Revista Viver Bem Casa de Decoração

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novembro de 2011 :: Nº 8 :: Ano 1

casa & decoração

Conheça a melhor telha para o seu projeto As coleções dos apaixonados por antiguidades

Casa em Itapema (SC) projetada pela arquiteta Barbara Sganzerla.

Pronta para o verão Com pequenas intervenções na decoração, ainda dá tempo de renovar a casa de praia


[hall próxima edição 1.° de dezembro

[editorial

[índice

Rumo à praia

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Pouco de tudo – Incremente

O

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Inspire-se – Charme francês na decoração de Ivan Wodzinski

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Decoração – Colecionadores

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Piscinas – Tecnologia reduz o tempo de construção do espaço de lazer

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Sala de estar – David

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Telhas – Diferentes materiais dão

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Paisagismo – Saiba como manter sempre lindo o jardim de praia

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Toque final – Faça você

ba! Contagem regressiva para a temporada de praia! Que tal remoçar os ambientes do refúgio junto ao mar com pequenos e bem-vindos truques? É o que você poderá conferir na máteria de capa desta edição, assinada pela repórter Daliane Nogueira. A incansável jornalista ouviu arquitetos e decoradores, com direito a uma incursão ao nosso litoral, para saber o que ainda dá tempo de fazer para deixar a casa ou apartamento de praia, ainda mais aconchegante e prático. São dicas simples, como troca de tecidos e pintura, sem esquecer é claro aquela revisão completa, a fim de evitar dores de cabeça durante os dias de descanso. Nesta edição, mostramos ainda o universo dos colecionadores de antiguidades, as novas tecnologias para quem está pensando em instalar uma piscina em casa e uma entrevista com o arquiteto baiano David Bastos, reconhecido nacionalmente por seus projetos clean e rústico-chiques. Alguns leitores talvez se lembrem do deslumbrante restaurante Casablanca, que funcionou no Batel. Sim, o projeto era dele. Na seção Inspire-se, as propostas do arquiteto Ivan Wodzinsky para um apartamento neoclássico. E sempre é bom lembrar: as reportagens da revista também estão no iPad e em nosso novo site na internet (www. gazetadopovo.com.br/viverbem), onde você poderá conferir os conteúdos extras, com dicas, galerias de fotos e vídeos. Boa leitura! Roberto Couto Editor viverbem@gazetadopovo.com.br

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GAZETA DO POVO

Viver Bem Casa & Decoração novembro de 2011

o ambiente com os práticos ganchos e cabideiros

mostram seus acervos de antiguidades

Bastos e o lado clean da arquitetura baiana

versatilidade à cobertura da casa

mesmo uma criativa guirlanda de Natal


Casa/apartamento de Praia – Saiba o que ainda dá para fazer para renovar o seu refúgio no litoral

Carla Bordin/Divulgaçõa

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[capa

Expediente A revista Viver Bem Casa & Decoração é uma publicação da Editora Gazeta do Povo. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Edito­ra Execu­tiva: Andréa Sorgenfrei. Editor: Roberto Couto. Editora Assistente: Larissa Jedyn. Editora Web: Flávia Alves. Edito­r Execu­tivo de Imagem: Marcos Tavares. Edito­ res de Arte: Acir Nadolny e Dino R. Pezzole. Projeto Gráfico: Dino R. Pezzole, Joana dos Anjos e Marcos Tavares. Diagramação: Joana dos Anjos e Allan Reis. Tratamento de Imagem: Edilson de Freitas. Capa/ foto: Gerson Lima/Divulgação. Re­da­ção: (41) 3321-5941. Fax: (41) 3321-5472. Co­­mer­­cial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: viverbem@gazetadopovo.com.br Site: www.gazetadopovo.com.br/viverbem Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curitiba-PR. CEP: 80.010-020. Não pode ser vendido separadamente. Impressão e acabamento: Gráfica Editora Posigraf.


[pouco de tudo Tá pendurado! Ganchos, mancebos e cabides

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cheios de estilo para não deixar coisa alguma fora do lugar e ainda dar um toque diferente aos ambientes

[2]

[3] 1. Cabideiro Hang It All, de Charles e Ray Eames, em estrutura de metal pintada em branco e esferas de resina colorida. Na Desmobilia, R$ 342. 2. Cabideiro metálico vintage. Na Além do Papel, R$ 62. 3. Moderna, sem perder a sofisticação, a peça tem quatro suportes em formato de pregos. Da Imaginarium, R$ 79,90. 4. Para não perder mais as chaves, chapa de aço e aplicação de estampa em silkscreen. Na Tok&Stok, R$ 43,90. 5. Para peças leves, gancho de acrílico branco

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[5] com detalhes em preto. Do Studio Lins. Na Endossa, R$ 24,90. 6. Em madeira maçica entalhada e pintada, o cabide tem detalhes em cerâmica esmaltada e pintada. Na Tok&Stok, R$ 76,90. 7. Peça em acrílico incolor para prender na porta. Da Tok&Stok, R$ 29,90 (cada). 8. Gancho com espelho para aplicar na parede com adesivo. Do Studio Lins, na Endossa, R$ 24,90. 9. Cabideiro três cristais organiza as peças de roupa e decora o ambiente.


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[8] [9]

[10] [11] Da Imaginarium, R$ 149.

10. Cabide de parede em aço inoxidável e cromado. Na Tok&Stok, R$ 165.

11. Cabide para paredes em madeira com acabamento envelhecido e detalhes em porcelana. Na Tok&Stok, R$ 59,90. Serviço Além do Papel, ParkshoppingBarigüi e Shopping Mueller, www.alemdopa pel. com.br. Desmobilia, Av. Vicente Machado, 2.223, www.desmobilia.com.br. Endossa, Av. Vicente Machado, 1.047, cwb.endossa.com. Imaginarium, shoppings Crystal, Mueller e ParkshoppingBarigüi, www.imaginarium.com.br. Tok&Stok Compact, Shopping Curitiba, www.tokstok.com.br


[capa

Que venha o A distância e os meses de frio levam muita gente a descuidar da manutenção da casa de praia. Mas ainda dá tempo de renovar a decoração do refúgio no litoral para poder desfrutar todos os minutos das férias com conforto e beleza


Gerson Lima/Divulgação

verão

O projeto de Daniela Barranco Omairi, em Guaratuba, privilegia a integração com a área externa e aposta nos móveis de madeira.


Gerson Lima/Divulgação

O ambiente assinado por Daniela Barranco Omairi explora a iluminação pontual em harmonia com a natural. Ao lado, o mesmo projeto na área externa, com móveis de fibra sintética e estofados impermeáveis.

