Master Thesis in Architecture – The Replan PART II

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COMPONENTE PRÁTICA * PLANO URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO DA MARGEM ESQUERDA

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COMPONENTE PRÁTICA

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MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA EUAC – ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA | 2014/15 | AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA



COMPONENTE PRÁTICA * PLANO URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO DA MARGEM ESQUERDA

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CONTINUAÇÃO ...

NOTA Para total compreensão desta Tese de Mestrado, torna-se fundamental a leitura das duas partes inseparáveis de um todo: a Componente Teórica e Prática.



THE RE-PLAN

COMPONENTE PRÁTICA

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

ANÁLISE

01. DIAGNÓSTICO — À ESCALA DA CIDADE (2014) Plano Actual (Imagem aérea)

08 – 09

Potêncial – Edificado

10 – 11

Eixos Viários

12 – 13

01.1 AS DUAS MARGENS – NA SUA DELIMITAÇÃO Planta Actual – Delimitação

16

Perfis Actuais – Delimitação

17 – 19

01.2 A MARGEM ESQUERDA – CONSEQUÊNCIAS Ao longo de um percurso

22 – 23

CONCLUSÃO 02. THE RE–PLAN – O GRANDE PLANO Memória Descritiva e Justificativa

26 – 29

02.1 A SUA APLICAÇÃO Desenhos Axonométricos Explicativos

32 – 37

02.2 THE RE–PLAN COMO UM NOVO DESENHO Grande Plano

43 – 47

Novos Perfis

48 – 57

02.3 A SUA MATERIALIZAÇÃO Materialização

59 – 61

Pormenorização

62 – 67

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS VIRTUAIS (3D)

69 – 71

FISICAS (GRANDE PLANO PLANO | 1991 | 1845

72 – 74

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

01. DIAGNÓSTICO | À ESCALA DA CIDADE

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

ANÁLISE 01. DIAGNÓSTICO À ESCALA DA CIDADE (2014)

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

01. DIAGNÓSTICO | À ESCALA DA CIDADE

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01. DIAGNÓSTICO | PLANO ACTUAL (VISTA AÉREA)

8 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

0.1 DIAGNÓSTICO PLANO ACTUAL (V. AÉREA) O plano apresentado, da vista aérea da cidade de Coimbra, pretende contrastar dois elementos importantes na cidade: o natural e o artificial. Representado por várias tonalidades de “verde”, é possivel verificar os diversos espaços naturais, ao longo do território. Desde a sua evolução, que ainda hoje se encontram espaços de cultivo, nomeadamente junto às margens. No entanto, a exigência dos tempos modernos, levam o Homem a adaptar estes espaços, transformando-os em locais de prazer, lazer, ócio, desporto, etc. O rio Mondego, representado por uma linha serena de água, surge no território como um elemento separador entre as margens. Numa solução de aproximação entre elas, são construidas ao longo dos tempos 4 ligações superiores, através de pontes. É na zona norte da margem direita, que é notória uma descompensação relativamente à ocupação de terreno, a vasta ocupação do edificado, leva a um desequilibrio na distribuição ao longo da margem e uma completa impermeabilização do solo, não restando qualquer espaço para os elementos naturais. Contudo é a Sul, que se verifica a presença das grandes zonas naturais. Usufruindo da sua frente de água, estes espaços tornam-se complementares, transformando-se em espaços de lazer e desporto, nomeadamente o Parque

COMPONENTE PRÁTICA

Verde (Margem Dir.) ou o Centro de Vela (Margem Esq.).

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Fig. 1 | VISTA ÁREA COIMBRA (MARGEM ESQUERDA E DIREITA)

ESCALA 1:5000

01. DIAGNÓSTICO | PLANO ACTUAL (VISTA AÉREA)

9

n


01. DIAGNÓSTICO | POTENCIAL – EDIFICADO

10 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

0.1 DIAGNÓSTICO POTeNCIAL – EDIFICADO O seguinte plano, representa graficamente as possiveis po-

legenda

tencialidades do edificado implantado no território, catego-

1 . possiveis ligações à margem esquerda (turismo / Público)

rizando e dividindo os pontos de maior interesse.

Potênciais ligações à margem e aos seus equipamentos de carácter turístico ou público, tornam-se numa oportunidade, para uma maior

Ao longo dos tempos, que a implantação do edificado tem

aproximação entre margens.

sido um desafio para a cidade. A sua complicada orografia, distribui-o orgânicamente na zona alta e baixa. Contudo é na margem direita que se pode verificar uma maior densidade distributiva, consequências da origem da cidade. Relativamente ao planeamento das margens, existe uma clara distinção entre as duas. A margem direita, mostra um planeamento prévio e estudado, sendo visivel através da estrutura urbana e dos seus eixos vinculados à malha urbana. Por outro lado, a margem

2 . ligação pólo universitário desportivo (campus)

Contornado por vias em toda a sua periferia, como se de uma rotunda se tratasse, permite a sua ligação atribulada, através do atravessamento destas, originando problemas de mobilidade. 3 . Tardoz do edificado desprotegido

A Avenida João das Regras, é um dos eixos mais antigos da margem esquerda, sendo no entanto um dos mais congestionados pelo trânsito rodoviário. Os quarteirões assinalados no plano, apesar de reforçarem esta frente urbana, por outro lado, deixa-os desprotegidos a tardoz, entrando num contacto directo e dissonante com o Estádio Universitário. 4 . pontos de atracção / interesse (TURISMO / PÚBLICO)

esquerda, por ter sido conotada ao longo dos tempos como um território secundário, leva algum tempo até ao seu planeamento, tornando grande parte das intervenções, insuficientes ou incorrectas, resultando numa dispersão urbana sem controle ou eixos vinculativos. Sendo uma cidade histórica, oferece um vasto conhecimen-

5. equipamentos obsOletos e de grande dimensão na frente dE rio

Ocupando uma grande parcela das frentes de rio, estes equipamentos, tornam-se num dos factores responsáveis na limitação da expansão da cidade. Além disso, o seu uso não dependendo directamente da sua presente localização, denuncia a falta de planeamento prévio na projecção dos mesmo.

to, através dos seus monumentos e edifícios notáveis, um dos factores que a torna como uma oportunidade.

