Sábado, 4 de junho de 2011
GAZETA DO POVO Editor responsável: Adriano Justino cadernoanimal@gazetadopovo.com.br
Os cuidados com os animais que correm com seus donos
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Inscreva seu cão no Cachorro do Ano 2011
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Multiplicam-se as placas proibindo a entrada de cães em jardins de casas e condomínios. Confira o arsenal que você precisa ter para se tornar um dono consciente Páginas 4 e 5
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Banana para os bichos z A V.I.P.dog lança no mercado
um doce que promete conquis tar os bichinhos, o Banana VIP. Feito de pedaços de banana pas sa orgânica cobertos com um doce semelhante ao chocolate, porém sem cacau e açúcar, o quitute é muito energético, com altos teores de glicídios, magnésio, vitamina A, potássio e ferro. O produto vem em embala gens de 50g e o preço mé dio é R$ 4. Informações pelo (41) 3643-4664 e no site www. vipdog.com.
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Notas Alimentação
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Leitura
Felinos sensitivos z De que os gatos têm capacidades que
não estão bem explicadas não pairam dúvidas. No caso de Oscar (O incrível dom de Oscar, da editora Ediouro, R$ 35), sua habilidade especial é inusita da. Ele detecta a morte iminente de pessoas e se coloca ao lado delas até que o fim aconteça. Oscar vive em um lar para idosos doentes, em Providen ce, no estado de Rhode Islande (Estados Unidos), e sua capacidade chamou a atenção do geriatra David Dosa. Ele publicou um artigo sobre Oscar na New England Journal of Medicine. A repercussão foi enorme
Fotos: Divulgaçã
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e, animado por ela, o médico fez o livro. A explica ção para a capacidade seria o olfato apurado do gato, que permite sentir o cheiro de cetonas, uma substância que o corpo humano libera quando está morren do. “Enquanto as células morrem, carboidratos se desintegram em mui tos compostos oxigenados diferentes, inclusive uma mistura química conhecida por seu odor perfumado”, diz o médico.
click
Envie suas fotos para cadernoanimal@gazetadopovo.com.br
Confira o que os bichinhos dos leitores andam aprontando: A Yupi Maria Cristina, uma dachshund de 2 anos, é a princesinha da casa de Ana Priscila.
Charlotte é uma gata persa de 2 anos que alegra a vida de Francieli e do seu marido!
18 e 19 de junho Acontece a 2ª edição da Pet Fashion Week São Paulo, com inovações, tendências nacionais e internacionais no setor em mais de 30 estandes de roupas, serviços e acessórios. O mercado pet brasileiro movimenta R$ 10 bilhões por ano em alimentos, medicamentos, higiene, estética, adestramentos e hotéis, segundo a Anfalpet. A feira acontece no Espaço Villa Lobos, Rua Gonçalo Madeira, 209 – Jaguaré. Informações no www.petfashionweeksp.com
A Shiva tem 6 meses, é muito brincalhona, inteligente e faz a alegria e a bagunça da casa de Alessandra Yamasaki.
Tequila tem 11 anos e é a fiel companheira de viagens de Luciana Filipak.
Vitória, Melannie, Hannah, Donatella e Lizzie são as companheiras de todas as horas de Micheline Cavichiolo.
Expediente Caderno Animal é um suplemento especial da Gazeta do Povo desenvolvido pela editoria de Projetos Especiais. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Editor Executivo: Guido Orgis. Edição: Adriano Justino. Diagramação: Joana dos Anjos e Allan Reis. Capa/Fotos: Ivonaldo Alexandre. Redação: (41) 3321-5316. Fax: (41) 3321-5472. Comercial: (41) 3321-5291. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: cadernoanimal@gazetadopovo. com.br. Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curitiba-PR. CEP: 80.010-020. Não pode ser vendido separadamente.
Próxima edição 2 de julho
Seu bicho está obeso?
