Viver Bem Moda e Beleza, Paraná Business Collection

junho de 2012 :: Nº 9 :: Ano 1

moda & beleza

PBC quer inventar moda 6ª edição do Paraná Business Collection traz as propostas de estilistas do estado para o verão

Seca, oleosa ou mista: qual o seu tipo de pele?

Truques para domar cabelos indóceis Tendências da SPFW e do Fashion Rio

[preview [editorial

[na internet Crianças podem se maquiar?

Sucesso na internet, a menina Julie, que tem apenas 4 anos, aparece dando dicas de maquiagem para diversas situações.

Os vídeos foram vistos por milhares de pessoas e a pequena ganhou status de celebridade. Mas muitas perguntas rondam as mães mais preocupadas: criança pode usar maquiagem? Que tipos de produtos devem ser proibidos?

Para saber as respostas para estas e outras questões, a Viver Bem Moda & Beleza conversou com dermatologistas especialistas em pele infantil. Confira no site (www.gazetadopovo.com.br/viverbem)as recomendações!

[índice

Inventamos moda

U

m editorial com looks dos 11 estilistas que participam, a partir de hoje, do line up da edição verão 2102/2013 do Paraná Business Collection (PBC) não poderia ter uma produção convencional. Afinal, o tema do principal evento fashion do estado – Inventando Moda – pedia que entrássemos no clima e criássemos algo inovador. Sem falar que precisávamos marcar a personalidade desta edição, que excepcionalmente circula nesta terça-feira por conta da abertura do PBC. Depois de muito quebrarmos a cabeça pensando num cenário e numa linguagem visual que tivessem a cara da proposta do evento, mais uma vez o editor de fotografia Alexandre Mazzo, também encarregado de produzir as imagens do editorial, nos trouxe a resposta: light painting ou pintura de luz, em bom português. Em vez de uma locação externa, lá fomos nós literalmente “inventar moda” usando uma câmera com controle remoto, fontes de luz, um estúdio todo escuro e modelos, muitos modelos.

E o trabalho de formiguinha (sim, boa parte da equipe da revista precisou ajudar no processo de execução da técnica) provou que, reunindo forças (e uma boa ideia), não há limites quando se tem imaginação de sobra. Munidos de mangueiras de luz e bastões de neon, cada um dos 11 figurinos foi fotografado, totalmente no escuro, usando uma câmera em modo de longa exposição. E o mais divertido éramos nós fazendo movimentos com as fontes de luz, como se estivéssemos desenhando no ar. Parecia coisa de maluco, à primeira vista. Mas o resultado dos dois dias de produção foi uma verdadeira obra de arte que você confere nesta edição.

Boa leitura!

Roberto Couto Editor viverbem@gazetadopovo.com.br

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Capa – Tudo sobre a programação do Paraná Business Collection, o mais importante evento de moda do estado

Modelo: Camile Rajdra, da agência MN Management.

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Pouco de tudo – Lábios bonitos e saudáveis com uma seleção especial de lipbalms

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Cuidados – Como enfrentar um dia de cabelos rebeldes

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Beleza – Os cuidados específicos

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Backstage – A seda e o design sustentável de Glicínia Setenareski

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Tendência – SPFW e Fashion Rio

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Antes e depois – Uma transformação

para cada tipo de pele

lançam as modas de verão

a dois para celebrar o amor

Expediente A revista Viver Bem Moda & Beleza é uma publicação da Editora Gazeta do Povo. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Edito­ra Execu­tiva: Andréa Sorgenfrei. Editor: Roberto Couto. Editora Assistente: Larissa Jedyn. Editora Assistente Web: Flávia Alves. Edito­r Execu­tivo de Imagem: Marcos Tavares. Edito­res de Arte: Acir Nadolny e Dino R. Pezzole. Projeto Gráfico: Dino R. Pezzole, Joana dos Anjos e Marcos Tavares. Diagra­ma­ção: Joana dos Anjos e Allan Reis. Tratamento de Imagem: Edilson de Freitas. Mauro Cichon e Marcos Navarro. Capa:Alexandre Mazzo. Re­da­ção: (41) 3321-5941. Fax: (41) 3321-5472. Co­­mer­­cial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: viverbem@gazetadopovo.com.br Site: www.gazetadopovo.com.br/viverbem Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curitiba-PR. CEP: 80.010-020. Não pode ser vendido separadamente. Impressão e acabamento: Gráfica Editora Posigraf.

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GAZETA DO POVO

Viver Bem Moda & Beleza junho de 2012

[pouco de tudo Lábios protegidos

[6] [5]

[4]

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[7] Lipbalms mantêm a boca hidratada, trazem proteção solar e até adicionam uma leve cor

Mais opções

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www.gazetadopovo.com.br/ viverbem

Serviço Avon, site www.br.avon.com Benefit, site www.sacks.com.br Bepantol, site www.bepantol.com.br

[1]

Clinique, Shopping Mueller e site www.clinique.com.br Evelize, site www.natuphitus.com.br MAC, Shopping Mueller e site www.maccosmetics.com.br Natura, site www.natura.net Nivea, site www.nivea.com.br

1 – A MAC tem três cores de bálsamos emolientes para os lábios (R$ 79) – rosa, fúcsia e bege –, todas com vitamina A e E, extrato de abacate e óleo de gérmen de trigo.

2 – A pomada Bepantol Derma da Bayer (R$ 16,50) é específica para uso nos lábios e pele, em especial áreas que necessitam de hidratação mais intensiva.

3 – O condicionador labial da linha Renew,

da Avon (R$ 30) tem retinol e FPS 15.

4 – A Evelize tem uma versão líquida e em embalagem rollon (R$ 5) de manteiga de cacau, conhecida por suas propriedades hidratantes.

5 – Oprotetor labial da linha Una, da Natura (R$ 33,70), tem FPS 15, é incolor e promete restaurar os lábios em uma hora depois da aplicação.

6 – Em formato de lápis e disponível em seis

cores, o Chubby Stick, da Clinique (R$ 84) traz na fórmula manteigas, óleos e antioxidantes.

7 – O lipbalm (R$ 88), da Benefit, protege e tinge os lábios com um tom suave de vermelho, além de ter fragrância de rosas.

8 – A Nivea tem uma linha exclusiva para o cuidado dos lábios (a partir de R$ 7, cada) – todos têm manteigas hidratantes.

Há opções com cor e proteção solar.

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Viver Bem Moda & Beleza 7

[capa

Paraná Business Collection (PBC) entra em seu sexto ano com novo formato e consolidado como o quarto mais importante evento fashion do país Aline Baroni,

especial para a Gazeta do Povo

:: Há cinco anos o Paraná vem mostran­ do ao Brasil que, além de seu conhecido potencial produtivo no setor de confec­ ções, por aqui também há muitos talen­ tos criativos despontando no cenário nacional. Para citar apenas dois exem­ plos, nomes como Jefferson Kulig e Juliana Moriya, duas gerações de estilis­ tas, são reconhecidos em todo o país. O primeiro, veterano, desfila na São Paulo Fashion Week. A jovem designer, por sua vez, vencedora do reality show It MTV Elle Fashion Fabric, é destaque da Casa de Criadores em São Paulo.

Depois de ter enfrentado – e ven­ cido – as duas batalhas descritas anteriormente, em 2012 a moda para­ naense enfrenta um novo desafio.

Provar que, apesar da óbvia vocação para o frio, aqui se faz moda verão. E bem! É por isso que este ano o Paraná Business Collection (PBC), principal evento de moda do estado e um dos quatro mais importantes do Brasil (atrás apenas da São Paulo Fashion

Week, do Fashion Rio e do Minas Trend Preview), terá pela primeira vez duas edições anuais.

