Portfólio TH5 - Amanda Tavares

Page 1

Teoria Teoria ee Histรณria Histรณria da da arquitetura arquitetura 55 TH5 TH5

1/39


Universidade Católica de Brasília - UCB Teoria e história da arquitetura 5 - TH5 Professora: Aline Zim Aluna: Amanda Tavares 2/39


Índice: 1 - Perguntas 2 - Forúns 3 - Mapas Conceituais 4 - Resenhas 5 - Seminário Bruno Zevi

4 7 11 24 31 3/39


1

4/39

Perguntas


Pergunta 1:

• Como algumas arquiteturas atuais fazem com que a mesma não tenham prestigio e sejam vistas como arte? A arte é algo único é quando começa a ser replicada por meio de réplicas acaba que tornando a obra mais comum, mesmo que sejam copias baratas, isso acontece na arquitetura também, muitas réplicas aparecem, o que não a torna uma obra de arte por ser apenas uma cópia, por exemplo os capiteis gregos e que possuem uma bela composição e harmonia com o todo quando copiados em outro contexto não transmite o mesmo sentimento, nem o mesmo significado. Os elementos que são copiados e replicados, criaram uma arquitetura medíocre. Onde as pessoas acham bonito e copiam, perdeu-se o conceito, a explicação. Podemos projetar um edificio que para muitos será visto como feio, mas temos que ganha-los pelo discurso. Atualmente, existem arquiteturas que são replicadas em vários lugares, como os minha casa minha vida. são edificações padrões. Que se analisarmos não se tem uma preocupação com a implantação de cada um e como será o efeito do edificio no local e o efeito do local no edificio, ou seja, arquitetura medíocre. É uma arquitetura de baixo custo, mas nem por isso ela devia perder seu prestigio. Para mim, a forma que nos desenvolvemos a arquitetura no momento e a forma como os arquitetos são vistos hoje estão diretamente ligados. Um exemplo, é a casa cor, uma exposição de requinte e sofisticação, que demostram através de cenarios o potencial, os novos elementos da arquitetura e os detalhes que o desing de interiores e o arquiteto desenvolvem, porém a casa cor se tornou uma exposição de elite, ou seja, os profissionais transformaram a profissão arquitetura como uma profissão de elite e isso influência diretamente na visão que as pessoas tem atualmente de arquitetura e consequentemente das obras desenvolvidas, principalmente no Brasil.

5/39


Pergunta 2:

• Por que a arquitetura se tornou tão difícil de se definir para aqueles que tem um certo conhecimento do que para aqueles que não possuem? Definir arquitetura acaba sendo bem difícil para nós que estamos em contato direto com ela, porque ela não é delimitada, envolve tantas áreas são tantos caminhos possíveis, mas para os que não atuam na área é simples, trata-se daquele profissional que sabe desenhar e que é responsável por projetar um edifício ou o interior de um edifício deixando o bonito, como se isso fosse fácil, muitas pessoas acabam até por desmerecer, muitas vezes por falta de conhecimento. Geralmente essas pessoas nunca viram como é o processo de formação de um arquiteto e urbanista e não sabe que por traz daquele projeto que parece ser simples tem muito mais envolvido. A arquitetura não é fácil mesmo. Gosto de dizer que a arquitetura não possui uma definição certa, até porque estaria colocando ela dentro de uma caixinha e a arquitetura vai muito além da caixinha. Então como definir arquitetura, gosto de dizer que nunca alguém vai definir errado. Existe uma frase que uso para ajudar a definir “Arquitetura é música congelada”, vejo a arquitetura como uma música que gostamos, ela é capaz de despertar nossos sentimentos penetrando nosso interior em todo lugar que vamos se tem arquitetura, desde a pré-história se tinha arquitetura, os desenhos são só o início de uma grande ideia. Ela não tem fim, é um ciclo sempre passara por mudanças e reparo. Ela é capaz de abrir um leque de oportunidades tão grande, a pessoa tem que olhar além para perceber que não é só pelo desenho ou para deixar bonito é para melhorar a qualidade de vida das pessoas, da cidade, através do urbanismo, do paisagismo, dos patrimônios, das histórias, das sensações, da utilidade, além é claro de muitas outras formas que muitos não sabem que é possível através da cenografia, de um parque, de um videogame e muito mais. Bom, então porque é dificil para nos explicarmos? No meu ponto de vista ela se tornou dificil de explicar justamente pela pressão que a profissão sofre. Existe um ideal de profissional que todos os que entram no curso pensam que será assim, o arquiteto que projeta casinhas e interior. Sendo assim, essa dificuldade muitas das vezes é causada por nos mesmos.

6/39


2

Foruns

7/39


Foruns: • Fórum 1: A revolução industrial impulsionou o triunfo da burguesia sobre a nobreza, além é claro da quantidade de

oportunidades de emprego que do ponto de vista urbano e demográfico trouxe uma quantidade exorbitante de pessoas para cidade. Criando assim as cidades industriais, com arquiteturas ligadas a produção de oficinas, fábricas, laboratórios, estações ferroviárias. Um dos principais pontos que a revolução trouxe foi a divisão do trabalho, de forma que possibilitou a produção em massa, mesmo trabalhando em condições mínimas, graças aos novos materiais da época. Além disso é dessa classe que irá surgir os novos gostos e tendências culturais, com as exposições universais. Assim a burguesia traz os revivalistas, o ecletismo, o historicismo e o exotismo. O revivalismo trazia o interesse pela história, ou seja, a valorização das tradições, os ecletistas traziam a combinação das influencias de várias épocas e de estilos em uma arquitetura, os historicistas tendiam a valorização dos estilos da época a partir do simbolismo e o exotismo que são os gostos estranhos e misteriosos. A partir deste momento que começam os Neo, como por exemplo o Neogótico. Como o Palácio de Westminster que após ter tido uma parte destruída por fogo, foi reconstruído com as bases do gótico, como elementos decorativos, e a própria arquitetura já atua como diferenciadora das classes. Onde o neogótico utilizado na decoração e a possibilidade da utilização dos novos materiais que surgiram com a revolução industrial.

