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ANCONDOMÍNIOS INFORME COMERCIAL • JOINVILLE, SETEMBRO DE 2016

Moradores de quatro patas

CUIDADOS E REGRAS

CONHEÇA AS NORMAS E AS CONVENÇÕES PARA MANTER ANIMAIS EM APARTAMENTOS PÁG. 2 PÁG. 6 ACESSIBILIDADE

O desafio dos condomínios para se adaptar às diretrizes do Estatuto da Pessoa com Deficiência

PÁG. 10 CONDOMÍNIOS VERDES

Como tecnologias sustentáveis podem reduzir custos dos empreendimentos e valorizar imóveis

PÁG. 12 SEGURANÇA

Toda atenção ao bem-estar das crianças nas áreas de uso comum dos prédios

PÁG. 14 BOA CONVIVÊNCIA

Síndicos dão dicas para os moradores viverem harmoniosamente em comunidade


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PLANEJAMENTOS E CUIDADOS ESPECIAIS

A empresária Marina Zier, com alguns dos cães e gatos que cria em apartamento: “Todos ganham muito amor, são a nossa família”

Você tem um pet na família? B

izonho, Nalu, Bebel, Bob Marley, Nestor, Cometa, Welington, Plutão, Tina. Os quatro primeiros são cães. Os demais, gatos. Todos vivem em um apartamento com Marina Zier, empresária, estudante de medicina veterinária e presidente do Projeto Au-Miau, que tem como principal objetivo realizar, em clínicas veterinárias parceiras, a castração de animais de rua e daqueles mantidos por tutores de baixa renda em Joinville. Até o ano passado, ela morava com a família, em outro apartamento – também repleto de animais. O primeiro cachorro que abrigou em apartamento foi o vira-lata Bizonho, que migrou com ela para o novo lar. “Recolhi na rua. Ele pesa cerca de 22 quilos. É um doce, tranquilo, espera para fazer todas as necessidades lá fora, quando descemos. Mas é um cachorro grande, lembra um pouco pit-bull, então alguns vizinhos ficaram meio assim, porque latia e tudo mais. De qualquer modo, nunca deu problema.” Marina teve o cuidado de castrar todos os pets. “A adaptação com os gatos foi tranquila. Já cachorro precisa de mais dedicação. Sempre recomendo que se adote um adulto, para saber tamanho e temperamento. Convém escolher um animal mais calmo”, explica. “Se você tem vontade de passear com os cães e ter cuidado com a limpeza do local, o apartamento é um lugar tranquilo para mantê-los. Se tiver amor e dedicação, eles se adaptam tranquilamente. No meu caso, com animais que vieram da rua, histórico de maus tratos, é muito melhor viver com as ‘mordomias’, em um espaço no qual eles têm tudo o que precisam e mais um pouquinho. Todos ganham muito amor. São nossa família.”

REGRAS E CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA SE CRIAR ANIMAIS DENTRO DE RESIDENCIAIS

CONVENÇÕES

De acordo com Angélica Pasquali Larsen, advogada especialista em direito civil e processual e voluntária da Frente de Ação pelos Direitos Animais (Frada), não existe uma legislação que regule animais em condomínios. “Não se pode proibir a permanência de animais nas unidades autônomas, o que estaria violando o direito de propriedade e a liberdade de cada pessoa dispor de sua área privativa. As convenções só podem restringir de que forma os animais serão mantidos no condomínio”, observa. A advogada aponta que a proibição só seria possível em casos de animais que causassem transtornos aos condôminos, como barulho excessivo e agressividade – porém, são casos específicos. “A proibição não é legal, violaria o direito individual e o artigo 19 da Lei 4591/64, que versa sobre o direito de cada condômino usar e fruir da sua unidade autônoma, condicionado, claro, às normas de boa vizinhança. Qualquer cláusula proibitiva em convenção de condomínio não pode ser aceita”, reitera.

Cães de grande porte podem sofrer restrições: em todos os casos, deve prevalecer o diálogo e o bom-senso

PRINCIPAIS CONFLITOS As reclamações mais constantes se referem a barulho excessivo, mau cheiro e utilização das áreas comuns, quando o tutor deixa o animal sozinho por longo tempo ou não limpa corretamente. Mas a principal é relacionada à segurança – cães de grande porte, caso sejam agressivos, podem sofrer restrições ou limitações (focinheiras e guias) nas áreas coletivas. Em alguns lugares, por

exemplo, animais só no elevador de serviço. “É preciso cuidado com elevadores, para a guia não prender na porta. Caso o tutor não seja rápido, o cão pode ser enforcado”, alerta Liliane Lovato, presidente interina da Frada. O horário de silêncio, das 22h às 8h, deve ser preservado. “Latidos excessivos acontecem quando os cães são deixados sozinhos e querem cha-

mar atenção. O tutor deve levar para passear e respeitar os horários do condomínio”, frisa Liliane. Em qualquer conflito entre moradores, o que deve prevalecer é o diálogo e o bom-senso. A Frada ajuda com orientações. “A entidade pode se mobilizar em favor do animal, até mesmo mediar uma conversa entre o tutor e o condomínio”, aponta Liliane.

