1
Palmeiras
Minha Terra tem
2
Minha Terra tem
Palmeiras curadoria: Bruno Miguel
Afonso Tostes | Anna Bella Geiger | Armando Queiroz | Ayrson Herรกclito Carlos Zilio | Daniel Murgel | Flรกvia Junqueira | Ivan Grilo | Jaime Lauriano Marcos Cardoso | Raquel Versieux | Rodrigo Andrade | Rodrigo Braga Vicente de Mello | Virginia de Medeiros
_____________________________________________________________________________ MINHA TERRA TEM PALMEIRAS | MY LAND HAS PALM TREES, Coordenação Geral: Anderson Eleotério; Curadoria e Texto: Bruno Miguel; Produção: David Motta; Revisão de Textos: Rosalina Gouveia; Versão para o Inglês: Carolyn Brissett; Design Gráfico: Claudia Ramadinha. São Paulo, CAIXA Cultural | ADUPLA, 2019. 64 p.: Il. color.; 20 x 20 cm Textos em português e inglês ISBN 978-85-64507-43-2 Catálogo da exposição realizada na CAIXA Cultural São Paulo, na Galeria Humberto Betetto, de 12 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020. A exposição apresenta obras dos artistas Afonso Tostes, Anna Bella Geiger, Armando Queiroz, Ayrson Heráclito, Carlos Zilio, Daniel Murgel, Flávia Junqueira, Ivan Grilo, Jaime Lauriano, Marcos Cardoso, Raquel Versieux, Rodrigo Braga, Rodrigo Andrade,Vicente de Mello e Virginia de Medeiros. 1. Arte Contemporânea - Século XXI – Exposições. 2. Arte Moderna - Século XX – Exposições. 3. Arte brasileira – Século XX e XXI – Exposições. 4. Pintura, Fotografia, Gravura, Desenho, Escultura, Instalação, Objeto e Essemblage (Arte) - Exposições. I. Miguel, Bruno II. Eleotério, Anderson III. CAIXA Cultural São Paulo (SP). _____________________________________________________________________________
apresenta
Minha Terra tem
Palmeiras curadoria: Bruno Miguel
Afonso Tostes | Anna Bella Geiger | Armando Queiroz | Ayrson Herรกclito Carlos Zilio | Daniel Murgel | Flรกvia Junqueira | Ivan Grilo | Jaime Lauriano Marcos Cardoso | Raquel Versieux | Rodrigo Andrade | Rodrigo Braga Vicente de Mello | Virginia de Medeiros
CAIXA CULTURAL Sร O PAULO 12 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020 November 12th, 2019 to January 19th, 2020
6
7
AGRADEÇO À VOZINHA, MINHA À CIGANA, SEU ... SEU ZÉ, TUDO NOSSO LAROYÊ E MUITO AXÉ PARA OS AMIGOS QUE CAMINHAM JUNTO DO LADO DE CÁ.
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Gonçalves Dias
A memória facilmente completa os versos do famoso poema. Em “Canção do exílio”, Gonçalves Dias transborda de orgulho suas memórias da terra natal. O quanto de razão cabe na lembrança construída na distância? Distância é espaço e tempo. Lembrança é experiência vivida, ou não, pelo próprio ou pelo outro. Não apenas os indivíduos se lembram das coisas, mas também grupos, sociedades e nações. Lembrar e esquecer passaram a ser reconhecidos como aspectos importantes tanto da convivência em sociedade quanto também da política. Segundo o teórico da cultura alemão, Jan Assmann, a memória cultural é “a faculdade que nos permite construir uma imagem narrativa do passado e, através desse processo, desenvolver uma imagem e uma identidade de nós mesmos”. Qual identidade desenvolvemos como brasileiros? Esperamos que muitas. E que as mesmas sejam tão plurais e contraditórias quanto somos como nação. A exposição “Minha terra tem palmeiras” apresenta um recorte de obras em que o fio condutor da curadoria é a relação das pesquisas de determinados artistas com aspectos-chave da construção da memória cultural brasileira. Avessa aos clichês e estereótipos, a brasilidade que transparece nessas obras e pesquisas decorre da apresentação de aspectos que tocam a vida no Brasil, do cidadão comum ao frequentador do meio da arte, evocando memórias críticas e afetivas. A arte permite que a memória se dilate nas vírgulas, critique no suspiro e a inflame na poesia. Como escreveu Friedrich Nietzsche, “temos a arte para não morrer da verdade”. Artistas contam histórias. Criam memórias visuais, sensoriais, sonoras ou poéticas em torno daquilo que comumente convivemos desapercebidos. Algumas só poderiam ser concebidas através da experiência de estar, de ser, de viver o Brasil.
