Sexta-feira, 30 de setembro de 2011
GAZETA DO POVO Editora responsável : Anna Paula Franco litoral@gazetadopovo.com.br
Imprecisão na legislação que determina as áreas de marinha complica classificação de terrenos na orla
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Parques e estações ecológicas, abertas à visitação, ajudam a estreitar as relações da poppulação com o meio ambiente e ensinam sobre a necessidade de conservação das áreas preservadas Páginas 4 e 5
Tradução de obra de Julius Platzmann documenta a paisagem e a rotina dos parnanguaras no fim do século 19
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Convite da
natureza
litoral
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Informações úteis
Programe-se
Ambulância
192
Polícia Ambiental Guaratuba
(41) 3443-6858
Corpo de Bombeiros
193
Polícia Ambiental Ilha do Mel
(41) 3426-8004
Defesa Civil
199
Polícia Ambiental Morretes
(41) 3462-2870
Polícia Civil
197
Polícia Militar
190
Polícia Rodoviária
198
Copel
0800 5100116
Sanepar Disque turismo
115 (41) 3254-1516
Procon
0800 411512
IAP (Litoral)
(41) 3422-8233
Barcas para as ilhas do Mel, das Peças, Guaraqueçaba e Superagüi
(41) 3455-2616
Ilha do Mel (controle de vagas) (41) 3455-1144
Disque-denúncia
Ecovia
Ambiental
Ferry-boats Guaratuba/Matinhos
0800 6430304
Disque-denúncia (drogas)
181
0800 410277 (41) 3472-1024
Terminais rodoviários
Paranaguá
Antonina
(41) 3432-1272
Hospital Regional do Litoral
(41) 3420-7400
Guaraqueçaba
(41)3482-1232
Hospital Paranaguá
(41) 3423-3466
Guaratuba
(41)3442-8192
Morretes
(41) 3462-1115
Guaraqueçaba
Paranaguá
(41) 3420-2952
Hospital Brigadeiro Eppighaus (41) 3482-1264
Pontal do Paraná
(41) 3455-1341
Hospitais
Antonina (41) 3432-1244
Santa Casa de Misericórdia
(41) 3442-2271
PS Municipal
(41) 3442-8214
Matinhos
Hospital e Maternidade do Litoral (41) 3432-4444
Nossa Senhora dos Navegantes (41) 3452-2000
Morretes
Pontal do Paraná (Praia de Leste)
Hospital e Maternidade Morretes (41) 3462-1114
Posto 24 Horas
(41) 3972-7078
Pedágio BR-277 (ecovia)
Tipo de veículo
Eixos
Automóvel, camioneta ou caminhonete, furgão
Preço
2
R$ 12,50 R$ 18,80
Automóvel, camioneta ou caminhonete com semi-reboque
3
Automóvel, camioneta ou caminhonete com reboque
4
R$ 25
Motocicleta e motoneta
2
R$ 6,30
Ferry-boats Guaratuba/Matinhos saída de 20 em 20 minutos, em cada um dos sentidos de embarque.
Das 7 horas às 21h30
saída de 10 em 10 minutos, em cada um dos sentidos.
Das 21h30 às 23h59
saída de 20 em 20 minutos, em cada um dos sentidos .
Durante a madrugada
saída com intervalos de uma a duas horas, em cada um dos sentidos.
Tipo de veículo
Eixos
Preço
Automóvel, camioneta, furgão
2
R$ 5
Caminhão leve, ônibus, caminhão
2
R$ 10
Automóvel e camioneta com semi-reboque
3
R$ 15
Automóvel e camioneta com reboque
4
R$ 20
Motocicletas e motonetas
2
R$ 2,50
Luas Nova
Cheia
27/09 (08:08) a 04/10
11/10 (23:05) a 20/10
Crescente
Minguante
04/10 (00:15) a 11/10
20/10 (01:30) a 26/10 (17:55)
Fonte: Simepar
GUARATUBA Festa de São Francisco de Assis Até domingo, homenagem ao santo, com festa na Capela São Francisco de Assis, no Coapar. A comemoração terá gastronomia típica, apresentação de danças e de grupos musicais, artesana to, baile e bingo. No sabado, haverá o tríduo, às 19 horas. As celebrações encerram com uma missa no domingo marcada para às 10 horas. Informações: (41) 3442-1235.
MORRETES Festa de São Francisco de Assis Morretes também presta sua homenagem a São Francisco de Assis com festa até domingo. O evento acontece na Candonga, no bairro Rio Sagrado. O tríduo será hoje e amanhã,
às 19h30 e, no domingo, será realizada uma missa às 11 horas, seguida por um churrasco e um bingo.
missionária com a presença de renomados cantores e conferencistas. Informações: (41) 3424-4118.
