Manual de Mídias Sociais

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2012


Introdução Poucas áreas de conhecimento mudaram tão rápido na história da humanidade quanto aquelas que vemos, hoje, ligadas ao universo digital. A tecnologia, de modo amplo, se renova a cada dia, a cada hora. Basta “dar um F5” que sua timeline já será repovoada de novas ferramentas, pesquisas inéditas, funcionalidades que até ontem você sequer imaginava. A sensação da ansiedade chega rápido e pode bloquear aqueles que ainda começam a descobrir esse mundo de novidades. O que fazer, então, para não ser soterrado por tanta informação? Como tirar o melhor proveito das tecnologias de comunicação que cada dia e cada vez mais povoam o nosso dia a dia? Selecionar aquilo que pode ser mais importante para você já é um bom começo. Mas nem sempre fazer esse filtro é tarefa fácil. Buscando ajudar você a se familiarizar com este segmento em que as novidades se multiplicam em velocidade inimaginável – as redes sociais – este livro traz um recorte sobre as principais plataformas atualmente utilizadas pela sociedade em diferentes segmentos – pessoal, corporativo, organizacional e político. O desafio a que nos propusemos aqui foi abordar alguns dos principais usos, funcionalidades mais efetivas, ferramentas mais utilizadas e algumas das aplicações dessas tecnologias de contato humano para que elas ajudem nas suas atividades do dia a dia.


Mas amanhã essas funcionalidades não poderão estar diferentes? Por certo que sim. Botões mudam de nome e de lugar. Mas a apropriação da tecnologia não pressupõe apenas saber o que faz cada botão. Usar as redes sociais vai muito além de uma questão tecnológica. Como o termo já diz, trata-se de um fenômeno essencialmente social, ou seja, protagonizado por pessoas organizadas em sociedade. Atenha-se, portanto, ao elemento humano que transpassa qualquer plataforma de rede social. E isso é muito simples! Já imaginou o que seria do Facebook sem pessoas criando perfis? E o YouTube traria vídeos de quem senão de seres tão humanos quanto você? Se até o começo do século XXI a relação que a sociedade tinha com a mídia de massa era altamente passiva, a tecnologia digital vem transformar radicalmente a maneira com que produtores e consumidores de informação se colocam no espaço social. Até há bem pouco tempo você assistia à TV. Agora, você mesmo cria seus vídeos e assiste a vídeos criados por outras pessoas como você, e não necessariamente por grandes empresas de comunicação ou estúdios de cinema. O mesmo acontece com a música, a notícia, a literatura, as enciclopédias, a publicidade, até mesmo na governança de um país você pode interferir muito além do voto na urna. O que as redes sociais finalmente trouxeram – ou potencializaram – foi o poder de fala de cada um de nós. Mas... e agora? Agora que sabemos que é possível falar, que o mundo pode nos ouvir, o que dizer? Como dizer? A quem dizer? São respostas a essas perguntas que indivíduos e organizações buscam diariamente e que culminam no crescente aperfeiçoamento do uso das redes sociais.


Nas páginas a seguir mostraremos não apenas onde ficam e para que servem os botões das principais plataformas de relacionamento e publicação de conteúdo, mas também procuraremos evidenciar possíveis impactos de cada ação, destacar boas práticas e apontar dicas de adequação do uso de cada tecnologia a determinadas circunstâncias do nosso dia a dia. Esperamos que este livro sirva, sobretudo, como um guia que ajude você sempre que precisar. Por isso, espalhe, compartilhe, leve esse trabalho para todas aquelas pessoas que você acha que poderão aproveitá-lo. Ao compartilhar este livro você colacará em prática os grandes princípios das redes sociais: o compartilhamento e a disseminação de conhecimento.

As redes sociais e a auto-mobilização da sociedade No limiar do século XXI as redes sociais surgem como um novo e poderoso sujeito social e político, assumindo em grande medida o papel tradicionalmente ocupado pela mídia, pelos partidos e pelos sindicatos. Esse novo sujeito tem mostrado sua força tanto nos países de regime democrático quanto nos países de regime autoritário. Seja articulando cidadãos e cidadãs da Itália, da Espanha, do Brasil, do Egito, da Tunísia, da Líbia, ou dos Estados Unidos, nas ruas de Wall Street ocupadas por manifestantes e ativistas, esses novos movimentos, nascidos nas redes, não pedem licença à mídia, aos partidos ou aos sindicatos. Com velocidade de propagação sem precedente e poder de abrangência inimaginável antes da sociedade em rede, esses novos movimentos aparecem como manifestação


espontânea da sociedade civil, espalhando-se quase instantaneamente pelo globo. É certo que esses movimentos, surgidos nas redes, são muito diferentes entre si: vão de revoluções e protestos cívicos, mobilizações da esquerda progressista, até reações da direita mais conservadora. Mas ainda que essas wiki-mobilizações não façam parte de um mesmo movimento, são sintomas de uma nova forma de organização e comunicação social que vem ganhando força (e com a qual se pode defender ideias muito diferentes, quando não opostas). De um modo geral, podemos identificá-los como modelos contemporâneos de resistência civil não-violenta, e tão revelador quanto as formas e a linguagem que esses movimentos utilizam é a incapacidade do poder tradicional para entender o que está enfrentando. Ainda que não entendamos bem o que está acontecendo, o fato é que essas mobilizações informativas revelam, no mínimo, que algo está acontecendo, que algo está mudando.

CiberAtivismo e a lógica de compartilhamento nas redes Podemos definir ativismo como uma estratégia que persegue alguma mudança, mediante a difusão de uma determinada mensagem, buscando a sua propagação através do “boca a boca”. Mas o que diferencia o ativismo do ciberativismo? Basicamente o fato de que o ciberativismo aplica as


estragégias convencionais de ativismo, mas agora o boca a boca é potencializado e multiplicado pelos meios de comunicação e de publicação eletrônica pessoal. Fazemos ciberativismo quando publicamos na rede — em um blog ou em um fórum — esperando que os que leem avisem aos outros, entrelaçando seus próprios blogs ou recomendando-lhes a leitura por outros meios, ou quando enviamos um e-mail ou um SMS para outras pessoas, na esperança de que o reenviem à sua lista de contatos. Por isso, estamos todos enredados no ciberativismo: um escritor que quer promover seu livro, um ativista social que quer converter um problema invisível em um debate social, a pequena empresa com um produto inovador que não pode chegar à sua clientela, ou o militante político que quer defender suas ideias.


Valores das redes sociais Há pouco lancei uma pergunta no Twitter: “Qual é o maior valor das redes sociais? #PensandoJuntos”. Um bom número de seguidores de diferentes países latinos me responderam em uníssono: conectar pessoas. O desejo ou a necessidade de comunicação, traços inerentemente humanos, ganha asas com a possibilidade do contato rápido, feedback em tempo real, com a consciência de que existe um ser do outro lado da tela tão humano quanto a gente. Embora estejamos interagindo, em primeira instância, com uma máquina, quem dá sentido ao ato é alguém que tem nome, rosto, opinião. É o contato com esse outro que chancela a nossa existência nas redes. Quer ver como? O que move alguém a postar uma foto no álbum no Facebook? Por que é tão importante dizer que a gente “curtiu” o post de alguém? Quem não gosta de receber um scrap de um amigo querido? Uma DM de alguém que se importa com você? Ao mesmo tempo em que precisamos do outro, é para nós que estamos olhando, para a nossa necessidade de existir naquele espaço e de estar em relação. Percebe como isso é essencialmente humano? E como ser tão humano quando quem usa essas redes sociais são marcas, empresas, partidos políticos e organizações não-governamentais? A tentativa de se aproximar dessa atmosfera humana é mais que uma tendência entre as marcas que exploram esse espaço online – é uma necessidade. É por essa carcterística tão


forte das redes sociais que as empresas têm se preocupado tanto em responder às manifestações de clientes e seguidores nos espaços de relacionamento, de participar das discussões, de marcar presença de um modo útil, não apenas autopromocional. Afinal de contas, num espaço de “gente como a gente”, diálogos se sobrepõem a slogans, rostos superam logotipos, compartilhamento é muito mais do que publicação.

Você é aquilo que compartilha Uma preocupação recorrente entre pessoas e organizações que buscam seu lugar ao sol nas redes sociais é o tipo de conteúdo que irão produzir. A exclusividade e o ineditismo são aspectos muito difíceis de serem alcançados. É tanta informação que fica realmente complicado encontrar um diferencial. Há quem diga, inclusive, que, no ciberespaço, informação é commodity. E a existência nesses ambientes passa, obrigatoriamente, por informação. Nós nos traduzimos em informação quando criamos um perfil numa rede social. Diante dessa enxurrada de dados, a criatividade pede passagem. Paralelamente a ela, o gesto de compartilhar conteúdo aparece como valor intrínseco às redes. Num ambiente que só existe graças às trocas informacionais – que vão desde scraps até grandes obras licenciadas em Creative Commons – toda a produção de conteúdo só vai fazer sentido se esse material estiver disponível para ser compartilhado. O que vale, nessas redes, é a lógica das maçãs versus a das informações. Se eu tenho uma maçã e dou de presente para você, eu fico sem a maçã. Agora, se eu tenho uma informação interessante e compartilho esse material


com você, nós dois ficamos com essa informação. Eu não a perco por a ter compartilhado. Simples, né? É a lógica horizontal no fluxo da informação que faz com que a rede se movimente.