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Exercícios Assahida e Bono, um dos cães corredores: após muitas provas o golden retriever prefere trajetos mais curtos.
Bote os cães para correr
De olho neles
Corrida com animais exige cuidados. Veja no Fôlego, do caderno de Esportes, os benefícios de se exercitar na companhia dos cães Dâmaris Thomazini, especial para a Gazeta do Povo
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om dois companheiros de corrida bem dispostos, o con sultor de projetos e negócios inovadores Keizo Assahida, 66 anos, sabe que nunca vai estar sozinho nos treinamentos e nas pro vas das quais participa. Seus dois golden retrievers, Bono, de oito anos, e Bambam, de um ano e meio, são atletas de quatro patas bem conhecidos nas corridas da cidade. Devidamente uniformizados – ain da que sem coleiras, artigo de uso obrigatório em Curitiba – ambos participaram de provas de mais de 20 quilômetros. “Eles são meu estí
mulo para correr. Nas provas, os dois me ultrapassam e depois me espe ram, são a minha distração”, conta Assahida, que corre há 10 anos para manter a qualidade de vida. A corrida com os cães é recomen dada para animais de grande porte a partir de um ano de vida e de pequeno porte a partir de oito meses. Antes disso, o risco de proble mas ósseos devido ao esforço é maior e consultar um veterinário é essencial para ver até onde o seu pet consegue ir. Depois de sete anos de andanças e devido à idade, Bono começou a dar sinais de que prefere trajetos mais curtos, de até três qui lômetros. Já seu filho Bambam tem pique de sobra e já participou de
dono. Isso pode ser feito em peque nas caminhadas e com adestra mento”, diz Fernanda. O cuidado deve ser ainda maior com aqueles que usam coleira: “Caso o cachorro puxe demais, pode machucar a tra queia”, explica ela.
mais de 50 corridas. “Alguns cachor ros podem apresentar um desgaste dos ossos do quadril, a displasia coxofemural, que é hereditária e pode ser detectada a partir de um exame de raio X”, alerta a médica veterinária Fernanda Lesnau, espe cialista em adestramento e em com portamento de cães e gatos. Como não tem pretensão de se tornar um atleta, Assahida sempre larga por último, quando todos já estão mais espalhados pelo circui to. Assim, Bono e Bambam podem correr com mais liberdade. Quem tem um cachorro de comporta mento mais agitado precisa ensinálo a obedecer. “O cão tem que aprender a andar lado a lado com o
O dono corredor precisa ainda ficar de olho no comportamento do com panheiro de quatro patas durante todo o exercício para respeitar os limites do animal e entender o que ele pede. Quando a golden Nicole, de quatro anos, começou a se mostrar mais cansada e a vomitar durante as corridas de seis quilômetros pela Linha Verde, Leonilda Barreiros estranhou. A surpresa veio no con sultório veterinário: “Ele disse ‘para béns, a família vai ganhar filhoti nhos’”, lembra ela, que ajudou a cuidar de nove cachorrinhos. Este foi o único momento de indisposi ção do pet, mas as demonstrações de cansaço podem ser bem mais sutis. A língua de fora, além de ajudar a equilibrar a temperatura do corpo, dá o alerta do esforço: quando a pon ta da língua se dobra para cima é sinal de cansaço. “Se o cão deitar no chão e ficar muito ofegante é preciso diminuir o ritmo, oferecer um des canso ou um pouco de água, mas nada em excesso: se beber demais, ele pode passar mal, vomitar e até ter uma torção de estômago”, explica a médica veterinária. O alerta contra o excesso também vale para a alimentação. Um cachor ro bem nutrido vai ter um desempe nho melhor, por isso as rações pre mium são as mais recomendadas para os atletas caninos. Mas encher o potinho de comida antes da corri da está proibido. “O ideal é alimen tar o bichinho uma hora antes do exercício ou depois da atividade”, recomenda Fernanda.
