Diário de Bordo| MPIII | Escola da Cidade

Page 1

DIÁRIO DE BORDO ANNA JUNI

MP I I I F E V- J U N 2 0 1 7



D I Á R I O DE BO R D O : ME TO D OLO G IA DE PRO J E TO III R EGISTRO DA VIVÊ NC IA C OM O PRO F E SSO R A ASSI ST E N T E D U R A N T E O 1 O SE ME ST R E D E 2 0 1 7

ESCOL A DA C IDA DE

P ÓS - GRA D UAÇÃO “A RQ U I T E T U R A , E D U CAÇÃO E SO CI E DA D E ”

ANNA JU NI


O Diário de Bordo é um re gistro pro duzido para a p ós- graduaç ão “A rquite t ura, Educ aç ão e So cie dade”, ministrado p elas profe ssoras C ristiane Muniz e Maira Rios, a fim de c ompar tilhar um seme stre (fevereiro - junho de 2017) da exp eriência do c ente c omo profe ssora assistente no se gundo ano da graduaç ão na disciplina “Me to dolo gia de Proje to”. A mb os os cursos foram iniciados na Esc ola da C idade em 2016.


ÍNDICE

I. SOBRE O C U RSO

07

2 o ano | Me to dolo gia de Proje to III e IV A ulas Te óric as | Proje tos A nálo gos A ulas Prátic as | A teliê e Ro dízio de Orient aç ão Interdisciplinaridade 1 O Seme stre 2017 | Mó dulos I e II Entre gas | Sistema de Avaliaç ão

09

Calendário Interdisciplinar Calendário do C urso Mó dulos e Exercícios Biblio grafias

12 14 16 18

II. P RIM E I RO MÓ D U LO : TA N Q U E E BAL NE ÁRIO

10

11

23

A ula inaugural | Casa de C otia M1.1 | Tanque M1.2 | Balne ário Urbano

25

M1.2 M1.2 M1.2 M1.2

28 30 32 34

Á re a de Proje to Pro grama Entre gas: C onteúdos e Fichas de Avaliaç ão Maque te s da Entre ga Final

III. SEG U N D O MÓ D U LO : H A B I TAÇÃO E EQUIPAMENTOS

26

45

M2 | Habit aç ão e Equipamentos

47

M2 M2 M2 M2

50 52 54 56

Á re a de Proje to Pro grama Entre gas: C onteúdos e Fichas de Avaliaç ão Maque te s da Entre ga Final

IV. SOBR E A V I V ÊN C I A

63

ÍN D IC E D E I MAG EN S

67


P ROFESSORE S

ALUNOS G RUP O A

C ristiane Muniz Guilherme Pe trella José Maria Mac e do

A léxia Lohken Duan Kalil Hiram Latorre Marina Le sgasp e Julie Uszkurat

A nna J uni [assistente] D IA / HORÁ RIO

6 a feira 1 o temp o: 14h às 17h 2 o temp o: 17h30 às 20h30 CARG A HORÁ RIA

2 o ano 1 o seme stre de 2017 100h SITE

http://c argo c olle c tive.c om/proje to2

A nit a Solitrenick Étore Isab ella Teixeira Mateus Loschi A nnab el Melo Fernanda Galloni João Pe dro Vieira Michelle Pria A riela A rditi Fernanda Vaidergon Jorge Forjaz Nic ole Sadka


A LU N OS G RU P O B

ALUNOS G RUP O C

A r t ur Santoro Flávia Faustino Julia Moreno Oc t ávio Z azzera C lara A lmeida

Camilla A b dallah Gabriela Sayuri Ligia Lanna Sergio Oliveira Lia For ti

Be atriz Oliveira Flora A tilano Luísa Mende s Pe dro Trama

Carlos A ntonio Giovana Tak Mariana Caldas Tamara Silb er feld

Be atriz Vaz Francisc o Reis Le onardo Dias Rusdy Rab eh

Daniel C olaviti Giovanna Puga Marina Sab oya Valentina Kac elnik

Gabriela Rudge Giovanna Campiotto Lia Soare s Sabrina B

Dany C ohen Gust avo Masc arenhas Marina Lie se gang A ntonio Balbi



I. SOBRE O C URSO DE S E N H O D O A RQ U I T E TO Á LVA RO SI Z A



2 O ANO | ME TO D O LO G IA DE P RO JE TO I I I E I V

C onduzido p elos profe ssore s C ristiane Muniz, Guilherme Pe trella e José Maria Mac e do, o p ercurso ao longo do se gundo ano busc a instr ument alizar os e st udante s para o exercício proje t ual atravé s do de senvolvimento de suas impre ssõ e s e exp re ssõ e s individuais.