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Viver Bem Casa & Decoração novembro de 2011

Daliane Nogueira :: Morar em um país tropical, com uma extensa costa, faz da maioria dos brasileiros amantes de praia, sol e verão. E não é à toa que ter um cantinho no litoral embala o sonho de muitos. Por causa disso, a Viver Bem Casa & Decoração dedica várias páginas, nesta edição, para ajudar o leitor a mudar a cara da casa de praia antes de o verão chegar. Parece pouco tempo? Os arquitetos e designers consultados garantem que ainda é possível fazer mudanças, mas é preciso correr. Com a intenção de favorecer a sensação de bem-estar, a decoração deve conter itens básicos, sem móveis atrapalhando a circulação tanto das pessoas quanto do ar. Escolhas inteligentes são os móveis de materiais laváveis ou os tratados com resina especial, que protege contra a radiação UV. “Há opções específicas para beira-mar, como as fibras sintéticas com base e ferragens de aço inox, resistentes à maresia”, comenta a arquiteta Barbara Roveda Sganzerla. Ela lembra ainda o uso de tecidos impermeáveis nos estofados, permitindo que se possa sentar mesmo com trajes de banho. Quem gosta de madeira precisa


Fotos: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Referências ao mar, com motivos náuticos, conchas e tecidos com estampas de ondas e peixes fazem parte do projeto de Carolina Buchner Bastos, para a construtora Thá.

investir na cobertura de verniz náutico uma vez por ano. “A recomendação vale para móveis, esquadrias e para elementos estruturais da casa, como pilastras de madeira”, diz a arquiteta Flávia Gadotti Noronha.

Cor na medida A atmosfera da casa precisa combinar com o verão, por isso entram as cores claras para a base da decoração. “O branco, os tons de areia e madeira são excelentes e não cansam o olhar”, lembra a arquiteta Carolina Buchner Bastos.

Por falar em cor, as semanas que restam até a temporada também podem ser usadas para renovar as paredes do imóvel de praia. A combinação de sol, vento, chuva e maresia reduz a vida útil das tintas de fachada. Existem opções adequadas ao litoral, que devem ser aplicadas em paredes tratadas com fundo preparador. Na área interna, recomenda-se tinta acrílica com tratamento antimofo. “Incluir um toque mais moder­ no em algumas paredes é uma boa pedida. O uso de cores quentes traz uma dose de alegria, importante

No quarto de solteiro, projetado por Carolina Bastos, predominância de cores neutras com o colorido nas almofadas.


O vidro é a vedete da casa projetada por Barbara Roveda Sganzerla em Itapema (SC). Presente nas paredes e no guarda-corpo da escada, ele deixa a natureza entrar.

para uma casa de veraneio”, afirma Flávia. Para evidenciar a decoração é recomendável a boa disposição dos pontos de luz. Pode ser tarde para a elaboração de um projeto de iluminação completo, porém é possível investir em luminárias auxiliares, como os abajures e as de chão, ou ainda substituir locais com um só ponto de luz por pendentes com mais lâmpadas. Nas janelas, cortinas claras para permitir que a luz passe com facilidade. “Sugiro o linho misto, fácil de lavar, mas com uma textura agradável e discreta transparência”, diz a arquiteta Luciana Baggio. Outro tecido muito leve e com a cara da praia é o voile de seda, que pode ser colorido ou ornamentado com xales leves. Com esses toques emergenciais dá para renovar a casa de veraneio nos detalhes e desfrutar o máximo da estação.

Obras rápidas?

Pense duas vezes Conforto no litoral rima com ambientes bem arejados e livres de mofo. “Aberturas amplas são de grande utilidade. Daí a opção por áreas integradas. Abrir a cozinha para a sala, por exemplo, é uma medida interessante. Essa é uma obra que, dependendo da posição dos ambientes, não demora muito tempo”, aponta a arquiteta Mariana Paula Souza . Outras reformas que amenizarão o calor e que demandam alguns dias de obra, salienta Mariana, são a instalação de isolantes térmicos entre o forro e o telhado, como isopor ou lã de vidro; e o uso de pisos de materiais que facilitam a limpeza e diminuem o calor, como os cerâmicos, pedras naturais (mármore e granito) e os cimentícios.

Fotos: Carla Bordin/Divulgação

As luminárias modernas se destacam no ambiente, idealizado por Barbara Sganzerla, que privilegia os tons terrosos e amadeirados.


Fotos: Rosane Gondro/Divulgação

A proposta da arquiteta Denise Ribas é um apartamento contemporâneo em Guaratuba com detalhes que lembrem o clima de praia. Acima, destaca-se o papel de parede metalizado. Na sala de jantar, praticidade com o uso de móveis em tecido impermeável. E na varanda, poucos elementos, para evidenciar a paisagem.

Prepare-se para a faxina geral :: Antes de reencontrar o mar é preciso providenciar uma boa limpeza na casa de veraneio. Imóveis que são mantidos fechados por bastante tempo sofrem com alguns vilões do litoral. O pior deles é o mofo, causado pela excessiva umidade. Outro ponto muito importante está nos armários. O modelo fechado pode gerar fungos nas roupas. Por isso – e também porque o imóvel litorâneo é usado para temporadas –, lembre-se da praticidade de prateleiras e araras, em lugar das tradicionais gavetas. Para evitar a umidade, a personal organizer Romilda Boscardim indica o uso de desumidificador dentro dos armários e também nos corredores.

Eles devem ser ligados após a faxina e mantidos em funcionamento durante o período de uso da casa. Quem tem um caseiro, ou diarista, que vai até o imóvel periodicamente, deve recomendar que essa pessoa ligue o aparelho por pelo menos um dia na semana durante os períodos muito úmidos. Ainda assim, é possível que os tecidos, cortinas, almofadas e roupas de cama estejam com cheiro de mofo. Será necessário lavá-los e guardá-los somente após completa secagem. Peças que não podem ser lavadas, como colchões, travesseiros, cúpulas de luminária, entre outras, precisam tomar algumas horas de sol. Na área externa é comum o uso de pedras como revestimento. Esse é o momento para uma lavagem mais intensa. Pedra-sabão e ardósia são as mais comuns, por resistirem bem


O apartamento na praia mansa de Caiobá foi repaginado em poucos meses pela arquiteta Mariana Souza. Na churrasqueira, móveis que podem ser usados tanto na área interna quanto externa.

às intempéries. Após a limpeza com sabão neutro e água – sem o uso de esponjas abrasivas, para não riscar – recomenda-se passar impermeabilizantes, que evitarão a formação de manchas provocadas por resíduos de carros e outros líquidos.

Adeus à bicharada O trabalho de limpeza costuma remover o mofo superficialmente, mas os micro-organismos que o provocam permanecem na superfície. Serviços de sanitização, aplicação de produtos químicos que matam ácaros e outros animais invisíveis, acabam com esse problema. “Recomendamos uma limpeza básica antes da aplicação. Depois de usar os produtos, deve-se deixar a casa fechada por seis horas”, explica Heron Rodrigues, da Supersan, empresa de sanitização que cobra entre R$ 270 e R$ 900 para fazer uma aplicação no litoral. Outro processo interessante para ser aplicado antes do verão é a dedetização, que elimina baratas, aranhas, formigas e outros bichos indesejáveis.

Fotos: Felipe Rosa / Gazeta do Povo

No apartamento decorado por Mariana Souza, a nova decoração segue paleta de cores em alta na decoração, como o turquesa e o amarelo.


