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Palavras do Editor Purushatraya Swami Benvindos ao décimo oitavo informativo dos “amigos de Goura”. Damos aqui uma ênfase especial à celebração do quingentésimo vigésimo nono aniversário do auspiciosíssimo aparecimento de Sri Caitanya Mahaprabhu (1486-1534), o Senhor Gouranga, que nos mostrou o que realmente é a devoção pura (bhakti) e nos brindou com um sublime processo de auto-realização (consciência de Krishna), baseado essencialmente no canto e meditação do maha-mantra Hare Krishna. É impressionante que Caitanya Mahaprabhu predisse que esse maha-mantra seria entoado em todos os recantos do mundo. Isso vem sendo realizado desde que o nosso querido mestre Srila Prabhupada (18961977) veio para os países ocidentais em 1965. Prabhupada começou tudo sozinho. Gradualmente esse movimento de sankirtana foi se espalhando pelo mundo afora. Kirtana significa “canto” e sankirtana é o canto em conjunto, todos unidos na mesma vibração. Adicionei a esse informativo um artigo escrito por mim intitulado “Ciência do Mantra”. Dá uma “lidinha” nele e tenta você mesmo experimentar esse processo milenar de realização espiritual chamado mantra-yoga. Que este os encontrem em paz na consciência de Krishna.


5 de março _ GOURA PURNIMA Aparecimento do inaugurador do movimento Hare Krishna SRI CHAITANYA MAHAPRABHU (1486-1534) Numa noite de “purnima”, lua cheia, apareceu nesse mundo uma personalidade divina em Navadvipa (Mayapur), região central do estado West Bengal, na Índia. Seu nome de batismo: Vishvambhara. Seus apelidos: Nimai (pois nasceu debaixo de uma árvore de Nim) e Gouranga (por ter uma compleição dourada). Ficou famoso como Nimai Pandita na sua impressionante fase acadêmica (tornou-se “doutor PhD” aos 17/18 anos de idade e era invencível nos debates técnicos e filosóficos). Recebeu o nome de Sri Krishna Chaitanya ao ingressar na vida renunciada (sannyasi) aos 24 anos.

Acima: Yoga-pita, o local do nascimento; à direita: as murtis dos pais de Nimai no Yoga-pita. Chaitanya promovendo o início do movimento de sankirtana, o canto do mahamantra: Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare



Para os devotos de Krishna e seguidores de Sri Chaitanya, as duas maiores celebrações anuais são: Goura Purunima e Janmastami (aparecimento de Sri Krishna).

Acima vemos a entrada dos simples aposentos (Gambhira), em Jagannatha Puri, Orissa, em que Sri Chaitanya viveu os últimos 18 anos em severas austeridades, mas em total iluminação espiritual. Ele revelou ao mundo o conhecimento mais confidencial do relacionamento eterno de Sri Krishna e Srimati Radharani.

Sri Caitanya é adorado junto ao seu “irmão” Sri Nityananda Prabhu (Goura-Nitai)


O magnífico altar de Sri Pancha-tattva (Sri Caitanya e associados) no templo da ISKCON em Mayapur, bem próximo ao local de seu aparecimento. Abaixo podemos ver a magnitude dessas deidades durante a cerimônia de “abhisheka”, banho ritualístico, durante as festividades de um Goura-purnima em Mayapur.

GOURA PURNIMA _ 5 de MARÇO !!!!!