Pro fe ss o re s Pe t rella, Mac e d o e Mu niz

A p e sar da imp or t ância de e st ab ele c er um pro c e sso únic o e p e ssoal enquanto me to dolo gia de trabalho, formas de aproximaç ão e elab oraç ão das que stõ e s que nor teiam o proje to, assim c omo as c apacidade s de c omunic aç ão das ideias atravé s de uma linguagem próp ria, e sse s pro c e ssos são c onstr uídos c ole tivamente, a me dida que a sala de aula é um e spaç o amplamente ab er to para a tro c a e o debate, que ampliam as p ersp e c tivas dos e st udante s e imp e dem um enc erramento dos me smos nas suas próprias individualidade s. AUL A S TEÓ RICA S | P RO JE TOS ANÁLO GOS

A s aulas te óric as são imp or t ante s momentos de embasamento e re flexão crític a c ole tiva. Essas p o dem o c orrer atravé s da discussão de um tex to, aulas exp ositivas sobre o lugar no qual o exercício e st á inserido ou atravé s dos chamados Proje tos A nálo gos - aulas exp ositivas de proje tos nacionais e internacionais que visam a ampliaç ão do rep er tório arquite tônic o dos e st udante s. Fala-se em analo gia e não em re ferência p ois há uma c autela de que e sse s proje tos não sejam entendidos c omo mo delos a serem se guidos para repro duç ão, e sim c omo alavanc as impulsionadoras de deb ate s sobre as mais diversas que stõ e s que p ermeiam um proje to. Sendo assim a curadoria nem sempre é dit ada p elo que sito pro gramátic o, mas t amb ém p or razõ e s de par tidos, c ontex tos, inserç õ e s e relaç õ e s urbanas, entre outros.

09


AUL A S P RÁTICA S | AT EL I Ê E RO D Í Z I O D E ORIENTAÇÃO

Durante as aulas prátic as o c orrem as orient aç õ e s individuais e c ole tivas junto aos de senvolvimentos dos proje tos. Distribuídos em trê s gr up os, os alunos são ac ompanhados p or um dos profe ssore s re sp onsáveis p elo p erío do de um bime stre. A o final de sse temp o faz-se o ro dízio e os gr up os tro c am de orient ador. No quar to e último bime stre, o ciclo enc errase c om o re torno dos gr up os aos seus orient adore s originais, ou seja, além do c ont ato próximo entre to dos os alunos e os trê s profe ssore s, o ro dízio c onclui-se c om um re enc ontro que prop orciona aos profe ssore s uma dimensão do cre scimento dos “me smo s” alunos que ingre ssaram no no início do ano. I NTER D ISC IP LIN A R I DA D E

Sempre que p ossível a interdisciplinaridade faz-se pre sente atravé s da inte graç ão de proje to c om outras disciplinas c omo e str ut ura, paisagismo, história, urbanismo e de senho. O e sforç o dos profe ssore s para c ombinar crono gramas, planos de ensinos e temas é c omp ensado na melhora visível do pro c e sso de aprendizagem assim c omo nos re sult ados dos traba lhos.

A lun os trabalh an do n o ateliê

Na c ontramão das e sp e cializaç õ e s, a inte graç ão é um meio de cr uz ar c onhe cimentos e c ompre endê -los a par tir de uma visão holístic a. 1 O SEME STRE 2 0 1 7 | MÓ D U LOS I E I I

O sem e stre é c omp osto p or dois mó dulos que prop õ em de safios proje t uais tot almente distintos não só em relaç ão ao pro grama c omo t amb ém nas áre as de inter venç ão. No Mó dulo I são de senvolvidos dois exercícios, o t anque e o balne ário, um em que não há

I. SO B RE O C URSO

Or ient aç ão c ole tiva


lugar de finido e o outro em zona p eriféric a, à margem da repre sa Guarapiranga, no qual um dos maiore s de safios é e st ab ele c er o limite de inter venç ão do proje to em franja interme diária entre te cido c onsolidado e áre as não o cupa das. Já no Mó dulo II, que trat a o tema da habit aç ão, os e st udante s trabalham na áre a c entral de São Paulo, em um terreno de 11 x 70m delimit ado p or emp enas c e gas. Um p onto c omum entre os mó dulos é e st ab ele c er um diálo go proje t ual c om marc os imp or t ante s da arquite t ura brasileira: a Garagem de Barc os do Sant a Paula Iate C lub e, proje to do arquite to Vilanova A r tigas de 1961, e o Edifício Sampaio Moreira, primeiro arranha- c éu da cidade, proje t ado p or C hristiano Sto ckler e Samuel das Neve s em 1924. ENTREG A S | S ISTEMA DE AVAL IAÇÃO

A o to do são cinc o entre gas no seme stre, trê s no primeiro mó dulo e duas no se gundo, c om p e sos e quivalente s. A avaliaç ão de proje to é uma que st ão que vem sendo discutida p ois muit as veze s seus critérios pare c em subje tivos aos alunos. Para de smistific ar a not a e melhorar a c omunic aç ão, fez-se a exp eriência da ficha de avaliaç ão. A c ada entre ga, é pro duzida uma ficha que elenc a asp e c tos do proje to que são avaliados individualmente p elos profe ssore s e re sult am na not a fina l. A s fichas são enviadas t amb ém aos alunos que as devolvem pre enchidas, para que p osteriormente as not as dos profe ssore s e as auto -avaliaç õ e s sejam c omparadas.

Avaliaç õ e s d as ent re g as

É muito imp or t ante que os alunos entendam o que é e sp erado que ele s al c anc em e e sse sistema auxiliou t anto a e sclare c er os critérios quanto identific ar falhas no entendimento dos obje tivos prop ostos.