Cada detalhe tem inspiração na praia, no apartamento em Balneário Camboriú projetado por Luciana Baggio. Dos móveis às mantas do sofá, os materiais naturais são os elementos principais. Gerson Lima / Divulgação

O apartamento no Edifício Caiobá, construído em 1958, tem apenas 48 m² e a funcionalidade guiou a arquiteta Flávia Gadotti Noronha, que optou por recuperar os móveis originais e incluir estofados confortáveis.

Fotos:Felipe Rosa / Gazeta do Povo

Ainda no imóvel de Caiobá, o banheiro foi repaginado com pastilhas azuis, inspiradas no céu e no mar.


Confira nossa seleção de objetos que não podem falar na decoração de uma casa de praia. A inspiração vem da própria natureza Vasos: as opções de •cerâmica, bambu e vidro combinam com a decoração de praia. Esses acessórios podem ser colocados em vários ambientes. Ficam lindos com arranjos na cozinha ou banheiro. Almofadas: dão toque importante na sala e quartos. É um item onde se pode investir bastante nas cores. Uma vantagem é a facilidade de mudança, basta trocar a capa para ter outro modelo. Obras de arte: incluir gravuras ou telas inspiradas na natureza dá novo vigor ao ambiente. Qualquer projeto cresce com obras bem escolhidas. Conchas e corais: podem ser naturais ou réplicas de porcelana ou resina. Esses objetos reunidos em um vaso de vidro ou mesmo soltos sobre uma mesa de centro dão um toque bem especial. Baús: têm um ar rústico bem de acordo com o litoral. Além disso, são ótimos para guardar roupas de cama, mantas e redes. Elementos náuticos: quem quer entrar mais a fundo no clima praiano, pode ir atrás de remos, timões, âncoras e outros equipamentos náuticos antigos para serem fixados nas paredes.

Fotos:divulgação

Sugestões

Abajur de resina com base representando um coral. R$ 1.300 na Vila Sierra.

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Almofadas coloridas, listradas e macias, uma forma gostosa de redecorar a casa. A verde é da Art Maison e custa R$ 210; a listrada é da Etna e sai por R$ 45,99.

Quadro marinheiro: disponível em dois tamanhos na Etna. O de 47 x 33 cm custa R$ 79,99 e o de 50 x 38 cm sai por R$ 99,99.

Com desenho de Sérgio Mattos, o banco Carambola, de algodão natural, é a cara do verão. Em várias cores, por R$ 1.470 na Simmetria Ambienti.

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Poltrona Araia de Guto Índio da Costa para Saccar. R$ 9.256.

Caixas de fibra sintética de ratan da Prat.K: perfeitas para organizar objetos e alimentos. A partir de R$ 22,90.


Serviço Profissionais Daniela Barranco Omairi, fone (41) 3019-9090. Luciana Baggio, fone (41) 3071-0918. Carolina Buchner Bastos, construtora Thá, fone (41) 3320-8828. Mariana Paula Souza, fone (41) 3343-7575. Flávia

A confortável Family Escuna fica perfeita na varanda ou sacada. R$ 6.300 na Ton Sur Ton.

Gadotti Noronha, fone (41) 3026-3736. Denise Ribas, fone (41) 3282-1082. Barbara Roveda Sganzerla, fone (41) 3253-7646. Manutenção Supersan, fone (41) 30232361. Romilda Boscardin, fone (41) 3206-7720. Produtos Simmetria Ambienti, Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.707, fone (41) 3027-3100, www. simmetriaambienti.com.br. Ton Sur Ton, Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.285, fone (41) 3224-6660, www.tonsurton. com.br. Momentum&Design,

Luminária de mesa com cúpula estampada. R$ 56, na Grey House.

Rua Des. Costa Carvalho, 208, fone (41) 3242-2920, www.momentumdesign. com.br. Saccaro Curitiba, Rua Carlos de Carvalho, 1.024, fone (41) 3222 6566,

Versátil para decorar qualquer ambiente o vaso Akiva de vidro azul custa R$ 29,99 na Etna.

www.saccaro.com.br. Grey House, Rua Noel Rosa, 61, fone (41) 3336-4159, www.greyhouse.com.br. Vila Sierra Interiores, Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.332, fone (41) 3016-6488, www.vilasierra.com.br. Etna, ParkShoppingBarigüi, Rua Profº Pedro Veriato Parigot de Souza, 600, térreo, fone 0800-770-6771, www.etna.com.br. Art Maison, fone (11) 3032-3895, www.artmaison.com.br. Prat.k, www.prat-k.com.br.

A trama inusitada da espreguiçadeira Migramah é feita em fibra sintética. Custa R$ 3.904 na Momentum & Design.

Conteúdo extra Veja mais sugestões de produtos em

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Foto: Naideron Jr/Divulgação

[vitrine

Compor com estilo Até o fim de dezembro, a loja House In tem uma promoção para os casais que estão prestes a dizer “sim”. Os noivos que fizerem a lista de presentes na loja concorrerão ao sorteio de um crédito de R$ 20 mil em mobiliário sob medida, incluindo o projeto. O sorteio será realizado no dia 18 janeiro de 2012.

Colorindo no iPad A Suvinil acaba de lançar um guia específico para iPad e para a plataforma Android. Nele é possível acessar tendências de cores, encontrar os principais efeitos decorativos da marca e ver os melhores projetos, com fotos 360 graus, da Casa Cor São Paulo. O aplicativo está disponível, gratuitamente, na App Store.

Design exclusivo A GS Internacional está importando para o país os vasos de cristal da linha Petals, da marca alemã Nachtmann. As peças trazem relevos que parecem delicadas pétalas brilhantes.

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Pisando em garrafas Decorar sem agredir o meio ambiente é uma tendência. E em busca disso, as empresas buscam soluções inteligentes. A Santa Mônica Tapetes e Carpetes acaba de lançar o tapete Eco, produzido a partir da reciclagem de garrafas PET, que levariam 400 anos para se degradar. Há modelos de várias cores e formatos.


Xadrez em alta

Fotos: divulgação

Em roupas e acessórios, o xadrez sempre está na moda. O padrão agora chega à decoração. Nas almofadas, objetos e revestimentos, a padronagem cria um ambiente intimista, com toques de classe e sofisticação. No Espaço Goya há opções de tecidos e papéis de parede com esse motivo. Uma das criações, assinada pelo designer de interiores Marcos Soares com produtos da loja, é uma sala da Sociedade Hípica Paranaense.

Pinceladas de luxo Tecidos na decoração estão com tudo e Curitiba terá uma nova marca com um inusitado conceito de estampas. A SR Luxo, da artista plástica Simone Trombini Costa e da empresária Rafaella Trombini Costa, oferece texturas e cores exclusivas, dando charme a acessórios e móveis. Para apresentar as aplicações, foram montados seis espaços temáticos, decorados por profissionais de Curitiba, na loja MacMóveis.