Mérito e Capital Social Compartilhar um conteúdo que seja interessante ao grupo ao qual você pertence o torna um membro mais relevante, que será visto com bons olhos pelos seus companheiros. Isso significa que o seu mérito cresceu com a informação que você compartilhou. As comunidades funcionam assim desde quando damos à vizinha, por cima do muro, um pote com uma provinha de arroz doce que acabamos de fazer e ela devolve o pote, no dia seguinte, com um pedaço de bolo recém saído do forno. O que está em jogo nessa hora não é o valor monetário do arroz, do açúcar, do gás dispendidos, mas o gesto em si, o interesse pelo outro que o ato do compartilhamento encerra. Mas quem anuncia uma vaga de emprego numa lista de discussão não pode também estar em busca do reconhecimento do grupo, da simpatia dos companheiros? O que move alguém a colaborar? O altruísmo, sem dúvida, é uma moeda importante, mas não é a única. A busca pelo status é outro combustível que move a interação em redes sociais. E isso vale tanto para indivíduos quanto para marcas. Para indivíduos essa busca por uma imagem positiva pode ser até inconsciente e não significa algo necessariamente ruim. O capital social se faz do equilíbrio dessas forças entre os interesses próprios e pelos outros, evidenciado através de trocas e não de comercialização. Quão social você é? Quanto você está preocupado com o ambiente com o qual


se relaciona? O que você faz para melhorar a sua própria comunidade? As respostas à essas perguntas não podem ser traduzidas em cifras. E para acumular capital social, não existe caminho que não passe pelo relacionamento.

Relacionamento Já vimos que as redes sociais são ambientes essencialmente humanos e, como tais, prevêem contato. Óbvio? Nem tanto. Já não é possível admitir hoje em dia, por exemplo, empresa que não responda a uma reclamação de um cliente no Twitter. É certo que mecanismos de relacionamento com o público não são novidade trazida pelas redes sociais. Canais de 0800, Fale Conosco ou outras modalidades de SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor / Cidadão) são anteriores às redes sociais mediatizadas por computadores. Mas é certo também que elas se mostraram ineficientes. Por quê? O contato padronizado, impessoal, dirigido a uma massa de indivíduos (como a um rebanho), sem nenhum respeito às individualidades é algo que, definitivamente, não combina com uma cultura de redes horizontalizadas, onde finalmente cada um de nós detém o poder de fala. Consciente da facilidade e dos baixos custos em interagir pelas redes sociais, o público passa a exigir que as empresas façam o mesmo. Pode ser até divertido! Mas, e entre indivíduos, como acontece esse relacionamento? Não faltam estudos sobre interações humanas mediadas pelo computador. Privacidade, graus de amizade, uma grafia toda própria, o que divulgar ou não em perfis, com quem se relacionar, até que ponto o produto das redes sociais interfere no mundo offline, inclusive na relação entre empregados e empregadores – é grande a lista de


inquietações que atravessam as redes sociais. Preparese, porque essas inquietações estão longe de chegarem ao fim, já que não existe um conceito do que é certo ou errado, assim como não existe legislação específica para os relacionamentos que acontecem nas redes. O que existem são códigos criados pelos próprios usuários e que funcionam à medida em que recebem o aval da coletividade. Porque nas redes só é válido, só sobrevive aquilo que o coletivo chancela. Daí a natureza tão horizontal, tão democrática desses espaços. Alguns aspectos que se convencionaram pela comunidade online para nortear os relacionamentos também serão mostrados a seguir.

Rede e diálogo Com as facilidades de emissão de mensagens, possibilitadas pelas novas tecnologias, atualmente o difícil não é falar. Hoje, no mundo, a cada segundo surge um blog e são enviados 3.283 tuites. A linguagem cada vez mais simples dos blogs, assim como as recentes traduções para o português do Twitter e do Facebook, por exemplo, tornam cada vez mais acessível publicar conteúdo na internet. Para ser um bom articulador na rede não é necessário dominar a língua inglesa. A maioria das redes sociais já tem versões em português, assim como boa parte das ferramentas usadas para monitoramento na internet. Os tradutores online, tais como o Google Tradutor (http:// translate.google.com.br), também são uma boa opção para quem não domina línguas estrangeiras. O grande desafio, hoje, é ser ouvido na rede. O excessivo volume de informações disponíveis, em confronto ao tempo cada vez mais escasso das pessoas, impõe desafios para quem deseja ser visto.


É necessário, portanto, criar uma “rede dentro da rede”: estabelecer um leque de contatos, de forma que a visibilidade de suas mensagens possa ser amplificada, por exemplo, através de compartilhamentos no Facebook ou de replicações (RTs) no Twitter. Entre os(as) blogueiros(as), as chamadas “blogagens coletivas”, ou seja, postagens pré-combinadas acerca de determinados temas, são uma boa estratégia para chamar a atenção para um assunto na internet. Ao contrário dos tradicionais veículos de comunicação de massa, onde poucos tem acesso aos meios de emissão, nas redes, o difícil não é falar, mas ser ouvido!

Ativação e compartilhamento de conteúdos nas mídias sociais

Twitter A definição tecnológica do Twitter é de um aplicativo de microblogs em que cada usuário alimenta sua própria timeline (página) e acompanha as timelines daqueles que segue. Mas essa descrição é bastante limitada para todas as possibilidades que essa tecnologia trouxe. Entre os maiores objetivos de quem utiliza o Twitter atualmente estão: dialogar (porque o feedback pode ser muito rápido), tornar-se relevante, fazer militância, vender, fidelizar clientes, noticiar, buscar colaborações, manter contato com amig@s e uma infinidade de outros propósitos. O desafio maior é fazer isso tudo acontecer em mensagens que se limitam a 140 caracteres. É assim porque o Twitter foi criado, em 2006, com o objetivo de tornar a blogagem algo compatível e fácil a quem utiliza dispositivos móveis – 140 caracteres é o tamanho de um SMS ou torpedo.


Embora tenha sido lançado estimulando a participação com a pergunta “O que você está fazendo?”, o Twitter acabou sendo apropriado por mensagens que iam muito além do que os tuiteiros faziam naquele instante. Assim, a pergunta já mudou duas vezes: primeiro para “O que você está pensando?” e depois para “O que está acontecendo?”. Mas os tuites não se limitam a responder a essas perguntas, pois se tornaram espaço livre para o usuário publicar aquilo que lhe viesse à mente. Os usos mais comuns atualmente são: • • • • • • • • • • •

publicar trechos de palestras e eventos que acompanhamos reclamar de algum produto ou serviço recomendar links que achamos interessantes convocar para eventos públicos compartilhar notícias / novidades dizer onde está e o que está vendo fazer críticas a acontecimentos pontuais de domínio comum divulgar vagas de emprego fazer piada (especialmente através de perfis fake, ou declaradamente falsos) fazer sorteios, promoções (embora essas ações não dispensem registro junto à Caixa Econômica Federal, no Brasil) recomendar tuiteiros interessantes através do #FF (ou #FollowFriday, uma brincadeira criada por tuiteiros para fazer recomendações a cada sexta-feira)

Em redes sociais como Orkut e Facebook, os contatos são estabelecidos através de uma relação de amizade préexistente. Você adiciona amigos(as) e depende da aprovação deles para ter acesso a determinadas informações de seus perfis e interagir com eles(as). Já no caso do Twitter, a interação se dá entre seguidores/seguidos. Não existe regra sobre followings (quem você segue) e followers (quem segue você). Geralmente, você segue quem achar interessante e não precisa, necessariamente, já conhecer o dono do perfil.


Você não precisa adicionar as pessoas para acompanhar o que estão tuitando, basta segui-las. Somente nos casos em que o usuário configurar seu perfil como privado você dependerá de sua aceitação para segui-lo e receber suas atualizações. O mesmo acontece com seus followers. Se você deseja ter certo controle sobre quem lerá seus tuites, proteja-os, na configuração da conta. Assim, a cada novo seguidor, você poderá autorizar o acesso aos seus tuites ou não.

Retweet (ou retuite - RT)

É a reprodução do tuite de alguém na sua própria timeline. Quando não vem acompanhado por nenhum comentário seu, o retuite geralmente representa que você concorda com aquela mensagem.


Mas você também pode acrescentar um comentário ao tuite e ser retuitado. No Brasil, esse comentário geralmente aparece antes da mensagem original, que é precedida pela sigla “RT”.

Menções (@)

Também são usados outros formatos, tais como: acrescentar o comentário ao fim do tuite original, separado por uma dupla barra (//) ou, ainda, colocar o tuite original entre aspas (“...“) e inserir o comentário posteriormente.

Para se referir a alguém no Twitter, utilize o ID da pessoa (@ fulano). Dessa forma, mesmo que sua mensagem “se perca” com as outras atualizações da timeline, ela estará visível no perfil da pessoa mencionada, basta que ela clique em @fulano.


O Twitter também mostra as atividades mais recentes de seu perfil, basta acessar a mesma aba, desmarcando a opção “Exibir apenas menções”. Assim, é possível visualizar quem começou a seguir você e quem retuitou suas mensagens.

Reply

É a resposta a um tuite através do botão reply (responder). O reply é um pouco diferente da menção, que seria o começo da conversa. Em termos práticos, reply e menção acabam tendo efeito semelhante, que é direcionar um tuite a alguém, fazendo com que o destinatário o veja na seção de menções.


Mas, atenção: se você começar um tuite pelo ID do usuário (@ fulano), essa mensagem só aparecerá na timeline dele, na sua e na dos seguidores que vocês dois têm em comum.

Para tornar seu tuite visível na timeline de todos que seguem você (e não seguem @fulano também), basta iniciar a mensagem com qualquer outro caractere. O recurso comumente usado é colocar um ponto ou aspa simples antes do ID do usuário. Outra possibilidade de fazer uma menção é citar o ID do usuário no meio do tuite. Todas as pessoas que tiverem seus IDs mencionados em um tuite o receberão na seção de menções, ainda que a pessoa não esteja conectada no momento em que você o enviou.


Mensagens Diretas (DMs)

Quando desejar enviar uma mensagem privada para alguém, clique em Mensagens, no topo da página. Mas, lembre-se: além de ser necessário seguir a pessoa para quem pretende enviar a mensagem, é necessário que ela também esteja seguindo você para recebê-las.

