Ambinews 26

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Ambigroup • Número 26 • Set/OUT/NOV/DEZ 2013 • Distribuição Gratuita • www.ambigroup.com/ambinews

entrevista - João Gomes da Costa - Aepsa “A nova Lei Orgânica é positiva para o Ambiente” opinião - quitéria antão - apoger Reciclagem - uma luz ao fundo do túnel Opinião - Carlos Iglésias - Apemeta Internacionalizar sim, mas com informação

Ambitrena

Confiança, Flexibilidade, Qualidade na gestão de resíduos


Publicidade

Desmantelamentos e Demolições

Serviços partilhados de manutenção

Combustível Derivado de Resíduos

Veículos em Fim de Vida e reutilização de peças

Reciclagem de plástico

O melhor parceiro da sua empresa na Gestão Ambiental

Reciclagem de Metais

Resíduos de Construção e Demolição

Transporte e logística

Gestão de resíduos

Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos


Informação de abertura

EDITORIAL Se há coisa que nos enche de orgulho é o facto de um Cliente mostrar satisfação com os nossos serviços. Temos plena consciência de que nem sempre é possível corresponder a todas as necessidades e exigências, no entanto a procura pela melhoria contínua é um processo presente no exercício das atividades do Ambigroup. De facto hoje já vemos os frutos do esforço realizado nos últimos anos para estarmos à altura dos maiores desafios. A última década foi de crescimento e de expansão da atividade, investimos em unidades de reciclagem, em equipamentos e tecnologia, em logística e em recursos humanos. Agora que a recessão económica mais não permite é o momento para consolidar e aprumar a eficiência de todos os processos desenhados até ao momento. Continuamos a investir na Qualidade, no Ambiente e na Segurança. Grande parte das nossas empresas são certificadas ou estão em processo de certificação. Esse é um caminho que procuramos seguir em prol da melhoria contínua. Em virtude desta atitude, desta necessidade de comunicarmos novos valores, criamos a nova marca Ambigroup. Procurando respeitar a nossa herança e tradição quisemos refrescar e dinamizar a nossa identidade corporativa. Cada vez mais os serviços ambientais do Ambigroup complementam-se entre si como um todo, um conjunto de soluções integradas. A nova identidade procura reforçar a união das várias empresas do Grupo consolidando e uniformizando a mesma forma de estar e de agir em todas as atividades e serviços prestados pelo Ambigroup. Nesta edição vale a pena ler os sempre oportunos e críticos comentários de ilustres personalidades envolvidas no setor ambiental e que nos prestigiam com a sua presença e colaboração na Ambinews. João Carlos de Além

Ambigroup certifica OHSAS 18001 Depois da certificação da Qualidade e do Ambiente, diversas empresas do Ambigroup pretendem agora promover um ambiente de trabalho saudável e seguro para os colaboradores.

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s resultados de uma empresa estão diretamente ligados ao comprometimento dos colaboradores com a cultura, valores, missão e objetivos dessa empresa. Considera-se por isso fundamental a motivação e valorização dos mesmos como fator contributivo para o sucesso do Ambigroup e das várias empresas que o compõem. É uma prioridade da empresa todas as questões referentes à qualidade do ambiente e das condições de trabalho que são proporcionadas aos seus colaboradores, nomeadamente, nas vertentes da Segurança e Saúde. A certificação de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) de acordo com a norma OHSAS 18001 | NP 4397 promove um ambiente de trabalho saudável e seguro, permitindo à empresa melhorar o seu desempenho de SST de

uma forma consistente, contribuindo para reforçar a confiança na sua responsabilidade social. Empenhando-se em contribuir de forma ativa para a melhoria das condições de trabalho, a Recifemetal España, a Ambitrena e a Demotri são as primeiras empresas do Ambigroup a enveredar pelo processo de certificação desta norma. Processos estes que estão a decorrer e deverão ficar concluídos brevemente. Recorde-se que a Recifemetal España já é certificada pela norma ISO 9001, ISO 14001, assim como a Ambitrena. Já a Recielectric, que foi a primeira empresa do Grupo a obter a certificação ISO 9001, está a certificarse pela norma ISO 14001. Assim como também outras empresas Ambigroup estão a certificar-se pelas três normas: é o caso da Demotri e da Recifemetal portuguesa. Informação Ambigroup Pág. 3


REPORTAGEM - Gestão de Resíduos na GROHE

A Ambinews esteve à conversa com elementos do departamento de Qualidade e Ambiente da GROHE na qual se abordou a evolução da parceria com a Ambitrena. Fatores como as soluções de gestão adequadas e eficientes, a flexibilidade e a qualidade têm fortalecido uma relação de confiança entre produtor e gestor de resíduos. Pág. 4 Ambinews® 26 Set/Out/Nov/Dez

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o início deste verão a Ambitrena esteve presente na Grohe, reconhecida fábrica de torneiras em Albergaria a Velha, com uma exposição sobre Ambiente e reciclagem. O evento, de iniciativa da Grohe, contou com uma mostra de resíduos e dos processos de transformação dos mesmos em novos materiais por forma a que os colaboradores pudessem conhecer o destino dos resíduos que produzem e separam.

muito participada pelos colaboradores é a gestão ambiental. Temos um armazém de resíduos que é totalmente gerido por eles, não há responsável. Todos os departamentos sabem o que têm de ir lá colocar, como têm de separar, como identificar. A vertente ambiental faz parte da nossa cultura na Grohe e isso é uma grande vantagem, foi um sistema implementado não para ter uma bandeira, mas envolvendo as pessoas.”

Sandra Martins, Environment Manager da Grohe Albergaria, refere que na empresa os aspetos ambientais são de grande importância e com a Semana do Ambiente ”procuramos reforçar as regras internas de separação de resíduos, assim como a sua correta identificação, transporte para o armazém de resíduos e respetivo acondicionamento” até recolha por parte da Ambitrena. “Achamos importante que os nossos colaboradores conheçam o que acontece aos resíduos que separam, percebam que existe uma finalidade, e que há uma transformação em novos produtos nas unidades do Ambigroup”.

Sandra Martins acrescenta ainda que ao contrário de há dez ou 15 anos quando o lixo era visto como um desperdício e representava um custo, “hoje o resíduo é um segundo produto, deixou de ser custo e passou a ser valorizado quando bem gerido”.

Para Pedro Pereira, Responsável da Qualidade, Ambiente e Segurança o maior ganho obtido foi o envolvimento de todos os colaboradores “se há um sistema, uma gestão

Como surge a Ambitrena na gestão de resíduos da Grohe? Sandra: Em primeiro lugar tratou-se de um fator de proximidade. Fizemos consulta a vários operadores e comparamos as soluções. Tivemos garantias de que os resíduos iriam ser tratados e valorizados devidamente e depois o fator económico também foi importante. Fizemos questão de auditar e verificar se o que estava no papel correspondia à prática e às nossas exigências. Logicamente existiu um período de adap-


Ambitrena esteve em exposição na fábrica de torneiras de Albergaria a Velha

“Parceria com a Ambitrena tornou-se em laço de confiança” tação onde se foi notando uma grande vontade de melhorar. As nossas sugestões foram ouvidas, houve uma grande abertura nesse sentido e estabeleceu-se uma relação de parceria entre a Grohe e a Ambitrena que foi evoluindo ao longo do tempo. As soluções apresentadas pela Ambitrena, correspondem às vossas expectativas? Sandra: Sim, bastante. Recordo-me perfeitamente que antigamente não tínhamos solução para um fluxo de resíduo que eram as embalagens de plástico. Enquanto todos os outros operadores só tinham solução para um tipo de plástico e os outros teriam de seguir para aterro, a Ambitrena foi o único gestor que ofereceu solução de valorização para todos os tipos. Os próprios resíduos banais que anteriormente iam para aterro, sabemos que agora a Ambitrena tem um processo de os transformar e valorizar energeticamente.

