MasterPlan | Bairro Centro | Pelotas/RS

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UFPEL - FAURB

MASTERPLAN CENTRO - PELOTAS/ RS

ALÉXIA DORNELES ANTUNES - ANA CLÁUDIA CASTANHARO


Figura 1.0 - Praรงa Cel Pedro Osรณrio Gustavo Mansur (2017)


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

MASTERPLAN CENTRO - PELOTAS/ RS

PLANEJAMENTO URBANO - 2019/1 FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADORAS: ADRIANA PORTELLA E LIGIA CHIARELLI ALÉXIA DORNELES ANTUNES - ANA CLÁUDIA CASTANHARO


SUMÁRIO INTRODUÇÃO

.06

1

APRESENTANDO O BAIRRO

.08

2

CONHECENDO O BAIRRO

.12

2.1 MAPA MENTAL 2.2 MAPEAMENTO PARTICIPATIVO 2.2 FOFA 2.3 CONEXÕES URBANAS

3

.18 .20 .22 .24


3

DIAGNÓSTICO DA ÁREA 3.1 HISTÓRICO DA CIDADE E BAIRRO 3.2 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 3.3 INFRAESTRUTURA GERAL 3.4 MOBILIDADE URBANA

.30 .32 .34 .38 .46

4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

.52

5

PROPOSTA MASTERPLAN

.62

CONCLUSÃO

.90

LISTA DE FIGURAS

.92

4


INTRODUÇÃO

5

Figura 1.1 - Largo Edmar Fetter Gustavo Mansur (2017)


A arquitetura é poesia visual, e também aplicação de técnicas e métodos para a melhoria do dia a dia do usuário, suprindo diversas demandas de maneira prática e criativa. É com esse olhar que a disciplina de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas nos inspirou a desenvolver um MasterPlan que abrangessem três regiões distintas da cidade de Pelotas: Centro, Fragata e Navegantes. A pesquisa, análise de dados e apresentação propostas desenvolvidas no presente documento se referem ao bairro Centro, localizado na zona sul da cidade. Estudando características, peculiaridades, problemas e potencialidades da região este MasterPlan tem como objetivo desenvolver propostas que melhorem e facilitem a integração do usuário à cidade. Analisando aspectos como a caracterização da população que usufrui de serviços e habita o bairro, a infraestrutura disponível para o usuário, dentro outros, procuramos reconhecer propostas que beneficiasse tanto a cidade quanto a população.

6


A área estudada corresponde ao bairro Centro que está localizado na cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul; cidade essa que é dividida em 7 regiões administrativas, conforme o III Plano Diretor, contando com: Centro, Fragata, Três Vendas, Areal, São Gonçalo e Laranjal. A região administrativa Centro ainda é dividida em 4 microrregiões: Colina do Sol, Zona Norte, Porto – Cascata e Centro Histórico, sendo esta última a área demarcada para a realização desse Master Plan.

Figura 1.2 - Vista aérea de Pelotas Rafa Marin (2009)


1 BRASIL

RIO GRANDE DO SUL

N

Figura 1.3 - Mapas autorais (2019)

ÁREA TERRITORIAL 8.515.767,049 km²

281.748km²

1609 km²

11.329.605

341.648

1,7 salários min

2,8 salários min

95,7%

96,9%

POPULAÇÃO 208.494.900

RENDA 2,3 salários min

ESCOLARIDADE 6 -14 anos: 99,20% Fonte IBGE

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BAIRRO Foi o primeiro bairro a ser criado, pela necessidade de uma matriz religiosa na região, e abrigou durante sua expansão os mais ricos charqueadores pelotenses, principalmente em volta da área em que se localiza a Praça Coronel Pedro Osório (fig 1.4; fig 1.5 e fig 1.6). Hoje em dia é considerado um bairro principal, já que grande parte dos serviços necessários à cidade se localizam nele, além de ser integrado e conectado a todas as regiões. Por esse mesmo motivo também é caracterizado por um movimento pendular da população que acessa a região e suas atividades durante o dia, principalmente em dias úteis.

Figura 1.4 - Vista aérea de Pelotas Janine Tomberg (2009)

Figura 1.5 - Vista aérea Praça Cel, Osório Janine Tomberg (2009)


CENTRO Com uma configuração de ruas em malha quadricular, que se mantém desde a fundação da cidade, o bairro segue, de acordo com o III Plano Diretor, alguns aspectos compositivos que conferem um perfil normatizado às edificações, como: altura limite das edificações; recuos frontal, lateral e de fundos; áreas e ocupações prioritárias dos terrenos na malha urbana e taxa de ocupação dos terrenos.

Figura 1.6 - Vista para o antigo Banco do Brasil Rafael Peixe (2017)

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2 CONHECENDO O BAIRRO

Figura 2.0 - Calรงadรฃo Andrade Neves Marcel Avila (2018)


O capítulo expôe os resultados obtidos através de caminhadas, análises, pesquisas e atividades desenvolvidas na disciplina de Planejamento Urbano com foco no bairro Centro da cidade de Pelotas. A caminhada teve como intuito reconhecer o território em questão, para que fosse possível o desenvolvimento do mapa mental (pag 18), além do mapeamento participativo (pag 20) e FOFA (pag 22). Foi colocado em foco pelo grupo os aspectos que definem o bairro, suas potencialidades e suas necessidades. A partir disso pontuamos as questões de mobilidade, caminhabilidade, acessibilidade e infraestrutura urbana.

Figura 2.1 - Calçadão Andrade Neves Janine Tomberg (2018)

12


N

13

Figura 2.2 - Percurso pelo bairro Google Maps (2019) edição autoral


2.1 VISITA TÉCNICA Iniciando o percurso na Praça Conselheiro Maciel, em frente à Faculdade de Direito da UFPel, em direção à Praça Coronel Pedro Osório, tivemos contato com parte do patrimônio histórico-cultural da cidade (figura 2.3), áreas verdes e ciclovias, mas sempre com a lembrança que a falta de iluminação e de usuários pode trazer. Em direção à Av. Bento Gonçalves via Rua Andrade Neves atravessamos um dos pólos comerciais da cidade, o Calçadão, onde é possível perceber um grande movimento de pessoas e fluxo de automóveis; chegando na avenida é possível notar uma inadequação do mobiliário e sinalização urbana, além da precarização dos canteiros centrais. Seguimos em direção à Rua Almirante Barroso, cujas características semelhantes à Av. Bento podem ser notadas. Nos dirigimos então, à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel, onde pudemos perceber que quanto mais próximos à região portuária da cidade, maior a falta de sinalização e mobiliário urbano se tornava presente, além do precário sistema de escoamento de água pluvial.