A primeira começa nesta terça e vai até o próximo sábado, dia 30 de junho, reunindo no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) os princi­ pais estilistas paranaenses e suas criações para a estação mais quente do ano. E, é claro, que os dois fashion designers que abrem esta reportagem estão presentes ao evento. A segunda edição do ano ocorre de 6 a 10 de novembro e apresentará as propostas de moda para o inverno 2013.

As duas edições anuais são motivo de comemoração para os coordenado­ res do PBC, Nereide Michel e Paulo Martins, que, com a novidade, conse­ guiram ajustar o evento paranaense ao calendário de moda nacional. “A mudança acontece para que o Paraná possa firmar presença neste calendá­ rio nas duas temporadas”, explica Martins. Segundo ele, o objetivo é que o estado, um dos principais polos da indústria da confecção nacional, se tor­ ne uma vitrine de coleções assinadas.

Verão 2012/2013 Com o tema Inventando moda, nessa sexta edição os estilistas apresenta­ rão suas coleções de verão 2012/2013 “com a cabeça nas nuvens, mas os pés no chão”, como brinca Nereide Michel. “O propósito explícito é esti­ mular a criatividade e a inspiração sem perder o foco do produto desen­

Daniel Castellano /Gazeta do Povo

A Moda que é feita aqui

volvido”, afirma. Para aliar esse potencial criativo dos designers à for­ ça produtiva do Paraná, além do line up principal com desfiles de 11 estilis­ tas paranaenses, o evento ainda conta com exposições, ciclos de atualização, palestras e oficinas de moda, e tam­ bém com o Ideia Moda, mostra para­ lela de dez novos criadores, além do Prêmio João Turin, que desde 2003 destaca novos talentos entre estudan­ tes de moda do estado. No último dia do evento, inclusive, ocorrem os des­ files dos participantes do Ideia Moda e dos finalistas do prêmio.

O tradicional showroom de negócios ficará apenas para a edição de novembro, que trará as coleções e compradores de todo o Brasil. Para se

Até o ano passado (foto), o PBC tinha apenas uma edição. A partir de agora, serão em junho e novembro.

Line up Confira a programação de desfiles do evento:

terça-feira

Quinta-feira

20 horas – Jefferson kulig 21 horas – Lafort

19 horas – Lady louca 20 horas – Cyntia Fontanella 21 horas – Docthos

Quarta-feira 19 horas – Fabio Bartz 20 horas – All Purpose 21 horas – Recco

ter uma ideia, o volume de negócios fechados e prospectados em 2011 chegou a R$ 11,5 milhões, valor superior ao de 2010, mostrando a vocação crescente do evento para os executivos do setor.

Fazendo acontecer Desde sua primeira edição, em 2007, o PBC é realizado pela Fiep, por meio do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e Têxtil do Paraná; e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR ). A relação da Fiep com a moda, aliás, vem de longa data, de uma época em que tanto a indústria de confecção quanto a instituição paranaense davam os pri­ meiros passos: o sindicato dos alfaiates

Sexta-feira 19 horas – Francesca Córdova 20 horas –

marcou a história da instituição fazen­ do parte de sua fundação, em 1944.

O presidente da Fiep, Edson Compagnolo, lembra que ele próprio acompanhou de perto as outras edi­ ções do PBC e as demandas do setor quando participou do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e Têxtil do Paraná. “Todos os sindicatos do conselho se reuniam uma vez por mês, e foi nessas conversas que con­ cluímos que seria mais interessante centralizar em um só os eventos de moda que eram realizados em diver­ sas cidades do Estado, com menos força e visibilidade”, completa.

O início de tudo foi em 2003, quan­ do a jornalista Nereide Michel, depois de criar e atuar como editoria do

Camoa Brasil 21 horas – Sinistra

Sábado 19 horas – Ideia Moda 20 horas – Ideia Moda 21 horas – Prêmio João Turin

Viver Bem, da Gazeta do Povo, criou o Curitiba Fashion Art (CFA) em con­ junto com Paulo Martins, que assina­ va os editoriais de moda do suple­ mento. Precursor do que hoje é o PBC, o CFA nasceu para fortalecer a indús­ tria do vestuário e valorizar os profis­ sionais paranaenses.

Nove anos depois, o amadureci­ mento se mostra claro por meio da adesão de estilistas, empresários, público e patrocinadores. “Isso mos­ tra que estamos no caminho certo e que o Paraná se consolida no circui­ to da moda, como estado que pro­ duz moda e trabalha com esse negó­ cio”, avalia o diretor de Gestão e Produção do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta.

E fez-se a luz Para traduzir a moda inventada por eles, arquitetamos a nossa própria criação Michele Bravos, especial para a Gazeta do Povo :: No escuro, só se ouve o clique. As luzes começam a ganhar formas e pintam um cenário surrealista. A res­ piração interrompida sustenta o movimento congelado. Outro clique e pronto. E lá se foi um momento que não volta mais. Esse é o clima do edi­ torial que se propôs a imergir na mente criativa e subjetiva dos 11 esti­ listas que desfilam no PBC. Com referências que vão do fundo do mar ao concreto grafitado, as mar­ cas All Purpose, Camoa Brasil, Cyntia Fontanella, Docthos, Fábio Bartz, Francesca Córdova, Jefferson Kulig, Lady Louca, Lafort, Recco e Sinistra apresentam suas coleções para o verão 2012/2013 com foco no uso das peças.

Cyntia Fontanella Estilistas: Cyntia Fontanella e Fabis Fellizardo.

Marca: Cyntia Fontanella, desde 2011.

Estilo: clássico com ousadia. Para uma mulher real, independente e feminina.

Inspiração: o retrato feminino da mulher moderna, de caráter forte e original, traduzido por José de Alencar em obras como Diva, Senhora e Lucíola.

“Uma coleção inspirada em mulheres que transcrevem a vida em versos da própria autoria, desmistificando a ideia de que ser forte tem a ver com deixar de ser feminina.”

Lafort Estilista: Irit Czerny.

Marca: Lafort, desde anos 1960.

Estilo da marca: arrojada, com uma pegada contemporânea para atrair a mulher independente, mas feminina.

Inspiração: com o tema Reflexos de uma noite de verão, a coleção traduz o sentimento que envolve as noites quentes.

“Sempre valorizando as formas femininas e com toque de sensualidade.”

Francesca Córdova Estilista: Francesca Córdova.

Marca: Francesca Córdova, desde 2006.

Estilo: peças atemporais, seguindo o conceito de slow design. A marca valoriza o artesanal.

Inspiração: a loucura, a revolução e o rompimento dos conceitos.

“Observar o cotidiano é minha maior fonte de referências e ideias. Uso minhas criações para propor outra perspectiva sobre a moda e a maneira de vestir.”

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All Purpose Estilistas: Scharlles Ghizoni, e Julio K. Marca: All Purpose, desde 2000.

Estilo: moderna, de vanguarda, predominando o jeanswear.

Inspiração: o trabalho do grafiteiro inglês Bansky e a estética das ruas. A marca mantém os processos de manufaturas, lavanderia e tingimentos.

“O estilo relaxed, ‘mendigo chic’, vem junto do militarismo e da alfaiataria.”

Jefferson Kulig Estilista: Jefferson Kulig.

Marca: Jefferson Kulig, desde 1992.