A. PAVILHÃO DE PATINAGEM B. CAMPO POLIVALENTE C. CAMPO RUGBY D. PAVILHÃO MULTIUSOS (GINÁSTICA, ARTES MARCIAIS, OUTROS) E. CORTES DE TENNIS (COBERTO) F. PAVILHÃO PRINCIPAL (ADMIN, VOLEI, BASQUETE, OUTROS) G. CAMPO FUTEBOL H. RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO I. CORTES DE TENIS (DESCOBERTO)

COMPONENTE PRÁTICA

J. CENTRO DE CULTURISMO (GINÁSIO)

P

K. PISTA DE RADIOMODELISMO

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centro comercial forum coimbra

mosteiro de santa Clara–a–nova

4

antigo quartel militar

01. DIAGNÓSTICO | POTENCIAL – EDIFICADO

11

quinta das lágrimas jardim e hotel

portugal dos pequeninos

convento s. francisco

parque infantil

centro de convenções

c

b mosteiro de santa clara–a–velha

f

I

3

d. duarte

e

A

4

5

J g

K

escola básica

H

Poeta Manuel da Silva Gaio

smtuc

transportes municipalizados de coimbra

estádio universitário campus uni. desportivo

5 1

palácio da justiça tribunal

Fig. 2 | PLANO GERAL – POTENCIALIDADES NO EDIFICADO

2

ESCALA 1:5000

escola secundária

d

4 igreja de sta. cruz universidade de coimbra

n

sé velha


01. DIAGNÓSTICO | EIXOS VIÁRIOS

12 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

0.1 DIAGNÓSTICO eixos viários Antes da realização de um novo planeamento é necessário

legenda

proceder à análise dos eixos viários e suas ligações.

A. quebra da continuidade Na margem esquerda

1. entrada e saida de coimbra (saturação de vias )

O seu diagnóstico, permite assim encontrar problemas e

Pertencente à margem esquerda, a continuidade desta frente de rio,

Transformada numa importante rótula de ligação a Coimbra, tal como

oportunidades, tornando mais fácil a resolução do novo e

apresenta-se interrompida.

melhorado plano.

O grande eixo de ligação entre as duas margens (ponte de Santa–Clara), demonstra-se como o responsável por esta quebra.

Os eixos delimitados no plano, dividem-se em rodoviários

Também a sua significativa diferença de cotas (entre lado sul e norte),

e pedonais.

realça esta divisão. A sua utilização maioritariamente pedonal, seja em percursos de lazer

As marcações no plano, pretendem demonstrar o sentido

as circundam.

Constituida por uma rotunda e dois viadutos de velocidade acelerada, a entrada da cidade surge como uma “autoestrada”. Descartando a prioridade do peão, o atravessamento destas vias só se torna possivel, realizando-o indevidamente ou através da única passagem aérea existente, tornando estes circuitos labirínticos e perigosos.

ou desportivos, é assim interrompida.

e fluxo existente das vias, assim como as consequências que directa ou indirectamente influênciam o edificado que

é demonstrado no plano, esta origina uma complexa saturação viária.

2. ligação “secundária” ao centro (av. Fernão magalhães) B. zona ribeirinha desaproveitada e limitada

Apesar desta zona, ser uma das escolhas eleitas diáriamente pelos turistas, que usufruindo da sua localização, registam a melhor vista de Coimbra, é por outro lado, um local que não oferece qualquer tipo de qualidade espacial ou urbana. Muitos são também, os desportistas que utilizando este local como um trilho ou circuito livre, têm vindo a sentir a sua debilidade. As suas condições, devem-se em parte, à presente via rodoviária que surgindo ao longo do curso do rio, impossibilita a sua expansão ou qualidade. C. quebra de ligação dos circuitos (ligação choupal)

São muitos os habitantes que usam este trilho para praticas desportivas ou de lazer, contudo este circuito, encontra-se interrupto perto da barragem do açude. A sua futura ligação ao choupal poderá ser uma potêncial oportunidade para o crescimento desta frente de água. D. ligações entre margens

Apesar de ser uma ligação a um dos eixos mais importantes (Av. Fernão Magalhães), torna-a secundária e obsoleta pelo seu desenho, dimensão e localização. 3. rótula central de distribuição

Caracterizada pelo encontro entre as várias artérias de ligação à cidade, este nó, revela assim uma oportunidade de futuras ligações periféricas. 4. portagem

Conhecida por ser uma zona histórica, é um dos pontos mais importantes de Coimbra. Contudo o seu elevado tráfego automóvel, tem sido um dos responsáveis principais no afastamento das duas margens. 5. Via rodoviária de acesso – limitação dos espaços

Separando as duas maiores zonas do território, limita também a sua possível expansão. Consequências do traçado viário, estas zonas transformaram-se em grandes rotundas de acesso viário.

Tal como já abordado, a existência de um rio no território, funciona como um elemento separador do mesmo, criando por isso, dificuldades

Localizada numa das zonas mais antigas, este elemento rodoviário rev-

unificação da cidade. A sua distribuição, deve ser realizada ao longo

ela-se como um elemento limitador na mobilidade pedonal, tornando os

das margens, transformando-os em eixos estratégicos. A mais recente das pontes, surge com carácter pedonal, originando

COMPONENTE PRÁTICA

uma ligação entre dois parques localizados em margens distintas.

