Revista Viver Bem Casa e decoração

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setembro de 2011 :: Nº 6 :: Ano 1

casa & decoração

Abra essa cortina ! Tecidos e acabamentos dão estilo ao acessório, que ajuda a proteger a sala do sol e arremata a decoração

Cortina de linho com xale feito com passadeiras persas para uma sala de pé-direito duplo.


[hall [índice

Arremate de primeira

Q

uem já não deu uma espiada na vida lá fora pelas frestas de uma cortina? Ou esperou a hora do dia em que uma lufada de vento faz com que ela voe por cima dos móveis e renove o ar? Esse acessório discreto, leve, quase translúscido, filtra a luz que vem de fora, protege quem está dentro dos olhares indiscretos e faz o acabamento do espaço com muito estilo. A repórter Daliane Nogueira foi atrás de modelos inspiradores, materiais para sua instalação e até de uma calculadora que revela quantos metros de tecido você vai precisar para cobrir a janela da sua sala. Nesta edição, experimentamos também uma nova proposta: a de convidar um designer ou arquiteto para falar um pouco sobre o desenvolvimento e o processo criativo de um projeto específico. Quem inaugura a seção é o arquiteto Marcos Bertoldi, que revela suas linhas limpas e contemporâneas numa casa em Santa Felicidade. Há também dicas sobre como decorar sua sacada (com direito até a cultivar árvores frutíferas a muitos metros do chão), montar um terrário e escolher o melhor tipo de móvel – entre planejados, sob medida e componíveis – para sua casa. Temos ainda as novidades apresentadas na Casa Brasil, uma feira de design contemporâneo de móveis em Bento Gonçalves (RS). E nas próximas páginas você conhece o vencedor da promoção SOS Decoração, a frase que ganhou a comissão julgadora e o ambiente que será repaginado com peças da Móveis Campo Largo. A sua leitura continua no iPad, bem como em nossa página on-line (www.gazetadopovo.com.br/viverbem/casaedecoracao), cheia de fotos e conteúdos extra das matérias. Boa leitura! Larissa Jedyn Editora interina, viverbem@gazetadopovo.com.br

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GAZETA DO POVO

6 de outubro

Viver Bem Casa & Decoração setembro de 2011

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Pouco de tudo – Organizadores que vão dar um jeito na sua casa

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Inspire-se – Marcos Bertoldi revela minúcias de um projeto seu

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Soluções – As diferenças entre móveis

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Feira – Novidades do design nacional na Casa Brasil

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Antes e depois –

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planejados, sob medida e componíveis

Veja a sugestão de transformação para a sala de uma leitora

Entrevista – Irmãos Campana falam da carreira e novos projetos

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Paisagismo – Sacadas

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Toque final – Saiba como criar um pequeno

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S.O.S Decoração – Conheça o vencedor do

e varandas viram verdadeiros jardins suspensos

ecossistema dentro de casa

concurso e a sala que será repaginada

Divulgação

[editorial

próxima edição


Fotos: Antônio More/Gazeta do Povo

[capa

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Cortinas – O que há no mercado para renovar a segunda pele das janelas da sua sala. Materiais, acabamentos e até uma calculadora que diz quanto tecido você vai precisar

Expediente A revista Viver Bem Casa & Decoração é uma publicação da Editora Gazeta do Povo. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Edito­ra Execu­tiva: Andréa Sorgenfrei. Edição: Larissa Jedyn (interina). Edito­r Execu­tivo de Imagem: Marcos Tavares. Edito­res de Arte: Acir Nadolny e Dino R. Pezzole. Projeto Gráfico: Dino R. Pezzole, Joana dos Anjos e Marcos Tavares. Diagra­ma­ção: Joana dos Anjos e Allan Reis. Tratamento de Imagem: Edilson de Freitas, Mauro Cichon, Guilherme Paixão e Marcos Navarro. Capa/foto: Antonio More. Modelo: Desiree Caetano, da L’ Agence, fone (41) 3338-9999. Agradecimento: Jogê, fone (41) 3317-6035. Re­da­ ção: (41) 3321-5050. Fax: (41) 3321-5472. Co­­mer­­cial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: viverbem@gazetadopovo.com.br Site: www.gazetadopovo.com.br/viverbem/casaedecoracao Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curitiba-PR. CEP: 80.010-020. Não pode ser vendido separadamente. Impressão e acabamento: Gráfica Editora Posigraf.


1 – O organizador de maquiagem Vega pode ser montado de 15 formas diferentes. Na OZ!, R$ 255. 2 – O saco a vácuo, que fecha com aspirador, é ideal para guardar muita roupa e ocupar pouco espaço. Na Tok & Stok, R$ 28,50. 3 – Arquivo vintage para fichas, estilo Art Déco, todo restaurado. Peça única. Na Desmobilia, R$ 2.800. 4 – Prático e barato, o cabide serve para pendurar chaves, cintos, lenços e qualquer outro acessório. Na OZ!, R$ 5,90. 5 – Caixa para guardar a coleção de canetas e relógios. Na Além do Papel, R$ 392. 6 – Disponível em quatro cores, chapa em PVC, do designer Dorothee Maurer-Becker. Na Desmobilia, R$ 1.090. 7 –Módulo Wand, com nove nichos e 51 cm de altura e de largura. Na Tok & Stok, R$ 148. 8 – Porta-bijoux com espaços internos para anéis, brincos e outras joias. Na Rosa Choc Bijoux, R$ 169. 9 – O porta vinho Set-Up tem design modular, que permite montagem de diversas maneiras. Na Pulepuxe, R$ 133,99. 10 – Para deixar toda a maquiagem em um só lugar. Na Imaginarium, R$ 64,90. 11 – Para colocar em ordem os CDs e DVDs, o totem tem base giratória e 24 nichos. Na Tok & Stok, R$ 535. 12 – O kit vem com três colmeias sanfonadas, com 11 nichos cada, que se adaptam ao espaço do armário. Na OZ!, R$ 74,90. 13 – Para guardar todas as bijuterias. Na Rosa Choc Bijoux, R$ 79,90.

[pouco de tudo Cada coisa em seu lugar

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[11] Opções diferentes para deixar a casa – e a vida – em ordem

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Serviço Além do Papel, Parkshopping Barigüi e Shopping Mueller, site www.alemdopapel.com.br.

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Desmobilia, Av. Vicente Machado, 2.223, site www.desmobilia.com.br. Imaginarium, shoppings Crystal, Mueller e ParkShopping Barigui, site loja. imaginarium.com.br. Pulepuxe, site www.pulepuxe.com.br. OZ! Organize sua Vida, site www.lojaoz.com.br. Rosa Choc Bijoux, Parkshopping Barigüi e Shopping Estação, site www.rosachocbijoux.com.br. Tok&Stok Compact, Shopping Curitiba. Tok&Stok, site www.tokstok.com.br.

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Roupa de casa Cortinas com caimento perfeito valorizam a sala e aquecem o ambiente. O segredo é acertar

Gerson Lima / Divulgação

no tecido e nos acabamentos

Combinação de tecidos nobres e persiana romana unem praticidade e requinte no projeto de Gisele Busmayer.


