MANUAL DA ARQUITETURA KAMAYURÁ aldeia Ypawu . julho 2019
© Escola da Cidade e Povo Kamayurá
PREFÁCIO
No âmbito das oficinas-viagem “Modos de Habitar”, promovidas pela Plataforma habita-cidade e pelo curso de Pós-graduação Habitação e Cidade, da Escola da Cidade, um grupo de professores e alunos passou três semanas junto ao Povo Kamayurá, no Alto Xingu, no mês de Julho deste ano de 2019, principalmente na Aldeia Ypawu, mas também em seus arredores. Foi ali realizado, em uma parceria entre os mestres Kamayurá e o grupo da Escola da Cidade, estes Manuais de Arquitetura Kamayurá, nos quais se empreendeu um recenseamento da forma de se construir naquela sofisticada etnia xinguana. A partir de uma iniciativa de lideranças Kamayurá e através da arquiteta Clarissa Morgenroth e da diretora teatral Cibele Forjaz, foram organizados um curso preparatório e a Oficina-viagem com a antropóloga Luísa Valentini e os arquitetos Anna Julia Dietzsch e Luis Octavio de Faria e Silva (mediador da Plataforma habita-cidade). Nomeada no âmbito da Escola da Cidade de “Modos de Habitar: Arquiteturas Tradicionais”, a empreitada resultou na pesquisa e produção do “Manual da Arquitetura Kamayurá” e o seu anexo “A Construção da ‘Ok Eté pelo Povo Kamayurá”. Ao mesmo tempo em que se desenvolviam estes Manuais, o grupo da Escola da Cidade também acompanhou os momentos finais do Kwaryp, marcante ritual alto xinguano, realizado na ocasião na Aldeia Kamayurá de Ypawu. A vivência naquela Aldeia, com seus ritmos e dinâmica, foi extremamente enriquecedora para o grupo da Escola da Cidade e fundamental para a reflexão sobre as várias dimensões da Arquitetura Kamayurá e Ameríndia.
APRESENTAÇÃO Cibele Forjaz
Em julho de 2018, viemos visitar a aldeia Ypawu, do povo Kamayurá, a convite do cacique Kotok. Aqui conhecemos seu filho Mayaru e toda a sua família. Um dia, quando a arquiteta Clara desenhava a casa de Mayaru, seu cunhado Kanawauri teve uma ideia linda: fazer um Manual de Arquitetura Kamayurá, reunindo os conhecimentos relacionados à construção das casas Kamayurá. Esses conhecimentos, passados de geração a geração pelos mais velhos, mestres construtores, são parte fundamental da cultura e modo de vida do povo Kamayurá. Só as culturas realmente fortes, como é o caso da cultura Kamayurá, conseguem se transformar com o tempo, em um contato tão próximo com os “Karaip”, sem perder as suas raízes e fundamentos. Por isso, a cada geração os jovens escutam e aprendem as tradições com os mais velhos, para construir um futuro Kamayurá. A ‘Ok Eté (casa verdadeira), faz parte dessa construção e reconstrução do Ser Kamayurá. A ideia do Manual de Arquitetura Kamayurá é que os mestres transmitam as tecnologias de construção tradicionais, para os mais jovens, que usam ou querem usar as ferramentas digitais. Pode ser um jeito de lembrar detalhes da construção tradicional. Pode ser uma forma, entre tantas outras em curso, de incorporação das tecnologias digitais, tão apreciadas pelos jovens do mundo todo, no ciclo de aprendizado da construção das casas de Ypawu. Pode, também, fortalecer a transmissão oral dos mestres Kamayurá nascidos no século XX, para os jovens Kamayurá do século XXI.