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6. Rotunda urbana vs rotunda à escala “histórica”

de ligação. É através de eixos superiores ou pontes, que existe uma

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acessos aos diversos equipamentos existentes, em verdadeiros labirintos e jogos de atravessamento.


a B

4 3 Fig. 3 | PLANO GERAL – EIXOS VIÁRIOS

5

ESCALA 1:5000

01. DIAGNÓSTICO | EIXOS VIÁRIOS

13

1

6

C

d

d

d 2

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COMPONENTE PRÁTICA

01. 1 AS DUAS MARGENS | NA SUA DELIMITAÇÃO

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ANÁLISE 01. 1 as duas margens na sua delimitação

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

01. 1 AS DUAS MARGENS | NA SUA DELIMITAÇÃO

15


P3.1

P1 COMPONENTE PRÁTICA

P3.2

P2 Fig. 4 | DELIMITAÇÃO DA PEÇA DE TRABALHO – MARGEM ESQUERDA (AV. CONIMBRIGA | AV. GUARDA INGLESA | SUB–LIGAÇÕES)

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01. 1 AS DUAS MARGENS | PLANO ORIGINAL

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Fig. 5 | P1 – PERFIL OESTE

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Fig. 6 | P2 – PERFIL OESTE

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01. 1 AS DUAS MARGENS | PERFIS ORIGNIAIS

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01. 1 AS DUAS MARGENS | PERFIS ORIGNIAIS

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COMPONENTE PRÁTICA

Fig. 7 | P3.1 – PERFIL NORTE

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Fig. 8 | P3.2 – PERFIL NORTE

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Fig. 9 | P4 – PERFIL SUL

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

01. 1 AS DUAS MARGENS | PERFIS ORIGNIAIS

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COMPONENTE PRÁTICA

01. 2 A MARGEM ESQUERDA – CONSEQUÊNCIAS | AO LONGO DE UM PERCURSO

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ANÁLISE 01. 2 a margem esquerda – consequências ao longo de um percurso

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01. 2 A MARGEM ESQUERDA – CONSEQUÊNCIAS | AO LONGO DE UM PERCURSO

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01. 2 A MARGEM ESQUERDA – CONSEQUÊNCIAS | AO LONGO DE UM PERCURSO

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01. 2 A MARGEM ESQUERDA – CONSEQUÊNCIAS | AO LONGO DE UM PERCURSO

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COMPONENTE PRÁTICA

02. THE RE–PLAN | O GRANDE PLANO

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conclusão 02. the re–plan O grande plano

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02. THE RE–PLAN | O GRANDE PLANO

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01. INTRODUÇÃO | CONCEITOS DE URBANISMO

26 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

02. The re–plan mobilidade urbana Ao longo da sua evolução, o Homem tem vindo a exigir determinadas necessidades no território em que habita. Procurando um rápido deslocamento, tem vindo a desenvolver os meios de transporte, aperfeiçoando-os. O crescimento das civilizações e consequentemente, o aumento ocupacional no território, impulsiona as cidades a promover novas formas de mobilidade, hierarquizando-as. Por via da sua velocidade e dimensão, os transportes motores foram ganhando posição nas cidades, priorizando-os sobre o peão, atribuindo-lhe percursos labirinticos e perigosos. Com o objectivo de inverter o processo hierárquico até aqui

1800

1900

1920

criado, surge um novo conceito, denominado de Mobilidade Urbana. Defendendo que o deslocamento fácil, seguro e confortável, não deverá depender do transporte motor (carro), incentivando o transporte público, utilização de vias pedonais ou ciclovias. Este novo conceito, obriga assim a uma Re-adaptação da cidade, afastando o trânsito automóvel do seu centro, de-

COMPONENTE PRÁTICA

volvendo a prioridade pedonal e os seus circuitos directos.

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1950 Fig. 10 | REPRESENTAÇÃO DA EVOLUÇÃO DA MOBILIDADE

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2015 >


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02. The re–Plan memória descritiva e justificativa Inserida na Prova Final e Curso do Mestrado Integrado em

lizada como um baldio de necessidades secundárias.

Arquitectura, a proposta “The Re – Plan” tem como objec-

Notória a escassez de importantes eixos vinculativos, que

tivo principal realizar uma reflexão de todos os elementos

permitam uma melhor orientação do terriório, a margem

abordados ao longo destes anos curriculares, sendo o seu

apresenta assim uma total desorganização no seu planea-

objecto de estudo a cidade de Coimbra, mais concreta-

mento.

mente a margem esquerda (Freguesia de Santa-Clara). As suas heranças históricas, transformam-se em oportuniA solução encontrada, origina consequentemente um

dades chamativas não só aos habitantes locais, como a

“Grande Plano” UrbanÍstico e PaisagÍstico para a margem

potênciais turistas, gerando maior actividade na margem.

esquerda, incluindo simultâneamente a margem oposta (razão justificativa à frente).

Contudo, a grande presença dos elementos viários de acesso à cidade, têm vindo a transformar o território numa “pista

Para este novo desenho, foi tido em conta toda a evolução

automóvel”, tornando-os responsáveis pela limitação dos

da cidade e os seus diversos elementos que fazem parte,

acessos aos diversos equipamentos.

nomeadamente o edificado, zoneamento do território, eixos viários, entre outros. (ver componente teórica)

Impulsionar a mobilidade (pedestre), como um dos factores de extrema importância para a evolução da cidade, permite

Movida pelas necessidades e exigências que ao longo dos

no novo plano, uma inversão de papeis da situação pre-

tempos foram criadas pelo Homem, a cidade vai sendo con-

sente, dando prioridade ao peão.

struida adaptando-se. Contudo, Coimbra integrando um elemento natural e separador como o rio Mondego, tem vindo

Adoptado este “novo” conceito de mobilidade, os veiculos

a originar consequências fora do controle do Homem.

e as suas vias rodoviárias, são assim sujeitos a desvios ou supressões, determinando novos eixos de ligação.

Desde sempre que a cidade tem vivido numa separação fisica do território. Esta barreira limitadora, tem vindo a orig-

O DESVIO COMO EIXO PLANEADOR E ORIENTADOR

inar elementos de ligação, procurando uma proximidade e

A primeira intervenção no plano, surge num dos eixos dis-

mobilidade entre as margens e os seus habitantes.

tribuidores da cidade (ver pág. 13 – Ponto 6). Constituído por inúmeras ligações, inferiores e superiores,

Tendo sido anteriormente comprovado, através da história

resultam num “esparguete ” saturado de vias, de velocidade

evolutiva da cidade, que a margem direita demonstra uma

acelerada, descaracterizando a entrada da cidade.

maior relevância do que a margem oposta.

