E
S
Edição: Equipas das Bibliotecas Escolares Ano letivo 2016-2017
DO NOSSO AGRUPAMENTO
Fevereiro Nº 16
Agrupamento em ação (ver pág. 5, 7, 10 - 13 e 16)
Rómulo de Carvalho «A divulgação, conforme eu gosto, é aquela que dá aos jovens as respostas que eles nunca chegaram a fazer» (ver pág. 3)
Stand-by... (ver pág. 4)
A importância do livro e da leitura
Atividades das Bibliotecas Escolares (ver pág. 4) (ver pág. 8-9 )
À conversa com a escritora Isabel Ricardo (ver pág. 6)
Alunos do Curso de Artes Visuais mostram os seus trabalhos na sede da DGEstE (ver pág. 12)
Ex-Votos, a Arte da Devoção
Editorial As novas mídias não têm impacto negativo. O impacto negativo acontece quando as pessoas estão expostas a coisas negativas. O problema não é a internet. É a falta de disciplina mental. Pierre Lévy Uma das características que mais se destaca nas sociedades modernas é a aptidão para gerar e difundir informação, contribuindo, decisivamente, para a designada, hoje cada vez mais planetária, “aldeia global”, onde o indivíduo é confrontado com a necessidade de uma aprendizagem permanente. Esta sociedade, da informação e do conhecimento, exige uma ampla consolidação e atualização de conhecimentos, direcionando o indivíduo para um novo conceito de educação, um novo paradigma de aprendizagem e uma nova forma de conceber o conhecimento – uma nova alfabetização que consiste no domínio das várias literacias (da informação, dos média, digital). Na verdade, alterou-se toda uma conceção livresca do conhecimento pelo contributo determinante das tecnologias de informação e comunicação, na sociedade e, especialmente, na Escola. Os alunos, à luz das ferramentas da web 2.0, concorrem para uma melhoria das suas aprendizagens, na medida em que desenvolvem o sentido de autonomia, responsabilidade, criatividade, capacidade de recolher, relacionar e organizar a informação. Os professores, na sua prática, passam a combinar não só as suas competências pedagógicas, mas também tecnológicas, utilizando novas estratégias e metodologias de ensino. Alguns deles ainda se sentem vítimas deste “despotismo tecnológico”, porém a sua resistência pode não ser bem entendida pelos alunos, pois estamos perante uma “geração net”, a geração que nasceu e vive num contacto habitual e intenso com as tecnologias. Se a escola colaborar no aperfeiçoamento e aquisição de competências digitais nos alunos, está a apostar efetivamente nos «novos saberes» essenciais para preparar as novas gerações para o mundo do trabalho, para a vida em sociedade e, sobretudo, para a capacidade de aprender a aprender ao longo da vida. No Currículo Nacional do Ensino Básico em Portugal, as TIC são explicitamente assumidas como “formação transdisciplinar”, devendo “conduzir, no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma certificação da aquisição de competências básicas neste domínio” – eis aqui a senda para a definição das Metas de Aprendizagem TIC (documento da Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular de 2010) e que concorre, da sua aplicação, para o perfil de competências dos cidadãos no Século XXI. A ideia chave é a de que estas metas constituam o referencial a considerar por cada professor na sua área específica e do professor bibliotecário, numa ótica de desenvolvimento global do aluno, permitindo-lhe compreender em que matérias, para que fins e como será adequado e pertinente mobilizar as TIC. As TIC são, de facto, uma das alavancas para a tão necessária mudança da escola, isto é, a mudança dos modos como se ensina e como se organiza e estimula a aprendizagem. Consiste também num novo desafio para as Bibliotecas Escolares a utilização das ferramentas da Web 2.0, no sentido de maximizar a missão educativa da biblioteca e dos bibliotecários no que se refere ao estímulo à leitura, escrita e investigação. Caracterizadas pela facilidade de utilização e pela rapidez de implementação, as ferramentas Web 2.0 tornam possível uma enorme partilha de informação e a colaboração entre os utilizadores, centrando o processo de aprendizagem no aluno, que passa a assumir também o papel de autor, editor, organizador e classificador da informação. O jornal da escola é um meio democrático a que todos temos acesso para comunicar o que se passa na Escola. Nós, os professores, temos um papel fundamental neste ato de comunicação. Enquanto educadores compete-nos fomentar a escrita como um ato de cidadania, visando informar e formar leitores atentos, interessados, despertos para os factos que ocorrem à sua volta. Os alunos são agentes importantes neste processo de dar a conhecer as iniciativas que desenvolvem, as experiências científicas e pessoais por que vão passando. No entanto, antes das palavras escritas serem divulgadas e partilhadas com os leitores, é necessário que o seu autor pense e reflita sobre o que escreveu, conte com honestidade, responsabilidade e rigor os factos que observou atentamente, narre os acontecimentos vividos e experienciados, exprima o seu sentir, a sua sensibilidade, as suas interrogações, os seus questionamentos sobre as pequenas coisas que o inquietam, o fazem avançar ou recuar no caminho que está a percorrer…
Em dezembro de 2016 esteve patente, nas galerias da Casa da Cultura de Seia, uma interessante exposição de Ex-Votos, promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Seia e organizada pela arqueóloga senense Rita Saraiva. Intitulada “A Arte da Devoção”, a mostra apresentou uma grande variedade de Ex-Votos recolhidos em várias igrejas e capelas do concelho, permitindo, desta forma, compreender o fenómeno do ex-voto nesta região no seguimento da sua difusão europeia, a partir do século XVII, com maior expressão nos séculos XVIII e XIX. Muitos santuários portugueses ostentam imponentes “salas dos milagres”, repletas de ex-votos, enquanto em algumas igrejas e capelas do Interior, ainda há poucos anos, continuavam esquecidos em armários ou a apodrecer em vãos de escada. Felizmente que a estima pela arte popular, compreensão da sua importância etnográfica e valorização como Património Cultural permitiram salvar autênticas preciosidades – como as que estiveram expostas na Casa da Cultura. O termo “ex-voto” deriva da expressão latina “ex-voto suscepto”, que significa “o voto realizado” por força de uma promessa. Hoje, praticamente em desuso, os Ex-Votos são pequenas tábuas votivas policromadas, objetos em cera e até fotografias realizadas e oferecidas pelo crente ao santo da sua devoção em agradecimento por uma graça concedida - geralmente a salvação em situação de grande perigo, perda de bens, alívio ou cura de moléstias diversas. Exprime, assim, a religiosidade e devoção, mas, ao representar o milagre ou a graça recebida, mobiliza os saberes e gostos dessa época, localidade, grupo social, e constitui um interessante objeto de estudo para antropólogos, arqueólogos, linguistas e historiadores de arte. No que respeita à pintura, bem representada na exposição através de tábuas e telas votivas policromadas, com ou sem data, o que salta imediatamente à vista é a adorável ingenuidade das cenas pintadas com os únicos intuitos de agradar ao santo da devoção, reconhecendo e publicitando o pedido atendido; com mais ou menos desenho e pintura, com melhores ou piores tintas. Como escrevia Nicolau Tolentino ainda no séc. XVIII, “São más as tintas; mas é bom o intento”. Uma boa parte dos ex-votos pintados são oriundos dos Santuários de Nossa Senhora do Desterro e de Santa Eufémia, enquadrando-se nos formatos mais usados em Portugal, de acordo com os estudos de Rocha Peixoto. As cenas pintadas são inspiradas pela pintura erudita, que os fiéis encontram nas igrejas e capelas para as evocações religiosas e catequese, assim como pela pintura das alminhas e “milagres”, com uma estrutura que seguia os modelos da época: o miraculado de um lado, frequentemente o doente acamado, e, do outro, a radiosa aparição do santo invocado. Em baixo, a legenda explica o ocorrido, identificando o santo, o miraculado e, às vezes, o suplicante. O nível de representação, uso de tela e de boas tintas revelam que estamos na presença de um artista profissional, existindo, na exposição, dois destes trabalhos, assinados e datados, realizados por Augusto C. R. F. da Costa (Gouveia, 1877) e F. J. Baptista, provavelmente de Viseu. Apenas as pessoas de maior posição social tinham possibilidade de encomendar ex-votos a pintores de maior nível, enquanto as restantes recorriam a pintores amadores e aprendizes, que, por vezes, se encontravam a trabalhar nas pinturas de tetos e aparatos dos altares nas igrejas e capelas do século XVIII e XIX. A dificuldade em obter tintas, à época, assim o sugere, uma vez que a confeção das tintas exigia acesso a materiais, por vezes, inexistentes na região, alguns importados, assim como conhecimentos técnicos do processo de obtenção das tintas.
Liliana Melo Sérgio Reis Continuação da pág. 5
Ficha Técnica
Responsáveis: Equipa das Bibliotecas Escolares Composição de textos: Comunidade Fotografia: Comunidade Email: jornalvivencias@gmail.com Web: http://www.aeseia.pt Recolha de textos e organização: Elementos da equipa das bibliotecas escolares Montagem e fotocomposição: Manuela Silva Apoio técnico: Luís Pinto Revisão de textos: Célia Pina Tiragem: 500 exemplares Impressão: Tipografia Central Rua Cesário Verde, nº1 Zona Industrial 2 3530-140 Mangualde
qualidade de vida de pessoas com diversas deficiências, umas mais graves e incapacitantes que outras. Adorámos o ambiente que lá se fez sentir, que realmente só é possível através da entrega que se nota que existe nos seus docentes, da alegria e do esforço mútuo. É um ambiente de amor e compreensão, que contagia quem por lá passa. Sem dúvida que é uma lição, observarmos a paixão com que os seus técnicos especializados trabalham, o carinho que recebem em troca e a paciência, a tolerância e a compreensão que aplicam a cada hora que se esforçam para que exista evolução por parte dos seus utentes. É maravilhoso observar também a felicidade com que estes utentes participam em todas as atividades que lhe são propostas e nas várias delas que nos foram mostradas. A sua entrega faz-nos perceber que devemos apreciar e trabalhar os dons que temos. Através do contacto com estes doentes aprendemos que nos devemos aceitar tal e qual como somos, a nós e a todos os que nos rodeiam, porque não há ninguém igual. Todos somos diferentes, embora existam pontos e sentimentos em que todos somos semelhantes. São estas experiências e oportunidades que, de alguma forma, mudam a nossa vida, ou, pelo menos, a forma como olhamos para ela. Através desta visita percebemos, ainda, que é na felicidade dos outros que devemos procurar a nossa, o que não é difícil de fazer, já que pequenos gestos, como um sorriso, um abraço, ou apenas um olhar, fazem toda a diferença. Para os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica, este dia dificilmente se passará da memória pelas experiências e vivências significativas e enriquecedoras que todos vivemos”. Daniela Santos – 12B
-2-
EM DESTAQUE RÓMULO DE CARVALHO (1906-1997)
António Gedeão é o pseudónimo literário do professor Rómulo Vasco da Gama de Carvalho. O professor de Físico-Química nasceu em 24 de novembro de 1906, na Rua do Arco do Limoeiro, em Lisboa. Filho de José Avelino da Gama de Carvalho, natural de Tavira, e de Rosa das Dores Oliveira Gama de Carvalho, natural de Faro. Fez a instrução primária no Colégio de Santa Maria, em Lisboa. Entre 1917 e 1925 estudou no Liceu Gil Vicente. Em 1925 matriculou-se no Curso Preparatório de Engenharia Militar da Faculdade de Ciências. Em 1928 mudou-se para o Porto, onde se matriculou no curso de Ciências FísicoQuímicas, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que concluiu em 1931. Passados três anos realizou o Exame de Estado para o Ensino Liceal, iniciando a atividade docente no Liceu de Camões (Lisboa), continuando no Liceu D. João III (Coimbra) e, depois no Liceu Pedro Nunes (Lisboa), sendo aqui Professor Metodólogo a partir de 1958. Rómulo de Carvalho foi professor, pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico e poeta.
Rómulo de Carvalho desenvolveu uma atividade de divulgação científica que marcou gerações em Portugal. Os seus livros de divulgação em Ciência e Tecnologia e os seus artigos em jornais revelavam a sua preocupação com o
despertar do interesse dos portugueses pelo conhecimento científico. Na Gazeta de Física publicou, até 1974, 22 artigos de divulgação científica, atualização didática e orientação pedagógica. Rómulo de Carvalho dizia: “A divulgação, conforme eu gosto, é aquela que dá aos jovens as respostas que eles nunca chegaram a fazer. “Largo um corpo, porque é que ele cai?” é uma coisa que pode interessar a toda a gente e trata-se de explicar isso em termos agradáveis. Para que possam ler e levá-los a pensar com mais pormenor nesse assunto e noutros.” (Entrevista, Público, 24-11-1996). A par desta atividade de divulgação, publicou, entre 1953 e 1975, diversos manuais de ensino da Física, da Química e das Ciências da Natureza, que por várias vezes foram reeditados, tendo sido utilizados durante vários anos nos ensinos liceal e complementar. Destaque também para os seus cadernos de iniciação científica, onde tratava temas da Física e da Química e para a coleção de livros Ciência para Gente Nova, onde esclarecia os jovens sobre temas da Física e da Química. Nas suas aulas procurou sempre integrar o ensino experimental, de forma a complementar os conhecimentos teóricos e facilitando a compreensão dos seus alunos: “Em relação ao ensino experimental, as experiências acompanham aquilo que queremos ensinar quando estamos na aula, mas o método de ensino não é exclusivamente experimental. As experiências servem para esclarecer o aluno sobre aquilo que está a ouvir. Eu levava sempre para a aula material que punha em cima da mesa e os alunos olhavam com toda a curiosidade: “Para que é isto? Para que é aquilo?” À medida que ia falando, ia preparando as coisas e mostrando o que se passava, para ilustrar aquilo que estava a dizer.” (Entrevista, Público, 24-11-1996). Como poeta é, também, muito conhecido, contudo a sua obra, para além de estranhamente só surgir quando o seu autor tem 50 anos de idade, não parece enquadrar-se claramente em qualquer movimento literário. António Gedeão viveu à margem dos grupos literários que se formaram nos últimos anos. Uma das mais belas poesias que escreveu “ Poema de um homem só” parece bem ser o símbolo do que ele é. Poeta dos mais altos e significativos publicou três volumes de poesia. Em todo o caso o seu enquadramento geracional leva-o a preocupar-se com os problemas comuns da sociedade portuguesa da época, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra cujo fim não se adivinhava.