Vejam essa maravilha de cenário: É um episódio relicário, Que o artista, num sonho genial Escolheu para este carnaval. E o asfalto como passarela Será a tela do Brasil em forma de aquarela. Samba-enredo de 1964 GRES Império Serrano composição de Silas de Oliveira 9
10
Escrita em 1843, “Canção do exílio” transparece a forte onda de nacionalismo da época, consequência do recente rompimento do Brasil colônia com Portugal. Como hoje, um momento de oposições acentuadas. Aos artistas e cidadãos, quando faltar o espaço, que atuemos nos vãos, ocupemos as brechas, concentremo-nos nas frestas. Minha terra tem palmeiras desde antes de nos chamarmos Brasil. A outrora “Pindorama” como os índios a chamavam, conta com milhares de espécies de palmeiras e aves. Cada vez menos ao longo dos séculos, pois o homem e o progresso são devastadores. Mas esse mesmo homem se encarrega de levar consigo a lembrança da luz das estrelas na noite, do frescor das flores nas várzeas, da diversidade da vida nos bosques e, principalmente, ele há de se lembrar de que por cá, onde canta o sabiá, nossa vida há de ter sempre mais amores e outras cores nas mesmas dores. Que jamais deixe de existir aquilo que nossas consciências nos impeçam de esquecer. Bruno Miguel Curador
My land has palm trees where the thrush warbles the birds that chirp here do not chirrup as they do there. Gonçalves Dias Memory easily completes the verses of this famous poem. In his Song of Exile (Canção do exílio) Gonçalves Dias brims with pride when recalling his native land. But how much reason fits into long-distance recollections? Distance is space and time. Remembrance is an experience, lived or not, by the specific person or by another. It is not only individuals who remember things, but also groups, societies and nations. Remembering and forgetting have been acknowledged as important aspects of living harmoniously in society, as well as in politics. According to German culture theorist Jan Assmann, cultural memory is “the faculty that allows us to construct a narrative image of the past and, through this process, develop an image and an identity of ourselves.” What identity have we developed, as Brazilians? Many, we hope. And that they are just as plural and contradictory as we are, as a nation. The exhibition entitled My Land has Palm Trees (Minha terra tem palmeiras) offers a cross-section of works whose curatorial guideline is the link between research by certain artists and key aspects of the construction of Brazil’s cultural heritage. Averse to clichés and stereotypes, the ‘Brazilianness’ that transpires 11
through these works and research projects derives from the presentation of aspects that shape life in Brazil, affecting everyone, from ordinary people to art enthusiasts, while evoking critical and effective memories. Art allows memory to dilate in commas, critique in sighs and inflame in poetry. As Friedrich Nietzsche wrote: “We have art so as not to die of the truth.” Artists tell stories. They create visual, sensorial, sonorous or poetic memories of what we usually live with, unperceived. Some could be conceived only through the experience of being, living and feeling Brasil. Look at this wonderful scene it’s an episodic shrine that the artist chose in a brilliant dream for this Carnival. It will be the canvas of Brazil in a watercolor. Parade Samba - 1964 - GRES Império Serrano Samba School written by Silas de Oliveira Written in 