1ª Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente - Emef Carlos Ribeiro

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I CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE

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EMEF CARLOS RIBEIRO Redenção - Pará

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Quando Deus fez o mundo Nos deu de tudo para viver, Fez os rios nos leitos a correr E o tatu no buraco mais fundo. Fez o jabuti todo corcundo Dentro da grande carapaรงa, Fez o macaco fazendo pirraรงa Saltando entre os altos galhos, Fez sobre a relva os orvalhos E a semente dentro da cabaรงa. 5


Fez Deus a formiga e o camelo A zebra, o calango, o porco espinho, O canguru, o quati, o leão marinho E a linha para enrolar no novelo. Cobriu tudo com o seu divino selo Feito a água que o solo umedece, Fez a noite, que o dia escurece E as nuvens, lá bem no alto do céu, E o homem, que é sábio e fiel A tudo o que Deus fez agradece.

Hoje, é com imensa alegria Que a Escola Carlos Ribeiro Como se fosse um candeeiro Que na escuridão a tudo alumia Nos apresenta neste grande dia Para alunos, pais e toda gente De uma maneira inteligente Esta sua primeira conferencia Cujo o tema pede urgência Pois trata do meio ambiente. 6


É um dever dos governantes E também dos seus cidadãos Ter o planeta em suas mãos Em cuidado e zelo constantes Se dele nós somos habitantes E é dele que tiramos o sustento Faça sol, faça chuva, faça vento Devemos cuidar do nosso chão E diante de tão grande devastação Mantermo-nos sempre atento.

Protegendo a fauna e a flora O cerrado, o pampas, a caatinga Os biomas, os corais e a restinga Da ganância do homem que explora Matando até a flor que ‘fulora’ Em seu tempo de intensa floração É nosso dever e nossa obrigação Cuidar da mata, do sertão, do litoral, Pois a amazônia, pampas e pantanal Gritam e clamam por preservação. 7


Se todos os nossos ecossistemas Se apresentam bem interligados Precisam serem preservados Igual métrica para os poemas E como se fossem os teoremas Que traz em si sua formula exata Assim são os rios, os mares, a mata Mas o El Niño e o aquecimento global Como se a terra fosse um grande mural Faz de tudo, uma feia pintura abstrata.

Maltratado está o nosso planeta E grita por uma grande faxina, Da África, Europa a Indochina A vida escoa em sua ampulheta, Matam-se aves, insetos e borboleta Com ódio, malvadeza e covardia O homem inventa a sua estripulia Queimando a nossa verde folhagem, Para isto, não lhe falta coragem, Do futuro, destrói até a utopia. 8


Em busca do ouro, rico minério, O homem o seu futuro desterra, No Brasil, no Japão, na Inglaterra Cria sua cova e o seu cemitério Destrói tudo, sem qualquer critério, Seja inseto, pássaros ou gente Não vê passado, futuro, presente, À sua frente só enxerga ganância, E não medindo a sua arrogância Destrói a vida e o meio ambiente.

E hoje o que vemos é a degradação Do solo, da terra, dos rios, do ar, Por isto devemos sempre alertar Sobre esta nossa triste situação, A queimada invade a plantação Destruindo roças, folhas e capim, Deixa um rastro de fogo carmesim Acinzentando o ar de gás carbónico, O homem é um ser tão antagônico Que troca a floresta por um xaxim. 9


Por isto devemos estarmos atentos A destruição dos recursos naturais, Pois são eles, os ricos mananciais, Que garantem os nossos alimentos, Como a agua tem seus movimentos Que fogem dos olhos em segundo, O existir tem sido menos fecundo Em razão das mudanças climáticas Que chegam de formas dramáticas Mudando a fauna e a flora no mundo.

Se a terra tem florestas e fronteiras Habitat de um sem número de animais Hoje em dia tem mostrado os sinais De seus desgastes, de suas canseiras, Na Antártida, suas extensas geleiras Composta de grossa camada de neve Bem devagar pelos mares se atreve Mudando todo o nosso ecossistema, Causando a todos um grande problema O que era duradouro, torna-se breve! 10


O derretimento das calotas polares Traz mudanças em todo o planeta, A flores não produzem a sua gameta E se estinguem de seus exemplares, Os homens, em marchas pendulares Se sucumbem em seu próprio subsistir, Peixe-boi, tartaruga, mico-leão, jabuti Tamanduá, ariranha e lobo guará Arara azul, macaco e gato-maracajá Se não cuidarmos deixarão de existir.

A Mãe-Terra hoje chora e lamenta Por tanto lixo, sujeira e poluição, É enxofre, pesticida e degradação Em uma vida sem controle e barulhenta, Mas a Carlos Ribeiro sempre está atenta Ao que acontece em todo o Brasil E nesta 1ª conferência infanto-juvenil Vemos os olhos de nossas crianças Nos dizendo que ainda há esperanças Sob o manto deste nosso céu de anil. 11


E finalizando quero muito agradecer Aos professores, servidores e direção Que tratam cada aluno como cidadão E que irão os seus destinos escrever, Ser amigo desta escola é um prazer Que levarei nesta vida sua trajetória, E este dia ficará em minha memória E a Carlos Ribeiro, semente germinal, Levarei em meu coração até o final Vocês sendo parte de minha história.

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Prefeitura Municipal de Redenção Secretaria Municipal de Educação Autor e Projeto gráfico: Alufa-Licuta Oxoronga

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