Deste modo os seus poemas abordam problemas que tocam todas as ocupações humanas, transformam em imagens fenómenos científicos (da física, química, biologia, mineralogia), manipulam a arte, penetram nos laboratórios, nas praças nos transportes, nas oficinas e outros locais de trabalho. Não ficam alheios às vivências existenciais da solidão humana. Mostram simpatia pelos que executam trabalhos árduos e pelos que sofrem. A sua poesia é muito pessoal e muito de todos. Tudo isto faz com que a poesia de António Gedeão marque profundamente toda uma geração que se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e deste modo se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que “Pedra Filosofal”,, musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho. E, mais tarde, em 1972, José Nisa compõe doze músicas com base em poemas de Gedeão e produz o álbum "Fala do Homem Nascido”. Em 1964, para comemorar o 4º Centenário do nascimento de Galileo Galilei, escreveu o "Poema para Galileo", que foi traduzido para língua
italiana por Roberto Barchiesi, e publicado, em edição bilingue, pelo Instituto Italiano di Cultura. Este poema, também musicado e cantado por Manuel Freire, conheceu uma grande expansão, tal como a "Pedra Filosofal", ou a "Lágrima de Preta", eventualmente os seus poemas mais conhecidos: Lágrima de preta Encontrei uma preta que estava a chorar, pedi-lhe uma lágrima para a analisar. Recolhi a lágrima com todo o cuidado num tubo de ensaio bem esterilizado. Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente.
Painel temático O painel é uma forma de apresentação de um tema relativamente a cada mês do ano. Tendo vindo a ser esse o objetivo da equipa da biblioteca da EB Tourais / Paranhos. Assim, a D.ª Alzira, como elemento da equipa, responsabilizou-se em criar todos os meses o “painel temático”. Aqui ficam os de outubro a fevereiro.
-3-
Mandei vir os ácidos, as bases e os sais, as drogas usadas em casos que tais. Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes deu-me o que é costume: nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e cloreto de sódio. António Gedeão Formalmente, o poeta António Gedeão, sem ser um inovador deu alguma frescura e ritmo aos moldes clássicos. Doutor Honoris Causa pela universidade de Évora e membro da
Academia das Ciências. Pouco antes da sua morte, no seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, em que se pôs em relevo a importância da sua poesia e reconhecidos os seus méritos como professor e investigador. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago de Espada. Bibliografia consultada Gedeão, António, Lusofonia Poética
www.lusofoniapoetica.com/artigos/... /antonio-gedeao/biografia-antoniogedeao Carvalho, Rómulo de, Instituto Camões Cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p24 Gedeão, António, Biografia
www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/ antonio_gedeao/biografia.htm Barreiros, António José – História da Literatura Portuguesa. 2º volume. Séculos XIX-XX. 9ª edição. Bragança, António – Literatura Portuguesa. 3º volume 12.ª edição. Saraiva, António José; Lopes, Óscar – História da Literatura Portuguesa. Porto Editora. Verbo, Enciclopédia – Luso Brasileira de Cultura. Edição séc. XXI. 6.º volume, págs. 172 e 173. Rosa Isabel Martins
OPINIÃO A Importância do Livro e da Leitura Os livros são objetos pequenos, mas cheios de mundo. (Romano Guardini)
A propósito da Feira do Livro vamos refletir sobre o lugar do livro e da leitura no mundo atual. As ameaças e os desafios à sua importância, bem como a crise dos hábitos de leitura, são hoje temas que se encontram na ordem do dia. Numa sociedade evoluída é fundamental que todos tenham bons hábitos de leitura. É indispensável que se crie, desde que nascemos, uma verdadeira educação do gosto pela leitura. Através do livro, todos aprendemos a ler e a contar, a escrever e a pensar... Através do livro, aprendemos a conhecer os grandes pensadores e os escritores
clássicos... Através do livro, aprendemos as lições da história e os avanços da ciência... Através do livro, aprendemos os grandes valores que regem as sociedades modernas... Através do livro, aprendemos a sonhar outros mundos e pensar utopias... Através do livro, aprendemos a rir e a chorar, a rezar ou a amar... Através do livro aprendemos a descobrir o que nos cerca e a descobrirmo-nos a nós próprios... LER para quê? Lemos para saber e estar informados... Lemos para conhecer e dominar a língua... Lemos para compreender e para refletir... Lemos para interpretarmos e sentirmos emoções... Lemos para comunicar e para partilhar... Lemos para argumentar... Lemos para nos comovermos e para sonharmos... Lemos para conhecer o mundo, os outros e a nós próprios... TOCA a LER!...
Stand-by… The growing acquisition of computer and entertainment equipment increases energy consumption in unexpected ways. Many of these devices can have a greater impact on power consumption when they are not in use. Such consumptions are due to the mode of operation in standby or even to the offmode. Stand-by is the term used to designate the consumption of standby power for various electronic devices such as televisions, microwaves, sound systems, printers, among others. In this situation the devices are consuming energy, without performing their function, showing a presence light, as indication of consumption. Off-mode, also known as phantom consumption, corresponds to the consumption of equipment that is not performing its function, but has no indication of what they are consuming. Concerned about these growing consumptions, a group of students from Seia Secondary School, which under the Erasmus Project are developing the theme "Sustainable development, decided to carry out a small study on the stand-by mode of the school community in order to raise awareness of this consumption. As a methodology used mobile phones and a DECO accountant on the page of this entity on the Internet, which contains a survey on 15 electronic equipment. Ninety inquiries were made and the calculation of the annual expenditure (in euros) with the stand-by was done for each one. The graph shows the results obtained. In it we can see some dispersion of response. There are relatively small annual expenditures (less than € 30 per year), but there are also some over € 200, including € 481 per year. The average annual consumption is about
Palestras temáticas Como tem vindo a ser habitual, a equipa da biblioteca dinamizou, mais uma vez, pequenas palestras no âmbito das profissões. Assim, no 1.º período trabalharam-se as profissões do “BOMBEIRO” e do “APICULTOR”. Qualquer uma das sessões foi muito participativa. Queremos deixar o nosso
105 euros. This value may still be higher, because in the list of the questionnaire used were not all possible stand-by equipment, because nowadays, any device with digital display, touchpad or remote control needs to consume some amount of energy when they are in stand-by mode. What can we do to lower these consumptions? Let's have a look at some suggestions. * Avoid the use of remote controls; * Unplug the equipment directly from the wall outlet or alternatively we can buy a power outlet with a power failure and switch off the power switch after use. * Use socket with cut-off switch. * Disconnect the monitors whenever we leave the computer. * Manage your computer's power consumption optimally when not in use by using the Power Management function on the Control Panel where you can set the computer to switch off the monitor and put the hard disk in Hibernate mode if it is Unused time. * Disconnect the printer, photocopier / scanner and power cord from the wall outlet or a power outlet if they are not in use. * When purchasing equipment always consult your standby consumption, which will have a significant weight during use. Carolina Saraiva
Mensagem aos PAIS A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo. (Paulo Freire)
Afinal por que se afirma que é tão importante ler? Sabia que ler 5 minutos por dia com o seu filho pode desenvolver o espírito crítico da criança? E que o ato de ler, ou simplesmente de folhear um livro, aos mais pequenos, pode tornar as crianças mais criativas, desenvolvendo a sua imaginação? O simples hábito de ler um livro ou uma história, antes de deitar, pode ajudar esse momento que, muitas vezes, está associado a inseguranças ou receios do escuro. A história desperta a criança para o mundo do imaginário, muito mais do que quando a criança vê um filme. Com livros, a criança tem a possibilidade de conceber as suas próprias imagens, criando um mundo de fantasia deveras importante para o seu desenvolvimento. O interesse pela leitura pode ser sugerido à criança de uma forma simples e espontânea. Por vezes, o mais difícil reside em introduzir na rotina diária o hábito da leitura. Deixamos algumas sugestões/dicas: - Deixe o seu filho escolher o livro; - Procure um sítio calmo e tranquilo sem muito ruído à volta; - Procure um momento em que
Intercâmbio na Noruega No âmbito do projeto Erasmus +, “Desenvolvimento Sustentável”, desenvolvido pelo Agrupamento de Escolas de Seia no ano letivo de 2015/2016 e 2016/2017, um grupo de 4 alunos foi selecionado para participar num intercâmbio na Noruega, um dos países parceiros deste projeto. Considero que foi das experiências mais importantes do meu percurso escolar, não só pela visita a outro país, mas também pelas relações que se criaram entre as pessoas. A viagem decorreu durante uma semana, em setembro. Tivemos a oportunidade de passar a primeira noite em Oslo, para conhecer a capital deste país. No dia seguinte, partimos de comboio para Otta, uma pequena terra de 3.000 habitantes, localizada entre Trondheim e Oslo. Ficámos alojados na casa de outros alunos que estavam a participar no projeto. Como alguns alunos da Noruega já se tinham deslocado a Portugal, a adaptação foi mais fácil. Embora a Noruega faça parte da Europa, é totalmente diferente de Portugal; não só a nível de clima mas também em termos de costumes. É um povo extremamente culto e educado. Um dos aspetos mais fascinantes foi o facto de todos os
obrigado aos alunos, professores e um particular à D.ª Alzira e Prof. José Alberto. A equipa da Biblioteca agradece a disponibilidade dos bombeiros por se deslocarem à nossa escola para realizarem sessões
-4-
de esclarecimento, onde foram recebidos por todos os alunos com muito entusiasmo. O muito obrigado ao Senhor comandante Vergílio e a toda a sua equipa que fizeram um trabalho de excelência. Obrigado ao apicultor Sr.º
ambos tenham disponibilidade; - Sentem-se juntos para ler, de forma que a criança observe as imagens e acompanhe a leitura do adulto; - Se o livro for grande, leia-o por partes; - Leia com expressão, pronunciando claramente as palavras e usando pausas; - Durante a leitura questione a criança sobre o que vai acontecer de seguida; - Esteja atento a alguma palavra difícil que a criança não entenda e explique o seu significado; - Mostre-se contente com os sucessos que a criança vai alcançando através de contributos à leitura ou comentários sobre a história; - No final da leitura converse sobre a história, perguntando quais as personagens de que mais gostou, o que achou mais interessante na história, etc.; - Dê-lhe também a sua opinião sobre o que leu. alunos andarem descalços dentro da escola. São um povo de hábitos muito saudáveis, a família com que passei a semana participa em diversas competições de ciclismo e, normalmente, pratica diversos desportos de neve. Visitámos diversos museus e espaços ao ar livre. As construções deles são totalmente de madeira e, ao observar a paisagem, é como se sentíssemos a comunhão com a Natureza. Numa das visitas comemos carne de rena pessoalmente não vou repetir a experiência -, um alimento muito comum na Noruega, já que é necessário a sua caça para que haja equilíbrio no ecossistema. De todas as visitas realizadas, a minha favorita foi ao túnel de gelo, pois visitámos um glaciar com milhares de anos, onde foi possível verificar os terríveis efeitos do aquecimento global, e, no fim, entrámos numa gruta de gelo onde visionámos slides e a exposição de diversos objetos humanos primitivos, conservados ao longo dos anos no gelo e postos agora a descoberto pela sua fusão. Pelas diversas atividades e aprendizagens que proporcionou, este intercâmbio foi muito gratificante e acho importante que a escola promova este tipo de projetos. Maria Miguel Machado
José Lages da Lapa dos Dinheiros Seia pelas suas intervenções nas palestras, na biblioteca da escola de Tourais/Paranhos, e à empresa "Distarmel" Sociedade Unipessoal Lda, de Paranhos da Beira, de venda de mel e artefatos de apicultura, na cedência de utensílios para a exposição.
