Jornal Ocidental

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Ano XVIII Nº 264

1º QUINZENA DE JULHO DE 2010

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007

Promessas antigas, ações inovadoras Página 6

POLITICA | 5 Geraldinho quer Cidade Ocidental no topo Vereador estuda projetos para destacar o município no Entorno do Distrito Federa

NOSSA CIDADE | 12 Um dia para o meio ambiente No Parque Chico Mendes, crianças e jovens deram uma aula de preservação e boas idéias para preservar a natureza

POLITICA | 4

BRASÍLIA/DF | 11

Iniciativa inédita no esporte de Cidade Ocidental Governo de Cidade Ocidental realiza com sucesso a primeira edição dos jogos escolares municipais

Servidores da Novacap ganham plano de saúde Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médicas

DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS

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Alphaville é um presente para Cidade Ocidental

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2 Opinião Editorial

Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

Crônica

Saulo Budin

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Felipe Chiavegatto

Educação é bom e cabe em Um sonho de qualquer lugar! Hoje em dia estamos passando por um momento crítico no que diz respeito à educação e aos bons costumes, tenho que dar graças a Deus pela criação rígida - e correta ao meu ponto de vista - que meus pais me deram. Infelizmente podemos ver com freqüência a violência nas ruas, muita das vezes administrada pelo tráfico de drogas, o que não parece ter sido o caso do jovem de 15 anos assassinado próximo ao ginásio de esportes. Recentemente ocorreram outras fatalidades envolvendo menores de idade. Há pouco tempo, um jovem de aproximadamente 16 anos foi perseguido e assassinado a tiros na Sq 16 na altura da quadra um. O crime aconteceu por volta das 20 horas e chocou os moradores do local. Outro acontecimento que ganhou

importância na cidade foi o assalto ao terminal do BRB, próximo à Praça Central, em que uma pessoa foi assassinada por um menor de idade e um policial foi ferido e veio a óbito dias depois. É realmente um absurdo a sociedade ser refém de sua própria criação! Infelizmente esses casos de que estou falando devem ser exemplos da falta de uma boa criação, de direcionamento dos pais, ou simplesmente de se impor, dentro de casa, a diferença entre o certo e o errado. Um dia desses estava eu no ônibus quando presenciei uma cena desagradável: o motorista parou no ponto para que um passageiro pudesse entrar, um deficiente físico. Todos nós sabemos que nos coletivos existem lugares reservados aos

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portadores de deficiência, idosos, gestantes e obesos. Estes lugares estavam todos ocupados e vejam só que ironia: nenhum dos passageiros ali acomodados estavam classificados para tais acentos. E qual não foi a surpresa? Ninguém se levantou para ceder o acento reservado por direito ao passageiro que acabava de entrar. Foi onde começou o tumulto. Os outros passageiros reclamavam da falta de educação daqueles que ocupavam os assentos reservados ao rapaz. Será que eles não foram bem educados? A criação dada pelos pais de hoje, será que não tem mais o mesmo valor de antes? As pessoas reclamam muito que o Brasil é um país atrasado, mas sinceramente com esses tipos de pessoas e este tipo de educação que vemos é realmente difícil um país evoluir.

Momento de Reflexão L ú c i a de F á t i m a

AMIGO No dia 20 deste mês de julho comemoramos o dia do amigo, a data foi criada inspirada na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 69, considerando a conquista não só uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Acredito que na contrução de uma amizade, um plano de Deus se estende sobre a vida. Ele mesmo diz em Eclesiástico que quem encontrou um amigo, possui um grande tesouro. Assim, posso dizer que tenho riquezas eternas e dedico minhas palavras há um desses tesouros que me fazem acreditar que a vida é muito mais bonita quando enxergo o amor puro de uma amizade verdadeira. Gosto do seu jeito de não me apresentar risos previsíveis, nem choros piedosos. É um amigo sério, pois faz da realidade uma fonte de aprendizagem, porém, luta para que a fantasia nunca desapareça. Sou apaixonada pela sua metade infância e outra metade velhice.

Pois sendo criança, não me deixa esquecer o valor do vento no rosto; e sendo velho, nunca me apressa, apenas me ensina com o equilíbrio da sua sabedoria. É um amigo para me fazer saber quem eu sou, pois ao seu lado nunca esqueço que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril, e as loucuras são a chave do esquecimento da realidade injusta. Obrigada por diminuir os meus medos, contribuir para que a minha felicidade seja ainda mais completa, que os meus sonhos sejam mais possíveis e minhas esperanças menos frustradas. Você me faz entender que a pureza possui um valor inestimável e que o amor de amigo ultrapassa os limites da compreensão humana. As vezes não preciso nem te ver, mas

só em saber que te tenho ao meu lado e que posso contar com você, o alívio já toma conta das cargas pesadas que os dias rotineiros me trazem, sou especialista em te interpretar e sei que sua forma de olhar traduz minha personalidade em segundos, pelo simples fato de nos conhecermos muito e nos amarmos sem necessidade de explicações. A você João Calmoni, dedico minhas simples palavras, e ofereço para sempre esse dom de amar sem limites: minha eterna amizade!

emprego

Talarico nunca foi um exemplo de trabalhador. Foi fichado umas duas vezes, uma como porteiro de um órgão público, outra como vigilante. Em nenhum dos dois empregos conseguiu superar os três meses de experiência, mesmo implorando por infinitas segundas chances aos seus superiores. “Desta vez eu prometo que não durmo de novo no posto”, dizia sempre. A negativa dos chefes decepcionava. Ele simplesmente não conseguia ficar acordado enquanto trabalhava. Em casa não era assim. Ele ajudava a esposa com as tarefas do lar, acompanhava as crianças nas tarefas escolares, realizava pequenos reparos na casa: um vazamento aqui, um reboco ali. Dormia tarde e acordava cedo com uma energia invejável. Porém, bastava arrumar um emprego e pronto! No segundo ou terceiro dia de trabalho, lá estava Talarico roncando no posto de trabalho. Ele tentava dormir mais cedo, descansar mais, uma vez até aceitou um estimulante oferecido pelo cunhado. Mas nada parecia dar jeito no sono avassalador de Talarico. Ele só conseguia dormir bem quando estava trabalhando. O problema de Talarico começava a refletir na receita familiar. Sua esposa, passadeira de primeira, não tinha uma renda boa o bastante para sustentar o marido, que não parava acordado em um emprego, e os dois filhos. Ele se sentia envergonhado e, mesmo tentando compreender o problema, sua esposa já lançava olhares de reprovação cada vez que Talarico perdia um de seus bicos. As eleições municipais se aproximavam. Talarico planejava conseguir um emprego com um dos candidatos a vereador. Segurando bandeiras, pregando faixas, não importava. Talarico queria provar para a família que ainda poderia sustentar a casa. Mas, quem diria, fofocas sobre a sua mania do dorminhoco já rodavam a cidade e, nas rodas de amigos, ele já era chamado de “Talarico Soneca”. Numa dessas brincadeiras, seu vizinho sugeriu que ele aproveitasse a celeuma criada em torno do seu sono de trabalho para se promover e tentar uma vaga na Câmara de Vereadores. Talarico levou a sério a brincadeira do vizinho. Conversou com o presidente de um pequeno partido no qual se filiara há alguns anos só para fazer número. O partido o aclamou como candidato e sugeriu um slogan de campanha: “Não durma no ponto. Vote Talarico Soneca”. A campanha política transcorreu como esperado. Entre um discurso e outro, pausa para o sono. Uma vez, o candidato a prefeito da coligação de Talarico o segurou para evitar que ele desabasse palanque abaixo. Os populares que assistiam caíram na risada. Pronto! Uma marca registrada foi criada em torno de um candidato medíocre. Em casa, nos bares, na fila do banco, o nome de Talarico virou sinônimo de sono. “Hoje não dormi bem, tô meio sonolento, tô meio Talarico”. A expressão se tornou comum nas ruas da cidade e parecia ser revertida em votos. Domingo, dia de eleição. No Ginásio de Esportes da cidade, onde os votos eram contabilizados, Talarico acorda com o grito do secretário do seu partido. Quase desaba da cadeira de plástico. “Talarico, você ganhou!” Ele não acreditava. A esposa emocionada o beijava sem parar. O olhar orgulhoso dos filhos parecia fortalecer seu coração. Talarico estava orgulhoso e aliviado. Pela primeira vez na vida poderia usar seu único dom para ganhar a vida. Dormindo ou acordado, ele estaria bem empregado durante quatro anos. Dormir no ponto ainda não é quebra de decoro, ainda não dá cassação. Sorte do Talarico. Que sorte!

