Livro catálogo MINHA TERRA TEM PALMEIRAS - Rio de Janeiro

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Minha Terra tem

Palmeiras



Minha Terra tem

Palmeiras

curadoria: Bruno Miguel

Afonso Tostes | Anna Bella Geiger Armando Queiroz | Ayrson Herรกclito | Carlos Zilio Daniel Murgel | Flรกvia Junqueira | Ivan Grilo Jaime Lauriano | Marcos Cardoso | Raquel Versieux Rodrigo Andrade | Rodrigo Braga Vicente de Mello | Virginia de Medeiros

CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO | GALERIA 4 07 de setembro a 20 de outubro de 2019 September 7th to October 20th


_____________________________________________________________________________ MINHA TERRA TEM PALMEIRAS | MY LAND HAS PALM TREES Coordenação Geral: Anderson Eleotério; Curadoria e Texto: Bruno Miguel; Produção: David Motta; Revisão de Textos: Rosalina Gouveia; Versão para o Inglês: Carolyn Brissett; Design Gráfico: Claudia Ramadinha. Rio de Janeiro, CAIXA Cultural | ADUPLA, 2019. 64 p.: Il. color.; 15 x 21 cm Textos em português e inglês ISBN 978-85-64507-42-5 Catálogo da exposição realizada na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, na Galeria 4, de 07 de setembro a 20 de outubro de 2019. A exposição apresenta obras dos artistas Afonso Tostes, Anna Bella Geiger, Armando Queiroz, Ayrson Heráclito, Carlos Zilio, Daniel Murgel, Flávia Junqueira, Ivan Grilo, Jaime Lauriano, Marcos Cardoso, Raquel Versieux, Rodrigo Braga, Rodrigo Andrade,Vicente de Mello e Virginia de Medeiros. 1. Arte Contemporânea - Século XXI – Exposições. 2. Arte Moderna - Século XX – Exposições. 3. Arte brasileira – Século XX e XXI – Exposições. 4. Pintura, Fotografia, Gravura, Desenho, Escultura, Instalação, Objeto e Essemblage (Arte) - Exposições. I. Miguel, Bruno II. Eleotério, Anderson III. CAIXA Cultural Rio de Janeiro (RJ). _____________________________________________________________________________


Minha Terra tem

Palmeiras

curadoria: Bruno Miguel

Afonso Tostes | Anna Bella Geiger Armando Queiroz | Ayrson Herรกclito | Carlos Zilio Daniel Murgel | Flรกvia Junqueira | Ivan Grilo Jaime Lauriano | Marcos Cardoso | Raquel Versieux Rodrigo Andrade | Rodrigo Braga Vicente de Mello | Virginia de Medeiros


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AGRADEÇO À VOZINHA, MINHA À ROSA, SEU ... SEU ZÉ, TUDO NOSSO LAROYÊ E MUITO AXÉ PARA OS AMIGOS QUE CAMINHAM JUNTO DO LADO DE CÁ.


Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Gonçalves Dias

A memória facilmente completa os versos do famoso poema. Em “Canção do exílio”, Gonçalves Dias transborda de orgulho suas memórias da terra natal. O quanto de razão cabe na lembrança construída na distância? Distância é espaço e tempo. Lembrança é experiência vivida, ou não, pelo próprio ou pelo outro. Não apenas os indivíduos se lembram das coisas, mas também grupos, sociedades e nações. Lembrar e esquecer passaram a ser reconhecidos como aspectos importantes tanto da convivência em sociedade quanto também da política. Segundo o teórico da cultura alemão, Jan Assmann, a memória cultural é “a faculdade que nos permite construir uma imagem narrativa do passado e, através desse processo, desenvolver uma imagem e uma identidade de nós mesmos”. Qual identidade desenvolvemos como brasileiros? Esperamos que muitas. E que as mesmas sejam tão plurais e contraditórias quanto somos como nação. A exposição “Minha terra tem palmeiras” apresenta um recorte de obras em que o fio condutor da curadoria é a relação das pesquisas de determinados artistas com aspectos-chave da construção da memória cultural brasileira. Avessa aos clichês e estereótipos, a brasilidade que transparece nessas obras e pesquisas decorre da apresentação de aspectos que tocam a vida no Brasil, do cidadão comum ao frequentador do meio da arte, evocando memórias críticas e afetivas. A arte permite que a memória se dilate nas vírgulas, critique no suspiro e a inflame na poesia. Como escreveu Friedrich Nietzsche, “temos a arte para não morrer da verdade”. Artistas contam histórias. Criam memórias visuais, sensoriais, sonoras ou poéticas em torno daquilo que comumente convivemos desapercebidos. Algumas só poderiam ser concebidas através da experiência de estar, de ser, de viver o Brasil. Vejam essa maravilha de cenário: É um episódio relicário, Que o artista, num sonho genial Escolheu para este carnaval. E o asfalto como passarela Será a tela do Brasil em forma de aquarela. Samba-enredo de 1964 – GRES Império Serrano composição de Silas de Oliveira 9


