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inverno 2015
VIAGEM
GARRAFEIRA
Comunidade Valenciana Gastronomia de referência
Champanhe Jacquart Brinde ao novo ano
ÉPOCA ALTA
Presunto Sierra Mayor Sabor cinco estrelas CHARCUTARIA
Caviar Caspian Pearl Iguaria de luxo
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Design para apreciadores Vinho na temperatura ideal, todo um bouquet que se revela, sempre que o desejar, graças às garrafeiras da Miele. Desfrute dos seus vinhos favoritos em condições perfeitas, decante o vinho directamente na garrafeira e descubra todos os detalhes únicos, como o SommelierSet. Saiba mais em www.miele.pt
EDITORIAL
Natal Gourmet
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arece incrível mas é mesmo verdade! O Natal está aí à porta! Por que não fazer deste Natal um Natal especial, com refeições requintadas e produtos gourmet que vão fazer, de certeza, as delícias dos seus convidados? Nesta edição sugerimos-lhe uma seleção de artigos que pode encontrar no Club Del Gourmet e viver um Natal de experiências gastronómicas únicas! Desta vez, a nossa habitual viagem faz-se por terras da Comunidade Valenciana, conhecida não só pelas suas maravilhosas praias de águas cristalinas, mas também pelas suas terras repletas de encanto, paisagens naturais idílicas e uma gastronomia que desperta os sentidos. Se não sabe o que oferecer neste Natal, os Cabazes de Natal, disponíveis no Club Del Gourmet , podem muito bem ser o presente personalizado que ambiciona dar a alguém especial. Segue-se uma seleção de artigos que podem, eventualmente, fazer parte destes cabazes, como o presunto Sierra Mayor, os deliciosos Patês +, os chocolates Q, o foie gras de pato Rougié, o surpreendente caviar Caspian Pearl e os vinhos do Porto Quinta da Devesa, entre outros. Oito chefs de renome sugerem-lhe oito receitas de Natal bastante originais e a revista termina com uma crónica da autoria de Francisco José Viegas, que acaba de lançar o livro ‘A Dieta Ideal’, com receitas familiares e muito saborosas. Assim sendo, tem todos os ingredientes para viver um Natal verdadeiramente gourmet!
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ÍNDICE
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Comunidade Valenciana
PROPRIEDADE: El Corte Inglés - Grandes Armazéns, S.A. Avenida António Augusto de Aguiar, n.º 31 1050-012 Lisboa NIPC/NIF: 501 810 285
Explore aldeias de encantar com histórias excecionais, paisagens naturais idílicas e uma gastronomia verdadeiramente surpreendente.
Coordenador de Projeto: José Barbosa Comercialização de Publicidade: in-Store Media Telefone: 210 115 182
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Editor: MASEMBA, LDA. Rua da Fraternidade Operária, nº 4 2794-024 Carnaxide
Chocolate Q
Tel.: +351 214 369 500 – Fax: +351 214 369 633 NIPC/NIF: 510 647 421 Direção Geral: Nuno Santiago
Descubra as maravilhas deste chocolate, fabricado com pouquíssimo açúcar e que é uma verdadeira tentação dos deuses.
Direcção Financeira: Ana Ruivo Direção Editorial: Rita Machado Editora Executiva: Ana Cáceres Monteiro Editora: Sandra Cáceres Monteiro Assistente Editorial: Ana Paula Pires Revisão: Adriana Silva
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Diretor de Produção e Paginação: Ramiro Agapito Assistente de Produção: Inês Pereira Paginação: Rita Simões e Susana Ribeiro
Patê +
Tratamento de Imagem: Diogo Sargento, Frederico Queirós e Pedro Figueiredo Fotografia: Lemonnierfoto
Delicie-se com estes maravilhosos patês de confeção 100% artesanal e fabricados com ingredientes da melhor qualidade.
Receitas: Giovanni de Biasio Telefone: 214 349 157 Tipografia: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.
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Tiragem: 8.000 Periodicidade: Trimestral Nº de Inscrição na ERC: 126442 Depósito Legal: 267918/07
8 chefs 8 receitas de Natal Faça um brilharete na sua Ceia de Natal, inspirando-se em receitas originais de chefs de renome.
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P. 6 NOTÍCIAS As últimas novidades do Club Del Gourmet para um Natal rico em sabores.
ÍNDICE
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Foie gras de pato Rougié
P. 22 CABAZES DE NATAL Um presente bastante original, que pode ser feito à medida de cada um.
O foie gras está para o mundo gourmet um pouco como os diamantes estão para a joalharia: é sinónimo de luxo e sofisticação!
P. 28 PRESUNTO SIERRA MAYOR O presunto ibérico de bolota ‘10 vetas’ Sierra Mayor é proveniente de porcos 100% ibéricos puros.
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P. 30 CERVEJA ST. FEUILLIEN Esta cerveja é uma obra-prima elaborada pela cervejaria belga St. Feuillien.
Queijo Negrini
P. 40 BOMBONS NEUHAUS HISTORY COLLECTION Delicie-se com estes chocolates belgas que são verdadeiras obras de arte!
Considerado por muitos um dos melhores queijos do mundo, o Parmigiano-Reggiano possui um sabor intenso, muito marcante.
P. 74 DÃO VINHA DA CARPANHA 2010 Este vinho tinto do Dão é um vinho com personalidade e um porte nobre.
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Caviar Caspian Pearl
P. 78 TAPADA DE COELHEIROS GRANDE RESERVA TINTO 2010 De cor rubi intensa concentrada, este vinho tem um aroma intenso.
O caviar imperial de esturjão Beluga Caspian Pearl é um dos mais apreciados em todo o mundo.
P. 84 PORTO QUINTA DA DEVESA Os vinhos da Quinta da Devesa têm um requinte especial.
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P. 88 SHOPPING DE NATAL Uma seleção dos melhores produtos disponíveis no Club Del Gourmet.
Jacquart Cuvée Alpha Vintage 2006
P. 98 CRÓNICA Uma viagem ao Natal de Francisco José Viegas .
Chegado o Natal e o Fim de Ano, é altura de pôr a refrescar no frigorífico uma boa garrafa de champanhe para brindar à vida.
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ATUALIDADE
NOTÍCIAS CONHEÇA OS PRODUTOS DISPONÍVEIS NO CLUB DEL GOURMET QUE PODEM FAZER TODA A DIFERENÇA NESTE NATAL!
CONJUNTO DE SEIS CHÁS DAMMANN
CONJUNTO DE VINAGRES BALSÂMICOS AROMATIZADOS COLLITALI
IT’S TEA TIME!
PRATOS IRREVERENTES
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ê um toque especial aos seus pratos com qualquer um destes maravilhosos vinagres balsâmicos aromatizados Collitali. Tem à sua disposição um sortido de seis variedades, que vão ao encontro do gosto de cada um: vinagre balsâmico de figos, vinagre balsâmico de uva branca, vinagre balsâmico de framboesa, vinagre balsâmico de limão, vinagre balsâmico de frutos do bosque e vinagre balsâmico de trufa. Ideais para saladas irreverentes!
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WHISKY BELL’S EDIÇÃO COMEMORATIVA 50 ANOS
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BEBIDA GOLD
casa que há mais de quatro séculos leva para a Europa os chás mais refinados, selecionados e misturados por famosos ‘blenders’, faz parte da história da França e da cultura do chá. Tem disponível uma seleção de 120 chás originais e uma variedade de 110 chás aromatizados, um para cada ocasião do dia, estação do ano ou personalidade. O Chá das Cinco é um ritual britânico que adotámos com muito gosto e, por isso, gostamos de o cumprir com os melhores produtos.
impossível falar sobre a história do whisky sem citar Bell’s. Considerada uma das marcas mais antigas e tradicionais, surgiu em 1825 e, como era costume na época, Bell’s carrega até hoje o nome do seu fundador: Arthur Bell. Devido ao seu sabor inigualável e à sua composição perfeita, à base de whisky de malte e grãos, Bell’s rapidamente se tornou uma paixão no Reino Unido. E não demorou muito para conquistar admiradores de whisky do mundo inteiro. Aprecie, sem pressas, esta edição comemorativa dos 50 anos!