Natália Araújo / Divulgação

A casa no litoral pede leveza nas cortinas e a arquiteta Marcia Campetti pediu ao Ateliê Atualle um modelo combinando dois tons de seda sintética rústica e pingente em fibra de coco.

Daliane Nogueira :: Elas vestem janelas inteiras, de modo a proteger a privacidade de quem está dentro de casa. Arrematam ambientes, criam a sensação de aconchego pelo toque macio e pela luz quente filtrada. Às cortinas, que numa sala parecem ser mero detalhe, cabe a tarefa de se combinar com os demais elementos e completar a ambientação. E olhe que elas, geralmente, ficam para o fim do projeto, depois de sofás, tapetes e outros móveis dispostos no cômodo principal da casa. Os modelos sob medida são os mais indicados para a sala, pois permitem grande variedade de acabamentos e projetos exclusivos. As cortinas com metros e metros de tecido pesado, bandô e pregas suntuosas ficaram no passado. “O que se vê na decoração das salas é a proposta da leveza, com materiais modernos e acabamentos finos”, diz Zília Merhy,

sócia da empresa Maria Cláudia Merhy Interiores, especializada em cortinas, colchas e almofadas. Ela explica que apesar de a cortina ser um dos últimos itens a entrar na casa, as cores e o modelo precisam ser definidos no momento em que se pensa na decoração. “A cor dos móveis, estofados e piso influenciarão na escolha da cortina. Além disso, é preciso decidir se será feita com cortineiro de gesso, madeira ou se será usado um varão”, diz Zília.

Proteção A estética é apenas uma das funções da cortina, que serve principalmente para proteger piso, móveis e tecidos da incidência do sol e dar privacidade. Os confortos térmico e acústico também estão entre os benefícios. Na hora da escolha, é preciso levar em consideração o modelo que se adapta ao posicionamento do ambiente. “Quando o sol é muito forte

na sala, não tem como fugir de um forro mais fechado ou mesmo um blackout, especialmente se a sala tem tevê”, comenta a arquiteta e gerente da Irma Decorações, Fabiane Felizari. Nas janelas de face sul (a menos ensolarada), tudo o que se quer é preservar a claridade e a cortina servirá como toque de decoração. Os modelos transparentes, nesse caso, podem ser uma boa solução. “Por vezes só um voile com um xale bem leve já dão graça à decoração e protegem na medida certa”, completa Rose Souza, do Ateliê Atualle. Apesar de as cortinas em tecido garantirem mais aconchego, há quem prefira investir nas persianas, pela praticidade na hora da manutenção. Os modelos que se adaptam bem às salas são as persianas romana ou rolô, ambas feitas em tecido. As horizontais também são boas soluções para fazer o acabamento do espaço sem impedir a brisa de GAZETA DO POVO

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entrar em casa. “Mesmo nesses casos é possível personalizar a peça usando xales nas laterais para o acabamento”, diz Fabiane.

Praticidade As cortinas também entraram na onda dos sistemas de automação residencial, e é possível instalar motores nos trilhos para controlar remotamente o abrir e fechar das peças. “Costumo recomendar o serviço para as cortinas ou persianas mais pesadas, em casas com pé-direito duplo e para home theater, que já têm automação do som e telão. O preço ainda é um pouco elevado (cerca de R$ 1.500 para cada trilho do tipo suíço), mas é conforto garantido”, explica Fabiane.

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Caimento perfeito :: A escolha do tecido e a conferência das medidas são os primeiros passos para dar forma à cortina. “As cores costumam seguir as paletas neutras, como branco, bege e alguns tons de cinza”, diz a designer de interiores Gisele Busmayer. Quase sempre se opta por duas ou três camadas nas cortinas. “A diferença é o uso ou não de um forro, que ajuda a proteger a cortina principal e o xale do sol e da poluição”, comenta Zilia Merhy. Os tecidos escolhidos para essa camada são, normalmente, os sintéticos (gabardine, poliéster, tergal e microfibra), mais baratos e bastante

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resistentes. O forro também ajuda a dar volume e bom caimento a uma cortina de tecido nobre, como a seda. Para a segunda camada aparecem os tecidos leves, como organdi, voile, gaze de linho e chiffon. No xale, a gama de tecidos é variada e toques mais ousados são permitidos. “O que aparece com força nos projetos mais modernos e elegantes são a seda rústica e o veludo”, diz Zilia. Oxford, cetim, chenille e shantung são outras opções. Pingentes de seda ou de cristal são bons acabamentos.

Modelos A recomendação geral para as salas de estar são cortinas que vão do piso ao teto, criando o efeito de ampliação do


Calculadora Veja como calcular a quantidade de tecido:

• A praticidade da automação aparece no projeto da Irma Decorações para um home. O veludo auxilia no desempenho acústico do ambiente.

Considere uma cortina com pregas para janela de 2,9 m de largura, pé-direito de 3 m e a largura do tecido de 1,5 m.

Irma Decorações / Divulgação

3 (pé-direito) + 50 cm (barra) = 3,5 m

2,9 (largura da janela) + 60 cm •(áreas laterais) = 3,5

3,5 (comprimento total) x 7 •(quantidade de alturas) = 24,5 m

•3,5 x 3 (para saber a largura real, pois as pregas necessitam de mais

é a quantidade de tecido para fazer a cortina. Para os xales, que têm entre 70 cm e 1 m de largura, deve-se considerar 2 alturas de tecido (no cálculo da largura real) e 30 cm de barra. Cortinas somente franzidas, sem pregas, também usam 2 alturas.

tecido) = 10,5.

10,5 (largura total) divididos por 1,5 (largura do tecido) = 7. Você vai

Os xales de seda nas laterais fazem o acabamento do projeto assinado por Zilia Merhy.

precisar de 7 alturas de tecido para cobrir toda a área.

pé-direito, o que valoriza a arquitetura da casa. “As cortinas modernas usam pregas menos trabalhadas, como a macho, a wave (onda) e as pequenas nervuras”, afirma Zília. A conta para descobrir a quantidade de material necessário depende da altura e da largura que se pretende dedicar à cortina. “É necessário passar 25 ou 30 cm de cada lado da janela para evitar o vazamento de luz”,

recomenda Fabiane. Quanto à distância até o teto, deve-se optar por instalar o cortineiro ou o varão de 20 a 30 cm acima da janela. “Não se pode esquecer da barra, que é dupla (exige o dobro de tecido) e deve ter ao menos 50 cm para deixar a cortina mais elegante. O ideal é finalizar a barra à mão, no local de instalação, para não haver diferença de nível e deixá-la rente ao chão”, recomenda Zília. Zília Merhy / Divulgação


Conteúdo extra Aprenda a calcular a quantidade de tecido para a sua cortina, veja as pregas mais usadas e mais imagens dos projetos no

www.gazetadopovo.com.br/viverbem/casaedecoracao

ACESSÓRIOS

A colocação das cortinas pode ser feita em varões ou trilhos. A primeira opção é menos discreta, mas oferece um elemento de decoração a mais. Há modelos de madeira e metal, com acabamento cromado ou pintado de branco. Os trilhos mais modernos são os suíços, com ganchos de fácil fixação. “Os antigos rodízios de metal, que davam muito trabalho para colocação e se soltavam na lavagem, não existem mais. Os ganchos para trilho suíço são de plástico bem resistente”, comenta a arquiteta Fabiane Felizari, da Irma Decorações. Para usar o trilho é necessário providenciar, durante a construção ou reforma, um cortineiro que pode ser em gesso ou madeira. “Ele substitui as antigas sanefas, estruturas de tecido que davam muito trabalho de manutenção”, comenta Zilia Merhy, lembrando que é possível encontrar varões com trilhos embutidos. Em alguns casos faz-se molduras de drywall e ou madeira em torno de toda a janela para que a cortina, ao ser aberta, “escondase” atrás dessa estrutura.