Hashtags (#)

As hashtags são palavras-chave ou termos relacionados ao assunto de determinado tuite. Dentro da rede, elas viram hiperlinks indexáveis pelas ferramentas de busca no Twitter: são utilizadas para facilitar a pesquisa sobre determinado assunto, através das tags (etiquetas). Você pode “taguear” (etiquetar) seus tuites, de forma que possam ser encontrados por qualquer pessoa que esteja buscando um tema específico. É uma estratégia bastante usada, por exemplo, para cobertura de eventos e campanhas na rede. Veja:


Trending Topics (Assuntos do Momento)

O Twitter possui um ranking dos dez assuntos mais comentados no momento, são os Trending Topics (TTs). Fica localizado na parte inferior direita da tela, com possibilidade de selecionar por país ou cidade - no Brasil, as cidades disponíveis são Rio de Janeiro e São Paulo. Ao clicar em um desses termos na barra lateral (ou na página inicial), você pode ver os tuites mais recentes enviados sobre ele. Veja o exemplo da busca para #consciênciaNegra:


Exemplo: Suponha que ciberativistas estejam realizando uma mobilização na rede contra o novo código florestal. É possível que sejam geradas mensagens com linguagens diversas acerca do mesmo tema: “Sou contra o código florestal”; “abaixo o novo código”; “pela retirada do PL 1876/99”; “esse código vai acabar com nossas florestas”. Se for utilizada uma hashtag única, como “#foraNovoCódigo” ou “#CódigoFlorestal”, além de facilitar a busca, permitindo que as pessoas conversem entre si a respeito do tema, mesmo sem se conhecerem, também possibilitará que o assunto tenha mais chance de chegar aos TTs. Entretanto, o algoritmo dos Assuntos do Momento rastreia os assuntos mais recentes, e não aqueles que já são populares.


Na prática, isso significa que mesmo que sua equipe consiga “emplacar” um nome nos TTs, ele não ficará lá por muito tempo. A justificativa do Twitter é que o site busca as últimas notícias de todo o mundo, a fim de captar as tendências e temas de discussão mais atuais. A busca também é filtrada por qualidade e relevância. Algumas métricas utilizadas são: • • •

volume de tuites gerados durante um período de tempo, contendo determinada palavra (ou conjunto de palavras); tuites enviados por perfis de diferentes usuários(as); RTs, ou seja, a frequência com que tal expressão foi retransmitida, por diferentes usuários(as).

O Twitter também utiliza estratégias para identificar os resultados artificiais. Então, não adianta: • • • • •

Publicar conteúdos duplicados ou similares (links ou tuites); Adicionar uma ou mais hashtags não relacionadas (ou um link não relacionado) a um tópico, só para tornar seu tuites visível nas buscas; Enviar tuites ou respostas de forma automática; Usar robôs ou aplicativos para publicar mensagens semelhantes baseadas em palavras-chave; Twitar sobre os Assuntos do Momento tentando chamar atenção para o seu perfil, especialmente se for um perfil institucional.

Central de Ajuda

O Twitter oferece uma Central de Ajuda, com explicações detalhadas sobre suas ferramentas. Basta acessar: • https://support.twitter.com/ #ficaadica


Usando o Twiter para divulgação

As redes sociais são, hoje, uma ferramenta essencial para quem almeja divulgar um evento, um produto ou uma causa e dispõe de baixo orçamento para tal. Durante a onda de manifestações e protestos ocorridos no Oriente Médio e no Norte da África, em 2010 e 2011, que ficou conhecida como Primavera Árabe, foi estratégico o uso das redes sociais tanto para articulação quanto para divulgação das ações. No Brasil, as redes também foram utilizadas para organização de protestos, tais como a Marcha da Liberdade, a Marcha das Vadias e o Churrascão da Gente Diferenciada - manifestação lúdica que reuniu centenas de pessoas no bairro de Higienópolis, em São Paulo (SP), em maio de 2011, protestando de forma bem-humorada pela construção do metrô no bairro, depois da tentativa de parte dos moradores de barrar a obra.

O que está acontecendo agora? Quando participar de eventos, manifestações ou atividades, faça coberturas ao vivo, pelo celular ou computador. A instantaneidade é um dos critérios para que um fato se torne notícia nos jornais. No mundo virtual não é diferente, os(as) internautas estão na rede também à procura de informações relevantes e atuais. Tuitar fotos ou informações sobre eventos no momento em que estão acontecendo pode gerar muitos Retuites.

#coberturacolaborativa Quando estiver em casa, você pode ajudar a dar visibilidade a um evento retuitando as mensagens de outros(as) usuários(as) que estejam fazendo a cobertura ao vivo e divulgando postagens sobre o tema. Muitos eventos são transmitidos pela rede, através de streaming. Acompanhe as transmissões online e divulgue em suas redes sociais.


Lembre-se de utilizar: •# Hashtags

•@

menções

• DMs

mensagens privadas

Articulação no Twitter Lembre-se que uma rede só tem sentido se for uma “rede de muitos(as), e não uma rede de um”. Procure interagir com as pessoas de sua timeline. Você pode utilizar as mensagens privadas para articular previamente ações na rede, tais como: agendar um horário para tuitar sobre determinado tema, combinar uma blogagem coletiva ou divulgar links. As menções também podem ser usadas para chamar a atenção dos(as) tuiteiros(as) para determinado assunto. Outra dica é acompanhar o que as pessoas estão falando na timeline e dialogar com elas.

Plugins Para quem utiliza o Firefox, é possível instalar um plugin para acessar o Twitter sem entrar na página. Uma janela no canto inferior do navegador mostra as postagens e permite escrever tuites, responder e retuitar. • https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/5081 Twitter Fox

Listas Uma boa forma de organizar sua timeline é criar listas para agrupar os perfis que você segue, por algum critério, tais como “Formadores de opinião”, “Cineastas”, “Política”, etc.


Fiscalizando seus seguidores Existem sites específicos para descobrir quem você segue mas não segue você de volta. Alguns exemplos são: • http://lessfriends.com/ Lessfriends

• http://www.friendorfollow.com/ Friend or Follow

• http://useqwitter.com/

Para receber um aviso por e-mail sobre quem deixou de seguir o seu perfil, você pode se cadastrar no site Qwitter

Através do Twitpic, você pode publicar imagens e divulgá-las pelo próprio Twitter. Esse aplicativo é bastante usado para fazer atualizações do celular.

Integrando Twitter e Facebook Para facilitar a atualização de suas redes sociais, você pode integrar sua conta do Twitter à do Facebook. Assim, tudo o que você publicar no microblog será reproduzido também em seu mural do Facebook. Veja como é simples: • • • •

Acesse sua conta do Facebook e, na barra de buscas (search), digite a palavra Twitter. Clique em Applications e selecione a opção Twitter. Na tela seguinte, clique no botão Go to Application. Na próxima tela que aparece, você deve entrar no Twitter. Autorize o acesso clicando no botão Allow faça o login na sua conta do Twitter.

Para publicar suas atividades do Facebook no Twitter em forma de atualizações, basta clicar no botão Allow status update.

Avaliação de atividade: métricas quanti e qualitativas Existem ferramentas disponíveis na rede para avaliar seu desempenho no Twitter, tais como o Klout. (http://klout.com) O Klout busca medir o grau de influência diário de sua atividade no Twitter (ou no Facebook). Com base na leitura


dos tuites enviados por você, das respostas e dos retuites recebidos, o site elenca os principais assuntos sobre os quais você influencia seus seguidores (exemplos: “música”, “política” etc .) e exibe uma pontuação equivalente à sua influência na rede, além de medir o grau de alcance de suas mensagens. Também é possível descobrir quais perfis exercem maior influência sobre você e os que você mais influencia.

Gerenciamento de perfis: usando o Tweetdeck e o Hootsuite http://justlia.mtv.uol.com.br/2010/05/hootsuite-pra-facilitar-os-tweets/

Existem ferramentas úteis para gerenciar mais de uma conta ao mesmo tempo, as mais conhecidas são Tweetdeck e Hootsuite. Além do Twitter, você pode administrar contas de Facebook, LinkedIn, MySpace, PingFm, Wordpress, Foursquare, Google Buzz e mixi, entre outros. • http://www.tweetdeck.com/ • http://hootsuite.com/ No caso do Hootsuite, não é necessário nem baixar o aplicativo, basta acessá-lo direto do navegador: Tanto o Tweetdeck quanto o Hootsuite permitem que você customize suas abas, escolhendo o quer ver: sua timeline, seus tuites, menções, DMs etc. Eles possibilitam ainda adicionar listas ou buscas específicas. Exemplo: Você pode acompanhar o que falam sobre o assunto “meio ambiente”, ou sobre a hashtag “#marchadaliberdade” em uma aba. Basta clicar em “Add Stream” e depois selecionar “Search”, “Keywords” ou “Lists”. Criar listas e adicioná-las às abas do Hootsuite é uma boa forma de visualizar de forma organizada tuites de amigos, de perfis coorporativos ou de contatos de trabalho sem que se percam em sua timeline. Através do Hootsuite, além de administrar mais de um perfil


ao mesmo tempo, você também pode: • • • • • •

Programar data e hora da publicação de um tuite Anexar imagens Monitorar dados, tais como número de acessos a links tuitados e origem dos cliques (Google, Twitter) Salvar rascunhos de tuites Publicar automaticamente atualizações do blog no Twitter Encurtar a url do link e ver quantas pessoas clicaram nele

* As duas primeiras funcionalidades elencadas também estão presentes no Tweetdeck


Facebook O Facebook é uma rede social lançada em 2004, nos Estados Unidos, por estudantes da Universidade de Harvard, inicialmente com a intenção proporcionar troca de mensagens e fotos entre alunos da própria universidade. O website cresceu rapidamente e, atualmente, é aberto a qualquer pessoa acima de 13 anos. Seu acesso é gratuito para os usuários, e a receita do site provém de publicidade. Assim que você cria seu perfil no Facebook, aparece uma tela para localizar amigos. Dessa forma, é possível importar os seus contatos através de seu endereço de e-mail ou através de um arquivo simples de texto com endereços (salvo em formato .csv).