Ciência do Mantra Purushatraya Swami "Mantra" é uma entre várias palavras do idioma sânscrito que tem se infiltrado em nossa língua. Essa e várias outras palavras têm passado por um processo de aportuguesamento, tornando-se correntes em nosso idioma. Já conquistaram, inclusive, um lugarzinho nos mais conceituados dicionários da língua portuguesa. O sânscrito foi, num passado remoto, o idioma corrente da gloriosa Índia védica. Hoje em dia, é considerado pelos meios acadêmicos do Ocidente como uma "língua morta". Existe, no entanto, um forte movimento nos meios acadêmicos indianos, para restabelecer o sânscrito como o idioma corrente entre o povo, substituindo, assim, as dezenas de línguas oficiais e dialetos regionais encontrados na Índia. Isso certamente traria um sentido maior de unidade no país, afirmam eles. A questão aqui é confirmar se o sânscrito está realmente "morto", pois vemos que esse idioma milenar tem fornecido uma série de palavras que se incorporaram ao nosso vernáculo. Numa rápida passada de olhos encontramos no "Novo Aurélio" várias palavras oriundas da mesma fonte, como por exemplo: ioga, hata-ioga, assana, carma, krishna, hare krishna, mandala, veda, védico, vedanta, upanixade, tantra, darsana, darma, pranama, prana, bramanas, brâmane, guru, Buda, atma. A lista certamente vai bem mais longe. Isso demonstra que certos valores culturais dessa tradição milenar estão resistindo ao crivo do tempo e ainda estão vivos e atuantes, conquistando gradualmente espaços na vida moderna contemporânea. O sânscrito é considerado a língua mãe da humanidade. Sua gramática é elaboradíssima. Os mais antigos textos sagrados- os quatro Vedas, os Upanishades, os Puranas, os épicos Ramayana e Mahabharata, Bhagavad-gita e muitos outros- são escritos em sânscrito. Uma característica única desse idioma é que uma vasta porção de seu vocabulário é constituído de palavras que expressam, com extrema precisão, os esotéricos e intrincados conceitos referentes à espiritualidade e Transcendência. Nenhuma outra língua no mundo tem tal afinidade com os assuntos espirituais. Lemos no dicionário Novo Aurélio: "Mantra [Do sânscrito mantra, 'instrumento para conduzir pensamento']. No tantrismo, fórmula encantatória que tem o poder de materializar a divindade invocada." Com referência a essa definição, queremos mostrar que o conceito de "mantra", ao invés de se fechar exclusivamente no tantrismo que, de acordo com o dicionário, é "caracterizado pela magia e ocultismo", pode abrir-se para diferentes enfoques e revelar caminhos de espiritualidade de extremo valor. O mantra é uma composição de palavras de natureza exclusivamente espiritual, sem nenhuma conotação secular. Essas palavras possuem a potência intrínseca de atuar


diretamente na consciência da pessoa. Devido à sua natureza puramente espiritual, o mantra tem o poder de elevar a consciência da pessoa, do nível material ao espiritual. Na consciência espiritual, a consciência individual conecta-se com a Transcendência. Podemos nos conectar com tais planos de consciência superiores basicamente de duas maneiras. Primeiramente, desenvolvendo-se uma potencialidade específica intrínseca da natureza humana- a intuição espiritual, ou como normalmente é designada- a fé. Quando a fé está consubstanciada num intelecto purificado e forte, as possibilidades de se captar insights da Transcendência são ilimitadas. A conexão da consciência individual com a Transcendência é feita a partir da meditação, da oração, da reflexão, da contemplação e, também, do doar-se. Outra possibilidade de conexão com a Transcendência é através da prática de mantrayoga. Essa prática pode ser sonora ou mental. A grande virtude do mantra é que o próprio som do mantra é investido de poder para desvendar e revelar realidades concernentes a planos de consciência superiores. É afirmado nas escrituras védicas que os nomes que designam a Divindade têm o poder, embutido na própria palavra, de revelar essa Divindade à consciência individual. Como é afirmado no texto sagrado Padma Purana- abhinnatvan nama-naminoh- "existe identidade (não-diferença: abhinnatva) entre o nome e aquilo que está sendo nomeado". No plano de existência material-fenomenal, empírico e relativo- em que vivemos, existe sempre uma dicotomia qualitativa entre a palavra e seu significado. A palavra "água" e a substância "água" são entidades diferentes. A conexão entre a palavra e a substância é meramente subjetiva. O pronunciar de "água" não aplaca a sede. Já, no plano absoluto espiritual, a palavra em si encerra a potencia vibratória que representa. Mesmo não conhecendo o significado, a vibração sonora do mantra vai atuar na consciência de quem o emite, assim como de quem escuta. É como um remédio apropriado para determinada enfermidade- mesmo sem conhecermos sua fórmula somos beneficiados por sua ação curativa, obviamente se for usado de acordo com as prescrições médicas. A repetição sistemática do mantra é, comprovadamente, um eficaz exercício para as funções mentais. Esse é o efeito mais tangível da prática de mantra-yoga. Com essa prática, a mente e o intelecto tornam-se mais 'elásticos', 'flexíveis', fortes, concentrados e controlados. Por outro lado, corrige-se a tendência à dispersão, falta de foco, preguiça mental, em suma, todos os tipos de limitações e travações mentais. Essa prática pode ser executada através da meditação silenciosa ou repetição sonora, como um murmúrio, denominado japa. Em ambas práticas, prescreve-se uma postura sentada ereta (ásana), mente livre de qualquer turbulência ou distração e total concentração no som do mantra. O mantra também pode ser cantado em voz alta, agregando-se a ele uma melodia. Isso chama-se kírtana, ou sankírtana, quando o canto é feito em grupo. Esse canto pode também estar associado à dança. Essa prática, se executada com absorção, espontaneidade


