Fiergs

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TOP de Marketing ADVB/RS 2012 Categoria: Entidades, ONGs e Associações

Sistema FIERGS Educar para Transformar.


Apresentação

Sistema FIERGS Sintonizado, Propositivo e de Vanguarda Uma entidade com representatividade social e, principalmente, com espírito de liderança tem que inovar sempre. Grandes instituições como a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) fazem isso: estão sintonizadas com a demanda social das comunidades em que atuam e tomam a frente na proposição de temas e ações que são – ou serão – estratégicos para o desenvolvimento social e econômico de seu contexto. O Sistema FIERGS congrega a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), o Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS), o Serviço Social da Indústria (Sesi), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O Sistema engloba três entidades com fins específicos: o Sesi, focado na qualidade de vida dos industriários e que atua em 300 municípios gaúchos; o Senai, que oferece cursos voltados ao mercado de trabalho, desde a iniciação profissional à pós-graduação, em 42 municípios gaúchos. E o IEL, voltado para o desenvolvimento de líderes empresariais e a gestão de talentos. A Federação, que completou 75 anos em 2012, congrega hoje 114 sindicatos de todas as áreas industriais do Estado. O Centro das Indústrias, por sua vez, possui 2 mil associados, entre sindicatos e associações de classe. As duas entidades representam 41 mil empresas, que empregam juntas cerca de 600 mil pessoas e geram 30% do PIB gaúcho – a soma das riquezas produzidas pelo Estado. Conduzir esse universo é uma tarefa que requer coordenação, planejamento e determinação. E uma visão de responsabilidade social que ultrapassa a defesa de medidas setoriais para se transformar num exercício de liderança capaz de apontar rumos para uma sociedade em transformação.

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Cenário competitivo

A bandeira da inovação Nas últimas décadas, a indústria passou por um processo de transformação que alterou seu perfil de influência na sociedade brasileira. De uma economia fechada a mercados estrangeiros até meados de 1989, o segmento passou a conviver com um cenário de competição internacional e, posteriormente, de globalização, que o obrigou a melhorar seu perfil de produtividade e resultados. O desafio da inovação surgiu como um diferencial competitivo que podia alavancar esse objetivo, especialmente no contexto nacional de expansão de consumo e com um mercado internacional caracterizado por competidores agressivos em termos de oferta de preço e de qualidade, além de países desenvolvidos em plena crise. Mas como inovar num contexto em que a educação formal se mostra insuficiente para dotar o país de um capital intelectual compatível com suas necessidades? De fato, o tema da educação se tornou absolutamente estratégico nesse contexto desafiador e, de certa maneira, representou um entrave ao desenvolvimento do país. Era absolutamente necessário alterar o cenário e conscientizar os agentes sociais da importância dos investimentos em educação e das vantagens competitivas que podem representar. Mesmo que o Brasil tenha elevado seus investimentos na formação básica nos últimos oito anos, ainda estamos muito longe do patamar recomendado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O relatório de 2011 mostra o quadro de penúria da educação brasileira. Como é possível perceber, na tabela a seguir, os investimentos em educação crescem a partir da complexidade da formação nos países que formam a OCDE. No Brasil, segundo o relatório, há uma redução inexplicável do ensino fundamental para o ensino médio. E uma defasagem impressionante para as médias da organização, que reúne países com histórias tão diferentes quanto Eslováquia, Coreia do Sul e Chile – todos eles têm, entretanto, uma preocupação essencial com o tema da educação.

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Cenário competitivo

Investimentos em educação – Gasto por aluno (em US$) Brasil

Média da OCDE*

Ensino pré-primário

1.696

6.670

Ensino fundamental

2.405

7.719

2.235

9.312

Ensino médio *34 países membros (Fonte: OCDE)

Além disso, dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), vinculada à ONU, apontam que nove em cada dez empregos com carteira assinada no Brasil exigem pelo menos o ensino médio como requisito. Contudo, a mesma instituição revela que metade dos trabalhadores brasileiros tem apenas o ensino fundamental, ou seja, não tem a qualificação mínima exigida para disputar uma vaga no mercado de trabalho. E praticamente duas em cada dez pessoas aptas a trabalhar se enquadram no conceito de analfabetos funcionais – incapazes, portanto, de interpretar um texto ou fazer uma operação matemática simples. O impacto social desse déficit é imenso e o impacto econômico – menos perceptível – não é menor. Além da escassez de mão de obra num contexto de competitividade e de crescimento econômico, as empresas precisam investir recursos próprios para formar sua força de trabalho. Tempo e dinheiro que poderiam estar sendo direcionados para pesquisa e desenvolvimento vão parar na equiparação da mão de obra às necessidades atuais. Com isso, cai a produtividade. Numa lista de 59 países, o Brasil ocupa a 46ª posição em termos de rendimento da mão de obra – fruto da má qualidade da educação dos trabalhadores. No quesito educação isso fica perfeitamente comprovado: na mesma lista, o país ocupa a 54ª posição.