Escrita em 1843, “Canção do exílio” transparece a forte onda de nacionalismo da época, consequência do recente rompimento do Brasil colônia com Portugal. Como hoje, um momento de oposições acentuadas. Aos artistas e cidadãos, quando faltar o espaço, que atuemos nos vãos, ocupemos as brechas, concentremonos nas frestas. Minha terra tem palmeiras desde antes de nos chamarmos Brasil. A outrora “Pindorama” como os índios a chamavam, conta com milhares de espécies de palmeiras e aves. Cada vez menos ao longo dos séculos, pois o homem e o progresso são devastadores. Mas esse mesmo homem se encarrega de levar consigo a lembrança da luz das estrelas na noite, do frescor das flores nas várzeas, da diversidade da vida nos bosques e, principalmente, ele há de se lembrar de que por cá, onde canta o sabiá, nossa vida há de ter sempre mais amores e outras cores nas mesmas dores. Que jamais deixe de existir aquilo que nossas consciências nos impeçam de esquecer. Bruno Miguel Curador

My land has palm trees where the thrush warbles the birds that chirp here do not chirrup as they do there. Gonçalves Dias Memory easily completes the verses of this famous poem. In his Song of Exile (Canção do exílio) Gonçalves Dias brims with pride when recalling his native land. But how much reason fits into long-distance recollections? Distance is space and time. Remembrance is an experience, lived or not, by the specific person or by another. It is not only individuals who remember things, but also groups, societies and nations. Remembering and forgetting have been acknowledged as important aspects of living harmoniously in society, as well as in politics. According to German culture theorist Jan Assmann, cultural memory is “the faculty that allows us to construct a narrative image of the past and, through this process, develop an image and an identity of ourselves.” What identity have we developed, as Brazilians? Many, we hope. And that they are just as plural and contradictory as we are, as a nation. The exhibition entitled My Land has Palm Trees (Minha terra tem palmeiras) offers a cross-section of works whose curatorial guideline is the link between research by certain artists and key aspects of the construction of Brazil’s cultural heritage. Averse to clichés and stereotypes, the ‘Brazilianness’ that transpires through these works and 10


research projects derives from the presentation of aspects that shape life in Brazil, affecting everyone, from ordinary people to art enthusiasts, while evoking critical and effective memories. Art allows memory to dilate in commas, critique in sighs and inflame in poetry. As Friedrich Nietzsche wrote: “We have art so as not to die of the truth.” Artists tell stories. They create visual, sensorial, sonorous or poetic memories of what we usually live with, unperceived. Some could be conceived only through the experience of being, living and feeling Brasil. Look at this wonderful scene it’s an episodic shrine that the artist chose in a brilliant dream for this Carnival. It will be the canvas of Brazil in a watercolor. Parade Samba - 1964 - GRES Império Serrano Samba School written by Silas de Oliveira Written in 1843, Song of Exile (Canção do exílio) reflects the powerful wave of national pride that upswelled at that time, prompted by Colonial Brazil’s recent breakaway from Portugal. Like today, a moment of exacerbated opposition. When space is lacking for artists and citizens, let us act in the gaps, slipping through loopholes and focusing on interstices. My land has had palm trees since before what we call Brazil. Once known as Pindorama to its indigenous peoples, this land has thousands of bird and palm species. Decreasing over the centuries, devastated by man and progress. But this same man takes care to carry with him the memory of starlight in the darkness, the freshness of floodland flowers and the diversity of life in the forests. Above all, he must remember that here, where the thrush sings, our lives must always have more loves and colors other than dolors. There should never be an end to what our consciences prevent us from forgetting. Bruno Miguel Curator