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Cachorros de focinho achatado como o pug ou o buldogue Inglês podem ter problemas com o aumento da temperatura corporal durante uma corrida, pois não conseguem transpirar adequadamente pela boca e hiperaquecem muito rapidamente. Cachorros compridos como o basset hound demandam atenção especial com o desgaste dos ossos da coluna.
Raças Veja os cães que têm mais disposição para corridas: Grande porte: u Golden retriever u Labrador u Dálmata u Weimaraner u Whippet u Border Collie
Pequeno porte u Poodle u Terrier Brasileiro (Fox paulistinha) u Schnauzer
Conteúdo extra Veja os benefícios de correr na companhia de cães e mais fotos na seção Fôlego, no caderno Esportes:
www.gazetadopovo. com.br/esportes
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Capa
Aqui,
Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
não! Donos de cães que passeiam pela cidade recebem cada vez mais advertências de indignados donos de jardins
Rodolfo Stancki, especial para a Gazeta do Povo
E
m todas as manhãs, Juris e Neusa Santos tinham de encarar a suja realidade do jardim em frente a sua casa. Se os dejetos de cachorros não esta vam espalhados pela grama, eram amarrados em sacos plásticos nas grades da lixeira. Como o cami nhão de lixo não recolhe as fezes de bichos, o casal de aposentados resolveu fazer um pedido público: pregou na lixeira uma placa com o escrito “Favor não colocar sujeira de cachorro.” Para quem passeia pela cidade, as plaquinhas distribuídas nos muros e grades residenciais com provam esta batalha diária entre moradores e donos de bichos. Os
avisos costumam ser polidos (“Não permitam que seus cãezinhos façam suas necessidades em nossa calçada”), objetivos (“Proibido ani mais”), ríspidos (“Não faça do meu jardim o banheiro do seu cachor ro”) e bem humorados (“Ajude a educar seu dono como um mem bro da família”). O aposentado Nelson Rinaldim não tem cachorros. Mas cuida do próprio gramado. Logo, se incomo da muito com a sujeira dos pets da vizinhança. “Não deixe o seu cão fazer aqui o que você não quer que ele faça na frente da sua casa” é o que diz o aviso pregado há dois anos na grade de seu muro. E não é que a placa funciona? “Desde que a coloquei, não tem mais cocô no jar dim. E olha que tem gente que pas sa por aqui dia e noite”, conta.
Conflitos Na batalha para manter os jardins limpos, sobram repreensões para todos os lados, inclusive para quem segue à risca as boas regras da educação nos passeios caninos. A aposentada Arlete Hasenauer já confrontou vários moradores indignados com os dejetos de sua basset hound, Cindy. E isso que ela sempre junta os “feitos” do pet com uma sacolinha. “Quando paramos na frente de alguns condomínios, mesmo que seja para nossas cachorrinhas faze rem xixi, tem gente que aparece para brigar”, relata Arlete. Uma vez, ela parou para que Cindy chei rasse um gramado de um condomí nio. Do alto do terceiro andar, alguém gritou para que não se esquecesse de recolher as “necessi
dades” do animal. “O sujeito nem olhou o que a Cindy fazia e foi acu sando. Era um grosso.” A cirurgiã dentista homeopata Fernanda Rossi diz que já passou por esse tipo de conf lito nos pas seios com Maré, seu yorkshire de três anos. Mas foram poucas vezes, pois ela sabe em quais lugares os donos reclamam mais. “Enfrentei situações assim em frente a uma casa e uma panificadora. Não pas so mais nesses lugares.”
