CICLO DE TREINAMENTO ONLINE
Seu cultivo precisa de mais produtividade e qualidade? Não perca a oportunidade de aprender mais sobre os manejos e soluções que vão transformar a sua lavoura. Participe ao vivo dos Treinamentos Online. As inscrições serão divulgadas através do nosso site e Facebook.
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4
abr Manejo de Fusarium e Rhizoctonia na cultura de Feijão Engº Agrônomo Vinícius Abe
19 set
Melhoria no desempenho reprodutivo de plantas frutíferas e cafeeiro
Engº Agrônomo Marcos Revoredo
9
mai Efeito fisiológico do Bulk® na produção de frutas Engº Agrônomo Aloísio Maciel
17
A importância dos out nós reprodutivos e dossel foliar da soja como ferramentas de aumento de produtividade Engº Agrônomo Fransérgio Batista
AlltechCropScience.com.br
11 jul
Benefícios do Coppercrop® no desenvolvimento e auxílio do manejo da proteção de plantas Engº Agrônomo Marcos Revoredo
7
nov
Importância do enraizamento no desenvolvimento e produção de hortícolas e frutíferas Engº Agrônomo Aloísio Maciel
1
ago
12 set
5 motivos para investir no enraizamento inicial da soja
Manejo Alltech Crop Science para tratamento de solo Engº Agrônomo Vinícius Abe
21 nov
Uso do Coppercrop® aliado ao manejo fitossanitário de cultivos
Engº Agrônomo Vinícius Abe
Engº Agrônomo Fransérgio Batista
5
dez
Uso da tecnologia Alltech Crop Science para maximizar a fase reprodutiva da soja
Engº Agrônomo Fransérgio Batista
/AlltechCropScienceBrasil Curta nossa nova página
Setor fortalecido EXPEDIENTE Em Folha é uma publicação da Alltech Crop Science Brasil
A safra 2015/16 segue para sua finalização com uma expectativa de re-
Diretor
sofridos com a seca que abalou todo o setor agrícola, nesta safra as
Ney Ibrahim Gerente técnico Leonardo Porpino Alves
sultados muito bons para a maioria dos cultivos. Depois de dois anos chuvas deram esperança aos produtores e os resultados devem proporcionar novo impulso ao setor.
Gerente de marketing Manuela Lopes
Apesar da difícil situação que o país enfrenta, o setor agrícola se mos-
Responsável
tra fortalecido e amadurecido pelos constantes anos de incertezas e
Rafael Antunes Alltech Crop Science Brasil Rua Curió, 312-B - Capela Velha
desafios. Aprendemos a sobreviver em meio às dificuldades, sabendo que um ano é sempre diferente dos anteriores.
Araucária - Paraná - CEP 83.705-552 Email: cropsciencebr@alltech.com
Esse aprendizado nos ensinou a dar atenção a todos os detalhes no
www.alltechcropscience.com.br
sistema produtivo e comercial, e nós da Alltech Crop Science sabemos
Facebook: AlltechCropScienceBrasil
que os detalhes são fundamentais para garantir bons resultados.
Produção
Cuidar do equilíbrio e da saúde do solo, estar atento ao manejo dos
Centro de Comunicação
cultivos, buscar os melhores recursos para garantir plantas vigorosas
www.centrodecomunicacao.com.br Jornalista responsável Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794) Colaboração
e produtivas sempre fez parte do nosso trabalho. Agora estamos trazendo mais uma novidade: informação de qualidade.
Camila Castro, Camila Tsubauchi e Gabriela
É com muito orgulho que lançamos a primeira edição da revista
Titon
Em Folha, mais um canal para aproximar e levar nossa mensagem
Projeto Gráfico e Diagramação
a clientes, amigos e parceiros.
Cleber Brito Impressão e tiragem Maxi Gráfica | 10 mil exemplares Foto capa Alltech
Boa leitura! Ney Ibrahim Diretor comercial - ACS Brasil
ACS na mídia Nos últimos meses, a Alltech Crop Science tem ampliado e fortalecido sua presença de marca na mídia, sendo destaque na imprensa nacional, estadual e local. Entre os principais resultados, estão Globo Rural, DCI, Zero Hora e Canal do Boi. Um dos assuntos abordados é a 32ª edição do One: Simpósio de Ideias Alltech, que acontecerá entre os dias 22 e 25 de maio, em Lexington, Kentucky (EUA). O evento, que já repercutiu em veículos de comunicação como Dinheiro Rural e Agrolink, também é tema de capa da revista Em Folha. Confira nas páginas 10 a 12.
3
Foto: Shutterstock
Lado a lado
A culpa é do
tomate?
Clima, dólar alto e redução na oferta alteram preços da fruta O tomate é um dos 13 produtos que com-
até 88,24%. O número se refere a Salvador
põem a cesta básica do brasileiro e figura
(BA), uma das 18 capitais do país em que
entre aqueles que mais sofrem variação
se realiza o estudo.
no preço. Levantamento mensal do De-
4
partamento Intersindical de Estatísticas e
Os preços diferem bastante de acordo
Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta
com a região. Em Goiânia (GO), por exem-
que, ao longo de 2015, o valor médio pago
plo, o Dieese registrou a menor variação
pelo consumidor por quilo da fruta subiu
acumulada de 2015: 10,59%. Em São Paulo
Renato Finizola Continua havendo disparidade entre aquilo que o produtor consegue com a venda e o preço que o comprador final paga
de larvas, gerando demanda pelo combate ao ataque de insetos. “Temos custos maiores, principalmente por causa da alta do dólar”, completa. Para o produtor potiguar, a variação cambial impactou fortemente nos custos de produção. “Os fertilizantes, os defensivos e as sementes são importados e regulados pelo dólar.
