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Ano XVIII Nº 266
SETEMBRO DE 2010
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007
Novo site do Jornal Ocidental no ar. Página 5
33ANOS DACIDADE | 15
33ANOS DACIDADE | 15
ELEIÇÕES 2010 | 4
Banda Olivam Lessa valorizada pelo Governo Municipal: novos uniformes e instrumentos.
As vaquejadas estão de volta. Tradição e cultura reavivadas em Cidade Ocidental
Um pioneiro que deixa saudades. Seu Severo e sua história em uma homenagem do JO
ELEIÇÕES 2010
ENTORNO| 10 Governador do Distrito Federal recebe comenda Santo Antônio, a mais alta do município
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Sandro Mabel inaugura comitê em Cidade Ocidental
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Opinião Editorial
Editoriais | Análises | Economia | Crônicas
Crônica
Saulo Budin
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Felipe Chiavegatto
Uma resposta que vale ouro
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uitos já devem ter notado a presença dos recenseadores do IBGE pelas ruas de nossas cidades. O trabalho de documentar a quantidade de pessoas, suas particularidades e ocupações é essencial para a distribuição de recursos para as cidades. O IBGE é a fonte em que o governo federal se baseia para distribuir verbas para serviços essenciais como educação e saúde. E aí reside o problema. Cidade Ocidental tem hoje mais de 80 mil habitantes, distribuídos entre seus bairros. No IBGE, porém, constam 50 mil pessoas residentes no município. O que causou este erro? Ninguém sabe. Talvez pesquisas malfeitas, erros de horários para procurar moradores, enfim, as possibilidades são inúmeras. As causas
deste erro, no entanto, podem ser sentidas por muito tempo. Senão vejamos. O Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, é para muitas cidades a maior – senão a única – fonte de recursos públicos. Com este dinheiro, os governos tentam investir em educação, saúde, programas sociais e obras. Mas, tendo a
Cidade Ocidental como exemplo, como cuidar da educação de 80 mil pessoas com verba para 50 mil moradores? Como renegar esta matemática e oferecer saúde para todos, com verba para poucos? Por tudo isso, a população de Cidade Ocidental deve se mobilizar para receber bem os recenseadores e responder corretamente as questões. E, por que não, mobilizar os vizinhos e explicar a lógica dos números para eles? Esta sim, pode ser uma campanha justa e proveitosa para a nossa cidade. Desta forma, temos hoje, em nossas mãos, a possibilidade de melhorar a qualidade de vida em nosso município, ou ver nossa administração investindo muito menos do que merecemos.
Momento de Reflexão L ú c i a de F á t i m a
Brasileiros independentes?
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o próximo dia 07 comemoramos a Independência do Brasil um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas ante-
riores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal."Independência ou Morte" é um grito dito por vários líderes de países que indica que seu país está a postos para lutar contra quem o coloniza. Pois bem, por trás de toda a cerimônia vista até hoje existe uma história muito bonita e até mesmo emocionante, porém indago a seguinte questão: O Brasil é independente, e os brasileiros são? Não quero remeter aos leitores uma reflexão levada ao pé da letra visando uma independência geral de qualquer outro país, não! O que quero questionar aqui é que diante de todo essa simbologia concreta e visível todos os anos, podemos pensar um pouco no abstrato, naquilo que nos motiva interiormente a buscar conquistas diárias
independentes de dificuldades e reclamações feitas a terceiros, ou seja, a independencia do ser em buscar algo novo, algo melhor, sair do comodismo, parar de assistir e participar, parar de criticar e arregaçar as mangas indo à luta. O nosso povo precisa ganhar mais senso de cidadania, de comunidade, de sua importância. É preciso procurar formas de se envolver com associações e movimentos sociais e assim cobrar eficácia dos responsáveis fazendo parte da batalha. É preciso tomar consciência de que, mesmo que todos os outros joguem lixo no chão ou furem o sinal vermelho ou fumem em locais fechados ou não usem cinto de segurança ou aceitem propinas, não significa que você tenha que fazer igual. A gente tem que buscar um país melhor, também, através das nossas próprias ações e dos valores que passamos aos nossos sucessores.A independência do cidadão brasileiro só será alcançada quando o respeito ao coletivo aumentar e a integração à comunidade fazer parte do dia-a-dia de cada um.
felipe.chiavegatto@gmail.com
Até onde vai o poder da imprensa
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ossos jornais são bem parecidos. Os assuntos em voga nos municípios do Entorno, freqüentemente nos remetem à política ou à realidade administrativa de nossas cidades e bairros. Fazer jornal no Entorno parece ter virado praxe. Destaco alguns periódicos que ainda levam em conta o profissionalismo, como o Jornal Ocidental – claro -, o jovem Leia Aqui, O Democrata, A Opinião, dentre mais alguns dois ou três que ainda tem em seu âmago a paixão pelo jornalismo e o respeito ao leitor. As ainda há quem acredite que ser jornalista é somente escrever o que se pensa, sem analisar a conseqüência e o peso das palavras e atitudes. Dia desses tive uma desagradável experiência ao ler um jornal da região. Não satisfeito em atacar um político do Entorno, o referido papel de peixe atacou com veemência a família deste homem público. Nunca tive e nem poderia ter nenhum sentimento de hipocrisia quando se fala em ataques a políticos. Eu mesmo, quando debutava nas redações, ataquei alguns deles, às vezes com mais tinta do que deveria. Porém, mesmo jovem, aos 17 anos, eu nutria o respeito pelas famílias, mães, filhos, esposas de homens públicos. O jornalista deve ter em mente o ataque sim, dentro das raias da razão. Não seria injusto atacar um político que comete crimes, se fosse o caso, mas é imperdoável que estes ataques se estendam às famílias. Trabalhamos em defesa da sociedade e isso se aprende no banco da faculdade que tanta falta faz aos jornaleiros. É este pensamento que nos diferencia de simples carimbadores de informação. Informar é diferente de impor a opinião. Fazer jornalismo não é fazer terrorismo ou se comportar como metralhadoras giratórias, em troca de alguns reais ou de meros minutos de fama numa sociedade falida. Temos o dever de desmistificar a imagem dos políticos, porém a família é, como prega a Igreja, sagrada. Escrevo este artigo quando uma intensa discussão se trava em torno da culpabilidade da candidata à presidência da República, Dilma Roussef no vazamento de informações fiscais e bancárias de Verônica Serra, filha do tucano José Serra. Há quem diga que manobras de um ou outro lado talham a forma do escândalo. Mas o exemplo ilustra bem a importância da família na vida do político, ou mesmo a distância que deve se manter dela para ser crível um eventual adversário. Este pobre contador que falsificou uma procuração da filha do peessedebista está no mesmo nível do jornalista que atacou a família de um político: bem abaixo do que se pretende de um cidadão. Lamentável é saber que atitudes como esta pode manchar a imagem de jornalistas que, como alguns na região do Entorno, trabalham para levar até o leitor a informação séria, livre de ataques insensatos. Jornalistas não precisam de diploma, na minha opinião. Mas a máxima “não faça com os outros o que não queres para ti” se aprende em casa e ainda não se ensina na faculdade.