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Opinião

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Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

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O Hip-Hop ainda bate forte Está bem, eu admito. Ainda sinto algo pelo Hip-Hop. Desde que o Movimento começou lá pelos idos de 1979, passando por toda a década de 80 tendo exclusivamente o Break Dance como mola mestra, impulsionada pelo Michael Jackson, ganhando muitos adeptos no início da década de 90 por conta das rimas de protesto capitaneadas por grupos americanos (Public Enemy, Run DMC e De La Soul) que o Movimento não para de crescer. Hoje tem toda uma indústria bilionária por trás de caras como 50 Cent, Eminem, Snoop Dogg e Ja Rule. Mas há anos que as letras mudaram seu foco e seu contexto. Depois que surgiu o NWA (Niggas With Attitude, ex-grupo de Eazy-E, Dr Dre, MC Ren, DJ Yella e Ice Cube, este último hoje faz filminhos água com açúcar que passam na Sessão da Tarde) o contexto passou a ser a violência desenfreada das ruas, apologia à bandidagem e ao consumo de drogas. Muitos processos rolaram nas cortes americanas de modo a calar essas manifestações perniciosas. Sabe com são os americanos. Você tem liberdade de dizer o que quiser em suas músicas,

mas justiça tem a liberdade de julgá-lo como convier, em nome da manutenção do “American Way of Life”. O conceito NWA influenciou demasiadamente o Rap de Brasília, que, de letras bobinhas que falavam de festas, dança e umas pitadinhas de denúncia, mas muita atitude cultural nas roupas e modo de falar e andar (tipo DJ Raffa e os Magrellos, Sampa Crew, Região Abissal e Thaíde & DJ Hum), passou a pregar a violência de forma gratuita, incentivar a vingança e enaltecer a bandidagem, ouça letras com versos como “vai, mata ele cara, tem que ser agora”, do grupo Álibi e Cirurgia Moral. A partir daí, quase ninguém mais em Brasília e Entorno parou para evoluir e construir letras mais positivas. Alguns dizem que letras assim, narram a verdadeira face da periferia. Pera-lá! Na perifa também tem gente boa, que quer o melhor pra si, sem ficar falando negatividades, incitando a violência e tal. Claro que tem muito artista de Rap por aí que fala coisas legais nas músicas, tipo o grupo D.O.B.E.M. da Cidade Ociden-

tal (dos brothers Mano Ales e Nego Ice. Suas músicas podem ser ouvidas em http://palcomp3. com/dobem/), que cantam coisas bacanas. O Original (fizemos um resenha de um de seus CDs na edição de maio), que protestava, cantava as mazelas da cidade, com poesia e propriedade, dando uma opção musical a mais para o cabra que estivesse ouvindo. Para mim, é complicado conviver com esse neo-rap de hoje, que só falam em roubo, se dizem os bandidões, matam gente, fumam maconha “all day long” e depois se vangloriam de ir presos e sair mais experientes da cadeia. Logo eu que cresci ouvindo Old School Rap, R&B, Soul e Funk (Kool & The Gang, Temptations, Zapp, James Brown, Jacksons, Kurtis Blow), sons que dá vontade de dançar. Mas ouvi muito Rap de protesto e Rap Nacional, pois não quero desmerecer o trabalho de artistas como Mano Brown, Ice Blue, Thaíde, RZO, só para ficar nos mais famosos. Em Brasília tem uma galera bacana agora, que trabalha mais em prol do Movimento como um todo do que só para o Rap em si. Os DJs Ocimar e Marola, cada

Eu Tenho Direito?

Drª S h e i l a D’ á v i l a LESÃO CORPORAL Eu me envolvi em uma briga de bar, e a pessoa ficou muito machucada, sendo que fui indiciado pelo crime de lesão corporal. A minha dúvida é quanto tempo posso ficar preso ? I.K.S Valparaíso R. Caro I.K.S. o crime de lesão corporal corresponde à ofensa à integridade corporal ou à saúde de alguém. São vários diferentes crimes de lesão corporal previstos no capítulo das lesões corporais (título dos crimes contra a pessoa), no Código Penal Brasileiro. Tal capítulo possui apenas um artigo, o Art. 129, e as formas de lesão corporal definidas como crimes estão no seu caput e em seus parágrafos. São seis tipos de lesão corporal definidas no Código Penal: Lesão corporal simples , grave, gravíssima,lesão corporal seguida de morte, culposa e a violência doméstica . Assim para

lhe informar direito eu precisava ter mais detalhes sobre o fato, e ter o resultado do laudo médico da vítima, pois a pena varia de três meses a oito anos dependendo da gravidade da lesão, desde a mais leve a gravíssima. Procure um advogado ou um defensor público assim ele poderá proporcionar a sua defesa e verificar a gravidade da lesão suportado pela vítima. Agora com a lição aprendida, não brigue mais em lugar algum, pois toda ação possui consequencias a serem suportadas. Abraços. QUERO CASAR Fui ao cartório para dar entrada nos papeis para me casar, porém encontrei alguns empecilhos, eles me disseram que eu não poderia casar, porque a minha separação do primeiro casamento ainda não tinha sido concretizada. Quero saber o que devo fazer e quais documentos que preciso levar ?

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M.M.T Cidade Ocidental R. Querida M.M.T, o que deve ter acontecido é que você após a sua separação judicial do primeiro casamento deveria de posse da sentença judicial e após o transito em julgado pegar o mandado de averbação da separação e levar ao cartório para que averbasse junto a sua certidão de casamento. Assim o cartório emitiria uma cópia da certidão de casamento com a averbação da separação no verso, e após dois anos poderia requerer a conversão da mesma em divórcio e proceder da mesma forma. Agora quanto aos documentos necessários o cartório possui uma lista dos mesmos, que incluem cópia do RG e CPF, cópia da certidão de casamento, no seu caso averbada com o divórcio, cópia do comprovante de residência, declaração de opção da forma de regime de casamento a ser escolhido pelos noivos, e duas testemunhas devidamente

um tem sua loja e vivem exclusivamente do Hip-Hop, fomentando festas e vendendo produtos ligados ao Movimento, além de diversos outros jovens rappers que tem outra visão do mundo urbano. Tenho que admitir, quando ouço aquela batida seca, uma caixa, teclados, rimas legais em estilo freestyle, ainda dou uma balançada na cabeça, bato o pé, mexo o ombro... Mas quando escuto uma letra que só fala de armas, morte, drogas e crimes, letras que meu filho com certeza deve estar ouvindo também e se sentindo atraído em admirar caras que escrevem músicas assim... Paro na hora, desligo o som e apago o mp3 sem pena. Mas ainda admiro e sempre admirarei o Movimento Hip-Hop e seu elementos: Break Dance (movimento e dança), Graffitti (artes plásticas na rua e da rua), DJ (músico que manipula o som dos toca-discos) e o MC (Mestre de Cerimônia, o cantor de Rap propriamente dito, a voz do HipHop). É o único movimento cultural urbano que pode ser trabalhado na escola e na comunidade com baixo custo. Basta os políti-

theking.andre@gmail.com

cos e os educadores acreditarem e botarem a mão na massa, não apenas em época de eleição.

davilasheila@gmail.com identificadas. Boa Sorte e Boas núpcias ! REPARAÇÃO DE DANOS No mês passado fui vítima de um constrangimento e de uma grande calúnia, que me deixou até sem condições de sair de casa. Quero representar contra a pessoa e requerer uma indenização, assim quero que a Dra. me oriente o quanto posso pedir de indenização. L.M.O Cidade Ocidental R. Nobre L.M.O, os danos morais são aqueles que abalam a honra, a boa-fé subjetiva ou a dignidade das pessoas físicas ou jurídicas, e depende da prova do nexo de causalidade entre o fato gerador , no seu caso, a calúnia, e quais foram as conseqüências da mesma. Você tem que conseguir provar todas as ofensas que sofreu, e a gravidade deste fato na sua vida, e se foi ofendida a

boa-fé e a dignidade, incluindo a repercussão do dano e todos os demais problemas causados. Os parâmetros para calcular o valor da indenização são subjetivos, eles não são fixos, porque cada pessoa possui uma situação “sui generis”, que será avaliada pelo Juiz para fixar o “quantum”a ser indenizado. A indenização tem o condão de reparar a dor ou o constrangimento que você sofreu com o fato ocorrido, mas, porém a lei proíbe o enriquecimento ilícito, por isso, deve ser arbitrado de acordo com fato e nunca deverá ser avaliado acima deste, e a pena também terá caráter educador para quem cometeu a calunia. Diante disso não posso lhe orientar no “quantum” a pedir, pois somente você pode saber o valor do seu constrangimento. Boa Sorte!

Envie sua dúvida para: davilasheila@gmail.com e descubra os seus direitos


4 Política

Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

Duplicação da rodovia de Brasília a Caldas Novas O deputado federal Sandro Mabel apresentou projeto para federalizar a GO-010 e a GO-139, que ligam o Distrito Federal ao entroncamento da BR-050 em Araguari (MG), passando por Vianópolis e Caldas Novas. As estradas seriam incluídas no Plano Nacional de Viação (PNV), e com isso poderiam receber recursos da União. De acordo com o deputado Sandro Mabel a ideia é trabalhar para a duplicação dessas rodovias. “O Estado não tem condições de duplicar de Brasília a Araguari, por isso nós estamos apresentando esse projeto para

federalizar as duas rodovias”, argumentou. Segundo o parlamentar, que é coordenador da bancada de infraestrutura da Câmara dos Deputados, o objetivo é fazer a ligação do Distrito Federal com São Paulo, já que a partir de Araguari a rodovia é duplicada. “Já imaginou o quanto seria importante para Goiás? Nós estaríamos duplicando a rodovia em uma região de grande fluxo de turistas que é Caldas Novas e Rio Quente. É bom lembrar que teremos a Copa do Mundo em 2014, e Brasília vai ser uma das sedes. Aumentaríamos demais o

Foto: Divugação

fluxo de turistas, o que significaria mais emprego e renda para a população”, destacou. Hoje para quem pretende viajar de Brasília a Caldas Novas por rodovia duplicada em grande trecho tem que passar por Goiânia, utilizando a BR-060 e a BR-153, em uma distância de aproximadamente 360 km. “Utilizando o trecho que passa por Luziânia, Vianópolis, até Caldas Novas, que pretendemos duplicar, haverá uma redução de 60 Km, 20% do total. Não tenho dúvida que seria um salto no desenvolvimento da região”, afirmou Sandro Mabel.

Iniciativa inédita no esporte de Cidade Ocidental Governo de Cidade Ocidental realiza com sucesso a primeira edição dos jogos escolares municipais Encarado pelo Governo de Cidade Ocidental como uma forma de construir o caráter de crianças e jovens, o esporte do município tem recebido atenção especial no mandato do prefeito Alex Batista. O sucesso do programa 2º Tempo, que já atendeu mais de 2,5 mil crianças no município é um dos exemplos do incentivo às práticas esportivas, mas não é o único. Durante o mês de junho, o município presenciou uma grandiosa festa do esporte em Cidade Ocidental. Através da Superintendência de Esportes da cidade, o Governo realizou o I Joesco, os Jogos Esco-

lares de Cidade Ocidental. Foram 15 dias em que 20 escolas do município, entre municipais, estaduais e particulares, disputaram o primeiro lugar nas modalidades vôlei, basquete, handebol, queimada, xadrez, atletismo e natação. Na abertura do Joesco, o prefeito Alex Batista se emocionou com a participação maciça dos alunos. Segundo ele, é a demonstração de que os jovens de Cidade Ocidental estão dispostos a participar de atividades salutares. “Precisava que alguém chegasse e tomasse uma iniciativa em prol das crianças e dos adolescentes”, desabafou o prefeito.

