AMI Turismo de saúde

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O TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR E A EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

espiritual

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crescente atenção conferida à saúde e à prevenção, ao culto do corpo e ao equilíbrio e bem-estar mental, enquadrados por experiências únicas e personalizadas, em locais com arquitectura e meio envolvente diferenciadores, bem como pela nova directiva europeia dos cuidados transfronteiriços, que deve estar transcrita para a legislação nacional até Outubro de 2013, permitem perspectivar um enor-

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INTRÓITO me potencial de crescimento, num contexto nacional e internacional, para o sector do Turismo de Saúde e Bem-Estar. Este sector, que representará, à escala mundial, €500 biliões em 2020, de acordo com a BAKA, representa, hoje, mais de €100 biliões e está a desenvolver-se exponencialmente. A Europa detém cerca de 52% de quota de mercado mundial e cresce a taxas de dois dígitos. Portugal, com 1,4% da quota europeia, reúne, sem

demagogias, condições para ser a Flórida da Europa e, por isso, carece do máximo apoio das entidades governamentais. Em Portugal, modernas e inovadoras unidades privadas de prestação de cuidados de saúde, 30 das quais construídas nos últimos 10 anos, estão em linha com padrões de qualidade e desempenho de nível internacional. Adicionalmente, num ambiente de crescentes sinergias entre Universidades, Institutos de Investi-


gação, Hospitais e Empresas, a capacidade portuguesa de I&D nas áreas da saúde e das ciências da vida goza de boa reputação e reconhecimento internacional. Um clima e uma hospitalidade ímpares e a articulação entre a grande diversidade de águas termais com fins terapêuticos, a oferta hoteleira de elevada qualidade com Spas & Wellness associados a marcas mundialmente reconhecidas, a oferta de equipamentos de lazer de elevada qualidade e

uma indústria cultural em crescendo são outros factores que potenciam o desenvolvimento deste sector, o que aliás é reconhecido no Plano Estratégico Nacional de Turismo, que o considera um sector com um potencial de crescimento acima dos 10% ao ano no mercado europeu. Esta é uma evidência e uma realidade, já hoje, como demonstramos de seguida:

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AMI | HOSPITAL PRIVADO DE GUIMARÃES

ctua na área dos cuidados de saúde e do bem-estar, não enquanto um mero gestor de doenças (medicina curativa), mas antes um verdeiro promotor de saúde, que visa o bem-estar geral do corpo e que cria planos vitalícios, alicerçados no conhecimento íntimo e circunstanciado dos clientes. Aposta numa medicina 4P – preditiva, preventiva, personalizada e participada. Ou seja, AMI - Assistência Médica Integral, em todas

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as fases da vida… Acomoda e trata, cada vez mais, clientes de outras latitudes, nomeadamente os turistas que elegem a cidade de Guimarães como destino e os cidadãos dos países africanos de língua oficial portuguesa. A AMI |Hospital Privado de Guimarães, uma das 8 unidades de saúde da rede AMI, que é aliás o hospital oficial da Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, tem contratos e colabora

regularmente com diversas seguradoras internacionais: Vanbreda International (Bélgica), Cigna (EUA), AXA PPP International (UK), William Russell (UK), Bupa (UK) e MSH International (França). Em qualquer caso, a equipa AMI de apoio a clientes internacionais procura tratar de todos os formalismos para os receber, assim como aos seus familiares, tal como se estivessem em casa, graças às sinergias com o Camelia, Hotel & Homes.


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AMI | HOSPITAL PRIVADO DE GUIMARÃES A marca Camélia é, desde 2010, uma insígnia de referência em três universos de actividade: residências sénior, saúde e bem-estar e, desde Junho de 2011, também hotelaria e turismo. Regista, nos dois primeiros meses de 2012, uma taxa média de ocupação de 80% e já muito próxima dos 100% aos fins-de-semana. O que motiva esta tendência de crescimento, que já se registava nos últimos meses de 2011, é: • Um protocolo de parceria com a Fundação Cidade de Guimarães, que ali pode dispor, em condições vantajosas, de 100 estadias/mês. • A crescente procura, por turistas nacionais e estrangeiros e agências da Europa Central, de um hotel com condições adequadas a receber condignamente hóspedes com mobilidade reduzida ou que requerem atenções especiais no domínio da saúde. O Camélia Hotel & Homes é o único da região referenciado no portal Portugal Acessível (Associação Salvador). Guimarães tem assim uma oferta hoteleira diferenciada e inclusiva: a CEC 2012 tem a possibilidade de captar turistas que, sem estas condições de alojamento, não viajariam. Exemplos: todas as casas de banhos dos quartos podem receber cadeiras de rodas; todos os acessos têm corrimão; o acesso à piscina pode ser realizado através de elevador.

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No âmbito da actividade já programada, há agendamentos que merecem destaque por ilustrarem os casos descritos. Em Abril, o Camelia Hotel & Homes recebe um grupo de turistas suecos no âmbito de um acordo de permuta entre residências séniores. Em Junho e em Outubro receberá grupos de turistas holandeses com doenças crónicas e mobilidade reduzida, o que exigirá acompanhamento médico e de enfermagem regular. As operações representam um volume de negócios próximo dos €50,000.

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DESAFIOS AO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE SAÚDE EM PORTUGAL O país dispõe de óptimas condições naturais e, como acabamos de ver, também de diversas iniciativas privadas, com elevado grau de complexidade e sofisticação, capazes de gerar retorno para o país no domínio do turismo de saúde. Contudo, quem pretende potenciar este segmento do turismo nacional debate-se com a necessidade de: 1. Potenciar a notoriedade do país nesta área no exterior. 2. Aumentar o conhecimento das entidades públicas em relação a esta área de negócio da economia nacional. 3. Ampliar o conhecimento das entidades ligadas à promoção turística em relação às potencialidades do Turismo de Saúde e Bem-Estar. 4. Agilizar burocracia dos vistos de estadia para tratamentos prolongados (há hospitais privados que recebem doentes de países externos à comunidade europeia, tais como Austrália, Canadá, EUA e Líbia). 5. Criar uma entidade de âmbito nacional que estimule, inclusive financeiramente, harmonize e agilize as estratégias de todos os actores do sector. Ver exemplo da BAKA – West Mediterranean Development Agency. 6. Potenciar informação sobre a Rede Europeia de referência / referenciação a criar no âmbito da Directiva dos Cuidados de Saúde Transfronteiriços, que tem de ser aplicada a partir de Outubro de 2013. 7. Precaver concorrência, como a da Andaluzia (ver conclusões do Iberian Summit of Healthcare Leaders, realizada a 26 e 27 de Janeiro último, em Sevilha), que está muito bem organizada para responder ao desafio da Mobilidade Transfronteiriça (incluindo as regiões do Algarve e do Alentejo no seu raio de cobertura diferenciada). 8. Desenvolver o Registo Electrónico de Saúde e elaborar Programas de Acreditação e Segurança do Paciente. 9. Incluir representante de todas as regiões do país com maior propensão turística, como o Algarve, por exemplo, no projecto HEALTH´ IN. 10. Obter incentivos financeiros ao desenvolvimento de projectos diferenciadores.

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Muitos são os casos que a hospitalização privada portuguesa poderia referenciar, absolutamente reveladores das óptimas condições de Portugal para ser um destino atractivo para, pelo menos, os doentes da Europa e de África, se tal for encarado como um desígnio nacional, quer em termos políticos, quer no domínio económico-financeiro.


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