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Fotos: Divulgação

Fixação elegante

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Modelo de cortina em prega atrás, feita com seda bem leve. As caixas de drywall servem de moldura. Projeto de Zilia Merhy.

A proposta rústica do projeto combina com o varão e os ilhoses escolhidos para o acabamento da cortina da Irma Decorações.


A barra mais alta, as nervuras feitas à mão e as pregas suaves colaboram para a leveza do projeto de Zília Merhy, que incluiu xales em seda rústica.

Zília Merhy, sócia da empresa Maria Cláudia Merhy Interiores.

Mesmo as persianas horizontais podem ter acabamento com tecido. As profissionais da Irma Decorações escolheram o algodão.

Antônio More/Gazeta do Povo

“A cor dos móveis, estofados e piso influenciarão na escolha da cortina. Além disso, é preciso decidir se será feita com cortineiro de gesso, madeira ou se será usado um varão.”

Divulgação


MANUTENÇÃO Tomando os cuidados de lavagem e proteção, é possível conservar uma cortina por até dez anos. Veja algumas dicas: u Ao limpar a casa encape o barrado com um saco de sarja ou lona, evitando a necessidade de enrolar a cortina e amarrotá-la. u A lavagem pode ser feita em casa – pelo menos uma vez ao ano –, mas sem usar a máquina, que danifica as peças. Para lavar o forro basta deixá-lo de molho em água e sabão neutro por um dia e depois trocar por água limpa e torcer à mão. u Não é preciso retirar os xales do trilho ou varão, basta passar pano úmido e sabão neutro durante a limpeza da sala. Os equipamentos higienizadores a vapor também são recomen­dados.

Marcelo Stammer/Divulgação

u Na lavanderia peça que a lavagem não seja feita a seco, pois o processo químico é muito forte e danifica o tecido.

Embora pouco comuns, os tecidos estampados são boas opções para cortinas. O projeto é da arquiteta Viviane Loyola.

Serviço Maria Claudia Merhy Interiores. Fone (41) 36721186. Irma Decorações. Fone (41) 3367-5400. Ateliê Atualle. Fone (41)32757404. Gisele Busmayer. Fone (41) 3557-6860. Viviane Loyola. (41) 3079-3702. Marcia Campetti. Fone (41) 3247-7381

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[vitrine Um mundo de superfícies

Ordem no trabalho :: Para ajudar na organização de quem trabalha em casa, a jornalista Marina Sell Brik e o publicitário André Brik lançaram o livro As 100 dicas do Home Office (Autores Paranaenses, 64 páginas, R$ 25 na Livrarias Curitiba). O livro é dividido em capítulos que ensinam a montagem e a manutenção de um espaço de trabalho em casa.

nexion, empresa americana que se dedica a pesquisar e vender materiais para o design de móveis, roupas e outros produtos, esteve no Brasil em busca de parcerias. O showroom em Nova York é descolado e serve de inspiração para os criadores. “Estamos aqui para estreitar o relacionamento com o Brasil. A intenção é ter uma universidade que nos aproxime do mercado”, contou o diretor da empresa, William Nichols, durante a 3.ª Casa Brasil. Enquanto eles não chegam por aqui, é possível navegar pelo site, que conta com um catálogo de mais de 6 mil produtos.

Fotos: divulgação

:: A Material Con­

Seu projeto em Milão :: A organização Brazil S/A, espaço de relacionamento entre empresas e profissionais de design e arquitetura que buscam divulgar produtos e serviços durante o Salão Internacional do Móvel, em Milão, lança o Projeto Metro Cúbico. A intenção é facilitar a exportação de projetos para serem apresentados no evento, em 2012. O valor será de aproximadamente R$ 16.500 por metro cúbico de produto (incluindo custos operacionais, produção cênica da peça no lounge Brazil S/A, além de divulgação) e a data limite para entrega do produto a ser exposto é fevereiro de 2012. A peça enviada será entregue aos órgãos diplomáticos brasileiros na Itália, que sinalizaram a intenção de formar uma vitrine permanente de produtos brasileiros.

Relaxamento com estilo :: Três novos modelos de spas compõem a linha da

Como balões de ar :: Imagine decorar a casa somente com móveis feitos de borracha e preenchidos com ar? A linha Bojaki, assinada pelo designer chinês Jy-Yeon Suh, tem pufes, bancos, vasos e até luminárias infláveis. As peças podem ser esvaziadas quando o proprietário quiser.

Serviço Material Connexion, www.materialconnexion.com. Bojaki, www.bojaki.co.uk. Brazil S/A, www.brazilsa.com.br. Hestia Import, Av. Sete de Setembro, 6.517, fone (41) 3244-0919. Pastilhart, Rua Dr. Carlos de Paula Soares, 163, fone (41) 3336-1973. Spicy Shopping Crystal, Rua Comendador Araújo, 731, Piso L2, fone (41) 3233-2248.

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Hestia Import, empresa especializada na importação de acabamentos e materiais de construção. Os modelos têm aquecimento elétrico digital, são de acrílico e à prova de corrosão. A capacidade dos modelos varia de 900 a 1.350 litros, para três ou cinco pessoas. Os produtos custam a partir de R$ 9.795.


Liquidação de eletros :: A grife de utensílios para cozinha Spicy promove a liquidação anual “Renovação”. Até o dia 4 de setembro, mais de 600 itens da loja do Shopping Crystal ganham descontos que chegam a 60%. Um exemplo é a cafeteira Blend Madison 350 ml da Maxwell & Williams (foto), que sai de R$ 80 por R$ 59.

É só colar :: O segmento de revestimentos para casa vive se reinventando. Um dos mais recentes lançamentos são as pastilhas adesivas de alumínio. A linha Alluminum (foto), da Pastilhart, dispensa argamassa ou rejunte e permite customizar ambientes, móveis e objetos da casa sem sujeira, entulho, bagunça e mão de obra especializada. O acabamento dá brilho extra para o espaço.


[inspire-se

Criador e criatura prima pela integração total e decoração clean. Ele é o primeiro a participar da seção do Viver Bem Casa & Decoração que vai mostrar os projetos preferidos dos profissionais Daliane Nogueira

Antonio More/Gazeta do Povo

O arquiteto Marcos Bertoldi

Área Externa / Fachada Linhas retas, vidro e branco evidenciam o traço contemporâneo de Marcos Bertoldi. Quem olha a casa de frente tem a sensação do equilíbrio do projeto. O revestimento azul anil da piscina, rodeada pelo jardim, dá destaque a esse elemento que funciona também como um espelho d’água. O embasamento da casa foi feito em função do terreno, respeitando a topografia, a vegetação e a luminosidade.