11


2º 2ª

ano _

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

30 JAN

06 FEV

13 FEV

20 FEV

27 FEV

06 MAR

13 MAR

20 MAR

27 MAR

03 ABR

10 ABR

17 ABR

Fase 2: Leitura e síntese: problematização e diretrizes por projeto

Fase 2: Leitura e síntese: problematização e diretrizes por projeto

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL III SEMANA DE EVENTOS

HISTÓRIA, TEORIA E CRÍTICA DA ARTE II

SEMANA DE EVENTOS

01 FEV DESENHO DE EXPRESSÃO E CIDADE II (FORMAÇÃO DO OLHAR)

Apresentação da disciplina

Organização dos grupos de seminário sobre o espaço na arte

Pesquisa para preparação dos seminários

Apresentação da disciplina

Modernização, modernidade e modernismo – rupturas e continuidades

Entre antigos e modernos, clássico e neoclássico

07 MAR

14 MAR

21 MAR

28 MAR

Cubismo e a fragmentação do espaço ilusionista

Abstração e o espaço da arte

Espacialidade no construtivismo russo

Espaço, arte e arquitetura na Bauhaus

Os usos do passado

Transformações tecnológicas – novas sociabilidades, novos materiais

Exposições Universais

Arts ans Crafts

Estudo de Caso: A restauração da Fazenda Pinhal São Carlos -SP

Seminários: Cartas patrimoniais, recomendações e legislação

Seminários: Cartas patrimoniais, recomendações e legislação

Diferentes formulações teóricas Viollet-le-Duc, Ruskin, Morris, Riegl, Boito, Giovanonni, Carbonara, Muñoz-Vinhas

08 MAR

15 MAR

22 MAR

29 MAR

Aula externa: Estação Santo Amaro da CPTM

Aula externa: Exposição SESC Vila Mariana

Aula avaliação Modelo Vivo

28 FEV

Carnaval

08 FEV

15 FEV

22 FEV

Aula externa Mercado/ Parque D. Pedro: Ponto de encontro almoço coletivo no Mercado em frente ao Empório Chiappetta

Aula na escola: Exercício de aquarela

Aula externa: Praça das Corujas

01 MAR

Aula externa: Visita ao terreno de projeto Ponto de encontro estação PrimaveraInterlago Carnaval

_

09 FEV

16 FEV

23 FEV

Apresentação da disciplina

Apresentação do exercício E1: Plantas e Corte longitudinal preliminares de arquitetura da residência (1:50)

Exercício E1: Continuação Entrega até as 17 h

Apresentação da disciplina + Esclarecimentos sobre os projetos de arquitetura, complementares e compatibilização + Distribuição das bases: Exercício aplicado [Anteprojeto de HDR e ELT ] e formação das equipes

Conceitos Básicos Física, Matemática e Unidades + Comentário sobre a apresentação dos projetos: representações, simbologias e padronizações [ABNT] + Análise das bases e imagens do exercício

03 FEV

10 FEV

17 FEV

24 FEV

03 MAR

10 MAR

17 MAR

24 MAR

SEMANA DE EVENTOS

Apresentação da disciplina e de cada participante + Visita Casa de Cotia + Aula Expositiva

Entrega Maquete M01_1 | Tanque de água: Avaliação e comentários (maquete) + M01_2_ Balneário: Apresentação

Aula Expositiva + Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

Aula Expositiva + Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

Entrega M01_2 | Balneário: Até 13h na sala e no dropbox + Seminário de Avaliação

Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

SEMANA DE EVENTOS

EQUIPAMENTOS (HIDRÁULICA E ELÉTRICA)

LEGENDA

I. SO B RE O C URSO

_

_

_

_

02 MAR

09 MAR

16 MAR

23 MAR

30 MAR

Concepção Estrutural I – Lançamento da estrutura: Desenhos Exercício E2 Plantas e Corte estrutural longitudinal preliminares (1:50)

Exercício E2: Continuação Entrega até as 17 h + Ficha obra 01: Entrega até as 17 h

Cronograma das HDR_Água fria: Retomar entregas simbologia + PréHDR_Água fria: + dimensionamento do Teoria, Terminologia, Critérios de avaliação subsistema Componentes e + + Simbologia Instalações Hidráulicas: Roteiro da etapa, + Estudo de caso e Sistemas e Subsistemas Orientação: Representação gráfica + Dimensionamento dos + Água_Introdução: Fonte, reservatórios e análise de Entrega Coleta, Tratamento, casos ARQ_00: Bases 1_50 e Reserva, Distribuição e Layout Consumo

EVENTOS,ESCOLA,DA,CIDADE

C A LE NDÁ RIO INTE R D I SCI PL I N A R

04 ABR

11 ABR

O espaço em dada e no surrealismo

ESCOLA ITINERANTE

05 ABR

18 ABR

25

A perfo Planaridade na pintura espaç americana realism neo

O arranha-céu como tipo e símbolo

Modernismos, racionalidade e ornamentação

Introdução à cultura tectônica: Chaves de leitura para a arquitetura

Estudos de Caso: MAC-Ibirapuera e Igrejas S. Luiz do Paraitinga

12 ABR

19 ABR

Aula externa: Estudio Leo Pinotti Mirante do Vale Desenho coletivo

Aula externa: Edifício Martinelli

_

_

13 ABR

20 ABR

Pre Seminá progra

Visit Vila Ito

26

Aul Cob

ESCOLA ITINERANTE

_

SISTEMAS ESTRUTURAIS I TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II

METODOLOGIA DO PROJETO III

Avaliação: Entrega da proposta inicial e discussão dos resultados

_

02 FEV

21 FEV

SEMANA DE EVENTOS

SEMINÁRIO DE CULTURA E REALIDADE CONTEMPORÂNEA

14 FEV

S

Apresentação exercício 2: Metodologia para Projeto para um parque Sistem projetos paisagísticos urbano + + Orientação: Orienta Orientação: Elaboração do plano de Leitura da paisagem do pl massa subsídios para a elaboração do projeto