e arrebatamento, é considerada como uma meditação dinâmica. O importante nessa prática é a pura expressão da alma. Deve-se, portanto, coibir as expressões corpóreas sensuais, que prendem a consciência ao plano físico grosseiro. O contato sistemático com o som puro do mantra purifica a mente. A pessoa adquire maior capacidade para manter sob controle as chamadas 'paixões irracionais', como, ira, cobiça, inveja, ciúme, luxúria, assim como muitas outras dinâmicas mentais perversas, como diferentes tipos de compulsão, medos injustificados, depressão, tendências à lamentação, auto-piedade, intriga, fofoca, etc. O mantra abre os canais da consciência para percepções supra-sensoriais e sintoniza a consciência com níveis vibratórios superiores. Isso ocorre simultaneamente em duas vias: emissão e recepção. A emissão de vibração sonora mântrica, através de ação individual consciente e deliberada, faz com que a mente e a consciência, como um todo, vibre na mesma freqüência espiritual do mantra. Por sua vez, essa vibração espiritual emitida irá atrair uma vibração espiritual arquetípica, de mesma freqüência, presente no éter. Esse mesmo princípio rege o funcionamento de um aparelho receptor comum de radiodifusão, o radio de cabeceira ou o radinho de pilha: ele emite determinada freqüência que, por sua vez, atrai as ondas da mesma freqüência presentes no éter, que estão carregadas com as mensagens sonoras que foram emitidas na estação transmissora. De forma similar, a consciência individual pode conectar-se com a Transcendência e receber energia espiritual pela prática de mantra-yoga. A consciência da pessoa fica sobrecarregada com energia espiritual. Por fim, a prática do mantra causa uma revolução no coração. Os mais refinados sentimentos de amor a Deus, que podem fazer 'amolecer' os corações mais duros, são 'efeitos colaterais' do mantra. Muitas pessoas, hoje em dia, geralmente com certa escolaridade, mas carentes de cultura espiritual, desenvolvem uma atitude fria, indiferente, crítica e, até, cínica, com respeito à espiritualidade. A tendência é desdenhar a consciência religiosa, considerando-a meramente sentimental e piegas. A idéia de Deus é tida como algo concebido pela mente humana. Considera-se que a fé é um mecanismo mental vicioso para compensar alguma carência psíquica. Com isso, a vida em nosso plano de existência perde todo o caráter sagrado. O próprio fenômeno da consciência e do milagre da vida são tratados com a mesma metodologia mecanicista e reducionista usada na manipulação dos fenômenos e elementos físicos grosseiros. Essa maravilhosa criação cósmica fica reduzida a um fluxo aleatório de forças exclusivamente materiais, sem nenhum vínculo com a Transcendência. Pois bem, pela prática do mantra pode-se reverter radicalmente esse quadro. É o que podemos chamar 'mudança de paradigma'. Uma nova visão de mundo passa a enfocar mais as maravilhas do fenômeno da vida, assim como a realidade de Deus e nossa dependência nEle. A vida passa a ter um significado, assume uma nova dimensão. O meio ambiente, por mais adverso que seja, deixa de implacavelmente influenciar a consciência. A consciência desperta, superando assim o perigo da alienação, ignorância e auto-destruição. Olha-se


sempre para frente- do passado, só os ensinamentos derivados das experiências. A morte, que normalmente é tida como o terror da vida, passa ser o marco de uma renovação superauspiciosa- fim de um ciclo e começo de um outro, melhor. Por fim, no coração acende-se a chama beatífica do amor a Deus, a máxima conquista da existência terrena. Dentre os muitos mantras da tradição védica, um, particularmente, tem uma importância especial. Trata-se do maha-mantra Hare Krishna. (Maha-mantra significa "grande mantra") Esse mantra védico está enunciado no Kalisantarana Upanishad, verso seis do quinto capítulo. É formado por três palavras-Hare, Krishna e Rama-que se combinam de um jeito bem particular:

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare Essa mesma escritura explica: "Essas dezesseis palavras do maha-mantra tem o poder de neutralizar os efeitos negativos da sofrida era de Kali (Kali-yuga) em que vivemos. Todas as escrituras confirmam que não existe processo mais potente de elevação espiritual que o canto ou meditação desse mantra." Tenho tido uma experiência diária com o maha-mantra nos últimos trinta anos. Nessa prática, usa-se um rosário com cento e oito contas, chamado japa-mala. Uma das experiências que podemos ter, depois de todos esses anos, é que o maha-mantra continua com o mesmo frescor que teve ao início de nossa prática. Ouso, inclusive dizer que se torna cada vez mais deleitável e renovado. Essa é uma prova cabal de sua natureza transcendental. Qualquer som secular já teria chegado aos limites da saturação.