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COMUNIDADE VALENCIANA
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MUNDO GASTRONÓMICO
COMUNIDADE VALENCIANA
Referência Mediterrânica
Texto: Pau Salvà
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alar da Comunidade Valenciana e ter um sem fim de memórias é muito fácil. Muitas estão associadas a experiências próprias, outras a imagens vistas na televisão e a maioria surge de conversas com amigos e familiares. Valência sempre foi uma região de grande importância em Espanha, tanto na vertente económica como no turismo: seja pelas praias espetaculares, pelas paelhas suculentas ou pelas festas padroeiras. Nada aqui é indiferente. Desde a capital até à mais recôndita das aldeias, tudo tem um encanto especial: história, gastronomia, ócio... Substantivos que representam uma das zonas mais atraentes e visitadas de Espanha. A sua capital, Valência, assim o prova. Desde há anos, converteu-se numa referência do Mediterrâ-
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neo, combinando tradição e modernidade em cada canto. Uma cidade que olha constantemente para o mar, mas sempre de mão dada com o urbano e cosmopolita. Março é o mês preferido dos valencianos: o fogo-de-artifício e as enormes esculturas de polistireno, que levam um ano a completar, têm protagonismo. As Fallas de Valência são festas conhecidas mundialmente e 19 de março é o dia mais importante. Barulho ensurdecedor e espetáculo de rua. Uma celebração a que se tem de ir pelo menos uma vez na vida. E claro que falar desta cidade é referir alguns dos seus símbolos mais recentes: a Cidade das Artes e das Ciências, o Museu Príncipe Felipe e o Bioparc, um jardim zoológico com uma cuidada representação dos habitats naturais. Cultura e na-
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Conhecida pelas suas maravilhosas praias e águas cristalinas, a Comunidade Valenciana também esconde muitos atrativos: aldeias com encanto e histórias excecionais, paisagens naturais idílicas e uma gastronomia que desperta os sentidos.
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TAILANDIA
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tureza, sempre presentes na vida dos valencianos. Se se visita esta terra pela primeira vez, não se pode perder os emblemas da cidade: a Praça do Mercad, com as Lonjas e o Mercado Central; a Catedral e a Praça da Virgem; as Torres de Serranos, consideradas as portas góticas maiores da Europa; a Igreja de São João do Hospital, uma das mais antigas de Valência; o Museu das Belas Artes San Pío V, com quadros de El Greco, Velázquez, Murillo e Goya; o Museu Nacional de Cerâmica González Martí, e o Mosteiro de São Miguel dos Reis. Para que não se aborreça nem por um segundo. O arroz é protagonista na cozinha valenciana, mas a sua qualidade gastronómica, baseada na perfeita fusão dos produtos da horta e do mar, pode ser apreciada em inúmeros restaurantes, como Ricard Camarena, Riff, La Sucursal e Vertical, os quatro com estrela Michelin. As tradicionais tapas de choco, mexilhões, conqui-
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Em cima, à esquerda, o L’Oceanogràfic da Cidade das Artes e Ciências. À direita, a t pica paelha valenciana. Sobre estas linhas, o interior da Lonja, em Valência.
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CULTURA E NATUREZA ESTÃO SEMPRE PRESENTES NA VIDA DOS VALENCIANOS.
lhas ou anchovas, os guisados de marisco e peixe, como o all i pebre ou o suquet de peix, e doces como os rosetones, o arrop i tallaetes ou o arnadí completam uma oferta culinária com autêntico sabor mediterrânico. Em Valência também se produz vinhos excelentes, com Denominação de Origem, como os brancos de Alto Turia e Serrania, ou os tintos de Utiel, Requena e Campo de Liria. Não se pode esquecer também a Água de Valência (cocktail à base de sumo de laranja natural e espumante) ou a horchata, bebida típica de verão, que se bebe acompanhada de fartons (biscoitos). OS ATRATIVOS DA COSTA BRANCA As outras duas cidades capitais da província da Comunidade Valenciana também oferecem muitos atrativos. Alicante, núcleo principal da Costa Branca, é sinónimo de praias e enseadas. Uma cidade com muitos destinos costeiros à sua volta, mas com um clima e uma luz que a enriquecem constantemente. Além disso, conta com o singular Paseo de la Explanada, um dos lugares mais curiosos, pelo seu chão de mosaico ondulado em tons de vermelho, azul e branco, e que se estende desde a Porta do Mar até ao Parque de Canalejas. Além disso, nas suas ruas também se pode apreciar monumentos como a Igreja de Santa Maria, o Museu da Asegurada, a Catedral de São Nicolau ou a vista do Castelo de Santa Bárbara. Os atrativos de Alicante não estão apenas na cida-
Castelo de Santa B rbara e Monte Benacantil, em Alicante.
de. É uma das províncias com mais localidades de interesse: Elche, Torrevieja, Alcoy, Elda, Orihuela, Villena, Petrer e Santa Pola, entre outras, formam uma riqueza inesgotável de sol, praia, cultura e gastronomia. Na verdade, os seus melhores restaurantes estendem-se por toda a província: Monastrell (Alicante), L’Escaleta (Cocentaina), Casa Alfonso (Dehesa de Campoamor), La Finca (Elche), Casa Pepa (Ondara) e BonAmb (Jávea), entre outros. Uma destas maravilhosas localidades é Elche, já que faz parte do privilegiado grupo de cidades Património da Humanidade. El Palmeral, de cin-
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Em cima, veleiros frente à costa de J vea. À direita, Mar a José San Rom n, chef do restaurante Monastrell, com uma estrela Michelin. Em baixo, réplica da Dama de Elche, em La Alcudia. Ao lado, uma vista de Benidorm, turismo em estado puro.
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co quilómetros e mais de 200 mil exemplares; o Parque Arqueológico da Alcudia, onde se encontrou a famosa Dama de Elche, e o Mistério d’Elx, uma representação sacro-lírica de origem medieval e única no mundo, são alguns dos muitos motivos para se perder. Outro dos municípios com personalidade e que não goza de praias de sonho é Alcoy, rodeada dos Parques Naturais da Serra de Mariola, o Carrascar de la Font Roja, Plants e Serreta. Uma cidade conhecida pelas suas inúmeras pontes e a sua celebração de Árabes e Cristãos, declarada de interesse internacional. E se procura um lugar com encanto na província e que deixe marca na memória, El Castell de Guadalest: situado numa pequena montanha de 595 metros, as suas casas encaixadas na rocha dominam um vale delimitado pelas serras de Xortà e Serrella, a norte, e a serra de Aitana, a sul. Gastronomicamente falando, a gamba vermelha de Dénia leva o prémio. Uma explosão de sabor marinho, de que pode desfrutar no restaurante de Quique Dacosta (3 estrelas Michelin), situado nesta localidade e
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As Ilhas Columbretes (Castell n) contam com uma flora e fauna nicas. À direita, fideuà é outro prato t pico da região.
que levou este marisco à fama internacional. Especial menção merece Benidorm, o canto de Alicante fundamental para entender o turismo de sol e praia de Espanha, com uma grande oferta hoteleira, gastronómica e de ócio. A cidade funciona 365 dias por ano, 24 horas por dia; uma localidade com muitas surpresas e onde se vive lenta ou freneticamente, como se prefira. Se escolher esta opção, os parques temáticos nas redondezas, Terra Mítica, Terra Natura, Mundomar e Aqualandia, são uma excelente opção. Diversão garantida. No norte da Comunidade Autónoma situa-se Castellón, uma província com mais de 120 km de praias e águas cristalinas. Mas os seus encantos vão mais além dos areais. Perto da capital tem três belas
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paisagens naturais: o Deserto de las Palmas, ideal para caminhadas; as Ilhas Columbretes, consideradas um dos ecossistemas mais bem conservados do Mediterrâneo e paraíso de mergulho, e o Parque Natural Ermitorio de la Magdalena, com numerosos valores paisagísticos e culturais, como o Ermitorio ou os locais arqueológicos. De regresso ao centro de Castellón de la Plana, nada melhor que passear pelas suas ruas, as suas praças históricas (Mayor, Pescadería e Santa Clara) e admirar edifícios de todas as épocas e estilos: desde os restos do antigo Castelo ou os vestígios da Torre dels Alçaments, do século XVI, até modernas instalações que ocupam os edifícios do IMPIVA, representantes da arquitetura de vanguarda. Para mergulhar nas virtudes do mar, nada melhor
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que o bairro marítimo de El Grao, que alberga o Real Club Náutico, as docas dos portos pesqueiro e comercial, assim como muitos restaurantes, lojas, cinemas e hotéis. De aqui saem as melhores excursões pelo Mediterrâneo e aqui se pode saborear a autêntica comida castellonense, com as suas lulas, mexilhões, amêijoas, anchovas e, claro, uma grande variedade de arrozes (paelha, a banda, caldoso...) e a sua fideuà, feita com massa seca. DIFERENTES PAISAGENS A variedade de paisagens é a nota dominante na província, mas no mapa dos turistas destacam-se Benicàssim, Oropesa del Mar ou Peñiscola, núcleos de férias indispensáveis. Como alternativa à areia, nestas três aldeias espalha-se a Vía Verde Benicàssim-Oropesa, com 5 km, que segue a orla do mar e percorre o antigo traçado do carril ferroviário entre Valência e Barcelona. Túneis, torres e trincheiras cruzam-se neste caminho surpreendente. Qualquer aldeia pequena é capaz de albergar uma magnífica praia, excelentes serviços e riqueza cultural de destaque. Terra adentro, locais com história fascinante, como Morella, com numerosos vestígios de iberos, celtas, gregos ou romanos; Segorbe, com o seu castelo e muralhas medievais, e Vilafamés, no alto de um monte, com um bairro antigo em que se destaca a Roca Grossa, uma massa de pedra que se erige à medida que se sobe a rua principal.