A advogada Angélica explica que as convenções não podem proibir animais

A presidente interina da Frada afirma que, somado aos cuidados básicos com saúde e higiene, deve-se levar em consideração as necessidades do animal ao viver em condomínio. “É preciso planejamento antes de inserir um novo ser de quatro patas na família. Cães e gatos vivem, em média, 15 anos, são dependentes de seus tutores a vida toda e vão sempre demandar cuidados e atenção. Exigem tempo para que não se sintam sozinhos e deprimidos, o que pode ocasionar latidos constantes, no caso dos cães”, ressalta. Além disso tudo, é imprescindível que sejam castrados. “Cadelas entram no cio duas vezes por ano, o que provoca sangramento e mudança de comportamento. O cheiro forte pode atrair cães de longe, provocando latidos e tentativas de fuga. Já as gatas entram no cio de duas a três vezes por ano. Nesse período, miam alto para atrair o macho”, diz Liliane. Por questão de salubridade, os animais devem ser vacinados e desverminados anualmente, e ainda mantidos limpos.

É preciso considerar as necessidades do animal, ao viver em condomínios

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Gestão de resíduos

Para gastar menos energia

COLETA DE LIXO DEVE SER FEITA DE MANEIRA CORRETA

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m dos grandes problemas dos condomínios – especialmente pelo número de pessoas que reúnem – é a quantidade de lixo gerada. Diante disso, uma das primeiras ações que os residenciais devem tomar para conscientizar os condôminos é adequar fisicamente o espaço para receber os resíduos. “Não adianta o morador separar corretamente e a coleta do lixo ser feita de forma errada”, explica Arthur Rancatti, da Rastro Soluções Sustentáveis. Sensibilização e capacitação da zeladoria também é medida importante: “Existem empresas de consultoria em sustentabilidade que desenvolvem pro-

REDUZIR A CONTA DE LUZ É PREOCUPAÇÃO COTIDIANA DE QUEM VIVE EM CONDOMÍNIOS. COM OS AVANÇOS DA TECNOLOGIA, FICOU AINDA MAIS FÁCIL ESTIMULAR O CONSUMO CONSCIENTE GASTO DOS ELEVADORES A iluminação interna da cabine dos elevadores sociais é uma das maiores fontes de gasto. Nos condomínios residenciais, as luzes internas do elevador ficam acesas ininterruptamente por todo o dia. Nesses casos, a dica é fazer uso de lâmpadas de LED. Lâmpadas de LED têm vida útil muito superior à das lâmpadas comuns e seu gasto energético é consideravelmente menor. Os elevadores modernos são desenvolvidos de maneira a gastar o menos possível de energia. Há uma alternativa para modernizar os elevadores, chamada Comando por Inversor de Frequência. Esse recurso é capaz de economizar até 40% se comparado

aos elevadores com comandos de relês. Também é interessante desligar o elevador pela madrugada, quando dificilmente há uso do equipamento.

SENSORES DE PRESENÇA X MINUTERIAS Muita gente desconhece a diferença entre sensores de presença e minuterias. Minuterias mantêm a iluminação da área social ligada por tempo determinado e podem ser encontradas em dois tipos. O primeiro é o sistema coletivo, que permite ligar a luz de alguns dos andares do prédio ou de todos os andares ao mesmo tempo. Outro padrão é o que liga separadamente as lâmpadas de cada andar. Sensores de

presença, como diz o nome, só acendem quando detectam a presença de alguém. O acionamento da iluminação pode ser de três formas: infravermelho, ultrassom ou dual. O infravermelho é sensível ao calor humano. Já o ultrassom emite ondas que rebatem de volta para o sensor, acionando o dispositivo e ligando a iluminação. O sensor dual combina os dois padrões citados.

LÂMPADAS FLUORESCENTES OU LÂMPADAS DE LED? A lâmpada fluorescente proporciona um consumo muito menor em relação ao das incandescentes. Por isso, é largamente utilizada em condomínios. Mas lâmpadas de LED têm dominado o mer-

cado, porque conseguem ser ainda mais econômicas. Algumas chegam a ser cinco vezes mais caras do que as lâmpadas comuns. Ainda assim, sua vida útil é grande e podem ser um bom investimento para o prédio.