Juntar é preciso Fernanda se diverte com as placas da cidade. Até sabe indicar onde ficam as da Vila Izabel, bairro em que mora. Ela diz que não se preo cupa com os avisos porque sabe que são direcionados para outras pessoas. “Eu sempre junto os ‘coco
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R$ 150
Decreto “educativo”
é o valor da multa para quem for pego deixando caca de cachorro no chão, em Curitiba.
zinhos’ do Maré. Depois separo em uma lixeira e jogo direto na privada do meu apartamento.” ONGs de apoio aos animais incentivam que os donos tomem atitudes como as de Fernanda. “As pessoas precisam aprender que temos que deixar a cidade limpa. E “cocô” de cachorro é algo bem desagradável”, afirma Marcelo Misga, presidente da ONG Amigo Animal. Nas ações beneficentes da entidade, são vendidos “catacacas”, que também podem ser comprados em pet shops e lojas especializadas. Além de respeitar essa reco mendação, Fernanda também é exemplo de consciência ecológica. E orienta as demais pessoas que levam seus cães para passear. “Recolho as necessidades do Maré com um papel, não com sacos plásticos, que levam 300 anos para se decompor. Acho que todos deveriam fazer isso”, comenta.
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Advertência trouxe resultado Na lixeira na frente da casa de Juris Santos, as pessoas deixavam os dejetos de seus bichos. Mas qualquer chuva espalhava tudo pela grama. “Era horrível”, conta ele, dizendo que a placa reduziu o número de “caquinhas” deixadas na lixeira. A pet da família, uma schnauzer de cinco anos chamada Teka, foi acostumada a fazer suas necessidades em uma laje nos fundos da casa. “Não levamos ela para sujar a casa dos outros”, diz.
Produtos Veja o arsenal necessário para não criar confusão na vizinhança: Sacos plásticos
Pá Preço: R$ 24 Evita que os donos recolham as fezes com as próprias mãos.
Cata-caca Preço: de R$ 20 a R$ 30 Preso na coleira do cachorro, serve para carregar sacos para recolher fezes. Os refis podem ser comprados separadamente.
Preço: R$ 4 Nos pets shops são vendidos rolos menores, especiais para recolher dejetos de animais.
Coletor de Fezes Preço: R$ 40 Com ele, o dono pode recolher a sujeira sem precisar tocá-la. Vem com sacos plásticos, que podem ser adquiridos separadamente e que custam em média R$ 18 o refil com 40 unidades.
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Coletor Biodegradável Preço: R$ 28 Tem a mesma função de uma sacola plástica para recolher os dejetos do pet. A diferença é que a sujeira pode ser mandada embora com a descarga. Serviço Bicho Mimado Pet Shop, na Rua Brigadeiro Franco, 1.037 – (41) 3026-0266. Woof Pet Boutique, na Alameda Presidente Taunay, 543 – (41) 3026-1885. Pet Shop Mafagafos, na Rua Matheus Leme, 2.195 – (41) 3253-5571.
acas deixadas em locais públi cos podem render uma multa de R$ 150, segundo o decreto municipal 643, que regulamenta o artigo 6º da lei municipal nº 7.833 de 1991. Mas até hoje ninguém foi mul tado por essa infração. A razão? Segundo a assessoria da prefeitura o decreto é meramente educativo. Marcelo Misga, presidente da ONG Amigo Animal, diz que, no que se refere às causas animais, faz senti do que ninguém tenha sido multa do, pois existiriam problemas “mais sérios” para o governo se pre ocupar. “E as mutilações e maus tratos dos animais? Muita gente sai impune e certamente essa é uma situação muito mais grave.” Para Misga, o importante é que as pessoas se conscientizem a não sujar a cidade. “É impossível con trolar todos os donos de cães. Não haveria efetivo para penalizar a todos”, diz. “As pessoas deveriam recolher as necessidades de seus pets por respeito aos outros e não por força da lei.