Variação do preço do tomate em 2015
88% Salvador (BA)
62%
Só as sementes aumentaram mais (SP) e em Natal (RN), os índices acu-
de 50% no ano passado”. Com a alta
mularam alta de 28,12% e 62,90%,
dos insumos e as perdas recorren-
respectivamente. A oscilação acen-
tes, muitos pequenos produtores
tuada do custo por local e na pes-
abandonam o cultivo do tomate.
quisa mês a mês, confere ao tomate o título de vilão da inflação.
Quando o preço de venda é favo-
28%
São Paulo (SP)
rável, é possível cobrir os gastos, como indicam Andrade e Finizola.
entanto, é preciso avaliar todo o ce-
Mas, com baixo retorno, o produtor
nário. Segundo o produtor Renato
precisa absorver os altos custos e
Finizola, de Jandaíra (RN), o tomate
não consegue plantar novamente
é muito mais sensível a variações
se não tiver estrutura financeira.
climáticas do que outras culturas, o
Nesse caso, a conta do mercado
que interfere na qualidade do pro-
é simples: menor disponibilidade,
duto, na oferta e, consequentemen-
maior preço.
te, no preço. “Temos quatro anos de seca aqui no Nordeste complicando
10%
Goiânia (GO) Fonte: Dieese
Foto: Gabo Morales, propriedade Alltech Crop Science
Antes de jogar a culpa na fruta, no
Natal (RN)
Carga tributária
a disponibilidade e afetando a qualidade da água”.
O produtor também sofre com a tributação no momento da venda.
O agricultor Lauro Andrade, de
De acordo com Finizola, os custos
Monte Mor (SP), sofreu com episó-
com impostos, taxas e perdas che-
dios climáticos intensos como ven-
gam a 35% do valor da produção
tos fortes e granizo, que geraram a
quando o tomate é entregue ao
perda de até 40% nas plantações.
supermercado. “Continua haven-
“O El Niño foi um dos piores fato-
do disparidade entre aquilo que o
res. Causou secas e altas tempera-
produtor consegue com a venda
turas e fez com que as plantas não
e o preço que o comprador final
absorvessem cálcio”, o que afeta a
paga. Na verdade, a diferença fica
qualidade do tomate. O clima seco
em torno de 100% entre o que sai
também favorece o surgimento
da roça e chega ao consumidor”.
Lauro Andrade Temos custos maiores, principalmente por causa da alta do dólar
5
Páginas verdes
Mercado global
de grãos
Analista de commodities agrícolas Alvaro Ancede aborda crescimento acelerado da produção
A cada novo ciclo agrícola cresce o potencial produtivo das lavouras e também o consumo mundial de grãos. A relação entre produção e demanda, no entanto, não é proporcional. Segundo o USDA, departamento de agricultura dos Estados Unidos da América, na temporada 2013-2014, foram consumidas 276 milhões de toneladas de soja. A produção superou a capacidade de absorção do mercado e o ciclo chegou ao fim com estoques de passagem de 62 milhões de t. Na temporada seguinte, os números chegaram a 300 e 77 milhões de t, respectivamente. Na visão do analista de commodities agrícolas do Laifa Group em Chicago, o brasileiro Alvaro Ancede, se a produção mundial de soja continuar crescendo em ritmo mais acelerado que a demanda pelo grão, os preços serão puxados cada vez mais para baixo.
6
Demanda por soja
Estoques de passagem
2013-2014
2013-2014
276 mi t
62 mi t
2014-2015
2014-2015
300 mi t
77 mi t
2015-2015
2015-2015
314 mi t Fonte: USDA/EUA
80 mi t
Qual a perspectiva para o mercado internacional de soja em 2016?
mento são consequência de certo pânico e até mesmo do exportador que vê o navio chegar ao porto e não tem o produto para embarcar.
Em se tratando de preços inter-
Qual o impacto da desvalorização do real frente ao dólar no mercado internacional?