Figura 2.3 - Casarões entorno da Praça Cel. Pedro Osório Janine Tomberg (2017)

14


1 15

Figura 2.4 - Rua General Osรณrio Gustavo Mansur (2018)


4 Figura 2.8 - Vista aérea Pelotas Rafa Marin (2012) Figura 2.5 - Rua Tiradentes Rafael Peixe (2017)

2

5 Figura 2.9 - Vista aérea Pelotas Rafa Marin (2012)

3

Figura 2.6 - Antiga Casa da Banha Gustavo Mansur (2017)

6

1

54

3

2 Figura 2.7 - Localização das fotografias Google Maps (2019) edição autoral

Figura 2.10 - Protesto pela educação Autorais (2019)

6 16


MAPA MENTAL A partir da caminhada, pudemos estruturar o mapa mental (fig 2.12). Tal mapa tem como função possibilitar a visualização da área como um todo, bem como trazer uma perspectiva diferente para o usuário. Neste exercício foram marcados pontos de patrimônio histórico, áreas universitárias, pontos de encontro, áreas verdes, além das ciclovias e fluxos intensos de carros e ônibus.

Figura 2.11 - Rua Mal Floriano Autoral (2019)


11 N

AV BENTO GONÇALVES

CANALETE ARGOLO

10

AV BENTO GONÇALVES

GEN. OSÓRIO

PRAÇAS/ÁREAS VERDES

CALÇADÃO

MERCADO PÚBLICO ALM. BARROSO

9

5 6

8

4 7 3 RUA DOM PEDRO II

2 1 Figura 2.12 - Mapa Mental Autoral (2019)

CICLOVIAS FLUXO INTENSO DE CARROS/ ÔNIBUS 1. FACULDADE DIREITO UFPEL 2. UCPEL 3. IGREJA CABELUDA 4. MERCADO PÚBLICO 5. PRAÇA CORONEL P OSÓRIO 6. BANCO DO BRASIL 7. ODONTO UFPEL 8. RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO 9. CAFÉ AQUARIUS 10. CATEDRAL S. FRAN. PAULA 11. PRAÇA D ANTÔNIO ZATTERA

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2.2 MAPEAMENTO PARTICIPATIVO

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Figura 2.13 - Lateral Mercado Pub. via Rua XV de Novembro Janine Tomberg (2018)


Fig 2.14 - Mapa participativo Luana Loureiro (2019)

Fig 2.15 - Mapa participativo Luana Loureiro (2019)

O Mapeamento Participativo (fig 2.14; fig 2.15) tem como objetivo facilitar a interpretação de mapas e reconhecer as particularidades de um território. Os grupos da disciplina de Planejamento Urbano referentes ao bairro Centro se reuniram, então, para discutir e elencar pontos positivos, negativos e características da região. Analisando os dados coletados durante o mapeamento participativo os grupos buscaram compreender as mudanças que deveriam acontecer para potencializar os pontos positivos e melhorar os negativos. Tal análise abordou aspectos como infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, segurança, educação e lazer, que serviram como ideias iniciais para a elaboração do F.O.F.A – que de acordo com o Sebrae (2016) é um instrumento de análise para detectar pontos fortes e fracos, corrigindo deficiências de um projeto. Seu nome é um acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

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FORTALEZAS ●

BAIRRO INDEPENDENTE

- concentração de atividades: serviços, comércio, lazer, educação e saúde; - tornar os ambientes utilizáveis em todos os horários; - melhoria das vias, passeios e conexões.

PONTOS DE ENCONTRO - eventos culturais e feiras livres

- divulgação e incentivo para que a população se aproprie desses espaços. ● PATRIMÔNIO HISTÓRICO

- incentivo e conscientização quanto à conservação e valor do patrimônio histórico; - uso ● UNIVERSIDADES E ESCOLAS

OPORTUNIDADES ● ÁREAS VERDES E VAZIOS URBANOS

- praças; - utilização dos vazios urbanos; - potencialização das praças já existentes e do canalete da argolo; - arte urbana: instalações e grafitti. ● CONECTIVIDADE ENTRE ÁREAS

- mobilidade urbana; - falta de conexões entre ciclovias; - priorizar o pedestre, caminhabilidade.

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FOFA FRAQUEZAS ● MÁ INFRAESTRUTURA

- falta de conexões entre ciclovias; - falta de mobiliário urbano e desenho universal; – iluminação precária; - falta de acessibilidade; - impermeabilidade das vias e estrutura pluvial falha; - pouca movimentação fora do horário comercial.

AMEAÇAS ● TRILHOS

- representam uma barreira segregatória. ● ENCHENTES

- causadas pela estrutura pluvial precária, prejudicando o bairro e a cidade. ● VELOCIDADE DO TRÁFEGO

- ruas com uso misto, aumento das calçadas, melhoria nas faixas de travessia.

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CONEXÕES URBANAS A fim de descrever a configuração do traçado urbano, as relações entre espaço público e privado, entre outros aspectos do sistema urbano, tivemos contato, com a Teoria da Sintaxe Espacial, que de acordo com Saboya (2007) foi criada no início da década de oitenta na University College London por Bill Hillier e seus colaboradores, faz uso de medidas quantitativas e ferramentas como os conceitos de linhas axiais, integração, núcleo integrador, movimento natural, conectividade e integração local. Para colocar as propostas desse Master Plan em prática fizemos uso do programa UCL DephtMap, também desenvolvido na University College of London. De acordo com a análise inicial no programa pudemos constatar no mapa axial local do uso de veículos do bairro Centro (fig 2.17) que as ruas General Osório e Gonçalves Chaves são as que contém maior número de conexões, por suas linhas serem as mais avermelhadas da região. Estas características nos provam que tais vias podem ser consideradas de fluxo rápido e intenso de automóveis, se mostrando de caráter arterial na malha da cidade de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro | Artigo 60, Capítulo III (1997). Tal caráter não é almejável para vias na região em que se localizam, pois abrange uma área com grande fluxo de pedestres e próxima a pontos de interesse social.

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SIMULAÇÃO DE INTEGRAÇÃO LOCAL VEÍCULOS MAPA AXIAL LOCAL VEÍCULOS - BAIRRO CENTRO

N Figura 2.16 - Mapa axial local veículos Pelotas UCL (2019) edição autoral

Figura 2.17 - Mapa local veículos zoom centro UCL (2019) edição autoral

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CONEXÕES URBANAS No mapa axial local do uso de pedestres (fig. 2.19), foi possível perceber que a maior parte das vias que se conectam perpendicularmente à Av. Bento Gonçalves são de fluxo intenso. Como por exemplo as Ruas Gonçalves Chaves, Félix da Cunha, XV de Novembro, Gal. Osório e Mal. Deodoro, que durante o dia sofrem o efeito de movimentação pendular¹ por serem os pontos onde a maior parte de serviços públicos e privados estão localizados.

MOVIMENTO PENDULAR¹: Segundo Ribeiro, em grandes e médias cidades existe a necessidade do usuário de realizar um deslocamento para ter acesso a certos serviços, principalmente na área do mercado de trabalho e educacional. Tal deslocamento, também conhecido como migração pendular, é resultado da segregação urbana e da concentração de atividades produtivas em determinados espaços, normalmente mais centrais. Lobo (2015) define movimento pendular como “o movimento realizado por um conjunto de indivíduos que se desloca entre uma unidade espacial em que se localiza seu domicílio e outra onde trabalha ou estuda, conforme quesito dos Censos Demográficos brasileiro.”

