GOLF
RETROSPECTIVA 2011 - ANO 1 - Nยบ.1 - FEVEREIRO 2012
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www.golfjournal.com.br
Lร CIA GUILGER
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EDITORIAL Caros Leitores, Com grande prazer iniciamos nosso primeiro projeto esportivo na América Latina. Depois de três anos editando nos Estados Unidos, a Golf Journal ganha mais um território: o Brasil. Ao conhecer um pouco melhor o mercado, focamos na formatação das publicações esportivas brasileiras e, assim, concluímos como o mercado do golf ainda é uma pedra a ser lapidada. Em nossa edição nacional teremos grande prazer em unir empresas e outras editoras, para que juntos possamos aumentar o mercado de golf no País e incentivar novos praticantes. O Golf Journal, muito usado nos EUA, alem de sua importancia nas marcações das pontuacoes do jogo, serve para narrativas e curiosidades de experiências pessoais em uma jogada. A nossa ideia surgiu em 2006, após me mudar para Doral, nos Estados Unidos, onde vivíamos em um campo. Minha experiência com esporte era pequena, já que nossa empresa se dedica à arquitetura e a arte há mais de 20 anos; minhas visitas a um campo eram sempre sob o olhar do design e suas formas. Logo apos fixar moradia, meu filho se encantou com o esporte. Assim o matriculei na Jim McLean Golf School, dentro do Doral Resort. Durante três vezes por semana eu o acompanhava em suas aulas, e com a inspiração que nos traz estar dentro de um campo de golf, pensei na possibilidade de iniciarmos uma revista local. Foi um ano de muitas pesquisas, com a ajuda de grandes parceiros: Joseph Smith, que se dedica à consultoria para empresas de golf; Andres Rodriguez, coach da escola Jim McLean; além do próprio Jim McLean. Lesley Newberg nos auxiliou com a consultoria financeira para editoras. E também ao nosso atual conselheiro, Paulo Pacheco. Assim como estes, muitos outros amigos nos ajudaram a formatar esse projeto. Nosso objetivo é levar aos nossos leitores uma revista agradável, com fotos grandes, reportagens diretas e objetivas, cuidando da paginação como uma arte, incluindo duas capas a cada edição. Focaremos em 2012 nos principais eventos do pais e do mundo, entrevistas com jogadores, experiencias obtidas em seus Golf Journals e principalmente apresentar a importancia e o prazer de um bom jogo. Nossa equipe desde já deseja um feliz 2012. Aproveite! Marcelo Aniello Publisher
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NEW TALENTS
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HAPPENS GOLF JOURNAL FEATURES 30 Campo Olimpico NUTRITION 90 Hidratação PRESIDENTES 92 CBG 94 ABGS 96 FBG 98 FGERJ 100 FPG 102 FRGG
PLATINUM PLATINUM 106 Phillipe Gasnier 110 Beauty 112 AROUND THE WORLD 116 Obras-Primas 120 Chocolat 124 Bombardier Global 5000
HAPPENS Fique por dentro de tudo o que acontece no incrível mundo do golf Um verdadeiro swing da informação, com notas precisas e sucintas, complementadas em nosso web site. O mercado que envolve o golf é tão intenso que, a cada dia, inúmeros eventos, torneios e novidades ocorrem, transformando este esporte em uma atividade fabulosa também para a realização de networking. São novos campos que se inauguram, jogadas inusitadas e produtos criados especialmente para que o desempenho de cada golfista seja aprimorado.
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Luiz Carlos Silva, Ricardo Cury, Ivan Ribeiro e Jacob Zucchi Neto 2
Yuri Cristhian Colombari Miguel, 8 anos, ex-aluno da creche e do Golfe Nota 10 3
Colombiana Mariajo Uribe vence o HSBC LPGA Brasil Cup 2011
40° Aberto de Gramado Em 2010 o jovem golfista Thomas Nelz realizou uma volta surpreendente (32) e ficou com o título na elegante cidade turística da Serra Gaúcha. Durante 27 e 28 de agosto, o Gramado Golf Club foi o palco da eletrizante disputa. Além do campo de nove buracos (par 70), o espaço destaca-se pelo charme e sofisticação de suas instalações. VII Torneio Creche Baroneza de Limeira Ocorrido em 19 de outubro, no Golf Center da Federação Paulista de Golfe, a disputa reuniu importantes competidores por um bem maior pela sociedade: gerar recursos para a creche Baroneza de Limeira, que auxilia 533 crianças até cinco anos, há mais de um século. Mais de 150 competidores buscaram o título nos três turnos realizados. Venceram Lie Gwen Chang, Fernando Vieira e Gunther Weichert, todos com 53 tacadas net. Circuito Empresarial de Golfe O torneio chegou à sua nona edição com sucesso absoluto. O patrocínio de grandes companhias, como Embrase Segurança e Serviços e Seguros Volkswagen, foi essencial para a realização das três etapas, possibilitando momentos especiais na interação entre representantes de diversas áreas, em um networking saudável. HSBC LPGA Brasil Cup 2011 Após ser vice-campeã em 2010, a golfista colombiana Mariajo Uribe voltou ao Rio de Janeiro, em maio, para sagrar-se vencedora do torneio. Ela registrou 135 tacadas (69/66), nove tacadas abaixo do par do campo, contra 136 da australiana Lindsey Wright (68/68).
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Lyn Ahn vence 40º Aberto Embrase Guarapiranga 2
Lúcia Guilger dá show de golf, mais uma vez
40º Aberto Embrase Guarapiranga Os golfistas Lyn Ahan e Lucia Guilger foram os grandes vencedores do principal campeonato do Guarapiranga Golf & Country Club, localizado na zona sul da capital paulista, em novembro. A Embrase Segurança e Serviços, empresa referência nos setores em que atua, foi a principal patrocinadora da competição, reforçando o seu papel de incentivadora do esporte. O embate entre os competidores foi acirrado devido à pontuação que valia para o ranking paulista de golfe por handicap índex e scratch.
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Luis Carlos Martins, vice-presidente da Embrase
PGA Tour Principal circuito mundial de golfe do mundo anunciou a criação do PGA Tour Latinoamérica, que contará com a participação do Brasil e possibilitará acesso dos atletas do continente à elite do golf mundial. A Confederação Brasileira de Golfe participou ativamente das reuniões para a criação do novo circuito 1º Open TAM Viagens Embrase Aberto a golfistas amadores de todo o País, foi realizado em outubro a etapa inicial no Club Med Trancoso, no sul da Bahia. Os jogadores tiveram a oportunidade de praticar o esporte no Terravista Golf Course, desenhado pelo norte-americano Dan Blankenship. A Confederação Brasileira de Golfe participou ativamente da elaboração do novo circuito, que começará em 2012 com ao menos um torneio no Brasil e que permitirá acesso à elite do golfe mundial.
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DESTINO OBRIGATÓRIO Quem busca jogar golf em um campo com estrutura de primeiro mundo deve ir para São Carlos. O Damha Golf Club reúne diversas qualidades que encantam amadores e profissionais
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Encontro de presidentes GOLF JOURNAL
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O Damha Golf Club, em São Carlos, é um local diferenciado. Considerado um dos melhores campos para se praticar e disputar partidas de golf, realiza regularmente torneios de padrão internacional. Em setembro, por exemplo, aconteceu o V Aberto Damha Golf Club, que se diferenciou de todos os outros campeonatos já organizados. Além de muitas tacadas ocorreram shows e ações de entretenimento para agitar um dos torneios mais esperados do ano. Sob a tutela de Carlos Gonzalez, presidente do Damha, diversos nomes renomados do esporte e personalidades estiveram presentes.
Marcelo Muritiba e Lúcia Guilger Barata foram os grandes campeões das categorias. Entre os homens, Muritiba liderou de ponta a ponta, mas sempre acompanhado de Luigi Pedrinola e Felipe Almeida. Só foi possível abrir distância de seus concorrentes com três birdies consecutivos na segunda metade do campo. Marcos Negrini, o Pezinho, juvenil Damha, acabou como vice-campeão, acompanhado de Sadao Kimura, terceiro colocado. No feminino, Lúcia disputou o título com Ruriko Nakamura, que acabou em terceiro, atrás de Nice Terni, vice-campeã. Durante três dias foi possível ver
performances de celebridades como o piloto Rubens Barrichello, que brigou pelo título de handicap de 8,6 a 14, mas terminou em quinto lugar, e o apresentador de Otávio Mesquita. Já na 14,1 a 19,4, Fernando Mendes e Marcel Golmieh foram os grandes destaques. Para celebrar o torneio, os convidados e jogadores curtiram a apresentação musical do grupo Groove Allegro, do The Soundtrackers, além da cantora Cris Oak. O torneio teve como patrocinadores Damha Urbanizadora, Claro, Stéfani Motors - Toyota, Gocil Segurança e Serviços, Banco Safra e Nespresso, além da Prefeitura Municipal de São Carlos, da NovaMoto Honda, Facchini, Proexport Colômbia, Latina Eletrodomésticos,
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Timbertech Brasil, Tokio Marine Seguros e American Airlines como parceiras. No próprio Damha ocorreu, em outubro, o 25º Campeonato de Golfe Sênior do Estado de São Paulo. “Queremos expor ao público que a prática do golf deve ser vista como um grande ato social e de confraternização”, realçou Carlos Gonzalez, presidente do Damha. A competição organizada pela Associação Brasileira de Golfe Sênior reuniu jogadores pré-seniores, de 40 a 55 anos, e os seniores, com 55 anos ou mais. “Os eventos organizados no Damha são tradicionais em nossa cidade”, explica Oswaldo Barba, prefeito de São Carlos. “Há uma importante movimentação em GOLF JOURNAL
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Diversão: apresentações musicais alegraram os golfistas, no Dahma
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nossa rede de serviços, como em hotéis e restaurantes, incrementando geração de renda”. Nice Terni e Cristina Rosel, da Dahma Golf Club, foram as vitoriosas do torneio. Na categoria scratch, Nice fez 161 tacadas, enquanto Cristina se destacou na handicap até 20, com 151 tacadas. Os jogadores Hideaki Iijima, do P.L. Golf Clube, e Carlos Candido, do Clube de Campo São Paulo, se sagraram campeões das categorias scratch. Entre os pré-seniores em handicap até 32, vitória de Luiz Fernando, do Dahma Golf.