A presença ilustre do jogador Túlio, que já passou por clubes como o Botafogo e já fez parte da Seleção Brasileira, abrilhantou ainda mais o evento. Túlio falou sobre a importância do esporte na vida das crianças. “O esporte forma pessoas de bem, preocupadas com o seu bem estar e com o bem estar do próximo”, disse o jogador e vereador. O Joesco passou a fazer parte do calendário esportivo do estado de Goiás e as equipes que conquistaram a primeira colocação em diferentes modalidades foram classificadas para disputar outras etapas, em Luziânia e Catalão.

Fotos: Ass. Imp. PMCO

Nova sede para a Secretaria de Saúde Em um prédio mais amplo, população e funcionários tem mais comodidade Com uma localização privilegiada e instalações cuidadosamente preparadas para atender a comunidade, o novo prédio da Secretaria de Saúde de Cidade Ocidental foi inaugurado pelo prefeito Alex Batista e sua equipe de governo no último dia 21 de junho. Em três andares, o prédio abriga todo o corpo de servidores da Pasta

e ainda oferece um amplo espaço para o Conselho Municipal de Saúde. Esta interação entre a secretaria e o conselho é, segundo o prefeito Alex Batista, essencial para que se discutam problemas e soluções para a saúde no muncípio. Igualmente essencial é o atendimento à população. Para Alex Batista, este atendimento poderá ser, na nova sede, ampliado e melhorado ainda mais. “Este espaço é da comunidade e foi feito pensando nela”, afirmou o prefeito.

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

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Política

vereador Joaquim Lacerda, autor do projeto que concedeu as honrarias. Além do deputado Marcelo Melo, participaram da cerimônia, realizada em um salão de eventos da cidade, a prefeita de Valparaíso, Leda Borges, os vereadores da cidade, autoridades locais e o exgovernador do DF Joaquim Roriz.

Foto: Divugação

Marcelo Melo prestigia sessão de entrega de comenda em Valparaíso de Goiás O deputado federal Marcelo Melo marcou presença na sessão de entrega da comenda de São Francisco, concedida pela Câmara de Vereadores de Valparaíso de Goiás às personalidades que prestaram relevantes serviços ao município. Entre os homenageados estava o Secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste do Ministério da Integração Nacional, Carlos Henrique Menezes Sobral. O secretário foi homenageado também com o título honorífico de cidadão valparaisense, entregue a ele pelo

Geraldinho quer Cidade Ocidental no topo Vereador estuda projetos para destacar o município no Entorno do Distrito Federal Encampado numa luta para transformar a imagem de Cidade Ocidental frente as autoridades do DF, o vereador Geraldinho (PRTB) quer agir para definir as prioridades de desenvolvimento para o município. Ele afirma que a participação da comunidade no desenvolvimento da cidade é essencial. “Já conhecemos as necessidades da nossa população. Agora vamos consultar os moradores para saber como as melhorias podem acontecer”, diz o vereador.

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Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

Geraldinho dá um exemplo. Na área de educação, por exemplo, ele quer questionar o que seria melhor o incentivo a faculdades no município ou a instalação de escolas profissionalizantes. O objetivo, segundo ele, é adequar as oportunidades à realidade dos moradores. Para realizar os sonhos da comunidade, Geraldinho aposta no bom relacionamento que mantém há décadas com o Governo do Distrito Federal. Ele afirma que existe vontade do GDF em investir nos mu-

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nicípios do Entorno. “O que precisamos é eleger nossa prioridade e colocar isso em discussão com o governo”, explica. As primeiras ações do parlamentar nesse sentido acontecerão na Câmara Municipal, onde Geraldinho colocará em discussão projetos para trazer recursos para a cidade. A peregrinação por gabinetes distritais e contato constante com o GDF serãi, segundo ele, constantes para abrir canais de entendimento. “Neste momento é que precisamos

>> CURTAS Alex Batista e Fernanda fazem visita a senhora idosa Alex Batista e Fernanda fazem visita a senhora idosa No dia 5 de junho o prefeito Alex Batista e a 1ª dama Fernanda Batista visitaram a Dona Maria Apolinário dos Santos de 90 anos de idade, moradora de Cidade Ocidental há 32 anos. Dona Maria relata que tem atendimento médico em seu domicilio toda segundafeira, ficou muito feliz com a presença do prefeito e sua esposa em sua humilde residência, elogiou o sistema de municipal de saúde que a trata com atenção e também conta que é a primeira vez que recebe a visita de um prefeito na sua casa, ficou surpresa ainda por isso ter acontecido fora do período de campanha, o que a deixou muito lisonjeada.

Foto: Saulo Budin da comunidade, para dizer o que e como querem estes investimento”, diz o vereador.

Foto: AG Produções


6 Nossa Cidade

Promessas antigas, ações inovadoras Alex Batista aposta na ousadia para garantir a transformação de um passado de incertezas em um futuro concreto para Cidade Ocidental Praça St Antônio Revitalisada

Revitalisação do Lago Jacob

Foto: Saulo Budin

Foto: Saulo Budin

Obras na Sq 19

Feira coberta

cimento, mas esbarrou em erros passados. Assumindo a administração, Alex ajeitou as pendências e, o que não ocorreu em oito anos das administrações passadas, foi entregue à população em menos de 2 anos pelo atual prefeito. Hoje os moradores contam com asfalto, meio fio, rede de águas pluviais e um centro comunitário, também inaugurado neste mês. Alex também cumpriu o compromisso da entrega de casas populares a famílias de baixa renda. Também neste mês, o prefeito entregou, junto com o governador do estado, 228 casas populares, que se somaram outras 272 construídas no mu-

nicípio. As obras das casas pareciam empacadas antes da posse de Alex e aceleraram depois da atuação do prefeito junto ao estado. Outra promessa de antigos administradores cumprida por Alex foi a reforma da Praça Santo Antônio, realizada já no primeiro ano da atual administração e que foi um marco de novas conquistas para o município. “Temos que quebrar o gesso que paralisou a administração há algum tempo”, afirma o prefeito Alex Batista. E ele tem conseguido fazer isso, com os olhos no futuro do município.

Prefeito Alex fiscalisa obras na Sq 19

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

O prefeito Alex Foto: AG Produções Batista, em apenas um ano e meio de mandato, cumpriu boa parte de seus compromissos de campanha e foi além: cumpriu algumas promessas de outros governantes que passaram por Cidade Ocidental e usaram o sonho da população como trampolim eleitoral. Foi assim numa das principais obras do município, entregue este mês. A FeiFoto: Saulo Budin ra Coberta recebeu pelo menos cinco placas diferentes e promessas de inauguração em duas administrações, de Plínio Araújo e Sônia Melo. Ambos os prefeitos garantiram a inauguração do espaço em seus mandatos, mas a obra só foi entregue na administração de saiu do papel. As mudanças já Alex Batista, mais precisamente foram aprovadas na Câmara de Vereadores depois de consenso no dia 18 de junho. Outra importante obra, que entre parlamentares, sindicato e também teve início em adminis- administração pública. Alex Batista acredita que estrações anteriores e foi retomada tas conquistas são frutos da ousana gestão de Alex, é a obra de revitalização do lago. No primeiro dia de sua administração. “Para ano de seu mandato, o prefeito trazer o desenvolvimento para correu gabinetes estaduais e fede- esta cidade, temos que mostrar rais, acabando por garantir a reto- a nossa vontade de mudar, nossa mada das obras depois de quase energia para trabalhar para esta dois anos de paralisação. Hoje, população”, diz o prefeito. Ele em ritmo acelerado, as obras do afirma ainda que o objetivo de lago acontecem nas duas margens sua gestão é respeitar o que já foi e teve seu projeto original melho- feito, mas também melhorar o que for possível. rado pela atual administração. Foi assim com a SQ 19. O O Plano de Carreira dos serividores municipais finalmente local tinha um projeto de cres-

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Entorno

Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores

Fazenda Asa Branca: um exemplo do poder do agronegócio Em Cidade Ocidental, a área rural promete grandes conquistas em todos os campos FELIPE CHIAVEGATTO – Especial para o JO O advogado Waldevan Alves de Oliveira é um desbravador. Quando ainda exercia a profissão, começou a investir em bovinos. Em suas terras – extensas a perder de vista – o paraibano começava a erguer um negócio promissor. O ano era 1968 e, aos 23 anos, Waldevan deixava a cidade natal, Campina Grande, para tentar a vida no Planalto Central. Ele enfrentou, além da saudade, o preconceito contra os nordestinos, a luta pelo emprego, a batalha diária de um estranho no ninho. Apesar das dificuldades, realizou o sonho de se formar em direito, casou-se, teve três filhos e iniciou seu investimento na pecuária. Ele admite que não existia tradição na família quanto à atividade rural. Mas ainda assim, como é de seu costume, ele se atreveu e foi recompensado. Iniciou seu rebanho com gados de raça. O aprendizado acontecia no mesmo ritmo das dificuldades. Já em 2004, quando o mercado de bovinos passava por problemas, o visionário Waldevan enxergou uma oportunidade na crise. Para diversificar a criação e passar por cima do sobre-desce do mercado, investiu em caprinos e ovinos de forma profissional. O interesse do filho Eduardo Henrique pelos negócios da fazenda também colaborou para a decisão. Hoje a Fazenda Asa Branca surfa na boa maré do agronegócio. Wandevan é proprietário de um rebanho de mais de 500 cabeças de ovinos da raça Santa Inês e mais cerca de 120 da raça Bôer. As terras abençoadas da fazenda também abrigam gados zebuínos Sindi e uma boa quantidade de gado Nelore. O gerente da fazenda, Eduardo Henrique, participa de perto dos

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

VISITAS O cotidiano da fazenda é movimentado. O local é referência no estado de Goiás em pecuária e regularmente recebe visitas de grupos de criadores, de empresas ligadas ao agronegócio, de estudantes de medicina veterinária e de autoridades. No último mês, o proprietário da fazenda recebeu a visita de um amigo antigo: o prefeito Alex Batista. Segundo Waldevan Oliveira, Alex é um incentivador do agronegócio. “O prefeito Alex é um grande amigo da Fazenda Asa Branca”, disse o empresário.

