Portfólio de Projetos de Paisagísmo

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PORTFÓLIO ACADÊMICO PAISAGISMO E ESPAÇOS LIVRES

ANDRÉ GIRÃO TAUFFER 2016


oi!

Me chamo André Girão Tauffer e atualmente estudo Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Espírito Santo, com previsão de formatura para final de 2017. Iniciei meus estudos em 2011 na mesma instituição e durante o período de Agosto de 2015 à Agosto de 2016 realizei intercâmbio de estudos na

contato: Tel: (27) 99915-9325 e-mail: andregiraotauffer@hotmail.com

cidade de Budapest, capital da Hungria. Este portfólio compreende os estudos em paisagísmo e planejamento de espaços livres realizados no período de intercâmbio, meus interesses e ambições profissionais.

formação / experiência profissional

habilidades gráficas:

2010 - Conclui a formação no ensino médio na Escola São

AutoCAD

Domingos

Sketch Up

2011 - Início dos estudos de ensino superior na Universidade

V-Ray

Federal do Espírito Santo (UFES)

Photoshop

2012 - Estágio de 5 meses no Laboratório de Planejamento e Projeto - UFES 2012/2 - Estágio de pesquisa pela instituição FAPES com duração de 1 ano com o tema “Diretrizes para o Entorno de Habitações de Interesse Social (HIS). Resultou no lançamento de 2

Ilustrator Croqui Grasshopper Revit QGIS

artigos em congressos nacionais. 2013 - Estágio profissional no escritório do arquiteto Vitor Cypriano com duração de 7 meses

interesses

Estou em época de finalização de curso, isso implica no meu atual interesse em consolidar meus conhecimentos e lidar com novos desafios de projeto. Tenho, para tanto, buscado realizar concursos tanto de arquitetura quanto espaços livres. Procuro também experiência profissional e o aperfeiçoamento em alguns programas de representação, dentre eles, Revit, QGIS e Grasshopper. Fora o que tange a profissão, tenho interesse por outros ramos artísticos como hobbies. Pratico regularmente desenho a mão livre; de tempos em tempos estampo camisas utilizando a técnica de estêncil; faço experimentações musicais sempre que possível; e meu próximo objetivo é me aprofundar em fotografia.

2014 - Participação na organização de evento Semana de Arquitetura da UFES 2014/2 - Estágio em pesquisa pela UFES não finalizada por falta de verba, duração de 5 meses 2015 - Projeto de Regularização - Victória Acqua, duração de 1 mês 2015/2016 - Intercâmbio de estudos pelo programa Ciência sem Fronteiras para a Universidade Corvinus de Budapest, duração de 1 ano

idiomas: Português - língua nativa Inglês - fluente Espanhol - básico Italiano - básico


SUMà RIO parque linear do riacho rakos praça de Joszef Nador crowded street parklets artigos outros interesses

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PARQUE DO RIACHO RAKOS programa

O projeto para o Parque Linear do Riacho Rakos foi desenvolvido para o meio academico durante os estudos de intercâmbio, como proposta de requalificação de espaço livre existente que atualmente já se configura como parque. A proposta da disciplina consistia em análise do espaço constituído, e constatação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, do ambiente constituído, resultando em geração de proposta para a potencialização do uso e da identidade local.

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análise

O sítio do projeto se localiza em Budapest em região de uso misto (residencial com comércios de pequeno porte), que é também uma área de desenvolvimento de novos empreendimentos da construção civil, o que, além de trazer um novo público (em sua maioria jovens adultos com famílias novas) torna necessário repensar a qualidade do espaço para que os novos moradores também se apropriem deste, sem que se exclua os moradores já presentes, e para que estes respiros urbanos se tornem também palco da formação de uma nova comunidade. Em primeira análise constatamos a existência de diversas escolas de ensino infantil ao fundamental e médio em um raio inferior a 300m da praça. Notamos também a proximidade com parques urbanos de grande porte nas proximidades, e o marco principal do lote, o riacho, que possibilita a inserção do terreno em um contexto de corredor verde. Foram também levantados que os principais caminhos percorridos no terreno eram longitudinais, devido inclusive à impossibilidade de se transpor o riacho ao longo do terreno (570m), e a grama revelou a existência de diversos caminhos informais. A mioria das estuturas de usos são baseados em observação passiva, e alguns brinquedos de playground. O espaço livre e a vegetação são as verdadeiras forças do atual conjunto. Existem ainda os usos de caráter esportivo, a corrida e pedalada, que tem seu espaço, porém carecem de estrutura mais moderna que apoie estes usos.

