Boletim ana edição 23

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Ano II - Nº 22 - Fevereiro de 2014

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Violência

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8 de março

Dia Internacional da Mulher Esta data surge em celebração ao manifesto ocorrido no final do sec. XX, onde 129 mulheres que lutavam por seus direitos trabalhistas foram queimadas por uma ação da polícia. A partir deste fato, foi instituído o dia 8 de março como dia internacional da mulher. Mas, afinal esse dia é dia de comemorar? Sim e Não. Sim, se for para comemorar as conquistas advindas de muitas lutas ao longo dos anos dos movimentos de mulheres. Não, se for direcionado para lógica mercantilista, onde este dia acaba sendo usado pelo comércio como mais uma fonte de lucro do sistema capitalista. Ao longo desses anos, mulheres do mundo todo tem se unido para denunciar as violências que acontece no universo feminino. Há uma luta constante por igualdade de direitos. Este dia, é dia também de refletir sobre as políticas que estão em curso e as propostas políticas para as mulheres, que ainda não se concretizam. É um momento

para chamar atenção das pessoas para as inúmeras injustiças que ainda são cometidas contra as mulheres, simplesmente por serem mulheres. Questões como: a saúde da mulher que precisa de atenção especial, considerando que muitas doenças atingem de forma muito mais grave as mulheres que os homens, no trabalho, em pleno Séc. XXI ainda existem empresas que fazem diferenciação salarial por sexo, isso é inadmissível e notadamente, prática preconceituosa, violência sexista. Ainda temos relações afetivas baseados na lógica do poder / coisificação da mulher. O homem se considera seu dono, exigindo obediência e se não houver, inicia o ciclo da violência doméstica que se fecha com a morte. Com todas esses questões não podemos parar de lutar. O 8 de março é só um marco, a luta é cotidiana. Parabéns a todas nós mulheres que lutamos.

Os rolezinhos vem sendo abordado constantemente pelas Mídias do nosso país de uma forma muito pejorativa, colocando adolescentes como "arruaceiros” pelo simples fato de se reunirem. Contudo, é preciso enfatizar que esses adolescentes independente de classe social e etnia tem direito de se reunir e usufruir do lazer. O CONANDA emitiu uma nota pública repudiando todos os atos discriminatórios em função dos rolezinhos. Acesse no link abaixo.Veja a nota completa e fique por dentro. http://zip.net/bnmLpx

Giro

DE NOTÍCIAS No carnaval as redes nacionais de proteção dos direitos de crianças e adolescentes circularam a campanha: ‘’Brinque o carnaval sem brincar com os direitos das crianças e dos adolescentes’’, chamando a atenção para os cuidados que devem ser tomados durante os dias de folia, a fim de, garantir o respeito aos direitos da criança e do adolescente das violências como: o trabalho infantil, violência sexual e tráfico para fins de exploração sexual. A campanha está disponível no blog: http://brincandocarnaval.blogspot.com.br/

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