Avaliação: Entrega final do exercício Repertório projetual 1 + + Orientação: Revisão da Apresentação das proposta inicial equipes e discussão dos resultados

Paisagismo e suas interfaces com a topografia + Orientação: Elaboração da proposta inicial

Apresentação da disciplina, do conceito Instituições de Instituições de ampliado de patrimônio preservação no Brasil e preservação no Brasil e cultural e recorte do marcos legais_ marcos legais patrimônio Continuação arquitetônico

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

07 FEV

24

ESCOLA ITINERANTE

Carnaval Avaliação: Apresentação das leituras dos condicionantes pelas Apresentação da Orientação: equipes. disciplina Formação das equipes, + + leitura dos condicionantes Apresentação exercício Infraestrutura e projetos de projeto e elaboração 1: Projeto paisagístico paisagísticos da proposta inicial para um balneário público + Orientação: Elaboração da proposta inicial

31 JAN

HISTÓRIA DA TÉCNICA, TEORIA E CRÍTICA DA ARQUITETURA E DO PAISAGISMO III

Fase 1_tema B: Fase 1_tema B: Fase 1_tema C: Fase 1_tema C: Levantamento / Levantamento / Levantamento / Levantamento / Sistematização de dados Sistematização de dados Sistematização de dados Sistematização de dados / Forma de produção do / Forma de produção do / Projeto e lote / Aspectos / Projeto e lote/ Aspectos público / privado / espaço / Morfologia / espaço / Morfologia / público / privado / Avaliação do morador Meio físico / Densidades Meio físico / Densidades Avaliação do morador + + + + Apresentação tema C Orientação tema B Orientação tema B Orientação tema C + + + + Fase 2:Leitura e síntese Apresentação tema A Apresentação tema A Seminário

Fase 1_tema A: Levantamento / Fase 1_tema A: Sistematização de dados Habitação e cidade: Levantamento / / Mobilidade e Estudo metodológico de sistematização de dados / Localização casos significativos Mobilidade e Localização + + + Orientação tema A Apresentação do curso Orientação tema A + Preparação tema B

DESENHO DO AMBIENTE E DA PAISAGEM III

s e m e s t r e I __ 2 0 1 7

Concepção Estrutural II – Lançamento da estrutura: Modelo Exercício E3 Modelo (1:50) do sistema estrutural de acordo com os desenhos desenvolvidos

HDR_Água fria: Roteiro da etapa + Atelier: Orientação das equipes + Devolução da entrega ARQ_00: Comentada para revisão

FERIADOS

Exercício E3: Continuação Entrega até as 17 h + Ficha obra 02: Entrega até as 17 h

06 ABR

Concepção Estrutural III – VIGAS: Exercício E4: Comportamento Balanceamento de vãos estrutural, préem casos de estudo dimensionamento e aspectos construtivos

Seminário 1: Síntese dos exercícios E1 a E3

HDR_Esgoto: Retomar simbologia e PréAula HDR_Esgoto: dimensionamento do Teoria, Terminologia, subsistema Componentes e + Simbologia Roteiro da etapa, Estudo + Entrega ARQ_01 de caso e Representação Revisada gráfica + + Entrega HDR_01: Devolução das Anteprojeto de AF’s e entregas: Memória de cálculo AF’s ARQ_01: Avaliada HDR_01: Comentada

31 MAR Entrega Final M01_3 | Balneário: Até 13h na sala e no dropbox + Exposição dos Trabalhos e Avaliação

ESCOLA ITINERANTE

27

Ex C Entre

Fic Entre

Aula H Retom Pré-dim Aula HDR_Pluviais: do Teoria, Terminologia, HDR_Esgoto: Componentes e Roteiro da etapa Rote Simbologia + Estu + Atelier: Repres Entrega HDR_02 Orientação das equipes Anteprojeto de Esgoto + Devolu Memória de cálculo HDR_ pa

07 ABR

14 ABR

21 ABR

ESCOLA ITINERANTE

Páscoa

Tiradentes

28

Mó Apre

Aul

Desen proje

ENTREGAS


R

calendário das disciplinas 8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

27 MAR

03 ABR

10 ABR

17 ABR

24 ABR

01 MAI

08 MAI

15 MAI

22 MAI

29 MAI

05 JUN

12 JUN

19 JUN

26 JUN

03 JUL

Fase 2: Leitura e síntese: problematização e diretrizes por projeto

Fase 2: Leitura e síntese: problematização e diretrizes por projeto

Seminário

Fase 3: Proposta projetual Orientação

Fase 3: Proposta projetual Orientação

Fase 3: Proposta projetual Orientação

Fase 3: Proposta projetual Orientação

Fase 3: Proposta projetual Apresentação

Fase 3: Proposta projetual Apresentação

Não haverá 1o. Tempo.

