Tgi I_conexões: novas configurações para a trama ana carolina figueiredo

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CONEXÕES novas configurações para as cicatrizes na trama urbana de São Carlos


ANA CAROLINA CARVALHO FIGUEIREDO trabalho de graduaテァテ」o integrado I 2015 IAU - USP | Sテグ CARLOS grupo CAP | david sperling, francisco sales, lucia shimbo e luciana schenk coordenador GT | miguel buzzar


AGRADEÇO aos professores david e miguel aos grandes amigos aos meus pais e irmãos


INQUIETAÇÕES REFERÊNCIAS CONTEXTO ESTUDOS PRELIMINARES BIBLIOGRAFIA

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“São suas bordas carentes de uma incorporação eficaz, são ilhas interiores esvaziadas de atividade, são olvidos e restos que permanecem fora da dinâmica urbana. Convertendo-se em áreas simplesmente des-habitadas, in-seguras, im-produtivas. Em definitiva, lugares estranhos ao sistema urbano, exteriores mentais no interior físico da cidade que aparecem como contraimagem da mesma, tanto no sentido de sua crítica como no sentido de sua possível alternativa.” (FRACALOSSI, 2013)


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INQUIETAÇÕES Várias cidades brasileiras vivenciam o fenômeno de expansão para áreas periféricas onde se desenvolvem tanto bairros sofisticados como favelas e assentamentos precários que assinalam condições, no mínimo, indignas de vida. Esse crescimento diário para regiões distantes contrasta claramente com a ausência de projetos e novos empreendimentos que acontece em relação às áreas centrais. Deve-se considerar que o planejamento urbano no Brasil está atrelado a um conjunto de fatores. Sendo as cidades o espaço onde se dão as relações econômicas, políticas e culturais de uma sociedade e sua história; são também áreas de conflitos e tensões. Assim, o “desenho” da cidade não é uma tarefa tão simples e que implique um único fator. O contexto, a correlação de diversos elementos, o momento histórico, social e econômico influem na qualidade de vida no ambiente urbano. Então, é difícil dizer que exista apenas uma configuração ideal para as cidades. Mas isso implica, muitas vezes, na produção de espaços desiguais onde os poderosos se beneficiam em detrimento de uma grande parcela da sociedade. E o planejamento urbano pode, historicamente, tanto ga-


rantir esses privilégios como combatê-los. A promoção de cidades mais justas deve ser uma preocupação de arquitetos e urbanistas contemporâneos. Deve-se garantir qualidade de vida a todos e um equilíbrio urbano que não está presente nas discrepâncias de assentamentos informais e favelas, por exemplo. Contudo, é importante observar que estas não são as únicas áreas a apresentar problemas urbanos. A situação dos bairros abastados é, normalmente, tão pobre em termos de qualidade de espaços públicos, serviços e equipamentos quanto as regiões mais precárias das cidades. As soluções arquitetônicas e urbanísticas adotadas geram, muitas vezes áreas de péssima qualidade e isolam estes locais de outras partes da cidade causando grandes prejuízos à fluidez urbana. Assim, é como se os lados “rico e pobre” da cidade se isolassem cada um em sua área própria e

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evitassem a interação dentro do espaço que é essencialmente do cidadão: a cidade. Os bairros se tornam exclusivos, isolados uns dos outros e sem qualquer garantia de qualidade urbana como deveria acontecer com a diversidade de usos, comércios, níveis de renda, volumetrias, a alternância de quarteirões construídos com praças ou equipamentos acessíveis a todos, ruas públicas bem servidas pelo transporte de massa (LABHAB ; FUPAM, 2012). E essa configuração gera, ainda, o problema da insegurança pois regiões inteiras se tornam sequências de muros e cercas; sem comércios ou serviços que garantam o fluxo de pessoas e alimentam o uso do automóvel individual, que “garante” a sensação de segurança. A incoerência é maior dado que, enquanto os bairros distantes das áreas centrais das cidades aumentam vertiginosamente, esses, que têm todo o suporte estrutural urbano, se esvaziam. Mais do que isso, muitos lotes construídos permanecem sem uso nos centros e outros tantos tornam-se “cicatrizes” não construídas dentro de uma malha que já se consolidou e que possui todo o suporte básico para que diversos “eventos” urbanos aconteçam nesses espaços. Percebe-se que é contrastante então que, enquanto existem “brechas”