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À esquerda, mosteiro cisterciense de Santa Maria de Benifassà. Nas outras imagens, garça-real e o Parque Natural de Albufera (Valência).
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NATUREZA PROTEGIDA Mais além da imagem de excesso de exploração urbanística de locais costeiros, existe na Comunidade Valenciana uma paisagem idílica, em que convivem os diversos ecossistemas ao longo da sua geografia. Aqui, a fauna e a flora mediterrânicas são protagonistas. Serranias, bosques, ilhas e charcos criam contrastes incríveis. Entre a riqueza dos parques naturais, a Albufera de Valencia é um dos espaços mais conhecidos e valiosos. A poucos quilómetros da capital, os seus 21 mil hectares convertem-na no maior lago de Espanha, em que barrancos, valas e charcos de água doce nutrem de água este incrível espaço cheio de arrozais. Além disso, é um importante local de nidificação e de inverno para aves migratórias. Também há lugar para falar de Tinença de Benifassà, um parque natural nas antigas propriedades do Mosteiro de Benifassà, com densos bosques de pinheiros negros; as Hoces del Cabriel, por onde o rio Cabriel corre ao longo de uma área pouco transformada e conservada na perfeição; o Pou Clar, em Ontinyent, uma paisagem fluvial onde nasce o rio Clariano; a Serra de Mariola, com o pico Montcabrer e a microrreserva de Teixera d’Agres, uma das florestas de teixo mais importantes da Europa; a Sierra Calderona, que separa as bacias dos rios Palancia e Turia, e em que se eleva o miradouro do Garbí e o pico Montemayor, e o Cim del Penyagolosa, um núcleo montanhoso com o Gegant de Pedra e o Cerro Calderón. Inúmeros exemplos de uma extrema beleza natural que se estende de norte a sul da Comunidade Autónoma.
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A VARIEDADE DE PAISAGENS É NOTA DOMINANTE EM CASTELLÓN
Duas imagens da prov ncia de Castell n: em cima, vista do bairro hist rico de Pe scola, com o castelo ao fundo. Em baixo, o mercado medieval em Morella.
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SHOPPING
CABAZES DE NATAL
Ofereça um presente personalizado O Club Del Gourmet sugere-lhe um presente original, à medida do gosto de cada um. Descubra os nossos cabazes de Natal!
Ofereça um cabaz personalizado, consoante o gosto de quem se destina. Desde vinhos a chocolates e compotas, na nossa loja encontra uma enorme variedade de produtos de topo que são uma verdadeira experiência gourmet.
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uantas vezes já deu por si a pensar que presentes oferecer neste Natal? O Club Del Gourmet apresentalhe uma solução bastante original e útil para esta questão. Os nossos cabazes de Natal são um conceito pioneiro, que tem tido plena adesão. Aqui pode escolher um cesto de verga que varia em quatro tamanhos – ou uma caixa de papelão com o nosso logotipo que
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é a grande novidade deste ano – e enriquecê-lo com uma enorme variedade de produtos gourmet, consoante o gosto de quem se destina o presente. O vinho, os chocolates, as compotas, as bolachas, o azeite, o presunto e os queijos são os nossos produtos mais populares, mas temos disponível uma enorme variedade de artigos em que a qualidade e o bom gosto são o denominador comum. Inspire-se com as nossas sugestões nas páginas seguintes!
Champanhe Ruinart Blac de Blancs, 75 cl
Compota artesanal de figo Sabores da Gardunha, 270 g
Tostas com tâmaras e uvas Biscuiterie de Provence, 120 g
Panettone Clássico Gold Chiostro, 1 kg Caixa de chocolates Café Tasse Coffret Dinner, 370g
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SHOPPING
Queijo Serra da Estrela DOP São Gião Gourmet, ao quilo
Conjunto expositor com 21 tubos com especiarias Regional Co
Bombom Mousse Meringue Godiva, 200 g
Chá verde Jasmine Blossom The East India Company London, 125 g
Azeite virgem extra Chousas Nostras, 500 ml
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Cebola caramelizada com balsâmico e vinho do Porto Prisca Gourmet, 230 g
Sortido Ibérico de bolota Julián Martín, 300 g
Vinho Douro Charme Tinto, 75 cl
Espargos brancos de Rosara, lata de 8 a 12 unidades Bloc de Foie Gras de Pato Rougié, 210 g
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Gin Premium Colombian Aged, 70 cl
ÉPOCA ALTA
ÉPOCA ALTA
PRESUNTO IBÉRICO DE BOLOTA ‘10 VETAS’ SIERRA MAYOR
Sabor 5 estrelas! Os verdadeiros entendidos já o elegeram como o melhor do mundo. Para quem ainda não o conhece, não deixe de vivenciar uma inesquecível experiência gourmet!
Fotografia: Lemonnierfoto
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Presunto ibérico de bolota ‘10 vetas’ Sierra Mayor, ao quilo
hegado o Natal é altura de reunirmos a família e os amigos à mesa. A nossa principal preocupação, além de um bom tema de conversa, passa por surpreender os nossos convidados com iguarias de qualidade que são garantia de sucesso. É o caso deste presunto que não deixa os seus créditos por mãos alheias e vai bem quer com uma simples fatia de pão saloio ou numa receita mais elaborada.
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O Presunto Ibérico de Bolota ‘10 vetas’ Sierra Mayor é proveniente de porcos 100% ibéricos puros, alimentados exclusivamente a bolota e criados em total liberdade nos bosques da serra de Huelva. A sua cura desenrola-se ao ritmo das estações, de forma lenta e natural. De resto, a combinação destes fatores de extrema importância para quem pretende produzir um produto de elevada qualidade resulta num sabor inconfundível, que agrada até aos paladares mais exigentes. Atreva-se a experimentar!
A CURA DESTE PRESUNTO DESENROLA-SE DE FORMA LENTA E NATURAL AO RITMO DAS ESTAÇÕES
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ÉPOCA ALTA
CERVEJA BELGA GRAND CRU ST. FEUILLIEN
Sinfonia de aromas e sabores Em qualquer época do ano, e por que não também no Natal, é altura de refrescar a garganta com uma cerveja bem gelada e com um toque exótico, como é o caso desta preciosidade belga.
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Fotografia: Lemonnierfoto
Cerveja belga Grand Cru St. Feuillien, 33 cl
erveja não é só sinónimo de verão. Há quem não a dispense o ano inteiro, sobretudo se se tratar de uma cerveja única como a cerveja belga Grand Cru St. Feuillien. Esta cerveja é uma verdadeira obra-prima, cuidadosamente elaborada pela cervejaria belga St. Feuillien. Numa sinfonia de aromas e sabores, a Grand Cru sofre uma refermentação na própria garrafa, cujo resultado é uma cerveja dotada de carácter ines-
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quecível. O segredo desta perfeição passa pela combinação única dos mais nobres lúpulos com os melhores ingredientes aromáticos. A sua espuma é branca e densa e quando despejada no copo produz um efeito maravilhoso. Por outro lado, a cor pálida da Grand Cru confere clareza e brilho ao seu corpo. Já no nariz é uma verdadeira cascata de notas de lúpulos com um toque frutado. Não se negue o prazer de se deliciar com esta preciosidade belga que vai dar um toque exótico ao seu Natal!
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NO NARIZ ESTA CERVEJA É UMA VERDADEIRA CASCATA DE NOTAS DE LÚPULOS COM UM TOQUE FRUTADO
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CHOCOLATE Q
À descoberta do universo do cacau É impossível falarmos de Natal sem falarmos de chocolates. Por isso, façamo-lo em grande estilo com o chocolate Q, um dos melhores presentes que pode oferecer a alguém especial.