:: A marca do arquiteto paranaense Marcos Bertoldi é a linguagem contemporânea e urbana que imprime em seus projetos residenciais. As fachadas brancas e com muita transparência se destacam exaltando a integração com a área externa. Neste projeto, em um condomínio fechado no bairro Santa Felicidade, Bertoldi favorece a convivência da família, um casal jovem e duas crianças. A casa tem 600 metros quadrados em um terreno privilegiado pela presença de araucárias. Tanto que os pinhões chegam a cair no deque ao lado da piscina... Branco, preto e madeira estão em equilíbrio na decoração, que une peças de design consagrado, conforto e funcionalidade.

Conteúdo extra Veja mais imagens do projeto no

www.gazetadopovo.com.br/viverbem/casaedecoracao

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Talento reconhecido

Fotos: Alessandra Okazaki/Divulgação

Marcos Bertoldi é arquiteto formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com especialização em Paisagismo Com mais de 25 anos de experiência profissional, mantém escritórios em Curitiba e São Paulo. No ano passado, Bertoldi apareceu na revista americana Architectural Digest – uma das publicações mais importantes da área – como um dos mais influentes arquitetos contemporâneos do mundo, sendo o único brasileiro citado na edição anual dos Top 100 Arquitetos. Atualmente, Bertoldi também leciona no curso de Arquitetura e no curso de pós-graduação em Arquitetura de Interiores da Universidade Positivo.

Serviço Marcos Bertoldi, fone (41) 3223-4522 e site www.marcosbertoldi.com.br.


Sala É o ponto alto do projeto.Destaque para o piso de travertino navona, o mesmo usado na área externa, reforçando a integração. Na decoração, a lareira a lenha traz aconchego máximo em contornos bem contemporâ­neos. Três cadeiras Diz, do arquiteto Sérgio Rodrigues, a chaise lounge Joaquim, de Porfírio Valladares e a clássica Charles Eames completam o ambiente.

“Inserção da casa no terreno é o ponto principal do projeto, que aproveita ao máximo a iluminação natural e a área verde.” Marcos Bertoldi, arquiteto.

Fotos: Alessandra Okazaki/Divulgação

Quarto Casal O piso em madeira e o tapete de náilon aquecem o quarto da suíte principal. Novamente aparecem na paleta o preto e o cinza. A quebra fica por conta das mesas de cabeceira: uma espelhada e outra laqueada em amarelo. A iluminação intimista, com pontos específicos para leitura, arremata o ambiente.

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Lavabo A estrutura de vidro serve de pia e, por sua leveza, destaca o misturador cromado. Como em boa parte da casa, o verde também está presente, com o muro repleto de samambaias.

Cozinha / Churrasqueira Preto e cinza predominam na decoração da cozinha, que segue o estilo gourmet, com ilha central para que convidados interajam com quem prepara o jantar. A churrasqueira é totalmente integrada à cozinha e mantém o mesmo conceito. O destaque deste ambiente está na bancada de madeira de demolição que sobressai ao preto. Outro detalhe importante é a iluminação equilibrada entre a funcionalidade e o aconchego.

Hall A robusta porta pivotante recebeu acabamento laqueado preto, como todas as outras portas da casa. No hall, decoração minima­ lista, com peças como uma cadeira Zig Zag, desenha­da pelo holandês Gerrit Thomas Rietveld em 1934. Balizadores do projeto luminotécnico deixam o espaço elegante.

Banheiro Suíte Casal Overdeinvadeo banheirodasuíte principaleasensa­ çãoédeestaremum spadentrodecasa. Odequedemadeira revestetantoaárea dochuveiroquantoo entornodamoder­na banheiradeimersão.


[agenda Ideias para morar

Fotos: divulgação

::Os 50 ambientes da quinta edição da mostra Morar Mais por Menos Curitiba estão recebendo os últimos ajustes. O evento acontecerá de 6 de outubro a 15 de novembro. Os arquitetos Francisca Cury e Léo Pletz, licenciados locais, escolheram uma charmosa residência (foto) na Rua Kellers esquina com a Rua Martin Afonso, no bairro São Francisco, para abrigar o evento. O conceito “O chique que cabe no bolso” continuará norteando as escolhas dos expositores, que também estarão de olho nos preceitos da sustentabilidade.

Parte da história curitibana :: Desde o dia 13 de agosto a Casa Vilanova Artigas em Curitiba está aberta à visitação nos fins de semana (sábados e domingos das 10 às 17 horas). O imóvel, projetado por Artigas em 1949, teve suas salas decoradas no estilo dos anos 1950 e seus espaços poderão ser melhor usufruídos por aqueles que apreciam uma boa leitura e a obra modernista do arquiteto. Um café funciona na área da antiga cozinha e uma seleção de livros de arquitetura, urbanismo, artes e cultura está à disposição de todos.


Mode maison :: Nesse início de mês os olhares de arquitetos e designers se voltam para a Cidade Luz. Entre os dias 9 e 13 de setembro acontece a Maison & Objet Paris, explorando o universo da moda e da casa. A feira costuma trazer novidades e tendências das grandes marcas europeias. Vale a pena estar atento ao que for mostrado por lá.

Renovação à mesa :: Começa hoje, às 16 horas, a 21.ª Feira da Louça de Campo Largo. Até o dia 11 de setembro, o ginásio de esportes da Rondinha receberá 38 expositores que apresentarão as novidades em recipientes de cerâmica e porcelana. A cidade, na região metropolitana de Curitiba, responde por 90% da produção de toda a porcelana de mesa fabricada no país. A Germer (foto), uma das maiores produtoras da cidade, promete levar opções coloridas e com grafismos para servir com alegria. Os principais atrativos da feira são preço e condição de pagamento especiais. A entrada custa R$ 3 (crianças até 12 anos e pessoas com mais de 60 anos não pagam) e o evento fica aberto nos dias úteis, das 14 às 22 horas, e aos sábados, domingos e feriados das 10 às 22 horas.

Prêmio para um banheiro dos sonhos :: A Deca, marca de metais e louças sanitárias, está com inscrições abertas para a 15.ª edição do Prêmio Um Sonho de Banheiro. Arquitetos e designers de interiores podem fazer a inscrição em três categorias: banheiros residenciais, banheiros comerciais e banheiros em mostras ou apartamentos decorados. Os ganhadores da etapa nacional, em cada categoria, são premiados com uma viagem para Milão e concorrem a um automóvel Smart da Mercedes Benz. As inscrições podem ser feitas pelo site www.decaclub. com.br até o dia 30 de setembro.

Serviço 21ª Feira da Louça e Artesanato. Fone (41) 3292-2482. Maison & Objet Paris. Site www.maison-objet. com. Morar Mais por Menos. Fone (41) 3019-6894 e site www.morarmais.com. br/curitiba. Casa Vilanova Artigas. Rua da Paz, 479. Fone (41) 3016-1479 e site www. casavilanovaartigas. com.br. Prêmio Um Sonho de Banheiro. Site www.decaclub. com.br.