Entrega de notas.

_

Avaliação: Exercício 2 - Entrega do material impresso

Avaliação: Exercício 2 Apresentação das equipes e discussão dos resultados

Entrega de notas

Fase 1_tema C: Levantamento / ados Sistematização de dados ectos / Projeto e lote/ Aspectos público / privado / / Avaliação do morador dor + Apresentação tema C C + Fase 2:Leitura e síntese ESCOLA ITINERANTE

R

o sso

sais

s, e

R

Vila

R

7h

7h

28 MAR

29 MAR

do io

ESCOLA ITINERANTE

05 ABR

Aula avaliação Modelo Vivo

18 ABR

25 ABR

A performatividade do Planaridade na pintura espaço no nouveauamericana realisme e aderiva nas neovanguardas

Detalhamento em Avaliação: A vegetação como Representação gráfica Apresentação das projetos paisagísticos elemento estruturador Repertório projetual em paisagismo leituras da paisagem e mobiliário e piso + + dos espaços livres do plano de massa + Orientação: Orientação: + pelas equipes Orientação: Detalhamento da Orientação: Elaboração da proposta + Detalhamento da proposta Elaboração da proposta Discussão dos proposta resultados

02 MAI

09 MAI

16 MAI

23 MAI

30 MAI

06 JUN

13 JUN

20 JUN

27 JUN

04 JUL

A superfície da imagem na pop art

Minimalismo

A crítica ao cubo branco

Escultura em campo ampliado

A cena na performance

Arte conceitual e a espacialidade do arquivo

Orientação: Preparação geral dos seminários

Orientação: Preparação geral dos seminários e autoavaliação

Apresentação dos seminários

Apresentação dos seminários

Desenvolvimento do exercício de análise historiográfica

Desenvolvimento do exercício de análise historiográfica

Desenvolvimento do exercício de análise historiográfica

Desenvolvimento do exercício de análise historiográfica

Desenvolvimento e entrega do exercício de análise historiográfica

Entrega de notas

Apresentação Trabalho Final

Apresentação Trabalho Final

28 JUN

05 JUL

Preparação do Apresentação do Seminário – A cerca do Seminário: programa habitacional Programa Habitacional Moderno moderno

O arranha-céu como tipo e símbolo

Modernismos, racionalidade e ornamentação

Introdução à cultura tectônica: Chaves de leitura para a arquitetura

Estudos de Caso: MAC-Ibirapuera e Igrejas S. Luiz do Paraitinga

Visita Técnica 1: Vila Itororó e Canteiro Aberto

12 ABR

19 ABR

26 ABR

Aula externa: Estudio Leo Pinotti Mirante do Vale Desenho coletivo

Aula externa: Edifício Martinelli

_

_

13 ABR

20 ABR

Orientação: Detalhamento da proposta

Racionalismo e a tradição do sistema Beaux-Art

Entrega: Fichamento do exercício Produção industrial e de análise historiográfica arquitetura – deutcher + werkbund, taylorismo Novas propostas e os impactos da formais – novas Primeira Guerra formas de Mundial compreensão do espaço

Exercício: Exercício: Sistemas e Técnicas Metodologias de análise Metodologias de análise construtivas prévia de edifícios para prévia de edifícios para tradicionais projetos de restauro e projetos de restauro e (madeira, terra e pedra) revitalização revitalização

Visita Técnica 2: Casa Bandeirista e FAUUSP

A questão das áreas de entorno e da paisagem na preservação arquitetônica

Entrega dos Cadernos de Viagem Atendimento Trabalho Atendimento Trabalho + Final Final Atendimento (Trabalho Final)

03 MAI

10 MAI

17 MAI

24 MAI

31 MAI

07 JUN

14 JUN

Aula externa: Ocupação Cambridge

Aula externa: Ocupação 9 de julho

Aula externa: Residência FAAL + Terraço Jardim Prefeitura

Aula na escola: Desenho sobre projeção: a escala do traço

Aula externa: Largo São Bento

Aula externa: Vila Itororó

Aula na escola: Deriva individual

_

_

_

_

_

_

_

_

_

_

_

27 ABR

04 MAI

11 MAI

18 MAI

25 MAI

01 JUN

08 JUN

15 JUN

22 JUN

29 JUN

06 JUL

Concepção Estrutural V– Fundações e Contenções: Comportamento estrutural, prédimensionamento e aspectos construtivos + Exercício E6: Prédimensionamento das fundações do projeto de Metodologia do Projeto

Exercício E7: Continuação Entrega até às 17h

Seminário 2: Síntese dos exercícios E1 a E3

Prova

Entrega das notas

Aula avaliação: Cobertura Balsa

21 JUN

Aula na escola: Balanço do semestre e Registro do percurso entrega de notas individual de cada aluno

_

ESCOLA ITINERANTE

_

30 MAR

06 ABR

Concepção Estrutural III – VIGAS: Exercício E4: Comportamento Balanceamento de vãos estrutural, préem casos de estudo dimensionamento e aspectos construtivos