Fotografia: Lemonnierfoto
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Chocolate Q, 50 g
onhecer o chocolate Q é descobrir a história da verdadeira origem do cacau e o universo esquecido por detrás deste fruto tropical. É percorrer um novo caminho em busca da origem do sabor do autêntico chocolate, numa experiência sublime e reveladora. Uma colecção feita com apenas três ingredientes: licor de cacau, manteiga de cacau e açúcar. Uma viagem ao resgate do puro sabor da amêndoa de cacau que começa com nuances mais suaves e frutadas – Q55, Q60 e Q65 – e termina com notas mais intensas – Q75, Q80 e Q85. Uma história que nasce na sombra de árvores
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centenárias, no meio da Mata Atlântica brasileira. Numa profusão de jequitibás, bromélias e pés de cacau vivem pequenos animais que contribuem para a beleza do universo Q. É deste universo tropical de sonho e maravilha que foram selecionados alguns dos mais significativos elementos da fauna e flora amazónica para ilustrar as embalagens da colecção Q. O Chocolate Q é um produto social e ambientalmente responsável que valoriza os pequenos produtores no interior da Bahia. Sonhado, produzido e embalado pela família Aquim, é representado em Portugal pelo IMPERIVM, que trabalha na Europa as melhores marcas brasileiras.
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ESTE CHOCOLATE, FABRICADO COM POUQUÍSSIMO AÇÚCAR, É UMA VERDADEIRA TENTAÇÃO DOS DEUSES 37
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PATÊ +
Viagem de sabores mediterrânicos Delicie-se com estes maravilhosos patês de confeção 100% artesanal e fabricadoss com ingredientes da melhor qualidade.
Patê três algas, 106 g, Patê de ameijoas e coentros, 106 g, Patê de fígado de tamboril e algas, 106 g, Patê dois espargos, 106 g, Patê de alcachofra, 106 g, Patê de porco preto duas pimentas, 106 g, Patê de amêndoas, 106 g, Patê três cogumelos, 106 g, Patê de castanhas, 106 g, Patê de pato com lima, 106 g, Patê +
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Patê + é uma marca portuguesa especializada no fabrico de patês produzidos de forma totalmente artesanal. Assente no conceito de dieta mediterrânica, com base em matéria-prima portuguesa, a Patê + apresenta duas linhas de produtos: os Patês da Terra e os Patês do Mar, ambos de origem animal e vegetal. O processo de seleção de matérias-primas de elevada qualidade, bem como a produção e a conservação do produto final contribuem para uma alimentação saudável e deliciosa.
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A Patê + tem desenvolvido parcerias com produtores portugueses nos setores da agricultura, da pecuária e das pescas, onde encontra os produtos com a maior qualidade. São dez referências que nos transportam para uma experiência verdadeiramente sensorial de paladares únicos: Na linha Terra, o pato aromatizado a lima, o porco preto duas pimentas, a amêndoa torrada, a castanha, os dois espargos, os três cogumelos e a alcachofra. Na linha Mar, uma novidade, o fígado de tamboril e algas, as amêijoas e coentros e as três algas. Uma verdadeira delícia!
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BOMBONS NEUHAUS SORTIDO HISTORY COLLECTION
A griffe dos chocolates Esqueça a dieta e delicie-se com estes chocolates belgas que são verdadeiras obras de arte!
Fotografia: Lemonnierfoto
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Bombons Neuhaus Sortido History Collection, caixa 400 g
ma caixa de chocolates é sempre um presente especial para quem lhe é muito querido. Os bombons Neuhaus Sortido History Collection são garantia de sucesso! Fundada em 1857 pelo farmacêutico suíço Jean Neuhaus, em sociedade com o seu cunhado, a luxuosa marca Neuhaus começou por ser uma modesta confeitaria farmacêutica, um lugar onde eram produzidos medicamentos indicados para o
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tratamento de alguns males como tosses e dores no estômago. Hoje em dia os seus chocolates, dos mais variados tipos, são capazes de derreter olhares, através de um visual atrativo, e encher de água a boca de milhões de consumidores. Classe e elegância são sinónimos da mais exclusiva marca belga há mais de 150 anos. Tudo é de extremo bom gosto! Desde os bombons à caixa onde se apresentam! Afinal, esta conceituada marca belga tem paixão em criar o melhor dos prazeres, derivado do cacau, para seus clientes.
??????? A NEUHAUS EXISTE DESDE 1857 NA BÉLGICA E É UMA DAS MAIS CONCEITUADAS CHOCOLATARIAS DO MUNDO
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GRANDES CHEFS
8 CHEFS SUGEREM 8 RECEITAS DE NATAL PARA UMA CONSOADA EM FAMÍLIA, COM O MELHOR QUE O MUNDO DA GASTRONOMIA TEM PARA LHE OFERECER
GRANDES CHEFS
Tornedó de bacalhau em ervas aromáticas, brás de azeitona e tomate seco PARA 1 PESSOA
Júlio Trigo
INGREDIENTES
INGLÉS GAIA-PORTO
AZEITONA PRETA • 20 G DE TOMATE SECO • 40 G DE BATATA-PALHA • 2 OVOS • 5 G DE SALSA
RESTAURANTE EL CORTE
250 G DE LOMBO DE BACALHAU • 10 CL DE AZEITE • 25 G DE CEBOLA • 5 G DE ALHO SECO • 20 G DE ALHO-FRANCÊS • 5 CL DE VINHO BRANCO • 50 G DE COUVE PORTUGUESA • 20 G DE • 5 G DE COENTROS • 5 G DE MANJERICÃO • 2 G DE SAL • 1 G DE PIMENTA BRANCA MOÍDA • 10 G DE TOMATE CHERRY
PREPARAÇÃO
Retire as espinhas ao lombo de bacalhau e dê-lhe a forma de tornedó. Corte a cebola em meias luas muito finas, pique uma parte dos alhos e corte em juliana o alho-francês. Coza a couve portuguesa e, em seguida, corte em pedaços pequenos, salteie em azeite e alho e tempere. Descaroce e lamine as azeitonas pretas, lamine o tomate seco e hidrate num pouco de água morna. Pique as ervas aromáticas e emulsione uma parte num pouco de azeite. Numa pequena frigideira coloque uma parte do azeite e leve a aquecer. De seguida, disponha o bacalhau, um pouco de salsa, o restante alho seco e confecione lentamente. Retire um pouco de azeite de confecionar o bacalhau e deite num tacho, adicione a cebola, o alho
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picado e deixe alourar um pouco. Depois, misture o alho-francês, as azeitonas e o tomate seco, continue a cozinhar e refresque com vinho branco. Parta os ovos para um recipiente, deixando uma gema sem rebentar. Faça o brás adicionando ao preparado do tacho a batata-palha, um ovo e a clara do outro previamente batido, envolva tudo muito bem, retifique o tempero e deixe cozinhar a gosto. Escalfe a outra gema num pouco de água e vinagre de forma que fique mal passada. Num prato de levar à mesa coloque num aro o brás de azeitonas, enforme e coloque a gema de ovo por cima, disponha o bacalhau e a couve portuguesa harmoniosamente no prato. Decore a gosto e aromatize bem com as ervas emulsionadas.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Canellonis de rabo de boi PARA 4 PESSOAS
INGREDIENTES
Luís Filipe
200 G DE RABO DE BOI GUISADO • 8 GAMBAS • 2 BATATAS NOVAS • 50 CL DO MOLHO
EL CORTE INGLÉS DE LISBOA
E BROTES TENROS Q.B.
