Portfólio Ana Cristina Morais

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Portfรณlio 2017 Ana Morais



Ana Cristina da Silva Morais 24 anos Rua Teixeira de Pascoais, 197 São Paulo – SP 11 96838-4849 5821-0329 anacmoraiss@gmail.com

Formação Acadêmica

Formação Complementar

Graduação em Arquitetura e Urbanismo FAU USP, 2012 - atualmente

Coletivo Caetés Extensão Universitária, 2016 - 2017

Técnico em Design de Móveis ETEC Guaracy Silveira, 2009 - 2010

Monitoria Voluntária AUP276 Planejamento Urbano: Estruturas, 2016

Experiência Acadêmica - Profissional Avanços e impasses da participação social no projeto La Herrera à luz da política urbana e habitacional recente, Medellín – Colômbia Iniciação Científica, FAPESP, 2016 - 2017 Orientadora Maria de Lourdes Zuquim Estágio de Pesquisa no Exterior Grupo Medio Ambiente y Sociedad - MASO, Universidad de Antioquia, Medellín – Colômbia Iniciação Científica, FAPESP, 2017

Oficina de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social - ATHIS São Paulo, 2016 International Summer School Self-Made City in International Comparison BTU Cottbus, Alemanha, 2015 Workshop a Cultura da Moradia na Vila Itororó Secretaria Municipal de Cultura, 2015 Participação na ONG Meninos do Morumbi 2004 - 2009

Mapeamento da Ocupação Douglas Rodrigues Observatório de Remoções, 2016

Idiomas

Habitação Social e Urbanização na Industrialização de São Paulo: o Conjunto Residencial Santa Cruz Iniciação Científica, CNPQ, 2014 - 2015 Orientador Luiz Antonio Recaman Barros

Softwares

Espanhol

AutoCAD SketchUp

Inglês

Vray Photoshop

InDesign Illustrator

QGIS


Habitação Estudantil Brás Disciplina Projeto II - 2013 Orientador Alvaro Puntoni Equipe Everton Costa Henrique Reis Jean Huet Renzo Colin Xavier Seurre

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P P

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O trabalho propõe, no antigo bairro do Brás, uma Habitação Estudantil. A escolha do uso está embasada no fato da área estar localizada entre dois núcleos universitários: o centro de São Paulo (Faculdade de Direito da USP, FATEC, entre outras) e a Zona Leste (Campus USP Leste e Instituto das Cidades da UNIFESP). Além disso, considerando a origem industrial do bairro, foi proposta uma Cooperativa Cervejeira, tendo como um de seus objetivos integrar a população residente da área ao processo de renovação urbana.


1868

1890

1905

1951

2011 Das ferrovias ao MetrĂ´, o desenvolvimento do Bairro do BrĂĄs.

6

7

8


A’

A

Térreo

T+1

Corte AA’ 5

10

20


T+2

Pavimento tipo: andar inferior do duplex


Pavimento tipo: andar superior do duplex

Cobertura

5

10

20




Vila Itororó I Workshop Vila Itororó e a Cultura da Moradia Popular - 2015 Equipe Claudia Muniz Giovana Mulinari Lucas Ferreira Mathilde Moaty Natália Teixeira

Trabalho realizado durante o Workshop Vila Itororó e a Cultura da Moradia Popular, organizado pelo Escritório Modelo Mosaico e pela Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. O objetivo do Workshop era produzir novas propostas de apropriação do espaço da antiga vila, localizada no bairro da Bela Vista. Assim, partindo do entrelaçamento entre habitação e cultura, pontos tão presentes ao longo da história da Vila Itororó, o trabalho propõe o conceito de Museu Vivo. Entende-se o espaço da Vila como local de experimentação, vivência e contemplação. A Vila representa o antigo, a memória, e, por outro lado, a resistência, a luta pelo direito à moradia. Como forma de garantir que a Vila Itororó permaneça como espaço público e aberto, além de diminuir a vulnerabilidade à gentrificação, o projeto propõe um programa de locação social. Além de ocupar as construções existentes da Vila, o projeto propõe, também, novas unidades habitacionais, por meio de pequenos “enxertos” em espaços vazios.