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Por: Marcelo Pompom

Presepadas de Juca

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

pormenores da criação dos animais. Pessoalmente ele auxilia na vacinação dos animais, acompanha os cuidados com a saúde de todo o rebanho e fala, de maneira apaixonada, sobre cada novo bezerro que nasce na Asa Branca.

Humor

No mesmo dia, a fazenda recebia alunos de medicina veterinária da universidade Uniceub, que foram acompanhar a vacinação contra febre aftosa no rebanho. A pesquisa de campo foi um aprendizado importante para os alunos, segundo eles mesmos. “Queremos agradecer a agradável tarde que passamos na Fazenda Asa Branca, onde pudemos aprender bastante sobre caprinocultura. Sua conversação agradável e didática nos estimulou a seguir em frente no caminho escolhido. Muito obrigado!”, escreveram no site da fazenda os alunos Priscila de Ávila e Sylvio Borges. E a Fazenda Asa Branca segue no rumo da prosperidade. Contando com amigos, dando exemplos de dignidade e trabalho, logo ali, dentro de Cidade Ocidental, numa área rural promissora, onde muitos fazem questão de não enxergar.

Olá, eu sou Marcelo Pompom e começo a partir deste número ajudar a contar as “presepadas” de meu amigo Juca. Ele é um cara muito distraído, mas tem um coração enorme. Sua fama de “lerdo” não tira a graça de suas peripécias. Vamos a algumas delas relatadas pelo próprio... Conformado com minha vida, com essa correria diária que faz coisas que até parecem piada, estava eu dia desses, atarefado na escola onde minha filha estuda. Estava cumprindo horas para meu estágio. Na confusão do fim do dia, com a cabeça nas nuvens puxei minha filha pelo braço e fiz sinal para o ônibus parar. Distraído e olhando para o motorista percebi que tinha atrasado sua partida. Acomodei a mim e minha filha no acento e senti o tranco do ônibus. Olhei para fora e vi um carro parecido com o meu estacionado na porta da escola. Lembrei que havia vindo de carro naquele dia e que aquele era o próprio. De súbito puxei mais uma vez minha filha e gritando ao motorista corri até a frente do ônibus. O motorista me olhando com cara de poucos amigos, perguntou o que estava acontecendo. Falei que iria descer. Ele achou que era brincadeira. Insisti que não era. Ele perguntou porque eu iria descer. Falei que avistei meu carro estacionado em frente à escola. Ele freou o veículo e gargalhando abriu a porta para eu e minha filha descermos. Essa correria faz coisas... Outro dia estava eu no curso onde trabalho, que é um lugar bacana. As pessoas com quem divido as tarefas são super legais e despojadas. Eles dão aulas para os jovens e eu cuido da parte burocrática do estabelecimento. Certa vez uma estudante de um dos professores me perguntou se eu era tio da Larissa. Passando direto disse que não. A menina insistiu e me olhando com desconfiança perguntou mais uma vez. Insisti de novo que não era tio de nenhuma Larissa. No final da aula eu estava sentado e debruçado sobre minha mesa pensando e refletindo sobre o dia. A jovem mais uma vez se aproximou e perguntou, de novo se eu era tio da Larissa. Mais uma vez falei que não era tio de nenhuma Larissa. Fui para casa. Chegando lá minha irmã estava me fazendo uma visita. Ela veio com toda a família, esposo, sogra e filha. Cumprimentei a todos e cheguei perto de minha sobrinha falando: “Larissa vem com o titio!” Falar mais o quê?

7


8 Nossa Cidade

Mais casas, mais dignidade Prefeito Alex Batista e governador Alcides entregam mais 228 casas em Cidade Ocidental O prefeito Alex Batista tem traduzido os sonhos do cidadão ocidentalense em obras e ações. Desta vez, a conquista foi a entrega de 228 casas populares a famílias carentes do município, durante a visita do governador Alcides Rodrigues (PP) à Cidade Ocidental. As casas entregues na manhã do dia 18 de junho são fruto de peregrinações constantes do prefeito e de sua equipe nos gabinetes estaduais e federais. Segundo uma moradora beneficiada, havia dúvidas quanto ao término e a entrega das obras. “Os prefeitos que passaram por aqui não deram satisfações sobre as obras. Quando o Alex entrou as coisas aceleraram”, afirmou Dirce Freitas, de 54 anos. O fato é que o dia da entrega sanou as dúvidas da população: o governo de Goiás respeita o prefeito Alex e os moradores. Foram entregues 110 casas no bairro Parque Araguari e mais 118 na SQ 18, no centro da cidade. As obras receberam recursos do Tesouro estadual e do Porgrama

Foto: Saulo Budin

de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, através do Ministério das Cidades. As casas têm custo zero para os moradores. Eles foram cadastrados previamente pela Secretaria de Assistência Social e foram acompanhados por funcionários da Pasta até receberem suas casas. Foram anos de espera até que as casas fossem entregues as famílias cadastradas. Muitas delas desacreditaram da entrega antes

do atual prefeito tomar posse. Porém, já no início de seu mandato, o prefeito Alex Batista encarou a entrega das casas como uma obsessão. “Não poderia descansar enquanto não resolvesse a questão das famílias que esperam a tanto tempo pelo seu lar”, afirmou o prefeito. Alex Batista, que já havia feito a entrega de outras 272 casas no município, ao lado do governador Alcides, comemorou ao lado dos moradores a con-

Foto: Saulo Budin

quista e afirmou que o auxílio do governador e de parlamentares foi essencial para efetivar o benefício. “Se não fossemos respeitados pelo governo estadual e pelos parlamentares, jamais conseguiríamos beneficiar as famílias ocidentalenses”, revelou Alex. FEIRA COBERTA No mesmo dia, o governador Alcides Rodrigues aproveitou a visita para entregar à comunida-

de a Feira Coberta do município. Esta obra foi uma das mais difíceis de acontecer nos governos passados, como lembrou o prefeito Alex Batista. “Nossa cidade já viu muitas placas aqui neste local e ouviu muitas promessas. Mas hoje a feira coberta é uma realidade”, desabafou o prefeito, acompanhado pelos deputados estaduais Cristovão Tormin (PTB) e Flávia Morais (PDT) e o deputado federal Marcelo Melo (PMDB).

Mente sã em corpo são

Em Cidade Ocidental, disciplina e respeito ao próximo se aprende na escola, através do programa Karatê nas Escolas Os alunos da rede municipal de ensino estão tendo aulas regulares de karatê, graças a um projeto encampado pelo Governo de Cidade Ocidental, através do Centro de Atendimentro Educacional Especializado da Secretaria de Educação Cultura Desporto e Lazer. As aulas acontecem em horários alternados, no momento em que os alunos estão fora da escola. O publico alvo do projeto são alunos com deficiência, limitações, disturbios de aprendizagens, alunos com distúrbios de comportamento e desvio de personalidade e alunos com altas habilidades. A faixa etária dos participantes é de sete a 15 anos de idade. Segundo o prefeito Alex Batista, o ensino de uma arte marcial para estes alunos é uma grande conquista do governo. “Utilizamos o horário em que os alunos não está na escola. Quem estuda de manhã, faz as aulas na parte da tarde, e vice-versa”, explica o prefeito. Para ele, o aprendizado do karatê auxilia o aluno nas questões de respeito ao oponente, disciplina e concentração.

Foto: Saulo Budin

É exatamente sobre esta filosofia que o projeto tem sido desenvolvido no município. Através do Sansei, Osni da Silva Magalhães, muitos alunos tiveram o primeiro contato com o karatê através do projeto, que prega união, amizade, respeito, disciplina, auto-superação, companheirismo, controle, auto-confiança e coragem. No dia 29 de Junho, no auditório da Secretaria de Educação, 56 alunos do Projeto Terapia Alternativa de karatê receberam o certifi-

cado e a medalha relativa a primeira graduação da arte marcial. Na cerimônia, os alunos mostraram o que aprenderam na modalidade e fizeram simulações de luta para os convidados. Presente à cerimônia, o prefeito Alex Batista fez questão de salientar a importância do esporte para a juventude. “Além do exercício físico, bom para o corpo, o esporte forma cidadãos de bem, com caráter”, disse o prefeito. As aulas são gratuitas para os alunos da rede pública de ensino.

