Projeto Impresso Gravura em Revista

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•Projeto Impresso •

Gravura em Revista

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Projeto Impresso π

Projeto Impresso π

Coordenação: Angela Rolim Projeto Gráfico: Silvana Soriano versão para o inglês: Sofia Soriano

Coordenation: Angela Rolim Graphic Design: Silvana Soriano translation to English: Sofia Soriano

Ano II Número 4 Novembro 2021 Edição Projeto Impresso Uma publicação quase quadrimestral do Ateliê Projeto Impresso Rua Engo Pena Chaves 6 casa 9 Jardim Botânico, RJ Brasil Arte Contemporânea: Gravura, Múltiplos, Fotogravura,Fotografia.

Year II Number 4 November 2021 Edition Projeto Impresso Publication almost quarterly of Ateliê Projeto Impresso Rua Engo Pena Chaves 6 casa 9 Jardim Botânico, RJ Brazil Contemporary Art: Printmaking, Multiple, Photoengraving, Photography.

Todos os direitos desta edição reservados ao Ateliê Projeto Impresso ©Projeto Impresso ISBN: 9798761618633 Imprint: Independently published

All rights reserved to Atelier Projeto Impresso ©Projeto Impresso ISBN: 9798761618633 Imprint: Independently published


Sumário/ Content Editorial Joanice Vigorito Grasi Fernasky Juliana Matsumura Sonia Távora Molly McGreevy Silvana Soriano Paula Erber Ana Tereza Prado Sonia Wysard Célia Cotrim

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Editorial

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Transience and Fragility

Keeping with Velazquez’s task, narrated in the first edition,and incorporated into the Projeto Impresso studio in the search for works to compose the new edition of Gravura em Revista, we concluded the first cycle of dialogues between the artists participating in the studio and guest printmakers. Enthusiastic partnerships expand the feeling of the vast, unlimited, and intense world of graphic works. This construction, little by little, triggers the dynamic that contributes so much to our publication. We are still facing challenges, collecting previously made works that somehow remain under construction and gain a new look. It is a resumption point, not a stopping point. Ana Tereza brings an intimate work with a link to minimalism. The series, with questions about the relationship between repetition and disappearance, maintains the furrow of a supposed time in its landscapes. Paula Erber explores incisions in the matrix with her drawings, her prints using music and other imagery. It contemplates a certain innocence. The representations and drawings presented by Célia Cotrim carry an abstraction. Signs, coded here as headphones, absorb thoughts connected to a moment and a listening space. Sounds in the form of listening systematize the sense of creativity and concentration in her process. Sonia Wysard presents imaginary and spiritual structures in her own sound waves with a particular timbre. Grasi Fernasky signals the perception process and transforms the observer’s position. Bar codes avoid direct gaze, require decoding and appear as a visionary relationship altering and sharpening the intensity of representation. Joanice Vigorito brings in the meaning of monotypes, the equation of emotions, reflections, and records of production with the vitality of inhabiting a place of affection. Sonia Távora, in the language of temporality, provokes a symbolic feeling, a simulacrum of an instant, of a transitory period that passes with time, of an image made in poetic prose. Juliana Matsumura deals with impermanence in life, presenting superimpositions of images, transformations, and fluctuations, the field of her references expanded indefinitely. Silvana Soriano rescues erotic prints. She made a connection, as the artist explains, with the Turkish musician who used the images for an album based on writer Georges Bataille. Molly’s engravings, almost enigmatic, at first impact induce deconstruction, but soon there is a fusion and even a multicultural affirmation through appropriations and interventions in the symbolisms. It adopts the exercise, as she describes it, of similar meaning systems. Projeto Impresso/ November 2021