Vila Itororó VILA ITORORÓ VILA ITORORÓ VILA ITORORÓ

Direito à moradia

Direito à cidade

VILA ITORORÓ

direito à moradia direito à moradia

direito à moradia direito à moradia

VILA ITORORÓ VILA ITORORÓ

direito àdireito cidade à cidade direito à cidade

Habitação

direito à moradia direito à moradia

Cultura

direito à cidade

direito à cidade direito à cidade

cultura

habitação

culturacultura

habitaçãohabitação

Resistência/luta habitação habitação por moradia

Valorização do cultura patrimônio público

cultura

resistência / luta habitação

valorização do patrimônio público

por moradia

cultura

novasformas formas de morar resistência luta / luta Novas resistência / luta /luta valorização do valorização valorização dodo resistência /resistência valorização do de morar por moradia patrimônio patrimônio público por moradia pormoradia moradiapor patrimônio público patrimônio públicopúblico habitar cultura

o museu (?)

da moradia (?)

formas de morar novas formas novas de morar Habitar o museu (?)novas novas formas de formas morar de morarCultura da moradia (?)

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da moradia (?)

Museu Vivo Itororó da moradia (?) resistência / luta MUSEU VIVO ITORORÓ por moradia MUSEU VIVO ITORORÓ MUSEU VIVO ITORORÓ

valorização do patrimônio público

novas formas de morar

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MUSEU VIVO ITORORÓ MUSEU VIVO ITORORÓ

cultura




Locação social no Museu Vivo Itororó Por quê?

Pra quem?

Como?

Menor vulnerabilidade à gentrificação

Famílias de 0 a 3 salários mínimos

SEHAB + Secretaria de Cultura

Desvinculação do custo do aluguel ao valor da terra/ imóvel

Habitação + Cultura

Impossibilidade da transferência de subsídios públicos para famílias de maior renda Garantia de que a Vila Itororó permaneça como espaço público e aberto

Prioritariamente

Antigos moradores

Acompanhamento social

Moradores de cortiços em situação de vulnerabilidade

Capacitação profissional Empregar os moradores como funcionários públicos da Vila Gestão compartilhada (COHAB + Associação de Moradores) Promoção de atividades no espaço da Vila

Programa de Locação Social existente Programa de Locação Social do FMH

Gestão SEHAB

Locação social como uma política definitiva

Operação COHAB

Criação de um parque de locação Beneficiários Acima de 60 anos Situação de Rua Portadores de necessidades especiais Moradores de áreas de risco e insalubridade

O que mudaria?

Criação de uma coordenadoria de locação subordinada à SEHAB Articulação entre diferentes secretarias (acompanhamento social) Beneficiários: famílias de 0 a 3 salários mínimos


Vila Itororó II

Disciplina Habitação de Interesse Social - 2015 Orientador Nabil Bonduki Equipe Adrian Mejia Mejia Andrea Fortunato Manon Lefranc Mathews Lopes

A disciplina propunha, por meio da Habitação de Interesse Social, repensar o espaço da Vila Itororó. Assim, considerando sua boa localização, para que possa atender o maior número de famílias possível, foi proposto um adensamento nos lotes lindeiros à Vila, utilizando o potencial construtivo máximo da área (C.A. 4). O trabalho propõe uma mistura de usos para o espaço, focalizando a Cultura e a Moradia. Além disso, pensando na autonomia dos moradores e usuários do espaço, foi proposto um Conselho Gestor, responsável por gerí-lo e organizá-lo.



