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RESSINCRONIZAÇÃO: SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA REPRODUTIVA E PRODUTIVA Mais bezerros e maior lucratividade

RESSINCRONIZAÇÃO:

SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA

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REPRODUTIVA E PRODUTIVA Francisco Rebôlo Lopes Junior, Técnico Comercial Alta e Manoel Francisco de Sá Filho, Gerente de Programas Especiais Corte

Com resultados cada vez mais consistentes, o uso de programas de inseminação articial em tempo xo (IATF) tem sido incorporado massivamente ao manejo reprodutivo das fazendas. A técnica é capaz de aumentar a taxa de prenhez, concentrar os nascimentos no início da estação de parição, reduzir o intervalo entre gerações, além de permitir que o melhoramento genético do rebanho seja ainda mais rápido. Outra possibilidade é a utilização da genética de outras raças para cruzamento industrial, independentemente do clima e região em que se encontra a propriedade.

Existem diferentes métodos para o emprego da IATF no manejo reprodutivo. Ela pode ser empregada de forma única, seguida por monta natural ou através da ressincronização, que é a possibilidade de realizarmos outra IATF em uma fêmea que não se tornou gestante na inseminação anterior. Nesse caso, podemos ressincronizar a fêmea até duas vezes após a primeira inseminação. Para se ter uma ideia, a ressincronização elimina a necessidade de observação de cio, diminui o número de touros para repasse e melhora a eciência reprodutiva e produtiva dos rebanhos.

Hoje, já existem diferentes alternativas para fazer o uso da ressincronização, que permitem inseminar as fêmeas com 24, 32 ou 40 dias após a inseminação prévia. Por isso, o objetivo aqui é mostrar por quais motivos a intensicação do uso da IATF leva benefícios ao produtor.

“A IATF pode ser empregada de forma única, seguida por monta natural ou através da ressincronização, que é a possibilidade de realizarmos outra IATF em uma fêmea que não se tornou gestante na inseminação anterior. ”

Eciência reprodutiva e produtiva

A eciência reprodutiva dos rebanhos é fundamental para o crescimento de uma pecuária sustentável e abrange dois aspectos principiais: a eciência reprodutiva e o melhoramento animal. Quando falamos em eciência reprodutiva, referimo-nos ao alcance da maior quantidade de bezerros nascidos das fêmeas aptas à reprodução. Já quando se trata de melhoramento animal, destacamos, principalmente, a obtenção de maior quantidade de carne por indivíduo. Ou seja, ser eciente é aumentar não só a quantidade, mas a qualidade dos bezerros produzidos.

De maneira resumida, a eciência reprodutiva pode ser denida como a habilidade de fazer a vaca se tornar gestante o mais rápido possível após o parto. No entanto, a alta incidência de anestro (período onde não há manifestação do cio) pós-parto é o principal fator responsável pelo baixo desempenho reprodutivo nos rebanhos de cria. Esse período, quando prolongado, resulta em aumento do intervalo parto-concepção, do IEP (Intervalo entre partos) e, consequentemente, redução do desempenho reprodutivo.

Geralmente, a incidência do anestro está associada ao manejo nutricional incorreto ou à subnutrição. Sendo que algumas categorias especícas, com maior

exigência nutricional, são mais susceptíveis ao décit nutricional e alta incidência de anestro. Como exemplo, as novilhas na recria, que estão em crescimento e vacas de primeira cria, que, além da demanda para crescimento, possuem alta demanda para lactação.

A principal contribuição da IATF é permitir que fêmeas em situação de anestro possam ser inseminadas e se tornem gestantes. Com isso, várias vantagens são observadas: o aumento da e- ciência reprodutiva dos rebanhos, já que conseguimos antecipar a ocorrência das gestações durante o período pós-parto, comparada com uso de touros. A intensicação do uso da inseminação como ferramenta de melhoramento genético. A antecipação das gestações, concentrando as parições nas melhores épocas do ano. E, ainda, o uso massivo de touros com elevado mérito genético, fato que acelera o melhoramento genético e aumenta a produtividade do rebanho.

Intensicação do uso da IATF em rebanhos de cria

Mesmo com todas as vantagens da utilização de programas de IATF no início da estação reprodutiva, o uso de touros para cobertura em vacas não prenhes após a IATF pode não ser su- ciente para atingir o objetivo no sistema atual da fazenda.

O desao se refere à necessidade de um grande número de touros para servir fêmeas durante o primeiro retorno ao estro, pois as fêmeas não prenhes retornam ao estro de forma sincronizada, devido à IATF. Portanto, apesar de todos os ganhos devidos ao uso de programas de IATF e ao sucesso da fertilidade, essa técnica não permite uma redução na quantidade de touros necessários para a realização da estação de monta (EM).