nacionais, acho que a soja vai cair mais. Existem argumentos de que o mercado está indo muito bem e deveria encontrar certa estabilidatem aumentado a um ritmo maior do que a demanda, trazendo os estoques de passagem para níveis recordes. As únicas formas de resolvermos isso seriam vivermos uma frustração de safra, uma seca na
O mercado internacional de grãos é uma série de vasos comunicantes muito eficiente
América do Sul ou nos EUA; ou um
regulados na Bolsa de Chicago, o câmbio não impacta necessariamente a situação internacional. A soja e o milho, em linhas gerais, são produtos uniformes, o que faz o consumidor procurar quem está vendendo mais barato. Já que o
aumento expressivo na demanda; ou plantarmos menos. O problema
Como os preços internacionais são
Brasil tem exportado muito, estia exportação que acho que houve
mulado pela taxa cambial, de certa
um erro de cálculo. Na euforia por
forma, tira um pouco da demanda
exportar, o produtor não levou em
que seria dos EUA. No momento
consideração a demanda interna e
em que isso acontece, e se passa
está chegando ao final do ciclo com
a ter mais produto disponível nos
esse aperto terrível e com preços
EUA, o preço cai, e ao cair se equi-
espetaculares. Chegamos a imagi-
libra. O mercado internacional de
nar que será preciso importar até
grãos é uma série muito eficien-
três milhões de toneladas. Não sei
te de vasos comunicantes, basta
se de imediato, porque daqui a pou-
uma distorção de preços em uma
Em relação ao milho no Brasil, a alta
co o Brasil começa a colher a safra
origem, para que a oferta do outro
do dólar estimulou de tal maneira
nova de milho. Os preços do mo-
lado mude de direção.
é que os preços ainda estão em níveis que geram uma taxa de retorno satisfatória, o que não encoraja o produtor a reduzir o plantio.
No Brasil, houve redução na oferta de milho. Como deve se desenhar o quadro este ano?
7
Foto: Alltech Crop Science
de. O problema é que a produção
Grãos
Milho:
grão de ouro
Condições climáticas, cotação alta e manejo fisiológico prometem boa safrinha A elevação de preços causada pelos
final do ciclo. Então, uma raiz mais
porciona um número maior de grãos
baixos estoques nacionais de milho e
profunda vai favorecer a absorção de
cheios. Ou seja, maior peso de grão e,
as previsões meteorológicas têm ani-
água e nutrientes. Dessa maneira, a
consequentemente, produtividade”.
mado os agricultores. Com a safrinha
planta vai sentir menos os efeitos da
em fase de plantio, um dos tratamen-
falta de chuva, minimizando possí-
tos indicados para incrementar a
veis perdas”.
Em campo O agricultor Fábio Mavsak, de Patos
produtividade é o manejo fisiológico, como explica o engenheiro agrôno-
Entre quatro e seis folhas, momen-
de Minas (MG), utiliza o manejo fisio-
mo Fransérgio Batista, gerente técni-
to em que o potencial produtivo é
lógico há quatro anos. “Notamos a
co de grãos da Alltech Crop Science.
estabelecido e a espiga começa a se
melhora na coloração e no desenvol-
formar, é importante promover a di-
vimento da planta na parte aérea e
O passo inicial, segundo Batista, é es-
visão e a diferenciação celular. “Já no
na raiz. E isso reflete em produtivida-
timular o enraizamento com o auxílio
pré-pendoamento, fase que define o
de, com mais aproveitamento e peso
de soluções biotecnológicas. “Muitas
tamanho da espiga do milho, a apli-
superior de grãos. O mercado está
vezes, não está mais chovendo no
cação contribui com o crescimento,
competitivo, mas é possível obter um
auxiliando a planta a atingir seu po-
preço satisfatório se tiver qualidade”.
tencial produtivo”, observa. Outro fator relevante é o diâmetro do
Milho safrinha 2015/2016
colmo, como ressalta o engenheiro agrônomo. “Além das folhas, o colmo é o lugar onde a planta mais acumula reserva. E a quantidade de reserva pode contribuir de 30% a 40% no enchimento do grão. No final, isso pro-
Estimativa de produção
58,2 mi t
*
Principais Estados
GO, PR, SP, MT, MS, MG Fonte: Céleres
*
8
Café
Pré-colheita do
Café
Fornecimento de nutrientes contribui para uniformidade de grãos Os estádios fenológicos do café
na produtividade e na qualidade
que antecedem o período da co-
da bebida.
lheita exigem, além de condições ambientais favoráveis, cuidados especiais de manejo nutricional e controle fitossanitário. Isso porque ocorre a formação, o enchimento e a maturação dos grãos, impactando na produtividade da plantação. De acordo com o engenheiro agrô-
Uma das vantagens que temos constatado é a proteção contra doenças. E outra é o enchimento de grãos
Cledson Morais
Consultor de café
Revoredo destaca, ainda, que o Cobre possui função importante, contribuindo para o benefício fisiológico da cultura e a menor incidência de algumas doenças. No Estado mineiro, os benefícios do manejo nutricional e fitossanitário têm sido comprovados pelo consultor de café
nomo Marcos Revoredo, gerente
plantas e translocação dos fo-
Cledson Morais, que atua na região
técnico de hortifruti da Alltech
toassimilados de maneira mais
Sul de Minas, São Paulo e Cerrado.