AGRUPAMENTO EM AÇÃO
professores Ana Moura e Vítor Pereira que lecionam as disciplinas de Tecnologia Química e Análises Químicas. A empresa disponibilizou funcionárias responsáveis pelo processo produtivo, que orientaram e acompanharam o grupo de alunos e professores durante toda a visita, tendo a mesma sido
iniciada com a distribuição de kit's descartáveis por todos os elementos, para evitar contaminações, por ser uma indústria do ramo agro-alimentar. O grupo de alunos e professores, realizaram a visita acompanhando a sequência de operações unitárias, desde a recolha e armazenamento do leite até ao produto final, o queijo. No final, os alunos e professores acompanhantes foram presenteados com uma degustação dos vários queijos e requeijão, ali produzidos. A visita a esta empresa foi importante porque contribuiu para que os alunos contactassem e conhecessem uma empresa da região, que produz um produto apreciado mundialmente, que contribui para a economia local com postos de trabalho e dinâmicas próprias, uma vez que a qualidade dos produtos nela produzidos e a quantidade permitem já estar a exportar para mercados externos, como Brasil, Estados Unidos e outros m ais perto, na
As expetativas foram completamente ultrapassadas e só foram possíveis com a participação de mais 175 escolas, mais de 8 Universidades e Institutos Politécnicos, 24 estruturas da Amnistia Internacional espalhadas pelo país, 9 Associações e entidades e milhares de pessoas que, individualmente, arregaçaram mangas e assinaram e divulgaram a Maratona de Cartas! No Agrupamento de Escolas de Seia o sucesso foi também enorme com mais de 1300 assinaturas!!!! Mais uma iniciativa de grande valor pedagógico e de sensibilização aos direitos humanos numa parceria frutuosa entre a Amnistia Internacional e a Educação Moral e Religiosa Católica. Assim, em 2016: - Pudemos contar com a presença e apoio de Luaty Beirão e Marcos Mavungo, ambos ativistas angolanos libertos em 2016 com a ajuda da pressão exercida por milhares de assinaturas; - Enviamos mais de 60 mil cartas para a Casa Branca, num total de 1 101 252 de cartas enviadas de todo o mundo, em conjunto com a Ameican Civil Liberties Union, com a Human Rights Watch, a Demand Progress e a CREDO
Action, no âmbito da campanha Pardon Snowden; - Enviamos mais de 65 000 cartas a apelar pela libertação imediata de Shawkan (que foi um dos quatro galardoados com o prémio da Liberdade de Imprensa do Comité Internacional para a Proteção de Jornalistas) e um recado transmitido também na reunião com a Embaixada do Egito, em Lisboa, no dia 2 de fevereiro, e também ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, por ocasião da visita do Presidente Egípcio a Portugal em novembro; - Os milhares de assinaturas destinadas ao Presidente do Malawi cumpriram já a sua missão: foi já criado um sistema legal de proteção a todos os albinos no país, e instamos agora a que seja feito um policiamento e um cumprimento da lei de forma eficaz. Ajudam-nos nessa tarefa já mais de 73 mil pessoas que assinaram o nosso apelo!; - Enviamos mais de 63 mil assinaturas a apelar que Eren Keskin não seja detida! Uma mensagem também transmitida durante uma reunião não muito amigável com a Embaixada da Turquia, em Lisboa, no passado dia 1 de fevereiro;
- Chelsea Manning, um dos casos da Maratona de 2014, será libertada em maio de 2017! Para esse resultado, contribuíram as mais de 36 mil assinaturas enviadas a partir de Portugal. As assinaturas têm mais poder do que pensamos. Defendermos alguém em risco e mostrar o nosso apoio são algumas das formas mais simples e eficazes de agir. Saber que não foi esquecido e que alguém que nunca conheceu está a lutar pelos seus direitos tem uma força incrível. Proporciona esperança, inspiração e motivação. Por tudo isto e, agora, mais que nunca, não cruze os braços. Continue a enfrentar a injustiça como uma afronta pessoal e continue a participar. Terminada a Maratona de Cartas todas as atenções da Amnistia se irão agora focar nas novas campanhas globais, com duração de 2 anos: I Welcome/ Eu Acolho ,sobre refugiados e Defesa dos Defensores de Direitos Humanos, numa altura em que, cada vez mais, a liberdade de expressão e reunião se encontram ameaçadas.
saímos de lá com o coração cheio! A segunda instituição visitada foi a Aldeia SOS. O trabalho desta instituição centra-se no desenvolvimento de crianças que não
continuarmos a nossa visita para a próxima e última instituição, a Casa de Saúde Bento Menni. Esta casa é um estabelecimento de saúde gerido pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Esta instituição está vocacionada para a prestação de cuidados em saúde mental: prevenção, tratamento e reabilitação das pessoas que recorrem aos seus serviços. Fomos muito bem recebidos por uma das irmãs hospitaleiras que nos apresentou a Casa de Saúde Bento Menni e que nos guiou o resto da visita. Ali pudemos visitar a casa e as pessoas que lá vivem. Contactamos com algumas pessoas e vimos o que elas fazem no seu dia-a-dia e como são estimuladas as suas capacidades. Por fim, regressamos a Seia, onde cada um pôde voltar para sua casa. Esta visita às instituições da Guarda foi muito enriquecedora, pois contactamos com pessoas maravilhosas, que apesar de terem nascido e crescido em condições diferentes das nossas não deixam de ser especiais e únicas à sua maneira. São de facto maravilhosas.
Creio que todos chegamos a casa rejuvenescidos, bastante mais felizes e com ótimas recordações a aplicar no dia a dia da nossa vida individual e coletiva. O nosso muito obrigado a todas as pessoas das comunidades paroquiais do arciprestado de Seia por terem colaborado nesta gota de água da nossa campanha de solidariedade para o oceano das necessidades destas instituições.
Visita de Estudo à Empresa de Laticínios Correia & Barreiras do 10ºG CPTAL Os alunos do 10ºG do Curso Profissional de Técnico de Análise Laboratorial, no dia 11 de janeiro, deslocaram-se a uma empresa de produção de queijo da Serra da Estrela,
em Santa Eulália, com o objetivo de conhecer o processo de fabrico do queijo. Foram acompanhados pelos
Maratona das Cartas 2016 Chegado o fim da Maratona de Cartas, é altura de divulgarmos tudo o que foi conseguido até ao momento. Apesar das contagens globais estarem
apenas concluídas no final de fevereiro, importa salientar que já se somam mais de 3 milhões e 400 mil cartas em todo o mundo! De Portugal, a participação não poderia ter sido mais positiva: ultrapassamos o recorde de 2015, através do envio de 265 189 cartas!! Quase mais 100 mil que no ano anterior!!!
Visita à CERCIG, Aldeia SOS e casa de Saúde Bento Menni No dia 17 de janeiro de 2017, cinquenta alunos inscritos em EMRC, da Escola Secundária de Seia, foram à Guarda com o intuito de visitar e dar o seu contributo, no valor de setecentos e cinquenta euros, a três instituições: CERCIG, Aldeia SOS e Casa de Saúde Bento Menni. A primeira instituição que visitamos foi a CERCIG, Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda. A CERCIG promove, no geral, a formação e reabilitação de cidadãos com dificuldades especiais, de forma a proporcionar a sua inclusão na sociedade. Aqui, visitamos as instalações e pudemos passar tempo com as pessoas que lá habitam. No final da visita, elas ainda nos proporcionaram um espectáculo de dança por elas realizado, no qual nós também fomos convidados a fazer parte! Foi uma experiência divertidíssima e eu acho que todos
podem ser cuidadas pelas suas famílias biológicas até que estas se tornem auto-suficientes e integradas na sociedade. Infelizmente não pudemos conhecer as crianças porque estas estavam a realizar as suas atividades normais. No entanto, pudemos visitar uma das casas e conversar com uma mãe e uma tia sociais que se dispuseram a tirar as nossas possíveis dúvidas. De seguida, fomos almoçar ao Centro Comercial La Vie, antes de
- 5-
própria Europa. A Escola e os professores acompanhantes agradecem a simpatia e disponibilidade das responsáveis e de todos os funcionários, que permitiram realizar com sucesso esta visita. Seia, 11 de janeiro de 2017
António Ferreira
OPINIÃO DE UM ALUNO “Sem dúvida que poder dar o nosso amor e carinho, ou, pelo menos, o nosso sorriso a estas pessoas, nem que seja por um dia, é uma experiência fantástica que nos preenche e nos torna felizes. Sentir que de certa forma gestos simples e pequenos fazem a diferença, para tão delicadas e inocentes pessoas, faz-nos acreditar que realmente temos algo a cumprir durante a nossa vida. Contenta-nos saber que instituições como a CERCIG estão numa luta a favor da integração e melhoria da Continua na pág. 2
ENTREVISTA «Vivências» conversa com a escritora Isabel Ricardo, autora da coleção «Os Aventureiros»
Esteve, no nosso Agrupamento, a escritora Isabel Ricardo que desvendou alguns mistérios das aventuras que escreve. Os alunos estiveram muito interessados e intervenientes. As alunas Sara Sousa e Carolina Ferreira entrevistaram a escritora, para dela ficarmos a saber um pouco mais. Vivências: Quando soubemos que viria à nossa escola, demos “corda” à nossa curiosidade e fomos saber quem era Isabel Ricardo. Sabemos que nasceu na Nazaré, sonhava ser detetive e acalentava um sonho muito querido que nunca contou a ninguém, pois nunca acreditou que alguma vez conseguisse ser escritora. Mas, queremos saber mais. V.: Como se sentiu ao saber que uma das suas obras, Os Aventureiros na Serra da Estrela, ia ser trabalhada no Concurso Nacional de Leitura do ano letivo 2015/16? I. R.: Uma alegria e um entusiasmo enormes! V.: Qual foi a sensação de ver o seu 1º livro publicado? I. R.: Uma alegria e emoção imensas. Não há palavras suficientes para a descrever. V.: Já alguma vez se deparou com alguém a ler um livro escrito por si, por exemplo, numa praia, transporte público, etc.? I. R.: Sim, algumas vezes, e foi muito entusiasmante. V.: Qual a sensação, ao deslocar-se a uma superfície comercial e ver os seus livros à venda? I. R.: Uma grande alegria, orgulho e satisfação. V.: Quando está a escrever um livro, partilha a história com alguém para se aconselhar, como, por exemplo, um amigo ou familiar? I. R.: Não. Só com o livro terminado é que o deixo ler, a não ser que tenha desenvolvido várias versões de um mesmo capítulo (como foi o caso do primeiro capítulo do livro Fernão Dias e o Mistério das Pedras Negras e precise que me ajudem a desempatar. V.: Quando é que descobriu o gosto pela escrita? I. R.: Quando aprendi a escrever. Nessa altura foi uma emoção enorme, pois podia dar largas à minha imaginação e "voar". Escrever tudo o que me povoava a mente. Voar nas asas da imaginação... Acho que já nasceu comigo esse desejo de inventar
e escrever histórias. Antes mesmo de saber ler, aos 3 anos, ia para a janela com um livro escolar da minha irmã e fingia que lia, inventando histórias. Nunca tive a sorte de me ser lida uma história, como aconteceu com a maioria dos escritores, pois em casa dos meus pais não existiam livros, a não ser os escolares da minha irmã. Por isso, limitava-me a sonhar e a inventar as minhas, criando personagens, enredos e contando-as em voz alta, de tal maneira que quem me ouvia achava que eu as estava a ler dos livros que eu segurava, orgulhosamente, nas mãos. V.: Certamente que deve ter um ou vários escritores que a influenciaram a escrever e de quem gosta muito de ler os livros. Qual é o(s) escritor(es) que mais admira? Porquê? I. R.: Tenho vários: Enid Blyton, Agatha
escrever? I. R.: Não sei explicar. A inspiração aparece vinda não sei de onde, invade a minha mente e toma conta dela; transporta-me para os locais onde quero que decorra determinada história. É como se viajasse para lá, mesmo através dos séculos, quando escrevo, por exemplo, romances históricos. Às vezes, um local, um castelo, uma paisagem bonita, o mar da Nazaré despertam ainda mais rapidamente a inspiração... V.: Sente-se muito acarinhada pelo seu público? I. R.: Sim. Mantenho com os leitores uma relação de proximidade que os leva a dedicarem-me uma amizade especial pelo entusiasmo que os faço sentir pelos meus livros. Amizade essa que eu retribuo, resultando numa cumplicidade fantástica. V.: Quais são os seus próximos projetos? I. R.: A continuação da coleção Os Aventureiros, o final da trilogia Porto do Graal, a nova colecção Contos do Bosque Sempre Verde, continuar os Contos Marotos e escrever dois
Christie, Dan Brown, J.R.R. Tolkien, Eça de Queirós, Luís de Camões, Fernando Pessoa... Pelo seu estilo literário e imaginação e principalmente pelo entusiasmo e emoção que me conseguiram, e conseguem, fazer sentir. V.: O que é que os leitores dos seus livros lhe costumam dizer? I. R.: Que se sentem transportados para dentro dos livros ou que as personagens estão junto deles... Que se emocionaram... Que se divertiram a v a l e r. . . Q u e c h o r a r a m , d e r a m
romances históricos cujo enredo já tenho na cabeça. V.: Que conselhos daria a um jovem escritor? I. R.: Ler muito, escrever muito e nunca desistir! V.: O que considera necessário para escrever um livro? I. R.: Imaginação e persistência para não desistir a meio, pois, a certa altura, a missão pode revelar-se avassaladora e impossível de concretizar; sentir a necessidade de escrever como de respirar, comer, beber e dormir é algo que faz parte de nós. Escrever e agradar a quem lê é um bocadinho diferente de quem escreve só para poder dizer que escreveu um livro. V.: Acha que é mais fácil escrever para crianças, adolescentes ou para adultos? I. R.: Eu adoro escrever, seja para os mais pequenitos, para os jovens ou para os adultos. Tenho sempre um imenso prazer em criar, seja uma história infantil, uma juvenil, ou um romance. Escrevo sempre da mesma maneira e tento incluir todos os ingredientes que acho importantes num livro: um enredo empolgante, aventura,
gargalhadas... Que adoraram o enredo, o mistério, a aventura... Pedem-me para escrever mais e mais rápido! V.: Onde vai buscar a inspiração para
-6-
mistério, humor, suspense, emoção e informações interessantes.
V.: Como escolhe os títulos das suas obras? I. R.: Às vezes, quando começo um livro, já sei o título, outras, é a meio da história que me ocorre e é como um "clique" que se dá na minha mente, uma peça de um puzzle que encaixa na perfeição. Noutros livros é só no final que procuro um título que sinta adequado ao que escrevi e que seja apelativo. Logicamente, prefiro, quando já tenho o título, desde o início. V.: Na minha opinião, os seus livros têm títulos muito interessantes que apelam à leitura. Como consegue fazer isso? I. R.: Escolho uns títulos que me atraiam, não só como criança, mas também como adulta. Procuro sempre títulos que transmitam aquilo que irão encontrar no interior: um enredo empolgante e umas boas horas de prazer. V.: Em cinco palavras, consegue descrever-nos os seus livros? I. R.: Apaixonantes, inesquecíveis, divertidos, dinâmicos e emocionantes. V.: Que processos utiliza para escrever livros infantis? Usa alguma linguagem diferente? I. R.: Imagino as histórias, as personagens e uso uma linguagem mais simples, de acordo com cada faixa etária, para conseguir chegar a esses leitores, para que eles se identifiquem comigo e com os meus livros. Gosto de criar uma relação muito próxima com eles. V.: Antes de escrever um romance histórico, procura informação sobre a época e os acontecimentos que nela se sucederam? I. R.: Sim. Cada romance envolve sempre imenso trabalho de investigação, para conseguir descrever com o maior rigor histórico os acontecimentos que sucederam em determinada época. Um romance histórico acarreta uma grande responsabilidade, pois, não estamos só a criar uma ficção, temos de nos cingir aos factos ocorridos. Para inventar, basta escrever um romance de ficção. Por isso, temos de andar sempre em redor daqueles acontecimentos, e é o nosso enredo que terá de ser criado em função desses acontecimentos e não o contrário. V.: Por fim, quer agora deixar alguma mensagem? I. R.: Adorei ter estado convosco, a forma carinhosa e calorosa como me receberam. Espero voltar. Obrigada por terem escolhido um livro meu para ser trabalhado no concurso nacional de leitura. Foi uma honra!