Dessa forma, os programas de ressincronização têm apresentado grande avanço. Existem três opções comercialmente disponíveis: os programas de ressincronização que têm o início antes do diagnóstico de gestação, o superprecoce entre 13 a 15 dias ou o precoce entre 19 e 23 dias após a 1ª IATF, ou aqueles que apresentam início imediatamente após o diagnóstico de gestação, em torno de 28 e 32 dias após a 1ª IATF. (Figura 1).

Figura 1. Diferentes metodologias de ressincronização

Ressincronização após o diagnóstico de gestação: nessa opção de manejo, propõe-se a utilização de dois programas de sincronização para IATF com, aproximadamente, 40 dias de intervalo entre as inseminações. Como descrito acima, o programa é iniciado com a primeira IATF. O diagnóstico de gestação é realizado por ultrassonografia transretal cerca de 30 dias após a primeira IATF e, nesse momento, um novo protocolo de sincronização é iniciado nas fêmeas não gestantes para receberem a segunda IATF, com intervalo de 40 dias. Após a segunda IATF, touros de repasse são introduzidos nos lotes e mantidos até o final da estação de monta.

Ressincronização antes do diagnóstico de gestação: existem duas opções de manejo para submeter as fêmeas à ressincronização pré-diagnóstico de gestação: a ressincronização precoce e a superprecoce.

Na ressincronização precoce, propõe-se a utilização de dois programas de IATF com 32 dias de intervalo entre as inseminações. Novamente, o programa é iniciado com a realização da primeira IATF. Vinte e dois dias após essa IATF, todas as fêmeas recebem novamente o tratamento de sincronização (início do protocolo de ressincronização para a segunda IATF). No dia da retirada do dispositivo de progesterona, realiza-se o diagnóstico de gestação por ultrassonografia (30 dias após a 1ª IATF). Somente as fêmeas não gestantes são

“Intensicar o manejo reprodutivo através de IATF possibilita aumento da eciência reprodutiva e produtiva através do aumento da taxa de prenhez; aumento do peso a desmama e da concentração dos partos no início da estação reprodutiva. ”

direcionadas para continuar o tratamento de ressincronização para receberem a segunda IATF 32 dias após a primeira. Na ressincronização superprecoce, utiliza-se um método semelhante. A técnica propõe utilizar dois programas de IATF com intervalo de 24 dias. Isso só é possível com o auxílio da ultrassonografia Doppler e um profissional treinado para realizar a técnica, que permite fazer o diagnóstico precoce de gestação. O programa é iniciado 14 dias após a primeira IATF, quando todas as fêmeas são sincronizadas novamente. No dia da retirada do dispositivo de progesterona, o diagnóstico de gestação é realizado utilizando a tecnologia Doppler (22 dias após a 1ª IATF). O diagnóstico é baseado na irrigação sanguínea do corpo lúteo (CL) das fêmeas. Essa tecnologia do Doppler tem alta acurácia (90-95%) em detectar fêmeas não gestantes. Apenas as fêmeas diagnosticadas não gestantes são mantidas no protocolo e recebem a segunda IATF 48 horas mais tarde, ou seja, 24 dias após 1ª IATF. Após a segunda IATF, em ambas as metodologias de ressincronização, touros de repasse são introduzidos nos lotes na proporção reduzida 1/50 e mantidos até o final da estação de monta. A ressincronização iniciada com 14 ou 22 dias após a IATF (sem prévio diagnóstico de gestação) proporciona antecipação de oito a dezesseis dias na realização da 2ª IATF, comparada com a ressincronização tradicional.

Essas tecnologias podem ser de grande interesse para fazendas que objetivam reduzir ao máximo estação de monta. Ou, especificamente, para os lotes de fêmeas com parto próximo ao final da estação, as quais terão reduzido período de serviço até o término da estação de monta.

Por outro lado, o início do protocolo antes do diagnóstico de gestação (com 14 ou 22 dias) vincula a sincronização de 100% dos animais (gestantes e não gestantes) previamente inseminados em tempo fixo. Ainda, com o estabelecimento dessa tecnologia, a realização da ultrassonografia (juntamente com a retirada dos dispositivos de progesterona), torna-se menos flexível, exigindo maior organização e disponibilidade do médico-veterinário, além de

que, no método da ressincronização superprecoce, também há a necessidade de um ultrassom Doppler e um médico-veterinário previamente treinado e habilitado para esse tipo de diagnóstico.