PINTURAS DE CORES CLARAS Pintar áreas comuns do condomínio com cores claras pode ajudar na economia. Isso porque cores claras criam um espaço mais iluminado, muitas vezes dispensando o uso de iluminação artificial durante o dia.

ECONOMIZE ÁGUA PARA POUPAR ENERGIA Para que a água suba aos apartamentos do prédio, é necessária uma bomba, acionada com energia elétrica. Por isso, economizar água pode significar economia de energia. Faça um consumo consciente e evite desperdícios dentro do seu apartamento. FONTE: ACOLWEB

gramas ‘lixo zero’ para condomínios, abordando não só a gestão do resíduo, mas também o consumo consciente, raiz de todo o problema”. Dentro dos apartamentos, composteiras domésticas são soluções simples e efetivas para armazenar materiais orgânicos que, somados aos decompositores (bactérias e fungos), transformam tudo em “composto”. “As composteiras ocupam pouco espaço e não custam mais que R$ 40, se forem feitas pelos próprios usuários. Vale lembrar que lixo não existe – todos os materiais podem ser reciclados, inclusive os orgânicos”, ensina Arthur. Para disseminar o conceito lixo zero e boas práticas relacionadas à sustentabilidade, entre 21 e 30 de outubro, será realizada a Semana Lixo Zero. A organização do evento receberá propostas de palestras, oficinas, intervenções urbanas e projetos ambientais pelo site www.semanalixozerojoinville.com.br.

Condomínios devem ser adequados para o recebimento dos resíduos

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PROFISSIONAIS ORIENTAM ADAPTAÇÕES

Estatuto da Pessoa com Deficiência reúne diretrizes para inclusão social; prédios residenciais devem atender a preceitos de acessibilidade já na etapa do projeto

Mais conforto para todos NOVOS OU ANTIGOS, OS PRÉDIOS DEVEM SEGUIR NORMAS DE ACESSIBILIDADE, CONFORME PREVISTO EM LEI

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o início de 2016, entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz regras e orientações para promoção dos direitos e liberdades dos deficientes, com o objetivo de garantir inclusão social e cidadania a essas pessoas. Oficialmente denominada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBIPB), a nova legislação busca assegurar condições de acesso à educação e à saúde e estabelece punições para atitudes discriminatórias. Ao mesmo tempo, determina medidas referentes à acessibilidade em locais públicos e privados. O artigo 58 do estatuto prescreve que “o projeto e a construção de edificação de uso privado multifamiliar devem atender aos preceitos de acessibilidade, na forma regulamentar”. Carolina Stolf Silveira, arquiteta e doutoranda da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área da acessibilidade, explica que qualquer condomínio residencial deve atender às necessidades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Na hora da execução das obras, é comum encontrarmos banheiros ditos como acessíveis, mas inadequados. Barras de apoio mal colocadas, bacios muito altos vendidos equivocadamente e portas abrindo para dentro,

Assim como os novos empreendimentos, os antigos também são obrigados a seguir as normas vigentes da LBIPB. Reza o artigo 57 que “edificações públicas e privadas de uso coletivo já existentes devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiên­ cia em todas as suas dependências e serviços, tendo como parâmetro as normas de acessibilidade vigentes”. Carolina explica: “Se o condomínio não possui rampas, comunicação em braile, por exemplo, deve procurar um profissional habilitado. Um arquiteto ou engenheiro pode fazer as adaptações necessárias”. No Brasil, cerca de 6,2% da população têm algum tipo de deficiên­ cia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. A assistente administrativa Suely Cristina Carvalho de Souza é deficiente visual e mora sozinha há um ano. Como conta com a ajuda de

Kant, um cão-guia, ela não precisou de adaptações internas no apartamento: “A única coisa que fiz foi colocar pinos de silicone em eletrodomésticos com sistema touch”. Já nas áreas comuns do prédio, Suely revela que não foram feitos os ajustes necessários: “Por lei, isso deveria ter sido feito, sim, mas não sinto dificuldades. A adaptação do Kant foi ótima. A única diferença em relação aos outros cães é que ele pode subir e descer as escadas sem que eu tenha que pegá-lo no colo. Temos até um espaço pet no condomínio”. Dentro dos apartamentos, a responsabilidade pelas readequações depende do estágio em que o imóvel é comprado. “Se compro pronto, em um prédio mais antigo, a adaptação será minha responsabilidade, pois há detalhes relativos a cada tipo de deficiência. Já nos novos, as construtoras devem assegurar um percentual mínimo, estabelecido por lei, de apartamentos acessíveis”, orienta a arquiteta.

