Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE REBECA ESCOBAR

PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO Centro Social Marista Mario Quintana

Porto Alegre 2013


ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE REBECA ESCOBAR

PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO: Centro Social Marista Mario Quintana

Trabalho apresentado como pré-requisito para aprovação na disciplina de Projeto Experimental Comunitário do curso de Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Orientador: Cleusa Scroferneker Co-orientador: Denise Pagnussatt

Porto Alegre 2013

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AGRADECIMENTOS Agradecemos a disponibilidade e o empenho da Coordenadora Geral do Centro Social Marista Mario Quintana, Berenice Saut, da Coordenadora Pedagógica, Caroline Saut e da Assessora de Comunicação das Unidades Sociais da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia de Medeiros.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Educandos na Oficina de Música ........................................... 15 Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional ............................................ 16 Figura 3- Dinâmica Relações Familiares ............................................... 17 Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat.............................................. 18 Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos ................................................ 19 Figura 6- Oficina de Educação Ambiental.............................................. 20 Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro ................... 21 Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social ................. 22 Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk .......................... 24 Figura 10- Modelo de Interação Comunicacional Dialógica ................... 31 Figura 11- Página no Facebook............................................................. 36 Figura 12- Gráfico de Pessoas Alcançadas ........................................... 36 Figura 13 - Página da PUCRS ............................................................... 37 Figura 14- Livros arrecadados ............................................................... 38

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LISTA DE SIGLAS IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 8 2 QUADRO: SÍNTESE SOBRE O CENTRO SOCIAL ................................................ 9 3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA .............................. 10 3.1 Contextualização do tema ................................................................................... 13 3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana? .................................................................................................................. 22 4. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................... 27 4.1 Definição dos Públicos do Centro Social ............................................................. 29 5. SOBRE AS AÇÕES .............................................................................................. 35 5.1 Ações de Curto prazo ....................................................................................... 35 5.1.1 Assessoria de Imprensa ................................................................................... 35 5.1.2 Página no Facebook......................................................................................... 36 5.1.3 Ação Batalhão das Letras ................................................................................ 38 5.2 Ações de Médio prazo....................................................................................... 39 5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa ......................................................... 39 5.2.2 Ação Oficina de Facebook ............................................................................... 40 5.3 Ação de Longo prazo ........................................................................................ 41 5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores ................................................................ 41

6. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS ................... 42 7 CONSIDERAÇÕES ................................................................................................ 43 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 44 APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos .......................................................... 49 6


APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa ................................................. 50 APÊNDICE C – Página do Facebook....................................................................... 51 APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de Facebook .............................. 54 ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana...................... 61 ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002 ................................................................................................................. 62 ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS .................................................................................... 63

ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013 .... 70 ANEXO E-Página do Facebook ................................................................................ 71 ANEXO F- Newsletter E-social .................................................................................. 72 ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalhão das Letras ........................ 73 ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalhão das Letras .................................. 74 ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalhão das Letras ................................................... 75

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1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Comunitário se constitui numa disciplina obrigatória do último semestre do Curso de Relações Públicas que busca a aplicação prática dos conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso. Tem como objetivos, portanto, oportunizar a reflexão sobre as possibilidades de atuação das Relações Públicas em Organizações do Terceiro Setor e elaborar um plano de comunicação, com viés estratégico, para implantação em Organizações do Terceiro Setor. O Centro Social Marista Mario Quintana foi escolhido pelo grupo com base em uma pesquisa prévia sobre instituições que desenvolvem ações de amparo a crianças com problemas de audição. Duas das autoras frequentam o curso de Libras e com o conhecimento sobre as necessidades e dificuldades dos surdos decidiu-se utilizar o presente plano de comunicação para apoiar a comunicação da organização escolhida. O fato de uma das autoras residir em Gravataí, cidade onde se encontra o Marista Mario Quintana foi um dos fatores decisivos. Porém, o trabalho consciente e a forte demonstração de amor e cuidado ao próximo foi o grande diferencial na escolha pela instituição.

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2 QUADRO 1– SÍNTESE SOBRE O CENTRO MARISTA MARIO QUINTANA Dados de Identificação da Instituição Nome:Centro Social Marista Mario Quintana

Responsável:Berenice Saut

Cargo:Coordenadora

Endereço:Rua Otávio Schemes, 212 – Bairro São Geraldo – 94155-000 – Gravataí/RS

Telefone:(51) 3043-1633

e-mail:social.marioquintana@maristas.org.br / berenice.saut@maristas.org.br

Endereço:Site/Portal/Redes Socias: Não possui. _________________________________________________________________________

Início das atividades (data da sua implantação): 29 de junho de 2001.

Finalidade:Atua para transformar a realidade por meio da inclusão.

Públicos atendidos:crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física entre outros. _________________________________________________________________________ Principais demandas (em relação à comunicação) Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade.

2 CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA

Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul.

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3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de Gravataí/RS e integra a Rede Marista de Solidariedade do Rio Grande do Sul. Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania e promoção, a garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física, entre outros. Busca integrar-se à comunidade promovendo projetos, oficinas e ações que objetivam oportunizar proteção e novas perspectivas de vida a todos que usufruem dos serviços. A metodologia utilizada tem como eixo principal a convivência e participação numa relação de construção de conhecimento, por meio de compartilhamento de experiências, acesso ao desenvolvimento da pessoa cidadã, autonomia, criticidade, protagonismo e o respeito. Estes são elementos chave para o exercício efetivo da cidadania (MARISTA, 2010). Nesta perspectiva, de acordo com Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana (ANEXO A) é desenvolvido diversos trabalhos como: oficinas de inclusão produtiva, complementação de educação formal, artesanato, pastoral e outras atividades que contribuem na construção de uma realidade mais justa e fraterna. Dentre as oficinas oferecidas pelo Centro Social para auxiliar na formação de um cidadão melhor, destacam-se: Expressão Corporal e Dança, Educação Ambiental e Consumo Responsável, Culinária, Língua Brasileira de Sinais (Libras), Artes e Artesanato, Teatro e Dramatização, Contação de História, Atividade Física e Cidadania e Ética Religiosa. O trabalho do Centro é alicerçado na pedagogia de São Marcelino Champagnat, fundador dos Irmãos Maristas. A formação integral almeja a construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários, voltados à cultura da paz. Assim, assegurando a promoção e conquista da garantia dos direitos como alicerce para transformação da sociedade, baseado em valores mais humanos e fraternos (ANEXO A).

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O

Centro

não

possui

setor

de

comunicação,

nem

profissional

especializado na área. As ações são pensadas pela coordenação pedagógica1e executadas de acordo com as condições financeiras e disponibilidade dos funcionários. Até o momento, o Centro Social não dispõe de um plano de comunicação, que nos facilitaria o planejamento das ações de relacionamento com os diferentes grupos de interesse. O Centro Social Marista tem em sua missão a integração e o respeito entre pessoas ouvintes e surdas. Para tanto, é necessário conhecimento sobre a deficiência auditiva que caracteriza-se pela diminuição da capacidade de percepção dos sons. Há dois principais problemas auditivos, (PRÓ OUVIR, 2013) o primeiro afeta o ouvido externo ou médio, provocando dificuldades auditivas denominadas “condutivas” ou de “transmissão”, havendo tratamento e cura. O segundo, em geral irreversível, atinge o ouvido interno ou nervo auditivo. Chamada de surdez neurossensorialcorta o volume sonoro distorce os sons. Dentre as principais causas, a surdez pode ser transmitida geneticamente, durante a gestação, por infecções (rubéola e sarampo), doenças (diabetes, doença cardiovascular), traumas, ingestão de medicamentos, álcool ou drogas, falta de alimentação e ainda incompatibilidade sanguínea entre o bebê e a mãe, entre outras complicações. Já na idade adulta, a surdez ocorre por diversos fatores, entre eles acidentes de trânsito ou de trabalho (PRÓ OUVIR, 2013). A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ainda é desconhecida por grande parte da sociedade. Muitos entendem que para se comunicar com surdos é necessário apenas conhecer o alfabeto ou compor gestos soltos no ar. O verdadeiro aprendizado de LIBRAS contempla inserir-se na cultura surda, adquirir experiência em um mundo que é diferente do universo dos ouvintes. Para tanto, a inclusão é essencial. Carina Priscila Viegas, intérprete de Libras, destaca que: a integração é uma inclusão superficial que visa muito mais a acessibilidade arquitetônica do que qualquer outra coisa. E a inclusão não é só colocar o cara lá dentro [da escola], ela visa muito mais do que

Informação obtida com a coordenação pedagógica através de entrevista preliminar realizada em visita ao Centro. 1

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isso. A inclusão visa mudanças profundas dentro do próprio currículo e no Projeto Político Pedagógico da escola. (SINPRORS, 2012).