Foto: Saulo Budin

Foto: Saulo Budin

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9 Alphaville é um presente para Cidade Ocidental Nossa Cidade

Super Quadras | Bairros | Zona Rural

Empreendimento valorizará propriedades no município e é um meio de oferecer mais empregos para a população Quem ouve falar no empreendimento Alphaville, erguido no Jardim ABC, em Cidade Ocidental, pode nem estar imaginando o potencial deste acontecimento. Não podia, pois no dia 3 de junho, nas dependências do condomínio foi realizado o lançamento deste que pretende ser um dos maiores acontecimentos imobiliários do Distrito Federal e o maior de Cidade Ocidental. Em mais de 860 mil metros quadrados, 498 lotes foram oferecidos a clientes de renda considerável, oriundos, em sua maioria, do Distrito Federal. Para se ter idéia do potencial do lugar, os terrenos estão em um condomínio que oferece segurança durante 24 horas por dia, clube privativo, mais de 180 mil metros quadrados de área verde, academia e muitas outras regalias. Para o cidadão ocidentalense isso significa desenvolvimento. Em todos os lugares onde o grupo Alphaville aportou seus investimentos, histórias de progresso imediato são contadas. Quem fala disso são os próprios moradores de outras cidades que receberam o Alphaville,

como Curi- Fotos: Saulo Budin diretor de negócios do grutiba, Goiâpo, Marcelo Renaux Wiler nia, Santana de Parnaíba e outros 34 municípios onde o grupo está presente. Em alguns casos, residências Prefeito Alex Batista em visita ao nas proxilançamento do Alphavile midades dos trução das casas dos clientes, o em toda a cidade, inclusive com condomínios que levam o nome da empresa de grupo estima geram mais 3 em- a coleta de materiais do próprio urbanismo tiveram valorização pregos por residência na área de condomínio, gerando renda para as famílias. Participando da reuna casa dos 300%, isso em menos construção civil. O braço social da empresa, a nião, o prefeito Alex Batista sade dois anos. É o que pode aconFundação Alphaville, garante a lientou a cobrança de resultados tecer com o bairro Jardim ABC e qualifi cação da mão de obra da sociais do empreendimento. “O seus vizinhos. Outro ponto que chama aten- população local, através de par- Alphaville mostra que não está ção no quesito progresso é o nú- cerias entre o governo municipal aqui só para promover seu invesmero de empregos gerados com e o Senai. Estas ações já come- timento, mas para promover uma o empreendimento. O diretor de çaram em Cidade Ocidental. Na mudança considerável em todos negócios do grupo, Marcelo Re- semana passada, representantes os campos na Cidade Ocidental”, naux Wiler, em entrevista exclu- da fundação estiveram em reu- disse o prefeito. Alex tem apoiado a vinda siva ao Jornal Ocidental, afirmou nião com catadores de materiais recicláveis e carroceiros da cido Alphaville para o municí- início o prefeito Alex entendeu que, num primeiro momento, dade na intenção de auxiliar na pio e trabalhou para que isso a importância do nosso empreserão gerados cerca de 200 emcriação de uma cooperativa de acontecesse. Segundo Marcelo endimento. Ele e sua equipe fipregos diretos. “O Alphaville dá preferência aos moradores catadores e implantar a coleta Renaux, o Governo de Cidade zeram um esforço enorme para do município”, explica Marce- seletiva em todo o município. Ocidental tem sido um grande ananisar os nossos projetos o lo. Posteriormente, com a cons- A cooperativa prestaria serviço parceiro do grupo. “Desde o mais rápido possível”, afirmou.

Aniversariantes

O Jornal Ocidental deseja imensas felicidades e todas as bençãos de Deus aos aniversáriantes de Junho!

Naiara Budin (19/6) Izbella Budin (22/6)

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Cristovão Tormin (18/6) Danuza/Marta (8/6)(6/6)

Thiago Batista (24/6)


10Entorno

Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores INFORME PUBLICITÁRIO

Quebec Ambiental patrocina Dia Municipal do Meio Ambiente Empresa reconhece a importância da educação ambiental nas escolas da rede municipal de ensino A empresa Quebec Ambiental, responsável pela coleta, transporte e destinação final do lixo em Cidade Ocidental, apoiou fortemente o evento do Dia Municipal do Meio Ambiente, idealizado pelo Governo de Cidade Ocidental através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A empresa doou, para o evento, duas bicicletas aro 20 e 10 players MP4, que foram entregues aos alunos a título de premiação por seus trabalhos, também participou como jurada dos trabalhos das crianças e acompanhou todo o evento do Dia do Meio Ambiente. Durante a manhã do dia 30 de junho, alunos da rede municipal de ensino mostraram a sua visão sobre a importância da proteção à natureza, através de bem elaborados trabalhos que focavam, principalmente, o reaproveitamento dos materiais que mais podem

prejudicar o meio ambiente, como o plástico, o metal e o vidro. Para o diretor da empresa, Daniel Aires, a participação da Quebec é essencial. “Trabalhamos para os moradores desta cidade e quanto mais pudermos participar da construção do pensamento da preservação, melhor”, disse. Para ele o trabalho de conscientização ambiental deve começar desde cedo, tanto em casa como na escola. Marcelo Martins, também diretor da Quebec, concorda e salienta ainda que o trabalho que já é executado pela Quebec na preservação ambiental, deve obrigatoriamente se estender às escolas. “Nossas ações de preservação do meio ambiente são obrigatórias, mas podemos e devemos levar esta consciência para as escolas, para as crianças, para os professores e para os pais dos alunos”, reforça Marcelo.

ARTIGO

Meio Ambiente, Heloína Pimenta e pelo prefeito municipal, Alex Batista. A diretoria da Quebec fez questão de citar o bom relacionamento com o governo. “O prefeito Alex Batista tem sido um grande parceiro. Ele nos cobra bastante e acompanha de perto o nosso traba-

lho e isso é muito positivo”, disse Marcelo Martins. O apoio da secretária Heloína Pimenta também foi motivo de elogios da diretoria. “A Heloína é uma grande amiga da Quebec e agradecemos muito pela confiança depositada na nossa empresa para participar da realização deste evento”, afirmou.

INTERPRETANDO NOTÍCIAS

Por Sarah Budin

Tudo que é de graça, não tem valor! Há alguns anos ouvi esta frase de um conhecido, e desde então venho refletindo sobre o assunto, no momento dei plena razão a ele, afinal o que mais vemos é justamente isso: depredações de patrimônios públicos como bancos de praça, escolas públicas, orelhões entre outros, pois quem pratica esses atos pensa que o que vem do governo é “de graça” e por isso não dá o menor valor. Mal sabem essas pessoas que presidente, governador ou prefeito nenhum tira de seu próprio bolso os recursos para beneficiar a cidade, o Estado ou até mesmo o País, esses governantes se valem dos impostos pagos por TODOS nós, desde a compra de uma simples balinha a um IPVA ou um IPTU, por exemplo. Mas voltando ao inicio do assunto: Será realmente que “tudo que é de graça, não tem valor?” Depois de muita reflexão

PREMIAÇÃO Como reconhecimento pelos serviços prestados pela Quebec no cuidado com resíduos e na preservação do meio ambiente no município, foi oferecido à empresa um prêmio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A placa foi entregue pela secretária de

e observando o comportamento das pessoas ao meu redor, pude perceber que nem todo mundo pensa dessa forma. Nas edições passadas mencionei a respeito do projeto CCID (Centro Comunitário de Inclusão Digital), ou seja, curso básico de operador de micro oferecido à população sem qualquer ônus e nem por isso menos valorizado, é claro, existe sim sempre um ou outro que repete aquela velha frase acima, mas felizmente esses são a minoria. O CCID é uma parceria entre a ONG Missão Criança e a Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental por isso não tem nenhum custo direto ao aluno neste curso a informática é apenas uma ferramenta para a construção do conhecimento. A principal forma desse trabalho é através de atividades planejadas sobre determinados temas e subprojetos como os que veremos a seguir:

È a proposta da leitura de jornais ou revistas em sala de aula. Onde realiza-se uma discussão sobre o tema escolhido em seguida a elaboração de um texto ou uma redação expondo a visão do grupo sobre aquela notícia. Os educandos ficam a vontade para expressar se concordam ou não com o que o jornal trás. Com isso trabalha-se além dos conteúdos técnicos: Word (editor de textos) e paint (aplicativo de desenho); o trabalho em grupo; a motivação da leitura de jornais, revistas e livros. Incentivando assim o jovem para a formação do seu caráter.

Educadores envolvidos: Danielle Cristina, Julio Ricardo, Marcelo Miranda e Sarah Budin.

ESCOLAS AMIGAS

Educadores envolvidos: Lúcio Flávio e Marcelo Fernandes de Miranda

É o resgate do valor da escrita e da leitura de uma carta. Esse projeto propõe a troca de correspondências entre escolas de realidades diferentes, despertando assim, o prazer pela narração de histórias. As cartas são digitadas pelo próprio educando que utiliza os diversos recursos do editor de texto Word, como por exemplo, imagem do WordArt e clip-art, formatações de fonte, parágrafo, bordas da página entre outros. Em seguida os educadores imprimem as cartas e promovem a troca das mesmas. Trocas essas que estão sendo realizadas entre o laboratório de informática da Escola Municipal Albino Ferreira Batista (Jardim ABC) e o laboratório do CCID núcleo 1.

Expediente Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin e (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007) CNPJ: 10.713.641/0001-47 Diretor Presidente e Editor Geral Saulo Budin saulobudin@gmail.com

Vice Presidente Darla Budin

Colabobador Felipe Chiavegatto felipe.chiavegatto@gmail.com Projeto gráfico André Brito

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Editor de Arte e Designer Gráfico Saulo Budin jornalocidental@gmail.com

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Distrito Federal e Entorno

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Satélites | Deputados | Saúde | Transporte

Servidores da Novacap ganham plano de saúde com ampla cobertura médica

Nesta quinta-feira (1º), o governador Rogério Rosso e a vice-governadora Ivelise Longhi foram à Novacap para assinar o documento que cria um plano de saúde exclusivo para os servidores. Benefício será concedido aos mais de dois mil trabalhadores da companhia verno do Distrito Federal sobre o Passe Livre, aprovado nessa quarta-feira (30) pelos deputados distri-

tais, por que ainda não o recebeu. “O substitutivo reduz as despesas do governo, mas poderá resultar

em aumento das passagens. É matemático”, avaliou. Jane Rocha - Agência Brasília

Foto: Acacio Pinheiro

emergência e acidentes fora do DF. “Aqueles que já possuem algum plano de saúde receberão ressarcimento de R$ 117,00 para auxiliar nas despesas médicas enquanto o Pró-Saúde/Novacap passa por licitação”, disse. Sales reforçou ainda que a luta é histórica e que há 20 anos os servidores aguardavam pelo benefício. “Nunca tivemos plano de saúde. Nossa expectativa é que em janeiro o Pró-Saúde/Novacap já esteja à disposição dos servidores”, completou. Vanderley de Sousa, 40 anos, é auxiliar administrativo da companhia há 12 anos. Para ele o plano é um grande avanço da Novacap. “O plano de saúde nos tranqüiliza e permite que trabalhemos sem preocupação com nossa saúde”, comemorou. A vice-governadora Ivelise Longhi ressaltou que, sem o apoio da Novacap, não poderia ter executado as obras que concluiu enquanto administradora de Brasília. “Os servidores, quando valorizados, rendem mais. Quanto mais investimento, mais dedicação”, completou. Passe Livre Durante entrevista à imprensa, o governador Rogério Rosso afirmou que ainda não analisou o substitutivo, ao projeto do Go-