Crop Science, fornecer nutrien-
equilibrada, influenciando no vi-
tes, especialmente o potássio, e
gor das plantas, na redução de
“O fornecimento de Potássio e Co-
produtos a base de aminoácidos à
grãos chochos e no incremento
bre é de extrema importância. Uma
planta, auxilia no desenvolvimen-
da uniformidade de grãos cereja”,
das vantagens que temos constata-
to da cultura e na redução dos es-
explica. Segundo o gerente, quan-
do é a proteção contra doenças. E
tresses fisiológicos.
do há um processo de colheita
outra é o enchimento de grãos, por-
mecanizada e os frutos estão
que uma condição de grãos mais
“Com isso, proporciona-se um
em uma porcentagem maior de
densos garante um preço superior
melhor
grãos maduros, há uma melhora
de mercado”, ressalta.
desenvolvimento
das
9
Mundo Alltech
Inovação no
agronegócio
Simpósio internacional terá palestras com líderes de companhias como a Apple e a Ford Entre os dias 22 e 25 de maio, profissionais
“O evento é considerado um dos prin-
de 70 nacionalidades estarão presentes
cipais do setor, por ser um encontro de
no One: Simpósio de Ideias Alltech, reali-
ideias inovadoras, networking global e
zado em Lexington, Kentucky (EUA). Em
inspirações. Em 2015, os negócios gerados
sua 32ª edição, o evento reunirá cerca de
resultaram em um impacto de 7,2 milhões
5 mil participantes em conferências sobre
de dólares. Este ano, a perspectiva é atin-
ciência, agricultura, empreendedorismo,
gir um volume de 10 milhões de dólares”,
negócios e marketing, além de um festival
analisa a gerente de marketing da Alltech
de cerveja artesanal.
Crop Science no Brasil, Manuela Lopes.
10
Foto: Alltech
O evento é um encontro de ideias inovadoras, networking global e inspirações
Manuela Lopes
gerente de marketing da ACS no Brasil
Simpósio em números
5 mil
participantes
70
nacionalidades
10 milhões de dólares em negócios
Em 2016, além dos painéis técnicos voltados
o futuro, avaliar os desafios, aprender a
para o agronegócio, a conferência contará
superar obstáculos e conhecer o nosso
com palestrantes como Steve Wozniak,
potencial de evolução. Os conhecimentos
cofundador da Apple e cientista chefe da
adquiridos são de vital importância, por-
Primary Data; Alan Mulally, presidente e
que contemplam temas extremamente
chefe executivo da Ford Motor Company
diversificados”.
entre 2006 e 2014; e John Calipari, treinador do time masculino de basquete da Universi-
No caso do diretor comercial da Qualicitrus,
dade de Kentucky.
Marcos de Giacomo, a presença no evento
Oportunidade
em 2014 e 2015 proporcionou novas estratégias de marketing na revenda de insumos que gerencia em Limeira (SP), com filial em
Essas e outras atrações fazem com que
outras nove cidades paulistas. “Conheci
produtores como Silvia Suzuki Nishikawa,
modelos muito interessantes e mudei mi-
da Tri-S Agronegócios, enxerguem no sim-
nha forma de abordagem com os clientes,
pósio uma oportunidade de crescimento.
obtendo um ótimo retorno”.
Desde 2012, ela acompanha o evento para trazer ao Brasil iniciativas aplicáveis em
Serviço
sua propriedade em São Gotardo (MG), que possui cultivos de abacate, alho, bata-
One: Simpósio de Ideias Alltech
ta, café, cenoura, milho, soja e trigo.
22 a 25 de maio de 2016 Mais informações e inscrições pelo e-mail
Para Silvia, o networking acadêmico pos-
cropsciencebr@alltech.com
sibilitou, inclusive, a aproximação com
ou (41) 3888-9227
pesquisadores da Universidade de Ken-
*Tradução simultânea para português.
tucky. “O simpósio nos faz refletir sobre
Consultar disponibilidade nas salas.
11
Mundo Alltech
Tour por fazendas modelo
hortelã e uva, tendo como des-
conhecer as principais fazendas
taque a visita à propriedade de
modelo dos Estados Unidos,
Outra atividade que compõe a
um dos principais fornecedores
apresentando novas tecnologias
programação é o Tour Alltech
de batatas para o McDonalds
e modos de produção. Em 2015,
Crop Science, que acontece de
norte-americano.
a comitiva visitou produtores de
15 a 20 de maio pelo estado de
frutas, hortaliças, hidropônicos,
Washington. O itinerário inclui-
De acordo com Manuela, o tour
cereais, tabaco, vinho e diversas
rá culturas como maçã, lúpulo,
oportuniza
packing houses.
aos
participantes
Itinerário Domingo, 15 de maio
Terça-feira, 17 de maio
Saída do Brasil à Seattle, Washington
Viagem à Moses Lake, WA Visita a cultivos de batata (fornecedor
1 4
Segunda-feira, 16 de maio
do McDonald’s), maçã, hortelã,
Manhã: Chegada em Seattle
entre outros
Tarde e noite livre com atividade cultural
Pernoite em Moses Lake
2 3
1 - Seattle, WA 2 - Moses Lake, WA 3 - Kennewick, WA 4 - Yakima, WA
5
5 - Lexington, KY
Quarta-feira, 18 de maio Viagem à Kennewick, WA Visita a cultivos de lúpulo e uvas Pernoite em Kennewick Quinta-feira, 19 de maio
Sexta-feira, 20 de maio
Viagem à Yakima, WA
Manhã livre
Visita a cultivos de batata
Tarde: saída para Lexington, Kentucky
Retorno à Seattle
Pernoite em Lexington
Tarde e noite com atividade cultural Pernoite em Seattle
12
Qualidade ACS
Queen Nut
Macadâmias
Nutrição que reflete em produtividade e qualidade A Queen Nut Macadâmias é a prin-
Após testes, Moriya percebeu a
cipal produtora e beneficiadora
importância dos micronutrientes
brasileira de nozes. Em 2014, a em-
e aminoácidos em sua lavoura,
presa processou 2 mil toneladas
por meio da aplicação de ferti-
de nozes, o que representa 40% da
lizantes foliares naturais de-
produção nacional. Para alcançar
senvolvidos pela Alltech Crop
a qualidade e a produtividade dos
Science. “Conseguimos ter um
seus concorrentes mundo afora, a
aumento de até 90% no pega-
Queen Nut investiu em tecnologia
mento de florada e adotamos
de nutrição para suas árvores.