CAMPO OLÍMPICO
Com exclusividade, Golf Journal apresenta fotos inéditas da área onde será o campo que receberá o torneio com os melhores golfistas do mundo, em 2016, no Rio de Janeiro
O local já foi definido: o terreno ao lado do conjunto residencial Reserva Uno, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi o espaço escolhido para abrigar o novo campo de golf para os Jogos Olímpicos, em 2016. Após a definição anunciada pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, no final de 2011, fica a cargo da Federação Internacional de Golf (IGF) devido a sua importância e especificações, todo o planejamento do campo e a escolha dos responsáveis que irão preparar o projeto e cuidar da infraestrutura. Oito empresas finalistas - Gary Player Design, Greg Norman Golf Course Design, Hanse Golf Design, Hawtree Ltd., Jack Nicklaus Design, Renaissance Golf , Robert Trent Jones II e Thomson-Perret Golf GOLF JOURNAL
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Course Architects –, participaram de uma reunião com os organizadores dos Jogos Olímpicos e devem apresentar seus projetos e idéias até o fim de fevereiro. “Não queremos injetar dinheiro público”, explicou Paes. “Queremos negociar com os responsáveis do condomínio para viabilizar a obra”. A perspectiva é, após escolha, que o início da obras já ocorra em outubro ou novembro de 2012. O condomínio, aliás, já contava com um projeto, menor, desenhado pelo inglês Martin Hawtree, para uso interno. Com a nova proposta, será preciso dar entrada nos processos de licenciamento. Por isso, para realizar a apresentação, estão em contato direto com advogados brasileiros para prepararem um campo que esteja de total acordo com as legislações nacionais.
HEGEMONIA PAULISTA A Bahia de todos os santos reuniu golfistas para uma disputa emocionante na Costa do Suípe Golf Links. O que se viu foi muita determinação e vitória dos paulistas
Uma festa paulista na terra de todos os santos. O 16 º Torneio Interfederações Adulto, realizado na Costa do Sauípe Golf Links, na Mata de São João, Bahia, no começo de setembro, teve as equipes masculina e feminina da Federação Paulista de Golfe como as grandes vencedoras do campeonato. Ambas conquistaram as taças Seymour Marvin e Dora Nardy, respectivamente. O time masculino consagrou-se duas vezes bicampeão, após vencer em 2004, 2005 e 2010. A disputa, porém, foi extremamente acirrada até o último swing. Os paulistas, que chegaram invictos até o último dia, perderam para o Rio Grande do Sul. Entretanto, a vitória em cima da equipe Paraná/Santa Catarina permitiu o empate junto ao time do Rio
de Janeiro, com 15 pontos ganhos, em 18 possíveis. No critério desempate, deu São Paulo. Paraná/Santa Catarina terminou em terceiro, com 12 pontos. Em quarto ficou Rio Grande do Sul, com 9, seguido dos baianos, com 6.O torneio, que foi disputado em match play de 36 buracos, contou com jogos individuais e em duplas. Foram 44 competidores presentes, das seguintes entidades: Federação Paulista de Golfe, Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, Federação Centro-Oeste e Nordeste de Golfe, Federação Baiana de Golfe, Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, Federação Pernambucana de Golfe e Federação Riograndense de Golfe. Além dos títulos da FPG, o golfista gaúcho Sandro Gonçalves foi contemplado como revelação da competição graças também a sua atuação na disputa individual com Fábio
Salinas e na vitória por 3 a 2. Sua participação e dos conterrâneos Arthur Lang e Octavio Villar foi superior durante os confrontos contra os paulistas Sadao Kimura e Pedro da Costa Lima Após 2010, quando a categoria feminina não ocorreu, esse ano o Interfederações contou com duas federações. A dupla paulista Lili Filizola e Carla Ziliotto ganhou das cariocas Meidy Gama e Cinara Conrado, por 6 a 4. Já na categoria individual, a paulista Ruriko Nakamura se impôs sobre a carioca Jaqueline Lippi por 3 a 2.
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Equipe da Federacao Paulista de Golf 2
Jogadores da equipe da Federacao Catarinense e Paranaense de Golf 3
Equipe Federacao Baiana de Golf
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GOL DE CRAQUE Torneio realizado pelo São Paulo Futebol Clube reúne equipes para um embate emocionante. É mais um incentivo ao golf no Brasil
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O São Paulo Futebol Clube tem a certeza da importância sobre o futuro do golf no Brasil. Por isso, investe em relacionamento com empresas e confederações, atraindo golfistas e configurado campeonatos para divulgar o esporte. Desde 2009 realiza o torneio das “estações”. O Torneio de Primavera do São Paulo Futebol Clube, que aconteceu em outubro, teve o apoio da Bertero Investimentos. A competição reuniu players em duas modalidades: stroke play e stableford. Quem sagrou-se campeã foi a equipe formada por
Antonio Padula, Mauro Umeketa, Rogério Ferreira e Ricardo Vozza. O grupo atingiu a marca de 155 pontos stableford, conseguindo uma larga margem para os vice-campeões, que contavam com Cecília Igashi, Domingos Vocci e Yung Ping, com 138 pontos. Na categoria A, Rubens Rizzo atingiu 67 net, acompanhado bem de próximo de Rubens Penteado, com 68. A disputa acirrada e eletrizante ocorreu durante todo o torneio. Na categoria B, o vencedor foi Ricardo Vozza (48), seguido por Sergio Sakano (46). Além do sucesso
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Os participantes do Torneio Abaixo, Lie Gwen Chang 2
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da organização e do campeonato, o departamento de golf do São Paulo tem ainda mais motivos a comemorar. Depois de dois anos de ampliação de ações mercadológicas, o torneio reuniu não só apenas sócios, mas amantes do esporte. “Nosso foco é crescer cada vez mais”, realça Eurico Kihara, diretor-adjunto de Golfe do SPFC, feliz pelo clube ser o primeiro voltado para o futebol que tenha se filiado a uma federação nacional de golf. “Agora será possível tirar handicap pelo clube”, contou. A administração pretende ampliar a prática do esporte para seus 25 mil associados. Apesar de não possuir uma estrutura física para treinamentos e prática, mantém quatro convênios com campos paulistas. GOLF JOURNAL
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FESTA EM BENEFÍCIO À SOCIEDADE 15º Torneio Copa Rey de España torna-se marco para empresários trocarem experiências em meio às tacadas no Hotel Resort Iberstar, na praia do Forte, na Bahia
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Um torneio inesquecível, com momentos memoráveis. Esse foi o 15º Torneio Copa Rey de España. O embaixador Carlos Alonso Zaldivar, anfitrião do evento ao lado de sua esposa Josefa Ávila, recebeu golfistas e convidados no Hotel Resort Ibersotar, na Praia do Forte, na Bahia, de 21 a 23 de outubro. Organizado pela Embaixada da Espanha, o embate ocorre para incentivar a interação de empresários brasileiros e espanhóis, em um ambiente festivo e descontraído. “Realizamos esse encontro para atuar de maneira maciça na auxilio à sociedade, recolhendo fundos para manter instituições sociais e promovendo o golf no Brasil”, explica Zaldivar.
tivos. As mais de150 pessoas presentes puderam acompanhar todos os swings. Na categoria individual masculino o campeão foi Bruno Tariant, com 69 tacadas, seguido de perto por Gary Skolnik (71) e Jean Carlier Jr. (72). No feminino, a vencedora foi Rita Larrea, com 37 pontos, acompanhada de Sofia Arbeloa (36) e Maria Beatriz Roig (35). Por equipes, destaque para o grupo formado por Beatriz Olabarri, Francisco Corrales, Jose Olabarri e Sofia Arbeloa (67 gross). No torneio de Putter quem se deu melhor foi Sherazade (16 tacadas), Paulo Junqueira e Luis Gutierrez, ambos com 17 tacadas.
Com o patrocínio da Guascor, Abengoa, Alubar, Euromunin do, Iberostar, Mapfre, OHL, PLP, Repsol, Sae Towers, Santander, BBVA, Cesce, Columbia, Elecnor, Geofort, Gomes da Costa, Syene, Trufer e Viscofan, o torneio promove a imagem de empresas espanholas no Brasil e estreita as relações entre execu-
A organização do torneio ficou a cargo de Inés Menéndez de Luarca Bellido, Conselheira Econômica e Comercial, Rafael de Górgolas Hernández Mora, Conselheiro Cultural, Alfredo Fernández de Larrea, além de Marcelo Varella, da EuroGolf Marketing Esportivo.
