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Agradecimentos Após 5 anos finalizando mais essa etapa da vida, não posso ficar sem agradecer a todos que estiveram comigo durante esse percurso. Agradeço a Deus primeiramente, pois nada seria possível sem Ele. À minha família que me incentivou, apoiou, ofereceu todo suporte e que principalmente acreditam em mim e me incentivam a buscar meus sonhos, sempre com tranquilidade, fé, respeito e caráter. Amo vocês. Aos meus amigos Tayná e Lucas, que são os presentes que meu ensino médio me deu, que tiveram toda paciência comigo e que me deram todo apoio, incentivo e os melhores conselhos do mundo. Vocês são os melhores sempre, que nossa amizade se fortaleça a cada dia. Aos meus companheiros e amigos de curso, Amanda Mendes, Bárbara Tavares, João Guilherme, Júlia Machado, Karen Castro e Tiago Silva, que foram essenciais e especiais ao longo de cada um desses semestres, sendo parceiros em diversos momentos desde os sérios, os de brigas, de descontração e divertimento, que nossa amizade, nosso grupinho da criatividade, seja para vida, parabéns a todos, vocês são especiais tenho certeza. À minha chefe e amiga, Gabriela Leite, que além de compartilhar uma parte de todos os seus conhecimentos, forneceu apoio e me incentivou a buscar cada vez mais, acreditando sempre no meu potencial. Obrigada por ter me fornecido tantos conhecimentos durante esse tempo, e aqui pude demonstrar parte deles, sou eternamente grata. À Fernanda Moreira que me orientou, exigiu e deu as bases fundamentais para esse projeto, sendo uma ótima orientadora, sou grata por todo conhecimento compartilhado. À minha orientadora, Carla Pereira, que me acolheu em uma transição, que me acompanhou, apoiou, exigiu, elevando cada vez mais o nível de qualidade, acreditando sempre na minha capacidade. Obrigada pela disponibilidade e pela excelência durante todo esse percurso, tanto como orientadora, mas também como professora. O meu muito obrigada, a cada um.
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“Sou feita de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou. Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior... Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade... Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa. E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados... Haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma. Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias. E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de “nós”. Cris Pizzimenti
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“Sou feita de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou. Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior... Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade... Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa. E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados... Haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma. Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias. E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de “nós”. Cris Pizzimenti
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Criatividade é a expressão de um potencial humano de realização, que se manifesta através das atividades humanas e gera produtos na ocorrência de seu processo.” (SAKAMOTO, 1999)
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Resumo
Desenvolvido para suprir a necessidade dos profissionais que têm a criatividade como a dimensão essencial do negócio, locado no Guará, Distrito Federal, o projeto visa a construção de um polo, em uma área de resquício da malha urbana, em uma das localidades empreendedoras do DF, chamada de Polo de modas. O projeto se fundamenta em quatro elementos que estruturam a proposta, sendo eles: a praça central de convivência, o hall de eventos, o átrio de respiro/ pausa e principalmente a qualidade de vida, tratada através da sustentabilidade, desde o início do projeto até o interior de cada ambiente, a fim de propiciar uma experiência única, sendo suas espacialidades pensadas para provocar o encontro e promover a interação e o resgate das relações sociais entre os diferentes usuários.
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SU MÁ RIO 7
01
Introdução
Repertório
Conceitos
Campus São Paulo Casa Firjan
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05
Justificativa
O Local
03
06
Tema Local Objetivos
Histórico
Linha do tempo Espaços compartilhados
Referências Bibliograficas 8
04 Diagnóstico Condicionante
O Projeto
01 Introdução
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01
Introdução
Indústria Criativa O termo “indústria criativa” surgiu por volta dos anos 90 em países industrializados. Surgiu na Austrália, porém ganhou força na Inglaterra. Consiste na mudança do pensamento econômico e social no qual o foco passa a ser em atividades intensivas de conhecimento, onde a Criatividade é uma dimensão essencial do negócio. No entanto, além de ser visto como um fenômeno econômico, relacionado a políticas públicas de desenvolvimento, o surgimento das indústrias criativas também deve ser associado ao que se chamou de virada cultural, uma transformação de valores sociais e culturais, ocorrida no final do século passado. A virada cultural surge da combinação de dois fenômenos simultâneos: a emergência da sociedade do conhecimento e a transição de valores materialistas para valores pós-materialistas. O estudo de indústria criativa mais utilizado no Brasil é elaborado pela FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Nele, as indústrias criativas são agrupadas em quatro blocos, conforme sua proximidade de características: Consumo
Mídias
Publicidade, Arquitetura, Design e mídias
Editorial e Audiovisual
Cultura
Tecnologia
Expressões Culturais, Patrimônio, música e artes cênicas
Biotecnologia e TI
Além disso existem características únicas na produção criativa, que se relacionam ao modo como se trabalha, de forma que a criatividade, a arte, a tecnologia, o colaborar e a polivalência estejam em equilíbrio, sendo que o administrativo, o lazer, o serviço, a estética, atuam dando suporte a produção criativa.
Economia Criativa A designação economia criativa ganhou força na década de 2000. Atualmente esse termo se estende em uma diversidade de áreas política e de administração pública. Trata-se de um conceito em ascensão, e que apresenta diversas definições e características. Conforme Oliveira, Araujo e Silva (2013), a ideia de que a economia criativa se baseia na criatividade, o simbólico e a economia. Pode-se dizer então que esse tipo de economia é o conjunto de atividades econômicas que dependem do conteúdo simbólico – nele incluído a criatividade como fator mais expressivo para a produção de bens e serviços, que acaba sendo distinta da economia ligada a 10
01
Introdução
cultura, mesmo tendo relação com aspectos econômicos, culturais e sociais que interagem com a tecnologia e propriedade intelectual numa mesma dimensão. Adicionalmente, as indústrias criativas podem reforçar a cultura como valores e tradições que identificam uma comunidade ou nação. Além do papel social e inclusivo, este reforço tem o potencial de gerar atratividade turística, o que inclusive estimulou muitos governos na criação de ministérios, departamentos ou unidades especializadas para lidar com as indústrias criativas – o que é o caso de Brasília – com a criação do programa território criativo.