Pedro: Por outro lado a flexibilização é muito importante para nós. Por vezes temos aumentos repentinos de produção e torna-se necessário repor mais rapidamente os contentores cheios por vazios e temos notado essa vontade de ser flexível logisticamente. Sandra: O próprio acondicionamento, houve um período onde os contentores, pelo uso, pelo facto de estarem na rua, começaram a ficar com pior aspeto e até nisso houve vontade de melhorar e atualmente toda a contentorização apresenta boa imagem. A equipa que trabalha connosco mostra-se muito empenhada e interessada em ajustar as soluções e isso é importante para nós. Pedro: A confiança é também um fator que valorizamos muito. Nós sabemos com quem podemos contar, sabemos como está organizada, conhecemos a empresa, tem vindo ao encontro dos nossos requisitos e exigências e isso torna-se cada vez mais num laço de confiança. Sandra: Em 2012 com a certificação da

Qualidade e Ambiente da Ambitrena notou-se uma grande mudança, houve a criação de um sistema muito mais coerente, foi uma evolução muito positiva nos aspetos ambientais. Para um cliente, a Certificação é muito importante, mais do que uma questão de imagem é uma grande mais-valia na prática, uma questão de confiança. Presumo que haja uma satisfação geral com a Ambitrena? Pedro: Sim. Somos exigentes. Recomendaria a Ambitrena? Pedro: Já recomendamos. É um bom parceiro, porque não? Mas é preciso continuar neste caminho de melhoria contínua. Sandra: Sim convém não parar. Criar as coisas é fácil, mas manter é mais difícil. O que a Ambitrena hoje tem criado, tem de manter. É preciso haver o envolvimento de todos para continuarmos a crescer. É preciso haver pró-atividade, estar em constante procura da melhoria.

Informação Ambigroup Pág. 5


ENTREVISTA - João Gomes da Costa - Diretor Geral AEPSA

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ortalecer o setor do ambiente é a grande missão de João Gomes da Costa que abraçou este verão o desafio de Diretor Geral da Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente (AEPSA). Engenheiro eletrotécnico, ex-quadro da Efacec e ex-administrador da Águas de Cascais e da Águas do Sado, João Costa quer agora centrar-se na clarificação do enquadramento legal no apoio às alterações da Lei de Delimitação de Setores e na cooperação com o Governo na definição das políticas para o setor. Foi recentemente nomeado para Diretor Geral da AEPSA. Quais são as linhas gerais que definem os objetivos estratégicos do seu trabalho nesta associação?

“Não é tolerável a existência de empresas a operar à margem da lei, o que, para além do mais, prefigura uma situação de concorrência desleal face às que cumprem e mais grave ainda, fomenta o desenvolvimento de atividades ilícitas, como o flagelo dos roubos de metais” afirma João Gomes da Costa.

Naturalmente que deverei seguir o programa que a atual Direção da AEPSA apresentou aos associados e com o qual foi eleita. A trave mestra do meu trabalho na associação será a clarificação dos papéis atribuíveis ao Estado e ao Setor Privado no domínio do Ambiente. Uma segunda linha de atuação será o desenvolvimento de ações que permitam a consolidação de um setor empresarial forte no domínio do Ambiente. Neste capítulo e a par com a participação da AEPSA nos diversos fóruns onde se discutem as questões relacionadas com o Ambiente, assume especial importância o aproveitamento dos fundos comunitários para projetos inovadores neste setor. Finalmente algo que ao longo de toda a minha vida profissional sempre achei de primordial importância para Portugal: a cooperação entre a indústria e os Centros de Investigação, quer se trate de Universidades quer de Institutos ou Laboratórios. O conhecimento aí acumulado e não utilizado é um desperdício que importa reverter em coisa útil, parecendo-me que a AEPSA pode desempenhar neste domínio, um importante papel dinamizador. Transversalmente a estes vetores de ação, a AEPSA irá procurar dinamizar a sua atividade, através de um maior envolvimento e participação dos seus associados. Abraçou este projeto numa altura em que o setor do Ambiente está a ressentirse com a quebra da atividade económica no país. Que se pode fazer para ajudar a consolidação deste setor por forma a que contribua para a economia e para o Ambiente em Portugal? Sem nenhuma espécie de demagogia, acredito que os momentos de crise, como aquele que Portugal atravessa, são boas

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oportunidades para os agentes económicos repensarem as suas atividades e estratégias e isso é naturalmente da competência das empresas. A AEPSA terá por missão assumir um papel facilitador, procurando eliminar os principais obstáculos que se colocam à atividade regular das empresas, principalmente ao nível da clareza legislativa. Mas não será apenas neste domínio que se procurará ajudar a consolidar o setor do Ambiente em Portugal. O estabelecimento de pontes entre as empresas que trabalham no setor e as instituições e organizações de carácter científico e ambiental, podem representar janelas de oportunidade que ajudem à consolidação pretendida. Ao nível do enquadramento legal, como pensa contribuir para a clarificação, nomeadamente no apoio às alterações da Lei de Delimitação de Setores e na cooperação com o Governo na definição de políticas para o setor? Começarei por referir que a estratégia definida pela atual Direção para as suas relações com o Governo, foi de cooperação construtiva, sem abdicar naturalmente da defesa dos interesses dos seus associados. Nesta perspetiva, a AEPSA participa já hoje em várias iniciativas legislativas, das quais as mais importantes pelo seu papel estruturante, são a participação na Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico Nacional de Abastecimento de Água e Águas Residuais – o PENSAAR 2020 – e é ouvida como informador no Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos – o PERSU. Para além disto, a AEPSA é membro do Conselho Nacional da Água (CNA), Conselho Consultivo da ERSAR e está representada na Administração da Parceria Portuguesa para a Água (PPA). Ao nível dos resíduos, a AEPSA participa em quase todas as comissões de acompanhamento designadas pelo Governo, como a CAGER (Gestão de Resíduos), a CAPERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos), CAFLUXOS (Fluxos de Resíduos), CA NORMAS (Harmonização de Procedimentos e Normas Técnicas) CAGEP (Gestão de Pneus e Pneus Usados), CAGEO (Gestão de Óleos Novos e Óleos Usados) e CAGREE (Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos). Participa no Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Diretiva 1999/31 CE – Aterros e faz parte do Conselho Diretivo da RECIPAC, do Conselho de Administração da VALORCAR e do Conselho de Administração da GVB Quanto à Lei de Delimitação de Setores, a


A AEPSA irá bater-se por um tratamento igualitário entre empresas públicas e privadas