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GOLF EM RITMO DE FESTA Amadores participam do 2º Victoria Open de Golfe, no Brasil, e são agraciados com premiações dos patrocinadores
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Uma bela festa, com a participação de jogadores amadores de vários estados, marcou o 2º Victoria Open de Golfe no Brasil, em setembro, disputado no Sauípe Golf e Iberostate Praia do Forte Golf Club, dois belos campos baianos. O coquetel de abertura e o almoço de encerramento aconteceram no club house do Iberostate, com a presença de Bruno Tariant, presidente da Federação Baiana de Golfe, Manuel Albuquerque, Golf Adviser da TAP, Melanie Ferreira, do departamento de Marketing da TAP, Gary Skolnik, diretor de Golf do Iberostate Praia do Forte Golf Club, Marcelo MaGOLF JOURNAL
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tusita, diretor financeiro da Sauípe e Joan Gutierrez, diretor comercial da Iberostate. O Golf Club foi um dos patrocinadores ao lado das empresas Ellan, MS&B e Help Consultoria. A grande campeã com 80 pontos foi a golfista amadora Marluce Leal, que ganhou um convite e participou do TAP Open Algarve, entre 12 e 19 de novembro. Ela foi premiada com passagem aérea Brasil/ Portugal cedida pela TAP, inscrição no Torneio para os sete dias, hospedagem e aluguel de carro. Os campeões por handicap do 2º Victoria Open de Golfe foram: Marluce Leal com Roana Alves em se-
gundo e Neusa Azevedo, em terceiro lugar, na categoria feminina. No masculino, o vencedor foi Luiz Affonso Costa Curta, com Bruno Tariant como vice-campeão e Iorkys Cabrera, em terceiro lugar. Na categoria M2, Eduardo Príncipe terminou em primeiro, seguido de Daniel Muller e Wilson Pinheiro. Na M3, o campeão foi Honório Neves, com Paulo Mondini em segundo e Alberto Canovas Ruiz em terceiro. Em scratch, os melhores foram Samara Cabral e Alberto Canovas Filho. Depois da festa de entrega dos troféus foram sorteadas estadias nos
hotéis. Alberto Canovas recebeu três noites no Club Med Village Trancoso; Ernani Cataldo Jr. ganhou um final de semana no Grand Palladium Imbassaí Resort & SPA; enquanto Edna Stewart e Florinda Barreto foram contempladas com três noites no D.Pedro Laguna na Riviera Aquiraz; para Marcos Silveira, o prêmio foi um final de semana no Tivoli Ecoresort Praia do Forte; Sergio Dhelomme se surpreendeu com uma semana no Porto Bay Portugal; e Eduardo Príncipe pode apreciar uma semana no Porto Bay Ilha Madera.
PAULO AMADO O representante do Brasil pelo mundo tem no golf seu hobbie predileto e a única maneira para ter uma vida saudável com a prática do esporte A vida de diplomata é uma sequencia de viagens e lugares novos a serem descobertos. Neles, representa o país com afinco e determinação. Paulo Amado é um desses profissionais que, no meio do caminho, descobriu uma paixão adormecida: o golf. Esse ímpeto pelo esporte surgiu no Japão, em 2003, quando atuou no Consulado-Geral do Brasil em Nagoia. Mineiro de Belo Horizonte, fala diversos idiomas, mas é a língua do golf a que mais o emociona. GOLF JOURNAL - Como se apaixonou pelo golf? É seu esporte preferido? Paulo Amado - Comecei a jogar no Japão, em 2003, e nunca mais parei. Pratico todos os dias, de manhã bem cedo, e depois vou para o trabalho. Tomo mais banhos e faço a barba no Clube de Golf do que em casa! Por isso, acho que dá para falar que é meu esporte preferido, certo?
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GJ - Por conhecer vários países, quais diferenças culturais das demais nações para o Brasil em termos de golf? PA - No Japão é bem diferente de outros países que conheço. Lá, o almoço e o furô (banho em piscinas térmicas) já fazem parte do green-fee. Por isso, custa mais caro do que em outros países, mas é uma atividade que dura praticamente o dia inteiro. Normalmente, os japoneses jogam 9 buracos pela manhã, param para almoçar e tomar cerveja, e de tarde jogam os outros 9. Com isso, o jogo (e tudo que está incluído) pode durar até umas 6, 7 horas. GJ - Quais são suas perspectivas para o golf no País e como esporte em geral? PA - Tenho certeza de que as Olimpíadas representarão um grande incentivo para a prática no Brasil. Além do mais, o constante aumento da classe média e de seu poder aquisitivo
vão sempre trazer mais praticantes para o golf. Hoje em dia não se fala mais em empreendimentos imobiliários de luxo, como grandes condomínios, sem mencionar a presença de espaço para a prática do esporte. GJ - Tem acompanhado os jovens talentos brasileiros? Qual sua opinião? PA - Acompanho pouco. Mas fiquei positivamente impressionado com a colocação do Adílson da Silva em um torneio. GJ - O que falta para que haja um incentivo de patrocinadores e suporte para treinamentos? PA - Patrocinadores virão no seu devido tempo, sobretudo com o aumento do público que pratica o esporte.
GJ - Um bom jogador tem que se alimentar e cuidar da saúde. Conte-nos um pouco de sua rotina. PA - Tento manter-me o máximo em forma que minha vida muito sedentária permite. Por isso, acho fundamental a prática do golf todas às manhãs. GJ - Tem o costume de disputar campeonatos? PA - Participo dos torneios do Clube de Golf de Brasília. GJ - E com quem são suas aulas, para acertar técnica e postura? PA - Meu professor é o Leonardo Brasil, filho do Ismar Brasil (head pro do Itanhagá Golf Clube). GJ - Já realizou alguma jogada especial? PA - Minha mais “lucrativa” jogada foi num closest-to-thepin
contest. Como minha bolinha foi a que ficou mais próxima do buraco, ganhei duas passagens de ida e volta de Miami para o Brasil com direito a acompanhante! GJ - Conte um pouco sobre seu Golf Journal e acontecimento inesperados dentro do campo. PA - Realmente não faltam histórias interessantes para golfistas. Uma das tacadas mais inusitadas de que me lembro foi na beira da praia, no Japão. Estava ventando tão forte (era o princípio de um tufão!) que minha bolinha praticamente parou no ar e, como se estivesse sendo guiada por controle remoto, fez uma curva brusca para a direita e depois para trás com muita velocidade! Já vi também uma vez um pássaro enorme pegar a bolinha de um amigo meu pelo bico e levá-la embora voando!! Golf também é muita diversão.
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UMA DOSE DE NETWORKING Nona edição do Torneio Circuito Empresarial de Golfe, marco dos esportistas no País, auxilia na interação entre representantes do setor e movimenta acordos econômicos
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A cada ano, o Circuito Empresarial de Golfe fica mais emocionante e disputado, além de ampliar a rede de relacionamento entre empresários e executivos. O torneio, com patrocínio master da Embrase Segurança e Serviços, criado especialmente para agregar interação entre representantes de diversas áreas, apresentou sua nona edição. Dividido em três etapas, teve início em agosto no Terras de São José Golf Club, em Itu. Com patrocínio da Furukawa e Seguros Volkswagen e apoio da Confederação Brasileira de Golfe, Federação Paulista de Golfe, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Aruba, Grupo BEM, BI International, Estacenter, FPG Golf Center, Instituto Barrichello Kanaan, ICS Tech, LG Electronics, Smart, New Golf, TAM Viagens e Editora Três, a segunda etapa, realizada em outubro no Quinta da Baroneza, em Bragança Paulista, teve como grande campeã a equipe Embrase. Formada por Ademir Mazon, Antônio Carlos Cruz Lima, Marcelo Mel-
lo e Mauricio Mancino, somou 78 pontos. Lima, aliás, com 75 tacadas, também sagrou-se vice-campeão da categoria com até 9 de handicap, atrás apenas de Clybas Ferraz, também da Embrase, com 69 tacadas. Na categoria handicap 10 a 18, a vitória foi de Ademir Mazon, com 64 tacadas, seguido de Paulo Toledo, representante da BEM, com 70. Durante o Circuito Empresarial, outros prêmios também foram destinados a quem conseguiu dar tacada que levasse a bola até próximo da bandeira. Os vencedores foram Bruno Dontal (Hospital Alemão Oswaldo Cruz), Luis Góes (Tam Viagens) e Luiz Porto (IRB). De maneira beneficente, a organização do evento promoveu o leilão de um capacete comemorativo às 300 corridas realizadas pelo piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello, em prol do Instituto Barrichello Kanaan (IBK). Quem arrematou a peça foi Luiz Cabernite. Em 2012 muitas novidades devem ser agregadas a este emocionante torneio. GOLF JOURNAL
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DISPUTA EM ALTO Nร VEL O Sao Fernando recebe nos dias 6 รก 9 de Outubro o Aberto do Brasil, com a participacao de profissionais de alto nivel
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No Brasil, quem se deu bem foi um colombiano. Oscar Alvarez, de 28 anos, foi o grande vencedor do 58º Aberto de Golfe do Brasil, realizado no São Fernando Golf Club, em Cotia, São Paulo, em outubro. O torneio é a principal competição do esporte no País e almejada por brasileiros e golfistas internacionais. Alvarez, que levou para casa o prêmio de 45 mil reais, dos 250 mil da premiação, também fez valor os pontos recebidos pela vitória destinados ao ranking mundial. Pela primeira vez, o Aberto do Brasil contou para o ingresso dos esportistas na listagem máxima da entidade. “Minhas participações esse ano não foram favoráveis”, conta o campeão. “Porém, iniciei o torneio com força máxima e, no decorrer, melhorei minha performance”. O Aberto do Brasil, que faz parte também do Tour de Lãs Américas, o renomado circuito latino-americano de golf profissional, teve uma disputa emocionante pelo primeiro lugar. Na rodada final, Alvarez deixou para trás o argentino Francisco Ojeda e o carioca Philippe Gasnier, que estavam empatados em ter-
ceiro lugar, além dos outros argentinos Sebástian Fernandez e Cesar Augustin. A vitória por 275 tacadas foi espetacular, uma a menos de Costilla e Fernandez, que registraram 276. O brasileiro melhor colocado foi Gasnier, com 279 tacadas, na quarta posição. “Toda a organização foi um grande sucesso”, comemorou Rachid Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe. “Contribuiu muito para o desenvolvimentodo esporte no Brasil e na América Latina”. Julio Cruz Lima, presidente do São Fernando Golf Club, Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe, eMichael Whyte, vice-presidente de renda fixa da Credit Suisse Hedging-Griffo, também estiveram presentes. O evento contou com o patrocínio da Credit Suisse Hedging-Griffo, Rolex e Nespresso, além de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio da C&C, Embrase Segurança e Serviços, Federação Paulista de Golfe, R&A, São Fernando Golf Club, Sportv e TAM Viagens. GOLF JOURNAL
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LUCIA GUILGER Experiência: foi assim que ela chegou à primeira colocação do ranking amador feminino em 2011 Amadurecida, focada e com um swing definido. A longa trajetória de Lúcia Guilger no golf marca um poder de autocontrole imponente, essencial para transformar 2011 em um dos melhores anos de sua vida. A retrospectiva é mais do que positiva. Os 25 pontos obtidos após vencer o Aberto da Bahia, realizado no Ibersotar, na Praia do Forte, em novembro, foram suficientes para ela terminar a temporada com 88,7 pontos, contra 87.6 de Ruriko Nakamura, ou seja, número 1 do ranking amador brasileiro feminino, de acordo com a Confederação Brasileira de Golf (CBG). Além do Aberto da Bahia, Barata – como é chamada carinhosamente no meio esportivo – também venceu o Sul-brasileiro, em Porto Alegre, e abocanhou quatro vice-campeonatos, de um total de 11 torneios que disputou. Como começou tal relação com o golf? Hoje tenho 52 anos e, desde os 17, dou minhas tacadas. Porém, minha história é mais antiga. Meu pai, Laércio Guilger, e seus irmãos eram caddy na região de Santo Amaro, no São Paulo Golf Club. Minha família sempre teve uma relação muito intensa com o esporte.