RESTAURANTE
DO GUISADO DE RABO DE BOI • 4 TOMATES SECOS EM JULIANA • 2 COLHERES DE SOPA DE CEBOLA CARAMELIZADA • 1 COLHER DE SOPA DE ALHO PICADO E SALSA • AZEITE
PREPARAÇÃO
Corte as batatas em lâminas de 1 mm de grossura. Pincele as batatas com azeite, coloque-as num tabuleiro, com papel de alumínio entre elas, e leve ao forno. Coza suavemente até as batatas ficarem tenras, retire e deixe repousar. Numa frigideira salteie as cabeças das gambas com azeite. Retire as cabeças e reserve. Na mesma frigideira e com o mesmo azeite adicione a cebola caramelizada e os tomates secos em juliana. Quando ganhar cor adicione o rabo de boi desfiado e a
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carne das gambas, retire e deixe repousar. Embeba as cabeças das gambas com a essência das mesmas e com o fundo do rabo de boi guisado, preparando um fundo de “Mar e Montanha”. Preencha os espaços de batata com a mistura de rabo de boi e camarão, cubra-os com um pouco de molho “Mar e Montanha” e aqueça no forno forte. Sirva num prato raso, com um círculo de molho e o alho picado com salsa. Acompanhe com couve lombarda e cogumelos salteados.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Strudle de bacalhau e couve com chouriço PARA 4 PESSOAS
INGREDIENTES 800 G DE LOMBINHOS DE BACALHAU JÁ DEMOLHADOS • 2 DENTES DE ALHO (PARA COZER O BACALHAU) • 1 FOLHA DE LOURO • 80 G DE CHOURIÇO DE BOA QUALIDADE
José Avillez
BELCANTO
• 400 G DE COUVE-LOMBARDA • 4 DENTES DE ALHO LAMINADOS • AZEITE • 2 FOLHAS DE MASSA FILO • MANTEIGA CLARIFICADA • PARA O MOLHO BRANCO: 300 ML DE CALDO DE BACALHAU • 20 ML DE MANTEIGA CLARIFICADA • 25 G DE FARINHA
PREPARAÇÃO
Coza os lombinhos de bacalhau num tacho com água, uma folha de louro, dois dentes de alho e um fio de azeite. Tenha atenção para não deixar cozer demasiado o bacalhau. O bacalhau deve cozer em lume muito brando, nunca deixando ferver e somente até começar a lascar. Reserve o caldo da cozedura quente. Limpe os lombinhos de bacalhau, lasque e reserve. Para preparar o molho branco, aqueça a manteiga num tacho, junte a farinha e envolva bem. Cozinhe em lume brando mexendo sempre até formar uma bola. Sem parar de mexer, para que não se criem grumos, junte gradualmente um pouco do caldo quente de bacalhau. Deixe levantar fervura, depois baixe o lume e deixe cozinhar lentamente. O molho não deverá ficar muito líquido. Reserve. Noutro tacho, junte um pouco de azeite e o chouriço picado. Deixe ganhar um pouco de cor, tendo o cuidado de não deixar aquecer demasiado o tacho. Acrescente o alho laminado, a couve, um
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fio de azeite e envolva. Junte um pouco do caldo da cozedura do bacalhau, tape e deixe estufar durante 10/15 minutos. Quando a couve estiver estufada, junte as lascas de bacalhau e envolva bem. Junte o molho branco pouco a pouco. Não coloque demasiado, o molho branco apenas deverá ligar o recheio. Retire do lume e deixe arrefecer ligeiramente. Pincele uma folha de massa filo com manteiga clarificada e sobreponha outra folha de massa filo. Pincele as pontas da segunda folha a toda à volta para que não fique quebradiça. Atenção que a massa filo tem de ser trabalhada com rapidez para não secar. Coloque o recheio no centro e dê atenção para que não fique muito alto (se ficar alto é difícil assar). Feche o strudle, pincele por fora com manteiga, coloque num tabuleiro forrado com papel vegetal e leve ao forno a 180ºC, durante cerca de 20 minutos. Retire do forno logo que a massa esteja dourada e estaladiça e sirva de imediato.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Polvo de Natal com batata-doce, grelos e maionese de cenoura algarvia PARA 4 PESSOAS
Vítor Monteiro
INGREDIENTES
HERDADE DOS SALGADOS
GRÃO • SAL GROSSO • PARA A BATATA-DOCE: 400 G DE BATATA-DOCE • PIMENTÃO-DOCE
RESTAURANTE L14
PARA O POLVO: 800 G DE POLVO • 20 ML DE AZEITE • 20 G DE COENTROS • FLOR DE SAL • 10 G DE ALHO SECO • 50 G DE CEBOLA • 50 G DE CENOURA • 2 G DE PIMENTA PRETA EM • 10 G DE ALECRIM • AZEITE • FLOR DE SAL • PARA OS GRELOS: 300 G DE GRELOS • AZEITE • FLOR DE SAL • PARA A MAIONESE DE CENOURA ALGARVIA: 100 G DE CENOURA • 60 G DE AZEITE • 1 G DE ORÉGÃOS • 6 G DE VINAGRE DE VINHO BRANCO • 1 G DE ALHO • 1 OVO
PREPARAÇÃO
Do polvo: Coloque o polvo a cozer em lume brando com a pimenta em grão, as cenouras e a cebola. Dependendo do tamanho do polvo poderá levar até 1h30 a cozer. Coloque azeite abundante, alho cortado em lascas e um pequeno ramo de coentros numa frigideira ao lume, sem deixar ferver para não queimar o alho. Junte o polvo ao azeite, já com os tentáculos cortados, e deixe por alguns minutos a aromatizar em lume brando. Da batata-doce: Corte as batatas em tiras finas com casca. Frite em óleo abundante até ficarem crocantes. A 20 ml de azeite
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junte uma pitada de pimentão-doce, alecrim fresco picado e flor de sal. Tempere as batatas com este azeite. Dos grelos: Escolha as folhas mais tenras dos grelos e coza até ficar “al dente”. No final tempere com um fio de azeite e flor de sal. Da maionese de cenoura algarvia: Coza bem a cenoura com a pele a vapor. Descasque e triture até estar bem macia. Deixe arrefecer bem e junte o vinagre, o alho, o ovo e os orégãos. Por fim emulsione o azeite com a varinha mágica. Emprate a gosto e decore com rebentos de coentros.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Partilha asiática PARA 6 PESSOAS
INGREDIENTES 2 BIFES DE SECRETOS • 2 BIFES DE NOVILHO • FLOR DE SAL • 10 FATIAS DE BACON • 6 CORAÇÕES DE ALFACE • HORTELÃ • SALSA • COENTROS • MANJERICÃO • 15 CAMARÕES COZIDOS • 2 CHÁVENAS DE CAFÉ DE MOLHO AGRIDOCE • 2 CHÁVENAS DE CAFÉ DE MOLHO DE SOJA
Kiko Martins
• SUMO DE 1 LIMA • 6 COLHERES DE SOPA DE MOLHO DE OSTRAS • 3 COLHERES DE SOPA DE ÁGUA • SUMO DE 1/2 LIMA
O TALHO
PREPARAÇÃO
Comece pelas carnes: Grelhe os secretos e os bifes de novilho. Corte em fatias e tempere com flor de sal. Grelhe também as fatias de bacon. Lave bem os corações de alface e as ervas aromáticas. Coza os camarões em água com sal durante três minutos. Prepare três taças para colocar os molhos. Na primeira sirva o molho agridoce e na segunda junte o molho de soja e
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o sumo de lima. Na terceira taça, misture o molho de ostras, a água e o sumo de lima. Sirva cada prato com os corações de alface e folhas de hortelã. Disponha tudo no centro da mesa, como preferir, e desafie os seus convidados a fazerem as combinações que lhes apetecer. Vai ver que vão ser surpreendidos pelos sabores que lhes apresenta.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Bolo mousse de chocolate com gelado de macadâmia PARA 2 PESSOAS
INGREDIENTES PARA O BOLO: 200 G DE AÇÚCAR • 200 G DE MANTEIGA • 200 G DE CHOCOLATE EM PÓ • 200 G DE FARINHA • 6 OVOS • 1 COLHER DE CHÁ DE FERMENTO EM PÓ • PARA A MOUSSE
Paula Carção
DE CHOCOLATE: 250 G DE CHOCOLATE EM BARRA • 150 G DE MANTEIGA • 150 G DE AÇÚCAR • 6 OVOS • 2 FOLHAS DE GELATINA
SALDANHA MAR DOUBLETREE
BY HILTON LISBON
PREPARAÇÃO
Do bolo: Bata as gemas com a manteiga derretida até ficar um creme esbranquiçado. À parte, bata as claras em castelo e envolva-as com o preparado anterior. Peneire a farinha e o fermento e adicione também a pouco e pouco. Numa forma retangular, previamente untada com manteiga, verta esta base do bolo e leve a forno quente, durante aproximadamente 20 minutos. Da mousse de chocolate: Coloque em banho-maria o chocolate e a manteiga a
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derreter. Demolhe as folhas de gelatina em água fria. Bata as gemas com o açúcar e, à parte, as claras em castelo. Depois do chocolate derretido, envolva lentamente as gemas e, por fim, as claras em castelo. Depois de escorrida a gelatina, derreta-a no microondas e adicione ao preparado. Com um aro quadrado, corte a base do bolo e recheie até ao topo com a mousse. Faça uma decoração com raspas de chocolate e acompanhe com gelado de macadâmia.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Lombo de bacalhau meia cura em lascas, migas de grelos, ovo escalfado, panceta e emulsão de azeite PARA 4 PESSOAS
Vitor Cardoso
THE VINTAGE RESTAURANT
INGREDIENTES PARA O BACALHAU: 4 LOMBOS DE BACALHAU (+- 180 G CADA) • 150 ML DE AZEITE
& BAR – THE VINTAGE
• 0,10 G DE TOMILHO • 30 G DE ALHO • PARA AS MIGAS DE GRELOS: 30 ML DE AZEITE • 30 G
HOUSE LISBOA
DE ALHO • 600 G DE GRELOS • 240 G DE PÃO • 4 OVOS DE CODORNIZ • 200 G DE PANCETA
PREPARAÇÃO
Do bacalhau: Coloque o bacalhau dentro de uma panela com o azeite a cobrir o mesmo, em seguida o tomilho e o alho, deixe cozer 15 minutos. Das migas de grelos: Coza os grelos, refogue o alho com o azeite, coloque o pão cortado em cubos, quando obtiver a consistência desejada coloque os grelos e depois triture.