46ª posição

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Educação

Brasil

Rendimento da mão de obra

_0

_ 15

_ 30

Brasil

_ 45

_ 45

_ 59

_ 59

54ª posição


Cenário competitivo

No Rio Grande do Sul a situação é particularmente mais grave. Os gaúchos aplicaram, na média, de 2005 a 2010, o menor índice de receitas próprias no sistema de ensino formal. Enquanto o Governo Federal determina a aplicação de pelo menos 25% da arrecadação para educar a população, descontados gastos com inativos, o Estado investiu um percentual médio de 18,79% no período. O relatório comparativo, elaborado pelo Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mostra que a proporção das receitas do Rio Grande do Sul destinadas à educação foi a menor do Brasil em 2007, 2008, 2009 e 2010 – ano em que apenas o Estado e o Rio Grande do Norte ficaram abaixo do patamar de 25%. Em 2005 e 2006, os gaúchos ficaram na penúltima posição, à frente apenas do Distrito Federal, que, posteriormente, quase dobrou o seu índice. Vocacionado para a oferta de conteúdo formal de educação, seja por meio das estruturas de Sesi, Senai e IEL, seja por meio de apoio a programas específicos de desenvolvimento empresarial, como o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), o Sistema FIERGS fez da educação um de seus pilares de atuação. O Senai-RS é outro exemplo. Em 2011, no 7º Edital Senai Sesi de Inovação, o Rio Grande do Sul aprovou 18 projetos, o que representa 17% de todo o país. Quando a avaliação se estende a todo período desde o primeiro Edital em 2004, o Estado ocupa a liderança com cerca de 45% dos projetos aprovados. Porém, diante desse novo contexto de desafio e necessidade, em 2010, o Sistema FIERGS deu um passo decisivo perante a sociedade gaúcha. Outrora Estado com indicadores sociais invejados em todo o país, o Rio Grande do Sul, ao longo de duas décadas, assistiu à deterioração de seus principais valores devido a sucessivas crises econômicas e a problemas de gestão. A entidade precisava ir além da sua vocação natural de formação técnica e profissional. Por isso, lançou um edital para a contratação de uma agência de publicidade cujo conteúdo surpreendeu positivamente o mercado. Ao contrário do tradicional apelo voltado para a construção da imagem de sólida, forte e influente, característica de uma instituição focada no setor industrial como o Sistema FIERGS, o objetivo principal era criar uma campanha para mobilizar a sociedade em torno da educação.

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Análise PFOA

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Fragilidades

Reputação da FIERGS não só identificada com o segmento industrial; Abrangência e capilaridade do Sistema FIERGS; Recursos para implementar uma campanha de mobilização no longo prazo; Com sistema de educação próprio, tem conhecimento sobre o problema; Apoio da Confederação Nacional da Indústria para uma mensagem que teria amplitude nacional; • Alianças e parcerias no Estado para mobilizar outros agentes; • Campanha contaria com forte apoio da área de comunicação e agência.

• Ambiente de pressão econômica por resultados de curto prazo; • Interdependência de outros agentes sociais, como o governo estadual e administrações municipais, para promover uma profunda mudança no cenário educacional.

Oportunidades

• • • • •

• Sociedade gaúcha simpática a projetos pelo RS, como Agenda 2020; • ONGs amplificam a mensagem e aumentam capacidade de atendimento no contraturno escolar; • Novas tecnologias deixam o aprendizado mais atraente; • Estrutura escolar já existente pode ser ampliada; • Sensibilização dos governos em todas as instâncias para o problema; • Programas de inclusão com investimentos governamentais para educação.

Ameaças

Potencialidades

Exercendo a liderança

• Descrédito por tentativas anteriores, de outras instituições, terem esbarrado na falta de investimento governamental; • Municípios, que têm responsabilidade pelo ensino fundamental, detêm menor capacidade e recursos para investimentos; • Fragilidade de indicadores sociais brasileiros.