“A nova Lei Orgânica é positiva para o Ambiente” “A criação de um Ministério próprio para o Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (...) deixa antever a importância que o Governo atribui à área Ambiental.” AEPSA teve oportunidade de se pronunciar, manifestando o seu acordo genérico àquele documento. A dinamização que se pretende introduzir na associação no que respeita a esta matéria, visa numa primeira fase um melhor conhecimento dos problemas e limitações das empresas do setor, e uma posterior busca de soluções a nível governamental. Estará este setor a tornar-se demasiado burocrático com uma carga pesada sobre os operadores licenciados e pouco incidente sobre aqueles que trabalham à margem da lei? Não é tolerável a existência de empresas a operar à margem da lei, o que, para além do mais, prefigura uma situação de concorrência desleal face às que cumprem e mais grave ainda, fomenta o desenvolvimento de atividades ilícitas, como o flagelo dos roubos de metais, com especial incidência no roubo do cobre. A AEPSA desenvolverá todos os esforços ao seu alcance, quer junto das autoridades governativas, quer junto das autoridades policiais para combater esta situação. Mas entende-se também que empresas de menor dimensão possam sentir dificuldades em cumprir com todos os procedimentos burocráticos que a legislação estipula. O melhor conhecimento das dificuldades referido no ponto anterior irá permitir destrinçar duas situações: uma que respeita a um aligeirar desses procedimentos, reduzindo a carga burocrática sobre as empresas, para os quais a AEPSA procurará encontrar solução em diálogo com o governo. Outra que tem a ver com as dificuldades que as pequenas empresas possam ter no seu cumprimento. Para esta situação, vai a AEPSA estudar formas de poder dar apoio aos seus associados que o pretendam.

Como planeia fortalecer o papel do setor privado nas estratégias do Governo nomeadamente no setor dos resíduos e materiais reutilizáveis? Há uma questão de partida que se julga incontroversa: na situação financeira atual do país, o Estado tem absoluta necessidade de contar com o investimento privado, devido à carência de meios financeiros próprios. Para que os investidores tomem a decisão de investir, é necessário que as leis sejam muito claras e a fiscalização no seu cumprimento seja eficaz. Já no passado houve casos em que o Governo apelou às empresas privadas, que responderam favoravelmente, sem que depois vissem materializar-se a perspetiva de negócio que lhes havia sido acenada. Estas situações, que carecem de correção, resultaram da pouca clareza da legislação que veio a ocasionar posições dúbias quer aos operadores, quer às entidades fiscalizadoras. Reforça-se assim o que já foi dito acima: a primeira prioridade da AEPSA será pugnar por uma clarificação da legislação, e pela eficácia das entidades fiscalizadoras. Como segundo vetor de atuação neste domínio, a AEPSA irá prestar particular atenção ao próximo Quadro Comunitário de Apoio, analisando numa primeira fase a sua aplicabilidade ao setor do Ambiente e numa segunda fase apoiando e incentivando as empresas suas associadas a ele recorrerem. “È necessário que os privados assumam um papel pró-ativo” Há espaço para se criar igualdade de tratamento entre empresas públicas e privadas? É uma matéria que está antes de mais, nas mãos do Governo. O Governo tem demonstrado interesse em contar com uma economia privada forte e nesse sentido a AEPSA bater-se-á junto das entidades go-

vernativas por um tratamento igualitário entre empresas públicas e privadas. Mas há um aspeto que convém realçar: é absolutamente necessário que as empresas privadas assumam um papel pró-ativo, preparando antecipadamente os seus planos de ação, de modo a darem uma resposta eficaz aos desafios que lhes forem lançados. Nesta perspetiva a AEPSA irá procurar antecipar o conhecimento dos assuntos que interessam às empresas do setor, de modo a facilitar o seu planeamento. Qual o papel da AEPSA no que respeita ao apoio às empresas que procuram a internacionalização? O apoio que a AEPSA pode prestar às empresas que procuram a internacionalização, é como se compreende limitado. Não obstante, já algumas iniciativas foram tomadas nesse sentido como o Acordo com a ABCON (Associação Brasileira de Concessionários) que visa a troca de informações entre as duas associações. Adicionalmente, a AEPSA irá desenvolver um programa de análise aos incentivos à exportação previstos na legislação portuguesa, informação essa que porá à disposição dos seus associados. Qual a sua opinião relativamente à nova Lei Orgânica, nomeadamente no que concerne à área ambiental? Na minha opinião pessoal a nova Lei Orgânica é bastante positiva, sobretudo no que respeita à questão do Ambiente. Com efeito, a criação de um Ministério próprio para o Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, associado ao facto de o Ministro Moreira da Silva assegurar o planeamento e coordenação da aplicação de fundos nacionais e comunitários a favor do ambiente, qualidade de vida e valorização dos recursos energéticos e territoriais, deixa antever a importância que o Governo atribui à área ambiental. Informação Ambigroup Pág. 7


INFORMAÇÃO - Ambiente na Comunidade Europeia

Os REEE são um dos fluxos mais enviados para o exterior

Alguns Estados Membros ainda não dispõem de sistemas eficazes que lhes permitam detetar as transferências ilegais de resíduos nos portos ou em instalações de produção e recolha de resíduos. A nova legislação prevê, entre outras coisas, o reforço das inspeções e da formação dos inspetores e o reforço da cooperação entre as autoridades competentes. Pág. 8 Ambinews® 26 Set/Out/Nov/Dez

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facto de os custos do tratamento e da eliminação de resíduos serem mais baixos nos países em desenvolvimento é razão pela qual se verificam transferências ilegais de resíduos. Estes custos inferiores resultam principalmente de normas ambientais e sanitárias menos estritas do que as aplicadas na UE e, nalguns casos, da possibilidade de contornar totalmente os controlos. Se o país de destino não tiver normas e capacidade de reciclagem adequadas, os potenciais riscos ambientais e sanitários são simplesmente exportados para outras regiões do mundo. O abandono dos resíduos ou o seu tratamento não conforme às normas têm graves consequências para o ambiente e expõem os cidadãos e os trabalhadores a riscos que comprometem a sua saúde a longo prazo. Além disso, as fugas provenientes dos resíduos eliminados podem prejudicar os solos e os cursos de água e contribuir para a poluição do ar através de emissões de metais pesados e de poluentes orgânicos persistentes. Estas emissões contribuem igualmente para o aquecimento global e a destruição da camada de ozono. A Comissão Europeia adotou novas medidas para combater as transferências ilegais de resíduos tendo reforçado a legislação sobre as inspeções nacionais a que

são sujeitas as transferências de resíduos, assegurando níveis de controlo iguais em todos os Estados Membros. Estima-se que cerca de 25 por cento das transferências de resíduos efetuadas a partir da UE para países em desenvolvimento africanos e asiáticos violam as normas internacionais. No destino, estes resíduos são frequentemente abandonados ou mal geridos, causando graves prejuízos à saúde humana e ao ambiente. Alguns dos EM dispõem já de sistemas de inspeção completos e eficazes que lhes permitem detetar as transferências ilegais de resíduos nos portos ou em instalações de produção e recolha de resíduos, no entanto, outros registam ainda atrasos a este nível. A nova legislação prevê, de acordo com comunicado da CE, a realização, pelos Estados-Membros, de inspeções periódicas baseadas nos riscos, bem como o reforço da cooperação entre as autoridades competentes e uma melhor formação dos inspetores. As autoridades poderão deste modo concentrar-se nas rotas, horários e veículos mais frequentemente envolvidos nas transferências ilegais. Além disso, ao colocar mais a tónica nos pontos de recolha e nas instalações de armazenagem, será possível realizar inspeções numa fase