Além da aceitação da sociedade, faz-se necessário proporcionar aos surdos ambientes educacionais qualificados que supram suas necessidades de aprendizado. Para Vygotsky (1994, p. 38): Signos e palavras constituem, para as de tudo um meio de contato social funções cognitivas e comunicativas então, a base de uma forma nova e crianças, distinguindo-as dos animais.

crianças, primeiro e acima com outras pessoas. As da linguagem tornam-se, superior de atividade nas

De acordo com o CENSO do IBGE (2010), o Brasil possui 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva ou surdez, totalizando 5,1% da população brasileira. Dois milhões possuem a deficiência auditiva severa (1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos) e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva (WINAUDIO, 2012). Destaca-se que (ANEXO C) a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, LIBRAS passou a ser uma língua oficial no país. Conforme Araújo (2012), é um desafio à inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil, neste grupo enquadram-se os surdos.

Fundada em 5 de setembro de 1955, a Associação dos Surdos-Mudos do Rio Grande do Sul participou das Olimpíadas no Rio de Janeiro nos anos de 1958,1959 e 1960 e teve suas atividades encerradas em 1961, após uma crise (FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013). Em 14 de abril de 1962, surgiu a nova Associação com o nome de Sociedade

dos

Surdos-Mudos

do

Rio

Grande

do

Sul,

que

posteriormente passou a chamar de Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul, excluindo a palavra “mudos”. Filiando-se à Confederação Brasileira Desportiva de Surdos, surgiram outras associações como Sociedade dos Surdos de Caxias do Sul fundada em 02 de agosto de 1986 e da Associação dos Surdos

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de Santa Maria, fundada em 13 de julho de 1985 (FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013).

3.1 Informações detalhadas sobre o Marista Mario Quintana O Centro Social Marista Mario Quintana compõe a rede de Unidades Sociais da Província Marista do Rio Grande do Sul, portanto, compartilha da mesma missão, visão, e dos mesmos valores (REDE MARISTA, 2013). A missão representa a razão da existência de uma organização, ou seja, o que ela faz, por que faz, para quem atua, visando produzir impacto nos seus públicos. Segundo Chiavenato (2004) a missão funciona como orientador para as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os objetivos, os valores e a estratégia adotada. A Missão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Evangelizar crianças, jovens e adultos, segundo o carisma marista, com vistas a formar cidadãos comprometidos com uma sociedade justa e fraterna” (REDE MARISTA, 2013).. Chiavenato (2004) define visão como: a imagem que a organização tem a respeito de si e do seu futuro. Representa o sonho de realidade futura de uma organização, o qual lhe serve de guia. A visão é estabelecida sobre os fins da instituição e corresponde à direção suprema que a organização busca alcançar. É um plano, uma ideia mental que descreve o que a organização quer realizar objetivamente num prazo determinado. É mutável por natureza e representa algo concreto a ser alcançado.

A Visão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Tornar-se uma referência no exercício da missão de evangelizar, por meio da educação no Rio Grande do Sul e no Brasil” (REDE MARISTA, 2013).

De acordo com Tamayo e Borges (2001, p. 343):

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valores organizacionais são princípios ou crenças, organizados hierarquicamente, relativos a condutas ou metas organizacionais desejáveis, que orientam a vida da organização e estão a serviço de interesses individuais, coletivos ou ambos.

Os Valores da Rede Marista do Rio Grande do Sul são (REDE MARISTA, 2013): •

Amor ao Trabalho

“Realizamos

o

trabalho

com

disposição

e

espírito

cooperativo,

desenvolvendo talentos e colocando-os a serviço do bem comum. Por meio do trabalho cumprimos a nossa missão e participamos da obra da criação, como protagonistas na construção de uma sociedade justa e fraterna.” No Centro Social os educadores são engajados com o trabalho e este sentimento está presente na fala e no olhar de cada um. A partir da visita realizada à instituição, o grupo percebeu que os educadores são incentivados a desenvolverem habilidades nos educandos através de diversas atividades, uma delas é a música. Com a utilização de instrumentos o principal objetivo é proporcionar interação entre todos. Na Figura 1 os educandos estão participando da oficina de música, uma das ações realizadas pelo Marista Mario Quintana.

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Figura 1- Educandos na Oficina de Música

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Audácia

“Amigos com espírito empreendedor, atentos aos sinais dos tempos, tomando, quando necessário, decisões inéditas e corajosas para enfrentar o novo, explorar novas possibilidades e promover mudanças.” Por cultivar os valores Maristas, os educadores buscam o despertar da audácia de cada jovem e criança. Diariamente são produzidos trabalhos que objetivam despertam sonhos e demonstrar que todos são capazes de realizá-los, superando as dificuldades. Na Figura 2 os educandos expõe o material confeccionado em sala de aula. A realização da atividade teve como objetivo incentivar os educandos a acreditar que possuem vocação para alguma tarefa, além de auxiliá-los na descoberta de suas qualidades.

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Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Espírito de Família

“Afirmamos nossa pertença a uma família onde se irradia o amor, a entreajuda e a alegria. Buscamos estabelecer um ambiente de aconchego e proximidade. Acolhemos o pluralismo e a diversidade, aceitando-nos diferentes e complementares. Colocamos os interesses comuns acima dos pessoais.” “Ter a família como base para todas as decisões na vida é uma crença do Marista Mario Quintana”, afirma Carol Saut em entrevista2 realizada no Centro. Porém, torna-se mais difícil transmitir essa certeza quando muitos educandos não possuem uma família estruturada, ou sequer uma família. Sendo assim, a instituição torna-se para muitos o significado verdadeiro e único de família. A Figura 3 demonstra a alegria dos educandos ao apresentarem um cartaz sobre a importância da família.

O grupo realizou entrevista preliminar com a Coordenadora Pedagógica.

2

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Figura 3- Dinâmica Relações Familiares

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Espiritualidade

“Procuramos viver de acordo com o Evangelho, tendo Maria e São Marcelino Champagnat como inspiradores do nosso jeito de ser e atuar. A espiritualidade é a força propulsora que dá sentido e harmonia às nossas vidas. Ela ilumina a nossa compreensão do mundo e orienta o nosso relacionamento com Deus, conosco, com as pessoas e com a natureza.” A partir da observação3 da rotina dos educandos, pelo grupo, percebe-se que a presença de Champagnat é sentida em todos os ambientes do Centro. (Todos participam de teatros e aprendem sobre a vida dele para assim, vivenciarem a espiritualidade.) Na Figura 4 os educandos estão apresentando uma peça de teatro inspirada nos ensinamentos de Marcelino Champagnat.

