Alta Cria 2017

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ÍNDICE

1. CARACTERIZAÇÃO DAS FAZENDAS PERTENCENTES AO PROGRAMA ALTA CRIA/2017

07

2. MANEJO DE PRÉ-PARTO

10

3. CUIDADOS COM A RECÉM-NASCIDA

14

4. MANEJO DE COLOSTRAGEM

18

5. COLOSTRO BOVINO EM PÓ (SASKATOON COLOSTRUM®)

24

6. MANEJO NUTRICIONAL DAS BEZERRAS

30

7. TAXA DE CRESCIMENTO DAS BEZERRAS

38

8. MANEJO DE SAÚDE

41

9. DESEMPENHO REPRODUTIVO DE NOVILHAS

48

10. AMBIENTE E INSTALAÇÕES

51

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PROGRAMA ALTA CRIA

A criação de bezerras leiteiras é uma das fases mais importantes da pecuária leiteira, pois ela compreende a reposição genética, visando sempre animais cada vez mais produtivos e saudáveis no futuro do rebanho. Saber gerenciar os números e conhecer os principais índices zootécnicos é uma ferramenta de suma importância para alcançar os objetivos, traçar metas e estratégias que irão definir o sucesso da criação das bezerras leiteiras, bem como auxiliar na tomada de decisões de manejos e nos rumos da ciência nacional. O programa Alta CRIA surgiu com o objetivo de levantar os principais índices zootécnicos na fase de cria, auxiliando no gerenciamento e permitindo um panorama da criação nacional de bezerras leiteiras, sendo composto por um seleto grupo de conselheiros e de técnicos que discutem e trabalham os resultados e as inovações relacionadas a esta fase de criação. Os dados Alta CRIA apresentados neste caderno são frutos de questionário aplicado a todos os clientes pertencentes ao programa (36 fazendas), bem como pelo envio de dados (22 fazendas), os quais serviram de base para os cálculos e os resultados aqui apresentados. Todos os dados são apresentados por análise descritiva. Além disso, o primeiro caderno Alta CRIA traz os Padrões de Criação Ouro (Gold Standards) da Associação de Bezerras e Novilhas de Leite dos Estados Unidos (DCHA) adaptados as condições nacionais de criação. Esses padrões são fruto de um trabalho de benchmarks com as melhores práticas de gestão destinadas a orientar o crescimento de bezerras e novilhas da forma mais eficiente, saudável e lucrativa possível. É importante ressaltar que os Padrões Ouro foram desenvolvidos usando dados publicados e contribuições de líderes e conselheiros da Associação Norte Americana.

Rafael Azevedo Gerente de produto da Alta Genetics Conselheiro do programa Alta CRIA

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CONHEÇA NOSSOS CONSELHEIROS

Rafael Alves de Azevedo Zootecnista, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Mestre em Ciências Agrárias pelo programa de pós-graduação em Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (2012). Doutor em Zootecnia pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, área de Produção Animal, sub-área Ruminantes (2016). Possui pós-doutorado em Zootecnia, pela Escola de Veterinária da UFMG (2017). Gerente de Produto da Alta Genetics.

Sandra Gesteira Coelho Medica Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (área de reprodução). Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (área de nutrição). Professora titular da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Carla Maris Machado Bittar Formou-se em 1994 em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), obteve seu Master of Science pela University of Arizona em 1997 e concluiu o doutorado em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ) pela Universidade de São Paulo em 2002. Professora de nutrição de ruminantes e metabolismo animal no Departamento de Zootecnia da ESALQ, USP.

Luciene Geraldi Ribeiro Formada pela Universidade Estadual de Iowa com dois diplomas de Zootecnia de Animal Leiteiro e de Animal em 2002. Gerenciou a Unidade de Pesquisa de Bezerros e um grupo de estudantes. Na Califórnia foi Diretora de Vendas em todo Oeste dos Estado Unidos. Trabalhou principalmente com grandes fazendas de bezerros e leiterias que criavam seus próprios bezerros. Em 2107, Luciene entrou para a Alta Genetics como Global Calf Advisor (Orientador Global de Bezerros) treinando pessoas e trazendo conhecimento para grandes fazendas de bezerros e leiterias ao mundo.

Manoel Campos Médico Veterinário pela Universidade Nacional Autônoma do México, fez mestrado e doutorado em Imunologia e Doenças Infecciosas na Universidade de Auburn, Alabama (EUA). Mais de 25 anos na área de pesquisa imunológica e desenvolvimento de produtos de saúde animal. Trabalhou na Organização de Vacinas e Doenças Infecciosas (VIDO), na SmithKline Beecham Animal Health e no Central Research Center em Groton, CT e, atualmente, oferece consultoria para empresas de saúde animal e biotecnologia, como a Saskatoon Colostrum.

