Larissa Monteiro

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LARISSA MONTEIRO


Educação Colégio Pedro II 2009 - 2011

FAU-UFRJ 2015 - atual

Línguas: Português nível: nativo

Inglês nível: intermediário

Espanhol nível: básico

LARISSA MONTEIRO FAU-UFRJ | 7° PERÍODO

Habilidades:

Acadêmico:

AutoCAD Revit SketchUp Corel Draw PhotoShop Illustrator Vray Rhinoceros

2017_ Monitoria de Projeto de Arquitetura II Orientada por João Folly

Contato: monteirolarissa@poli.ufrj.br (021) 9-98645-8961

Concursos: 2017_ Participação Concurso 023 Projetar.org Museu da Criatividade 2017_ Participação Concurso Pavilhão Toronto Portal 44 Arquitetura

2018_ Monitora bolsista na Pesquisa SUPERGRIDgramática para um kit-de-partes pedagógico. Orientada por Pedro Engel 2018_ Voluntária na pesquisa Modelos de Urbanização em áreas afetadas pelos projetos de grandes infraestruturasmetropolitanas. Orientada por Guilherme Lassance

Workshops: 2018_ Paisagem Metropolitana: (Re)apropriações no eixo sudoeste em Brasília. UFRJ, UnB e ÉNSA Versailles 2018_ Oficina de Projetos Urbanos Metrópole Ferroviária. Vinicius Mattos


Em seu ensaio sobre a grandeza, Koolhaas defende que só um edifício de grandes dimensões é capaz de abrigar a imprevisibilidade. Eu tenho minhas dúvidas quanto a isso. Acredito que as diferentes escalas servem à diferentes propósitos, sendo portanto possível conjugar tal configuração em diversas proporções de projeto. É nesse ponto que encaro meu direcionamento arquitetônico: um jogo de relação entre espaços. O espaço dominante é a razão de ser de um projeto (seja projeto arquitetônico ou urbano), se ele é qualificado então temos uma arquitetura correta, pelo menos. Para além dele, há o espaço residual, seja ele de permeio, circulação ou até mesmo residual em stricto sensu. Como menciona Aldo van Eyck: “...a transição deve ser articulada por meio de lugares intermediários definidos que induzem à percepção simultânea do que é significativo de um lado e do outro.” Se a arquitetura produz espaços dominantes de qualidade, então ela é redonda, completa. Se ela produz entremeios qualificados, então ela transborda: é a essa concepção que o produto deste portfólio tenta se aproximar.


Projetos Selecionados:

RefĂşgio

Lar de Idosos


Museu da Criatividade

PavilhĂŁo Toronto


Refúgio O projeto visa a implantação de uma casa para descansar da rotina diária, localiza-se em uma área isolada, mais precisamente na Ilha do Bom Jesus, Cidade Universitária. O programa deve abrigar moradia e espaço de trabalho para um habitante ou no máximo um casal. Dito isso, entendendo a necessidade do local trazer tranquilidade, tomou-se partido do desnível do terreno para fazer acontecer tanto a divisão dos espaços de trabalho e residência como o filtro entre os cômodos da moradia, de forma que dada a devida separação e privacidade, todas as divisões mantenham relação entre si e consigam observar a vista da baía.

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CORTE A SEM ESCALA

PLANTA SUBSOLO SEM ESCALA

PLANTA TÉRREO SEM ESCALA


PERSPECTIVA EXPLODIDA

PERSPECTIVA INTERNA


Lar de Idosos com Joice Lima

Rua Barão de Mesquita

O projeto, que se localza na Rua Barão de Mesquita 181, empragado em um contexto urbano de trama regular, sendo o ponto de encontro de duas malhas distintas, é também envolto pela Floresta da Tijuca. Tendo por prioridade a interlocução entre os dois lados do terreno, constrói-se então passarelas que emolduram a paisagem do morador do edifício, além de enquadrar visada das ruas com que ele se comunica. Segundo Gordon Cullen: "A visão serial é o que se entende por paisagem urbana de sucessçoes de surpresa ao longo do caminho ou por revelação súbita." Com isso, os recortes angulares do projeto permitem que as ambiencias sejam cambiadas em diferentes níveis de intimidade e sociabilidade. Lar de Idosos