O grupo observou a rotina do Centro durante dois dias.

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Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Presença

“Buscamos criar um clima de harmonia, cuidado e respeito, por meio da presença atenta e disponível nos ambientes onde se desenvolve nossa missão. Como um elemento importante na pedagogia marista, empenhamo-nos em estar próximos das pessoas, cultivando uma relação de confiança.” Um dos diferenciais do Centro, segundo Carol Saut 4 , é o estímulo à convivência. Todos estão próximos de todos e não há exclusão alguma.Na Figura 5, a educadora ensina Libras para um educando ouvinte com o objetivo de qualificar a convivência entre todos.

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Em entrevista preliminar.

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Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Simplicidade

“Adotamos um estilo de vida simples em nível pessoal e institucional. Procuramos ser autênticos, reconhecendo nossas potencialidades e limitações. Tratamos a todos com respeito, suscitando o que há de melhor em seus corações.” Através das visitas do grupo ao Centro, observou-se que o mais simples é cultivado, seja uma canção traduzida para LIBRAS, uma nova receita de bolo, um desenho com giz de cera ou plantar um jardim. Na Figura 6 a educadora e o educando cuidam do jardim e aprendem sobre educação ambiental.

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Figura 6- Oficina de Educação Ambiental

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

Solidariedade

“Somos sensíveis às necessidades dos outros. Damos atenção especial aos pobres e excluídos. Buscamos auxiliar pessoas por meio da partilha de dons pessoais e de bens materiais, promovendo a paz, a justiça e a vida, como sinal de esperança ao mundo.” Conforme entrevista preliminar realizada com a Coordenadora Pedagógica do Centro, o que os educandos mais precisam é da solidariedade. Para Carol Saut (2013): “A solidariedade pode ser sentida em pequenos gestos. Não necessariamente é a doação de bens materiais. Tempo, paciência, inspiração, compreensão e cuidados são essenciais, é querer bem, acima de qualquer coisa”. Na Figura 7 é possível perceber afeto entre os educandos. O respeito existente entre todos é cultivado e demonstra solidariedade com o outro.

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Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana

O Centro dispõe de oito educadores, sendo três direcionados para os educandos surdos, uma pedagoga, uma psicóloga, uma nutricionista, uma fonoaudióloga e duas assistentes sociais. A equipe, bem como a estrutura física são mantidas com recursos da Rede Marista. Apesar deste investimento, o Marista Mario Quintana está aberto a contribuições. Doações de roupas, alimentos,

materiais

escolares

e

pedagógicos

são

essenciais

para

a

conservação da instituição5. No encontro de apresentação da proposta de realização do plano de comunicação, na qual Berenice Saut assinou o Termo de Cessão de Direitos (APÊNDICE A) constatou-se que ao todo 120 crianças, adolescentes e adultos, em situação de vulnerabilidade social, frequentam o local de segunda a sextafeira. O critério para divisão das turmas abrange a faixa etária dos educandos, priorizando as necessidades de cada um. Um dos principais diferenciais da instituição consiste na atenção dedicada a estas carências em um só lugar. Através deste posicionamento torna-se possível o convívio e a troca de experiência entre os educandos, educadores e funcionários. 5

Conforme entrevista realizada com Carol Saut, no dia 22 de agosto de 2013.

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3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana? O Centro Social Marista Mario Quintana eventualmente é citado pela imprensa (ANEXO D). Isto se deve ao fato de não ocorrer divulgação de notícias, tampouco as ações e eventos realizados pela instituição. Através de um levantamento realizado via internet, pelo grupo, no mês de agosto de 2013 foi apenas uma notícia atual: Em junho de 2013, o Lions Club realizou uma ação social no Centro Social Marista Mario Quintana. Os educandos receberam atendimento oftalmológico. A necessidade surgiu em 2012, quando a equipe técnica do Centro Social observou que alguns educandos demonstravam dificuldades ao se aproximar de objetos e pessoas, e outras ainda apresentavam problemas na identificação de letras e imagens.

Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social

Fonte: http://socialmarista.org.br/centro-social/centro-social-marista-mario-quintanarecebem-atendimento-oftalmologico(acesso em 15/08/13).

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Para Oliveira (2001), a análise do ambiente externo tem por finalidade estudar a situação da organização neste contexto em termos de oportunidades e ameaças. Essa análise é a atividade de levantamento e interpretação dos principais fatores ambientais presentes que afetam a organização, sua provável evolução e dos fatores futuros que poderão impactar suas operações. Afirma-se que, em geral, não se tem controle sobre os fatores ambientais externos, mas, por vezes, pode-se exercer influência sobre estes. De acordo com Oliveira (2001), as oportunidades são as condições decorrentes de variáveis externas e não controláveis pela organização que podem criar circunstâncias favoráveis ao desempenho da missão institucional. Já as ameaças, segundo o autor, também são condições decorrentes de variáveis externas e não controláveis, porém que podem criar circunstâncias desfavoráveis ao desempenho da missão institucional. O ambiente tecnológico está presente na vida das pessoas. Abrange áreas de pesquisas, inovação e desenvolvimento. A tecnologia já trouxe muitos benefícios para a sociedade e a tendência é que continuará contribuindo para avanços. No caso das pessoas surdas, atualmente, a tecnologia vem contribuindo para que todos que possuam celular com a tecnologia android possam se comunicar com mais facilidade, um exemplo é o Hand Talk 6 (FIGURA 9).

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O Hand Talk é uma ferramenta de tradução online e em tempo real, de conteúdos em

português para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O Tradutor pode ser utilizado por pessoas de todas as idades, surdo ou não, que tenha interesse em aprender e/ou se comunicar utilizando a Libras.

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Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk

Fonte: http://blogdotas.terra.com.br/2013/08/14/handtalk-criatividade-e-inovacaoda- molecada-brasileira/ (acesso em 15/08/2013).

A interação entre diversos atores sociais exige diálogo para o estabelecimento de espaços comuns, onde a organização “gradativamente, aprende a se comunicar e a adquirir competência comunicativa” (DUARTE; MONTEIRO, 2009, p.346). Para a construção de relacionamentos duradouros é preciso o entendimento de que a comunicação trata-se de uma habilidade de processar e interpretar a informação, adquirindo conhecimento (LASH, 1997, apud DUARTE, 2009, p.338). Neste processo comunicacional de complexidade é imprescindível sinergia e coerência entre o discurso e ação organizacionais. Diante da diversidade de canais disponíveis para informação, a organização precisa estar atenta ao seu posicionamento e como suas ações estão afetando, direta e indiretamente, seus públicos. De acordo com Sodré (2002 apud OLIVEIRA, 2009, p.328)

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toda ética supõe a partilha de uma regra comum (pública) a todos os membros de um determinado grupo. Mas, em vez do Estado, depende da força de uma comunidade, quer dizer da ordem vinculativa, responsável pelo reconhecimento do comum, necessário à constituição de indivíduos e instituições.

No Centro Social Marista Mario Quintana a ética é a base do trabalho e do relacionamento dos educadores com os educandos e seus familiares. Além da ética, a confiança “é um dos componentes fundamentais para a aceitação social” (OLIVEIRA, 2009, p. 328) A partir destes princípios, é possível construir o sentimento de pertencimento em cada público alcançado pelo Centro. De acordo com Peruzzo (2007, p.155), “o terceiro setor abrange entidades sem fins lucrativos, privadas, mas de caráter público, que atuam a serviço dos interesses coletivos”, ou seja, o terceiro setor é “constituído por organizações de orientações distintas” (PERUZZO, 2007, p. 162), possuindo especificidades em diversos aspectos, como no que se refere ao gerenciamento da comunicação. Cabe à comunicação, (Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade), a visão abrangente dos processos comunicacionais, bem como o posicionamento que a instituição terá diante dos acontecimentos sociais e o relacionamento positivo com seus públicos. Para Oliveira (2002, apud PERUZZO, 2007, p.163), um relacionamento entre a organização e seus públicos de interesse (stakeholders) baseado na transparência, com canais de comunicação fortes e um sistema integrado, são alguns dos benefícios que a atividade de relações públicas pode trazer às empresas socialmente responsáveis, e consequentemente, à sociedade.