Nova legislação pretende fiscalização mais incidente e eficaz

Novas medidas para a transferência de resíduos precoce. Graças à prevenção das exportações ilegais de resíduos a montante, poderá ser reduzida a pressão exercida sobre os pontos de saída regulares. Por outro lado, o planeamento das inspeções também ajudará a melhorar a capacidade das autoridades para realizar inspeções eficazes. Segundo a Comissão Europeia, a realização de inspeções eficazes traduzir-se-á em economias e em benefícios económicos diretos para os Estados-Membros e para a indústria, dado que permitirá evitar os custos relacionados com as operações de despoluição e com a repatriação. Poderá

também evitar a «perda» de matérias-primas valiosas contidas nos resíduos (por exemplo minerais preciosos como o cobalto e o índio contidos nos resíduos eletrónicos), já que estas matérias-primas poderão ser recicladas e reintroduzidas no mercado. A prazo, esta evolução conduzirá à otimização dos processos de tratamento dos resíduos, ao melhoramento das técnicas de triagem e de reciclagem e a um melhor acesso a matérias primas de elevada qualidade. O regulamento relativo à transferência de resíduos da UE proíbe todas as exportações de resíduos perigosos para países

não membros da OCDE e todas as exportações de resíduos para eliminação fora da UE/EFTA. Quando as transferências ilegais de resíduos são detetadas, os resíduos devem ser repatriados. O regulamento permite a exportação de resíduos não perigosos destinados a operações de valorização fora da OCDE, mas exige que as autoridades nacionais assegurem que os resíduos em questão sejam tratados segundo normas essencialmente equivalentes às regras aplicadas na UE. O regulamento não contém disposições específicas relativas ao planeamento ou às modalidades de realização das inspeções.

VFV adquiridos por empresas sem licença para gestão deste fluxo

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m problema que se tem vindo a colocar em matéria de gestão de Veículos em Fim de Vida, segundo a Quercus, é o facto de muitos VFV, principalmente viaturas com poucos anos, com origem em acidentes de viação estarem a ser, com participação ativa das seguradoras, encaminhados para leilões, promovidos por empresas especializadas. Os VFV com mais valor, por exemplo viaturas mais recentes, são licitados por empresas que se dedicam à comercialização de peças mas que não têm licenciamento para gerirem VFV. Estas empresas conseguem fazer licitações mais elevadas do que os centros de abate licenciados já que não têm quaisquer custos relacionados com a boa gestão de um

VFV, nomeadamente transporte adequado, descontaminação e tratamento dos resíduos perigosos (óleos e outros resíduos) e pagamento de taxas e licenças que são exigidas aos centros de abate licenciados. Somente as viaturas não licitadas nos leilões diários são propostas aos centros de abate licenciados, a preços avultados e sem qualquer interesse do ponto de vista comercial. Sobre esta situação quer a Quercus quer a VALORCAR prometem voltar a reagir de acordo com a gravidade da situação, caso se venha a confirmar que o texto publicado corresponda 100 por cento, em relação ao Cancelamento de Matrícula, ao conteúdo do texto aprovado no passado dia 24 de julho.

Informação Ambigroup Pág. 9


INFORMAÇÃO - VFV

Novo Código de Estrada continua a permitir cancelamento de matrícula sem apresentação do certificado de abate.

Ilegalidades na sucata automóvel vão continuar

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novo Código da Estrada, aprovado no fim de julho continua a permitir o cancelamento de matrícula de viaturas sem a apresentação do respetivo Certificado de Destruição, obrigatório perante legislação comunitária e nacional. Há muito tempo que entidades como a Quercus e a Valorcar se debatem para que seja eliminada no Código de Estrada a possibilidade dos Veículos em Fim de Vida (VFV) poderem ser abandonados ou entregues em sucatas ilegais, porém, sem sucesso. Em relação às situações que o novo Código da Estrada, no seu artigo 119.º, fomenta a gestão ilegal de VFV a Quercus destaca as seguintes seis:

1. “O veículo haja desaparecido, sendo a sua localização desconhecida há mais de seis meses”: Segundo a Quercus esta disposição possibilita a entrega dos veículos em sucatas ilegais ou o seu abandono na via pública. Os ambientalistas querem o alargamento do prazo para aumentar a responsabilização do proprietário e garantir pelo menos o pagamento de um ano de Imposto Único de Circulação (IUC); 2. “O veículo deixe de ser utilizado na via pública, passando a ter utilização exclusiva em provas desportivas ou em recintos privados não abertos à circulação”: Este motivo não deve constituir fundamento para cancelamento da matrícula, dado que o veículo continua a existir. Com esta redação viabiliza-se a entrega dos veículos em sucatas ilegais ou o seu abandono na via pública, dado que os serviços não terão capacidade de fiscalizar a veracidade das informações prestadas, diz a Quercus; Pág. 10 Ambinews® 26 Set/Out/Nov/Dez

3. “O veículo falte à inspeção referida no n.º 2 do artigo 116.º, sem que a falta seja devidamente justificada.”: De acordo com a associação ambientalista a punição pela falta injustificada a inspeção já se encontra prevista no art. 116.º do Código da Estrada. Este motivo não deve constituir fundamento para cancelamento da matrícula, dado que o veículo continua a existir (se tal acontecer está-se a beneficiar o infrator porque o proprietário deixa de pagar o IUC e pode entregar o veículo a uma sucata ilegal ou abandoná-lo); 4. “Quando o veículo fique inutilizado ou atinja o seu fim de vida mediante apresentação da documentação legalmente exigida nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 196/2003, de 23 de agosto”: A Quercus insiste que deve ser explicitamente mencionado o certificado de destruição, dado que se trata do documento comunitário criado para este efeito no âmbito da Diretiva 2000/53/CE; 5. “Quando o veículo deixe de ser utilizado na via pública, mediante apresentação de requerimento justificando os motivos e o local onde o mesmo é utilizado ou guardado”: mesma justificação mencionada no ponto dois; 6. “Assume ainda carácter temporário o cancelamento de matrícula previsto nas alíneas e) e g) do n.º 1 do artigo 119.º, pelo prazo máximo de cinco e um ano respetivamente, ficando os seus proprietários obrigados à entrega da documentação dos veículos nos serviços competentes, onde o processo de cancelamento da matrícula tiver lugar.”: Estes motivos não devem constituir fundamento para

cancelamento da matrícula, mesmo que temporária, dado que o veículo continua a existir. Tal como está, esta disposição viabiliza a entrega dos veículos em sucatas ilegais, constata a Quercus. Recorde-se que há pouco mais de um ano a Quercus, em conjunto com a Valorcar, apresentou junto da Comissão Europeia uma queixa contra o Estado Português por este estar a ignorar a legislação comunitária sobre esta matéria. O novo Código de Estrada está, segundo a associação ambientalista, conscientemente a condenar Portugal a três situações gravíssimas: A) Punição com multas e/ou outras sanções pesadas pelo não cumprimento de legislação Comunitária em matéria de gestão de resíduos perigosos, que é a classificação atribuída aos VFV; B) Perda de importantes receitas (ex.: impostos, contribuições para a segurança social, etc.) económicas ligadas à atividade legal da gestão de VFV, nomeadamente por centros de abate licenciados e por empresas de venda de peças em 2.ª mão. Está confirmado o potencial de criação de emprego por parte deste tipo de empresas; C) Poluição grave do ambiente (por resíduos perigosos, como são o caso os óleos minerais e outros fluidos) e ameaça da saúde e segurança pública, pois a intervenção ilegal de VFV é muito poluente e inclusive perigosa, são comuns as notícias de incêndios e acidentes neste tipo de instalações.