Você tem a opção de deixar os dados de seu perfil abertos ou restritos a amigos.


No caso de empresas, instituições, organizações e celebridades/personalidades, o ideal é criar uma página (fan page) em vez de um perfil pessoal. O perfil de usuário permite adicionar até cinco mil amigos, já a página permite que um infinito número de pessoas possa curtila, aumentando sua visibilidade. Você só pode publicar no mural de quem aceitou sua amizade, no entanto, se sua organização tiver uma página, é possível publicar e interagir com outros usuários nesse espaço. No caso do ator José de Abreu, é interessante manter uma página para que as pessoas conheçam e acompanhem seu trabalho. Repare que 746 pessoas curtiram sua página e dez estão falando sobre ele no momento, ou seja, dez usuários(as) mencionaram sua página recentemente.

No caso de empresas e instituições, outra vantagem de se criar uma página é que as pessoas podem adicioná-la como “local de trabalho” ou “instituição de ensino”, no momento em que estiverem preenchendo os dados de seus perfis pessoais.


Muitas empresas criam perfis “pessoais” que utilizam para fazer propaganda no mural dos amigos. Isso pode se tornar um inconveniente para os usuários que aceitam a solicitação de amizade, prejudicando a imagem da própria instituição. Evite a prática de spam na rede! O feed de notícias do Facebook funciona através da quantidade de likes, ou seja, quanto mais pessoas curtirem e postarem comentários sobre suas publicações, por mais tempo ficarão visíveis para outras pessoas. Você tem a opção de visualizar as notícias mais recentes ou as mais populares, e ainda pode escolher visualizar as atualizações de determinados grupos de amigos. No caso de páginas de organizações, os posts ficam visíveis na própria página, facilitando a visualização.


Se o perfil é institucional, é importante manter o diálogo com o público. Atualize regularmente informações, fotos, vídeos e status, e responda as mensagens em seu mural (ou página) assim que possível, o recomendável é em até 24 horas.

Anunciando no Facebook

Para comercializar produtos e serviços, além de divulgar marcas e páginas, o Facebook criou os anúncios. Através deles é possível atingir um nicho de mercado, fornecido pelo site, com base na idade, sexo, interesse e localização geográfica, entre outros. Os anúncios são exibidos do lado direito da página, sob a chancela “Patrocinado” e com a opção “curtir”.

Grupos

De forma semelhante às comunidades do Orkut, o Facebook possui os “Grupos”. São espaços que permitem a agregação de usuários através de afinidades e interesses comuns. É uma boa forma de encontrar pessoas, debater assuntos e divulgar informações para um público específico. É possível, ainda, conversar em forma de chat com todos os membros do grupo e promover enquetes. Porém, fique atento. Como não é necessária autorização prévia do usuário para ser adicionado aos grupos, é comum que, sem que você nem perceba que foi adicionado, de repente esteja participando de grupos com os quais não se identifica (“torcida organizada do Corinthians”, “apoiadores de José Serra” etc). Dê sempre uma olhadinha no canto esquerdo do seu perfil, onde aparecem os “Grupos”. Caso não queira permanecer em algum deles, clique no nome do grupo e, na página dele, clique no botão “deixar grupo”, que fica localizado à direita.


Os filtros-bolha

Em dezembro de 2009, o Google começou a personalizar seus resultados de busca de forma que, em vez de exibir o resultado mais popular, o site agora tenta prever o conteúdo mais provável a ser clicado por cada usuário. Eli Pariser, diretor executivo do site MoveOn.org, acaba de lançar um livro intitulado “The Filter Bubble: What the Internet Is Hiding from You” (2011), no qual


afirma que a mudança na política do Google é sintomática da mudança mais significativa na web nos últimos anos: o surgimento da personalização. De acordo com esses estudos, a internet seria, cada vez mais, uma “câmara de eco” em que sites disponibilizam informações sob medida com as preferências detectadas em cada usuário/ espectador. Pariser demonstra que quando determinados usuários pesquisam a palavra “Egito”, parte deles pode receber as últimas notícias sobre a revolução, enquanto, para outros, são exibidos apenas os resultados da pesquisa sobre férias no Egito. O autor afirma que os 50 sites mais acessados da rede coletam uma média de 64 bits de informações pessoais de cada visitante para, em seguida, customizar o conteúdo de seu site de acordo com as preferências identificadas. Ele define esse fenômeno como “filtro-bolha”. Embora tal fenômeno ainda passe despercebido para a maioria das pessoas, os filtros estão sendo adotados em quase toda a web. O Facebook, um dos sites de relacionamento mais populares do mundo, destaca as informações que avalia como mais interessantes para cada usuário. Da mesma forma, sites de grandes jornais como The Washington Post disponibilizam no topo de sua página um feed de notícias com os links que seus amigos do Facebook estão compartilhando. Assim, no crescente ramo de empresas de rastreamento de dados, suas informações pessoais, que vão de inclinações políticas a marcas de roupa preferidas, são valiosa fonte de renda para os anunciantes.

Estratégias de visibilidade

Com o excesso de informação circulando nas redes hoje, o grande desafio não é falar, mas ser ouvido. De nada adianta, por exemplo, divulgar um conteúdo na sua página no Facebook se você tem poucos amigos ou fãs, ou se eles não compartilham e comentam suas postagens. Muitas vezes as postagens também “se perdem” no feed de notícias do Facebook e não aparecem na página das pessoas, seja através dos filtros-bolha, seja devido ao alto número de postagens em um dado momento. Listamos


algumas estratégias úteis para tentar driblar esses filtros e alcançar visibilidade.

Citar no post Quando publicar algum conteúdo em sua página, utilize o “@” para mencionar seus amigos ou pessoas que possam se identificar com o que está postando. Lembre-se: quanto mais pessoas curtirem e comentarem, mais visível ficará sua publicação no feed de notícias.

Taguear fotos Quando você publica uma foto, o Facebook oferece a opção de marcar as pessoas que aparecem na imagem. Esse recurso é utilizado também para divulgação de eventos. Você publica o cartaz do evento e pode marcar as pessoas que quer convidar. Porém, existe o limite de 50 pessoas marcadas por foto. Já a legenda da publicação não possui restrição quanto ao número de caracteres.

Notas As atualizações de status têm limite de 5.000 caracteres. O ideal para publicação de textos mais longos é criar uma nota. Clique em seu perfil e, à esquerda da página, em “Notas”, em seguida em “Escrever uma nota”. Além de formatar o texto, você pode ainda adicionar foto, marcações, escolher as configurações de privacidade e salvar como rascunho.

Criar evento Do lado esquerdo de sua página existe a opção “Eventos”. É uma ótima forma de divulgar também campanhas ou lançamentos na web. Além de convidar amigos, você pode enviar convites através do endereço de e-mail das pessoas.


Assinaturas Recentemente, o Facebook lançou um novo recurso, as Assinaturas. Caso decida ativá-lo, tenha cuidado, pois esse recurso pode “bagunçar” sua rede social, tornando públicas atualizações privadas e sujando seu mural com spam. As assinaturas permitem ao usuário ver as atualizações de outros sem, necessariamente, adicioná-los como amigos. É útil, por exemplo, para visualizar conteúdos de artistas ou de pessoas que já ultrapassaram a quantidade de amigos que a rede permite (5.000). Entretanto, o aplicativo já vem recebendo críticas e merece certa dose de atenção.

Atualizações públicas Acesse suas configurações de privacidade e escolha se suas atualizações serão visualizadas por todos, só por amigos ou por um grupo em particular. Porém, ainda assim, a configuração selecionada só será levada em consideração para aqueles conteúdos cujas opções de privacidade não aparecem no momento da postagem. No caso do aplicativo para Black Berry, por exemplo, o Facebook vai aplicar automaticamente a opção selecionada em todas as publicações, já no caso do acesso pelo PC ou pelo iPhone, não.


Ou seja, se alguém assinar o seu perfil, só poderá visualizar as atualizações em que você selecionar o ícone “público” no menu. Após fazer essa escolha, o Facebook adotará essa classificação para as postagens seguintes. Então, caso queria compartilhar uma publicação somente com amigos (ou “amigos de amigos”), altere essa opção no menu.

Comentários Quando você assina o perfil de um usuário, todas as atualizações públicas dele aparecem em seu mural. Da mesma forma, os comentários em suas publicações também são públicos. Ou seja, se não quiser arrumar briga com fãs de alguma celebridade, é melhor não postar comentários negativos por lá. Caso a celebridade tenha optado por permitir pesquisas em seu perfil do Facebook através do Google, seus comentários também ficarão visíveis no site.

Sujando seu mural Caso você assine a página de muitos usuários, corre o risco de tornar o seu mural confuso, pois todas as atualizações públicas deles vão aparecer em sua página, junto com as atualizações de seus amigos. Uma das reivindicações dos usuários é que o Facebook crie listas, como no Twitter, de forma que seja possível organizar o conteúdo das assinaturas. Uma alternativa já existente é entrar no perfil da pessoa assinada e, passando o mouse sobre o botão “assinado”, escolher o conteúdo que deseja receber em sua página. Permitir assinaturas no seu perfil pode ser uma boa opção por motivos profissionais, mas lembre-se que você não pode retirar pessoas da lista ou bloqueá-las, apenas pode impedir que elas comentem em suas publicações.


Verifique seu perfil

Clique em “ver como” e insira o nome de um amigo específico para visualizar como seu perfil está sendo exibido para ele, ou clique em “público” para ver como aparece para as outras pessoas. É possível que algumas informações que você queria manter privadas (e-mail, interesses, formação etc.) estejam visíveis para todos. Nesse caso, vá até “editar perfil” e corrija as configurações de privacidade.