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SIMULAÇÃO DE INTEGRAÇÃO LOCAL PEDESTRES MAPA AXIAL LOCAL PEDESTRES - BAIRRO CENTRO

N Figura 2.18 - Mapa axial local pedestres Pelotas UCL (2019) edição autoral

Figura 2.19 - Mapa local pedestres zoom centro UCL (2019) edição autoral

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CONEXÕES URBANAS SIMULAÇÃO DE INTEGRAÇÃO GLOBAL VEÍCULOS MAPA AXIAL GLOBAL VEÍCULOS - BAIRRO CENTRO

Figura 2.20 - Mapa axial Global veículos UCL (2019) edição autoral

N

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SIMULAÇÃO DE INTEGRAÇÃO GLOBAL PEDESTRES MAPA AXIAL GLOBAL PEDESTRES - BAIRRO CENTRO

Figura 2.21 - Mapa axial Global pedestres UCL (2019) edição autoral

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3 DIAGNÓSTICO DA ÁREA

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Figura 3.0 - Largo Edmar Fetter Aléxia Antunes (2019)


Para que as propostas elaboradas no presente Master Plan fossem desenvolvidas, foi necessária a coleta e análise de dados sobre a cidade de Pelotas e seu bairro Centro, além da comparação de dados com os outros bairros abordados na disciplina de Planejamento Urbano: Fragata e Navegantes. Como metodologia de pesquisa, a turma foi dividida em grupos, os quais foram encarregados de temáticas diferentes para que houvesse análise completa da região. Os estudos se deram a partir da coleta e análise de dados essenciais para a caracterização dos bairros e da cidade, divididos em: histórico da cidade e do bairro; distribuição etária; renda; densidade da cidade e do bairro; características da população da cidade e do bairro; infraestrutura geral da cidade e bairro; uso do solo; áreas verdes; e mobilidade urbana.

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3.1 HISTÓRICO DA CIDADE E DO BAIRRO Localizada na região sul do estado sul rio-grandense, a cidade de Pelotas se desenvolveu na região compreendida entre as margens do Arroio Pelotas, Santa Bárbara (fig 3.4) e São Gonçalo. O povoamento se deu em 1780, pelo estabelecimento da primeira charqueada nas margens do Arroio Pelotas; É considerado como marco inaugural oficial de Pelotas a data de 7 de julho de 1812, ao ser estabelecida a Freguesia de São Francisco de Paula. Em 1813 foi acordado que se construiria a matriz paroquial, em troca da doação de terras para o loteamento, a área doada era caracterizada por ser alta, seca, longe o suficiente para não sofrer com o incômodo do trânsito de gado e pelo mau cheiro do charque. Seu primeiro loteamento, inaugurado em 1815, cresceu nos arredores da área onde foi fundada a matriz paroquial, hoje Catedral São Francisco de Paula (fig 3.1 e fig 3.2), tal loteamento se localizava no sentido norte-sul entre as atuais Avenida Bento Gonçalves e Rua General Neto; e no sentido oeste-leste entre as ruas Marcílio Dias e Almirante Barroso.

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Sua malha quadriculada foi mantida durante o desenvolvimento do bairro Centro, sendo o Primeiro Loteamento a parcela mais antiga de quadras do bairro. Quatorze anos após o Primeiro Loteamento o Segundo Loteamento foi criado, prolongando o arruamento já existente e transferindo o centro administrativo e cultural da cidade da Catedral São Francisco de Paula para a Praça da Regeneração, atualmente conhecida como Praça Coronel Pedro Osório. Tal prolongamento da cidade se deu por causa das atividades charqueadoras cada vez mais voltadas ao Canal São Gonçalo. O Centro tem notável acervo arquitetônico, histórico e cultural, já que a cidade inicialmente cresceu a partir da demanda dos grandes charqueadores. Acervo esse contemplado por edificações e monumentos coloniais e ecléticos.

Figura 3.1 - Catedral São Francisco Nankin, autoral.

Figura 3.3 - Chafariz da Praça Cel O. Nankin, autoral.

Figura 3.2 - Catedral São Francisco Desconhecido (1890)

Figura 3.4 - Antigo leito canal Santa Bárbara Desconhecido (1890)

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

A população do centro é estimada em 20.082 habitantes no senso de 2010 IBGE, totalizando 58,67% de mulheres e 41,33% de ho-mens. De acordo com senso do IBGE, a grande maioria dos habitantes da cidade de Pelotas e do ba ro Centro consideram-se brancos, seguidos respectivamente pelos que cons ram-se pretos, pardos e uma parcela menor de 1% dos que consideram-se am relos ou indígenas; totalizando uma população de 341.648 habitantes na cid de Pelotas.

GRÁFICOS DE POPULAÇÃO RESIDENTE - COR OU RAÇ BAIRRO CENTRO

PELOTAS

5,2% 5,7%

0,3%

0,1%

Figura 3.5 - G IBGE (2019)

33


O

GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA PELOTAS 3,6% 3,4%

3%

do mo airsidemadade Figura 3.6 - Gráfico Renda IBGE (2019)

ÇA

BAIRRO CENTRO 4,1%

0,3%

0,1%

Gráfico Raça

Em comparação com a cidade de Pelotas e o estado do Rio Grande do Sul, o bairro centro tem características de um bairro de alta renda. Sua maior parcela é de habitantes que recebem de 5 a 10 salários mínimos, seguida pelos que recebem até 2 salários, sua menor parcela é a dos sem rendimento.

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA PELOTAS Preliminar (habitantes/km²)

0.04 -

1563.71

1588.7 -

5500.39

5510.85 -

8259.3

8259.9 - 12190.97 12208.31 -

35

209900.99

Figura 3.7 - Mapa Demográ IBGE (2


O

fico 19)

GRÁFICOS DE DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA PELOTAS

Fig 3.8 - IBGE

BAIRRO CENTRO

Fig 3.9 - IBGE

Analisando o senso do IBGE de 2018, podemos notar que a maior parcela da população está na faixa etária de 20 a 59 anos, preenchendo pouco mais da metade da população, tanto na cidade de Pelotas (fig 3.8), quanto no recorte do bairro centro (fig 3.9). No Centro da cidade essa porcentagem é seguida pela da população de 60 anos ou mais, e respectivamente 0 à 14 anos e por último de 15 à 19 anos.

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INFRAESTRUTURA GERAL DA CIDADE MAPA DE USOS DO SOLO PELOTAS

Fig 3.10 - Mapa do uso do solo PlaceAge (2019)

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Uso do solo, de acordo com Deak (1985), “é o conjunto de atividades de uma sociedade sobre uma aglomeração urbana assentados sobre localizações individualizadas, combinados com seus padrões ou tipos de assentamentos, no ponto de vista da regulação espacial.” O uso do solo no bairro centro de Pelotas pode ser considerado misto, por unir uma grande concentração de prédios de serviço público e comércio a edificações residenciais. Tal característica, segundo Gehl, é considerada uma vantagem, já que assegura a vitalidade do bairro, com um grande nível de circulação por suas vias, tornando-o mais seguro e aproximando pessoas e atividades no dia a dia.