Território Criativo O programa território criativo foi desenvolvido em uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Distrito Federal, em parceria com o instituto Bem Cultural, em que oferece acesso gratuito a conteúdos, ferramentas e consultoria para empreendedores e empreendimentos desenvolverem seu potencial criativo e de negócios no Distrito Federal. Programa esse iniciado em 2017. Dentre as regiões que constavam no 1° circuito de empreendedorismo criativo no Distrito Federal, sob o título “Economia criativa na prática” se tem: Lago Norte, Santa Maria, Samambaia, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho, Gama, Varjão, Cruzeiro, Recanto das Emas, Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga e o Guará, local de implantação do projeto aqui elaborado.
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02 Justificativa
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02 Justificativa
Tema O Polo da Indústria Criativa no DF, um “Hub”, é um projeto que conectará todos os setores da Indústria Criativa em um único local, e com isso promoverá a interatividade coletiva e o estímulo aos negócios. Proporcionando experiências culturais e empreendedoras. Sendo possível o desenvolvimento de um polo nos estados brasileiros.
O Local O Polo de modas do Guará foi escolhido por sua localização estratégica em relação a região administrativa. Criado para ser um centro de desenvolvimento econômico, o Polo de Modas do Guará, no Distrito Federal, deveria abranger toda a cadeia industrial de vestuário e outros empreendimentos, mas foi tomado por residências e hoje encontra-se esquecido no tempo. O Guará foi escolhido com intuito de resgatar e potencializar a importância da criatividade no empreendimento e a importância do polo para essas atividades dentre as cidades para participar do programa governamental de território criativo, de forma a descentralizar a economia colaborativa do plano piloto e estimular as demais regiões. Sendo um dos objetivos criar um espaço que estimule a mobilidade e a integração indústria comunidade.
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02 Justificativa
Objetivos Objetivo Geral O projeto tem como objetivo apresentar uma proposta de edificação que seja capaz de promover o chamado design thinking, uma nova forma de abordar e resolver problemas complexos ou de inovar em produtos e serviços, utilizando métodos e processos criativos. O design thinking consiste na abordagem prática e colaborativa, baseado em um modelo mental que busca soluções para problemas partindo das pessoas, de suas necessidades e de seus comportamentos. Sendo assim, uma solução feita de pessoas para pessoas. Com isso, a criação de um polo que seja referência, e possa ser implantado em outras regiões do Brasil, a fim de estimular a interação social e o crescimento econômico da sociedade, através da empatia, colaboração e experimentação.
Objetivos Específicos - Acessibilidade, mobilidade e integração do projeto com a comunidade. - Diversidade de espaços que possibilitem vários públicos. - Um edifício, onde os usuários aproveitem da estrutura e dos ambientes flexíveis e integrados. - Espaços que estimulem o trabalho individual e coletivo, prezando a interação. - Utilizar de soluções arquitetônicas viáveis, de fácil manutenção e modulares, prezando o custo benefício e a sustentabilidade.
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03 Histรณrico
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03 Histórico
Linha do Tempo Mudança no modo de produção Racionalização Aumento da produtividade Organização continua Gestão do trabalho Hierarquização
Primeiro edifício administrativo Troca de mercadorias Térreo para exposição Superior negociações Fonte: https://arqteoria.wordpress.com/2013/11/20/aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/
Fonte: https://tournatoscana.com/florenca/florenca-e-a-galleria-degli-uffizi/
Palácio dos Uffizi
Reação ao Taylorismo Psicológico e o social Hierarquizado Trabalho em grupo
Fonte: https://arqteoria.wordpress.com/2013/11/20/aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/
Taylorista
Revolução Industrial
Escritório aberto
Escola de Chicago
Espaços abertos Layout orgânico Confortáveis Hierarquizados
Divisórias altas Individualidade Modulação
Fonte: https://formaspaceoffice.com/articles/category/ facilities-manager/page/3/
Terreitorial
Fonte: https://arqteoria.wordpress.com/2013/11/20/ aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/
Fonte: https://funcional.com.br/breve-historia-do-escritorio/
Panorâmico
Globalização
Home office
Ambiente dinâmico prático flexível Privilegiou os funcionários
Planta Livre
Paisagem
Mobilidade Flexibilidae
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03 Historico
Espaços Colaborativos
Atualmente os espaços colaborativos vem se tornando destaque, devido os períodos de crise econômica mundial, no qual diversos atores com interesses comuns em tecnologia, arte e temas afins se encontram para o desenvolvimento de suas vidas e negócios, com intuito de crescer mais rapidamente por meio da ação colaborativa. Esses espaços possuem a infraestrutura de um escritório com equipamentos, tecnologia e locais para que seus projetos e ideias possam ser produzidos, porém com mais liberdade, sendo que grande parte da Indústria criativa se apropria dessas espacialidades. Os ambientes proporcionam novas perspectivas sobre o laborar e sobre a inovação. Sendo que o espaço físico, a possibilidades de eventos, cursos e atividades vinculadas a disseminação do conhecimento, bem como no desenvolvimento e gestão de comunidades para a promoção da cultura de inovação e do empreendedorismo, acabam por potencializar essa nova perspectiva cultural. Esses espaços, podem ser definidos por ambientes que possibilitam o desenvolvimento de negócios, da colaboração, da geração de networking, da expressão individual, coletiva, organizacional e da interação, tendo como base os valores do compartilhamento, da flexibilidade, da abertura para novas oportunidades, de um modelo mental propício para a economia criativa, colaborativas e para a inovação, sendo muito mais que um espaço físico gerador de facilidades estruturais para o desenvolvimento de negócios. Na tentativa de complementar a relação e contribuição social apresenta-se algumas manifestações e/ou derivações dos espaços colaborativos, bem como ambientes, que estão adotando este conceito, como por exemplo, o Street Coworking, no qual as cidades estão a cada dia se transformando e buscando criar espaços para as pessoas, na valorização dos espaços públicos e de convivência, na perspectiva das Cidades para as Pessoas, premissas essas a serem aplicadas no projeto em questão