Mudanças no perfil

Recentemente, foram realizadas mudanças radicais na página de perfil do usuário. Com novo layout, em forma de timeline, a página exibe agora todas as postagens e aplicativos do usuário, retrocedendo em anos. Você pode adicionar eventos e fotos ao passado, de forma a compor a “linha do tempo da sua vida”, com fotos e vídeos. No canto da página, agora aparecem também as atualizações de amigos, em tempo real. Essa alteração foi criticada por parte dos usuários. Provavelmente influenciada pelo Google+, rede que permite organizar os relacionamentos através de círculos de relação (amigos, família, colegas de trabalho etc.), o Facebook também lançou as chamadas listas. As listas têm a função de organizar amigos em grupos específicos e controlar melhor o compartilhamento do conteúdo a ser publicado.

Formspring

O Formspring é uma rede social que permite que os usuários recebam perguntas de outros usuários ou de pessoas não cadastradas, inclusive anonimamente. As perguntas são enviadas para a caixa de entrada, de onde o usuário pode escolher entre respondê-las ou excluí-las. Todas as respostas são armazenadas no perfil do usuário, onde qualquer um pode vê-las. O Formspring permite conexões com outras redes, como Facebook, Twitter, Blogger e Tumblr, de forma a divulgar as respostas dadas.


Os usos do Formspring são variados a depender da natureza dos usuários. Usuários comuns o utilizam como qualquer outra rede social: conversam com seus amig@s por meio de perguntas com os mais variados assuntos, trocam informações, piadas, paqueras e o que mais a criatividade lhes permitir. Já as instituições, empresas, associações e organizações têm feito um uso interessante desta rede como um canal para disponibilizar um serviço mais rápido e prático de SAC (serviço de atendimento ao consumidor). O Governo de São Paulo (http://www.formspring.me/governosp) e o Ministério da Saúde (http://www.formspring.me/minsaude) são citados como casos de sucesso em interação rápida a perguntas frequentes de seus usuários/público no Formspring. Para achar amigos há várias opções de busca, assim como no Facebook, você pode importar amig@s de outras redes - há botões específicos para isso quando o cadastro está sendo criado. Crie sua conta: www.formspring.me



Uma opção interessante (mas um pouco trabalhosa) é achar amigos manualmente, caso você tenha tempo para isso, não convém descartá-la. Por exemplo, se você tem uma banda de rock e ela já faz sucesso em alguma outra rede que não faz conexão direta com o Formspring, vale passar a seguir essas mesmas pessoas no Formspring - caso elas tenham conta lá - e quem elas seguem, abordando-as com perguntas interessantes que as levem até o seu som!


Delicious O Delicious é uma ferramenta muito interessante para arquivar e catalogar seus links preferidos e acessá-los de qualquer lugar. Serviços similares, de compartilhamento de links favoritos, são conhecidos pelo termo inglês social bookmarks. É possível compartilhar bookmarks com os amigos e visualizar os favoritos públicos de vários membros da comunidade. Além disso, o Delicious pode ser usado para criar listas de presentes, para acompanhar websites que tem conteúdo e links dinâmicos, e ainda para pesquisas sobre qualquer assunto. Você pode armazenar links individualmente ou agrupá-los em stacks (prateleiras, em inglês) temáticas. É legal montar stacks, pois não só auxilia na organização de seus links, como também aumenta as possibilidades de interação. Você pode seguir as stacks de seu interesse e receber as atualizações, compartilhar os links individualmente que você tenha achado nas stacks e reagrupá-los segundo a sua divisão temática. Para fazer sua conta no Delicious é só acesssar https://delicious. com e clicar em Join no canto superior direito. O cadastro é muito simples:


O tutorial dentro do próprio Delicious é bem direto e prático: https://delicious.com/help (até a elaboração deste tutorial, não havia versão deste texto em português, mas nada que um Google Translator não dê conta!). Estando na página do Delicious, é só rolar a página até o final e clicar em Help que vai direto para esse tutorial. Além dessa ajuda permanente, há um vídeo tutorial de 1 minuto disponível também em http:// delicious.com/help/getstarted Outra facilidade oferecida pelo Delicious é a opção de ter seu plugin na barra de favoritos. Estando em um site qualquer, é só apertar o botão na barra de favoritos e abre-se uma janela para o link ser salvo na sua conta de Delicious, sem a necessidade de estar com o site aberto no seu navegador.

em my links ficarão armazenados todos os links salvos

para salvar novos links

arraste esse link para sua barra de favoritos

para criar novas stacks

clicando nesse ícone você pode começar criando sua stack HELP!


Para salvar um link (direto da página do Delicious ou clicando no botão Delicious na sua barra de ferramentas) você preenche uma “ficha” que é uma janela com um mínimo de informações sobre aquele link e que o ajudará a achá-lo depois! Não se esqueça de colocar as tags, elas ajudam (além de você) outras pessoas acharem os links de assuntos que procuram.

Nome do link, às vezes aparece automático, mas você pode editar com o nome que quiser O link já aparece automaticamente depois de você ter clicado no botão do Delicious da barra de ferramenta ou colado o endereço em +link na página do Delicious Uma tag é uma palavra de classificação. Separe por vírgulas Você também pode colocar um resumo sobre o link que está salvando Escolha alguma ou nenhuma stack para guardar o link

Opção de privacidade. Caso você marque esta opção, esse link estará visível apenas para você. Nunca esqueça de apertar save!

O preenchimento dos campos assinalados em laranja são opcionais

• http://www.flickr.com/photos/testetutorial/


Flickr http://www.flickr.com/photos/testetutorial/

Com a disseminação crescente de celulares com câmera, os serviços de compartilhamento de fotos estão entre os que mais crescem na rede. O Flickr é a plataforma mais popular de publicação de fotos. O Brasil agrega a segunda maior comunidade de usuários deste serviço, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Duas características são bem interessantes no Flickr: uma são as diversas possibilidades de organização do material armazenado - dá pra separar as fotos com ajuda de tags e compartilhar álbuns que tenham o mesmo tema. A segunda característica é a interface levíssima, de navegação ágil e fácil para @s usuári@s de celular.

Flickr e Twitter

O Flickr é integrado ao Twitter, permitindo fazer upload nas duas redes ao mesmo tempo. É só apertar o botão bloggar na página do Flickr e seguir os passos sugeridos. *Há vários serviços para publicação de fotos no Twitter (twitpic, yfrog, picfog), mas a rede social também já conta com um serviço de ‘postar foto’ próprio, na sua interface web.


Google + O princípio organizador do Google + são os círculos. O grande lance é que, em comparação com o Facebook, o Google + facilitou muito o mecanismo de poder escolher com quem vai compartilhar suas atualizações, pois todas as pessoas que são adicionadas têm que necessariamente pertencerem a algum círculo. Para criar círculos basta clicar em círculos, na parte superior da página inicial, e administrar seus contatos em quantos grupos você quiser. Quando alguém adiciona você, essa pessoa só pode ver suas postagens públicas. Só se você adicioná-la a um círculo e postar algo para esse círculo é que ela verá algo além das suas postagens públicas. Toda vez que fizer uma postagem/atualização, poderá escolher para quem vai: se é pública, quais círculos e tal. Você tem várias opções de compartilhamento: todos, todos os seus círculos, múltiplos círculos. É possível fazer chamadas de vídeo em grupo dentro dos círculos. Aqui tem um tutorial bem curto e didático sobre o Google +: https://plus.google.com/photos/110515986240258085051/ albums/5633627122295313793/5633627120001400610


perfil círculos início fotos jogos espaço de compartilhar w

(...)

sugestões de pessoas para você adicionar aos seus círculos

José

João

Tom

convidando amigos

(...)

criando uma página no Google+

(...)

trazendo amigos de outras contas

A tendência de crescimento desta rede é gigante!


Tumblr O Tumblr é um sistema de blogagem que se insere numa categoria intermediária entre sistemas de blogging e sistemas de microblogging. O sistema enfatiza a facilidade do uso, além de também funcionar como uma rede social entre os seus usuários, permitindo que estes curtam os posts dos seus seguidos e republique estes, semelhante ao “RT” do Twitter e ao “Compartilhar” do Facebook.

MySpace As empresas do ramo da internet crescem cada vez mais rápido (só ver o valor das ações do Facebook!), mas também vão à falência meteoricamente. O MySpace já foi a rede social mais popular do mundo, mas perdeu usuários nos últimos anos para outras redes sociais como Facebook. Para acessar o MySpace Brasil: http://br.myspace.com/ Um mundo de possibilidades se abre a nossa frente...


Clicando em “Inscreva-se” a primeira opção é escolher qual tipo de conta você quer criar (pessoal, músico, comediante ou cineasta) e ir preenchendo o cadastro. O MySpace oferece opções específicas para cada tipo de conta. Clicando em “O que é isso?”, abre-se uma janelinha explicando cada tipo de perfil. Existe a opção de logar/conectar com sua conta do Facebook. Caso você esteja criando uma conta pessoal ou queira conectá-la a um perfil do Facebook já existente (da sua banda, instituição, ou outro qualquer) essa opção de “conectar ao Facebook” sempre facilita as etapas de cadastro. A partir daí é só seguir as instruções:

Depois, carregar a foto do perfil, pesquisar e importar amig@s e começar a inserir conteúdos do seu gosto!

Uma das coisas mais legais do MySpace é a facilidade para personalizar seu perfil, dica do próprio MySpace: “quando o seu seu perfil estiver bem bacana, convide seus amigos a visitá-lo e faça pose de conhecedor profundo de design. Mas seja legal e conte para eles como fez – a idéia é que todo mundo participe da brincadeira. Brincar sozinho não tem graça”.


o MySpace • http://www.myspace.com/brasil/blog/327845074 A possibilidade de personalização do perfil se estende para os conteúdos. Há seções específicas para compartilhamento de conteúdos de humor, música, comentários, vídeos... O MySpace na verdade é um mundo a ser explorado! Ele oferece múltiplas ferramentas de interação como boletins, grupos, mensagens instantâneas (MySpaceIM), postagem de vídeos (MySpaceTV), possibilidade de criar aplicativos, interface para celular, feed de notícias com opção de ranqueamento por votação, opção de caraoquê (carregar gravações de áudio para o seu perfil com opção para que seus amig@s avaliem suas performance), enquetes e espaços para compartilhamento de horóscopo, filmes, empregos, livros e outros que são disponibilizados com o desenvolvimento e atualização da plataforma.