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AGRADECIMENTOS Gostaríamos de agradecer as 36 fazendas pertencentes ao programa Alta CRIA/2017. Sem dúvida, esse programa não existiria se não fosse pela confiança de vocês em nos enviar os dados das suas bezerras, passando para nós a responsabilidade de realizarmos avaliações para a padronização e lançamento de índices nessa fase de criação dos animais. Fazenda

Proprietário

4D Ana Paula Dinies Agronelli Marco Túlio Paolinelli Agropecuária Riacho Elísio Alves Cardoso Babilônia Wilson Vasconcelos Boa Fé Enos Toledo Yan Hsin Ma Boa Vista Roberto Lemos Bom Retiro Amauri Pinto Costa Chácara Geraldo Teorodoro Georg Degger Chácara Já Vi Alberto Leonardo Los Chácara Lodewijka Stieven Haijes Elgersma Chácara Ouro Verde Korstiaan Bronkhorst Chácara Rincão Roberto Ari de Castro Greidanus Chapadão das Guaritas Condomínio Terra do Leite Embrapa Gado de Leite Mariana Magalhães Figueiredo Luiz Carlos Figueiredo Frank’anna Maurício Greidanus Granja do Eudes Eudes Braga Guariroba José Abadio de Resende Melo GVS Agropecuária Giovanne Vicente de Souza Lageado Geraldo Fernandes Santana Londrina Éder Luis de Oliveira Mona Adriane Rosa Borger Morada do Sol Antônio Augusto Marins Ponte Alta Nilva Maria Pereira Junqueira Primavera Guilherme/Rodrigo Sarmento Rancho Grande José Carlos dos Reis RAR Raul Anselmo Randon Santa Luzia Mauricio Silveira Coelho Santa Maria Marcus Vinícius Carvalho Santa Vitória Carlos Alberto Soave Santo Ângelo Geraldo Viotto Sekita Agronegócios Sekita Agronegócios Sertãozinho Andrés Rojas Sanches Gonzáles Fazenda Experimental do Glória Universidade Federal de Uberlândia Vale da Pedra Ronaldo Peres Carvalho Xapetuba Agropecuária José Antônio da Silveira

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Técnico Responsável Ana Paula Dinies Pedro Amaral Vilela Robson José Machado Thiago Franco Reis APPLIC João Victor Rocha Fernando /Anna Gilberto Georg Degger Ana Claudia Esser Gilberto Grade Nilton Vieira João Victor Rocha Camila Lage Pedro Henrique Afonso Luis Moroz/Maria Andreza Thiago Franco Reis João Paulo Santana Thiago Franco Reis Adriane Rosa Borger Túlio Marins Maíra Junqueira Amzalak Pablo Rodrigues Matheus Balduino Moreira Angelo Lacerda Serrano Matheus Balduino Moreira Bruno Medeiros Marco Antônio Pádua Carvalho Felipe Mendes Fernando Mancilha / Cleiton Alex de Matos Teixeira Alexandre Braga Scarpa Melissa Lobato


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PERFIL DE PRODUÇÃO E DE REBANHO Média de produção de leite

Número médio de vacas

Produção total de leite

Número médio de bezerros no bezerreiro

28 litros/dia

350 vacas

362.307 litros

73 bezerros

NÚMERO DE BEZERRAS AVALIADAS Item

Total

Holandês

Girolando

Gir

Pardo Suíço

Jersey

Bezerras

4.807

2.841

1.914

32

15

5

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS FAZENDAS DE ACORDO COM O ESTADO 80 70

69%

60

%

50 40 30

22%

20 6%

10

3%

0 Minas Gerais

Paraná

Goiás

Rio Grande do Sul

SISTEMA DE PRODUÇÃO 70

67%

60 50 %

40 28%

30 20 10

5%

0 Confinamento

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Pasto + Suplementação

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Semi-Confinamento


NÚMERO DE RAÇAS CRIADAS 90 80

80%

70

%

60 50 40 30 20

14%

10

3%

3%

3 raças

4 raças

0 1 raça

2 raças

TIPO DE ANIMAIS PRESENTES EM FAZENDAS QUE CRIAM SOMENTE UMA RAÇA 80

72%

70 60

%

50 40 30

22%

20 10

3%

3%

Jersey

Gir

0 Holandês

Holandês-Gir

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ALTA CRIA/2017 O período de transição é determinante e crítico para a produtividade e rentabilidade do rebanho leiteiro. Os programas de nutrição e gestão durante esta fase afetam diretamente a vaca e a recém-nascida, influenciando na incidência de distúrbios no pós-parto, na produção de leite e na reprodução subsequente.