o que impede a rotação da cadeira de rodas”, exemplifica. De acordo com Carolina, essas lacunas são resultantes de um processo que se inicia ainda na faculdade: “Falta, nos cursos de arquitetura e engenharia, uma disciplina de desenho universal, aquele onde é feita a concepção de ambientes de maneira que possa ser utilizado por todas as pessoas, independente de condição física ou sensorial. Assim, os projetos saem falhos por falta de conhecimento das leis vigentes que deveriam ser aprendidas nas universidades”.

Suely e Kant, seu cão-guia: condomínio tem espaço pet

DICAS DE ADAPTAÇÕES Áreas comuns

Dentro do apartamento

l Implantação de rampas de acesso l Piso antiderrapante l Caixa de correio em braile l Comunicação em braile nos elevadores l Garantir vaga próxima ao apartamento e aos elevadores

l Banheiro mais amplo l Barras ao lado do vaso sanitário l Portas com 80cm l Balcão de pia em altura acessível l Interfone sinalizado em braile l Interruptores e interfone instalados em altura próxima ao piso

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Elisangela Marcílio e Raquel Marcílio Costa, da Ágata Administradora: suporte ao síndico

Quando vale a pena terceirizar a administração AS VANTAGENS DE SE CONTRATAR UM SERVIÇO PROFISSIONAL PARA A GESTÃO DO CONDOMÍNIO

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ma das opções cada vez mais comuns para dar conta da gestão de condomínios é a contratação de empresas terceirizadas. “Ao buscar uma administradora, o gerenciamento passa a ser conduzido por uma equipe de profissionais experientes, estruturada. Eles fornecem o acompanhamento e o controle adequado da situação financeira e das áreas contábil, fiscal e jurídica”, explica Elisangela Adriano Marcílio, diretora da Ágata Administradora e há nove anos na área. Nos condomínios de pequeno porte, de acordo com Elisangela, a principal demanda é pela legalização, tirando-os da informalidade. “Nesse processo, obtemos o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, abrimos conta bancária em nome do condomínio e fazemos o controle efetivo das receitas e despesas”, detalha a profissional. “Já nos de grande porte, a demanda é outra. Além dos serviços prestados aos de pequeno porte, a administradora precisa estar mais próxima ao síndico, auxiliando-o na gestão de conflitos, buscando melhores orçamentos e gerindo os espaços de convivência.” Outra empresa do ramo é a Sascon. Aos novos residenciais, presta serviços que vão da elaboração de convenção condominial, o regimento interno, CNPJ, inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes de Tributos Mobiliários (CMC), abertura de conta bancária e organização de assembleias de instalação. Para condomínios já implantados, oferece atendimento nas áreas jurídicas, contábeis e administrativas, fazendo a ponte entre administradora, síndico e condôminos. A empresa também utiliza um software específico que, além de integrar essas áreas, garante facilidades para os moradores. “Somos

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pioneiros na implantação do sistema de gestão online, em que os condôminos podem emitir boletos atualizados diretamente pelo site. Além desses, todas as atas e demais documentos ficam disponíveis para consulta”, sublinha Nilo Luciano Moroski, diretor da Sascon, síndico profissional, técnico contábil e presidente da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais de Santa Catarina (Abrassp/ SC). Moroski aponta que a contratação de um serviço profissional faz com que o condomínio evite “dissabores futuros”, como dívidas em órgãos como Receita Federal e INSS referentes a síndicos e prestadores de serviços. Para Elisangela, as vantagens de uma administradora terceirizada são justamente a agilidade e transparência no repasse das informações aos condôminos. “O desafio é manter o condomínio em ordem, com o melhor custo-benefício, buscando, junto a fornecedores, alternativas para suprir os anseios dos condôminos. Outro ponto relevante, principalmente nos condomínios novos, é gerenciar os conflitos dessa nova forma de convivência”, sustenta a profissional. “Muitos não entendem o que é morar em condomínio. Há, aí, uma migração de residências individuais para coletivas”, constata o diretor da Sascon, observando que, nessa situação, alguns moradores ainda conservam hábitos que não se aplicam à coletividade.