Seminário 1: Síntese dos exercícios E1 a E3

HDR_Esgoto: Retomar simbologia e Prédimensionamento do subsistema + Roteiro da etapa, Estudo 1 de caso e Representação gráfica + 1: Devolução das se entregas: AF’s ARQ_01: Avaliada HDR_01: Comentada

va

11 ABR

O espaço em dada e no surrealismo

Diferentes formulações teóricas Viollet-le-Duc, Ruskin, Morris, Riegl, Boito, Giovanonni, Carbonara, Muñoz-Vinhas

o: ia,

R

04 ABR

Espaço, arte e arquitetura na Bauhaus

Arts ans Crafts

Dia do trabalho Apresentação exercício 2: Metodologia para Projeto para um parque Sistema de espaços projetos paisagísticos livres urbano + + + Orientação: Orientação: elaboração Orientação: Elaboração do plano de Leitura da paisagem do plano de massa massa subsídios para a elaboração do projeto

Avaliação: Entrega final do exercício ual 1 + o da Apresentação das equipes e discussão dos resultados

31 MAR Entrega Final M01_3 | Balneário: Até 13h na sala e no dropbox + Exposição dos Trabalhos e Avaliação

ESCOLA ITINERANTE

07 ABR

ESCOLA ITINERANTE

Exercício E4: Continuação Entrega até às 17h + Ficha Obra 03: Entrega até as 17 h

Exercício E5: Balanceamento de vãos aplicado ao projeto de Metodologia do Projeto III

Aula HDR_Pluviais: Retomar simbologia e Pré-dimensionamento Aula HDR_Pluviais: do subsistema Teoria, Terminologia, HDR_Pluviais: HDR_Esgoto: + Componentes e Roteiro da Etapa Roteiro da etapa Roteiro da etapa, Simbologia + + Estudo de caso e + Atelier: Orientação das Atelier: Representação gráfica Entrega HDR_02 Orientação das equipes equipes + Anteprojeto de Esgoto + Devolução da entrega Memória de cálculo HDR_02: Comentada para revisão

14 ABR

Páscoa

ENTREGAS

21 ABR

Tiradentes

28 ABR Módulo M02: Apresentação do Exercício + Aula Expositiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

05 MAI Aula Expositiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

Exercício E5: Continuação Entrega até às 17h + Ficha Obra 04: Entrega até as 17 h

Concepção Estrutural IV – Pilares: Comportamento estrutural, prédimensionamento e aspectos construtivos + Exercício E6: Prédimensionamento dos pilares do projeto de Metodologia do Projeto III

Exercício E6: Continuação Entrega até às 17h + Ficha Obra 05: Entrega até as 17 h

Conceitos Básicos Física e Unidades ELT_Iluminação: + ELT_Energia: Roteiro da etapa ELT_Iluminação: ELT_Iluminação: Energia Elétrica: Teoria, Terminologias, + Teoria, Terminologias, Retomar simbologia e Introdução Componentes e Atelier: Componentes e Pré-dimensionamento + Simbologia Orientação das equipes Simbologia do subsistema Instalações Elétricas: + + + + Sistemas e Devolução da entrega Entrega ELT_01: Roteiro da etapa, Devolução da entrega Subsistemas ELT_01: Comentada Anteprojeto de Estudo de caso e HDR_03: Comentada + para revisão Representação gráfica iluminação e Memória para revisão Entrega HDR_03: de cálculo Anteprojeto de AP’s. + Memória de cálculo

12 MAI Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

19 MAI Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

SEMINÁRIOS,

26 MAI Entrega Física e Digital M02_1: Até 13h na sala e no dropbox + Seminário de Avaliação

02 JUN Aula Expositiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

09 JUN Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

Corpus Christi ELT_Energia: Entrega ELT_02: Retomar simbologia + Anteprojeto de ENG. e Pré-dimensionamento Memória de cálculo do subsistema + + Reentregas Optativas: Roteiro da etapa, HDR_01 | HDR_02 | Estudo de caso e HDR_03 | ELT_01 Representação gráfica

16 JUN

Corpus Christi

23 JUN Orientação Coletiva + Desenvolvimento do projeto em estúdio

30 JUN Entrega Física e Digital M02_2 Até 13h na sala e no dropbox + Exposição dos Trabalhos e Avaliação do Semestre

_

07 JUL Entrega de Notas + Esclarecimento de dúvidas

PROVAS

13


M ÓD U LO 1

M1. 1 TA N QU E S EM A N A 0 1 10. 0 2 .1 7

_Vi sit a à c asa de C otia [proje to una arquite tos]

M1. 2 BAL NE ÁRIO S EMA N A 0 2 17.02.17

S EMANA 03 24. 02. 17

S EMANA 04 03. 03. 17

_Entre ga [avaliaç ão + c oment ários] _A ula exp ositiva

_A ula exp ositiva _Orient aç ão

_Orient aç ão

_A pre sent aç ão do curso

_A pre sent aç ão M1.2

_A teliê

_A teliê

S EM A N A 0 9 05. 0 5 .1 7

S EMA N A 1 0 12.05.17

S EMANA 11 19. 05. 17

S EMANA 12 26. 05. 17

_Orient aç ão

_Orient aç ão

_Orient aç ão

_A teliê

_A teliê

_A teliê

_A pre sent aç ão M2 _Vi sit a do terreno de proje to _A ula exp ositiva

_A ula exp ositiva _Entre ga exercício de Brasília

M2 SAMPAIO MOREIRA

MÓ D U LO 2

ENTREG A S

17.02.17 - M1.1 Tanque 17.03.17 - M1. 2 Balne ário Interme diária

I. SO B RE O C URSO

C A LE NDÁ RIO D O C U RSO

31.03.17 - M1.2 Balne ário Final 02.06.17 - M2 S. Moreira Interme diária 30.06.17 - M2 S. Moreira Final