Permitindo novas oportunidades de mobilidade, a primeira intervenção, dita a eliminação destas vias, Re-Desenhando

Denominada de Freg. de Santa­– Clara, a margem esquerda,

assim, um novo e mais directo eixo viário de ligação.

de frente para a cidade, tem vindo a ser desenvolvida e uti-

Promovendo uma ligação automóvel à cidade, de uma for-

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01. INTRODUÇÃO | CONCEITOS DE URBANISMO

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02. THE RE–PLAN | MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

28 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

ma mais directa, é projectado um novo eixo, que atraves-

Afastando o comboio do centro da cidade, a estação nova,

sando o rio, por via de uma nova ponte, ligando-o a uma

é reconvertida num museu dedicado aos caminhos de ferro,

das artérias rodoviárias mais importantes da cidade, a Av.

terminando com todos os anexos de apoio.

Fernão Magalhães (ver pág. 13 – Ponto 3).

Após esta importante libertação no território, o novo plano,

A sua intersecção resulta numa consolidação de todas as

propõe a susbtituição do comboio, introduzindo um novo e

ligações através da introdução de um novo elemento urbano

moderno elemento urbano: o metro de superfície ou “tram”.

de marcação: a praça. De forma rectângular e comprida é complementada através de um elemento icónico (escultura),

Com introdução deste novo veículo colectivo, de baixas in-

que sendo visível a uma determinada distância, reforça a

fraestruturas e potenciador da mobilidade, é projectado um

nova entrada na cidade.

novo eixo de ligação entre as duas margens, tornando possivel uma maior aproximação aos vários pontos da cidade.

Necessidade de “aumentar” a delimitação prevista

Esta ligação vem assim a complementar o plano já project-

Apesar da proposta inicial, se encontrar inserida numa de-

ado: “metro mondego”.

limitação vinculada à margem esquerda, a projecção dos novos eixos de ligação, obriga ao aumento do plano, intro-

O novo plano para a margem direita, propõe uma Re-Con-

duzindo também parte da margem direita.

solidação do território, resultando num sistema de circulação rodoviário “fechado”, que servindo de entrada e saida

A necessidade de Re-Organizar o território, adicionando a

à cidade, obriga ao afastamento do tráfego automóvel dos

frente da margem direita, torna-se num factor essêncial para

centros históricos.

o Re-Desenho do “Grande Plano”. O novo edificado proposto, mais retraido da zona ribeirinha, De grande importância, a Av. Fernão Magalhães, tem sido

resulta assim, num conjunto de equipamentos de apoio a

caracterizada como um eixo viário de grande circulação,

ambas as margens, libertando esta frente para espaços de

entre a Portagem e a Casa do Sal, permitindo também o

lazer, desporto, etc.

acesso pontual aos diversos equipamentos industriais que foram proliferando ao longo dos tempos.

Margem esquerda – OS equipamentos obsOletos

Organizados pelo sistema ferróviario, a sua massiva e de-

Com a projecção de uma nova rótula distribuidora, o Re-pla-

sorganizada implantação, originou um afastamento entre a

neamento da margem esquerda, exige uma análise profunda

cidade e a frente de rio.

dos equipamentos existentes e seu diagnóstico. Consequência do existente traçado viário, a frente de rio apresenta uma clara divisão de zoneamento. Localizado a

suas novas articulações, obriga a supressão de parte do ed-

norte da margem, encontra-se um equipamento escolar e

ificado industrial existente, assim como a Re-Estruturação

municipal; deixando o restante espaço destinado ao Estádio

do sistema ferróviário.

Universitário e seus respectivos equipamentos.

COMPONENTE PRÁTICA

Propôr um novo eixo de ligação à cidade, tendo em conta as

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Após o estudo analítico (ver pág.11 – Ponto 5), verifica-se a

tador, os distribui linearmente, consolidando-os numa só

necessidade da remoção dos dois equipamentos, deixando

zona. Vinculando a ligação que existe em todos eles, é ainda

assim o espaço disponivel a um novo e estruturado plano.

projectada, uma bancada única. Elevada por pilotis, revela-se fina como uma fita, “embrulhando-os” num só.

Apesar de não ser proposto, o futuro destes organismos poderá dividir-se em dois caminhos distintos: a possivel

A nova orientação dos novos eixos e respectivos equipa-

Re-Colocação dos alunos em escolas vizinhas; e a Re-Lo-

mentos, transforma assim esta frente num agente funda-

calização do SMTUC, que por ser um equipamento de

mental de ligação entre as margens, originando duas potên-

grande dimensão, ruído e poluição, poderá ser afastado do

ciais frentes: a urbana e a de rio.

centro da cidade, garantindo um melhor serviço na periferia. Margem esquerda – av. joão das regras O novo espaço, é assim ocupado pelo novo Campus Judi-

Esta avenida histórica, remontando aos tempos das vias

cial, tornando realidade a unificação de todos os tribunais

romanas (ver pág. 11 – Ponto 3), demonstra um edificado

que insuficientemente têm vindo a funcionar dispersamente

de construção antiga e tipologia maioritariamente colectiva.

pela cidade.

A sua não consolidação, demonstra um desprotegido tardoz, virado para o Estádio Universitário.

Estrangulado pelas presentes vias, impossibilitando a sua expansão, o Campus Universitário, dispõe assim de diver-

O novo plano envolve assim, o acoplamento do novo edi-

sos equipamentos de carácter desportivo. Contudo a sua

ficado ao existente, sugerindo uma unificação sob a forma

ocupação e distribuição, não sendo homogénea, revela um

de quarteirões fechados, criando uma nova frente urbana.

plano de momento e necessidade. Transformados em tipologias residênciais, garantem um Margem esquerda – campus universitário desp.

melhor apoio aos estudantes do Campus Universitário e

O novo plano, procurando criar uma unificação no campus,

restantes pólos.

dita a supressão de grande parte do edificado existente, disponibilizando o espaço, para um novo complexo desportivo.