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Informação Ambigroup Pág. 11


Opinião - Quitéria Antão, APOGER

Reciclagem, uma luz ao fundo do túnel “(...) o que estamos a fazer é procurar soluções baratas, em termos tecnológicos, para aplicarmos nos inícios dos processos de reciclagem, nomeadamente na separação e triagem, que nos permitam retirar o máximo valor do resíduo que tratamos. Ou seja, precisamos de boas soluções para pequenos problemas”.

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minha paixão pela reciclagem e aproveitamento de bens em fim de vida, como adoro classificar os resíduos, vem já de muito longe. O sonho de poder trabalhar em algo, tecnologicamente avançado e dedicado à recuperação e reintegração desses materiais nos processos produtivos, com resultados económicos evidentes, fez-me abraçar com grande alegria o projeto ERCR – European Research Centre For Recycling. Estive recentemente em Chicago, nos Estados Unidos, para perceber o que é que os americanos, que fazem tudo tendo em conta o balanço custo/benefício, fazem para ganhar dinheiro com a recuperação dos materiais. A experiência foi fascinante! Estava à espera de grandes tecnologias para recuperação de materiais e elas, de facto, existem, mas, em reunião com dois recicladores americanos fui agradavelmente surpreendida com as suas mais recentes teorias. “Madam, a melhor forma de ganhar dinheiro com o lixo é reduzir ao mínimo o lixo que se produz quando se trata o lixo (tradução à letra para português).” Confesso que me senti um pouco como quando, em miúda, me faziam repetir o trocadilho, “o rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia”, tive que me concentrar para perceber o que me estavam a transmitir em americano. “Na realidade, continuaram eles, o que estamos a fazer é procurar soluções baratas, em termos tecnológicos, para Pág. 12 Ambinews® 26 Set/Out/Nov/Dez

aplicarmos nos inícios dos processos de reciclagem, nomeadamente na separação e triagem, que nos permitam retirar o máximo valor do resíduo que tratamos. Ou seja, precisamos de boas soluções para pequenos problemas. Repare, o que nos adianta conseguirmos transformar resíduos em puro ouro, se esse ouro reciclado chega ao mercado mais caro que o ouro fóssil? Entenda, madam, nós neste momento, na reciclagem, temos o mesmo problema da indústria. Queremos aproveitar ao máximo os resíduos que produzimos, queremos faturá-los em vez de pagarmos para os eliminarmos”. Tecnologia em desenvolvimento para aproveitamento “até à última gota” dos resíduos Vim entusiasmada para Portugal. Essa é a minha estratégia de gestão para o ERCR, único Centro de Investigação Dedicado, a nível Europeu, à Reciclagem. E já começamos. Estamos a desenvolver tecnologia para aproveitarmos, até à última gota, todos os resíduos em que tocarmos. Brevemente daremos notícias, à Ambinews, do nosso projeto WECO, sistema mecânico de redução, ao mínimo, de volume do produto em fim de vida, com extração e aproveitamento de líquidos, óleos recicláveis, a 100 por cento. Para além da eficiência do sistema, o que é que o mesmo possui de bom? O seu preço, altamente competitivo! E já tenho dois potenciais clientes americanos. Nada mau!


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Informação Ambigroup Pág. 13


Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos

POW_Dá power ao Electrão Iniciativa da Amb3E lança desafio aos mais jovens sensibilizando-os para a importância do correto encaminhamento dos REEE.

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rrancou, no dia 17 de Setembro, na Escola EB 2,3 do Bairro Padre Cruz, mais uma campanha de sensibilização da Amb3E. Trata-se de um desafio lançado aos mais jovens através das plataformas digitais, que pretende sensibilizá-los para a importância do correto encaminhamento dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. A iniciativa, que irá decorrer durante o ano letivo, tem três fases distintas, cada uma delas com um tema e um embaixador sobejamente conhecido dos mais jovens. São eles: os apresentadores João Manzarra e Carolina Torres e o humorista Pedro Fernandes. Para participar deverá ser produzido um vídeo criativo com um limite de 60 segundos subordinado ao tema da fase em que se pretende participar, sendo que após a sua divulgação no canal do Youtube e restantes redes sociais, serão apurados três vencedores dos 20 finalistas. As escolas não foram esquecidas nesta iniciativa tendo sido desafiadas para divulgarem as suas práticas ambientais. Com o tema: “A nossa escola é mais consciente que a tua!” pretende-se que as escolas defendam e justifiquem a sua posição. No final de cada fase haverá uma escola vencedora que será recompensada pelo seu bom comportamento ambiental! Porque todos podemos ser “embaixadores” do Ambiente, o desafio está lançado! Para consulta do regulamento ou outras informações: www. pow.amb3e.pt

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Informação Ambigroup Pág. 15


Opinião - Carlos Iglésias - APEMETA

Internacionalizar sim, com informação

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travessamos um longo período recessivo com desafios cada vez maiores para empresas e empresários que procuram novos caminhos e opções que garantam a sobrevivência nesta fase de incertezas que, em cada novo dia, traz consigo estórias de sucessos e insucessos. Estórias de sucesso e de insucesso que criam naturais expetativas e simultaneamente receios. Expetativas porque experiencias de sucesso só se alcançam tentando e receios porque sabem que qualquer iniciativa custa dinheiro, que é escasso, e que qualquer euro deverá ser um euro investido preservando o curto prazo, porque sem curto prazo não há médio nem longo prazo.

“Não é certamente a solução instantânea milagrosa que lhe abrirá portas e mercado com os preços desejados, porque qualquer solução tem que ser construída com muito esforço e profissionalismo conquistando a necessária confiança dos clientes e eventuais novos parceiros”.