AGRUPAMENTO EM AÇÃO 3º Intercâmbio Internacional do Projeto Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills” concurso interativo. Na continuidade dos trabalhos, alunos e professores participaram em diversas palestras e workshops: “Web TV Zerocinque23 – Como usar a tecnologia mais recente para manter a competitividade e acompanhar os tempos”, dinamizada pela jornalista Elena Caminati, “Como construir o teu próprio negócio baseado no modelo Canvas”, dinamizado por Luca Piccinno, e “Empreendedorismo na sala de aula”, dinamizado por Valentina Araldi. O roteiro cultural iniciou-se com um passeio pela cidade de Fiorenzuola, passando pela Igreja de São Fiorenzo, Teatro Verdi, onde fomos presenteados com algumas árias da sua autoria, e Igreja de São De 7 a 11 de novembro, um grupo de 7 alunas e 3 professoras, da Escola Secundária de Seia, esteve na cidade de Fiorenzuola d'Arda, Itália, em atividades de intercâmbio do Projeto Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills”, coordenado pela professora Manuela Silva. O programa de trabalhos iniciou-se com uma cerimónia de abertura, na qual estiveram presentes a Diretora da Escola, o Presidente da Câmara e o Representante dos pais. Esta sessão de abertura contou ainda com alguns momentos musicais.
catedral e realizámos uma caça ao tesouro por locais relacionados com empreendedorismo e criatividade. A sessão de encerramento foi marcada por
Francisco. Viajámos até à cidade de Piacenza para a realização de diversas atividades, nomeadamente visita ao pólo tecnológico: serviços de suporte à criação de startups, à UrbanHub e Unilab, ao TICE Learning Centre, ao Eataly, terminando com um momentos musicais entusiasmantes e momentos de despedida emocionantes.
Seguidamente, realizou-se uma visita guiada à escola, a qual se finalizou com a realização de um
passeio por alguns pontos de interesse turístico da cidade. Ainda fora da cidade que nos acolheu, visitámos, em Fidenza, a Agrinascente, fábrica do famoso queijo Parmesão, e, em Parma, o Museu Nacional de Arqueologia, no 1º andar do Palácio della Pilotta, a Galeria Nacional e o Teatro Farnese, a
A coordenadora Manuela Silva
Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills” - Workshop: “Da ideia ao negócio”
Ser empreendedor não é ter um negócio. Ser empreendedor é ter capacidade para se ajustar, ter capacidade para reagir às diversidades, reajustar-se, reinventarse. Portanto, para se ser empreendedor é preciso ter atitude, tomar iniciativa, inovar e correr riscos.
Isto foi o que nos inculcou o Dr. Rui Amaral, licenciado em Direito, administrador da empresa X AeroSystems, sediada em Ponte de Lima, que projeta, desenvolve, testa e fabrica sistemas aéreos não tripulados, no Workshop realizado, no dia 20 de Janeiro de 2017, na Escola Secundária de Seia. Explicou-nos que a escolha de um negócio deve ter em atenção o “nicho de mercado”, isto é, devem analisar-se os tipos de negócios existentes e escolher-se um que não esteja a ser explorado, sendo a escolha certa uma questão de atitude, pois empreendedorismo consiste em criar algo de diferente com valor, ao qual se dedica esforço e tempo, sendo-se, no final, recompensado por esse esforço.
Salientou, também, a importância de analisar uma ideia de negócio através
do “modelo de negócio CANVAS”, ferramenta muito útil para viabilizar a possibilidade de um negócio vir a ter sucesso. Para demonstrar como este modelo funciona, efetuou uma análise
-7-
pormenorizada do mesmo através da sua aplicação a uma ideia de negócio. Terminou, reforçando a ideia de que qualquer negócio pode ser de sucesso se tivermos em consideração todas as variáveis do “modelo CANVAS” e nos mantivermos focados no cliente; variável mais significativa do negócio, pois é a que nos indica que o mesmo será bem-sucedido, ou seja, que nos trará fluxo de receita. Obrigada ao Dr. Rui Amaral pelos esclarecimentos que nos proporcionou e aos alunos que tão atentamente o escutaram. A organização Projeto Erasmus+
ATIVIDADES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES crianças trouxeram um pequeno retalho e com ele foi construída a manta. Criou-se um bolso em cada retalho de cada jardim e foi lá colocado um trabalho, à escolha das crianças, que a biblioteca tivesse dinamizado. Este projeto foi ao encontro do tema do PNL, ”Elos de Leitura” e do Plano de Atividades da Educação Pré Escolar, que teve como tema “Os Valores e os afetos - Educação para a Cidadania”. Assim, com a dinamização da história A Manta, houve PARTILHA por parte da educação pré escolar, da biblioteca e até da unidade de multideficiência e
À Conversa com... Isabel Minhós Martins No dia 5 de junho, tivemos o enorme prazer de receber nas nossas bibliotecas, a escritora Isabel Minhós Martins. Já há muito tempo - mesmo antes de sabermos que um dia ela viria às nossas escolas - que os seus livros fazem parte das estantes das nossas bibliotecas e das maletas itinerantes. Pelo diálogo c o m a s crianças e a l u n o s , ficámos a saber que Isabel Minhós Martins nasceu em Lisboa, em 1974. Sempre gostou de ouvir histórias de todos os tipos, contadas pelos amigos, pelas tias ou pela vizinha e na escola, quando começou a interessar-se pelas palavras. Em 1999, fundou, com a ilustradora Madalena Matoso, a editora Planeta Tangerina, para a qual continuou a escrever. Lançou o seu primeiro título em 2004, Um livro para
Feira do Livro
todos os dias. Isabel Minhós Martins falou sobre como os seus livros ganham forma e vida... de onde nascem. De todos os livros que já escreveu, gostou muito de escrever És mesmo Tu?, ilustrado pelo Bernardo Carvalho, e Nunca vi uma bicicleta mas os patos não me largam. Este último é fruto da sua preocupação para com as crianças que começam logo aos 4, 5 anos a ser treinadas para serem boas alunas e que não conhecem as coisas mais básicas do mundo, como ver um pato ou andar de bicicleta. Depois deste pequeno dialogo, as crianças partilharam com a escritora o trabalho que, todas em conjunto criaram, tendo por base a história A Manta, da sua autoria. Nos jardins de infância, todos trabalharam a obra A Manta. Todas as
oficinas de vivências. Foi um projeto excelente. A própria autora do livro A Manta adorou este projeto.
Todos nós sabemos da importância da leitura na vida do ser humano. Ela permite que o indivíduo viaje pelo caminho da imaginação, que abra outros caminhos e que nos proporcione novas maneiras de ver o mundo. A cada livro que lemos, expandimos os nossos horizontes. A construção de ideias, bem como da personalidade do ser humano, passa pela leitura, pois é através dela que nos tornamos Humanos. A semana de 2 a 16 de dezembro foi bastante ativa, devido à oferta cultural que a Feira do Livro proporcionou. A equipa
Em visita guiada, as turmas do 5.º ano estiveram na Biblioteca, onde tomaram contacto com a organização do seu espaço, com os procedimentos utilizados na requisição de documentos, com a forma de
À Descoberta da Biblioteca
O Dia Mundial da Alimentação celebrase, anualmente, a 16 de outubro e as bibliotecas não deixaram de sugerir aos seus utentes algumas obras para leitura… Uma alimentação equilibrada é aquela que contém alimentos em quantidades suficientes para o crescimento e a manutenção de um corpo saudável. A alimentação influencia diretamente na qualidade de vida das pessoas. Objetivos do Dia Mundial da Alimentação: -Alertar para a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a vários níveis; -Alertar para a problemática da fome,
O mês de outubro, segundo os princípios estabelecidos pela “International Association of School Librarianship” (IASL), é o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar", pois permite aos responsáveis pelas bibliotecas, em todo o mundo, escolher um dia, que melhor se adapte à sua situação, de forma a celebrar a importância das bibliotecas.
Dia das Bruxas Para comemorar o Dia das Bruxas, as b i b l i o t e c a s e s c o l a r e s disponibilizaram sugestões de leitura sobre a temática. O Dia das Bruxas, ou Halloween, é c e l e b r a d o ,
anualmente, na noite de 31 de outubro. Os símbolos deste dia são as abóboras, as bruxas, as aranhas, os morcegos e velas, entre outros. Portugal não tem uma tradição forte neste dia, como noutros países, mas também celebra o Halloween, sobretudo as crianças e jovens, que saem às ruas para fazer travessuras.
A equipa
Biblioteca Escolar, Um Espaço de Aprendizagem!
Dia Mundial da Alimentação
pobreza e desnutrição no mundo; - Reforçar a cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento; - Promover a transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento; - Encorajar a participação da população rural, na tomada de decisões que influenciem as suas condições de vida.
Foram, ainda, partilhados outros trabalhos. As crianças da educação pré escolar e os alunos do 1.º ciclo do Sabugueiro prepararam uma surpresa muito simples, mas agradável: a dramatização da história Ovelhinha dáme lã. As crianças do jardim de infância de S. Martinho trabalharam a história Coração de mãe. Os alunos da Professora Odete dramatizaram a história O que vês dessa janela. Os alunos do 3.º e 4.º anos da Escola Básica Dr. Abranches Ferrão trabalharam a história Lá em casa somos, de onde resultaram textos muito criativos. Os alunos da EB de Santa Marinha e de Santiago trabalharam a história Pê de pai. Outras obras foram, ainda, trabalhadas, como O que há?, Como é que uma galinha, Este livro está a chamar-te e Siga a seta.
O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares decidiu declarar o dia 28 de outubro como o Dia da Biblioteca Escolar, permitindo, deste modo, às escolas, a preparação atempada de atividades específicas a realizar nesse dia, independentemente das ações que possam levar a efeito noutros dias do mês! As nossas Bibliotecas comemoraram
-8-
pesquisar no catálogo e aceder a documentos digitais. Receberam, ainda, o cartão de leitor e o respetivo folheto dos utilizadores da Biblioteca, com toda a informação disponível.
este dia com algumas atividades de leitura. Assim, no dia 28 de outubro, os alunos do 2.º ciclo ficaram a conhecer a organização e as regras de funcionamento da Biblioteca, a
importância da leitura no processo ensino-aprendizagem e no enriquecimento pessoal. Mas, todas as turmas tiveram também oportunidade de participar no Bibliopapper.
