Faculdade Social da Bahia - FSBA Especialização em Jornalismo e Convergência Midiática
Celular: Interatividade 24x71
Andreia Santana2 Faculdade Social da Bahia, Salvador, BA
RESUMO Os Dispositivos Híbridos Móveis de Conexão Multirrede (DHMCM)3 configuram-se em ferramenta indispensável na atual conformação das redações convergentes, facilitando a troca de informações entre o repórter em campo e a redação física. Com o advento do jornalismo participativo, os DHMCM tornam-se ainda imprescindíveis na interação das redações convergentes com a sua audiência 24 horas por dia, sete dias na semana (24x7). O artigo discute a interatividade no jornalismo on line e suas potencialidades a partir do website e do celular. Para isso, utiliza as experiências do portal A TARDE On Line e compara com o atual lançamento do Grupo A TARDE, o Mobi A TARDE – plataforma para distribuição de notícias por celular via site móvel e SMS.
PALAVRAS-CHAVE: jornalismo, interatividade, mobilidade. Salvador, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009. No carro da reportagem de A TARDE, viajam um editor, um repórter e o motorista. O celular do motorista toca uma canção da moda. O repórter pergunta: “Onde você baixou essa música?”. O condutor diz endereço 1
Trabalho apresentado na disciplina Novas Tecnologias Aplicadas ao Jornalismo Jornalista formada pela Faculdade de Comunicação da Bahia – Facom/UFBA, editora do portal A TARDE On Line e Pós-Graduanda em Jornalismo e Convergência Midiática da Faculdade Social da Bahia - FSBA, email: decasantana@gmail.com 3 LEMOS, André (2007). Definição do celular como Dispositivo Híbrido Móvel de Conexão Multirrede (DHMCM). “O que chamamos de celular é um Dispositivo (um artefato, uma tecnologia de comunicação); Híbrido, já que congrega funções de telefone, computador, máquina fotográfica, câmera de vídeo, processador de texto, GPS, entre outras; Móvel, isto é, portátil e conectado em mobilidade, funcionando por redes sem fio digitais, ou seja, de Conexão; e Multirredes, já que pode empregar diversas redes como Bluetooth e infravermelho, para conexões de curto alcance entre outros dispositivos; celular, para as diversas possibilidades de troca de informações; internet (WiFi ou Wi-Max) e redes de satélites para uso como dispositivo GPS”. 2
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do site onde é possível baixar o ringtone e emenda para o repórter: “Seu aparelho tem Bluetooth? Se tiver, transmito a música agora para você”. Salvador, quinta-feira, 31/01/08, o Portal A TARDE On Line (www.atarde.com.br) se prepara para iniciar a transmissão do Carnaval. Na página principal do site, um chamado da redação para que internautas/foliões enviem fotos ou vídeos dos circuitos da festa. As fotos podem ser transmitidas via e-mail ou através do celular, para o site de uma operadora de telefonia móvel, que, por sua vez, envia um SMS para o smartphone do editor-chefe, com um código de acesso que possibilita baixar a foto do internauta/folião do site da operadora. Salvador, terça-feira, 25 de novembro de 2007. Um repórter do caderno de Esportes de A TARDE, em férias, assiste à partida entre Bahia x Vila Nova, no Estádio da Fonte Nova, quando parte do anel superior de uma arquibancada desaba, matando sete torcedores. O repórter liga para o editor de plantão do A TARDE On Line e passa, por telefone, as primeiras informações sobre o acidente no estádio para a redação. Minutos depois, diversos internautas começam a postar comentários e enviar fotos do local do desabamento, tiradas com o celular, para o e-mail da editoria On Line. Antes de o primeiro fotógrafo conseguir transmitir imagens do acidente, o portal já exibe a foto de um torcedor, feita por celular, em sua home page principal. A reportagem inicial sobre o acidente recebe 427 comentários de leitores em menos de uma hora no ar. Nos três episódios descritos, todos ocorridos no ambiente ou relacionados à redação do Jornal A TARDE, em Salvador, grupo jornalístico que vive a implantação da convergência midiática desde 2005, comprova-se a importância dos DHMCM seja no contato entre colegas (transmissão de um ringtone via Bluetooth), no contato repórterredação (jornalista em férias avisa sobre o desabamento na Fonte Nova) e, principalmente, entre a redação e sua audiência (leitores enviando fotos do Carnaval e da tragédia da Fonte Nova; participação dos internautas em debates sobre o acidente, através de comentários na home page do A TARDE On Line). O interesse deste artigo está justamente nas duas situações em que existe, além do contato repórter em campo-redação, o contato audiência-redação, facilitado pelo advento das tecnologias móveis4. O primeiro caso, da transmissão de ringtone via Bluetooth entre dois colegas de trabalho, é meramente demonstrativo do quanto os DHMCM estão ”reconfigurando as práticas sociais de mobilidade informacional pelos espaços físicos das cidades” (LEMOS, 2007). Em vez de acessar o site e baixar o toque da moda para o celular, o repórter receberia a música via Bluetooth, enviada pelo motorista do jornal.