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Do ovo: Escalfe os ovos num tacho de água a ferver com vinagre. Da panceta: Numa frigideira sem gordura core a panceta, cortada em fatias finas, dos dois lados. No fundo do prato disponha as migas, depois lasque o bacalhau em cima das migas, coloque o ovo escalfado ao lado do bacalhau, por cima a panceta e decore a gosto.
TAILANDIA
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GRANDES CHEFS
Perna de cabrito assada com batata padeiro, grelos e chalotas caramelizadas PARA 1 PESSOA
Rui Santos Silva GRILL D. FERNANDO
- ALTIS GRAND HOTEL
INGREDIENTES PARA A PERNA DE CABRITO: 1 PERNA DE CABRITO DE LEITE COM CERCA DE 400/500 G • 80 G DE GRELOS DE NABO • 4 CHALOTAS • 6 BATATAS NOVAS • 20 G DE BACON • 2 G DE COLORAU • 50 ML DE AZEITE • 1 G DE TOMILHO (EMPRATAMENTO) • 1 G DE ALECRIM (EMPRATAMENTO) • 20 ML DE VINAGRE BALSÂMICO • 5 G DE AÇÚCAR • 5 ML DE MEL • 5 G DE MANTEIGA • 20 ML DE VINHO BRANCO • SAL E PIMENTA • PARA A MARINADA: 1 CEBOLA MÉDIA • ALHO-FRANCÊS • 2 CENOURAS • 2 DENTES DE ALHO • 3 G DE TOMILHO • 2 G DE ALECRIM • 1 CÁLICE DE AGUARDENTE • 5 G DE COLORAU • 20 ML DE VINHO BRANCO • 100 ML DE AZEITE • 1 G DE PIMENTÃO DE LA VERA (FUMADO) • 5 GRÃOS DE PIMENTA PRETA
PREPARAÇÃO
Da marinada: Corte grosseiramente 1 cebola média, ½ alho francês, 2 cenouras, 2 dentes de alho, 3 g de tomilho, 2 g de alecrim e junte 5 g de colorau, 20 ml de vinho branco, 1 cálice de aguardente, 100 ml azeite, 1 g de pimentão de La Vera (pimentão fumado) e 5 grãos de pimenta preta. Deixe marinar a perna de cabrito durante 24 horas. Da perna de cabrito: Coloque toda a marinada num tabuleiro juntamente com
o cabrito e leve ao forno, previamente aquecido a 200ºC, durante 10 minutos. Após este tempo, baixe a temperatura do forno para 160ºC durante aproximadamente 1h/1h30. Quando estiver pronto retire a perna, pincele com mel e leve novamente ao forno com o grill ligado para caramelizar. Escolha os grelos e coza em água e sal durante cerca de 5 minutos. Deixe arrefecer em água e gelo. De seguida, salteie
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em alho e azeite. Descasque as chalotas, coloque numa frigideira com azeite, deixe corar e junte o vinagre balsâmico, as folhas de tomilho e o açúcar. Quando estiverem cozinhadas junte a manteiga. Descasque as batatas novas, corte em gomos e junte o bacon em cubos pequenos, o colorau, o vinho branco, o louro, o sal e a pimenta. Envolva tudo e leve ao forno a 180ºC durante 25 minutos. A meio do tempo refresque com vinho branco.
TAILANDIA
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CHARCUTARIA
CHARCUTARIA
FOIE GRAS DE PATO COM PIMENTA E CHAMPAGNE ROUGIÉ
Paladar aristocrático De textura suave e sabor único, o foie gras é uma iguaria obrigatória na sua mesa de Natal!
Fotografia: Lemonnierfoto
o
Foie gras de pato com pimenta e champagne Rougié, 180 g
foie gras está para o mundo gourmet um pouco como os diamantes estão para a joalharia: é sinónimo de luxo e sofisticação! Por isso, neste Natal, o foie gras é uma iguaria obrigatória à sua mesa, porque dias não são dias e esta época mágica do ano merece ser vivida com toda a intensidade! Apesar de controverso, o foie gras é uma das mais aclamadas iguarias francesas. O ‘fígado gordo’ tem a textura cremosa certa e o sabor delicado que tanto agrada aos paladares mais exigentes. Muitas pessoas torcem o nariz ao sabor dos fígados comuns, mas poucos torcem o nariz ao foie gras e ao seu dis-
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tinto paladar. Ele é delicado, cremoso e amanteigado, sem as notas fortes de ferro que se encontram nos fígados comuns. Quando trincamos um bocado de foie gras somos transportados numa viagem de sabores únicos, que toma conta de todos os nossos sentidos à medida que este se vai derretendo na boca, espalhando todo o seu sabor. O Foie Gras Rougié, em particular, é um produto de elevada qualidade, concebido com os melhores ingredientes e de forma rigorosa. A marca Rougié existe desde 1875, em França, com a abertura de uma pequena loja gourmet. Logo os seus produtos começaram a andar na boca do mundo e depressa se tornou uma marca de reconhecimento internacional.
O FOIE GRAS É CONSIDERADO UMA DAS PRINCIPAIS IGUARIAS DA COZINHA FRANCESA
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???????
CHARCUTARIA
PARA 4 PESSOAS
Codornizes com foie gras INGREDIENTES 4 CODORNIZES • PIMENTA PARA BIFE • SAL E TOMILHO • 1 LARANJA • 1/2 DL DE AZEITE • 1 CEBOLA ROXA • 1 DL DE VINHO BRANCO • 200 G DE FOIE GRAS
PREPARAÇÃO
Ligue o forno a 200ºC. Faça um corte no peito das codornizes e esfregue-as com pimenta e sal. Coloque no interior um quarto de laranja e algumas hastes de tomilho. Coloque-as num tabuleiro de forno juntamente com a cebola cortada aos gomos, regue-as com azeite e vinho branco e leve a cozinhar cerca de 15 minutos. Passado esse tempo baixe a temperatura a 160ºC e continue a cozinhar cerca de 20 minutos. Retire do forno e introduza no corte do peito um bocado de foie gras. Sirva com pimentos padrão salteados e marmelos cozidos em calda.
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CHARCUTARIA
QUEIJO PARMIGIANO-REGGIANO NEGRINI
O rei dos queijos De consistência dura e cor ligeiramente amarelada, este queijo italiano é já um caso sério de sucesso. Comprove-o!
Fotografia: Lemonnierfoto
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Queijo Parmigiano Reggiano Negrini, ao quilo
onsiderado por muitos como um dos melhores queijos do mundo, o Parmigiano-Reggiano possui um sabor intenso, muito marcante. Conhecido como o ‘rei dos queijos’, é um produto estritamente vinculado ao seu lugar de origem. Tanto a produção de leite como a sua transformação em queijo têm lugar nas províncias de Parma, Reggio Emilia, Modena, Bologna e Mantua. E é precisamente
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nas características do seu lugar de origem, na rigorosa alimentação do gado e na qualidade do leite sem quaisquer aditivos químicos que está o segredo deste maravilhoso queijo. Durante o longo processo de envelhecimento, os agentes naturais de fermentação do leite conferem-lhe ainda a sua tipicidade, que o transforma num queijo único e inconfundível. Para apreciar devagar, de preferência com um bom copo de vinho tinto!
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ESTE QUEIJO ITALIANO POSSUI UM SABOR INTENSO, QUE LHE CONFERE UMA PERSONALIDADE MUITO PRÓPRIA
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CHARCUTARIA
CAVIAR IMPERIAL DE ESTURJÃO BELUGA CASPIAN PEARL
Iguaria topo de gama O caviar é sempre bem-vindo em qualquer mesa de Natal. Deixe que a sua seja a anfitriã perfeita para esta iguaria de luxo!