Até então, a Av. João das Regras, caracterizada por ser um

A sua projecção, prevê dois pavilhões desportivos que at-

ponto de chegada rodoviário à cidade, transforma-se agora,

ravés de pontes, fazem a ligação ao restante programa,

numa zona de acesso pedonal.

nomeadamente às salas de aulas, restaurante universitário,

O seu remate, é projectado através de uma grande praça,

bar, ginásio, salas polivalentes, entre outros.

unificando os edificios turísticos/históricos alí existentes (ver pág. 13 – Ponto 6).

A Re-Distribuição dos restantes campos desportivos (tenis,

Consequentemente, as antigas ligações viárias, conver-

polivalentes, rugby), é realizada através do grande Estádio

tem-se assim em secundárias, sendo desviadas para a nova

Universitário, que adquirindo caracteristicas de eixo orien-

frente urbana.

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02. THE RE–PLAN | MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

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02. THE RE–PLAN | MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

30 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

Eliminando as vias de rápido acesso à cidade, a margem

pos de relvado, tipos de pavimento, entre outros). Contu-

ganha não só uma nova visão urbana, mas também um

do, numa vertente mais experimental, é projectado junto ao

novo sentido de mobilidade.

Campus da Justiça um espaço verde de interacção com o utilizador, permitindo gerar percursos naturais e aleatórios.

As futuras vias, agora transformadas numa grande alameda,

A sua definição final, será delineada ao longo do tempo, at-

contém assim os veiculos, controlando-os através das suas

ravés da demarcação dos mais utilizados, materializando-os

uni-vias e pavimentação adequada. De reduzida dimensão,

mais tarde.

proporciona a projecção de novos espaços públicos, nomeadamente novos passeios, a introdução da linha de met-

Margem esquerda – interligações

ro e jardins centrais, facilitando a mobilidade pedonal entre

Originado pelo programa Polis, a sul da margem esquerda,

elas.

encontra-se o Centro de Vela. Ligado ao Parque Verde e respectivamente à margem dire-

O aumento da qualidade dos espaços urbanos, assim como

ita, caracteriza-se pelo desporto naútico e livre.

a futura requalificação da frente urbana, impulsionam a pro-

No entanto, a sua continuidade é interrompida pela ponte

jecção de futuros edificios residênciais, incentivando o au-

Santa–Clara, que além de originar uma separação fisica, dita

mento da população da margem esquerda.

uma sustâncial diferença de cotas.

Margem esquerda – ligação ao “novo” convento

Reforçando a continuidade da zona ribeirinha, o novo plano

Integrado no Programa Polis, o antigo Convento S. Francis-

propõe um elemento de ligação, permitindo a permeabili-

co, após Re-conversão, transforma-se no novo Centro de

dade entre os espaços.

Convenções da cidade. Considerado um elemento pontencializador na Re-aproxi-

Pousada sobre o rio, é projectada uma passadeira, que

mação das duas margens, surge como uma oportunidade

acompanhando a frente de rio, permite também a sua con-

no novo plano.

tinuidade. Esta projecção, permite ainda o acoplamento de

Convertido num grande jardim, surge um novo eixo, que li-

um pequeno centro portuário, para barcos de recreio.

gando a ponte de Santa-Clara ao Convento, delimita tam-

Servindo como fio condutor, recebe a nova plataforma de

bém a nova frente urbana do Campus Desportivo.

extensão da frente ribeirinha. Desenhada para ser um espaço neutro, destaca-se do programa existente, misturando

Margem esquerda – O espaço verde

o lazer com a diversão. Usufruindo de uma vista magnifi-

Distribuido ao longo da margem, o espaço verde, adquire as

ca para a cidade, é ainda complementada com pequenos

suas formas através da intercepção com os eixos de circu-

modúlos de apoio, nomeadamente bares, cafés, restau-

lação. Na generalidade, estes espaços dividem-se em dois

rantes, etc.

tipos de circulação, lineares-directas e bucólicas-orgânicas, A sua forma sinusoidal, permite em determinadas zonas, a

COMPONENTE PRÁTICA

podendo ser distinguidos através da sua materialidade (ti-

P

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

aproximação às águas do rio, criando uma distinção clara,

os diversos eixos, assim como a diversidade dos espaços,

entre o estar e o circular; a terra e a água.

unificando o território abordado. Toda a sua representação e caracterização, é apresentada

Margem esquerda – elementos ligados à água

através da pormenorização dos mesmos.

Numa cidade que sempre conviveu com o rio (ver Comp. Teórica), Coimbra tem vindo a usufruir das águas do Mon-

O futuro das ligações aéreas – teleférico

dego utilizando-o não só para práticas naúticas, mas tam-

Numa vertente futurista, prevê-se ainda uma ligação aérea,

bém para banhos em alturas sazonais. No entanto, as suas

de dois pontos de maior interesse, existentes entre as duas

correntes por vezes fortes, têm vindo a criar problemas aos

margens.

banhistas na sua prática livre. O novo plano, propõe uma nova estrutura junto à zona ribei-

Projectando uma infraestrutura teleférica que liga a Universi-

rinha, que destinada aos banhos livres, funciona como uma

dade de Coimbra ao Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova, pro-

piscina natural, recebendo as águas do rio de uma forma

move não só uma maior aproximação das margens, como a

contida e segura.

facilidade de mobilidade entre elas. De velocidade lenta, o percurso permite ainda aos seus uti-

Margem esquerda – ligação ao choupal

lizadores, usufruir de uma visão periférica da cidade e todos

De prática frequente, o desporto livre tem atraído pessoas

os elementos que a compõem.

de vários pontos da cidade. A corrida ou os percursos de bicicleta são presentes diáriamente, usufruindo dos diversos

The re-Plan – o grande plano

circuitos ao longo da margem. Um dos mais importantes, lo-

Em suma, este grande plano intitulado “The Re–Plan”,

calizado junto à zona ribeirinha, encontra-se presentemente

projecta um novo planeamento, através da consolidação

interrompido junto à ponte do Açude, impossibilitando as-

da margem esquerda, propondo novos eixos de ligação,

sim, a sua possível ligação ao Choupal.

espaços multifunções, entre outros elementos, aproveitan-

Originando esta ligação, o novo plano, prevê ainda uma

do-os como potêncial usufruto para a cidade.

zona de densa arborização, servindo como separação aos equipamentos e eixos adjacentes.