Moroski, da Sascon: serviço profissional para evitar “dissabores” no futuro

ARTIGO

Saiba o que é obrigatório em seguro para condomínios

Fabrício Machado Nunes, diretor comercial da Aliança Corretora de Seguros em Joinville Desde 1964, de acordo com a lei 4591, o seguro-condomínio passou a ser obrigatório contra riscos de incêndios,

queda de raios e explosões de qualquer natureza, que provoquem danos em sua estrutura, seja parcial ou total. Assim, o síndico, como a figura representativa legal, deve tomar alguns cuidados na hora de contratar o serviço. Inicialmente, a constituição legal do condomínio

deve estar regularizada, para que seja possível a contratação do seguro. O valor a ser segurado deve ser o necessário para a reposição dos bens, seja das áreas comuns ou das unidades individuais, em casos de danos, ou também chamados de sinistros.

9 A correta adequação dos valores é fundamental para uma boa apólice de seguro, bem como a contratação das coberturas necessárias para atender todas as necessidades de cada condomínio. Dentre as coberturas comuns, além da obrigatória, as mais usuais são: vendaval, danos elétricos, quebra de vidros, roubo de bens, RC síndico, RC condomínio, portões automáticos e vazamento de tubulações. Saber escolher a seguradora ideal é uma tarefa muito importante do síndico, que deve procurar um bom corretor de seguros regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e especializado no assunto para ajudar na correta contratação. Infelizmente, nem sempre isso acontece. E somente se percebe que a apólice não está correta em casos de sinistros, quando o síndico acaba sendo responsabilizado civil e criminalmente por seus atos. Lembre-se: seguro-condomínio é coisa séria. Certifique-se de que a apólice de seguro conte com todas as coberturas necessárias e tenha muito mais segurança e tranquilidade.


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CONDOMÍNIOS VERDES PARA SEGUIR A TENDÊNCIA, O PRIMEIRO PASSO É UM PLANO DE OBRA SUSTENTÁVEL

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eguir à risca os preceitos da sustentabilidade é uma tendência cada vez mais forte – seja em condomínios residenciais, seja nos comerciais. E as possibilidades de projetos variam desde a implantação de medidas relativamente simples, como coleta seletiva de lixo ou reutilização da água da chuva, até a instalação de programas completos, com o auxílio de profissionais especializados. Carla Ronchi, sócia da Gaia Consultoria Ambiental, afirma que, para os novos empreendimentos, as medidas têm início na elaboração de um plano sustentável de obra. “Nesse processo, são contemplados os seguintes critérios: capacitação

da equipe, relação de fornecedores licenciados e de materiais reciclados, incentivo à utilização de materiais produzidos na própria região, utilização de madeira certificada com o selo FSC (Forest Sterwardship Council), gestão dos resíduos da construção, práticas de uso racional de materiais e monitoramento ambiental”. Dentre as tecnologias sustentáveis que podem ser adotadas, ela cita como exemplos o telhado verde, o aquecedor solar, os vidros inteligentes e as esta-

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Preocupação contemporânea com o meio ambiente se reflete na concepção e desenvolvimento de edificações que respeitem os recursos naturais

ções de tratamento de efluentes e de tratamento de água. “Ao implantar essas práticas, coloca-se em exercício o desenvolvimento sustentável, pois o empreendimento é executado respeitando a conservação dos recursos na-

turais, fomentando a evolução social da região. Além de viabilizar economicamente a construção, uma vez que haverá valorização do imóvel e redução dos custos e desperdícios na execução da obra e, em especial, na utilização do imóvel”, observa Carla. Um dos proprietários da Ecoa Energias Renováveis, Fábio Luciano Chaves, ressalta que a adoção de energias renováveis, como a solar, pode abater o consumo nas áreas comuns – elevadores, salão de festas, parques – e até mesmo das unidades autônomas. “Por conta da Resolução 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), desde 2012, qualquer unidade consumidora pode gerar sua própria energia”, ressalta. De acordo com Chaves, o custo da energia pode ser reduzido em até 80%: “Por se tratar de investimento, existe desembolso inicial, com tempo de retorno de até sete anos. Mas há a valorização do imóvel, em mar-

gens que ficam na média de 8% sobre o mercado”. Para alinhar os conceitos com os condôminos, Carla Ronchi sugere a implantação de um Programa de Educação Ambiental, de acordo com a realidade de cada condomínio. “Dá para pensar em um bicicletário compartilhado, em um programa de carona solidária e na criação de uma composteira e uma horta comunitária, por exemplo. Pode-se, ainda, promover eventos nos dias comemorativos ao meio ambiente”, aconselha. Fábio Chaves complementa: “No Brasil, a educação ambiental é pouco explorada. Existe um paradigma a ser quebrado com relação ao conceito de ser sustentável ou lucrativo. Quem compra um imóvel, não pensa em ficar pouco tempo nele, e a conta de energia ao longo de alguns anos se torna expressiva. Mas já é possível barateá-la com relativa facilidade”, finaliza.