onde projetos urbanos e arquitetônicos podem ocorrer, impere a lógica dos loteamentos periféricos que são, além de um problema infraestrutural em si, geradores de cidades cada vez mais fragmentadas e sem coesão interna. Nelas, os equipamentos públicos são rarefeitos e, em sua maioria, sem o caráter verdadeiramente público, localizando-se cercados e em interiores de condomínios fechados. É na cidade fragmentada que se desenvolve o ato de ocupar essas áreas aqui denominadas de cicatrizes. O termo compreende regiões no interior das quadras e da malha consolidada da cidade que, embora rodeadas de edificações e portadoras de infraestrutura, continuam como resquícios sem intervenção e livres de função social dentro da área urbana. Mais do que ocupar tais áreas, a questão é utilizá-las como pontos conectores dentro da trama pouco coesa, onde os espaços públicos vêm perdendo seu papel e as sociabilidades se escasseam sem precedentes.

É POSSÍVEL PROJETAR UM EQUIPAMENTO PÚBLICO QUE SEJA CONECTOR NA CIDADE FORMADA DE FRAGMENTOS?


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REFERÊNCIAS Dentro do processo de projeto, conhecer referências e respostas que já foram dadas a questões que são, diversas vezes, semelhantes em vários aspectos à abordagem que se busca para áreas com potencial projetual, é essencial. É importante reconhecer o universo no qual se está projetando e como é possível encontrar soluções diversas para o problema formulado, tirando partido de análises que enriqueçam o repertório arquitetônico. Concebendo a situação de uma cidade constituída de fragmentos e o desejo de unir e conectar áreas, além do reconhecimento de que um programa cultural pode ser, um elemento tanto atrator quanto dinamizador nas relações urbanas; algumas soluções arquitetônicas servem de motor para iniciar o projeto. As buscas não se concentraram apenas nas duas referências aqui assinaladas, mas elas sempre estiveram em pauta. Nelas, alguns aspectos principais se tornaram de grande interesse para desenvolver o projeto desde as matrizes teóricas até as soluções práticas.


Praça das Artes

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ficha técnica data do inicio do projeto: dezembro de 2006 data da conclusão da obra: dezembro de 2012 custo da obra: 136 milhões programa: Conjunto de edifícios que abriga os anexos do Teatro Municipal: Orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, Corais Lírico e Paulistano, Balé da Cidade, Escolas de Música e de Dança, Centro de Documentação Artística, Museu do Teatro Municipal, Administração, Salas de Recitais, áreas de convivência e estacionamento. Área: 28.500 m² Local: Rua Conselheiro Crispiniano, Rua Formosa, Avenida São João, São Paulo SP Autoria: Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz e Luciana Dornellas / Brasil Arquitetura/ Marcos Cartum/ Secretaria Municipal de Cultura Colaboradores: Cícero Ferraz Cruz, Fabiana Fernandes Paiva, Anselmo Turazzi, Carol Silva Moreira

Aspectos de interesse: É um complexo educacional/cultural; Se compõe como um espaço público qualificador e irradiador; Os vazios e passagens são tão expressivos quanto os volumes edificados; Se localiza nas frestas do centro urbano.

Kunsthal Rotterdam ficha técnica projeto: Um museu para exposições temporárias cliente: cidade de Rotterdam ano: 1992 Status: construído localização: Rotterdam, Holanda local: área de 60m x 60m na barragem entre uma importante rodovia e o extreme sul do Museumpark, adjacente ao Nature Museum, atravessado por uma rodovia secundária e uma rampa para pedestres. área: 7,000m² programa: grande hall para exibição de trabalhos, três galerias adicionais, auditório, restaurante com acesso independente.

Aspectos de interesse: O museu como um todo estabelece relações diretas com a cidade através de rampas de pedestres que adentram a construção; O desenho se propõe ao conceito de geração de espaços com circulação contínua; Existe um clara intenção de conexão entre exterior e interior no projeto de Koolhaas, localizado entre um parque e a rodovia.