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03 Historico
Fonte: https://www.pita.arq.br/pt/projetos
Fonte: https://www.pita.arq.br/pt/projetos
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04 Repertรณrio
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04 Repertório
Campus São Paulo O projeto de espaços compartilhados desenvolvido pela Google é uma referência em espaços colaborativos que instigam o networking, conciliando qualidade espacial para o laborar e para a descontração de seus usuários. Em um prédio de seis pavimentos no bairro Paraíso, em São Paulo está, desde 2016, o Campus São Paulo, um espaço do Google que fomenta o empreendedorismo. Com projeto de arquitetura do SuperLimão Studio, os andares se dividem em dois tipos de espaços: os abertos ao público e os pisos dedicados aos programas de startups do Google e de parceiros. Além disso, o projeto é uma construção verde, com certificação LEED, e utiliza materiais e móveis regionais e de conteúdo reciclado e reciclável, automação do sistema de condicionamento e iluminação. No pavimento térreo fica situado o Lobby e um Auditório equipado para receber todo tipo de evento ou palestras, com tela wide-screen, microfones de lapela, head-sets e microfones de bastão, além de uma cabine de controle de som e vídeo na parte de cima. Ao adentrar, os elevadores dão acesso aos seis andares e a dois subsolos. As áreas abertas aos membros cadastrados, estão no quinto e sexto andar. O quinto tem uma área de trabalho com uma bancada e cadeiras, com orelhões de ponta cabeça transformados em poltronas, uma “área de silêncio” e cabines fechadas para ligações com isolamento acústico. Ainda nesse andar, uma área ampla e convidativa divide espaços com um sofá, sinuca, pebolim. Já o sexto abriga um café, mesas e cadeiras e um terraço com bancos de madeira e balcões. Do primeiro ao terceiro pavimentos, encontra-se a área dedicada as startups selecionadas pelos programas do Campus. O quarto pavimento abriga uma área para workshops e também a equipe do Campus São Paulo. A decoração é inspirada no conceito “selva de pedra” e contém diversos elementos da cultura paulistana. As salas de reuniões representam a diversidade através das festas da cidade, como Virada Cultural, Achiropita e Ano-Novo Chinês.
Fonte: https://tecnoblog.net/196632/google-campus-sao-paulo-espaco-trabalho/ 20
04 Repertรณrio
Fonte: https://tecnoblog.net/196632/google-campus-sao-paulo-espaco-trabalho/
Fonte: https://tecnoblog.net/196632/google-campus-sao-paulo-espaco-trabalho/
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04 Repertório
Casa Firjan A Casa Firjan é uma das maiores referências em indústria criativa no Brasil. Trata-se de lugar que preza pela reflexão e a criação de propostas e soluções inovadoras para sociedade em constante transformação. A Firjan funciona como um núcleo de empreendedorismo e inovação, com cursos e atividades culturais, além é claro de locais de debate e elaboração de políticas públicas. Localizada em Botafogo, no Rio de Janeiro, a casa Firjan está implantada em um terreno de 10 mil m², em uma unidade que integra o novo edifício, de arquitetura contemporânea e premiada, e um patrimônio histórico. “Com um portfólio diverso e abrangente, o espaço vai oferecer palestras, fóruns empresariais, projetos de inovação, laboratório de tendências, exposições, mostra de documentários, atividades culturais, além de uma oferta de cursos alinhados às competências exigidas para os profissionais e líderes do futuro.” (FIRJAN) A proposta original era de um espaço voltado para a indústria criativa. Com os parâmetros do mercado em franca modificação e o futuro impondo adaptações, o projeto foi ampliado. “A criatividade está em tudo, mas fomos além. Queremos ter a função de um radar e antecipar as mudanças tecnológicas, comportamentais e dos modelos de negócio que impactam toda a população”, explica Cristiane Alves, gerente-geral de estratégia e desenvolvimento da Firjan.
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04 Repertรณrio
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-79016/casa-firjan-lompreta-nolte-arquitetos
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05 O Local
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05 O Local
ESTRUTURAL
SIA Lúcio Costa EPTG
Guará 1 Estação Feira do Guará Estação Guará
EPIA SUL
Estação Park Shopp Via Contorno
Guará 2
EPGU
Pólo de modas
TERRENO EPIA SUL
Candangolândia
EPNB
Núcleo Bandeirante
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05 O Local
Guará II - SRIA II Polo de Moda rua 21 lt2 DESTINAÇÃO (CSII)
COEFICIÊNTE DE APROVEITAMETO BÁSICO COEFICIÊNTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO
Comercial, Prestação de Serviços, Institucional e Industrial, onde são permitidos, simultaneamente ou não, os usos comercial, prestação de serviços, institucional e industrial. 0,5 4,00
TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA
60% da área do lote
TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA
30% da área do lote
AFASTAMENTOS
Não definidos
ALTURA MÁXIMO
A altura máxima é de 26 metros, lembrando que a cota de soleira deve se encontrar no ponto médio da edificação.