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INFRAESTRUTURA GERAL DA CIDADE ÁREAS VERDES

Fig 3.11: Mapa áreas verdes MUB - edição Rafaela S. (2019)

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No bairro Centro, a praça com maior destaque é a Praça Coronel Pedro Osório, que abriga diversos usos. O bairro também conta com canteiros centrais, áreas lineares, sendo a de maior destaque a da Avenida Bento Gonçalves. Mesmo sendo a região com mais áreas verdes instaladas, o Centro ainda não possui áreas suficientes para suprir a distância mínima ideal entre elas, não atendendo devidamente a população da região em termos de infraestrutura.

ABRANGÊNCIA PRAÇAS

Fig 3.12: Mapa abrangência MUB - edição Rafaela S. (2019)

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INFRAESTRUTURA GERAL DA CIDADE VAZIOS URBANOS De acordo com o programa de extensão “Pensar a cidade” da FUMEC (2014) o vazio urbano é constituído por espaços não construídos e não qualificados como áreas livres no interior do perímetro urbano de uma cidade, ou também grandes vazios demográficos em áreas urbanas densamente construídas. É notável uma densa ocupação territorial no bairro Centro, sendo os vazios urbanos escassos em comparação ao resto da cidade; esses vazios tornam-se mais presentes próximos aos limites do bairro, que representam, também, as áreas mais segregadas e mais inseguras da região.

Fig 3.13 - Map MUB - edição

41


pa vazios urbanos Luana L. (2019)

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INFRAESTRUTURA GERAL DA CIDADE CURSOS D’ÁGUA

Fig 3.14 - Mapa cursos dágua MUB - edição Luana L. (2019)

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COLETA DE LIXO O bairro Centro está inserido na Bacia do Pepino, que é dividida entre quatro macrorregiões: Areal, Centro, São Gonçalo e Três Vendas. O bairro ainda é abastecido por 3 reservatórios de água, tratamento e 2 elevatórias de esgoto.

Fig 3.15 - Mapa coleta de lixo Sanep - edição Luana L. (2019)

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3.4

MOBILIDADE URBANA SISTEMA VIร RIO - HIERARQUIA

Fig 3.16 - Mapa sistema viรกrio hierarquia III Plano Diretor, Prefeitura Pelotas (2019)

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A mobilidade urbana é a forma e os meios utilizados pela população para se deslocar dentro do espaço urbano, usando como critérios a organização do território, o fluxo de transporte de pessoas e mercadorias e os meios de transporte utilizados, conforme o texto “Mobilidade Urbana no Brasil” por Bezerra, Juliana (2018). Ao analisar o transporte público, o bairro Centro da cidade de Pelotas não é só bem atendido, mas também altamente conectado com as outras regiões da cidade. As ruas com maior movimento de ônibus são a General Osório e a Marechal Deodoro. No que se diz respeito a ciclovias, a cidade não se vê tão bem abastecida, já que as propostas do III Plano Diretor de Pelotas não foram totalmente implantadas, além das ciclovias existentes não serem conectadas entre si. O Mapa Viário do III Plano Diretor de Pelotas nos informa a hierarquia das vias, dando destaque às Avenidas Bento Gonçalves, Duque de Caxias e Juscelino Kubitschek, consideradas vias arteriais.

TRANSPORTE DE APOIO - UFPEL

N

Fig 3.17 - Mapa transporte UFPEL UFPEL, edição autoral (2019)

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3.4

MOBILIDADE URBANA

LINHAS DE ÔNIBUS EM PELOTAS

Fig 3.18 - Linhas de Ônibus Pelotas Placeage (2019)

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LINHAS DE ÔNIBUS - CENTRO

Fig 3.19 - Linhas de Ônibus bairro Centro Placeage (2019)

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3.4

MOBILIDADE URBANA CICLOVIAS EM PELOTAS

Fig 3.20

49


CICLOVIAS - CENTRO

LEGENDA: ciclovias existentes ciclovias presentes no III Plano Diretor de Pelotas

Fig 3.21 - Ciclovias bairro Centro Google Maps; Andressa K. (2019)

50


4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

Para que as propostas que serão apresentadas no decorrer deste MasterPlan fossem desenvolvidas foi necessário um reconhecimento e análise de referências, tornando mais fácil a visualização de mudanças que possam corrigir falhas e potencializar pré-existências. O intuito principal é de tornar a cidade mais humana e democrática, repensando o modelo atual no qual prioriza o uso de automóveis, buscando dar maior atenção às necessidades de pedestres, ciclistas e outros usuários de transporte alternativo. Abordando ideias como a ampliação de passeios públicos, uso de faixas elevadas, redução da velocidade dos carros, melhor integração modal, entre outras. As referências mostradas a seguir foram escolhidas com base em projetos e MasterPlan, onde já havia uma pré-existência consolidada, que apresentam propostas em comum, priorizando uma cidade mais caminhável, fornecendo acessibilidade, mobiliário adequado, qualidade das calçadas, integração, com estratégias que favoreçam a democratização do espaço urbano. Promovendo melhorias em todos os âmbitos, incentivando a atividade física, redução na emissão de gases poluentes e beneficiando a qualidade de vida.

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Figura 4.0 - SUPERKILEN, Copenhague Iwan Baan (2016)

PROJETO SUPERKILEN / BIG Arquitetos: BIG Ano: 2011 Localização: Copenhague, Dinamarca

Figura 4.1 - SUPERKILEN, Copenhague Iwan Baan (2016)

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4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

Figura 4.2 - Render proposta de Plan Perkins+Will (2017)

PROPOSTA MASTERPLAN MISSION ROCK - SAN FRANCISCO Perkins+Will Masterplan proposta para Mission Rock em São Francisco Arquitetos: Perkins+Will Localização: São Francisco, Califórnia, EUA.

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Figura 4.3 - Render proposta de Plan Perkins+Will (2017)

Figura 4.4 - Render proposta de Plan Perkins+Will (2017)

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4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

Henning Larsen Architects propõe redesenho urbano para antiga área industrial em Gotemburgo, Suécia Arquitetos: Henning Larsen Architects Localização: Gothenburg, Suécia. Ano do projeto: 2017 - 2025 Área: 100000.0m²

O escritório Henning Larsen apresentou uma proposta para a cidade sueca de Gotemburgo, que oferece um ambiente diversificado para transformar sua antiga área industrial. A proposta ativará espaços indefinidos entre edifícios existentes, utilizando o entorno como uma possibilidade para criar uma identidade única. O plano propõe um centro de transporte público, conectando bondes e linhas de ônibus a um futuro teleférico que atravessará o Rio Gothia, aumentando a conectividade do distrito. Os edifícios manterão um gabarito baixo onde o distrito se encontra com o rio, criando um microclima confortável será criado dentro dos novos espaços urbanos. Ao longo do desenvolvimento da construção, será mantida uma “possibilidade de flexibilidade” para que o plano responda às variáveis políticas e econômicas de gases poluentes e beneficiando a qualidade de vida.

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Figura 4.5 - Render proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

Figura 4.6 - Proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

Figura 4.7 - Render proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

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4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

Henning Larsen proposta de recuperação da histórica zona portuária de Gdansk na Polônia Arquitetos: Henning Larsen Architects Localização: Gdansk, Polônia.