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CONTEXTO Fundada em 4 de novembro de 1857, a cidade de São Carlos se consolidou no contexto da expansão da lavoura de café no estado de São Paulo e destacou-se pelo rápido crescimento e aumento da importância no âmbito regional. Em 1884, a ferrovia foi instalada em São Carlos para escoar a produção cafeeira e impulsionou a consolidação da área central da cidade como local de destaque político e econômico. A cidade é, hoje, uma das tantas que sofrem esse fenômeno de descentralização e fragmentação sendo um campo onde a questão em pauta pode ser explorada. A busca do local específico de intervenção se pautou em dois eixos principais: o elemento que fragmenta e a cicatriz. Considerando que no contexto, um elemento que se estabelece historicamente como limite é a linha férrea, a primeira camada se concentrou no mapeamento de áreas potenciais e desocupadas, que fossem interceptadas pela linha do trem. A segunda camada foi selecionar nas áreas centrais as diversas cicatrizes remanescentes na malha consolidada, buscando atuar na contramão do processo de descentralização. Há, ainda, diálogo com o caráter histórico de urbanização da cidade que se concentrou inicialmente no núcleo Centro-Vila Prado. A escolha ocorreu, então, a partir da intersecção destes dois caracteres.


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primeira camada: mapeamento de áreas ao longo da linha férrea onde existem cicatrizes com possibilidades de apropriação para projetos

áreas edificadas áreas não edificadas praças edifícios históricos sem uso

segunda camada: mapeamento de áreas próximas ao centro onde existem lotes não edificados dentro da trama urbana


13 Já na fundação do núcleo urbano em 1857, a povoação se concentrava na área central. As pequenas casas ficavam ao redor da primeira capela (onde hoje se localiza a Catedral) e seus moradores eram, majoritariamente, herdeiros da família Arruda Botelho. Com a crise de 1929 muitos trabalhadores locais deixaram a atividade rural, passando a trabalhar nesse centro urbano como operários nas oficinas, no comércio, na prestação de serviços, na fábrica de artefatos de madeira e de cerâmica e na construção civil. Acarretou-se, assim, a consolidação da área como centro estruturador de comércio e serviços da cidade. A Vila Prado foi fundada, também no século XIX, em 1893 e naquele período abrigava principalmente operários, sempre separada fisicamente da área central pela linha férrea. O bairro tem na Avenida Dr. Teixeira de Barros – Rua Larga- um eixo estruturante onde a presença de comércio e serviços se destaca. Contudo, ainda há também um forte caráter residencial dissoluto por toda a extensão do bairro. Para reiterar a potencialidade local, analisou-se a possibilidade de acessos, tanto pelo entorno imediato quanto pelo transporte público; além de equipamentos públicos já existentes, buscando complementar as ausências e conectar usuários. Com relação ao transporte público, no caso, a região possui elementos básicos para a instalação de um projeto que atenda à cidade como um todo. A área em pauta se localiza próxima a diversas linhas e paradas de ônibus, assinalando que o acesso, elemento essencial em si e ainda mais importante dentro do contexto de um projeto conector, pode ser realizado.


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área escolhida a partir da intersecção dos parâmetros: limite e cicatrizes na área central de São Carlos

Os usos que ocorrem no entorno também são um parâmtro de análise que se relaciona ao acesso. Comércio, serviços e habitação são as principais atividades que ocorrem ao redor da área, podendo estabelecer um público para o projeto. A diversidade de atividades que ocorrem na área também se torna uma característica desejável considerando que esse dinamismo do entorno contribui para a vitalidade urbana no local de projeto e seu uso nos mais diversificados horários. Essa relação pautará, ainda, a decisão de manter todas as edificações do entorno, não realizando desapropriações ou demolições.

uso comercial e de serviços uso residencial uso institucional



Os equipamentos públicos culturais também foram mapeados na busca de considerar sua suficiência com relação à população e também o caráter de suas atividades. Destaca-se que eles ocorrem de forma bastante concentrada em áreas do próprio Centro e Vila Prado e que, embora muitas vezes estejam próximos fisicamente, não há uma correlação expressiva entre eles. Assim, a constituição de um programa de equipamento público que se estabeleça na contramão da fragmentação de programas de lazer, educação e cultura é desejável para conectar os diversos usuários da cidade.