“O Planeamento de uma cidade é feito, fazendo-se.” 1

Esta nova intervenção, vem assim complementar a ligação à ponte do Açude, agora transformada em acesso pedonal.

Tratando-se de um Plano Geral, a sua aplicação deve ser realizada de forma faseada, tendo em conta as necessidades

Materialização dos espaços – “planta de chão”

ou interesses para a cidade, ordenando-as por ordem de

A distinção do espaço público, através da sua materiali-

importância.

dade, torna-se o elemento chave entre o planeamento do território e a ligação entre os diversos espaços criados.

A sua realização poderá envolver vários anos de trabalho,

A caracterização dos pavimentos, demarca distintamente

em que, acompanhando as exigências da cidade ao longo dos tempos, poderá vir a ser Re-alterado ou Re-ajustado.

1.

Citação Anónima

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02. THE RE–PLAN | MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

31



THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

conclusão 02.1 a sua aplicação desenhos axonométricos explicativos

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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Fig. 10 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – MARGEM ESQUERDA | SUPRESSÃO DE ELEMENTOS EXISTENTES

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legenda 1. supressão do nó distribuidor e vias rodoviárias de rápida velocidade 2. supressão da entrada secundária à cidade 3. supressão do edificado existente (possibilidade de expansão do campus desportivo )

COMPONENTE PRÁTICA

02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15

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Fig. 10 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – LIGAÇÃO À MARGEM DIREITA | NOVOS EIXOS legenda 1. novo eixo distribuidor (acesso principal à cidade) 2. novas vias de baixa velocidade (acesso secundário à cidade) 3. intercepção entre vias – nova entrada da cidade transformada em praça 4. supressão do edificado obsuleto – 5. Novas artérias de ligação à Avenida

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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Fig. 11 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – NOVO EIXO URBANO legenda 1. novo eixo urbano – linha de metro superficie 2. ajuste da frente de rio – alargamento do leito do rio 3. introdução de elemento icónico – chegada à cidade 4. novo edificado – equipamentos de apoio à cidade 5. estações de metro de superficie 6. reformulação das linhas ferroviárias

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Fig. 12 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – MARGEM ESQUERDA | CAMPUS UNIVERSITÁRIO legenda 1. supressão de vias de velocidade acelerada, permitindo a continuação das vias de velocidade lenta 2. supressão dos equipamentos existentes, permitindo a sua unificação 3. libertação da mobilidade pedonal – quebra de limitações 4. ligação “vai e vem” coimbra – estação velha

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02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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Fig. 13 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – NOVO EIXOS ORIENTADORES legenda 1. novo equipamento – campus da justiça

1

2. Novo equipamento – faculdade do desporto 3. bancada de apoio aos campos desportivos 4. campos desportivos polivalentes (públicos)

o ch o ã aç lig

5. consolidação do edificado – novos quarteirões fechados 6. eixo de ligação ao convento (parque verde)

2

6. ligação secundária à cidade

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Fig. 14 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – A NOVA FRENTE DE AGUA legenda 1. supressão do edificado – anexos e edificios obsoletos 2. novo estacionamento público coberto 3. parque exterior – autocarros (turistmo) 4. marcação de circuitos bucólicos 5. parque experimental 6. equipamento fluvial (piscina natural) 7. Nova frente ribeirinha 8. Nova ligação – continuidade Da frente ribeirinha 9. porto fluvial

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02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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Fig. 15 | AXIONOMETRIA EXPLICATIVA – NOVA FRENTE URBANA VS NOVA FRENTE DE ÁGUA legenda 1. novo edificado habitacional 2. edificado de apoio à frente de rio (bares, restaurantes, outros) 3. Ligação entre margens – teleférico

1

4. torre – teleférico

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02.1 A SUA APLICAÇÃO | DESENHOS AXIONOMETRICOS EXPLICATIVOS

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COMPONENTE PRÁTICA

01. INTRODUÇÃO | CONCEITOS DE URBANISMO

42

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

conclusão 02.2 the re–plan – COMO UM NOVO DESENHO grande plano

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

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Fig. 17 | PLANO GERAL

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

46 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

legenda 1 . habitação

16 . equipamento – faculdado do Desporto

Colectiva

Administração

2 . praça

Restaurante Universitário

Ligação entre Equipamentos Existentes, zona pedonal livre 3 . ligação ao plano pólis (existente) 4 . linha do teleférico

Ligação entre margens (Universidade – Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova)

Cafetaria Biblioteca Salas de Aula e Salas de Apoio Pavilhão Multi-desportivo Pavilhão Patinagem

5. habitação

Estacionamento Subterrâneo

Residências Estudantes

17 . equipamento – courts de tenis

6. equipamento

17.1. equipamento – Apoio ao Courts de Tenis

Atracagem de Barcos de Recreio 7. Espaço livre

Espaço reservado a espetaculos, eventos, outros 8. plataforma (frente de rio)

18. Campo de Rugby 181. equipamento – Apoio ao Campo de Rugby 19. equipamento – Campus da justiça + estacionamento subterrâneo

Espaço reservado a lazer, diversão e desporto

20. equipamento – piscina fluvial

9. equipamento

21. Nova ponte pedonal e ligação metro

Bares, Restaurantes, outros 10. Campos desportivos polivalentes

22. novo eixo de ligação – zona rodoviária 23. estação de metro

11. estádio universitário

Ligação Margem Esquerda – Loja do Cidadão – Celas

12. Equipamento

24. estação de metro

Apoio ao Estádio Universiário (Balneários, Bilheteira)

Ligação à Estação Ferroviária (Estação Velha – Coimbra B)