8/39


Foruns: • Fórum 2: Adolf Loos trouxe com a morte ao ornamento os primeiros avanços em direção a arquitetura simplificada,

retilínea e volumétrica. Para ele o movimento art nouveau estava ligado aos caprichos e decorações passadas, justamente por apreciar a simplicidade e a objetividade da arquitetura, e que as decorações eram utilizadas para disfarçar as obras e não eram honestas em si. Tá bom, isso pode até ser verdade já que se tem resquícios históricos sobre isso, onde as estruturas em aço eram escondidas logo no princípio dos estilos arquitetônicos pós revolução industrial, mas quando se olha para as obras art nouveau e as compara justamente com os movimentos historicistas, pode se ver que apesar de se ter uma certa decoração ela é mais artística e pura, mostrando o que ela é, como foi feita, seu material, a sutileza, ou seja, a arquitetura é escultórica e ela em si molda seus elementos, formando uma unidade que se colocada em uma outra obra não teria o mesmo valor. Resumindo, mesmo o art nouveau não sendo visto como arquitetura pura por Adolf Loos ele traz a honestidade de seus elementos e trazem justamente uma nova forma de ver a ornamentação. Como dito por Adolf Loos “Buscar beleza apenas na forma e não no ornamento é o objetivo para o qual toda a humanidade está lutando”

9/39


Foruns: • Fórum 3: O período da pós modernidade, também chamada de “arquitetura do consumo”, é marcado por novas propostas arquitetônicas, com objetivo de criticar o modernismo. É difícil definir claramente este período, pois ele apresenta elementos de todas os movimentos. Edifícios datados da década de 60 até 90, são colocados como pós-modernos, porém arquitetos do modernismo, já se apresentavam críticos e insatisfeitos com as regras do modernismo. O funcionalismo moderno e a crítica ao ornamento, foram conceitos muito importante para afastar conceitos antiquados sobre a forma e desenvolver uma estética compatível com a indústria em geral. Mas muitos interpretaram o princípio funcionalista como a tentativa de ideais para se projetar. Sendo que não se deve relacionar a arquitetura só pela função ou pela forma, ou estética, cada qual tem sua particularidade. Podemos perceber ainda mais a questão ornamento como adereço, e a forma como ornamento, já que através de formas simples e muitas vezes massuda, ele traz a ornamentação de forma sutil e imperceptível, o ornamento inerente a arquitetura, onde ele aproveita principalmente do sensitivo daqueles que utilizam da arquitetura. Ele traz um certo conceito por trás de cada elemento, tornando sua obra minimalista tanto do ponto de vista artístico como do funcional, onde um elemento presente no seu edifício que tem uma razão funcional ele traz também para o lado artístico. Como Salk Institute for Biological Studies, que possui esse elemento que divide a composição simetricamente direcionando o olhar do observados e emoldurando a paisagem ao fundo dando continuidade a sua obra, porém além de uma conceituação pode ter uma razão funcional, sendo que só posteriormente ela ganhou essa visão.

10/39


3

Mapas Mentais

11/39


Mapa Conceitual 1: Academicismo e técnicas apuradas

Ideia de que o progresso está nas construções em altura

Minimalismo Formalismo e racionalismo

Claridade na leitura dos elementos arquitetônicos

Exageros

Ideais iluministas Serenidade, solidez, pureza formal, equilibrio e rigor

Neoc

materiais nobres

Greco romano

Arquite

Cupula

Frontões

Ex: Demostrar o d

Colunas

Elementos sagrados

Democracia/República

12/39


Burguesia

Ex: Panteão de Paris, forma de templo, porém criado para uma igreja

o x humanismo

x gigantismo

inadequação de forma e função

classico

Oposição ao exagero barroco

etura estatal

Aristocracia

Utopia

Ledoux

Boullée Laugier

poder do imperador ou da igreja Romper as proprias regras

13/39


Mapa Conceitual 2: Neogótico Neo-românico Neobarroco

valorização dos estilos passadas pelo seu valor simbólico.

Triunfo da b

Neo-egípcio

Historicismo

movimento artístico que reproduz técnicas e cânones estéticos

Revivalismos ecleti

Revivalismos

Escapismo

Ecletis tendência que se desenvolveu pelo gosto do que é estranho provocar sensações

Irregularidade espacial e volumétrica dos edifícios

14/39

Rejeita as regras da arquitetura neoclássica

Estilo novo e próprio

Combinaç Empilhame estilo


Arquitetura industrial Produção industrial

Desenvolvimento urbano

trabalho e condições melhores de vida

Inchaço populacional

Novos gostos e tendências culturais

burguesia

Revolução industrial Novos materiais: aço e vidro

s históricos e ismo

Exposições universais pré-fabricados

Historicizante

smo

Inspiração fases históricas

individualismo Re-formulação dos velhos

ção ou ento de os

dramaticidade, conforto, expressividade, luxo, emoção e exuberância Ex.: Teatro Ópera de Paris, Charles Garnier 15/39


Mapa Conceitual 3: contra o uso de máquinas e a industrialização união de desenhos e linguagens da estrutura até o mobiliário unidade na composição artística

fé na arte para fazer o bem

colaboração das artes com a indústria

individualismo e regionalismo

Arts and Crafts

teoria do restauro

Contra pré-fabricação e produção em massa

produção manual / artesanal

artes + produção

elevar o padrão estético dos artigos fabricados

16/39


junção de forma e função de forma que não pode ser visto de forma separada

a leveza, a sutileza, a transparência e, naturalmente, a sinuosidade

arquitetura orgânica

Esteticismo, industrialização e do Movimento Arts & Crafts

Art Nouveau

estilo distinto de decoração

Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca de ritmos musicais, em elementos ondulados e sinuosos

linha sinuosa baseada em formas vegetais naturalísticas

resposta ao revivalismo histórico

arquitetura, design de interiores e ornamentação

ferro aparente extravagantemente exposto, retorcido, curvilíneo e o vidro Antoni Gaudi individualidade e diferenciação 17/39