ATIVIDADES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES A Biblioteca e as atividades desenvolvidas no 1.º período 1º CICLO Vivemos num mundo em rápida mudança e as escolas necessitam de se adequar e acompanhar os desafios provocados por esta mudança, munindo os alunos de um conjunto de novas literacias, que hoje vão muito para além dos saberes estritamente disciplinares e das capacidades de ler, escrever e contar. Ler é um direito de todos e é preciso fomentá-lo! E ler não é apenas descodificar. É compreender o que se lê e tomar uma posição face ao que se lê. Ler é a chave para apreender toda a informação. É necessário saber compreender os textos para ir mais além na leitura do mundo. Esta leitura do mundo exige o domínio de múltiplas literacias, mas obriga certamente também a um domínio profundo da
PAT R na BE da Escola Secundária de Seia No dia 9 de fevereiro, a BE da Escola Secundária de Seia teve o prazer de receber no seu seio a escritora Pat R, nome artístico de Patrícia Ribeiro, para a apresentação do seu último livro Os
homens nunca saberão nada disto. Pat R é natural de Évora, tendo aí vivido até aos dezoito anos, mudando-se depois para Lisboa, onde reside até ao momento. Começou a escrever muito cedo, tendo completado o primeiro
literatura. As Bibliotecas das EB Dr. Abranches Ferrão e de Tourais / Paranhos e da EB1 de Paranhos têm manifestado preocupação em desenvolver um trabalho colaborativo com a sala de aula. Todo o trabalho desenvolvido no 1.º Período teve por base o documento “Aprender com a biblioteca escolar”, um referencial de aprendizagens nos domínios da literacia da leitura, dos media e da informação. O referencial criou novas possibilidades de gestão e desenvolvimento do currículo, contribuindo para o enriquecimento trabalho mais extenso aos 12 anos. A partir de então, dedicou-se, incessantemente, à escrita de argumentos, romances, poesia e contos, durante os anos de ensino secundário e de faculdade. A sua primeira publicação data de 2014. Estudou Estudos Artísticos, Publicidade e Marketing e Cinema e, em 2014, decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. De entre as variadas influências em todas as artes, destaca-se, a nível da literatura, o trabalho de Charles Bukowski, William S. Burroughs, Jack Kerouac, J.G. Ballard, Hemingway, Fitzgerald, William Blake, Émile Zola, Marguerite Duras, Hunter S. Thompson, Philip Roth, Kathy Acker, Irvine Welsh e Bret Easton Ellis, entre muitos outros. O encontro com Pat R foi uma agradável surpresa para todos os presentes, sobretudo, para os alunos do curso de Artes que mostraram imensa curiosidade por este projeto tão inovador. O estilo original da sua escrita e as ilustrações que a acompanham confrontam-nos com uma forma
das práticas pedagógicas, a melhoria das aprendizagens e o sucesso educativo. Diversas atividades foram desenvolvidas, como a utilização de meios audiovisuais/novas tecnologias na promoção da leitura e das literacias: leitura de ebooks - Cata Livros, Biblioteca de Livros Digitais; partilha da leitura oralmente e através da ferramenta Woki; nuvem de palavras uso de uma das ferramentas Wordle/Tagul /Tagxedo. No âmbito da leitura, trabalharam-se obras das metas. Assim, para o 1.º ano, O Coelhinho Branco, de António Torrado; A Ovelhinha Preta, d e Elizabeth Shaw - conto da história através de imagens, visualização de um filme, ilustração e reorganização da história; História da Carochinha, in Contos Populares Portugueses deAdolfo Coelho, para os alunos do 2.º ano - conto da história através de imagens, leitura interativa com os alunos, aplicação de uma ficha de apoio e ilustração; Poemas da mentira e da verdade, de Luísa Ducla Soares,
diferente do” tradicional” livro que se pode encontrar nas bibliotecas ou se adquire nas livrarias, pois trata-se de um pack constituído pelos seguintes elementos: o romance, propriamente dito; um livro onde podemos visualizar todas as obras gráficas da publicação, de autores nacionais e estrangeiros que convidou para a ilustração; um CD com as músicas que fazem parte das histórias de cada uma das personagens, em que a autora convidou músicos para recrearem esses mesmos temas. A escritora foi eloquente, clara e objetiva, tendo explicado todo o
Sessões de contos Muitos são os motivos que nos levam a contar histórias: o clima de alegria e interesse que elas despertam. Vários também são seus objetivos, como: formar o gosto pela leitura, divertir e estimular o desenvolvimento da imaginação, atenção, observação, memória e reflexão. A leitura é um novo modo de a criança aprender a realidade, daí a importância do livro surgir na sua vida desde a primeira infância. O livro, para as crianças nesta faixa etária, tem o poder de proporcionar o prazer da convivência com a imagem ou com a palavra. A Hora do Conto nada mais é do que uma atividade da biblioteca escolar que possibilita a interação da criança e do adolescente com a leitura, deixando que eles, por meio do conto de histórias, passem a
explorar cada vez mais a sua imaginação e curiosidade, tornando-os grandes leitores. Ao longo dos meses foram vários os que dinamizaram esta atividade.
-9 -
para os alunos do 3.º ano reorganização de um poema, alteração de um outro poema, recurso a fichas de apoio e ao uso do computador; O Beijo da Palavrinha, de Mia Couto, para os alunos do 4.º ano - interpretação do cenário, conto da história através de
imagens, leitura da história, aplicação de uma ficha de apoio e iIustração. Foram ainda trabalhadas outras histórias no âmbito da leitura por prazer.
processo de criação da obra, chamando a atenção para algumas personagens, explicando como tinham surgido e alguma da simbologia presente na mesma, isto, para que o processo de leitura fosse mais fácil para os futuros leitores da sua obra. A projeção de algumas imagens, a leitura de um pequeno excerto e a audição do CD que integra o pack despertaram a curiosidade dos alunos para o conhecimento desta obra, que puderam folhear, sem qualquer compromisso, e adquirir para satisfação pessoal e vivência da história narrada. No final da apresentação decorreu uma sessão de autografos ao som do CD do pack Os homens nunca saberão nada disto. Parabéns, Pat, pela excelente apresentação, e pela forma como motivou e captou a atenção dos alunos para a leitura. M. S.
AGRUPAMENTO EM AÇÃO Ride And Run With Us Regina Babo |António Babo | Mário Patrão | Ivo Figueiredo |Álvaro Costa| Rui Monteiro No dia 14 de dezembro, pelas 14h30m, realizou-se, na Escola Secundária de Seia, a atividade “Ride And Run With Us”, enquadrada no programa do Projeto Erasmus + “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You”. Assim, os professores e alunos presentes tiveram a oportunidade de ouvir os mais belos testemunhos de alguém que tem dignificado, na área do desporto, a nossa terra e o nosso país. Refiro-me a um grupo de desportistas que muito fez e continua a fazer para se valorizar, enquanto ser humano, mas também a alguém que, inevitavelmente, deixará marcas no chão que o viu crescer, no nosso concelho, prestigiando, desta forma, um lugar que, muitas vezes, fica esquecido no panorama geográfico português. Portanto, numa conversa informal,
mãe! Eu peço ao António 80 %, mas ele dá 102%! Ele não corre somente com os dois pés, também corre com a alma!”. Por seu lado, o António, atleta da Seleção Nacional e de alta competição, representante do Benfica e, no momento, do Sporting, reforçou “Sofro, treino porque quero e isto dáme prazer.”. O hábil Mário Patrão, 25 vezes campeão nacional de Enduro e Motocross e, desde há quatro anos, participante no Rallye Dakar, insistiu na relevância da vontade “Comecei com dezoito anos na modalidade, mas depressa percebi que, trabalhando, conseguia chegar onde quisesse e, por isso, abdiquei de muita coisa! …”. O persistente Ivo Figueiredo, jogador em formação na área do voleibol no Benfica, já há um ano, vice-campeão nos escalões de sub 16 e campeão nacional nos escalões de sub 17, fez, igualmente, sobressair, a dedicação necessária para o sucesso, e, com satisfação, rematou “E é assim a minha vida!”. Por último, Pedro Álvaro Costa, jogador profissional do Sporting Lisboa Benfica, do plantel dos juniores, embora ausente fisicamente, também abrilhantou a sessão com uma
Regina Babo, António Babo, Mário Patrão e Ivo Figueiredo deslumbraram pela humildade, boa disposição e poder de comunicação, com que coloriram o momento. Para além de seres humanos de extrema sensibilidade, destacam-se, por onde passam, pelo esforço que os eterniza. Ainda hoje ecoam, na linha do tempo, palavras repletas de um “querer”, acirrado de energias positivas e persistência física e mental, que a sua intercomunicação deixou transparecer! A exposição superou, pois, o objetivo da atividade mencionar hábitos alimentares e sociais relevantes, antes, durante e depois das competições desportivas, uma vez que, concomitantemente, assistimos a uma revelação do lado humano destes heróis. A ex-atleta da Seleção Nacional de Atletismo, representante do Benfica e do Porto e, atualmente, treinadora de alta competição, professora Regina Babo, expressou, sentida e orgulhosamente, a devoção de uma família que, desde há bastante tempo, se apaixonou pela atividade desportiva “Treinar o meu filho é divorciar-me do meu estatuto de
apresentação vídeo que nos enviou, revelando a faceta do rigor inerente à sua atividade, que passa por um cuidado e controlo intenso de alguns comportamentos diários; alimentação “diversificada e equilibrada”, horário de sono, cansaço, stresse, entre outros aspetos pertinentes. A acrescentar a esta mesa de renome, esteve o nutricionista Dr. Rui Monteiro, que se aventou como uma mais-valia, relativamente à clarificação de algumas considerações proferidas, citando conselhos e orientações de referência no cenário do desporto. Na verdade, para além da elevada qualidade de cariz didáticopedagógico, a atividade primou por fazer ressaltar uma evidência, a imperiosa necessidade de se dar visibilidade, a nível local, a este potencial humano, o qual servirá, certamente, como mais um ponto de partida para a afirmação de uma identidade concelhia de mérito e uma motivação para os jovens que pretendam investir nestas modalidades. Célia Pina
Jovens do projeto Erasmus+ “Empower Students with
Uma abordagem empreendedora
Entrepreneurial Skills” visitam espaços empreendedores e criativos
No âmbito do Projeto Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills“, teve lugar, no dia 14 de dezembro, pelas 10:30h, no auditório da Escola Secundária de Seia, uma palestra sobre “Empreendedorismo”, promovida pelo Engenheiro Luís Pinto, Diretor da empresa multinacional “IOLINE”, sediada em Gouveia. Deste modo, foi com enorme prazer que determinado momento da vida e as alunos (Clube Erasmus; 12ºE, 10º C/E e possíveis consequências que poderão 11ºG) e professores (Coordenadora do advir dessas opções. Através da apresentação de três diapositivos, identificados com o caráter “Y”, em diferentes tonalidades, fez crescer uma ideia que foi ao encontro da necessidade profunda de uma tomada de decisão responsável, no momento em que se chega a este nível de ensino. Gracejando, pois, com palavras e factos, o Engenheiro Luís cativou pela temática e atitude, criando, sempre que apropriado, oportunidades de interação bastante gratificantes. Certamente, muitos dos presentes aperceberam-se de que o trabalho de Projeto, Manuela Silva; Maria José equipa e a perspicácia para “lidar com o Seixas; Ilídia Coelho; Maria dos Anjos outro” são pontos fulcrais para o sucesso Ferreira; Licínio Amaral e Célia Pina) de uma atividade empresarial. acolheram o Engenheiro Luís Pinto, para Célia Pina partilhar uma brilhante reflexão sobre a problemática da definição de rumos num
O Cyberbullying em Contexto Escolar Ana Manuel Mendes Sousa Bento, psicóloga clínica na Clínica Requilibrium, em São Romão, e em IPSS's de apoio a idosos no concelho de Seia, ao nível da intervenção psicoterapêutica, estimulação cognitiva, desenvolvimento pessoal e social e apoio psicológico a idosos institucionalizados, desenvolveu uma sessão de sensibilização para os alunos do 9.º ano, "O Cyberbullying em Contexto Escolar", a convite da equipa da biblioteca. Foi um alerta para os nossos alunos, pois o cyberbullying é uma nova forma de bullying, ou seja, um tipo de agressão praticada através das tecnologias de informação e comunicação, através das redes sociais. A Dr.ª Ana Bento partilhou um estudo que desenvolveu com o objetivo de caracterizar a natureza e incidência das experiências de cyberbullying entre jovens portugueses. Nesse sentido, referiu que a maioria das vítimas de cyberbullying lidaram com este tipo de agressão de uma forma passiva. Tal como em muitos países, em Portugal, o cyberbullying é já um fenómeno alarmante.
