GALÉS HOSTEL DESIGN
Andreza de Sena Santos / 11172500956 / Profª Orientadora : Martha Rosinha
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA ❖ Diversificação na hotelaria convencional encontrada no município, Maragogi - Alagoas, trazendo uma tipologia inovadora. ❖ Analisar o potencial turístico do local. ❖ Compreender a tipologia do segmento e sua viabilidade. ❖ Deste modo as opções de hospedagem precisam atender as necessidades dos usuários reais quanto dos potenciais. ❖ A necessidade de mudança quanto a realidade dos hostels encontrados atualmente, tanto como, a premência para o acréscimo dos estudos teóricos relacionados à sua arquitetura, viabilizando e contribuindo para o embasamento sobre o tema.
INTRODUÇÃO O que é um Hostel Design? ❑ O Hostel Design, se trata de um novo conceito que vem sendo implantado em seu segmento, trazendo conforto, segurança e estrutura adequada. ❑ O termo albergue, em décadas passadas, foi tido, como um meio de hospedagem de baixa qualidade, e posteriormente passado por mudanças em seus padrões. ❑ Com o aumento da população que busca viajar o potencial turístico de cidades aumentou. Influenciando na procura de meios de hospedagem mais acessíveis. ❑ A proposta de um hostel design, possibilita por meio da arquitetura, um alojamento com experiências sociais compartilhadas, de instalações confortáveis e seguras.
Ccasa Hostel / TAK architects; Quang Tran, 2016.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem – SBClass ❑ Para alguns estudiosos o início da hotelaria, se deu na Grécia, com o evento dos Jogos Olímpicos. ❑ 1870 em Paris, com César Ritz, o nascimento do primeiro estabelecimento hoteleiro. ❑ A Embratur foi criada em 1966 por meio do Decreto-Lei nº 55/1966.
Cama e café
Hotel
Hotel histórico
Resort
Hotel fazenda
Pousada Flat/Apart-hotel
Hostel ❑ Observa-se que a categoria Hostel não está composta em nenhuma destas divisões, mas não significa que seja um meio de hospedagem ilegal. ❑ Embora haja o planejamento para o reconhecimento da categoria hostel oficialmente, tendo em vista que o segmento vem se ampliando.
CONTEXTO HISTÓRICO HOSTELS Primeiro Albergue da Juventude em Altena, em funcionamento atualmente.
Os primeiros albergues, eram partes de residências, com considerável número de camas, e grandes estalagens.
O primeiro Hostel começou a funcionar em 1912 em um castelo em Altena.
Em 1932 foi criada a Federação Internacional de Albergues da Juventude, posteriorment e a Hostelling International (HI).
1912
1932
Os albergues da juventude chegaram no Brasil por volta de 1961.
1961
Em 1971 fundação da Federação Brasileira de Albergues da Juventude (FBAJ), no Rio de Janeiro, e a Associação Paulista de Albergues da Juventude (APAJ)
1971
Fonte: viagem.uol.com.br/movimentoalberguista/ Débora costa e silva, 2009
ESTUDO DE CASO 1 Área de convívio / refeitório
HOSTEL FLOW - HUNGRIA Arquitetura: PRTZN Architecture Localização: Budapeste, Gönczy Pál u., 1093 Hungria Data de finalização da obra: 2016 Áreas: 660.0 m²
Fonte: Balázs Danyi, 2016
Dormitório
❑ Iluminação natural. ❑ Leitos com privacidade.
❑ Falta de acessibilidade. ❑ Poucos sanitários
ESTUDO DE CASO 2
Bar/ restaurante
Área de convivência / Piscina
VILLA 25 HOSTEL & SUÍTES - RIO DE JANEIRO
Fonte: Kelly Goldoni, 2016.
❑ Elevadores Acessibilidade ❑ Lavanderia
❑ iluminação e ventilação natural.
Arquitetura: C+P Arquitetura [Diego Portas e Rodrigo Calvino] Localização: R. Gago Coutinho, 25 Laranjeiras, RJ, Brasil Data de finalização da obra: 2016 Áreas: 1.200 m²
ESTUDO DE CASO 3 Leitos
TOGETHER HOSTEL - CHINA
Fonte: archdaily.com.br/together hostel/ Zhang Zheming, 2017.
Área de convivência
❑ Elevadores Acessibilidade ❑ Privacidade nos leitos
❑ Sem lavanderia.