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Rapidamente se reúnem as condições para se estabelecer o ciclo vicioso não há financiamento, não há tesouraria, não há investimento na procura de novas soluções, que é preciso inverter a todo o custo se queremos construir soluções duradoras e sustentadas num mercado aberto como é o nosso. É preciso construir soluções em novos mercados, investindo na competitividade da empresa e na conquista de novos clientes em mercados onde a perspetiva de crescimento no curto e médio prazo sustentado pelo investimento publico e privado seja uma realidade. A pesquisa de novos clientes em mercados externos exige um planeamento exigente das fases a cumprir para não partirmos para uma aventura mas sim para um investimento. No investimento de internacionalização é incontornável avaliar a sua viabilidade através dos custos associados e das expetativas de retorno e, em função dos dados resultantes, fazer as opções corretas. É necessário conhecer a situação da empresa e a capacidade de resposta no curto e médio prazo, identificar e selecionar os mercados alvo, definir objetivos estratégicos de marketing, definir a forma de

abordagem aos mercados alvo, definir critérios de medida e avaliação do plano de investimento entre outros fatores decisivos que vamos identificando com o aprofundar da indispensável análise. Mas como? Se o investimento e a procura de novos clientes em mercados em crescimento exigem capacidade financeira e mobilidade que não existe, quando estamos assoberbados pela gestão diária e pela tesouraria. Procurando oportunidades disponibilizadas pelas associações empresariais que dispõem de instrumentos facilitadores do acesso a novos mercados e participação em eventos locais e internacionais que lhe proporcionarão o conhecimento de potenciais clientes, parceiros e concorrentes com menores encargos financeiros e sem toda a carga logística, tempo e dinheiro, que iniciativas individuais acarretam. Um dos benefícios do sócio decorrentes das atividades das associações é o acesso privilegiado a informação incontornável que lhe permitirá construir soluções personalizadas com base em dados que a associação recolheu, estudou e aprofundou com menores custos e afetação do seu precioso tempo. Não é certamente a solução instantânea milagrosa que lhe abrirá portas e mercado com os preços desejados, porque qualquer solução tem que ser construída com muito esforço e profissionalismo conquistando a necessária confiança dos clientes e eventuais novos parceiros. É o início de um longo percurso que pode e deve ser iniciado aproveitando o conhecimento e as ferramentas disponíveis pelas associações setoriais que têm apostado de forma continuada na procura, sistematização e disponibilização de informação sobre mercados, legislação e canais de comunicação com entidades congéneres, ultrapassando simultaneamente distâncias, barreiras alfandegárias e linguística.


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Informação Ambigroup Pág. 17


informação - Aplicação sustentável de agregado reciclado em infraestruturas rodoviárias

RCD com bom desempenho nos ensaios experimentais Materiais estudados no Ecoparque do Ambigroup apresentaram resultados positivos agora divulgados em Seminário organizado pelo LNEC. Engª Ana Cristina Freire, LNEC

Engº João Almeida, AMBIGROUP

O

s primeiros resultados experimentais agora apresentados permitem concluir que, em geral, todos os materiais reciclados aplicados no trecho piloto apresentam um desempenho aceitável, mesmo nos casos em que foi observada uma maior deformabilidade, sendo que estes resultados serão confirmados através da realização de outras campanhas de ensaios de carga com FWD a realizar em diferentes épocas do ano, correspondentes a diferentes condições de temperatura e de humidade. A retroanálise das deflexões obtidas, em conjugação com os resultados medidos pela instrumentação aplicada, permitirão validar as conclusões já obtidas no que diz respeito ao comportamento dos diferentes materiais granulares aplicados na camada de base não ligada do trecho piloto. As conclusões foram divulgadas em Julho em seminário organizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e que contou com a colaboração e apoio do Ambigroup. No evento foram apresentadas as principais linhas de investigação do projeto SUPREMA - Aplicação Sustentável de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) em Infra-estruturas Rodoviárias - que pretende contribuir para a generalização da aplicação sustentável de RCD em pavimentos rodoviários, através da melhoria do conhecimento relativo ao desempenho do comportamento mecânico e ambiental destes materiais, quando colocados como agregados em camadas não ligadas de pavimentos. Foram também apresentados alguns resultados dos estudos já concretizados, nomeadamente, a caracterização dos materiais selecionados, suportadas em ensaios de laboratório e, posteriormente, aplicados no trecho piloto construído numa obra

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realizada no Seixal, na região de Lisboa, contemplando a aplicação de diferentes RCD na camada não ligada. O trecho piloto foi instrumentado de forma a observar o seu comportamento ao longo do tempo, tendo-se ainda descrito a metodologia de construção e de instrumentação. Os materiais aplicados nas quatro secções do trecho piloto foram selecionados a partir de diferentes materiais, referindo-se RCD britado (misturas de betão e de cerâmica), RCD de mistura betuminosa (britada e fresada) e agregado calcário, como material de referência. O artigo apresenta ainda os resultados de um conjunto de ensaios de carga realizados in situ com o FWD, sobre o aterro de fundação e sobre a camada de base de materiais granulares, para avaliação comparativa do comportamento mecânico à deformação dos diferentes materiais aplicados nas quatro secções do trecho piloto, tendo sido possível identificar numa primeira aproximação os diferentes tipos de comportamento. O seminário contou com a presença do orador João Almeida, engenheiro civil e diretor de obra da DEMOTRI SA, empresa do Ambigroup responsável pela atividade de demolições e reciclagem de RCD. Na sua apresentação foi abordada a experiência do Ambigroup na gestão deste fluxo deste a produção, separação e recolha do resíduo até à respetiva reciclagem nas unidades dedicadas do Ambigroup. Em simultâneo, um pequeno stand com uma exposição alusiva ao tema e às respetivas atividades do Ambigroup no que espeita à reciclagem e valorização de resíduos, assinalou o evento que contou com a presença de várias dezenas de técnicos e especialistas do setor.


informação - Aprovado regime de emissões industriais e regime de impacto ambiental

Governo quer aliança entre economia e ambiente Diploma visa potenciar o investimento e o desenvolvimento sustentável introduzindo maior transparência e maior responsabilização dos intervenientes.

F

oi aprovado a 18 de Julho em Conselho de Ministros o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental (AIA) dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente. Foi também publicado o regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição. De acordo com um comunicado do Conselho de Ministros pretende-se introduzir mais clareza, mais transparência e previsibilidade nos processos, introduzir uma maior articulação entre as várias exigências no domínio do ambiente e uma maior responsabilização daqueles que são os intervenientes. A nível procedimental são clarificadas as competências das diferentes entidades intervenientes no âmbito do regime jurídico de AIA, reforçando-se também a articulação entre estas, bem como, o papel da autoridade de AIA e da autoridade nacional de AIA. Simultaneamente, é efetuada uma revisão e clarificação das diversas etapas e procedimentos, com redução global dos prazos previstos em alinhamento com o Sistema de Indústria Responsável (SIR), maior desmaterialização do processo, bem como a atualização de conceitos. É também feita a atualização do regime contraordenacional e sancionatório. De acordo com o comunicado, o regime agora introduzido conduzirá a uma alteração e harmonização de procedimentos, reforçando-se a eficácia, robustez e coerência deste instrumento na defesa preventiva do ambiente e da política de desenvolvimento sustentável. Alterações ao regime de emissões industriais Em simultâneo foi aprovado o regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição, bem como as regras destinadas a evitar e ou reduzir as emissões para o ar, a água e o solo