13. equipamento

25. serviços – zona empresarial

Bancada Única 14 . estacionamento

Reservado a Autocarros (Turismo) 15 . estacionamento (Subterrâneo)

Estacionamento Público

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15

26. entrada de coimbra – ponto de interesse


02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

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Fig. 17 | PLANO GERAL

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

48 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

habitação | RESIDÊNCIAS ESTUDANTES

teleférico | TORRE DE LIGAÇÃO

equipamento | BARES / RESTAURANTES

habitação | RESIDÊNCIAS ESTUDANTES

78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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Fig. 18 | PERFIL POENTE REPLAN – P1

+13 m

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+02 m

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habitação | COLECTIVA

equipamento | PISCINA FLUVIAL

equipamento | CAMPUS DA JUSTIÇA

54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

50 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

entrada de coimbra | PONTO DE INTERESSE

serviços | ZONA EMPRESARIAL

78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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Fig. 19 | PERFIL NASCENTE REPLAN – P2

+19 m

+19 m

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+5.5 m

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COMPONENTE PRÁTICA

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teleférico | TORRE DE LIGAÇÃO 114 m 108 m 102 m 96 m 90 m 84 m 78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

52 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

serviços | ESTAÇÃO METRO (LOJA CIDADÃO)

114 m 108 m 102 m 96 m 90 m 84 m 78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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Fig. 20 | PERFIL SUL REPLAN – P3

COMPONENTE PRÁTICA

+03 m

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habitação | RESIDÊNCIAS ESTUDANTES

bancada | APOIO JOGOS

habitação | RESIDÊNCIAS ESTUDANTES

equipamento | FACULDADE DESPORTO

habitação | COLECTIVA

54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m

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01. INTRODUÇÃO | CONCEITOS DE URBANISMO

54 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

entrada de coimbra | PONTO DE INTERESSE

serviços | ZONA EMPRESARIAL

114 m 108 m 102 m 96 m 90 m 84 m 78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m 0

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COMPONENTE PRÁTICA

Fig. 21 | PERFIL SUL REPLAN – P4

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+04 m

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+04 m

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

equipamento | BARES / RESTAURANTES

equipamento | CAMPUS DA JUSTIÇA

teleférico | TORRE DE LIGAÇÃO

60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m 0

+5.5 m

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

56 THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

equipamento | CAMPUS DA JUSTIÇA

equipamento | FACULDADE DO DESPORTO

84 m 78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m 0

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60m

Fig. 22 | PERFIL POENTE REPLAN – P5

+18 m +13 m

COMPONENTE PRÁTICA

+04 m

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MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

habitação | COLECTIVA

114 m 108 m 102 m 96 m 90 m 84 m 78 m 72 m 66 m 60 m 54 m 48 m 42 m 36 m 36 m 30 m 24 m 18 m 12 m 06 m 00 m 0

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+13 m

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AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

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02.2 THE RE–PLAN – COMO UM NOVO DESENHO | GRANDE PLANO

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THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

conclusão 02.3 the re–plan – materialização grande plano

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | GRANDE PLANO

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02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | GRANDE PLANO

60 THE RE-PLAN

ESCALA 1:3000

Fig. 23 | PLANO GERAL – MATERIALIZAÇÃO

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

n

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MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

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1. RELVA

2. RELVA

3. SAIBRO AMARELO

4. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

5. CUBO DE GRANITO ESCURO (11 X 11)

6. CUBO DE CALCÁRIO

7. PAVIMENTO MADEIRA TIPO “DECK”

8. PAVIMENTO DE PEDRA CALCÁRIA ACIMENTADO

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | GRANDE PLANO

61


02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

62 THE RE-PLAN

COMPONENTE PRÁTICA

ESCALA 1:20

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PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

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5 6

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11 6 2 4 9

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14

5

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2

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9

5

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL

6. FUNDAÇÃO ARMADA

11. CHAPA DE FERRO

16. CAMADA DE FORMA

2. AREIA

7. BETÃO – CAMADA DE FORMA

12. TERRA VEGETAL

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

3. GEOTÊXTIL

8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

4. TOUT–VENAN

9. GEOGRELHA

14. SUMIDOURO

5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO

10. TERRENO COMPACTADO

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15

14

5

13

6

4

10

1

2

3

4

9


02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

63 THE RE-PLAN

ESCALA 1:20

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

10 4

2

3

5

13

6

18

15

2

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1

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6

1

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8 10

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17

2

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13

6

10

1

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL

6. FUNDAÇÃO ARMADA

11. CHAPA DE FERRO

16. CAMADA DE FORMA

2. AREIA

7. BETÃO – CAMADA DE FORMA

12. TERRA VEGETAL

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

3. GEOTÊXTIL

8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

18. CARRIL DO METRO

4. TOUT–VENAN

9. GEOGRELHA

14. SUMIDOURO

5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO

10. TERRENO COMPACTADO

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

3

4

9

6

11

18

3 4 9

10


02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

64 THE RE-PLAN

ESCALA 1:100

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

19

4

10 20 21 2 3 9

12

21

2

3

4

9 10 20

20 2 3 19

9

10

22 23

5 13

COMPONENTE PRÁTICA

ESCALA 1:20

13 6 24 25

P

5 13

14

25

6

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94 3 1

5 13 6

14

23

5

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4

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5

6

15

6 16 26 23

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL

6. FUNDAÇÃO ARMADA

11. CHAPA DE FERRO

16. CAMADA DE FORMA

21. SEIXO BRANCO ROLADO

2. AREIA

7. BETÃO – CAMADA DE FORMA

12. TERRA VEGETAL

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

22. BANCO PRÉ-FABRICADO BETÃO COM PIGMENTO AMARELO

3. GEOTÊXTIL

8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

18. CARRIL DO METRO

23. ILUMINÁRIA

4. TOUT–VENAN

9. GEOGRELHA

14. SUMIDOURO

19. DRENO

24. FIXAÇÃO COM PARAFUSO COMPRIDO

5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO

10. TERRENO COMPACTADO

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

20. LAJETAS DE CALCÁRIO AMACEADO

25. REBOCO ARMADO COM PINTURA BRANCA

GSEducationalVersion

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


Version

02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

65 THE RE-PLAN

ESCALA 1:20

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

12 19 27 3 5 13 6

7

18 6

13 5 3

19

12

19

3 12 27 13 5

6

7

6 5 13

15

10

27 9

3

9

19

4

6 11

13 5

14

14

13

1

2

3 4

9 10

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL 2. AREIA 3. GEOTÊXTIL 4. TOUT–VENAN 5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO 6. FUNDAÇÃO ARMADA