1843, Song of Exile (Canção do exílio) reflects the powerful wave of national pride that upswelled at that time, prompted by Colonial Brazil’s recent breakaway from Portugal. Like today, a moment of exacerbated opposition. When space is lacking for artists and citizens, let us act in the gaps, slipping through loopholes and focusing on interstices. My land has had palm trees since before what we call Brazil. Once known as Pindorama to its indigenous peoples, this land has thousands of bird and palm species. Decreasing over the centuries, devastated by man and progress. But this same man takes care to carry with him the memory of starlight in the darkness, the freshness of floodland flowers and the diversity of life in the forests. Above all, he must remember that here, where the thrush sings, our lives must always have more loves and colors other than dolors. There should never be an end to what our consciences prevent us from forgetting. Bruno Miguel Curator
12
13
A Caixa valoriza amplamente a cultura nacional como ferramenta de inclusão social e reforço do orgulho de ser brasileiro. Nos últimos cinco anos, os espaços culturais da Caixa investiram mais de R$ 385 milhões distribuídos em Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Os investimentos incluem iniciativas nos segmentos de artes plásticas, fotografia, espetáculos musicais, dança, teatro, exibição de filmes, lançamento de livros, palestras e oficinas por meio da seleção pública de projetos, realizada via Programa de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural. Esse programa é um dos principais instrumentos da política de patrocínio cultural do banco. Com equipamentos e projeto educativo próprios, a Caixa coloca em prática uma política de fomento à cultura, formação de plateia, apoio à diversidade cultural, profissionalização e democratização do acesso a bens culturais para aproximação com os mais diferentes públicos. Ao todo, são quase 40 anos de investimento contínuo em cultura. É neste contexto que a Caixa patrocina a exposição “Minha terra tem palmeiras” que reúne 40 obras de 15 artistas contemporâneos brasileiros para discutir a formação da memória cultural do país. São exibidas obras de Afonso Tostes, Anna Bella Geiger, Armando Queiroz, Ayrson Heráclito, Carlos Zilio, Daniel Murgel, Flávia Junqueira, Ivan Grilo, Jaime Lauriano, Marcos Cardoso, Raquel Versieux, Rodrigo Braga, Rodrigo Andrade, Vicente de Mello e Virginia de Medeiros, num recorte de algumas décadas de arte contemporânea brasileira. Com curadoria de Bruno Miguel, a mostra tem como ponto de partida o poema “Canção do exílio”, ícone do primeiro momento do romantismo brasileiro, escrito por Gonçalves Dias em 1857. Trafegando por diferentes mídias, como pintura, fotografia, gravura, desenho, escultura, instalação, objeto e assemblage, esses artistas convidam o público a uma reflexão sobre a identidade nacional, das suas origens românticas no século XIX até os dias de hoje. Com este projeto, a Caixa ratifica a sua política cultural, a sua vocação social e o seu propósito de democratização do acesso aos seus espaços e à sua programação artística. Desta forma, ela cumpre seu papel institucional de estímulo à difusão e ao intercâmbio do conhecimento, contribuindo para a valorização da identidade brasileira bem como para o fortalecimento, a renovação e ampliação das artes no Brasil e da cultura do nosso povo. Caixa Econômica Federal