Os 2,2 mil servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) já podem contar com um plano de saúde exclusivo. Nesta quinta-feira (1º), o governador Rogério Rosso esteve na sede da empresa para assinar o Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho que cria o Plano de Saúde da Novacap, o Pró-Saúde/ Novacap. “Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médica”, disse o governador. O plano de saúde dos servidores da Novacap será custeado pelo GDF que depositará R$ 300 mil mensais na conta da empresa para manutenção do benefício. O valor foi reajustado após uma pesquisa de mercado elaborada pelos diretores da companhia. “Nossa expectativa era que o benefício custasse cerca de R$ 250 mil mensais, porém, após avaliação de mercado, verificamos a necessidade de correção do valor”, ressaltou o diretor em exercício da empresa, Nilson Martorelli. A licitação para será feita em 90 dias. Plano terá ampla cobertura Washington Luiz Sales, gerente de Recursos Humanos da Novacap explicou que o plano terá ampla cobertura e atenderá a todas as especialidades médicas, além de

Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médica Rogério Rosso

Governador do Distrito Federal

>> CURTA

Exposição de móveis é fruto do Arranjo Produtivo em Valparaíso O Arranjo Produtivo Local - APL de Móveis de Valparaíso de Goiás, na Região do Entorno do Distrito Federal, abre hoje, a exposição Casa & Companhia reunindo a produção de moveleiros da região capacitados pelo programa iniciado em 2005. Durante a cerimônia marcada para as 19 horas no Shopping Sul, vai ser lançado o catálogo de produtos da Cooperativa Veleiros, formada por participantes do arranjo produtivo estruturado com recursos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - Ride, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SCO do Ministério da Integração Nacional. A mostra vai ocupar 300 metros quadrados na área do shopping e terá peças caracterizadas por designs modernos, considerando as tendências de mercado, e que se destacam pela qualidade e acabamento refinado. Os móveis são projetados e personalizados de acordo com os ambientes a que se destinam e com as necessidades dos clientes. E trazem ainda como grande diferencial o conceito da sustentabilidade. A principal matéria-prima utilizada na fabricação dos móveis, o medium-density fiberboard - MDF, ou placa de fibra de madeira de média densidade, é um produto proveniente de madeira certificada e que permite o máximo aproveitamento, praticamente sem sobras e perdas. A exposição Casa & Companhia do APL Moveleiro de Valparaíso recebe os visitantes até domingo, dia 27, das 10 às 22 horas. Mais informações: (61) 3414-0142 Fonte: Goiás Agora

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12 Nossa Cidade

Um dia para o meio ambiente

No Parque Chico Mendes, crianças e jovens deram uma aula de preservação e boas idéias para preservar a natureza cedo na mente das crianças”, diz Heloína Pimenta, secretária do Meio Ambiente e idealizadora do projeto. Segundo ela, esta ação também desperta a atenção dos adultos. “Não importa a idade. Temos que ter a certeza de que somos responsáveis pelo cuidado com a natureza”, acredita a secretária. O objetivo do evento foi alcançado. Os alunos da rede municipal de ensino entenderam o recado e passaram importantes lições de respeito à fauna e à flora. Com a ajuda de professores, as crianças mostraram criatividade e muita informação em torno do assunto. Cada um do seu jeito, os alunos mostraram sua preocupação com o meio ambiente e interessantes soluções para reaproveitar os materiais recicláveis, como latas de alumínio, garrafas pet, papel e vidro.

“Foi um dia como nunca se viu em Cidade Ocidental. As crianças aprenderam brincando e foram premiadas com isso”, disse o prefeito Alex Batista. Os prêmios a que se refere o prefeito foram doados em forma de patrocínio por comerciantes e empresas locais. Foram entregues um computador, bicicletas, players MP4, DVDs e muitos outros artigos. Segundo a secretária Heloína Pimenta, a administração deve estudar a oficialização do Dia Municipal do Meio ambiente. Para isso, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos deve elaborar um documento que deve ser discutido e aprovado pelos vereadores da cidade. “Acredito que todos os parlamentares irão se sensibilizar com esta causa”, diz Heloína.

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Através de uma iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Cidade Ocidental, alunos da rede municipal de ensino tiveram uma manhã inteira dedicada ao meio ambiente no dia 30 de junho, no Parque Chico Mendes. Mais de 500 crianças participaram do evento que mostrou, além da preocupação com a preservação dos recursos naturais, iniciativas dos próprios alunos em reaproveitar e reciclar materiais prejudiciais à natureza. O objetivo do Dia Municipal do Meio Ambiente foi conscientizar os participantes sobre a importância das ações de preservação e premiar alunos que mostrassem, de maneira inteligente e criativa, formas de agir em favor da preservação. “A consciência ambiental deve ser incentivada desde

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Educação

Pesquisas na internet Um dos problemas mais freqüentes entre professores e alunos, é quando se trata de pesquisa para um trabalho passado. O professor oferece um leque de opções de pesquisa para que o trabalho seja enriquecido e os alunos tendem a cometer vários erros na apresentação do trabalho. A maioria desses erros está ligada à falta de orientação do professor na hora de pedir o trabalho, à falta de sistematização por parte da escola para trabalhos escolares e fontes de pesquisa e ao constante método de pesquisa pela internet. Mesmo o professor solicitando que não se use a internet, pois a margem de erros e os tradicionais “CTRL C” e “CRTL V” são enormes, pois é muito mais fácil pegar o que está pronto (com erros e tudo), tirar o nome do autor e colocar o seu. Plágio é o nome dessa prática predatória e pode custar um processo e alguma dor de cabeça, pois apesar do nome engraçadinho, é CRIME. Claro que os professores já têm algum preparo, mas em todo o caso, segue abaixo algumas dicas sobre como proceder em caso de pesquisas. 1 – Priorizar as pesquisas nas bibliotecas. Nosso município possui Biblioteca Pública e o Ministé-

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Professores | Alunos | Escolas | Iniciativas

rio da Educação pretende financiar a instalação de bibliotecas em todas as escolas do país, além de já estar disponibilizando seis milhões de livros para a Biblioteca do Professor. Mais detalhes em http://biblioam. wordpress.com/ e www. educacao.gov.br. 2 – Se a pesquisa incluir a internet como fonte, exigir do aluno a fonte bibliográfica. Google, Wikipédia, Yahoo e demais sites d e não são busca, fontes. São mecanismos de busca que tem em sua base de dados, milhões de sites. Esses sites são de autoria de alguém e esse alguém é o responsável pelo conteúdo e precisa ser creditado no trabalho. 3 – Copiar e colar é feio, além de não dar trabalho nenhum a não ser o de imprimir. Fique atento a essa prática, pois se você não ler o trabalho, o aluno tampouco o fará, então não fará sentido nenhum solicitar um trabalho, que deverá gerar nota, se nem o professor e nem o

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aluno aprender sobre o que está pesquisando. 4 – Se solicitar que a pesquisa seja feita exclusivamente na internet, peça para que o trabalho seja manuscrito e não impresso, pois assim, você obrigará o aluno a escrever e assim dificilmente ele não reterá algum c o -

nhecimento sobre a matéria. 6 – Não abra mão de que o trabalho seja feito na sala, inclusive que seja apresentado com recursos multimídia, cartazes e etc. 5 – Por fim, seja um professor atento à internet, pois muita gente copia e cola, sem dar chance para que o conhecimento seja retido e utilizando o trabalho de outros para se dar bem. Muitos sites oferecem trabalhos prontinhos para o aluno apenas colocar seu nome e entregar para o professor.

A Copa do Mundo e união da vizinhança:

muito além da derrota Por Rômulo Maia É um clima diferente, sinto o cheiro de futebol, vejo a cidade transpirar amor e paixão pela seleção. O clima de copa esta no ar. Pessoas unidas, comemorando cada lance, e cada chute ao gol. Pessoas vestidas de verde e amarelo circulam pela cidade, as fitinhas verde e amarela enfeitam de uma ponta a outra as ruas, as bandeiras e bolas em verde e amarelo refletem em cada um, a esperança de um dia melhor para nós e a Seleção. Os passos de cada um ficam mais firmes, confiantes, o amor do povo resplandece como o sol no horizonte. É Copa do Mundo. Cidade Ocidental vivencia o momento da Copa. Alegria, comemorações, tudo é felicidade. As pessoas se esquecem dos problemas, deixa-os em casa, e incorpora o espírito da copa. Assim como na Rua larga da SQ 11 com a SQ 13, onde as pessoas juntaram dinheiro para poder enfeitar a rua. Antonia Góis, a Toninha, fala do sentimento de poder embelezar a rua: “o resultado foi gratificante. Apesar de não termos o apoio de todos os vizinhos, quem pode ajudar ajudou bastante. A rua ficou mais bonita, o sentimento só cresceu e nós estamos vivendo o clima da copa, com ruas mais coloridas e o astral renovado.” Toninha afirma ainda, que toda a mobilização ocorria dia e noite sem parar: “nós praticamente não descansávamos, queríamos fazer outra coisa mas precisávamos terminar o serviço”, diz. No total, foram gastos quase 400 reais, que foram investidos em tintas, pincéis, bandeiras, lanche, dentre outros. E quando não tinham dinheiro, cada um fazia um esforço a mais, tudo em torno do termino do belíssimo trabalho que foi realizado. A rua larga da SQ 11 com a SQ 13 já não é mais a mesma, assim como muitas outras. Sempre que ocorria uma vitoria, todos saiam felizes em seus carros para comemorar, pois o objetivo de todos era o mesmo: no dia 11 de julho gritar “Brasil, hexacampeão mundial”. Mas infelizmente, fica para 2014. Foi bom ver nossa cidade renovada, ver que o espírito da copa preenchia cada coração. O verde e amarelo ainda enfeita tudo, desde calçadas, ruas e chinelos, até casas, portões e capôs de carros. Aquela bandeira, que há muito tempo estava guardada saiu da gaveta, as velhas marchinhas, que embalavam nossa seleção tomaram conta de nossas vozes, o Hino Nacional, cantamos como se estivéssemos dentro do campo. O amor e a paixão pela seleção nos uniram e mesmo que por apenas algumas horas, alguns dia, nos fez esquecer dos problemas do cotidiano e vivenciar aquele raro momento que só ocorre de quatro em quatro anos. Em 2014, vivenciaremos então esta época de copa novamente, colocando o verde e o amarelo no coração, soltando o mais alto grito de gol, vibrando a cada lance, torcendo pra nossa seleção trazer o hexa pra casa.