PERÍODO DE SECAGEM DAS VACAS 100

92%

90 80 70 %

60 50 40 30 20 10

5%

3%

≤45 dias

45-51 dias

0 60 dias

VACINAÇÃO DAS VACAS NO PRÉ-PARTO 70

64%

60 50 36%

%

40 30 20 10 0 Sim

Não

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PRESENÇA DE MATERNIDADE 90

81%

80 70

%

60 50 40 30

19%

20 10 0 Sim

40

Não

TIPO DE MATERNIDADE 38%

38%

35 30

%

25 18%

20 15 10

3%

3%

Barracão

Baia

5 0 Piquete

Compost Barn

Free Stall

* 29 fazendas possuem maternidade. RESFRIAMENTO DE VACAS NO PRÉ-PARTO 70

61%

60 50 39%

%

40 30 20 10 0

Sim HO

12

Não

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CRIAÇÃO DE NOVILHAS E VACAS JUNTAS NO PRÉ-PARTO 80

69%

70 60

%

50 40 28%

30 20 10

3%

0 Sim

Não

Não informado

OBSERVAÇÃO NA MATERNIDADE DURANTE O DIA 60

55%

50

%

40

33%

30 20 10

6%

3%

3%

0 2 vezes

4 vezes

5 vezes

12 h

Nenhuma

OBSERVAÇÃO NA MATERNIDADE DURANTE A NOITE 33%

35 28%

30 25

22%

20

17%

15 10 5 0 1 vez

2 vezes

12 h

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Nenhuma

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PADRÃO OURO/2016 REMOÇÃO DA MATERNIDADE Remova as bezerras da maternidade o mais rápido possível para evitar lesões e contaminação. DESINFECÇÃO DO UMBIGO Desinfetar completamente o umbigo com 7% de tintura de iodo dentro de 30 minutos após o nascimento. Colocar como rotina diária até a cura total do mesmo. IDENTIFICAÇÃO Identificar cada bezerra após o nascimento logo que for possível para evitar confundimento da procedência das recém-nascidas. MEDIÇÃO Medir e registrar o peso e a altura ao nascer. DIARREIA VIRAL BOVINA Coletar material (sangue PCR ou fragmento da orelha) para identificação de animais persistentemente infectados (PI) com o vírus da diarreia viral bovina (BVDV) até uma semana após o nascimento. Realizar eutanásia ou colocar em quarentena animais positivos o mais rápido possível; continue a quarentena até confirmar com um segundo teste. REMOÇÃO DE TETAS EXTRANUMERÁRIAS Eliminar no dia de nascimento as tetas extranumerárias. Trabalhe com o veterinário para desenvolver protocolo de remoção.

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ALTA CRIA/2017 TEMPO PARA INTERVENÇÃO NO PARTO APÓS O ROMPIMENTO DA BOLSA 60 50%

50

%

40 30

25%

20

16%

10

6%

3%

0 ≤30 min.

1-2 h

2-4 h

>4 h

Não informado

TIPO DE PARTO Item

Holandês

Girolando

Gir*

Pardo Suíço

Jersey

Partos normais

81%

85%

28%

100%

100%

Partos auxiliados

19%

15%

72%

0%

0%

Dados

2.770

510

32

15

5

*Dados referentes a uma única fazenda, sendo bezerras oriundas de FIV e de partos induzidos. PERMANÊNCIA DAS BEZERRAS NA MATERNIDADE APÓS O PARTO 60

55%

50

%

40 30 20

14%

10

17%

6%

3%

5%

0 ≤2 h

HO

16

2-4 h

4-8 h

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8-24 h

24-48 h

Não informado


%

CONCENTRAÇÃO DA TINTURA DE IODO UTILIZADA PARA CURA DO UMBIGO 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

89%

8%

3%

5%

7%

10%

NÚMERO DE VEZES POR DIA QUE É REALIZADA A CURA DO UMBIGO 45 40

39%

35 28%

%

30

22%

25 20 15

8%

10

3%

5 0 1 vez

2 vezes

3 vezes

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>3 vezes

Até cair

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PADRÃO OURO/2016 As recém-nascidas devem receber colostro limpo, com correta quantidade de anticorpos e o mais rápido possível após o nascimento, principalmente dentro das primeiras 2 horas de vida. Teste a qualidade do colostro com refratômetro Brix ou colostrômetro. Avalie periodicamente a contagem de bactérias do colostro alimentado as bezerras, seguindo o seguinte alvo de sanidade: Contagem em placas: <50,000 CFU/mL e contagem de Coliformes: <5.000 CFU/mL. Na falta de colostro de qualidade, colostro com alta contaminação bacteriana ou para facilitar o manejo da colostragem, a utilização de substitutos comerciais de colostro são uma alternativa viável. Continue alimentando as bezerras após a colostragem com leite de transição para as próximas 3 ou 4 alimentações. VALORES ALVOS DE TESTES A CAMPO PARA AVALIAR A QUALIDADE IMUNOLÓGICA DO COLOSTRO Valor alvo Teste Holandesa Jersey Refratômetro Brix

≥22

Colostrômetro

≥18 ≥50 g/L

VALORES ALVOS DE TESTES A CAMPO PARA AVALIAR A QUALIDADE IMUNOLÓGICA SÉRICA DAS BEZERRAS Valor alvo de imunidade Tipo de produto 80% 90% Colostro materno

5,5 d/dL

5,2 d/dL

Colostro em pó

5,3 g/dL

5,0 g/dL

* Proteína total de soro sanguíneo medida através de refratômetro em g/dL. * Para monitoramento de rotina, avalie no mínimo 12 bezerras antes da interpretação.

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ALTA CRIA/2017 TEMPO PARA O FORNECIMENTO DE COLOSTRO NA PRIMEIRA MAMADA EM PARTOS DIURNOS 80 70

69%

60

%

50 40 30

22%

20 10

3%

3%

3%

4-8 h

4-16 h

0 ≤2 h

≤2 h ou mama na vaca

≤4 h

TEMPO PARA O FORNECIMENTO DE COLOSTRO NA PRIMEIRA MAMADA EM PARTOS NOTURNOS 45

39%

40 35

%

30 25

25% 19%

20 15

11%

10 3%

5

3%

0 ≤2 h

HO

20

≤4 h

Mama na vaca Outro dia ou mama na vaca

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Outro dia

Não informado


QUANTIDADE DE COLOSTRO FORNECIDO NA PRIMEIRA MAMADA Quantidade*

%

≤2 litros

22

4 litros

19

3 litros

17

4 litros ou 1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

8

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

8

Mama na vaca

6

10% do peso corporal ao nascimento

5

3 litros ou mama na vaca

3

≤2 litros ou 1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

3

3 litros ou 1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

3

2 a 3 litros

3

2 a 3 litros ou mama na vaca

3

*21 fazendas (58%) fornecem e 15 fazendas (42%) não fornecem uma segunda dose de colostro. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE IMUNOLÓGICA DO COLOSTRO A CAMPO 80 70

