PRA CIDADE
SER NOSSA! CRISE PRA QUEM? A crise do país atingiu os Estados e começa atingir as cidades, porém ela tem CEP: das trabalhadoras e dos trabalhadores, na periferia, Zona Oeste, subúrbio e nas favelas, onde a crise nunca deixou de atingir. Contra esse modelo de cidade negócio onde o lucro está acima da vida, às lutas vêm se intensificando desde 2012: • 2012: Greve dos bombeiros e de todas universidades federais do país; • 2013: Jornadas de Junho onde milhões foram às ruas em todo país por direitos e também ocorreu a greve da rede municipal do Rio, com mais de 15 mil profissionais nas assembleias; • 2014: Greve dos garis durante o Carnaval do Rio e atos contra a Copa (Da Copa eu abro mão, quero meu dinheiro pra saúde, transporte e educação);
• 2015: Ocupações nas escolas estaduais em São Paulo e greve dos profissionais de educação por todo o Brasil (São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná...); • 2016: Greve de toda rede estadual de educação do Rio e ocupações das escolas estaduais por todo o Brasil, principalmente no Rio com mais de 80 escolas ocupadas. Após as manifestações de junho de 2013 as pessoas começam a ocupar as ruas por direitos, pois fica claro que as mudanças reais não virão das instituições, e sim das ruas e nas ruas. Por isso, lutamos pela radicalização da democracia e liberdade, e por espaços de participação popular que sejam deliberativos. Mas é necessário elegermos mandatos que sejam socialistas e revolucionários.
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” Rosa Luxemburgo
“A cidade só será nossa quando cada um de nós conseguirmos chegar a qualquer hora, quantas vezes quisermos em qualquer lugar dela!” Zona norte Terra de Cartola, Dona Ivone Lara, Jongo, Samba, Pagode e muitas outras e outros ícones da cultura carioca infelizmente também carrega consigo junto a Zona Oeste do Rio os maiores índices de homicídios da cidade. Como não se lembrar de João Hélio, Cláudia e mais recente, o assassinato de cinco jovens negros em Costa Barros. O subúrbio carioca também é alvo de vários oportunistas que fazem da região seu “curral eleitoral”, promovendo eventos em seus nomes além de se autodeclarar responsável pela manutenção e preservação do espaço público, como ruas, calçadas e praças. É preciso saber que o papel do Vereador é fiscalizar o prefeito e propor novas leis, baseado na opinião e vontade da população. Vamos mostrar em 2016 que nós suburbanos não somos “população foca”, chamados a cada 4 anos para bater palma, em troca de favores de quem se diz “político”. É fundamental a radicalização da democracia, onde tenhamos espaços deliberativos e a população através de Assembleias Populares decidam onde e como aplicar os recursos públicos e a garantia de direitos básicos como saúde, educação, lazer, transporte, segurança, cultura...
• Consolidar a regulamentação do transporte alternativo segundo autorizações individuais e propor novas linhas privilegiando as alimentadoras, o transporte noturno, linhas eventuais (dias de jogos, shows etc.) e as áreas da cidade onde os ônibus têm mais dificuldade de circular ou manobrar. • A tarifa é o principal mecanismo de impedimento das pessoas de se movimentarem na cidade, para isto defendemos a diminuição gradativa da tarifa em busca da TARIFA ZERO. • Participação e deliberação do uso do orçamento da cidade pelos moradores da região, quem melhor entende a necessidade das favelas são seus moradores e moradoras! • Conselho popular para administração dos dispositivos culturais da região (por exemplo a Arena Carioca Fernando Torres) e não mais “ONG’s” e do Parque Madureira.
Wallybus: Onde acho meu onibus?
Grupo de professores protestam durante o carnaval de 2016 devido a falta de linhas de onibus na zona norte.
A zona oeste é a maior zona territorial da cidade, e maior também em população. Porém, é uma região carente de investimentos para suas moradoras e moradores, principalmente a região pobre da zona oeste, como as favelas e as áreas que não são valorizadas pelo mercado imobiliário. A região tem sido “curral eleitoral” da velha política. Com isso tem sofrido com o descaso do poder público. Serviços básicos como educação, saúde e transporte público de qualidade, entre outros, são negados à população. O povo da zona oeste convive com ônibus comuns, BRT’s e trens superlotados, velhos e que quebram todos os dias. Hospitais e clínicas da família sem médicos e sem equipamentos, escolas com estruturas precárias e em quantidade insuficiente para atender a população.