14Esporte

Por Jorge Saunders

COPA UNIÃO JÁ TEM

>> REUNIÃO NA QUARTA-FEIRA

SEMI-FINALISTAS O

Após a realização do rodeio no principal campo da cidade, a LECO foi obrigada a transferir seus jogos para o campo da COMPERF (OEC), onde foram realizadas duas das quatro partidas das quartas de finais. Classificaram –se Vila Nova, Estrela e Verão Vermelho pelo Friburgo e pela LECO a grande favorita ao titulo a equipe do COLORADO, O Vila Nova, que conta com a torcida especial do vereador Rony Gás (PR), se classificou ao vencer o Lopão Futebol Clube por 2X1 na segunda partida. Na primeira partida, o Lopão entrou com protesto contra a utilização do campo do CID na derrota por 3X1 e, mesmo jogando no Friburgo, a equipe não conseguiu reverter o resultado. Vila Nova na semi final. O Colorado, sob o comando de Fernando e Ilmar é a grande favorita à conquistar o titulo da COPA UNIÃO. Na primeira partida o Colorado venceu o União por 4X0 jogando no campo do adversário e nem tomou conhecimento do União jogando em casa, com quatro gols de Jaime e um de Leandro a equipe venceu o segundo jogo por 5X0 e passou a ser chamada de Alemanha da Ocidental O presidente e técnico do Estrela vermelha, do Flamboyant (bairro de Luziânia) venceu seu primeiro jogo por 4X2 deixando o Juventude Ocidental Park na obrigação de vencer por dois gols de di-

Rony Gás acompanha a equipe do Vila Nova

>> ILHÉUS

Morais, do Estrela vermelha

ferença. A equipe de Morais tentou mas não conseguiu a virada e o Estrela Vermelha garantiu a vaga, O Verão Vermelho conseguiu o empate de 1X1 contra o Napolis jogando no campo do CID e precisava de outro empate para garantir a ultima vaga, o Nápolis precisava vencer a partida, conseguiu fazer o placar favorável, mas não conseguiu manter cedendo o empate, o resultado de 3X3 deu a vaga para o Verão Vermelho.

Em comemoração aos dez anos de trabalhos sociais junto a comunidade de Ilhéus – BA, onde além das doações de roupas, brinquedos e alimentos, a Família Liverpool, sob o comando de João Silva (Baiano) organiza o seu amistoso anual avisa a seus atletas e colaboradores que a equipe embarcará no dia 18 de Novembro, para Ilhéus onde representará mais uma vez o Município de Cidade Ocidental. Baiano conta com a colaboração de todos para a arrecadação dos donativos. Não se esqueça, dia 18 de Novembro você já tem o seu compromisso. Qualquer dúvida ligar para 91 19 78 10 ou 84 28 87 00,

PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTAL SECRETARIA DE SAÚDE DE CIDADE OCIDENTAL DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

ATRIBUIÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA 1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no comércio local; 2. Apreensão de Carne Clandestina ; 3. Inultilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário. 4. Vistoria de denúncias de esgoto a céu aberto;

5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural; 6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados dos municípios; 7. Coleta e inutilização de material perfuro-cortante nas Unidades Básicas e Farmácias de Saúde.

Isaias Fernandes (esq), presidente da LECO, na foto ao lado de José Inaldo (GASP), informou que a tradicional reunião da Liga Esportiva de Cidade Ocidental, que sempre acontecia as 20:00 horas de todas as quintas feiras foi antecipada. Na reunião será realizado o sorteio para as próximas partidas. O comentário geral é que as equipes preferem enfrentar o COLORADO FUTEBOL CLUBE na final, todos esperam não serem sorteados para os próximos dois jogos, entretanto uma será. Após o encerramento da COPA UNIÃO, serão os preparativos para o XXX CAMPEONATO MUNICIPAL.

>> XXX CAMPEONATO MUNICIPAL - A equipe do Clube Independente Desportivo – CID, comunicou oficialmente ao Presidente da LECO Isaias da Cruz Fernandes, que a equipe terá como técnicos para a competição que se aproxima dois grandes expoentes do futebol municipal, Deusdete Miranda, presidente e técnico do Comercial e o veterano atleta da equipe Rogério Skinner Carvalhosa (Rogerão). A equipe deverá enfrentar turbulências, uma vez que estilo deles são totalmente diferentes e com certeza sempre haverá uma fagulha a ser apagada pelo Presidente da equipe. A torcida espera uma grande equipe para o campeonato. - É grande a expectativa para o XXX CAMPEONATO DA CIDADE, que de acordo como Presidente Isaias, haverão inicialmente três grupos distintos, as equipes que representarão a Ocidental Park e o Centro da Cidade, as equipes representantes dos bairros Friburgo, Napolis e Araguari e o terceiro grupo com representantes do Mesquita e Jardim ABC. Após as eliminatórias dentro de cada bairro é que será confeccionada a tabela da integração. Essa nova modalidade pode permanecer para outras edições da competição. - Para a realização do XXX CAMPEONATO, com certeza a Prefeitura Municipal deverá providenciar a limpeza e planagem dos campos da SQ 11, já que a Prefeitura terá grande participação no evento, os diretores das equipes contam com esse apoio que consideram fundamental para um grande campeonato.

Jornal Ocidental | junho de 2010


33 Anos da Cidade Perfis e Fatos que marcaram a história da Cidade

Entrevista com Zumby, Banda Nomes Feios

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Quando ouvi falar dos Nomes Feios, isso foi em 1989, imediatamente percebi que o nome da banda caía como uma luva para aqueles caras. Embora gostasse de Funk e Soul, também tinha (ainda tenho) uma atração por Rock. Cheguei a ir a vários shows e festivais na Cidade, onde as primeiras bandas se apresentavam. Na primeira vez que os vi, não tocar, mas avacalhar um dos tradicionais concursos de dança da cidade, vi uma cena que jamais vou esquecer. Testemunhei meu primeiro Mosh (gesto de se atirar de cima do palco, em cima do público). Marcelo “Zumby” foi o autor da proeza. Pensei: “esse cara tem atitude. E coragem”. É com esse legendário artista, que atende por Marcelo Ângelo, 39, Estatístico formado na UnB, que conversamos hoje.

Binho, PeeWee, Kalunga e Zumby, JO: Quando começou essa história de Rock na Cidade Ocidental, antes dos Nomes Feios qual era a cena e o que os influenciaram a criar a banda? Zumby: Antes de ter a banda de rock, nós tínhamos o Grupo Subúrbio, que pelo nome já dá pra perceber um toque de revolta. A mãe de um colega nosso falou que era um nome muito feio para a nossa turma e que deveríamos colocar algo do tipo Grupo Magnatas (Risos) Nesse grupo fizemos escola em organização, rolava muita festa, muito Funk, sim nossa base era o Funk (dançando toda noite no Vem Viver) - Michael Jackson era demais, fusão Rock e Funk, até porque Rock era coisa de maloqueiro, ops! Quis dizer metaleiro. Como de grupo de dança a gente virou uma banda de Rock? Em 1985 fui estudar no Elefante Branco, conheci muitos loucos do Rock, inclusive, um dos melhores amigos, do meu primeiro ano, era um Marcelo Skatista que ouvia muito Punk Rock e arranhava um violão. Outro colega meu era metal puro sangue, Neto Motorhead era baterista e vivia batendo em tudo quanto era lugar possível, Outros tocavam violão no intervalo e desse caldeirão surgiram algumas influências novas e um estilo de vida associado, do radicalismo do skate, das primeiras produções do Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, que atiravam para o mesmo lado. Sentimos na pele os gritos que ecoavam em São Paulo, ao som de Cólera (um dos primeiros grupos brasileiros de Punk Rock, formado em São Paulo, nessa época já fazia shows na Europa), Ratos de Porão, Não Religião, Caos 64, muitas bandas fora do mainstream, mas tocou os nossos corações e mentes para uma realidade

de contrastes que vivíamos na época... Era um Subúrbio contra os Magnatas. Cidade Ocidental contra Plano Piloto. Extremos mas com dignidade. Tratar bem as pessoas indiferentemente da sua pele, raça, dinheiro, roupa, posição... O Rock de protesto surgiu como uma saída, um caminho para tentar mudar o mundo. Desde o dia em que o Badaró (irmão do Chico, vocalista da banda) trouxe uma fita demo do Legião Urbana (músicas do que seria o primeiro LP) nunca mais fomos os mesmos! JO: Quem fazia parte da formação original? Z: Marcelo (Zumby) na guitarra, Francisco Porto (Binho/ Chico) no baixo, Demilson (Gripho) na bateria e Niltinho (Batata) nos vocais. Depois o Niltinho virou o “irmão” Nilton Batata e ficou famoso com Noites Traiçoeiras (Nilton é membro fundador da banda católica Romanos e Noites Traiçoeiras, música de maior sucesso da banda). Mas antes do Batata sair da Banda a gente teve outro baterista antes disso: Renato Digão que está na gravação da nossa 1ª demo tape. JO: Como conheceu os membros da atual formação banda? Z: Podemos dizer que o Peewee, que nos acompanhava pra todo lugar, acabou “dançando” e tento que tocar com a gente. O Kalunga era da banda do Rogério Peewee, foi quase natural já era da turma. O Rock sempre aglutina as pessoas. O Binho desde moleque. Único Botafoguense da rua como eu, foi atração rápida Jogando bola e ganhando títulos com o AJAX (time que formou gerações de atletas, do legendário Carlos Pança). JO: Qual a origem do nome da