Serviço GS Internacional, www.gsnet.com.br ou (11) 3253–6188. Espaço Goya, Rua Saldanha Marinho, 1.753, Batel. Fone (41) 3013-8900. House In, Rua Gonçalves Dias, 101, Batel. Fone (41) 3053-1065. Santa Mônica Tapetes, www.smonica.com.br


[agenda Criatividade acessível :: O Salão Design, uma das mais importantes premiações de desenvolvimento de produtos do país, está com as inscrições abertas até o dia 18 de novembro. O concurso, que é promovido anualmente pelo Sindmóveis, chega à 16.ª edição com o tema O Novo Brasil Quer o Seu Design, focando na nova classe média brasileira. Os produtos vencedores serão expostos no Parque de Eventos de Bento Gonçalves durante a Movelsul Brasil, de 26 a 30 de março de 2012. Informações www.sindmoveis.com.br

Arquitetura e cidadania :: Em sua 9.ª edição, a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo apresentará projetos de 16 países e terá foco na cidadania, com debates de como a arquitetura favorece a melhoria das cidades. Haverá ainda oficinas abertas ao público com nomes consagrados como o de Ruy Ohtake. Toda a exposição acontecerá na Oca, no Parque Ibirapuera, de 2 de novembro a 4 de dezembro.

35 anos de arquitetura na PUCPR Fotos: divulgação

Premiação mundial :: A Associação Objeto Brasil abre inscrições, no dia 11 de novembro, para a quinta edição do Idea/Brasil. O prêmio é a versão brasileira do prêmio americano Idea, promovido há mais de 30 anos pela Industrial Designers Society of America (Idsa). O período de inscrição segue até março do ano que vem. Os premiados da etapa brasileira são finalistas automáticos no Idea Awards e participarão de exposições em São Paulo e Curitiba.

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::Para comemorar o aniversário do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a instituição preparou a exposição “35 anos do Curso de Arquitetura e Urbanismo”. A mostra apresenta projetos desenvolvidos ao longo dos anos pelos alunos do curso, resgatando um pouco da evolução da arquitetura na cidade. A abertura será hoje às 19 horas na Sala Aleija­ dinho, prédio da reitoria. Serviço Salão Design, www.sindmoveis.com.br. 35 anos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, PUCPR, rua Imaculada Conceição, 1.155. Idea/Brasil, www.ideabrasil.com.br. 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, www.nonabia.com.br


viverbem

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Crise de identidade

A Serviço A Mostra Morar Mais por Menos 2011 vai até o dia 15 de novembro. São 58 ambientes em que os profissionais participantes aplicaram ideias sustentáveis, com destaque para o

Viver Bem Casa & De­­ coração voltou à Mostra Morar Mais por Menos com um objetivo: encontrar objetos que nasceram para uma finalidade, mas que, depois da intervenção dos criativos arquitetos e decoradores, acabaram ganhando uma outra utilidade. São canetas que viraram lustres, pneus que se transformaram em mesas de apoio e até fitas de VHS que hoje fazem parte de um balcão. Quer saber o resultado desta “peneirada” pela mostra? Acesse o site do Viver Bem e confira quase 20 opções que separamos para você. E aproveite para conferir a matéria sobre a liquidação que a Morar Mais por Menos realizará entre os dias 5 e 15 de novembro e como você pode adquirir, a preços especiais, as peças em demonstração.

reaproveitamento de materiais. A entrada custa R$ 24 e R$ 12 (para maiores de 60 anos, estudantes e quem for de bicicleta). A mostra fica na Rua Kellers, 520. Informações: (41) 3019-6894 ou www. morarmais.com.br/curitiba.

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“Chá dançante” é a cor de 2012 Você sabia que o ano de 2012 será marcado pelo conceito de possibili­dades e que a cor que promete tomar conta dos ambientes e de objetos de decoração é um tom de vermelho, mais especificamente a “Chá dançante”? A tendência foi apontada pelo Estudo Colours Futures, realizado pela multina­ cional holandesa AkzoNobel. No site do Viver Bem você encontra a cor chá dançante e outras indicações de cores que estarão em alta no ano que vem.


[inspire-se

Combinação perfeita Larissa Jedyn :: A alma clássica do apartamento de 600 m2 no Bigorrilho encontra justamente na contemporaneidade sua melhor tradução. Linhas sofisticadas e requintadas, reforçadas pelas coleções garimpadas pelo casal que veio de fora – ele é do interior de São Paulo e ela do Piauí –, são costuradas por uma base neutra, por materiais de origem natural e execução primorosa. “A concepção é


Quem disse que o clássico precisa ser rebuscado? Apartamento assinado pelo arquiteto Ivan Wodzinski promove um encontro incomum entre o antigo e o novo e se vale da tecnologia para reviver a estética francesa

refinada e lírica e a execução absolutamente moderna”, diz o arquiteto Ivan Wodzinski, que já no projeto previu todas as instalações de luz e som, em meio à artesania do gesso e do madeirame. “Não é porque a inspiração vem do classicismo francês que eles precisam morar como os franceses de séculos atrás”, afirma, enquanto defende o uso da tecnologia – com parcimônia, para não perder o charme.

Living A neutralidade da cartela de cores dá um toque contemporâneo à decoração clássica. Linhas simples, móveis extremamente limpos e a prevalência de materiais naturais viram base para coleções de muranos, bronzes e porcelanas orientais. “Poderia até ter colocado um tapete persa, mas pesaria demais. O básico contemporâneo valoriza o estilo francês das ânforas art noveau, do orientalismo, do colecionismo, sem deixar o espaço rebuscado”, diz o arquiteto Ivan Wodzinski.


Hall Porta adentro, uma pequena amostra da sofisticação do ambiente: piso de mármore, rodapé clássico, sancas de gesso, seda pura estampada nas paredes e móveis de linhas clássicas.

Sala de jantar “A Maison Dior em Paris tem esse clima”, diz Ivan Wodzinsky, enquanto aponta a boiserie branca (revestimento de madeira trabalhada) que recobre as paredes do cômodo. “Acho que é isso que faz esta ser a sala de jantar que mais gostei de fazer”, comenta empolgado. No mais, uma mesa desenhada por ele, uma cristaleira e o lustre de bronze.

Quarto da menina O romance está presente nas paredes com trabalho floral, na roupa de cama mais trabalhada e nos detalhes. Nas mesinhas de cabeceira, esculturas de princesas vintage fazem companhia aos abajures.

Quarto do casal No ambiente, manutenção da linha neutra dos demais ambientes e lugar para os objetos garimpados pelo casal.


Duas paredes cobertas de armários para garantir a organização do espaço. No fim do cômodo, os proprietários exerceram sua liberdade poética no projeto e organizaram lembranças de viagem. Antes e depois dos armários, penteadeira de madeira escura organiza perfumes, cremes e afins.

Fotos: Rodrigo Ramirez/Divulgação

Closet do casal

Perfil

Referências itinerantes

Escritório Alfaiataria feita em madeira. Essa é a proposta do arquiteto para o escritório do apartamento. “Até a porta é entalhada pelo lado de dentro”, comenta ele, que trabalhou referências nobres no espaço, com algum contraponto oferecido pela luminária simétrica e contemporânea.