o manejo para toda a área plantada. O resultado nos
O agrônomo e gerente agrícola da
400 hectares de plantação foi
empresa, Leonardo Moriya, visi-
imediato e bastante satisfató-
tou campos na Austrália e África
rio”, conta.
do Sul e ficou impressionado com a produtividade atingida pelas ár-
Do total de nozes beneficiadas pela
vores de lá. “O pegamento da flo-
Queen Nut, 60% são exportados
rada era muito maior que o nosso.
para destinos como Estados Uni-
Comecei a estudar o motivo disso
dos, Japão, China, Canadá, países
acontecer e passamos a trabalhar
da Europa e da América do Sul. “O
o manejo nutricional das nossas
mercado tem interesse em adquirir
plantas”, afirma.
produtos mais sustentáveis, principalmente em âmbito internacional.
“A macadâmia precisa de atenção
E as soluções naturais para a agri-
especial no período de florada e pe-
cultura se encaixam nesse perfil”.
gamento”, explica o agrônomo Marcus Agnolo, da Alltech Crop Science.
Onde encontrar
“Após o contato com a Queen Nut, passamos a trabalhar especifica-
• Site www.queennutmacadamia.
mente nessa necessidade das plan-
lojaintegrada.com.br;
tas e os resultados no racemo com-
• Redes de supermercados e lojas
provaram a eficiência da nutrição”.
especializadas.
Gigante das nozes
2processadas mil t em 2014 Responsável por da produção % nacional
40 total são 60% doexportados
13
Vitrine | Especial indução de resistência
Nutrição que protege
Manejo de estresses ambientais provocados por agentes fitopatogênicos Agro Mos® é um produto composto
a capacidade de proporcionar, por
de sólidos solúveis de fermentação,
reações endógenas estimuladas nu-
rico em nutrientes e aminoácidos que
tricionalmente, o desencadeamento
auxiliam os mecanismos de defesa das
de estímulos indiretos que sinalizam
plantas, evitando assim grandes preju-
e preparam a planta a uma possível
ízos com a alta incidência de doenças.
infecção, ou seja, induz de maneira espontânea a um estímulo de auto®
A tecnologia presente no Agro Mos
defesa e, com isso, a planta começa
promove estímulos nutricitores que
a produzir reações inerentes ao seu
sinalizam ao sistema de defesa da
mecanismo natural de resistência de
planta. Uma vez provocado o estímu-
forma inespecífica.
lo, a planta pode construir barreiras físicas e bioquímicas que inibem ou
O princípio fundamental pelo qual o
atrasam o desenvolvimento do ata-
Agro Mos® mantém as plantas mais
que de patógenos.
sadias é que ele contém ativos retirados de microrganismos oriundos da
Há evidências indicando que o Agro
fermentação. Uma vez em contato
Mos protege a planta naturalmente
com a planta, ela o interpreta como
de duas diferentes formas:
uma possível invasão estranha, ini-
®
ciando a autodefesa para minimizar 1) Um fino filme formado pela ação
danos e construindo proteção contra
de um dos seus ativos que, quan-
futuros ataques.
do aplicado o produto, deposita-se sobre as folhas, hastes e frutos, pro-
A partir daí a planta produz agen-
movendo uma ação profilática sobre
tes químicos e físicos, acionando o
os tecidos. Com isso, há redução das
processo de defesa inerente para
infecções e manutenção de folhas e
prevenir danos. Este efeito indire-
caules mais sadios, sem atuar direta-
to faz da nutrição uma ferramenta
mente sobre a doença;
viável para o manejo de estresses ambientais provocados por agen-
2) A segunda e mais importante é
14
tes fitopatogênicos.
A tecnologia presente no Agro Mos® promove estímulos nutricitores que sinalizam ao sistema de defesa da planta
Há duas condições necessárias para que este tipo de tecnologia tenha êxito: A) A primeira é que as defesas das
B) Outra é que a planta esteja
plantas estejam desenvolvidas (a
equilibrada nutricionalmente e
resistência sistêmica esteja induzida)
em dia com todos os demais tra-
previamente à invasão e dissemina-
tos culturais, haja vista que uma
ção de agentes externos, para isso
vez debilitada a planta se torna
as aplicações deverão ser realizadas,
muito mais suscetível e vulne-
preventivamente, logo no desenvol-
rável ao ataque de organismos
vimento inicial dos cultivos.
patogênicos.