O escritório Henning Larsen desenvolveu uma proposta de 400 mil metros quadrados para reativar a histórica área portuária de Gdansk e reconecta-la ao contexto urbano atual, através da inserção de novos percursos caminháveis e ciclovias, preservando o caráter da área a beira-mar como uma importante zona comercial e de lazer para a população local. O plano está baseado em três espaços públicos principais: a Praça, o Parque e o Porto.

Figura 4.8 - Render proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

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Figura 4.9 - Render proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

Figura 4.10 - Proposta de Plan Henning Larsen Architects (2017)

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4

REFERÊNCIAS DE PROJETO

MVRDV + Austin-Smith: Proposta para o centro de Glasgow Arquitetos: MVRDV + Austin-Smith Localização: Glasgow, Reino Unido.

Para transformar o centro de Glasgow em um local “mais habitável, atraente e sustentável” a Câmara Municipal de Glasgow escolheu uma equipe liderada pela MVDRV e o escritório Austin-Smith, que desenvolveram o projeto (Y)our City Center – “Seu Centro da Cidade”. O projeto engloba grandes mudanças na infraestrutura do centro, procurando vencer os grandes desafios encontrados em centros urbanos, como: uso ineficiente do espaço público, infraestrutura divisionista, ruas dominadas pelo automóvel, falta de espaço verde, grande número de prédios vagos, escassez de habitantes residenciais e questões ambientais resultantes de emissões elevadas. Reformulou seu sistema rodoviário para melhorar a circulação de automóveis na cidade, além de novas rotas para pedestres e ciclovias. Permitindo a reconexão do centro aos bairros adjacentes, aproveitando zonas mortas para espaços verdes e atividades de lazer.

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Figura 4.11 - Proposta de Plan MVRDV (2017)

Figura 4.12 - Proposta de Plan MVRDV (2017)

60


Figura 5.0 - Praรงa Cel Pedro Gustavo Mansur (201


O. 16)

5 PROPOSTAS MASTERPLAN 62


5

PROPOSTAS MASTERPLAN

CONCEITUAÇÃO Concluído o levantamento e análise de dados da região e referências de projeto, serão lançadas, neste capítulo, propostas que corrijam, qualifiquem e potencializem as características do bairro. Este Master Plan do bairro Centro traz um planejamento urbano para ser executado no decorrer de 10 anos, seguindo ordem de urgência. Tais urgências são divididas em metas para que sejam cumpridas no ano 1 de execução, ano 5 e ano 10.

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Para elaborar as propostas a seguir o grupo se baseou no conceito de “caminhabilidade”, que de acordo com Priscila Pacheco no artigo “Nossa cidade: cinco exemplos de caminhabilidade” (2015) é: “A caminhabilidade é um conceito que leva em conta, principalmente, a acessibilidade no ambiente urbano e mensura a facilidade que as pessoas têm de se deslocar na cidade. Os índices de caminhabilidade vão influenciar diretamente a predisposição que as pessoas têm ou teriam para caminhar em determinados locais. O primeiro ponto a ser observado são as possibilidades de acessar, caminhando, áreas de lazer, comércio e entretenimento, como parques, lojas, restaurantes, museus, entre outras formas de atividades sociais e culturais. Em um segundo momento, analisam-se as condições do caminho que precisa ser percorrido até o destino. Nesse aspecto, a percepção que temos do ato de caminhar – nossa predisposição para optar por essa forma de deslocamento em detrimento de outras – também está intimamente ligada à qualidade das calçadas. Passeios públicos que atendam os princípios pelos quais deve ser norteada a construção de uma calçada estimulam os deslocamentos a pé e, como consequência, elevam a qualidade de vida nas cidades.”

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ANO 1 - AUMENTO DO LARGO DO MERCADO PÚBLICO ATÉ A FACHADA SUL DA PREFEITURA

- PROPOSTA D VAZIO SITUAD GONÇALVES C

- REQUALIFICAÇÃO DA TRAVESSA CONDE PIRATINY

- REQUALIFICA ARGOLO

- INÍCIO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES DA RUA ACESSÍVEL

- EXPANSÃO D POSSIBILITAND ATÉ A RUA JUS FAVORECENDO DO TRÂNSITO

- IMPLEMENTAÇÃO DE RUAS MISTAS - AMPLIAÇÃO DE PASSEIOS PÚBLICOS - IMPLANTAÇÃO DAS NOVAS CICLOVIAS PROPOSTAS E PONTOS DE BICICLETÁRIO - INSTALAÇÃO DE BANHEIROS PÚBLICOS ECOTRANSPORTÁVEIS E TOTENS INFORMATIVOS - PROMOÇÃO DO AUMENTO DE ÁREAS VERDES LINEARES - NORMATIZAÇÃO PARA DIMINUIR POLUIÇÃO VISUAL - PROMOÇÃO DA APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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- REQUALIFICA CENTRAIS DA A

- CONTINUIDA RUA ACESSÍVE

- FINALIZAÇÃO PASSEIOS PÚB


ANO 5

DE PRAÇA PARA O TERRENO DO NA TIRADENTES COM CHAVES

ANO 10 - CONCLUSÃO DE TODAS AS DIRETRIZES PROPOSTAS

AÇÃO DO CANALETE DA

DA RUA GENERAL ARGOLO DO SUA CONTINUIDADE SCELINO KUBITSCHEK O MAIOR ESCOAMENTO

AÇÃO DOS CANTEIROS AV. BENTO GONÇALVES

ADE DAS DIRETRIZES DA EL

O DA AMPLIAÇÃO DE BLICOS

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5

PROPOSTAS MASTERPLAN

DIRETRIZES DA RUA ACESSÍVEL Rua Acessível – é a diretriz que foca na qualidade do uso da cidade. Procurando melhorar as vias e potencializar a apropriação dos espaços públicos essas medidas serão tomadas gradativamente, começando pelas vias de maior fluxo do bairro: Av. Bento Gonçalves, Rua Marechal Deodoro, Rua General Osório, Rua Almirante Barroso e Rua Dom Pedro II; Depois da conclusão dessas vias principais, o programa se expandirá radialmente a partir do marco central do bairro, iniciando em volta da Praça Coronel Pedro Osório e do Mercado Público até chegar nas extremidades do bairro. PROPOSTAS PREVISTAS: - Cabeamento subterrâneo da fiação: esta medida não só melhora a paisagem urbana esteticamente, como também evita problemas de descarga na rede elétrica, diminui os apagões e reduz o risco de quedas de raios.

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- Permeabilização do solo: troca de piso nas vias asfaltadas por piso drenante. A permeabilização traz maior proteção ao sistema de drenagem, ajuda a diminuir enxurradas e enchentes, possibilita a reutilização da água da chuva, realimenta aquíferos subterrâneos e também atua como filtro, impedindo que impurezas cheguem ao lençol freático . - Melhoria da iluminação pública para aumentar a segurança: substituindo todo o sistema antigo por lâmpadas LED, reparando equipamento com problemas e instalando novos pontos de iluminação em áreas com escassez. - Isenção do IPTU em 10% para os proprietários de imóveis que adequem suas calçadas de acordo com a cartilha “Calçada Legal” de 2014. - Adequação do mobiliario urbano: respeitando o espaço do pedestre, a qualidade da caminhabilidade e, principalmente a acessibilidade necessária para os portadores de necessidades especiais.