Jornal Ocidental | Setembro de 2010
Opinião
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Editoriais | Análises | Economia | Crônicas
Crônica André Brito
www.andrebrito.wordpress.com theking.andre@gmail.com
Desfile de 7 de setembro na Cidade Ocidental
Esse ano Pedrinho vai desfilar pela primeira vez, no dia 7 de setembro. Pedrinho tem 9 anos, faz a 5ª série do Ensino Fundamental da Escola Edson André, veio de outra escola, de outra cidade, que não tinha tradição em desfiles. Quando soube que poderia desfilar, ficou empolgado, pois sempre assistia aos desfiles militares pela televisão e achava bonito. Todos aqueles soldados, da Marinha, Aeronáutica, Exército, Policia Militar, Civil além de veteranos de guerra e estudantes, despertava sua atenção. Seu pai adorava, embora fosse civil, sentia-se parte daquilo tudo. Afinal era o Brasil representado ali, naquele momento, em frente às autoridades e às câmeras de TV.
Criado pelos militares para exaltar o governo e demonstrar poderio bélico, o Desfile de 7 de setembro, embora tido como desnecessário e excessivamente ufanista por setores da sociedade, acabou caindo no gosto popular e manteve-se nas capitais e praticamente todos os municípios do Brasil, mudando suas características aqui e acolá, adaptando-se à cultura local. Pedrinho, alheio a tudo isso, animase com a possibilidade de fazer o mesmo que seus heróis fardados na TV: passar em frente às autoridades do município, prestar continência para o prefeito. “Mas a professora disse que não vai precisar prestar continência? Que absurdo,” indigna-se o pai de Pedrinho.
Estudantes desfilam como estudantes. Sem armas, cavalos, veículos e etc. Seu trunfo é sua educação, ali representada por eles próprios. Sem disfarces e com bastante água, pois setembro é bastante seco. D. Pedro I jamais imaginaria que às margens do Riacho Ipiranga (e não um Rio como pensam alguns) gritar “Independência ou Morte!” faria com que todos os anos, a comunidade ocidentalense se reunisse para celebrar esse dia. Na verdade é a celebração da Cultura Ocidentalense, pois o desfile é bastante tradicional na cidade. Quem não tem um familiar que já não tenha desfilado no dia 7 de setembro? Patrícia Rodrigues, inspetora de ensino da Secretaria de Edu-
cação desfilou em 1989, quando estudou no Colégio Estadual Ocidental – CEO. Ela nos conta que este ano, tendo em vista a não realização do evento ano passado, a prefeitura determinou que fosse realizado o desfile, como forma de manter acesa a chama da tradição de vários anos, que no governo passado foi submetido a plebiscito popular, onde os moradores decidiram pela manutenção do evento. Acredita-se que a tradição começou com o CEO, lá pelos idos dos anos 1980, quando a banda do Maestro Olivam desfilava a frente da escola, pelas ruas da cidade. Com o passar dos anos, outras escolas aderiram e mais de mil alunos iam às ruas uniformizados apresentarem algum tema relacionado à comunidade. Esse ano, o tema é “Goiás é Bom Demais”, onde as escolas apresentaram as riquezas culturais do nosso estado. Mas o mais esperado é o subtema, onde haverá representações dos símbolos municipais, tais como o Hino da Cidade, cuja música é de Nilton Batata, a bandeira do município, com sua estrela verme-
Eu Tenho Direito?
Drª S h e i l a D’ á v i l a DIFERENÇA DE VÍCIOS
MEDIDAS PROTETIVAS
Gostaria de saber a diferença entre vícios aparentes e vícios ocultos ? A.J.L Centro R. Querida A.J.L ., De acordo com nosso Código de Defesa do consumidor o vício equivale a defeito. Os vícios do produto ou serviço podem ser ocultos ou aparentes. O produto tem o sentido de bem, seja este móvel ou imóvel, material ou imaterial e o serviço consiste no trabalho prestado pelo fornecedor.
Dra. Fui no CIOPS registrar um Boletim de Ocorrência porque venho sofrendo constantes agressões do meu companheiro, e chegando lá fui informada que o Delegado não poderia me conceder as medidas protetivas e nem quiseram registrar ocorrência. Minha pergunta é porque ? M.C.S Jardim ABS R. Querida M.C.S, você não deve ter entendido a situação direito, porque qualquer mulher que se encontra em situação de violência familiar possui direitos a serem requeridos e respeitados, no caso a autoridade policial ( delegado) deve garantir a proteção policial, se necessário e comunicar de imediato ao Ministério público e ao Poder Judiciário, deve também, encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito, e ainda , fornecer transporte para a
O vício oculto é o que não se percebe de pronto, ou seja, sua constatação não é facilmente percebida. O vício aparente, por sua vez, possui fácil constatação. Como exemplo de vício oculto temos o defeito no sistema de freio de veículos, defeito no sistema de refrigeração, som, etc.; e de vícios aparentes, os decorrentes do vencimento do prazo de validade, adulterações, etc. Espero ter podido ajudar. Abraços.
Jornal Ocidental | Setembro de 2010
ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida; Porém somente quem pode conceder as medidas protetivas é o Juiz, após ouvir o Promotor de Justiça, assim o Delegado após tomar as medidas acima, simplesmente requer as medidas ao Juiz e ele poderá aplicá-las de imediato e são elas: suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente; afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; proibição de determinadas condutas, entre as quais:a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;e ainda, restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento
lha ao centro, entre outros. Pedrinho quer muito desfilar, apesar do calor intenso, da poeira e da secura, típicos fenômenos climáticos dessa época do ano. Criança não tem noção dos cuidados que devem ser tomados diante dessa quase calamidade natural. Como toda tradição, é difícil mudar certos hábitos. Como por exemplo, mudar o horário do desfile. Porque não, para poupar os alunos dos efeitos da seca, realizar o desfile ao entardecer? Teríamos grande parte do dia para se preparar, acertando aqueles últimos detalhes e desfilaríamos ao frescor da tarde. “Não queremos prender os funcionários o dia inteiro, afinal, o pessoal costuma aproveitar o feriado para se reunir com a família e amigos.” Declara Patrícia Rodrigues, inspetora. Os servidores poderiam se reunir antes com a família. Ou nos dois dias de folga, dados a quem trabalha no feriado. Afinal estamos falando da saúde de nosso alunos. Pedrinho não está nem aí. Criança é dose! Mas a mãe de Pedrinho, embora preferisse que ele ficasse em casa nesse dia, é cuidadosa. Vai levar uma garrafinha de água para nosso herói, que não vê a hora de começar.