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SILVA, Fernando Firmino da (2008). Análise das tecnologias da mobilidade aplicadas ao jornalismo. “Entendemos que há uma reconfiguração do jornalismo na interface com essas tecnologias representada por mudanças no deadline, nas rotinas de trabalho e, consequentemente, com reflexos no perfil profissional e nos produtos gerados”.
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As reconfigurações do trabalho de jornalista com o advento das novas tecnologias não alteram somente a rotina da redação e dos repórteres e editores, mas favorecem a interatividade com a audiência, que se torna mais crítica e mais exigente. “A redução do custo de câmeras, gravadores e filmadoras, abrem espaço para que amadores atuem como repórteres” (TRÄSEL, 2005). Mas, a interatividade vai muito além de nãojornalistas produzindo conteúdo jornalístico. Como afirma Canavilhas, “a interatividade permite ao usuário dirigir o contato com a informação e administrar a forma de acessar os conteúdos de acordo com suas expectativas” (CANAVILHAS, João. Investigações empíricas sobre webjornalismo). A consequência é que, além de produzir conteúdo próprio e publicar em blogs, wikisites, comunidades virtuais, o internauta/leitor/audiência interfere diretamente tanto na narrativa, visto que as redações adaptam linguagens de acordo com o perfil de seus usuários; quanto na distribuição, escolhendo o que deseja receber e de que forma. Um exemplo é o novo canal de informações do Grupo A TARDE, o Mobi A TARDE, lançado em 15 de janeiro deste ano, para distribuição de conteúdo através da plataforma celular via um site móvel (m.atarde.com.br) e envio de torpedos com notícias e serviços. O Mobi A TARDE ainda é um produto novo para render uma análise aprofundada, mas já nasce interativo. Primeiro, porque utiliza-se de todas as vantagens das tecnologias móveis (portabilidade, mobilidade, ubiquidade, disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana). “A conexão constante, que inclui tanto interações sociais quanto conexões com a internet, enquanto as pessoas se movem, muita vezes, no burburinho fervilhante da cidade, insere contextos remotos dentro de contextos presentes” (SANTAELLA, Lúcia. Linguagens Liquidas na Era da Mobilidade). A notícia chega onde a audiência estiver, se move dentro do seu bolso, na bolsa, na mochila. O usuário interage postando um comentário no Mobi site, enviando dicas de serviços a serem incorporados, compartilhando fotos e/ou vídeos, traduzidos através da leitura do código 2D QRCode. A TARDE é o primeiro jornal brasileiro a estampar o QRCode em suas páginas como conteúdo convergente. O código, na edição impressa, remete a conteúdos no portal Mobi A TARDE ou no A TARDE On Line. Em segundo lugar, o serviço do Mobi A TARDE foi configurado de maneira que o usuário tem 15 editorias à disposição para montar o seu pacote de recebimento de notícias via SMS. Dentro de um cardápio de conteúdo, é o usuário de celular quem vai decidir qual lhe apetece. “A atividade de seleção e interpretação do receptor passa a constituir-se como parte do processo comunicativo, como uma componente essencial”. (WOLF, 1987). Conexão da rua para a redação (da audiência para os jornalistas) Elias Machado define entre as principais características do jornalismo digital a incorporação do leitor no processo produtivo5. Canavilhas, por sua vez, define as quatro dimensões da interatividade: 5
MACHADO, Elias (2000) Tese de doutorado defendida na Faculdade de Comunicação de Barcelona. “O jornalismo digital é todo o produto discursivo que traduz a realidade através da singularidade dos eventos, que tem como suporte de circulação as redes telemáticas ou qualquer outro tipo de tecnologia pela qual se transmitam sinais numéricos e que incorpore a interação com os usuários ao longo do processo produtivo”.