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PROPOSTAS MASTERPLAN

PELOTAS BAIRRO CENTRO 69

Figura 5.1 - Mapa de propostas MasterPlan Google Maps, edição autoral.


REQUALIFICAÇÃO DO CANALETE

REQUALIFICAÇÃO DO CANTEIRO CENTRAL DA AV BENTO

EXPANSÃO DA RUA GAL. ARGOLO ATÉ JUSCELINO K. AMPLIAÇÃO DE CALÇADAS

RUAS MISTAS EXPANSÃO DO CALÇADÃO REQUALIFICAÇÃO DA TRAVESSA CONDE PIRATINY

AMPLIAÇÃO DO LARGO MERCADO PÚBLICO E REQUALIFICAÇÃO PROPOSTA PARA AUMENTO DE ÁREAS VERDES PROPOSTA DE PRAÇA PARA O TERRENO AO LADO DA ODONTO N

FAIXAS E CRUZAMENTOS ELEVADOS

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PROPOSTAS MASTERPLAN CICLOVIAS E BICICLETÁRIOS As ciclovias foram pensadas para que não só se integrassem à malha da cidade, mas que a malha da cidade se integrasse ao dia a dia do usuário, para que as pessoas possam se locomover por todo o bairro centro, ajudando a melhorar a qualidade de vida da comunidade por não haver emissão de gases nocivos à saúde e à atmosfera. Além do incentivo no desenho urbano, também estáprevista a instalação dos pontos de bicicletário pela malha, para que a comunidade possa realmente usufruir dessas medidas Figura 5.2 - Mapa de ciclovias propostas Google Maps, edição autoral.

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CICLOVIAS EXISTENTES

CICLOVIAS PROPOSTAS PONTOS DE BICICLETÁRIO

N

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5

PROPOSTAS MASTERPLAN

RUA MISTA E FAIXAS ELEVADAS Ruas mistas serão implementadas no bairro centro, conforme mostra a fig 5.3. Numa condição em que os carros passem somente em baixa velocidade, para que o espaço seja usado predominantemente por pedestres. A Rua Mista tem o potencial de abordar vários tópicos de importante discussão na atualidade. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, em termos ambientais permite que as pessoas acessem os lugares sem o uso de carros; em termos econômicos provém uma área bem conectada e chamativa, atraindo clientes para os estabelecimentos locais; e em relação à sustentabilidade social, a medida traz ambientes inclusivos para a comunidade participar de diferentes atividades e se relacionar entre si; já em termos de habitabilidade, a rua mista pode ser um lugar estimulante e agradável para os usuários. Foi pensando em todos esses benefícios que essa proposta foi planejada para este MasterPlan. - Instalação de faixas e cruzamentos elevados: melhora as condições de acessibilidade e segurança dos pedestres em vias públicas, obrigando os veículos a diminuírem sua velocidade. Propondo a implantação de faixas elevadas na Rua Tiradentes com Andrade Neves, na Gonçalves Chaves em frente ao SENAC e Rua Alm Barroso em frente ao Campus II. E cruzamento elevado na Rua Gen. Osório, conforme demonstra a fig 5.3.

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AMPLIAÇÃO DE CALÇADAS RUAS MISTAS

FAIXAS E CRUZAMENTOS ELEVADOS

N Figura 5.3 - Mapa de propostas MasterPlan Google Maps, edição autoral.

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5

PROPOSTAS MASTERPLAN

AMPLIAÇÃO DO PASSEIO PÚBLICO Passeios públicos de qualidade estimulam os usuários a se deslocarem a pé, uma maior ocupação de pedestres na cidade, amplia a convivência, aumenta a qualidade de vida da população, reforça a identidade da cidade e aumenta a sensação de segurança, além de ampliar as oportunidades do comércio. Para alcançar esse objetivo aumentamos a largura de algumas calçadas, diminuindo as áreas de estacionamento, já que os veículos tem ocupado espaços até mesmo maiores que as próprias calçadas, conforme exemplifica a fig 5.6. Além de efetuarmos a colocação correta de piso tátil na centralidade do passeio, para que portadores de necessidades especiais possam caminhar tranquilamente, usufruindo a cidade de forma democrática. A proposta para o aumento do passeio público se aplica na Rua Gonçalves Chaves, Três de Maio, Dr Cassiano e também Andrade Neves e XV de Novembro conforme figura demonstrativa 5.5.

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Figura 5.5 - Proposta de ampliação do passeio Ortofoto, edição autoral.

N Figura 5.4 - Mapa de propostas MasterPlan Google Maps, edição autoral.

AMPLIAÇÃO DE CALÇADAS RUAS MISTAS Figura 5.6 - Demonstração de calçada estreita Street View, 2019.

FAIXAS E CRUZAMENTOS ELEVADOS

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5

PROPOSTAS MASTERPLAN

REQUALIFICAÇÃO AV BENTO E ARGOLO A presença de áreas verdes em zonas urbanas tem sua importância tanto na questão da saúde física quanto na saúde psicológica. Com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população da região, é proposta a implementação de novas áreas verdes lineares, além da requalificação do canteiro central da Avenida Bento Gonçalves fig 5.7, começando no canteiro próximo à Avenida Ferreira Viana, em direção a da Rua Marcílio Dias. Tomando medidas para potencializar as áreas verdes pré-existentes, como proibir o estacionamento de carros nos canteiros, aplicação de mobiliário urbano e pisó tátil, além da criação de uma ciclovia central. Já a requalificação do Canalete da Rua General Argolo, restaurando sua estrutura e as floreiras de cimento que o compõe, posteriormente replantando as tulipas e flores de acanto que o adornam desde sua construção. Além de ampliar a calçada que fica ao norte, criando também pequenos canteiros para a plantação de plantas nativas e abrindo o uso da via de trânsito ao sul do Canalete para o conceito de Rua Mista. Essas medidas foram pensadas para atrair cada vez mais a comunidade e ampliar a ocupação das áreas em questão.

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REQUALIFICAÇÃO DOS CANTEIROS CENTRAIS DA AV BENTO GONÇALVES REQUALIFICAÇÃO DO CANALETE

N Figura 5.7 - Mapa de propostas MasterPlan Google Maps, edição autoral.

RUA MISTA

Figura 5.8 - Proposta Canalete Desenho autoral.

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PROPOSTAS MASTERPLAN TERRENO DA ODONTO E TRAVESSA CONDE PIRATINY Para combater os vazios urbanos e suas consequências, como a sensação de insegurança e abandono, devemos promover a renovação de tais espaços. Através da criação de áreas públicas, transformando-os em áreas agradáveis e convidativas, assim, incentivando a população a reocupá-los. O terreno na esquina da Rua Tiradentes com Rua Gonçalves Chaves, conhecido como “terreno da Odonto”, está localizado numa zona bastante movimentada e com grande potencial para ocupação. Para combater a sensação de insegurança e abandono, um projeto foi desenvolvido para que se potencializem todos os aspectos positivos do terreno: com arborização, um traçado desenhado com o princípio de facilitar a transição entre as ruas, uma escadaria que aproveita o desnível do terreno para promover novas perspectivas ao ocupar a praça, além de uma área de grafittis, para incentivar o trabalho de artistas locais, fig 5.9 e fig 5.10.