Well aware of the value of Brazilian culture as a tool for social inclusion, the Caixa Econômica Federal (CEF) savings and loan institution underpins national pride. During the past five years, its cultural facilities have invested more than BRL 385 million in major cities that include Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador, São Paulo and Rio de Janeiro. These investments include initiatives showcasing the arts, music, dance and photography, as well as plays, films, book launches, lectures and workshops, each meticulously selected through public calls for projects conducted by the Caixa Cultural Spaces Occupancy Program – a major tool for deploying its cultural sponsorship policy. With its own equipment and educational projects, the Caixa implements a policy of fostering culture through forming audiences, encouraging cultural diversity, urging professionalization and supporting the democratization of access to cultural assets, all seeking closer contacts with the widest possible range of audiences. In all, it has been investing continuously in culture for almost forty years. This is the context within which the Caixa sponsors the Exhibition entitled My Land has Palm Trees, featuring forty works by fifteen contemporary Brazilian artists that explore the formation of the nation’s cultural heritage. Works by Afonso Tostes, Anna Bella Geiger, Armando Queiroz, Ayrson Heráclito, Carlos Zilio, Daniel Murgel, Flávia Junqueira, Ivan Grilo, Jaime Lauriano, Marcos Cardoso, Raquel Versieux, Rodrigo Braga, Rodrigo Andrade, Vicente de Mello and Virginia de Medeiros offer a cross-section view of several decades of Brazilian contemporary art. Curated by Bruno Miguel, this Exhibition is inspired by a poem written in 1857 by Gonçalves Dias that reflects the start of Brazilian Romanticism: Song of Exile (Canção do exílio). Exploring a wide variety of media – painting, photography, engraving, drawing, sculpture, installation, objets and assemblage, these artists invite the public to reflect on Brazilian identity, from its Romantic XIX century origins through to the present day. With this project, Caixa confirms its cultural policy, its social vocation and its dedication to democratizing access to its facilities and their artistic programs. It thus fulfills its institutional role of furthering the dissemination and exchange of knowledge, burnishing Brazil’s national identity while strengthening, renewing and expanding the arts in Brazil and the culture of its people. Caixa Econômica Federal
16
18
MARCOS CARDOSO FLOR DO CANGAÇO, 2019 Crochê, costura, camisetas e bambolês | Crochet, Sewing, T-Shirts & Hula Hoops | 210 x 160 cm 20
21
RANCHINHO CASÓRIO, 1982 Óleo sobre eucatex | Eucatex Oil | 40 x 60 cm
RODRIGO ANDRADE
VERSÃO SOBRE OBRA DE RANCHINHO | VERSION ON RANCHIN WORKS | CASÓRIO, 2012 Óleo sobre tela sobre mdf | Oil on canvas over mdf | 40 x 60 cm 22
RANCHINHO TREM, 1986 Óleo sobre eucatex | Eucatex Oil | 40 x 60 cm
RODRIGO ANDRADE
VERSÃO SOBRE A OBRA DE RANCHINHO | VERSION ON RANCHIN WORKS | TREM, 2012 Óleo sobre tela sobre mdf | Oil on canvas over mdf | 40 x 60 cm 23
24
ANNA BELLA GEIGER BRASIL NATIVO - BRASIL ALIENÍGENA, 1977 | ÍNDIA VARRENDO | MULHER VARRENDO Ampliação fotográfica em lâmina de ferro | Iron Blade Photographic Magnification | 86 x 127 cm (cada | each) BRASIL NATIVO - BRASIL ALIENÍGENA, 1977 18 cartões postais | 18 postcards | 150 x 70 cm 26
27
ARMANDO QUEIROZ