PARANAGUÁ Festa para a padroeira
PONTAL DO PARANÁ Camarão e chope
Até o dia 7 de outubro, Paranaguá faz festa para homenagear Nossa Senhora do Rosário, a padroeira da cidade. A programação terá novenas na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário. Informações: (41) 3423-2293.
Praia de Leste concentra a 16ª edição da Camacho, Festa do Camarão e do Chope, e a 4ª edição do Litoral Fest, entre os dias 14 e 23 de outubro. Apresentações culturais, eleição da rainha da festa, festival de música, feira de negócios e encontro da melhor idade também fazem parte da programação. Os shows serão apresentados pela banda Matorrales (15/10), as duplas Willian e Renan (16/10); Leonel Rocha e Campos (22/10) e a banda Nega Fulô (23/10). Informações: (41) 3975-3102.
Congresso religioso A Igreja Assembleia de Deus promove entre os dias 9 e 16 de outubro, na Praça de Eventos 29 de Julho, a 7ª edição do Congresso de Missões e Evangelismo. O evento vai trabalhar com os participantes a obra
transporte
Ônibus especial liga Curitiba a Morretes zUma nova opção de descolamento
entre Curitiba e Morretes já está em funcionamento. Resultado de uma parceriaentreaSecretariaMunicipal de Turismo de Morretes e a Viação Graciosa, uma linha especial atende aos turistas e a viagem é feita pela Estrada da Graciosa. O ônibus (foto), com capacidade para 28 passageiros faz o trajeto diariamente, com duração aproximada de 1h30.
O veículo sai às 9 horas da Rodoviária de Curitiba e retorna às 15 horas, partindo da Rodoviária de Morretes, com dois pontos alternativos, na Estação Ferroviária e na Rua XV de Novembro. Nos dois trajetos, o ônibus faz uma parada de 5 minutos no mirante Bela Vista, na Estrada da Graciosa. A passagem custa R$ 13,39 por trecho.
Incentivo
Horários
Das 6h20 às 7 horas
Festas, exposições e rodeio marcam a programação de eventos do mês de junho
Guaratuba
Hospital Dr. Sílvio Bitencourt
Linhares
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Divulgação
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Festival de Turismo comemora saldo positivo zA primeira edição do Festival de Turismo do Litoral, realizado entre 18 e 21 de agosto, reuniu mais de 2 mil visitantes no Centro de Eventos de Morretes, que tiveram acesso a mais detalhes sobre as atrações da região. Oitenta empresas expositoras, representantes dos sete municípios litorâneos e integrantes do trade turístico nacional, participaram do evento. Além de destacar os atrativos
turísticos do litoral paranaense, o festival foi importante para consolidar a região como um roteiro nacional. “O litoral passou a integrar o calendário de eventos do estado. Há muito tempo pleiteávamos este espaço”, avalia o presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), Carlos Gnata. Para a gestora do projeto Turismo no Litoral do Paraná - Emoções o
Ano Inteiro, realizado pelo Sebrae, Patrícia Albanez, o evento também foi importante para valorizar a região para os próprios paranaenses. “A população vê seus destinos promovidos, percebe o que a região tem de bom”, diz. A preparação para o segundo festival começa nos próximos meses. Os municípios de Guaratuba e Paranaguá estão na disputa para sediar o evento.
Expediente Caderno Litoral é um suplemento especial da Gazeta do Povo desenvolvido pela editoria de Projetos Especiais. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Editor Executivo: Guido Orgis. Edição: Anna Paula Franco. Diagramação: Allan Reis. Capa/Foto: Antonio More. Redação: (41) 3321-5494. Fax: (41) 3321-5472. Comercial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: litoral@gazetadopovo.com.br. Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curitiba-PR. CEP: 80.010-020. Não pode ser vendido separadamente.
Próxima edição 28 de o utubro
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litoral
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Antônio More/ Gazeta do Povo
Urbanismo
Dez mil imóveis ocupam área de marinha
A Rua Flamboyant, em Pontal do Sul, fica a 400 metros da linha do mar. Cortada ao meio, divide a classificação dos terrenos. Os do lado direito estão em área de marinha.