“Portugal é pouco favorável ao empreendedorismo”, diz Estudo Global de Empreendedorismo da Amway 2015 que concluiu que, apesar do grande potencial empreendedor que existe em Portugal, é preciso dar mais apoio às pessoas. 70 % dos portugueses afirmou que o principal obstáculo é o medo de falhar.” João Cândido da Silva, in Observador
Ora, perante um cenário destes, faz todo o sentido a existência do projeto Erasmus + “Empower Students with Entrepreneurial Skills”, na Escola Secundária de Seia, uma vez que se dispõe a alterar comportamentos
relacionados com um mal-estar plasmado na região, motivado pela permanente falta de postos de trabalho, promovendo-se, assim, atitudes de incentivo à descoberta de capacidades próprias de empreendedorismo. Por esta razão, realizou-se, nos dias 12 e 13 de janeiro, uma visita de estudo a Lisboa que ofereceu ao grupo de alunos deste Projeto a possibilidade de adquirir competências essenciais à inserção plena na sociedade/mundo do trabalho. Acompanhados pela Coordenadora do Projeto, professora Manuela Silva, e pelas professoras Maria dos Anjos Poeira e Célia Pina, deslocaram-se à Universidade Nova, onde, estimulados pela Dr.ª Lara Ligeiro, desenvolveram uma série de atividades lúdicas que fizeram
- 10 -
sobressair a necessidade de um espírito de equipa em qualquer tarefa empreendedora. Seguidamente, nas instalações do MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, puderam usufruir de um passeio arquitetónico e de aprendizagem criativa, num ambiente de plena harmonia visual e emocional. No exterior, todos se deixaram arrebatar pelo pôr-do-sol acanhado que descia sobre a imensidão feérica do rio Tejo e, naturalmente, imortalizaram o momento. No dia seguinte, desceram, entusiasticamente, a Avenida Fontes Pereira de Melo e a Avenida da Liberdade e percorreram as calçadas da baixa lisboeta, sentindo, em cada canto, a vivacidade inerente ao rebuliço do mundo dos negócios. Bem perto da Praça do Comércio, Rua da Prata, entraram na Startup Lisboa, para conhecerem a dinâmica de um programa de apoio a empresas nos primeiros anos da sua atividade, abrindo-lhes, possivelmente, caminhos para o mundo do sucesso. Neste espaço, ouviram, atentamente, o testemunho do jovem criador do Projeto Uniarea, de teor educacional, repleto de dicas e conselhos sobre como construir uma empresa com base tecnológica, com capacidade de escalar com poucos custos. Na sua apresentação, ressaltou, mais uma vez, a importância do trabalho de equipa, associado à criatividade. Finalmente, no aconchego da Mouraria, foram conhecer o Centro de Inovação da Mouraria, uma incubadora de empresas de Lisboa que auxilia “projetos e ideias de negócio das indústrias criativas”, nomeadamente nas áreas da Música, Produção Cultural, Moda, Media, Design, entre outras. A título de conclusão, esta visita distinguiu-se pelos excelentes estímulos fornecidos, em termos de rumos a seguir para a implementação de uma vontade que se afirme pela negação do “medo de falhar”. Célia Pina
AGRUPAMENTO EM AÇÃO JI CARVALHAL - AS NOSSAS VIVÊNCIAS No decorrer deste ano escolar de 2016-2017, as crianças do JI de Carvalhal da Louça participaram, com muito interesse e empenho, em diversas iniciativas previstas no Plano Anual de Atividades. Assim, neste período, concretizaram as seguintes atividades:
No mês de outubro comemoraram o «Dia Mundial da Alimentação» realizando diversas atividades, das quais se destaca a interação com os alunos do 1.º CEB de Paranhos da Beira. Nas ações que se promoveram
relembraram que uma boa alimentação é importante para se
manterem saudáveis. Neste âmbito, integrado no Projeto PES, no mês de novembro, tiveram a visita dos Srs. Enfermeiros do Centro de Saúde de Seia que fizeram um jogo, o qual consistiu em retirar cartões com imagens de alimentos que prejudicam a nossa saúde e substituí-los pelos alimentos bons, que nos fortalecem e ajudam a crescer. Também a Sr.ª Higienista Oral lhes proporcionou uma sessão no Jardim de Infância, recordando que os dentes saudáveis são uma fonte de saúde, mas, para isso, também temos de retirar muitos doces da nossa alimentação e manter uma boa higiene dentária, ou seja, lavá-los todos os dias, depois das refeições. Prosseguindo, no mês de novembro, festejaram o «S. Martinho», reforçando o valor da partilha, da amizade e realizando o magusto tradicional. Esta vivência foi feita, no dia 10 do referido mês, com os alunos do 1.º CEB, as crianças dos Jardins de Infância de Vila Verde e de Tourais, na Escola Básica de Tourais/Paranhos e no dia 11, com os alunos do 1.º CEB de Paranhos. A articulação com os alunos da Escola Básica de Paranhos foi possível com o apoio prestado pela Junta de Freguesia de Paranhos, que fez o transporte das crianças para a
A week in Otta – Testimonials The Third Transnational Exchange of Project Erasmus “Sustainable Development” took place in Otta (Norway), between 19 - 24 September 2016. Participating students have left their testimony. We could say that the trip to Otta was a little bit like entering a time machine and end up going back into the past maybe about six decades, back when everyone that lived in the same village would know each other and when no one locked their doors because mutual respect was imperative (not that I would know, after all I wasn´t born back then). I´m not saying they are underdeveloped, I´m simply saying that they did a better job at combining the industrial revolution with what they already had than we did. I stayed at the house of a boy named Erik. It was kind of a lucky choice, because he had been to Seia previously, so we had already seen each other. So, I was expecting to find a small town, what I did not expect was the lifestyle they have. They live with little worries. They leave their doors unlocked most of the time, they use their bikes in their small trips and when they need to leave them somewhere, they´ll simply do it, because they are sure no one is going to steal them. I must admit, I didn´t understand very well how school works there, but I
assume it works in similar bases to our own schools. Life at home actually surprised me, especially the timetable for their meals. I assume that it has something to do with the amount of sunlight hours they have, they have dinner very early. Not only that, but their lunch is most of the time what we would eat during our “tea time”. The organizers of the activities did a very good job at filling the week with activities. The trip to the mountain to see the glaciers was particularly interesting. Having the opportunity to see one of the only countries that has glaciers and permafrost is something that needs to be appreciated. The ice tunnel was probably the most spectacular of all the things I saw there, after all it´s a unique construction. So after one week of getting to know each other, it was of course hard to say goodbye. Goodbyes are always hard, but we all left with a feeling that somewhere, someday, we´ll all meet
again. Diogo Vidas, 12º B
If anyone asked what I felt when I was told that I had been selected to take part
referida escola. No mês de dezembro, celebraram a «Quadra Natalícia» intensificando os laços de solidariedade, de paz e de alegria, decorando espaços, com diversas imagens alusivas ao tema, elaborando cartões de natal para oferecer aos amigos e família, construindo cartazes/painéis e entoando as canções da época. Ainda, nesta quadra, houve um conjunto de iniciativas que envolveram as crianças dos Jardins de Infância e alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (JI de Carvalhal da Louça, Tourais, Vila Verde e os alunos do 1.º CEB da Escola Básica de Tourais e de Paranhos), afetas à Escola Básica de Tourais/Paranhos. Nesse âmbito, assistiram, a uma
sessão de leitura, dinamizada pela D.Cininha, enquanto elemento da Biblioteca Municipal de Seia, visitaram a “Feira do Livro” e exaltaram com o Pai Natal. Participaram, também, na comemoração dos 25 anos da Escola B á s i c a d e To u r a i s / P a r a n h o s , designadamente na atividade de lançamento de balões. Nesta ação teve-se a colaboração do Município, que fez o respetivo transporte, e da Biblioteca Escolar, que apoiou a dinâmica das leituras natalícias, organizou a “Feira do Livro” e nos in the group of students that had been selected to go to Norway, I'm not going to lie. I felt tremendously happy, but most of all, proud. It's not every day that you have the opportunity to represent your school, especially in a project so big, and that I consider so important, as Erasmus+. All the work that was done by the people that are in the group, through the year, proved to be really explanatory. Here, in Portugal, the project that is being developed (within the Sustainable Development) is connected with how we are able to make tourism in the country more attractive and, at the same time, sustainable. As so, we collected data, which we organized in charts, for us to be able to have a different perspective and knowledge of what is going on in our country. All this previous work was essential for
what we did in Norway. There, the project focused the protected areas and their natural parks, in order to secure the wild reindeer, which are really special, because they are becoming an endangered species. Therefore, we visited some of the many natural parks, gathered some information, and, at the end of the week, we created a prototype
- 11 -
presenteou com a figura do Pai Natal. Ainda, neste período letivo, através de algumas visitas no meio onde se inserem (Carvalhal da Louça), de pesquisas em jornais, na internet e diálogos com pessoas da comunidade, redescobriram alguns símbolos significativos do meio local. Nesse sentido, para efeito da concretização do previsto no Plano Anual de Atividades, participaram na elaboração do «Brasão» da Junta de
Freguesia de Paranhos, da qual é anexa a localidade de Carvalhal da Louça. De todas estas iniciativas, foi feita uma apreciação muito positiva, pois permitiram interações e aprendizagens muito enriquecedoras. Prof.ª Lurdes Alcafache
of a “perfect town” in which, both tourism and wild reindeer, are one, in an eco-friendly way and with profit for the inhabitants. The aim of the project is the improvement of English, although, it is, as well, to promote the knowledge of new cultures. And that was one of the things that I enjoyed the most. The Norwegian culture, in terms of food, daily routines, education, and even in the way people are is totally different from ours. For all this and more, I just have to thank the opportunity I was given. This project didn't just offer me a memorable trip, but also memorable people. The friends that we make stay with us for all eternity. To meet so many different people, with whom we get along so well, is not always easy, especially when we don't speak the same language. But this project gave me that – an enormous group of Norwegian, Dutch, Spanish and Italian friends; a heart full of longing, and a door always open, on the other side of Europe. Maria Monteiro, 11º A
AGRUPAMENTO EM AÇÃO Alunos do Curso de Artes Visuais mostram os seus trabalhos na sede da DGEstE, em Lisboa
Encontra-se patente nas instalações da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, em Lisboa, na Praça de Alvalade, uma exposição, organizada pelo Agrupamento de Escolas de Seia, com trabalhos de alunos do Curso de Artes Visuais da Escola Secundária de Seia. O Departamento de Expressões do AES preparou a participação dos alunos finalistas do ano letivo de 2015/16 e do presente ano letivo, sendo, no entanto, pouco o espaço físico disponível para tanta criatividade e vontade de participar. A iniciativa da DGEstE, serviço central do Ministério da Educação
que “faz a ponte” com os Estabelecimentos de Ensino assim como a articulação com as autarquias locais e organizações públicas e privadas nos domínios de intervenção educativa, visa promover e divulgar as boas práticas educativas. Os trabalhos foram realizados nas disciplinas específicas do Curso de Artes Visuais do Ensino Secundário, Desenho A e Oficina de Artes, mas também na atividade de desenho no exterior e interpretação de peças museológicas realizada no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2016 a convite da Santa Casa da Misericórdia de Seia. Na abertura da exposição, a Dr.ª Teresa Tomás agradeceu, em nome da DGEstE, a presença dos alunos, acompanhados pelos professores de Artes Visuais, e enalteceu a qualidade das obras, referindo a significativa participação das escolas nesta iniciativa e a crescente qualidade da mesma, estando, assim, todos de parabéns. A exposição pode ser visitada até ao dia 30 de novembro, apresentando desenho e pintura em grafite, lápis de cor, aguarela, tinta da china, acrílico s/tela, espatulagem s/madeira, técnicas mistas e uma maqueta da Casa da Música, no Porto, da autoria de Catarina Conde, Carina Mendes, Francisca Dias, Filipa Figueiredo, João Fernandes, Rafaela Figueiredo, Rebeca Branquinho, Ricardo
Marques, do 12º F, no ano letivo anterior, e dos alunos do atual 12ºF, do Curso de Artes Visuais. Complementando a visita a Lisboa, que contou com o apoio do Município de Seia, os alunos visitaram o Museu Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém. Reunindo obras dos principais artistas da Arte Moderna e da Arte Contemporânea, a Coleção Berardo permite viajar através dos variados movimentos artísticos do século XX, de 1900 a 1990. Curso de Artes Visuais / GDEAT
Alunos do Curso de Artes Visuais nas Jornadas Europeias do Património 2016
No dia 23 de setembro, os alunos das turmas 12ºF e 11ºD do Curso de Artes Visuais participaram nas Jornadas Europeias do Património 2016, este ano subordinadas ao tema Comunidades e Culturas. A convite da Santa Casa da Misericórdia de Seia, cujo Espaço Museológico dinamizou as atividades em Seia, organizadas pela Dr.ª Rita Saraiva, os alunos interpretaram e recriaram peças de Arte Sacra das coleções do Espaço Museológico e elementos do património cultural do centro histórico de Seia, sobretudo na zona do Largo da Misericórdia. A ação teve como título “Perspetivas do Património” e permitiu aos alunos de Artes Visuais o conhecimento próximo das peças da coleção da SCMS e a análise pormenorizada de monumentos e imóveis de interesse público em Seia, como a Capela de São Pedro (séc. XII, monumento nacional), Solar dos Botelhos (séc. XV), Igreja da Misericórdia (séc.
AES participou nas decorações natalícias da cidade de Seia Os alunos do Agrupamento de Escolas de Seia participaram em dezembro nas decorações natalícias da cidade de Seia, no âmbito das festividades de Natal promovidas pela Câmara Municipal. Este ano, as escolas e coletividades do concelho foram convidadas a decorar as árvores da Avenida 1º de Maio com elementos decorativos e cores alusivas à quadra
Capela de São Pedro, Beatriz Moura
Cultura realizam-se anualmente nos mais diversos países membros do Conselho da Europa e têm como objetivo principal “destacar e envolver as múltiplas formas de comunidade, comunidades locais, escolares, de bairro, clubes, associações de desenvolvimento, organizações nãogovernamentais, (…) p r e o c u p a d a s e
XVIII), Fonte das 4 Bicas (início do séc. XIX), Solar da Família Miranda Brandão (séc. XVIII, atual Biblioteca Municipal), fachada manuelina da sede do PNSE (séc. XV/XVI), provável casa judaica na Rua 1º Dezembro (séc. XVIII) e Capela de Santo Cristo do Calvário (séc. XVI). As Jornadas Europeias de
Lâmpada sacra, Aléssia Varão
Misericórdia, Daniela Almeida
vocacionadas para o conhecimento, proteção, desenvolvimento, utilização e organização dos seus próprios ambientes culturais, nas mais variadas formas”. A participação senense nas Jornadas contou ainda com uma desfolhada tradicional, no Largo da Misericórdia, no dia 24, com a colaboração do Rancho Folclórico de Seia.
Solar M. Brandão, Marta Nolasco
Curso de Artes Visuais / GDEAT
natalícia. O Agrupamento de Escolas de Seia decorou 4 árvores, em frente do quartel dos Bombeiros Voluntários de Seia, representando a Escola Secundária, EB Abranches Ferrão, EB de Tourais / Paranhos, EB1 de Santiago e Jardim de Infância de Vila Verde. O s e l e m e n t o s decorativos foram realizados nas várias escolas, desde o simples laço a elaboradas esculturas. A decoração das árvores foi realizada por alunos com orientação dos respetivos professores.
Na E.B.1 de Santiago, Seia, a turma N estava toda ansiosa para ver o que ia acontecer aos três elementos: pedra, barro e gesso, que a professora tinha trazido. A turma assistiu e participou numa experiência, para ver se alguns objetos eram moldáveis ou não. Os três objetos foram postos em três recipientes com água e então, nesse preciso momento, viram os elementos que eram moldáveis (o gesso e o barro) e os que não eram (a pedra). Todos os alunos ficaram contentes por participarem na experiência.
GDEAT
Produção do texto: Alunos do 4º ano Experiência realizada: Alunos do 1º ano
- 12 -
É moldável ou não?