MARQUISE:
Neste tipo de uso a marquise é proibida
Asa Sul QE 32
QE 32
Via Contorno Via Contorno Sria II Pólo de moda rua 21
122,15
Sria II rua 21 Qe 38
ENDEREÇO A = 11087,05 m²
167,65
CORPO DE BOMBEIRO
Sria II Pólo de moda rua 15
49
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74,5
Sria II pólo de Moda rua 12
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Lago Sul
N
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Relação com entorno Ao se analisar a localização do terreno é possível perceber que seu entorno possui pouca vegetação, sendo a maioria no canteiro central das principais vias. A diversidade de usos atrai a região a tornando bem movimentada no período da manhã e tarde. As calçadas existentes apesar de estreitas se encontram em bom estado mesmo que em alguns pontos não seja acessível a todos. Por não serem sombreadas a acabam por não ser convidativas aos pedestres, principalmente as que rodeiam o terreno, o que faz com que o pedestre corte caminho pelo meio do lote. O terreno, atualmente, se encontra abandonado servindo de depósito para caçambas de entulho que ocasionalmente são colocadas, muitas vezes para fazer propaganda e é utilizado, em algumas épocas do ano,por uma parcela da população para soltar pipa. Possui duas fachadas principais que são margeadas pelas duas vias de maior fluxo da região, sendo essas fachadas norte e leste. As demais são divisas de lotes de uso comercial e institucional, no caso o corpo de bombeiros. Sendo assim o projeto desenvolve uma relação de harmonia em relação ao skyline horizontal da região. A forma tende a convidar a comunidade e ao mesmo tempo acolhe a paisagem e a sociedade.
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Fonte: Autora
05 O Local
Legenda:
Comercial Uso misto Residencial
Uso do solo 0
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N 150
250
Legenda: atĂŠ 26 m 1 a 2 pavimento 3 a 4 pavimentos acima de 4 pavimentos
Gabarito de altura 0
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50
N 150
250
05 O Local
Legenda: Parada de ônibus Fontes de ruído
Ruído/Parada de ônibus 0
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250
Legenda: Ciclovia via arterial via local
Hierarquia viária 0
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05 O Local
Topografia O terreno escolhido para implantação não possui alta declividade ao longo de seu comprimento de 166 m. No prolongamento do terreno se tem 5 curvas de níveis de 1 em 1 metro, apresentando uma inclinação de aproximadamente 3%, que foram aproveitadas a fim de propiciar caminhos interessantes aos visitante e usuários. O ponto mais elevado fica próximo à avenida contorno e desce em direção ao polo de modas
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05 O Local
Aspectos Bioclimáticos A localidade do guará tem um relevo mais plano assim como as demais regiões do Distrito Federal, possuindo um clima tropical, no qual os ventos secos são predominantes em grande parte do ano, sendo que em alguns períodos do ano se tem os ventos úmidos noroestes. Brasília nos últimos e primeiros meses do ano passa por um período de chuvas que vão de outubro a maio, entre os meses de maio até outubro o período de seca é severo com altas temperaturas. Sendo assim é importante ressaltar que no caso desse terreno a sua menor dimensão fica voltada para o norte. Atenta a isso com uma maior preocupação com essa fachada e com a voltada para o oeste foram locados alguns elementos de proteção a serem detalhados e explicados mais à frente. Além disso, a locação do paisagismo de forma a contribuir para um melhor conforto térmico.
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05 O Local
Público alvo Conforme pesquisa realizada no 1° semestre de 2019, os espaços compartilhados locados no plano piloto vem sendo mais utilizados pelos homens, porém nos de Águas Claras as mulheres são predominantes nos espaços, principalmente pela facilidade de resolver todas as necessidades na região, devido ao uso diversificado. A faixa etária que mais utiliza esses espaços são os de 29 a 36 anos, com ensino superior completo. Porém, com a popularização desses ambientes os jovens de 18 a 28 ano recém-formados vem se apropriando destes locais. Grande parte desses profissionais atualmente utilizam esses espaços durante o horário comercial, porém gostariam de que existissem mais espaços 24 horas. Para este projeto o público almejado são os profissionais da indústria criativa que atuam como freelancer, os estagiários, os profissionais recém-formados e os profissionais experientes. Toda essa gama de profissionais cria um ciclo de troca de informações e experiências.