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ANNA BELLA GEIGER BRASIL NATIVO - BRASIL ALIENÍGENA, 1977 ÍNDIO COM FLECHA | MULHER COM FLECHA Ampliação fotográfica em lâmina de ferro | 140 x 100 cm (cada) BRASIL NATIVO - BRASIL ALIENÍGENA, 1977 18 cartões postais | 150 x 70 cm 14


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CARLOS ZILIO IDENTIDADE IGNORADA, 1974 Impressรฃo sobre papel fotogrรกfico | 30 x 40 cm 16


MÉTODO, 1975 Alicate e caixa | 4,5 x 23 x 9,5 cm 17


CARLOS ZILIO ATENSÃO, 1976 Impressão sobre papel fotográfico | 44 x 60 cm 18


PAISAGEM, 1973 Serigrafia | 45 x 70 cm 19


AYRSON HERÁCLITO BORI CABEÇA DE OXUM, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | 60 x 60 cm 20


BORI CABEÇA DE OXÓSSI, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | 60 x 60 cm 21


AYRSON HERÁCLITO BORI CABEÇA DE TEMPO, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | 60 x 60 cm 22


BORI CABEÇA DE YEMANJÁ, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | 60 x 60 cm 23


ARMANDO QUEIROZ TIRO E ECO, 2011 | Munição gravada | 2 x 3,8 cm TEMPO, 2000-2017 | Objeto PEDRA SEBASTIÃO, 2001 | Técnica mista | 23 x 3 x 3 cm BANDEJA DE PRATA, 2010 | Bandeja e bala de metal | 4 x 12 x 6 cm PÉ DE FEIJÃO, 2000 | Técnica mista | 2 x 2 x 2 cm JESUS-BARCO-CARAVELAS, 2000-2017 | Objeto MESA DISCO | Design de Pedro Useche | Mobiliário madeira | 75 x 120 cm Ø 24



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IVAN GRILO AGRO É POP, 2019 Impressão em papel de algodão | 21,5 x 16 cm A ARTE DOS POBRES ASSUSTA OS GENERAIS, 2015 Bronze | 30 x 45 cm 27


IVAN GRILO SEGUNDO ESTUDO PARA TERRA PROTEGIDA, 2019 Bronze e intervenção em parede | 5 x 87,5 cm 28



VIRGINIA DE MEDEIROS ALEXANDRE, DA SÉRIE FÁBULA DO OLHAR, 2013 Fotopintura digital impressa sobre papel de algodão 120 x 90 cm e 40 x 50,5 x 5 cm 30



VIRGINIA DE MEDEIROS JÉSSICA, DA SÉRIE FÁBULA DO OLHAR, 2013 Fotopintura digital impressa sobre papel de algodão 120 x 90 cm e 40 x 50,5 x 5 cm 32