Mais recentemente, diante dos resultados positivos do emprego da IATF associada à ressincronização, algumas propriedades estão aplicando a terceira IATF (segunda ressincronização). Com a implementação de programas reprodutivos que utilizam a primeira IATF precocemente (30 a 40 dias pós-parto), seguida de duas ressincronizações, torna-se desnecessária a utilização de touros para repasse, visto que mais de 80% das fêmeas estão gestantes por inseminação articial, com projeção de intervalo entre partos próximo a 12 meses. Nesse manejo, propõe-se a utilização de três programas de IATF com 40, 32 ou 24 dias de intervalo entre as inseminações, aumentando o número de vacas prenhes por inseminação e eliminando a necessidade de touros na fazenda para o repasse das fêmeas vazias. Com o emprego da ressincronização precoce com 22 dias e superprecoce com 14 dias após a IATF anterior, há redução do intervalo entre a primeira e a terceira IATF de 80 para 64 dias na ressincronização precoce e de 80 para 48 dias na ressincronização superprecoce, com redução do intervalo entre partos das fêmeas ressincronizadas.

Com todas essas informações, podemos concluir que intensicar o manejo reprodutivo através de IATF possibilita aumento da eciência reprodutiva e produtiva através dos seguintes aspectos: aumento da taxa de prenhez; aumento do peso a desmama através da utilização de touros de maior mérito genético para peso ao desmame e da concentração dos partos no início da estação reprodutiva. Ao usar a tecnologia da ressincronização, todos os benefícios do uso de apenas uma IATF são maximizados. Vamos ter mais bezerros provenientes de inseminação, maior concentração de partos, reduzir ou eliminar a necessidade de touros de repasse, aumento ainda mais da eficiência reprodutiva, principalmente, em rebanhos com elevada proporção de fêmeas em anestro.

Manoel Sá Filho, gerente de Programas Especiais Corte da Alta

Médico veterinário e pós-doutor em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (USP). Autor de mais de 70 artigos científicos, publicados em revistas especializadas e do Manual de IATF da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)

Francisco Lopes Junior, técnico Comercial Alta

Médico Veterinário pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestre em Reprodução Animal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP – Botucatu/FMVZ), com parte do mestrado na University of Florida (EUA) e Especialista em Produção de Ruminantes pela Universidade de São Paulo (USP – ESALQ)

CRUZAMENTO INDUSTRIAL por Luiza Mangucci, Técnica de Corte Alta COMO ESCOLHER O MELHOR TOURO PARA CADA SISTEMA DE PRODUÇÃO?

Como escolher o melhor touro para o cruzamento industrial? Qualquer reprodutor se enquadra no meu sistema de produção?

Essas são dúvidas muito frequentes de pecuaristas que trabalham com cruzamento industrial. Para a segunda pergunta, a resposta é não. Não é qualquer touro que se enquadra no seu sistema de produção. Mas como identicar o ideal?

O primeiro passo para escolher os indivíduos que iremos utilizar é entender qual o tipo de sistema de produção que está implantado em cada fazenda, denindo, assim, o nível de tecnologia adotado.

Basicamente, possuímos três tipos de sistema de produção: extensivo, semi e intensivo. De uma forma bem simplista, é possível traduzir cada tipo de sistema de produção pelo nível energético nutricional trabalhado na fazenda. Pode-se dizer que o sistema extensivo é aquele que oferece um nível de energia baixo, a pastagem é a única fonte nutritiva. O semi é aquele que possui o pasto com um nível de suplementação, sendo o pasto, ainda, a maior fonte nutritiva para o animal, e o intensivo é aquele com fornecimento de alta energia nutritiva, possuindo uma proporção maior de ração do que de pasto.

Após a identicação do tipo de sistema de produção, é importante entender a curva de crescimento e deposição dos tecidos dos animais para saber quais são suas exigências energéticas, as quais direcionarão o sistema de produção mais adequado.

A siologia do animal possui a seguinte ordem de deposição de tecidos: primeiro cresce osso, depois, músculo e, por último, a gordura (gura 1). Possuindo, assim, aqueles com a curva de crescimento mais acelerada e outros mais lentos. Para facilitar o entendimento, podemos classicar os animais de porte pequeno, médio e grande, sendo que cada perl possui um sistema de produção mais adequado para otimizar seu desempenho.

Escutamos todos os dias que a pecuária eciente é aquela de ciclo curto, certo? Então, vamos pensar juntos. Um animal de porte pequeno tende a crescer menos osso, menos músculo e chegar mais rápido à deposição de gordura (acabamento). Dessa forma, se colocarmos esse animal em um sistema com alto fornecimento de energia, ou seja, intensivo, teremos um animal terminando ainda mais rápido, pois teremos mais energia do que ele necessita para crescer o osso, o músculo e, por m, chegar à fase de acabamento.

Isso seria fantástico para o que o mercado preconiza. Um animal de ciclo curto com terminação acelerada. Mas nem sempre é assim. Precisamos avaliar. O sistema brasileiro paga pelo tempo de terminação ou pelo peso que esse animal apresenta na balança? Quando aceleramos o processo de crescimento do animal, ou seja, dando mais do que o necessário para o seu de

senvolvimento, estamos ajudando ou atrapalhando?