Centro Habitada por índios desde tempos remotos foi povoada por portugueses, escravos africanos e seus descendentes desde o século XVI a região central do Rio passou e ainda passa por várias transformações, muitas destas agressivas à demografia da região, praticamente sempre, centenas de remoções e mudanças de trânsito no Centro do Rio são definidas pelos interesses econômicos do setor privado. A população deve lutar pela radicalização da democracia e começar a definir os rumos dos investimentos na região!
• Criação de fundos municipais como um caminho para uma política habitacional de enfrentamento ao déficit habitacional; • Criar uma empresa pública que inicie o seu processo de estatização pela Zona Oeste, podendo reaproveitar linhas de empresas extintas; • Exigir transparências das empresas da Supervia e se possível estabelecer com ela algum convenio com a administração municipal; • Garantir creches e escolas em tempo integral para todas as crianças; • A agricultura biológica e a pesca seguida aos moldes caiçaras devem estar em articulação para contribuir com o abastecimento de alimentos e insumos frescos para a população do Rio de Janeiro; • Implementação de ciclovias e bicicletários por toda Zona Oeste, integrando os moldais de transporte da região; • Gestão democrática e popular das lonas culturais e de implementação de mais aparelhos culturais (teatros, cinemas , museus...); • Revitalização e ampliação do número de maternidades, hospitais e clínicas da família em toda Zona Oeste.
• Delimitar novas zonas de especial interesse social para assentamentos habitacionais de população de baixa renda em áreas da cidade com infraestrutura urbana consolidada, priorizando a região central do Rio de Janeiro; • Utilização do IPTU progressivo; • Reutilização de prédios públicos na região central que se encontram abandonados, podendo servir de centros culturais, educacionais ou ainda de moradia; • É necessário investimento pesado em educação, cultura e entretenimento na região para seus moradores a fim de combater os altos índices de crimes; • Criação e ampliação de espaços para feiras e mercados populares; • Recuperação imediata do Campo de Santana.
Professor Marcus Menezes Formado em Educação Física pela UFRJ, onde foi professor substituto por 2 anos e treinador da equipe de futsal feminino da UFRJ. Atualmente é professor em Nova Iguaçu e Queimados, atuando pelo Coletivo Luta Educadora no Sepe Queimados. Membro fundador do COLIG e do Núcleo PSOL ILHA, atua na coordenação do Setorial Ecossosialista e no Diretório Municipal do PSOL Carioca.
/Professor Marcus Menezes
/professor.marcusmenezes
CNPJ: 25.283.537/0001-37 CNPJ GRÁFICA: 02.147.077/0001-14 TIRAGEM: 5.000
Zona oeste
#220 NA LUTA
Manifestação “Por uma Ilha do Governador de Direitos e contra a remoção de Tubiacanga”
Ato em solidariedade aos educadores grevistas no dia 15 de outubro de 2013
Professor Marcus Menezes esteve no Ato organizado pelo COLIG onde mais de 1.000 pessoas ocuparam as ruas barrando a remoção de Tubiacanga.
Professor Marcus Menezes esteve no Ato com o membros do COLIG e professores grevistas.
Golfe Pra Quem?
Greve da Educação - Nova Iguaçu - 2013
Membros do Coletivo Resistencia Popular Zona Oeste II na luta contra a destruição da APA Marapendi (Barra) para a construção e um campo de golpe imposta pela Prefeitura. Professor Marcus Menezes esteve apoiando essa luta.
Professor Marcus Menezes participou ao lado das educadoras e educadores da Rede Municipal de Nova Iguaçu na luta contra o governo Bornier e por uma educação pública, gratuita, democrática, laica e de qualidade.
Greve dos Garis 2014 - 1º Ato
IV Marcha da Periferia - Rio de Janeiro - 2015
Os garis realizaram greve história durante o carnaval de 2014, derrotando a direção de seu sindicato, justiça, mídia e Prefeitura. E o Professor Marcus Menezes apoiou desde o primeiro dia.
Audiência Pública Transporte- Barcas Professor Marcus Menezes esteve com o COLIG e o Núcleo PSOL ILHA para cobrar melhorias nas Barcas da Ilha do Governador.
/Professor Marcus Menezes
Professor Marcus Menezes esteve com o Núcleo PSOL Madureira participando da IV Marcha da Periferia em Madureira no dia da Consciência Negra (20 de novembro).
Ocupa Mendes - Ocupar, Resistir, Lutar pra garantir
Estudantes do Colégio Mendes de Morais ocuparam o Colégio por quase 2 meses em apoio à greve da Educação e em defesa da Educação Pública, gratuita e de qualidade.
/professor.marcusmenezes
professormarcusmenezes@gmail.com