JAIME LAURIANO DETALHE GENOCÍDIO #2, 2015 Técnica mista | 24 x 80 x 20 cm 34


Ogunhê meu pai Só quem conhece sabe Como luta um cavaleiro Ogum, meu pai São Jorge guerreiro Montando em seu cavalo De armadura sagrada É senhor meu pai Ogum Que empunha a sua espada Cavaleiro real do trono de Oxalá É de lança e de escudo que ele te protegera Só quem conhece sabe Como luta um cavaleiro Ogum meu pai São Jorge guerreiro Quem rege os caminhos é este Orixá Nas praias da sereia o seu corpo foi fechar É o guardião da terra Major dos orixás Ogum é o deus da guerra Nas batalhas pela paz Só quem conhece sabe como luta um cavaleiro Ogum meu pai São Jorge guerreiro Me livra dos inimigos Cavaleiro imortal Pra que nem em pensamento Eles possam me fazer mal Nem facas e nem lanças o meu corpo alcançarão Ele é meu pai São Jorge tem a minha devoção Minha mãe é Nanã É o Orixá mais velho do céu Nanã, oh Nanã Buruquê Firma seus filhos, agora eu quero ver Senhora Santana, Dai-nos vossa proteção Valei-nos avó de Aruanda! Valei-nos com sua benção! Com seu manto consagrado, Com sua estrela bendita, Valei-nos senhora Nanã! Livrai-nos das horas aflitas , Oh Yemanjá, oh Yemanjá Que linda sereia nadando Areia nas águas do mar Vai dizer para Santana Que toda semana eu rezo para ela Em seu louvor é Nanã Buruquê Meu pai São João Batista Xangô Senhor do meu destino até o fim Se um dia me faltar a fé no meu senhor Que role esta pedreira sobre mim

A malvadeza que vieram lhe fazer Amarraram pelos pés, Amarraram pelas mãos, Atiraram flechas no peito de meu São Sebastião Viva! Viva! Oh viva São Sebastião Ele é meu pai Oxóssi na coroa de Congá Venha abençoar seu filho Não deixe ele tombar Iansã ela é dona do mundo Dona do fogo, da faísca e do trovão Eparrei Iansã de Aruanda Santa Bárbara com a espada na mão Minha jangada de vela Corre um vasto do mar De dia o vento é na terra De noite o vento é no mar Remai! Remai! Nossa Senhora da Luz, Mãe do povo do mar Levai a vossa barquinha Para Jesus adorar Remai! Remai! Que caminho de espinho Que caminho de areia Saravá mainha Yemanjá Nossa Senhora das Candeias. Eu vi Nanã, eu vi Sentada na beira do poço Senhora Santana com seu manto roxo Divina Nanã venha nos ajudar, Eu vi Nanã, eu vi Senhora Santana Buruquê Salubá Nanã eu vi Eu sou o rei do ares Mas o meu nome é São Jerônimo Eu venho pelo ronco do trovão Mas o meu nome é Xango Kaô Naquela estrada de areia Aonde a lua clareou Todos os caclocos pararam Para ver a procisão de São Sebastião. Okê Okê cabloco Meu pai Oxóssi é São Sebastião Eu sai a procurar Um fundamento ninguém veio a saber Oi abre a porta venha receber A Iansã, Santa Bárbara de Nagô 35


Ventou, mas que ventania Iansã é nossa mãe Santa Bárbara é nossa guia Iansã, Oiá divina no axé Eparrei Oiá Santa Bárbara ela é Já trovejou relampejou Cadê Oiá Xangô? Iansã, Oiá divina no axé Eparrei Oiá Santa Bárbara ela é O Cálice Bento ela segurou Sua espada sagrada ela arriou Eparrei Oiá, Eparrei Oiá O Jorge, o Jorge Vem de Aruanda Vem salvar os vossos filhos São Jorge venceu demanda Ogum, Ogum Ogum meu pai O senhor mesmo é quem disse Que filho de Umbanda não cai

GENOCÍDIO, 2015 Áudio em dois canais | Duração: 25 min. GENOCÍDIO #2, 2015 Técnica mista | 24 x 80 x 20 cm 36

Que cavaleiro é aquele Que vem cavalgando Pelo céu azul Ele é São Jorge guerreiro Que vem comandando A falange de Ogum É, é, é seu Cangira É, é, é seu Cangira É, é, é seu Cangira Pisa na Umbanda Brilhou no céu Brilhou no mar A lança de São Jorge Refletindo no luar Ogum é São Jorge Meu santo protetor Dai forças aos meus irmãos Saúde, paz e amor


JAIME LAURIANO A TAÇA DO MUNDO É NOSSA, 2018 Réplica da taça Jules Rimet, fundida em latão e cartuchos de munições utilizadas pela Forças Armadas Brasileiras sobre base de compensado naval 41 x 17 x 13 cm 37