O local é, em geral, confortável, com espécies vegetais bem desenvolvidas, com um trabalho de relevo interessante que pode ser tratado como lúdico, para a parte de playground, e como um isolamento, tanto visual quando sonoro, quando se pensa em contemplação. No entanto, o interior do parque o separa, também, do riacho, importante elemento para o local.

conceito

Dinamizar e diversificar o uso do parque, adaptando-o aos novos moradores (jovens adultos com famílias jovens) e mantendo-o interessante para os usuários já instituídos, requalificando também alguns usos que existem no espaço sem estrutura para si.


proposta

1. É ampliada a área da entrada oeste do parque, criando uma pequena praça seca que serve de comunhão dos diversos caminhos possíveis: as descidas para o espaço lúdico, a pista de corrida cooper, a estrada que margeia o riacho e a ciclovia. 2. O espaço, no nível mais baixo do terreno, ganha equipamentos de playground, um novo morro incluso no relevo, integrado a brinquedos de conceito rústico e de aventura; novos equipamentos que incluam as diferentes faixas etárias no espaço lúdico; e um lago, ponto de relaxamento e diversão, onde culmina o riacho que atravessa o parque. 3. O passeio central do nível mais baixo do parque conecta as principais inserções da proposta por um passeio romantico

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entre as árvores, com iluminação gerada pelo novo riacho que atravessa o projeto (5), e por luminárias pendentes amarradas às torres de vigia (6), que mostram as direções para os diferentes espaços de diferentes intenções. 4. Novo café instalado no plano alto, centraliza e atende à todos os usos do parque, está no centro e ao mesmo tempo no cruzamento entre os principais trajetos. 5. Este espaço está também no nível mais baixo do terreno, no entanto, o sentimento é de tranquilidade e relaxamento. É onde o riacho entra no parque, trazendo com ele o verde, e criando uma ilha em volta do mobiliário inserido. 6. As torres são inseridas sobre o pretexto de que nós vigiamos o espaço que nos pertence, sem seguranças ou cercas. Cria nichos

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em diferentes níveis, e marcos visuais, cria mirantes de onde se vê o bairro e o corredor verde, além de participarem do trabalho de iluminação e se integrarem com o playground. 7. As escadarias são inseridas ao longo do riacho servindo como método de interação com a água, como pontos de parada no trajeto, e como espaços de socialização. 8. A entrada leste recebe estrutura para o exercício cotidiano dos moradores, com equipamentos de academia aberta, bicicletário e bebedouro e sombra das árvores para o descanço dos corredores.

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área de leitura

Inserido na área onde atualmente se percebe uma espreguiçadeira interessante, porém esquecida, e um espaço calmo porém desinteressante pela falta de estrutura para se ocupar. Por um túnel a água sai do riacho e vem participar do parque, cercando a área que recebe nova inserção sem excluí-la do entorno, mas gerando ao mesmo tempo privacidade, espaços para plantio de pequenos arbustos e flores, espaço gramado para relaxamento, e o som da água que tranquiliza o espaço e faz esquecer a cidade em volta.

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promenade O principal caminho no interior do parque que liga os novos recursos é percorrido também pelo riacho, que vem da quietude para experimentar o espaço lúdico. Esse passeio além de receber novos espaços de plantio de flores e arbustos, bancos e gramados, recebe também recursos de iluminação próprios; um

articulado com as torres de vigia, com um caráter informal e zigzagueando sobre o caminho, o outro, saindo das laterais de vidro fosco do riacho, ilumina de forma frágil e direta o chão; mostrando que existem diferentes caminhos para se usufruir deste espaço.