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Transitoriedade e fragilidade Mantendo a tarefa de Velazquez, narrada na primeira edição, e incorporada ao ateliê Projeto Impresso na busca de obras para compor a nova edição da Gravura em Revista, concluímos o primeiro ciclo dos diálogos entre os artistas participantes do ateliê e gravadores convidados. Parcerias de entusiasmo ampliam a sensação do vasto, do ilimitado e da intensidade que abrangem as obras gráficas. Essa construção pouco a pouco desencadeia a dinâmica que tanto contribui para nossa publicação. Ainda estamos diante de desafios, recolhendo trabalhos já feitos em outro momento e que de certa forma permanecem em construção e ganham um novo olhar. É um ponto de retomada, não de parada. Ana Tereza traz um trabalho intimista que apresenta um vínculo com o minimalismo. A série com questões entre a relação repetição e desaparecimento, mantém em suas paisagens o sulco de um suposto tempo. Paula Erber pensa nas relações de criação entre as incisões na matriz, desenhos, formas de expressar gravuras e músicas e a utilização do imaginário. Contempla uma certa inocência. As representações e os desenhos apresentados por Célia Cotrim carregam uma abstração. Signos, aqui codificados como os headfones, absorvem pensamentos conectados a um momento e a um espaço de escuta. Os sons na forma de escuta sistematizam o sentido da criatividade e da concentração em seu processo. Sonia Wysard apresenta estruturas do imaginário e do espiritual em suas próprias ondas sonoras com um timbre particular. Grasi Fernasky em seu trabalho sinaliza o processo de percepção e transforma a posição do observador. Os códigos de barra evitam o olhar direto, exigem a decodificação e aparecem como uma relação visionária alterando e aguçando a intensidade de representação. Joanice Vigorito traz no significado das monotipias, a equação das emoções, reflexões e registros de uma produção com a vitalidade de habitar um lugar de afeto. Sonia Távora na linguagem da temporalidade provoca um sentimento simbólico, simulacro de um instante, de um período transitório, que passa com o tempo, de uma imagem feita em prosa poética. Juliana Matsumura trata da impermanência das coisas na vida, apresentando com superposições de imagens, transformações e flutuações, o campo de suas referências ampliado indefinidamente. Silvana Soriano faz um resgate de gravuras eróticas. Em parceria com o músico Emin Saban Gok que usou as imagens para um disco baseado no escritor Georges Bataille. As gravuras de Molly, quase enigmáticas, em um primeiro impacto induzem à desconstrução, mas logo aparece uma fusão e até a afirmativa multicultural através de apropriações e intervenções nos simbolismos. Adota o exercício, como é descrito por ela, de sistemas de significado semelhantes. Projeto Impresso/ Novembro 2021

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Joanice Vigorito

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as muitas conversas que tenho com Joanice Vigorito nos transportamos para os diversos

universos do pensar arte. Nos identificamos na necessidade de reflexão e de posicionamento

crítico naquilo que podemos chamar de busca pela nossa verdadeira arte. Isto por si só já é motivo mais que válido para convidá-la para estar comigo nessa edição da revista do Projeto Impresso.

I

n the many conversations I have with Joanice Vigorito, we transport ourselves to the different

universes of thinking about art. We identify with the need for reflection and critical positioning in

what we can call the search for our true art. This in itself is more than a valid reason to invite her to be with me in this issue of Projeto Impresso magazine.

Grasi Fernasky

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Série Tempos Marcados #1

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Joanice Vigorito

A

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s quatro obras aqui apresentadas pertencem a série “Tempos Marcados”. São trabalhos de monotipia com colagem. A reflexão empreendida nesta série pensa o tempo da vida, da razão e da emoção, da busca da reconstrução de emoções em meio ao caos e a memória do que somos, de nossas histórias e de nossas esperanças. A dinâmica do pensar concretizada na obra de arte nos traz além da reflexão, consciência do mundo e de nós mesmos. A monotipia como recurso técnico tem muito do acaso que favorece a relação entre o sentir e o construir, o que atende o nosso desejo de tirar partido da espontaneidade do fazer com a capacidade de administrar tecnicamente a obra em prol de um resultado que preencha aquilo que entendemos como arte contemporânea.

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T

he four works presented here belong to the “Tempos Marcados” series. These are monotype works with collage. The reflection undertaken in this series thinks about the time of life, of reason and emotion, of the search for the reconstruction of emotions amidst chaos and the memory of who we are, our stories, and our hopes. The dynamics of thinking embodied in the work of art bring us beyond reflection, awareness of the world and ourselves. Monotype as a technical resource has a lot of improvisation that favors the relationship between feeling and building, which meets our desire to take advantage of the spontaneity of doing with the ability to technically manage the work in favor of a result that fulfills what we understand it as contemporary art.


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Série Tempos Marcados #4

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Joanice Vigorito

Série Tempos Marcados #3

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Série Tempos Marcados #2

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Grasi Fernasky

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he Beyond the Look series is composed of four digital printmaking works. The engravings presented here range from the visible to the visible imperceptible. In addition to the geometric shapes, the Beyond the Look series brings the integration of art with technology, allowing the viewer to read bar codes, which contain a message that dialogues with the concept of the work. There is an unfolding of the first image generated by the graphic forms and ina second moment- beyond the visible, the image moves to the coded reading on the cell phone, which takes place through a barcode application. The cell phone is the instrument that gives visibility to the configured word. To open the message, it is necessary to position the cell phone camera in the direction of the particular site and look for the location where the code will be read. Each image in the series contains a part of the following message: ‘It is not always the first impression that remains,’ which leads us to many reflections. What impression? 12

série Além do olhar #1


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série Além do olhar se compõe por 4 obras de gravura digital.