Número de propriedades pode chegar ao dobro. Muitos não sabem que estão em terrenos da União e precisam recolher tributos especiais
Carolina Gabardo Belo, especial para a Gazeta do Povo
C
erca de 10 mil imóveis do litoral paranaense estão localizados em terrenos de área marinha, na faixa litorânea. Tratase de terrenos da União, cujo definição foi estabelecida durante o período colonial e que até hoje está em vigor, conforme previsto pela Constituição Federal de 1988. A ocupação das áreas é polêmica, pois os proprietários devem cum-
prir com uma série de compromissos tributários. Muitos também não sabem desta condição dos terrenos que ocupam, fazendo com que o número real de imóveis nestas áreas chegue a dobrar. O ponto mais controverso é a determinação de quais propriedades são enquadradas como área de marinha. A lei determina que terrenos localizados até 33 metros adiante da linha do mar e de braços de rios influenciados pelas marés, tenham essa classificação. Porém, a posição
ÁREA DEMARCADA A demarcação da área em frente ao mar foi determinada por questão de segurança e corresponde à distância em que a costa não é atingida por um tiro de canhão.
Durante o processo de regularização das propriedades, o Patrimônio da União utiliza documentos antigos que apresentem a posição do mar em anos passados.
A marcação não corresponde à posição atual das águas, mas onde elas estavam em 1831.
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metros Terrenos de marinha: áreas a frente do mar ou de rios que sofrem influência das marés.
Praia: é considerada área de uso comum do povo.
década de 1930, quando a região ainda não era intensamente ocupada –, o que demanda visita a cada lote para medição, em um “processo caro e demorado.” Enquanto o levantamento dos terrenos não é concluído, cabe aos proprietários a iniciativa de buscar a regularização junto à secretaria. “É muito comum o dono não saber que está em uma área de marinha. O que pressiona a regularização é a emissão do registro de imóveis, que só é concluído com uma declaração da SPU”, afirma Vaz. Em 2010, o pagamento dos impostos referentes a esses terrenos no litoral do estado chegou a R$ 15,5 milhões, que foram destinados ao Tesouro Nacional. A previsão é que, neste ano, seja arrecadado o mesmo valor.
Direito Posse é questionada na Justiça
Além das taxas municipais, o usuário do terreno de marinha deve pagar: Taxa anual de ocupação, correspondente a 2% do valor do terreno (para áreas regularizadas até 1988) ou 5% (para regularização depois de 1988). Famílias com renda de até 5 salários mínimos, residentes do local, ganham isenção do pagamento. Caso o ocupante do terreno descubra hoje que está em um terreno de marinha, deverá pagar a taxa de ocupação retroativa dos últimos cinco anos. No caso de venda do imóvel a terceiros paga-se o laudêmio: 5% do valor do imóvel, mais as benfeitorias. Para obter o aforamento do terreno (domínio útil da área), o proprietário deve pagar o correspondente a 83% do valor de mercado da área e anualmente uma taxa de 0,6%, o foro anual. Mesmo assim o terreno continua sendo de propriedade da União e caso ela reivindique a área, o ocupante deve ser indenizado. Fonte: Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
do mar que serve como referência para a demarcação não é atual, mas de 1831, quando as águas avançavam mais sobre a costa. “Caso a legislação não tivesse um marco de data, a demarcação mudaria a cada seis meses por conta do movimento do mar”, explica o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no Paraná, Dinarte Antonio Vaz. Para garantir que determinado imóvel faz parte ou não de um terreno de marinha, a secretaria utiliza documentos antigos como fotografias ou mapas, que mostrem a posição do mar antigamente. Os municípios de Matinhos e Guaratuba estão totalmente regularizados, de acordo com a SPU. Os demais ainda não passaram por um levantamento atualizado – a regularização no estado começou na
Infografia: Gazeta do Povo
Duas propostas de emendas cons titucionais (PECs), em tramitação no Senado, e uma negociação entre o Congresso e o Planalto estão em andamento e pretendem retirar da União a propriedade dos terrenos de marinha. Para o advogado Roberto Pugliese, que é contrário à vigência, isto já é possível. De acordo com ele, é possível invalidar a reivindicação de paga mento pela ocupação das áreas,
uma vez que é preciso que a União prove que a propriedade realmen te está na área de marinha. “A União estabelece a propriedade presumindo que a mesma estava na área em 1831. Mas quem vai à Justiça vai atrás de uma certeza, o que a União não é capaz de dar”, pontua. Ele afirma que, baseado neste argumento, muitos ocupan tes conquistam parecer favorável à propriedade dos terrenos.
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litoral
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Especial
ANTONINA 1 Parque Estadual Pico Paraná
Visitado por montanhistas que encaram 1.926 metros de subida no maior pico do Sul do Brasil. Trilhas levam ao cume do Pico Paraná.
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Reserva Natural do Morro da Mina
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Os viveiros com mudas de espécies nativas da Mata Atlântica produzem cerca de 250 mil mudas ao ano. O visitante também pode passear por trilhas na Mata Atlântica e conhecer a produção de mel de abelhas nativas.