No alto, o painel solar da Ecoa Energias Renováveis; na outra foto, Danielli Tamanini e Carla Ronchi, da Gaia Consultoria

CAMINHOS PARA UM CONDOMÍNIO MAIS SUSTENTÁVEL l Implantar coleta seletiva de lixo l Construir cisternas para captação e aproveitamento da água de chuva l Ajardinar a calçada e os terraços para aumentar as áreas permeáveis l Instalar placas de energia solar para aquecer a água dos chuveiros l Trocar as torneiras por modelos com temporizador, que gastam menos água l Adotar a prática de varrer calçadas e

pátios no lugar de lavá-los l Trocar a churrasqueira comum por um modelo à base de gás natural, que não libera fuligem l Instalar medidores individuais de gás e água para incentivar a redução do consumo l Colocar luzes com sensores de presença nas áreas comuns l Criar um pomar e um herbário


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SEGURANÇA DOS PEQUENOS O

s grandes condomínios oferecem cada vez mais atrativos para as famílias: brinquedoteca, playground, piscina, espaço pet, monitoramento por câmeras, vigilância 24 horas por dia. É a perfeita combinação entre segurança e lazer perto de casa. Mesmo com todas as tecnologias disponíveis, a tranquilidade dos pais com o bem-estar da criançada depende muito de regras e condutas estabelecidas. Para Charles Claudio Scheel, da Virtus Síndico Profissional, os gestores devem ficar atentos aos detalhes. “Hoje, duas coisas chamam atenção em segurança para os pequenos. A primeira são os brinquedos de madeira, como escorregadores e balanços, que devem ter certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e ser vistoriados regularmente. O segundo ponto é o acompanhamento dos pais. Muitos acham que o parquinho é uma área protegida, mas as crianças não sabem avaliar sozinhas os possíveis perigos”, adverte. A auxiliar odontológica Marcela Cecília Pacheco Pauli é mãe de Vinicius, 7 anos. Desde que o garoto nasceu, foram tomadas as devidas providências para evitar acidentes: “Dentro do apartamento, instalamos redes de proteção em todas as janelas. E, sempre que ele desce para brincar, vamos junto. Como não conhecemos todos os vizinhos, ficamos com receio. Também tenho medo de que algum carro venha rápido demais. Nem todo mundo respeita os limites de velocidade”. Charles Scheel ressalta que, caso os pais não possam estar presentes nas áreas comuns, o ideal seria a contratação de cuida-

ESPECIALISTAS APONTAM OS PRINCIPAIS RISCOS PARA AS CRIANÇAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

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dores. “Em um condomínio que administro, recentemente, descobrimos que um morador estava aliciando menores. Os condôminos interpretam que todos são pessoas de bem, mas é preciso entender que os criminosos não estão apenas nas áreas periféricas, como muitos imaginam”, observa. Nos residenciais com piscina, a atenção precisa ser redobrada. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, o afogamento é a segunda causa de mortes de crianças entre 1 e 9 anos. “Os prédios devem controlar o acesso das crianças e instalar redes de segurança. Alguns condomínios não percebem a deficiência nesse quesito”, orienta Scheel. Placas com orientações e câmeras de monitoramento são ferramentas que auxiliam, como explica Jonas Alves da Silva, especialista em segurança pública, privada e do trabalho: “Existem programas que permitem aos condôminos e síndicos saber se há excesso de velocidade, por exemplo. As famílias devem orientar seus filhos a não correr nas áreas de circulação de veículos, em especial, nas garagens”.

Monitoramento por câmeras é um dos recursos cada vez mais utilizados

SEGURANÇA PROFISSIONAL A sensação de insegurança nas grandes cidades fomenta o mercado das empresas especializadas, com recursos cada vez mais precisos. Vagner Onesko, gerente técnico comercial do Grupo FT, cita a segurança perimetral feita por sensores ou cercas elétricas. “Porém, a maioria das invasões ocorre pelos acessos normais. Nesse caso, o uso de profissionais bem treinados e instruídos de acordo com as regras do condomínio é fundamental”, declara. Ele afirma que a eficiência dos métodos requer o envolvimento dos usuários, em prédios públicos e privados: “Todo local pode se tornar um ambiente inseguro a partir do momento em que o usuário deixa de observar ao seu redor. Nos condomínios, os cuidados estão relacionados a informações dadas a terceiros, aberturas de portas sem o conhecimento da pessoa que solicita o acesso, não-observação do fechamento completo do portão de veículos e outras ações que podem fragilizar todo o sistema”.