Estilo: roupas femininas modernas, futuristas, tecnológicas, com foco no desenvolvimento de materiais.

Inspiração: o universo criativo transita entre a essência da marca e busca pelo consumo e desenvolvimento sustentável.

“A coleção é delineada com experimentos e aplicação de materiais diferentes. Vou projetar uma mulher de personalidade definida, exigente e antenada.”

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Viver Bem Moda & Beleza junho de 2012

Lady Louca Estilista: Michelle Cândido.

Marca: Lady Louca, desde 2009.

Estilo: moda jovem.

Inspiração: a profecia maia sobre o fim do mundo em 2012. As peças têm um aspecto mais “sujo”.

O estilo anos 1960 se mescla ao militarismo, reforçando a ideia da mulher guerreira. “É uma coleção mais madura, mais austera.”

Sinistra Estilista: Eliane Herreiro.

Marca: Sinistra, desde 2008.

Estilo da marca: urbano. Roupas versáteis para meninas ligadas em moda e com rotina agitada.

Inspiração: uma festa de despedida para a menina que está indo morar no exterior é o cenário para a coleção. A procura por liberdade e novos horizontes refletem o processo de transição da marca.

“Uma mulher que quer se sentir mais desejada, sem perder o ar descontraído.”

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Fabio Bartz Estilista: Fábio Bartz.

Marca: Fábio Bartz, desde 2006.

Estilo: roupa contemporânea, para homens e mulheres, com destaque para o jeanswear.

Inspiração: ouvindo Clara Nunes nos últimos seis meses, o estilista buscou nas letras, as formas e cores para a coleção. “‘Deixe Clarear!’ é uma nova fase da marca, que busca outros horizontes, trabalhando apenas com tons claros.”

Recco Estilista: Renata Recco.

Marca: Recco, desde 1982.

Estilo: moda praia, com foco na valorização das curvas femininas.

Inspiração: as cores e as formas do universo marinho. As referências foram buscadas em viagens, documentários de expedições exploratórias e descobertas recentes de novas espécies marinhas.

“Quis transmitir toda a beleza e riqueza que encontramos no fundo do mar.”

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Viver Bem Moda & Beleza junho de 2012

Docthos Estilista: Adriano Carvalho.

Marca: Docthos, desde 2004.

Estilo da marca: moda para homens urbanos, casuais e clássicos.

Inspiração: o próprio mercado, buscando atender às necessidades do público. A pesquisa é feita no ponto de venda de lá para a mesa de desenho.

“Essa coleção é a união entre as necessidades do mercado e estilo.”

Camoa Brasil

Serviço Fotos: Alexandre Mazzo. Direção criativa: YPSI Moda. Produção: Nina Gappmayer. Styling:

Estilista: Juliana Ferline.

Andrea Gappmayer. Maquiagem: Ralph Hallilovich. Cabelo: Rosani Becker. Modelos: Adan Wlodkoviski, Amanda Gouveia, da DM

Marca: Camoa Brasil, desde 2006.

Agency. Alessandra Reginatto, Diego Harmuch, Jaqueline Confortin, da Joy Model Management.

Estilo: rústico e sofisticado, despojado e elegante. Moda confortável, que valoriza a feminilidade.

Jéssica Pacheco e Rodrigo Seidi, da MN Manage­ ment. Amanda Gaio, Carol Oliveira, Iolanda Viola, Juliana Mende, Penélope Prohmann, da Staff Models Management. Camareira: Eloá Xavier.

Inspiração: cenários de natureza inóspita, a beleza de flores e plantas inseridas no universo urbano.

Sapatos: Arezzo, www.arezzo.com.br, Juliana Hess, schumann.carbonmade.com, e Lilly’s Closet, www.lillyscloset.com.br. Joias: Rodrigo Alarcón, rodrigoalarcon.com. Agradecimento:

“Uma coleção intensa, com modelagem confortável, mas que destaca a mulher brasileira.”

Omicron Centro de Fotografia, Rua Pe. Germano Mayer, 2.200, Hugo Lange, site www.omicronfo­ tografia.com.br e fone (41) 3252-1.093.

Nova geração Dez novos criadores participam do Ideia Moda, evento paralelo aos desfiles do line up principal da semana fashion paranaense Aline Baroni,

especial para a Gazeta do Povo

:: Oskar Metsavaht, Ale­xandre Herch­ co­vitch, Gabrielle Chanel e Cristóbal Balenciaga. O que esses estilistas têm em comum? Todos começaram do zero, e acabaram criando a própria marca e mudando a história da moda.

A trajetória de Balenciaga é um exem­ plo disso: em 1907, aos 12 anos, o basco foi descoberto, desenhou um vestido para uma marquesa e foi convidado para ser aprendiz de alfaiate em Madri.

Cerca de dez anos depois tinha sua pró­ pria maison, que é uma das mais bem conceituadas até hoje no mundo da moda. Tudo que precisou para isso foi de um incentivo – e, depois, muito esforço e trabalho, claro.

Guardadas as proporções de época e local, o Paraná Business Collection (PBC) tem seu próprio “mecenato” para dar destaque e ajudar os novos criadores da moda paranaense. É o Ideia Moda, evento paralelo à mostra principal que abre espaço em 2012 para dez jovens estilistas de todo o estado. Os desfiles acontecem no sábado, dia 30 de junho.

Conheça melhor cada um deles e as coleções que apresentarão no evento.

A color party da Marcelo Carraro In Concept terá mistura de tons, materiais e tecidos, o que cria impacto visual e combinações inusitadas de cores e estampas. Referências da cidade e da cultura pop reforçam as marcas que agradam mais ao público jovem e baladeiro. Shapes são ajustados, com volumes e babados pontuais.

Karla Pereira, criadora e estilista da Hype, trabalha com opostos em sua coleção: preto e branco se complementam, assim como materiais delicados são combinados com outros mais agressivos. A silhueta também trabalha essa contradição: corpo e ombros estruturados se contrapõem à leveza das saias. Isso tudo para tratar da força e da fragilidade das mulheres.

Juliana Moriya é formada em arquitetura. A vocação fica clara em suas criações estruturadas. Sua coleção, inspirada no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, do arquiteto Oscar Niemeyer, traz modelagens limpas e modernas. Para a construção foram escolhidos tecidos à base de seda, algodão e viscose: femininos e versáteis.

Alexandre Linhares, da Heroína, tem uma preocupação constante com a experimentação, o artesanal e a atenção à questão ambiental. Tule, seda e algodão recriam camisas de força, que pontuam a insatisfação e o descontentamento com os rumos tomados pela sociedade contemporânea.

Serviço Fotos: Mel Gabardo. Maquiagem: Raphaela Haach, do Newish Hair Design, Rua Saldanha da Gama, 87, fone (41) 3262-6864. Cabelo: Baca Lee, fone (41) 98382830. Produção: Alexandra Hayashi, fone (41) 99439303. Agradecimento: Potfolio (estúdio), Rua Alberto Folloni, 634, fone (41) 3252-2540.

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As irmãs Carollina e Gutta França apresentam a coleção Foli, de inspiração africana, com ritmo e movimento constantes. A alegria dessa cultura é traduzida em cores, bordados e tingimentos diferentes. Para dar a identidade urbana da marca, a dupla usou materiais como linho, sarja, malha e crepe, além da linguagem esportiva.

A AB Couture, de Gabriela e Ana Carolina Abdulmassih, apresenta uma coleção de verão inspirada nas águas doce e salgada, na biodiversidade submersa e seus tesouros.

Pérolas, malhas de ferro e tachas reforçam o tema e focam na moda casual chique.