A maior reserva da SPVS oferece aos seus visitantes 200 km de trilhas. Além de caminhar pela Mata Atlântica, é possível conhecer viveiros de mudas nativas e meliponários responsáveis pela produção de mel de abelhas nativas.
• Área: 3.300 hectares • Contato: (41) 8856-2123
• Área: 8.700 hectares • Contato: (41) 8865-4590 / 8497-4281 / 8497-4282 • Acesso: pela PR-405, 6 quilômetros adiante do entrocamento com a PR340, que sai de Antonina. • Visitas: de segunda à sábado das 8 às 16 horas, com agendamento antecipado de uma semana. R$ 7 (com opção de pernoite nos alojamentos).
/8497-4281 / 8497-4282 • Acesso: pela PR-340, em Antonina. A sinalização para a reserva está a 7 km adiante. • Visitas: de segunda à sábado das 8 às 16 horas, com agendamento uma semana antes. R$ 7 por pessoa ou R$ 20 (com opção de pernoite nos alojamentos)
• Área: 4.333,83 hectares • Contato: (41) 3213-3849 • Acesso: pela BR-116 em
Campina Grande do Sul (com entrada pela Ponte do Rio Tucun) ou por trilhas que saem do Bairro Alto em Antonina. • Visitas: diariamente. Entrada franca.
MORRETES
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PARANAGUÁ
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Parque Estadual do Pau Oco
As trilhas levam à cachoeira Salto da Fortuna, com 40 metros de queda e uma piscina natural. É possível visitar o Caminho Colonial do Arraial e a capela onde os viajantes pediam proteção.
Parque Estadual Ilha do Mel
Parque Estadual Pico do Marumbi Além da subida do Pico de 1.539 metros, o parque possui a Cascata dos Marumbinistas, com mais de 50 metros de altura, e construções históricas. • Área: 8.745,45 hectares • Contato: (41) 3424-3598 • Acesso: pela estação Paranaguá-Curitiba ou pela estrada das prainhas, saindo de Porto de Cima. . Visitas: de quarta a segundafeira, das 8h30 às 18 horas. Entrada franca.
• Área: 905,58 hectares • Acesso: pela estrada do Anhaia. • Visitas: diariamente. Tempo médio 2 horas (deslocamento para ida e volta da cachoeira). Entrada franca.
7 Floresta Estadual do Palmito
Composto principalmente por floresta atlântica da planície, o parque atua na proteção ao palmito. O visitante pode passear por cinco trilhas interpretativas.
A natureza con
Reserva Natural do Cachoeira
Para preservar mais de 450 mil hectares de Mata Atlântica nativa, no litora
como parques, reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) e estaçõe
e atividades de ecoturismo. A visitação dos moradores e turistas do lit
O contato com os sons, aromas, gostos, texturas e paisagens das f
Carolina Gabardo Belo, especial pa 22
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BR 116
SP
1 8 15
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ANTONINA Baía dePARANAGUÁ Paranaguá
MORRETES
Ilha do Mel PR 407
Curitiba
PR 508
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11 7 PONTAL DO PARANÁ PR 21 412
Praia de Leste
• Área: 337,84 hectares • Contato: (41) 3426-8005 (funcionamento até às 16h30) • Visita: diariamente. Espaço público.
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Matinhos
• Área: 530 hectares • Contato: (41) 3424-5016 ou (41) 3422-8233 • Acesso: pela rodovia PR-407, km 4. • Visitas: de segunda-feira a sábado, das 8 às 17 horas. Visitação apenas de grupos agendados. Entrada franca. Tempo médio: 1 hora.
BR 376
GUARAQUEÇABA 8
Reserva Natural Serra do Itaqui As trilhas da reserva da SPVS levam a mangues e cachoeiras como a do Rio do Poço,formada por várias quedas, e a Cachoeira do Rio do Santo, com aproximadamente 20 metros. Além das espécies nativas, a reserva abriga sambaquis, ruínas e restos de cerâmicas.
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BR 277
5
A parte da área leste da ilha, em Encantadas, também é um parque. Não existem estruturas fixas na área, apenas as trilhas.
Baía das Laranjeiras 14 Ilha das Peças
PR 408 PR 408
Caiobá Baía de Guaratuba Guaratuba 17
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GUARAQUEÇABA
PR-405
2 PR 411
4
3
PR 340
PR 410
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Antônio More/GP
Parques no litoral abertos para visitação
PR 412
• Área: 6.653 hectares • Contato: (41) 3414-1153 / 8497-4281/8497-4282 • Acesso: pela PR-405, 30 quilômetros adiante do entrocamento com a PR-340, que sai de Antonina. É possível avistar a placa indicativa ao chegar na comunidade de Tagaçaba, que fica distante 2 quilômetros da sede da reserva. • Visitas: de segunda à sábado das 8 às 16 horas, com agendamento antecipado de uma semana. R$ 7 por pessoa ou R$ 20 (visita com opção de pernoite).