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teatro municipal Alderico Vieira Perdigão biblioteca pública municipal Amadeu Amaral biblioteca pública municipal Alfredo Américo Hamar museu histórico e pedagógico Cerqueira César- estação cultura oficina cultural Sérgio Buarque de Holanda CDCC- USP


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ESTUDOS PRELIMINARES

O princípio primordial que vem desde as investigações iniciais e que deve ser desenvolvido no estudo preliminar é aquele que agrega ao equipamento público a relação de conexão. Assim, as ações que ocorrerão no projeto dentro dos aspectos locais, formais e programáticos são entrelaçados de modo a criar dimensões de um edifício que configure espaços fixos e espaços de passagem ao mesmo tempo. Um local onde ocorram sociabilidades dirigidas por um programa específico, mas que ainda esteja sujeito à livre apropriação em alguns momentos. É com essa reflexão que são concebidas, paralelamente, premissas que relacionem a área, o programa e a forma arquitetônica. Todas elas estão ligadas, principalmente, à questão inicial da conexão e do avesso da cidade fragmentada e carregam, em sim, aspectos de interação urbana e de suas diversas camadas. Assim, assimilam a situação existente propondo, entretanto, uma formulação projetual que componha novas relações na cidade.

to de experiências conjuntas entre diversas áreas de conhecimento, artes e comunidade é fundamental. É perspectiva do projeto que áreas de leitura, oficinas de dança, teatro e música; laboratórios de informática, salas de projeções e auditório se relacionem com as áreas externas, que sejam extensão desse interior, ao mesmo tempo constituindo áreas onde o fluxo é elemento central.

O programa arquitetônico a ser desenvolvido no local deve estabelecer, desde o princípio, uma relação de conexão entre usuários diversos e dialogar com situações que já existam, ao mesmo tempo que as complementam. É nesse sentido que se propõe um Centro Cultural das Universidades na Cidade, onde seja possível a interação entre a grande comunidade acadêmica de São Carlos e a população em geral, aliando atividades culturais e artísticas ao ensino. Considera-se que o desenvolvimen-

Ao estabelecer o princípio de conexão, um elemento formal inicial que estrutura esse conceito, dentro do projeto, é a linha. É a partir dela que se desdobram os planos retos e inclinados nos quais o projeto será formalmente desenvolvido. Essas relações formais foram, desde o início, desenvolvidas e estudadas também na maquete física. A experimentação partiu, assim como o conceito, da linha e de seu desdobramento nos planos que deverão ser trabalhados durante todo o processo projetual.


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LINHA

PLANO RETO

PLANO INCLINADO


19 Essa diretriz formal está intimamente ligada aos aspectos locais. A linha inicial também se expõe na ferrovia que, contextualmente estabelecida como um limite, se torna aqui uma das camadas visíveis dentro do projeto e onde uma relação de cultura e história se apresenta. É possível contemplá-la, estudá-la e transpô-la; usufruir sem que esse elemento seja um ruído dentro do processo de fluidez urbana. Mais do que a linha do trem, a ligação entre forma e relevo, que é um aspecto local, é fundamental para o processo de conexão. Utilizando e modelando o relevo para conformar as passagens e o programa, a naturalidade do processo de transição entre área de projeto e entorno vai além e estabelece a situações de sob e sobre. O sob relevo é o local destinado ao programa interno do Centro Cultural. Ele é alimentado pelo público acadêmico e também pela dinâmica dos usuários da cidade em geral, incluindo a população do entorno. O sobre relevo é onde a passagem flui mais naturalmente; onde a fruição do espaço e do percurso como uma continuidade urbana se torna mais paupável. É nele que se estabelecem as rampas e as praças inclinadas, com áreas mais e menos sombreadas, com auditórios ou não; onde eventos urbanos que podem estar vinculados ao programa interno ocorrem. Exemplos desses eventos são o grafitte, o cinema de rua, as apresentações artísticas, a leitura ao ar livre.