69%

60

%

50 40

31%

30 20 10 0 Sim

Não

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MÉTODO DE ANÁLISE A CAMPO PARA AVALIAR A QUALIDADE IMUNOLÓGICA DO COLOSTRO 80 70

68%

60

%

50 40 28%

30 20 10

4%

0 Colostrômetro

Refratômetro óptico

Refratômetro digital

*25 fazendas avaliam a qualidade imunológica de colostro a campo. PRESENÇA DE BANCO DE COLOSTRO EM FREEZER 80 70

69%

60

%

50 40

31%

30 20 10 0 Sim

Não

AVALIAÇÃO A CAMPO DA PROTEÍNA TOTAL SÉRICA 60 50

56% 44%

%

40 30 20 10 0 Sim

HO

22

Não

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MÉTODO DE ANÁLISE A CAMPO PARA AVALIAR A PROTEÍNA TOTAL SÉRICA 75%

80 70 60

%

50 40 25%

30 20 10 0 Refratômetro (g/dL)

Refratômetro (%Brix)

* 16 fazendas avaliam a proteína total sérica. **Ponto de corte médio observado em refratômetro (g/dL): 5,6 g/dL. ***Ponto de corte médio observado em refratômetro (%Brix): 6,3 g/dL. Das 4 fazendas que relataram usar esse tipo de refratômetro, duas relataram ponto de corte de 5,5 a 5,6%, uma relatou 8% e uma não informou. VALORES MÉDIOS DE PROTEÍNA TOTAL SÉRICA (g/dL) Item

Holandês

Girolando

Gir

Pardo Suíço

Jersey

Proteína total sérica (g/dLl)

6,5±1,1

6,2±0,6

7,2±0,7

-

-

Dados

546

110

32

0

0

FORNECIMENTO DE LEITE DE TRANSIÇÃO APÓS A COLOSTRAGEM 80

72%

70 60

%

50 40 25%

30 20 10

3%

0 Sim

Não

Alta CRIA

Não Informado

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ALTA CRIA/2017 UTILIZAÇÃO DO COLOSTRO EM PÓ (SASKATOON COLOSTRUM®) 60

56%

50

44%

%

40 30 20 10 0 Sim

Não

UTILIZAÇÃO DO COLOSTRO EM PÓ (SASKATOON COLOSTRUM®) Utilização % Banco de colostro

45

Protocolo

20

Banco de colostro ou FIV

5

Parto prematuro ou banco de colostro

5

Filhas de novilhas

5

Filhas de novilhas ou banco de colostro

5

Transferência de embrião

5

FIV

5

Não informado

5

*20 fazendas utilizam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

Alta Alta CRIA CRIA

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FORNECIMENTO DE COLOSTRO NA PRIMEIRA MAMADA EM ATÉ 2 HORAS APÓS O PARTO PARTOS DIURNOS 80

75%

70

63%

60

%

50 40 30 20 10 0 Usa colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

Não usa colostro em pó (Saskatoon Colostrum®) *20 fazendas utilizam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®). **16 fazendas não utilizam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

FORNECIMENTO DE COLOSTRO NA PRIMEIRA MAMADA EM ATÉ 2 HORAS APÓS O PARTO PARTOS NOTURNOS 40 35

35%

30 %

25 20 13%

15 10 5 0 Usa colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

Não usa colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*20 fazendas utilizam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®). **16 fazendas não utilizam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

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Alta Alta CRIA CRIA


UTILIZAÇÃO DO COLOSTRO BOVINO EM PÓ (SASKATOON COLOSTRUM®) CHÁCARA GERALDO/PARANÁ PROPRIETÁRIO: TEODORO GEORG DEGGER INCIDÊNCIA DE DIARREIA 70 60

60%

50 %

40 30 17%

20 10 0 2 litros de colostro fresco

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*30 animais receberam colostro fresco. **24 animais receberam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA 40

37%

35 30

%

25 20 13%

15 10 5 0 2 litros de colostro fresco

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*30 animais receberam colostro fresco. **24 animais receberam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

Alta Alta CRIA CRIA

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TAXA DE MORTALIDADE 14

13%

12 10 %

8 6

4%

4 2 0 2 litros de colostro fresco

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*30 animais receberam colostro fresco. **24 animais receberam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

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Alta Alta CRIA CRIA


UTILIZAÇÃO DO COLOSTRO BOVINO EM PÓ (SASKATOON COLOSTRUM®) CHÁCARA RINCÃO/PARANÁ PROPRIETÁRIO: ROBERTO ARI DE CASTRO GREIDANUS INCIDÊNCIA DE DIARREIA 60

52%

50 40%

%

40 30 20 10 0 2-3 litros de colostro fresco

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*33 animais receberam colostro fresco. **24 animais receberam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

%

TAXA DE MORTALIDADE 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

3%

0% 2-3 litros de colostro fresco

1 pacote de colostro em pó (Saskatoon Colostrum®)

*33 animais receberam colostro fresco. **24 animais receberam colostro em pó (Saskatoon Colostrum®).