Para viabilizar esse projeto, Clara buscou a parceria da Escola da Cidade/Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, que embarcou imediatamente nesta empreitada. Depois, convidou a arquiteta Anna Julia Dietzsch, que tem uma pesquisa sobre as cidades amazônicas em Nova York, para juntar-se a nós. A Escola da Cidade realizou um curso de 4 meses, instrumentalizando jovens arquiteto(a)s para esse projeto. Trouxemos nossas réguas e computadores, junto com um computador de presente para a aldeia Ypawu, com os programas necessários. Buscamos, ao máximo, ser canal de uma transmissão direta das técnicas e materialidades construtivas da ‘Ok Eté, dos mestres construtores Kamayurá de hoje, para os mestres construtores Kamayurá do futuro. Neste encontro, os mestres e os jovens Kamayurá fizeram um mapa do seu território, com as aldeias, rios, peixes, roças, matas, animais e lugares sagrados. As estudantes da Escola da Cidade fizeram uma planta da aldeia Ypawu, tal como ela é hoje, com suas casas tradicionais, casas provisórias, cozinhas, posto de saúde, escola, árvores e caminhos. Os mestres construtores desenharam as plantas da Casa Tradicional e da Casa Lagartixa. Os arquitetos e arquitetas transformaram essas plantas em modelos 3D junto com os jovens Kamayurá. Juntamos fotos das casas e detalhes da construção, diagramamos e imprimimos esta primeira versão do Manual de Arquitetura Kamayurá para distribuir por todas as casas da aldeia. Esperamos que este Manual seja proveitoso na construção das próximas casas e do Bem Viver da aldeia Ypawu, do povo Kamayurá.
A CASA GRANDE: A CASA KAMAYURÁ COMEÇA COM O TERRITÓRIO DOS RIOS E DA FLORESTA
ALDEIA YPAWU
LAGOA YPAWU
RIO KULUENE
ALDEIA MORENÁ
RIO XINGU
ALDEIA JACARÉ
E TODOS OS SEUS MORADORES
SE CONSOLIDA NA ALDEIA
10 20
50
a. Kurukap/Je´enga mokuitap
h
Banheiros e orelhão b. Itsahap Cobertura c. Antena do orelhão d. Jemoiĕtap aiewiweep Antiga escola (ruínas) e. Jemoiĕtap Escola f. Karutap Refeitório g. Keap Alojamento h. UBS
b
g
´Ok Eté Casa tradicional de sapé ´Ok Eté japé parakã Casa de lona e sapé ´Ok Tejuparawa Pyp (´okang) Casa lagartixa (em construção) ´Ok Eté parakã myrytsiop Casa de lona com buriti ´Ok karaip parakã myrytsyop Casa “karaip” de lona com buriti ´Ok karaip japé Casa “karaip” de sapé Karaip´ok Casa “karaip” com fibrocimento Morawykytap Cozinha Karamema Rerokoktutap Depósito
a
Antena
c
Jemoiĕtap aiewiweep Escola antiga (ruínas)
b
d
Ikotetap Casa provisória de lona Kurukap Banheiro de alvenaria com telha de barro Tapyĩ Casa das Flautas
e
f
Jupã Jupã Mamoeiro Mingá Ingá Pekei Pequi Jawara´a ruiap Coqueiro Itseemae Mangueira
O CÍRCULO DE YPAWU E SEUS QUINTAIS
21
22 20
19
23
18
24
16
25 15
14
17
13
12 2
11 10
3 7
4
6 5 9
1. KOTOK 2. MAYARU/AJUPU 3. RAUL/MAPULU 4. PERRI 5. TANAKU 6. WAKUJUKUMÃ 7. ALARRI 8. WAKUJUKUMÃ
8