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Disputa
O concurso está lançado! Participe! Foi dada a largada
Gilson Garrett Jr.
para o Cachorro do
ão perca tempo! Já estão abertas as inscrições da 6.ª edição do concurso que vai eleger o cachorro mais pop do cenário animal. Os donos dos candidatos ao Cachorro do Ano 2011, promovido pela Gazeta do Povo, podem inscrever seus bichi nhos até as 23h59 do dia 27 de junho. Lembrando que a eleição é para o cachorro mais popular e não o mais bonito. Para participar é sim ples: basta escolher uma foto do seu cãozinho e cadastrar no site www. gazetadopovo.com.br/cachorro. Há ainda a possibilidade de pos tar um vídeo mostrando algumas qualidades do seu bichinho de esti mação. Tanto nas fotos quanto nos vídeos, apenas o cachorro candidato pode aparecer. Depois das inscrições, começa a primeira fase de votação a partir de 2 de julho. Neste ponto não há limi
Ano 2011. Inscreva seu melhor amigo e ele pode se tornar a capa do Caderno Animal de agosto
pedir para os responsáveis faze rem o cadastro por eles. Todas as inscrições recebidas serão ava liadas pela comissão organiza dora do concurso antes de serem homologadas. Por isso, é impor tante preencher corretamente a ficha de inscrição e caprichar na descrição do seu melhor amigo.
Novidade
N
tes para fazer seu melhor amigo vencer: vale criar perfis nas mídias sociais, fazer panfleto, ligar para os amigos, usar carro de som, enfim, o que a criatividade imaginar. É possí vel votar quantas vezes quiser até o dia 18 de julho. Os 30 mais votados participam de uma nova eleição para eleger o Cachorro do Ano 2011 que começa no dia 23 de julho. A disputa segue até as 12 horas do dia 29 de julho. O grande vencedor será conheci do na edição do Caderno Animal do dia 6 de agosto. O cão vai estampar a capa da edição e terá a sua história contada, além de participar da festa
de premiação no dia 21 de agosto no Parcão (atrás do Museu Oscar Niemeyer). No ano passado, a cachorrinha sem raça definida Aika venceu de virada na última semana com 94 mil votos. Ela deixou para trás os mais de 3.500 inscritos desde a pri meira fase. No total, foram 2,3 milhões de votos contabilizados em todas as fases, estabelecendo o recorde histórico do concurso.
Inscrição Vale ressaltar que cada CPF poderá cadastrar até três cachor ros. Menores de idade devem
Neste ano, o internauta também vai escolher a organização não governamental (ONG) para a qual irá a doação de ração. As entidades, regularizadas com este fim social, já se cadastraram e poderão ser votadas no site do Cachorro do Ano a partir de hoje. As instituições que tive rem mais votos receberão a ração. A doação será feita se o con curso atingir 2 milhões de votos. Para acompanhar a evolução da votação, haverá no site um “raçômetro”, que contabilizará a cada hora o número de votos dos internautas. No ano passa do, a meta foi superada e houve a entrega de 1 tonelada de ração a três instituições de Curitiba. Para 2011, será definida em bre ve a quantidade de ração que será doada.
Calendário
Foto da família de Simone Lima tirada no ano passado: união de parentes e amigos levou ao pódio a pequena Aika, que tinha apenas 2 anos, no Cachorro do Ano 2010.
Confira as datas do concurso em 2011:
4 a 27 de junho –
Inscreva seu bichano no site www. gazetadopovo.com.br/cachorro
2 a 18 de julho – Primeira
fase de votação pela internet para escolher os 30 finalistas do concurso.
23 julho – Divulgação dos 30 finalistas.
23 a 29 de julho –
conteúdo extra No site www.gazetadopovo.com. br/cachorro. Você confere a história dos ganhadores das edições anteriores do Cachorro do Ano.
Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Segunda fase de votações para escolher o campeão.
6 de agosto – Resultado com o vencedor do Cachorro do Ano 2011 na edição especial do Caderno Animal.
21 de agosto – Festa no Parcão, que fica atrás do Museu Oscar Niemeyer.