Núcleo cultural e social do bairro

1850

Habitação na Vila

CONCEITOS CHAVES

Apropriação progressiva

Variedade e interações dos programas

Organização em cooperativa e conselho gestor

Adensamento social 1868

1916

2013

Habitação Comércio e serviços

Cultura Assistência social

Administração


locação social

$

SEHAB/ COHAB

gestão conjunta proximidade, assessoria e capacitação

INCUBADORA DE COOPERATIVAS

ORGANIZAÇÃO DE MORADORES

proximidade

ASSISTÊNCIA SOCIAL gestão da locação social e atendimento à população vulnerável do entorno

CAFÉ E RESTAURANTE gestão privada

$$ Conselho gestor da Vila Itororó pessoas e instituições presentes no cotidiano da Vila Gestão dos espaços e reformas, manutenção da limpeza e segurança, contratação de funcionários próprios, elaboração de estatuto no qual decidam melhores formas de usar e habitar a vila

SALAS COMERCIAIS gestão privada

$ CULTURA Gestão do “museu”, residência artística e atividades em geral (oficinas, atividades públicas, exposições, apresentação, etc.)

AMBIENTAL

ESPORTES

Atividades educativas, agroecologia, gestão dos espaços verdes

Gestão da piscina, realização de atividades no espaços livres

VIZINHANÇA E SOCIEDADE CIVIL


Corte AA’ PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Térreo e T+1 A PRODUCED BY AN AUTO

A’


Planta Tipo

Elevação Sul

Elevação Leste

DUCATIONAL PRODUCT

DUCATIONAL PRODUCT

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Programa de Locação Social Disciplina Desenho Urbano e Projeto dos Espaços da Cidade - 2015 Orientador João Sette Whitaker Equipe Evelyn Tomoyose Fabiana Romano Júlia Hirakawa Lais Boni Valieris

Partindo do Programa de Locação Social do Fundo Municipal de Habitação (FMH) da Prefeitura de São Paulo, este trabalho propõe a implantação de um parque de locação social. Para isso, prevê-se uma articulação entre diferentes secretarias. O programa prevê duas etapas – Fase de Implantação e Fase de Consolidação. Na fase de implantação, propõese que os edifícios públicos subutilizados da área central (propõe-se iniciar o programa pelas antigas propriedades do INSS), após as reformas necessárias, transformem-se em prédios habitacionais direcionados, primordialmente, aos movimentos sociais de luta por moradia, capazes de executar, juntamente com a COHAB, uma gestão compartilhada do edifício. Na fase de consolidação, o programa seria aberto para a população de baixa renda matriculada na lista da COHAB e para servidores públicos que atendam aos critérios de renda previamente estipulados. Também a partir dos critérios de renda, seriam calculados o valor do subsídio do aluguel para cada família.

Programa de Locação Social existente Programa de Locação Social do FMH

Gestão SEHAB

Operação COHAB

Beneficiários

Questões

Acima de 60 anos Situação de Rua Portadores de necessidades especiais Moradores de áreas de risco e insalibridade Atendimento de populações vuneráveis Implementação de um parque habitacional Integração entre diferentes secretarias


Edifícios e terrenos vazios em processo de desapropriação pela Prefeitura de São Paulo.

Avenida Nove de Julho, 584 Bela Vista Situação: Edifício vazio Entre 1997 e 2010, diversas vezes ocupado pela Frente de Luta pela Moradia.

Rua General Rondon, 52, 58 - 82 Santa Cecília Situação:Terreno vazio (ZEIS 3) Galpões demolidos em 2013 para a construção de estacionamento.

Proposta Habitação + Comércio + Equipamento


Prefeitura

+

Imóveis vazios de propriedade pública

O que fazer?

Colocar em prática a função social da propriedade Como?

Analisar as necessidades do município Definir o uso da propriedade

Habitação

Equipamento

e/ ou

Locação social proposta Fase de implementação

Edifícios com histórico de ocupação

Edifícios e Terrenos vazios

Para quem?

Como?

Para quem?