9. MAKARI 10. JATOBÁ 11. SALKUMAN 12. AJAWÁ 13. KAUTSUN 14. MAURI/YAWATUA 15. MAURI/YAWATUA 16. WAKUJUKUMÃ
17. CASA DAS FLAUTAS 18. COTIA 19. AWUKUKUMAN 20. KASELI/IACUMA 21. JAIRO/MAWALAYA 22. KAYAMOARI/MAMALU 23. MAWALAYA 24. PIRAKUMAN
25. KARI KARI 26. JUCA/TAINA 27. TAWARAKU 28. CHICO/AKAWAN 29. PROF. CHICO (em construção)
26 28 27
29
1
NO QUINTAL
NO CENTRO
´OK KAMAYURÁ CASAS DE YPAWU
01. Kotok e Kaiti e Kamiha
02.Mayaru e Ya
05. Tanaku
06.Wakujukumã e Akayawiru
07.Alarri e Tepor
11.Salkuman e Kaminairu
12.Ajawá e Mirihan
13.Kautsun
18.Cotia e Kuatsiat
19.Awakukuman e Yakuairú
20.Iakumã e Am
24.Pirakumãn e Kamaulá
25.Kari kari e Moreatá
26.Juca e Ekunã
amunua
03.Raul e Mapulu
04.Perri e Patsihai
09.Makari e Kokorri
10.Jatobá e Yumuitsu
14.Mayuri e Cida
16.Matariwa e Kutsaí
muruí
22.Kayamoary e Mamalu
23.Mawalaya
ã
27.Tawaraku e Ipiret
29.Akawan e Ekunã
ri
‘OK ETÉ A CASA KAMAYURÁ TRADICIONAL
‘OK ETÉ A CASA KAMAYURÁ TRADICIONAL Corte desenhado pelos mestres Kamayurá IKAMORE
IPOPEWYT
MATAWI APY’Y’TA MATAWI
MOTI’A’YTA IYURA
’AI APOTSIA I’URUÁ
OWA’AMAP MOJEPETE WAT OTSIUPAP
OKYTÃ
OKYTÃ AKANGA MAMA NAP JYWOJA EWIKWARA TAPAKA KUTUKAP ’AMYJ
EIKWARYP
‘OK ETÉ A CASA KAMAYURÁ TRADICIONAL . PLANTA
13,00m
5,50m
QUINTAL
5,50m
CENTRO DA ALDEIA
27,00m
7,50m
‘OK ETÉ A CASA KAMAYURÁ TRADICIONAL . CORTES
7,00m
5,70m
TEJUPARAWA PYP CASA LAGARTIXA . CORTE Desenhado pelos mestres Kamayurรก
TEJUPARAWA PYP CASA LAGARTIXA . CONSTRUÇÃO
TEJUPARAWA PYP CASA LAGARTIXA . PLANTA YWYRA’IAPY’YTA
IYWYRA’ITYKATAP
IYWYRA’IMAMANAP
JAPÉ
MATAWI
OKYTÃ
MATAWI’APY’YTA
OTSĬWPAY
YWYRAPARARUJAP OWA’AMAM
AS MEDIDAS DA CONSTRUÇÃO
A medida que o i’uruá avança além do otsiupap é a medida do centro do peito até a ponta dos dedos
A medida entre o okytã A medida que o ’ai e o matawi é a medida avança além do de um pé otsiupap é a medida de um braço
A altura do owa’amap é definida pelo posicionamento e pelo ângulo do olhar do construtor
A medida do okenajuru (vão da porta) é igual a medida do construtor de pernas abertas
O espaçamento entre os japea py’y’ta é igual a um palmo
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
Kami no a é a madeira dos owa’amap (pilares centrais da casa)
Os primeiros elementos a serem colocados são os pilares centrais, seguidos dos mourões que formam o perímetro (okytã)
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
Matawi (pindaiba) é a madeira dos elementos estruturais curvos, porque molhado pode ser envergado sem perder a resistência
A casa é formada por duas estruturas leves conectadas, como duas cestas sobrepostas. Os elementos que compõem a cesta interna são: ’amyj (avô), eikwaryp (orientador da bunda), ipopewyt (sovaco), matawi e moti’a’yta (anéis). A cesta externa é formada pelos elementos: ’ai (dentes), ’ai apotsia (vareta que chega no dente), ewikwara kutukap (varetas que formam a bunda) e ywyra’ia py’y’ta (anéis).