Fotografia: Lemonnierfoto
o
Caviar imperial de esturjão Beluga Caspian Pearl, 50 g
caviar imperial de esturjão Beluga Caspian Pearl é um dos mais apreciados em todo o mundo. Os seus ovos são obtidos a partir do esturjão selvagem, mais especificamente da espécie huso-huso, também conhecido por esturjão beluga. Esta iguaria de luxo tem um sabor muito peculiar que faz delirar os verdadeiros apreciadores, deixando-os em êxtase. Por isso, se quer impressionar a família e os amigos, não deixe de ter na sua mesa de Natal esta especialida-
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de gourmet, que é um regalo para a vista e para o paladar. Pode ser servido numa simples tosta, como entrada, ou usado num prato mais arrojado. Tradicionalmente, a designação ‘caviar’ é apenas utilizada para as ovas provenientes das espécies selvagens de esturjão, sobretudo as do mar Cáspio e seus afluentes, em regra oriundas do Irão (caviar Beluga, Ossetra ou Seyruga). O povo persa surge como o primeiro consumidor e produtor de caviar, mas reza a história que foram os russos os primeiros a desenvolver esta arte.
???????
O CAVIAR PODE SER SERVIDO NUMA SIMPLES TOSTA OU USADO NUMA RECEITA MAIS ARROJADA
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CHARCUTARIA
PARA 4 PESSOAS
Massa com caviar INGREDIENTES 300 G DE MASSA • 1 COLHER DE SOPA DE AÇAFRÃO-DAS-ÍNDIAS • 20 G DE MANTEIGA • 100 G DE CREME FRAÎCHE • SAL, PIMENTA E ANETO • 50 G DE CAVIAR
PREPARAÇÃO
Coza a massa em água temperada com sal e o açafrão-das-índias, escorra, junte a manteiga e mexa até derreter. Misture o creme fraîche, o caviar, salpique com aneto e sirva.
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PRÁTICO
GARRAFEIRA
GARRAFEIRA
DÃO TINTO VINHA DA CARPANHA 2010
A nobreza de um vinho Este vinho do Dão é um vinho com personalidade e um porte nobre, fruto do rigoroso processo de produção a que foi sujeito.
Fotografia: Lemonnierfoto
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Dão Tinto Vinha da Carpanha 2010 é um vinho da responsabilidade da Casca Wines, um projeto de enólogos ilustres que decidiram criar uma marca de vinhos portugueses de grande qualidade. Na produção destes vinhos distintos, que passa por reavivar as tradições únicas de Portugal, apenas se utilizam as melhores uvas de cada região. Tudo começou na microrregião mais peculiar de Portugal, Colares, onde todos os envolvidos cresceram e aprenderam a admirar um vinho com carácter. Dali para o resto do mundo o propósito foi sempre o mesmo: procurar as melhores uvas,
entender as tradições dos produtores locais e, com eles, produzir o melhor vinho. No caso concreto do Dão Tinto Vinha da Carpanha 2010 é, obviamente, um vinho da região do Dão, inserida na zona das Beiras. Ali encontramos a mais alta serra de Portugal, a Serra da Estrela, que acaba por delimitar a região juntamente com a serra do Caramulo e da Nave. Estas três serras são, no fundo, o abrigo do Dão, uma firme proteção das influências Atlântica, Mediterrânica e Continental. Este enclave — conhecido pela chuva abundante no outono e no inverno e pelas noites frescas mesmo nos dias mais quentes de verão —, assim como o tipo de solo, maioritariamente
O DÃO TINTO VINHA DA CARPANHA ACOMPANHA BEM COM PRESUNTO, QUEIJO DE PASTA MOLE, ESTUFADO DE CAÇA OU BORREGO ASSADO
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TAILANDIA
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GARRAFEIRA
ESTE VINHO TEVE UM ESTÁGIO DE 24 MESES EM BARRICAS NOVAS DE CARVALHO FRANCÊS
NOTA DE PROVA
Vermelho profundo, é um vinho complexo com notas de amoras, mirtilos e balsâmicas, com volume, numa estrutura firme e elegante.
Dão Tinto Vinha da Carpanha 2010, 75 cl
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arenoso e pobre, origina uma panóplia de vinhos distintos e requintados. Quanto ao processo de vinificação deste vinho, pode dizer-se que as uvas são parcialmente desengaçadas (30%) e esmagadas diretamente para um lagar onde sofrem um processo de maceração a frio durante três dias. Sujeitam-se a 12 dias de fermentação alcoólica com controlo de temperatura e uma pisa suave duas vezes ao dia. Por fim, tem lugar um estágio de 24 meses em barricas novas de carvalho francês. O resultado? Só poderia ser o melhor!
GARRAFEIRA
TAPADA DE COELHEIROS GRANDE RESERVA TINTO 2010
Do Alentejo para o mundo Se é apreciador de bons vinhos, não deixe de experimentar este vinho regional alentejano que é uma verdadeira preciosidade.
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Fotografia: Lemonnierfoto
Vinho Regional Alentejano Tapada de Coelheiros Grande Reserva Tinto 2010, 75 cl
riada em 1981, a Herdade dos Coelheiros é uma empresa familiar que, através dos anos, conseguiu o reconhecimento da produção de vinhos de indiscutível qualidade, quer a nível nacional quer internacionalmente. A sua história de excelência começou em 1991 com o lançamento do primeiro vinho rotulado Tapada de Coelheiros. A Herdade dos Coelheiros, localizada no concelho de Arraiolos, conhecido pelas suas bordadeiras que fazem um dos mais belos artesanatos típicos de Portugal, os famosos tapetes de Arraiolos, decidiu homenagear a identidade cultural desta terra nos rótulos dos seus vinhos. Desde então, o portefólio de vinhos e de outros
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produtos foi crescendo gradualmente, em resultado não só de uma gestão cuidada dos recursos naturais da propriedade, mas também fruto de grande dedicação e desenvolvimento das diferentes atividades de produção oferecidas pelos 800 ha de terra que permitem a produção de produtos de excelência. Presente em todas as mesas, tem vindo ao longo dos tempos a fazer parte de inúmeros momentos de celebração à família e homenagem a importantes personalidades do mundo moderno. Ao criar os seus vinhos, procurou identificar aspetos fundamentais para a conceção de vinhos de excelência, nomeadamente, uma qualidade inquestionável, diferenciação face ao segmento em que se inserem e uma história que posicione a marca no mercado junto dos consumidores.
TAILANDIA
NA HERDADE DOS COELHEIROS, NO CONCELHO DE ARRAIOLOS, PRODUZEM-SE VINHOS DE EXCELÊNCIA
NOTA DE PROVA
De cor rubi intensa concentrada, este vinho tem um aroma intenso com notas de frutos pretos e chocolate negro. No sabor é muito volumoso, com taninos vigorosos, tem uma boa estrutura, com final de boca persistente.
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GARRAFEIRA
JACQUART CUVÉE ALPHA VINTAGE 2006
O champanhe de que todos falam! Porque os momentos especiais merecem uma bebida à altura, brinde à vida com este champanhe distinto.
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Fotografia: Lemonnierfoto
hegado o Natal e o Fim de Ano, é altura de pôr a refrescar no frigorífico uma boa garrafa de champanhe para brindar à vida com a família e os amigos. Melhor ainda se o puder fazer com o champanhe de que todos falam: o Jacquart Cuvée Alpha Vintage 2006. Desde 1964 que cerca de 1800 viticultores das mais diferentes sub-regiões de Champagne se uniram para criar um projeto de paixão, compromisso e, sobretudo, de terroir, para criarem vinhos
à sua imagem. Das vinhas às caves, da produção ao trabalho enológico tudo une as mulheres e os homens envolvidos no projeto Jacquart. Uma pequena equipa lidera todo este dinamismo encabeçado por Maurice Bone e, graças aos sucessores que hoje tomam as rédeas da empresa, conseguiram tornar a Jacquart uma das dez marcas mais influentes de Champagne. Um estilo muito definido e reconhecido dos vinhos a cargo de Floriane Eznack fazem deste Jacquart Cuvée Alpha Vintage 2006 o champanhe do momento.
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Jacquart Cuvée Alpha Vintage 2006, 75 cl
TAILANDIA
É UM CHAMPANHE LEVE E DISTINTO NA BOCA
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PORTO QUINTA DA DEVESA
Vinhos premiados Um Porto é sempre um Porto, mas os vinhos da Quinta da Devesa têm um requinte especial. Por isso, tenha sempre uma destas garrafas por perto para servir numa ocasião especial.