Movimentos sociais por moradia

SEHAB + COHAB

População vulnerável socioeconomicamente

Entender as necessidades dos novos moradores

População vulnerável socioeconomicamente

Gestão compartilhada Movimento social + COHAB

Articular diferentes secretarias para atender as necessidades de habitação, infraestrutura, equipamentos e assistência social

idosos moradores de rua imigrantes ex-dependentes químicos ex-presidiários pessoas envolvidas com prostituição mulheres vítimas de violência doméstica mães solteiras


Programas de capacitação profissional

Construir habitação adequada aos moradores

Empregar moradores nas obras promovidas pela SEHAB

Fornecer alternativa de habitação a grupos sociais com dificuldade de acesso pelos programas convencionais ou pela inadequação do tipo de habitação oferecida

Função: gerar emprego para moradores sem fonte de renda

Implantar equipamento público no edifício

+

escola / creche assistência social profissionalizante saúde

Incorporar moradores como funcionários públicos contratados para a manutenção e gestão do edifício Empregar moradores nas obras promovidas pela SEHAB

Fase de consolidação

Imigrantes

Para quem?

Funcionários públicos garis professores bombeiros policiais

População de Baixa renda

Vunerabilidade do grupo

Falta de documentos Falta de emprego Questões culturais (língua; preconceito) Epidemias (vacinação) Curso de idiomas Oficinas Expedição e Registro de estrangeiros Inclusão bancária Espaços para ONGs Serviços de informação Serviços de saúde

Proposta

Centro de Integração e Cidadania do Imigrante (CIC) +

Centro de Referência e Acolhimento para Imigrante (CRAE) +

COHAB Capacitação profissional

Locação Social


Campo Dr. Sócrates Brasileiro Extensão Universitária - 2016 / 2017

Coletivo Caetés

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

Projeto, atualmente em execução,desenvolvido em parceria com a Escola Nacional Florestan Ferndandes (ENFF) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Coletivo Caetés, coletivo de estudantes da FAUUSP, e o Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos (LabHab - FAUUSP). Consiste em um complexo esportivo em homenagem ao jogador Sócrates. Assim, considerando a importância política do Sócrates, O Complexo Esportivo na ENFF, mais do que apenas um local para a prática esportiva, pretende ser um lugar de pensamento político, coletivo e democrático, onde esporte, especificamente o futebol, e política se encontram. Até o momento, foram desenvolvidos protótipos de arquibancada, tendo como objetivo testar os métodos construtivos e materiais que melhor se adequam à Escola.

Cartaz do evento realizado durante a captação de recursos


Implantação proposta


Protรณtipo 1 - Hiperadobe

Protรณtipo 2 - Argamassa/terra armada


Protรณtipo 3 - Arco com blocos de BTC

Protรณtipo 4 - Tijolo queimado


Caderno de Habitação Coletiva

Iniciação Científica - 2014 / 2015 C. R. Santa Cruz (IAPB)

Orientador Luiz Recamán Leandro Medrano

Projeto finalista no Prêmio da XIII Bienal Espanhola de Arquitetura e Urbanismo

Iniciação Científica orientada pelo professor Luiz Recamán. O objetivo da pesquisa era identificar os padrões espaciais, entendidos como a relação entre arquitetura e cidade, no projeto do Conjunto Residencial Santa Cruz, construído em São Paulo entre os anos de 1946 e 1950 pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB). Nesse sentido, a pesquisa propunha: a) análise espacial das tipologias propostas; b) a relação dessas tipologias com a cidade existente; c) a transformação desses espaços do habitat no desenvolvimento da cidade; d) a recepção e incorporação à disciplina das diferentes alternativas e e) a consolidação documental desses projetos para futuras pesquisas. Desse processo, foi criada uma cartilha, que organiza informações gráficas, técnicas, teóricas e historiográficas sobre o Conjunto Santa Cruz. Essa cartilha resulta da parceria do grupo de pesquisa Pensamento Crítico e Cidade Contemporânea com o Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva (GIVCO), sediado na Escuela Tecnica Superior de Arquitectura da Universidade Politécnica de Madrid (ETSAM-UPM).