As peças são apologias, segundo Edison Corpo, estilista da Nokaos, à resistência frente à entrada em massa dos produtos estrangeiros e desvalorização da mão-de-obra. Para isso, ele resgata nas roupas valores nacionais usando cores e inspiração em aves, fauna e flores.

Entre os materiais, sarja, tecidos e bordados.

Danielly Narimato, de Londrina, inspirou-se em uma questão atual para criar sua coleção: a perda da liberdade e o enclausuramento nas cidades. Para passar essa ideia, ela trabalhou com moulage shapes mais amplos que se transformam gradualmente em roupas mais justas em jeans, jeans resinado e crepe.

Inspirada no livro Enterrem meu coração na curva de um rio, do Dee Brown, Karina Taques usou referências da cultura indígena, elementos hippies, minimalismo e japonismo. A coleção aflora um lado mais artístico da estilista, que contou com a partecira dos artistas plásticos Robinson Mendanhae da Bia Egg.

No começo eram lingeries, mas agora o foco de Fabiana Villatorre é a moda praia. A inspiração para a coleção veio da banda africana Tinariwen, formada por ex-guerrilheiros. Daí os tons de terra, areia e azul turquesa, além das já tradicionais texturas e estampas.

Prêmio João Turin instiga estudantes a criar looks inspirados em

Ricardo Menezes Jr.

Luan Rodrig

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Kassia Kamiji

Vinicius Custó

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Rodolfo Azevedo

Danielle Macedo

Francielle Bolsok

obras de pintores

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Finalistas

paranaenses

Conheça os 12 estudantes que estão concorrendo ao prêmio:

Michele Bravos, especial para a Gazeta do Povo

Bianca Scardazzi Pozzi, curso de Design de Moda, Universidade Estadual de Londrina (UEL) Bruna Galliano, curso de Design de Moda, Universidade Positivo Danielle Macedo, curso Técnico em Design de Moda, TECPUC Flaviane Martins dos Santos, curso Design de Moda, Universidade Tuiuti do Paraná Francielle Bolsok, curso de Design de Moda, Universidade Estadual de Londrina (UEL) Kassia Kristine Kamiji, curso de Design de Moda, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPr), câmpus Apucarana Luan Gustavo Rodrigues, curso pós Moda e Gestão, Senai-PR Matheus Bauard Galvão, curso Técnico em Estilismo de Confecção Industrial, Senai/PR Ricardo Freire de Menezes Jr., curso Técnico em Estilismo de Confecção Industrial, Senai/PR Rodolfo Schmidt Azevedo, curso Técnico em Design de Moda, TECPUC Taisa Delazzeri Burtet, curso de Design de Moda, Centro Europeu Vinicius Silvestre Custódio, curso Design de Moda, Universidade Estadual de Maringá, câmpus Cianorte

:: Contemplar uma obra de arte pode ser ainda mais desafiador quando o objetivo é criar, a partir da tela, um conceito de moda úni­ co e criativo. Essa é a proposta do 9.º Prêmio João Turin de Incentivo a Novos Designers de Moda, que este ano tem como tema Pincéis e carretéis e estimulou estudantes a inventar looks inspirados nas artes plásticas.

O concurso envolveu mais de 150 alunos de 17 instituições do Paraná.

Eles tiveram que apresentar dois looks – um conceitual e outro comercial – com base na releitura das obras escolhidas.

Do quadro ao croqui, a caminhada foi longa, repleta de devaneios, mas também de muitas pesquisas e orga­ nização. E, de todos os que deram asas as suas imaginações e se permitiram ousar, foram selecionados 12 finalis­ tas. O ponto alto do concurso ocorre no próximo dia 30, último dia do 6.° Paraná Business Collection, quando os dois looks dos finalistas desfilam nas passarelas do evento.

Um júri especializado avaliará criatividade e adequação à propos­ ta e dará o veredicto final. Além de um troféu, o vencedor ganhará uma viagem internacional e, é cla­ ro, reconhecimento na área.

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Matheus Ga

lvão

Bianca Pozzi

Flaviane dos Santos

Taisa Burtet

Arte fashion

Centro Europeu – Jeans – Centenário e jovem Um projeto arquitetônico ambienta a evolução do jeans – do seu uso pelos mineiros norte-americanos ao status de luxo. O objetivo do estudan­ tes de Design de Moda do Centro Europeu é propor uma ref lexão sobre essa transição. A instalação conta com o apoio da Santista.

A base de muito gel e alguns grampos, o topete atingiu seu auge nos anos 1990. Todo para trás ou meio de lado com uma franjinha solta – agradando a maioria ou não –, ele se tornou uma peculiaridade das curitibanas. No clima de moda inventada e moda que transforma, a sexta edição do PBC promove uma ação para resgatar e valorizar o famoso topete como um “modo de ser curitibano”.

Para descontrair e até inspirar, uma exposição, composta por 15 fotos de curitibanas topetudas, estará na área de circulação do evento. (MB)

UTP – Sustentabilidade – O “vestir” consciente Abraçar a causa ambiental, buscando promover um comportamento mais sustentável também é uma bandeira do mundo fashion, como propõe os alunos de design de moda da UTP. A instalação mostrará que fazer moda também é aproveitar e transformar o que já existe.

PUCPR – Ícones – Expressões do cotidiano Entendendo que a moda se comunica com diversas áreas do conhecimento, a PUCPR envolveu os cursos de Design de Moda, Design Digital, Arquitetura e Urbanismo e Teatro num projeto inter­

6º Paraná Business Collection Quando: De 26 a 30 de junho.

Edição: Moda verão 2012/2013.

Onde: Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), 1.341, fone (41) 32717719, Jardim Botânico.

Realização: Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR).

Entrada: restrita a convidados e credenciados (empre­ sários, logistas, estudantes de moda e imprensa).

Mais informações: fone (41) 3271-7719 ou no site www.paranabusinesscollection.com.br.

GAZETA DO POVO

Clarice Borean

O famoso topete das curitibanas

Rose Andrade

Ideias que se transformam em roupa passam obrigatoriamente pelos mol­ des. Esse conceito está materializado em uma apresentação dinâmica, onde peças separadas vão se juntan­ do para formarem um conjunto. O look construído é assinado pela estilis­ ta Juliana Moriya.

Ação

:: Apesar da grande expectativa de fazer negócios e vender produ­ tos que existe em torno do Paraná Business Collection, o evento pro­ va que investimento não se faz apenas com dinhei­ ro. Pelo contrário, uma importante faceta do PBC é o 11.º Ciclo de Atua­ lização em Moda, que acontece entre os dias 27 e 29 de junho.

O evento será aberto ama­ nhã por Celaine Refosco, diretora criativa do Instituto Orbitato, que ministrará a of icina Sublime Subli­­mação, sobre criação e técnicas de estamparia; e a palestra Entre a liberdade criativa e o sucesso profissional. Tam­ bém do Instituto Orbi­ tato, Viní­cius Schane fala no dia 27 sobre tendên­ cias a partir de pesquisas histórico-sociais. Na quinta-feira, a criadora da marca de roupas Brazoo, Clarice Borian, realiza a oficina A Poética do Simples, para instigar os participantes a dar um tom mais autoral às suas propostas.