As gravuras aqui apresentadas vão do visível ao imperceptível visível. Além das formas geométricas, a série Além do olhar traz a integração da arte com a tecnologia, permitindo ao espectador fazer a leitura dos códigos de barras, que contém uma mensagem que dialoga com o conceito da obra. Há um desdobramento da primeira imagem gerada pelas formas gráficas e, em um segundo momento, para além do visível, a imagem se desloca para a leitura codificada no celular, que se dá através de aplicativo de código de barras. O celular é o instrumento que dá visibilidade à palavra configurada. Para abrir a mensagem é preciso posicionar a câmera do celular na direção da obra e buscar o local da leitura do código. Cada imagem da série contém uma parte da seguinte mensagem: “Nem sempre a primeira impressão é a que fica”, o que nos leva a muitas reflexões.

Que impressão ?

série Além do olhar #2

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Grasi Fernasky

série Além do olhar #3 Gravura Printmaking 30X42 cm As obras aqui apresentadas também foram produzidas em 3D The works presented here were also produced in 3D.

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série Além do olhar #4

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Grasi Fernasky

NEM SEMPRE

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A PRIMEIRA

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Grasi Fernasky

IMPRESSÃO

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É A QUE FICA

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Juliana Matsumura

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L

isbon, 2018. It was around a table in a small room, at the Marilá Dardot’s studio, that I had the privilege to meet Juliana Matsumura, and invited her to participate of this magazine edition Gravura em Revista. from the atelier Projeto Impresso. Delicate, with a soft voice, a constant smile on her face, called my special attention to her monotypes elaborated through collages, which, despite their lightness, and unusual materials carry important stories, as well as the unusual materials used as support. In her works, Juliana presents an oneiric universe where abstraction and geometric figures merge to where the circle, in power, pronounces a recurrent mark on her research and poetics.We could attribute such presence as a search of part of the artist’s ancestral Brazilian memory of a Japanese origin. Sonia Távora

In Between I, #7. 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotyope on Fabriano Rosaspina paper 2018

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isboa, 2018. Foi no entorno de uma mesa, na pequena sala do ateliê de Marilá Dardot, que se deu o meu primeiro encontro com artistas, dentre os quais tive o privilégio de conhecer Juliana Matsumura, convidada a participar desta edição da Gravura em Revista, criação do ateliê Projeto Impresso. Delicada, de voz man-

sa, um sorriso permanente no rosto, chamaram-me a atenção, em particular, suas monotipias elaboradas através das colagens, que - apesar da leveza - carregavam estórias importantes, assim como os materiais inusitados utilizados como suporte. Nos seus trabalhos, Juliana apresenta um universo onírico onde abstração e figuras geométricas se fundem, e onde o círculo, em sua força, é uma marca recorrente na sua pesquisa e poética. Podemos atribuir essa presença a uma busca ou parte da memória ancestral da artista brasileira de origem nipônica. Sonia Távora

In Between I, #4. 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotyope on Fabriano Rosaspina paper 2018

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Juliana Matsumura

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Série “In Between” (2018):

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hese artworks from the series called “In Between” is about a constant transformation of ideas, landscapes and memories, the impermanence of things in life. I am interested in the idea of being in the middle of two different perspectives, two different worlds when we are at a doorstep not knowing if we enter or if we get out. Form is changing, mixing with other layers, overlapping them. I imagine an infinite flux of images, forms and visual sensations being developed by my will and effort. “In Between” is about trying to stop this flow, but never achieving it. The image is always in movement.

In Between I, #6 . 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotyope on Fabriano Rosaspina paper 2018

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Série “In Between” (2018):

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s trabalhos da série “In Between” procuram a constante transformação das ideias, das paisagens e das memórias no decorrer do tempo. É sobre a impermanência das coisas na vida. Interessa-me a ideia de estar num intermédio entre duas perspectivas, dois diferentes mundos assim como quando estamos na ombreira de uma porta sem saber se entramos ou se saímos. A forma em constante transmutação, misturandose com outras camadas, justapondose e sobrepondo-se às camadas anteriores. Imagino um infinito fluxo de imagens, formas e sensações visuais desenvolvendo-se a partir do meu desejo e esforço. “In Between” é sobre tentar parar o fluxo ininterrupto, sem nunca consegui-lo. A imagem sempre em movimento.