Objetivos de Marketing

Educar para Transformar Objetivo Geral Evidenciar a EDUCAÇÃO como um instrumento de desenvolvimento pessoal, profissional e social, que permeia todos os projetos e programas do Sistema FIERGS. Em síntese, a campanha deveria apresentar um posicionamento que expressasse a essência pedagógica de todo o Sistema FIERGS como foco prioritário das atividades em suas diferentes entidades. E, mais do que isso, evidenciar também um posicionamento estratégico de cada uma delas no sentido de resgatar um tema emblemático das dificuldades do Rio Grande do Sul no contexto de competitividade. O objetivo era alertar a sociedade sobre o grave panorama da educação formal brasileira e o comprometimento de futuro que esse cenário representa, a fim de mobilizá-la em torno de ações efetivas.

Outros objetivos também foram listados

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1.

Ao longo de dois anos, mudar a percepção do governo estadual e das administrações municipais, que têm real poder de influência, sobre a urgência em melhorar os índices de educação no Estado.

2.

Nesse período, levar as pessoas a assimilarem, em profundidade, que a educação é de fato um instrumento de desenvolvimento pessoal, profissional e social, levando-as a compreenderem que uma educação insuficiente impacta na qualidade de mão de obra e, por consequência, na produtividade da indústria e no crescimento econômico, gerando menos empregos e renda para os gaúchos. Com influência direta na qualidade de vida.

3.

Mudar a crença de que uma melhoria da educação depende apenas do outro – do governo, da escola –, levando o público-alvo a perceber que também faz parte do problema.


Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Uma campanha para mobilizar e transformar a sociedade A campanha “Educar para Transformar”, desenvolvida pela Agência Matriz Comunicação e Marketing, de Porto Alegre, buscou inicialmente identificar a natureza do desafio. Diante do contexto percebido anteriormente, o Sistema FIERGS tinha a convicção de que a base do problema estava na formação educacional da sociedade brasileira. Antes de pensar em INOVAÇÃO, portanto, era preciso pensar no investimento em EDUCAÇÃO em todos os níveis, desde a pré-escola até os cursos de nível superior e de especialização.

A educação provoca uma revolução pacífica, construtiva e transformadora O conceito teve relação direta com a vocação de TRANSFORMAR da indústria, que transforma madeira em móveis, ferro em ferramentas, fibra em tecidos, couro em calçados, entre outros. E esses produtos, por extensão, transformam as pessoas que os usam e os ambientes onde estão. A metáfora desenhada na estratégia de marketing se ajusta perfeitamente na transformação provocada pela educação. Idealizada para ter três fases distintas, a campanha também mostrou que o próprio conceito de transformar pode evoluir e modificar a compreensão sobre seu conteúdo.

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Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Fase 1 Veiculada no início de 2010, a mensagem traduziu literalmente o poder transformador da indústria a partir de novas tecnologias criadas com base no conhecimento tecnológico. Conhecimento, nesse caso, diretamente associado à educação formal expressa em formato de um livro.

Educar é o caminho para transformar o mundo.

Através do SESI, SENAI e IEL, o Sistema FIERGS investe na educação desde a pré-escola, no ensino básico continuado, na formação profissional e também no aperfeiçoamento de empresários. Porque o conhecimento é a única ferramenta capaz de modernizar a indústria, fortalecer a economia e transformar a realidade social.

Educar é preparar pessoas para um futuro melhor.

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Contribuindo para modernizar a indústria, fortalecer a economia e mudar nossa realidade social, o Sistema FIERGS, através do SESI, SENAI e IEL, investe na educação básica, na formação profissional e tecnológica, assim como no aperfeiçoamento de empresários. Porque educar não se resume em acumular conhecimento. É dar às pessoas o poder de transformar a própria vida e a realidade a sua volta.

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Educar para transformar. Projeto Sesi Crescendo com Arte.

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Senai Automotivo Porto Alegre.

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12/22/10 9:21 AM


Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Fase 2 Veiculada a partir de 2011, levou em conta o ambiente como fábrica de conhecimento que gera mais qualidade de vida. Tudo o que se produz contém alguma competência. w w w. f i e rg s . o rg. b r

Educar para transformar. GC-0005-11K Front Diploma 7x3,6.indd 1

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A evolução da campanha, em sua segunda fase, aprofunda o papel educacional do Sistema FIERGS, humanizando a linguagem, aproximando o público de tudo o que é feito na formação dos nossos profissionais, e traz para a comunidade, via mídia, um posicionamento que caracteriza e marca a instituição: O Sistema FIERGS produz educação para que você transforme o mundo. Nesse caso, o signo do conhecimento formal já não era mais apenas o livro – entendido como uma ferramenta que leva à descoberta de novas possibilidades –, mas sim o final do processo de aprendizagem e, por extensão, de transformação desse indivíduo. O diploma associado a uma linha de montagem representou essa evolução.