davilasheila@gmail.com multidisciplinar ou serviço similar; prestação de alimentos provisionais ou provisórios. Por isso retorne ao CIOPS agora devidamente esclarecida, converse com o delegado que tenho certeza que o mesmo irá lhe atender e ajudar dentro de suas possibilidades. Boa Sorte ! SEPARAÇÃO Estou casado a há mais de dois anos, não tenho filhos, quero me separar da minha esposa, e fiquei sabendo que posso ir direto ao cartório, sem ter que recorrer a justiça. Como devo proceder ? F.G.M R . Realmente não é preciso acionar o sistema judiciário para este tipo de separação , e ainda existe uma novidade , pois foi aprovada a mudança na lei para agilizar o processo de divórcio consensual . A partir de agora, casais que queiram se divorciar estão liberados do cumprimento prévio da separação judicial por
mais de um ano ou de comprovada separação de fato por mais de dois anos, como previa a Constituição. As regras mudaram e casais que concordarem com o divórcio e que não possuam filhos menores de idade, como é o seu caso pode na prática, se divorciar em um cartório, antes era necessário um primeiro processo para conseguir a separação e um segundo para se divorciar. Agora só é necessária a etapa do divórcio. Assim além de reduzir a interferência do Estado na vida privada dos cidadãos, a medida acarretará economia de recursos técnicos e financeiros para o Judiciário e para os indivíduos que pretendem se divorciar, uma vez que não serão necessários os dois processos. Boa Sorte!
Envie sua dúvida para: davilasheila@gmail.com e descubra os seus direitos em qualquer área. Contribua com a nossa coluna!
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Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores
Sandro Mabel inaugura comitê em Cidade Ocidental
O candidato foi recebido pela população e pelo prefeito do município. Mais de 350 carros participaram da carreata
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candidato a deputado federal pelo PR, Sandro Mabel, inaugurou neste dia 18 o seu comitê eleitoral em Cidade Ocidental. Uma carreata com aproximadamente 350 veículos acompanhou o candidato pelas ruas do centro do município até o comitê. Acompanhando Mabel, o prefeito Alex Batista, vice-prefeita e candidata a deputada estadual, Malvina Maria, o prefeito de Novo Gama, Doka, representando a candidata a deputada estadual Sônia Chaves e, representando o candidato a deputado estadual Cristóvão Tormin, o candidato a suplente de senador, Hyulley Machado. Na presença da comunidade local, Sandro Mabel falou sobre a sua atuação junto ao município e citou sua participação em obras como o lago municipal, a feira coberta e seu apoio a eventos como o Cricuito de Rodeio de Cidade Ocidental. O prefeito Alex Batista referendou seu apoio ao candidato e disse estar certo de que, se eleito, Sandro Mabel atuará no
sentido de levar obras de vulto ao município. “O Sandro é um grande parceiro da cidade. Ajudou muito o nosso desenvolvimento e vai continuar atuando para nos trazer ainda mais benefícios, depois de reeleito”, disse o prefeito. Alex ainda fez menção à construção do viaduto que ligará a BR 040 ao município, na altura do monumento Solarius, conhecido como Chifrudo, uma das principais obras garantidas por Sandro, O candidato passou toda a noite em Cidade Ocidental e disse estar feliz em ver o apoio da população à sua candidatura. “A participação dessas pessoas aqui hoje mostra que a nossa intenção em fazer um mandato participativo é perfeitamente possível e salutar”. Sandro Mabel disse ainda contar com o apoio de todo o município para, depois de eleito, ouvir a comunidade. “É esta população que vai direcionar o nosso mandato e as nossas ações. Faremos para a Cidade Ocidental o que a Cidade Ocidental achar mais importante”, garantiu.
Acusação é tentativa de virar a mesa da democracia
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candidata à presidência Dilma Rousseff classificou como uma tentativa de “virar a mesa da democracia” as acusações feitas por seu adversário José Serra, que tenta vincular o PT à quebra de sigilo na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Segundo Dilma, o PSDB e seus aliados estão desesperados com a perda de apoio popular e tentam ganhar as eleições “no tapetão”, atentando, assim, contra a estabilidade democrática do país. “Mas não vão ganhar [no tapetão], porque as acusações são falsas, levianas e sem sustentação jurídica. Eles querem virar a mesa da democracia”, disse Dilma, em entrevista coletiva em Porto Alegre. A candidata acrescentou que o processo democrático não permite acusações sem provas contra as instituições. “É muito importante perceber que, no processo democrático, pode-se até perder a eleição,
mas não a dignidade e começar a sacar contra pessoas ou instituições, subestimando a compreensão do povo brasileiro.” Antes do embarque para Foz do Iguaçu, onde fará comício esta noite com o presidente Lula, Dilma pediu uma apuração rápida e rigorosa dos fatos pela Polícia Federal e a Receita Federal. Para ela, o presidente Lula, com seu espírito de justiça e compromisso com a democracia, não deixará que a quebra de sigilo fique sem resposta. Dilma defendeu que as instituições sejam preservadas, mas os envolvidos em irregularidades devem ser responsabilizados. “Eu me sinto hoje a pessoa mais interessada nas apurações. Quem quer que elas fiquem nebulosas é a candidatura adversária, não a minha. A minha candidatura quer clareza, transparência e apuração até as últimas conseqüências”, disse.
Foto: Divulgação
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Nossa Cidade
Novo site do Jornal Ocidental no ar.
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André Brito
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os dias de hoje, é imprescindível o uso da rede mundial de computadores, conhecida como internet, como ferramenta essencial à divulgação de notícias. Os veículos de imprensa estão a cada dia se reinventando de modo a acompanhar as mudanças tecnológicas que envolvem os meios de comunicação de massa. Os leitores e internautas estão cada vez em busca de novidades e formas de se informarem, deixando algumas vezes, o tradicional papel de lado. É claro que substituir o bom e velho jornal de papel pela tela de um computador ainda vai levar um tempo. Nem todos dispõem de recursos para estarem conectados diariamente, embora as lan houses se multipliquem de maneira assustadora no país e a previsão é de que o governo federal leve a banda larga até os mais distantes rincões. Há exatos 19 anos (25 de agosto de 1991), nosso fundador David Budin, quando colocou em circulação o primeiro exemplar do jornal “Sem Nome”, que viria a dar lugar ao Jornal Ocidental, provavelmente jamais imaginara que o JO
teria uma versão on-line, tendo em vista que a internet era, naquela época, restrita a poucos uns poucos aventureiros. A idéia principal do site não é apenas ter uma versão on-line. É promover a interação com os leitores, que terão seus comen-
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tários relacionados às matérias, publicados no jornal impresso, analisada a devida relevância para tal, além de poderem denunciar, propor pautas e simplesmente participar. Embora o jornal impresso seja um veículo incrível para
difusão de idéias e promoção dos valores culturais, democráticos e sociais da comunidade, o espaço acaba se tornando pequeno para tanta coisa que nos vem à cabeça. Devido a isso, entrevistas e outras produções textuais terão conteúdos exclu-
sivos no site, além de fotos e outras informações que não entrarem na edição. Diante disso, aproveitem e estejam sempre conectados com nosso site. Anotem o endereço: www.jornalocidental.com.br
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61ª Folia de NOssa Senhora d’ Abadia
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já tradicional Folia de Nossa Senhora D’Abadia teve mais um ano de sucesso em Cidade Ocidental. Com a presença da comunidade rural do município e de pessoas de toda a região. O evento, que já faz parte do calendário religioso e cultural, seguiu a tradição de oferecer um refúgio espiritual e, ao mesmo tempo, animados locais de descontração para pessoas de todas as idades. Durante a peregrinação dos foliões pelas propriedades rurais do município, os pousos de folia ofereciam aos presentes a oportunidade de saborear a saborosa comida da roça, dançar, encontrar os pioneiros da cidade e, o mais importante: renovar a fé em Nossa Senhora D’Abadia. Folião já conhecido desde os tempo de garoto, o prefeito Alex Batista compareceu em alguns pousos e fez questão de ressaltar a importância dos festejos como parte vital da identidade ocidentalense. “O nosso povo é isso: animação, fé e muito respeito pela nossa cultura”, disse Alex. O chefe do Poder Executivo também ressaltou a participação dos mais jovens no evento. Para ele, este fato reflete a busca do jovem por suas raízes culturais. “Comparecer a estas e outras festas do nosso município é uma incrível demonstração de amor a Cidade Ocidental”, classifica o prefeito. A folia foi finalizada com os tradicionais leilões que arrecadam fundos para a paróquia local. Na parte da noite, a população curtiu as apresentações de duas duplas sertanejas que levaram mais de 3 mil pessoas ao povoado Mesquista.