ESTOPIM, 2014 | Cordões, algodão e lâmpada e pavio | Cords, cotton and lamp and wick | 8 x 20 x 15 cm BANDEJA DE PRATA, 2010 | Bandeja e bala de metal | Metal Tray and Bullet | 4 x 12 x 6 cm EX-VOTO, déc. 1990 | Plástico pintado | Painted plastic | 10 x 9 x 6 cm SENHOR DE TERRAS, déc. 1990 | Caixa de metal, terra proveniente do Pará | Metal box, earth from Pará | 10,5 x 9 x 2,5 cm SEM TÍTULO, déc. 1990 | Madeira, plástico e metal | Wood, plastic and metal | 7 x 5 x 5 cm PÉ DE FEIJÃO, 2000 | Técnica mista | Mixed Media | 2 x 2 x 2 cm
TIRO E ECO, 2011 | Munição gravada | Recorded Ammunition | 2 x 3,8 cm O CORONEL SANGRANDO, 2016 | Objeto | Object | 15 x 10 x 5 cm SÉRIE DOS JOGOS IMPOSSÍVEIS: CAIXA DE BARATAS, 2016 | Objeto | Object | 12 x 12 x 9 cm VERITAS, 2017 | Objeto (rolha de vinho) | Object (wine cork) | 6 x 12 x 2 cm TEMPO, 2000-2017 | Objeto | Object JESUS-BARCO-CARAVELAS, 2000-2017 | Objeto | Object PEDRA SEBASTIÃO, 2001 | Técnica mista | Mixed Media | 23 x 3 x 3 cm
VICENTE DE MELLO A JANGADA, 2011 | SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | Digital printing | 60 x 60 cm 30
O PIANO SUSPENSO, 2011 | SÉRIE BRASÍLIA UTOPIA LÍRICA Impressão digital | Digital printing | 60 x 60 cm 31
32
IVAN GRILO AGRO É POP, 2019 Impressão em papel de algodão | Cotton Paper Printing | 21,5 x 16 cm A ARTE DOS POBRES ASSUSTA OS GENERAIS, 2015 Bronze | 30 x 45 cm 33
34
JAIME LAURIANO GENOCÍDIO #2, 2015 Técnica mista | Mixed Media | 24 x 80 x 20 cm 35
JAIME LAURIANO A TAÇA DO MUNDO É NOSSA, 2018 Réplica da taça Jules Rimet, fundida em latão e cartuchos de munições utilizadas pela Forças Armadas Brasileiras sobre base de compensado naval | Replica of the Jules Rimet Cup, cast in brass and ammunition cartridges used by the Brazilian Armed Forces on naval plywood base | 41 x 17 x 13 cm 36
37
38
39
RODRIGO BRAGA
DESEJO EREMITAÂ #7, 2009 | Fotografia | Photography | 50 x 75 cm 40
DESEJO EREMITAÂ #14, 2009 Fotografia | Photography | 50 x 75 cm 41
VIRGINIA DE MEDEIROS ALEXANDRE, DA SÉRIE FÁBULA DO OLHAR, 2013 Fotopintura digital impressa sobre papel de algodão | Digital photopainting printed on cotton paper 120 x 90 cm e 40 x 50,5 x 5 cm 42
afonso tostes CONTINGENTE, 2014 Madeira e metal | Wood and metal | DimensĂľes variĂĄveis | Variable dimensions 44
45
46
47
AYRSON HERÁCLITO BORI CABEÇA DE OXUM, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | Photographic print on cotton paper | 60 x 60 cm 48
BORI CABEÇA DE OXÓSSI, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | Photographic print on cotton paper | 60 x 60 cm 49
AYRSON HERÁCLITO BORI CABEÇA DE TEMPO, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | Photographic print on cotton paper | 60 x 60 cm 50
BORI CABEÇA DE YEMANJÁ, 2009 Impressão fotográfica sobre papel algodão | Photographic print on cotton paper | 60 x 60 cm 51
DANIEL MURGEL
ESTUDOS ESSENCIAIS SOBRE COISAS ORDINĂ RIAS | BANCO CRUZETA RED AND BLUE, 2017 Desenho - aquarela grafite e nanquim sobre papel | Drawing - Watercolor graffiti and ink on paper | 51 x 41 cm Objeto - madeira pintada | Object - Painted Wood | 30 x 50 cm 52
ESTUDOS ESSENCIAIS SOBRE COISAS ORDINĂ RIAS | PRATELEIRA, 2017 Desenho - aquarela nanquim e grafite sobre papel | Drawing - watercolor ink and graphite on paper | 49 x 37 cm Objeto - madeira | Object - wood | 60 x 50 x 19 cm 53
RAQUEL VERSIEUX QUENGA COCO LOCO, 2016 Cerâmica | Ceramics | Dimensões variáveis | Variable dimensions 54
55
56