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A que você atribui os bons resultados do ano passado? Antes eu era assídua pelos treinos. Eram mais de 300 tacadas por dia, em cada treinamento. Hoje adquiri certa experiência que me permite chegar um dia antes das competições, bater umas 30 vezes e estar pronta para competir. É tudo bem diferente. Consigo analisar os erros e verificar possibilidades, que com 20, 30 anos não é possível. Então você vai para se divertir? Que nada. Vou para competir. Eu sofro muito se jogo errado ou se não estou em um bom dia. Sou altamente competitiva. Onde você costuma jogar? Adoro o Clube de Campo e o São Fernando Golf Clube.
Sua família também pratica? Todos adoram o golf. É algo impressionante. Minha mãe jogava, meu irmão e meu cunhado jogam. Todos participam. E como está seu handicap? Consegui baixar esse ano para 2.9. Qual estilo de campo mais de anima para jogar? Adoro os mais antigos, como o de Guarapiranga. Às vezes parece até que eles estão mais desgastados, mas é onde eu me sinto mais em casa. Você já esteve em vários países representando o Brasil, certo? Sim. Já joguei no Canadá, África do Sul, Chile, Argentina e Uruguai.
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Algum Golf Journal? Em meu Golf Journal tenho muitas histórias para contar. Nesse último torneio na Bahia, por exemplo, estava perdendo por cinco tacadas e consegui, com muito esforço, virar e acabar com quatro à frente. Foi com muita garra e determinação. Além disso, já consegui cinco hole-in-one em toda minha carreira de amadora. Há quatro anos cheguei a fazer três em apenas seis meses. Minha mão estava bem afiada. O que você acha do golf feminino no País? Ainda é preciso evoluir muito. A mulher brasileira tem uma vida social e familiar muita agitada, o que atrapalha uma intensificação de treinos e evolução da carreira. As japonesas, por exemplo, são mais focadas. Qual sua profissão atualmente? Durante meus treinos tive três contusões, devido à intensa busca pela perfeição do swing. O médico me indicou o pilates. Passei a frequentar a Flessibilità Pilates & Bem Estar, no Alto de Pinheiros. Em junho de 2009 resolvi comprar a clínica, onde me dedico igualmente ao golf.
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Concentração, objetividade e desafio
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ABERTO Sテグ PAULO Organizado pela Federaテァテ」o Paulista de Golf, torneio teve como principais vencedores nossos vizinhos uruguaios e chilenos
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Foi um show de golf de uruguaios e chilenos. O Campeonato Aberto Amador Masculino do São Paulo Golf Club – Chevrolet, que aconteceu em novembro, contou com 120 atletas participantes. Eles disputaram pontos para o Ranking Paulista Adulto Scratch e para o Handicap Índex. “Esse torneio é mais uma realização da FPG para apoiar o desenvolvimento e o crescimento do golf no Estado de São Paulo”, conta Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe. O chileno Juan Cerda, com 212 tacadas, quebrou o par do campo duas vezes e ficou seis tacadas a frente do seu principal oponente, o uruguaio Juan Alvarez. O brasileiro Luigi Pedrinola, que tem se destacado nos últimos torneios, ficou em terceiro.
Como um dos principais torneios do ano, o Aberto do São Paulo contou com a participação ilustre de diversas personalidades. Além do piloto de Formula 1, Rubens Barrichello, estiveram presentes também o ex-tenista Cássio Motta e o ator Rodrigo Lombardi. Quem esteve no campo pôde conferir duas jogadas históricas. O brasileiro Thomas Etchenique Gueisbuhler realizou seu primeiro hole-in-one em toda a vida. Foi justamente no buraco 9, um dos mais desafiadores. Utilizando um taco ferro seis, ele conseguiu atravessar o lago e acertar diretamente o alvo. Outro que também conseguiu foi Luiz Sayegh, do Santos São Vicente, no buraco 2.
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PELO BEM DO BRASIL Torneio de Golf da Casa da Paz chega a sua 11ª edição com foco no auxílio e na manutenção de crianças e adolescentes carentes
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A XI edição do Torneio de Golf da Casa da Paz foi um sucesso, mais uma vez, em 2011. O evento organizado em prol da organização não-governamental Casa da Paz, no São Fernando Golf Club, em Cotia, interior de São Paulo, tem como meta auxiliar a manutenção e amparar crianças e adolescentes. Realizado em setembro, o campeonato contou com a vitória do golfista Lucas Lee na categoria profissional individual, a frente do colombiano Jesus Amaya. A boa forma de Lee também foi vista na vitória por equipes, ao disputar ao lado de Gilberto Aguitoni, Mario Nagayama e Pedro Nagayama. O quarteto marcou 127 tacadas. “Foi uma gratificante experiência para mim”, conta Lee. “É gostoso jogar com amadores e se divertir”. Com mais participantes, a edição 2011 do evento reuniu o impressionante número de 40 profissionais e 120 amadores, formato desenvolvido por Antônio Vidal Esteve, presidente da Casa da Paz, e Rodrigo Franco Somlo, diretor da Columbia. “No formato Pro-Am é possível ter mais interatividade entre
golfistas”, conta Esteve. Após o primeiro dia, as equipes se reúnem em um coquetel onde há lances para arrematar os profissionais. Lucas Lee foi o mais valioso: 10 mil reais. “Esse torneio significa muito para a Casa. É 50% do orçamento anual”, conta Somlo. “Além disso, temos a possibilidade de ampliar a imagem da instituição”. Há 11 anos, quando foi organizado pela primeira vez, o Torneio Casa da Paz contava com apenas 16 patrocinadores. Hoje esse número saltou para 44. Os troféus entregues são todos criados e desenvolvidos pelas crianças assistidas pela ONG. “É um motivo social em união ao esporte”, diz Esteve. A organização realiza atividades extra curriculares para crianças e adolescentes, como a prática de esporte, literatura, informática e escrita. “Nosso objetivo é traçar um caminho para que todos busquem sua oportunidade”, completa o administrador da Casa da Paz. GOLF JOURNAL
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NEW TALENTS GIULIA MALLMANN Giulia Mallmann acabara de aprender a andar quando reparou suas amigas correndo e brincando com tacos no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro. O pedido foi eminente: “Quero jogar bolinha”, conta Ludmilla Chaves, mãe de Giulia. “Ela tinha apenas dois anos e 10 meses e nem sabia ao certo o que era aquilo”. A compra de um kit de plástico marcou logo qual seria o futuro golfista mirim: “Não quero as de plástico, quero as de verdade”, lembra a mãe com saudosismo. Tanta vontade decorreu a uma iniciativa precoce, justamente não alimentada para crianças daquela idade. Ludmilla procurou uma escolinha de golf para incluir a filha. O então professor Nico Barcellos recomendou deixar Giulia para interação e brincar junto com as crianças mesmo com a pouca idade. A familiarização com o esporte foi instantânea. Depois de um mês treinando conquistou seu primeiro prêmio como a golfista mais jovem da escolinha. A timidez ficou de lado e a segurança e a responsabilidade tomaram conta da atleta que hoje tem 15 anos, mas joga como gente grande. Tanta dedicação dos pais e, claro, da esportista, lhe rendem a segunda posição no ranking feminino nacional até 16 anos. “Acabei de voltar do pré-juvenil
sul-americano, no Paraguai”, conta Giulia. “Foi um grande aprendizado para ganhar experiência”. Experiência que ela busca sempre ao disputar torneios com golfistas mais velhos. “É sempre ótimo jogar com as pessoas que contam com uma bagagem internacional, pois você aprende com eles”, realça a jovem. “E, além disso, é sempre muito legal e eu acabo me divertindo muito”. Apesar da pouca idade e das conquistas, Giulia já começa a traçar seu sonho. Cursando a 10ª série da escola americana no Rio de Janeiro, tirou seu handicap há dois anos. Agora, é a vez de pensar e tentar uma bolsa nos Estados Unidos. Antes disso, todavia, treina duro. São cerca de 4 a 5 vezes por semana, contando uma com a equipe carioca juvenil, patrocinada pela Federação de Golf do Rio de Janeiro. “Um dia quero fazer parte do PGA”, almeja Giulia, que não pretende deixar a escola e ambiciona finalizar sua graduação acadêmica fora do País. Em sua experiência internacional está computada uma clínica de golf na Carolina do Sul, Estados Unidos, celeiro de jovens talentos. Foi um presente de aniversário de 15 anos diferente de todas as meninas, mas que marcou mui-