O Agro Mos®: • Não precisa de adjuvante para ser aplicado; • Pode ser aplicado em qualquer momento da cultura; • Pode ser aplicado alternado ou juntamente com defensivos; • Pode ser aplicado com outros produtos biológicos; • Não interfere negativamente com o ambiente; • Deve ser aplicado preventivamente; • Pode ser utilizado na agricultura orgânica; • Não promove gasto energético e, com isso, melhora a qualidade e produtividade; • Tem ação inespecífica; • Possui efeito nutricitor.
15
Nossa tecnologia | Especial indução de resistência
Vencendo pela
resistência
A ciência por trás dos elicitores de plantas O que é a resistência induzida?
sas naturais da planta, um esta-
de produtividade. Os tratamentos
As interações entre patógenos e
estudadas são:
convencionais podem ser caros,
plantas iniciam diversas respos-
complicados e, em alguns casos,
tas de defesa química, similares
Resistência sistêmica adquiri-
perigosos à saúde humana e ao
à forma com que nosso sistema
da (SAR): A exposição aciona a
ambiente. Existem estratégias de
imunológico responde a vaci-
expressão de genes associada
proteção ecologicamente corretas
nas. Elicitores são compostos
com o hormônio vegetal ácido
disponíveis?
que ativam essas mesmas defe-
salicílico, proteínas protetoras,
As plantas se deparam com estresses provocados por fungos, bactérias e vírus, causando perdas
do conhecido como resistência induzida. As duas formas mais
fitoalexinas e diversas enzimas defensivas. Resistência
sistêmica
indu-
zida (ISR): A exposição a linhagens
bacterianas
específicas
aciona a produção dos hormônios vegetais: ácido jasmônico e etileno.
Como os elicitores naturais são utilizados? São usados de forma preventiva. Por necessitar de tempo para produzir resposta, demoram alguns dias para atingir seu efeito completo para o desenvolvimento (iniciação). Estabiliza-se em uma fase de manutenção até que os efeitos se acabem.
16
Resistência induzida e sustentabilidade Os elicitores naturais não deixam resíduos e podem ser utilizados tanto individualmente quanto em conjunto com químicos convencionais. Neste programa de tratamento hipotético, um elicitor natural em aplicações alternadas com fungicidas convencionais pode reduzir potencialmente a necessidade de controle químico, contribuindo para a sustentabilidade. Estudos mostraram que determinadas linhagens de Bacillus podem elicitar uma resposta ISR em tomates, protegendo contra antracnose e vírus mosaico. Durante os testes, também foram observados maior rendimento e crescimento no início da temporada nas plantas tratadas. Em outros lugares, pesquisas extensivas em Porto Rico e no Kentucky descobriram que um estado de resistência induzida protegia plantas contra linhagens de Peronospora resistentes a fungicidas.
17
Prática | Especial indução de resistência
Pêssegos Uso de elicitores na indução de resistência e controle de podridões de pós-colheita Avaliou-se o efeito de diferentes produtos na redução da incidência das podridões de pós-colheita do pêssego, como Monilinia frutícola e Rhizopus stolonifer. O experimento foi realizado na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em 2013/2014. Tratamentos: (água 0,05%);
+
1)
Testemunha
espalhante 2)
adesivo
Acibenzolar-S-metil
(ASM) 50 μg mL-1; 3) Acibenzolar S-metil (ASM) 100 μg mL-1; 4) Agro Mos® (1 mL L-1); 5) Agro Mos® (2 mL L-1); 6) Bacillus subtilis (10 mL L-1); 7) Quitosana (10 g. L-1), aplicados 30 dias antes da colheita, com intervalo de sete dias e volume de calda de 1000 L/ha-1. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições. A inoculação foi realizada com 50 μL da solução com 106 esporos mL-1 antes do armazenamento por 30 dias (0±1 °C/ UR de 95±2%), para: 1) Monilinia fruticola e sem ferimento; 2) Rhizopus stolonifer e com ferimento. As avaliações de severidade e incidência de podridões foram realizadas aos três dias de prateleira (20±2 ºC/UR de 60±5%).
18
Para a severidade das podridões
sentou a menor incidência de sin-
causadas por Monilinia fruticola
tomas das podridões M. fruticola
e Rhizopus stolonifer, os produtos
e R. stolonifer.
Agro Mos
®
(2,0 mL L ), Bacillus -1
subtillis e Quitosana aplicados
Agradecimento
em pré-colheita apresentaram a
doutor Cristiano Steffans, da
menor severidade. O tratamento
Udesc,
com o Agro Mos (2,0 mL L ) apre-
acompanhamento.
®
-1
pela
ao
professor
coordenação
e
Ferrugem
asiática
Estudo da eficácia agronômica do Agro Mos® e doses para controle Ensaio
conduzido
na
Vitrine
Tecnológica da Alltech Crop Science, em São Pedro do Ivaí (PR). Utilizou-se soja da cultivar BMX Potência RR e delineamento em blocos casualizados composto de oito tratamentos e quatro repetições. Cada repetição sendo uma parcela de 4m X 5m. As aplicações de Agro Mos® foram realizadas nos estádios V4, R1 e R4; e fungicida nos estádios R1 e R4, com auxílio de pulverizador pres-
porcentagem de área foliar afeta-
a fim de verificar o controle. Ava-
surizado com CO2. As avaliações
da por pústulas da doença. Após
liou-se também a produtividade
foram semanais após a primeira
a última avaliação, realizou-se o
em sacas/hectare. Observou-se
aplicação, nas linhas centrais de
cálculo da Área Abaixo da Curva
menor severidade de ferrugem
cada parcela, para o cálculo da
de Progresso de Doença (AACPD),
asiática nas doses 300, 400, 500 e 1000 mL/ha-1 de Agro Mos® e 300 mL/ha-1 de fungicida. As maiores produtividades foram observadas nas doses 300, 400, 500 e 1000 mL/ha-1 de Agro Mos® e 300 mL/ha-1 fungicida. Estes resultados mostram o potencial do Agro Mos® no controle de ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizie) da soja. Agradecimento
ao
engenheiro
agrônomo Douglas Peitl.