[solução

O móvel ideal para você Feitos sob medida para o ambiente, planejados conforme a necessidade ou que saem prontos da loja para serem usados. Conheça estantes e armários que se adaptam a todos os gostos e bolsos Bruna Bill :: Um cômodo cheio de colunas e paredes pequenas. Uma sala grande e espaçosa a ser preenchida por móveis. Um cantinho único e promissor para o armário que vai guardar de tudo. Seja qual for o seu caso, você vai precisar saber mais sobre móveis planejados, sob medida ou componíveis antes de escolher a melhor opção. “Todos eles podem ser adaptados a qualquer projeto e o arquiteto terá de se adequar às necessidades e vontades do cliente, escolhendo o modelo ideal”, afirma a arquiteta Andréia Galvan. 22 GAZETA DO POVO

Quanto mais específico e exclusivo for o projeto, mais caro e demorado ele poderá ser. Esse é o caso dos móveis feitos sob medida por marceneiros, que conseguem atender mais precisamente aos caprichos dos clientes. “Se há a necessidade de muito espaço interno ou de ocupar cantos, espaços curvos e vãos sob escadas, os móveis sob medida são uma boa opção, uma vez que garantem aproveitamento máximo das peças”, indica Keule Assis, gerente da divisão de móveis da Tok&Stok. Como desvantagem, no entanto, estes tipos de móveis são difíceis de serem reaproveitados em outros espaços, caso

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Da Marel, quarto planejado com nichos e balcão para guardar de tudo.

Fotos: Divulgação

Cozinha planejada da Marel se adapta bem ao espaço e o design – de linhas retas e contemporâneas – varia conforme o projeto.


Fotos: Divulgação

sejam retirados do lugar para que foram planejados originalmente. Os móveis modulares, por sua vez, têm como vantagem o custo, a rapidez na instalação e também a possibilidade de fazer algumas alterações e definições de acordo com o desejo e necessidade do cliente. Mas com limites. “A desvantagem é que são móveis que oferecem um número menor de possibilidades de aproveitamento dos espaços, pois seguem padrões que vêm da indústria”, explica Keule. Os chamados componíveis são os mais práticos, pois estão prontos para serem usados. “Esse tipo de móvel é indicado para quem não quer se estressar com projetos, montagem e para quem quer ter logo a casa arrumada”, aponta Andréia. Apesar de estarem prontos, eles permitem combinações e também se adaptam aos ambientes. “Dependen­do do espaço que você tem, é possível fazer uma

Armário modular da Todeschini tem acabamento em duas cores e bom espaço interno.

“Nos sob medida, espessura da madeira, prateleiras e revestimento encarecem o projeto. Já nos planejados, acessórios e garantia podem deixar os móveis mais caros. Os modulados, por sua vez, podem ser mais acessíveis.” Margareth Ziolla Menezes, arquiteta.

Estante de parede inteira modular, da Todeschini, compõe com a sala de linhas simples.

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composição com mais de um tipo móvel. Dá para usar, por exemplo, um raque e outros aparadores, compor com prateleiras variadas no mesmo acabamento ou não. São diversas possibilidades”, afirma Margareth Ziolla Menezes, arquiteta e vice-presidente de marketing da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Paraná. Quando o assunto é preço, muitas coisas podem inf luenciar no custo final dos móveis. “Nos sob medida, espessura da madeira, prateleiras e revestimento encarecem o projeto. Já nos planejados, acessórios e garantia podem deixar os móveis mais caros. Os modulados, por sua vez, podem ser mais acessíveis, porém, se forem assinados por designers e seguirem as últimas tendências serão tão ou mais caros que ou outros modelos”, diz Margareth.

Da Tok&Stok, armário com portas em vidro vai bem na cozinha ou no banheiro.

Serviço Marel, site www.marel.com.br. Todeschini, site www.todeschinisa.com.br. Tok&Stok, site www.tokstok.com.br.

Em madeira, da Tok&Stok, o armário compõe com outros tipos de módulos.

Gaveteiro da Tok&Stok: com as rodinhas, vai a qualquer lugar.


[feira

Com a cara do Brasil Evento em Bento Gonçalves (RS) apresenta móveis e objetos de design nacional inéditos no mercado Composta por módulos encaixados, a Estante Facetas da M ao Quadrado permite experimentar a versatilidade do design.

Conteúdo extra Veja outros lançamentos e informações no

www.gazetadopovo.com.br/ viverbem/casaedecoracao

A poltrona Fofa é a nova criação do designer curitibano Paulo Foggiato para a Oggi. Em Curitiba o produto é encontrado na loja Decormade.

Bento Gonçalves (RS)

Daliane Nogueira* :: O que andou na cabeça dos designers brasileiros nos últimos meses ganhou forma e foi visto em primeira mão na Casa Brasil, evento bianual que aconteceu em Bento Gonçalves no início de agosto. A feira – promovida pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindimóveis), que é um dos polos moveleiros mais importantes do país – chega à terceira edição e se destaca pela curadoria rígida: apenas as empresas com produtos originais podem participar. “Não admitimos cópias. Passamos em todos os estandes para verificar se os produtos estão dentro dos padrões”, garante a curadora Maria Helena Estrada. “A cada edição noto que há seleção de produtos mais refinados, que despertam o interesse de profissionais da área”, opina o arquiteto paranaense Luiz Maganhoto, que visitou a feira com o sócio Daniel Casagrande. Duas tendências mostraram-se fortes: muita cor e acabamento em laca por toda a casa, dos móveis (soltos ou planejados) aos tecidos; e a possibilidade de customizar e personalizar os móveis. “As pessoas querem morar em um lugar único, por isso a decoração tem de ser ‘personalizável’ e, de preferência, os móveis precisam oferecer a possibilidade de mudança”, afirma o diretor de marketing da Casa Rima, marca de tecidos para decoração, Rafael Passos. Na opinião do designer José Marton, que assina linhas para marcas famosas de móveis, essa possibilidade de O vintage marca presença na coleção da Decde. As mesinhas laterais têm pés com acabamento natural e tampos coloridos.

Com o sistema Layer, da Punto Mobile, é possível encaixar os estofados, criando diferentes tamanhos. Disponível na Inove.

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Os móveis desenhados por Bernardo Figueiredo foram resgatados na nova coleção da Schuster. O sofá Deck pode ser encontrado na Kraft e na Momentum & Design.

personalizar a casa tem de se tornar acessível. Buscando a democratização do design ele lançou, durante a Casa Brasil, a marca M ao Quadrado, que propõe móveis em módulos e com preços mais baixos. “O produto precisa chegar aos lojistas de forma competitiva. Só assim consegue-se democratizar o acesso ao design de qualidade”, diz. Reaproveitamento de sobras de materiais e propostas de diminuição do impacto ambiental mostraram o compromisso dos expositores com a sustentabilidade. “Notou-se essa preocupação até mesmo na montagem dos espaços, que apresentavam retalhos de madeira, sobras de vidro e tecido para decorar e ambientar. Tudo isso prova a criatividade dos profissionais envolvidos”, lembra o designer Daniel Casagrande. Confira a seguir algumas novidades. * A jornalista viajou a convite do Sindimóveis.

