NADA CAUSA MAIS HORROR À ORDEM DO QUE MULHERES QUE LUTAM E SONHAM! Vivemos numa sociedade onde todas as deficiências dos serviços públicos (educação, transporte, saúde e segurança) afetam mais as mulheres, sobretudo as trabalhadoras. É fundamental a luta contra os casos de assédio em transportes públicos, estupro, pedofilia, exploração e violência doméstica. Mesmo com os avanços da Lei Maria da Penha que completou 10 anos, o número de mulheres vítimas de violência cresceu de 2006 a 2013, e ainda temos 13 mulheres assassinadas por dia no Brasil. POR ISSO É NECESSÁRIO: • Implementar um Plano Municipal de Políticas Igualdade de Gênero e uma educação pública não sexista; • Programa público que empodere, dê assistência e acompanhe as mulheres em situação de vulnerabilidade em relacionamentos abusivos e/ou prostituição; • Maternidade pública de qualidade com acompanhamento durante toda gestação e parto humanizado; • Incentivar e oferecer condições para a organização produtiva de mulheres em condições de vulnerabilidade social, principalmente das favelas e bairros pobres; • É necessário investir em assistência às vítimas, e também no empoderamento das mulheres, especialmente, na prevenção da violência por meio da mudança da cultura.
A CASA GRANDE SURTA QUANDO A SENZALA APRENDE A LER É um erro achar que a escravidão acabou com a Lei Áurea. Não haverá paz enquanto houver o genocídio do povo negro e o racismo reinar na cidade. Para cada UPP um novo arrastão, para cada escola sucateada mais um assalto, sequestro e latrocínio. O centro do debate deve ser a emancipação e a libertação de cada preta, preto, trabalhadores e jovens da periferia e da favela. Eles são a maioria no grupo dos desempregados, dos trabalhadores informais e, além disso, ganham menos. A situação é ainda pior para a mulher negra, já que somente 1 em cada 4 possui algum vínculo formal de trabalho. • Promover a igualdade racial e o acesso igualitário de todas as etnias à administração pública, assim como desenvolver políticas públicas para o combate às práticas racistas, à violência racial e a todas as formas de discriminação contra qualquer etnia; • Implementar no âmbito municipal os parâmetros estabelecidos pela Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; • Implementar um Plano Municipal de Políticas de Igualdade Racial, garantindo a participação ampla, direta e descentralizada da sociedade ao longo de todo o processo de elaboração e implantação.
A LGBTfobia pode ser definida como a hostilidade geral, psicológica e social contra os que sentem desejo ou têm práticas sexuais com indivíduos do mesmo sexo. Ela rejeita, igualmente, os que não se conformam com o papel de gênero predeterminado para o seu sexo biológico. Infelizmente, o movimento LGBT no Rio de Janeiro, encontra-se, atualmente, quase que em sua totalidade dirigido por grupos burgueses, governistas ou por ONGs que faturam milhões sobre o movimento. Nesse sentido, acreditamos ser imprescindível resgatar o espírito combativo do setor e organizar um movimento LGBT classista e independente de governos e de patrões. Só assim a luta contra a LGBTfobia será vitoriosa. • Por uma Secretaria de Combate à Homofobia nas escolas, entidades sindicais, estudantis e populares; • Desenvolver políticas públicas para o combate às práticas de LGBTfobia; • Saúde pública e de qualidade para mulheres lésbicas e pessoas transexualizadas; • Implementar um Plano Municipal de Políticas LGBT; • Acesso igualitário da população LGBT à administração pública e destinar vagas para pessoas transsexuais e travestis em concursos públicos municipais. Professor Marcus Menezes
Formado em Educação Física pela UFRJ, onde foi professor substituto por 2 anos e atualmente é professor em Nova Iguaçu e Queimados. /Professor Marcus Menezes
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NA DIFERENÇA, TODOS IGUAIS