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Nossa Cidade
Super Quadras | Bairros | Zona Rural
Prefeito e agentes de saúde discutem melhorias na área Para Alex Batista, agentes são o principal elo no relacionamento entre governo e comunidade
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prefeito de Cidade Ocidental, Alex Batista, aproveitou a entrega dos novos uniformes aos agentes de saúde da família no município, realizada no dia 30 de agosto, para fazer um balanço sobre as ações do Governo na área. Na presença dos agentes e da secretária de Saúde, Kely Renata, Alex questionou os presentes sobre as condições de trabalho, as carências e qualidades do serviço. Segundo o prefeito, os agente de saúde são o principal elo entre a sociedade e o governo. “Elas visitam as casas e ouvem de perto o que as pessoas querem”, justifica o prefeito. Questionados, os agentes de saúde foram unânimes em falar sobre a melhora na distribuição de medicamentos aos moradores. “Nós vemos as pessoas satisfeitas, os postos estão cheios de medicamentos”, disse uma agente. Todos afirmaram que houve uma melhora substancial no estoque e na distribuição dos remédios a hipertensos e diabéticos, bem como na entrega de remédios como analgésicos, antitérmicos e anticoncepcionais. A reforma dos postos de saúde da família também foi discutida com os agentes. Eles afirmam que as condições de trabalho melhoraram e que a estrutura dos postos tem facilitado os atendimentos à comunidade. Esta conversa informal, de
acordo com o prefeito Alex, é a primeira de muitas ações para planejar um ano ainda melhor para a saúde de Cidade Ocidental em 2011. “Temos que saber o que podemos melhorar e o que podemos criar para
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atender a nossa comunidade”, disse o prefeito. Ele afirmou também que dará prioridade à reforma dos demais postos de saúde e à construção de unidades de atendimento na área rural do município.
As presepadas de Juca
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Por: Marcelo Pompom
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eu nome de batismo é Justiniano Ulávio Cristalino de Ardúzio. Quando criança meus familiares me chamavam de “Justininho”, ou “Ula-lá”. Na escola era conhecido por “Cristalzinho” e “Duzílio”. Para acabar com todos esses apelidos infames juntei as iniciais do meu lindo nome e fiquei conhecido simplesmente por Juca. Passei minha infância sofrendo de prisão de ventre. Eu sentia fortes dores por não conseguir ir ao “troninho” regularmente. Tudo que eu comia ficava retido em minha barriga e se transformava em gás que murchavam as plantas de minha mãe. Quando conseguia evacuar parecia que havia saído um dinossauro do meu intestino. Só faltavam os olhinhos para eu batizar aquele ser que jazia na privada. Era uma luta. Sofria cada vez que conseguia dar a luz àqueles dejetos insistentes que teimavam em ficar dentro de mim. Tudo mudou na minha adolescência quando descobri um santo remédio para prisão de ventre: Cerveja! Meu intestino passou a ser mais solto que dentadura em boca de banguela bêbado. Vira e mexe minhas cuecas aparecem com várias “freadas de bicicleta”. Uma vez estava eu dentro de um ônibus e senti uma dorzinha lá no pé da barriga. Não dei muita importância, estava concentrado em uma notícia no jornal do senhor sentado a minha frente. Passado mais um tempinho a dor voltou, só que mais forte. Senti uma pontada na “porta traseira”. A dor aumentou e junto a ela o suor escorreu em meu rosto. Sentia os “dinossauros” dando cabeçadas no meu “porão”. Desci correndo do ônibus e avistei uma pracinha que parecia deserta. Arriei as calças ao lado de uma árvore e comecei o processo de alívio. “Como foi boa àquela sensação de esvaziar o ventre”. Fiquei curtindo aquele momento até escutar vozes femininas se aproximando. Sem pestanejar coloquei meu paletó sobre a cabeça e continuei fazendo o “serviço”, afinal ainda faltava muito para acabar e não queria que ninguém visse meu rosto. Depois de um tempinho, já aliviado, pensei em me levantar. Constatei que não existia nenhum papel, folha ou até uma pedra para eu me limpar. Olhei para meu tênis e vi que estava usando meias brancas. Arranquei os dois calçados dos meus pés, tireis as meias e me limpei com as mesmas. Elas estavam um pouco imundas, mas era melhor que ficar com o “traseiro” sujo. Fui seguindo o caminho de casa pensando naquele par de meias. Lembrei que não possuía outro seco, o outro par que eu tinha estava de molho no tanque lá de casa. Pensei em voltar e pegar as meias que usei como papel higiênico, afinal era só dar uma lavada e pronto, poderia usa-las mais uma vez. Aquilo foi martelando minha cabeça, até que resolvi voltar para pegar minhas tão queridas “luvas de pés”. Cheguei ao local e vi um mendigo deitado perto do lugar onde eu usei como “refúgio”. Procurei em volta e não encontrei minhas meias. Olhei para os pés do mendigo e eis que lá estavam, as benditas, calçando-os. Falei para o rapaz que aquelas meias eram minhas e que as queria de volta. Ele retrucou dizendo que tinha achado o par jogado no chão e como estava com frio calçou-as com pressa. Comecei a ficar indignado, pois não podia perder aquele par de meias. Acho que senti uma sensação de perda que acontece quando nos distanciamos de algo que gostamos. De súbito puxei um pé de meia do mendigo que no mesmo momento levantou e partiu para cima de mim. Coloquei esse pé de meia em minha mão direita e consegui colocá-la no rosto do homem. Este sentindo o cheiro parou e rapidamente tirou o outro pé jogando-o em cima de mim. Ouvi o indivíduo dizendo que com aquele cheiro era melhor ele usar uma cesta de lixo de banheiro na cabeça. Saí correndo com meu tão querido par de meias. No meio do caminho já cansado e pensando no que faria quando chegasse a minha casa, me distraí, tirei o tênis e calcei o par de meias. Coloquei-as sem me lembrar do acontecido. Fui para casa com a certeza de que aquele par de meias era o meu preferido. E continua sendo!
