PAPA JÚLIO II Nascido Giuliano della Rovere (na cidade de Savona, em 5 de Dezembro de 1443, Roma), tornouse Papa em 01 de Novembro de 1503 e permanecerá no Trono de São Pedro ate à data da sua morte (o oráculo Nostradamus previu como sendo em 21 de Fevereiro de 1513). Antes do pontificado, era frade franciscano e sobrinho do Papa Sisto IV, que o tomou a seu especial cuidado, sendo educado pelos Franciscanos e mais tarde enviado para um convento em La Pérouse para se formar em ciências. Pouco depois de o seu tio ser eleito Papa, foi nomeado bispo de Carpentras, em França. No mesmo ano é promovido a Cardeal em San Pietro in Vincole, Roma. Graças ao tio obteve grande influência, sendo nomeado arcebispo de Avinhão e outras oito dioceses. Como legado papal foi enviado à França em 1480, onde ficou quatro anos. A sua influência cresceu ainda mais durante o pontificado de Inocêncio VIII. Sempre houve uma grande rivalidade entre nosso papa e Rodrigo Bórgia. Quando o Papa Inocêncio faleceu em 1492, Rodrigo Bórgia e Ascanio Sforza fizeram um acordo secreto ficando o primeiro como Papa (Alexandre VI) e conseguindo a eleição com grande maioria no conclave. Ainda como Giuliano della Rovere, Julio II refugiouse na costa italiana, em Ostia, e regressou pouco depois a Paris, onde incitou o Rei Carlos VIII de França a enveredar pela conquista de Nápoles. Acompanhando o rei francês na campanha, entrou com ele em Roma, e moveu forças para promover a convocação de um concílio para investigar a conduta do Papa Alexandre VI (seu rival Rodrigo Bórgia). Este último, porém, tinha um dos ministros do rei como aliado e evitou a convocação. Quando o Papa faleceu em 1503, Giuliano della Rovere apoiou a eleição do cardeal Piccolomini de Milão, que seria o Papa Pio III, mas este faleceu em pouco mais de um mês devido a doença incurável. Della Rovere usou então as suas capacidades diplomáticas para obter o apoio de César Bórgia e foi eleito com voto unânime, assumindo o nome de Júlio II. Sagrado Papa, Júlio II conseguiu ter rara determinação e coragem para se livrar dos diversos poderes sob os quais se encontrava a autoridade papal existente. Por estratagemas astutos tornou impossível a permanência dos Bórgia nos Estados papais. Usou a sua influência para reconciliar as casas dos Orsini e dos Colonna.