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amigo bicho
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direto do Blog
Envie sua história para o cadernoanimal@gazetadopovo.com.br
Veja os comentários de quem passou pelo Blog Animal este mês: www.gazetadopo vo.com.br/blog/bloganimal
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
No post sobre obesidade dos pets, os donos fizeram questão de compartilhar sua experiência:
Porquinhos da Índia na mudança Dâmaris Thomazini, especial para a Gazeta do Povo
N
a mudança da advogada Laryssa Bortolini e seu noivo para um aparta mento novo, um casal de porquinhos da India conse guiu regalias. Duke e Fiona, bichos de estimação de Laryssa há dois anos, vão ter direito a um quarto só para eles na casa. “Eu queria um espaço exclusivo para eles e deu certo de sobrar um quarto”, conta a advogada. No ambiente vai ter cercadinho, túnel de pano e canos de PVC. Alérgica a gatos e proibida pela mãe de colocar cachorro dentro do apartamento, Laryssa sempre teve vontade de ter outros pet. O com
portamento mais independente dos porquinhos foi a solução ide al. “Já tive passarinhos e peixes, mas eu queria um bicho que inte ragisse mais, que eu pudesse pegar na mão, então fui a um aviário e comprei o Duke”, conta ela. Fiona entrou para a família dois meses depois do macho. Ela foi comprada no Mercado Municipal de Curitiba e, se não fosse por Laryssa, provavelmente teria ido parar em uma panela: “Pedi um porquinho-da-Índia fêmea e o vendedor me peguntou se era para culinária”, ri a advoga da, que explica que a carne deles é bastante utilizada no Peru, onde eles são chamados de Cuy. Depois de tanto tempo de convi vência com os bichos, Laryssa per
cebe que assim como os cães, Duke e Fiona demonstram alegria, ciú me, carinho e sabem até pedir comida. “Quando eles escutam a geladeira abrindo, dão gritinhos, pois sabem que podem ganhar uma verdura para roer”, conta. O macho, quando quer fazer suas necessidades, fica irritado e só volta ao normal quando é colocado no cercadinho para se aliviar. Apesar de pesarem 1,2 quilos cada, os dois são pequenos e pas sam boa parte do tempo correndo pelo quarto de Laryssa, que em um descuido quase perdeu um secador e também o cabo de seu iPhone. “Deixei os fios pelo chão e eles roeram”, lembra ela. Mas nada que tenha diminuido sua paixão pelos porquinhos.
“Dos oito cães que tenho, uma está acima do peso. Troquei a ração e sigo as medidas recomendadas. Ela emagreceu no início, mas agora voltou ao peso anterior. Saímos diariamente para brincar e ela sempre vai comigo passear. No final de semana dedico 3 a 4 horas para caminhos e brincar de bolinha, mas nada resolve.” Elke Sedlmaier
“Tenho uma gata que estava na rua e estava muito magra, porém 1 ano e meio depois ela está com 6 quilos e não para de crescer, faz 9 meses que dou a ração diet para gatos (obesity), mas sem sucesso...”
“Meu doguinho está acima do peso, é um lhasa apso e pesa 9,4 quilos, sempre comeu só ração, e a mais de um ano troquei para ração light para obeso. No começo ele emagreceu, mas já engordou de novo. Cortamos qualquer guloseima, mas mesmo assim esta difícil emagrecer.”
Fabio
Erica
A notícia sobre encontros de raças gerou comentários de internautas sobre o Parcão:
“Eu sempre levo meu cachorro lá, nunca tive problema com outros, mas acho os pequenos mais propensos a brigar, apenas o estrago é menor...” Leonardo
“Falta bom senso para algumas pessoas. Fui ao Parcão na semana passada e vi vários cachorros grandes soltos. Dá pra levar os bichinhos, mas a coisa fica meio tensa porque temos que ficar constantemente atentos, olhando para todos os lados, policiando os cães maiores.” Marcia
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Uma celebridade oriental
Com poucos
Rafaela Bortolin
exemplares no Brasil,
asta a criadora Luzia Moreira, do canil Sant Loui, sair para passear com Machi, Marie Claire e Yuki que começam os olhares. Não demora muito e todos que passam se aproximam para conhecer os três cachorrinhos. Não é por menos. Com poucos exemplares no Brasil, a raça deles, a spitz japonês, chama a atenção por seu visual exótico e temperamento ativo e amigável. “Eles se dão bem com qualquer pessoa que se aproxima. Mesmo com muita gente em volta, não se assustam. Pelo contrário, fazem graça, ficam se exibindo e até pedem carinho. Parece que se acostumaram com esta vida de ‘celebridades’ quando saímos de casa”, conta Luzia, aos risos.