Fotografia: Lemonnierfoto
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Quinta da Devesa insere-se na Região Demarcada do Douro, na freguesia de Canelas, a 10 km do Peso da Régua. Os seus 34 hectares, plantados com as castas recomendadas para a região, estendem-se de uma cota de 60 m até aos 500 m, uma parte voltada a sul de forma a receber uma excelente exposição solar e outra parte a norte de onde recebe ventos dominantes mais frescos. Esta diversidade de exposição solar e vento provoca níveis de maturação e de desenvolvimento variados que permitem temporizar vindimas em condições ótimas. Os vinhos do Porto são produzidos em exclusivo a partir de lotes vinificados e envelhecidos na própria Quinta da Devesa. Desde 1941, data em que foi adquirida pela família que ainda hoje a detém, as colheitas consideradas de qualidade superior
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pelos enólogos de confiança foram guardadas e envelhecidas em cascos de madeira. Esses vinhos são hoje usados para produzir os magníficos vinhos do Porto Quinta da Devesa. Em julho de 2012, os vinhos Quinta da Devesa 10, 20 e 30 anos foram premiados com medalha de ouro no Berliner Wine Trophy 2012. Um ano depois, no International Wine Challenge 2013, o Porto Quinta da Devesa 40 anos foi distinguido com medalha de prata e o Porto Quinta da Devesa 30 anos com Commended Wine. No mesmo ano, o Porto Quinta da Devesa 20 anos foi ainda premiado com uma medalha de bronze no Wines of Portugal Challenge 2013. Mas os prémios não ficaram por aqui. No ano passado, o Porto Quinta da Devesa 40 anos conquistou a medalha de ouro no 1º Portugal Wine Trophy, organizado pelo Berliner Wine Trophy, e uma medalha de ouro no AWC-Vienna.
TAILANDIA
O PORTO QUINTA DA DEVESA É UM VINHO ELABORADO COM AS MELHORES CASTAS DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO
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GARRAFEIRA NOTA DE PROVA
Vinho do Porto 20 anos Limpo, de cor aloirada intensa. Nariz intenso, com boa complexidade, numa mistura de mel, melaço, com notas de noz e outros frutos secos. Suave e harmonioso na boca, com final muito longo e agradável.
NOTA DE PROVA
Vinho do Porto 40 anos De aspeto aloirado, é muito complexo, com notas predominantes de frutos secos e mel, de sabor macio e muito aveludado na boca.
NOTA DE PROVA
Vinho do Porto 30 anos Limpo, de cor aloirada intensa. Nariz intenso, com notas de mel, melaço e frutos secos. Complexo, espesso na boca, untuoso, com uma doçura profunda, a conferir harmonia ao conjunto. Excelente final de boca.
NOTA DE PROVA
Vinho do Porto 10 anos Limpo, de cor aloirada. Nariz intenso, com notas de fruta seca e ligeira baunilha. Boa complexidade, suave e longo no final de boca.
A QUINTA DA DEVESA É UM ESPAÇO FANTÁSTICO QUE SE INSERE NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO, MUITO PERTO DO PESO DA RÉGUA
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SHOPPING DE NATAL INSPIRE-SE NAS NOSSAS SUGESTÕES DE PRESENTES, DISPONÍVEIS NO CLUB DEL GOURMET, PARA UM NATAL REQUINTADO
SHOPPING Panettone Chocolate, Chiostro, 750 g
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Panettone one Amaretto, tto, Chiostro, 750 0g
Azeite Aromático José Gourmet Piri-piri e Limão, 250 ml cada
Ginja de Alcobaça M.S.R., 70 cl
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SHOPPING Panettone Clássico, Chiostro, 750 g
Conjunto para chá Bricier
Espumante Ribeiro Santo Blanc de Noirs, 75 cl
Conjunto de três chás Dammann, 85 g
Porto Quinta da Boeira 10 anos, 75 cl
Christmas Pudding Wilkin & Sons Ltd Tiptree, 454 g
Porto Quinta da Boeira 20 anos, 75 cl
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SHOPPING Panettone Clรกssico, Chiostro, 750 g
Bolachas Farm House Cranberry, 150 g
Cognac Camus Extra, 70 cl Vodka Aka, 70 cl
Conjunto Sรณ Trufa Collitali
Conjunto Amo-te Ventresca de atum em azeite e sardinha sem pele e sem espinha em azeite, 2 x 120 g
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CRÓNICA
© ALFREDO CUNHA
Estávamos todos juntos
Francisco José Viegas Jornalista e escritor
‘A Dieta Ideal’, Quetzal Editores
a
imagem mais longínqua e antiga que recordo do Natal é uma planície de neve. Uma pequena planície de neve, aliás, que rodeava a grande casa dos meus avós maternos, perto de Bragança. Era aí que nós deixávamos as pegadas de Natal, espalhadas sob os grandes freixos e amoreiras que ainda lembravam o verão anterior. À volta (à nossa volta) havia a grandeza da serra, as florestas de inverno, os passeios pelas ruas da aldeia, o cheiro de fumo e o interminável ruído da cozinha. A falar verdade, esta é a segunda mais antiga imagem que recordo do Natal: a cozinha, que nunca adormecia. Éramos muitos, e esta multidão alimentava-se sem cessar e sem perder o apetite. E, de entre as recordações mais ténues ou mais intensas, entre as memórias mais felizes (como acabam por ser as de quase todas as infâncias), aparece sempre essa cozinha enorme, vasta, onde nos sentávamos a qualquer hora da noite ou do dia, preparados para a barbárie – ou seja, para continuar a comer. Talvez por isso tenha alimentado (a palavra é mesmo essa) pelas mulheres da minha família uma admiração interesseira, recordando a comida do inverno – até mais do que a comida de Natal. Era comida saborosa, quente, apetitosa, própria para ser celebrada. Estávamos todos juntos – outra coisa que recordo,
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estarmos todos juntos – e estávamos todos vivos. Com o tempo, deixou de nevar. Algumas das pessoas que amei desde a infância partiram para muito longe, de onde não podem regressar. A própria cozinha encolheu. A lareira já não está sempre acesa. E já não estamos todos, porque cada um espalhou raízes por outros territórios. Também é verdade que, com o tempo – e com as tendências arrastadas pelo tempo –, a nossa relação com a comida passou a ser vigiada. Muitas vezes, durante o Natal, recordo aqueles sinais da madrugada: alguém que se levanta muito cedo e começa a preparar o pequeno-almoço, um riso que vem da cozinha, um aroma, um reencontro com o inverno (a neve de outrora, a geada nas folhas das camélias). A nossa civilização relaciona a comida com os grandes rituais (o Natal, a Páscoa, o início do verão, os aniversários) porque comer sem partilhar e festejar não tem sentido nem sabor. Muitas vezes conduzo 500 quilómetros para visitar a mesa de jantar dos meus pais e regressar às imagens da minha vida, as mais felizes, aquelas que perduram. Nessa altura estávamos todos e, pensando melhor, continuamos a estar. Os meus avós. A minha tia Maria de S. José. Uma árvore de azevinho ao canto do jardim. O musgo na base dos pinheiros. Os passeios de bicicleta ao longo dos canais. O concerto de Natal na igreja enregelada. E a cozinha cheia de gente, indisciplinada, ruidosa, feliz.
SEJA RESPONSÁVEL BEBA COM MODERAÇÃO.
O Esporão está a crescer no Douro
Europeean Business Award para o Ambiente 2014, na categoria Produtos e Serviços www.esporao.com
Assobio Tinto 2013: Produzido com base nas castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, este vinho expressa o aroma vibrante das castas mais tradicionais do Douro e o seu potencial para fazer vinhos equilibrados e de aptidão gastronómica. Com um aroma bem expressivo, evidência de frutos vermelhos frescos e suaves notas de tostados. Palato encorpado com Fruta jovem e taninos bem discretos. Final com acidez vibrante. Equipa de Enologia do Esporão, Maio 2015.
Quinta dos Murças Reserva 2011: “Feito a partir de vinhas velhas, este é um vinho poderoso que faz lembrar um Porto seco. Um vinho denso e rico que possui taninos robustos e aromas de envelhecimento em barrica. Os frutos pretos, ainda em desenvolvimento, demonstram uma frescura característica dos vinhos mais jovens. Este vinho intenso ainda tem muito potencial de desenvolvimento”. WINE ENTHUSIAST, 94 Pontos, Novembro 2015.
Quinta dos Murças Porto Tawny 10 anos: “Tons mogno na cor, aqui num compromisso entre juventude e evolução, notas de figos secos e alguma compota, tudo com bastante finura. Doce mas elegante e muito afinado.Final longo”. REVISTA DE VINHOS, Fevereiro 2014.
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