Conjunto Residencial Santa Cruz Residential Building Santa Cruz

CONJUNTO RESIDENCIAL SANTA CRUZ O conjunto localiza-se na Rua Santa Cruz, na Vila Mariana, próximo da Casa Modernista de Gregori Warchavchik, e é composto de 23 blocos com três pavimentos implantados em uma gleba triangular de 61,9 mil m2. A maioria dos blocos foi disposta com as fachadas voltadas para a direção leste-oeste e com uma distância que permite a insolação dos apartamentos. A despeito da homogeneidade, a dimensão do conjunto e a exuberante arborização criam um ambiente diversificado e estimulante. A gleba é cortada por uma rua principal, mais larga do que as vias locais de acesso aos blocos, formando quadras compridas. Entre os blocos foram implantadas áreas verdes, permeadas por vias de pedestres. As construções se diluem na vegetação, conferindo ao local uma qualidade ambiental equivalente a de um parque urbano. O conjunto foi equipado com cooperativa de consumo, ambulatório médico e clube. A implantação regular com edifícios padronizados, em meios a áreas verdes e alamedas arborizadas, remete à experiência das Siedlungen frankfurtianas (1924-1929), que associou a racionalização construtiva, da nova objetividade alemã, aos princípios urbanísticos das cidades-jardins, criando um novo modelo de organização espacial para os conjuntos residenciais. Apesar da modernidade do plano urbanístico, o bloco ainda tem uma linguagem híbrida, com alguns componentes construtivos tradicionais, como telhado e janelas tipo veneziana, combinados com elementos tipicamente modernos, presentes na entrada e na coluna de escada, marcada por linhas geométricas e pelos cobogós, que fecham as áreas de serviço. O módulo gerador do bloco é formado por uma coluna de escada e dois apartamentos. Para se adaptar ao formato triangular da gleba, os edifícios têm comprimentos variados, utilizando de um a seis módulos. Os apartamentos têm três quartos e, segundo relato dos moradores, foram alugados originalmente com equipamentos domésticos, como chuveiro, fogão, etc. Setecentas famílias inscreveram-se para os 282 apartamentos construídos; uma comissão formada por representantes do sindicato e uma assistente social do IAPB sorteavam as famílias que seriam entrevistadas para avaliar se podiam arcar com o aluguel.

Conjunto Residencial Santa Cruz Residential Building Santa Cruz

Rua Santa Cruz, 1191 São Paulo, 1946 - 1950

RESIDENTIAL BUILDING SANTA CRUZ

CADERNOS DE HABITAÇÃO COLETIVA Número 06 Conjunto Residencial Santa Cruz Marcial Fleury de Oliveira São Paulo, 1946 – 1950

This complex is located at Rua Santa Cruz, in Vila Mariana, close to Gregori Warchavchik’s modernist house, and consists of 23 blocks in three floors set out on a triangular plot of 61.900 m2. Most of the blocks were arranged with façades in an eastwest direction, distributed in such a way so as to allow sunlight into the apartments. Despite this homogeneity, the size of the complex and the lush trees create a diverse and stimulating environment. The plot is crossed by a main road which is wider than the roads providing access to the buildings, forming long blocks. Green spaces fill the areas between the blocks, crossed by paths. The buildings dissolve into the vegetation, making the environment as pleasant as an urban park. The complex also featured a cooperative shop, medical facilities and a club. The use of standard buildings amid green areas and treelined paths evokes the Siedlungen Frankfurt (1924-1929) experiments, combing the constructive rationalization of the new German objectivity with garden city urban principles, creating a new spatial organization model for housing developments. Despite the modernity of the urban plan, the block still has a hybrid language, with some traditional building components, such as a roof and louvered windows and typically modern elements, evident at the entrance and a stairwell, marked by geometric lines, as well as the cobogós [hollow elements] separating service areas. The block generator module is made up by a stairwell and two apartment units. To adapt to the triangular shape of the plot, the buildings have different measurements, comprising between one and six modules. The apartments have three bedrooms and, according to reports from residents, they were originally rented with household equipment, such as a shower and a stove. Seven hundred families put their names down for the 282 apartments built. A committee made up trade union representatives and a IAPB social worker randomly selected the families for interviews in which their ability to pay the rent was assessed.