Conteúdo extra Veja mais fotos dos ambientes em nosso site

Viajar atrás de inspiração já faz parte do processo criativo de Ivan Wodzinsky. A criação, no entanto, segundo o arquiteto formado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, não se dá de forma tão direta. Ela brota a partir das reflexões sobre referências sutis do passado, do modo de fazer as coisas, do jeito que um povo anda por suas ruas. Os tempos que passou na Rússia, em Moscou, deram a ele o apreço pelos detalhes. A linhagem europeia reforçou o traço determinado da personalidade. E o classicismo francês se tornou uma paixão declarada e traço marcante do seu trabalho. “Quem é chique, gosta do estilo francês”, provoca ele, que se autointitula determinado, exigente e com total compromisso com a beleza.

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GAZETA DO POVO

Viver Bem Casa & Decoração 23


[decoração

Respirando arte Colecionadores mostram seus acervos e falam sobre a paixão por garimpar peças antigas. Espalhados por cômodos ou em móveis especialmente confeccionados, objetos dão um toque nostálgico ao ambiente Bruna Bill :: Móveis e objetos antigos são carregados de história e trazem para o nosso cotidiano a nostalgia e o design de anos, décadas e até de séculos passados. Para os colecionadores de objetos raros, a valorização do passado e as características artísticas das peças

são a motivação para garimpar e aumentar seus acervos. Dentro de casa, os objetos integram a decoração e fazem a casa respirar arte. No apartamento do arquiteto Lauro Andrade, logo na entrada embarca-se em uma viagem pela história da arte e do design, em uma diálogo entre o antigo e o moderno.

Uma poltrona La Chaise divide espaço com peças de bronze e poltronas antigas. Um pouco adiante, uma parede repleta de quadros de artistas como Alfredo Andersen, Rogério Dias e Theodoro de Bona. Na sala de jantar, a mesa de madeira comprada em um antiquário fica ao lado da enorme vitrine feita espeHenry Mileo/Gazeta do Povo

Para o médico Eliseu Portugal, as coleções de objetos antigos são importantes para preservar a história da arte. Em seu apartamento é possível encontrar peças raras espalhadas pelos cômodos como as esculturas em bronze (foto acima), castiçais de prata e uma grande variedade de vidros de Murano.


cialmente para abrigar a coleção de xícaras isabelinas, também conhecidas como caipiras. Andrade conta que começou a colecionar as peças com a esposa, há mais de 30 anos. Hoje o acervo conta com mais de 1,3 mil exemplares de porcelana, ricos em detalhes. Separada por cores (como o rosa, laranja, azul e verde), a coleção encanta pela variedade de modelos e tamanhos. “Tenho algumas que foram feitas especialmente para crianças, outras são edições comemorativas e também temáticas”. Mas os atuais xodós do arquiteto, e motivo de dedicação e garimpo nos últimos anos, são as chamadas bigodeiras, xícaras e canecas dos séculos 19 e 20 com um “apoio” para os homens não molharem o bigode. Apaixonado por pintura brasileira, o empresário Marcelo Macedo Dias conta que começam a faltar paredes para seu acervo, formado por 50 peças entre pinturas à óleo e gravuras. “Gosto de ter a coleção pela valorização e preservação da cultura. É um investimento que vou deixar para meu filho”, afirma, apostando no valor educativo das obras. Entre os artistas brasileiros que compõem o acervo, destacam-se Érico da Silva, Fernando Calderari, Rogério Dias, Aldemir Martins e Josué Demarche. O empresário lembra que quando as obras foram adquiridas as telas estavam em bom estado, mas várias molduras tiveram que passar por restauração ou mesmo troca. “Algumas pessoas acham que o certo seria deixar os originais, mas estavam com cupins, então optei pela troca. Assim eles irão durar mais”, justifica.

Fotos: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Pelas paredes

O arquiteto Lauro Andrade começou sua coleção de xícaras isabelinas há cerca de 30 anos e hoje possui um acervo de mais de 1,3 mil peças. As xícaras bigodeiras dos séculos 19 e 20 (foto ao lado) são outra paixão.

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Fotos: Antonio Costa/Gazeta do Povo

O empresário Marcelo Macedo Dias junto às obras de Rogério Dias. Abaixo, no sentido anti-horário, telas de Calderari, Josué Demarche e Aldemir Martins.

Muranos e bronzes

“Quase não tenho mais paredes para todos os meus quadros. Gosto deles espalhados pelos cômodos. Eu compro e minha esposa cuida de como ficarão na decoração.” Marcelo Macedo Dias, empresário.

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Muitos colecionadores preferem manter seus acervos devidamente acondicionados em móveis, ou mesmo em salas especiais. Mas há também quem opte por manter as peças misturadas à decoração. É o caso do médico Eliseu Portugal, que não abre mão de ter seus castiçais de prata, vasos de Murano e bronzes espalhados pela casa. “Várias plantas e arranjos estão nos vasos, por exemplo”, conta. A coleção de vidros Murano (técnica artesanal de produção originada na Itália) começou com um cinzeiro há cerca de 20 anos. De lá pra cá, em todas as suas viagens, nacionais e internacionais, Portugal garimpa alguma peça para preencher o móvel especialmente pensado para os vasos. A estante chama atenção pela variedade de cores e riqueza das formas, um lugar de destaque na sala que ainda conta com coleções de bronze e prata. Uma dica do médico para quem tem vontade de iniciar uma coleção é treinar o olhar para reconhecer o valor dos objetos e não abrir mão das falhas e pequenos defeitos. “Algumas vezes as pessoas se desinteressam por uma peça por ela conter algum defeito, mas é importante saber que esses detalhes fazem parte do charme e da história por trás de cada objeto.”


Fique atento É preciso alguns cuidados na hora de adquirir uma peça antiga ou iniciar uma coleção. Confira as dicas dos antiquários Cristiano Ross e Bernardo Vianna: Procedência e origina­ •lidade: sempre adquira pe­ ças em antiquá­­rios reconhe­ cidos e com boas indicações. Peças de porcelana geral­ mente trazem um selo de identi­fica­ção e origem e os objetos de prata possuem o selo cunhado, mas estas marcas podem ser falsificadas. Por conta disso, tente buscar informa­ções sobre a história do objeto, seu processo de fabricação e as caracterís­ticas da época. normalmente •osRestauração: antiquários restauram as peças antes de vendê-las, porém, é possível adquirir peças com pequenos defeitos, desde que as características funda­ mentais da peça estejam preservadas. Há restauradores especializados em cada tipo de material e arte.

dispensável e um bom espanador ou pano seco são suficientes para retirar o excesso de poeira dos objetos. Serviço Cristiano Ross – Rua Kellers, 290, loja 15, Alto do São Francisco, fone (41) 3322-8888. Bernardo Vianna Teigão Antiguidades – Rua Kellers, 290, loja 1 e 2, Alto do São Francisco, fone (41) 4141-1930.