Alta Alta CRIA CRIA

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HO

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PADRÃO OURO/2016 Estruture o seu programa de nutrição para alcançar padrões de saúde e crescimento definidos e monitore o desempenho regularmente. Consulte seu zootecnista e o médico veterinário rotineiramente. Ajuste as dietas de acordo com as demandas de crescimento e energia impostas pelo meio ambiente. Reconheça que as bezerras requerem mais de 4 litros de leite ou sucedâneo por dia para atender aos requisitos de mantença. Ofereça água limpa e concentrado para as bezerras com disponibilidade contínua a partir do primeiro dia de vida e reabasteça diariamente. Estabeleça protocolos de limpeza de rotina para equipamentos de alimentação. Como a formação de biofilmes é comum, verifique periodicamente a limpeza do equipamento através de testes de cultura bacteriana. Na medida do possível, mantenha o intervalo entre a alimentação de dieta líquida, com pelo menos 6 horas entre as mamadas, se alimentado 3 vezes ao dia (preferido), e pelo menos 8 horas, se alimentado duas vezes ao dia. Avalie a qualidade da água a cada 6 meses para garantir a qualidade e a segurança da água. Concentrações: Total de sólidos dissolvidos (TDS): <1.000 ppm Concentração de sódio para água usada para reconstituir o substituto do leite: 100 ppm Contagem de placa padrão: <1.000 CFU/mL Contagem de coliformes: <0,5 CFU/mL Faixa de pH: 6,0-8,5 A ingestão de concentrado irá depender da estratégia de desmame. O ideal é que as bezerras sejam desmamadas consumindo de 1,8 - 2,3 kg durante 3 dias consecutivos antes do desmame completo. Valores de proteína do concentrado em diferentes idades das bezerras e novilhas Idade % 0-4 meses

18-22

4-9 meses

15-16

9-13 meses

14-15

13 meses – primeiro parto

13,5-14

Balanceie as concentrações de energia da dieta para atender as necessidades de ganho diário sem ganho excessivo de condição corporal.

Alta CRIA

HO

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ALTA CRIA/2017

%

MODO DE FORNECIMENTO DE DIETA LÍQUIDA 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

43% 28%

11% 6% Balde

6%

3%

3%

Balde com Automático Automático Mamadeira Balde e Balde com Mamadeira bico e Balde bico e coletivo Mamadeira TIPO DE DIETA LÍQUIDA FORNECIDA

25 20

22% 17%

17%

%

15 10

8%

8%

8%

5 0

HO

32

Alta CRIA

6%

5%

3%

3%

3%


%

QUANTIDADE DE DIETA LÍQUIDA FORNECIDA 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

89%

6%

5%

4L

>4L/d

Não informado

UTILIZAÇÃO DE SUCEDÂNEO 70

61%

60 50

39%

%

40 30 20 10 0

Sim

Não

EMPRESAS DE SUCEDÂNEOS CITADAS 35

335

30

25%

25 %

20

17%

17%

15 8%

10 5 0 Não informado

Empresa 1

Empresa 2

Empresa 3

Empresa 4

* 14 fazendas utilizam sucedâneo.

Alta CRIA

HO

33


%

DILUIÇÃO DO SUCEDÂNEO 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

40%

13%

13% 7%

7%

7%

7%

6%

* 14 fazendas utilizam sucedâneo

%

IDADE DE INÍCIO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

91%

1 dia

3%

3%

3%

3 dias

5 dias

7 dias

%

IDADE DE INÍCIO DE FORNECIMENTO DE CONCENTRADO 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

80%

1 dia

HO

34

5%

3%

6%

3%

3%

3 dias

7 dias

15 dias

30 dias

Não mensurado

Alta CRIA


%

TIPO DE CONCENTRADO FORNECIDO 47%

50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

42%

11%

Farelado

Peletizado

Peletizado + Extruzado

PROCEDÊNCIA DO CONCENTRADO FORNECIDO 70

61%

60 50

39%

%

40 30 20 10 0 Comercial

Fazenda

IDADE DE INÍCIO DE FORNECIMENTO DE VOLUMOSO 33%

35 30 25 %

20 15

14%

10 3%

5

14%

11% 5%

6%

6%

3%

3%

3%

0 1 dia

7 dias 30 dias 40 dias 45 dias 60 dias 70 dias 75 dias 80 dias 90 dias >90 kg

Alta CRIA

HO

35


TIPO DE DESMAMA 90

78%

80 70

%

60 50 40 30

17%

20

5%

10 0 Gradual

Abrupta

Não informado

META DE IDADE PARA A DESMAMA 35 30 25 20 15 10 5 0

30%

14% 8%

8%

17% 11% 3%

3%

3%

3%

META DE PESO PARA A DESMAMA 35% 28%

%

40 35 30 25 20 15 10 5 0

11% 6%

70-75kg

HO

36

8%

6%

3%

3%

90-100kg 100-110kg 110-120kg 120-130kg Dobrar o Não Não PC inicial informado mensurado