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beira do riacho

Ao longo do riacho se extendem os caminhos do cotidiano, onde as pessoas se locomovem para as estações de trem e metrô, aproveitando a tranquila paisagem do parque e a calma do riacho. A inserção da ponte e das escadarias no riacho permitem contemplação, transposição e relaxamanto ao longo deste trajeto.

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PRAÇA JOSEF NADOR programa

O projeto para a reforma da Praça Joszef Nádor, em Budapest (HU) foi desenvolvido para o meio academico durante os estudos de intercâmbio, como proposta de requalificação de espaço livre existente que atualmente já se configura como praça. A proposta da disciplina consistia em análise do espaço constituído, e constatação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, do ambiente constituído, resultando em geração de proposta para a potencialização do uso e da identidade local.

análise

O sítio do projeto se localiza na região central de Budapest, local com uma enorme concentração de serviços e instituições. É envolvido por um edifício institucional à leste (Ministério da Economia), e edifícios de uso misto ou apenas comercial em suas outras orientações. Próximo à praça, existem diversos espaços livres melhor qualificados para uso de permanência. Dentro de um raio inferior à 300m encontramos playground, parque de skate, espaço de eventos, roda gigante, e uma das principais praças da cidade que recebe grande parte de seu público jovem e turístas: Erzebet tér. Grande parte de seu uso de permanência é diurno, pelos trabalhadores que almoçam ou folgam à sobra das árvores da praça, recostados aos bancos. À noite, e também ao longo do dia, o principal uso da praça é o de locomoção: por pessoas que o atravessam, seja indo do Danúbio aos edíficios hisóricos do centro, seja indo de casa ao trabalho; por pessoas que chegam de ônibus ao centro; por pessoas que estacionam seus carros nas ruas laterais para irem ao trabalho ou às compras. Ao centro da praça, a estátua de Joszef Nádor, importante figura histórica para os húngaros, que dá nome ao local.

Ônibus/ Descartes

conceito

O projeto intenciona valorizar as conexões entre os pontos importantes do entorno, tornar a praça mais fluida, valorizar o símbolo histórico, e gerar um espaço de permanência mais estruturado para os trabalhadores locais.

Agregar/ Conexão

Símbolo/ Centro

Repouso/ Contemplação

Bike

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proposta

1. O ponto de ônibus é repensado em uma estrutura que concentra os assentos debaixo de uma cobertura, aumentando o espaço de entrada do parque e protegendo os usuários do modal. As lixeiras foram movidas para trás do novo equipamento. 2. A entrada de quem vem do Danúbio ganha mais espaço e uma perspectiva aberta dos possíveis caminhos, e é onde começa o caminho central que atravessa a praça e liga as entradas à estatua no centro que homenageia Joszef Nador, figura histórica de Budapest. 3. São criadas duas rampas de carro, para acesso ao subsolo, que substitui as

1 linhas de árvores que seguem os caminhos mais dinâmicos da praça é mantida de forma a valorizar o design antetior existente, e os caminhos do cotidiano. 7. É criada uma nova fonte em uma forma que contrasta com o entorno, como que uma cratera que ocorre sobre o estacionamento do subsolo, demarcando um novo espaço de contemplação e diversão. 8. No mesmo estilo do mobiliário inserido para assento, porém com um desenho um pouco diferente, um assento surge junto do bicicletário, à sobra das árvores, valorizando o sistema de aluguel de bicicletas da cidade. 9. Subsolo que recebe as vagas de estacionamento retiradas das ruas laterais.

vagas retiradas para ampliação do espaço da praça. 4. Novo mobiliário com design pensado para a praça, que além de aumentar a oferta de assento e locais de contemplação na praça, são parte integrante do novo sistema de iluminação da praça. 5. No centro, onde atualmente se encontra a estatua de Joszef Nador, é criado um fosso onde culminam as duas calhas que percorrem o caminho central, criando uma piscina que substitui a atual corrente que cerca o monumento. O fosso tem suas margens escaladas em degraus, permitindo assento improvisado. 6. A ideia pre existente de

