
3,44
3,48
3,49
3,39
3,65
3,41
3,12
3,24
3,73
n.d.
n.d.
Fonte: INE e FEPASA (estimativa)
Patos do Dia Adquiridos ao Exterior
Unidade: milhares de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
54
334
418
485
515
541
467
485
520
495
n.d.
Fonte: INE e FEPASA (estimativa)
Total de Patos Alojados em Produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
3,49
3,82
4,15
3,87
4,17
3,96
3,58
3,73
4,25
4,10
n.d.
Fonte: INE e FEPASA (estimativa)
Produção Indígena Bruta de Carne de Pato
Unidade: milhares toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
8,20
8,97
10,16
9,04
9,84
9,16
8,68
8,88
9,98
9,96
9,96
Fonte: INE e FEPASA (estimativa de produção bruta)
Abates de Patos e Carne Aprovada para Consumo Ano
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
N.º de Aves
3,08
3,20
3,59
3,21
3,43
3,38
2,98
3,11
3,73
3,85
3,74
Carne de Perú
7,65
8,37
9,48
8,44
9,17
8,74
7,75
7,92
9,53
9,51
9,12
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de patos abatidos em matadouros sob controlo oficial)
100
Anuário 2017
Sector da Produção de Perus Perus Nascidos de Ovos Incubados no País
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
3,11
2,99
2,52
2,06
1,88
1,58
1,51
1,54
1,05
n.d.
n.d.
Fonte: INE e FEPASA (estimativa)
Perus do Dia Adquiridos ao Exterior
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
1,64
2,10
2,47
2,22
2,23
2,57
2,54
2,59
2,99
3,52
n.d.
Fonte: INE
Total de Perus Alojados em Produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
4,76
5,07
5,09
4,28
4,11
4,15
4,05
4,13
4,05
4,15
n.d.
Fonte: INE e FEPASA (estimativa)
Produçao Indígena Bruta de Carne de Peru
Unidade: milhares de toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
42,03
44,60
42,54
40,22
41,72
39,65
41,19
39,56
37,58
38,50
38,90
Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta)
Abates de Perus e Carne Aprovada para Consumo Ano
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Nº de Aves
3,80
3,96
3,88
3,62
3,60
3,54
3,60
3,41
3,20
3,26
3,20
Carne de Peru
37,4
39,5
37,9
35,8
37,1
36,3
38,7
37,2
35,3
36,3
37,1
Fonte: INE (Inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de perus abatidos em matadouros sob controlo oficial) Publicidade
PEcuária
portugal
Sector da Produção de Ovos de Consumo Efetivo Médio de Galinhas Poedeiras Ano
Unidade: milhões de aves
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total Alojado
6,10
6,15
6,10
6,09
6,18
5,78
5,65
5,79
6,27
6,96
6,94
Em Postura
5,22
5,22
5,22
5,18
5,27
5,00
4,83
5,07
5,51
5,99
5,99
Fonte: FEPASA (estimativa) e INE (inquérito avicultura industrial, a partir de 2008)
Aves do dia de Reprodução – Entradas
Unidade: milhares de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
98,9
178,7
72,9
144,2
135,7
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior e entradas para recria , em aviários de multiplicação de empresas associadas)
Pintas Nascidas de Ovos Incubados no País
Unidade: milhões de aves
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
7,82
9,56
8,19
9,58
9,70
7,48
6,10
2,16
5,05
4,60
5,46
Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura)
Comércio Externo de Pintas Poedeiras Ano
Unidade: milhões de aves
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Saídas
4,76
6,86
5,79
6,44
6,54
5,88
4,04
0,89
1,96
2,84
2,99
Em Postura
1,20
1,25
1,25
1,25
1,50
1,99
2,26
2,45
2,25
2,85
2,65
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Produção Total de Ovos de Consumo
Unidade: milhares toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
101,1
101,7
103,1
103,4
103,8
99,6
96,8
101,2
105,3
110,6
110,8
Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos em casca)
Produção de Ovoprodutos
Unidade: milhares toneladas
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
16,7
16,6
17,3
20,2
21,7
23,2
17,6
16,2
19,9
20,3
21,6
Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado e ovo cozido)
102
Anuário 2017
Evolução Recente das Produções Animais Numa conjuntura económica e financeira mais favorável, a produção de carne registou um crescimento de 1,8%, passando de 877 184 tons em 2015 para 893 133 tons em 2016, o equivalente a mais 15 900 tons, o melhor nível dos últimos anos. Para estes resultados contribuíram fundamentalmente os aumentos nas carnes de bovino (2,3%), frango (4,6%), peru (2,1%) e pato (4,6%), que compensaram a relativa estabilidade na carne de porco e a redução de 10,6% nas outras carnes. Os suínos continuam a ser maioritários na produção nacional, com um peso
de 44,8% seguindo-se as carnes de frango (33,8%) e de bovino (10,2%). O leite, na sequência da crise do setor e das medidas de contenção da produção, registou uma quebra de 4,4%, não só no leite de vaca (-4,5%), mas também no de ovelha (-0,7%) e de cabra (-7,9%). No sector dos ovos, inverteu-se a tendência do ano anterior, com o valor total a registar uma retração de 2,9% e os ovos para incubação igual tendência (-0,7%), o que significa que foram os ovos de consumo que sofreram a maior quebra.