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to seu aprendizado. A academia de golf pertence a Hank Haney, ex-treinador do campeão Tiger Woods, conta com 22 campos, onde ela conseguiu aprimorar seu swing. “Ano que vem acredito que ela fique nos EUA durante quatro semanas”, planeja Ludmilla. “A Giulia é um orgulho para toda a família. Estamos sempre incentivando e auxiliando-a a realizar seu desejo”. Apesar do golf fazer parte da vida cotidiana de Giulia, os estudos estão em primeiro lugar. Ela já entende essa necessidade e é extremamente regrada quando é preciso compensar a escola e a diversão com as amigas. “Elas entendem como é minha rotina e me ajudam sempre que preciso”, diz a jovem golfista. GOLF JOURNAL
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NEW TALENTS WILLIAM CLARKE
Aos 2 anos, William Clarke ganhou tacos de golf de plástico, apenas para descontrair, como se fosse um bola. No primeiro swing, a bolinha também de plástico entrou como um holein-one. Algo inacreditável para a mãe, Andrea Goldmann. “Ele nem sabia o que era o esporte”, conta ela. “É um dom dele”. Natural de Santa Cruz do Sul, a partir dessa jogada, seus pais decidiram colocá-lo em aulas de golf, aos seis anos. “Pegamos alguns tacos emprestados de amigos para saber se era aquilo mesmo que ele queria”, lembra Andrea, que tinha dificuldades em agendar as aulas pela escassez de professores. Dois anos depois, com apenas 8 anos, o pequeno William disputava seu primeiro torneio estadual. Já na adolescência, fez o segundo ano do colegial nos Estados Unidos e agora, com 17 anos, está pronto para voltar à
América para alçar voos mais altos. “Estou me dedicando aos estudos, mas com uma bolsa esportiva”, comenta Clarke. “Vai ser importante obter experiência, pois fora do Brasil o nível de golf é muito melhor.” O golfista tem um currículo extenso dentro de campo. Já disputou o sul-americano, em 2009, na Bolívia, onde conquistou o terceiro lugar. Em julho de 2010 foi convidado a participar do Junior British Open, no Lundin Golf, na Escócia. “Ele é dedicado, responsável e tem muita concentração e determinação”, diz a mãe. “Aos nove anos já acordava sozinho para estar no campo as 7h e treinar. O golf o deixou ainda mais educado e aplicou muita disciplina”. Tanta paixão resultou em um hole-in-one, no buraco 6, no Gavea Golf & Country Club, no aberto do estado do Rio de Janeiro, em 2009. A primeira, sem dúvida, de várias que virão pela frente.
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ABERTO ITANHANGĂ Torneio feminino, realizado no Rio de Janeiro, propicia um charme extra ao golf
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Elas estão conquistando os campos e muitos fãs pelo Brasil. As mulheres estão cada vez mais presentes nas disputas do mundo do golf. Um dos torneios mais esperados do ano ocorreu em setembro: o XXXIV Campeonato Aberto Feminino do Itanhangá Golf Club. Patrocinado pelo Copacabana Palace, Grupo Libra, Lafry e Banco Alfa, além do apoio de 26 empresas, ele aconteceu no Rio de Janeiro e teve como grande vencedora Meidy Gama, do Gávea Golf & Country Club, seguida por Jacqueline Lippi, do Teresópolis, e Cinara Conrado, do clube anfitrião. Competitivas como sempre, até mesmo no golf as mulheres demonstram empenho e força de vontade. Para ganhar de Jacqueline, Meidy precisou de um buraco extra para confirmar seu título, em um embate com muita técnica e percepções apuradas. Diferente dos demais anos, o campeonato do Itanhangá Golf Club foi marcado pelo excesso de chuva, que castigou bruscamente a região e dificultou um pouco as jogadas. Por isso, houve uma redução de 18 para 9 buracos na primeira rodada, com um shot gun. Na categoria de handicap índex até 16,3, quem celebrou foi Elza Ishii, do Teresópolis, acompanhada por Maya Brasil e Alexia Zen, ambas do Itanhangá. De 16,4 a 23,3, destaque para Claudete Tourinho (Itanhangá), enquanto no handicap até 32,2, vitória de Adriana Melo, de Alphaville. Mas, nem só de swing foi o torneio. Os patrocinadores sortearam diversos brindes, entre eles passagem aérea Rio/Paris/Rio, oferecida pelo Grupo Libra. A contemplada foi a jogadora Thaís Dias, do próprio Itanhangá. GOLF JOURNAL
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HIDRATAÇÃO,
UMA NECESSIDADE REAL O golf não é feito apenas de swings. Considerandose que há perdas significativas de líquidos e minerais durante o exercício físico, a hidratação adequada é fundamental para que o rendimento físico e a saúde não sejam prejudicados. Durante a prática esportiva, a taxa de transpiração é altamente variável, oscilando entre 1 e 2 litros de líquidos por hora de exercício, com perdas consideráveis, durante a transpiração, do sódio e do cloro. Estar bem hidratado antes do início de uma atividade assegura respostas fisiológicas e um desempenho melhor. Os indivíduos que iniciam as competições em estado de desidratação levam desvantagem a quem se hidrata anteriormente. Hidratação antes do exercício Em dias mais quentes, os praticantes devem ingerir um adicional de 250 a 500ml de água, de 30 a 60
minutos antes da atividade. É de extrema importância lembrar que a prática de hidratação antes do exercício não substitui a importância de se consumir líquidos durante o treinamento. Hidratação durante o exercício Uma adequada ingestão de líquidos é necessária para reduzir o risco de algum problema relacionado ao estresse térmico. A recomendação geral para o consumo de práticas que durem uma hora ou mais é de 150 a 250ml de soluções contendo carboidratos e eletrólitos,nas concentrações de 4 a 8% de glicose, em intervalos de 15 a 20 minutos. Consequências da hipohidratação Quando um indivíduo torna-se hipohidratado, ocorre diminuição do volume plasmático com aumento da
Nutricionista Gisele Peres Especialista em Nutrição Clínica, Nutrição Esportiva e Fisiologia do Exercício. Gis.peres@uol.com.br
concentração de sódio e potássio. Todos eletrólitos ficam mais concentrados se não houver reposição hídrica. Pode ocorrer débito cardíaco, diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos e prejuízo na performance. A diminuição de água promove perda de peso e a capacidade de hidrólise de lipídeos também é reduzida, o que acarreta diminuição da capacidade máxima de desempenho. É importante ressaltar que a desidratação antecede a sede. Dessa forma, ao sentir sede o esportista já está desidratado. Hidratação após o exercício A reposição inadequada de líquidos após o término das atividades não só auxilia na capacidade de realizar exercícios, mas também cria distúrbios no equilíbrio hídrico e na temperatura central. Uma rápida e completa reidratação pode ser assegurada somente pela ingestão adequada da quantidade de água e cloreto de sódio. Isso normalmente ocorre 12 a 24hs
após os exercícios, já que os alimentos e as bebidas fornecem água e cloreto de sódio necessários para hidratação. É recomendado ingerir até 1,5 ltros de líquidos imediatamente se houver perda de 1kg de peso, segundo a diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. Bebidas esportivas Estudos comprovam que uma mistura apropriada de líquido com carboidratos e eletrólitos pode melhorar o desempenho do atleta. Dessa forma, o objetivo maior da inclusão de eletrólitos nas bebidas esportivas é a reposição do que foi perdido no suor. Quanto aos carboidratos, estes além de melhorarem a palatabilidade têm um efeito mínimo no esvaziamento gástrico e estimula a absorção de líquidos e eletrólitos no intestino delgado. É importante ressaltar que a concentração ideal de carboidratos para atingir esses benefícios é de 4 a 8 %.
CBG
Aberto do Brasil coloca Gasnier no ranking mundial O carioca Philippe Gasnier, que terminou o 58º Aberto de Golfe do Brasil empatado na 4ª colocação, entrará para a história como o primeiro brasileiro a pontuar no ranking mundial graças ao torneio, que foi criado em 1945. Gasnier estreou no ranking mundial de 2011 na 1116ª posição. O carioca, que atualmente treina nos Estados Unidos, é o quarto brasileiro a figurar na classificação mundial, junto com Adilson da Silva, que disputa torneios na África, Ásia e Europa; Lucas Lee, que joga na Ásia, EUA e Canadá; e Alexandre Rocha, primeiro brasileiro em 29 anos a disputar o PGA Tour depois de ter jogado em vários continentes. Em 2008, Gasnier se tornou o primeiro brasileiro a passar as seletivas para o US Open.O campeão, o colombiano Oscar Alvarez, os vice-campeões, os argentinos Sebástian Fernandes e Cesar Costilla, e os jogadores que terminaram empatados com Gasnier, Julian Etulain e Diego Vanegas também pontuaram para o ranking mundial. O torneio foi um sucesso e sua organização foi elogiada por todos, principalmente pelos profissionais brasileiros e sul-americanos.