COMO PREVENIR

FIQUE ATENTO

l O condomínio deve elaborar um diagnóstico de riscos para detectar pontos perigosos. Medidas gerais podem ser tomadas, como cartazes com orientações de segurança, folhetos e palestras educativas. l Brinquedos exigem atenção especial. Balanços, escorregadores e gangorras devem estar compatíveis com altura e peso informados na vistoria. l Piscinas devem ter flutuadores em que qualquer criança possa se socorrer. Aconselha-se colocar apitos para que, caso a criança esteja sozinha, possa pedir ajuda. l Em brinquedotecas, recomenda-se a utilização de brinquedos adequados a cada idade, com peças fixas e tamanhos que não possam ser engolidos.

l Grades e muros devem estar dispostos de forma que crianças não escalem, pois há risco de queda. Mesmo brinquedos em playgrounds devem passar por essa avaliação. l Riscos de choque elétrico estão presentes em qualquer residência, mas é fundamental estar alerta a isso já na hora de montar os projetos. Atenção a tomadas, caixas de força sem proteção e em altura que possam ser alcançadas, maquinários, casas de bombas e de piscinas com motores sem o devido cuidado em portas e acessos.

FONTE: ESPECIALISTA EM SEGURANÇA JONAS A. DA SILVA

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ARTIGO

Gestão financeira do condomínio Giordani Flenik FLENIK ADVOGADOS – CONSULTORIA IMOBILIÁRIA

Costumo dizer que um condomínio é semelhante a uma empresa em termos de gestão e controle financeiro, com a diferença que a empresa objetiva lucro, enquanto o condomínio apenas gera despesas. Aparentemente, administrar as despesas de um condomínio é tarefa simples: soma-se tudo que foi gasto ao longo do mês, divide-se o valor apurado pelo número de condôminos e cobra-se a cota de cada um. Existem particularidades, no entanto, que devem ser analisadas a fim de que o caixa se mantenha estável e positivo.

Quando se trata de um condomínio pequeno, com poucas unidades, a gestão financeira é, de fato, bem mais simplificada. Geralmente, os condôminos participam mais ativamente, acompanhando (e, às vezes, até pagando) os gastos e exercendo um controle sobre toda a situação. No entanto, quando o condomínio é de maior porte, com mais de uma dezena de unidades, exige-se uma tratativa mais “profissionalizada” dessa parte financeira, o que vai desde a contratação de um síndico profissional (caso um dos condôminos não se disponha a exercer essa função) até a implantação de sistemas informatizados de controle, sem esquecer ainda da assessoria de um bom contador.

Tal como as empresas, o condomínio exige um CNPJ, para fins de existência jurídica e legitimidade. E, se tiver ao menos um funcionário (que não se confunde com a função do síndico), torna-se necessário tomar uma série de providências, com o cumprimento de obrigações que são da responsabilidade do contador. Conta bancária (atenção, o síndico não deve manter valores do condomínio em sua conta particular), cadastro com fornecedores para aquisição de serviços e produtos também algumas medidas essenciais. Ao mesmo tempo, a comprovação das despesas deve estar sempre atua­lizada, documentada e à disposição dos condôminos para a devida verificação. A aquisição de produtos e o pagamento de profissionais devem ser sempre realizados com a emissão de notas fiscais, preferencialmente. Quando o prestador de serviços é pessoa física, este deve emitir uma nota fiscal avulsa, ou RPA, mas nunca emitir recibos simples, sem ao menos

a correta identificação do serviço que tenha sido prestado. Em se tratando de despesas de valor mais considerável (como, por exemplo, a instalação de um elevador), a orientação é de que seja providenciado mais de um orçamento, e que este já contenha prazo de garantia, referências e outras informações. Obviamente, nem sempre o orçamento mais barato é o que prevalecerá, mas, se os responsáveis agirem desse modo, pelo menos, os condôminos saberão dos parâmetros adotados para aquele gasto. A organização financeira do condomínio é condição indispensável para a sua manutenção – e, principalmente, para a harmônica convivência dos “sócios”. Tudo isso é essencial, à medida que, quando há dúvidas ou insegurança em relação a contas e gastos, a convivência, muitas vezes, acaba por se desgastar e as decisões que devem ser tomadas em conjunto se distanciam do consenso.