Evolução Recente dos Produtos de Origem Animal em Portugal Produtos
2009
2010
2011
2012
Unidades: Ton; Leite: 1000 litros
2013
2014
2015
2016
Bovinos
102 995
93 159
96 003
92 988
84 011
79 842
88 645
90 704
Adultos
79 843
72 860
73 046
68 703
62 479
59 888
67 999
68 796
Vitelos Ovinos Caprinos Suínos
23 152
20 299
22 957
24 285
21 532
19 955
20 646
21 908
17 895
18 279
18 183
17 524
17 755
17 289
17 622
17 085
1 551
1 517
1 460
1 542
1 316
1 168
1 221
1 157
395 970
407 808
406 814
384 182
366 414
381 656
400 296
399 674
Carne
257 380
265 076
264 430
249 718
238 169
248 076
260 192
259 788
Toucinho
138 590
142 732
142 384
134 464
128 245
133 580
140 104
139 886
149
126
178
543
547
540
606
211
Animais de Capoeira
Equídeos
333 483
338 639
333 864
334 088
334 056
337 467
351 816
369 119
Frangos de Carne
269 573
272 308
270 206
270 320
272 533
274 505
288 363
301 572
Peru
40 222
41 719
40 742
43 506
41 764
39 681
40 754
41 604
Pato
9 041
9 835
9 364
8 303
8 489
10 211
10 189
10 660
Outras Carnes (a)
23 353
22 846
21 652
19 417
17 429
17 707
16 978
15 183
Total de Carnes
886 659
875 396
882 374
850 284
821 528
835 669
877 184
893 133
Banha de Porco
43 556
44 859
44 750
42 260
40 306
41 982
44 033
43 964
Miudezas (b)
60 765
59 497
60 143
57 630
54 098
54 268
57 730
57 979
Leite De Vaca
2 047 593
2 002 576
1 964 943
1 982 016
1 891 438
2 037 330
2 049 809
1 959 192
1 938 641
1 860 573
1 860 830
1 879 851
1 792 410
1 940 141
1 952 973
1 865 015
De Ovelha
82 075
78 068
74 266
71 485
69 748
68 601
69 010
68 552
De Cabra
26 877
27 714
29 845
30 680
29 757
28 585
27 826
25 626
Queijo
73 696
76 458
78 951
78 467
75 735
78 536
77 167
81 358
De Vaca
53 694
56 755
58 926
58 583
55 972
59 042
57 338
61 428
De Ovelha
13 679
13 011
12 378
11 915
11 625
11 434
11 502
11 425
De Cabra
1 619
1 670
1 971
2 802
2 718
2 723
2 650
2 441
De Mistura
4 704
5 022
5 676
5 167
5 421
5 337
5 677
6 064
29 263
27 183
27 667
28 446
25 736
28 114
32 285
30 776
Ovos de Galinha
Manteiga de Vaca
124 184
131 123
122 815
120 482
125 452
131 858
137 929
133 961
Para Incubação
22 130
22 528
20 656
20 842
20 150
21 033
22 697
22 540
6 919
7 426
7 792
6 851
9 346
10 452
12 623
14 246
Mel Cera Lã
237
242
239
208
283
308
378
417
6 409
6 292
5 864
6 025
6 011
5 801
5 999
6 083
* Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respectivas espécies animais. Fonte: INE/IACA
Anuário 2017
103
PEcuária
portugal
Importações de Produtos Animais A apreciação global do ano de 2016, relativamente ao ano anterior, evidencia uma diminuição das importações na maior parte dos segmentos, embora em cada sector haja alguns produtos objeto da estatística que mostram variações contrárias. Assim, nos animais vivos verificou-se uma diminuição das importações de cerca de -15,4%, a qual se deveu essencialmente à diminuição das importações de bovinos na ordem dos 81,5%, mas também de aves (-21,0%), e de suínos (-15,0%). A diminuição das importações de animais vivos não se fez sentir só a nível de quantidades importadas, mas também no valor das importações, no qual se registou uma diminuição de 14% do valor global, diminuição esta que se deveu à diminuição em valor de todas as espécies, exceto dos ovinos e caprinos. No sector das carnes e miudezas, houve um decréscimo global da quantidade importada (-27,8%), mas que não se repercutiu no valor global de importação devido ao aumento do preço médio da carne fresca de bovino, cujo valor aumentou 8,0%, apesar de nos restantes segmentos se ter verificado uma diminuição generalizada do valor de importação. Nos produtos lácteos, as importações
também diminuíram 5,9% em quantidade, devido à diminuição de importação de todos os segmentos à exceção do leite e nata concentrados e do queijo, cuja importação aumentou (1,5% e 6,0%, respetivamente), o que foi acompanhado pela descida em valor (-4,3%), essencialmente devido à diminuição do preço dos diferentes produtos lácteos com exceção do iogurte, do soro de leite e do queijo. No caso dos ovos, a quantidade importada diminuiu 27,1% de 12 093 tons em 2015 para 8 820 tons em 2016, no entanto verificou-se um aumento do valor global da importação de ovos de 16,9%. Nos outros produtos de origem animal verificou-se uma diminuição das importações de enchidos em quantidade (13,2%), mas um aumento em valor (1,0%), devido ao aumento do preço por tonelada. A importação de conservas de carne também aumentou quer em quantidade (22,5%), quer em valor (2,8%), no entanto o aumento em valor foi menor devido à diminuição do preço por tonelada deste produto. No que se refere ao peixe, constatou-se um ligeiro aumento das importações (2,8%) em quantidade, mas superior em valor (7,6%), o que se deveu a um aumento do preço por tonelada.
Importação Tons
Produtos
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Principal Origem (% de Valor)
Animais Vivos Bovinos Suínos Ovinos/Caprinos Aves
2 144
2 560
3 808
3 401
1 591
294
Espanha
48,8
117 769
110 896
118 229
124 760
125 057
106 308
Espanha
98,6
563
1 179
1 374
1 674
1 519
2 046
Espanha
91,5
1 952
3 427
2 683
3 314
4 279
3 379
Espanha
58,0
244 500
250 997
280 879
299 566
306 983
274 412
Espanha
74,2
Carnes Miudezas Total Bovina
77 252
79 629
88 486
96 496
93 806
95 137
Espanha
65,4
Fresca
63 784
67 478
75 957
84 675
81 534
83 405
Espanha
66,9
Congelada Suína Ovina/Caprina
14 277
12 151
12 528
11 821
12 173
11 732
Espanha
54,5
100 551
113 356
126 420
136 924
121 731
105 416
Espanha
96,3
6 456
6 487
6 878
6 972
7 033
7 028
Espanha
42,0
42 961
45 953
53 736
59 174
63 917
66 831
Espanha
55,4
5 105
5 572
5 360
4 362
4 837
3 662
Espanha
74,8
180 513
186 274
163 170
150 890
121 364
107 322
Espanha
64,6
17 662
19 784
22 336
22 109
18 652
18 925
Espanha
69,3
100 613
113 110
111 571
108 097
113 104
106 247
Espanha
74,6
8 834
9 135
11 495
9 319
9 158
9 019
Espanha
45,3
Queijo
34 523
35 347
40 200
44 127
48 524
51 450
Espanha
41,1
Ovos
10 572
12 314
10 644
10 124
12 093
8 820
Espanha
96,0
8 647
9 344
10 344
9 956
10 757
9 334
Espanha
64,1
Aves Miudezas Leite e Nata Não Concentrado Concentrado Iogurte Manteiga
Enchidos Conservas de Peixe Peixe * Valores provisórios Fonte: INE/IACA
104
Anuário 2017
20 778
25 040
24 503
24 290
24 971
30 601
Espanha
57,5
358 480
393 291
421 436
422 433
425 690
437 490
Espanha
40,1
Exportações de Produtos Animais De um modo geral a atividade exportadora em 2016 relativamente ao ano anterior, caracterizou-se por um comportamento misto dos sectores objeto da estatística, apesar de uma redução do volume das exportações e do seu valor. No que se refere aos animais vivos, verificaram-se aumentos na exportação global (10,6%) devido ao aumento significativos na quantidade de bovinos (38,5%) e ovinos e caprinos (52,8%), as exportações passaram de 57 904 toneladas em 2015 para 64 063 toneladas em 2016. Este aumento da quantidade de animais exportados foi acompanhado por um aumento global na ordem dos 27,3% do valor de exportação, devido ao valor médio da generalidade das espécies, com exceção do valor médio de exportação de ovinos e caprinos. No caso das carnes e miudezas, constatou-se um aumento do volume de exportação de 16,8%. A única exceção a este aumento foi a carne de ovinos e caprinos, que diminuiu 36,3%. Quanto ao valor das exportações, o valor global aumentou cerca de 12,8%, com aumento em valor nas mesmas categorias cuja quantidade também aumentou, à exceção das aves que apesar do aumento da quantidade exportada, o seu valor global diminuiu. No que diz respeito aos produtos lácteos e ovos, enquanto em 2015 exportaram-se 289 622 produtos lácteos, em 2016 essa quantidade foi de 215 202 toneladas o que representou uma redução de 25,7%, refletindo-se esta quebra no valor exportado, o qual diminuiu 8,9%. A diminuição do valor de exportação comparativamente à quantidade exportada deveu-se essencialmente ao considerável aumento do valor por tonelada do leite e nata concentrados. Esta variação segue a tendência dos anos anteriores em que o setor dos lacticínios sofreu já uma diminuição das exportações. Relativamente aos ovos a exportação diminuiu cerca de 9,5% em quantidade e em valor de 28,4%, devido também à diminuição do preço de exportação dos ovos. Relativamente às matérias-primas as exportações caracterizaram-se por diminuição de cerca de 5,2%, principalmente nos outros bagaços, quer em quantidade (-7,9%), quer em valor (-21,5%), tal como aconteceu no ano transato. No sector dos alimentos para animais as exportações aumentaram, em volume (14,0%), e em valor (6,5%), sendo, no entanto, o aumento em valor mais ténue devido à diminuição do preço por tonelada.