Severiano Pereira
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FELIPE CHIAVEGATTO Especial para o JO som emocionante das notas do violino, hoje tem um motivo a mais para chorar a sua melodia. Mesmo antigo e surrado, o instrumento é guardado com todo o cuidado por Aleixo Pereira Braga Neto, filho do mais ilustre ocidentalense, Severiano Pereira Braga, o Seu Severo. Sua partida, em 19 agosto, por conta de uma pneumonia, deixou suspenso no ar o som insistente que, mesmo aos 94 anos, Seu Severo ainda conseguia arrancar da sua ‘rebequinha’, como chamava carinhosamente o violino que conseguiu comprar ainda adolescente, aos 16 anos, entregue por um mascate que passava de ano em ano na fazenda de seu pai. Na fazenda, no campo, na roça, foi onde Severo passou toda a sua vida e de onde tirou o sustento dos dez filhos. Um eterno apaixonado. Pela esposa, pela rebequinha e pelo cultivo do marmelo. Entre a dor da perda e o orgulho da história do pai, Aleixo Neto conta que Severo trouxera os primeiros marmeleiro num carro de boi, em 1945, quando da sua mudança de uma fazenda no Mesquita para outra, que daria origem ao que hoje é o centro da Cidade Ocidental. Desde então, a paixão pela feitura do doce, a marmelada, permeou toda a história da família. Criou-se uma cultura. Falar de marmelada e não falar de Seu Severo era, no mínimo, injustiça. O amor empregado no cuidado com a árvore, na doçura da colheita, na técnica de fabricação das caixetas e na fineza do preparo do doce se traduziam em admiração. A marmelada de Seu Severo rodou o mundo e o seu sabor retornava ao seu zelo com a terra, que tanto respeitava. Com o mesmo empenho, Severo foi um dos pioneiros da Folia de Nossa Senhora da Abadia em Cidade Ocidental. Participava do evento como folião, rezava, tocava o violino, trabalhava, com a fé de quem devotou uma vida inteira à religião e ao trabalho na terra. Sobre esta terra que retribuía o seu amor com o fruto do marmeleiro, Seu Severo viveu com uma fé invejável e teve a admiração da esposa – que faleceu aos 80 anos – dos filhos e de toda autoridade que passou pelo mu-
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nicípio, mesmo antes de sua emancipação. O ex-governador Joaquim Roriz o chamava pelo nome. Talvez o político o tenha acompanhado numa dose da aguardente que o próprio Severo fabricava no seu pedaço de terra, a “Rebequinha”, assim batizada pelo seu amor ao violino. Além desta, Severo também apreciava a mistura de raízes e cachaça, sempre com a moderação que a idade e a razão pediam. Somente em 2009, aos 93 anos, uma autoridade de Cidade Ocidental atendeu ao pedido da razão. O prefeito Alex Batista deu o nome de Severiano Pereira Braga à escola do Parque Nova Friburgo, pela qual o pioneiro lutou tanto. “Meu pai dizia que as pessoas deveriam ser homenageadas ainda em vida”, conta Aleixo Neto. Foi com grande felicidade que Seu Severo compareceu com a família para receber a homenagem. Na política, Severo era cauteloso. Nunca se envolveu diretamente em campanhas, mas fazia questão de votar. Quando um problema no seu título de eleitor o levou ao cartório eleitoral, ouviu do atendente que ele não precisava votar, na sua idade, o voto era facultativo. Respondeu, irado: “Mas eu sou um cidadão, quero votar!”. Um exemplo de cidadania e lucidez. Na quinta-feira de manhã, dia do seu falecimento, uma pomba branca pousa no galho mais alto da fazenda mais alta da fazenda. E por lá fica. Aleixo Neto conta que quando da morte do seu irmão, há alguns anos, uma pomba branca pousara na mesma árvore, como um sinal de aviso. Pois o aviso voltara. O galho em que se acomodava a ave, caíra. Seu Severo não estava mais na fazenda que tanto amou. Na pequena marcenaria onde ele fazia as caixetas para a marmelada, o som da serra, do martelo, hoje deu lugar ao silêncio. A colheita de janeiro não será a mesma e o marmeleiro, certamente, não será acariciado pelas mãos calejadas de um pioneiro que deu uma identidade a todo um município. Seu Severo já faz falta a quem acompanhou sua trajetória, à terra que acarinhava, ao marmeleiro que respeitava, à família, à Cidade Ocidental. Severiano é um exemplo para as gerações de ocidentalenses. Quem encara desta forma, ainda o verá, sorridente, caminhando entre seu pomar, agora sim, em completa harmonia com a natureza. E com Deus.
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a Braga, pioneiro
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Entorno
Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores
Rogério Rosso recebe Comenda de Santo Antônio O governador do Distrito Federal foi recebido pelo prefeito Alex Batista e vereadores do município
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Câmara Municipal de Cidade Ocidental ofereceu, no último dia 16, a comenda Santo Antônio ao governador do Distrito Federal, Rogério Rosso. A condecoração é um reconhecimento do município a pessoas que, de alguma forma, participam da história da cidade. Proposta pelo vereador Geraldinho (PRTB), a comenda foi uma forma de agraciar o governador pelo empenho na defesa dos municípios do Entorno, em especial, de Cidade Ocidental, onde Rogério Rosso mantém uma propriedade rural. Presente ao evento, o prefeito Alex Batista elogiou a iniciativa dos parlamentares. Alex disse que o governador Rogério Rosso já “tem o sentimento ocidentalense, pois co-
nhece nossas ruas muito antes de ser governador do DF”. O proponente da condecoração máxima do município, vereador Geraldinho, disse não haver momento mais oportuno para
homenagear Rosso. “Este ano a nossa cidade completa duas décadas de emancipação políticoadministrativa e o governador tem sido um grande parceiro do nosso município”, disse.