Kratu, o patriarca da Goshala (curral)


Estamos já na fase final dos acabamentos. Muitos detalhes. Esses são trabalhos de especialistas: Antaryami, Puspavan, Jerry. Tudo feito com muito empenho e devoção.


Um carnaval diferente Esse “carnaval” em Goura tem muita alegria e descontração. Mas é uma alegria e descontração bem diferente da folia mundana. Aliás, na verdade, não se trata de um “carnaval”, mas sim, de um “almaval”, pois o interesse maior não é na “carne”, mas na alma. Enquanto que a folia carnavalesca abre as comportas da intoxicação e da degradação, nosso “almaval” vai para o lado oposto: a proposta é experimentar um estado de paz e harmonia para refletir sobre a realidade e as possibilidades futuras de nossa via. No final da folia carnavalesca, as pessoas amargam uma ressaca. No final de um “almaval”, as pessoas saem felizes e com as baterias carregadas para enfrentar as demandas da vida prática.


Reunimos em Goura Vrindávana um grupo de pessoas de boa vontade, vindos de diferentes partes do país, que produziram uma sinergia sem igual. As crianças receberam uma atenção especial. As imagens falam por si.

Cenas do retiro do carnaval


A pousada Dharmashala estava lotada e animada.


Depoimentos Dentre os vários depoimentos sobre a impressão que tiveram durante o retiro de carnaval, destacamos esses: Vicente, professor universitário, PhD_ “Estou, de fato, impressionado pela energia de Goura Vrindávana. Tendo sido apresentado à cultura Vaishnava pela convivência com a família amiga_ Munkunda Hari, Sri Nathaji dd e o pequeno Hari_ em Viçosa, em cuja universidade federal leciono, aceitei de bom grado o seu convite e vim passar o feriado proloingado (7 dias) na ecovila. Ah, que benção! Oh, quão acertada foi essa decisão! Desde o momento da chegada, na sexta-feira, de madrugada, subindo do ponto final do ônibus Graúna até a fazenda, me dei conta que adentrava um reino sutil, um domínio mágico, que transpassava um portal deixando tudo para trás_ todo o apego das sensações mundanas. Aqui, em meio a palestras, kirtanas, cachoeiras, verduras da horta, zebu indiano, prasadas, conversas desinteressadas com devotos e não devotos, a cada instante me dou conta da interação entre dharma, karma, bhakti e atman, e trilho um passo adiante no caminho rumo à liberação do samsara e ao atingir o tão almejado estágio de autorealização.” Estevão e Laura, professor universitário "Este foi meu primeiro contato com a filosofia, entendi pouco, mas senti a energia positiva do cerimonial e do lugar. Fiquei encantado! As palavras do mestre servem para pessoas de qualquer credo que buscam crescimento espiritual e entendimento da vida. Fui muito bem recebido mesmo interrompendo o canto dos devotos pra saber mais. O lugar é paradisíaco com um rio cheio de corredeiras, piscinas naturais e muita energia da floresta preservada. O tempero da comida é um tanto exótico, me senti noutro país! Voltei cheio de energia para encarrar a labuta. Tenho que retornar mais vezes em Goura!"


Um Kirtaniya visita Goura Quem é um kirtaniya? É uma pessoa que o kirtana, a glorificação dos santos nomes de Krishna, é sua vida e alma. Um kirtaniya é aquele que se dedica integralmente a propagar o cantar do maha-mantra Hare Krishna. Quem é esse kirtaniya que visitou Goura? Ele veio lá da terra onde começou o movimento Hare Krishna, no interior do estado de West Bengal, onde o kirtana dos nomes de Krishna é parte da tradição popular da região. Ajamila, nosso visitante, tem viajado por todo mundo levando a mensagem da consciência de Krishna através da música. Ao vir ao Brasil pela primeira vez há cerca de quatro anos, Ajamila se encantou com o espírito descontraídos dos brasileiros e, atualmente, tem passado um bom período de seu tempo por aqui. Durante o retiro do carnaval, ele alegrou a todos com o seu entusiasmo e fervor devocional.