In Between I, #8. 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotyope on Fabriano Rosaspina paper 2018

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Juliana Matsumura

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In Between I, #3 . 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotype on Fabriano Rosaspina paper 2018

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In Between II, #9. 60x42 cm monotipia sobre papel monotype on paper 2018

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Juliana Matsumura

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In Between II, #2 . 60x42 cm monotipia sobre papel monotype on paper 2018

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In Between II, #4 . 60x42 cm monotipia sobre papel monotype on paper 2018

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In Between I, #5. 35 x 25 cm monotipia sobre papel Fabriano Rosaspina monotype on Fabriano Rosaspina paper 2018

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In Between II, #5 60x42 cm monotipia sobre papel monotype on paper 2018

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Sonia Távora

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ar Behind the Bend of the Road borrows its name from the poem signed by Alberto Caeiro who, metaphorically speaks about life and the present as a road that evolves before the curve. In this work, I appropriate and dissect a video about the commute 28’s route in frames, as if the famous trajectory was being slowly revealed between the curves and slopes of the old town. The photographic images are initially elaborated as a photoengraving, digitally manipulated in grayscale, and finalized as a digital engraving. Yellow brings light and alludes to the tram’s colors. In this process, they return as an index of a new narrative in another time and place where fiction takes over the real. To bring the perspectives of the empty town from the interior of a commute opens the transition of the time and the daily suspension of the current realm/environment. We fill the solitude, the absence of proximity, intimate sensations, and the difficulty of the transition. In those morbid times we perceive the World through windows which do not show future projections, but continue to look for signs from the outside. We search for new spaces inside ourselves, therefore bringing a metaphor on travel which, in spite of the same route, says that something new shall appear. Para Além da Curva da Estrada Gravura digital digital printmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021 Vídeo stop motion das imagens digitais: https://youtu.be/bST9bywPVqQ

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ara Além da Curva da Estrada toma emprestado seu nome do poema de Alberto Caeiro que metaforicamente fala sobre a vida e o Presente como uma estrada que se desenrola antes de uma curva. Nesse trabalho me aproprio e disseco um vídeo da internet do trajeto do elétrico 28, em frames, como se o famoso percurso fosse sendo desvelado vagarosamente entre as curvas e ladeiras da cidade velha. As imagens fotográficas são elaboradas inicialmente como fotogravura, manipuladas digitalmente em escala de cinza e finalizadas como gravura digital, o amarelo traz luz e uma alusão às cores do elétrico. Nesse processo, elas retornam como índice de uma nova narrativa em outro tempo e lugar em que a ficção se apodera do real. Trazer as perspectivas da cidade vazia a partir do interior de um elétrico escancara a passagem do tempo e a suspensão do cotidiano no contexto atual. Temos a sensação de solidão, ausência de proximidade, intimidade e a dificuldade da passagem. Nesses tempos sombrios estamos percebendo o Mundo através de janelas sem muitas projeções futuras, apenas continuando e buscando alertas lá de fora à procura de novos espaços dentro de nós mesmos, podemos assim fazer uma metáfora dessa viagem que, apesar do mesmo roteiro, algo novo há de vir. Para Além da Curva da Estrada Gravura digital/ digital printmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021 Vídeo stop motion das imagens digitais: https://youtu.be/bST9bywPVqQ

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Sonia Távora

Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

Detalhes / Details Ponta seca Drypoint dimensões 32 variáveis variable dimensions

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Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Sonia Távora

Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Sonia Távora

Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Sonia Távora

Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital Prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Para Além da Curva da Estrada Gravura digital Digital Prinmaking 18 cm x 24 cm Edição: 5 + 2 p.a 2021

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Molly McGreevy

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“Animus Mundi”—from Contemporary Alchemy series Pen and ink on photograph. Redrawn from the printer’s mark of Johann Bebel, 1525. Caneta e tinta sobre fotografia. redesenhado de uma gravura de Johann Bebel, 1525 2021

met Molly during the pandemic, through Instagram. The affinity was almost instantaneous and, we seemed to be friends for decades. Coincidentally, we participated in an incredible exhibition celebrating 100 years of the female vote. Forty women joined through zoom to create banners celebrating women’s achievements. After that we kept our conversations going and planned to do some work together. I admire her versatility in using different media and how she creates connections with philosophy and literature. The works presented here draw attention to how the artist appropriates old images and contextualizes them in contemporary form, combining photography, installation, and the language of printmaking. I hope that shortly we can create something together and strengthen our friendship. Silvana Soriano

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“Fortuna’s Wheel”—from Contemporary Alchemy series Pen and ink on photograph. Based on an anonymous German woodcut, c. 1490. Caneta e tinta sobre fotografia. Baseado em xilogravura anônima, c.1490 16 x 22” 2021

onheci Molly durante a pandemia, através do instagram, a afinidade foi quase que instantânea, pareciamos amigas há decadas. Coincidentemente participamos de uma exposição incrível celebrando os 100 anos do voto feminino. quarenta mulheres se juntaram pelo zoom pra criar bandeiras falando das conquistas femininas. Depois disto, mantivemos nossas conversas e planejamos fazer algum trabalho juntas. Admiro sua versatilidade no uso de diferentes mídias e de como ela cria conecções com filosofia e literatura. Os trabalhos aqui apresentados chamam a atenção pela forma como a artista se apropria de antigas imagens e as contextualiza em forma contemporânea, combinando fotografia, instalação e a linguagem da gravura. Espero, que em um futuro próximo, possamos criar algo juntas e fortificar nossa amizade.