No conjunto do sector dos produtos agroalimentares, enquanto em 2015 foram exportadas um total de 578 893 toneladas, no ano em análise atingiram-se apenas 502 678 toneladas, o que representou um decréscimo de 4,0%. Este decréscimo foi acompanhado pela quebra em valor também de 4,0% o valor das exportações de produtos agroalimentares diminuiu de 644 175 091 € para 618 523 894 €. No que se refere à balança comercial no ano de 2016, entre importações e exportações, os dados estatísticos mostram que neste tipo de produtos o deficit é acentuado, pois as importações são largamente superiores, com exceção de bovinos (11 093%), ovinos e caprinos (63,2%) e das aves (105,0%), das miudezas (204,8%), leite e nata não concentrados (31,3%), leite e nata concentrados (12,6%), soro de leite (82,7%), manteiga (97,6%), ovos (204,2%) e enchidos (160,8%), em que houve um saldo favorável das exportações. Esta situação confirma o que se constatou nos anos anteriores, mas com uma melhoria da balança comercial nacional na generalidade de setores, tendo em alguns casos inclusivamente invertido o sentido da balança comercial, como é o caso do leite e nata concentrados e não concentrados. Das categorias referidas apenas não houve aumento do diferencial da balança comercial relativamente ao ano anterior, das aves e das conservas de carne. No entanto, no caso dos enchidos, apesar da exportação em quantidade ser inferior, em valor a exportação foi 73,8% superior. Os preços médios de exportação foram superiores aos preços de importação nos seguintes produtos: bovinos, suínos, carne de bovino congelada, carne de suíno, na generalidade dos produtos lácteos (leite e nata concentrados, iogurte, manteiga e queijo), ovos e conservas de carne. No entanto, salvo as exceções acima referidas, o diferencial de quantidades é tão desfavorável que o valor das importações supera amplamente o das exportações. Exceto no que se refere às matérias-primas, Espanha continua a situar-se como o mais importante parceiro do nosso país nas trocas comerciais dos produtos agroalimentares, constituindose em 2016, em todos os produtos agroalimentares à exceção do soro de leite, o principal país de importação, sendo o volume de importação deste país, em cada categoria analisada, geralmente superior a 50%. Espanha é também o principal destino de exportação, sendo Angola o segundo país mais relevante como parceiro comercial de Portugal. Publicidade
Consultadoria de I&D Investigação contratada Alimentos por medida (de 5 a 500 kg) Ensaios de nutrição com peixes e camarões
PEcuária
União Europeia
Exportação Tons
Produtos
Principal Destino (% de Valor)
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Bovinos
4 474
18 280
17 499
17 946
23 768
32 926
Israel
55,0
Suínos
10 080
23 028
19 616
17 229
22 919
20 869
Espanha
96,6
732
1 490
2 232
2 427
2 187
3 340
Israel
47,7
5 907
6 684
7 608
8 551
9 031
6 928
Espanha
99,0
52 273
64 929
70 226
69 138
77 528
90 629
Espanha
41,8
Bovina
5 714
8 987
7 193
5 910
9 698
10 784
Espanha
65,9
Fresca
5 264
8 452
6 347
5 065
8 325
9 361
Espanha
70,2
450
535
846
845
1 372
1 423
Angola
46,9
20 526
27 998
32 638
42 393
41 250
50 910
Espanha
31,6
679
419
759
592
2 246
1 431
França
74,4
15 839
17 970
18 979
20 242
24 335
27 504
Espanha
52,6
6 536
9 555
10 657
12 768
9 653
11 160
Espanha
54,8
253 307
271 607
232 755
233 179
216 091
140 883
Espanha
63,7
Concentrado
14 512
13 041
12 791
11 479
21 168
21 316
Espanha
36,3
Iogurte
11 780
20 239
18 429
5 515
4 996
6 896
Angola
38,2
—
17 940
16 794
19 756
19 926
18 921
Espanha
68,4
13 114
17 972
14 252
13 448
18 926
17 821
Espanha
31,5
Queijo
7 676
10 685
8 460
8 834
8 515
9 364
Espanha
26,0
Ovos
11 370
14 651
19 849
24 642
29 639
26 831
Espanha
32,6
Enchidos
—
33 551
36 975
35 388
32 926
24 346
Angola
74,1
Conservas de Carne
—
7 277
7 212
8 956
14 345
15 800
Espanha
58,2
Animais Vivos
Ovinos/Caprinos Aves Carnes Miudezas Total
Congelada Suína Ovina/Caprina Aves
(1)
Miudezas
(2)
Leite e Nata Não Concentrado
Soro de Leite Manteiga
* Valores Provisórios (1) Inclui miudezas de aves (2) Sem miudezas de aves Fonte: INE/IACA
106
Anuário 2017
Evolução Recente A produção de carne na UE-28 cresceu, globalmente, pelo quarto ano consecutivo, com 1,7% em 2016, relativamente ao ano anterior. Este aumento ficou a dever-se essencialmente ao frango (4,4%) e bovino (2,8%), uma vez que a produção de carne de suíno registou uma estabilização. O consumo de carne na União Europeia encontra-se relativamente estabilizado, com 91 kg/hab/ano, após um período de sucessivas reduções desde 50
meados dos anos 2000. A carne de frango é a segunda carne mais consumida na União Europeia com 27 kg/capita/ano, seguida da carne de suíno, com uma capitação anual de 40 kg. A UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores do leite e carne de porco, os mais afetados pela última crise, GRA 13 mas também em ovos e carne de aves. Também a carne de bovino em 2016 na UE atingiu o grau de autossuficiência. 25
GRA 13
45
Evolução Evolução da Produção de Carne na UE-28da Produção de Carne na UE-28
20
15 10
5 0
98
20 20
40 40 35 35 30 30
15 15
25 25 10 10
20 20
15 15 55
10 10
55 99
00
00 01 01
03 06 05 08 13 0201 03 03 02 04 05 06 0407 07 08 0906 10 10 07 11 12 13 0914 14 10 15 1611 02 04 05 08 09 11 12 15 16
00
15
Por categoria, em milhões de toneladas
20
Por categoria, em milhões de toneladas
25
45 45
Total de carne, em milhões de toneladas
30
25 25
50 50
35
12
10
5
13
Por categoria, em milhões de Toneladas
Fonte: DG AGRI/a.v.e.c.