Com base nesta afirmação torna-se mais evidente a importância da contribuição de um profissional de comunicação para o terceiro setor. Além da percepção e do olhar sensível sobre as necessidades da sociedade, o profissional de Relações Públicas auxilia as instituições a potencializar a comunicação e melhorar sua visibilidade.

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A partir de 1980, surge o que denomina-se Relações Públicas comunitárias,

que

são

aquelas

realizadas

nas

organizações

não

governamentais, movimentos sociais, comunidades, sindicatos e entidades civis (PERUZZO, 2013). Neste contexto, Relações Públicas volta-se aos interesses dos cidadãos, direitos e deveres da cidadania e não em interesses das empresas privadas. Cabe destacar que no terceiro setor as mudanças são constantes e devem amenizar ou minimizar as adversidades sociais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A gestão da comunicação nas organizações inclui dimensões complexas, dentre elas, a diversidade. Toth (2010) entende que a diversidade se desenvolve a partir das características em torno da identidade de grupo. Conforme Johnson e Rivera (2007, apud TOTH, 2010), a diversidade está relacionada à ética de representatividade, equidade e respeito, ou seja, grupos distintos devem ter representação nas decisões que os afetam, devem ser tratados imparcialmente, sem discriminações ou desvantagens e devem ser respeitados. Quanto à realidade do Centro Social Marista Mario Quintana, as diretrizes pedagógicas de convivência admite as diferenças e ressalta a importância de compartilhar experiências de vida. Para Peruzzo (2013, p.97) “não há ninguém que ensina e outro que aprende, nem um que manda e outro que obedece. Há troca de saberes, debates e tentativas de construção de consensos”. Ainda para a referida autora (2013, p. 98), o que interessa nas organizações de terceiro setor é realizar os interesses e suprir as necessidades dos “públicos-sujeito”, que são a razão de ser da organização. No caso do Centro Social Mario Quintana este cenário é uma realidade diária. Devido às fragilidades e vulnerabilidades das crianças, jovens e adultos que frequentam o Centro há necessidade de atenção e cuidado constantes, além de sensibilidade por parte dos educadores para perceber especificidades de cada um.

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4. PLANO DE COMUNICAÇÃO

O planejamento de comunicação, tanto em instituições públicas e privadas, deve ocorrer em três níveis: estratégico, tático e operacional. Primeiramente encontra-se o planejamento estratégico, onde estão as tomadas de decisões. O planejamento tático desenvolve-se em curto prazo e busca respostas imediatas. Já o planejamento operacional contém documentos e metodologias que serão adotadas (KUNSCH, 2007). Além da realidade de cada organização, outras possibilidades necessitam ser destacadas. De acordo com Kunsch (2007, p. 302) um dos pontos principais para construção de um planejamento é a participação de todos que integram a organização. Baseadas neste princípio, muitas instituições acreditam que apenas ouvir seus públicos auxiliará na resolução dos problemas, mas, além disso, é preciso compreender que a participação neste contexto implica intervenção social, objetivando contribuir para mudanças na sociedade (KUNSCH, 2007). Segundo França (2004, p. 81) “não se pode conceituar público como apenas um agrupamento de pessoas, mas é preciso especificidade ao determinar os níveis de interesse de cada um, nas suas relações com a instituição”. Além disso, o autor ainda cita que cabe às Relações Públicas a importante tarefa de formar públicos junto às instituições, facilitando a discussão e fornecendo as informações que são características fundamentais e indispensáveis para criar um verdadeiro público. O referido autor classifica seus públicos em três categorias: essenciais, não-essenciais e de redes de interferência. “Os essenciais são aqueles públicos juridicamente ligados à organização e dos quais depende para a sua constituição, manutenção de sua estrutura, sobrevivência e para a execução de suas atividades-fim” (FRANÇA, 2004, p.105). Os públicos não essenciais definem-se como redes de interesse específico pelo grau de maior ou menor participação nas atividades da organização; são considerados não essenciais, 27


pois, não participam das atividades-fim, mas tão-somente das atividades-meio; não estão ligados aos fatores produtivos, mas à prestação de serviços ou à intermediação política ou social. Atuam externamente na promoção institucional, corporativa

e

mercadológica

da

organização

ou

intermediando

os

relacionamentos com o mercado. (ibidem, p.109). Públicos de redes de interferência representam públicos especiais do cenário externo das organizações, que pelo seu poder de liderança operacional ou representativa junto ao mercado e à opinião pública podem gerar interferências indesejáveis para a organização ou podem apoiá-las, como seria esperado. Essa classificação inclui públicos do cenário externo. (ibidem, p.111). No caso do Centro Marista Mario Quintana, após visitas e conversas com a representante Carol Saut, foi possível definir os públicos de maior de interesse da organização. Não podemos deixar de mencionar que identificamos outros públicos de interesse, porém, os classificados têm ou deveriam ter maior contato e representatividade junto ao Centro. A identificação dos públicos de acordo com a necessidade do Centro Social Marista

Mario

Quintana

pode

ser

visualizada

no

Quadro 2.

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4.1 Quadro 2- Públicos do Centro Social PÚBLICOS

Comunidade

Governo Municipal

Educandos

Família dos educandos

Instituições Municipais de Ensino

Funcionários

ESPECIFICAÇÃO De acordo com as entrevistas realizadas com Carol Saut, a comunidade não interage com a organização. Isso, por sua vez, significa que as pessoas próximas ao Centro não conhecem o trabalho que é realizado há mais de uma década, e assim, não legitimam as ações executadas.

Além de aspectos político-legais entre a organização e o governo municipal há uma relação de confiança, pois, alguns educandos, são retirados de suas casas pelo Estado e encontram no Marista Mario Quintana um novo ambiente de cuidado e afeto. Público principal do centro, além de uma relação profissional percebe-se um forte vínculo emocional entre os envolvidos. Relação que às vezes pode ser conflitante, já que algumas crianças são retiradas de casa por ordem do governo. O contato com as famílias é fator determinante para a permanência das crianças no centro. As escolas da região e o Centro Marista possuem uma ligação direta de reconhecimento e respeito mútuo. Os educadores do centro e os professores das instituições de ensino, por vezes estão em frequente contato para auxiliar determinado educando em suas dificuldades de aprendizagem ou familiares. Os funcionários, em grande parte possuem a mesma deficiência auditiva dos educandos. Essa realidade cria um vínculo de respeito e companheirismo entre os envolvidos.

29


Imprensa

Apoiadores

Rede Marista

A imprensa será de grande contribuição ao Centro para ajudá-los na divulgação de suas ações e na legitimação perante os públicos envolvidos. A busca por novos apoiadores é uma batalha diária da coordenação do Mario Quintana e manter uma excelente relação com os apoiadores já existentes é fundamental para a continuação dos trabalhos desenvolvidos pelo centro. Por ser mantenedora do Centro Social, a Rede Marista é um público importante para a instituição. O diálogo deve ser constante visto que todas as iniciativas e atividades realizadas no Centro Social devem estar de acordo com os objetivos e padrões da Rede Marista.

Fonte: Quadro elaborado pelo grupo a partir de entrevista realizada a Coordenadora Pedagógica do Centro Social Caroline Saut.