Ilha de Superagüi
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Pontal do Sul
Áreas de proteção integral sem visitação Antonina 15 Parque Estadual Roberto Ribas Lange 16 Área de Especial Interesse Turístico do Marumbi Guaratuba 17 Parque Estadual do Boguaçu 18 Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba Morretes 19 Parque Estadual da Graciosa Paranaguá 20 Estação Ecológica Ilha do Mel 21 Estação Ecológica de Guaraguaçu Guaraqueçaba 22 Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba
9 Reserva Ecológica do Sebuí
As trilhas da reserva passam por áreas compostas por diferentes biomas da Mata Atlântica, onde se encontram inúmeras cachoeiras e saltos. Além das caminhadas, o visitante também pode realizar passeios de rio, tiroleza e a trilha noturna pela floresta.
• Área: 400 hectares • Contato: pousadamare mato@gmail.com ou (41) 8403-8056 • Acesso: o mais indicado é pelo mar, saindo de Paranaguá, Antonina ou Guaraqueçaba • Visitas: a reserva é aberta apenas para excursões, em grupos com no mínimo quatro ou seis pessoas. Os pacotes são de pelo menos duas noites, que compreendem alimentação e atividades de ecoturismo, a partir de R$ 390 por pessoa.
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Rese Mor
A princip dentro d Federal d d'água S 100 metr cascata é pelo mei ainda me aquário d possível
• Área: • Conta 3340-2 • Acesso Cacatu Parana • Visita 8h30m 16 horas R$ 3,50
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nvida a entrar
al do estado, a região tem mais de 20 áreas de conservação. São espaços
es ecológicas. Destes, é possível conhecer 14 locais que oferecem passeios
toral é fundamental para dar continuidade à preservação das áreas.
florestas ajuda a despertar a preocupação com o meio ambiente
ara a Gazeta do Povo
Conteúdo extra Veja mais informações sobre os parques do litoral no site
www.gazetadopovo.com.br/litoral
PONTAL DO PARANÁ 11 Parque Natural Municipal do Manguezal do Rio Perequê As áreas de manguezal são as atrações do parque. Trilhas levam o visitante aos ecossistemas de mangue e restinga. O parque também abriga espaços culturais com biblioteca e videoteca. • Área: 30 hectares • Contato: (41) 3972-7051 • Acesso: pelo Balneário Pontal do Sul, na Avenida Mira Mar, ao lado do Centro de Estudos do Mar da UFPR • Visitas: diariamente. Entrada franca. Tempo médio de visitação: 1 hora
MATINHOS
13 Parque Estadual Rio da Onça
12 Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange
Trilhas interpretativas e pontes suspensas são algumas das atrações. O local abriga áreas de mangue e a floresta atlântica da planície. Parte do passeio é feita por passarelas para não afetar o solo. O parque localiza-se a 600 metros da praia.
Localizado em uma área da Serra do Mar, o primeiro parque nacional brasileiro criado pelo Congresso Nacional preserva importante área de Mata Atlântica, com espécies ameaçadas de extinção.
erva Natural de Salto rato
pal atração da reserva localizada da Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba é a queda Salto Morato, que possui mais de ros de altura. Para chegar à é preciso seguir por uma trilha io da floresta. O visitante pode ergulhar ao lado dos peixes no de piscina natural. Também é acampar na reserva.
• Área: 24.500 hectares • Contato: (41) 3452-6340 • Acesso: Avenida Paranaguá, 729 (sede administrativa). • Visitas: diariamente. Entrada franca. Tempo médio de visitação: 1 hora.
• Área: 118,51 hectares • Contato: (41) 3453-2472 • Acesso: pela rodovia PR412, no balneário Riviera II. • Visitas: O parque está em reforma.
SUPERAGUI
Jonathan Campos/GP
2.340 hectares ato: (41) 3375-9671 (Reserva) ou 2636 (sede em Curitiba) o: pela PR-440, que liga Antonina a ou por balsas que saem de aguá. as: de terça-feira a domingo, das min às 17h30min (última entrada às s). O valor do ingresso é R$ 7 ou 0 para estudantes com carteirinha.
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Antônio More/GP
GAZETA DO POVO
14 Parque Nacional de Superagui Compreende quase toda a ilha de Superagui e a Ilha das Peças. A principal atração é a praia deserta, em Superagui, com 38 quilômetros. O local reserva ainda o espetáculo da revoada dos papagaios-da-cara-roxa. • Área: 33.998 hectares • Contato: (41) 3482-7149 • Acesso: por barcas que saem de Paranaguá. • Visitas: diariamente. Espaço público. Infografia: Matias Peruyera e Marcela Saragioto.