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- de transmissão: que ocorre sempre que o processo é unidirecional e o usuário se limita a funcionar como receptor da informação produzida e distribuída pela redação. - conversacional: quando o usuário produz e distribui informação. - de consulta: o usuário controla quando e que tipo de informação lhe interessa receber. Implica uma participação mais ativa do usuário e ocorre em todos os serviços ondemand. - de registro: sempre que a informação é produzida pelo usuário, mas controlada e processada por um meio. É a personalização da informação, sendo que há um meio e jornalistas fazendo uma pré-seleção (gatekeeping6) das informações à disposição, para garantir a credibilidade. No caso do Mobi A TARDE, a forma de interação mistura as dimensões de consulta e de registro. O usuário controla quando e que tipo de informação lhe interessa, assinando pacotes de conteúdo via SMS, mas faz essa escolha limitado aos 15 canais que o serviço oferece. Já no Portal A TARDE On Line, a forma de interação ainda é majoritariamente de transmissão, o internauta acessa o conteúdo do portal e limita-se a comentar as reportagens, mas sem interferir diretamente na sua elaboração. Em situações especiais, como grandes coberturas e tragédias como a da Fonte Nova, o usuário pratica a interatividade conversacional, enviando para a redação uma produção própria que é aproveitada/exibida pelo portal como conteúdo colaborativo. Essa forma de interação, de consulta, que vem de fora da redação para dentro, está sendo cada vez mais estimulada. No último Dia dos Pais, a editoria de Local, através do portal A TARDE On Line, convocou os internautas a enviar fotos e depoimentos contando uma experiência inesquecível que viveram ao lado dos seus pais e/ou dos seus filhos. O conteúdo enviado pelos internautas foi publicado na edição especial do Dia dos Pais da mídia impressa. Aos domingos, a edição impressa também costuma selecionar os melhores comentários da semana, postados nas reportagens do portal, e montar uma página gráfica chamada Interatividade, onde, cada vez com mais freqüência, também figuram fotos tiradas por leitores e enviadas ao email da redação. Quando chove em Salvador e as ruas da cidade alagam completamente, travando o trânsito, além de receber informações sobre as vias intransitáveis e opções de acesso - passadas por internautas que ligam para a redação, muitas vezes ilhados dentro de veículos em meio à inundação -, o e-mail do portal recebe fotos e vídeos, gravados com o celular dos usuários, mostrando flagrantes de pedestres e motoristas lutando contra a correnteza.
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TRÄSEL, 2005. “Credibilidade é aqui entendida como a percepção do público de que as informações publicadas em um jornal são exatas”.
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Conexão da redação para a rua (repórteres convergentes em ação) O Grupo A TARDE ainda não possui redações móveis em sua prática cotidiana, mas experimenta a montagem de redações flutuantes durante grandes eventos, como Festival de Verão e Carnaval. Nessas ocasiões, mini-redações são montadas no epicentro da festa para garantir uma atualização in loco, visando agilidade e mantendo a sensação de tempo real, ou da notícia praticamente em cima do lance. A estrutura prevê, geralmente, computadores para uso dos fotógrafos, que descarregam imagens diretamente do centro do evento; repórteres, que escrevem e postam no portal; e editores, que atualizam a página também destes locais. No segundo semestre de 2008, todos os fotógrafos passaram a ir para a rua equipados com notebooks e placas de conexão móvel à internet (Vivo Zap). O objetivo foi garantir que as imagens chegassem mais depressa à redação central, sendo distribuídas para o On Line, Mobi A TARDE e editorias do impresso. Os repórteres, por sua vez, ainda vão para a rua carregando apenas o celular, bloquinho e caneta. As versões de celular, porém, variam desde os mais simples, capazes de enviar apenas um SMS com informações urgentes aos equipados com gravador de áudio e vídeo e câmera fotográfica. Mais do que a tecnologia avançada, que facilita a cobertura de eventos em que é necessária a presença do repórter no local do fato, repassando para a redação os acontecimentos, ou que ele apure, produza, edite e publique direto do local do fato (o melhor dos mundos em termos de cobertura imediata), é a criatividade do repórter que tem salvado boas coberturas neste engatinhar da convergência. Um exemplo: durante o show de João Gilberto, em setembro de 2008, em Salvador, depois de 15 anos sem se apresentar na cidade, um repórter do Caderno 2 (suplemento cultural diário de A TARDE) repassou uma reportagem inteira sobre o show, parágrafo a parágrafo, via torpedos SMS. Enviou também foto do foyer do teatro, com o público ansioso aguardando o artista. O conteúdo entrou imediatamente no portal A TARDE On Line e foi noticiado no boletim da rádio A TARDE FM. Ao fim do espetáculo, de volta à redação, o repórter ainda produziu o texto que entraria na página de Últimas Notícias da edição impressa. Como afirma Castells7, “a criatividade e iniciativa empreendedora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo”. Dessa forma, onde a tecnologia ainda não chegou completamente, é o espírito empreendedor que vai garantir a realização do trabalho, levando, por sua vez, ao desenvolvimento posterior de mecanismos que facilitem esse trabalho, “a necessidade faz a ocasião”. Em 2000, na cobertura dos 500 anos da descoberta do Brasil, onde faltavam os aparatos, sobravam repórteres espremendo-se em lan houses para transmitir via e-mail às suas respectivas redações, as notícias do evento. Quem não conseguia vaga na lan, ditava, via celular, em modelos ainda precários de aparelho, textos que garantiriam a chamada imediata no portal e a manchete do dia seguinte do impresso. 7