SE M A N A 0 5 1 0 .0 3 . 1 7

S EMA NA 06 1 7 . 0 3 .17

S EMANA 07 24. 03. 17

S EMANA 08 31. 03. 17

_Entre ga final [avaliaç ão + c oment ários]

_A teliê

_Entre ga [avaliaç ão + c oment ários]

SE M A N A 1 3 0 2 .0 6 . 1 7

S EMA NA 14 0 3 . 0 6 .17

S EMANA 15 23. 06. 17

_A ula exp os itiva

_A ula exp ositiva

_Orient aç ão

_Orient aç ão

_A teliê

-A teliê

_Orient aç ão

_Entre ga [avaliaç ão + c oment ários]

IN T E RVA LOS

07.04.17 - Esc ola Itinerante [Brasília] 14.04.17 - Feriado Pásc oa

_Orient aç ão _A teliê

_A pre sent aç ão exercício de Brasília

S EMANA 16 30. 06. 17

_Entre ga final [avaliaç ão + c oment ários]

21.04.17 - Feriado Tiradente s 28.04.17 - Greve Geral 16.06.17 - Emenda C orpus C hristi

15


MÓDULO 1 F E V - MA R

A ulas Exp ositivas A ulas Prátic as [ateliê]

MÓDULO 2 A BR - JUN

I. SO B RE O C URSO

M ÓD ULOS E E X E RCÍ CI OS


M1 .1 TA N Q U E

- Não há pro grama nem lugar de finidos - A proximaç ão base ada em exp eriência e intere sse p e ssoal

M1 .2 BA L N E Á R I O URBANO

- Lo c al: Repre sa Guarapiranga - Elab orado c onjunt amente c om Paisagismo - Habilidade s a serem de senvolvidas: A - Entendimento de inter venç ão em zona de p eriferia, em franja interme diária entre o te cido c onsolidado e áre as não o cupadas, p orém já transformadas B - Implant aç ão e relaç ão c om a paisagem C - Relaç ão entre e spaç os internos e ex ternos D - C irculaç ão e ac e ssos E - Expre ssão volumé tric a

M2 SA MPA I O MO REIRA

- Lo c al: C entro de São Paulo - Habilidade s a serem de senvolvidas: A - Entendimento de inter venç ão em zona c entral, de urbanizaç ão c onsolidada, provida de infrae str ut ura, p orém, subutilizada B - C o erência na relaç ão entre nova c onstr uç ão e patrimônio e dific ado C - A rranjo do pro grama prop osto, ac er to de níveis e disp osiç ão D - spacializaç ão da circulaç ão (horizont al e ver tic al) E - Prop osiç ão de c onstr uç ão, e str ut ura e fe chamentos F - Expre ssão volumé tric a

17


BIB L IO G RA F IA BÁ S I CA

ÁBALOS, Iñaki. "A b oa-vida. Visit a guiada às c asas da mo dernidade". Barc elona: Gust avo Gili, 2002.

ARTIG AS, João Baptist a Vilanova. A rquite t ura e C onstr uç ão, in “Caminhos da A rquite t ura”, pp. 83. São Paulo: C osac & Naif y, Fundaç ão Vilanova A r tigas, 1999.

GRINOVER , Marina; RUBINO, Silvana (Org.). Casas de Vilanova A r tigas in “Lina p or e scrito”, pp. 67. São Paulo: C osac & Naif y, 2009.

SIZ A , A lvaro. Vivir una c asa, in "A lvaro Siza – c asas 1954-2004". Barc elona: Editorial Gust avo Gili, Pag.9

I. SO B RE O C URSO

BIBLIO GRA FIAS


BIBL IO G RAFIA C O MP L EMENTAR

BRUER , Marc el. “Sun and Shadow, the philosophy of an archite c t”. Longmans, Gre en, 1956.

HERZ TBERGER , Herman. Liç õ e s de A rquite t ura. São Paulo: Mar tins Fonte s, 1999.

RANCIÈRE , Jac que s. “O me stre ignorante: cinc o liç õ e s sobre a emancipaç ão intele c t ual”. 3. e d. Belo horizonte: A utêntic a Editora, 2011.

REBELLO, Yopanan. “A c onc ep ç ão e str ut ural e a arquite t ura”. São Paulo : Zigurate, 2000.

19


E VENTUA IS C ON SULTA S

ACAYA BA , Marlene Millan. Re sidências em São Paulo: 1947-1975. São Paulo: Romano Guerra, 2011.

B OND UKI, Nabil; KO URY, A na Paula. Pioneiros da Habit aç ão So cial. São Paulo: UNESP, 2014. V. 1 a 3.

BRUNA , Paulo. Os primeiros arquite tos mo dernos: habit aç ão so cial no brasil 1930 1950. São paulo: e dusp, 2010.

FRENCH, Hilar y. Os mais imp or t ante s c onjuntos habit aciona is do sé culo XX . Por to A le gre: Bo okman, 2009.

I. SO B RE O C URSO

BIBLIO GRA FIAS


MENDES DA RO CHA , Paulo. "Maque te s de Pap el". São Paulo: C osac & Naif y, 2007.