Mapa Conceitual 4: Alvar Aalto, Lucio Costa, Philip Johnson, Oscar Niemeyer

estru esbe pla

nascidos em 190

Walter Gropius, Erik Gunnar Asplund, Mies Van de Rohe, Le Corbusier

nascidos em 1885

2˚ Geração modernis 1˚ Geração do modernismo

busca da c de contin evita monotomia

individualidade

18/39

busca de no expre


utura em si, orgânico, eltez, horizontalidade, asticidade e simetria

expressionismo estrutural

00 anos 50

monumentalidade

o do smo

esculturas sobre plataformas

3˚ Geração do modernismo

nascidos em 1915

estruturalistas

conciliação de vontade nuidade das propostas dos mestres

ovas formas essivas

Subverte suas proprias regras

19/39


Mapa Conceitual 5: A arquitetura pode ser uma, mas a interpretação da mesma vária de acordo com o momento, a luz o dia... Luz Branca, sombra negra fusão da estrutura com a luz

Ideias estrutu

temas geométricos primários, do controle de proporções e relações e da combinação que evocava um numero limitado de materiais

Quebra de paradi

Ornamento e crime?

Ex: Instituto Salk

Determinismo x Inventilidade

Arquitetura cívicas

Louis

Mies Van d

Expressão

Intelectuais

inexistência de dis cívica e outra, ou en uma

20/39


urais simples

um arquiteto raramente era contratado para realizar grandes projetos monumentais

igmas da época

Kahn

Periodo entreguerras

continuidades com o passado

Minimalismo artistico? funcionalista? monumental?

der Rohe

A monumentalidade é uma qualidade da arquitetura que não se relaciona necessariamente com o tamanho e sim com a intensidade de expressão.

stinção entre uma função ntre funções inferiores em a hierarquia.

21/39


Mapa Conceitual 6:

A visão do cidade ideal x

Não existe um ou outro e sim uma mistura

Caótico

Se recuperou se investimento público

Critica ao valor político

Critica aos

EX.: North end

Jane

“Nova urbanização inurbana”

A visão do arquiteto, prefeito, moradores

Cidade funcional, estética, ideológica

22/39

Poucas áreas verdes

Quadras curtas

U m


o outro cidade real Os banqueiros age de acordo com as teorias que tem as cidades

espaços públicos

Perigoso ouvir sem julgar

Jacobs

Uso misto

Diversidade dos négocios

Pessoas na rua Alta densidade

É mais uma causa do que um sintoma

23/39


4

24/39

Resenhas


RESENHA 1:

Capitulo 4 – As várias idades do espaço - Bruno Zevi

A arquitetura para ser descrevida era necessária a percepção da própria história da civilização que geraram diferentes formas, produzindo obras-primas. Para compreendê-la temos que associar e entender os pressupostos sociais, pressupostos intelectuais, pressupostos técnicos, mundo figurativo e estético. Sendo que nos sociais os edifícios são resultados de programas, que fundamentam a economia do pais e da situação em que se encontram, já os intelectuais, se diferenciam no querer ser, no mundo utópico, dos mitos e das crenças. Os técnicos estão relacionados a ciência, do artesanato e na indústria, da técnica e organização da mão de obra. Os mundos figurativos e estéticos estão relacionados as interpretações da arte e o vocabulário, de onde os poetas extraem suas palavras e as exprimem, suas criações. A crítica dos monumentos se organiza de tal forma: analise urbanística, arquitetônica, volumétrica, elementos decorativos e de escala. Em que a urbanística são os espaços exteriores, o arquitetônico trata-se da parte espacial e os espaços interiores, a volumétrica que é o fechamento do espaço, os elementos decorativos que são a pintura e a escultura aplicados a arquitetura e a questão da escala e sua relação dimensional. Sendo assim, o autor começa pela escala humana dos gregos, onde o interior era sagrado e eles acabavam por ignorar o interior. Porém, a escala utilizada era humanizada. Aqueles que admiram uma obra grega há ve como uma grande escultura, pois o que é transmitido através da plástica dos edifícios e de seus elementos decorativos. Onde os templos eram compostos por uma plataforma que se elevava o edifício, uma série de colunas que sustentavam o entablamento. Apesar de muitos templos possuírem um interior ele nunca foi pensado para ser utilizado e sim um espaço fechado como numa escultura, já que se tratava da casa dos deuses. Onde os ritos eram realizados externamente ao edifício exaltando a arquitetura e os deuses. Onde muitas das características do estilo passaram a ser aplicadas sem proporção e perdendo o significado, quando está fora do contesto. Segundo o autor, o espaço estático da antiga Roma faz com que muitos não vejam os edifícios como arte, mesmo sendo arquitetura. Os espaços interiores eram grandiosos. É importante dizer também sobre a escala monumental dos edifícios o que caracteriza de forma oposta a arquitetura grega, além é claro dos avanços que possibilitaram os arcos e as abobadas, sendo usados excessivamente nos grandes reservatórios, nos túmulos, nos aquedutos, as basílicas e nas termas, utilizando da cenografia. As arquiteturas com temas sociais vieram a tomar forma com os romanos. Os gregos tinham o periestilo que são as colunas ao redor do templo, os romanos colocaram as colunas no interior, elas seriam a sustentação da cobertura e não uma decoração do interior, potencializando o espaço. Os ambientes muitas vezes circulares e retangulares com uma simetria marcante e a autonomia dos espaços e totalmente independente do observador. A arquitetura vem como uma imposição um símbolo de dominação e poder, ou seja, a escala monumental e grandiosa vem para impor o império. Sendo então utilizada posteriormente no ecletismo mais a parte de materiais que impressionam por sua frieza, as obras que impressionam pela grandeza, obras que nos faz sentir como intrusos no local. Os cristãos tiveram que adaptar reunindo a escala humana dos gregos e o interior dos romanos, por se tratar de um edifício que preza pela reunião, a comunhão e a oração. Comparando uma basílica romana e as primeira igrejas cristas, uma das principais diferenças é a escala, além de que a basílica romana é simétrica, já a igreja cristã tem a arquitetura que quebra a simetria criando um eixo longitudinal e faz dele o caminho. No período do bizantino, acontece uma continuidade entre os elementos que sustentam. E os revestimentos são substituídos por uma composição de vidros coloridos que permitem a luminosidade. Temos também a métrica românica, que fez com que a civilização da Europa se agitasse na renovação da arquitetura. Onde a antiga originalidade vinda dos vazios e que apesar dos estilos já falado serem diferentes eles possuíam a mesma estrutura. Uma arquitetura marcada pela simbologia. As igrejas se estruturam de forma que os ferros cravados no solo vão até o teto, passem pelas arcadas e voltem ao solo, pois seus elementos estão ligados.A igreja está relacionada a quantidade de arcadas laterais, sendo que as laterais são proporcionais a central. Sendo assim, caracterizada principalmente pela estrutura, sua ossatura e pela métrica espacial.