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História
Descobertas da Baía de Paranaguá
Traduzido para o português, o raro livro Bai Von Paranaguá revela as experiências de um botânico alemão em águas paranaenses
Carolina Gabardo Belo, especial para a Gazeta do Povo
“U
Valterci Santos / Gazeta do Povo
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Francisco Lothar Paulo Lange considera-se amigo do autor Julius Platzmann, cuja obra rara traduziu para o português.
ma ilha linda. Situada no meio da baía cercada por montanhas cobertas, para onde se olhe, pela floresta; nenhuma rocha despida nem escarpas. Semeando uma paz maravilhosa (...) Na luz matinal, apareciam montanhas lateralmente batidas de sol. O marulhar das ondas, o sibilar do vento na copa das palmeiras, o chilrear dos grilos, o canto nunca ouvido de pássaros e outros ruídos ainda desconhecidos soavam nos meus ouvidos”. Esta foi a primeira impressão que o botânico alemão Julius Platzmann teve ao chegar ao litoral paranaense, em 1858. Mais de 150 anos depois, suas experiências sobre a baía parnanguara, que foram relatadas em inúmeras cartas enviadas aos pais que permaneceram na Alemanha, foram divulgadas na tradução do raro livro Bai Von Paranaguá (Da baía de Paranaguá). O responsável por traduzir a obra de Platzmann foi o escritor paranaense Francisco Lothar Paulo Lange, que, depois da empreitada, se considera amigo do autor. Aos 89 anos, o tradutor fez questão de visitar todos os pontos explorados pelo botânico, além de animar as viagens com cataia (cachaça típica da região), assim como fez o explorador, e deixar um dicionário alemão-português aos pedaços após um ano de uso. A obra traz descrições das paisagens e dos costumes das comunidades caiçaras, que fazem da natureza um estilo de vida. Para Lothar Lange, a característica mais especial da coletâ-
“Ele [Julius Platzmann] foi um cidadão que sentiu e viveu onde esteve e também amou o que viu. Como botânico, ele não procurou apenas árvores e animais, mas também teve contato com as pessoas.” Francisco Lothar Paulo Lange, tradutor.
nea de Platzmann é o fato dele não ter feito nenhuma comparação dos locais que visitou com sua terra de origem. “Ele foi um cidadão que sentiu e viveu onde esteve e também amou o que viu. Como botânico, ele não procurou apenas árvores e animais, mas também teve contato com as pessoas”, conta. A relação póstuma com Platz mannn emociona o tradutor, que confessa ter inveja do estilo de vida no litoral. “As pessoas têm uma ideia muito superficial da Baía de Para naguá. Lá encontrei tradições que estão preservadas e espero que continue assim.” Entre 1858 e 1864, o botânico remou em canoas de pau, participou de caçadas e pescarias e de conversas em volta da fogueira.
Raro O conhecimento sobre a existência dos originais de Bai Von Paranaguá aconteceu de forma inusitada. O amigo de Lothar Lange, Henrique Paulo Schmidlin, durante uma faxina na Secretaria de Cultura de Paranaguá, encon-
trou no lixo uma fotocópia escrita em alemão. Eram informações sobre Julius Platzm ann e sua obra, publicada em 1872, na cidade alemã Leipzig. A busca pela obra completa durou mais de duas décadas e a localização só foi possível por meio do contato direto com fontes na Alemanha. Responsável pelo prefácio da publicação na versão em português, Schmidlin conta que existe em Curitiba um único exemplar do livro, que está guardado “na mais expressiva biblioteca particular paranista”, mas a leitura do material não foi autorizada. Depois de voltar à Alemanha, Platzmann se dedicou às artes e se envolveu em trabalhos sobre as línguas indianas. Ele morreu em 1902, aos 70 anos de idade. Os temas de seus trabalhos em arte sugerem que, até o fim da vida, se lembrou do momento em que deixava a Baía de Paranaguá, com os olhos cheios de lágrimas, e se perguntando o por quê não ficou em terras paranaenses.
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Patrimônio
Abandono toma conta da 1ª igreja do PR tem previsão para execução das obras de recuperação na Ilha da Cotinga
364 degraus levam o visitante até a Igreja que se localiza no alto do morro, de onde é possível avistar toda a Baía de Paranaguá.