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Figura 5.9 - Proposta de praça Renderização

Figura 5.10 - Proposta de praça Renderização

Figura 5.11 - Proposta de praça Renderização

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PROPOSTAS MASTERPLAN TRAVESSA CONDE PIRATINY Já a Rua Conde Piratiny, conhecida como “beco da Biblioteca” fig 5.12, também localizada em uma área com muita potencialidade, foi repensada para ser um lugar de descanso e conexão. Essa conexão não somente de fluxos, unindo o calçadão e a praça, mas também humana e entre os usuários e as intervenções artísticas. Dispondo de novos bancos, arborização e um espaço para grafitti e intervenções.

Figura 5.12 - Proposta Conde Piratiny Ortofoto, edição autoral.

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Figura 5.10 - Proposta de praça Renderização

Figura 5.13 - Proposta Conde Piratiny Desenho autoral.

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PROPOSTAS MASTERPLAN LARGO DO MERCADO PÚBLICO Na Rua Lobo da Costa, na quadra entre a Rua Andrade Neves e a Rua XV de Novembro, está localizado o Largo do Mercado Público, um ponto de encontro importantíssimo para toda a população da cidade de Pelotas. Não só por ser patrimônio histórico, mas também por abrigar grande parte dos eventos da cidade, tanto culturais, quanto manifestações públicas, protestos, feiras livres, tanto de alimentos quanto de artigos gerais, além de ser um ponto de convívio sócial que funciona praticamente todos os dias da semana. Dada a importância do local, é pertinente que ele seja cada vez mais frequentado e que a comunidade se aproprie de todo seu potencial. Para isso acontecer a via entre o Largo e a Prefeitura será fechada definitivamente para o trânsito de veículos automotivos, liberando o trecho apenas para pedestres e ciclistas, além da plantação de mais árvores nativas no entorno e implementação de atrativos para os usuários (fig 5.14 e fig 5.15)

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Figura 5.14 - Proposta para o Largo Renderização

Figura 5.15 - Proposta para o Largo Renderização

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PROPOSTAS MASTERPLAN BANHEIRO PÚBLICO ECOTRANSPORTÁVEL Para resolver a escassez de banheiros públicos na região Centro, foi pensada a aplicação de banheiros ecotransportáveis projetados em containers navais, modificados para o aproveitamento da luz natural. Com revestimento interno de materiais flexíveis e sustentáveis, este investimento se torna uma opção amiga do meio-ambiente e de baixo custo. Exemplificação do banheiro na figura abaixo.

Figura 5.16 - Banheiro ecotransportável SJ2A, 2013

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TOTENS E LINHAS DE ÔNIBUS Ao perceber a dificuldade de idosos, portadores de necessidades especiais e pessoas com escolaridade mais baixa ao entenderem não só os destinos das linhas de ônibus, mas também a dificuldade para enxergar e discernir as linhas apenas pelo letreiro LED, propomos que cada linha seja também marcada por faixas coloridas, para que a compreensão seja mais didática. Também com o intuito de tornar mais fácil a compreensão das linhas, serão dispostos totens informativos junto às paradas de ônibus mais movimentadas com mapas viários e relação das linhas. Já na área histórica do bairro, os totens informarão sobre o patrimônio do entorno, para que a comunidade não só conheça melhor a história da região, mas também se sinta impulsionada a se apropriar dos espaços públicos, além de outros totens que anunciem eventos abertos à comunidade.

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PROPOSTAS MASTERPLAN NORMATIZAÇÃO PARA POLUIÇÃO VISUAL Com o constante crescimento urbano, o meio ambiente vem sendo degradado pela abundância de imagens, cores, placas, setas, publicidade, outdoors, faixas e mídia eletrônica. A poluição visual não afeta apenas a estética das cidades, mas também a saúde da população. Para combater a poluição visual, a Lei Cidade Limpa – Lei nº14.223, de 26 de setembro de 2006 do município de São Paulo, foi desenvolvida. Cada estabelecimento poderá ter na fachada apenas um anúncio indicativo com todas as informações imprescindíveis ao público, que deverá ter um tamanho máximo, definido de acordo com a dimensão da testada, que é a linha divisória entre o imóvel e o logradouro ou via pública. Imóveis pequenos, aqueles com testada inferior a 10 metros lineares, podem ter anúncio com área total de no máximo 1,5m²; Imóveis médios, aqueles com testada é igual ou superior a 10 metros e inferior a 100 metros lineares, tem permissão para a colocação de plana com o nome do estabelecimento de até 4m²;

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Imóveis grandes, aqueles com testada maior ou igual a 100 metros lineares, poderão receber até dois anúncios indicativos. A área total de cada um não poderá ultrapassar 10m² e devem estar separados por uma distância mínima de 40 metros. Já anúncios indicativos que avancem sobre o passeio público só podem avançar até 15 centímetros sobre a calçada, se o imóvel estiver no alinhamento, e a placa deverá também estar a uma altura mínima de 2,20 metros do solo.

BAIRRO CENTRO 88


CONCLUSÃO

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O bairro Centro tem uma grande importância histórica, econômica e social para a cidade de Pelotas. Por ter sido o marco inicial do desenvolvimento do município, tem uma forte identidade e é o bairro mais bem consolidado espacialmente. Como resultado, o Centro apresenta desafios relacionados à mobilidade dos pedestres, já que a expansão territorial não é possível no bairro para a criação de novas propostas e a mobilidade urbana acaba por se mostrar antiquada. Com isto em mente, o conceito escolhido para desenvolver as propostas deste MasterPlan foi a caminhabilidade. Através do estudo deste conceito, focando em dar prioridade ao pedestre e ao ciclista e incentivar a apropriação do espaço público e patrimônio histórico pela comunidade foram elaboradas diretrizes e propostas que solucionassem os desafios urbanísticos encontrados no bairro. Durante os 10 anos de implantação do MasterPlan é esperado como retorno das propostas elaboradas um bairro mais agradável para o pedestre, mais sustentável, mais seguro, com melhor infra-estrutura, e que mesmo valorizando o contato com o patrimônio e a história da cidade, continue atendendo as necessidades da população atual e futura.