Total de carne, em milhões de toneladas
Total de carne, milhões de Toneladas
40 Fonte: DG AGRI/a.v.e.c.
0
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
UE-15 de 1995 a 2003, UE-25 dede2004 aa 2006, UE-27de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013 UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 2004 2006, UE-27 de 2007 2012, UE-28 desde 2013 Total de carnes Carne de bovino Carne deasuíno Carne de aves
Total de Carnes
Carne de Bovino
GRA 15 Carne
de Suíno
Carne de Aves
Source : EC Commission, DG VI GRA 15
Evolução do Consumo deCommission, Carne na Source : EC DG VIUE-28, por
Evolução do Consumo de CarneEvolução na UE-28, por categoria do Consumo de Carne na UE-28, por Fonte: DG AGRI
Fonte: DG AGRI Fonte: DG AGRI
100
50 50
95 95
45 45
90 90
40 40
85 85
3535 35
80 80
3030 30
75 75
2525 25
70 70
20 20 20
65 65
15 15
60 60
10 10
55 55
5 5
75 70 65 60 55 50
50 50
01
15
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
02
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
de 1999 a 2003, UE-25de debovino 2004 a 2006, UE-27 de de 2007 a 2012, UE-28Carne desdede 2013 Total UE-15 de carnes Carne Carne suíno aves
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
Total de carnes
Carne de bovino
Carne de suíno
Carne de aves
0 0
10
Por categoria, em kg/capita
80
40
Por categoria, em kg/capita
85
Total de carne, em kg/capita
Total de carne, em kg/capita
90
45
Por categoria, em kg/capita
Total de carne, em kg /capita
95
50
100 100
5 0
Outros
Outros
Source : EC Commission, DG VI
Source : EC Commission, DG VI
Anuário 2017
107
PEcuária
União Europeia
Grau de Auto-suficiência para Alguns Produtos Agrícolas na UE-28 em 2016
Grau de Auto-Suficiência para Alguns Produtos Agrícolas na UE-28 em 2016 Leite Leite emem pópó Cereais Cereais Suíno Suíno Manteiga Manteiga Queijo Queijo Ovos Ovos
Aves Aves Bovino Bovino Açucar Açúcar
Bagaços dede Bagaços Oleaginosas Oleaginosas 0 0
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160 160
180 em % 180
em %
Consumo de Carne per capita na UE-28 em 2016, por categoria Fonte: DG AGRI
Carne de Bovino 16,9
Fonte: DG AGRI
Valor da produção agrícola em 2014 na UE-28 - pág. 52
Carne de Suíno 44,1
Fonte: Eurostat
Outros 7,0 Bovinos
Carne de Ovino e Caprino 2,4
Suíno Aves Ovinos e Caprinos Outros
Carne de Aves 29,6
Consumo de Carne em Portugal em 2016 (kg/Capita) Miudezas 5,1
Outras 2,4
2007
Bovino 18,2
Animais de Capoeira 40,8
Ovino e Caprino Bovino 2,2
108
Anuário 2017
Suíno 43,6 Suíno
Ovino e Caprino
Anim.Capoeira
Outras
Miudezas
Contactos Portugal Associações/Federações/Confederações Cooperativas Organismos Públicos de Interesse para o Sector
Contactos
Associações, Federações e Confederações Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real • 7450-051 Assumar Tel: 245 508 120 • Fax: 245 505 142 E-mail: geral@bovinoalentejano.pt Site: www.bovinoalentejano.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa 5210-150 MALHADAS Tel: 273 438 120 • Fax: 273 438 121 E-mail: mirandesa@mirandesa.pt Site: www.mirandesa.pt Associação de Criadores de Raça Preta EN N.º 10 - Ermida S. José, Ap. 118 • 2139-909 Samora Correia Tel: 263 209 186 • Fax: 263 209 186 E-mail: acbrp@racapreta.com.pt Site: www.racapreta.com.pt Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz - Horta do Bispo - Apartado 466 • 7006-806 Évora Tel: 266 711 222 • Fax: 266 711 223 E-mail: geral@mertolenga.com Site: www.mertolenga.pt Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ribatejo Oeste (ACORO) Rua Dr. Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 - Cv • 2005-182 SANTARÉM Tel: 243 324 917 • Fax: 243 333 817 E-mail: acoro@clix.pt Associação de Criadores de Gado (ACRIGA) Largo da Coop. de Macedo de Cavaleiros • 5340-279 MACEDO DE CAVALEIROS Tel: 278 426 546 • Fax: 278 426 547 E-mail: acriga@capmail.com.pt Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado - Satão - Apart. 84 • 3500 VISEU Tel: 232 440 315 • Fax: 232 449 019 Associação de Criadores de Gado do Algarve (ASCAL) Rua Alegria 25 • 8600-250 ODIÁXERE Tel: 282 792 684 • Fax: 282 798 086 E-mail: ascal.algarve@clix.pt Associação de Criadores do Maronês Cooperativa Agrícola de Vila Real, Rua Jaime Campos – Abambres • 5000-431 Vila Real Tel: 259 375 946 / 259 378 143 • Fax: 259 378 144 E-mail: acmaronesasec@gmail.com Site: www.marones.pt Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE) Zona Industrial, Lote 86 • 7100-147 ESTREMOZ Tel: 268 333 061 E-mail: acorestremoz@gmail.com Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS) Rua Cidade S. Paulo, n.º 36, Ap. 296 • 7801-904 Beja Tel: 284 310 350 • Fax 284 323 439 E-mail: geral@acos.pt Site: www.acos.pt
110
Anuário 2017
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte de Sor (ACORPSOR) Zona Industrial, Rua E, Lote 79 • 7400-135 PONTE DE SOR Tel: 242 201 146 • Fax: 242 207 284 E-mail: acorpsor@mail.telepac.pt Associação de Criadores de Porco Alentejano Rua Armação de Pêra, 7A • 7670-259 OURIQUE Tel: 286 518 030 • Fax: 286 518 037 E-mail: acpaourique@gmail.com Site: www.porcoalentejano.com Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medeia – Verdemilho • 3800-455 Aveiro Tel.: 234 480 470 • Fax: 234 385 211 E-mail: info@marinhoa.com Site: www.marinhoa.com Associação de Desenvol. da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL) Quinta da Medela – R. de S. João, 68 – Verdemilho • 3810-455 AVEIRO Tel: 234 423 852 • Fax: 234 429 359 E-mail: geral@eabl.pt Site: www.eabl.pt Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) Rua D. Pedro V, 108, 2º Andar • 1269-128 Lisboa Tel: 213 244 970 E-mail: ajap@ajap.pt Site: www.ajap.pt Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP) Lugar 3 Caminhos • 4760-480 ESMERIZ Tel: 252 377 746 • Fax: 252 377 747 Associação de Produtores de Bovinos, Ovinos e Caprinos da Região de Montemor-O-Novo (APORMOR) Parque de Leilões/Exposições • 7050-020 MONTEMOR-O-NOVO Tel: 266 898 300 • Fax: 266 898 309 E-mail: geral@apormor.pt Site: www.apormor.pt Associação de Produtores de Ovinos do Sul da Beira (OVIBEIRA) R. José Cifuentes, 11, D/E • 6000-244 CASTELO BRANCO Tel: 272 347 564 • Fax: 272 344 586 E-mail: opp@ovibeira.pt Site: www.ovibeira.wix.com/ovibeira Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA) Quinta do Penedo - Apartado 54 Lugar do Souto - Lanhas • 4730-260 VILA VERDE Tel: 253 559 720 • Fax: 253 559 729 E-mail: geral@amiba.pt Site: www.amiba.com.pt Associação dos Criadores de Raça Arouquesa (ANCRA) Apartado 12 • 4694-909 Cinfães Tel: 255 562 197 E-mail: ancra@hotmail.com Site: www.ancra.pt Associação Livre de Suinicultores (ALIS) Rua Guerra Junqueiro, nº2, 1ºD • 2870-333 Montijo Tel: 212 311 705 / 212 320 902 • Fax: 212 322 275 E-mail: alis@suinicultura.com Site: www.alis.suinicultura.com