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passeio central

O fluxo mais intenso, o que atravessa a praça, é facilitado e reforçado por uma pavimentação de granito indo de fora à fora, ligando à entrada que vai ao Rio Danúbio com a entrada que vai à praça Vorosmarty, onde acontecem os principais eventos culturais tradicionais da cidade. Dividindo espaço com a nova pavimentação, surge uma calha com água corrente, que direciona as entradas ao centro, onde culmina em um espelho d’água rebaixado, em volta da estátua do símbolo histórico. Os espaços para plantio nos quatro cantos da praça vem com intuito de tornar a temperatura mais amena, gerar conforto visual e dar um toque de privacidade à alguns espaços de assentos.

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centro

À noite, se acendem o piso, e as águas, trazendo a iluminação do chão, enaltecendo a figura histórica e demarcando caminhos e criando um ambiente mais relaxado, sem estruturas de iluminação altas que disputem com a escultura, com a vegetação e com as fachadas do entorno. O entorno da escultura é rebaixado, gerando degraus que ligam o plano da praça com o espelho d’água, que se tornam assentos à medida que o sol se põe e o piso perde seu calor para se tornar um espaço noturno.

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fonte

A nova fonte vem complementar o espaço de repouso, com um design que se contrapõe às fachadas do entorno por sua forma irregular, trazendo à frente um bebedouro público, tradição em algumas praças européias. A fonte pretende estabelecer um contato com a água, de forma física direta, de forma a saciar as necessidades fisiológicas, de maneira formal, sonora e visual. Como se esta fosse apenas uma continuação do chão, que se afundou, como que uma cratera se abrisse ao chão e engolisse parte do espaço da praça, ela se extende como uma rampa que finda numa quina de concreto, com piso igual ao de seu entorno, porém com a cor avermelhada das entradas de pedestre da circulação principal. Faz, desta maneira, referência longínqua ao espaço de subsolo, que se propõe a receber as vagas de carro retiradas da rua, com possível reutilização em um possível futuro livre de automóveis. À noite ela traz iluminação em forma de lâmpadas no piso, os bancos trazem iluminação indireta por sancas em seus pés, e as muretas que escondem a entrada de carros do subsolo, trazem iluminação também por sancas, trazendo ao espaço uma penumbra de luz que se mantem acessa sem postes.

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legenda

CROWDED STREET programa

O projeto de rua praça para a Rua Crowdus (EUA), foi uma proposta enviada ao concurso de ideias para esta rua, que tinha como objetivo gerar equipamentos que reforcem identidade e sentimento de comunidade, em um espaço, já sabido, de interesse da comunidade local.

1 - ilhas verdes 2 - half de skate 3 - palco 4 - playground 5 - leitura 6 - comércio itinerante 7 - jardim comunitário 8 - academia aberta 9 - xadrez em escala humana 10 - feira 11 - parque canino 12 - fachadas grafitadas 13 - jardins verticais 14 - espaço do grafite

análise

A rua Crowdus é uma das maiores do bairro, e tem em suas fachadas, lojas e bares, muitos de grande influência na história do blues, com o surgimento de compositores de sucesso internacional. O bairro no qual se insere, é parte de uma cidade dos Estados Unidos, o que implica em uma mega estrutura para carros, e infelizmente, neste caso, a falta de espaços livres de qualidade. Isso levou, recentemente, ao surgimento de uma necessidade e busca por espaços livres de que atendam à comunidade, culminando, após longo processo, na proposta do concurso de ideias.

primeira etapa

conceito Inserir no espaço, hoje dos carros, o pedestre, o idoso, o adulto, o adolescente e a criança, trazendo estrutura e uma reforma visual que, junto ao uso constante do espaço, tragam à comunidade para reapropriar-se do espaço público.