Na sexta-feira, Rose Andrade, criadora do cur­ so de Produção de Moda do Senac, ensina a olhar os diferenciais do Brasil como inspiração; Cíntia Fernandes, professora do curso em Moda da UEL, discorre sobre as diferen­ tes maneiras que as pes­ soas interagem com a cidade; e a estilista Fernanda Yamamotto fala sobre processo criati­ vo. (AB)

Cíntia Fernandes

Senai/PR – Moldes do Corpo

disciplinar. O resultado: num vídeo, estudantes representam quatro perso­ nagens icônicos da moda: Yves Saint Laurent, Lady Gaga, Oskar Metsavaht e um anônimo ciclista. O projeto tem apoio da Masisa. (MB)

Vinícios Schane

:: Tão rica quanto um livro de história, a linha do tempo da moda guarda informações que revelam muito sobre quem fomos e quem um dia poderemos ser. Com exposições que têm como tema central Ideias que mudam a Moda – que ocorrem parale­ lamente ao PBC –, quatro institui­ ções de ensino do estado – Senai/PR, Centro Europeu, Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e PUCPR – convidam o público a conhecer mais sobre esse mundo de corte, costura e revoluções:

Atualize-se!

Fernanda Yamamotto

Celaine Refosco

Exposições para refletir

Viver Bem Moda & Beleza 19

Shutterstock

[ cuidados

Ai meu cabelo!

Não deixe o mau humor dos fios afetar você logo pela manhã. Com dicas simples é possível transformar as madeixas em poucos minutos Aline Baroni, especial para a Gazeta do Povo

Fotos: Mel Gabardo / Gazeta do Povo

:: Há dias em que nada parece dar certo. E muitas vezes

Para um happy hour

essa “catástrofe” começa quando a gente acorda, vai lavar o rosto, se olha no espelho e leva um susto com o cabelo. Quando nada faz as madeixas ficarem boni­ tas, o melhor é levar a sério o dito popular: com limões fazer uma limonada. Ao invés do batido rabo de cava­ lo, a cabeleireira Baca Lee dá uma sugestão de pentea­ do e dicas fáceis que podem transformar não só o cabe­ lo, mas o humor de uma mulher.

Segundo ela, o acúmulo de resíduos e a movimen­ tação noturna podem deixar os fios excessivamente volumosos ou amassados, sendo que, quanto mais fina a textura e mais danificado o cabelo, maior o pre­ juízo. E quem nunca começou um dia assim?

O ideal é manter o cabelo sempre hidratado e fazer uma limpeza profunda quinzenalmente, para que as escamas não fiquem abertas a ponto de enroscar um fio no outro. Mas se o mal está feito e você está atrasa­ da para o trabalho, a principal dica é fazer uma solução de água com leave in, borrifar no cabelo e logo depois pentear. “O leave in condiciona sem precisar enxaguar, além de ser importante para modelar os cabelos e resol­ ver o problema do frizz”, conta. Como sugestão, Baca fez um cabelo presinho para o trabalho.

Confira como dar um truque nos cabelos

Acordei e preciso ir para o trabalho. E agora?

Borrife a solução de água com leave in e penteie.

Prenda a franja para trás com grampos.

para depois do

Serviço

trabalho no

Fotos: Mel Gabardo.

www.gazetadopovo.com. br/viverbem

Cabelos e maquiagem: Baca Lee, fone (41) 9838-2830 Modelo: Kethelyn Rodrigues, da Joy Model Management, www.joymgmt.com

Torça até o fim o restante do cabelo e forme um coque.

Prenda o coque com grampos.

Está pronta para o dia de trabalho.

[beleza

Descubra a sua pele Para ficar em paz com a cútis, é fundamental identificar de que tipo ela é e manter uma hidratação adequada Franco Caldas Fuchs, especial para a Gazeta do Povo :: A proteção do corpo é uma das principais funções da pele, mas este que é o nosso maior órgão também precisa estar protegido. Uma forma de cui­ dar bem da cútis é identificar a sua necessidade particular de hidratação.Vale lembrar que o uso de cosméticos inadequados e um descaso com a limpeza podem agredir uma pele nor­ mal. Ou então podem agravar a situação de quem tem uma pele seca, oleosa ou mista.

“Cada pessoa precisa reco­ nhecer o tipo de pele que pos­ sui, pois não há como alterá-la.

O que se pode fazer é lidar da melhor forma possível com ela”, diz Luiz Carlos Pereira, dermatologista do Hospital Santa Casa. É importante saber ainda que o nível de oleosida­ de varia de acordo com a idade e o sexo. Crianças costumam ter uma pele normal, enquan­ to adolescentes têm uma pele mais oleosa. “Na maturidade, a hidratação tende se estabili­ zar, mas, após os 50 anos, a pele costuma ressecar. Por conta da testosterona, os homens têmuma pele mais oleosa do que as mulheres”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço.

Confira, a seguir, algumas recomendações para você ficar em paz com a sua pele. Mas, antes de usar qualquer produto por conta própria, a principal dica é consultar um dermatologista.

Equilíbrio A pele normal não é seca nem oleosa. Não tem a tendência a desenvolver acne ou a desidratar facilmente.

Fuja dos vilões Não é porque ela é normal, que se pode abusar. Use esfoliantes com moderação e evite exageros com sabonetes que ressecam demais a pele. Atenção ainda para cosméticos e filtros solares muito oleosos, que eventualmente podem gerar acne.

Cuidados A limpeza deve ser feita com cosméticos adequados a esse tipo de pele.

Normal

•BemCuide-se Creme Nutritivo Noturno, de O Boticário (R$ 25,99).

Espuma de Limpeza •Facial Cleanser, da Mezzo (R$ 70,50).

Sérum Derm AHA, de La •Roche-Posay (R$ 129,90).

Loção Tônica Hidro•Aperfeiçoante Pureté Thermale, da Vichy (R$ 42,90). e protetor •solarHidratante (UVA e UVB) Natura Faces (R$ 22,50).

seca Hidratante e FP30 •Neutrogena Ultra-Light (R$ 40).

Hidratante com FPS 15 •Cuide-se Bem Creme de O Boticário (R$ 31,99), contém FPS 15.

Sérum fluido de •hidratação Hydrating B5 da SkinCeuticals (R$ 135).

Hydraphase Olhos, da La •Roche (R$ 69,90).

Natura Chronos Loção •Tônica (R$ 52,50).

Fotos / Shutterstock

Fina e sensível Na pele seca, as glândulas sebáceas têm um nível baixo de gordura, e seus poros são mais fechados.

Opaca e áspera, ela é muitas vezes mais fina e sensível do que outros tipos de pele, tornando-se mais suscetível a alergias e irritações. É também propensa a descamações e à formação de linhas de expressão.

Fuja dos vilões Banhos muito quentes, demorados ou em excesso agridem essa pele, assim como o uso em demasia de sabonetes, xampus, adstringentes e detergentes.

Cuidados A pele seca necessita menor quantidade de sabonete para sua higiene. Após o banho, com a pele ainda levemente úmida, aplique um creme hidratante, principalmente, nas áreas do corpo que tendem a ressecar mais. Cremes e óleos à base de substâncias como manteiga de karité, óleo de semente de uva, ureia e alantoína são indicados para hidratar e nutrir a pele seca.

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Viver Bem Moda & Beleza 23

Identifique a sua Ao acordar pela manhã, limpe o rosto com um lenço de papel seco e observe: o lenço não ficou oleoso e •vocêSesente a pele do rosto flexível, vibrante, fresca e elástica, sua pele é normal. o lenço ficou com manchas, •vocêSepossui pele oleosa.

Normalmente, o óleo é encontrado em maior quantidade na região T: testa, nariz, abaixo dos olhos e no meio do queixo.

Caso verifique manchas •oleosas apenas na região T, e não nas bochechas, você tem pele mista.