25/39


RESENHA 2:

Capitulo 8 – A cidade Industrial – Goitia

Quem nunca pensou em como eram as cidades pós industrialização? Muitos pensam que a revolução industrial afetou apenas a parte de indústria, devido a possibilidade de produção em massa, porém ela atingira a agricultura, os meios de transporte e comunicação, e na economia e na própria sociedade. Um dos postulados da época era o do utilitarismo de Jeremias Bentham, onde o agir regia a harmonia o equilíbrio. Já para Adam Smith, outro filosofo, que dizia que o maior avanço era a produtividade, destreza, habilidade que para ele foram alcançadas a partir da divisão do trabalho, onde foi possível uma maior produtividade, ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de maquinas, onde a única limitação seria o próprio mercado de trabalho. Outro fator foi o desenvolver dos meios de transporte, que possibilitou a expansão do mercado econômico, indispensável para produção em massa. Os transportes auxiliavam a trazer a matéria prima e na distribuição dos produtos, como por exemplo a máquina a vapor e as embarcações a vapor. A mão de obra era muito exigida no novo sistema de produção, já que era tratado como mercadoria. Essa mão de obra era usada em jornadas extensas por quase que nenhuma remuneração, chamada de mão de obra por uma jornada de fome, não só homens, mas também crianças e mulheres. Muitos trabalhadores que atuavam em ambientes deploráveis e a baixa remuneração. Ou seja, a quantidade era mais bem vista do que a organização e a eficácia do trabalho. Como no filme, Metrópoles, que mostra justamente como eram as condições de trabalho durante a industrialização, com péssimos ambientes e remuneração quase que nenhuma. A industrialização afetou todo o desenvolvimento urbano, onde o índice demográfico aumentou muito, e como as indústrias eram em grande número e ocupavam pontos estratégicos, e assim a ocupação do espaço gerou grandes problemas a estrutura das cidades, sendo assim foram criados os bairros operários, para abrigar a mão de obra. Os primeiros bairros operários foram criados de forma a garantir uma qualidade de vida relativamente ruim. E com as questões utilitaristas os bairros passaram a ser realizados de forma a aproveitar melhor o solo e garantir espaços livres e pátios, já que a maioria das primeiras habitações não tinha luz natural nem ventilação, o que gerou aumento nos problemas relacionados a saúde causando o aumento da mortalidade. Os traçados urbanos mais marcantes foi a Letchworth de Ebenezer Howard, que combinava a indústria com a agricultura, que cada terreno se bastava economicamente, as povoações modelo da família Krupp, chamada de cidade jardim da família krupp. Em Madrid tinham as casas de corredor, onde viviam os trabalhadores misturados com desempregados. A cidade linear de Arturo Soria y Mata, que possui o comprimento de 5200 metros, usada como uma formula que permitia a igualdade, que resolveram o problema de comunicação da via. Era comum no urbanismo do século XIX o traçado em quadricula, que o tornava monótono, que vê desde os racionalistas gregos, esse traçado ainda é utilizado como base até os dias atuais, como dito por Goitia “No século XIX volta a utilizasse o mesmo traçado, mas agora por outras razões, isto é, exclusivamente por motivos de economia utilitária, de especulação com terrenos.” Onde a prioridade é o aproveitamento máximo. As ruas são todas iguais para que possam ser melhor detalhadas e replicadas. Tanto é que depois Milyunti adapta essa ideia de cidade linear diversificando o uso do solo e não trazendo mais apenas as residências, mais sim mesclando com industrias, em Estalinegrado. O capitalismo da época e a quantidade de indústria causaram um inchaço populacional que elevou o valor dos terrenos de habitação, que por seu valor não tiveram bom aproveitamento. Esse crescimento só diminuiu por causa das depressões que aconteceram, formando um ciclo depressão, recuperação e inflação. Além dessas cidades industriais também foram criadas as cidades da burguesia liberal, criada para demonstrar o poder e os conhecimentos de uma classe dominante. Era como se a cidade da burguesia fosse tão bela e organizada graças a cidade medíocre, feia e desorganizada, subterrâneas e turvas dos slums, subúrbios industriais, onde ficavam os trabalhadores. O surgimento da burguesia fez com que se desse início ao ecletismo. Ela foi muito importante em relação ao urbanismo, pois souberam organizar as cidades, vistas como empreendimento coletivo, conseguindo equilibrar a funcionalidade e as necessidades de uma vida cívica plena e ativa. O período da industrialização então foi marcado por grandes avanços, mas também por alguns fracassos. Que juntos foram extremamente importantes para o desenvolver de várias técnicas, materiais e pelo avanço e melhoria das condições de vida e de trabalho.