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Molly McGreevy

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olly McGreevy combines her training in creative writing with her visual art practice to explore relationships between text and the visual imagination. Her Contemporary Alchemy series recasts medieval alchemical images with pen and ink onto photographs of everyday spaces. The photographs suggest a mood of quiet introspection wherein the viewer can explore the ancient meanings and associations of these symbols within a contemporary context, providing one with a new vocabulary of personal transformation. Molly McGreevy is a mixed-media artist based in Miami. Her studio is located at Collective62 in Liberty City, Miami and her work has been shown recently at IPC ArtSpace in Little Haiti.

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M

olly McGreevy combina sua formação em escrita criativa com sua prática em artes visuais para explorar as relações imaginativas entre o texto e a linguagem visual. Sua série Contemporary Alchemy reconstitui imagens alquímicas medievais com caneta e tinta em fotografias de espaços cotidianos. As fotografias sugerem um clima de introspecção silenciosa, em que o espectador pode explorar os antigos significados e associações desses símbolos em um contexto contemporâneo, fornecendo um novo vocabulário de transformação pessoal. Molly McGreevy é uma artista multimídia que vive e trabalha em Miami. Seu estúdio está localizado na Collective62 em Liberty City, Miami e seu trabalho foi mostrado recentemente no IPC ArtSpace em Little Haiti.


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Conjunctio 1—from Contemporary Alchemy series Acrylic inks on photograph, with photo acrylic gels and embroidery floss. Based on a woodcut from the alchemical treatise Rosarium philosophorum sive pretiosissimum donum Dei, 1550. Tintas acrílicas sobre fotografia, com gel acrílico e linha para bordar. Baseado em uma xilogravura do tratado alquímico Rosarium philosophorum sive pretiosissimum donum Dei, 1550. 17 x 22” 2021

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Molly McGreevy

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“Anima/Animus”—from Contemporary Alchemy series Pen and iron gall ink on photograph with gold and silver leaf. Redrawn from an alchemical representation of the four humors, a woodcut from Leonhard Thurneysser’s Quinta Essentia, 1574. Caneta e tinta de galha de ferro sobre fotografia com folha de prata e ouro. redesenhado a partir de uma representação alquimica dos quatro humores, xilogravura de Leonhard Thurneysser’s Quinta Essentia, 1574. 20 x 30” 2021


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Earth Mother”—from Contemporary Alchemy series Pen and ink on photograph. Redrawn from Christopher Love Morley’s monograph “Collectanea chymica Leidensia,” 1700. Caneta e tinta sobre fotografia. Redesenhado a partir de Christopher Love Morley monografia “Collectanea chymica Leidensia,” 1700. 20 x 30” 2021

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Molly McGreevy

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“Alchemical Phoenix”—from Contemporary Alchemy series Pen and ink on photograph. Redrawn from Ulisse Aldrovandi’s woodcut “Gallus Indicus auratus tridactactylus,” from his Monstrorum Historia, 1642. Caneta e tinta sobre fotografia . Redesenhado a partir de xilogravura de Ulisse Aldrovandi “Gallus Indicus auratus tridactactylus,” Monstrorum Historia, 1642. 16 x 22” 2021

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“Growth”—from Contemporary Alchemy series Pen and ink on photograph with gold leaf Caneta e tinta sobre fotografia com folha de ouro 20 x 30” 2021

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Silvana Soriano

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n 2020, in full quarantine, I received on Instagram a message from a musician in Turkey. He was preparing an album based on George Bataille, and in internet research, he found my works from almost 30 years ago. These weres that I presented at Livraria Dantes, woodcuts based on the book “Minha Mãe” by Baitalle. We became friends, and we plan to make a collaboration still under study. Emin Gok had his work released on the Kanto Records label, and my work with interference from another equally Turkish artist, Cem Altinöz was used on the cover. I was taken by nostalgia when I reviewed these works, remembering a different time of great intensity. I decided to revisit Baitaille’s books and created a new series. I searched for the unhewn, using the wood’s rough line the solidity of the bodies mixed with the intensity of the gesture. Looking for eroticism as an interior experience highlights the discontinuity of “being” and the confusion of different subjects.