AGRUPAMENTO EM AÇÃO Exposição de Presépios AES no Posto de Turismo de Seia Entre 12 de dezembro de 2016 e 06 de janeiro de 2017, decorreu a exposição de Presépios AES 2016. Depois da exposição nas escolas básicas do Agrupamento, o s t r a b a l h o s participantes foram reunidos na sala de exposições temporárias do Posto de Turismo de Seia, onde foram muito visitados e apreciados. Realizada no âmbito do Plano Anual de A t i v i d a d e s d o Agrupamento e integrada no programa das festividades de Natal promovidas pela Câmara Municipal, a iniciativa tem como objetivos: valorizar as tradições associadas ao Natal e a memória das tradições populares,
promover nos alunos a manifestação artística e a criatividade, incentivar a reutilização de materiais, dinamizar a comunidade escolar. A mostra em Seia apresentou 72 presépios realizados por alunos dos Jardins de Infância, 1º, 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário do Agrupamento de Escolas de Seia, tendo sido notória a participação de alunos de todos os níveis de ensino, assim como a qualidade dos presépios. A montagem da exposição ficou a cargo dos alunos do 12ºF – Curso de Artes Visuais. A exposição Presépios AES realizou-
Corta-Mato Escolar 2016 Decorreu no passado dia 17 de novembro, 5ª feira, o Corta-Mato Escolar 2016 do Agrupamento de Escolas de Seia, que se realizou nos terrenos junto do Complexo
Desportivo da Quinta da Nogueira e contou com a participação de cerca 290 crianças e jovens, 16 professores (incluindo da Educação Especial), 5 assistentes operacionais e 18 alunos dos Cursos Profissionais de Desporto, que estiveram no apoio à organização. À semelhança de anos anteriores, o Grupo Disciplinar de Educação Física, do IV Departamento (Expressões),
dinamizou esta atividade entre as 9 e as 13 horas, envolvendo todas as escolas que pertencem ao nosso Agrupamento, e incluindo, pela primeira vez, as crianças dos 3º e 4º anos, que quiseram inscrever-se. Contámos também com a participação dos alunos da Escola Evaristo Nogueira, que, pelo segundo ano consecutivo, se associaram ao nosso Agrupamento para realizar esta atividade. A grande novidade foi mesmo a participação de alunos do Ensino Especial, sendo muito gratificante ver com que satisfação realizaram a prova e participaram nesta grande festa desportiva! O dia não pôde estar melhor para a atividade, pois, fomos brindados com uma magnífica e calorosa manhã de
Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills” Workshop: “Arroz Colaborativo” Decorreu, no dia 20 de outubro, na sala de estudo da Escola Secundária de Seia, o Workshop “Arroz Colaborativo”, no âmbito do Projeto Erasmus+ “Empower Students with Entrepreneurial Skills”, dinamizado por José João Rodrigues. Para além de
alunos e professores, estiveram presentes a Coordenadora do Projeto, professora Manuela Silva,
se pela terceira vez, organizada pelo Grupo Disciplinar de Educação Artística e Tecnológica do AES, em articulação com o Projeto Eco-Escolas e colaboração de coordenadores e docentes de vários Departamentos
Curriculares. Em 2015, o concurso registou a participação recorde de 208 presépios, tendo sido selecionados 100 para a exposição no Posto de sol de outono, que deu condições excecionais à prova e uma motivação extra para a prática desportiva. Foram apurados os melhores atletas para representar o Agrupamento no Corta-Mato da Fase Distrital (CLDE), a realizar na Guarda, no dia 12 de dezembro e contámos também com a presença de muitos amigos para engalanar a nossa cerimónia de entrega de medalhas. Esteve presente a Presidente do Clube de Desporto Escolar e Diretora do Agrupamento, professora Emília Nascimento; a Vereadora da Cultura e Educação,
engenheira Cristina Mendonça; o Coordenador do IV Departamento, professor Sérgio Reis; o Coordenador do Clube de Desporto Escolar, professor Carlos Rodrigues; a Coordenadora do 1º ciclo, professora Filomena Rodrigues e uma representante da Associação de
Turismo, que decorreu entre 8 de dezembro 2015 e 9 de janeiro 2016. Este ano foi decidido não realizar o concurso, retirando a parte competitiva da iniciativa Presépios AES, o que se refletiu no número de participantes. No entanto, continuou elevada a engenhosidade de muitos trabalhos, no que respeita aos diversos materiais reutilizados, assim como à qualidade estética e plástica global. De acordo com o regulamento, os presépios seriam compostos, no mínimo, pelas três figuras tradicionais Menino Jesus, José e Maria - e realizados, artesanalmente, nos mais diversos materiais (papel, barro, gesso, plasticina, madeira, cortiça, tecido, vidro, etc.), valorizando-se, assim, o recurso a materiais reutilizáveis e/ou recicláveis. GDEAT
estudantes, Ana Gonçalves. O senhor Presidente da Câmara Municipal de Seia, doutor Carlos Filipe Camelo esteve presente durante a prova. Por último, contámos ainda com a presença de alguns pais e encarregados de educação, bem como com os Bombeiros Voluntários de Seia, que prestaram todo o apoio necessário. Foi uma manhã de festa, confraternização e desportivismo que vai continuar a repetir-se no Plano Anual de Atividades do nosso Agrupamento, em prol da dinamização e promoção da prática desportiva junto dos nossos jovens. A organização
e a representante da Biblioteca Municipal de Seia, Dr.ª Teresa Rua. Convém referir que este apelo ao Sr. José João Rodrigues engrandeceu o projeto, tendo em conta que se trata de uma figura de grande destaque no panorama do conceito “economia social”, pois mobiliza uma série de projetos de empreendedorismo social, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Das atividades profissionais que desenvolve, destacam-se a dinamização do Projeto Casa do Sal da Figueira da Foz, projeto que cria e explora produtos e serviços ligados à salinicultura e o apoio ao desenvolvimento de atividades artesanais em termos de marketing (criação, produção e comercialização). Assim, de forma dinâmica, inovadora e criativa, José João Rodrigues falou-nos de empreendedorismo e da importância do significado do vocábulo “empreendedor”, realçando a coragem, a determinação, o comprometimento e muito esforço pessoal. Neste sentido, cozinhou um excelente arroz, adicionando, a seu tempo, um conjunto de ingredientes (azeite, alhos, arroz, pimentos, cenouras, água q.b.,…), o seu tempero especial, ou seja, o seu sal perfumado e, ainda, o cheirinho das suas palavras solidárias e inspiradoras. Entre dicas e conselhos, o arroz foi pedindo a colaboração de todos os presentes, aliciando, tanto professores como alunos (inclusive os alunos do Ensino Especial), a pegarem na colher e a revolverem os grãos,
- 13 -
matizados por legumes e sal genuíno, marinho artesanal. Esta sublime confeção revelou-se uma notável metáfora de “trabalho colaborativo”, pois ensinou que um simples propósito pode ser rentável e que o trabalho em equipa germina sucesso. A testemunhá-lo, estão as afirmações proferidas por alguns alunos, no momento, - “aprendemos de forma mais informal” (Bruno), “é uma ideia de trabalho mais produtiva do que a competição entre pessoas” (Rita). Foi, sem dúvida, um dia que marcou a diferença na nossa escola! Célia Pina
AGRUPAMENTO EM AÇÃO biblioteca e visita os jardins do nosso agrupamento; e “E-Twinning Town Detectives”, o qual dá a conhecer um pouco do nosso país. Os alunos / geodetectives terão de adivinhar e procurar informações, acerca de novos lugares, cultura e outras pessoas. Este último projeto tem por base o tema “Nós quem somos”, referido no Plano Anual de Atividades da Educação Pré escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico, que aborda a temática dos valores e da educação para a cidadania.
Projetos Etwinning no Agrupamento de Escolas de Seia O Etwinning é a comunidade de escolas da Europa. Tem como objetivo principal criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas europeias, através do desenvolvimento de projetos comuns, com recurso à I n t e r n e t e à s Te c n o l o g i a s d e Informação e Comunicação. Criar projetos Etwinning é uma oportunidade para motivar os jovens a aprender com os outros, com outras culturas e, ao mesmo tempo, a exercitar competências em TIC e numa língua estrangeira, à partida o inglês, que de uma forma muito prática se veem obrigados a praticar... mas, acima de tudo, incentiva à partilha, ao trabalho colaborativo, à atualização de conhecimentos, a outras competências pedagógicas, ao uso de novas ferramentas e ao desenvolvimento do diálogo intercultural e respeito mútuo através da aprendizagem baseada na Internet. A criação de projetos etwinning proporciona parcerias com outros, permitindo aos alunos integrar a cidadania europeia e a riqueza linguística e cultural do nosso continente numa experiência motivadora e efetiva de aprendizagem. Ao ligarem-se em rede e aprenderem uns com os outros, estão a contribuir para o desenvolvimento cultural e social da Europa do sec. XXI, assim como a preparar os nossos alunos para serem cidadãos do mundo, conhecendo e reconhecendo o valor da cooperação e interajuda, facilitandose, assim, o trabalho colaborativo entre
No segundo período no âmbito do património regional, irão ser trabalhadas algumas lendas, pessoas ilustres, patrimóno edificado ou também o património imaterial. O tema será concluído durante o terceiro período com uma abordagem ao património nacional. Foi apresentada uma proposta à Autarquia por parte dos departamentos da Educação Pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico, de divulgação da primeira parte do trabalho efetuado. Vai estar exposto na Biblioteca Municipal,
“Nós quem somos”
pessoas geograficamente distantes. Tal facto permite uma maior interação entre diferentes professores e diferentes realidades. As bibliotecas das escolas básicas do Agrupamento de Escolas integram dois projetos Etwinning, em parceria com as crianças da educação pré escolar e com os alunos do 1º ciclo, a saber: “Pepe the mouse .. around in the world” - estruturado em torno de uma personagem: um pequeno rato
chamado Pepper, que participa nas atividades desenvolvidas pela
Este ano letivo, o Plano Anual de Atividades de articulação entre a Educação Pré-escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico, aborda a temática dos valores e da educação para a cidadania. Com o título “Nós quem somos” pretende-se dar a conhecer às crianças o património nas suas variadas vertentes, para que o sintam como um valor a preservar. Ficou definido trabalhar no 1º período o património local, alargando-se para o 2º período ao património regional e concluir com o património nacional no 3º período. No primeiro período foi trabalhada a identidade das localidades onde estão a funcionar os jardins-de-infância e/ou escolas do 1º ciclo pertencentes ao agrupamento de escolas de Seia. Assim os jardins-de-infância transpuseram para as telas os brasões das localidades, com recurso a variados materiais e técnicas plásticas. O 1º Ciclo, por sua vez, realizou a ilustração dos brasões (1º e 2º ano) e as turmas do (3º e 4º ano) descreveram os elementos que compõem os brasões e o seu significado.
mostrando assim à comunidade e público que visita Seia,os materiais realizados ligados ao património local. Prtende-se que no mês de julho sejam expostos todos os trabalhos elaborados durante o ano letivo a quando das comemorações do feriado Municipal. A Coordenadora da EPE Anabela Nunes
Borracha mágica
EB Dr. Abranches Ferrão,18/01/2017
Nós temos uma borracha mágica. Certo dia, fomos ao dicionário procurar a palavra erguer e não a encontramos. Suspeitamos logo que tinha sido a borracha. Queríamos encontrá-la, para perceber por que é que ela tinha apagado a palavra erguer. Ela contou-nos o porquê de ter apagado essa palavra. Não gostava do significado da palavra porque o significado de erguer é «levantar». É que ela não gostava de ser levantada porque tinha medo das alturas. Nós pedimos à borracha para apagar a palavra guerra porque o seu significado era destruir e também lhe pedimos para apagar as palavras «luta», «maldade» e «traição». E essas palavras deixaram de existir. E a vida das pessoas dos países com guerra ficou alegre.
Querida Anne Frank: Vi o filme que mostra a tua vida durante a guerra. Era uma vida muito triste e muito difícil. Tinhas de esconder-te dos alemães, passar fome, viver sempre cheia de medo, longe dos teus amigos e de tudo o que tinhas. Eu sou o Waseem e também tive que fugir da guerra do meu país, a Síria. Tive que deixar a minha casa, os meus amigos, a minha escola e as minhas coisas. Só fiquei com as MEMÓRIAS… Agora sou refugiado em Portugal. Tive de aprender a falar e a escrever uma língua nova, fazer novos amigos e conhecer uma cultura diferente. Por isso, compreendo-te muito bem! O teu amigo
Mateus, Lara Dinis, Inês, Ana, Sandra
História recontada do coelho branco
Waseem
A bruxa e o príncipe Era uma vez uma bruxa que tinha um sapo. Um dia, ela andava à procura de um feitiço. Ao fim de percorrer as folhas todas, encontrou-o, finalmente. Antes de o experimentar, deu-o ao seu sapo. Ao fim de alguns minutos, o sapo transformou-se num belo príncipe. A bruxa ficou espantada a olhar para ele. Durante cinco minutos de silêncio, o príncipe, que andava pela mata, ouviu: - Socorro! Socorro! O príncipe andou mais um bocado e viu uma torre no castelo e, lá no alto, numa janela, estava uma bela princesa a pedir socorro. - Eu vou-te salvar! - disse ele. Mas, a interromper, estava um dragão na ponte levadiça. O príncipe apanhou coragem e espetou-o no coração. O príncipe apanhou a chave que o dragão tinha e entrou sem ninguém ver. A princesa toda feliz disse: - Obrigado! Obrigado! O príncipe olhou para ela e ele para ele e apaixonaram-se.
Rodrigo Paz
Era uma vez um coelho que foi buscar couves à horta e, depois, foi para casa. Aí reparou que estava alguém lá dentro. Então, perguntou quem era esse alguém. Responderam-lhe: “sou a cabra cabrez que te salta em cima e te faz em três”. A seguir, correu cheio de medo e encontrou a sua amiga vaca que lhe perguntou por que estava a correr. O coelho respondeu que tinha ido à horta buscar couves e encontrou alguém na sua casa que lhe disse: «Eu sou a cabra crabez que te salta em cima e te faz em três». E, logo a seguir, a vaca correu cheia de medo e ajudou o coelho. O coelho continuou a fugir e encontrou o seu amigo cão que lhe perguntou o que se passava. Ele contou-lhe o que se tinha passado, e o cão, com medo, começou a correr e não ajudou o coelho. O coelho com medo, continuou a correr até que encontrou o seu amigo galo que também lhe perguntou o que se passava, para ir a correr. O coelho contou-lhe o que se tinha passado para ir a correr. O galo, também, ficou com medo e começou a correr. O coelho continuou a correr até que encontrou a sua amiga formiga que lhe perguntou o que se passava. Ele contou-lhe tudo o que se tinha passado. A formiga, cheia de valentia, foi com o coelho a casa dele. Quem lá estava voltou a dizer: «Eu sou a cabra cabrez que te salta em cima e te faz em três». A formiga disse: «Aí vai a formiga que te pica a barriga». A formiga picou-lhe a barriga, e todos os amigos que tinham fugido vieram ajudar e correram com a cabra cabrez. Ela nunca mais voltou a casa do coelho.