Na Casa Rima é possível escolher a estampa do tecido para qualquer uso. Aqui uma das estampas está aplicada na cúpula do abajur.

A poltrona Água Viva, projetada por Jum Nakao para a Allê, é feita de metacrilato e dá a sensação de estar flutuando no ambiente.

União de artesanato e indústria na cadeira Balacobaco, da Prima Design. O cesto para sentar é feito à mão com material 100% reutilizado.

A cadeira de balanço Bê-a-bá, da Prima Design, relembra a infância e decora com irreverência.

Sofá Cordas, de Flávia Pagotti Silva, para a Brasil Post. Em Curitiba, na Ton Sur Ton.

Linha Híbridos de José Marton para a Allê. As peças de acrílico listrado têm duas funções, como a mesa lateral com luminária.

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Fotos: divulgação

Numa releitura dos anos 1980, o Bankotte da Butzke agora tem versões em oito cores laqueadas.


[antes e depois

Arquiteta faz proposta para sala de leitora. Maior desafio foi preencher os recortes do espaço Daliane Nogueira :: A analista de sistemas Vanessa Martins Raymundini Koppe, 29 anos, mora há dez meses no novo apartamento e quer as melhores soluções para decorar a sala de dois ambientes. “Busco um espaço bem receptivo e funcional. Costumamos convidar amigos para jantares e reuniões em casa”, diz. No cômodo predomina o branco, o marrom e o bege. As paredes estão Reprodução

Arquivo pessoal

Projeto ganha cor e a desejada lareira antes

pintadas de pérola e o piso é de porcelanato em outro tom de bege, com uma faixa de 8 cm de porcelanato marrom em torno da sala. O mobiliário é novo, com um sofá de três lugares de chenile marrom, pufes em courino (preto com branco) e tapete de lã de ovelha na cor chamuscado. O painel atrás do raque é em laca preta e o móvel é marrom escuro. Entre os desejos de Vanessa estão uma lareira na parede entre a sala de

estar e jantar, um sofá de dois lugares no lugar dos pufes e mais cor em alguns detalhes. “Comprei dois litros de tinta na cor Camafeu (puxando para o ferrugem), mas ainda não decidi qual parede pintar. O que sei é que preciso quebrar o marrom e o bege”, declara Vanessa. A sala recortada dificulta os planos de Vanessa, que não sabe ao certo como decorar e valorizar todos os cantos do ambiente.

depois


Avaliação e Proposta Um espaço gostoso, pronto para receber os amigos e funcional, foram as premissas que nortearam a proposta de decoração que a arquiteta Gisela Carnasciali Miró fez para a sala de Vanessa. Para quebrar a paleta de marrom e bege, Gisela sugere que a leitora aproveite a tinta da cor camafeu, que já foi adquirida. “Usando a cor em todo o ambiente, teremos uma atmosfera mais alegre”, comenta. Para suavizar, Gisela recomenda que as portas sejam pintadas de branco. Um detalhe foi previsto na lateral oposta à entrada: uma faixa de papel de parede, de tom mais claro, de um metro para cada lado, quebrando a uniformidade.

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“Senti falta de objetos no cômodo e penso que uma mesa de centro em frente ao sofá e uma mesa lateral com abajur seriam boas soluções”, aponta. Os pufes iriam para o lado contrário, para terem mais mobilidade. Para completar, a arquiteta propõe uma poltrona ao lado do sofá. Entre os dois, ela colocou um vaso de bambu mosso artificial, trazendo mais aconchego. “Para preencher a parede atrás do sofá e trazer amplitude ao ambiente, seria interessante ter duas faixas de espelho na parede, na extensão do móvel”, diz a arquiteta, que também inverteu a mesa de jantar e mudou o lustre para um modelo retangular e mais moderno, acompanhando o desenho do tampo da mesa. O desejo de ter uma lareira não foi ignorado e Gisela aconselha a instalação de um aquecedorlareira, fixado em um painel de laminado de madeira. Outro nicho, do mesmo material, é indicado para colocar o quadro com foto do casal. Para executar o projeto seriam gastos cerca de R$5.200.

lista completa dos produtos

Serviço

sugeridos pela arquiteta e

Gisela Carnasciali Miró, fone (41) 3324-7641.

outros ângulos do projeto.


[sala de estar

Caminhos do design absoluto Os Irmãos Humberto e Fernando Campana encontram na ecologia social e na pesquisa de materiais fontes para inspiração

Christian Tragni/Folhapress

contínua

À frente Fernando sentado na cadeira Favela e, ao fundo, Humberto na poltrona Banquete.

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Daliane Nogueira :: Levar a vida no design e partir sempre da forma e do material mais simples parecem ser os lemas dos irmãos Fernando e Humberto Campana. Eles são, sem dúvida, os nomes mais conhecidos do design nacional e seus trabalhos estão expostos nos principais museus do mundo. O ponto de partida de boa parte dos móveis, objetos e instalações criados por eles é o que chamam de “artesanato funcional”, que se vale de materiais comuns e desvalorizados, como rejeitos da indústria. Durante a terceira edição da Casa Brasil, feira de design contemporâneo que aconteceu em Bento Gonçalves (RS) no início de agosto, eles conversaram com a revista Viver Bem Casa & Decoração.

Falar em Irmãos Campana é falar de design brasileiro. Como vocês percebem e vivem essa realidade? Humberto: É engraçado porque nossos produtos precisaram ser editados lá fora para depois receber reconhecimento por aqui. Levamos 15 anos para começar a viver do design. De dois anos para cá, vejo que há pessoas novas com peças publicadas em revistas internacionais. É um momento profícuo e uma conquista do design nacional.

O que é o design brasileiro para o mundo? Humberto: O Brasil não é muito bem percebido, mas há grande curiosidade em relação a nossa cultura. O caminho para emplacarmos é unir a funcionalidade e a cultura territorial. Em nosso caso, tentamos retratar o nosso meio, sem estereotipar o Brasil em carnaval e cores vivas.

O estúdio de vocês fica em Santa Cecília, em São Paulo, uma região em que convivem imigrantes nordestinos e coreanos. Isso ajuda na produção criativa? Fernando: Todo movimento agrega. Nossa referência é a rua, a vida, o comportamento e também a relação com as pessoas com as quais trabalhamos.

O fato de vocês terem vivido a infância e a adolescência no interior (Brotas, SP) influencia de que forma o trabalho ? Humberto: Nosso trabalho com fibras naturais têm ligação com esse mundo mais rural. Carregamos a valorização de uma vida mais simples e discreta. Lá, tínhamos o hábito de ir ao cinema quase todos os dias. Em nossas brincadeiras recriávamos o que tínhamos visto no cinema. Foi dessa forma que o design tornou-se nossa linguagem de expressão.

Você estudou Direito, Humberto, e você, Fernando, Arquitetura. Como o perfil de vocês se integra no trabalho como designers? Humberto: Eu estudei Direito, mas abandonei a profissão. O que sei sobre design aprendi na prática, visitando museus e conhecendo o trabalho dos outros. Meu trabalho é mais intuitivo e o do Fernando mais racional, mas também criativo. Ele dá corpo ao que eu sonho e nossas criações se dão a quatro mãos.