E se o conteúdo é audiovisual? São diversas as plataformas hoje existentes que permitem o upload, a hospedagem e a distribuição de arquivos de vídeo. Falaremos a seguir das plataformas mais conhecidas – o Youtube e o Vimeo, além do Internet Archive. O Youtube, que é praticamente o sinônimo de vídeo online, é o terceiro site mais visitado do mundo. Uma das vantagens de hospedar seus vídeos no Youtube é que você terá mais chances de ser encontrado (os resultados também são indexados pelo Google). Por outro lado, o carregamento de vídeos é lento e o site é bem poluído. Já o Vimeo foca na qualidade do vídeo e no estímulo e controle de conteúdo original (e não comercial) na rede. Ele foi criado em 2004, antes do líder Youtube, e foi um dos primeiros a dar suporte a vídeos HD – 1280 X 720 pixels e mais de 30 frames por segundo no formato proprietário mp4. Além disso, carrega vídeos muito mais rapidamente. O site ainda não foi traduzido para o português.


O Internet Archive é um grande repositório de recursos multimídia. Milhões de páginas são publicadas todos os dias e muitos deles desaparecem da rede em pouco tempo (estima-se que, após um ano, apenas cerca de 20% dos endereços permaneçam válidos). O Internet Archive funciona como um grande repositório da rede, tendo como finalidade arquivar os conteúdos da rede para visitações futuras.

Youtube O compartilhamento de vídeos tornou-se uma das mais importantes partes da cultura da Internet. Hoje, qualquer pessoa que tenha uma câmera, um computador e conexão pode se tornar um produtor de conteúdo e ter voz no mundo. Este foi um dos princípios em que Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim se fundamentaram para criar o Youtube, lá em 2005, e que hoje é regra fundamental no mundo dos vídeos on-line. A palavra “YouTube” vem do inglês you > você < e tube > tubo (ou televisão)<. É muito simples o conceito: “você televisiona”, “você transmite”. Qualquer um que usa computador ou celular com acesso à internet pode postar um vídeo que milhões de pessoas poderão ver. A cultura da Internet preza ainda por fatores como velocidade e instantaneidade. Em um ambiente em que muitos falam para muitos, em que infinidades de conteúdos estão espalhados pela rede, o que fazer para ser ouvido, como ser visto, como não ser “só mais um”? • A velocidade é fundamental: os vídeos devem ser carregados e reproduzidos rapidamente. • Clipes curtos são muito procurados e favorecem que as pessoas assistam a uma grande variedade de conteúdo.


No entanto, o fato de um clipe ser curto não garante que ele será assistido até o final. Clipes longos, mas com qualidade, podem despertar maior interesse do internauta. Portanto, preze pelo fator qualidade. Em 2006, o Youtube foi comprado pelo Google por 1,65 bilhão de dólares em ações! Nestor Garcia Canclini declarou recentemente à Revista Ñ, do Grupo Clarín, que o Google é mais poderoso que as cadeias de televisão. Dono dos dois maiores sites de busca do mundo, a empresa estaria prestes a lançar cerca de 20 canais diferentes no Youtube, cada um com diversas horas de conteúdo original por semana.


Segundo o Alexa, site que mede a audiência da web, o YouTube é o terceiro site mais acessado do mundo! No Brasil, o site de vídeos ocupa a quarta posição. São mais de 2 milhões de vídeos assistidos diariamente por milhões de usuários. Os dados mais recentes divulgados pelo Google indicam que, atualmente, mais de 48 horas de vídeos são carregadas no site a cada minuto (crescimento de 100% em relação a 2010) e mais de 3 bilhões de vídeos são assistidos por dia.

Assista. Óbvio demais? #not

Você pode navegar pelo site e assistir a vídeos sem estar logado, mas se quiser interagir crie sua conta gratuitamente no Youtube. Se você já tem alguma conta do Google, pode usar login e senha para se conectar ao site de vídeos. Criando uma conta você poderá: • •

Mostrar que gostou ou não de um vídeo, clicando nos botões “Like” ou “Unlike”, abaixo da janela do vídeo; Comentar os vídeos a que acabou de assistir. É possível ainda avaliar a qualidade dos comentários feitos pelos usuários e comentar os comentários. Aqueles com mais votos positivos ganham lugar de destaque, logo abaixo do player.

Para assistir vídeos em HD, clique no botão de formato de vídeo no canto inferior direito e selecione as opções “720p”, “1080p” ou “Original”, quando estiverem disponíveis. É possível também converter vídeos 2D em 3D e assisti-los (é necessário equipamento especial). * Para compartilhar um link para a versão em HD do seu vídeo, basta adicionar &hd=1 ao final da URL e assim o vídeo será reproduzido em HD quando alguém clicar no link.


Acompanhe o que é trend no Youtube Gráficos Acessando youtube.com/charts/ você pode ficar sabendo quais foram os vídeos mais comentados, mais apreciados, que tiveram mais inscritos, vídeos, parceiros e usuários mais vistos e os mais adotados como favoritos do dia, da semana ou do mês e ainda pode filtrar os resultados por categorias. Para obter a lista dos vídeos mais acessados do Youtube de todos os tempos, selecione o filtro “Desde o início”.


Youtube Trends Você pode ficar sabendo quais vídeos têm mais chances de se tornar um viral, acompanhando o blog de tendências do Youtube e fazendo buscas no Trends Dashboard. É possível comparar os vídeos mais acessados em até três países (ou cidades dos Estados Unidos) e filtrar os resultados por faixa etária. • youtube.com/trends/

Fique sabendo das novidades de cada canal Ao se inscrever em um perfil de um usuário, você passará a receber as atualizações daquele canal, semelhante às “assinaturas” no Facebook ou ao que acontece quando você segue um perfil no Twitter. O botão “Inscrever-se” estabelece uma linha direta entre os vídeos mais recentes dos seus canais favoritos e sua caixa de entrada. Atualmente, o Google contabiliza a marca de mais de um bilhão de inscrições já feitas. Você que tem um canal no Youtube pode incorporar um widget ao seu website ou blog e assim os visitantes poderão se inscrever no seu canal sem ter que sair do seu site. Basta incorporar o código abaixo ao código-fonte do seu website ou blog (processo semelhante a quando você incorpora um vídeo do YouTube):

<iframe id=”fr” src=”http://www.youtube.com/subscribe_ widget?p=[add YouTube Username here]” style=”overflow: hidden; height: 105px; width: 300px; border: 0;” scrolling=”no” frameBorder=”0″></iframe>


Compartilhe! Compartilhar conteúdo é um valor intrínseco às redes. Como já dissemos aqui, rede é relacionamento, são relações construídas por pessoas. Portanto, toda produção de conteúdo só vai fazer sentido se esse material estiver disponível para ser compartilhado. Quando você estiver assistindo a um vídeo no YouTube, verá abaixo do player o botão “Compartilhar” (ou “Share”, em inglês). Ao clicar neste botão, será disponibilizado um link para o vídeo e os botões para •

• •

Incorporar: edite as opções de cor e tamanho. Será gerado um código para você copiar e colar no HTML do seu site ou blog e adicionar ali o vídeo de sua escolha. Enviar vídeo por e-mail: é só digitar os endereços dos destinatários, escrever uma mensagem e pronto! Já pode enviar! Compartilhar nas redes sociais: estão disponíveis os botões para o Orkut, para o Facebook e o botão +1 do Google. Clique em “exibir mais” para poder compartilhar em outras redes, como Twitter e MySpace. No caso do Twitter, por exemplo, o Youtube fornece uma mensagem padrão + link do vídeo encurtado + menção ao @youtube, mas você poderá editar esta mensagem.você segue um perfil no Twitter. O botão “Inscrever-se” estabelece uma linha direta entre os vídeos mais recentes dos seus canais favoritos e sua caixa de entrada. Atualmente, o Google contabiliza a marca de mais de um bilhão de inscrições já feitas.

Videoconferências no Google+ Clicando no botão “Compartilhar” abaixo da janela do vídeo também será dada a opção de “Iniciar um Google+ Hangout”. O Hangout é um serviço que permite aos usuários realizarem videoconferências com até dez pessoas através da rede social Google+. Esta função permite o compartilhamento e a discussão de um vídeo por meio da plataforma. É possível ainda fazer hangouts pelo celular e também gravar as sessões.


AutoShare O AutoShare permite que você compartilhe automaticamente seu Feed de atividades do YouTube com o Facebook, Twitter, Orkut e o Google Reader. Segundo o blog oficial do Google, mais de quatro milhões de pessoas compartilham informações automaticamente em suas redes. É um serviço muito prático, pois você não precisa se preocupar em atualizar manualmente suas redes. Mas não perca o foco! Mantenha sempre o diálogo com as pessoas que acompanham seu canal ou perfil. • http://upload.youtube.com/my_videos_upload


Personalize seu canal!