•

Se após limpar a pele não encontrar óleo no lenço, e sentir a pele esticada, com pouca elasticidade e áspera, você tem uma pele seca.

Pessoas com a pele sensível (em •geral seca) notarão que ela fica com manchas facilmente e que ela não reage bem a vários cosméticos, despertando inflamações e coceira.

Mista Hidratante e protetor solar (FPS30) •Neutrogena Ultra-Light (R$ 40).

Tudo misturado Secura e oleosidade coexistem na pele mista. Na chamada zona T, formada por testa, nariz e queixo, a pele é oleosa, devido a uma maior concentração de glândulas sebáceas nessa região. Nas bochechas, porém, a pele é seca.

Fuja dos vilões Cuide para que cosméticos específicos atuem nas suas respectivas regiões. Do contrário as bochechas ficam ainda mais ressecadas e a zona T se torna ainda mais oleosa.

Cuidados Associe os cuidados e produtos para peles seca e oleosa.

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Gel-creme com extrato de pepino •e chá verde da Avon Care (R$ 12).

•

Gel Creme Cuide-se Bem, de O Boticário (R$ 31,99).

Gel de Limpeza Suave •Hyséac (R$ 49), da Uriage.

Sabonete Cremoso •Mandarina e Patchouli da Mahogany (R$ 36).

Fotos / Shutterstock

Brilho em excesso Poros maisaparentes são característicos de uma pele oleosa, que costuma ser mais brilhante e menos propensa a alergias e irritações. O excesso de óleo, é claro, retarda o aparecimento de linhas de expressão, mas deixa a cútis mais vulnerável à acne e à foliculite.

Fuja dos vilões Descuidos com a higiene aumentam a proliferação de bactérias na pele, gerando acne, foliculite, cistos, inflamação glandular e cheiro desagradável. Alimentos que aumentam o índice glicêmico, como açucares, farinhas brancas e derivados do leite, aumentam a produção de insulina, o que gera mais oleosidade.

Cuidados Use sabonetes e loções adstringentes, que ajudem a controlar a produção de sebo e a secar a acne, com substâncias como enxofre e ácido salicílico.

Medicamentos à base de retinoides podem ser indicados com orientação médica. Cuide bastante da higiene e use protetores solares específicos para pele oleosa, que não obstruam os poros. Evite dormir de maquiagem para que isso também não ocorra.

oleosa

•

Lenço removedor de oleosidade facial Soft Face de O Boticário (R$ 25, 99).

Avon Solutions Gel •Facial antibrilho Dia e Noite (R$ 24).

Sabonete Líquido •Neutrogena Grapefruit (R$ 12). solar e controlador •deFiltro oleosidade Minesol Oil Control da RoC (R$ 54,90).

Hidratante Antiacne Natura •Faces (R$ 24,50).

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[ backstage

Na rota da seda Entre casulos e consciência verde, a tradição dos teares da designer Glicínia Setenareski, de Maringá, que produz tecidos para sofisticadas grifes brasileiras Larissa Jedyn :: Antes, no Brasil havia só a tecela­ gem artesanal para confecção de redes e a mineira. Quando a parana­ ense Casulo Feliz, com sede em Maringá, resolveu aliar o conceito da brasilidade à seda, há quase 25 anos, nascia um produto nacional, com muito orgulho. Hoje, Glicínia Setenareski, filha dos zootecnistas que viram nos casulos descartados uma possibilidade de negócio sus­ tentável, viaja o país para conhecer suas raízes e ao exterior para mostrar o que é que a nossa seda tem. Veja os principais trechos da entrevista com a designer, que faz as próprias rou­ pas, defende a humanização da indústria e briga por uma sociedade mais consciente.

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Fotos: Bulla Jr. / Divulgação

conheça mais

Perfil

A íntegra da entrevista com Glicínia Setenareski no

Quem é: Glicínia Setenareski, designer, 30 anos

www.gazetadopovo.com.br/viverbem

De onde vem: nasceu e mora em Maringá Gosta de fazer além do trabalho: ler, desenvolver materiais, xilogravura, parapente. Nada convencional.

“Sou budista, pratico meditação de manhã e à noite.

No dia a dia a dia, é trabalho.”

Família: mãe, padrasto e irmão, todos participam da Casulo Feliz.

Como começou a história da Casulo Feliz?

A Casulo Feliz iniciou em 1988, com foco na sustentabilidade, quando não se falava no assunto. Meus pais são zootecnistas e começaram a se interessar pelos casulos de bicho da seda que eram descartados por não serem ideais para a indústria. Tiveram a ideia de trabalhar os casulos manualmente, criar diferentes tipos de seda, padronagens que não existiam mercado. Tudo era antes inspirado na Europa, não existia a seda da Índia no mercado. O conceito foi respeitar a fibra por inteiro e criar um fio de seda com cara de Brasil, além de resgatar conceitos antigos de fiação, tecelagem, pigmentação e produção.

Desde então chegamos a esta seda tropical, com identidade nacional.

De que jeito se aplica o conceito da sustentabilidade na produção da seda?

A seda surgiu há 3 mil anos antes de Cristo. O primeiro processo sustentável vem do resgatar o produto (casulos) descartado, consumindo algo que era jogado fora. No mais, não há gastos de energia elétrica, a água usada é pouca e o que é usado é reaproveitado. Gasta-se muito menos do que para se fazer as lavagens de uma calça jeans. E os tingimentos vêm todos da natureza.

Somos pequenos, sofremos com os dissabores do mercado, somos poucos.

Quanto menos tecnologia se emprega, mais treinamento é necessário, gasta-se

mais em outras coisas, o nosso tempo é outro. O impacto do que vem de fora é maior.

Quem busca o que vocês produzem?

Nossos consumidores buscam o que não há no mercado. Quem procura preço e cópia vai bater na minha porta e vai acabar procurando outra coisa. Não trabalho com marcas, trabalho com o conceito por trás do produto. Para se ter uma ideia, criei um revestimento que está sendo usado em paredes na Casa Cor e que acabou virando revestimento de tênis da Osklen. É uma palha de seda com pontos indígenas.

Como se pensa a criação de um tecido?

Temos a seda pet – feita de garrafa descartável, algodão e seda –, que é uma linha grande, formada por mais de 30 tecidos, voltados para a moda e a decoração. Há também os revestimentos palha de seda rústica, gorgorão, gaze e organzas de seda, muito sensuais, transparentes, com profundidade de fio, que mescla padronagem fina e matéria primitiva, que cria um diálogo entre o feminino e o masculino. Para desenvolver os tecidos, há um foco no custo, mas queremos leveza, sensualidade e disritmia. Fizemos, por exemplo, o tecido Yanomami, com referência na cerâmica, mas de formas simples e complexas ao mesmo tempo e múltiplas aplicações: vai bem na parede, em uma bolsa, tem boa

modelagem. O limitador da criação, no entanto, é o preço todo do processo: quanto tempo vai levar para ficar pronto, quanto vai pesar, quantas cores fazem parte da trama, qual a dificuldade do ponto, usar tear manual custa o tempo do homem que vai trabalhar na fiação.

O processo de tingimento é 100% natural?

Sim, faço testes de tinturaria em casa, misturo plantas para conseguir a cor, texto a viabilidade, a fixação, a reação na luz, faço minhas próprias peças para ver se funciona em grande escala. Preciso avaliar se o tingimento varia no verão e no inverno. Preciso saber que, se compro uma saca de cascas de cebola, eu não sei que tipo de produto tenho em mãos: se parte do produto alteram o produto final. O processo é único. A sofisticação está no simples, no mínimo. É mágico.