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
Com a casca do iwit (embira) se faz a amarração (os nós) dos elementos construtivos
As amarrações que conectam os elementos da casa são: 1. Akykyiarua (Rosto do Macaco) conecta as traves horizontais (moti’a’yta) com as traves verticais (matawi) 2. Tawareroa (Peito do Gafanhoto) conecta os anéis (moti’a’yta e ywyra’ia py’y’ta) 3. Mõjitsiko’jiajut (Pescoço de cobra) conecta as varetas verticais e horizontais (ywyra’ia atykatap e japea py’y’ta) que sustentam o sapé
A CASA DAS FLAUTAS
POSFÁCIO
A casa Kamayurá vista por olhos outros Luis O. de Faria e Silva e Anna Julia Dietzsch
A casa Kamayurá está nas bordas da área circular onde se encontra o Centro da Aldeia e representa seu limite com o anel concêntrico contíguo a ele, onde estão os quintais e construções satélites. Seus elementos estruturais são combinados com economia e elegância, por componentes esbeltos que se fundem num sistema coeso. Toda construída com materiais retirados da floresta, seu sofisticado sistema construtivo não é apreendido num primeiro olhar. A casa Kamayurá arquetípica (‘Ok Ete, a casa verdadeira) também não se encerra em si mesma, fazendo parte de um sistema de significados e práticas que abarcam vários aspectos da vida cotidiana e do conhecimento Kamayurá. Noções da vida comunitária, suas etiquetas e costumes estão todas impressas nessa grande casa. A partir do modelo arquetípico, a construção da casa se inicia pelo posicionamento dos mastros centrais (owa’amap), com aproximadamente 8 metros de altura. Na sequência, mourões (okytã) de 20cm a 30 cm de diâmetro definem o perímetro da nova casa, tendo como referência a altura do chefe da família. Traves horizontais (matawi apy’y’ta) no alto dos mastros centrais completam a fase inicial da construção, quando o limite entre o Centro da Aldeia e a área doméstica dos quintais se revela. Estabelece-se ali o centro articulador entre a vida doméstica e a vida cerimonial coletiva: no Centro os homens se encontram, as decisões quanto ao futuro da comunidade são seladas, as danças rituais realizadas e os mortos enterrados, enquanto nos quintais se dão as atividades do cotidiano, manejadas pelas mulheres, com o cuidado das crianças, a produção de objetos funcionais, adornos e o processamento da mandioca. As traves no alto dos mastros receberão a trama de elementos estruturais de pindaíba em arcos (matawi) e em anéis concêntricos (motsi’a’yta e ywyra’ia py’y’ta), onde irão se apoiar as madeiras (ywyra’ia atykatap e japea py’y’ta) que recebem o sapé da cobertura, não amarrado, mas em feixes simplesmente encaixados dobrados. As amarrações entre as peças da estrutura são realizadas através de nós específicos, como o “peito de gafanhoto” (tawarerõa poti’a) e o “rosto do macaco” (akyky’aroa), explicitando o aprendizado através da observação dos moradores da floresta. A estrutura resultante da casa faz pensar em duas cestas, entrelaçadas e emborcadas, de dimensões monumentais, fincadas ao solo por meio dos mastros e amarradas aos troncos do perímetro articulador. No cume da casa, há uma fenda horizontal através da qual entra iluminação sutil e escapam o
ar quente e fumos. O volume final é o de uma abóboda ladeada por duas meias cúpulas, todas partindo direto do solo. As laterais da nave principal da casa têm dimensão apropriada para a instalação de redes entre a linha formada pelos mastros centrais e os troncos do perímetro. As redes, em princípio, são posicionadas sob as meias cúpulas das extremidades da casa, frequentemente separadas da nave central por panos, véus que servem de filtros de intimidade. À noite, nessas áreas de descanso, fogareiros são acesos entre as redes para atenuar o frio. O fogo, originalmente também usado na preparação dos alimentos dentro da casa, ajudava na preservação das palhas da cobertura e do alimento guardado no jirau. Além deste uso cotidiano, o jirau, que marca o encontro entre as duas grelhas estruturais complementares, também era apoio para defesa quando das invasões inimigas – nele, arqueiros se posicionavam estrategicamente para lançar suas flechas. Hoje, as coberturas de palha têm sido associadas a lonas plásticas, o que limita o uso do fogo no interior da casa. Na área central da casa voltada para o quintal, atividades relacionadas ao cotidiano predominam, enquanto a parte voltada para o Centro da Aldeia serve de transição e expansão quanto ao uso cerimonial externo, com as contrações e dilatações dos rituais, dentre os quais o da circunvolução dos flautistas que dançam e tocam junto às portas das casas, onde entram e ressacralizam seu pertencimento ao mecanismo aprisionador e ressignificador do tempo representado pela Aldeia como um todo. A casa tradicional aparentemente substituiu uma outra casa antiga, que não se faz mais, e sobre a qual há alguns relatos. Hoje vemos um movimento simplificador da casa tradicional na “casa lagartixa” e na “casa karaiwapyt”, talvez prenúncio de adaptação às transformações atuais, limite entre sedução, abandono, apropriação e resistência quanto à Cultura Kamayurá e aos movimentos que a circundam e pressionam. As casas Kamayurá são patrimônio fundamental e através de sua observação poderemos admirar os saberes da sofisticada Cultura que as vem construindo, sedimentada por séculos de interação com a floresta, campos cerrados e lagoas, lugares sagrados e reverenciados. Que os jovens Kamayurá ouçam a voz que passa pelos seus mestres anciãos, que cultivem a arte de construir suas casas e, também através delas, possam contribuir com o cuidado necessário para com o planeta, a partir da delicada e profunda possibilidade de existência nelas decantadas.