A instalação de vocês para a Casa Brasil foi toda feita com garrafas pet. Não é a primeira vez que vocês trabalham com esse material. O que ele pode oferecer? Fernando: A ideia foi explorar a forma, desmaterializando o pet, dando uma segunda funcionalidade às garrafas. Encontrar novas funções para os materiais mais simples é o que gostamos de fazer e pesquisar. O plástico já deu origem a outras peças nossas, como a Cadeira de Plástico Bolha.

O design brasileiro já despertou para isso que vocês exploram tanto? Humberto: Quase toda a escola de design no Brasil é focada em design industrial. E eles esquecem que a gente tem uma grande quantidade de mão de obra, habilidade manual com artesanato. Isso acaba sendo relegado a segundo plano. O artesanato é uma saída para o design brasileiro, como foi para o design italiano no pós-guerra. Foi olhando para os seus valores culturais que eles conseguiram desenvolver produtos reconhecidos por todos.

Perfil Idade: Humberto, 58 anos. Fernando, 50 anos. Principal característica profissional: “Só fazemos o que gostamos e nos dá prazer. Nesse momento, pesquisar e encontrar possibilidade de mais de um uso para o mesmo material é o que nos motiva.” Objeto de decoração que mais apreciam: entre as peças que criaram, elegem como representativas a Cadeira Vermelha, que consideram um símbolo de liberdade, e a Cadeira Favela, que tem ligação com as ruas, a cidade.

E em que ponto estamos nesse processo? Humberto: Antes de mais nada é preciso olhar o Brasil com as raízes e não fazer design igual ao parisiense ou ao alemão. Depois é preciso orientação, pessoas que observem o artesanato, que mostrem o caminho. Ampliar a comunicação entre designers e as comunidades de artesãos é a principal solução. Acreditamos que, ao se trabalhar com quem está do nosso lado, com as pessoas menos favorecidas, não se cria barreiras, cria-se uma produção sustentável.

Qual o futuro dos Campanas? Humberto: Estamos investigando novas áreas, estivemos dois anos envolvidos no restauro do café do Teatro Municipal de São Paulo e estamos projetando algumas residências. Experimentar é sempre enriquecedor.

Conteúdo extra Veja a entrevista completa no

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[paisagismo

A grande sacada Viver entre plantas, flores e até arvores frutíferas não é um sonho impossível para quem mora em O paisagismo desta sacada, assinado por Rosângela Ciafrino Sabbag, aliou a integração com a sala e os princípios do feng shui. Foram usadas pitanga anã, fícus retusa e suculentas. O perfume é garantido pelo jasmim nas treliças e camélias nos vasos laterais. O projeto é da arquiteta Juliana Rebello.

apartamento Érika Busani :: Morar em apartamento com sacada e não aproveitá-la é praticamente um crime. Com capricho, alguns móveis e plantas, ela pode ser transformada em um local de relaxamento, contemplação e até mesmo para receber, quando se integra à área social. A paisagista Claudia Canales, do Atelier das Plantas, percebe em seus clientes o anseio de se reconectar com a natureza. “Isso é possível mesmo com um pequeno vaso. Tomar o café da manhã em uma sacada ou varanda f lorida se tornou, nos dias de hoje, uma verdadeira experiência de relaxamento”, diz. E a criatividade de arquitetos e paisagistas pode transformar esse espaço: é possível mexer no piso, colocar vasos, fontes, móveis, treliças, velas, pedras, mosaicos, bonsais... Mesmo nas pequenas dá para fazer isso tudo, sempre respeitando as proporções.

Horta Quem deseja cultivar temperos e até pequenas frutas precisa prestar atenção à incidência de sol. Essas

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Daniel Castellano/Gazeta do Povo Fotos: Antonio More/Gazeta do Povo

Para dar privacidade à sacada, o paisagista Wolfgang Schlögel usou grandes vasos com pleomele verde. A janela ao fundo é disfarçada pela ráfia. O alecrim garante o aroma. Plantas mais rústicas foram escolhidas por causa do vento e facilidade de manutenção, como a zâmia. Em cima da mesa, um vaso com crássulas. O mobiliário é de Eduardo Mourão.

Do mesmo apartamento da foto de abertura, um exemplo de como até uma sacada pequena pode ficar charmosa. Aqui, Rosângela optou pela espada-de-são-jorge no vaso de concreto e, na parede, quadros de madeira com suculentas.

plantas precisam dele por pelo menos quatro horas diárias. E de água todos os dias. Outra questão fundamental em sacadas, lembra Claudia, é o cálculo do peso que ela irá receber, o que pode ser checado com um engenheiro civil ou com a construtora. E a drenagem: “A escolha das plantas e o plantio devem ser criteriosos para que as raízes não danifiquem lajes e canos, causando problemas de infiltração ou mesmo rachaduras perigosas”, alerta a paisagista.

“Tomar o café da manhã em uma sacada ou varanda florida se tornou, nos dias de hoje, uma verdadeira experiência de relaxamento.” Claudia Canales, paisagista. Serviço Claudia Canales, fones (41) 3027-3327, email claudia@atelierdasplantas.com.br. Flora Quatro Elementos, fone (41) 3383-4533. Rosângela Ciafrino Sabbag, fones (41) 3363-2985 e 9977-2018, site www.toquenat.com.br. Wolfgang Schlögel, fone (41) 9628-8909, e-mail wolf.projetos@gmail.com


O princípio das varandas de casas é o mesmo das sacadas. Para criar um jardim vertical florido, os paisagistas Andreia Menezes, Eder Mattiolli e Roger Claudino, da Flora Quatro Elementos, usaram petúnias-perene, vincapendente e véu-de-noiva, plantadas em 50 vasos semicirculares de PVC, parafusados na parede. Fotos: Divulgação

Na varanda desta casa, a paisagista Claudia Canales optou por um deque de madeira com plantas no muro e nas paredes. À esquerda, mosaicos de madeira levam aspargos e plectrantus, plantas rústicas que vão bem no sol e aguentam falta de água. Logo ao lado, papirus, que gostam de umidade – já que ficam próximos à água. Ao fundo, iluminado, um jasmim-manga. E na parede da casa, arundinas, que não ocupam espaço.

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Sol e sombra Espécies resistentes e rústicas são as melhores para cultivar em sacadas e varandas. Além do espaço físico, a orientação em relação ao sol determina as espécies ideais:

Recebem muito sol. Plantas para estes locais têm de suportar temperaturas extremas, pois nas varandas e sacadas, o calor vem também dos pisos e das paredes.Indicadas: viburno, clusea, buganvílea, podocarpo, buxinho, gerânio, lantanasmalva, onze horas, pleomele reflexa variegada, jabuticabeira, pitangueira, laranjeira, romanzeira, palmeira moinho, dasilirio, bromélia (foto). Margarida, só se não tiver muito vento.