MARCOS CARDOSO CAT LOVE, 2015 Almofadas feitas com camisetas e crochê | 250 x 120 cm 38


FLOR DO CANGAÇO, 2019 Crochê, costura, camisetas e bambolês | 210 x 160 cm 39


VICENTE DE MELLO A JANGADA, 2011 SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | 60 x 60 cm 40


O PIANO SUSPENSO, 2011 SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | 60 x 60 cm 41


VICENTE DE MELLO AQUELE QUE ENXERGA NO ESCURO, 2011 SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | 60 x 60 cm 42


PARA PETER SCHEIER, 2011 SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | 60 x 60 cm 43


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DANIEL MURGEL ESTUDOS ESSENCIAIS SOBRE COISAS ORDINÁRIAS. ARQUITETURA DOCE PARA CADEIRA DE GUERRIT RIETVELD, 2019 Desenho - aquarela, grafite e nanquim sobre papel | 88 x 108 cm Objeto - madeira | 107 x 80 x 86 cm 45


DANIEL MURGEL ESTUDOS ESSENCIAIS SOBRE COISAS ORDINÁRIAS. BANCO CRUZETA RED AND BLUE, 2017 Desenho - aquarela grafite e nanquim sobre papel | 51 x 41 cm Objeto - madeira pintada | 30 x 50 cm 46


ESTUDOS ESSENCIAIS SOBRE COISAS ORDINÁRIAS | PRATELEIRA, 2017 Desenho - aquarela nanquim e grafite sobre papel | 49 x 37 cm Objeto - madeira | 60 x 50 x 19 cm 47


RODRIGO BRAGA DESEJO EREMITAÂ #7, 2009 Fotografia | 50 x 75 cm 48


DESEJO EREMITAÂ #14, 2009 Fotografia | 50 x 75 cm 49


RODRIGO BRAGA DESEJO EREMITAÂ #5, 2009 Fotografia | 50 x 75 cm 50



RAQUEL VERSIEUX PEQUENA TRIANGULAÇÃO FORTE E LEVE, 2014 Instalação - estruturas de ferro metalon e caixas d'água de polietileno 207 x 500 x 300 cm 52


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RANCHINHO RODEIO, 1994 Óleo sobre tela | 60 x 73 cm

RODRIGO ANDRADE VERSÃO SOBRE OBRA DE RANCHINHO | RODEIO, 2012 Óleo sobre tela sobre mdf | 60 x 73 cm 54


RANCHINHO CASÓRIO, 1982 Óleo sobre eucatex | 40 x 60 cm

RODRIGO ANDRADE VERSÃO SOBRE OBRA DE RANCHINHO | CASÓRIO, 2012 Óleo sobre tela sobre mdf | 40 x 60 cm 55


RANCHINHO TREM, 1986 Óleo sobre tela | 40 x 60 cm

RODRIGO ANDRADE VERSÃO SOBRE A OBRA DE RANCHINHO | TREM, 2012 Óleo sobre tela sobre mdf | 40 x 60 cm 56



afonso tostes CONTINGENTE, 2014 Madeira e metal | Dimensões variáveis 58


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FLÁVIA JUNQUEIRA AMPARO #1, 2015 Ampliação fotográfica | (C-Print) 150 x 150 cm 60

AMPARO #5, 2015 Ampliação fotográfica | (C-Print) 65 x 65 cm AMPARO #6, 2015 Ampliação fotográfica | (C-Print) 65 x 65 cm


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EXPOSIÇÃO | EXHIBITION Curadoria | Curatorship BRUNO MIGUEL Coordenação Geral | General Coordination ANDERSON ELEOTÉRIO Produção | Production DAVID MOTTA Programação Visual | Art Direction CLAUDIA RAMADINHA Assessoria de Imprensa | Press Liaison RAQUEL SILVA Iluminação | Lighting JULIO KATONA Projeto Expográfico | Exhibition Design ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL Museologia | Museology CLÁUDIA COSTA – RJ MARIANE TOMI SATO – SP Assistente | Assistant FELIPE PALADINI Montagem e Cenotécnica | Art Mounting and Scenographic RENATO CECÍLIO DAS DORES ROBSON BORGES THIAGO BRANCO BARBOTEO