Durante o evento de entrega da comenda, o prefeito Alex Batista aproveitou o clima de homenagens e pediu ao governador do DF que conclua a pista de acesso à cidade que
liga o residencial Dom Bosco à BR-040. O trecho ainda precisa ser pavimentado na altura do balneário Saia Velha. Rosso garantiu que a obra sai ainda neste ano.
da memória. Mas será que apenas os seres humanos possuem memória? Acredito que não, afinal quando um cão revê seu dono fica todo feliz, pois está reconhecendo aquela pessoa logo está fazendo uso de sua memória, um papagaio tem a capacidade de aprender e fixar em sua mente várias palavras e utilizando sua memória repete-as o tempo todo ou sempre que estimulado. Mas além de nós seres humanos e dos animais existe também uma máquina capaz de reter e fixar informações. É uma máquina muito útil e essencial para enfrentar os desafios da
vida moderna, essa máquina se chama COMPUTADOR. O computador possui dois tipos de memória: a memória principal e a auxiliar. A memória principal é responsável por armazenar os dados e programas enquanto estão sendo processados; armazena também os dados intermediários resultantes das operações lógicas e aritméticas – todos os dados que entram e que saem do computador passam pela memória principal, mas não ficam retidas, quando o computador é desligado os dados que não foram salvos se perdem. A memória auxiliar funciona
como meio de armazenamento permanente de informações (dados/programas) no computador, é o local utilizado para salvar as informações que se pretende ter acesso futuramente. Exemplos: disco rígido (HD), unidade de disquetes, unidade de CDROM, pen-drive, etc. O computador pode servir de auxilio à nossa memória, através da Internet podemos pesquisar o passado e as propostas dos candidatos e ai sim fazer uma escolha consciente. Faça bom uso de sua memória e de seu poder de voto, pois ambos são de fundamental importância.
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opinião deste jornal.
ARTIGO Por Sarah Budin
Memória M
emória é a capacidade que as pessoas têm de fixar e lembrar de alguns fatos ou acontecimentos, principalmente os mais marcantes como, por exemplo, um fato que provavelmente irá acompanhar todos de nossa geração que foi o atentado às torres gêmeas no dia 11 de setembro e outros não tão famosos, mas que ficam guardados em nossas mentes e quando relembrados, chamamos de memória. Estamos em um período que teremos de recorrer à nossa memória, é tempo de campanha eleitoral, onde os candidatos fazem suas propostas e promes-
sas, teremos de votar em alguém, para que nosso voto não seja inválido ou “jogado fora” como muitos dizem, devemos fazer bom uso de nossa memória, como se diz: “recordar é viver”. Tudo bem, mas já temos tantas coisas em nossas mentes e ainda ficar lembrando se tal candidato fez isso ou aquilo? Pode parecer demais, mas é necessário, pois disso depende não só o seu ou o meu futuro e sim o futuro de toda uma nação. O Hipocampo é uma estrutura do nosso cérebro que está localizada nos lobos temporais e é considerada a principal sede
Expediente Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin e (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007) CNPJ: 10.713.641/0001-47 Diretor Presidente e Editor Geral Saulo Budin saulobudin@gmail.com
Vice Presidente Darla Budin Colaborador Felipe Chiavegatto felipe.chiavegatto@gmail.com Colaborador Romulo Maio
dos não refletem necessariamente a
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Distrito Federal e Entorno
Agnelo e Roriz aparecem em empate técnico, diz pesquisa
Satélites | Deputados | Saúde | Transporte
Foto Divulgação
>> CURTA
TSE adia julgamento de recurso contra candidatura tucana
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esquisa do Instituto CB Data, encomendada pelo jornal Correio Braziliense, apontou nesta quinta-feira (2) que o petista Agnelo Queiroz, ex-ministro do governo Lula, alcança 40% das intenções de voto, contra 34% de Joaquim Roriz (PSC), ex-governador que busca o quinto mandato à frente do Palácio do Buriti. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, os dois políticos estão tecnicamente empatados. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF sob o número 28640/2010, a
pesquisa traz Agnelo na frente no questionamento espontâneo, quando ao entrevistado não é apresentada uma lista de candidatos. Neste cenário, o petista tem 31% da preferência do eleitorado, ao passo que Roriz registra 25%. Eduardo Brandão (PV) e Toninho do PSOL (PSOL) têm 1% cada. Em um eventual segundo turno, a liderança de Agnelo é confirmada com 43% das intenções de voto contra 35% de Joaquim Roriz. Os votos brancos e eleitores indecisos são 12%, os votos nulos chegam à casa de 9%.
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O CB Data também mediu o nível de rejeição dos candidatos ao governo do DF e o nível de conhecimento que a população tem dos postulantes ao Buriti. Joaquim Roriz, que tem índice de conhecimento de 60%, aparece como o candidato com maior rejeição, com 38%. A repulsa ao petista, que é conhecido "bem" por 32%, chega a 23%. Os questionários da pesquisa foram aplicados a 1,1 mil eleitores entre os dias 29 e 31 de agosto. Fonte: Terra Laryssa Borges Direto de Brasília
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Tribunal Superior Eleitoral adiou o julgamento do recurso do Ministério Público Eleitoral contra a liberação da candidatura de Maria de Lourdes Abadia (PSDB) ao cargo de senadora pelo Distrito Federal. A análise do caso pelo plenário da Corte foi interrompida por um pedido de vista do ministro Hamilton Carvalhido, quando o placar estava em 3 votos a 1 contra a candidata. A candidatura de Abadia foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal no dia 10 deste mês, mas o MPE recorreu por considerar que o caso se encaixa na Lei da Ficha Limpa. Abadia é a representante tucana na chapa do candidato ao governo Joaquim Roriz (PSC), que teve seu registro de candidatura negado nesta terça-feira (31) pelo TSE, mas ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal. A construção da chapa definiu o palanque do presidenciável José Serra no DF, que pode ficar prejudicado por decisões desfavoráveis aos candidatos na Justiça Eleitoral. A candidata ao Senado foi condenada em 2006 pelo TRE-DF por compra de votos e abuso de poder político. Ela teria usado a máquina administrativa do DF para realizar uma reunião eleitoral. A punição foi uma multa de R$ 2 mil. À época, Abadia havia assumido o governo do DF, com a saída de Roriz - então no PMDB -, para concorrer ao Senado. Ela disputou o governo em 2006, mas foi derrotada por José Roberto Arruda. Para a defesa da candidata, se a punição com multa não seria suficiente, a decisão deveria ter sido pela inelegibilidade. Fonte: Terra
12 CULTURA Kalunga – músico pra ninguém botar defeito Artes Plásticas | Literatura | Cinema | Música
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demilson Oliver. Essa é a identidade secreta de Kalunga. Morador de Cidade Ocidental desde 1991 e Natural de Taguatinga. Kalunga, que hoje responde pela alcunha de Kalungaman (em virtude de atualmente enveredar pelo Reggae, junto com sua banda Karroça Reggae), é daqueles caras tipicamente hiperativos: canta, compõe, toca qualquer instrumento, conversa muito e aprende velozmente o que lhe é apresentado. É sobre o trabalho desse filho de Cidade Ocidental que conheceremos um pouco hoje. Filho de músico, Ademilson teve seu primeiro contato com música desde antes de nascer, pois seu pai fazia parte do trio de forró Barra Nova e os ensaios aconteciam na sua casa. Empolgado com a disposição do filho em relação à música, o pai incentivava o filho a gravar suas aventuras: “Minha primeira experiência com música foi uma gravação em casa, de uma fita demo, que o meu pai até hoje ainda tem, no meu aniversário de três anos, onde canto algumas músicas”, emociona-se Kalunga. Aos sete anos de idade, ganhou seu primeiro teclado e se