Você pode personalizar seu canal e torná-lo mais atraente e interativo, inclusive criando links para que os usuários acessem suas páginas em outras redes sociais. Exemplo de canal personalizado:

Nome: Showlivre.com Exibições do canal: 648,510 Total de exibições do material enviado: 87,901,789 Participante desde: 11/09/2006 Inscritos: 28,223 Site: http://www.showlivre.com #90 - Com mais inscritos (desde o início)

Envie seu conteúdo

O processo é demorado, mas é bastante simples. Para subir um vídeo no Youtube, clique em “Enviar Vídeos”, ao lado da barra de pesquisa do site, e selecione um arquivo em um dos seguintes formatos: Windows Media Video(.avi); .3GP (celulares); .AVI (Windows); .MOV (mac); .MP4 (ipod/psp); .MPEG; .FLV (adobe flash); .MKV (h.264). Os usuários podem enviar vídeos de até 15 minutos de duração, mas é possível enviar vídeos mais longos, caso a conta tenha sido confirmada por SMS e obedeça às “Diretrizes da comunidade do Youtube”. Saiba mais: http://bit.ly/5UM6R


Anotações de vídeo As anotações dão um elemento interativo aos vídeos. Você pode usar as anotações de vídeo para adicionar informações, contar histórias com várias alternativas de final (você dá opções de como a história continua), vincular vídeos, canais ou resultados de pesquisa do Youtube a partir de um vídeo. Se você inserir anotações, ela serão exibidas por padrão, mas é possível desativá-las clicando no botão localizado no canto inferior direito do player de vídeo.

Legendas para Vídeos As legendas são essenciais para tornar o vídeo acessível a todos e aumentar a possibilidade de visitações. O ícone “CC” aparece em todos os vídeos do YouTube que têm legendas. Posicionando o mouse sobre este botão, você poderá selecionar as legendas que estão disponíveis, transcrever o áudio (somente áudios em inglês) e traduzir a legenda (quanto estiver disponível) para até 120 idiomas. Clicando no ícone, o recurso é desativado/ativado. Para inserir legendas em seus vídeos, selecione o vídeo e clique em “Editar legendas” (menu acima do player). Você deve então inserir um arquivo de legenda oculta (que inclui códigos de tempo).

Edição de vídeos no Youtube Os vídeos que você envia para o Youtube podem ser editados no próprio site, sem que a ID do vídeo seja alterada. A ferramenta de edição permite a você ajustar trechos, consertar a iluminação ou adicionar um efeito. Antes era preciso alterar o vídeo usando algum programa de edição, como o Adobe Premiere ou o Final Cut, e enviá-lo


novamente, ou seja, todos os links que levavam ao vídeo não funcionavam mais. As vantagens são que o vídeo continua com o número de exibições e comentários que tiver e não é necessário realizar um reenvio. Vá até “Meus vídeos enviados” e clique no vídeo que deseja editar. No menu acima da janela do vídeo, selecione “Editar vídeo”. Faça as alterações desejadas e clique em “Salvar” para iniciar o processamento da edição do seu vídeo

Creative Commons Ao subir um vídeo no Youtube, escolha a “Licença de atribuição Creative Commons” se quiser disponibilizar o conteúdo para o uso criativo da obra. Assim, sua obra poderá ser compartilhada e remixada por outras pessoas, desde que dados os devidos créditos. O Editor de vídeos do Youtube disponibiliza um acervo de vídeos licenciados pelo Creative Commons, que podem ser incorporadas a seus projetos. Acessando youtube.com/ editor você verá a guia CC. Lá estão disponíveis os vídeos do Youtube sob essa licença. * Quando você incorpora estes vídeos ao seu projeto, os títulos dos vídeos de origem são mostrados automaticamente abaixo da janela do vídeo.

Mobilidade

A cada dia mais pessoas acessam dados pelo celular. A estimativa é de que, dentro de cinco anos, mais usuários vão se conectar à internet por meio de aparelhos celulares do que por computadores de mesa, segundo pesquisa do banco de investimento Morgan Stanley.


Dados divulgados recentemente pela Allot Communications, empresa especializada em soluções de gestão de tráfego, revelam que o acesso de dados através de dispositivos móveis cresceu 77% no primeiro semestre de 2011. O YouTube continua a ser o destino mais popular da Internet móvel, representando 22% do acesso em celulares e 52% do total de streaming de vídeo. O Google, dono do Youtube, afirma que o serviço é acessado 100 milhões de vezes nos celulares diariamente. Hoje em dia todo mundo quer acessar conteúdo onde quer que esteja. É possível assistir a vídeos de qualidade pelo seu dispositivo móvel, com cada vez mais recursos e funções. É possível, inclusive, fazer uploads de arquivos diretamente do celular, o que é muito útil para quem quer divulgar um evento tão logo ele tenha acontecido. A internet alterou as estruturas da comunicação, antes baseada no modelo “de um para muitos”. Hoje o cidadão é detentor de ferramentas que o incluem em uma nova estrutura, horizontal, tornando possível a colaboração no jornalismo, por exemplo, quando vemos a prática colaborativa alterando o modelo das redações tradicionais. Um cidadão com um celular na mão pode compartilhar na rede (ou nas próprias mídias tradicionais) imagens e impressões sobre um acidente, uma enchente, um incêndio que tenha presenciado, assim como o lançamento de um programa do Governo, um evento importante de que tenha participado... Enfim, a estrutura colaborativa pressupõe muitas pessoas falando para muitas outras pessoas. Android e iPhone já vêm com o aplicativo do Youtube préinstalado, mas é possível acessar a versão baseada na web de qualquer aparelho com acesso à internet através do endereço m.youtube.com.br


Parceiros do Youtube

O Programa de Parcerias do Youtube conta com 10 países participantes, incluindo o Brasil. O programa possibilita que criadores e produtores de conteúdo original ganhem dinheiro com seus vídeos no YouTube por meio da participação nos lucros. Você pode gerar receita ao permitir que anúncios relevantes sejam exibidos com seus vídeos ou ao torná-los disponíveis para locação por transmissão. Parceiros podem fazer upload de conteúdo com formato grande sem limite de duração ou de tamanho do arquivo e ainda exibir conteúdo em tempo real para a comunidade do YouTube diretamente da página do seu canal. Acesse http://www.youtube.com/t/terms para conhecer as políticas do programa e saber se você pode ser um parceiro do Youtube.

Muito além da produção de conteúdo

Produzir material interessante é regra básica. Vídeos são compartilhados em uma velocidade impressionante quando agradam ao público (o boca-a-boca tem um poder incrível na rede!). O Google não divulga números a respeito, mas estima-se que mais de 100 milhões de vídeos estão hospedados no Youtube. O que mais é possível fazer para ser encontrado na rede? Os resultados de pesquisa do Youtube são indexados a partir dos metadados informados pelos usuários. Lembre-se que o YouTube é o segundo maior site de busca que existe e, por isso, é importante que as pessoas encontrem você. Seja objetivo e informe no título o que você está divulgando. Utilize tags (que podem ter até 120 caracteres) e descrições (de até 5.000 caracteres). É aconselhável usar todos esses limites em cada um dos seus vídeos, pois quanto mais palavras você incluir na sua descrição, mais chances terá de ser descoberto pelos usuários.


Você pode atualizar suas tags sempre que quiser e tirar proveito das pesquisas mais recentes, já que o comportamento da pesquisa online sempre muda. Além disso, evite repetir palavras em sua descrição ou título. Prefira colocar palavras diferentes e variações.

Avaliação de atividade: Youtube Insight

O YouTube Insight permite que você analise dados dos visitantes em sua página. É possível saber, por exemplo, qual a faixa etária e os dados demográficos do seu público e a popularidade dos seus vídeos. Você poderá ainda exportar estas informações para arquivos CSV, um formato aberto que permite que você organize os dados e edite as informações.




Cases

Em 2008, o Youtube, em parceria com a Band, lançou o “Canal da Band Eleições”, onde foi possível acompanhar o processo eleitoral e estabelecer uma comunicação mais direta com cada um dos candidatos. O espaço permitiu que usuários enviassem vídeos com perguntas aos candidatos, que seriam respondidas na programação da emissora caso o vídeo fosse selecionado pelo comitê da Band. Nas eleições de 2010, foram enviadas 848 perguntas de 1.562 pessoas, que votaram 10.900 vezes nas melhores respostas dos candidatos

Nome: Eleições YouTube BAND Exibições do canal: 292,792 Total de exibições do material enviado: 326,983 Participante desde: 05/06/2008 Inscritos: 871

O especialista em internet do Centro de Mídia e Interatividade da Universidade de Giessen, Christoph Bieber, no entanto, acredita que responder perguntas através de um portal de vídeo não é especialmente inovador. Em abril de 2011, o presidente Barack Obama respondeu a perguntas de todo o mundo numa entrevista conduzida pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e transmitida ao vivo no próprio site de relacionamento.


Um caso recente que causou surpresa para muitos foi a iniciativa do governo alemão, conservador, de estabelecer um diálogo com os cidadão através da internet. A chanceler alemã Angela Merkel respondeu a 10 das 1.790 perguntas enviadas por internautas através do Youtube, durante um período de três dias, uma ofensiva do governo para lidar com a dinâmica da era digital, especialmente observada pela publicização de documentos pelo Wikileaks e pela ascensão do Partido Pirata na Alemanha. Perguntas do tipo “por que os parlamentares decidem seus próprios salários” e “por que os eleitores não têm a possibilidade de arguir diretamente seus representantes” foram as escolhidas. No entanto, não podemos considerar que isso seja um “diálogo”, já que as perguntas foram pré-selecionadas e a entrevista com a chanceler, gravada de antemão, ou seja, não houve oportunidade de fazer réplicas ou novas perguntas.

Legenda: Respostas da Chanceler Nome: Bundesregierung Exibições do canal: 210,833 Total de exibições do material enviado: 296,772 Participante desde: 29/04/2007 Inscritos: 3,687 Site: http://www.bundesregierung.de


Youtube Live

A velocidade com que as informações circulam na rede traz cada vez mais demandas para os produtores de conteúdo. Hoje em dia as pessoas querem saber das coisas quando elas estão acontecendo. Acompanhando a tendência das plataformas e ferramentas que possibilitaram as coberturas descentralizadas (e vale destacar seu uso pelos usuários comuns que querem compartilhar seus momentos e os eventos que presenciam, no momento em que acontecem), o Youtube passou a transmitir eventos ao vivo, como a beatificação do papa João Paulo II e o movimento #OccypyWallStreet. Parceiros do Youtube também podem transmitir ao vivo seus eventos a partir de seus canais.