30


Com base na classificação de públicos apresentada, sugerimos o modelo de interação comunicacional dialógica para demonstrar a relação entre os atores envolvidos. Para Oliveira (2009) o modelo de interação comunicacional dialógica tem o espaço comum como condição do diálogo, da negociação, e explica a amplitude dos relacionamentos que a organização pode estabelecer, bem como a complexidade das relações (Figura 10).

Figura 10 - Modelo de Interação Comunicacional Dialógica

Fonte: Imagem adaptada pelas autoras com base no Modelo de Interação Comunicacional Dialógica (OLIVEIRA, 2009, p. 326).

Os objetivos do presente plano de comunicação visam estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro. Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul é de fundamental importância, uma vez que o Marista Mario Quintana não possui um facilitador de comunicação para estreitar a relação com a Sede Marista. Com

31


os objetivos propostos busca-se legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro e qualificar o diálogo do Marista Mario Quintana com seus públicos de interesse. Para isso, realizou-se uma análise (QUADRO 3) que teve como objetivo relacionar instituições que desenvolvem atividades semelhantes ao Centro Social. Essas instituições foram selecionadas através de uma pesquisa na internet. Além disso, optou-se por organizações que seguem princípios que mantenham relação com os valores do Centro Social Marista Mario Quintana. Com base na pesquisa realizada, é possível perceber que é grande a adesão das instituições à internet, visto que todas possuem site, exceto o Centro Mario Quintana. Ainda relacionado à web, todas as instituições tem perfis nas redes sociais Facebook e Twitter. Quanto aos objetivos, basicamente baseiam-se em trabalhos sociais com crianças, destacando a importância do voluntariado e desenvolvimento intelectual. Com exceção do Centro Social Mario Quintana, que oportuniza doações presencialmente, e da Criança Brasil, que não disponibiliza informações relacionadas, em todas as outras instituições é possível fazer doações através do site. Cabe destacar ainda os projetos desenvolvidos nas organizações, entre eles, o Recicla Jeans (ONG Florescer 7 ) e a construção de brinquedos com sucata (Criança Brasil8). A média de parceiros das instituições também é um diferencial.

7 8

Site: www.ongflorescer.com.br. Site: www.criancabrasil.org.br.

32


4.3 Quadro 3 – Instituições Pesquisadas Características

Objetivo

ONG FLORESCER

PEQUENA CASA DA CRIANÇA

CIRANDAR

Priorizar a ação Incluir socialmente Apoiar as redes de preventiva dirigida a culturas locais crianças e jovens crianças, adolescentes, Atender promovendo acessos as buscando a crianças que família e idosos. São novas tecnologias, inclusão social dos permanecem realizadas ações de conhecimento e sujeitos por meio do educação, na rua desenvolvimento de estimulando sua profissionalização, enquanto seus ações que capacidade de mobilização comunitária familiares promovam a solucionar conflitos saíam para o e de assistência social além de desenvolver o formação, a junto a uma população trabalho. sentido de cooperação integração social e em situação de extrema a cultura. e corresponsabilidade. vulnerabilidade social.

Sim, muito completo.

Não. Possui uma página dentro do site maristas.org.br

Sim. (Facebook, blog e Twitter). Muito atualizado. (02/09/2013)

Não possui.

Sim. (Facebook e Twitter). Muito atualizado. (1º/09/2013)

Não possui.

Doação online pelo site. Doação online pelo site.

Doação online pelo site.

Doação online pelo site.

Doação online pelo site.

Doação presencial.

Recicla Jeans. (Famílias das crianças)

Redes de Leitura. (Doação de livros)

Construção de brinquedos com sucata.

Dia do Sonho. (Voluntários e crianças)

Libras. (Para as crianças)

Sim, muito completo.

Sim, muito completo.

Sim, muito completo.

Redes Sociais

Sim. (Facebook e Twitter). Pouco atualizado. (Última 21/07/2013)

Sim. (Facebook, Youtube e Twitter). Pouquíssimo atualizado. (1º/01/2013)

Projetos diferentes

CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA Transformar a realidade por meio da Transformar a inclusão, do resgate vida de da cidadania e crianças promoção, a garantia carentes por e defesa dos direitos meio de uma de crianças e relação de adolescentes em amizade com o especial pessoas jovem com deficiência voluntário. auditiva, intelectual e física, entre outros. SONHAR ACORDADO

Sim, muito completo.

Site

Doação

CRIANÇA BRASIL

Ação Rua. (Comunidade)

33


Sai frequentemente na imprensa.

Sai frequentemente na imprensa.

Sai Sai Sai eventualmente na eventualmente frequentemente imprensa. na imprensa. na imprensa.

Imprensa

Sai frequentemente na imprensa.

Parceiros

Possui 8 Possui 15 parceiros. parceiros. Grandes Possui 8 parceiros. Grandes e e pequenas Grandes empresas. Possui. Nรฃo divulgados. pequenas empresas. (Banco (Klim, Cacau Show etc.) empresas. (Bar BMG, Grupo CEEE Ilha das Flores, etc.) TBI etc.)

Possui 7 parceiros. Grandes empresas. (Bauducco, Beta etc.)

Eventualmente.

Fonte: Elaborado pelo grupo com base em ONG Florescer, Pequena Casa da Crianรงa, Cirandar, Crianรงa Brasil e Sonhar Acordado.

34


5. SOBRE AS AÇÕES Para Kunsch (2006), as ações de comunicação precisam ser muito mais bem pensadasestrategicamente e planejadas com base em pesquisas científicas e análise de cenários.Com o intuito de suprir as demandas do Centro relacionadas à comunicação, dentre elas, aprimorar o relacionamento com a imprensa e comunidade, gerando visibilidade na cidade de Gravataí, foram pensadas as seguintes ações:

5.1 Ações de Curto prazo

5.1.1 Assessoria de Imprensa A ação de Assessoria de Imprensa consiste em desenvolver atividades que desenvolvam o relacionamento do Centro com jornalistas de Gravataí. De acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ, 2013), Assessoria de Imprensa constitui-se em um “Serviço prestado às instituições públicas e privadas, que se concentra no envio frequente de informações jornalísticas, dessas organizações para os veículos de comunicação em geral”. Os objetivos desta ação são aprimorar o relacionamento com os principais veículos de comunicação de Gravataí, gerando visibilidade para a instituição, além de estabelecer contato contínuo com os jornalistas. A assessoria de imprensa contribuirá para divulgar de maneira estratégica as atividades realizadas no Centro, tornando-o mais conhecido na comunidade. Para desenvolver esta ação, é necessário compreender quais fatos/atividades ocorridas no Centro são noticiáveis, manter um relacionamento com a imprensa e divulgar seguidamente o trabalho desenvolvido. Os procedimentos adotados serão envio de releases, conforme a realização de ações pontuais, e criação e atualização constante de mailings. Primeiramente esta ação está sendo desenvolvida pelas integrantes do grupo desde agosto de 2013. A avaliação será realizada a partir do número de inserções na mídia desde o período inicial da ação. Até o mês de outubro de 35


2013 contabilizamos duas inserções na mídia. O jornal Correio de Gravataí noticiou uma página inteira sobre o Centro e, posteriormente, uma notasobre a ação Batalhão das letras (ANEXO D).