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proposta Tendo em vista a predominância de espaços para carros no bairro, o grupo imediatamente propõe a elevação de todo o piso da rua, proibindo também a passagem de carros, fora os cruzamentos, permitindo apenas carga e descarga para atender aos comércios e moradores. Em seguida se distribuem uma quantidade de usos que integram os diferentes usuários em diferentes extratos ao longo das

quadras. Entre mobiliários de madeira, ilhas verdes, palcos de diferentes formas e jardineiras de madeira e pvc que partem do horizontal para o vertical se integrando às fachadas e aos espaços grafitados. Na primeira etapa do projeto - entre a Elm St. e a Commerce St., componentes modulares, resistentes e de diferentes usos e públicos-alvo são o foco. A implantação destes pode ser

replicada ao longo da rua com a possibilidade de mudança de função. Na delimitação das duas quadras se encontram diversos novos espaços de interação e recreatividade, reforçados por estrutura de: palco, playground, assentos sombreados, half de skate, espaço para comércios itinerantes, jardins, espaço de leitura e bicicletário.

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WORKSHOP PARKLETS programa

A proposta de parklets para ruas locais do distrito XIII de Budapest (HU) foi desenvolvida durante workshop de planejamento integrado com espaços livres realizado durante o período de intercâmbio. O workshop de uma semana teve como objetivo realizar rápida análise e lançamento de proposta modular que pudesse se replicar ao longo do distrito, de forma a aumentar os espaços verdes deste que é um dos distritos mais cinzas da cidade.

análise

A análise concluiu rapidamente, e com estranhesa, a quase ausência de verde ao longo do bairro; excluso poucas praças existentes; estando este localizado na região central da metrópole, que tem o tecido urbano com um ótimo desenvolvimento de espaços livres com qualidade. Em contrapartida, até as ruas locais, de menor fluxo e menor oferta de serviços e comércios, tem predominância para espaços de estacionamento de carro.

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conceito Criar um equipamento modular que possa requalificar os espaços livres do distrito XIII e trazer o verde para melhorar a qualidade de vida da comunidade.


1. Módulo repouso - suporte para comércios e paradas ao longo das calçadas.

4. Módulo leitura - biblioteca aberta com estante para troca de livros anônima.

2. Módulo palco - suporte para eventos e artístas de rua, comuns em Budapest.

prosposta

5. Módulo academia - suporte para a prática de atividades físicas.

Devido a percepção de um enorme espaço para o automóvel particular, e a observada tendência da própria cidade em desvalorizar este modal, principalmente em ruas de menor escala de movimento, como as ruas locais, a proposta se baseia em parklets modulates, cada um ocupando o espaço de 2 à 3 vagas de carro, com diversos usos, suprimindo o espaço de leito carroçável, tornando-o serpenteante de forma a reduzir forçozamente a velocidade dos veículos nestas ruas. Os módulos propostos podem ser usados em composição para a formação de praças em terrenos baldios (diversos foram encontrados na região, sem possibilidade de construção). À título de exemplo, foi realizado croqui da implantação destes módulos em uma das ruas locais

6. Módulo paisagísmo - inserção de verde e água e adição de assentos informais.

3. Módulo playground.

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Estudo de caso do residencial São José em Vitória/es:

Diretrizes projetuais para entorno de habitações de interesse social (HIS):

André G. Tauffer (1) Vitor C. Fraga (2) Karla do C. Caser (3) (1) Graduando em arquitetura e Urbanismo, Bolsista FAPES, andregiraotauffer@hotmail.com (2) Graduando em arquitetura e Urbanismo, Bolsista PIBIC-UFES, cfraga.vitor@gmail.com (3) PhD, Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, karlacaser@gmail.com

Karla do C. Caser (1) Vitor C. Fraga (2); André G. Tauffer (3); (1) PhD, Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, karlacaser@gmail.com (2) Graduando em arquitetura e Urbanismo, Bolsista PIBIC-UFES, cfraga.vitor@gmail.com (3) Graduando em arquitetura e Urbanismo, Bolsista FAPES, andregiraotauffer@hotmail.com