Fotos: divulgação

Limpeza: o uso de água e •produtos de limpeza é


[ambientes externos

O melhor lugar ao sol

O projeto do arquiteto Luiz Maganhoto e do decorador Daniel Casagrande, em Jurerê Internacional, Florianópolis, integra a piscina com a área de lazer da casa e o paisagismo. Divulgação

Piscinas, além de diversão, garantem valorização do imóvel. Nova tecnologia permite construir o espaço de lazer em apenas sete dias Érika Busani :: A cada dez projetos de casas grandes, o arquiteto Luiz Maganhoto e o decorador Daniel Casagrande recebem sete pedidos de piscina. E não é para menos: além de serem sinônimo de diversão garantida, elas valorizam o imóvel. Conforme Fernando Galvão, da Brasil Brokers Galvão, a piscina é considerada área construída, podendo puxar para cima o preço do imóvel e facilitar a venda. Há até quem queira ter uma só pelo visual bonito e repousante, segundo a arquiteta Gisele Busmayer. Atualmente, os projetos incluem captação da água da chuva e praticidade de materiais, com uma preocu-

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pação extra de que sejam antiderrapantes. A iluminação é outro item essencial. Nesse quesito, afirma Gisele, a tendência mais forte é o uso de lâmpadas de led, pela alta durabilidade e baixo consumo de energia.

Em sete dias Normalmente, uma piscina de fibra leva dez dias para ser instalada; e uma de azulejos, entre 45 e 60 dias. Mas a fabricante francesa Desjoyaux, que acaba de inaugurar em Curitiba sua primeira loja no Brasil, promete entregar a obra em até sete dias. Pierre Graziotin, diretor da empre­sa, explica que a redução no tempo de instalação se deve ao uso de painéis armados, que são instalados

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após a escavação do buraco que irá receber a piscina. A seguir, o fundo e os próprios painéis (inclusive o seu interior) são concretados em uma única operação. Na sequência, toda a estrutura formada recebe dois revestimentos de vinil – formando assim a piscina. É esse diferencial no processo de instalação que agiliza a obra, segundo o executivo da Desjoyax. Além disso, a tecnologia reduz a possibilidade de vazamentos e infiltrações. Serviço Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, fone (41) 3335 2918. Gisele Busmayer, fone (41) 35576860. Desjoyaux Piscinas, Rua Gonçalves Dias, 645, fone (41) 3078-7799 e www.desjoyaux.com.br.


Opções Confira os diferentes modelos para piscinas de 4 a 8 metros

Concreto As piscinas de azulejo levam pelo menos 45 dias para serem construídas. Podem ter a forma e o tamanho desejados. Os reparos são mais caros e complicados. Uma piscina de 4 por 8 metros custa, em média, R$ 45 mil.

Fibra de vidro Mais barata e rápida de instalar, tem modelos pré-definidos e a instalação é inviável em locais de difícil acesso. Ficam prontas de 7 a 10 dias.Sai por cerca de R$ 15 mil.

Vinil São dois modelos. O tradicional tem uma base de alvenaria revestida por um filme de PVC. Pode ser feita de qualquer formato e tamanho. Sai por R$ 20 mil. O modelo da Desjoyaux traz como vantagem a possibilidade reduzida de vazamentos. Custa R$ 36 mil.

Água limpa o ano todo :: O ideal é tratar a piscina durante todo o ano, mesmo no inverno. “Não é caro e evita o estrago das paredes”, afirma Atílio Neto, químico responsável da Clean Piscinas. Quando a água fica verde é porque está cheia de algas. Elas grudam, encardindo o rejunte dos azulejos e manchando a fibra de vidro. A manutenção mensal de uma piscina custa, em média, R$ 60. Quem deixou os cuidados de lado vai gastar cerca de R$ 250 em produtos para deixar a água limpa. A chamada cloração de choque exige uma quantidade três vezes maior de cloro. Algicida e decantador precisam ter suas quantidades dobradas. É preciso ainda ajustar o PH da água, trocar o filtro e escovar as paredes e escadas. Neto lembra que uma piscina suja pode trazer doenças, por isso o cuidado é essencial.

Precisam ser vistoriados : escada e filtro de limpeza.


[antes e depois

antes

Arquivo pessoal

Para toda a família Leitora está prestes a se mudar e sonha com uma sala confortável e espaçosa. Conciliar os diferentes gostos dos membros da casa é um dos desafios dos arquitetos convidados a propor um projeto

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Michele Bravos, especial para a Gazeta do Povo :: A dona de casa Antonia Santana está de mudança, até o fim do mês, para a tão aguardada casa própria, com o marido e filhos. Por enquanto, apenas a cozinha está pronta. Os demais cômodos ainda estão sendo mobiliados e decorados aos poucos. No caso da sala, ela sonha com um espaço aconchegante para toda a família, onde possam se reunir e assistir à televisão. O espaço, de 7,84 m², ainda está cru, à espera de um

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projeto. “Só um arquiteto para organizar os móveis aqui. Não sei onde cada coisa deve ficar e ainda assim ter lugar para todos”, diz Antonia. Os tons preferidos da dona de casa são os nudes e os pasteis. Os filhos, por outro lado, se identificam com cores mais vibrantes. Para ela, o ideal seria conciliar os gostos de forma harmoniosa. Um sofá de canto também está entre as suas vontades. A sala tem uma janela de esquadria de alumínio de 1,15 m x 1,15 m, que dá vista para o jardim da casa. O piso e o rodapé são de cerâmica clara.


depois

Avaliação e proposta

Otimizando o espaço

Projeto 3D/ Lívia Guimarães

O projeto em 3D mostra a proposta dos arquitetos Conrado Lourenço e Deborah Guedes para a sala de Antonia Santana.

Serviço Arquitetos Conrado Lourenço e Deborah Guedes, fones (41) 3698 9082 e (41) 8403-9600 e lgarquitetura@hotmail.com

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viverbem@gazetado povo.com.br

O desafio dos arquitetos Conrado Lourenço e Deborah Guedes foi distribuir os móveis sem perder espaço. A localização do ponto de luz foi um dificultador e a solução foi colocar a tevê sobre um móvel de demolição – bem compacto, com apenas duas gavetas –, na parede oposta à janela. O ponto elétrico foi deslocado até lá e, para esconder a fiação, optou-se por um painel de madeira. O sofá, em tecido chamois, foi colocado embaixo da janela e totalmente de frente para a televisão, ampliando a área de circulação. O móvel tem dois lugares e uma chaise – que pode acomodar mais duas pessoas. Para a janela, a sugestão é uma persiana romana, na cor branca. O acabamento em gesso permite que ela seja embutida. Considerando as medidas da sala, os arquitetos propõem, para o centro, um móvel baixo que serve como bandeja. O papel e os adesivos de parede conferem charme à sala. No caso do teto, a recomendação é pintá-lo de branco brilhante, para criar a sensação de amplitude. Para completar, uma luminária de três lâmpadas direcionáveis. O toque especial fica por conta do cachepô de vidro – elaborado com casca de árvore e dracena vermelha –, que pode ser colocado ao lado da tevê. Os arquitetos sugerem ainda que o corredor que liga a sala à cozinha seja fechado por uma porta de MDF. A execução custaria em torno de R$ 5,6 mil.