26/39


RESENHA 3:

Capitulo 3 e 4 – Depois do movimento moderno – Montaner

Quando se fala da arquitetura da segunda metade do século xx, é difícil não pensar nos modernistas. Eles podem ser classificados em 3 gerações, onde a primeira são aqueles arquitetos que nasceram por volta de 1885, como Walter Gropius, Erik Gunnar Asplund, Mies Van de Rohe, Le Corbusier e muitos outros, já a segunda geração seriam os que nasceram por volta de 1900, como Alvar Aalto, Lucio Costa, Philip Johnson, Oscar Niemeyer e outros. Já a chamada de terceira geração seria composta pelos arquitetos que nasceram por volta de 1915 e que tinha como característica principal a busca da conciliação de vontade de continuidade das propostas dos mestres do modernismo, e que tinham contou com as figuras de Eero Sarineen, Alfonso Eduardo Reidy, Jorn Utzon, dentre outros que formaram a terceira geração. Uma das obras desenvolvidas nos anos 50 e que são as mais expressionistas do período, seriam a capela Ronchamp e a ópera de Jorn Utzon em Sidnei, juntamente com as obras de Eero Saarinen, que são obras que subvertem suas próprias regras, onde o exclusivismo do movimento maquinista se transforma em um modelo aberto, com a natureza, os materiais, o vernáculo, a expressividade, as formas orgânicas e escultóricas, passaram a predominar. Além de que a vida cotidiana e a psicologia das pessoas assumem papel importante nesta nova fase, principalmente quando avaliamos o urbanismo e a arquitetura que iram trazer isso em sua forma. Podemos ver isso claramente com as obras desenvolvidas sobre plataforma, onde o urbanismo a topografia compõe o edifício em sua monumentalidade, como exemplo temos, o congresso nacional em Brasília e Chandigarth, onde o espaço urbano e de extrema importância para o desenvolvimento da arquitetura da terceira geração. Essa geração se desenvolve ao ponto de que a arquitetura racionalista se fragmenta para evitar a monotoneidade e as fachadas repetidas, buscando a expressividade e a individualidade. Isso irá ser aplicado através das coberturas, que por conta das estruturas abobadadas de concreto armado, iram conseguir uma maior plasticidade, que iram apresentar o valor escultórico da forma. Os novos materiais possibilitaram a busca por novas formas, onde a busca pela experimentação e pela expressividade em si do que a produção. Dentre os arquitetos que são referência tem-se o Nervi com o Palácio de exposições de Turim, o Palácio do esporte em Roma, ou ainda a sala de audiências pontifícias na cidade do vaticano, que possuem regularidade, simetria, repetição, solidez e horizontalidade, características que serão fortemente aplicadas neste período. Outro exemplo é o arquiteto Felix Candela, que se caracteriza pelo desenvolvimento das superfícies arqueadas, artesanais e singulares. Dentre os arquitetos da terceira geração temos ainda os esculturalistas holandeses, com o arquiteto Aldo van Eyck, que com suas malhas geométricas, buscava a flexibilidade, a definição de espaços neutros que facilitasse a apropriação do espaço pelos usuários, como nas obras: o orfanato em Amsterdã e a igreja católica de Haya. Com a perseguição por parte dos soviéticos, grande parte dos arquitetos vieram em direção as américas, onde Saarinen, Wright e Kahn serão influência e irão dispersar um pouco das vanguardas pelo país. Frank Lloyd Wright foi um importante influenciado da arquitetura americana, onde suas obras foram desenvolvidas com sua individualidade, unidade, autonomia e que não segue os padrões comerciais e acadêmicos, como no museu Guggenheim, que é uma perfeita síntese das propostas dele, como a solidez, o tectônico as rochas em seu interior e a busca do dinamismo, formas esbeltas, plataformas e o movimento. Outro arquiteto influenciador da época é o Eero Saarinen, que baseava se na arquitetura moderna e na difusão do estilo internacional, com suas formas retas e simples, e as obras dos expressionistas, simbólicas e ornamentadas, livres e orgânicas. Onde, temos o centro técnico da General Motors e o aeroporto do TWA, onde ele foi o primeiro arquiteto posterior ao movimento moderno que trouxe os princípios da arquitetura contemporânea. O que o diferencia de Candela, Nervi e Tange é que as questões estéticas e simbólicas se sobressaem as razões estruturais e materiais.

27/39


RESENHA 4:

Capitulo 28 – Sobre monumentos e monumentalidade - Curtis

Quando se fala da arquitetura da segunda metade do século xx, é difícil não pensar nos modernistas. Eles podem ser classificados em 3 gerações, onde a primeira são aqueles arquitetos que nasceram por volta de 1885, como Walter Gropius, Erik Gunnar Asplund, Mies Van de Rohe, Le Corbusier e muitos outros, já a segunda geração seriam os que nasceram por volta de 1900, como Alvar Aalto, Lucio Costa, Philip Johnson, Oscar Niemeyer e outros. Já a chamada de terceira geração seria composta pelos arquitetos que nasceram por volta de 1915 e que tinha como característica principal a busca da conciliação de vontade de continuidade das propostas dos mestres do modernismo, e que tinham contou com as figuras de Eero Sarineen, Alfonso Eduardo Reidy, Jorn Utzon, dentre outros que formaram a terceira geração. Uma das obras desenvolvidas nos anos 50 e que são as mais expressionistas do período, seriam a capela Ronchamp e a ópera de Jorn Utzon em Sidnei, juntamente com as obras de Eero Saarinen, que são obras que subvertem suas próprias regras, onde o exclusivismo do movimento maquinista se transforma em um modelo aberto, com a natureza, os materiais, o vernáculo, a expressividade, as formas orgânicas e escultóricas, passaram a predominar. Além de que a vida cotidiana e a psicologia das pessoas assumem papel importante nesta nova fase, principalmente quando avaliamos o urbanismo e a arquitetura que iram trazer isso em sua forma. Podemos ver isso claramente com as obras desenvolvidas sobre plataforma, onde o urbanismo a topografia compõe o edifício em sua monumentalidade, como exemplo temos, o congresso nacional em Brasília e Chandigarth, onde o espaço urbano e de extrema importância para o desenvolvimento da arquitetura da terceira geração. Essa geração se desenvolve ao ponto de que a arquitetura racionalista se fragmenta para evitar a monotoneidade e as fachadas repetidas, buscando a expressividade e a individualidade. Isso irá ser aplicado através das coberturas, que por conta das estruturas abobadadas de concreto armado, iram conseguir uma maior plasticidade, que iram apresentar o valor escultórico da forma. Os novos materiais possibilitaram a busca por novas formas, onde a busca pela experimentação e pela expressividade em si do que a produção. Dentre os arquitetos que são referência tem-se o Nervi com o Palácio de exposições de Turim, o Palácio do esporte em Roma, ou ainda a sala de audiências pontifícias na cidade do vaticano, que possuem regularidade, simetria, repetição, solidez e horizontalidade, características que serão fortemente aplicadas neste período. Outro exemplo é o arquiteto Felix Candela, que se caracteriza pelo desenvolvimento das superfícies arqueadas, artesanais e singulares. Dentre os arquitetos da terceira geração temos ainda os esculturalistas holandeses, com o arquiteto Aldo van Eyck, que com suas malhas geométricas, buscava a flexibilidade, a definição de espaços neutros que facilitasse a apropriação do espaço pelos usuários, como nas obras: o orfanato em Amsterdã e a igreja católica de Haya. Com a perseguição por parte dos soviéticos, grande parte dos arquitetos vieram em direção as américas, onde Saarinen, Wright e Kahn serão influência e irão dispersar um pouco das vanguardas pelo país. Frank Lloyd Wright foi um importante influenciado da arquitetura americana, onde suas obras foram desenvolvidas com sua individualidade, unidade, autonomia e que não segue os padrões comerciais e acadêmicos, como no museu Guggenheim, que é uma perfeita síntese das propostas dele, como a solidez, o tectônico as rochas em seu interior e a busca do dinamismo, formas esbeltas, plataformas e o movimento. Outro arquiteto influenciador da época é o Eero Saarinen, que baseava se na arquitetura moderna e na difusão do estilo internacional, com suas formas retas e simples, e as obras dos expressionistas, simbólicas e ornamentadas, livres e orgânicas. Onde, temos o centro técnico da General Motors e o aeroporto do TWA, onde ele foi o primeiro arquiteto posterior ao movimento moderno que trouxe os princípios da arquitetura contemporânea. O que o diferencia de Candela, Nervi e Tange é que as questões estéticas e simbólicas se sobressaem as razões estruturais e materiais.

28/39


RESENHA 5:

Introdução – Morte e vida de grandes cidades - Janes Jabob

A arquitetura produzida durante o entre guerra, tinha o intuito de solucionar problemas relacionados a simbolismo e tamanho, onde possuíam os ideais cívicos, que tinham a ideia de continuidade como referência, a arquitetura estatal. Uma das características mais perceptível é monumentalidade, tanto na arquitetura como no urbanismo. O modernismo acabou por ser o status quo e não mais produto de vanguardas. Criado nas bases do progressismo. Como dito no livro “A monumentalidade é uma qualidade da arquitetura que não se relaciona necessariamente com o tamanho, e sim com a intensidade de expressão. ” Uma das problemáticas que precisavam ser solucionadas é a inexistência de uma linguagem clara que diferenciasse a função cívica e outras. As primeiras cidades modernistas, tinha uma certa clareza, porém a organização era dada pelos 5 pontos da arquitetura, trabalhar e morar, como exemplo, e a monumentalidade era aplicada apenas aos arranha-céus e autoestradas, já que se tratava de um período em que os veículos estavam em alta. Le Corbusier entra nesse período em uma fase heroica e visual, onde o concreto aparente e as sombras permitiram explorar do simbolismo, como em Chandigarh, onde os cinco pontos foram ampliados com a escala e a dignidade, a utilização de brises, e a possibilidade escultórica e a ordenação visual, que garantiram a unidade e diversidade fornecesse o equilíbrio das obras. A horizontalidade e a disposição de grandes massas e os pesos visuais foi realizada para trabalhar as instituições públicas, como no museu nacional da antropologia na cidade do México. O estilo “público” desenvolvido no período tratava-se de combinações que se utilizam de modelos históricos juntamente com a aplicação de símbolos dos regimes comunistas, exemplo disso é o palácio dos congressos de kremlin, em moscou. Já nos estados unidos, os monumentos tinham que se sobressair em meio a arranha-céus, com a arquitetura de ação que é caracterizada pelo autor como “a exploração de espaços internos dramáticos, movimentos de ascensão e vistas enquadradas do entorno.”, sendo que o mestre da monumentalidade dos EUA é Louis I. Kahn, onde ele conseguia utilizar e lidar com uso de escalas maiores sem falsificação ao adicionar ou de exagerar. Louis I. Kahn, projetou a Yale University art Gallery, onde aplico vários pavimentos e texturas, onde ele trabalhou a iluminação em seu interior, criando efeitos sutis. Já na fachada, o uso de vidro e aço, com uma certa irregularidade, trazendo como referência Mies Van der Rohe e Frank L. Wright. O autor resume “A arquitetura de Kahn baseava-se em parte em uma visão social: era um desafio ao status quo através de uma espécie de expectativa utópica para o futuro, mas através de um conservadorismo místico. ”, onde a sua arquitetura tinha que revelar e celebrar as relações sociais, ou seja, a forma tinha que exprimir seu significado sem ser objetiva, ou seja, o significado oculto. Dentre suas obras algumas são destaque, como os dormitórios Erdman Hall, o instituto indiano de Administração, o prédio do Congresso Nacional em Daca, o instituto Salk e o Kimbell Art Museum em Fort Worth, onde podemos perceber que as ornamentações passam a ser os elementos de construção, como um tijolinho, ou uma abertura arredondada, ou até mesmo a luz e sombra.