Alta CRIA


%

META DE CONSUMO DE CONCENTRADO PARA A DESMAMA 80 70 60 50 40 30 20 10 0

68%

8%

3%

3%

6%

3%

Alta CRIA

3%

3%

3%

HO

37


HO

38

Alta CRIA


PADRÃO OURO/2016 TAXAS DE CRESCIMENTO ALVO ATÉ A DESALEITAMENTO DE BEZERRAS LEITEIRAS Idade % (Padrão EUA) 24 horas – ao

Dobrar peso ao nascimento

desaleitamento (56 dias)

Ganhar no mínimo 10 a 12,7 cm de crescimento de altura

A taxa de crescimento após o desaleitamento depende do tamanho adulto do rebanho, o qual é influenciado pela raça e os objetivos genéticos individuais do rebanho. O peso à idade adulta é definido como o peso médio dos animais no meio da terceira lactação. GERENCIAMENTO NUTRICIONAL DAS NOVILHAS E ALVO DE PESO CORPORAL PARA REPRODUÇÃO DE ACORDO COM EXEMPLOS DE PESO CORPORAL ADULTO Peso corporal adulto (kg) 1 454 6352 8173 Estágio de Ganho de Ganho de Ganho de crescimento da peso (g/d) peso (g/d) peso (g/d) novilha e % do Peso aproximado Peso aproximado Peso aproximado peso corporal corporal para corporal para corporal para adulto alvo (kg) alcançar o alvo (kg) alcançar o alvo (kg) alcançar o próximo próximo próximo peso alvo peso alvo peso alvo Nascimento 27 500,0 36,0 640,0 41,0 730,0 Desaleitamento 54 770,0 73,0 910,0 82,0 1.090,0 (56 dias) Primeira reprodução 250 450,0 349,0 640,0 449,0 820,0 (55%) Peso após o primeiro parto 386 540,0 694,0 (85%) 1 Assume primeira IA aos 10 meses de idade (30,5 dias/mês) e 10 meses entre a inseminação e o primeiro parto. Não inclui o peso da bezerra na gestação. 2 Assume primeira IA aos 12 meses de idade (30,5 dias/mês) e 10 meses entre inseminação e o primeiro parto. Não inclui o peso da bezerra na gestação. 3 Assume primeira IA aos 13 meses de idade (30,5 dias/mês) e 10 meses entre a inseminação e o primeiro parto. Não inclui o peso da bezerra que está sendo gestada. É importante lembrar que a estatura dos animais é altamente variável e depende da raça, genética e objetivos do rebanho. A taxa de crescimento da estatura é dependente da nutrição especialmente com o teor de proteína. O desenvolvimento de uma curva de crescimento específico do rebanho é recomendado com base no peso corporal adulto do próprio rebanho.

Alta CRIA

HO

39


ALTA CRIA/2017 MEDIÇÃO DO PESO CORPORAL APÓS O NASCIMENTO 80

75%

70 60 50 40 30 17%

20

5%

3%

Não mensura

Não informou

10 0 Aferido

Estimado

TAXA DE CRESCIMENTO DAS BEZERRAS Item

Holandês

Girolando

Gir

Pardo Suíço

Jersey

Peso corporal (PC) ao nascimento (kg)

37,6±5,8

34,2±5,8

25,2±3,3

34,7±6

29,4±5,9

Dados

2.789

1.821

32

15

5

48,1±9,2

57,1±7,5

41,5±4,2

52,0±6,3

-

350,0

763,0

543,0

576,0

-

Dados

345

49

32

10

0

PC aos 60 dias de idade (kg)

70,4±16,0

78,0±10,2

58,4±5,6

71,8±12,4

-

GP até 60 dias (g/dia)

743,0

696,0

563,0

660,0

-

Dados

439

38

32

8

0

111,0±18,6

96,7±19,2

75,3±7,2

109,5±13,8

117±0

1.400,0

719,0

583,0

1.300,0

-

Dados

1.064

1.093

32

4

1

Idade média ao desaleitamento (dias)

89±22

86+12

89±0

89±5

130±0

Dados

1.059

1.090

32

4

1

PC aos 30 dias de idade (kg) Ganho de peso (GP) até 30 dias (g/dia)

PC ao desaleitamento (kg) GP até o desaleitamento (g/dia)

HO

40

Alta CRIA


Alta CRIA

HO

41


PADRÃO OURO/2016 GESTÃO DE SAÚDE Trabalhe com o seu veterinário para estabelecer protocolos de gerenciamento de saúde e busque a melhor forma de comunicação entre os protocolos e os colaboradores. VACINAS Desenvolva programas de vacinação em colaboração com seu veterinário, criando protocolos específicos para a sua fazenda. Os protocolos de vacinação de cada fazenda devem ser construídos em torno das necessidades específicas dos animais. DESCORNA Trabalhe com o veterinário do rebanho para desenvolver a gestão da dor dos animais, usando protocolos com anestesia e/ou terapia analgésica. Realize a remoção dos botões cornuais antes das 8 semanas de idade usando ferro quente para cauterização. Não descornar animais debilitados e nem executar a descorna com outras práticas estressantes. Outra opção é a aplicação de pasta de descorna no primeiro dia após o nascimento. O animal precisa estar alojado individualmente. CONTROLE DE PARASITA Desenvolva protocolos para prevenção de doenças parasitárias. Gerencie o ambiente da fazenda para reduzir a população de parasitas e pragas, incluindo um bom manejo de esterco, limpeza de leite derramado e prevenção de água parada. PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CLÍNICAS E GESTÃO A prevenção pode ser rentável e depende dos níveis de imunidade e exposição ao patógeno e a imunidade ótima pode ser alcançada com as corretas práticas de colostragem, nutrição e gestão da saúde. Quando os animais estão clinicamente doentes, siga estas diretrizes: 1. Documente todos os casos de doenças: data, doença, tratamento e quem administrou o tratamento. 2. Trabalhe com o veterinário para desenvolver protocolos que definam claramente a progressão do tratamento, incluindo o intervalo e a avaliação para novo tratamento. 3. Selecione os protocolos de tratamento com base na recomendação do veterinário e siga a terapia completa do protocolo. 4. Use soro oral adequadamente em casos de diarreia e sempre continue a oferecer leite/sucedâneo. 5. Administre antibióticos apenas quando necessário, de acordo com a dose prescrita, a frequência e a via de administração. 6. Siga o conselho do veterinário, monitore os resultados do tratamento e determine se são necessários tratamentos adicionais.