[sala de estar

Mergulho na transparência Privilegiar o vidro, o espaço livre e a circulação são as prioridades do trabalho do arquiteto baiano David Bastos. Reconhecido em todo o país, ele conta um pouco de sua história Daliane Nogueira :: David Bastos não poderia ter escolhido cenário mais inspirador para instalar o seu escritório: o Trapiche Adelaide, na Baía de Todos os Santos, Salvador. O local se transformou, nos últimos anos, em uma das regiões mais sofisticadas e charmosas da Bahia. E ele faz parte dessa transformação, pois foi responsável por vários projetos da região. A arquitetura entrou na vida do baiano ainda na juventude. Mas, além da técnica apurada, Bastos é um incansável investigador da emoção de seus clientes. Para ele, este é o segredo do sucesso de um projeto. Famosos como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Nizan Guanaes, Joyce Pascowitch, entre tantos outros, estão na lista de clientes do escritório que tem uma filial em São Paulo. Apaixonado pelo que faz, o profissional é reconhecido pelo “estilo David Bastos”, que traz arquitetura e decoração com simplicidade, elegância e um jeito baiano de morar. Neste papo com a Viver Bem Casa & Decoração, ele contou um pouco de sua carreira e do conceito que leva para seus projetos.

PERFIL Idade: 55 anos. Objeto de decoração que aprecia: gosta da arte trabalhada em papel, como desenhos, gravuras e esculturas. Outras atividades: não tem nenhum grande hobby. Procura somente ir para academia, mas não para manter a forma. Segundo ele, “só para morrer melhor.”

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São 30 anos de profissão e uma marca que é hoje reconhecida em todo o país. Conte um pouco da sua trajetória na arquitetura. Sou formado na Universidade Federal da Bahia, em meados dos anos 1980. E, antes mesmo de deixar a faculdade, fiz um estágio muito interessante na favela de Alagados, em Salvador. Lá fiz um trabalho muito rico de análise das construções. Mas o que me chamava mais atenção nessas casas era a relação das pessoas com o morar, a vontade de ter um espaço confortável na medida de suas possibilidades.


Divulgação

Projeto em Trancoso, na Bahia: uso do branco, espaços integrados e elementos rústicos, são a cara de David Bastos.

E isso influenciou o seu trabalho de que forma? Acredito que principalmente em perceber que o ato de morar está além da arquitetura. Perceber o prazer que se tem em morar. Eu via pessoas procurando ter uma casa mais arejada, bem iluminada, com conforto visual e um acabamento digno, independentemente da condição financeira.

Nessas três décadas de carreira, o que você acha que mudou nas relações das pessoas com suas casas? E o que é morar bem? Morar bem é ter conforto. E o luxo não está no preço da casa, mas no espaço que ela oferece e, principalmente, no tempo que você tem para curtir sua casa. O tempo é um verdadeiro luxo que merece toda a valorização. Acho que isso mudou bastante nesses anos. Percebo que as pessoas valorizam cada minuto que ficam em casa.

Apesar dessa aparente simplicidade, vê-se também uma crescente glamourização da decoração. Como é esse processo? A arquitetura de interiores trabalha com a estética, que muda muito com os anos. Trabalho com o prazer das pessoas. E muitas gostam de ter uma casa para exibir, outras preferem o máximo conforto para a família. Mas não existe pecado no morar, o pecado é você morar em desacordo com o que acredita.

Todo o início do seu trabalho foi na Bahia. De que for­ ma a natureza exuberante influencia o seu trabalho? Eu não gosto de nada que atrapalhe o olhar, não gosto de obstáculos. Por exemplo, não gosto de paredes de tijolo, prefiro as de vidro, que permitem que o olhar vá para todos os cômodos e para além da casa. Creio que, como Salvador tem mar, esse aspecto tenha ficado mais apurado. Mas não limito isso para as cidades com elementos naturais. Posso decorar um apartamento em um prédio no centro de uma grande cidade, que vou privilegiar a mesma questão.

Você acredita que a sua marca sempre fica impressa nos projetos? Com certeza. Você pode ter uma casa de praia, uma casa de cidade ou uma loja; em todas elas eu tenho a minha liberdade para criar. Em qualquer projeto meu que você conheça, haverá uma preocupação com a preservação das áreas livres.

Conteúdo extra Leia a entrevista completa no

www.gazetadopovo.com.br/viverbem


[construção

No topo da casa Telhas transparentes, feitas de concreto ou com materiais reciclados conquistam

em eficiência e beleza Bruna Bill :: A cobertura bem planejada de uma casa assegura proteção da chuva, além de eficiência contra barulho, calor e frio em excesso. Logo, a tarefa de eleger o material e o formato das telhas não é simples, pois qualquer erro pode pesar no bolso e resultar na temida infiltração. Para escolher qual será o tipo de peça usada no telhado é preciso planejar logo no início do projeto. As opções de materiais são muitas e mudam o visual e a funcionalidade da cobertura de acordo com o estilo do projeto e o gosto do cliente. Além da tradicional cerâmica, telhas feitas em vidro, policarbonato, alumínio e concreto vêm ganhando espaço nos projetos construtivos. “O material está muito ligado à característica que você quer dar à obra. A telha de cerâmica remete mais ao tradicional, já uma telha metálica, ou translúcida, dá um ar impessoal”, indica o arquiteto Ricardo Alberti. Se o desejo for de valorização do telhado, em projetos inspirados na arquitetura europeia, ele será mais

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inclinado e geralmente coberto por telhas menores, como as de cerâmica. “Já quando a cobertura é mais plana, as telhas pequenas não atendem essa inclinação mínima, e as chapas maiores, como as metálicas e de concreto, são as mais indicadas”, afirma o arquiteto Fábio Rogério Rodrigues. Algumas opções mais modernas podem favorecer projetos em que não haja forração e as telhas fiquem à mostra. As opções de vidro ou policarbonato translúcido permitem a entrada de luz natural nos ambientes. “Geralmente elas são utilizadas em áreas externas, alternadas com outras telhas e contribuem para a redução do gasto com eletricidade”, explica Everton Peruchin, gerente nacional de vendas e marketing da Onduline. E sempre é bom lembrar: fique atento à qualidade dos produtos adquiridos. Esse alerta vale para as telhas (que trazem a indicação do fabricante sobre a inclinação mínima que deve haver para que não haja vãos ou falhas no telhado), bem como para acessórios e acabamentos que integram a cobertura (como calhas,

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Cobertura vegetal: tapete “verde” sobre toda a casa.