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ParaAlém I Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021


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E

m 2020, em plena quarentena, eu recebo no instagram uma mensagem de um músico na Turquia. Ele estava preparando um disco baseado em George Bataille e em pesquisa na internet encontrou meus trabalhos de quase 30 anos atrás. Trabalhos

que apresentei na Livraria Dantes, gravuras baseadas no livro “Minha Mãe” de Bataille. Ficamos amigos e planejamos fazer uma colaboração ainda em estudo. Emin Gok teve seu trabalho lançado pelo selo Kanto Records, e meu trabalho com interferências de outro artista igualmente turco, Cem Altinöz foi usado na capa. Ao rever estes trabalhos, fui tomada de nostalgia, lembrando de um tempo diferente, de muita intensidade. Decidi revisitar os livros de Bataille criei uma série nova. Busquei o traço tosco e bruto da madeira, a solidez dos corpos em mistura à intensidade do gesto. O erotismo na experiência interior, que evidencia a discontinuidade do ser e a confusão dos sujeitos distintos. ParaAlém II Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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Silvana Soriano

ParaAlém III Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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ParaAlém IV Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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Silvana Soriano

ParaAlém V Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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ParaAlém VI Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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Silvana Soriano

ParaAlém VII Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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ParaAlém VIII Xilogravura, e chine collé Woodcut and chine collé 6 X 6 in 2021

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Paula Erber

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aula Erber chooses the language of printmaking to draw her path in the discovery of art, its possibilities and its relationship with a kind of making that embraces different gestures. In the works presented, woodcuts and monoprints, printmaking dialogues in an affective way with music, creating dancing narratives that float on the surface of the paper. Ana Tereza Prado

Forrozim 3 Monotipia Monotype 21X29,5 cm 2017

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aula Erber escolhe a linguagem da gravura para desenhar seu percurso na descoberta da arte, de suas possibilidades e de sua relação com um fazer que acolhe diferentes gestos. Nos trabalhos apresentados, xilogravuras e monotipias, a gravura dialoga de forma afetiva com a música, criando narrativas dançantes que flutuam na superfície do papel. Ana Tereza Prado

Forrozim 4 Monotipia Monotype 21X29,5 cm 2017

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Paula Erber

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Soundtrack

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he woodcuts and monotypes presented are interpretations of songs with which I felt a deep empathy. The chosen songs are an affective diary of my paths. They express situations, feelings, lived and imagined stories. Printmaking comes close to word due to its illustrative and narrative

characteristics. The works establish a dialogue and relationship between the two artistic languages. Music as inspiration, and the absorption of this language through visual experience. Printmaking as the primordial reference in my artistic path. An overwhelming encounter, where I fell in love with different techniques and possibilities. The matrices, the inversion, the multiplicity, the paper, the metal press, the wooden spoon, the smell of the ink, the brayer. The “craftsmanship” that the technique possesses, the tools, the alchemical transformations are essential elements in the construction of my work. They are also essential elements in the other languages I express myself with: pinhole photography, cyanotype and jewelry. These prints are part of the exhibition “Trilha Sonora” (Soundtrack), whose repertoire is constantly being modified. The music creates the fusion between the prints, jewelry and cyanotypes.

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Forrozim 1 Monotipia Monotype 21X29,5 cm 2017


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Trilha Sonora

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s xilogravuras e monotipias apresentadas são interpretações de músicas com as quais senti uma profunda empatia. As músicas escolhidas são um diário afetivo dos meus caminhos. Expressam situações, sentimentos, histórias vividas, e imaginadas.

A gravura se aproxima da palavra devido a sua característica ilustrativa e narrativa. As obras estabelecem um diálogo e relação entre as duas linguagens artísticas. A música como inspiração, e absorção desta linguagem, através da experiência visual. A gravura como referência primordial no meu percurso artístico. Um encontro arrebatador, onde me apaixonei pelas diferentes técnicas e possibilidades. As matrizes, a inversão, a multiplicidade, o papel, a prensa de metal, a colher de pau, o cheiro da tinta, o rolo de impressão. A “artesania” que a técnica possui, as ferramentas, as transformações alquímicas, são elementos imprescindíveis na construção do meu trabalho. São elementos essenciais também nas outras linguagens com as quais me expresso: fotografia pinhole, cianotipia e joalheria. Estas gravuras fazem parte da exposição “Trilha Sonora”, cujo repertório está em constante modificação. A música cria a fusão entre as gravuras, joias e cianotipias. Forrozim 1I Monotipia Monotype 21X29,5 cm 2017