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol 1: a sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 5
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Conclusão Se de um lado o advento das novas tecnologias, sua evolução e migração para toda parte (computação ubíqua), altera a rotina produtiva da redação, reconfigurando os papéis de editores e repórteres na era do jornalismo convergente, por outro, os novos conteúdos gerados por essas redações buscam estimular cada vez mais a participação da audiência/usuário, que se torna mais crítico na medida em que domina o processo produtivo e o manejo de ferramentas antes limitadas ao ambiente jornalístico (gravadores digitais, câmeras de vídeo, máquinas fotográficas etc.). Na outra via, recursos e meios de expressão nascidos entre os internautas/usuários como as redes de relacionamento, o Youtube e os blogs, migram para dentro das redações, gerando um “fluxo de notícias como fonte suplementar”, (SILVA Júnior, 2007). Antes da existência da Web TV A TARDE, que começou a operar como editoria independente, mas vinculada ao portal A TARDE On Line, em julho de 2008, os vídeos produzidos pelos repórteres do portal eram postados numa página criada no Youtube com essa finalidade. O jornal, na falta de uma ferramenta própria específica para publicação de vídeos, ou enquanto essa ferramenta era desenvolvida, sentiu o terreno para fincar as bases da Web TV inserindo-se numa comunidade de videomakers “amadores”. Por outro lado, tanto o Youtube deixa de ser amador, quanto o consumidor de notícias torna-se cada vez mais um consumidor de conteúdos, atuante e disposto a contribuir. No primeiro dia de lançamento do Mobi A TARDE, o portal móvel recebeu três mil comentários de usuários. Diariamente, o portal A TARDE On Line recebe uma média de cinco mil comentários para suas reportagens, que vão desde as críticas e elogios nessa nova versão on line das antigas cartas do leitor, até sugestões de pauta, material de divulgação, indicação de links, e, eventualmente, mas cada vez com maior frequência, fotos e vídeos. Como afirma André Lemos, “vídeos e fotos feitos por pessoas comuns em DHMCM servem como testemunho de eventos cotidianos, desde pessoas falando sobre suas vidas até usos mais importantes em momentos de catástrofes ecológicas, atentados ou guerrilhas urbanas”. O usuário quer ver e quer ser visto. Na imensidão desterritorializada da web, ele quer o seu quinhão de pertencimento ao fluxo de imagens, sons, palavras que navegam no ciberespaço. Se por um lado, o usuário sabe que não tem como concorrer com os investimentos das grandes redes de comunicação, por outro, ele ganha na troca com essas mesmas redes justamente por oferecer às redações aquilo que elas perderam ao longo dos anos de avanço tecnológico: o contato com a comunidade, o olhar sobre o cotidiano miudinho que alimenta milhões de existências. Existências, aliás, que para as redações atendem pelo genérico nome - e números -, de audiência.
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REFERÊNCIAS CANAVILHAS, João. Investigaciones empíricas sobre webperiodismo – estado de la cuestión. In: CANAVILHAS, João – Webnotícia: Propuesta de Modelo Periodística para la WWW
GARCIA AVILÉS, José Alberto et al. Métodos de Investigación sobre Convergencia Periodística. Artigo apresentado no I Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermeios. Salvador, Dezembro, 2007.
SILVA JUNIOR, José Afonso da. Problematizando a convergência segundo o fluxo de conteúdos para o jornalismo digital. Apontamentos para uma proposta metodológica. Recife, Novembro de 2007.
MOHERDAUI, Luciana. O usuário de Notícias no Jornalismo Digital: um estudo sobre a função do sujeito no Último Segundo e no A TARDE Online. (Dissertação de Mestrado). FACOM/UFBA, Salvador. 2005.
TRÄSEL, Marcelo. Gatekeeping no jornalismo digital: o caso Wikinotícias. Trabalho aprensentado no III Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Jornalismo, na ECE-UFSC. Florianópolis, Novembro de 2005.
SILVA, Fernando Firmino da. Jornalismo e Tecnologias da Mobilidade: Conceitos e configurações. Artigo apresentado no II Simpósio Nacional de Pesquisadores em Cibercultura – ABCiber, na PUC-SP. São Paulo, Novembro de 2008.
LEMOS, André. Comunicação e práticas sociais no espaço urbano: as características dos Dispositivos Híbridos Móveis de Conexão Multirredes (DHMCM). Artigo publicado na Revista Comunicação, Mídia e Consumo, número 10, ESPM. São Paulo, 2007. SANTAELLA, Lúcia. O mundo na palma da mão. In: SANTAELLA, Lúcia – Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade.
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