PGA Tour das Américas A Confederação Brasileira de Golfe discutiu durante o Aberto do Brasil com o PGA Tour e com o Tour de Las Americas, a criação do circuito latino-americano de golfe, que deve ocorrer em 2012. Participaram da reunião Rachid Orra e Paulo Pacheco, presidente e vice-presidente de marketing da CBG, respectivamente, Jack Warfield, vice-presidente do PGA Tour, Henrique Lavie e Claudio Rivas, comissionário e diretor de torneios do TLA, e Enio Ribeiro, diretor da Brasil1. O formato do evento ainda está sendo discutido pelas entidades, mas a ideia é desenvolver o golfe na região por meio de torneios cada vez mais fortes e com premiações mais altas. É possível que o PGA Tour da América Latina, como tem sido provisoriamente chamado, garanta acesso de seus melhores jogadores ao Nationwide Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour americano. Desta forma, seria possível que um golfista brasileiro começasse não só a pontuar para o ranking mundial, como fez Philippe Gasnier, mas também pudesse ter chances de chegar à elite do esporte disputando torneios no Brasil e nos países vizinhos GOLF JOURNAL
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ABGS A Associação Brasileira de Golfe Sênior comemora mais uma bela campanha brasileira no World Senior Golf Championship, o Mundial Sênior, cuja 52ª edição foi disputada em San Diego, nos Estados Unidos, no final de agosto. O resultado mais expressivo foi a conquista do Francis H.I. Brown Trophy pelo time brasileiro, que se tornou campeão mundial sênior com handicap pelo segundo ano consecutivo. O time da ABGS somou 408 tacadas nos dois dias de competição no Twin Oaks Golf Course, contra 414 das Filipinas, vice-campeã, e 423 da Argentina, terceiro lugar. Lennart Adler, capitão da equipe, jogou 137 net (65/72), o gaúcho Silvio Cecin marcou 138 (65/73), Nivaldo Gerais (GO) fez 136 (69/67) e José Rodrigues (GO) somou 139 (67/72), garantindo o título para o time. No ano passado, o Brasil foi campeão por equipes com 434 strokes. Também fizeram parte da delegação brasileira os jogadores Frederico Greenberg (SC), Mario Bastos (DF), René Gimbrere (PR) e Rodolfo Santos (SP). Com 138 tacadas, Cecin ainda ganhou o prêmio de melhor resultado net entre os jogadores de 55 a 59 anos, e Rodolfo Santos, com 140, foi o vice-campeão. José Rodrigues, com suas 139 tacadas, foi o vice-campeão net entre os jogadores de 60 a 64 anos. Na fase da disputa em match-play,
Nivaldo Gerais foi terceiro colocado na chave Brown Flight, Mario Bastos foi vice-campeão da Consolation e Silvio Cecin venceu a Beaten Four. O World Senior Golf Championship 2011 foi disputado no Twin Oaks Golf Course e no Maderas Golf Club. Os participantes ficaram hospedados no Rancho Bernardo Inn Golf Resort & Spa. O Mundial Sênior de 2012 será disputado no Resort Marriott de Santa Fee, no New Mexico, EUA. Prêmios no Equador A ABGS trouxe bons resultados do XXXIII Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior, que foi disputado em Quito, no Equador. Muitos brasileiros foram premiados individualmente. Na primeira categoria, Ronald Gunn e Shin Kwang Hyun foram respectivamente vice-campeões gross e net da categoria de jogadores entre 65 e 69 anos. Na segunda categoria foram premiados Rodolfo Santos (vicecampeão gross 55 a 59 anos, com 287 tacadas), Hisaka Mizuki (3º lugar de 60 a 64 anos net), Nivaldo Gerais (vice-campeão de 65 a 69 anos net, com 229, 3º colocado geral da categoria por handicap e vice-campeão da super sênior) e Kunikazu Oiwa (campeão 70 a 74 anos, com 296). O torneio aconteceu em três campos: Quito Tenis y Golf Club, Los Cerros Club de Golf e Arrayanes Country Club.
FBG
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A Federação Baiana de Golfe tem como objetivo principal o crescimento do golfe profissional e amador da Bahia. Em 2012 serão realizadas várias competições. Todas em campos oficiais existentes no estado: Costa do Sauípe Golf Links, Iberostar Praia do Forte Golf Club, Terravista Golf Course, Comandatuba Ocean Course.
Tudo isso, visando superar as expectativas dos nossos patrocinadores, jogadores e público presente. Homens e mulheres, empresários, diretores de empresas, profissionais liberais, estrangeiros, formadores de opinião e, principalmente, consumidores em potencial, formam o perfil do público presente nos torneios da FBG.
Vale ressaltar que estes campos estão dentro de luxuosos complexos hoteleiros, localizados em áreas privilegiadas, locais turísticos e de grande beleza natural. Surpreender a todos é o maior desafio da nova administração da FBG. A equipe vem trabalhando para proporcionar eventos impecáveis, organizados e com atendimento diferenciado.
A Bahia é considerada atualmente “O melhor destino de golfe no Brasil”. Para consagrar esse título, a Federação Baiana de Golfe tem o compromisso em oferecer muita diversão e sofisticada infraestrutura nos eventos. Os golfistas encontram aqui as melhores instalações para a prática do esporte.
FGERJ Aprimorar o nível de jogo dos juvenis e aumentar o número de participantes competitivos são prioridades da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro (FGERJ) para 2012. Com a criação da Equipe Carioca, a FGERJ estimula a formação de golfistas de alto desempenho para torneios locais, nacionais e internacionais, além de fortalecer valores como confiança, honestidade, integridade, respeito, espírito de equipe e responsabilidade dos jovens golfistas. A Equipe reúne semanalmente os 16 juvenis de maior destaque no Estado.
práticos, no driving range, greens e campo. Os resultados alcançados em 2011 são significativos, com uma boa elevação no nível técnico dos juvenis beneficiados, medida através do handicap.
Eles realizam treinamentos, sob a orientação técnica do professor Nico Barcellos e do assistente Marcelo Silva, no Itanhangá Golf Club e no Gavea Golf & Country Club, aleatoriamente. As sessões incluem treinos teóricos, com filmagens e análise de vídeos, bem como treinos
O Master Tour da FGERJ também foi um sucesso. O campo do Itanhangá Golf Club, na capital do Rio, foi palco em novembro da última etapa do Master Tour da FGERJ, o circuito sênior e pré-senior que percorre os campos do Estado do Rio de Janeiro.
O melhor handicap índex do grupo masculino foi de Gabriel Cassinelli, que passou de 3,3 para 0,9. Entre as meninas, destaque para Giulia Mallmann, que passou de 28,6 para 16,5, no mesmo período. O handicap índex médio da Equipe Carioca passou de 22,4 para 16, demonstrando uma melhora de 28%.
O Master Tour, por sinal, é o carro-chefe da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. Sucesso absoluto em todas as edições, o circuito já foi jogado em Petrópolis, Gávea, Búzios, Teresópolis e Hotel do Frade. No dia 2 de dezembro a organização premiou os melhores do ano. O Master Tour da FGERJ 2011 conta com o patrocínio da Golf Corporate Brazil e do Holiday Inn, além do apoio do Sir Speed, Holiday Inn Parque Anhembi, Hotel Everest e Hotel Atlântico Búzios. Os golfistas que participarem de três ou mais etapas do circuito estarão automaticamente concorrendo a uma semana – com passagem e hospedagem para ele e o acompanhante - no Palheiro Estate, em Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal, que possui um campo de golfe de 18 buracos
Edição Comemorativa do CIRRUS #5000
ANTI-GELO AR CONDICIONADO TURBO CAPS - PARA -QUEDAS Xi PERSONALIZAÇÃO PERSPECTIVE BY G ARMIN
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M A I S
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FPG A Federação Paulista de Golfe – FPG dá as boas vindas ao Golf Journal, desejando muito sucesso na divulgação de nosso esporte. Desde sua fundação, em 1973, a FPG trabalha para que o esporte cresça e, hoje, é a maior entidade do país, reunindo 45 clubes e cerca de 5 mil golfistas. Sob o comando de Manuel Gama, presidente reeleito para o triênio 2011/2013, a entidade realiza diversas atividades, como o projeto Golfe Nota 10 e o apoio constante ao golfe feminino. Mais de treze mil crianças entre cinco e doze anos aprenderam a jogar graças ao Projeto Golfe Nota 10. A iniciativa de sucesso realizada há quatro anos pela FPG já levou instrutores especializados para escolas públicas e particulares de várias cidades do estado.“A prática do esporte traz benefícios, como o desenvolvimento da coordenação motora, da concentração, da capacidade de estabelecer objetivos e o respeito à natureza”, afirma Manuel Gama, presidente da FPG. Além das aulas, as crianças participam também do Torneio Golfe Nota 10. Para as mulheres, a FPG promove eventos como a Taça Escudo, competição tradicional iniciada em 1973. A edição de 2011 foi di-
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vidida em três rodadas, com jogadoras de 11 clubes. A primeira rodada, em março, foi vencida pela equipe do Paradise Golfe Clube. A segunda rodada, em junho, e a terceira, em agosto, foram vencidas pelo PL Golf Clube, grande campeão pela quinta vez. A FPG também promove o Aberto de Duplas Femininas do Estado de São Paulo. Realizadaem setembro, a 35a edição da disputa foi vencida na classificação gross pela dupla Ruriko Nakamura (Terras de São José- Itu) e Lili Filizola (Clube de Campo de São Paulo- São Paulo). O título da categoria net foi para Mika Ono Kibe e Masami Tajima (ambas do PL- Arujá). Entre as atividades da FPG junto aos clubes é importante destacar o trabalho de manutenção dos campos, realizada graças a uma parceria com a Toro (por meio da Greenext), um dos mais importantes fabricantes de maquinários para campos do mundo. O acordo contribui para que os serviços de furação de greens e fairways seja prestado aos 45 clubes filiados à FPG, com custos menores do que aqueles operados no mercado.