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Paula Erber

O banho de Oxum Monotipia Monotype 25X30 cm 2020

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•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

Chuva no mar Xilogravura Woodcut 19X20 cm 2017

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Paula Erber

•Projeto Impresso •

Guitarra Portuguesa 1 e 2 Monotipia Monotype 23X25 cm 2020

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•Projeto Impresso •

Só bebo Gin Xilogravura Woocut 11X14 cm 2020

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Ana Tereza Prado

•Projeto Impresso •

T

he series presented deals with the appearance of an image from the disappearance of another. By inking the linoleum matrix once and going to the press several times with the same volume of ink, the image absorbs changes. Reliefs and lines appear or disappear on the thin surface of the tracing paper, blacks, grays and whites take over the support according to each impression. It is from the repetition, from the return to the press, that the images emerge, from the insistence of time that leaves marks on the matrix, of grooves inscribed in it and which are transferred to paper creating landscapes that move between different languages and times.

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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•Projeto Impresso •

A

série apresentada lida com o aparecer de uma imagem a partir da desaparição de outra. Ao entintar a matriz de linóleo uma única vez e ir à prensa diversas vezes, com o mesmo volume de tinta, a imagem absorve mudanças. Os relevos e as linhas aparecem ou desaparecem na superfície fina do papel manteiga, pretos, cinzas e brancos tomam conta do suporte de acordo com cada impressão. É da repetição, da volta à prensa, que as imagens surgem, da insistência do tempo que deixa marcas na matriz, de sulcos nela inscritos e que são transferidos para o papel criando paisagens que transitam entre diferentes linguagens e tempos.

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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Ana Tereza Prado

•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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Ana Tereza Prado

•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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Ana Tereza Prado

•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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•Projeto Impresso •

Sem título/Untitled Ponta seca sobre linóleo/Drypoint on linoleum 35x25 cm 2021

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Sonia Wysard

•Projeto Impresso •

C

onvidei a Sonia Wysard para participar da Revista do Projeto Impresso por ser uma artista que traz sua experiência espacial e pictórica para o trabalho gráfico, pensando os limites do visível e nossa relação com a paisagem.

I

invited Sonia Wysard to participate in Revista do Projeto Impresso because she is an artist who brings her spatial and pictorial experience to graphic work, thinking about the limits of the visible and our relationship with the landscape. Célia Cotrim

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•Projeto Impresso •

NEBLINA XII_ Díptico_Monotipias em sequência sobre papel de arroz Diptic Monotype in sequence on rice paper 49x98 cm 2019

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Sonia Wysard I

•Projeto Impresso •

n dialogue with the painting works but on a more intimate, delicate, and reduced scale, metal engravings and monotypes appear, where new possibilities appear for the displacement of the body in two-dimensional space. In the monotypes series NEBLINA, the image erasure occurs through the weakening of the power of the print, stressing the limits of vision. In this case, ethereal, bleak, and solitary landscapes emerge that gradually fade away. In the other works, the monochromatic subtlety combined with the grooves of movement and the subtle contrast sometimes in white, sometimes in black, make us dive into the ambivalence of shadows and light.

Lendo Imagens l Gravura em metal sobre papel Hahnemühle Engraving on Hahnemühle paper 30x39cm 2018

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•Projeto Impresso •

E

m diálogo com os trabalhos de pintura, mas numa escala mais intimista, delicada e reduzida, surgem as gravuras em metal e as monotipias, onde novas possibilidades aparecem para o deslocamento do corpo no espaço bidimensional. Na série de monotipias NEBLINA, o apagamento da imagem se dá através do enfraquecimento da potência da impressão, tensionando os limites da visão. Surgem, neste caso, paisagens etéreas, inóspitas e solitárias que se apagam pouco a pouco. Em outros trabalhos a sutileza monocromática aliada às ranhuras do movimento e ao contraste sutil ora do branco, ora do preto, nos fazem mergulhar na ambivalência de sombras e luz.