Divulgação/Ecotelhado

cobertura, que ganham

Divulgação

espaço nos projetos de

conexões das calhas, forrações em madeira ou PVC e revestimentos acústicos), sem falar na estrutura (normalmente, em madeira) que suporta todo o conjunto. Serviço Fábio Rogério Rodrigues, fone (41) 3082-7705. Ricardo Alberti, fone (41) 3039-1220. Alex Maschio, fone (41) 3353-7426. Onduline, fone 0800-0245260 ou www.onduline.com.br


Projeto de cobertura com telhas em concreto: maior durabilidade.

Opções Veja as diferenças e indicações de cada tipo de telha

Policarbonato: são feitas de material sintético e podem ser transparentes e também encontradas em cores como o fumê. São mais leves e baratas que as de vidro, porém podem ficar foscas e são menos resistentes. Concreto: muito utilizadas atualmente por serem maiores e mais duráveis que as de cerâmica. Podem ser encontradas em diversas cores como tons de cinza, amarelo e laranja. Alternativa

Telhado verde Que tal construir um verdadeiro jardim suspenso sobre a casa? Essa é a proposta dos telhados verdes, coberturas que melhoram a paisagem e ainda podem servir como área de lazer (se o telhado for plano, é claro). Uma das empresas que oferece o serviço é a gaúcha Ecotelhado, que instala o “tapete verde” em lajes e telhados com pouca reforma. É preciso impermeabilizar a área e fazer instalações hidráulicas para receber a terra e as plantas. Se executado no início da obra, pode custar o mesmo que uma cobertura tradicional.

Serviço Ecotelhado, fone (51) 3242-8215 e www.ecotelhado.com.br

Vidro: altamente resistentes e que permitem a incidência de luz natural e economia de energia elétrica. Não sofrem corrosão e têm baixa manutenção e vida útil. Cerâmica: são as tradicionais de barro, geralmente encontradas em tons de marrom em uma grande variedade de formatos. Metálica: em aço ou alumínio, são leves e mais utilizadas em projetos comerciais. Fibras vegetais: leves e de ondulação regular, são produzidas a partir de resíduos vegetais. São impermea­bilizadas e têm quatro cores: vermelha, verde, preta e marrom.


Verde entre as ondas

Fotos: divulgação

[paisagismo

Espirradeira.

Saiba como cuidar do jardim da casa de praia, escolher as plantas mais adequadas e driblar a maresia, verdadeira inimiga das plantas cultivadas próximo ao mar Daliane Nogueira :: Sombra e ambiente fresco são essenciais durante uma temporada na praia. E se há um elemento que contribui para essa combinação é um

jardim impecável. Quem tem casa no litoral precisa usar o mês de novembro para dispensar uma atenção extra às plantas. Há cuidados que precisam ser tomados agora para garantir plenitude durante o verão. Fazer a adubação e manter o jardim irrigado, em caso de estiagem, são as recomendações de Marcelo Mendes, da Belvedere Plantas. O passo a passo para preparar o jardim inclui uma calagem, aplicação de calcário de acordo com o grau de acidez do terreno. “Usa-se em média entre 200 e 300 gramas por metro quadrado”, aponta o paisagista Marcelo Bentz, da Aldeia das Flores, em Guaratuba. Depois é

preciso aplicar fertilizantes e o mais indicado é uma combinação de fósforo, potássio e nitrogênio (NPK). “A concentração de cada nutriente pode variar de acordo com as condições do jardim. Nesse caso, o melhor é pedir ajuda especializada”, diz. Esse processo precisa ser feito ao menos três vezes ao ano, com mais intensidade nesse período pré-verão. Se a casa ainda não tem jardim, é tempo de providenciá-lo. Talvez não esteja perfeitamente florido e robusto para o verão 2012, mas já garantirá um colorido novo. A primeira providência é avaliar o terreno. Se houver excesso de areia é preciso trocar o

Felipe Rosa/Gazeta do Povo

No jardim de uma casa em Guaratuba, projetado pelo paisagista Guto Cicarino, árvores, arbustos e flores.


Bromélia imperial.

Ixora.

solo por terra de jardim, para que a grama, ou outra forração escolhida, desenvolva-se bem. “Poucas plantas gostam de areia. Na praia somente o coqueiro ou a vegetação de restinga (característica da beira-mar) sobrevivem com essa condição”, diz o paisagista Guto Cicarino. Mas há outra inimiga das plantas no litoral: a maresia. “A salinidade prejudica as folhas das plantas que não são adaptáveis ao clima litorâneo, deixando um aspecto queimado e impedindo que ela atinja plena beleza”, afirma Mendes.

Serviço Ana Augusta Lupion, fone (41) 3232-0859. Guto Cicarino, fone (41) 3232-6320. Aldeia das Flores, fone (41) 3443-1618. Belvedere Plantas, fone (41) 3343-3640.

saiba mais

Espécies para o nosso litoral Um detalhe que deve também ser pensado ao planejar o paisagismo da casa na praia é de implantar espécies compradas no litoral ou em outras regiões mais quentes. “Para o litoral do Paraná e de Santa Catarina, um importante polo produtor é Joinville, com espécies bem adaptadas às condições climáticas de chuvas intensas no verão, frio no inverno e vento em todas as estações”, diz Guto Cicarino. A seguir algumas plantas indicadas para o litoral:

Forrações Grama-esmeralda (Zoysia japonica) Grama-são-carlos (Axonopus compressus)

Árvores e palmeiras Palmeira Veitchia (Veitchia Merrilli) Chapéu de sol (Terminalia catappa)

Arbustos Bromélia imperial (Alcantarea imperialis) Ixora (Ixora sp.)

Flores Érica (Cuphea gracilis) Espirradeira (Nerium oleander)


[toque final

O Natal bate à porta

Hora de enfeitar a casa para a chegada do Papai Noel. Que tal fazer uma guirlanda com bolinhas de tecido? É só soltar a imaginação e seguir os passos das artesãs Liliane Holtz e Loredana Borcath Érika Busani

Material guirlanda de cipó • 1Retalhos tecidos de diferentes • estampasdecortados em quadrados Fibra sintética • 1 metro de fita de seda • 1 metro de barbante colorido • Sementes e folhas secas • Cola quente • Fio mágico •

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passo a passo

1. Faça oito bolas com a fibra e coloque-as dentro dos quadrados de tecido.

2. Junte as pontas do tecido, fechando as bolinhas, e passe o fio mágico para prender as pontas. Não é preciso amarrar, o fio mágico segura o tecido.

3. Corte a fita ao meio e faça dois laços. Para que fiquem bonitos, não faça com laçada, mas começando com as duas alças. Dê uma volta com uma das alças pela outra e passe-a por dentro da volta formada. 4. Cole os dois laços, um sobre o outro. Faça laços pequenos com o barbante e cole nas bolinhas e em cima dos laços maiores.

5. Distribua as bolinhas pela guirlanda e fixe com a cola quente. Coloque algumas folhas e sementes secas entre elas.

Fotos: divulgação

6. Cole o laço na parte de cima da guirlanda. Fixe algumas folhas por baixo e sementes por cima. Está pronta a sua guirlanda. Serviço Liliane Holtz, fones (41) 3336-2620. Loredana Borcath, fone (41) 9956-4213.



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