29/39


RESENHA 6:

Regionalismo Crítico: arquitetura moderna e identidade cultural - Kenneth

Em uma crítica forte a urbanização das cidades e as renovações do espaço público da década de 1950, Jane Jacos jornalista que identificou no quotidiano das cidades norte-americanas as razões da violência, da sujeira e do abandono. Ela traz assim os tipos de ruas que são seguras e quais não são, o por que certos parques são maravilhosos e outros são armadilhas que levam ao vício e à morte, o por que certos cortiços continuam sendo cortiços e outros se recuperam mesmo diante de empecilhos financeiros e governamentais como North end, e o que faz o centro urbano deslocar. O primeiro conjunto em que ela critica é o Moningside Heights, que foi desenvolvido de forma que não era para apresentar nenhum problema, já que possui grandes áreas verdes, livres e que possui varia instituições renomadas, além de que as ruas possuíam setorizações evitando uso inadequados. Mesmo assim, o lugar se transformou em uma área de cortiços que causavam insegurança o que prejudicou as instituições. Então essas instituições juntamente com a prefeitura tentaram melhorar a qualidade do local, porém a degradação foi ainda maior. Já em North End, que em sua primeira visita tinham todos os tipos de atividades de trabalho e comércio, misturados com as residências, poucas áreas verdes com quadras curtas, edifícios antigos, deteriorada e superpovoado. Em uma segunda visita, a área tinha se recuperado, onde os prédios foram reformados, casas ficaram maior porque abriram mais espaço juntando os antigos apartamentos. Assim de uma das piores cidades, se tornou uma cidade sadia. Em uma conversa com um planejador ela descobriu que não ocorreu nenhum investimento em obra e que nada acontecia por ali era somente uma zona de cortiço. Sendo que tem índices mínimos de delinquência, doenças e mortalidade infantil, taxa de mortalidade baixa, menor índice de doenças. Mas ainda assim eles achavam a cortiço horrível. A obra de revitalização e quase toda realizada com renda de negócios e aluguéis do próprio distrito que foi reinvestido, e com o trabalho de moradores. Ela faz um contraponto com o East Harlem em Nova York um conjunto habitacional com uma diversidade de gramados destacados ao seu redor em que os moradores criticam e levam a questionamentos para o que serve, quem solicitou, ninguém se interessa, além de criticarem o distanciamento de comércios. Ou seja, mostrando que o cliente no caso não foi levado em consideração, achando que uma área verde seria o ápice para os moradores de baixa renda. Então a principal crítica trazida por ela é que banqueiros e planejadores, agem de acordo com as teorias que têm sobre as cidades. Onde os planejadores Urbanos não vivenciam a cidades, e acabam tomando decisões tiradas a partir de suas crenças aprendia na faculdade. Prezando a estética e não a funcionalidade. Projetos que segregam de suas comunidades, e os separavam dos centros comerciais. Com base, nisso Jacobs vai criticar diversos urbanistas e seus projetos de cidade ideal. Dentre eles Ebenezer Howard, onde a autora vai dizer que ele detestava não só os erros e os equívocos da cidade, mas a própria cidade e considerava uma desgraça completa, uma afronta a natureza o fato de tantas pessoas terem de conviver aglomeradas em que sua receita para salvação das pessoas era acabar com a cidade. Outro que vai ser criticado é o próprio Le Corbusier e a Ville Radieuse, em que ela chama seu planejamento de anti-cidade. Em que os símbolos e a monotonia fosse vista, o seu ego, não entendia o funcionamento da cidade. 30/39


5

Seminรกrios

31/39


Seminário - Bruno Zevi: Interpretação Formalista:

Classificação de Lucio Costa - ensino do desenho Primeiros contatos com o desenho desenvolve noções de observação, análise, proporção, que serão de extrema importância para compreensão da forma. Esses contatos são classificados por Lucio costa em séries: 1° série: Desenho técnico – desenhos esquemáticos – desenhe sua sala Desenho de observação – desenhos de bichos de barro pintado, vasos, moringas, cuias, esteiras, tecidos de algodão, bonecas, redes, modelos Desenho de criação – estimulo a criatividade - confronto entre as possibilidades limitadas da fotografia e as possibilidades ilimitadas do desenho

Ex. de 1° fase

2° série: Desenho técnico – usos de instrumentos de desenho Desenho de observação – formas mais naturais – formas do corpo Desenho de criação – uso de pontos, linhas e manchas que constituem o desenho, cria relações plásticas entre as partes desenhadas e as partes deixadas vazias

32/39

Ex. de 2° série - desenho técnico usando instrumentos


3° série: Desenho técnico – conceber e situar os corpos e os planos no espaço – claro e escuro – uso de perspectiva e vistas Desenho de observação – desenho de vegetação e aplicação de texturas – estudo do traço Desenho de criação – composição plástica

Ex. de 3° série - desenho de observação

4° série: Seria o caminho em que se seguiria entre todos os tipos de desenhos dito, sendo possível a mescla de mais de um. Conceitos de análise Zevi

Unidade: É o objetivo do artista de propagar uma ligação entre componentes e dessa forma visualizar não partes, mas um todo. Onde, nada pode ser adicionado ou excluido. Simetria: É o espelhamento de um lado em relação a um eixo no centro da peça, da arquitetura, da obra, para compor o todo. Segundo Vitrúvius, a simetria consiste na união e comformidade das partes, em relação à sua totalidade, e na beleza de cada uma das partes que compõem o trabalho.