MESTRES DA OFICINA
Kotok
Salkuman
Mayakuá
Pirakumã
Kawutuá
Kotia
Takuman
Kataimã
Kapituré
Waunahã
01.Tukare Tukaré
Jatobá
Wakuyukumã
Chikito
Kanawayuri
Makari
Mayaru
Kayamoary
Awakukumã
Tawairan
Mawalayá
Auakamu
Alarri
Kainãwary
EQUIPE KARAIP
EQUIPE KAMAYURÁ
Amanda Klajner Anna Julia Dietzsch André Garcia Annick Matalon Clara Morgenroth Cibele Forjaz Flora Campos Gabriela Rudge Jorge Forjaz da Mata Kerexu Guarani Ligia Lanna Luciana Fernandes Luis Octavio de Faria e Silva Luisa Valentini Marina Sznajder Mariana Poli Gortan Paulla Mattos Sabrina Dias Sofia Boldrini Thomas Weber
Auakamu Kamayurá Mayaru Kamayurá Awakukumã Kamayurá Chikito Kamayurá Jatobá Kamayurá Kanawayuri L. Marcello Kamaiurá Kainawary Kamayurá Kapituré Kamayurá Kayamoary Kamayurá Kotok Meyuata Kamayurá Makari Kamayurá Mawalayá Kamayurá Mayakuá Kamayurá Pirakumã Kamayurá Pakayumã Kamayurá Salkumã Kamayurá Takumã Kamayurá Tawairan S Yawalapiti Kamayurá Tukaré kamayurá Wakuyukumã Kamayurá Waunahã Jarel Kamaiurá Alarri Kamayurá Kyrimatá Kamayurá Rosana Kamayurá
AGRADECIMENTOS Gratidão a todos os que nos ajudaram nessa empreitada:
Ore popytywõ ore mohwaratam pejekon, Ikatu nekopy:
Diretoria Associação Escola da Cidade Diretoria Conselho Escola da Cidade Conselho Cientifico Escola da Cidade Contabilidade da Escola da Cidade Informatica da Escola da Cidade Membros atuantes da Plataforma Habita-Cidade Companhia Livre Ana Paula Martins Bita Nogueira Glória Kok Roberto Guedes Paulo von Poser Thiago Werá Jerá Poty Miri Thiago Guarani Aldeia Kalipety Marianna Boghosian Al Assal Núcleo B
Turrum Kamayurá, Yuruka Kamayurá, Mapulu Kamayurá (pajé) Aldeia Morená: Yauapi Kamayurá, Airunã Kamaiurá, Kaianaku Kamaiurá, Takará Kamayurá, Yawakatiru Kamaiurá, Itsaru T Kamaiura, Tsaulu Kamayurá, Jakuipó Kamaiura, Tsimaiú Chayenne Kamaiurá
Esse manual é resultado de uma oficina realizada pela Escola da Cidade na aldeia Ypawu, a convite do povo Kamayurá, em julho de 2019
© Escola da Cidade e Povo Kamayurá