Jornal Ocidental | Julho de 2010

banda e de onde veio o apelido? Z: O nome da banda veio de um brainstorming na praçinha da SQ11. Surgiram muitos nomes, cada nome que a gente ia elencando era feio. Não queríamos pensar tanto e no final chegar alguém e dizer que o nome era feio. Quando o Binho olhou pra lista e pensou: “putz, mas só tem nome feio!” É isso! “Nomes Feios” ainda rola um trocadilho com palavrão! O Zumby veio numa época em que todos colocavam apelidos em todos. Aí o Chacrinha que não podia ver uma coisa preta que me botava um novo apelido, assistiu o filme Quilombo dos Palmares e falou que eu era parecido com o Zumbi dos Palmares, aí pegou e eu abracei a idéia. JO: O que mudou na cena cultural da cidade quando os NF apareceram? Z: A Ocidental sempre foi carente de tudo. Primeiro se estabilizou no esporte através do futebol e no vôlei. Podemos dizer que sempre estava beliscando títulos no Entorno. Mas culturalmente não tínhamos nada. Existia um projeto do finado Ademar (N. do E.: proprietário do Clube Vem Viver) que tocava covers (e nos ajudou bastante no início - “o buraco do Ademar era lindo” – música da 1ª demo tape). Uma outra banda que surgiu na nossa época era o Corista do Rock, mas não tinha uma cena. Aprendemos no grito e na raça e ensinamos muita gente também. Podemos dizer que nessa época muitas pessoas foram em busca de seus instrumentos para buscar espaço. Banda na Ocidental era o Squema Seis e olhe lá. (Risos). JO: Binho (Chico), tempos atrás, em outro governo, esteve à frente da Superinten-

dência de Cultura da cidade. O que falta para que a cultura ocidentalense seja tratada como prioridade, a exemplo de outras cidades com vasta atividade cultural? Z: Essa é uma pergunta muito boa, estou afastado da cidade há bastante tempo, sinto muita saudade. Mas é preciso que o Prefeito se conscientize que produzir cultura é barato e gera retorno. Bem Social. Bem Estar Social. Uma criança produzindo, texto, música, peça, vale por mil que estejam fumando ou cheirando, abrem portas, caminhos, oportunidades. E com tão pouco. Trazíamos muitas pessoas e bandas de fora. Já fazíamos parte da rota do Rock. Era uma cidade reconhecida pela sua produção e suas obras. NOMES FEIOS (Punk Rock) e MANTRA (Heavy Metal) foram expoentes nessa época. JO: Vocês acumulam experiência e talento musical inestimável. O NF pretende passar esse conhecimento adiante para os jovens da cidade, através de oficinas? Z: De fato, foram muitos anos e os frutos continuam sendo gerados e acredito que por gerações ainda vai ter um dedo dos Nomes Feios por aí. Vejo o Entorno ainda efervescendo. A idéia de oficinas é muito interessante principalmente se voltarmos ao que eu tinha falado anteriormente sobre um Curso Municipal de Música. Seria um enorme prazer participar de oficinas variadas. Faça Você Mesmo (Do It Yourself, lema punk dos anos 70). A Música é expressão da alma e de sentimentos. Ela une e cria cidadãos melhores. Mas como toda ferramenta pode ser usada para o bem e para o mal. As DROGAS são o principal inimigo. Há quem

ache que não! Mas nós sempre fomos contra e vamos lutar até o fim para que formemos cidadãos conscientes e sociedades melhores. É triste ver que estamos criando sociedade canibalista e de oportunistas. Não gera trabalho. Gera facilidade e encurta caminho, vidas. JO: Como está o panorama do Rock do DF e Entorno? Alguma crítica? Z: Olha, há bastante espaço para quem quiser se aventurar, porque os principais desbravadores me parecem meio cansados da luta. Mas acredito que é o mesmo cenário, diria até melhor do que aquele que encontramos anos atrás, porque fazer Rock num país que era recém saído de uma ditadura, não era fácil. Hoje existe massa crítica. Falta alguém acreditar no seu trabalho e correr atrás. Fazer diferente. Trabalhar. Estudar muito e trabalhar. JO: Você é pai de três filhos. O que precisa ser feito para tirar essa juventude do ócio característico de cidades como a Ocidental, onde as más influencias se sentem a vontade para atuar? Z: Somente com atividades. Esporte e Lazer é o melhor caminho, porque integra e diverte. É preciso dar mais atenção a estas áreas porque a gente não quer só comida! Nós queremos um Robinho ou outro Rogerinho, nós Queremos um Renato Russo ou um novo Batata, Zumby, Binho. Alguém que encare a realidade difícil e torne o caminho mais honroso e gratificante com arte e atitude. As portas continuam abertas. Knock, knock, knock.

Por André Brito


16 Negócios

Alphaville lança empreendimento inovador no DF Residencial foi projetado para aliar tranqüilidade e funcionalidade a 20 minutos da Ponte JK FELIPE CHIAVEGATTO O Residencial I do Alphaville nasce com a missão de ser um novo marco urbanístico no Distrito Federal. Lançado no dia 3 de junho, o empreendimento marca um novo momento no mercado imobiliário do Distrito Federal. Quem demonstrou isso foram os próprios clientes que, em apenas quatro horas fecharam, negócio em mais de 80% dos 498 lotes postos à venda no sábado. Em uma recepção feita no no local do empreendimento, os clientes conheceram um pouco mais sobre o novo modo de morar que se inaugura no DF. Para isso, a equipe da Alphaville Urbanismo recrutou uma equipe de corretores da CIA Lançamentos Imobiliários e da JGM BrasilBrokers para o atendimento dos clientes que lotaram o welcome center. A área escolhida para a instalação do mais novo condomínio de Brasília tem mais de 860 mil metros quadrados permeados por muito verde. As primeiras 498 famílias do Residencial I do Alphaville terão acesso a um clube privativo, ciclovias, pista de cooper e outros confortos propiciados por um projeto inovador. O investimento com retorno garantido carrega o nome de uma empresa presente em 37 cidades brasileiras, cujo primeiro empreendimento foi erguido há quase 40 anos. “O lançamento do Residencial I é o marco inicial de um noco pólo de desenvolvimento altamente qualificado. Ele será a primeira etapa da ocupação planejada de toda uma região”, pondera Marcelo Willer, Diretor de Negócios da Alphaville. Segundo ele, o projeto prevê, para os próximos anos, a implantação de outros residenciais, empreendimentos corporativos, comerciais, turísticos e instituições de ensino. “É uma oportunidade imperdível de investir com certeza de uma valorização significativa”. Outra preocupação da empresa é a solidez em todos os processos de implantação. No Distrito Fede-

ral, grande parte dos condomínios de alto padrão pecam no quesito legalidade. Alguns moradores de condomínios no Lago Sul, por exemplo, capengam há décadas em busca de escrituras definitivas e as discussões na Câmara Legislativa em torno da legalização dos condomínios é constante. Esta foi uma das preocupações iniciais no projeto do Residencial I. A área do empreendimento foi completamente legalizada e a empresa garante as escrituras definitivas dos imóveis. “A Alphaville tem como norma fazer projetos bastante consistentes”, explica Marcelo. Como já é praxe nos empreendimentos da Alphaville, o meio ambiente aparece como prioridade para garantir um desenvolvimento sustentável do residencial e qualidade de vida sem precedentes no DF. Os mais de 180 mil metros quadrados de área verde são divididos entre área de preservação permanente, parques e praças. A parte comercial, que deve começar a ser implantada dentro de dois anos, abrigará estabelecimentos que ofereçam serviços do dia a dia, como padarias, mercados, farmácias, pet shop e salões de beleza. Já há comentários de que a rede de hipermercados Wallmart se interessa pelo local e tem tido conversas com o grupo para instalar uma unidade dentro do residencial. No entanto, a área comercial foi planejada de modo a oferecer fácil acesso aos moradores sem atrapalhar a tranquilidade da área residencial. Com o investimento no local, a expectativa de valorização é atraente. Em Goiânia, por exemplo, o Alphaville Flamboyant chegou a 350% de valorização em oito anos. Segundo Fábio Valle, diretor comercial da Alphaville Urbanismo, a perspectiva deste empreendimento é ainda maior. “É uma chance única de investir, pagando um valor de metro quadrado que certamente será muitíssimo superior daqui a alguns anos”. O empreendimento que nasce entre Brasília e Goiás aposta na tradição da marca e na inovação

dos projetos para garantir o sucesso de mais este desafio. “A força da marca Alphaville resulta da qualidade dos seus projetos, do respeito pelos diferentes mercados em que atua e da preocupação em agregar valor ao patrimônio de quem investe”, ressalta Gabriella Procópio, gerente de marketing da empresa. Este respeito e ousadia tem resultados aparentes por todo o Brasil e, agora em Brasília, tem tudo para verdadeiramente representar uma inovação no conceito urbanístico da região. SERVIÇO Informações: w w w. a l p h a v i l l e . com.br/residencial1

Jornal Ocidental | junho de 2010


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