Início Ilha foi berço do estado A Ilha da Cotinga foi o primeiro território paranaense habitado pelos colonizadores que che garam na região por volta de 1550, em busca de ouro. Com medo dos índios que moravam em Paranaguá, eles decidiram permanecer na ilha, de onde só saíram cerca de 50 anos depois. Atualmente o lugar é habitado por índios e pescadores. Na Cotinga, eles construíram a Igreja Nossa Senhora das Mercês, que foi demolida em 1699 para que fosse erguida no continente a Igreja de São Benedito, com materiais da pri meira igreja em sua estrutura. A imagem também foi levada para o continente, pois só com a repre sentação da santa em terra firme seria configurado o governo local. Em 1993, a igreja foi reconstruída na ilha, porém a imagem original da santa não existe mais.
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om mais de 300 anos de história, a primeira igreja do Paraná está abandonada. A Igreja de Nossa Senhora das Mercês, localizada na Ilha da Cotinga, foi construída em 1677 pelos primeiros colonizadores europeus que chegaram ao estado. O edifício foi reconstruído em 1993, mas o que restou da combinação entre falta de manutenção e vandalismo, durante os últimos 18 anos, foram apenas ruínas. As paredes da igreja estão de pé, mas seu interior está tomado pela vegetação. O caminho que leva às ruínas também está prejudicado. A trilha não é sinalizada e a escadaria, sem manutenção, é escorregadia e ruiu em alguns pontos. A construção passou por sua última reforma em 2000, durante as comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil, quando ganhou placas comemorativas. Onze anos depois, visitantes se depararam com a igreja praticamente demolida. Mora dores da ilha também estão descontentes com a degradação do local. “Moro na ilha desde 1983 e já vi a igreja ser reformada duas vezes, mas não adiantou”, conta o morador Noel Pedro de Bastos. De acordo com ele, a ação de vândalos, que aos poucos desmontaram a igreja, acelerou a degradação do local.
Restauração Responsável pela manutenção da Ilha da Cotinga, a prefeitura de Paranaguá afirma que o local irá passar por uma revitalização. No entanto, o valor e a previsão para o início dos trabalhos ainda não foram definidos. O projeto prevê melhoria nas trilhas, na escadaria e na própria igreja, fazendo da ilha parte de um roteiro turístico pela cidade. De acordo com a Fundação Municipal de Turismo (Fumtur), o município deve investir em uma parceria público-privada, que ainda está em negociações.
Reprodução da Restauração
Paranaguá não
Carolina Gabardo Belo, especial para a Gazeta do Povo
Depois da reforma em 1993, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês recebeu uma placa comemorativa em 2000.
Fotos: Antônio More / Gazeta do Povo
Prefeitura de
Dezoito anos depois da reforma, paredes externas resistem...
Além de representar o resgate da memória paranaense, a revitalização da igreja fortalece mais um ponto turístico de Paranaguá. A iniciativa é esperada há anos pelos integrantes da Associação dos Barqueiros do Estado do Paraná (Barcopar), que reconhecem a importância do local.
Mas o interior foi tomado por vegetação e vandalismo.
“Sabemos do potencial turístico da Ilha da Cotinga. Os turistas se interessam pela história, mas o problema é que as pessoas não reconhecem a riqueza que têm”, lamenta o diretor da associação, Edenil Fernandes de Paula. Por ano, cerca de 100 estrangeiros se dirigem para a Cotinga, sem con-
tar os fiéis que pretendem fazer homenagens à santa, tornando o local um dos destinos mais procurado pelos turistas. O plano dos barqueiros é designar um morador local para se tornar o guia oficial da ilha, responsável por recepcionar os turistas e conduzir as visitas.
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litoral
Sexta-feira, 30 de setembro de 2011
GAZETA DO POVO
Gastronomia
Novos pratos com antigos ingredientes Criatividade ajuda
Carolina Gabardo Belo, especial para a Gazeta do Povo
chefs de cozinha a
I
ncentivar a criatividade na preparação de novos pratos, usando ingredientes típicos da culinária paranaense. Esse foi o objetivo do Encontro Gastronômico Abrasel do Litoral do Paraná, parte da programação da primeira edição do Festival de Turismo, realizado em Morretes, em agosto passado. O resultado desse saboroso desafio foi uma nova coleção de receitas sofisticadas, apresentadas por chefs de cozinha renomados. Um dos destaques das preparações foi o pinhão. Quatro chefs formados pela escola de gastronomia Centro Europeu ensinaram aos participantes do festival as técnicas de
preparar receitas sofisticadas com produtos típicos
preparo de receitas que trazem releituras dos sabores paranaenses. A semente, um dos símbolos do estado, esteve presente em dois pratos: o arancini de pinhão com recheio de charque tropeiro, criado pelo chef Carlos Henrique Mancuzo; e a sobremesa verrine de pinhão com mascarpone e mel, elaborada pela chef Harumi Steffani Iura. Além destes, o público também pôde experimentar o salmão com guaca e chocolate branco, da chef Manu Buffara, e a releitura da vaca atolada elaborada pelo chef Dyogo Prado. Consumido como alimento quente e indicado para dias mais frios, o pinhão demonstrou versatilidade, equilibrado com ingredientes variados. O verrine gelado pode ser uma opção para o calor do verão no litoral, enquanto o arancine é perfeito para momentos de relaxamento em frente do mar, como aperitivo.