5.1.2 Página no Facebook Esta ação contempla uma página no Facebook oficial do Centro. O objetivo é facilitar a divulgação das atividades realizadas no Centro e oportunizar um canal de comunicação entre a instituição e seus públicos, por isso a importância de constantes atualizações. A justificativa para escolha desta rede social está baseada nas informações obtidas através da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT, 2013) onde o Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, citado por 71,1% (TECMUNDO, 2013). Em maio de 2013 o Facebookalcançou 73 milhões de usuário no país (VEJA, 2013). Além da quantidade significativa de adeptos, o Facebook destaca-se ainda pelo fácil manuseio, gratuidade para publicação de informações, se assim o administrador desejar, e possibilidade de interação com os internautas. Para realização da ação é necessário ter acesso à internet e uma conta gratuita no Facebook. Desde agosto de 2013 a página está sendo administrada pelo grupo e já soma 163 curtidas 9 . As atualizações são constantes e contemplam divulgação das atividades realizadas no Centro e comemorações de datas relevantes para a instituição como Dia de São Marcelino Champagnat e Dia das Crianças (APÊNDICE C). Em dois meses, a página obteve mais de 170 curtidas (FIGURA 11) e mais de 4.200 pessoas alcançadas (FIGURA 12).

9

Número de usuários do Facebook que se identificam com o conteúdo da página. O total de curtidas pode ser maior de acordo com a divulgação da página no Facebook.

36


Figura 11- Pรกgina no Facebook.

Figura 12- Grรกfico de Pessoas Alcanรงadas

37


5.1.3 Ação Batalhão das Letras O Centro Social Marista Mario Quintana reconhece a importância da literatura infantil e incentiva a formação deste hábito através de oficinas de contação de história. A leitura é um dos caminhos que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. O contato da criança desde cedo com o livro é indispensável. A ação foi inspirada na obra de Mario Quintana O Batalhão das Letras e consiste no recolhimento de livros infantis. A previsão para realização é do dia 28 de outubro a 2 de novembro de 2013 e contará com a colaboração do Centro Social, do grupo e dos alunos na PUCRS. A divulgação ocorreu na página do Facebook e após, a página Eu Sou Famecos e PUCRS (FIGURA 13) também postaram a ação. A meta de 120 livros infantis foi superada em 37,5% (FIGURA 14).

Figura 13 - Página da PUCRS

38


Figura 14- Livros arrecadados

5.2 Ações de Médio prazo

5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a

diretoria e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explicase pela necessidade de entender a importância da assessoria de comunicação e os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que será apresentado. As informações para a organização do material serão baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre

outras que estejam relacionadas.

39


A oficina ainda não foi realizada e está prevista para acontecer no mês de novembro de 2013. Como procedimento para avaliação será proposto aos participantes produzir um texto sintetizando o que é assessoria de imprensa, seus objetivos e benefícios gerados para a organização(APÊNDICE B).

Avaliação – Oficina de Assessoria de Imprensa 1. Comente as informações adquiridas sobre assessoria de imprensa:

2. O conteúdo foi apresentado de maneira clara? ( ) Sim

( ) Não

Comente: _____________________________________________

_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 3. Quais são suas sugestões para o desenvolvimento das oficinas?

5.2.2 Ação Oficina de Facebook A Oficina de Facebook tem como objetivo orientar a diretoria e educadores do Centro sobre o funcionamento da rede social e assuntos relevantes para serem publicados. A oficina será ministrada pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que será apresentado. As informações para a organização do material serão baseadas nos conhecimento do grupo e de dados obtidos em sites especializados. A oficina ainda não foi realizada e está prevista para acontecer no mês de novembro de 2013(APÊNDICE D). Como procedimento para avaliação será proposto aos participantes desenvolver alguma atividade no Facebook como a publicação de uma foto, por exemplo. 40


5.3 Ação de Longo prazo 5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores Esta ação tem como objetivo fortalecer a comunicação do Centro Marista Mario Quinta com seus educadores. Conforme citado no Caderno de Comunicação Organizacional da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (ABRACOM), comunicação interna:

pressupõe obrigatoriamente um sistema de mão dupla, estruturado, dinâmico e proativo, capaz de disseminar o fluxo de informações que a organização tem interesse em compartilhar e que o colaborador precisa saber. (ABRACOM, 2013, p. 9).

Os educadores são profissionais remunerados na instituição e atuam em diversas

áreas

como

Pedagogia,

Educação

e

Psicologia.

Para

o

desenvolvimento dos processos comunicacionais dentro da organização, este segmento de público deve necessariamente estar bem informado sobre as atividades realizadas na instituição, além de conhecer sua missão, visão, valores e objetivos.A participação efetiva dos educadores poderá contribuir para o desenvolvimento do Centro em vários aspectos, entre eles, a otimização da comunicação. A ação tem como objetivo possibilitar aos educadores um momento de reflexão e integração fora da rotina de trabalho. Os procedimentos adotados serão momentos de reflexões e diálogos a partir das experiências adquiridas no trabalho e na vida. A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao aniversário de Mario Quintana.

41


6. Critérios para avaliação das ações implementadas Para a página do Facebook do Centro Social Marista, o critério de avaliação será os relatórios gerados a partir da interação do público com a página da rede social. Entre os itens que serão analisados destacamos o número de likes por post em relação aos likes da página, o monitoramento de menções e comentários e taxa de crescimento dos fãs. Para avaliar o plano de comunicação como um todo realizaremos uma pesquisa de opinião que será disponibilizada através da rede social. Com a pesquisa objetiva-se mensurar o conhecimento que os públicos de interesse do Centro tinham sobre a organização, antes da realização das ações e divulgação do mesma, e qual é a percepção pós-ações.

42


7 CONSIDERAÇÕES Desenvolvido durante a disciplina de Projeto Experimental Comunitário o presente plano de comunicação objetivou atender às demandas do Centro Social Marista Mario Quintana. De acordo com e-mail enviado pela Assessora de Comunicação da Gerência Social da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia de Medeiros (2013): Além de divulgar a unidade em si, foram criadas ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que tudo foi feito dentro dos padrões de comunicação Marista.

Além disso, o serviço de assessoria de imprensa oportunizou ao Centro Social dois espaços no Jornal Correio de Gravataí, o maior jornal da cidade. A página oficial no Facebook, criada ao decorrer do plano, é um importante canal para divulgar as atividades executadas. A escolha do grupo pelo Marista Mario Quintana para realizar o trabalho foi de grande importância. Além de auxiliar a instituição com conhecimentos em comunicação, ao longo do semestre foi possível adquirir aprendizado como pessoa. Com todas as ações definidas espera-se que o Marista Mario Quintana continue a ser beneficiado.

43


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48


APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos

49


APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa O que é Assessoria de Imprensa? Serviço de envio de notícias sobre a instituição para a imprensa. É importante destacar que a organização deve manter um bom relacionamento com a mídia, objetivando visibilidade na imprensa para a organização.

O que pode ser considerado notícia? Diversas atividades que acontecem na instituição podem ser consideradas notícias. É importante que As informações sejam transmitidas de maneira clara e objetiva para que possa ser facilmente compreendida pelos jornalistas e repassada aos públicos.

O que é mailing? Um banco de dados que contém o contato dos principais jornalistas. Através das informações do mailing como nome, telefone, email, endereço, é possível contatar com os profissionais visando visibilidade para a instituição. Dica: um bom relacionamento com a imprensa local possibilita visibilidade à organização, tornando-a conhecida da comunidade e demais públicos.

50


APÊNDICE C – Página do Facebook

51


52


53


APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de Facebook Oficina Facebook

1. O que é? É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da

Universidade Harvard.

2. Quantos usam? No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de

usuários no mundo todo.

3. Principais termos: - Curtir: o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu interesse ou publicações de amigos das quais gostaram.

Figura 1 – Em destaque a opção Curtir.

54


- Post: são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.

Figura 2 – Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.

- Timeline ou Feed de Notícias: Página inicial do facebook assim que o login é feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas

quais o Centro curte.