O crescimento mais importante para a indústria é o das pessoas.

Através do SESI, SENAI e IEL, o Sistema FIERGS oferece inúmeras oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Investe em educação de qualidade, da pré-escola à formação técnica e universitária, e também no aperfeiçoamento empresarial. É transformando a vida das pessoas que nossa indústria se transforma, e o produto final é um futuro melhor para todos. Atleta do Futuro - SESI

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Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Fase 3 Aqui, o Sistema avança ainda mais na humanização do conceito. Sonhar o impossível e aprender a transformar desejos em conquistas. O mundo e as inovações tecnológicas que conhecemos só existem porque foram sonhados por alguém. Cada prédio, cada máquina, cada objeto, cada bem produzido nasce na imaginação e se viabiliza por meio do saber, essa grande capacidade humana. Na Era do Conhecimento, as empresas precisam aprender a aprender, e Motion só fazem isso por meio deMídia pessoas, que sonham e realizam. Por isso, a educação está na base da evolução de cada um e no desenvolvimento de toda a humanidade.

A instituição que representaria as máquinas revela-se em instituição que valoriza as pessoas. Projetos de vida viram sonhos que surgem da imaginação, concretizados pelo conhecimento – pois só quem conhece as possibilidades da vida pode sonhar mais alto.

Front

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Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Educar, portanto, não tem de ser uma prática conhecida e reconhecida apenas como uma missão da escola, que desempenha um papel fundamental de concentração de esforços em torno de resultados.

Mais do que valorizar o ambiente educacional, a mensagem veiculada visava instigar também uma necessidade de conhecimento que impulsionasse a demanda por mais oportunidades de ensino como forma de conscientização – individual e social – sobre a importância da educação. AF 0486 - FIERGS ANUNCIO - An Educar 210x280 1

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Aplicando a lição em casa No âmbito do Sistema FIERGS, as três entidades que trabalham com educação continuada também foram impactadas pela campanha. Por exemplo, mesmo com um hotsite, para acesso online, cópias dos filmes foram distribuídas em toda sua Rede de Educação para motivação das equipes. São inúmeras iniciativas em todo o Sistema, mas cabe ressaltar algumas. No Sesi houve uma divisão de trabalho que organizou de forma mais eficiente as ações educacionais que se estendem em vários níveis, como o ensino infantil, a educação básica até a educação de jovens e adultos (EJA). Também há um segmento de consultoria para auxiliar escolas com programas de gestão. A ação está alicerçada no conceito de que educação de qualidade é indispensável para o progresso econômico, a transformação pessoal e a valorização profissional.

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Estratégias de Marketing e Plano de Ação

Houve um incremento do uso da internet para modalidades de ensino a distância, que viabiliza o aprendizado em horários e locais alternativos. Outra novidade no segmento a distância foi o Laboratório Didático Móvel, que permite a experimentação prática de aulas de ciência, física e química. Por essas inovações o curso de Educação de Jovens e Adultos teve seu credenciamento autorizado pelo Conselho Estadual de Educação por mais três anos. Focando na educação de forma mais ampla, o Sistema, por meio do Sesi, realiza ações que promovem a interação com escolas e metodologias de Ensino Básico e Fundamental, buscando reforçar a formação escolar na rede pública.

No Senai, a associação com o Sesi, por meio do reforço no conteúdo básico do conhecimento aos alunos, resultou no programa Novos Horizontes, com o objetivo de promover a inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social, visando à melhoria da qualidade de vida e ao crescimento pessoal. O trabalho do Sesi e do Senai fortalece o papel de liderança do Sistema FIREGS e intensifica sua ação de Responsabilidade Social e Empresarial.

O IEL, por fim, atua como articulador de demandas da indústria junto aos centros de conhecimento. Em parceria com universidades, centros universitários e institutos de pesquisa, oferece serviços que agregam valor para as empresas, focado em desenvolvimento empresarial, educação executiva e promoção do empreendedorismo e da inovação.