HO

42

Alta CRIA


TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIO Estabeleça um programa de educação e treinamento de funcionários. Forneça a todos os funcionários protocolos atuais que detalham claramente como eles devem realizar seus trabalhos e educação sobre o conhecimento básico necessário para entender a importância de seguir protocolos estabelecidos. Lembre-se sempre de treinar novos funcionários na contratação e fornecer educação continuada 1-2 vezes por ano para funcionários atuais. Monitorar de forma rotineira a conformidade do protocolo e fornecer feedback aos funcionários. DIARREIA Definição: caso de diarreia que requer qualquer intervenção por mais de 24 horas TAXAS DE MORBIDADE ALVO PARA DIARREIA Idade % (Padrão EUA) Fase de pré-aleitamento

<15

Fase de pós-aleitamento até 120 dias

<2

121-180 dias

<1

PNEUMONIA Definição: caso de doença respiratório que requer tratamento individual do animal TAXAS DE MORBIDADE ALVO PARA PNEUMONIA Idade

% (Padrão EUA)

Fase de aleitamento

<10

Fase de pós-aleitamento até 120 dias

<10

121-180 dias

<2

TAXA DE SOBREVIVÊNCIA Definição: considerar bezerras que nascem com batimento cardíaco e respirando e que não morrem antes de 24 horas após o nascimento TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA ALVO Idade

% (Padrão EUA)

24 horas – 60 dias

≥97

61 – 180 dias

≥98

6 meses até primeiro parto

≥99

Nascimento até o primeiro parto*

≥90

* Incluindo descartes por motivos reprodutivos e não inclui descarte por problema genético.

Alta CRIA

HO

43


ALTA CRIA/2017 VACINAÇÕES REALIZADAS ATÉ 6 MESES DE IDADE Vacina Sim Não

Não informado

Carbúnculo

81%

14%

5%

Raiva

69%

31%

-

Leptospirose

58%

42%

-

IBR/BVD

50%

50%

-

Pasteurella

19%

81%

-

Salmonela

14%

86%

-

Brucelose

94%

6%

-

*Cerato conjuntivite foi citada em 3 fazendas. **Aftosa em 2 fazendas. ***Clostridiose foi citada em 1 fazenda. ****Pneumonia foi citada em 1 fazenda. PRINCIPAIS DOENÇAS CITADAS DURANTE O PERÍODO DE ALEITAMENTO 120 100

97%

%

80

69%

60 40

25%

20

3%

0 Diarreia

HO

44

Pneumonia

Alta CRIA

Tristeza parasitária

Verminose


IDADE MÉDIA DE CASOS DE DIARREIA 60 50%

50

%

40

33%

30 20 11%

10

3%

3%

22-30 dias

>30 dias

0 ≤ 7 dias

8-15 dias

Não mensura

%

IDADE MÉDIA DE CASOS DE PNEUMONIA 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

47%

24% 11% 3% ≤ 7 dias

6%

3%

3%

8-15 dias 16-21 dias 22-30 dias >22 dias

3% >30 dias

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE DIARREIA Protocolo

Não Não informado mensurado

%

Temperatura + Antibiótico + Hidratação

54%

Não avalia a temperatura + Antibiótico + Hidratação

17%

Temperatura + Antibiótico

9%

Não avalia a temperatura + Antibiótico

9%

Não avalia a temperatura + Hidratação

9%

Não informado

2%

Alta CRIA

HO

45


TEMPERATURA PARA TRATAMENTO COM ANTIBIÓTICO EM CASOS DE DIARREIA Temperatura para tratar com antibiótico % Não mensurado

24%

Não informado

19%

39,5

19%

>40

8%

39,4

6%

>39

6%

>39,4

6%

>39,5

3%

39,3

3%

>39,2

3%

39-40

3%

IDADE MÉDIA DE CASOS DE TRISTEZA PARASITÁRIA 35

30%

30 22%

%

25 20 15

17%

14%

10 5

3%

3%

5%

3%

0

HO

46

Alta CRIA

3%


UTILIZAÇÃO DE PREVENTIVO PARA TRISTEZA PARASITÁRIA 90

83%

80 70

%

60 50 40 30 20

11%

10

6%

0 Sim

Não

Não informado

*2 fazendas citaram o controle de carrapatos. **1 fazenda citou o controle por temperatura. ***1 fazenda citou o controle de temperatura e de hematócrito. INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO Item