RUA FREI EMANUEL

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COMERCIAL

ACESSO PRINCIPAL

RUA BARÃO DE MESQUITA


_Subsolo

_Pav. Tipo

_Terraรงo


Seguindo este raciocínio, foram estabelecidas as seguintes diretrizes: - Borrar os limites da edificação: entendendo que o idoso está morando em um lugar que não é de fato sua residência, onde ele não terá liberdade de sair e voltar a todo tempo, é necessário que o espaço construído tenha limites menos rígidos quanto for possível, para que o hóspede possa ter escolha de estar em contato com a rua, ou em seu quarto quando lhe for conveniente. - Coletivo como extensão do íntimo: ao observar a experiência do morador da Tijuca, é possível perceber o pertencimento de bairro como extensão da casa, esta deia foi levada para o projeto tentando minimizar o quarto enquanto "unidade residencial" e maximixar o espaço coletivo como extensão do quarto, entendendo os diferentes níveis de coletividade/privacidade. A fachada do projeto é quase um jogo de leitura dos fluxos das ruas que envolvem o projeto: enquanto a fachada da Rua Conde de Bonfim revela um movimento com os brises fixos que protegem os quartos da insolação, a fachada da Travessa Frei Rogério mantém um ritmo mais contido, como da Travessa, com painéis que se movimentam de acordo com a vontade do hóspede para promover maior privacidade. Sendo portanto o desenho da fachada resultado da intervenção dos moradores, assim como o movimento desta rua é também dependente da apropriação de quem nela reside. O interior é uma outra atmosfera: com o mesmo tipo de painél que aparece na Tv. Frei Rogério, aqui ele aparece na cor amarela e fixo, com as ripas de estreitando conforme chegam ao chão - quem está fora tem a visão prvada do interno, mas quem está dentro tem maior permeabilidade visual do que acontece a nível dos olhos- enquanto as lajes emolduram o pequeno maciço que se eleva atrás do terreno.



Museu da Criatividade

com Bernardo Scofano, Bruno Luz, Fernanda Pessanha e Gabriel Hauaji

A criatividade, foi por muitos séculos vista como instrumento de poder, o dom divino confiado a ‘poucos escolhidos’, justo por isso, poderia então ser representada por uma caixa, mas não uma caixa de vidro, onde é possível ver e se apropriar de tudo que ocorre em seu interior e sim uma caixa fechada, escura, que abriga em si um segredo mas que quando aberta pode inspirar. A caixa preta. Que abriga aquilo que está entre o começo e o fim, mas é mantida oculta. É dentro desta caixa que o projeto mora; no que por eles é propositalmente pouco falado: O caminho. De fora, a obra que pousa sobre a folha branca, a arquitetura pronta, é de fato um produto. A folha branca aqui é o espaço que recebe a tal “criatividade produto”. A laje, que flutua despretenciosamente sobre o terreno, abre espaço para que relações aconteçam e que ali sejam escritas novas histórias.

Museu da Criatividade

Memorial da América Latina



O momento em que o &45¶.6-0 método é necessário como combustível. Esse combustível, presente em todos, é estimulado em poucos, ele é p r e c i o s o .

3&41045"

A descoberta: sentir o poder de criar e a importância da metodologia, que antes eram vetados. A caixa aberta já não assusta mais.

Medos deixados de lado. O que se impunha de forma nociva pode agora virar poesia, arquitetura. E virou. Lá dentro uma homenagem às novas descobertas.