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Ferramentas de marketing

Diferentes canais para diferentes mercados-alvo Dentro da estratégia foram identificados diferentes públicos, o que orientou o planejamento de mídia para veículos massivos de grande alcance e audiência. Ao longo das três edições foram geradas 7.921 inserções. O investimento substancial demonstra o valor dessa iniciativa para o Sistema FIERGS. Mercado-alvo principal Associados à FIERGS Governo RS Administrações municipais do RS Sindicatos de Ensino Privado

Mercado-alvo secundário Jornalistas e profissionais da cadeia de valor da educação. Outras entidades associativas e representativas.

Assim, foi traçado um plano de mídia que contempla os principais meios, com diferentes formatos, de forma a garantir maior alcance da mensagem. Os resultados alcançados na fase 1 indicaram que o plano deveria ser mantido. Resumo do plano de mídia TV Rádio

filme 60” com redução para 30” como sustentação.

Jornal

anúncios página inteira (Estado) e meia página (interior do Estado), em jornais de grande circulação.

Revista

inserções de 1 página na revista Indústria em Ação, editada pela própria FIERGS, com circulação dirigida. A partir de 2011 foram acrescidas: Revista Amanhã e Revista Voto.

Mídia Externa Fase I II III TOTAL

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spot 60” com redução para 30” como sustentação.

Front Light na Região Metropolitana.

Período 26.11.2010 a 10.07.2011 10.09.2011 até 19.05.2012 20.05.2012 até 31.12.2012

Nº inserções 5.130 1616 1.175 7.921


Resultados

Um cenário em transformação Uma iniciativa que tem um objetivo social amplo, como a transformação pela educação, dificilmente conseguirá, no curto prazo, mensurar seu alcance. Há dificuldade em identificar métricas adequadas para um mercadoalvo tão amplo e um objetivo de longo prazo. Já as mudanças e resultados quantificáveis, no âmbito interno da organização, são visíveis. Um dos braços operacionais do Sistema FIERGS no campo da educação, o Sesi, por exemplo, contabilizou 2 milhões de atendimentos na área em 2011, incluindo incentivo à leitura, domínio de outros idiomas, inclusão digital, empreendedorismo e difusão cultural. Foi o melhor resultado da instituição em 66 anos de história, fruto de trabalho sistematizado e da influência da campanha de mobilização. Na educação de jovens e adultos, outro exemplo da mudança de paradigma: a metodologia SesiEduca, desenvolvida internamente e que possibilita estudos a distância, levou a um crescimento de 18% nas matrículas dessa modalidade de ensino no ano passado em relação a 2010 – no total, foram 3.759 matrículas no período. Com uma rede de 24 bibliotecas fixas, o Sesi oferece livros a qualquer pessoa cadastrada e registrou 1,2 milhões de atendimentos em 2011. O programa Sesi Imaginação, que vai às fábricas em busca de leitores, chegou a 331 unidades no ano que passou. E com os CENTROS CULTURAIS, a Biblioteca Sesi vai ainda mais além. Com cerca de 3 mil títulos, duas unidades percorrem lugares diferentes.

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Resultados

Promove acesso à leitura, à cultura e à inclusão digital em um espaço amplo, climatizado e adequado às pessoas com deficiência, em conformidade com as normas internacionais de acessibilidade. Duas unidades foram construídas especialmente para esse fim. Cada uma conta com sala de informática, espaços para apresentações culturais e um acervo com aproximadamente 3 mil títulos, comtemplando livros em braile e audiolivro, revistas e jornais.

Vista interna do Centro Cultural Sesi (da esquerda para a direita: sala de leitura e espaço de apresentação, acervo e sala de informática).

Outro indicador importante da mobilização alcançada no âmbito interno foi o incremento no programa Consultoria para Educação de Qualidade, tecnologia social desenvolvida pelo Sesi que chegou a 14 redes municipais de ensino no Rio Grande do Sul e 361 escolas em 2011. O programa capacitou 640 gestores de escolas públicas, além de ter envolvido mais de 90 mil alunos e cerca de 8 mil professores. O Senai-RS exerce um papel essencial na educação da população, mesmo que atuando de forma mais direta na capacitação profissional. Em 2011, foram 123 mil matrículas, sendo que 63,5% com gratuidade. Além disso, o programa Novos Horizontes, realizado com o Sesi-RS, beneficiou 1.014 alunos somente no ano passado.