Lendo Imagens ll Gravura em metal sobre papel Hahnemühle Engraving on Hahnemühle paper 30x39cm 2018

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Sonia Wysard

NEBLINA I Monotipias em sequência sobre papel canson Monotypes in sequence on canson paper 29.7x 168 cm 2018 NEBLINA X Tríptico_Monotipias em sequência sobre papel vegetal Triptic- Monotypes in sequence on vellum paper 29.7x126 cm 2019

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•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

NEBLINA VI-VII-VIII-IX_ Polípticos_Monotipias em sequência sobre papel vegetal Polyptych Monotypes in sequence on vellum paper 29.7x42cm cada 2018-19 Exposição Mergulhos_CCJF 2019

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Sonia Wysard

•Projeto Impresso •

Lendo Imagens lll Gravura em metal sobre papel Hahnemühle Engraving on Hahnemühle paper 30x39cm 2019

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•Projeto Impresso •

BRANCO SOBRE PRETO Díptico_Monotipias em sequência sobre papel canson preto Diptic Monotype in sequence on black canson 32x100cm 2019 PRETO SOBRE PRETO Monotipias em sequência sobre papel canson preto Monotype in sequence on black canson 32x100cm 2019

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Célia Cotrim

•Projeto Impresso •

Do Obscuro ao Claro

I

n the early 2000s, I tried to record (my voice) poetic thoughts on CDs using a discman and pass it on to other human beings through headphones. This was an urban interference that I participated in some cities in Brazil. It was just sound. Then I introduced headphone drawings in the engraving, as they seemed to be contemporary symbols involving heads which allowed me to hear amid chaos in a world full of sounds and noises. In this way, they led me to a listening space. For a few years, I printed headphones on a black background. When everything is dark, we tend to guide through other senses and discover a path of silence. Maybe that’s why we close our eyes when we struggle to listen in noisy spaces. Here I present recent works where the dissipation of the dark gives way to light. New insights.

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Os barulhos estão diminuindo Gravura em tecido Engraving on fabric 24,5x70cm 2017


•Projeto Impresso •

Do Obscuro ao Claro

N

o início dos anos 2000 experimentava gravar (minha voz) pensamentos poéticos em CDs utilizando um disckman e passava a outros seres humanos através de headphones nas interferências urbanas que participei em algumas cidades do Brasil. Era apenas som. Depois introduzi desenhos de headphones na gravura, pois eles me pareciam símbolos contemporâneos, envolvendo cabeças, que me permitiam ouvir em meio ao caos, num mundo cheio de sons, ruídos. Desse modo me conduziam a um espaço de escuta. E durante alguns anos imprimi headphones em fundo preto. Quando tudo é escuro tendemos a nos guiar por outros sentidos e descobrimos um caminho de silêncio. Talvez seja por isso que fechamos os olhos quando nos esforçamos para ouvir em espaços barulhentos. Apresento aqui os trabalhos recentes onde a dissipação do obscuro dá lugar à luz. Novas percepções.

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Célia Cotrim

Concepção_Tríptico Gravura em tecido Engraving on fabric 60x10cm cada 2017-18

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•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

Não volte a dormir Tríptico Gravura em tecido Engraving on fabric 70x10cm cada 2018

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Célia Cotrim

A primeira chuva Gravura em tecido Engraving on fabric 20x70cm 2018 Arrebatamento Gravura em tecido Engraving on fabric 20x70cm 2018

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•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

Mutação Gravura em tecido Engraving on fabric 20x70cm 2018 Paisagem muda Gravura em tecido Engraving on fabric 20x70cm 2018

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Célia Cotrim

Horizonte achatado II Gravura em tecido Engraving on fabric 10x70cm 2018 Era do ritmo Gravura em tecido Engraving on fabric 20x70cm 2018

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•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

O Grito do Elefante Gravura em tecido Engraving onfabric 25x20cm_2018

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2019

2019

2017

2015

2013

2012

2011

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2005

2004

Exposições/Exhibitions

•Projeto Impresso •


•Projeto Impresso •

Contatos/ Contacts Projeto Impresso https://www.instagram.com/projetoimpressoo/ Ana Tereza Prado Instagram: @anaterezapradolopes anaterezapradolopes@gmail.com Célia Cotrim www.celiacotrim.com instagram @celiacotrim.rj Grasi Fernasky Instagram: grasifernasky_art www.grasifernasky.com Joanice Vigorito vigorito.joanice@gmail.com Instagram: Jô Vigorito Juliana Matsumura https://www.julianamatsumura.com https://www.instagram.com/julianamatsumura/ Molly McGreevy https://mollymcgreevy.com/ https://www.instagram.com/mollymcgreevyart/ Paula Erber http://www.paulaerber.com facebook.com/erberpaula Instagram @paulaerber erberpaula@gmail.com Silvana Soriano http://www.silvanasoriano.com https://www.instagram.com/silvanasorianoart https://www.artsy.net/artist/silvana-soriano Sonia Távora tavorasonia@terra.com.br https://www.soniatavora.com/ https://www.instagram.com/sonia_tavora/ Sonia Wysard https://www.soniawysard.com info@soniawysard.com https://www.instagram.com/soniawysard/ https://www.instagram.com/soniawysard.portfolio/

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•Projeto Impresso •

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