GIVCO Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva Responsável pela criação e metodologia dos “Cuadernos de Viviendas” – Espanha GIVCO - The Collective Housing Research Group is responsible for the creation and the methodology used in the “Cuadernos de Viviendas” - Spain

COLLECTIVE HOUSING INITIATIVES Booklet 06 Santa Cruz Building Marcial Fleury de Oliveira São Paulo, 1940 – 1953

Pesquisador responsável Main researcher Prof. Carmen Espegel Alonso | ETSAM-UPM

PC3 Grupo de Pesquisa Pensamento Crítico e Cidade Contemporânea Responsável pelos “Cadernos de Habitação Coletiva” – Brasil PC3 The “Collective Housing Initiatives” are published by the Critical Thinking and the Contemporary City Research Group - Brazil

Apoio editorial (CHC Brasil) Editorial support (CHC Brazil) Daniel Movilla

Os Cadernos de Habitação Coletiva decorrem de um acordo de cooperação entre pesquisadores da FAUUSP com ETSAM-UPM, que resultou na elaboração de uma versão brasileira dos “Cuadernos de Viviendas”, originalmente desenvolvido pelo GIVCO. Esse acordo visa a sistematização de informações sobre as habitações coletivas, que ficarão disponíveis para pesquisadores, órgãos públicos, profissionais e interessados.

AUH FAUUSP Universidade de São Paulo Faculty of Architecture and Urbanism - University of São Paulo

SELEÇÃO BIBLIOGRÁFICA SELECTED BIBLIOGRAPHY

BONDUKI, N. G. Origens da Habitação Social no Brasil: Arquitetura Moderna, Lei do Inquilinato e difusão da Casa Própria. São Paulo: Estação Liberdade, FAPESP, 1998. BONDUKI, N. G. Os Pioneiros da Habitação Social - Cem anos de Política Pública no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2014. BONDUKI, N. G. Os Pioneiros da Habitação Social - Inventário da Produção Pública no Brasil entre 1930 e 1964. São Paulo: Editora UNESP, 2014. BRUNA, P. Os Primeiros Arquitetos Modernos: Habitação Social no Brasil 1930-1950. São Paulo: Edusp, 2010. FERRARI, C. Projetos de Habitação Popular com Projetos de Cidade Moderna: Os Conjuntos Habitacionais dos IAP na grande São Paulo de 1930 a 1964. 2013. 283 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2013. KOURY, A. P.; BONDUKI, N. G.; MONOEL, S. K. Análise Tipológica da Produção de Habitação Econômica no Brasil (1930-1964). Disponível em: <http://www.docomomo.org.br/seminario%205%20 pdfs/115R.pdf>. LOPOMO, M. Conjunto dos Bancários: uma obra sindical. Disponível em: <http:// historiacontemporanea-mlopomo.blogspot.com.br/2010/10/conjunto-dos-bancarios.html>. MASAROLO, P. D. O bairro de Vila Mariana. São Paulo: Prefeitura de São Paulo, 1971. PESSOLATO, C. Conjunto IAPI Vila Guiomar – Santo André – SP: projeto e história. 2007. 200 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. ROLNIK, R. A Cidade e a Lei: Legislação, Política Urbana e Territórios na Cidade de São Paulo. 3ª Edição. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP, 2003. SAMPAIO, M. R. A. A Promoção Privada de Habitação Econômica e a Arquitetura Moderna 1930-1964. São Carlos: FAPESP, 2002. SOMEKH, N. A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador. São Paulo: Studio Nobel, 1997. IMAGENS IMAGES

Fotografias da capa e do verso / Cover and back photographs: BONDUKI, N. G. Os Pioneiros da Habitação Social - Inventário da Produção Pública no Brasil entre 1930 e 1964. São Paulo: Editora UNESP, 2014.

Nabil Bonduki Professor, Researcher at FAUUSP [BONDUKI, 2014]

Pesquisadores responsáveis Main researchers Prof. Leandro Medrano | FAUUSP Prof. Luiz Recaman | FAUUSP

O objetivo principal dos Cadernos de Habitação Coletiva, tal qual dos “Cuadernos de Viviendas”, tem sido realizar uma base completa de dados organizada por décadas que inclui os edifícios de habitação coletiva brasileiros mais relevantes, tanto projetados quanto construídos. Esta base de dados contém referencias sistematizadas de projetos de habitação coletiva de forma que é possível uma leitura comparativa contrastada e homogenia que permita reflexões posteriores.