Ex. de 4° série - mescla de perspectiva de 2 pontos e observação

Palazzo Farnese Ex. de unidade, simetria e contraste

Equilíbrio: É o peso visual compondo o todo, sendo ele simétrico ou assimétrico. De forma que o eixo central se torna estável.

33/39


Ênfase ou acentuação: É a necessidade de demarcar um ponto focal na obra, seja ela um centro vertical ou horizontal. Contraste e Proporção: Se dá pela separação em ritmos, sejam elas verticais ou horizontais, cheios ou vazios, volumes e afins. Cabe ao volume dar vida ao objeto. Esse ritmo dita a sua divisão que gera uma proporção para o todo. Escala: Consiste na relação dimensional ou comparação de tamanho entre um elemento e um padrão. Onde se tem escala humana, ou funcional, escala plástica, ou ideal, e escala teórica, ou abstrata. Expressão do caráter: Consiste na forma como pode ou não imprimir nobreza, requinte, civismo, vulgaridade, dignidade, sobriedade, ostentação, força, opressão, etc.

Diferença de escala

Propriedade: A verdadeira técnica, elementos indispensáveis para que haja o edifício Verdade: Trata-se de quando o edifício expressa o que realmente é, a sinceridade arquitetônica. “Cuidado: nesse terreno de verdades expressivas é muito fácil cair em equívocos associativos e simbólicos.” Zevi, Bruno

Igreja della Salute,Veneza. Ex. de expressão do caráter e verdade

Estilo: É a lingua ou linguística do desenho, onde todo artista utiliza a língua para expressões e significados individuais, ou seja, criam sua linguagem. Protótipo da Maison Dom-ino, Le Corbusier Ex. de prorpiedade 34/39


Linha do tempo

Templo de Harthor - 2025 A.C. Egipcio

Templo de Paestum - 550 A.C. Clรกssico

Arco de Constantino - 312 D.C. Clรกssico

Catedral de Kolh - 1248-1880 Gรณtico

Palacio Raio Braga - 1754-1755 Barroco

Villa Savoye - 1928 Moderno

Continua... 35/39


Análise SR Crown Hall Crown Hall é o prédio projetado por Mies van de Rohe para a escola de arquitetura do instituto de tecnologias de Illinois em Chicago. Construção modernista do século XX, visa o uso dos materiais mais empregados da época, como o aço e o vidro, no seu formato retângular. O diferencial se dá pelo conceito minimalista do arquiteto na obra, onde a estrutura forma uma moldura para a obra. E essa moldura gera em cada transparência uma imagem única.

Arquiteto: Mies Van der Rohe Localização: Chicago, Illinois, EUA Ano: 1956 Estilo: Moderno

36/39


Análise Centro Georges Pompidou O projeto foi escolhido em um concurso criado por Georges Pompidou, presidente da França na época. O impacto sobre a população foi tremendo, tanto pelo desenho e decisões projetuais quanto pelos próprios arquitetos. Era um modelo baseado nas possibilidades da alta tecnologia, estruturado com um sistema de conexões, tubos e cabos de aço. O conceito mais perceptível do projeto era externalizar toda a infraestrutura do edifício, tornando-a um componente do aspecto visual do edifício. A identificação da função dos componentes do edifício se dá através da utilização de cores específicas. Arquiteto: Renzo Piano + Richard Rogers Localização: Beaubourg,, Paris, França Ano: 1977 Estilo: Expressionismo estrutural

37/39


Análise Portland Building Considerado como a primeira grande construção do período pós-moderno, projetado pelo arquiteto Michael Graves. Exibe numerosos elementos simbólicos em suas monumentais fachadas, contrasta intencionalmente com a arquitetura modernista funcional que era dominante na época. O edifício tenta criar uma continuidade entre o passado e o presente: é um bloco simétrico com quatro fachadas retangulares esbranquiçadas, em estuque, com elementos clássicos reinterpretados, como pilares, pilastras e mirantes em escala excessiva. O edifício está situado em uma base de dois andares, reminiscente de um pedestal grego, que o divide em uma partição de três partes clássica de corpo-base-topo. Esteticamente, os elementos altamente estilizados, como as fitas e medalhões, foram criticados por carecerem da dignidade de um edifício oficial do governo. Outros afirmaram que o design estava sobrecarregado de simbolismo e muito preocupado com referências ao passado.

38/39

Arquiteto: Michael Graves Localização: Portland, EUA Ano: 1982 Estilo: Pós-moderno


Análise Museu do Amanhã O museu é um projeto do arquiteto espanhou Santiago Calatrava e se situa na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. O museu completa o complexo nomeado de Porto Maravilha da cidade. A arquitetura de Calatrava vem como forma de difundir a 3° geração de museus no mundo, a geração que pensa no futuro e nas novas possibilidades. Seu projeto foi inspirado totalmente na zona portuária e conta com o ideal de uma arquitetura biomimetica, que é a arquitetura pensada como a natureza e se adapta a determinadas variantes. Neste caso especifico a cobertura funciona como asas que se movem para promover a captação de energia solar durante todo o dia por meio dos painéis. O mesmo ganhou recentemente o prêmio mais importante para os museus o “Cerimônia”.

Arquiteto: Santiago Calatrava Localização: Rio de Janeiro, Brasil Ano: 2015 Estilo: Contemporâneo

39/39


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.