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Resultados

O IEL realiza um movimento intenso pela competitividade das empresas no Rio Grande do Sul. Seu foco é a educação executiva e a assessoria empresarial, por isso as iniciativas buscam identificar tendências e cenários para fortalecer a indústria gaúcha. Destaques nessa área são os seminários de educação executiva, realizados anualmente em parceria com escolas de negócios internacionais, e o Congresso Internacional de Inovação, atualmente em sua quinta edição. Se, por um lado, os dados mensuráveis de uma campanha dessa natureza não podem ser facilmente apurados, a relevância da campanha para o Estado e sua capacidade de mobilizar outros agentes sociais têm vários indicativos. A começar pelos associados da FIERGS, um dos mercados-alvo principais respondeu de forma indireta, com o reconhecimento na liderança da entidade. A pesquisa Marcas de Quem Decide, realizada pelo Jornal do Comércio, ouve a opinião de executivos das principais empresas e organizações do Estado. A instituição passou a ter sua imagem mais bem consolidada junto a essas lideranças, com um crescimento expressivo no número de menções a partir de 2010.

Entidade de Classe mais lembrada FIERGS

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Resultados

A FIERGS, de acordo com a pesquisa, não é mais entendida apenas como a entidade de classe da indústria gaúcha, mas também como uma instituição líder e que trabalha, sobretudo, para defender os interesses sociais e econômicos do Estado, sem conteúdo classista.

A campanha chamou a atenção da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que convidou a FIERGS a apresentá-la em reunião de diretoria, com os presidentes das 27 federações de indústrias de todo o Brasil.

Desse encontro já surgiu a possibilidade de ampliar o alcance da campanha para as demais regiões brasileiras, pois duas federações industriais do norte do país demonstraram interesse em replicar a campanha em seus Estados. Uma delas, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), deve começar a a exibi-la nos próximos dias, com veiculação por um ano.

A educação nos faz enxergar mais longe.

A campanha começa a ser veiculada ainda em 2012, com peças para rádio, jornal, televisão e mídia externa, em três diferentes motivos de layout. A imagem mostra o outdoor da campanha

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Resultados

Só a educação nos permite voar mais alto.

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A FIEP vai veicular a mesma campanha por um ano no Estado da Paraíba

Vivemos o tempo todo cercados de coisas que parecem impossíveis. Quem imaginou que um dia poderíamos voar? Só a educação nos torna capazes de transformar ideias em realidade. Através do SESI, SENAI e IEL, o Sistema FIEP faz a sua parte para que as pessoas possam inovar e surpreender cada vez mais.

Nesses dois anos, o Brasil também se mobilizou pela educação, tanto na esfera federal quanto na estadual. O Programa Todos pela Educação e o Pacto Gaúcho pela Educação, no qual a FIERGS integra o comitê gestor, são exemplos disso. Recentemente, o maior grupo de comunicação do sul do país, com sede em Porto Alegre, também aderiu ao tema. Não se pode afirmar, entretanto, que essas iniciativas sejam um resultado direto da campanha “Educar para Transformar”. Procurar o rigor nos resultados tem mais um sentido de precisão métrica do que de atribuir qualquer tipo de paternidade, pois o mais importante é, sem dúvida, perceber que, de alguma forma, uma mobilização está acontecendo.

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Resultados

Olhando para a frente o desafio ainda é enorme. O Senai Nacional elaborou um Mapa do Trabalho que confirma o aumento da demanda por profissionais mais capacitados. Segundo o estudo, o Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico e em áreas de média qualificação para atuarem em profissões industriais até 2015. Oportunidades que se distribuem em 177 ocupações com diferentes níveis de complexidade. Comparando os últimos três anos e os próximos três, o desafio cresce 24%.

A indústria moderna não demanda mais mão de obra; demanda, sim, inteligência, conhecimento e cérebros capazes de dar conta da inovação tecnológica que está em todos os setores, da mecatrônica e robótica ao GPS, utilizado na agricultura. Heitor José Müller

O Rio Grande do Sul é um dos Estados que concentram o maior número de oportunidades. O presidente do Sistema FIERGS, Heitor José Müller, está confiante no sentido de que o desafio da formação profissional será alcançado, mas entende que dependerá também de uma formação adequada para os jovens no Ensino Fundamental e Médio, a fim de que o Ensino Profissionalizante faça sua parte. Segundo Müller, a indústria moderna não demanda mais mão de obra; demanda, sim, inteligência, conhecimento e cérebros capazes de dar conta da inovação tecnológica que está em todos os setores, da mecatrônica e robótica ao GPS, utilizado na agricultura.

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