apresentava também ao acordeon, em festas e na casa noturna de seu pai onde também mostrava seu interesse pelos sons nacionais que eram tocados. Em 1991 veio morar na Cidade Ocidental, Setor Suleste, e era ali que a banda Nomes Feios ensaiava: “Quando eu vi aqueles caras fazendo “barulho” quis aquilo demais pra mim, pois sempre freqüentava os ensaios. Depois fui numa festa de aniversário de cinco anos da banda e aos 12 anos de idade montei minha primeira banda punk chamada ‘Derrete Some’”. Após muitas atividades de Roadie de banda e vários shows com sua banda Derrete Some, que se fundiu com a banda Nomes Feios (dando origem a banda ‘De Bagunça’, uma espécie de Jam Band), aos 14 anos Kalungaman é convocado oficialmente a tocar bateria para os lendários músicos ocidentalenses. Tendo que aprender em tempo recorde as músicas, Kalunga se saiu bem, participando do primeiro CD oficial da banda, após tocar canções da Jovem Guarda e trabalharem em showmícios (hoje proibi-
dos) para levantarem uma grana. “Desde a época dos Nomes Feios eu curtia muito Reggae e tinha a maior vontade de fazer um som diferente e sempre nos shows de rock eu colava com o Darlan e tínhamos um projeto em mente. Em 2007 surge então a ‘Karroça Reggae’”, conta Kalunga. Devido ao tempo curto dos outros músicos e ao seu próprio, Ademilson resolve sair solo e hoje toca o projeto KALUNGAMAN & A KARROÇA, onde os membros da banda Levitas tem lhe dado força. Todas as músicas e letras são de sua autoria, onde o músico mostra sua capacidade de escrever canções. Kalunga desabafa: “Fico muito feliz por ser bem recebido em várias cidades por onde me apresento e o carinho de todos aqueles que me acompanham e acreditam no meu trabalho, ao mesmo tempo que muito me entristece não ver a cena acontecer aqui na cidade.” Hoje Ademilson estuda música na Escola de Música de Brasília, onde cursa Tecnologia e Áudio, embora já possua sua carteirinha da Ordem do Músicos do Brasil.
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13 Independência do Brasil - A verdadeira história Educação
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ara compreender o verdadeiro significado histórico da independência do Brasil, levaremos em consideração duas importantes questões: Em primeiro lugar, entender que o 07 de setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII. Ainda é muito comum a memória do estudante associar a independência do Brasil ao quadro de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro. Em segundo lugar, perceber que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade sócioeconômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial. A Inconfidência Mineira destacou-se por ter sido o primeiro movimento social emancipacionista de nossa história. Eis aí sua importância, já que em outros aspectos ficou muito a desejar. Sua composição social por exemplo, marginalizava as camadas mais populares. Os líderes do movimento foram presos e enviados para o Rio de Janeiro responderam pelo crime de inconfidência (falta de fidelidade ao rei), pelo qual foram condenados. Todos negaram sua participação no movimento, menos Joaquim José da Silva Xavier, o alferes conhecido como Tiradentes, que assumiu a responsabilidade de liderar o movimento. O resto você sabe: Tiradentes, o de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento. Sua cabeça foi cortada e levada para Vila Rica. Se o que define a condição de colônia é o monopólio imposto pela metrópole, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia. O monopólio não mais
Professores | Alunos | Escolas | Iniciativas
existia. Rompia-se o pacto colonial e atendia-se assim, os interesses da elite agrária brasileira, acentuando as relações com a Inglaterra, em detrimento das tradicionais relações com Portugal. Esse episódio, que inaugura a política de D. João VI no Brasil, é considerado a primeira medida formal em direção ao "sete de setembro". O Significado Histórico da Independência A aristocracia rural brasileira encaminhou a independência do Brasil com o cuidado de não afetar seus privilégios, representados pelo latifúndio e escravismo. Dessa forma, a independência foi imposta verticalmente, com a preocupação em manter a unidade nacional e conciliar as divergências existentes dentro da própria elite rural, afastando os setores mais baixos da sociedade representados por escravos e trabalhadores pobres em geral. Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural passa a viver sob um difícil dilema: evitar que a ruptura com Portugal assumisse o caráter revolucionário-republicano que marcava a independência da América Espanhola, o que evidentemente ameaçaria seus privilégios. D. Pedro é sondado para ficar no Brasil, pois sua partida poderia representar o esfacelamento do país. Era preciso ganhar o apoio de D. Pedro, em torno do qual se concretizariam os interesses da aristocracia rural brasileira. Um abaixo assinado de oito mil assinaturas foi levado por José Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de janeiro de 1822, solicitando sua permanência no Brasil. Cedendo às pressões, D. Pedro decidiu-se: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”. É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoia-
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ria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal. Graças a homens como José Bonifácio de Andrada e Silva (patriarca da independência) e outros, o movimento de independência adquiriu um ritmo surpreendente com o cumpra-se, onde as leis portuguesas seriam obedecidas somente com o aval de D. Pedro, que acabou aceitando o título de Defensor Perpétuo do Brasil (13 de maio de 1822), oferecido pela maçonaria e pelo Senado. Em 3 de junho foi
convocada uma Assembléia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil. No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: "É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal".Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se
realizasse em primeiro de dezembro de 1822. A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos. Fonte: www.historianet.com.br
14Esporte
Por Jorge Saunders
Campeonato Municipal
começa em setembro Com atraso o xxx campeonato municipal, terá reunião na próxima quarta feira, primeiro de setembro, na secretaria de educação, para os acertos finais do inicio da competição, inicio este que estava previsto para o ultimo dia 29 de agosto, mas por falta de limpeza nos campos e a contratação dos transportes a LECO adiou a competição e marcou reunião para a decisão final. A esperança é que cerca de 36 equipes participem do xxx campeonato municipal, que na primeira fase será dividida em grupos com sete equipes, classificando-se as 24 melhores, na segunda fase ainda será em grupos para que os 16 melhores passem para fase do mata.
>> AS EQUIPES E SEUS TÉCNICOS Vinte e nove equipes já garantiram sua participação sendo:
Isaías Fernandes e José Inaldo : início da competição
MANGA, O PRIMEIRO CAMPEÃO Hoje o campeonato municipal está em sua trigésima versão. Em 1981, muitos amantes do esporte ocidentalense se lembram dos exxcelentes jogos que lotavam os campos da cidade. Jogadores, técnicos e torcidas acompanhava com entusiasmo o crescimento das equipes e o comércio local oferecia importantes apoios para que os campeonatos se realizassem. Quando disputado o primeiro titulo, o técnico Manga, que hoje continua acompanhando de perto o futedol de Cidade Ocidental, venceu o Olímpico de Seu Pedro e se tornou o primeiro campeão com o CACO.