e a produção de resíduos, transpondo uma diretiva comunitária relativa às emissões industriais, em particular sobre prevenção e controlo integrados da poluição. Segundo o comunicado este diploma visa potenciar o ambiente favorável ao investimento e ao desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o novo quadro jurídico facilita a captação de novos investimentos e a geração de novos projetos para as empresas, baseado num modelo com procedimentos mais céleres e transparentes, facilitando o licenciamento ou autorização no domínio do ambiente e promovendo uma maior responsabilização dos operadores. A consolidação num único diploma de cinco regimes, que se encontravam até aqui em legislação dispersa, facilita a harmonização e a articulação sistémica, bem como a adoção de condições técnicas padronizadas. Outra alteração significativa é o facto de passar a ser emitida uma única licença que incorpora as condições de exploração das instalações nos vários domínios ambientais. Em declarações à imprensa, a ministra Assunção Cristas diz acreditar que estes dois instrumentos legislativos possam “construir uma aliança muitíssimo mais forte e mais frutífera entre o ambiente e economia, gerando condições para que haja um crescimento económico com preocupações ambientais”. Da diretiva das emissões industriais consta uma simplificação dos vários procedimentos, procurando o Governo atingir uma redução significativa dos prazos de licenciamento ambiental, passando de 140 a 80 dias. As taxas também são reduzidas e em alguns casos de forma muito substancial, por exemplo, a taxa de resíduos decresce em cerca de 50 por cento. Informação Ambigroup Pág. 19


informação ambigroup - Obras

Demolição do Jumbo de Setúbal

I

nserida na empreitada de Remodelação e Ampliação do Centro Comercial Jumbo de Setúbal, a Demotri efetuou os trabalhos de demolições e gestão de resíduos gerados naquelas atividades. As operações realizadas pela Demotri consistiram na demolição de dois pisos de estacionamento, demolição do edifício dos cinemas e respetiva cobertura e demolição de várias estruturas metálicas e em betão armado. Apesar do prazo de execução ser muito apertado em virtude das obras de construção estarem a decorrer, as operações de demolição e de desmonte foram realizadas de forma cuidada e metódica, respeitando ao longo de todo o processo, o meio ambiente e a legislação em vigor, nomeadamente no que respeita às boas práticas de Higiene, Segurança e Saúde no trabalho. De resto esta é já a segunda intervenção da Demotri de reabilitação/ampliação de um centro comercial Jumbo (Jumbo de Alfragide 2007) e a quarta em zonas comerciais em funcionamento.

Demolição de forno com 27 metros de altura na SECIL A Demotri efetuou recentemente o desmantelamento, demolição e gestão dos resíduos gerados de diversas estruturas na SECIL Martingança, nomeadamente uma torre e um anexo à mesma. A torre/forno, era composta por betão armado e o seu interior revestido a tijolo refratário, tendo ainda uma chaminé metálica no topo. A demolição iniciou-se a cerca de 27 metros de altura, tendo a Demotri assegurado a proteção de edifícios e estruturas próximos, em funcionamento. Para execução dos trabalhos recorreu-se a meios mecânicos adequados a cada tipo de operação. Pág. 20 Ambinews® 26 Set/Out/Nov/Dez


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INFORMAÇÃO - Seminário na APA perpetiva os próximos anos do setor

Informação InformaçãoAmbigroup Ambigroup Pág. 21


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INFORMAÇÃO ambigroup Empresas Ambigroup renovam estatuto O Estatuto PME Líder é um selo de reputação de empresas, criado pelo IAPEMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. Este prémio distingue todos os anos as pequenas e médias empresas que se destacam no tecido empresarial português pelo seu crescimento, sustentabilidade, desenvolvimento de novos negócios e capacidade de exportação. As empresas Ambigroup habitualmente distinguidas com este estatuto, voltaram a renová-lo para o ano de 2013. Recifemetal, Transalém, Demotri, Recielectric e Ambitrena já receberam os respetivos diplomas. Posteriormente acredita-se que algumas destas empresas possam ainda ser distinguidas com o Estatuto de PME Excelência, nomeadamente a Ambitrena e a Recielectric que já obtiveram igual estatuto em 2012. As PME Excelência são selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, com base no universo das PME Líder e que cumprem adicionalmente os seguintes critérios: Pertencerem aos dois primeiros níveis de rating (AAA ou AA), baseado no Relatório e Contas de 2012; Cumprirem os seguintes critérios financeiros, suportados nas demonstrações financeiras de 2012: a) Autonomia Financeira (Cap.Próprios/ Ativo) maior ou igual a 35 por cento; b) Crescimento do Volume de Negócios face a 2011 maior ou igual a cinco por cento; c) Rendibilidade dos Capitais Próprios (Res. Líquidos/Cap.Próprios) maior ou igual a dez por cento; d) Rendibilidade do Ativo (Res. Líquidos/Ativo Líquido) maior ou igual a três por cento.

Ambigroup renova imagem institucional A nova identidade quer manter a inovação no Ambiente e reforçar o dinamismo e competências vanguardistas das várias empresas do Grupo.

O

Ambigroup irá iniciar 2014 com uma nova identidade corporativa. Há já algum tempo que o Grupo tem estado a estudar a nova imagem e posicionamento no mercado das suas várias áreas de atividade. A última alteração de imagem decorreu há mais de seis anos, numa altura em que o Ambigroup estava em fase de consolidação de vários negócios emergentes. Houve muita hesitação no planeamento e execução deste novo restyling, uma vez que se pretendia respeitar os valores e a herança do Ambigroup. No entanto, algumas restruturações ocorreram nos diversos negócios havendo agora necessidade de divulgar novos atributos. A nova imagem pretende manter a tradição de inovação na área do Ambiente que, desde há muito, o Grupo tem demonstrado e reforçar a criatividade, o dinamismo, e as competências vanguardistas das suas empresas. Por essa razão, a criação da nova marca Ambigroup procura consolidar e uniformizar todas as atividades na área do Ambiente levadas a cabo pelo Grupo. Todas elas estão agora ligadas, interagem, funcionando como um conjunto de soluções integradas.

três cores do Grupo, o azul, o verde e o laranja procurando-se uma associação direta ao Ambiente, o âmbito das atividades do Grupo. As cores simbolizam, no caso do azul, a cor do céu, a lealdade, fidelidade e personalidade; o laranja é associado ao movimento, vigor e espontaneidade; e o verde, a cor com maior afinidade à natureza que nos conecta com ela, que nos transmite harmonia, crescimento e estabilidade. Desta forma, está-se a proceder à alteração de toda a imagem do Ambigroup, desde o website ao material de expediente, flyers e brochuras, a imagem da frota e de todo o material de divulgação que, a partir desde momento, enveredará pela nova marca Ambigroup, em detrimento da promoção individual de cada empresa, como acontecia antigamente.