- 14 -
Sandro Garcia, 1.º ano
PASSATEMPOS
Mariana uma menina vaidosa A Mariana é uma menina que tem nove anos e frequenta o quarto ano da escola de Santa Marinha. É uma menina alta, elegante, com longos cabelos loiros como o sol, olhos azuis como o céu, lábios pequenos e vermelhos como papoilas e pele branca como a neve. Ela não sai de casa sem se ver ao espelho e gosta de usar perfume, de colocar o seu belo colar azul a condizer com os seus belos olhos, de vestir um bonito vestido feito pela sua mãe e, por fim, calça os seus sapatos cor-de-rosa. Se estiver sol, leva uns óculos para proteger os olhos. A Mariana, depois de tomar o pequeno-almoço, vai para a escola com o pai que está muito feliz com o seu carro novo, um Citroen C4 vermelho. Os dias na escola costumam ser muito divertidos: fazem jogos, problemas, experiências e, por vezes, escrevem bonitos textos no computador e, com a ajuda do rato, dimensionam as imagens. À tarde, quando chega a casa, lancha e faz os trabalhos de casa. Ela é muito responsável e gosta de estudar. Quando for adulta, quer ser dentista. Antes de jantar, foi tomar banho. Como era muito vaidosa, não resistiu e, mais uma vez, foi ver-se ao espelho. Pegou no espelho, que estava em cima do móvel da casa de banho, e virou-o e revirou-o. De repente, zás!... O espelho caiu no chão e partiu-se em sete pedacinhos. A Mariana ficou destroçada e chorou. A mãe correu, para a casa de banho, e disse à Mariana: - Não fiques triste, Mariana! Vou contar-te uma história que fala de um imperador chinês que viveu há muitos anos. Também ele partiu o seu espelho e com os sete pedaços inventou um jogo chamado Tangram. - Ah! Já me recordo. Com estas peças eu posso fazer muitas figuras e até já tive uma ideia. Vou fazer do meu espelho um Tangram! Alexandre
Magusto dos Jardins de Infância em articulação com o 1º Ciclo. Em Portugal, o Outono e a chegada definitiva do tempo frio são comemorados no dia 11 de novembro, Dia de São Martinho. Nesse dia, um pouco por todo o país, comem-se sardinhas, assam-se castanhas, bebe-se vinho novo e água-pé. Familiares e amigos reunem-se à volta de uma fogueira ao ar livre... Mas poucos são aqueles que sabem qual o real significado do Dia de São Martinho ou mesmo o que é a água-pé... Começando pela história de São Martinho, reza a lenda que, "num dia tempestuoso, ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante... São Martinho não hesitou: parou o cavalo, pousou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada, cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o ato de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa, por alguns dias, o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso." É o chamado Verão de São Martinho! Na EB de Tourais / Paranhos, as crianças dos JI e os alunos comemoraram esse dia com um lanche partilhado.
- 15 -
CULINÁRIA: SUGESTÃO: Bolo húmido de chocolate Ingredientes 90 g de chocolate negro de culinária 4 colheres de água 90 g de manteiga fria 3 ovos 200 g de açúcar 1 colher de sopa bem cheia de farinha umas gotas de essência de baunilha 1 pitada de sal Natas qb Preparação Corte o chocolate aos bocadinhos e coloque num tacho com as colheres de água. Aqueça, em lume brando, até derreter, mexendo sempre, para não pegar. Passe o chocolate para um recipiente (onde vai fazer o resto do bolo) e deixe arrefecer. Separe as gemas das claras. Junte a manteiga fria ao chocolate e mexa energicamente com uma espátula ou colher de pau até ficar uma mistura homogénea. Junte as gemas e bata suavemente, juntando as gotas de essência de baunilha. Junte o açúcar, pouco a pouco, sem parar de mexer, seguido da farinha. Bata as claras em castelo firme, com uma pitada de sal, e envolva no preparado anterior, mexendo delicadamente de baixo para cima (é só mesmo envolver), até ficar uma mistura esponjosa e homogénea. Leve ao forno, em forma untada, cerca de 40m (+/-) a 170ºC. Verifique o ponto de cozedura, com um palito (ao introduzir o palito ele tem que sair seco). Deixe repousar um pouco antes de desenformar. Decore a gosto com natas batidas.
EM DESTAQUE ERASMUS+ - Ka2 - “ACTIVITY AND EATING: SMALL STEPS TO A HEALTHIER YOU” Strategic Partnership between schools Project meeting – Seia 13 - 19 November 2016
The venue of the 3rd Short-Exchange of Groups of Pupils was held in Agrupamento de Escolas de Seia, in Seia from 13 to 19 November. The
partner countries in this project are from Poland, Hungary, France and Italy. In this exchange took part 31 participants: 5 students and 2 teachers from IISS “V. Lilla” Francavilla Fontana, Italy; 5 students and 3 teachers from Zespol Szkol Gimnazjalnych im. Trzech Wieszczow w Trzebini, Gimnazjum nr 2 Trzebinia, Poland; 5 students and 2 teachers from BME Két Tanítási Nyelvü Gimnázium Budapest, Hungary and 7 students and 2 teachers from Collège du “BON SAUVEUR”, Saint-Lô, France. All arrived in Seia on Sunday evening and the students met their Portuguese host families at the Hotel. The feedback of impressions was collected by a survey in which the pupils said they were very satisfied with the exchange and will continue to be in touch with the host family. We think this is an added value to our project as it increases the students' knowledge of other cultures, traditions, ways of living and language. In the evening teachers met at AquaVillage Health Resort & Spa, Caldas de S. Paulo, to taste excellent Portuguese food in a peaceful place which invites to a long stay within nature and contact new ways of relaxing body and mind. After dinner Francisco Cruz showed us the Resort and the thermal Spa. Within the exchange the hosting school organized different activities and events not only for teachers but also and specially to engage students in Exercise Local Options in Seia, Coimbra and Viseu. On Monday, 13 November, all the guests arrived at the school library where each delegation got identity cards and it was the time for the first contact with the school and Portuguese students: the Head of school, Mrs Emília Nascimento, received them in the school auditorium for the official opening ceremony to greet and welcome all the participants in this project. Afterwards a dissemination conference took place with the presentations made in advance by the students of all the five partner schools. Each school presented a PowerPoint presentation on the second and third steps of the project, that is to say Exercise your local Options and Be Active your Way. During the morning break the guests could see and participate on a flash Mob dancing “CAN'T STOP THE FEELING!” in the schoolyard with the P.E teacher Raquel Lopes. The morning was completed with the work in the International Exhibition of photographs, documenting the tours
and all forms of activities taken under the implementation of the 2nd and 3rd Step activities of the Project, titled EXERCISE YOUR LOCAL OPTIONS. Before lunch the teachers were guided in a visit to the school by two students: Lesli Oliveira and Rodrigo Mendes and students were with their hosts. During the afternoon the students started their workshop with the P.E teacher Sérgio Martins who had the responsibility to leader the students in the creation of an International Dance under the heading Challenge your Inspiration. This workshop began with a Musical and Cultural show in which each school performed its traditional dance. After having fun, they started the work by deciding which music, steps, movements to use so that a new international dance could be created. The first day ended at the City Hall with the reception to the delegations, who were congratulated for participating in this Erasmus + Project and invited to come to Seia in a near future with family. On, Tuesday, 15 November, the Erasmus+ group went on a Bus trip to the city of Coimbra, where we visited the University of Coimbra, had lunch in the city center, listened to “Fado de Coimbra”, passed through Almedina arch and visited the old gate Tower, enjoyed Portuguese food and the shinning sun. In the afternoon, we organized a Boat trip in Mondego River, admired both sides of the city, socialized and tasted “Pastel de Santa Clara”. On Wednesday, 16 November we invited the guests to walk to C.I.S.E. where José Conde, the Biologist of the Centre, welcome all delegations and the group could visit Centro de Interpretação da Serra da Estrela and try a virtual visit to our mountain- Serra da Estrela. The Train of Bread Museum-Museu do Pão- started its tour to the Museum and an enchanted visit lead the group through the History of the bread in which fantasy is linked to reality. Pupils heard and watched the bread cycle and its bakery process, but also baked their own breads making a personalized gift. After lunch, it was time to exercise in the Natural Park of Serra da Estrela. We visited Museu Natural da Eletricidade in Senhora do Desterro. Then, José Conde brought us into the woods along the river and dam of Sra do Desterro, with a stunning sightseeing with the beautiful colours of autumn trees reflected in water. Hiking is popular in this area so we experienced Exercise Seia Local options from the Natural park of Serra da Estrela, through Mata da Sra do Desterro, Cabeça da Velha, Formigo to Seia. Through the way, José Conde taught us about the fauna and flora and showed enthusiastically some species, calling our attention to respect nature and the living species inhabiting this area. In the evening all students and teachers involved in this Erasmus Exchange were invited to meet in Escola Superior de Turismo e Hotelaria, a relaxed and casual yet elegant environment, where we had a truly wonderful Portuguese dining and cheerful moments.
T h u r s d a y, 1 7 N o v e m b e r, w a s dedicated to sports. Thus we organized a trip to Viseu, Golf Montebelo Club. A golf professional, Rui Bazílio, taught the basics of Golf and all had the chance of practicing this sport, having fun, and socializing. A pack lunch was offered and enjoyed outdoors. In the afternoon we attended a lecture on “The Physical Exercise and Health” by Professor Abel Figueiredo at Escola Superior de Educação de Viseu, in Viseu and in Palácio do Gelo, all could participate in another sports adventure, Ice-rolling skate. The last day guest students attended their hosts' classes and then they continued the dance workshop. “Challenge your Roots” Exhibition provided our guests and the community local and regional products related to Eating and Wellness, which could be tasted and appreciated. There were products like natural herbs to make tea, sugar free handmade cookies, bread, biological products; AquaVillage Health Resort & Spa carried out a healthy fruit beverages and massage demonstrations triggering a good impact in the community and an extraordinary value to this exchange; At the same time, to coincide with the students' work, coordinator teachers had their meetings to plan the work for the next mobility and its products. The Portuguese coordinator organized two workshops: a teacher training
activity named “ eTwinning- as a support of Erasmus Projects” with the eTwinning ambassador, Teresa Lacerda. This workshop allowed the coordinator teachers to understand how twinspace platform can help to support Erasmus+ projects, learn how to integrate web2.0 tools and collaborate through twinspace. In the afternoon, another workshop with Teresa Lacerda took place at our School for Teachers of other schools in Seia: eTwinning um passo para o futuro da Educação. The 3rd exchange came to the end with the presentation of Students' international performance “Challenge your Inspiration”, a show of Traditional Portuguese Folk dance with “Rancho Folclórico de Paranhos da Beira” and a PicNic offered to all the guests with
- 16 -
Portuguese food prepared by students' families and the students of Curso Profissional de Receção and Curso Vocacional de Turismo. All participants were awarded Certificates of Attendance in the workshop and in the 3rd Short term Exchange in Agrupamento de Escolas de Seia, in Seia. The Mayor, Mr. Carlos Filipe Camelo and Mrs Cristina Mendonça, parents, students and teachers joined this event. “At first they will ask why you're doing it. Later they'll ask how you did it.” (Anonymous)
Agradecimentos Como coordenadora deste projeto, que teve início no ano letivo 2015-16, quero expressar os meus agradecimentos a todos quantos direta ou indiretamente contribuiram para o sucesso deste intercâmbio e a dignificação da nossa Escola Secundária de Seia a nível nacional e internacional: aos 25 alunos que participaram ativamente nas atividades da semana e suas famílias que aceitaram e possibilitaram a receção calorosa e familiar destes convidados, mostrando-lhes um pouco dos nossos hábitos e cultura; à Direção do Agrupamento, em especial à Dra Emilia Nascimento, e colegas Célia Barbosa e Sario por todo o apoio; à equipa de professores que durante dois anos colaborou e continua a colaborar em várias atividades realizadas no âmbito deste projeto: Sérgio Silva, Graça Moreira, Célia Pina, Maria Lurdes Ramos, Sérgio Reis, Fernanda Nascimento, Sérgio Martins, Paula Silva, Orlanda Rodrigues, António Braga, Manuela Silva, Raquel Lopes, Catarina Alexandre, Regina Babo, Luis Caetano, Dulce Vicente, Luis Pinto; aos assistentes operacionais, em particular à D. Lurdes Rodrigues, D. Fernanda Boto, D. Margarida Loureiro, D. Elsa, D. Sónia, D. Dulce e Sr. Fausto; à Camara Municipal de Seia: Dr. Filipe Camelo, Dra Cristina Mendonça, Dra Dina Proença; Engenheiro Luis Oliveira e equipa; ao C.I.S.E - José Conde; à Escola Superior de Viseu: Dra Susana Fidalgo e Dr. Abel Figueiredo; à Escola Superior de Turismo e Hotelaria: Dr. Adriano Costa e Dr. Romeu Lopes; à Universidade de Coimbra- Guia Jullien; ao AquaVillage Health Resort & Spa, Francisco Cruz;ao Rui Bazílio - Club Golf Montebelo; ao VISOR FotógrafosNuno; à Alice Antunes " Chás Naturais e Delícias sem açucar "; à Associação de Artesãos: Sr. João Amaral e D. Cláudia; ao Museu do Pão; à Queijaria de Seia D.Maria; ao Hotel Camelo; ao Restaurante Regional da Serra; à Aketon; à Lurdes Geraldes - A ver a Serra; à Fadinha Laurinha; ao Forninho; aos alunos do Curso Profissional de Receção- 12ºI e Curso Vocacional de Turismo- 11ºG; ao Rancho Folclórico de Paranhos da Beira; à minha Família e amigos. O meu bem haja e reconhecimento. Cristina Nunes