Fale um pouco sobre suas parcerias com empresas de moda.

A tecnologia têxtil é o foco da Animale.

Fiz para eles, na coleção passada, uma organza com tingimento de f lores e estamos repetindo agora a parceria. Eles me passam o tema, as inf luências, as padronagens e eu desenvolvo produtos e apresento. Quando não apareço com tudo pronto, muitas vezes diferente do que pediram. Na hora da venda, é diferente: peças com tecidos mais sofisticados e exclusivos vão para poucas lojas e produzimos também opções mais acessíveis para a grande parte da coleção.

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NOVOS Ares de verão

tritton

Reinaldo Luorenço

[ semanas de moda Um sopro refrescante sobre a moda. O calor que esquentou a São Paulo Fashion Week e o Fashion

Alexandre herchcovitch

Rio não teve muitas flores

e cores que parecem cobrir doces açucarados.

As formas se dividem entre comprimentos minis, saias rodadas e inauguram uma silhueta diferente: o “triângulo invertido”. Também brilha. Combina tudo.

Revira as tradições artesanais atrás de efeitos que reforcem que a roupa daqui é brasileira, com certeza. Confira as

Nova silhueta Um triângulo invertido, com mais volume em cima do que embaixo. É mais ou menos assim que se parece a silhueta da vez, que não tem nada de ombreiras ou enchimentos, só efeito de tecido e de costura. Por isso mesmo, essa forma é mais leve do que a que se viu temporadas atrás. Mas para poder usar uma peça assim, com um pouco de volume principalmente nos ombros, a regra é escolher uma saia ou calça (para eles e elas) mais sequinha. Os origamis em tecido ajudam e muito a reforçar o efeito.

Fernanda YamamotTo

Claro. Com muito branco

Jefferson Kulig

ou tropicalismo. Foi leve.

principais tendências das duas principais semanas de moda nacionais e uma seleção de looks inspiradores

* Os jornalistas viajaram a convite dos eventos.

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vitorino Campos

Larissa Jedyn e Roberto Couto*

Totem herchcovitch

Glória Coelho

paula raia

forum

João pimenta

Eles foram moda lá pelos anos 1980, quando a calça combinava com a blusa, que combinava com a bolsa, que combinava com...

Hoje, a história é brincar com as padronagens, evidenciar a noção de conjuntinho e aliar tudo isso a um conceito mais moderno.

Voltam, por exemplo, os terninhos, desde que estampados, divertidos, bordados, em patchwork ou o que for para atualizar a fórmula. Para os homens, é só uma questão de adaptar a tendência e experimentar, por exemplo, usar blazer (ou camisa) com bermuda – ambos estampados ou no mesmo tecido.

Animale

Andre lima

Conjuntinhos

Samuel Cisnasck

Maria Bonita extra

Pele aparente, contornos revelados, toque suave e sensualidade. Um jogo simples que seja de transparências renova qualquer look e provoca o olhar. Por isso mesmo é que se faz necessária parcimônia e bom senso ao adotar a produção. Se nas passarelas mais se mostra do que se esconde, nas ruas, o melhor é optar por menos – bem menos.

O jogo de sobreposições permite atenuar cores, cobrir o corpo sem deixar o look sem graça, dar mais movimento à produção.

Teca

Alexandre herchcovitch

Transparências

triton

totem

cores

maria bonita extra

colcci

tufi duek

ronaldo fraga

cavalera

Nika Kessels

reinaldo lourenço

A cartela de cores da estação de calor é fresca como um sorvete, leve e açucarada, como se tivesse saído da calda de um doce.

São os ditos tons pastel ou os novos sorbet: amarelos, rosados, alaranjados, verdinhos e azuis. Todos claros. Mas para o visual não ficar candy demais, a dica é coordenar com peças nudes ou brancas. Essas últimas, aliás, também estarão em alta no verão.

Vale branco gelo, branco sujo, quase bege.

ronaldo fraga

coven

Osklen

TNG

Jaquetas, parkas e coletes

Artesanato Fios rústicos, tramas artesanais e rendas. O feito à mão funciona bem com a cara natural e sustentável que muitas marcas vêm adotando. Processos tecnológicos, corte a laser, estética e design contem­ porâneos, banhos e lava­ gens impensáveis fazem do artesanal tradicional base para uma moda que virou produto de exportação. Entram aqui, os fios de seda (que vem substituir o algodão), as marcheta­rias, a elaboração de tecidos com materiais descartáveis.

animale

reinaldo lourenço

nika kessler

cantão

Alexandre herchcovitch

Pode até parecer estranho falar de agasalhos em plena temporada de verão, mas eles foram, sim, presença constante nos desfiles das duas principais semanas de moda nacionais. No lugar do cardigã de lã jogado por cima do vestidinho ou da camiseta, uma profusão de jaquetões no estilo oitentista, com os ombros marcados, parkas transparentes ou metalizadas reforçando a presença do navy no calor e os coletes, grandalhões – muitas vezes usados até como vestidos. Entre os materiais, couro ecológico, plástico, sarja, jeans e até seda fina.

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Viver Bem Moda & Beleza 31

adriana degreas salinas

água de coco

O resgate das formas da boa moça, lá dos idos anos 1950, com seus maiôs, tops estruturados, com lacinhos e calcinhas comportadas, bem como aos loucos anos 1980, com altas doses de ousadia e shapes repletos de recortes, fendas, decotes e modelagens como a “asa delta”, um hit das areias cariocas. Essas foram as duas principais tendências das semanas de moda carioca e paulistana.

Fora a bossa retrô, toques de alfaiataria, artesanato e muito metalizado e costura adaptada para realçar as formas do corpo.

movimento

ellus

osklen

Moda praia

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poko pano

Cia Marítima

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blue man

João pimenta

juliana jabour

Metal líquido, salpicado sobre tecidos planos, aplicado em estampas ou miçangas bordadas sobre a roupa, em looks totais. A tempo­rada de verão será deles também. Depois de aquecerem o inverno, os tecidos e efeitos metaliza­dos vão para o verão. O tom da vez será o prata, mas dourados, acobreados e, principal­ mente, os coloridos farão parte das produções no calor. Para usar, misture a tendência a uma base neutra – branca ou preta, por exemplo – ou ouse no look total glam – um mix da estética dos anos 1970 com a tecnologia contemporânea.

Lenny

Metalizados

[blitz de estilo A Viver Bem Moda & Beleza conferiu o visual de quem frequenta os shoppings da cidade. A consultora de imagem e estilo Adriana Izumi comenta os looks Franco Caldas Fuchs, especial para a

O inglês Louis Sturgess, 28, usa uma camisa xadrez de um modo descon­ traído. A calça cargo e as botas para trekking reforçam o estilo esportivo desse geofísico.

A calça flair da administradora Ana Senn, 25, caiu bem com o suéter de estampa Argyle. “Um clássico que veio da Escócia e que está sempre na moda.”

O trench coat xadrez da analista financeira Diana Carvalho, 29, é tendência em qualquer inverno.

A peça está em harmonia com o jeans skinny escuro e a bota píton.

O vendedor Maikon Perin, 24, investe em um look ousado. Associa gravata e cachecol com um blazer moderno e uma bolsa carteiro, em azul e branco.

O estilo do professor de física Carlos Rossa, 25, é casual e despojado.

Ele veste blazer em veludo cotelê, com um suéter azul claro por baixo, aliado a um jeans skinny e tênis.

Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Gazeta do Povo

Na sapatilha slipper animal print, nos óculos e na bolsa, a estudante de engenharia Bruna Louise, 24, traz um mix de estampas. “Ficou harmonioso nela e a jaqueta de couro também caiu bem.”

O cabeleireiro Émerson Jangada, 35, apostou na ousadia: jaqueta slim de couro emborrachado e, por baixo, um moletom com capuz. Ainda no look, calça skinny e sapatos pesados.

A vendedora Tatiana Pontes, 31, combina jaqueta de couro slim, camiseta longa e uma calça skinny quase legging. Destaque para o rabo de cavalo alto e a bolsa tote bag.

GAZETA DO POVO

A comissária de voo Jêssica Eltz, 20, aposta num look sóbrio, composto por suéter vermelho, botas country cano médio e cachecol em pashmina terracota.

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[ antes e depois

Depois

Hora de mudar a dois No mês dos namorados, casal aceita passar junto por transformação Érika Busani :: A estudante Francis Ariane Carvalho Moura, 22 anos, gosta de mudar sempre. Filha de cabeleireira, ela não tem medo de enfrentar tesou­ ras e tintas. “Quando vejo que está cansativo, mudo”, conta. Mas, como estava deixando os cabelos crescerem, havia um tempo não mexia neles.

Seu marido, o consultor de pósvendas Sanderson Tiago Moura, 21, não só apoia as novidades, mas gosta.

“Já tinha falado para ela que estava na hora de mudar de novo.” Quando souberam que a Viver Bem Moda & Beleza estava procurando um casal para passar pela transformação do mês dos namorados, os dois corre­ ram para participar.

Enquanto Francis ficou horas nas mãos de cabeleireiro e maquiadora, Tiago manteve o bom humor e a paci­ ência, pois levou muito menos tem­ po para renovar o visual. Ambos pas­ saram pelas mãos do cabeleireiro Marcos Negrão, do Expert Beauty Center do Shopping Palladium. Para ele, o hair stylist escolheu um corte estilo soldado americano, à máquina nas laterais e parte de trás da cabeça e com mais volume no alto. “Está sen­ do muito usado na Europa. Vai afinar o rosto dele”, diz.

Para valorizar o rosto de Francis, Negrão optou por mechas california­ 34 GAZETA DO POVO

Antes

nas e mechas comuns na parte de cima. Por cima de tudo, usou um tonalizante para dar contraste e apa­ gar o fundo escuro. O corte foi feito em degradê na parte da frente. “Não vou radicalizar muito porque ela está deixando os cabelos crescerem”, dis­ se o cabelereiro.

Depois da tintura e do corte, era hora de Francis passar pelas mãos da maquiadora Cléia Cristina França, que optou por destacar os olhos da estudante. Após limpar as sobrance­ lhas, ela usou iluminador, sombras marrom e preta, delineador e más­ cara de cílios. Maquiagem pronta, foi a vez de fazer uma escova e ver o resultado final. “Tem certeza que sou eu? Está muito lindo, amei!”, reagiu Francis. Sem palavras, Tiago só conseguiu admirá-la.

Viver Bem Moda & Beleza junho de 2012

Serviço Fotos: Mel Gabardo.

Cabelos: Marcos Negrão. Maquiagem: Cléia Cristina França. Manicure: Patrícia Mara dos Santos. Barba: André Brizola. Todos do Expert Beauty Center, Shopping Palladium, fone (41) 3207-7400.

1.

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Passo a passo Confira como foi a transformação de Ariane Carvalho Moura :

1. Para iluminar o rosto de Francis,

3.

o cabeleireiro Marcos Negrão optou por californianas – mechas feitas nas pontas – e mechas normais na parte de cima. Após lavar, foi aplicado um tonalizante para tirar o escuro do fundo e dar o contraste do tom sobre tom.

4.

2. Hora do corte: o rosto miúdo de Francis foi valorizado com um degradê na parte da frente.

Atrás, Negrão fez camadas.

5.

6.

3. A maquiadora Cléia Cristina França começou a maquiagem pelos olhos. Tirou o excesso de sobrancelha, passou um corretivo no côncavo para fixar a sombra.

4. Na parte móvel, passou uma

7.

sombra marrom e rente à sobrancelha, um iluminador.

No canto interno até o meio da pálpebra móvel, um iluminador bege cintilante.

8.

5. A sobrancelha foi realçada com sombra marrom, passada com um pincel chanfrado. No canto externo da pálpebra móvel, Cléia usou uma sombra preta.

Com delineador, ela contornou a linha dos cílios, embaixo e em cima. Para arrematar, rímel preto.

6. A pele foi feita com base

“Tem certeza que sou eu?

Está muito lindo, amei!”

Francis Ariane Carvalho Moura, após ver o visual final.

média. Cléia aplicou e depois usou uma esponja para tirar o excesso. Depois, pó em todo o rosto e blush pêssego nas maçãs e na linha do maxilar, para moldar o rosto.

7. Nos lábios, contorno, batom cor de boca e gloss.

8. Para terminar, uma escova solta, com os fios virados para cima.

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agora é moda Por Ana Clara Garmendia anaclara@anaclara.com.br

Pupila parisiense

Como é trabalhar numa grande maison ao lado de Riccardo Tisci? É um sonho. Givenchy é uma casa de moda de luxo onde a criatividade é aliada ao saber-fazer (savoir faire) de criar produtos excepcionias. Trabalhar com esses talentos me permite adentrar as fronteiras da moda onde tudo é possível.

Qual é a principal linha a seguir sabendo que Hubert de Givenchy foi o homem que personificou a elegância através do figurino de Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo?

Divulgação

C

onstance Tsatanis é a típica garota de Paris. De passos rápidos, vestindo uma rou­ pa fácil, essa garota de cabe­ los longos chegou onde muito sonham e nunca conseguem ter sequer uma chance de mostrar seu trabalho. No último desfile da bada­ lada grife Givenchy, Constance foi responsável por toda linha de acessó­ rios da marca. A moça criava ao som e ordens de Riccardo Tisci, diretorcriativo e um dos principais nomes da moda do sécaulo 21. Para ela, tudo foi trabalho. Zero glamour.

Acompanhe a conversa que a coluna bateu com a jovem criadora e enten­ da como uma marca que se lançou ao mundo vestindo Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo se mantém no topo do desejo da moda. Quando fechamos essa matéria, a ágil Constace anunciou a mudança de casa: agora trabalha na Balenciaga, outra mítica Maison francesa.

Novas bonecas de luxo O luxo das criações da Givenchy no corpo de deslumbrantes atrizes como Rooney Mara num gala da moda em Nova York, no começo desse ano.

Depois de Audrey, a historia continua a se repetir.

A maison Givenchy evolui a cada estação, mas sempre respeitando seus códigos e hoje é a única a ser reconhecida pelo estilo andrógino e sexy. Essas alianças fazem a marca ser uma das mais desejadas da moda de hoje.

Qual acessório que não pode faltar no guarda-roupa de uma parisiense?

Um par de scarpins altíssimos, finos e elegantes...

[toque final Em cima do salto O solado vermelho não deixa dúvida: o scarpin dourado com estampa píton e fivela de metal é um legítimo Christian Louboutin, objeto de desejo de mulheres do mundo todo

Serviço Modelo scarpin Metal de Christian Louboutin.

R$ 6,3 mil. Shopping Iguatemi, São Paulo (SP), fone (11) 3032-0233.

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Viver Bem Moda & Beleza junho de 2012

Divulgação

Nodo Gold (120 mm),