55


Figura 3 – Timeline/Feed de Notícias do Centro.

- Notificações: são avisos relacionados á nossa página. O facebook informa quando novas pessoas curtiram nossa página ou comentaram nossos posts.

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Figura 4 – Destaque para o aviso de notificações

Figura 5 – Destaque para o aviso de notificações

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4. Como funciona? Em perfis pessoais, todos os usuários podem compartilhar textos, vídeos, fotos, etc. com seus amigos. No caso das páginas de instituições, há alguns procedimentos diferentes. Para receber informações sobre a instituição que deseja o usuário precisa curtir a página, ou seja, a partir do número de curtidas da página é possível saber quantas pessoas recebem diretamente nossas informações. Conforme destacado na Figura 2, até o momento, a página do Centro possui 170 curtidas.

5. Página oficial do Centro Social Marista Mario Quintana O Marista Maria Quintana entrou no Facebook em 30 de agosto de 2013 e já possui mais de 50 publicações.

Figura 6 – Página oficial do Centro no Facebook.

58


Figura 7 – Em destaque o número de curtidas na página do Centro.

6. O que podemos postar? Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página esteja sempre atualizada e a interação com os públicos seja fortalecida, sugeresugere-se alguns posts sejam dedicados à datas comemorativas. É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e missão do Centro. Utilizar fotos também é uma ótima dica.

Figura 8 – Post publicado na página do Centro no Facebook.

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7. Quais os benefícios para a instituição? Além de ser gratuito, o Facebook é um ótimo canal de comunicação com os públicos. Através dele é possível conectar-se com pessoas de diversas regiões, tornando o trabalho conhecido por todos. A rede social permite também conhecer nossos públicos e manter contato contínuo.

DICAS - Mantenha a página atualizada: é importante, pois transmite interesse por parte da instituição de manter contato com as pessoas também através da rede social. - Utilize fotos, mas esteja certo que estão em boa resolução: cuidado com fotos pequenas, que não estejam nítidas. Elas podem afetar negativamente a aparência da página. - Caso haja comentários nos posts, procure responder: com isso as pessoas perceberão o interesse da instituição em que todos estejam interagindo. - Atenção para o português: os textos devem estar corretos. Garante credibilidade à instituição.

Referências Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/facebook/>. Acesso em 28/11/13. G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/brasil-e-o-2pais-com-mais-usuarios-que-entram-diariamente-no-facebook.html>. Acesso em 28/11/13. EBC. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/tecnologia/2012/10/facebookchega-a-1-bilhao-de-usuarios-no-mundo>. Acesso em 28/11/13.

60


ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana

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ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002 Objetivos Estratégicos •

Desenvolver, até 2012, e implantar, até 2015, um paradigma de qualidade de ensino e modelos inovadores em educação para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e os Colégios Maristas, garantindo à Província uma posição de destaque e referência no setor de ensino.

Estruturar e implantar, até 2015, um portfólio de serviços educacionais que viabilize manter os alunos no meio marista durante todo o ciclo de educação formal, proporcionando à Província a oportunidade de aprimorar a efetividade e estender o processo de evangelização.

Definir, até o final de 2012, um novo marco institucional que oriente a assistência social da Província na próxima década, permitindo aperfeiçoar o atendimento às necessidades dos segmentos mais vulneráveis sob o novo regramento jurídico da assistência social.

Potencializar, até 2013, o espaço do Hospital São Lucas para dinamizar programas de educação em prevenção e cuidados em saúde para o seu público-alvo, proporcionando à Província o uso das estruturas atuais para o desenvolvimento de ações de alto impacto e em novos formatos.

Potencializar, até 2017, o Distrito da Amazônia para atuar na área de educação formal, com vistas a tornar-se economicamente sustentável, possibilitando à Província, de forma integral, até o final de 2012, viabilizando assim, a execução do seu Plano Estratégico e a gestão dos empreendimentos.

Realinhar, até o final de 2012, os objetivos estratégicos e os planos de ação das unidades de gestão e das áreas corporativas conforme o plano estratégico da Província, convergindo, dessa forma, os interesses dos empreendimentos com os interesses da Província.

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ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

PROJETO DE DECRETO Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, DECRETA: CAPÍTULO I DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR

Art. 1º A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será um componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino públicas e privadas, do sistema federal de ensino. § 1º Todos os cursos de licenciatura, o curso normal superior, o curso de pedagogia e o curso de educação especial serão considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2º A LIBRAS poderá constituir componente curricular optativo nos demais cursos superiores. Art. 2º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja professor com título, em nível de graduação, para o ensino de LIBRAS em cursos da educação superior, esse componente curricular poderá ser ministrado por Professor ou, extraordinariamente, por Instrutor que apresentar o seguinte perfil: I - Professor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso superior e certificado de proficiência em LIBRAS obtido por meio de exame promovido pelo MEC; e II - Instrutor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso de nível médio e certificado obtido por meio exame de proficiência em LIBRAS promovido pelo MEC. 63


§ 1º O exame de proficiência em LIBRAS deverá avaliar a fluência no uso e a competência para o ensino dessa língua e deverá ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação, no prazo definido no caput. § 2º A certificação de proficiência em LIBRAS habilitará o instrutor ou o professor para a função docente. Art. 3º As instituições de ensino médio, que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal, e as de ensino superior que oferecem cursos de fonoaudiologia ou de formação de professores deverão incluir LIBRAS, como componente curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos: I– até três anos, em vinte por cento dos seus cursos; II–

até

cinco

anos,

em

sessenta

por

cento

dos

seus

cursos;

III– até sete anos, em oitenta por cento dos seus cursos; e IV–

dez

anos,

em

cem

por

cento

dos

seus

cursos.

Parágrafo único. O processo de inclusão da LIBRAS como componente curricular deverá se iniciar nos cursos de educação especial, fonoaudiologia e pedagogia, ampliando progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 4º As instituições de ensino deverão incluir LIBRAS como objeto de ensino, pesquisa e extensão, nos cursos de formação de professores para a educação básica. Art. 5º As instituições de ensino superior poderão solicitar ao Ministério da Educação a autorização de cursos de: I - licenciatura em LIBRAS; e II - especialização em Tradução e Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa. Art. 6º O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa para surdos deverá ser um componente curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. Art. 7º Durante o prazo definido no Artigo 2º deste Decreto, a formação de professores para o ensino de LIBRAS e a formação de Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa poderão ocorrer, em instituições de ensino superior, para profissionais que já possuam curso superior, por meio de cursos de especialização.

CAPÍTULO II DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO DOS SURDOS À EDUCAÇÃO 64


Art. 8º As instituições de ensino da educação básica e superior, públicas e privadas, deverão garantir às pessoas surdas acessibilidade à comunicação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação. § 1º Para garantir a acessibilidade prevista no caput, as instituições de ensino deverão: I - capacitar os professores para o ensino e uso da LIBRAS e para o ensino da Língua Portuguesa para surdos; II - viabilizar o ensino da LIBRAS e também da Língua Portuguesa para os alunos surdos; III - prover as escolas com o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa, como requisito de acessibilidade à comunicação e à educação de alunos surdos em todas as atividades didático-pedagógicas; IV - viabilizar o atendimento educacional especializado para alunos surdos; V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares; VI - flexibilizar os mecanismos de avaliação, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; VII - adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo; e VIII - disponibilizar equipamentos e recursos didáticos para apoiar alunos surdos ou com deficiência auditiva. § 2º O professor da Educação Básica, no prazo previsto no art. 2º neste Decreto, poderá exercer a função de professor-intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa.