Arquitetura: Cao Pu Studio Localização: Rua You'anmen Wai, 8 - Distrito Fengtai, Pequim, China Data de finalização da obra: 2017 Áreas: 800 m²
Redes de descanso na área comum Leitos
Fonte: Archdaily.com.br/ Ccasa Hostel / TAK architects; Quang Tran, 2016.
Área de convivência
❑ iluminação e ventilação natural.
❑ Acessibilida de
Arquitetura: TAK architects Localização: NHA Trang, Província Khanh Hoa, Vietnã Data de finalização da obra: 2016 Áreas: 195 m²
ESTUDO DE CASO 4 CCASA HOSTEL - VIETNÃ
VISITA TÉCNICA
Recepção
Hamburgueria
Fonte: Autor, 2019.
Leitos
❑ Leitos com privacidade.
❑ Acessibilida de
ANHEMBI HOSTEL
ÁREA DE INTERVENÇÃO ESTADO – ALAGOAS
❑ O projeto tem como proposta ser implantado no município de Maragogi, no estado de Alagoas. Estando á 125km de Maceió, capital do estado, e a 88km de Porto de Galinhas em Pernambuco. ❑ Vem se tornando um dos destinos mais procurados do Brasil, sendo o setor do turismo um dos que mais contribui para a economia do estado, e geração de empregos. ❑ Atualmente, Alagoas conta com 67 cidades identificadas com vocação turística de acordo com a última atualização do Mapa do Turismo realizada em 2017 (sedetur, 2019).
Imagem: Praia Maragogi
ÁREA DE INTERVENÇÃO MARAGOGI
❑ O município de Maragogi, está classificado no mapa do turismo como na categoria B, sendo o 2º que mais concentra o fluxo de turistas domésticos e internacionais do estado.
❑ Pequeno povoado chamado Gamela da Barra. A primeira povoação se formou ao norte, onde está o distrito de Barra Grande. Ao Sul, surgiu São Bento de Porto Calvo, e hoje São Bento continua sendo um distrito, inclusive o maior e mais populoso de Maragogi.
Fonte: Autor
ÁREA DE INTERVENÇÃO MARAGOGI
❑ Em 1887 passou para a categoria de Vila, deixando de ser chamado de Gamela e então de Isabel, em homenagem à princesa da Lei Áurea. Em 1892, recebeu o nome de Maragogi, devido ao rio ao sul da povoação. ❑ Atualmente, depois de Maceió, Maragogi é a segunda cidade mais importante no turismo do estado.
Fonte imagem: Autor
ÁREA DE INTERVENÇÃO COMO CHEGAR EM MARAGOGI?
❑ Entre os aeroportos que permitem o acesso a região, percorre entre as Rodovias AL- 105 e AL101, de Maceió a Maragogi, passando pelas cidades de Pedro Calvo e Japaratinga. Entre Recife e Maragogi, o trajeto geralmente é feito pela Rodovia PE- 060.
❑ A viagem feita por ônibus saindo das rodoviárias de Maceió ou Recife, é feita pela empresa Real Alagoas, tendo horários e linhas limitadas.
130km 140km
❑ O acesso à Maragogi se dá principalmente pela rodovia AL-101, que liga a outras rodovias do estado, e faz divisa com Pernambuco.
❑ A Rodovia AL 101 Norte, de extrema importância, pois liga o a região da Costa dos Corais alagoana, os municípios de Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres e Passo de Camaragibe.
❑ O aeroporto mais próximo é o de Recife, a 130 km de Maragogi, fazendo acesso pelo Rodovia PE-060. ❑ O aeroporto de Maceió fica a 140 km.
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Fachada do terreno pela rodovia, 2018.
ANÁLISE DO TERRENO
Mapa do terreno
Fachada do terreno pela rodovia, 2018.
Fonte: Adaptado pelo Autor, 2019.
❑ O local para o projeto proposto, está inserido na área litorânea do município, na Avenida General Luiz de França Albuquerque (Rodovia AL 101 Norte), no Povoado de Peroba, em Maragogi, Alagoas, também fazendo divisa com o estado de Pernambuco. Fonte: Google Maps/ Peroba Maragogi/ 2018.
ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE DO TERRENO
❑ O local onde o terreno está inserido conta com empreendimentos hoteleiros e comércios, sendo determinado, como zona hoteleira. Não há nenhum hostel nas proximidades. Não há hostels filiados a HI no município. ❑ Construção de um futuro aeroporto, com o objetivo de consolidar a cidade como um dos principais polos turísticos do Brasil. ❑ O projeto proposto beneficiará a região que carece de hospedagem acessível com estrutura compatível.
ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE DO TERRENO
❑ O terreno possui 10.128m² de área e percorre o perímetro de 413.853m. Possui coqueiros, duas árvores que serão preservadas, e uma construção irregular. ❑ Perfil topográfico plano ao nível da rua, sem aclives ou declives, preservando seu perfil natural.
❑ O terreno é limitado pela Rodovia AL 101 Norte, com o acesso principal para veículos. À leste está a orla da praia, onde acontece o outro acesso direto ao terreno, ficando as proximidades da linha preamar média.
ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE DO TERRENO
❑ Os ventos predominantes na região são a Leste e a Sudeste, sendo a face leste voltada para a orla da praia, e a face oeste voltada para a Rodovia AL 101 Norte.
❑ Por convenção, as fachadas que sofrem maior incidência solar diretamente são as faces A e B. As que sofrem menos incidência, são a C e D.
ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE DO TERRENO
❑ O município de Maragogi, em termos de legislação municipal se emprega apenas o plano diretor, ❑ Maragogi está dividido em 9 zonas, e o povoado de Peroba, está inserido na Zona de Planejamento Urbano de Peroba ZPU-4, determinada para haver incentivos de empreendimentos hoteleiros. ❑ Conforme determina o art. 97 do PDDS, inciso I, são proibidas construções na linha preamar média. ❑ 5 metros quando o limite do arruamento for a faixa não edificante da rodovia AL- 101 Norte. ❑ O município de Maragogi, também está inserido em uma área caracterizada como como APACC (Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais), que incide sobre a costa litorânea, que preserva os corais, áreas de mangue e espécies raras.
❑ Permitindo a construção de térreo mais 2 pavimentos, conforme o inciso III.
ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE DO TERRENO
❑ Rodovia AL 101 com função estrutural, fluxo de veículos intenso, embora na via não haja calçamento, nem semáforos ou faixas de pedestres.
❑ Também por haver acessos em diversos pontos da via, à orla da praia, há um grande número de buggys. ❑ Os buggys, devem ser credenciados pelo ABM Associação do Buggy de Maragogi, seguindo uma rota normatizada através de um Termo de Ajusta de Conta.
Fonte: Google Maps/ Peroba Maragogi/ 2018.
❑ A região também carece de transportes públicos. Existe uma linha privada de vans que circulam somente na Rodovia AL 101 Norte, dentro do território de Maragogi, transitando até o município de Japaratinga e São José da Coroa Grande.
PERFIL DO USUÁRIO
❑ Com a tendência dos hostels design, também houve a mudança no perfil dos hóspedes. ❑ O hostel terá capacidade para até 61 hospedes, com perfis variados, entre classe média alta e classe média. Também estipula-se 20 funcionários para todo gerenciamento do empreendimento, residentes da região ou proximidades.
❑
Turistas jovens
❑
Backpackers, ou mochileiros
❑
Famílias
CONCEITO Os conceitos que formam e norteiam o projeto abordam as seguintes características:
❑ Interação social, em um ambiente confortável com um design contemporâneo, dando ao usuário uma experiência única com leveza, funcionalidade e aconchego.
❑ Integração
❑ Aconchego
❑ Integração com a natureza local. ❑ O compartilhamento é um conceito primigênio do hostel. O projeto em sua forma, possibilitando criar ambientes convidativos, assim como em um favo de mel, onde as abelhas compartilham seu espaço dentro da colmeia.
❑ Compartilhamento
❑ Comodidade
PARTIDO O partido arquitetônico dotado ao projeto, se dá por meio dos elementos bioclimáticos. O uso também de vidros refletivos e menos Text Here transparentes por causa da temperatura local A integração das áreas comuns, através dos vãos e caminhos, em que os hóspedes poderão usufruir. Uso de materiais e revestimentos atemporais e rústicos As cores são inspiradas pelos tons do mar de Maragogi, trazendo uma conexão com a paisagem natural.
Forma orgânica em determinados trechos, referência a espécies marinhas e as ondas mar.
Arquitetura do local, de geometria natural, que assimila as colmeias, já que a região possui atividades de Meliponicultura, onde os hexágonos também inspiram às formações de corais.
AGENCIAMENTO E FLUXOGRAMA Uso Técnico
Estacionamento
Entrada Hostel
Setor ADM.
U.H
Setor Área Comum
Setor Serviço
ESTUDO DE MASSA E VOLUMETRIA
IMPLANTAÇÃO
N
PLANTA PAV. TÉRREO
PLANTA 1ยบ PAV.
PLANTA 2ยบ PAV.
N
CORTES AA E BB
IMAGENS
IMAGENS