CARLOS ZILIO IDENTIDADE IGNORADA, 1974 Impressรฃo sobre papel fotogrรกfico | Photographic paper printing | 30 x 40 cm 58
MÉTODO, 1975 Alicate e caixa | Pliers and Box | 4,5 x 23 x 9,5 cm 59
FLÁVIA JUNQUEIRA AMPARO #5, 2015 Ampliação fotográfica | Photographic Magnification | (C-Print) | 65 x 65 cm 60
AMPARO #6, 2015 Ampliação fotográfica | Photographic Magnification | (C-Print) | 65 x 65 cm 61
62
63
64
EXPOSIÇÃO | EXHIBITION Curadoria | Curatorship BRUNO MIGUEL Coordenação Geral | G eneral Coordination ANDERSON ELEOTÉRIO Produção | Production DAVID MOTTA Programação Visual | A rt Direction CLAUDIA RAMADINHA
Transporte | Transportation ART QUALITY Projeto | Project ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL Proponente | Proponent BOX CULTURAL Produção Executiva | Executive Production ADUPLA PRODUÇÃO CULTURAL
Assessoria de Imprensa | P ress Office DÉCIO DI GIORGI – ADELANTE C OMUNICAÇÃO
CATÁLOGO | CATALOG
Iluminação | Lighting JUDY SPENCER – SOMLUX
Organização | Organization ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL
Projeto Expográfico | E xhibition Design ANDERSON ELEOTÉRIO BRUNO MIGUEL
Produção Editorial | Editorial Production RAQUEL SILVA
Museologia | Museology CLÁUDIA COSTA – RJ MARIANE TOMI SATO – SP Assistente | Assistant FELIPE PALADINI
Texto | Text BRUNO MIGUEL Design Gráfico | Graphic Design CLAUDIA RAMADINHA
Sinalização | Signposting GINGA DESIGN
Fotos | Photos LEONARDO RAMADINHA FILIPE BERNDT CRISTIÁN SILVA-AVÁRIA EDOUARD FRAIPONT LUIZ CARLOS VELHO DANIELA RAMIRO
Cenotécnica | Scenographic ANDRÉ SEMPLICIO PIRES
Revisão de Texto | Text Revision ROSALINA GOUVEIA
Revisão de Texto | Text Revision ROSALINA GOUVEIA
Versão Inglês | English Version CAROLYN BRISSETT
Versão Inglês | English Version CAROLYN BRISSETT
Impressão e pré-impressão | Printing GRÁFICA SANTA MARTA
Montagem | Art Mounting MÁRIO BIBIANO - MANUSEIO
Seguro | Insurance JMS CORRETORA – AXA SEGUROS
AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS
ARTISTAS | ARTISTS
Casa Triângulo Galeria Estação Galeria Inox Galeria Leme A|D Galeria Millan Galeria Nara Roesler Luciana Caravello Arte Contemporânea Zipper Galeria
Afonso Tostes Anna Bella Geiger Armando Queiroz Ayrson Heráclito Carlos Zilio Daniel Murgel Flávia Junqueira Ivan Grilo Jaime Lauriano Marcos Cardoso Raquel Versieux Rodrigo Andrade Rodrigo Braga Vicente de Mello Virginia de Medeiros
Adriana Braga Ana Athayde Arquivo Contemporâneo Bruna Araújo Cláudio Costa Edmilson Nunes Eduardo Leme Estúdio Guarnieri Giselli Gumiero Guilherme Carneiro Gustavo Carneiro Jaime Vilaseca Ítalo Rodrigues Itze Escalona Joana Leonor João Caetano Lucas Cimino Luciana Araújo Mariana Leico Max Olivete Nilza Aussípio Osmar Santos Paulo Gallina Pedro Freitas Pedro Sampaio Rafaela Ferreira Rebeca Hindrikson Renata Nantes Somar Produção em Arte e Design Tathiane Oberleitner Victor Monteiro Vítor Mizael
CAIXACULTURAL.GOV.BR Siga facebook.com/CaixaCulturalSaoPaulo Instagram @CaixaCulturalSP CAIXA Cultural São Paulo Praça da Sé, 111 - Centro São Paulo - SP CEP: 01001-001 Prefira transporte público Tel.: (11) 3321-4400
67
Afonso Tostes | Anna Bella Geiger | Armando Queiroz Ayrson Heráclito | Carlos Zilio | Daniel Murgel Flávia Junqueira | Ivan Grilo | Jaime Lauriano Marcos Cardoso | Raquel Versieux | Rodrigo Andrade Rodrigo Braga | Vicente de Mello | Virginia de Medeiros
Produção
68
Patrocínio
Distribuição Gratuita | Venda Proibida | Preserve o Meio Ambiente
Curadoria: Bruno Miguel