PROGRAMA

LOCAL

FORMA

conectar usuários

linha férrea

linhas

universidade e cidade

relevo

planos retos

cultura e educação

visibilidade

planos inclinados

É do conjunto dessas relações que surge a hipótese inicial de projeto, respeitando cada parâmetro assinalado anteriormente e estabelecendo cenários urbanos que se interligam à ideia de que, na cidade atual formada de fragmentos, o ato de conectar é desejável.


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o percurso principal é o longitudinal, pois transpõe a linha férrea.

as áreas livres e de arquibancadas estabelecem uma linguagem que articula o eixo transversal.

a memória do passado ferroviário que está presente no projeto é bastante marcada pela rampa de transposição da linha férrea em estrutura metálica.

o acesso à linha férrea se restringe através de uma mureta vazada que se incorpora ao caráter de cultura urbana presente em vários momentos do projeto, tornando-se praticamente uma escultura.


21 “Se a diversidade derivada florescer satisfatoriamente e contiver quantidade suficiente de elementos incomuns ou singulares, ela poderá tornar-se – e na verdade se torna – ela própria, por acumulação, um uso principal. [...] Entretanto, é raro a diversidade derivada tornar-se, por si só, um uso principal. Para ter perenidade e vitalidade para crescer e mudar, ela deve preservar seu alicerce de usos principais combinados.” (JACOBS, 2000, p. 178)

fixos fluxos A

1

2

A diversidade de usos que auxilia navitalidade do projeto ocorre sempre intimamente ligada à função conectora. Dentro das ideias iniciais, algumas áreas de programa fixo e outras onde o fluxo e o percurso são essenciais ocorrem simultaneamente e tornam o usuário e suas várias relações com o local, um elemento articulador.

U

D

I

T

Ó

R

I

S A L A S L E I T U R A +826,0

O

+822,0


oficinas de dança, teatro e música

auditório aberto

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auditório aberto áreas de leitura; laboratório de informática e salas de projeções

fixos fluxos

auditório

1

S A L A S

L E I T U R A +826,0

2

O F I C I N A S +829,0


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“(...) é relativamente fácil conceber e estudar a forma de uma seqüência de eventos ao longo de uma linha, como, por exemplo, a sucessão de elementos que podem apresentar-se ao viajante numa auto-estrada urbana. Com alguma atenção e os instrumentos apropriados, essa experiência poderia tornar-se significativa e bem configurada” (LYNCH, [1960] 1999, p. 127).


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BIBLIOGRAFIA FRACALOSSI, Igor. “Terrain Vague / Ignasi de Solà-Morales” 15 May 2013. ArchDaily Brasil. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/35561/terrain-vague-ignasi-de-sola-morales>. Acesso em: jun 2015. História De São Carlos, Prefeitura Municipal de São Carlos. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/historia-da-cidade/115269-historia-de-sao-carlos.html> Acesso em: mar. 2015. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Martins Fontes, São Paulo; 1ª edição, 2000. KUNSTHAL, NETHERLANDS, ROTTERDAM, 1992. Disponível em: <http://www.oma.eu/projects/1992/kunsthal/> Acesso em: abr. 2015. LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, [1960] 1999. MELENDEZ,Adilson. Uma praça abrigada no coração paulistano. Publicada originalmente em Projeto Design na Edição 395. Disponível em <http://arcoweb.com.br/projetodesign/ design/brasil-arquitetura-marcos-cartum-complexo-institucional-sao-paulo-10-04-2013> Acesso em: abr. 2015. PORTAL VITRUVIUS. Praça das Artes. Projetos, São Paulo, ano 13, n. 151.03, Vitruvius, jul. 2013 Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.151/4820> Acesso em: abr. 2015. Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo Brasil urbano. Parâmetros de qualidade para a implementação de projetos habitacionais e urbanos. Coordenador João Sette Whitaker Ferreira. São Paulo : LABHAB ; FUPAM, 2012. 200 p. The Kunsthal Rotterdam – Rem Koolhaas. Disponível em: < https://dominiquecameron.files. wordpress.com/2010/11/d-cameron-kunsthal-rotterdam_technique1.pdf> Acesso em: abr. 2015.



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