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LISTA DE FIGURAS Figura 1.0: Praça Coronel Pedro Osório Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Gustavo Mansur | Ano: 2017 Figura 1.1: Largo Edmar Fetter Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Gustavo Mansur | Ano: 2017 Figura 1.2: Vista aérea de Pelotas Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Rafa Marin | Ano: 2009 Figura 1.3: Mapas autorais do Brasil, Rio Grande do Sul e Pelotas Fonte: Autorais Ano: 2019 Figura 1.4: Vista aérea de Pelotas Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Janine Tomberg | Ano: 2009 Figura 1.5: Vista aérea Praça Coronel Pedro Osório Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Janine Tomberg | Ano: 2009 Figura 1.6: Vista para o antigo Banco do Brasil Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Rafael Peixe | Ano: 2017 Figura 2.0: Calçadão Andrade Neves Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Marcel Ávila | Ano: 2018 Figura 2.1: Calçadão Andrade Neves Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Janine Tomberg | Ano: 2018 Figura 2.2: Percurso realizado pelo bairro Centro Fonte: Autoral Ano: 2019

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Figura 2.3: Casarões entorno da Praça Cel. Pedro Osório Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Janine Tomberg | Ano: 2017 Figura 2.4: Rua General Osório Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Gustavo Mansur | Ano: 2018 Figura 2.5: Rua Tiradentes Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Rafael Peixe | Ano: 2017 Figura 2.6: Antiga Casa da Banha Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Gustavo Mansur | Ano: 2017 Figura 2.7: Localização das fotografias Fonte: Base Google Maps Autor: Autoral | Ano: 2019 Figura 2.8: Vista aérea Pelotas Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Rafa Marin | Ano: 2012 Figura 2.9: Vista aérea Pelotas Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Rafa Marin | Ano: 2012 Figura 2.10: Fotografia do Protesto pela Educação, no Calçadão Andrade Neves Fonte: Autoral Ano: 2019 Figura 2.11: Rua Marechal Floriano Fonte: Autoral Ano: 2019 Figura 2.12: Mapa Mental Fonte: Autoral Ano: 2019

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LISTA DE FIGURAS Figura 2.13: Lateral do Mercado Público, via rua XV de Novembro Fonte: <https://www.flickr.com/photos/prefeituradepelotas/> Autor: Janine Tomberg | Ano: 2018 Figura 2.14: Mapa Participativo Autor: Luana Loureiro | Ano: 2019 Figura 2.15: Mapa Participativo Autor: Luana Loureiro | Ano: 2019 Figura 2.16: Mapa Axial Local veículos Fonte: UCL DepthMap Ano: 2019 Figura 2.17: Mapa Axial Local veículos Fonte: UCL DepthMap Ano: 2019 Figura 2.18: Mapa Axial local pedestres Fonte: UCL DepthMap Ano: 2019 Figura 2.19: Mapa Axial Local pedestres Fonte: DepthMap Ano: 2019 Figura 2.20: Mapa Axial global veículos Fonte: DepthMap Ano: 2019 Figura 2.21: Mapa Axial global pedestres Fonte: DepthMap Ano: 2019 Figura 3.0: Largo Edmar Fetter Fonte: Autoral Ano: 2019 Figura 3.1: Catedral São Francisco Desenho em Nankin, autoral Ana C.

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Figura 3.2: Catedral São Francisco Fonte: Almanaque do Bicentenário de Pelotas Autor: Desconhecido | Ano: 1890 Figura 3.3: Chafariz Praça Cel Pedro Osório Desenho em Nankin, autoral Ana C. Figura 3.4: Antigo leito Canal Santa Bárbara Fonte: Almanaque do Bicentenário de Pelotas Autor: Desconhecido | Ano: 1890 Figura 3.5: Gráfico de Raça Fonte: IBGE 2010 Autor: Edição autoral | Ano: 2019 Figura 3.6: Gráfico de Renda Fonte: IBGE 2010 Autor: Edição autoral | Ano: 2019 Figura 3.7: Mapa de densidade demográfica Fonte: <https://censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/> Ano: 2019 Figura 3.8: Gráfico de Distribuição Etária Pelotas Fonte: IBGE 2010 Autor: Autoral | Ano: 2019 Figura 3.9: Gráfico de Distribuição Etária centro Fonte: IBGE 2010 Autor: Autoral | Ano: 2019 Figura 3.10: Mapa do Uso do Solo Fonte: PlaceAge Autor: edição autoral | Ano: 2019 Figura 3.11: Mapa áreas verdes Fonte: MUB Autor: Rafaela S. | Ano: 2019 Figura 3.12: Mapa abrangência Fonte: MUB Autor: Rafaela S. | Ano: 2019

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LISTA DE FIGURAS Figura 3.13: Mapa vazios urbanos Fonte: MUB Autor: Luana Loureiro | Ano: 2019 Figura 3.14: Mapa cursos d’água Autor: Luana Loureiro | Ano: 2019 Figura 3.15: Mapa coleta de lixo Autor: Luana Loureiro | Fonte: SANEP | Ano: 2019 Figura 3.16: Mapa Sistema viário hierarquia Fonte: Prefeitura de Pelotas Ano: 2019 Figura 3.17: Mapa transporte UFPEL Fonte: UFPEL Ano: 2019 Figura 3.18: Linhas de ônibus Pelotas Fonte: PlaceAge Ano: 2019 Figura 3.19: Linhas de ônibus bairro centro Fonte: PlaceAge Ano: 2019 Figura 3.20: Mapa de ciclovias Pelotas Fonte: Prefeitura de Pelotas Ano: 2019 Figura 3.21: Mapa de ciclovias bairro centro Fonte: Google Maps, Andressa K. Ano: 2019 Figura 4.0: Superkilen, Big Fonte: Iwan Baan Ano: 2016 Figura 4.1: Superkilen, Big Fonte: Iwan Baan Ano: 2016

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Figura 4.2: Render Proposta de Plan Fonte: Perkins+Will Ano: 2017 Figura 4.3: Render Proposta de Plan Fonte: Perkins+Will Ano: 2017 Figura 4.4: Render Proposta de Plan Fonte: Perkins+Will Ano: 2017 Figura 4.5: Render Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.6: Render Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.7: Render Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.8: Render Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.9: Render Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.10: Proposta de Plan Fonte: Henning Larsen Architects Ano: 2017 Figura 4.11: Proposta de Plan Fonte: MVRDV Ano: 2017 Figura 4.12: Proposta de Plan Fonte: MVRDV Ano: 2017

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LISTA DE FIGURAS Figura 5.0: Praça cel Pedro Osório Autor: Gustavo Mansur | Ano: 2016 Figura 5.1: Mapa de Propostas Masterplan Google Maps, edição autoral. Figura 5.2: Mapa de ciclovias propostas Google Maps, edição autoral. Figura 5.3: Mapa de proposta Masterplan Google Maps, edição autoral Figura 5.4: Mapa de propostas Masterplan Google Maps, edição autoral Figura 5.5: Proposta de ampliação do passeio público Ortofoto, edição autoral Figura 5.6: Demonstração de calçada estreita Street View 2019 Figura 5.7: Mapa de propostas masterplan Google Maps, edição autoral Figura 5.8: Proposta canalete Desenho autoral. Figura 5.9: Proposta de praça Renderização autoral Figura 5.10: Proposta de praça Renderização autoral

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Figura 5.11: Proposta de praça Renderização autoral Figura 5.12: Proposta Conde Piratiny Ortofoto, edição autoral Figura 5.13: Proposta Conde Piratiny Desenho autoral Figura 5.14: Proposta para o largo mercado público Render autoral Figura 5.15: Proposta para o largo mercado público Render autoral Figura 5.16: Banheiro público ecotransportável SJ2A, 2013

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