FRGG Os golfistas que nasceram no Sul estão fazendo bonito no esporte. De Santa Cruz do Sul, para o mundo, o gaúcho radicado na África do Sul, Adilson da Silva, e o paulista Lucas Lee conquistaram, em setembro, na Venezuela, vaga para a Omega Mission Hills World Cup, a Copa do Mundo de Golf, torneio que reuniu alguns dos melhores golfistas do mundo em novembro, na China. Já Arthur Lang, natural de Pelotas, conquistou em setembro o título de campeão do 11º Aberto da Cidade de Maringá, torneio válido para o ranking nacional. Lang jogou 219 (73/70/76) e venceu com onze tacadas de vantagem em relação ao segundo colocado. Quem comemorou também foi Tiago Silva. Depois de cinco anos de jejum, ele foi o grande campeão do XXXV Aberto do Arujá Golf Clube, também em setembro. “Foi uma boa semana. Fazia tempo que eu não ganhava um torneio, o último tinha sido em Porto Alegre, em 2006. Eu estava pensando muito em ganhar e comecei essa última volta um pouco nervoso, mas consegui uns birdies e no fim passei a jogar cada vez melhor”, comentou. A Federação também atua com projetos pelo esporte. O Novos Talentos, criado em 2008 e em parceria com quatro clubes de golf, promove a inclusão social através do esporte. Cerca de 70 crianças e adolescente carentes já foram atendidos, entre elas o jovem atleta Sandro Gonçalves, de Livramento, que hoje disputa o circuito nacional e está despontando como revelação do golf brasileiro. Saiba mais... A Federação Riograndense de Golfe (FRGG), fundada em 1966, tem como objetivo promover o esporte no Estado e contribuir para o desenvolvimento dos 13 clubes de golf existentes na Região. Siga-nos no Twitter @frsgolf ou acesse nossa página na internet. GOLF JOURNAL
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114 ENTREVISTA 118 BEAUTY 120 AROUND THE WORLD ZEST 124 OBRAS-PRIMAS 128 CHOCOLAT DU JOUR 132 BOMBARDIER GLOBAL 5000
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O carioca Philippe Gasnier, que terminou empatado na quarta colocação no 58º Aberto de Golfe do Brasil, é o primeiro brasileiro a pontuar no ranking mundial na história do torneio desde sua criação, em 1945. Graças ao seu resultado no Aberto do Brasil, no qual foi o brasileiro melhor colocado, Gasnier estreou no ranking mundial de 2011 na 1116ª posição. O carioca, que atualmente treina nos EUA, onde tentará a classificação para o PGA Tour, é o quarto brasileiro a figurar na classificação mundial, junto com Adilson da Silva (396º), que disputa torneios na África, Ásia e Europa, Lucas Lee (948º lugar), que joga na Ásia, EUA e Canadá, e Alexandre Rocha (806º), primeiro brasileiro em 29 anos a disputar o PGA Tour, depois de ter jogado na Europa, Ásia, EUA e Canadá. Em 2008, Gasnier se tornou o primeiro brasileiro a passar as seletivas para o US Open. Gasnier lutou pelo título do Aberto do Brasil até a rodada final, mas tanto ele como os argentinos Sebástian Fernandes, Cesar Costilla e Julian Etulain e o colombiano Diego Vanegas, que também disputaram o prêmio de campeão até os últimos buracos, foram derrotados pelo colombiano Oscar Alvarez, de 28 anos. O vencedor não levou apenas o título de campeão, mas também ganhou seis valiosos pontos no ranking mundial, onde estreou esta semana na 749ª posição, sendo o 30º melhor sul-americano da lista. O Aberto do Brasil foi remodelado e passou a valer pontos para o ranking mundial como forma de desenvolver o golfe no Brasil e no continente. Os golfistas brasileiros agora poderão fazer como Gasnier e pontuar para o ranking que reúne os melhores do mundo sem necessariamente ter de sair do país. Os vice-campeões do Aberto do Brasil, os argentinos Fernandez e Costilla, também se beneficiaram dos pontos que ganharam no São Fernando Golf Club, em Cotia (SP), onde o torneio de R$ 250 mil foi disputado. Costilla foi da 634ª para a 547ª posição no ranking mundial e Fernandez foi de 1194ª para a 848ª. Os dois atletas que empataram com Gasnier também foram beneficiados. Etulain foi de 654º colocado para 629º e Vanegas foi de 733º para 672º.
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PGA Tour das Américas - A Confederação Brasileira de Golfe discutiu durante o Aberto do Brasil com o PGA Tour e com o Tour de Las Americas, o circuito latino-americano de golfe, a criação, possivelmente no ano que vem, do PGA Tour da América Latina. Participaram da reunião Rachid Orra e Paulo Pacheco, presidente e vice-presidente de marketing da CBG, Jack Warfield, vice-presidente do PGA Tour, Henrique Lavie e Claudio Rivas, respectivamente comissionário e diretor de torneios do TLA, e Enio Ribeiro, diretor da Brasil1. O formato do evento ainda está sendo discutido pelas entidades, mas a ideia é desenvolver o golfe na região por meio de torneios cada vez mais fortes e com premiações mais altas. É possível que o PGA Tour da América Latina, como tem sido provisoriamente chamado, garanta acesso de seus melhores jogadores ao Nationwide Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour americano. Desta forma, seria possível que um golfista brasileiro começasse não só a pontuar para o ranking mundial, mas também pudesse ter chances de chegar à elite do esporte disputando torneios no Brasil e nos países vizinhos.
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SERGIO G. EXPLICA
COMO CUIDAR DOS CABELOS APÓS JOGAR
Os cuidados com a saúde são essenciais dentro e fora do campo. O cabelo é um dos pontos mais afetados no corpo devido a sua exposição e ao abafamento dos chapéus e bonés. Por isso, todos os processos para evitar danos aos fios não devem ser dispensados. “Basicamente, o fator principal é a proteção das ações dos radicais livres”, conta o hairstylist Sergio G., do Studio W Iguatemi. “Sol, vento, umidade e clima árido, em um período longo de exposição, podem danificar”. Sergio utiliza produtos de primeira linha que estão à disposição no mercado. Antes dos jogos, um spray com fator de proteção é sempre fundamental. O Braume Jour, da Kerastase, conta com índice de tratamento 2, propiciando leve-
za, maciez e desembaraço aos cabelos. O Color Extend Sun, da Redken, é outro muito utilizado por Sergio. Além de tratar, o kit com creme, xampu e protetor solar avançado é destinado para cabelos naturais ou coloridos. Já o K-Pak Sun Therapy, da Joico, é especial para reparar e prevenir os danos causados devido à exposição aos raios UV. Ao término das partidas, o Swim & Sun da L’anza condiciona e hidrata, restaurando graças aos nutrientes essenciais e aminoácidos. O profissional ainda dá mais uma dica. “É de extrema importância que, após a atividade esportiva realizada, os cabelos sejam lavados e devidamente condicionados”, avisa. “Isso é essencial para a vida dos fios”. GOLF JOURNAL
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AROUND THE WORLD UM ÍCONE DO TURISMO Em uma ilhota, no coração da cidade de Una, na Bahia, o Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba é um reduto para quem quer realmente descansar. Isolado do continente, possui 363 acomodações que podem ser chamadas de recantos, pela comodidade que oferecem, entorno da paz local. Paz que não é só medida pelo cantor dos pássaros e pela vegetação, mas também com as mais de 80 atividades disponíveis para lazer total dos hóspedes. A extensa lista de atividades conta com fitness center, health club, complexo para natação, spinning, recreação infantil, campo de futebol, quadra poliesportiva e de tênis, stand de arco e flecha e quadras de squash. Para quem gosta do mar: barcos à vela, caiaques, surf, Jet ski, windsurf e acompanhamento in loco de salva-vidas. Chegar até o hotel não é tarefa difícil, pois um aeroporto privativo permite receber voos privados e comerciais. Muitos chegam até o Transamérica justamente pelo Co-
Piscinas no Spa do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba GOLF JOURNAL
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mandatuba Ocean Course, campo de golfe de padrão internacional, que permite desfrutar do esporte em uma paisagem única, com um sentimento quase que abstrato. Inimaginável também é o SPA Comandatuba By Clarins. Rodeado de mata nativa, a composição do SPA é de um misticismo sem igual, ambientado com pedras e uma arquitetura que explora o conceito nacional, mesmo sendo patrocinado pela Clarins, marca francesa líder no mercado europeu de produtos para beleza no segmento de luxo. 1 1
Detalhe da area do Spa by Clarins
A estrutura é impressionante. São 10 salas de massagens, sendo 3 para casais e 4 com banheiras e duas salas para tratamentos corporais, totalizando 12 ambientes de tratamento. Cada sala possui uma decoração diferenciada e oferecem toda a estrutura para propor-
cionar ao cliente uma experiência inesquecível. Único estabelecimento do gênero com assinatura da grife Clarins no Brasil tem a disposição um verdadeiro menu com opções para o relaxamento total. São 16 possibilidades de massagens, terapias e tratamentos corporais revigorantes. Entre os mais pedidos estão a Massagem Golfista, que trabalha diferentes camadas musculares com as mãos e o antebraço, e a Balance Touch, que utiliza técnicas indianas e balinesas e consiste em aplicar movimentos firmes e rápidos sobre o tecido do corpo, aliviando tensões e melhorando a circulação. O SPA conta ainda com academia de ginástica, piscina, jacuzzis, caminho das pedras, área de descanso e salão de beleza, para tratamentos estéticos. Um verdadeiro deleite.