Inscrevendo-se nos transmissores, você recebe as notificações sobre as transmissões no feed da sua página inicial. • www.youtube.com/live


VIMEO Outra opção para hospedar seus vídeos é o Vimeo, que apresenta vantagens como velocidade de carregamento do player, um visual mais agradável e menos poluído do que o Youtube e qualidade de imagem superior à do site do Google. O Vimeo é uma ferramenta web de hospedagem e compartilhamento de vídeos, mas também funciona como uma mídia social. No site é possível criar uma rede de contatos para trocar ideias e contribuir mutuamente, além de participar de fóruns de discussão e de comunidades. O site foi criado por Zach Klein e Jakob Lodwick, em novembro de 2004. O nome Vimeo é um jogo com as palavras “video” e “me” (em português: eu), em referência à dedicação exclusiva do site para vídeos feitos por usuários[1]. O nome é também um anagrama de “movie” (filme, em português). Criado por cineastas e videomakers que queriam compartilhar o seu trabalho criativo, o Vimeo conseguiu reunir uma comunidade de pessoas que tinham os mesmos interesses. E é nesse espírito de comunidade que as pessoas compartilham seus trabalhos – com criatividade e amigavelmente.

Espalhe na rede!

O Vimeo é uma ótima opção para quem deseja compartilhar um trabalho criativo. Você pode divulgar os seus vídeos através de e-mail, de mensagens diretas para os contatos do Vimeo ou postando em outros sites, como Flickr, Facebook, Twitter, Del. icio.us, Digg, StumbleUpon ou MySpace. É muito simples! Clique na etiqueta “Share” no canto direito do player. Você pode escolher compartilhar o vídeo selecionando contatos ou enviando o vídeo para suas redes sociais. Nesta segunda opção, você será direcionado para a página da rede escolhida. No caso do Twitter, por exemplo, será gerada uma mensagem padrão (“Assista [Nome do vídeo] on Vimeo! + URL do vídeo”), mas você pode editá-la antes de enviar.


Inscrições

Uma das melhores formas de experimentar o Vimeo é fazendo contatos e se inscrevendo nos canais dos usuários que lhe interessam. Faça perguntas a outros membros, comente os vídeos a que assiste, interaja! Para adicionar um contato, entre no perfil que deseja “seguir” e clique em “Add contact” ou “Subscribe”. Você passará a receber todas as atualizações de seus contatos na sua página inicial.

Convide seus amigos

Você pode encontrar seus contatos que estão no Vimeo, sincronizando suas contas do Gmail e Yahoo. Em “My Home Page” >> “Pessoas” >> Nome do Usuário, digite o e-mail. O Vimeo fará uma busca automática. Caso seu contato ainda não esteja cadastrado, você poderá ainda enviar um convite.

Favoritos

Para adicionar um vídeo como favorito, basta clicar no ícone “Like”, que fica no canto superior direito da janela do vídeo. Todos os vídeos marcados como favoritos ficarão listados em


“Vídeos” >> “My Likes” na sua barra de menu. Você pode excluir vídeos da sua lista clicando novamente no ícone.

Canais

O Vimeo tem atualmente mais de 200 mil canais de vídeos para você assistir. Os canais são uma forma simples para você mostrar e dar a seus espectadores um caminho para assistir a seus vídeos.

Grupos

Você pode criar comunidades dentro do Vimeo para compartilhar e discutir vídeos, fotos, música e eventos com outras pessoas que têm interesses em comum. Existem atualmente mais de 70 mil grupos. Você também pode criar um novo grupo agora.

Confira as Categorias

As categorias facilitam a procura por vídeos de seu interesse. Explore as categorias do Vimeo, como Ativismo, Animação 3D, Arte, Dança, Exposições, Design Gráfico, Comédia, para encontrar vídeos de que você goste e se conectar com as pessoas que os fazem.


Incorpore o Vimeo no seu site ou blog

“Embed” é a forma de incorporar o player do Vimeo com o vídeo de sua escolha ao seu site ou blog. Clique no ícone “Embed”, no canto direito da janela do vídeo, para poder customizar o player, com o tamanho e cores de sua preferência (opcional). Em seguida, é só copiar e colar o código gerado na página em html ou xhtml do seu site.

Vimeo Schooll

O site oferece lições em vídeo, tutoriais para “videomakers” e iniciantes aprimorarem seus conhecimentos sobre como fazer vídeos cada vez melhores. * Você deve ter todas as permissões necessárias para fazer uploads e ter criado o vídeo ou participado de perto na sua criação. O vídeo não deve ser usado para fins comerciais e deve cumprir com todas as restrições de conteúdo do site (o que exclui conteúdos de filmes, trailers, vídeos comerciais e pornografia).


INTERNET ARCHIVE O Internet Archive é uma organização sem fins lucrativos dedicada a manter um arquivo de recursos multimídia. Conforme esclarece a wikipedia, o Internet Archive foi fundado por Brewster Kahle em 1996 e se localiza em São Francisco, Califórnia. Tal arquivo inclui “retratos” da Web: cópias arquivadas de páginas da World Wide Web, com múltiplas cópias (tomadas em instantes diferentes) de cada página, mostrando assim a evolução da Web. O arquivo inclui também software, filmes, livros, e gravações de áudio (inclusive gravações de shows/ concertos ao vivo de bandas que o permitem). Pode ser uma boa submeter seu material diretamente ao Internet Archive • http://www.archive.org Devido ao seu objetivo de preservar a memória e o conhecimento humano e disponibilizá-lo a todos, o Internet Archive já foi comparado à Biblioteca de Alexandria.

Licenciamento permissivo

Se fizemos um material cuja finalidade é ser compartilhado por outras pessoas,, que tal adequarmos a licença a este propósito? São várias as opções para isso. Vejamos alguns exemplos:

Obras em domínio público:

Quando uma obra está licenciada em domínio público, seu uso é livre e gratuito, e portanto pode ser usada por qualquer pessoa e para qualquer finalidade, sem quaisquer restrições impostas pelas leis de direitos autorais. Domínio público é a forma mais pura de acesso aberto/livre, já que ninguém é dono ou controla o material de forma alguma. Obras que estão em domínio público em uma jurisdição


legal não necessariamente o estão em todo o mund. Leis de direitos autorais diferem de uma jurisdição para outra, tanto em duração da proteção quanto no que constitui matéria sujeita aos direitos de autor. Por exemplo, uma obra do Governo dos EUA - claramente no domínio público nos Estados Unidos - pode ou não ser livre de restrições de direitos autorais em outras jurisdições. Mais acerca de ‘Domínio Público’ e direito autoral: LEI Nº 9.610 - DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 – DOU DE 20/2/1998. http:// www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1998/9610.htm

Creative Commons: • http://creativecommons.org Creative Commons é uma organização não governamental sem fins lucrativos localizada em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, através de licenças que permitam a cópia e compartilhamento dos conteúdos. O Creative Commons não é exatamete um modelo de licença. Antes disso, ele é um selo em que o autor pode escolher quais usos podem ser feitos de sua obra. Para esse fim, a organização criou diversas licenças. Oferecer uma obra sob licença Creative Commons não significa abrir mão dos seus direitos autorais. Antes, significa oferecer alguns dos seus direitos para qualquer pessoa, mas somente sob as condições que você escolher.

Atribuição - Uso Não Comercial - Não a Obras Derivadas (by-nc-nd)

Esta licença é a mais restritiva dentre as nossas seis licenças principais, permitindo redistribuição. Ela é comumente chamada “propaganda grátis” pois permite


que outros façam download de suas obras e as compartilhem, contanto que mencionem e façam o link a você, mas sem poder modificar a obra de nenhuma forma, nem utilizá-la para fins comerciais.

Atribuição - Uso Não Comercial - Compartilhamento pela mesma Licença (by-nc-sa)

Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre sua obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito a você e licenciem as novas criações sob os mesmos parâmetros. Outros podem fazer o download ou redistribuir sua obra da mesma forma que na licença anterior, mas eles também podem traduzir, fazer remixes e elaborar novas histórias com base na sua obra. Toda nova obra feita com base na sua deverá ser licenciada com a mesma licença, de modo que qualquer obra derivada, por natureza, não poderá ser usada para fins comerciais.

Atribuição - Uso Não Comercial (by-nc)

Esta licença permite que outros remixem, adaptem, e criem obras derivadas sobre sua obra sendo vedado o uso com fins comerciais. As novas obras devem conter menção a você nos créditos e também não podem ser usadas com fins comerciais, porém as obras derivadas não precisam ser licenciadas sob os mesmos termos desta licença.

Atribuição - Não a Obras Derivadas (by-nd)

Esta licença permite a redistribuição e o uso para fins comerciais e não comerciais, contanto que a obra seja redistribuída sem modificações e completa, e que os créditos sejam atribuídos a você.

Atribuição - Compartilhamento pela mesma Licença (by-sa)

Esta licença permite que outros remixem, adaptem, e criem obras derivadas ainda que para fins comerciais, contanto que o crédito seja atribuído a você e que essas obras sejam licenciadas sob os mesmos termos. Esta


licença é geralmente comparada a licenças de software livre. Todas as obras derivadas devem ser licenciadas sob os mesmos termos desta. Dessa forma, as obras derivadas também poderão ser usadas para fins comerciais.

Atribuição (by)

Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem ou criem obras derivadas, mesmo que para uso com fins comerciais, contanto que seja dado crédito pela criação original. Esta é a licença menos restritiva de todas as oferecidas, em termos de quais usos outras pessoas podem fazer de sua obra.

Escolher uma delas é fácil: Basta acessar: http:// creativecommons.org/choose/?lang=pt e em 3 cliques escolher as cláusulas da sua licença.



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