>> OS ATUAIS CAMPEÕES
>> OS ÁRBITROS A equipe do Colorado, do Presidente Ilmar e do técnico Fernando, virá defender o titulo conquistado em 2009 contra outras 28 equipes que lutarão pelo título neste ano.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTAL SECRETARIA DE SAÚDE DE CIDADE OCIDENTAL DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
ATRIBUIÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA 1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no comércio local; 2. Apreensão de Carne Clandestina ; 3. Inultilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário. 4. Vistoria de denúncias de esgoto a céu aberto;
A equipe do Colorado do Presidente Ilmar e do técnico Fernando virá defender o titulo conquistado em 2009. Nápolis Futebol Clube - Josildo Fontoura Vitoria Futebol Clube – Angelo Márcio Aliança F Clube – Marcelo Cordeiro Sport Boys – Anderson Colina Verde – Ernandes Dezenove – Antonio Estrela Vermelha – Bernard Flamboyant F Clube – Sorin Amigos – ainda não escolheram o técnico AAJOP – Ronaldo Juventude O Park – José Morais Nova Geração – Valtercides Lopão - Gláucia Mesquita – Abraão Palmeirinha – Nonato Revelação – Ainda a confirmar Remanso - Nilson Nova Cidade – Gilberto União - Vandinho Marajó - Bernaldo Estrela (ABC) - Zé Antonio Chelsea - Juliano ABC – Mauricio Entre as equipes que ainda faltam confirmar, está a do presidente do Liga do ABC Seu Carlos.
5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural; 6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados dos municípios; 7. Coleta e inutilização de material perfuro-cortante nas Unidades Básicas e Farmácias de Saúde.
Faustão comandará a arbitragem do xxx campeonato que ainda contará com os seguintes árbitros: Admilson Nere – (bocão) Baby Edilson Carlos Alberto (Beto) Os jogos serão realizados nos campos do CID, COMPERF (OEC), LINDOLFO, ALBERTÃO, MESQUITA, FLAMBOYANT e JARDIM ABC DE GOIÁS, A premiação, arbitragem, transporte e material esportivo será de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental, que garante todo apoio ao evento.
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33 ANOS DA CIDADE
Perfis e Fatos que marcaram a história da Cidade
As vaquejadas estão de volta A
s tradicionais competições de vaquejada estão de volta ao calendário cultural de Cidade Ocidental. Iniciadas em 1991, as vaquejadas sempre foram sucesso de público de dentro e fora do município. Hoje, graças ao empenho de Ferreira Neto, o público pode novamente acompanhar a habilidade dos peões sobre o cavalo. O início das vaquejadas em Cidade Ocidental teve como um dos principais apoiadores o fundador do Jornal Ocidental, David Budin, que cedeu até animais para que o evento fosse realizado. Hoje, o parque de vaquejada construído próximo ao povoado Mesquita teve a estrutura renovada e seu administrador, Ferreira acredita que o local pode ser um atrativo a mais para quem visita a cidade e para os próprios moradores. No dia (15/08), foi realizada a primeira competição, que
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marcou a volta das atividades do parque de vaquejadas. Com a presença de peões de toda a região, o evento registrou um público de mais de 500 pessoas e assinalou o retorno da arena no município com uma das grandes promessas do calendário cultural e turístico de Cidade Ocidental.
Alex Batista acompanha obras do lago Visto pela atual administração como o cartão postal da cidade, projeto de revitalização deve ficar pronto ainda este ano Felipe Chiavegatto – Assessoria de Imprensa GCO
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prefeito Alex Batista esteve, na semana passada, em visita às obras do lago de Cidade Ocidental para acompanhar a execução do novo projeto, em companhia de vereadores e engenheiros. A orla do lago está sendo revitalizada com o objetivo de oferecer melhor estrutura para receber visitantes e servir como a melhor área de lazer do município. Segundo o prefeito Alex Batista, o novo lago deve oferecer espaço para a prática de esportes, eventos e lazer em geral para pessoas de todas as idades. Outro ponto em que confia a
atual Administração é na geração de emprego e renda para a população, já que o local pode fomentar o turismo no município. A história do Lago de Cidade Ocidental é antiga. Cercado de lendas, o local se tornou um dos principais ícones do município. Após uma tentativa fracassada da administração anterior em tentar reformular o visual do local, a obra foi paralisada e só retomada no governo Alex Batista, após o prefeito resolver questões fiscais e conseguir apoiadores de peso para tocar a obra, como o deputado federal
Sandro Mabel (PR-GO) e o deputado estadual Cristóvão Tormin (PTB-GO), que apostaram na ideia. Hoje, com o projeto melhorado, o lago tem as obras em ritmo acelerado e deve ter uma de suas etapas concluídas ainda este ano. Até o momento, a orla já foi completamente despoluída e a pavimentação ao redor dos dois espelhos d’água também já está pronta. As próximas ações devem ser a estruturação do calçamento, a integração com o meio ambiente e a construção de espaços para quiosques e eventos.
Foto: Ass. Com. PMCO
Banda Olivam Lessa recebe novos instrumentos e uniformes
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prefeito de Cidade Ocidental, Alex Batista, entregou, no primeiro dia de setembro, os novcos instrumentos musicais e uniformes para os componentes da Banda Municipal Olivam Lessa. O chefe do Poder Executivo foi recebido pela fanfarra e por autoridades no auditório do Colégio Estadual Ocidental, o CEO. Alex lembrou os tempos em que, quando estudante, participou da banda. “Esta fanfarra ajudou a desenvolver a mente de muitos jo-
vens aqui em Cidade Ocidental e, hoje, tenho orgulho de poder ajudar”, disse. O prefeito já havia feito um projeto de lei, quando vereador, que tornou a banda uma entidade de utilidade pública. Agora prefeito, Alex faz questão de convidar seus componentes para as mais importantes inaugurações e recepções do município. Segundo o maestro da banda, professor Marcelo, o governo Alex Batista foi o primeiro a dar o devido apoio à fanfarra. Ainda
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quando vereador, Alex pressionou o então prefeito a oferecer apoio à banda, para a participação em um concurso nacional. “Sempre acreditei na capacidade destes jovens”, disse o prefeito, lembrando que os componentes retornaram com o quinto lugar numa competição com mais de 20 bandas de todo o Brasil. “Eles levaram o nome da nossa cidade para fora dos limites do nosso estado e não fizeram feio”, lembra o prefeito Alex.
Foto: Ass. Com. PMCO
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Aniversariantes
O Jornal Ocidental deseja imensas felicidades e todas as bençãos de Deus aos aniversáriantes!
Guilherme Batista (28/08)
Marinaldo “Naldinhoo” (30/08)
Gustavo Batista (28/08)
Lucia de Fatima (03/09)
Renatinho (02/09)
Luiz Arlindo “Luizinho” (30/08)
Orçamento sem compromisso Garantimos o melhor preço
Fone: (61)
3625-1601
ESCRITÓRIO: SQ 16 – QUADRA 10 – Lote 27 FÁBRICA: Setor mansões Suleste – Cidade Ocidental – GO
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