7. BETÃO – CAMADA DE FORMA 8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO 9. GEOGRELHA 10. TERRENO COMPACTADO 11. CHAPA DE FERRO 12. TERRA VEGETAL

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

19. DRENO

24. FIXAÇÃO COM PARAFUSO COMPRIDO

14. SUMIDOURO

20. LAJETAS DE CALCÁRIO AMACEADO

25. REBOCO ARMADO COM PINTURA BRANCA

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

21. SEIXO BRANCO ROLADO

26. CAIXA ELECTRICA

16. CAMADA DE FORMA

22. BANCO PRÉ-FABRICADO BETÃO COM PIGMENTO AMARELO

27. RELVA

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

23. ILUMINÁRIA

18. CARRIL DO METRO

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA


02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

66 THE RE-PLAN

ESCALA 1:20

ESCALA 1:100

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

27 9 12 3 4 9

P

6

11

10 28 9

2

10

6 11

27

9

12

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9

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5 14

5

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7

6

19

3

9

10

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL

7. BETÃO – CAMADA DE FORMA

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

19. DRENO

24. FIXAÇÃO COM PARAFUSO COMPRIDO

2. AREIA

8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

14. SUMIDOURO

20. LAJETAS DE CALCÁRIO AMACEADO

25. REBOCO ARMADO COM PINTURA BRANCA

3. GEOTÊXTIL

9. GEOGRELHA

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

21. SEIXO BRANCO ROLADO

26. CAIXA ELECTRICA

4. TOUT–VENAN

10. TERRENO COMPACTADO

16. CAMADA DE FORMA

22. BANCO PRÉ-FABRICADO BETÃO COM PIGMENTO AMARELO

27. RELVA

5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO

11. CHAPA DE FERRO

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

23. ILUMINÁRIA

28. PEDRA CALCÁRIA IRREGULAR

6. FUNDAÇÃO ARMADA

12. TERRA VEGETAL

18. CARRIL DO METRO

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


02.3 THE RE–PLAN – MATERIALIZAÇÃO | PORMENORIZAÇÃO

67 THE RE-PLAN

ESCALA 1:20

PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

9

3

6

29

7

6

6

5 13

24 30 30 31

32

19

4

3

6

31

19 31

21

2

4

3

12

32

10

3

32

24 30

legenda 1. CUBO DE CALCÁRIO 6X6 CM SERRADO E AMACEADO NA FACE VISIVEL 2. AREIA 3. GEOTÊXTIL 4. TOUT–VENAN 5. GUIA DE CALCÁRIO CLARO AMACEADO 6. FUNDAÇÃO ARMADA 7. BETÃO – CAMADA DE FORMA

8. BETÃO HIDROFUGO BRANCO

15. TELA ANTIVIBRATÓRIA

22. BANCO PRÉ-FABRICADO BETÃO COM PIGMENTO AMARELO

9. GEOGRELHA

16. CAMADA DE FORMA

23. ILUMINÁRIA

10. TERRENO COMPACTADO

17. CUBO DE GRANITO ESCURO FLAMEJADO 11X11 CM

24. FIXAÇÃO COM PARAFUSO COMPRIDO

11. CHAPA DE FERRO

18. CARRIL DO METRO

25. REBOCO ARMADO COM PINTURA BRANCA

12. TERRA VEGETAL

19. DRENO

26. CAIXA ELECTRICA

13. ARGAMASSA DE FIXAÇÃO

20. LAJETAS DE CALCÁRIO AMACEADO

27. RELVA

14. SUMIDOURO

21. SEIXO BRANCO ROLADO

28. PEDRA CALCÁRIA IRREGULAR

29. JUNTA DE DILATAÇÃO 30. MEMBRANA DE BORRACHA 31. VIGA METÁLICA 32. RIPADO DE MADEIRA TIPO “DECK”

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

31


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

01. INTRODUÇÃO | CONCEITOS DE URBANISMO

68

P

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

conclusão 03. the re–plan – modelos tridimensionais FISICAS & VIRTUAIS

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

69


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

COMPONENTE PRÁTICA

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

70

P

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


THE RE-PLAN PLANO URBANíSTICO E PAISAGíSTICO DA MARGEM ESQUERDA — COIMBRA

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

71


COMPONENTE PRÁTICA

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

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P

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

73

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA


COMPONENTE PRÁTICA

03. THE RE–PLAN – MODELOS TRIDIMENSIONAIS | FISICAS & VIRTUAIS

74

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MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | EUAC ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA 2014/15


AGRADECIMENTOS

A realização desta dissertação de mestrado contou com importantes apoios e incentivos, sem os quais, não se teria tornado uma realidade e aos quais estarei eternamente grato. Ao Professor, Arquitecto e amigo Rui Lacerda, pela disponibilidade, apoio, criticas e total colaboração ao longo de todo o trabalho. Ao Professor e Arquitecto Manuel Fernandes de Sá, pela sua disponibilidade e as suas conversas, nas quais permitiram um melhor desenvolvimento do projecto. Aos meus pais, por todo o apoio, paciência e disponibilidade, sem eles não teria sido possivel a realização desta tese. A eles dedico este trabalho. Por último a todos aqueles que directa ou indirectamente, ajudaram na conclusão desta longa etapa.

AUTOR ANDRÉ RIBEIRO CARREIRA GOMES TERESO | TUTOR ARQ. RUI LACERDA


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COMPONENTE PRÁTICA


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