o spitz japonês chama
a atenção por onde
passa com sua
pelagem clara, visual
exótico, temperamento
ativo e amigável Interatividade Você tem um pet de uma raça exótica? Conte para nós! O e-mail é cadernoanimal@ gazetadopovo.com.br
B
Originários do Japão e parentes próximos do spitz alemão (mais conhecido como lulu da pomerâ nia) e do samoieda, os spitz japonês conquistam os donos com uma série de atributos. “Eles são brinca lhões, dóceis, bastante ativos e têm o ouvido super-aguçado. Vivem brincando, se dão bem com outros cachorrinhos e são ótima compa nhia para as crianças, porque são pequenos e cheios de energia.” A empresária Aurinea de Souza Santos que o diga. Dona de Snow, de apenas três meses, ela conta que o cachorrinho faz o maior sucesso em Gandu, cidade de 30 mil habi tantes onde mora, na Bahia. Para ela, as principais características da raça são o companheirismo e a vita lidade. “Quando estou em casa, o Snow não sai de perto de mim. Se vou de um cômodo para o outro, ele vai atrás e sempre quer brincar. Parece até que a pilha dele não tem fim”, brinca a empresária. Para que tanta energia não se torne um problema, a dica é colo car os spitz japonês para se exerci tar. “Eles gostam de caminhar, passear pelo parque, correr, brin car com bola e, para quem tem disponibilidade, vale a pena ins crevê-los em aulas de natação”, recomenda Luzia.
Pelagem A vasta pelagem da raça dá muito menos trabalho do que se pode imaginar. “Como é um pelo denso, não é do tipo que dá nós. Basta escová-lo uma vez por semana e caprichar na secagem após o banho, principalmente durante o inverno, para o pelo continuar viçoso”, orienta Luzia. E o segredo da pelagem tão
Fotos: Hugo Harada/Gazeta do Povo
Raça
Luzia Moreira e Machi: “Ele faz graça e fica se exibindo.”
branca, segundo ela, passa longe do excesso de água e xampu. “O ideal é dar banho a cada 20 dias ou mais. Para manter a cor e qualida de da pelagem, a chave do sucesso está em investir na alimentação do cachorro, oferecendo uma ração de boa qualidade.”
online No site, você vê um slideshow com mais fotos do Machi e um vídeo com o handler Álvaro Binotto, do Canil Borda do Campo, com dicas para quem pensa em ter um spitz japonês e explicações sobre como é o treinamento da raça para competições.
(www.gazetadopovo.com.br/animal)
Perfil Conheça as principais características da raça: u Nome: spitz japonês. u País de origem: Japão. Por lá,
são famosos por serem ótimos cães de companhia.
Tamanho: 30 a 38 cm. u Peso: 5 a 9 kg. u Expectativa de vida: 11 a 15
anos. u Temperamento: tranquilo, não
late muito, é bastante ativo, adora fazer exercícios e brincar. Pequeno e econômico, pode ser criado em apartamento. u Preço: R$ 3 mil a R$5 mil. u Pelagem: os pelos são lisos e
sedosos, enquanto o subpelo (que fica embaixo da pelagem aparente) é mais áspero. Para evitar problemas de pele, o ideal é secá-los bem após a lavagem. A raça tem um único padrão de cor (branco), dispensa tosa e não costuma soltar pelos.