Pesquisadores Researchers Cássia Bartsch Nagle Katrin Rappl

Bolsista responsável por este número Research fellow responsible for this issue Ana Cristina da Silva Morais

Bolsistas IC 2015 Other research fellows IC 2015 Ana Clara de Souza Santana Ana Cristina da Silva Morais Ana Cristina Ganzaroli Pinheiro Fernanda Ormelezi Pitombo Giovanna Helena Benedetti de Albuquerque Júlia Caprini Cezar Bento Larissa Casemiro Fiorin Larissa Cristina da Silva Luiza Pires Fujiara Guerino Paula Arruda Castro Giavarotto

Agradecimentos Administração do Conjunto Residencial Santa Cruz; Ana Pahor; Camila Ferrari; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); Grupo de Pesquisa Pioneiros da Habitação Social. Este trabalho recebeu apoio financeiro: FAPESP (AR processo nº2013/14951-7) CNPq (PIBIC processo nº 163866/2014-7) RUSP (IC)

PUBLICAÇÃO PUBLICATION

The Cadernos de Habitação Coletiva emerged from a cooperation agreement between FAUUSP and ETSAM-UPM researchers which led to the Brazilian version of “Cuadernos de Viviendas”, originally published by GIVCO. The aim of this agreement is to systemize information on collective housing which will be made available to researchers, public organizations, professionals and interested parties.

Diretores Directors Prof. Leandro Medrano Prof. Luiz Recaman

Conselho editorial Editorial board Cássia Bartsch Nagle Katrin Rappl Prof. Leandro Medrano Prof. Luiz Recaman

Artigo Article by Nabil Bonduki

Tradutor Translator Julia Felmanas

Design original Original graphic design GIVCO Design – Brasil Graphic design - Brazil Paulo Chagas [graphic block]

The main objective of the Cadernos de Habitação Coletiva, in line with that of the “Cuadernos de Viviendas”, is to build a database encompassing the most significant Brazilian collective housing developments that have either been designed or built. This database will contain systematic references on collective housing projects so as to allow readers to make comparative, contrasted and homogeneous interpretations which may subsequently lead to further reflections. Acknowledgments Santa Cruz Residential Building Administration; Ana Pahor; Camila Ferrari; National Council for Scientific and Technological Development (CNPq); São Paulo Research Foundation (FAPESP); Social Housing Pioneers Research Group.

Produção Produced by FAUUSP 2016

Nabil Bonduki Professor, Pesquisador da FAUUSP [BONDUKI, 2014]

CHC 006

Marcial Fleury de Oliveira São Paulo, 1946 – 1950

ISBN 978-85-8089-077-8

This work received funding from: FAPESP (AR process nº2013/14951-7 ) CNPq (PIBIC process nº 163866/2014-7) RUSP (IC) Reprodução fac-símile Facsimile reproduction Folha Bancária nº 78, 1960 Medidas originais/Original size 297x390 mm

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT CHC 006

Cadernos de Habitação Coletiva Collective Housing Initiatives

CHC 006

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Encarte

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Situação e implantação (2005-06). Mapa base: Mapa Digital da Cidade (MDC). Location and site plan (2005-06). Base map: Mapa Digital da Cidade (MDC).

O SÃ EN

0 10 e 1:4500

T TA AL

Situação e implantação (1952-59). Mapa base: VASP. Location and site plan (1952-59). Base map: VASP.

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200m

O SÃ

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EN

O SÃ

EN 50

T TA AL HA

T TA AL 0 10 e 1:4500

LIN

LIN

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Situação e implantação (1930). Mapa base: SARA BRASIL. Location and site plan (1930). Base map: SARA BRASIL.

LIN

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Mapas produzidos

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