Associação Nacional Caprinicultores de Raça Serrana (ANCRAS) Zona Ind. de Mirandela, Rua D, Lt. 5 I, Apartado 82-EC • 5370-327 MIRANDELA Tel: 278 265 465 • Fax: 278 265 116 E-mail: geral@ancras.pt Site: www.ancras.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Raça Bovina Limousine Rua Combatentes Grande Guerra, 1 • 7630-158 ODEMIRA Tel: 283 322 674 • Fax: 283 322 684 E-mail: geral@limousineportugal.com Site: www.limousineportugal.com
Associação Nacional Criadores Cabra Bravia (ANCABRA) Bairro Toural, Bloco 4 R/C E, Ap. 30 • 5450-005 VILA POUCA DE AGUIAR Tel: 259 417 028 • Fax: 259 416 300 E-mail: ancabra@mail.telepac.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Rua Dom Dinis, 2 • 1250-077 LISBOA Tel: 213 871 316 • Fax: 213 873 188 E-mail: racasselectas@gmail.com
Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL) Poço dos Peixes • 8950-033 Azinhal - Castro Marim Tel: 281 495 232 E-mail: anccral@gmail.com
Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide Rua Branquinho da Fonseca, Lote 9 2135-105 Porto Alto – Samora Correia Tel: 263 650 790 • Fax: 263 651 190 E-mail: apctlide@gmail.com
Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Churra da Terra Quente (ANCOTEQ) Quinta Branca, Torre de Moncorvo • 5160-114 LARINHO Tel: 279 258 090 • Fax: 279 258 098 E-mail: ancoteq@sapo.pt
Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Rua Eng. Oudinot, nº 54 • 3800-172 Aveiro Tel: 960 296 090 E-mail: geral@aspoc.pt Site: www.aspoc.pt
Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana Rua Vale Arcas – Arcas • 5340-279 MACEDO DE CAVALEIROS Tel. 278 426 383 • Fax. 278 426 383 E-mail: churra.badana@sapo.pt
Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia Avenida Professor Egas Moniz, 6, 2º Andar • 2135-232 SAMORA CORREIA Tel: 263 651 229 • Fax: 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt
Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE) Quinta Tapadas - Negrelos • 3400 Oliveira do Hospital Tel. 238 600 720 • Fax: 238 600 727 E-mail: geral@ancose.com Site: www.ancose.com
Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) Rua de Santa Teresa, 2C, 2º Andar • 4050-537 Porto Tel: 222 001 229 • Fax: 222 056 450 E-mail: anilca@mail.telepac.pt Site: www.anilact.pt
Associação Nacional de Criadores de Porco Alentejano (ANCPA) Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 71 • 7005-501 ÉVORA Tel: 266771932 • Fax: 266 771 933 E-mail: porcoalentejano@gmail.com Site: www.ancpa.suinicultura.com
Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) Av. Guerra Junqueiro, 11, 1º Dt.º • 1000-166 LISBOA Tel: 218 429 660 • Fax: 218 400 240 E-mail: sec@apicarnes.pt Site: www.apicarnes.pt
Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB) Largo Toural, Casa Povo • 5320-311 VINHAIS Tel: 273 771 340 • Fax: 273 778 048 E-mail: ancsub@mail.telepac.pt Site: www.porcobisaro.net
Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) Largo S. Sebastião Pedreira, 31, 4º Andar • 1050-205 Lisboa Tel: 213 528 803 • Fax : 213 154 665 E-mail: geral@ancipa.pt Site: www.ancipa.pt
Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 • 7002-503 Évora Tel/Fax: 266 746 220 • Fax: 266 746 220 E-mail: associacao.serpentina@gmail.com Site: www.cabraserpentina.pt Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Charolesa Quinta das Cegonhas, Apartado 430 • 2001-905 Santarém Tel: 243 306 205 • Fax: 243 306 206 E-mail: geral@charoles.com.pt Site: www.charoles.com.pt Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano (APSL) Centro Empresarial de Évora – Parque Industrial e Tecnológico de Évora Rua Circular Norte • 7005-841 Évora Tel: 266 709 115 • Fax: 213 541 666 E-mail: apsl@cavalo-lusitano.com Site: www.cavalo-lusitano.com
Associação Nacional de Armazenistas e Comerciantes Importadores de Cereais Oleaginosas (ACICO) Campo Grande, 28, 9º C • 1700-093 Lisboa Tel: 217 973 848 • Fax : 217 973 854 E-mail: acico@acico.pt Associação Nacional Produtores Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 • 7005-161 Évora Tel: 266 708 435 / 266 700 321 Email: geral@anpoc.pt Site: www.anpoc.pt Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5º Andar • 1549-012 Lisboa Tel: 217 100 035 • Fax: 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt Site: www.anpromis.pt
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Contactos
Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1º Piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: anseme@anseme.pt Site: www.anseme.pt Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1º Piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: ania@ania.pt Site: www.ania.pt Associação Port. de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO) Avenida Heróis do Ultramar, 56 • 7001-161 Évora Tel.: 266 708 435 E-mail: aposolo@gmail.com Associação Empresarial de Portugal (AEP) Avenida Doutor António Macedo, 196 • 4450-617 MATOSINHOS Tel: 229 981 500 • Fax: 229 981 616 E-mail: aep@aeportugal.com Site: www.aeportugal.pt Associação Industrial Portuguesa (AIP) Praça Indústrias • 1300-307 LISBOA Tel: 213 601 000 • Fax: 213 601 664 E-mail: geral@aip.pt Site: www.aip.pt Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) Rua Alexandre Herculano, nº 23, 3º • 1250-008 Lisboa Tel: 217 510 920 E-mail: geral@aped.pt Site: www.aped.pt Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) Praça das Indústrias • 1300-307 Lisboa Tel: 213 164 700 • Fax: 213 579 986 E-mail: geral@cip.org.pt Site: www.cip.org.pt Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) Av. Dom Vasco da Gama, 29 • 1449-032 Lisboa Tel: 213 031 380 • Fax : 213 031 401 E-mail:ccp@ccp.pt Site: www.ccp.pt Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1 • 1549-012 Lisboa Tel: 217 100 000 • Fax 217 166 123 E-mail: cap@cap.pt Site: www.cap.pt Confederação Nacional das Coop. Agrícolas de Portugal, CRL (CONFAGRI) Palácio Benagazil Rua Projectada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) • 1700-008 Lisboa Tel: 218 118 000 • Fax: 218 118 008 E-mail: confagri@confagri.pt Site: www.confagri.pt Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 • 3030-175 Coimbra Tel: 239 708 960 • Fax : 239 715 370 E-mail: cna@cna.pt Site www.cna.pt
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Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenv. Rural (CNJ) Praça da Alegria, 6, 2º Andar • 1250-004 Lisboa Tel: 213 153 137 E-mail: geral@cnjap.pt Site: www.cnjap.pt Confederação Portuguesa de Associações Defesa do Ambiente (CPADA) Rua Bernardo Lima, 35, 2º B • 1150-075 LISBOA Tel: 213 159 648 • Fax: 213 561 253 E-mail: cpada@cpada.pt Site: www.cpada.pt Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Linha Brava – Bloco Central – Piso 1 • 9700-236 Angra do Heroísmo Tel: 295 628 350 • Fax: 295 628 350 E-mail: info@faa.pt Site: www.faa.pt Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) Rua da Junqueira, nº 39, Edifício Rosa, 1.º piso • 1300-307 Lisboa Tel: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: info@fipa.pt Site: www.fipa.pt Federação de Agricultura de Trás-Os-Montes e Alto Douro (FATA) Rua Dr. António Oliveira Cruz, nº 3 • 5340-257 Macedo de Cavaleiros Tel: 278 426 454 • Fax: 278 426 454 E-mail: fatamacedo@gmail.com Site: www.fata.pt Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) Rua Professor Henrique Barros, 4, 7º Andar • 2685-338 PRIOR VELHO Tel: 213 136 900 • Fax: 213 136 991 E-mail: fenacam.ca@creditoagricola.pt Site: www.fenacam.pt Federação Nac. das Coop. Retalhistas de Produtos Alimentares (UCREPA) Rua João Ortigão Ramos, 23-A • 1500-363 LISBOA Tel: 217 622 019 E-mail: ucrepa@clix.pt Federação Nac. das Uniões de Cooperativas de Leite e Lacticínios (FENALAC) Rua Alexandre Herculano, 351, 1º Andar • 4000-501 Porto Tel: 226 097 774 • Fax: 226 000 991 E-mail: fenalac@fenalac.pt Federação Nacional de Apicultores de Portugal Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1 • 1549-012 LISBOA Tel: 217 100 084 • Fax: 217 100 084 ou 217 166 122/3 E-mail: info@fnap.pt Site: www.fnap.pt Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA) Av. Miguel Bombarda, n.º 120, 3º Andar • 1050-167 LISBOA Tel: 214 746 138 E-mail: fepasa@oninet.pt Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS) Av. António Augusto de Aguiar, 179, R/c Esq.º • 1050-014 LISBOA Tel: 213 879 949 • Fax: 213 883 177 E-mail: fpas@suinicultura.com Site: www.suinicultura.com Federação Portuguesa de Associações de Bovinicultores (FEPABO) Av. Colégio Militar, Lt. 1786 • 1500-012 Lisboa Tel: 217 113 197
Cooperativas Coop. Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA) Rua João da Silva, n.º 12, Lojas C/D – Apartado 9801 • 1911-701 LISBOA Tel: 218 427 500 E-mail: comerciais@caiaca.pt Site: www.caiaca.pt Coop. Agrícola de Produtores de Leite do Centro Litoral, CRL (PROLEITE) Lugar de Adães - UL • 3720-581 UL OAZ Tel: 256 666 560 • Fax: 256 685 777 E-mail: geral@proleite.pt Site: www.proleite.com.pt
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite do Concelho de Mafra Rua Bogalhinha – Murgueira • 2640-569 MAFRA Tel: 261 817 230 E-mail: ccoopleitemafra@sapo.pt Coop. Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL Rua Miguel Bombarda 2/4 2590-035 SOBRAL DE MONTE AGRAÇO Tel: 261 942 113 Coop. Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP) Rua Senhor Agonia, 372 • 4760-023 Vila Nova de Famalicão Tel: 252 301 530 • Fax: 252 303 059 E-mail: fagricoop@mail.telepac.pt
Coop. Agrícola de Vagos, CRL Rua Soares Pinto, Quinta da Mónica, Apartado 25, Quintã 3840-507 VAGOS Tel: 234 793 769 • Fax: 234 792 605 E-mail: cpagricola_vagos@sapo.pt Coop. Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE) Apartado 35, Ribeiro do Baco • 7300-961 PORTALEGRE Tel: 245 330 320/55 • Fax: 245 207 505 E-mail: serraleite@serraleite.pt Site: www.serraleite.pt Publicidade
Contactos
Organismos Públicos de Interesse para o Sector Agência Para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. (AICEP) Av. 5 de Outubro, n.º 101, 2.º Andar • 1050-051 LISBOA Tel: 217 909 500 E-mail: aicep@portugalglobal.pt Site: www.portugalglobal.pt
Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação Regional do Oeste Rua Dr. Leonel Sotto Mayor • 2500-227 Caldas da Rainha Tel: 262 889 200 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.oeste@draplvt.gov.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo Quinta Malagueira - Av. Eng. Eduardo A. Oliveira, Ap. 83 • 7006-553 Évora Tel. 266 757 800 • Fax 266 757 850 E-mail: geral@drapal.min-agricultura.pt Site: www.drapal.min-agricultura.pt
Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, 9/9A - Zambujal, Ap. 7585 • 2610-124 Amadora Tel: 214 728 200 • Fax: 214 719 074 E-mail: geral@apambiente.pt Site: www.apambiente.pt
Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor, 72 • 1069-041 Lisboa Tel: 217 919 100 E-mail: dgae@dgae.min-economia.pt Site: www.dgae.min-economia.pt
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 • 1269-274 lisboa Tel: 217 983 600 • Fax: 217 983 654 E-mail: correio.asae@asae.pt Site: www.asae.pt
Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Av. Afonso Costa, 3 • 1949-002 LISBOA Tel: 218 442 200 • Fax: 218 442 202 Linha de Informação: 218 442 270 E-mail: www.dgadr.gov.pt