Mantendo como ponto de partida o lettering AMBIGROUP a nova marca insere-se numa espécie de tulipa da qual são visíveis três pétalas com as Informação Ambigroup Pág. 23


NOVIDADES LEGISLATIVAS - Ambiente

Ficha Técnica Ambinews® - Revista de Informação de Ambiente ©

- Decreto-Lei nº 79/2013, de 11 de junho - Estabelece regras relativas à restrição da utilização de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), transpondo a Diretiva 2011/65/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011. Comunitária - Regulamento (UE) n 255/2013 da Comissão, que altera, para efeitos de adaptação ao progresso científico e técnico, os anexos I-C, VII e VIII do Regulamento (CE) n 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a transferências de resíduos. JO L79 2013-3-21 - 2013/218/UE - Decisão de Execução da Comissão, que autoriza os Estados-Membros a adotar certas derrogações nos termos da Diretiva 2008/68/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao transporte terrestre de mercadorias perigosas. JO L130 2013-5-15

- Regulamento (UE) n 487/2013 da Comissão, que altera, para efeitos de adaptação ao progresso técnico e científico, o Regulamento (CE) n 1272/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas. JO L149 2013-6-01 - 2013/295/EU - Decisão da Comissão, que altera as Decisões 2006/799/CE, 2007/64/ CE, 2009/300/CE, 2009/543/CE, 2009/544/ CE, 2009/563/CE, 2009/564/CE, 2009/567/ CE, 2009/568/CE, 2009/578/CE, 2009/598/ CE, 2009/607/CE, 2009/894/CE, 2009/967/ CE, 2010/18/CE e 2011/331/UE, a fim de prorrogar o prazo de validade dos critérios ecológicos para a atribuição do rótulo ecológico da UE a determinados produtos. JO L167 2013-6-19 - 2013/28/UE - Diretiva da Comissão, que altera o anexo II da Diretiva 2000/53/ CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos veículos em fim de vida. JO L135 2013-5-22 (Altera a Diretiva 2000/53/CE)

As informações desta agenda poderão sofrer alterações. Para confirmação oficial, contactar a organização.

Evento: Semana Europeia da Prevenção de Resíduos Data: 16 a 24-11-2013 Descrição: Já na sua 5.ª edição, a EWWR tem vindo cada ano a reunir mais adeptos em torno das questões da prevenção de resíduos. Em 2011 foram contabilizadas 7.035 ações e em 2012 este número chegou às 10.793 ações! Em 2013 está também previsto a realização de um Programa de Formação EWWR para o ajudar a planear e desenvolver a sua ação e esclarecer todas as dúvidas relativamente à sua participação na Semana.

www.ambigroup.com/ambinews @: ambinews@ambigroup.com Ed. Ambigroup, Rua Projectada à Estrada da Paiã, 1679-013 Pontinha, Odivelas  +351 217 107 030 | +351 217 121 918 Direção: João Carlos Além @: joao.alem@ambigroup.com Redação/Fotografia/Design: Samuel Ferreira (cart. prof. n.º 6584) @: samuel.ferreira@ambigroup.com Impressão: IDG Imagem Digital Gráfica Tiragem Média: 2000 exemplares Periocidade: Quadrimestral Distribuição: Gratuita Impresso em papel reciclado CONTACTOS AMBIGROUP AMBIMOBILIÁRIA SA/AMBIPOLIS SA Ed. Ambigroup, Rua Projectada à Estrada da Paiã, 1679-013 Pontinha, Odivelas  +351 217 107 030 | +351 217 121 918 @: ambimobiliaria@ambigroup.com @: ambipolis@ambigroup.com AMBITRENA SA SEDE e Unidade de Lisboa: Ed. Ambigroup, Rua Projectada à Estrada da Paiã, 1679-013 Pontinha, Odivelas  +351 217 107 030 | +351 217 107 038 @: ambitrena@ambigroup.com @: ambitrena.odivelas@ambigroup.com Unidade de Aveiro: Parque Industrial de Albergaria a Velha, Arruamento E - 3850 Albergaria a Velha  +351 234 520 150 | +351 234 520 159 @: ambitrena.albergaria@ambigroup.com Unidade de Setúbal: Parque Industrial da Mitrena, lote 76, 2910-738 Setúbal;  +351 265 709 630 |  +351 265 709 639 @: ambitrena.setubal@ambigroup.com

AGENDA AMBIENTAL Evento: Seminário: Descontaminação de solos Data: 07/11/2013 Local: Lisboa - APA Descrição: A Apemeta organiza mais um seminário do interesse dos principais players do setor ambiental. Operadores de resíduos, profissionais do setor, associações empresariais, gestores, técnicos e estudantes poderão assistir à discussão sobre as últimas novidades relativas à problemática da Descontaminação de Solos. Mais info.: www.apemeta.pt

Propriedade: Ambigroup SGPS, SA

Mais info.: www.ewwr.eu/pt-pt/prevencao-de-residuos Evento: 10ª ConferênciaNacional do Ambiente Data: 06 a 08/11/2013 Local: Universidade de Aveiro Descrição: O evento decorrerá em parceria com a Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente, tendo o lema “Repensar o Ambiente: Luxo ou Inevitabilidade?”. Os temas principais são: Qualidade ambiental e poluição; Alterações climáticas e energia; Uso sustentável dos recursos; Riscos Ambientais, Ambiente, território e desenvolvimento; Cidades sustentáveis; Cidadania, governação e instrumentos de política do ambiente. Mais info.: http://10cna.web.ua.pt/ Evento: Encontro Nacional de Getsão de Resíduos Data: 10-12-2013 Local: Lisboa - APA Descrição: A fechar o ano faz-se o balanço e apontam-se direções e caminhos para as questões ligas à gestão e tratamento dos diversos fluxos de resíduos em Portugal. Mais info.: www.apemeta.pt

Unidade de Beja: Parque Ambiental da AMALGA, Apartado 6040, 7801-908 Beja  +351 284 329 880 | +351 284 331 068 @: ambitrena.beja@ambigroup.com Unidade de Faro: Estrada Nac. 125 km 96.7 Caixa Postal 641-Arneiro, 8005-412 Faro  +351 289 896 720 |  +351 289 896 729 @: ambitrena.faro@ambigroup.com AUTOVFV, SA Estrada Municipal da Mourisca, Quinta Vale da Rosa, Armazém 1, 2910 Setúbal  +351 265 701 000 |  +351 265 701 009 @: autovfv@ambigroup.com DEMOTRI SA Ed. Ambigroup, Rua Projectada à Estrada da Paiã, 1679-013 Pontinha, Odivelas  +351 217 121 910 | +351 217 121 918 @: demotri@ambigroup.com RECIELECTRIC SA / RECIPOLYMERS SA / RECIFEMETAL SA Rua Eugénio dos Santos, n.º1 Pinhal de Frades, Casal do Marco - 2840-185 Arrentela, Seixal  +351 212 269 900 |  +351 212 269 907 @: recielectric@recielectric.pt @: recipolymers@ambigroup.com RECIPOLYMERS Unidade da Chamusca Estrada do Relvão, Casal do Relvão E. M. 1375 Lotes 1 2, Casal do Relvão -2140 - 671 Carregueira, Chamusca  +351 249 741 129 |  +351 249 741 175 RECIFEMETAL SA / TRANSALÉM SA / INCOFERRO SA Edifício Além, EN 115 - km 65,2 2630-058 Arranhó  +351 219 687 430 |  +351 219 687 440 @: recifemetal@ambigroup.com @: transalem@ambigroup.com @: incoferro@ambigroup.com RECIFEMETAL ESPAÑA SL C/Capitan Mendizabal, 20-1ºc 48980 Santurtzi Vizcaya  0034944625194 |  0034944835162 @: recifemetal.espana@ambigroup.com

Nota: Isento de Registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 art. 12º nº 1 A | Textos escritos ao abrigo do novo acordo ortográfico

Nacional


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