De dentro, o que realmente é e deveria ser visto como: que ora instiga, pressiona, insatisfaz, angustia e justamente por isso estimula. Dentre os percursos, os visitantes descobrem o processo criativo. O pátio se abre sobre a folha branca, aquela que antes, no imaginário popular, somente recebia um produto, agora abriga diferentes trajetos que podem ser apropriados por cada um de diferentes maneiras. O espaço ensina que criar é isso: entender um método e usá-lo conforme sua própria necessidade de acordo com a finalidade e as próprias experiências de vida e referências teóricas. A maior finalidade é atendida: o mito do dom divino se desfaz em meio às etapas desse mecanismo. Este é o próprio lugar da criação. Casca

Corredores Circulação vertical Galerias Biblioteca e coworking Galeria Mirante e exposição do bairro Galeria

Galerias Refeitório Administração

Módulo 14x14m Meio nível para acessibilidade Foyer Praça

Auditório Canteiro

E nesses caminhos, os corredores. Eles, repletos de sensações, desafios e subjetividade. As infinitas maneiras de conceber. Processos que nos surpreendem com momentos de euforia, insatisfação, questionamento... A experimentação em si, com toda a força que carrega, nos carrega. Nos leva a tentar mais, tentar de novo, descobrir novos horizontes e neles também atuar. O último corredor, encurralado na parede, leva ao mirante do Memorial da América Latina, nesse mirante, uma exposição do bairro contando tudo que o lugar outrora abrigou: feira, samba, apropriação do lugar. Um processo engessado é um lugar onde ninguém quer ficar. Sem os caminhos, quaisquer que sejam, criatividade vira produto e a vida se torna um espetáculo melancólico em que somos meros espectadores. Ao voltar ao pátio, novamente as sensações geradas pelos corredores inspiram vontade de se arriscar. Nas passarelas, caveletes convidam para a interação...


A criatividade agora ĂŠ ferramenta popular.


Pavilhão Toronto Tomando como partido a relação de Toronto com os lagos, sendo eles Ontário e Simcoe, o Pavilhão revive o questionamento popular sobre a reflexão entre céu e mar. Essa memória aqui ganha força ao saber que um dos possíveis significados para o nome da cidade é proveniente da palavra mohawk “tkaronto”, que significa “onde há árvores sobre a água”. Trazendo esse significado para os aspectos construtivos presentes no lugar, o ato inicial se baseou no diálogo lago x cidade e protagonismo x usual. Para isso, foram rememorados 3 aspectos construtivos inerentes à cidade: A arquitetura protagonista de Libeskind, o apelo comercial da estrutura metálica e a madeira como material protagonista na construção residencial;



Em primeiro, a imagem do “Royal Ontario Museum” de Libeskind que busca forte protagonismo em sua expressão, aqui a busca pela forma conforma a imagem do “lago” como espaço central de destaque. Segundo, o centro comercial que nasce frente ao lago, caracterizado pela estrutura metálica, signo de rapidez e imponência do mundo corporativo, aqui ela rodeia o coração do Pavilhão. Em terceiro os patamares, rampas e vedações de madeira que dão a possibilidade de vida na construção e abrigam a exposição, aqui esse material remete à sua importância na construção das residências em Toronto.


INTENÇÕES E MATERIAIS ISOMÉTRICA SEM ESCALA.

ESPAÇO CENTRAL - IMAGÉTICA DO LAGO BUSCA PROTAGONISMO PELO FORMALISMO QUE DIALOGA COM O MUSEU DE LIBESKIND VIDRO E METAL

ESTRUTURA - SIGNO DO CENTRO COMERCIAL REPRESENTADO PELA PRODUTIVIDADE E VELOCIDADE DESTE MÉTODO CONSTRUTIVO. METÁLICA

RAMPAS E PATAMARES - REPRESENTA A VIVÊNCIA DO ESPAÇO, AQUI REMEMORANDO A PORÇÃO RESIDENCIAL DO SOLO. MADEIRA

AS VEDAÇÕES AINDA TRAZEM REFERÊNCIA MATERIAL ÀS RESIDÊNCIAS, OS PAINÉIS ABRIGAM A EXPOSIÇÃO ENQUANTO SEU ESPAÇAMENTO PERMITE ENTRADA DE LUZ E VENTILAÇÃO DENTRO DO PAVILHÃO. MADEIRA


OBRIGADA


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