DGAV - Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda, Edifício 1 • 1349-017 LISBOA Tel: 213 613 200 E-mail: josecosta@dgav.pt Site: www.dgv.min-agricultura.pt
Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande, n.º 50 • 1700-093 Lisboa Tel: 213 239 500 • Fax: 213 463 518 E-mail: dirgeral@dgav.pt Site: www.dgv.min-agricultura.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Patacão – Entrada na Rua dos Moinhos, n.º 35 • 8005- 511 FARO Tel: 289 870 700 • Fax: 289 870 789 E-mail: gabdirector@drapalg.min-agricultura.pt Site: www.drapalg.min-agricultura.pt
Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Av. Brasilia • 1449-030 LISBOA Tel: 213 035 700 • Fax: 213 035 702 Linha Azul: 213 035 703 E-mail: dgrm@dgrm.mam.gov.pt Site: www.dgrm.mm.gov.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Rua Amato Lusitano, Lt. 3 • 6000-150 CASTELO BRANCO Tel: 272 348 600 • Fax: 272 348 625 E-mail: drapc@drapc.min-agricultura.pt Site: www.drapc.min-agricultura.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Rua da República, 133 • 5370-347 MIRANDELA Tel: 278 260 900 • Fax: 278 260 976 E-mail: geral@drapnorte.pt Site: www.drapn.min-agricultura.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação da Península de Setúbal Parque de Exposições do Montijo Rua dos Bombeiros Voluntários do Montijo • 2870-219 Montijo Tel: 210 340 830 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.peninsula.setubal@draplvt.mamaot.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, 243 • 2200-086 Abrantes Tel: 241 360 180 • Fax: 263 279 610 E-mail: delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt Site: www.draplvt.mamaot.pt
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Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral Praça do Comércio • 1149-010 LISBOA Tel: 213 234 600 • Fax: 213 234 601 E-mail: geral@gpp.pt Site: www.gpp.pt IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício A • 1649-038 LISBOA Tel: 213 836 000 • Fax: 213 836 283 E-mail: info@iapmei.pt Site: www.iapmei.pt Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. - IFAP Rua Castilho, 45-51 • 1269-164 LISBOA Tel: 213 846 000 • Fax: 213 846 170 • Call Center: 217 513 999 E-mail: ifap@ifap.pt Site: www.ifap.min.agricultura.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Lisboa Av. da República - Quinta do Marquês • 2780-157 Oeiras Tel: 214 403 500 • Fax: 214 416 011 E-mail: geral@iniav.pt Site: www.iniav.pt
(www.andritz.com)
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Santarém Herdade da Fonte Boa, Vale de Santarém • 2005-048 Santarém Tel: 243 767 300 • Fax: 243 767 307 E-mail: polo.santarem@iniav.pt Site: www.iniav.pt
(www.geelencounterflow.com)
(www.technipes.com)
Construtores / Instaladores
Estruturas / Transportadores / Tubagens / Software Elétrico
Moagem
Arrefecimento
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) - Elvas Estrada Gil Vaz, Elvas, Apartado 6 • 7351-901 Elvas Tel: 268 637 740 • Fax: 268 629 295 E-mail: polo.elvas@iniav.pt Site: www.iniav.pt Granulação
Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, 2 – Monte da Caparica • 2829-513 CAPARICA Tel: 212 948 100 • Fax: 212 948 101 E-mail: ipq@ipq.pt Site: www.ipq.pt
Ensaque
LINHAS DE PROCESSO AGRO-INDÚSTRIA / ALIMENTO COMPOSTO ANIMAIS FERTILIZANTE ORGÂNICO / COMPOSTO ORGÂNICO BIOMASSA / PELLETS / ENERGIA
Laboratório de Físico-Química (LFQ) Estrada Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício F, 1º Andar 1649-038 Lisboa Tel: 217 108 400 • Fax: 217 108 448 E-mail: mgcampos@asae.pt Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Praça do Comércio • 1149-010 Lisboa Tel: 213 234 600 E-mail: direccao@gpp.pt Site: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mafdr.aspx Ministério da Economia Rua da Horta Seca, 15 • 1200-221 Lisboa Tel: 213 405 310 • Fax: 213 245 440 E-mail: secretaria.geral@sg.min-economia.pt Site: www.sg.min-economia.pt Ministério do Mar Praça do Comércio • 1149-010 Lisboa Tel: 213 234 600 Site: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mm.aspx PDR 2020 Rua de S. Julião, 63 • 1149-030 LISBOA Tel.: 213 819 333 • Fax: 213 856 858 Nº Verde: 800 500 064 E-mail: pdr2020.apoio@pdr-2020.pt Site: www.pdr-2020.pt Sociedade Ponto Verde, S.a. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, n.º 53, 1.º Dt.º 1495-764 DAFUNDO Tel: 210 102 400 • Fax: 210 102 499 • Linha Ponto Verde: 808 500 045 E-mail: info@pontoverde.pt Site: www.pontoverde.pt
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www.hrv.pt :: hrv@hrv.pt Rua da Finlândia, Lote 46 :: Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande - Portugal TLF:+351 244 830 180 :: FAX:+351 244 830 189
Listagem de Anunciantes
A ALIMENTAÇÃO ANIMAL NANTA, SA Rua da Estação, nº 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es Veja anúncio pág. 49 ANPROMIS – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES DE MILHO E SORGO Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1, 5º Andar 1549-012 Lisboa Tel.: (+351) 217 100 035 • Fax: (+351) 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt Site: www.anpromis.pt Veja anúncio pág. 29 Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt Veja anúncio pág. 37 AVENAL PETFOOD, SA Travessa Lagoa da Cova, N.º 17 - Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: (+351) 244 249 744 • Fax: (+351) 244 249 749 E-mail: compras@avenal.pt Site: www.avenal.pt Veja anúncio pág. 47
C C.A.I.A.C.A. – COOP. ABASTECEDORA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS, CRL Rua João da Silva, 12 – 1º Cave C/D 1900-271 Lisboa Tel.: (+351) 218 427 532 • Fax: (+351) 218 405 276 E-mail: comerciais@caiaca.pt Veja anúncio pág. 113 Cargill II – Nutrição Animal, sa Fábrica de Alverca (Sede) Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 Alverca do Ribatejo Tel.: (+351) 219 589 000 • Fax: (+351) 219 589 016/18 E-mail: geral_portugal@cargill.com Site: www.cargill.es/pt/ Veja anúncio pág. 11