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06 O Projeto
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06 O Projeto
Diretrizes A partir dos conceitos definidos anteriormente nos objetivos, foram obtidas as seguintes diretrizes: Fachadas abertas: propor aberturas que aproveitam a iluminação natural e a ventilação cruzada. Além disso, essas aberturas expõem para a comunidade o processo criativo e as atividades internas. Em conjunto, propor usos diversificados no térreo, buscando a dinamicidade e vitalidade da região; Diversidade de percursos: implantação que possibilitará diferentes experiências ao se passar pelo edifício, com diversos acessos para pedestres, que tornam o espaço dinâmico e convidativo; Área de convivência: criar espaços que estimulem não apenas a passagem, mas também a permanência das pessoas nas áreas comuns do edifício, propondo usos como café e restaurante voltados para praça central atraindo assim interessados em usufruir do local; Estimular a criatividade dos usuários: desenvolver espacialidades, que estimule o convívio e as trocas de informações entre os usuários e os visitantes do espaço, sejam confortáveis aos usos destinados, tirando proveito de materiais e cores que ajudem a estimular a produção criativa; Estimular a biofilia: propiciar, a partir da iluminação e ventilação natural e da vegetação, um maior contato do edifício e seus usuários com a natureza, criando áreas verdes e painéis externos que melhoram a permeabilidade do solo e o microclima da área de intervenção, favorecendo o conforto; Espacialidade: Através de uma planta livre, garantida pela malha estrutural, dispor de ambiente de trabalho compartilhados e flexíveis;
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06 O Projeto
Programa de necessidades
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06 O Projeto
Organograma / Fluxograma
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06 O Projeto
Partido Arquitetônico Fluxos O desenvolvimento do projeto se deu a partir dos fluxos existentes no terreno. pensando na vista mais importante, nas experiências de percurso e principalmente no resgate das relações humanas. Essa perspectiva levou a implantação de dois edifícios em alinhamento diferentes, respeitando a malha estrutural, fortalecendo o fluxo de pedestre, criando uma área de transição e de ocupação pela população, a praça. Sendo assim, a implantação é disposta de forma a gerar espaços de convívio, lazer e encontro social. Racional/Emocional O contraste entre as edificações é dado pela quantidade de aberturas onde se tem um edifício mais fechado e outro mais aberto, isso expõe dois tipos de pensamento o racional e o emocional. Podemos fundamentar esse conceito por meio de dois pontos de vista, o subjetivo, que está ligada à relação entre as pessoas e os objetos, uma dimensão mais psicológica; e a objetiva, que está diretamente conectado com a fisiologia dos espaços, seus materiais, cores, texturas condições térmicas, acústicas, lumínicas e dimensionais. Ambos têm consequência comportamentais e comunicativas. A arquitetura biofílica Atualmente o contato com a natureza é escasso em ambientes de trabalho e a arquitetura biofílica vem como um diferencial nessas espacialidades. Tirando partido da iluminação e ventilação natural, água, vegetação, rochas, solo, visuais e o que mais houver de elementos disponíveis, a potencialidade de bem-estar é aumentada. Consequentemente, há um ganho físico e psicológico em viver em espaços planejados sobre o conceito da biofilia.
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06 O Projeto
Partido ArquitetĂ´nico
? Visuais Caminho dos desejos
Malha
N
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06 O Projeto
Conceituação O projeto se estrutura a partir de quatro elementos. São todos espaços pensados para provocar o encontro e promover uma intensa interação entre os diferentes usuários. A praça interna – street coworking Praça pública que integra edifício a cidade. A proposta dá resposta ao fluxo de pedestres pelo terreno servindo de passagem e instigando a curiosidade da comunidade. O edifício aproveita da paisagem se abrindo como em um abraço a paisagem e a praça, propondo assim uma relação visual e acolhendo a comunidade a ocupar o local. O átrio de circulação Espaço vertical, coração do edifício proposto, onde os diferentes usuários interagem sinergicamente num ambiente de criatividade e inovação. Funciona como a circulação do edifício símbolo de movimento e vida, um amplo espaço destacado, que integra operacionalmente todas as áreas internas do polo. O Átrio de circulação permite que o usuário perceba o local de pausa e de respiro, além de integrar (percepção de interioridade) e introduz a visão da cidade através da transparência da totalidade do entorno (percepção de urbanidade. Sua cobertura trabalha a iluminação e as sombras no interior do átrio. A praça elevada Espaço interior situado no 1° pavimento, que permite o uso descontraído pelos usuários. A praça coberta integra a área de incubadoras e prototipagens e a administração. Comunica-se com os demais espaços por meio do átrio.
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06 O Projeto
Setorização - Pavimento térreo: o térreo é rodeado pelo paisagismo que norteia os percursos e locais de acessos ao edifício. O térreo do edifício principal é um vão livre onde, com loja, copa, sanitários vestiários, lockers, espaços de estar, copa e café. Já o outro edifício é composto por um restaurante sua cozinha, um foyer, sanitário, auditório, almoxarifado, cabine de projeção e apoio de palco. A parte térrea dos edifícios possuem diversos acessos possibilitando diversos fluxos passando pelo interior do projeto, provocando uma nova experiência de ambiência. _ Primeiro pavimento: neste pavimento, concentram-se as áreas administrativas além da incubadora de ideias e do hall de eventos. A área administrativa é composta por mesas compartilhadas, sala de reuniões, copa, sanitário coletivo, deposito, deposito de materiais de limpeza, área destinada a data center e áreas de convivências. Na outra extremidade do edifício se encontra a área destinada a incubadora, com espaços de prototipagem, espaços marker e mesas compartilhadas. Além disso as extremidades contam com uma grande área de varanda destinada a trazer esses espaços de respiro para dentro do edifício. _ Segundo pavimento: neste pavimento, tem se o espaço de trabalho compartilhado, com os lounges de descompressão, com espaços descontraídos, livres e que estimulam a criatividade de seus usuários. Além disso, esses ambientes contam com sanitários coletivos, depósitos de material de limpeza, áreas técnicas e principalmente os terraços ensolarados. _ Cobertura: conta com as áreas técnicas de suporte ao edifício. E os reservatórios superiores.