Projeto | Project ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL Proponente | Proponent BOX CULTURAL Produção Executiva | Executive Production ADUPLA PRODUÇÃO CULTURAL Patrocínio | Sponsor CAIXA ECONÔMICA FEDERAL GOVERNO FEDERAL

CATÁLOGO | CATALOG Organização | Organization ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL Produção Editorial | Editorial Production RAQUEL SILVA Texto | Text BRUNO MIGUEL Design Gráfico | Graphic Design CLAUDIA RAMADINHA

Sinalização | Signposting GINGA DESIGN

Fotos | Photos LEONARDO RAMADINHA FILIPE BERNDT CRISTIÁN SILVA-AVÁRIA EDOUARD FRAIPONT LUIZ CARLOS VELHO

Revisão de Texto | Text Revision ROSALINA GOUVEIA

Revisão de Texto | Text Revision ROSALINA GOUVEIA

Seguro | Insurance JMS CORRETORA – AXA SEGUROS

Versão Inglês | English Version CAROLYN BRISSETT

Transporte | Transportation ART QUALITY

Impressão e pré-impressão | Printing GRÁFICA SANTA MARTA


ARTISTAS | ARTISTS AFONSO TOSTES ANNA BELLA GEIGER ARMANDO QUEIROZ AYRSON HERÁCLITO CARLOS ZILIO DANIEL MURGEL FLÁVIA JUNQUEIRA IVAN GRILO JAIME LAURIANO MARCOS CARDOSO RAQUEL VERSIEUX RODRIGO ANDRADE RODRIGO BRAGA VICENTE DE MELLO VIRGINIA DE MEDEIROS

AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS CASA TRIÂNGULO, GALERIA ESTAÇÃO, GALERIA INOX, GALERIA LEME A|D, GALERIA MILLAN, GALERIA NARA ROESLER, LUCIANA CARAVELLO ARTE CONTEMPORÂNEA E ZIPPER GALERIA ADRIANA BRAGA, ANA ATHAYDE, ARQUIVO CONTEMPORÂNEO, BRUNA ARAÚJO, CLÁUDIO COSTA, EDMILSON NUNES, EDUARDO LEME, ESTÚDIO GUARNIERI, GISELLI GUMIERO, GUILHERME CARNEIRO, GUSTAVO CARNEIRO, JAIME VILASECA, ÍTALO RODRIGUES, ITZE ESCALONA, JÉSSICA COUTINHO, JOANA LEONOR, JOÃO CAETANO, LUCAS CIMINO, LUCIANA ARAÚJO, MARIANA LEICO, MAX OLIVETE, N ILZA AUSSÍPIO, OSMAR SANTOS, PEDRO FREITAS, PEDRO SAMPAIO, RAFAELA FERREIRA, REBECA HINDRIKSON, RENATA NANTES, SOMAR PRODUÇÃO EM ARTE E DESIGN, TATHIANE OBERLEITNER, VICTOR MONTEIRO E VÍTOR MIZAEL

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Produção

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CAIXACULTURAL.GOV.BR @caixaculturalriodejaneiro

CAIXA Cultural Rio de Janeiro Av. Almirante Barroso, 25 - Centro Rio de Janeiro - RJ CEP: 20031-003 Tel.: (21) 3980-3815


Curadoria: Bruno Miguel

Afonso Tostes | Anna Bella Geiger | Armando Queiroz Ayrson Heráclito | Carlos Zilio | Daniel Murgel Flávia Junqueira | Ivan Grilo | Jaime Lauriano Marcos Cardoso | Raquel Versieux | Rodrigo Andrade Rodrigo Braga | Vicente de Mello | Virginia de Medeiros

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Distribuição Gratuita | Venda Proibida | Vamos Preservar o Meio Ambiente


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