Livro de Purushatraya Swami na Amazon SANIDADE ESPIRITUAL_ Reflexões do aqui e do porvir pode agora ser baixado pela Internet e pode ser lido através do leitor digital da Amazon (Kindle). Link para baixar o livro: http://bit.Iy/1G48cFT Link dos aplicativos Kindle: http://bit.Iy/1zOIdMT Link para compra de um Kindle: http://bit.Iy/1zrXCjN

"Depois de dedicar-se por muitos anos ao estudo e prática espiritual, Purushatraya Swami eloquentemente reuniu suas realizações e conhecimentos neste fascinante livro de crônicas, artigos e ensaios: Sanidade Espiritual. Ele não hesita em abordar questões contemporâneas relevantes a partir da perspectiva da sabedoria antiga e eterna, e o resultado é uma benção para todos nós. Este livro ensinará os praticantes espirituais de forma inteligente a enfrentar o mundo de hoje. Também fornecerá ao mundo em geral uma introdução excelente para o caminho de ver e estar no mundo de forma espiritual." Dr. Howard J. Resnick, Ph.D. (Hridayananda Dasa Goswami)


Workshop de agroecologia durante o retiro de carnaval O workshop foi conduzido por um especialista: Mukunda Hari Prabhu. Mukunda Hari se formou em agronomia na universidade federal de Viçosa, no interior do estado de Minas Gerais, considerada como uma universidade “top” no país. Nessa vivência, além da parte teórica, houve também a prática. O pessoal botou a “mão na massa”: montaram canteiros, plantaram feijão e hortaliças e outras tarefas. Para a maioria, essa foi uma experiência inédita. De fato, quanta coisa em Goura que temos que aprender...

Mukunda Hari explica sobre os micronutrientes componentes de um fertilizante orgânico.


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O “chalezinho dos saíras” recebe também outros visitantes, como esse guloso tiê-sangue.


Novos membros da “família” de Prabhupada Não tivemos, esse ano, a costumeira cerimônia de iniciação no festival da virada do ano. Para suprir essa lacuna, estamos visitando vários templos para executar a cerimônia de iniciação dos devotos locais. No agradável e amplo templo de Suzano, na periferia de São Paulo, tivemos nossa primeira celebração. O ritual de agni-hotra foi dirigido pelo devoto

Jay Govinda Prabhu, de Gaurulhos. Tivemos quatro iniciações: Rohini devi dasi, Anantadeva dasa, Haripada dasa e Goura Gopala dasa. O próximo evento foi em Belo horizonte, no dinâmico templo do bairro Prado. Kamalakshi-rupini devi dasi conduziu o agni-hotra. Yugala-kishora das e Jaganmohan das foram iniciados.


Purushatraya Swami dá uma palestra no templo de BH.

Dias atrás tivemos mais uma cerimônia de iniciação, dessa vez na fazenda Nova Gokula, em Pindamonhangaba.

Rama-putra Prabhu foi o sacerdote. Dois receberam a primeira iniciação: Jagannatha-suta dasa e Sharanagati devi dasi. O casal ao centro, Hari-mitra dasa e Lilavati devi dasi, recebeu a segunda iniciação.




Seja um amigo ou amiga de Goura Convidamos a você a participar desse projeto. Valorize essa oportunidade. Vamos estar sempre em sintonia. Faça uma contribuição mensal. É importante uma constância nas contribuições para que possamos fazer um bom planejamento e execução das múltiplas atividades internas e assim mantermos um desenvolvimento gradual desse projeto. Para aqueles que vão entrar no time dos “Amigos de Goura”, damos uma tabelinha com as devidas categorias e valores, simplesmente para efeito de se ter uma referência, pois a doação deve ser completamente voluntária, de coração. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Sraddha_ de 5% a 10% do salário mínimo vigente (36 a 72 reais) Sadhu-sanga_ de 10% a 15% do sm (72 a 108 reais) Bhajana-kriya_ de 15% a 20% (108 a 144) Anartha-nivritti_ de 20% a 30% (144 a 216) Nistha_ de 30% a 40% (216 a 288) Ruci_ de 40% a 60% (288 a 432) Asakti_ de 60% a 100% (432 a 720) Bhava e Prema_ acima de 100% do sm.

Lembramos também as contas bancárias do programa: 1. Bradesco; ag. 105; c/c 203076-4; Paulo Alexandre Klavin Junior (400807067-20) 2. B. Brasil; ag. 3520-3; 18691-0; Valnir F. Fonseca (264359777-04) 3. Itaú; ag. 4841; c/c 13586-8; Paulo Alexandre Klavin Junior (400807067-20) Após depositar, por favor, envie um e-mail para Purushatraya Swami (pswami@goura.com.br).


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