Área de trabalho Área social Descompressão Administração
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Apoio
06 O Projeto
Parâmetros Urbanísticos Área total do lote = 11087,05 m² Taxa de ocupação = 13,56% Coeficiênte de aproveitamento = 0,28 Áreas permeáveis = 32% Áreas semi permeáveis = 31% Áreas impermeávéis = 18%
Fonte: Autora
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06 O Projeto
Situação
Sria II Polo de
modas rua 15
Sria II Polo de modas rua 21
Sria II rua 21 QE 38
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Avenida Contorno
Avenida Contorno
Sria II Polo de modas rua 12
Corpo de Bombeiros
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Memorial Paisagismo A ideia principal do projeto paisagístico foi trazer a vegetação de modo a estar cada vez mais próxima do usuário, proporcionando assim várias sensações e experiências. O paisagismo foi trabalhado pensando nas condicionantes do terreno, prezando o eixo de circulação, praça de convivência e as vistas do projeto, trabalhando com florações e texturas. O espelho d’água implantado pensando na umidificação é um elemento de destaque do paisagismo, um símbolo de perseverança, onde se tem o ato de ultrapassar o espelho d’água como vencer mais um desafio encontrado na jornada da vida. Os caminhos possuem angulações e desenhos irregulares, que no seu decorrer guiam o usuário no seu caminhar onde se tem o estreitamento até chegar ao centro com uma ampla praça até o estreitamento novamente. A praça de convivência se enquadra nos conceitos de Street Coworking já apresentados anteriormente, sendo planejada para encontros e a possibilidade de diversos usos culturais. Os mobiliários dispostos ao longo dos diversos percursos foram criados a partir de módulos, que podem ser combinados de diferentes formas, sendo que a base em concreto, onde temos o banco em concreto, com apoio em madeira (ver material, o módulo mesa e as mesa soltas, sendo que as junções desses diversos módulos criam os lounges externos.
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06 O Projeto
Implantação / Paisagismo 0
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25 m
N
Árvores:
Ipê Branco
Arbustos:
Pau ferro
Flamboyant
Forrações:
Trepadeiras:
Sapucaia
Flamboyanzinho
Sálvia
Budléia
Jade azul
Tumbérgia azul
Pau Brasil
Espirradeira
Bugainville
Bambuzinho-de-jardim
Sapatinho de judia
Lagrima de cristal
Grama amendoim
Grama batatais
Clorofitos
Dinheiro em penca
44 Quaresmeira
Ipê Amarelo
Ipê Rosa
Brilhantina
06 O Projeto
Memorial Estrutura A estrutura dos edifícios é constituída por pilares e vigas em aço, treliças planas, laje em Steel Deck e Piso wall. Esse tipo de estrutura foi escolhida com o objetivo de garantir a rapidez devido a pré-fabricação, uma obra limpa e principalmente a vencer maiores vãos, com leveza dando um ar industrial e trazer sutileza. A estrutura metálica é constituída por uma malha na modulação de 10 x 10 m, sendo que em alguns casos é utilizada a metade da malha. Os pilares metálicos locados no projeto possuem as dimensões de 312x312mm. As vigas são em perfil I de 460x106 mm. No átrio de circulação tem se a presença de treliças planas que possui 800x106 mm. Os pilares metálicos locados no projeto possuem as dimensões de 312 x 312mm. As vigas são em perfil I de 460x106 mm. No átrio de circulação tem se a presença de treliças planas que possui 800 x 106 mm. As lajes do primeiro e segundo pavimento são em painel wall, composto por um miolo de madeira laminada ou sarrafeada e contraplacado em ambas as faces com placas cimentícias prensadas em suas superfícies, sendo uma das suas vantagens a leveza, o suporte a várias cargas e a capacidade de isolamento térmico e acústico, resguardando assim o conforto dos ambientes. A laje em Steel deck está locada na cobertura atuando também como diafragma mantendo a estrutura travada. Em ambos tipos de laje se faz necessário a colocação de vigas secundárias sendo essas em perfil I de 203,2 x 101,6 mm, sendo o mesmo tipo e dimensão utilizada no pórtico.
45
06 O Projeto
10
10
P1 (31,2 x 31,2)
P2 (31,2 x 31,2)
P3 (31,2 x 31,2)
V2 (46 x 10,6)
P4 (31,2 x 31,2) V3 (46 x 10,6)
P28 (31,2 x 31,2)
P29 (31,2 x 31,2)
P30 (31,2 x 31,2)
P5 (31,2 x 31,2)
P31 (31,2 x 31,2)
V48 (46 x 10,6)
V49 (46 x 10,6)
P6 (31,2 x 31,2)
P7 (31,2 x 31,2)
V5 (46 x 10,6)
V4 (46 x 10,6)
V6 (46 x 10,6)
10 ,6 )
V9 (46 x 10,6)
V28 (46 x 10,6)
P8 (31,2 x 31,2)
V27 (46 x 10,6)
V61 (80 x 10,6)
V60 (80 x 10,6)
V59 (80 x 10,6)
10
V58 (46 x 10,6)
V2 9
(4 6
x
10 ,6 )
V47 (46 x 10,6)
V26 (46 x 10,6)
V25 (46 x 10,6)
10
V23 (46 x 10,6)
10
10
10
V22 (46 x 10,6)
V24 (46 x 10,6)
V1 (46 x 10,6)
,6
P34 (31,2 x 31,2)
10
P33 (31,2 x 31,2)
P9 (31,2 x 31,2)
P10 (31,2 x 31,2)
P11 (31,2 x 31,2)
