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COOJORNAL, GRITO DO POVO DA ZONA LESTE, SALAMANDRA-BOI, OBORÉ, RÁDIO NOVE DE JULHO, PAPA GOIABA, JORNAL POSIÇÃO, DIÁRIO DA MANHÃ, TOP NEWS, CIMI, FIFÓ, IVAN VALENÇA, MOMESSO, COOJORNAT, JORNAL PESSOAL, ÉLSON MARTINS.
HISTÓRIAS DA COMUNICAÇÃO VOZES DA NA REDEMOCRATIZAÇÃO DEMOCRACIA DO BRASIL
Se fosse para definir em uma palavra, seria diálogo. O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, constituído juridicamente em 2003, é um coletivo que luta com base na compreensão de que a comunicação é um direito humano. Sem o direito à comunicação, não existe democracia e a palavra cidadania transforma-se em mera retórica. Sem o direito humano à comunicação, os outros direitos não se efetivam. Nesse sentido, a comunicação de que falamos não pode ser compreendida como arena de especialistas. É terreno de cada cidadão, de qualquer lugar do planeta. A ampliação radical da sociedade civil na definição das políticas de comunicação é, portanto, um dos nossos objetivos. Na essência do que fazemos, estão os princípios. Verbos como construir, ouvir, compreender, criar, unir, viver e respeitar são os fundamentos da nossa coletividade. Verbos que orientam tanto a nossa organização interna quanto a nossa inserção na sociedade. É na luta, porém, que submetemos a teoria ao crivo da ação. Desde seu nascimento, o Intervozes trabalha em várias frentes para difundir a idéia de que a comunicação é um direito. O que só ocorre a partir do reconhecimento da sociedade de que se trata de algo fundamental.
INTERVOZES – COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
10:04
COMUNICAÇÃO NA REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
19.12.06
VOZES DA DEMOCRACIA HISTÓRIAS DA
15_03 AF capa
“A coleção que o Intervozes agora publica, sob o sugestivo título de VOZES DA DEMOCRACIA, mesmo sem esgotar o tema, representa um inédito passo no sentido do registro da história das experiências práticas e das propostas da sociedade civil para a democratização da comunicação no Brasil. São 28 textos, pesquisados e escritos por 32 repórteres, que contemplam uma impressionante diversidade, incluindo depoimentos, entrevistas e relatos de ações de resistência coletados em todas as regiões do País e – mais importante – a grande maioria deles desconhecidos porque até hoje restritos ao espaço local de sua incidência histórica. (…) Toda a diversidade e riqueza desses depoimentos, entrevistas e relatos de ações de resistência mostram um lado quase oculto de nossa realidade histórica: atores anônimos enfrentando os tempos sombrios da ditadura militar e contribuindo no longo e inacabado processo de redemocratização do País. Ao mesmo tempo, esses atores marcaram posição na disputa em torno de políticas públicas democráticas de comunicação entre nós. Esse esforço do Intervozes, que agora se transforma em livro, faz parte de um movimento mais amplo e de importantes conseqüências. (…)” VENÍCIO ARTUR DE LIMA, maio de 2005