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Spa do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba
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OBRAS-PRIMAS Suas curvas são marcantes. Seu acabamento primoroso como dita a regra do conceito inglês. Os equipamentos são os melhores do mundo, transformando assim suas máquinas automotivas em peças super cobiçadas. A Bentley é muito mais do que uma grife, é uma proposta única de veículo que impõe estilo, imponência e um design arrojado. O grande responsável pela concepção foi Walter Owen Bentley, um engenheiro que lançou em Londres, em 1919, dois protótipos – EXP1 e EXP2 – já sob a nova marca. Ambos viraram realidade dois anos depois, revolucionando o mercado por serem compostos com motor de 4 cilindros, 16 válvulas e pistões de alumínio. A partir daí seus carros começaram a competir em provas esportivas, conquistando diversos prêmios. Os mais emblemáticos, todavia, ocorreram nas 24h de Le Mans, quando, de 1927 a 1930, a Bentley venceu com folga a
Bugatti, super favorita. Foi o trampolim para o sucesso. Hoje a marca é uma das únicas que pode se vangloriar por fabricar os veículos artesanalmente, gerando fila de espera de até um ano. Em 2008, de acordo com dados da própria empresa, foram comercializados pouco mais de sete mil veículos, em todo o mundo. O mais emblemático é o idealizado exclusivamente para a rainha Elizabeth II – Bentley Arnage Royal – ao custo de 15 milhões de dólares, em 2002. Foi o principal presente pela comemoração de 50 anos do reinado. Os brasileiros também podem adquirir essas máquinas do luxo automotivo. Desde março de 2010, na avenida Europa, em São Paulo, a grife disponibiliza modelos que variam entre 900 mil reais e 1,3 milhão de reais. O Continental GT é campeão de vendas. A nova versão Mulliner cria uma perspectiva atmosféri-
Uma experiência inesquecível
ca que diferencia seu design graças à separação do párachoque frontal, das cintas integradas nas grelhas de tomada de ar e da utilização de fibra de carbono preto. Tudo isso pode ser ainda acompanhado de opções individuais, como a inclusão de spoiler, retrovisores de fibra e rodas de liga leve aro 21. O projeto tem como mentor o brasileiro Raul Pires, um dos líderes da Bentley quando o assunto é design exterior. “O Mulliner Styling Specification, com suas linhas mais agudas e com uma aparência mais escura e baixa, sublinha de uma forma subliminar a natureza extrovertida e arrojado do nosso Coupê, dando uma versão mais personalizada e esportiva do luxuoso e refinado GT”, conta. Com o intuito sempre de ser um veículo exclusivo, a Bentley disponibiliza cinco tipos de design, criando formas de direção e conceitos para cada cliente. A disposição do spoil-
er, por exemplo, influencia em altas velocidades. Apesar de toda atmosfera que já credencia a Bentley, a empresa foi além e desenvolveu um projeto de série de testes de alta performance – V-Max -, como o de condições climáticas, para esse novo modelo à venda no Brasil. Quem procura algo mais arrojado ou prefere trabalhar mesmo a bordo dessa unanimidade, a Bentley desenvolveu um modelo de causar inveja aos modernos. Nunca o conceito de conectividade multimídia foi tão avassalador. A luxuosa cabine do Mulsanne oferece uma ampla variedade de itens de conforto e entretenimento, possibilitando a realização de negócios on-line. Os passageiros traseiros têm, à disposição, estações de trabalho individuais
com iPad, da Apple, com total acesso à internet e teclado Bluetooth, mesas retráteis um drop-down de tela LED de 15 polegadas, em HD, com receptividade para canais de televisão, e iPod utilizado como painel de controle no console traseiro. Porém, as surpresas não acabam aí. Há ainda uma caneta tinteiro Tibaldi, que simboliza a alavanca de marchas, um distintivo verniz ao estilo Yachting, com uma harmoniosa mescla de tons claros e escuros, e uma pequena geladeira situada no console central, com iluminação e porta de vidro fosco. Um carro feito para golfistas de ótimo gosto. Entretanto, é preciso esperar um pouco, pois ainda não está disponível no País. GOLF JOURNAL
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DELEITE PARA QUALQUER OCASIÃO O chocolate, um doce irresistível criado há séculos, conquista por suas variedades
Ele pode ser branco, meio amargo ou ao leite; em forma de ovo de Páscoa, trufa, bombom e barra. Após as refeições é, sem dúvida, a sobremesa mais cobiçada. O chocolate ultrapassa gerações. As primeiras plantações de cacau são datadas de mil anos antes de Cristo, mas foi durante o século XV que os europeus desenvolveram a técnica de juntar o fruto conhecido em toda a América Latina e utilizado in natura pelos indígenas, ao açúcar, canela e anis, após as primeiras expedições no México. A partir daí criou-se diversas formas de armazenamento e transporte, como o chocolate em pó e em bebida, por exemplo. Antes artesanais, sua fabricação começou a exigir rapidez devido à demanda. O doce desenvolvido nas antigas “Índias Orientais” agora pode ser consumido em qualquer lugar do mundo, do jeito que achar mais conveniente. Algumas empresas, porém, preferem manter a manufatura artesanal. Criar e desenvolver produtos exclusivos, que não devem ser devorados e, sim, degustados. No Brasil, a Chocolat du Jour é uma das mais famosas. Cláudia Landmann e seu marido, o sueco John Landmann, viajavam muito pela Europa e sempre adquiriram chocolates finos para trazer ao País. Ao buscar os segredos das receitas das Truffes du Jour, Claudia matriculou-se na escola de pâtisserie Ceria-Ipiat, na Bélgica. A idéia de aprender para produzir apenas para os familiares ganhou força e, em 1987, ela inaugurou a primeira loja da Chocolat du Jour que significa “chocolate do dia”.
CHOCOLAT Precursora na linha de chocolates ultrafinos e com 25 anos de atuação, foi a pioneira a lançar a própria Truffes du Jour, além do abricot – damasco semicoberto com chocolate. Faz sucesso também o Choco Frappé – coquetel para os dias quentes de verão. Com a brasilidade à flor da pele, a empresa aposta agora em uma linha premium idealizada com cacau 100% brasileiro. A Pratigi nasceu após muita pesquisa e é resultado de um trabalho manual de colheita e de seleção das amêndoas. Cultivado por unidades-famílias nas Fazendas Reunidas Vale do Juliana, em uma área de proteção ambiental, tem um aroma frutado e marcante e pode ser encontrado nas versões amargo com 70% de cacau, meio-amargo e ao leite. A companhia também gosta de inovar e criar sabores inusitados. É o caso da Coleção Pérolas, que agrega combinações contemporâneas. São chocolates harmonizados com erva doce, menta, açaí, café e lavanda. Uma verdadeira tentação.
BOMBARDIER GLOBAL 5000 Uma aeronave que alia luxo, tecnologia e sofisticação Aliar autonomia, conforto e potência. Esse é o desejo de todo o executivo ao adquirir uma aeronave que possa, assim, reduzir o tempo entre um compromisso ou outro, e ir a qualquer parte do mundo. A canadense Bombardier é uma das principais corporações quando o assunto é fabricação de aviões de alta performance. Estar no Brasil é quase que obrigatório para quem pretende ganhar mercado, novos consumidores e atuar de forma maciça no segundo principal país comprador de jatos executivos no mundo. Por isso, a Bombardier anunciou em agosto que há planos de abrir um escritório suporte em São Paulo, para atender com mais eficiência e rapidez os clientes da América Latina. A proposta das novas instalações é fornecer aos compradores auxilio regional, em seus próprios fusos horários e idiomas.
De acordo com a companhia, há 475 aviões das famílias Learjet, Challenger e Global no continente. Desse total, 180 estão na América do Sul, sendo o Brasil o principal consumidor. “Para competir mundialmente é necessário estar envolvido e pronto para executar o trabalho localmente”, afirma Andy Nureddin, vicepresidente de Serviços ao Cliente e Suporte de Jatos Executivos. “No novo escritório será possível resolver os problemas rapidamente, além de melhorar o suporte à nossa base crescente de clientes na região.” Essa iniciativa vem de encontro com o grande sucesso de vendas para o empresariado nacional. Na Latin American Business Aviation Conference & Exhibitor (Labace), que ocorreu em agosto, em São Paulo, a Bombardier exibiu o Global 5000, proveniente do lendário Global Express.
Ao projetar esse novo modelo, a empresa apostou em uma autonomia de voo para beneficiar e facilitar o deslocamento. Com apenas uma parada para reabastecimento, é possível viajar a uma distância de até 8,889 km. Com capacidade para acomodar até 17 passageiros, conta com uma sala de estar fechada, equipada e com consistente sistema de entretenimento. A generosa cabine, com uma ampla cozinha, é um dos principais benefícios ao percorrer grandes distâncias. O Global 5000 possui a bordo redes wireless, para reuniões e produções executivas, e avançado sistema de pressurização da cabine, garantindo uma sensação
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refrescante na hora do desembarque. Há ainda seis grandes displays de 15 polegadas, além de HUD (Head Up Display), EVS (Enhanced Vision System) e duplo IFIS (Integrated Flight Information Systems). A potência demonstrada vem das duas turbinas Rolls Royce BR710, cada uma com 14.750 lb de empuxo. Dessa forma, é possível atingir velocidade máxima de 950 km/h, com 907 km/h em cruzeiro. No amplo compartimento de bagagem, valises, malas e bolsas são elegantemente condicionadas. O Global 5000 tem preço a partir de US$ 49 milhões.
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