Leste É onde o sol nasce, garantindo uma insolação mais fraca, porém sadia. Indicadas: chamadorea, rhapis, coleus, dracaena (foto), euonymus, aglaonema, chamadorea, calatheas, ardisia, balsaminas, clívia miniata, bromélias, asplenium, monstera, phylodendron, sanseveria, zamiocuca.

Sul Não recebe incidência de sol, por isso é preciso optar por plantas que gostem de sombra. Indicadas: maranta, calateia, dracena, pleomele reflexa verde, lírio da paz (foto), zamioculca, pata de elefante.

Vento Desidrata muito a planta. Por isso, em andares muito altos é recomendável colocar treliças para proteger um pouco. As plantas perto das paredes também recebem alguma proteção. Andares muito altos e coberturas, que estão sujeitos a ventos muito fortes e até a geadas, precisam de espécies mais resistentes.

Fotos: Marco Lima / Gazeta do Povo

Norte e oeste


[toque final

“A água que penetrou nas plantas pela raiz vai ser liberada pelas folhas, evaporar, formar gotículas no vidro e cair novamente no solo como se fosse chuva.” Emmanuelle Carneiro, paisagista.

Cuidados básicos Para montar um terrário, use plantas de pequeno porte ou musgos. “Dê preferência para espécies que gostam de umidade e temperatura constante”, explica a paisagista Emmanuelle Carneiro.

Natureza em cápsulas Aprenda a fazer um jardim dentro de uma garrafa ou de um aquário e recrie, entre as paredes de vidro, um ecossistema completo Tatiane Bonde, especial para a Gazeta do Povo ::Mesmo que você more em um apartamento pequeno, o sonho de ter seu próprio refúgio verde – com plantas, bichinhos e até chuva – pode virar realidade. Basta montar um terrário. 36 GAZETA DO POVO

Feitos em vasos de vidro transparente, aquários ou até mesmo garrafas pet, os terrários nada mais são do que pequenos ecossistemas que reproduzem, da maneira mais fiel possível, a vida na natureza. Para encontrar o ponto de equilíbrio que vai garantir vida longa ao pequeno jardim, é preciso saber calcular a quantidade de plantas e insetos de acordo com o tamanho do recipiente escolhido e dosar a quantidade de terra, calor e umidade no ambiente. A paisagista Emmanuelle Carneiro e o técnico agrícola Ralph Lago, da Esal Flores, de Curitiba, ensinam como a seguir.

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u Pequenas samambaias, musgos, heras, aspargos, avencas e até minilírios podem ser usados. “Tudo depende do tamanho do vaso”, adverte Ralph Lago, técnico agrícola. Suculentas e cactos não são indicados por não gostarem de umidade. u Como o objetivo do terrário é recriar o que acontece na natureza em versão reduzida, nada mais normal, segundo Lago, do que deixar minhocas, tatuzinhos de jardim e até mesmo formigas viverem nesses ambientes. u Depois de pronto e lacrado, o terrário começa a reproduzir os ciclos da natureza. “A água que penetrou nas plantas pela raiz vai ser liberada pelas folhas, evaporar, formar gotículas no vidro e cair novamente no solo como se fosse chuva”, explica Emmanuelle. u Entre os cuidados para manter seu terrário saudável, estão: trocar as plantas se começarem a murchar ou amarelar, não expor ao sol forte e abrir o terrário se o ambiente estiver muito seco, úmido demais ou com muitos insetos.


Material Vidro ou recipiente transpa­rente de boca larga lavado e higienizado com álcool n Cascalho ou argila expandida n Carvão vegetal

n

1. Despeje uma camada de argila expandida ou de cascalho no fundo do vaso, para drenar a água.

3. A camada seguinte é de

Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

areia, que retém a umidade no reservatório.

5. Abra pequenos buracos na terra e plante seu jardim.

Areia Terra adubada n Uma ou mais espécies de planta n Pedras para decorar n n

2. Sobre a argila, coloque o carvão ativado triturado, que impede o mau cheiro da decomposição da matéria orgânica.

4. Por último, a terra adubada. Certifique-se que a camada seja compa­tível com o tamanho das raízes das plantas que irá usar.

6. Enfeite o terrário com pequenas pedras. Feche e lacre o recipiente.


[concurso cultural

E o vencedor é... Rapaz de 18 anos brinca com a sensação de desconforto provocada pela sala e leva a repaginação completa do ambiente Elisa Lopes, especial para a Gazeta do Povo

Fotos: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

:: Bastava uma frase criativa e uma

Guilherme Wosniak refaz os três tempos do stop motion para nossas câmeras: sentado, orando e sumindo.

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boa razão para a sua sala receber um SOS completo. O estudante de Economia Guilherme Wosniak, de 18 anos, deixou quase 800 inscritos para trás com uma brincadeira de palavras e um stop motion (sequência de imagens) que garantiram a ele e a sua família uma sala novinha em folha, com direito a consultoria profissional. O rapaz foi simples e objetivo: “Porque minha sala só me envergonha e eu S.O.S (Sento, Oro e Sumo)”. O texto foi escolhido por uma comissão julgadora formada por profissionais da Gazeta do Povo e pela arquiteta Daniele Viesser, que será a responsável por decorar o ambiente com um sofá, um móvel para home theater, uma mesa de centro, um tapete e um quadro, todos da Móveis Campo Largo, que neste ano completa 50 anos de existência. Para Daniele, a frase do estudante chamou a atenção por brincar com algo que é real. “A sensação que a gente tem quando não gosta da sala é essa. Ainda mais quando aparece alguém em casa... Dá vontade de sumir, mesmo”, brinca ela. Até por-

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que, segundo a arquiteta, a sala é o ambiente mais importante da casa, onde a família fica, recebe as visitas e reúne-se aos domingos para conversar ou ver televisão. “O cômodo deve ter a personalidade dos mora­ dores, ter conforto e ser agradável”, completa. Guilherme conta que a ideia da frase surgiu por causa da sua mania de dormir na sala de televisão – e não em seu quarto. “E essa sala eu uso pouco, porque é desconfortável, quase ninguém fica. Aí veio a ideia de ter vontade de sumir toda vez que a gente senta no sofá”, diverte-se. Ele teve a ajuda do cunhado para fazer as fotos, em que Guilherme representou o ‘sentar, orar e sumir’. Se ele achava que poderia ganhar? “Na hora achei a frase muito legal, mas não tinha a menor ideia se teria alguma chance”, conta. O pai do estudante, Antonio, e a mãe, Noeli, também mandaram frases para o concurso, tamanha era a vontade da família de ter uma sala nova. Antonio porque usa o ambiente sempre que quer ficar mais tranquilo e ver algum programa na televisão que não seja a novela. E Noeli, porque a sala foi a única a ficar fora do orçamento. “A gente se mudou há cerca de seis anos, e veio comprando móveis novos para a casa aos poucos. Para a sala não sobrou dinheiro, então ela ficou com os móveis da casa antiga”, fala. Mas, para a alegria de todos, nos próximos dias a casa da família Wosniak ficará movimentada com a chegada dos móveis novos. Todos os detalhes do antes e depois e uma reportagem especial você confere na próxima edição da revista Viver Bem Casa & Decoração, do mês de Outubro. Não perca!




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