V52 (46 x 10,6)
V7 (46 x 10,6)
2
10
,6
)
V51 (80 x 10,6)
V3
V50 (80 x 10,6)
(8
0
x
P32 (31,2 x 31,2)
)
V3 0
(4 6
x
V10 (46 x 10,6)
P37 (31,2 x 31,2)
10 ,6 )
P46 (20 x 20)
P13 (31,2 x 31,2)
P12 (31,2 x 31,2)
x
P45 (20 x 20)
(8 0
P44 (20 x 20)
V3 3
P43 (20 x 20)
V12 (46 x 10,6)
x
10
V54 (46 x 10,6)
P50 (31,2 x 31,2)
P48 (20 x 20)
P14 (31,2 x 31,2)
P15 (31,2 x 31,2)
P16 (31,2 x 31,2)
x
P47 (20 x 20)
P17 (31,2 x 31,2)
(8 0
P41 (20 x 20)
V3 4
P40 (20 x 20)
10
,6
)
V68 (46 x 10,6)
V15 (46 x 10,6)
P51(31,2 x 31,2)
x
P53 (20 x 20)
P54 (20 x 20)
P55 (20 x 20)
P56 (20 x 20)
V3
6
(4
6
V38 (46 x 10,6) P52 (31,2 x 31,2)
V56 (46 x 10,6)
V13 (46 x 10,6)
P18 (31,2 x 31,2)
P57 (20 x 20)
V57 (46 x 10,6)
P20 (31,2 x 31,2)
V14 (46 x 10,6)
V3
7
(4
6
x
10
V40 (46 x 10,6)
,6
)
V55 (46 x 10,6)
P39 (20 x 20)
V39 (46 x 10,6)
P49 (31,2 x 31,2)
V67 (46 x 10,6)
V66 (46 x 10,6)
V65 (46 x 10,6)
P38 (31,2 x 31,2)
10 ,6 )
V3
5
(4
6
V53 (46 x 10,6)
,6
)
P36 (31,2 x 31,2)
P42 (20 x 20)
V64 (46 x 10,6)
P35 (31,2 x 31,2)
V63 (46 x 10,6)
V62 (46 x 10,6)
V59 (80 x 10,6)
V3
1
(4
6
x
V11 (46 x 10,6)
P21 (31,2 x 31,2) P63 (20 x 20)
P22 (31,2 x 31,2) V16 (46 x 10,6)
Estrutura
V18 (46 x 10,6)
P25 (31,2 x 31,2) V44 (46 x 10,6)
P24 (31,2 x 31,2)
V19 (46 x 10,6)
P26 (31,2 x 31,2)
5
15
25 m
N
46
N
P27 (31,2 x 31,2) V20 (46 x 10,6)
V21 (46 x 10,6)
0
P23 (31,2 x 31,2) V17 (46 x 10,6)
V43 (46 x 10,6)
P62 (20 x 20)
V46 (46 x 10,6)
P61 (20 x 20)
V42 (46 x 10,6)
P60 (20 x 20)
V45 (46 x 10,6)
P59 (20 x 20)
V41 (46 x 10,6)
P58 (20 x 20)
V8 (46 x 10,6)
06 O Projeto
Memorial O pavimento térreo é dividido em dois blocos o edifício cultural e o edifício colaborativo, eles se encontram em níveis diferentes mas são conectados pela praça. as disposições dos ambientes foram feitas de maneira aos ambientes de maior permanência e de maior fluxo de usuários ficassem voltados para praça. No centro do edifício colaborativo se situa o átrio de circulação que liga todos os pavimentos e sua cobertura é realizada de forma a trabalhar luz e sombra de acordo com o percurso solar. Neste espaço se tem duas escadas e dois elevadores dispostos em distâncias estratégicas respeitando as distâncias mínimas. Neste átrio a circulação de ventilação é constante, devido a troca de ar. esse espaço tem ligação com a área verde externa uma conexão direta com a natureza trabalhando conceitos de arquitetura biofílica, proposta pelo edifício. Materiais e acabamentos - Os acabamentos previstos, foram especificados de modo a garantir a durabilidade, a baixa manutenção e o conforto dos ambientes. Os materiais externos foram escolhidos de forma a trabalhar os contrastes e texturas, de maneira simples e que garanta um bom desempenho. As esquadrias são em sua grande maioria de aço e vidro, garantindo a agilidade devido a pré fabricação das mesmas e da estrutura em aço.
47
Fonte: Autora
06 O Projeto
E
1
C
2
3
16
14 5 15
4
B
Ø1.50
B 17
18
F
6
D
19
20
21
A
13
A
7
F C
8
9 10 11
Térreo 0
5
12
E 15
25 m
Ambientes
área
1 - Loja/esposição 2 - Depósito 3 - DML 4 - Estar interativo 5 - Sanitário unissex 6 - Hall/ recepção 7 - Copa 8 - Lockers 9 - Café 10 - Vestiario masculino
172,60 m² 3,91 m² 4,07 m² 74,0 m² 42,70 m² 140,70 m² 30,0 m² 60,0 m² 122,0 m² 23,55 m²
11 - Sanitário PNE 12 - Vestiario feminino 13 - Restaurante 14 - Cozinha 15 - Higienização 16 - Almoxarifado 17 - Cabine de projeção 18 - Auditório (240 lugares) 19 - Apoio de palco 20 - Sanitário Unissex 21 - Foyer
48
D
N
4,70 m² 35,0 m² 148,7 m² 77,00 m² 19,66 m² 18,0 m² 33,34 m² 318,70 m² 35,40 m² 42,70 m² 79,90 m²
ÁREA DO PAVIMENTO = 1.486,63 m²
06 O Projeto
Memorial O primeiro pavimento foi pensado como um pavimento de conexão. Os setores locados no mesmo estão dispostos nas extremidades de forma que o hall é o elemento conector, tanto dos pavimentos como dos setores locados no mesmo. Em uma extremidade se tem a administração e na outra a área destinada às incubadoras com espaços de produção manual, que podem ser utilizados por todos. Além disso, esse hall funciona como mirante e hall de eventos. Desempenho Procurou-se um Edifício Inteligente (EI), com nível elevado de monitoramento e controle energético com o objetivo de conservar energia e favorecer o máximo de conforto aos seus usuários através da utilização de tecnologias atuais. Um edifício que ofereça um ambiente produtivo e econômico através da otimização de quatro elementos básicos: Estrutura (componentes estruturais do edifício, elementos de arquitetura, acabamentos de interiores e móveis), Sistemas (controle de ambiente, ventilação, luz, segurança e energia elétrica), Serviços (comunicação de voz, dados, imagens, limpeza) e Gerenciamento (ferramentas para controlar o edifício), bem como das inter-relações entre eles.