O fato é que, quando é fornecida mais energia do que ele precisa, como no exemplo citado acima, esse animal tem sua siologia toda ajustada. Ele vai chegar mais rápido à terminação e vai car um bom tempo depositando apenas gordura, o que é mais caro e não fornece ao pecuarista o principal ponto que paga a conta: peso.

O mesmo se dá quando pensamos em animais de grande porte. Um animal de grande porte irá crescer mais osso, mais músculo, além de demorar um pouco mais para depositar gordura. Logo, se não for fornecido um alto nível energético para esses animais, eles carão na fazenda por um bom tempo. Por isso esse perl de animal deve ir para os sistemas intensivo e não extensivo.

Então, para facilitar o entendimento sobre siologia animal x sistema de produção x lucratividade, temos um resumo:

Animais de porte pequeno: sistemas extensivos, nos quais irão poder explorar melhor o ganho de peso dos mesmos.

Animais de porte mediano: possuem uma exigência mediana, o que implica dizer que vão precisar de um pouco mais do que somente o pasto para ter um desenvolvimento otimizado, devendo ir para o sistema semi- -intensivo.

Animais de porte grande: altamente exigentes, ou seja, precisam de muita energia para crescer e chegar mais rápido à fase de acabamento. Caso essa energia não seja fornecida, voltaremos à pecuária do século passado, quando o comum eram animais de cinco anos sendo abatidos. Esses DEVEM, como letras maiúsculas, irem para o sistema intensivo.

E como identicamos o nível de exigência da progênie dos touros que utilizamos na inseminação?

Possuímos a régua de DEP’s (Diferença esperada da progênie), que é, simplesmente, o melhor norteador que temos. Não se apeguem às fotos ou às informações do indivíduo, elas podem ser “mascaradas” conforme o ambiente que esse animal está e/ou foi criado. Dessa forma, as DEPs é que vão nos falar para qual tipo de sistema de produção a progênie desse touro será otimizada.

A busca incessante pelo touro TOP 1% para desempenho

ou líder de sumário é o comum, mas será que qualquer fazenda pode receber esse touro?

Conforme avaliamos acima, o touro que cresce mais tem um nível de exigência maior que os demais e, nesse caso, não é diferente. Quanto mais peso o animal colocar, maior será a exigência do mesmo. E, para que ele possa expressar todo esse ganho de peso, com certeza, ele vai pedir um ambiente favorável para isso, o que chamamos de interação genótipo x ambiente. Vamos a um exemplo prático: em uma fazenda no norte do Goiás, onde não havia qualquer tipo de suplementação para os animais advindos de cruzamento industrial e foram utilizados dois pers de touros: TOP 1 e TOP 15 para peso a desmama. Teoricamente, se olharmos somente para o TOP e entendermos que os menores são sempre os melhores, o TOP 1 teria que desmamar mais pesado que o TOP 15, porém não foi isso que aconteceu, conforme abaixo (gráco 1).

O TOP 1, com certeza, daria mais peso se tivesse um ambiente favorável para o seu desempenho, visto que sua exigência é maior que o TOP 15. Mas, além do desempenho, outra característica que pesou para que o TOP 15 se desenvolvesse melhor foi a característica de acabamento. Acabamento? Mas, por quê?

Usamos dois pers de touros diferentes, um altamente exigente para ganho de peso e negativo para gordura e outro ótimo para peso e extremamente precoce de acabamento. Esse nível de precocidade foi extremamente importante para que o animal pudesse desenvolver melhor, dando uma melhor desenvoltura em ambiente mais hostil.

Quanto mais negativo o animal for para gordura, signica que vamos precisar de fornecer um nível ainda maior de energia para que ele possa chegar à fase de acabamento.

O nível de tecnologia implantado na fazenda é extremamente importante e decisivo na escolha dos touros que iremos utilizar no cruzamento industrial. As DEP’s se replicam e, por isso, é importante analisarmos a interação genótipo x ambiente para fazer a escolha certa. Nem sempre o TOP 1% é a melhor opção de acordo com o que temos na fazenda.

Não é porque é cruzamento industrial que não devemos fazer a análise correta das DEPs. É muito importante excluirmos

da cabeça que, para cruzamento, pode ser qualquer touro, se realmente queremos ser ecientes e ter maior lucratividade. Para cada tipo de sistema de produção e objetivo de seleção existe um indivíduo mais adequado para alcançar os melhores resultados.

Luiza Mangucci, técnica de Corte da Alta

Graduada em Zootecnia no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) de Uberaba, Especialista em Melhoramento Genético em Bovinos de Corte e Ciências Agrárias pelas Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e atua como técnica de Corte da Alta

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