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Boa convivência entre vizinhos: A

as dicas dos síndicos

os 60 anos, Albertina Mendes é síndica profissional e tem sua própria microempresa. “Fui síndica por 13 anos de um condomínio com 96 apartamentos. Decidi seguir no ramo há quatro anos, depois de me aposentar”, conta. Ela aponta que uma empresa própria é o melhor para o condomínio e para o profissional: “Quando eu era também moradora do condomínio, batiam na minha porta das 7h à 1h. Sendo profissional, faço visitas diárias e estou com o telefone disponível 24 horas para urgências.” Hoje, ela cuida de oito condomínios, o maior com 40 apartamentos. Para Albertina, um dos principais papéis de um síndico é zelar pela administração do condomínio, organi-

zando contas e manutenções. “O setor financeiro precisa estar estável para garantir uma taxa baixa de condomínio. É necessário fazer obras de melhoria, para que o prédio esteja em perfeitas condições, evitando grandes obras que geram grandes custos”, frisa. Já Marcus Bohn é microempreendedor individual, trabalha com comunicação visual e é técnico de enfermagem. Além de todas essas ocupações, conseguiu achar tempo para ser síndico, desde o início de 2015, no condomínio em que reside, com 48 apartamentos. Os dois síndicos sustentam que o principal desafio é mediar e manter a boa convivência entre moradores. “Nem sempre as pessoas têm o mesmo entendimento

sobre as situações. Daí, uma boa conversa entre as partes envolvidas, com embasamento jurídico, para resguardar qualquer decisão que possa favorecer ou prejudicar um ou outro envolvido”, aponta Marcus. “Quando alguém infringe o regimento interno, por questões de comportamentos e brigas, minha primeira atitude é conversar. A segunda é dar uma advertência. A terceira, multar. Mas, antes de aplicar a multa, tento conversar, dar um prazo maior para a pessoa pensar e mudar de atitude. Quando o conflito é entre moradores, faço uma reunião entre eles para cada um expor a sua opinião. No fim, acaba tudo certo”, garante Albertina.

lidade ao prédio, permitindo o acesso de pessoas mal intencionadas. Com o controle de acesso, após várias reu­ niões explanando a situação e conscientizando sobre a importância das medidas de segurança, será notificado quem deixar as portas e portões abertos. Se persistir o problema, o morador será multado”, pontua o síndico.

são responsáveis pelos cuidados com as crianças. Porém, algumas regras são votadas em assembleias e podem se distinguir entre os condomínios. “No meu, ficou definido em assembleia que é proibido circular com bicicletas, velocípedes, patins e similares, bem como jogar bola, nos corredores, halls, garagens e áreas de circulação de risco”, observa Marcus.

CRISE

BARULHO

“Devido à crise, muitos moradores acabam atrasando ou não pagando as taxas de condomínio, e a inadimplência chegou a 45% no pior período. Mas, com paciência e negociação, pois entendemos que a maioria passava por dificuldades financeiras, baixamos o índice para 12%”, aponta Marcus.

Principal motivo de reclamações. “É preciso ter noção de que se mora em comunidade, respeitar o outro para ser respeitado. Em todos os regimentos, estipula-se o período de silêncio das 22h às 8h.” Obras e mudanças só podem ser feitas em horários e dias definidos pelo regimento.

SEGURANÇA Mesmo com sistemas de segurança, alguns condôminos não costumam verificar se a porta ou portão da garagem fechou. “Isso provoca vulnerabi-

Marcus é síndico desde 2015: uma boa conversa é o primeiro passo

ANIMAIS

ELEVADOR

Animais de estimação de pequeno porte são permitidos. “Mas eles não podem circular livremente nas áreas comuns do condomínio e devem ser conduzidos por seus proprietários com segurança. O trânsito de animais no interior do condomínio deve ser feito com auxílio de coleira ou em caixa de transporte. É proibido o transporte de animais no elevador, salvo casos especiais mediante avaliação do síndico”, aponta Marcus.

“Não são permitidos transporte de mudanças, animais de estimação, lixo, bicicletas e materiais de construção. Mas casos específicos são avaliados. Exemplo é uma moradora com problema de saúde, que não pode mais subir escadas. Com o laudo médico, ficou liberada de utilizar o elevador para subir com seu animal de estimação. Claro que todas essas questões constam no regimento, que foi votado e aprovado”, lembra o síndico.

CRIANÇAS A síndica profissional frisa que os pais

INFORME COMERCIAL DESENVOLVIMENTO: Agência Mercado de Comunicação • www.mercadodecomunicacao.com.br • CONTEÚDO: Karoline Lopes | Marcela Güther • EDIÇÃO: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS) • DIAGRAMAÇÃO: Agência Mercado de Comunicação


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