49
Fonte: Autora
06 O Projeto E 22
23
C rufo
rufo
calha cumeeira
calha cumeeira
cumeeira
calha
calha
27
29
30
5%
32
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
5%
5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
B telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
B
D
F
33
reservatório superior 20000L
rufo
2%
Pergolado metálico
laje impermeabilizada I = 2%
A
A rufo
rufo
35
F
34
41
C
36 38 37
1º pavimento 0
5
39
E 15
25 m
Ø1.50
40
N
D
Ambientes
área
22 - varanda 23 - sala de reuniões 24 - estar administração 25 - data center 26 - mesas compartilhadas 27 - depósito 28 - DML 29 - recepção administração 30 - copa 31 - sanitário unissex -
73,5 m² 27,5 m² 38,3 m² 65,7 m² 56,5 m² 3,91 m² 4,07 m² 17,5 m² 9,35 m² 42,71 m²
28
26
32 - sala de workshop 51,76 m² 33 - hall de eventos 148,3 m² 34 - incubadora 118,0 m² 35 - espaço de prototipagem -47,20 m² 36 - depósito 4,50 m² 37 - DML 5,53 m² 38 - sanitário unissex 42,71 m² 39 - espaço maker 54,25 m² 40 - depósito madeiras 11,73 m² 41 - varanda 73,50 m²
50
Área do pavimento = 896,52 m²
25
31
Ø1.50
rufo
24
06 O Projeto
Memorial Interior As áreas internas foram pensadas de maneira a trabalhar cores e texturas, criando espaços descontraídos e agradáveis. Os pisos escolhidos foram locados de maneira a reforçar a proposta de um ambiente criativo, trazendo a versatilidade e qualidade. Dentre eles o cimento queimado, carpete e piso vinílico. A paleta de cores utilizadas foi escolhida com base, principalmente na sensação que as cores proporcionam, trazendo alegria, conforto e tranquilidade. Dentre as principais se tem o azul trazendo a confiança, serenidade, harmonia e tecnologia; o rosa com sua suavidade, delicadeza e charme; o amarelo que traz a sensação de conforto, energia e estimula a criatividade. Os mobiliários foram pensados para garantir o conforto ergonômico, a acessibilidade e a flexibilidade, criando espaços agradáveis não só termicamente, mas também espacialmente, elevando assim a experiência de cada usuário o estimulando a permanecer. Os pontos de iluminação foram dispostos de modo a favorecer o uso de cada espaço, pensando na sua utilização característica. Além de serem pontos complementares a iluminação natural em alguns ambientes.
51
Fonte: Autora
06 O Projeto E
42
C rufo
cumeeira
calha
43
cumeeira
calha cumeeira
calha
rufo
calha
rufo
47
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
telha metálica sanduíche trapezoidal I = 5%
B
D
F
49
reservatório superior 20000L
Pergolado metálico
laje impermeabilizada I = 2%
A
A rufo
F
50
rufo
51
C 53 52
5
55 54
2° pavimento 0
15
25 m
56
E
N
D
Ambientes
área
42 - Salas de reuniões 43 - Espaço compartilhado 44 - Depósito 45 - DML 46 - Terraço 47 - Lounge 48 - Sanitário Unissex 49 - Estar interativo
21,10 m² 223,80 m² 3,90 m² 4,07 m² 59,00 m² 45,75 m² 42,71 m² 95,48 m²
45
48
B
rufo
44
50 - Espaço compartilhado 51 - Lounge 2 52 - Salas de reuniões 53 - Depósito 54 - DML 55 - Sanitário Unissex 56 - Terraço
52
223,80 m² 45,75 m² 21,10 m² 4,50 m² 5,53 m² 42,71 m² 31,71 m²
ÁREA DO PAVIMENTO = 720,80 m²
46
06 O Projeto
Imagem ilustrativa
Fonte: Autora
53
Fonte: Autora
06 O Projeto
Cortes
Corte AA 0
5
15
25 m
nível d'água
piso em pedra
massa de assentamento + impermeabilizante + regularização + proteção
Corte BB
0
5
Detalhe - Espelho d’água 15
25 m
54
laje
concreto
06 O Projeto
Cortes
chapim granito
jardim
revestimento 60 x 60
steel deck
perfil I 20,3 x 10,1
perfil I 46 x 10,6
perfil caixa 10 x 10
pintura branco gelo
Corte CC 0
5
10
15 m
Tela metálica 10 x 10
Esquadrias As esquadrias metálicas e vidros de alto desempenho foram pensadas de modo a receber um painel metálico na sua frente, devido ao alto índice de incidência solar, que exigiu um sistema de entrada e bloqueio de luz. Além disso, os painéis dão suporte para vegetação nas fachadas do edifício. piso vinílico
piso wall
perfil I 20,3 x 10,1
Detalhe - Painel metálico e jardineira 0
0,30
0,90
55
1,50m
06 O Projeto
Corte DD 0
5
Corte EE 0
5
15
15
25 m
25 m
57
06 O Projeto
Fachadas
Fachada 1 0
5
15
25 m
56
Fachada 2 0
5
15
25 m
06 O Projeto
Fachada 3 0
5
15
25 m
Detalhe - Escada Fachada 4 0
5
15
59 25 m
06 O Projeto
Fachada 5 0
58
5
15
25 m
15
25 m
Fachada 6 0
5
06 O Projeto
Imagens Ilustrativas
62
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
RE FE RÊN CIAS 62
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63