Art. 9º A modalidade escrita da Língua Portuguesa para Surdos na Educação Básica deverá ser ministrada em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:

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I - atividade ou componente curricular específico na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; e II - área de conhecimento, como componente curricular, nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Art. 10. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na Educação Básica, deverá ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, em turno distinto ao da escolarização, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade. CAPÍTULO III DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA

Art. 11. A formação de tradutor e intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa efetivar-seá por meio de curso superior ou pós-graduação. Art. 12. Nos próximos dez anos a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, as instituições de ensino médio e superior, públicas ou privadas, poderão incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: I– profissional de nível superior, com competência para realizar a interpretação das duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame promovido pelo MEC; ou II– profissional de nível médio, com competência para realizar a interpretação das duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame promovido pelo MEC. Parágrafo único. Durante o prazo definido no art. 2º deste Decreto, o Ministério da Educação promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação em LIBRAS e Língua Portuguesa.

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Art. 13. A partir do ano subseqüente à publicação deste Decreto, as instituições de ensino, públicas e privadas, deverão incluir, em seu quadro técnico-administrativo, em todos os níveis, etapas e modalidades, o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa para atender alunos surdos que utilizem LIBRAS. Parágrafo

único.

O

profissional

a

que

se

refere

o

caput

atuará:

I - nos processos seletivos para cursos na instituição; II - nas salas de aula onde a atuação desse profissional ajude a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e III - no apoio a acessibilidade aos serviços e às atividades da instituição de ensino.

CAPÍTULO IV DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL AOS ALUNOS SURDOS Art. 14. Os sistemas de ensino poderão organizar classes de educação bilíngue, em que a LIBRAS seja a língua de instrução e a Língua Portuguesa seja utilizada no desenvolvimento de todo o processo educativo. § 1º As mudanças a que se refere o caput deste artigo implicam a formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, quando maiores de idade, de sua opção ou preferência pela educação bilíngue. § 2º As classes que desenvolverem a educação bilíngue deverão estar abertas à matrícula de alunos surdos e de alunos ouvintes. Art. 15. A programação visual dos cursos de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deverá dispor de sistemas de acesso à informação como janela com Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

CAPÍTULO V DO ATENDIMENTO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Art. 16. O Sistema Único de Saúde – SUS, na perspectiva da inclusão plena das pessoas com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social deverá garantir a

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atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando: I– tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada caso; II - diagnóstico da deficiência auditiva; III - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva, quando indicada; IV - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica; V– atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional; VI - atendimento fonoaudiológico às crianças e jovens matriculados na educação básica, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno; VII– orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a necessidade que a criança com perda auditiva tem, desde seu nascimento, de poder acessar um instrumental linguístico compatível com suas possibilidades; VIII– atendimento na rede de serviços do Sistema Único de Saúde – SUS por profissionais capacitados para o uso de LIBRAS ou para sua tradução e interpretação; IX - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do Sistema Único de Saúde – SUS para o uso de LIBRAS e sua tradução e interpretação. CAPÍTULO VI DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS

PÚBLICOS

NO

APOIO

AO

USO

E

DIFUSÃO

DA

LIBRAS

Art. 17. Os estabelecimentos prestadores de serviços públicos, as instituições financeiras e os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional deverão viabilizar o tratamento diferenciado aos surdos por meio do uso e difusão de LIBRAS e da tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função. Art. 18. No âmbito da administração pública federal direta, indireta e fundacional, bem como das empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos federais, os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar LIBRAS e realizar a tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa estarão sujeitos a padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto nº 3.507, de 13 de junho de 2000. Art. 19. Os órgãos da administração pública federal direta, indireta e fundacional deverão incluir em seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a 68


viabilizar ações relativas à formação e capacitação de servidores para o uso e difusão da LIBRAS e à realização da tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, a partir do ano subseqüente ao da publicação deste Decreto.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 20. A modalidade oral da Língua Portuguesa, prevista no Art. 11 deste Decreto, deverá ser realizada por meio de ações integradas das áreas da saúde e da educação. Parágrafo único. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão organizar as ações previstas no caput. Art. 21. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas competências, poderão criar instrumentos para a efetiva implantação e o controle do uso e difusão de LIBRAS e de sua tradução e interpretação, referidos no nos dispositivos deste Decreto. Art. 22. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas competências, poderão incluir em seus orçamentos dotações para os fins previstos nos arts. 19 e 20 deste Decreto. Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013

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ANEXO E-Pรกgina do Facebook

71


ANEXO F- Newsletter E-social

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ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalh達o das Letras

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ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalh達o das Letras

74


ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalh達o das Letras

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Centro Social Marista Mario Quintana Apresentação Institucional


Onde tudo começou

São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, nasceu no dia 20 de maio de 1789, em Marlhes, na França.

Fundação do Instituto: 2 de janeiro de 1817, em La Valla, na França. 2


Apresentação O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de Gravataí/RS e é uma das 18 Unidades Sociais da Rede Marista.

Rua Otávio Schemes, 212 Bairro São Geraldo 94155-000 – Gravataí/RS Fone: (51) 3043.1633 E-mail: social.marioquintana@maristas.org.br 3


Objetivo Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania, promoção da garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, em especial, àqueles em vulnerabilidade social e com deficiências.

4


Trabalho do Marista Mario Quintana

A formação integral almeja a construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários, voltados à cultura da paz. 5


Oficinas

6


Expressรฃo Corporal e Danรงa 7


Educação Ambiental e Consumo Responsável 8


Culinรกria 9


Libras 10


Artes e Artesanato 11


Teatro e Dramatização 12


Contação de História 13


Atividade FĂ­sica 14


Cidadania e Ética Religiosa 15


“A educação é uma obra de amor.” São Marcelino Champagnat

16


Projeto Experimental Comunitรกrio

Andressa Duarte Brenda Menine Rebeca Escobar

17


PÚBLICOS

18


19


Objetivos • Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa. • Gerar visibilidade positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro. • Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul. • Legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro.

20


AÇÕES

21


CURTO PRAZO

22


Assessoria de Imprensa

23


Pรกgina no Facebook

www.facebook.com/maristamarioquintana

24


Pรกgina no Facebook

25


Pรกgina no Facebook

26


Pรกgina no Facebook

27


Newsletter E-social

Obs.: A Newsletter é produzida pela comunicação da Rede Marista.

28


Batalh達o das Letras

29


Batalh達o das Letras

30


Batalh達o das Letras

31


Batalh達o das Letras

32


Batalhão das Letras

 Mais de 170 LIVROS  60 recadinhos 33


MÉDIO PRAZO

34


Oficina: Assessoria de Imprensa

O que ĂŠ notĂ­cia? Como funciona a Assessoria de Imprensa? 35


Oficina: Facebook

Como administrar pรกginas no Facebook? Dicas de posts. 36


LONGO PRAZO

37


Dia Especial para Educadores A ação terá como objetivo possibilitar aos educadores um momento de reflexão e integração fora da rotina de trabalho.

A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao aniversário de Mario Quintana.

38


Depoimento

“As estudantes estão realizando um trabalho muito bom no Centro Social Marista Mario Quintana. Além de divulgar a unidade em si, elas criaram diferentes ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que as estudantes fizeram tudo dentro dos padrões de comunicação Marista”.

Silvia de Medeiros Comunicação Gerência Social 39


Considerações Finais

Com as ações de comunicação propostas ao Marista Mario Quintana objetivou-se atender às principais demandas apresentadas no briefing. Acredita-se que o projeto contribuiu e continuará contribuindo para o desenvolvimento do Centro Social. É importante destacar que a realização do trabalho foi de grande importância para o desenvolvimento acadêmico e pessoal do grupo.

40


OBRIGADA!


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