Holandês

Girolando

Gir

Pardo Suíço

Jersey

Incidência de diarreia

40,1%

19,2%

62,5%

0%

-

Dados

887

1.397

32

15

0

Incidência de pneumonia

17,4%

6,1

25,0%

7,0%

-

Dados

1.104

1.397

32

15

0

Incidência de tristeza parasitária bovina

1,1%

7,4%

3,1%

-

-

Dados

620

1.397

32

0

0

*Fazendas localizadas em regiões do Paraná e que não apresentam problemas de tristeza parasitária foram retiradas da análise. TAXA DE MORTALIDADE DE BEZERRAS Item

Holandês

Girolando

Gir

Pardo Suíço

Jersey

Taxa de mortalidade

8,6%

6,9%

0%

0%

-

Dados

2.440

1.750

32

15

0

Alta CRIA

HO

47


HO

48

Alta CRIA


PADRÃO OURO/2016 Inicie a reprodução quando as novilhas alcançarem 55% do peso corporal a idade adulta do rebanho. OBJETIVOS APROXIMADOS DE IDADE PARA REPRODUÇÃO • Holandês: 12 a 13 meses • Girolando: 15 a 17 meses • Jersey: 10 a 12 meses Se as novilhas estiverem alcançando esse peso corporal antes da idade alvo, então fisiologicamente estão maduras o suficiente para ficarem gestantes. Novilhas que parem mais cedo são mais produtivas, assumindo que eles atinjam os pesos alvos no pós-parto. IDADE ALVO PARA O PRIMEIRO PARTO • Holandês: 21 a 22 meses • Girolando: 24 a 26 meses • Jersey: 19 a 21 meses Assumindo que eles atinjam os pesos alvos no pós-parto. COMPOSIÇÃO CORPORAL Objetivos do escore de composição corporal • Peso após o parto: 85% do peso corporal adulto • Escore de condição corporal (ECC): 3,25 - 3,50

Alta CRIA

HO

49


ALTA CRIA/2017 IDADE E PESO CORPORAL MÉDIO INFORMADO PARA REPRODUÇÃO DAS NOVILHAS

Raça

Fazendas

Holandês

19

Peso corporal na 1ª inseminação artificial (kg) 350kg

Gir

1

340kg

Não informado

Não informado

Holandês-Gir

8

324kg

19 meses

30 meses

Jersey

1

230kg

14 meses

Não informado

9. AMBIENTE E INSTALAÇÕES HO

50

Alta CRIA

Idade a 1ª inseminação artificial 14 meses

Idade ao 1º parto 24 meses


Alta CRIA

HO

51


PADRÃO OURO/2016 O ambiente e instalações ideais para todas as idades • Limpo • Seco e bem drenado • Ventilado adequadamente para condições ambientais de temperatura, umidade e velocidade do ar • Confortável. Camas de 15-25 cm quando utilizadas • Protegido contra chuva e sol • Equipado com sombra nas instalações externas Condições específicas de instalações e ambiente Bezerros recém-nascidos • O ambiente deve estar limpo e protegido contra outros animais para segurança física e para biossegurança • Além de fornecer camas secas, trabalhe para garantir que o animal esteja sempre seco Bezerros em aleitamento • Dimensionar as instalações individuais para que o bezerro possa virar-se • Para alojamento em grupo, forneça pelo menos 3,3 metros quadrados de espaço de descanso por bezerro Bezerros alojados individualmente • Permitir que os mesmos vejam uns aos outros • Limpe e desinfete completamente as áreas entre os bezerros • Gerenciar as camas e o piso para permitir a remoção de urina, como forma de reduzir o acúmulo de amônia Minimize o estresse térmico em bezerros alojados ao ar livre • Fornecer sombra (80% de tecido de sombra suspenso em pelo menos 2,1 metros acima dos cabos • Orientar as linhas de sombra no sentido Leste-Oeste para maximizar a sombra

HO

52

Alta CRIA


ALTA CRIA/2017 PRESENÇA DE BERÇÁRIO 60 50

50%

50%

Sim

Não

%

40 30 20 10 0

TIPO DE BERÇÁRIO 70 60

61%

50 %

40 30

22%

20

17%

10 0 Baia individual

Baia coletiva

Gaiola suspensa

*18 fazendas possuem berçário

Alta CRIA

HO

53


TIPO DE BEZERREIRO 35 30

30%

25

19%

%

20

14%

15

14%

14%

10

6%

5

3%

0 Argentino

HO

54

Baia individual

Piquete coletivo

Gaiola Baia coletiva suspensa

Alta CRIA

Casinha tropical

Não informou


MENSAGEM FINAL ALTA CRIA/2017

Sabemos que os objetivos individuais do rebanho, o nível atual de tecnologia e a geografia são variados, e esse caderno fornece um guia estrutural para índices de reposição de animais no sistema de produção de leite. Utilize estas informações para identificar áreas para melhoria, conduzir treinamento e implementar planos que suportem os objetivos de desempenho que você deseja alcançar. E lembre-se, o seu futuro, começa aqui! Cuide bem das suas bezerras! Nos reencontramos no Alta CRIA/2018! Equipe Alta CRIA

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