19
Teoria | Especial indução de resistência
Indução de resistência
de plantas
Ferramenta para a agricultura moderna As tendências atuais estão cen-
bactérias que não sejam fitopato-
tradas na utilização de produtos
gênicos. Esse mecanismo envolve
biológicos e/ou de origem biológi-
sinalizações induzidas pelo ácido
ca e demais substâncias que atu-
jasmônico e etileno que se pro-
am no metabolismo das plantas
paga para toda a planta, servindo
ativando rotas de defesa bioquí-
como um modo de preparação
mica. De modo geral, a indução
ou antecipação ao ataque de pa-
de resistência pode ser dividida
tógenos (TAIZ; ZEIGER, 2013).
em dois principais tipos: a resis-
Evandro Binotto Fagan, DSc. professor adjunto do Centro Universitário de Patos de Minas/Crop Physiolgist
20
tência sistêmica adquirida (SAR)
Dois aspectos devem ser exami-
e a resistência sistêmica induzida
nados quando se trata de indução
(ISR). A SAR normalmente se de-
de resistência em plantas. O pri-
senvolve vários dias após o início
meiro deles é o custo energético.
da infecção e pode ser induzida
De fato, muitas características que
por uma variedade de agentes,
estão associadas à resistência re-
incluindo os patogênicos necro-
duzem a disponibilidade de ener-
tróficos, gerando compostos quí-
gia da planta, que seria destinada
micos, entre eles, as proteínas PR
ao crescimento e a produtividade.
(relacionadas à patogênese), qui-
Isso ocorre porque os processos
tinases e hidrolases que estão en-
relacionados à indução de resis-
volvidas no metabolismo do áci-
tência necessitam de metabolis-
do salicílico (SPOEL; DONG, 2012).
mos como, por exemplo, o ácido
Esse hormônio é derivado do
chiquímico que gera a síntese de
ácido benzoico e atua como um
diversos compostos, como alca-
sinal móvel no sistema vascular. A
loides, ácidos cinâmicos, ligninas,
ISR se desenvolve a partir da co-
taninos entre outros. O segundo
lonização de raízes de plantas por
aspecto a ser levado em conta é o
certas rizobactérias ou demais
dilema das plantas entre produti-
sistemas que utilizem compostos
vidade e resistência, que está liga-
originados de plantas, algas ou
do ao custo energético.
A evolução da doença depende do reconhecimento de moléculas do patógeno pelos receptores da membrana, o que ocasiona alteração no balanço hormonal da célula, reprogramando a transcrição de genes de defesa. A ativação desses genes desativa outros que estão relacionados ao crescimento, impactando assim no custo
A indução de resistência pode ser dividida em dois principais tipos: a resistência sistêmica adquirida (SAR) e a resistência sistêmica induzida (ISR)
energético da planta.
de desenvolvimento da cultura e em frequências corretas. Para Hong et al. (2011); Tamm et al. (2011), plantas cultivadas necessitam de um programa de indução de resistência que pode envolver o tratamento de sementes visando a proteção de plântulas jovens. Ainda segundo os autores, as aplicações foliares no início da fase vegetativa também são necessárias quando se busca uma redução na pressão
O reflexo da redução de cresci-
fesa (MURRAY; WALTERS, 1992).
de doenças. Pinto et al. (2012)
mento em função da indução de
Isso se obtém por meio de uma
realizaram um ensaio visando o
resistência em plantas já tinha
nutrição equilibrada, além de
manejo de míldio em videira com
sido descrito por pesquisadores
balanços hormonais favoráveis
utilização de Agro Mos® e fosfito
há mais de 30 anos. Alguns tra-
ao crescimento e ao desenvolvi-
de potássio. Os pesquisadores
balhos desenvolvidos na década
mento. Contudo, deve-se supor
constataram que os produtos
de 80 já demonstram os efeitos
que plantas em condições de
reduziram o nível de infecção do
do custo energético na produti-
limitação de recursos para cres-
patógeno em uso isolado e/ou
vidade. Smedegaard-Petersen e
cimento vão apresentar maior
associados a fungicidas.