Conteúdo extra Veja o vídeo com a preparação das receitas no site
www.gazetadopovo.com.br/litoral
Arancini de pinhão O arancini é um prato original da Itália e remete à imigração no estado. A receita original é recheada com ossobuco e queijo. Para trabalhar os sabores da região, o chef Carlos Henrique Mancuzo usou o pinhão no risoto e o recheio de carne seca, que foi trazido pelos tropeiros
Modo de preparo Prepare o caldo de legumes e o mantenha aquecido. Em outra panela, refogue uma cebola picada na manteiga até que ela fique translúcida.
Ingredientes 600g de pinhão 1 litro de leite integral 270g de açúcar 2 favas de baunilha 400g de mascarpone 150g de mel 30ml de água 3 gemas 400g de creme de leite 250g de farinha de trigo 50g de manteiga gelada cortada em cubos 50g de farinha de amêndoas Café concentrado a gosto 150g de manteiga 60g de gemas 4g de sal de Guérande 5g de fermento em pó
Modo de preparo Misture os pinhões, o leite e uma fava de baunilha (cortada ao meio e sem sementes). Cozinhe por cerca de 20 minutos, até o leite reduzir a um quarto. Deixe esfriar e passe os pinhões pelo processador.
Dessalgue e desfie o charque. Refogue com alho e cebola picada. Acrescente o requeijão em quantidade suficiente para dar liga. Monte bolinhos com o risoto e os recheie com a mussarela e o charque. Passe na farinha de trigo, no ovo batido e na farinha de pão. Frite em óleo bem quente, apenas para tostar o empanado. Rende 25 bolinhos.
Crumble de café: misture 50g da farinha de trigo, 50g de açúcar, a manteiga gelada cortada em cubos, a farinha de amêndoas e o café em uma assadeira e leve ao forno préaquecido por 10 minutos. Retire do
Fotos: Marcelo Elias / Gazeta do Povo
Acrescente o arroz arbóreo e refogue até que ele absorva toda a gordura. Adicione o vinho branco e refogue mais um pouco. Aos poucos, despeje o caldo e mexa constantemente. Siga com a hidratação do arroz por 15 minutos, até que ele chegue ao ponto “al dente”. Retire a panela do fogo e acrescente o pinhão, a couve, a manteiga gelada e o parmesão. Misture bem e reserve na geladeira por duas horas.
A chef Harumi Steffani Iura usa elementos do inverno para refrescar. Junto com o pinhão, ela associa o mascarpone, que representa a cultura italiana no Paraná; o mel, do qual o estado é um dos maiores produtores; e o café, que lembra os tropeiros
Para o creme: adicione 120g de mel ao mascarpone, misture bem e reserve na geladeira. Leve ao fogo as 30g restantes de mel e a água até formar uma calda. Bata na batedeira as três gemas e as sementes de baunilha em velocidade moderada. Despeje a calda de mel e água sobre as gemas, com a batedeira ainda ligada, até formar um creme esbranquiçado e com volume dobrado. Adicione a mistura de gemas com o mascarpone e mexa até formar um creme homogêneo e areado. Para finalizar, adicione delicadamente o creme de leite batido em ponto de chantilly e reserve na geladeira.
Ingredientes 500g de arroz arbóreo 2 cebolas médias Manteiga Manteiga gelada ½ litro de vinho branco 2 litros de caldo de legumes 1kg de pinhão cozido picado ½ maço de couve manteiga picada Sal 300g de parmesão ralado 500g de charque 5 dentes de alho 1 copo de requeijão 300g de mussarela Farinha de trigo 5 ovos Farinha de pão
Sobremesa de verão
forno, misture bem todos os ingredientes e leve novamente ao forno por mais 10 minutos até que fique crocante. Sablé Breton: bata as 60g de gemas e o açúcar em uma batedeira até formar um creme claro. Acrescente as 150g de manteiga e o sal de Guérande até ficar homogêneo. Com a batedeira desligada, adicione 200g de farinha, o fermento e misture delicadamente. Como a massa é mole, molde um rolinho e leve para descansar na geladeira. Depois, passe pelo espremedor de batatas, formando fio e leve ao forno préaquecido até ficarem dourados e crocantes.