CEVARGADO – ALIMENTOS COMPOSTOS, LDA Rua António Alves Torres Júnior – Nº 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 23 Cooperativa União Agrícola Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 89
D DIN / IBERSAN Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt Veja anúncio pág. 89 De Heus – Nutrição Animal, SA Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt Veja anúncio pág. 81
E ED&F – MAN PORTUGAL, LDA Av. António Serpa, 23 – 7º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230 E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com Veja anúncio pág. 75 ELANCO PORTUGAL Torre Ocidente – Rua Galileu Galilei nº 2 – Piso 7 Fracção A/D 1500-329 Lisboa Tel.: (+351) 214 126 640 • Fax: (+351) 214 109 944 Site: www.elanco.com Veja anúncio pág. 101
EUROCEREAL COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, SA Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Veja anúncio pág. 75
F FINANÇOR – AGRO-ALIMENTAR, SA Rua da Pranchinha, 92 9500-331 Ponta Delgada Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589 E-mail: moacor@financor.pt Site: www.financor.pt Veja anúncio pág. 101
H HRV – EQUIPAMENTOS DE PROCESSO, SA Rua da Finlândia, Lote 46 Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189 E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 115
I IMECRAL – INDÚSTRIA METALOMECÂNICA DO RAMALHAL, LDA Ramalhal – (Gare) 2565-643 Ramalhal Tel.: (+351) 261 917 200 • Fax: (+351) 261 917 202 E-mail: geral@imecral.pt Site: www.imecral.pt Veja anúncio pág. 59 INDUKERN PORTUGAL, LDA Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es Veja anúncio pág. 69
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INVIVONSA PORTUGAL, SA Zona Industrial de Murtede 3060-372 Murtede – Cantanhede Tel.: (+351) 231 209 900 • Fax: (+351) 231 209 909 E-mail: geral@invivo-nsa.pt Site: www.invivo-nsa.pt Veja anúncio pág. 95
K KEMIN EUROPA NV Campo Grande, 35 – 8º D 1700-087 Lisboa Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172 E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com Veja anúncio pág. 69
L LACTOCASA – PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Rua da Capa Negra – Nadrupe 2530-924 Lourinhã Tel.: (+351) 261 412 920 • Fax: (+351) 261 412 249 E-mail: lactocasa@hotmail.pt Veja anúncio pág. 85
M MAPRICO – COMÉRCIO MATÉRIAS PRIMAS, LDA Rua Sol Nascente nº 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321 E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 55 METALO-NICHO, SA Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 - Apartado 13 7041-909 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690 E-mail: metalonicho@metalonicho.pt Veja anúncio pág. 55
N Nutrinova – Nutrição Animal, S.A Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: (+351) 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt Veja anúncio pág. 19
O ovargado – soc. com. industrial de alimentos para animais, Sa Lugar da Pardala 3880-728 S. João de Ovar Tel.: (+351) 256 580 680 • Fax: (+351) 256 580 681 E-mail: ovargado@ovargado.pt Site: www.ovargado.pt Veja anúncio pág. 21
P PREMIX – ESPECIALIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS, LDA Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com Veja anúncio pág. 51
Q QALIAN PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Rua Mouzinho da Silveira, Nº 27, 5º Andar B 1250-166 Lisboa Tel.: (+351) 218 436 850 • Fax: (+351) 218 403 217 E-mail: saudeanimal@qalian.pt Site: www.qalian.pt Veja anúncio pág. 75
R RAPROSUL – FÁBRICA DE RAÇÕES, SA Rua da Fábrica, 2 – Apartado 19 7040-037 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 450 • Fax: (+351) 266 490 459 E-mail: geral@raprosul.pt Veja anúncio pág. 55 118
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RAPORAL, SA Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt Site: www.raporal.pt Indústria de Carnes Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495 E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt Veja anúncio pág. 57 Reagro, IMPORTAÇÃO e Exportação, SA Av. de Roma, 15, 2º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066 E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net Veja anúncio pág. 39
SPAROS, Lda. Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel.: (+351) 289 435 145 • Fax: (+351) 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Site: www.sparos.pt Veja anúncio pág. 105
T Tecnipec – Serviços Pecuários S.A. Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, nº2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt Veja anúncio pág. 07
S SILOPOR – EMPRESA SILOS PORTUÁRIOS, SA Terminal Portuário Beato Rua da Cintura do Porto de Lisboa 1900-263 Lisboa Tel.: (+351) 213 923 200 • Fax: (+351) 213 923 269 E-mail: carlos.silva@silopor.com Site: www.silopor.com Veja anúncio pág. 69 SOCIEDADE AGRÍCOLA HERDADE DE CARVALHOSO Paço dos Aragões 7050-611 Ciborro – Montemor-o-Novo Tel.: (+351) 266 847 169 • Fax: (+351) 266 847 297 E-mail: comercial@herdadedecarvalhoso.pt Site: www.herdadedecarvalhoso.pt Veja anúncio pág. 85 SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, SA Av. Manuel Joaquim Pereira, Nº 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Veja anúncio pág. 37
TNA – Tecnologia e Nutrição animal Sítio dos Poços - Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Veja anúncio pág. 53 TROUW NUTRITION, ESPAÑA, SA Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos - Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439 E-mail: trouw.tne@nutreco.com Veja anúncio pág. 09
Z Zoopan – Produtos Pecuários, SA Rua da Liberdade, 77 2050-023 Aveiras de Baixo Tel.: (+351) 263 470 160 • Fax: (+351) 263 470 169 E-mail: geral@zoopan.com Site: www.zoopan.com Veja anúncio pág. 55
SORGAL – SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES, SA Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428 E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 03
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