Stolen (1981) verificaram que a
custo associado à expressão
indução de resistência ao oídio
de resistência, comprometendo
Fica claro que a indução de re-
em cevada ocasionou uma re-
assim parte da produtividade
sistência em plantas não é um
dução de 7% no rendimento de
(HEIL et al., 2000; DIETRICH et
processo simples de ser realiza-
grãos e 4% no tamanho e teor de
al., 2004). Isso significa que ISR
do. Necessita-se de grandes in-
proteínas do grão. Na década de
deve ser posicionada em está-
vestimentos em pesquisas para
90, Herms e Mattson (1992) pro-
dios em que a competição entre
que se adquira conhecimento
puseram uma hipótese em que a
órgãos fontes (folhas) e drenos
suficiente para que o posiciona-
competição metabólica entre o
(frutos, sementes e órgãos de
mento, doses e princípios ativos
crescimento e a síntese de com-
armazenamento)
ocorra,
sejam adequados às culturas e
postos químicos direcionados à
caso contrário, as perdas de
ajustados às condições climáti-
defesa vegetal é preponderante
produtividades podem ser ain-
cas e cultivares de cada região.
na definição da produtividade
da maiores.
Porém, a necessidade do uso de
não
produtos de indução de resis-
de grãos. Isso não significa que as plantas não precisam de de-
É possível salientar que a re-
tência em plantas é fundamental
fesa para ser produtivas. Esses
sistência
induzida,
para que ocorra maior eficiência
resultados sugerem que a plan-
quando utilizada no manejo de
de fungicidas e/ou inseticidas,
ta deve ser estimulada para ter
doenças, deve ser seguida por
reduzindo assim a pressão de
recursos suficientes para “fi-
programas que usem indutores
indução de resistência por parte
nanciar” o crescimento e a de-
apropriados para cada estádio
de patógenos e/ou insetos.
sistêmica
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Histórias de sucesso
Frutos
colhidos
A trajetória da revenda que atende os maiores exportadores de melão do mundo Se pudesse sintetizar a fórmula que
cou mais fácil. O resultado é que em
tem feito a revenda Crop Agrícola
2015 atingimos novamente um valor
crescer acima de 20% nos últimos
substancial de vendas, e isso é fruto
cinco anos, o diretor Ângelo Alberto
de todo o trabalho que se iniciou lá
Cabral Siqueira escolheria três pa-
atrás”, recorda.
motivação. Com sede em Mossoró
Fruto, também, do zelo que a equipe
(RN) e uma filial em Baraúna (RN) a
tem com a lavoura. Algo que, para
empresa atende os principais expor-
Ângelo, “requer tantos cuidados
tadores mundiais de melão, além de
quanto uma criança”. Segundo o
produtores de melancia, mamão for-
diretor, como a cultura responsá-
mosa, cebola e banana. Em 16 anos
vel pela maior parcela de negócios
de percurso, conquistou uma cartei-
é o melão – que apresenta graves
ra superior a mil clientes ativos, sen-
problemas com o desequilíbrio dos
do 25 grandes companhias.
solos –, a linha mais comercializada é a de proteção. “Temos uma preocu-
Em 2002, como alternativa aos insu-
pação grande na parte fitossanitária
mos convencionais, Ângelo passou
e em nutrição, além de tamanho e
a oferecer soluções biológicas da
sabor. O melão é um cultivo de pre-
Alltech Crop Science (ACS), que con-
cisão, com um ciclo muito rápido.
tava com apenas quatro produtos
Algumas variedades são colhidas
na época – hoje, são 21. “No início, foi
com 65 ou 70 dias”, explica o diretor.
um trabalho lento, de capilaridade. Depois, a proposta passou de produ-
Pouco mais de dois meses, no entan-
tor a produtor e começou a evoluir. A
to, é tempo suficiente para garantir
ACS também foi crescendo de forma
que as expectativas de consumido-
sustentável no Brasil, então tudo fi-
res exigentes sejam atendidas. “Exis-
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Foto: Eduardo Kenedy, propriedade Alltech Crop Science
lavras: credibilidade, qualificação e
te um controle de qualidade rigoroso.
driblado adversidades climáticas e
Sempre tentamos elevar a produti-
econômicas. A região do Oeste Poti-
vidade, mas mantendo o grau brix
guar, por exemplo, que compreende
[teor de açúcar] e a padronização
Mossoró e Baraúna, enfrenta o quar-
compatíveis com os mercados ex-
to ano consecutivo de seca. “A pre-
terno e interno. As grandes redes de
cipitação pluviométrica média é de
supermercado, principalmente, de-
600 a 700 mm, e nos últimos anos ti-
mandam qualidade e baixos índices
vemos a metade. A desaceleração do
de defensivos químicos. A comuni-
consumo também nos afeta, porque
dade recebe isso com satisfação e os
fruta não é um alimento de primei-
produtores aceitam bem o controle
ra necessidade, apesar de o melão
biológico”, observa.
ter se difundido em todo o país. Em contrapartida, a alta do dólar ajuda, já
Para atingir bons resultados, Ânge-
que a maioria das áreas de produção
lo pondera que os agricultores têm
é exportada”, complementa o diretor.
Foto: Eduardo Kenedy, propriedade Alltech Crop Science
Crop Agrícola
Ângelo Siqueira
Diretor da Crop Agrícola
Sempre tentamos elevar a produtividade, mas mantendo o grau brix e a padronização compatíveis com o mercado
Fundação fevereiro de 2000 Matriz e filial Mossoró e Baraúna (RN) Crescimento acima de 20% nos últimos 5 anos Culturas melão, melancia, mamão formosa, cebola e banana
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