Resumo: Uma das principais funções dos entornos habitacionais é prover espaços onde se possam desenvolver relações de vizinhança e de trocas entre os habitantes de uma mesma comunidade, o que gera qualidade de vida social e urbana. Entretanto, muito ainda precisa ser feito para qualificar estes espaços, de forma que eles possam ser efetivamente funcionais, dotados de equipamentos e ambiências confortáveis para seus diversos usuários. O objetivo geral deste artigo é apresentar os resultados de Avaliação Pós-ocupação (APOs) do entorno de residencial de HIS São José, do projeto Moradia da Prefeitura Municipal de Vitória, ES, visando obter diretrizes de projeto para entorno de Habitação de Interesse Social (HIS) multifamiliares adaptadas à realidade local. Primeiramente foi feita revisão da bibliografia para identificar diretrizes de projeto para HIS multifamiliares em literatura nacional e internacional. A APO utilizou entrevistas semi-estruturadas, observação dos espaços e respectivos usos, e pesquisa de preferência visual. O artigo descreve as percepções dos moradores, suas preferências, os usos dos espaços, e estabelece relações com as diretrizes encontradas na literatura, de forma a ver sua aplicabilidade à realidade local. Espera-se que este estudo possa fornecer subsídios para projetos futuros de HIS da cidade de Vitória, contribuindo assim para a melhoria da vivência das cidades.

Resumo: Uma das principais funções dos entornos habitacionais é prover espaços onde se possam desenvolver relações de vizinhança e de trocas entre os habitantes de uma mesma comunidade, o que gera qualidade de vida social e urbana. Entretanto, muito ainda precisa ser feito para qualificar estes espaços, de forma que eles possam ser efetivamente funcionais, dotados de equipamentos e ambiências confortáveis para seus diversos usuários. O objetivo geral deste artigo é apresentar diretrizes de projeto para entorno de Habitação de Interesse Social (HIS) multifamiliares a partir de Avaliação Pós-ocupação (APOs) do entorno de residencial de HIS Bela Vista, do projeto Terra Mais Igual da Prefeitura Municipal de Vitória, ES. Primeiramente foi feita revisão da bibliografia para identificar diretrizes de projeto para HIS multifamiliares em literatura nacional e internacional. A APO utilizou entrevistas semi-estruturadas, observação dos espaços e respectivos usos, e pesquisa de preferência visual. O artigo descreve as percepções dos moradores, suas preferências, os usos dos espaços, e estabelece relações com as diretrizes encontradas na literatura, de forma a ver sua aplicabilidade à realidade local. Espera-se que este estudo possa fornecer subsídios para projetos futuros de HIS da cidade de Vitória, contribuindo assim para a melhoria da vivência das cidades. Palavras-chave: Avaliação Pós-ocupação; Diretrizes de projeto; Entorno de HIS.

Palavras-chave: Avaliação Pós-ocupação; Diretrizes de projeto; Entorno de HIS.

Palavras-chave: Avaliação Pós-ocupação; Diretrizes de projeto; Entorno de HIS.

*Arigo publicado nos anais do congrosso ELECS (Encontro Latinoamericano de Edificações e Comunidades Sustentáveis) na edição de 2013.

*Arigo publicado nos anais do congrosso ENCAC (XII Encontro Nacional e VIII Encontro Latinoamericano de Conforto no Ambiente Construído) na edição de 2013.

buscando diretrizes de projeto para entorno de HIS multifamiliares

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habitações multifamiliares


LANDART programa

O workshop de uma semana teve como objetivo a criação de intervenções no espaço livre com materiais locais.

FOTOGRAFIA DIGITAL proposta

Planejei por uma criação de relevo, partindo do chão, de uma praça (Moricz Zsigmund tér, Budapest, HU) onde a prioridade é circulação, e todo seu espaço se dedica a chão de paralelepípedos intertravados para este fim. O novo relevo serve como banco ao ponto de ônibus que está sempre lotado, e como novo volume orgânico que tire 1min de atenção do rigidez e retidão do cotídiano do transeunte.

sobre

Ainda iniciante neste hobbie, busco os detalhes e os contextos, o contraste ou convenção do natural com o construído, e as marcas e símbolos que determinam territórios e significados indiretos na cidade. Seguem amostras do meu hobbie.

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