MONTANER , Josep Maria. "A mo dernidade sup erada: arquite t ura, ar te e p ensamento do sé culo XX". Barc elona: Editorial Gust avo Gili. 2001.

PISANI, Daniele. Paulo Mende s da Ro cha: obra c omple t a. Barc elona: Gust avo Gili, 2013.

SEG AWA , Hugo; D O URAD O, Guilherme M. Oswaldo A r thur Bratke: a ar te de b em pro je t ar e c onstr uir. 2ª Ediç ão. São Paulo: PW Editore s, 2012.

21



II. PR IMEIRO M ÓDULO: TA NQUE E BA LNE Á RIO G A RAGE M DE B A RCOS - PROJ E TO V I L A N OVA A RT I G AS, 1 9 6 1



AUL A IN AUGURAL | CA SA DE C OTIA

O sugimento de uma op or t un idade fez c om que a aula inaugural de sse seme stre o c orre sse fora da sala de aula: a obra da Casa de C otia, proje to da profe ssora C ristiane Muniz junto ao e scritório do qual é só cia, o Una A rquite tos, e st ava re c ém c oncluída e ainda não havia sido habit ada. No primeiro momento, sent ados na sala da c asa, fizemos uma ro da de c onversa para nos c onhe c ermos, falar sobre o curso, os exercícios que seriam de senvolvidos e t amb ém ouvir dos alunos quais eram as suas exp e c t ativas para aquele ano. A p ós a c onversa inicial, uma aula exp ositiva sobre a c asa foi proje t ada em um dos quar tos. A travé s de de senhos, diagramas, p ersp e c tivas ele trônic as, fotos de re gistro da c onstr uç ão e até me smo pranchas do proje to exe cutivo, ab ordou-se o pro c e sso proje t ual em to da a sua c omplexidade - da c onc ep ç ão do par tido arquite tônic o à exe cuç ão da obra.

A u l a inau g u ral na Cas a d e C o t ia

A o me smo temp o, os alunos p o diam verific ar in lo c o as que stõ e s e spaciais (pro grama, p ercurso, materialidade, visuais, prop orç ão...) e té cnic as (e str ut ura, elé tric a, hidráulic a...) que e st avam sendo ab ordadas; transit ando, provalvemente p ela primeira vez, entre os planos das ideias e o plano c oncre to. M1. 1 | TANQUE

A água é o tema c omum entre os dois exercícios que c omp õ em o Mó dulo I. O primeiro dele s, o Tanque, c onsiste na elab oraç ão de um mo delo tridimensional em e sc ala 1:100. Não há pro grama ou lugar de finidos, a intenç ão é que ele sir va c omo formulaç ão c onc eit ual para o exercício subse quente. Pe de -se ap enas que os alunos atentem-se

25


para q ue stõ e s c omo a relaç ão entre áre as se c as e molhadas, o p ercurso entre elas, a criaç ão de um pre tex to que ampare o proje to e tenham c omo re ferência o c orp o humano. Prof undidade, re flexo, plano, nível, top o grafia e paisagem são algumas das palavras- chave. O prazo de de senvo lvimento é de uma semana, sendo a entre ga na se gunda aula do curso. A lém de um lab oratório de inve stigaç ão sobre o tema da água, e sse exercício rápido é um meio de c onhe c er e se aproximar dos alunos ingre ssante s atravé s de seus trabalhos e de suas ideias. M1.2 | BA LN E Á RIO UR BA N O

Tan que s

Já na se gunda aula, ap ós o seminário de avaliaç ão c ole tiva sobre os mo delos dos t anque s, deu-se início ao proje to do Balne ário Urbano. A áre a de inter venç ão é a Repre sa Guarapiranga, c erc a da Garagem de Barc os proje t ada p or Vilanova A r tigas, que inte gra o c omplexo do Sant a Paula Iate C lub e. Os maiore s de saf ios do exercício são: a) delimit ar, dentro do vasto território livre, a implant aç ão do balne ário; b) de senhar o “ vazio”, ou seja, as áre as de c onvivência não c onstr uídas, c) e st ab ele c er um diálo go c om a paisagem e a Garagem de Barc os. O pro grama mínimo é simple s e organiza-se em quatro eixos: água, solário, ve stiários e administraç ão. Há sempre t amb ém e spaç o para que os alunos prop onham outros usos em seus proje tos (lanchone te s, lojas, marquise s e o que mais c onvir), p orém, re c omenda-se não torná-lo muito c omplexo já que ne sse momento do curso ele é um que sito proje t ual se cundário. A grande maioria dos alunos nunc a havia ido à um balne ário ou se quer havia ouvido falar sobre. Por e ssa razão no ano anterior

II . PRI MEIRO MÓD ULO

Diagrama de áre as se c as e molh adas


fizemos uma visit a ao Balne ário de Á guas de Lindóia, proje to do arquite to Oswaldo Bratke, imp ossibilit ada agora devido aos feriados que encur t aram o c alendário. A p e sar de ser not ável uma c er t a inse guranç a inicial em trabalhar c om um pro grama sem ter uma re ferência de vivência (diferente do tema se guinte, a habit aç ão), de c er t a forma e ssa falt a de familiaridade trouxe uma visão não c ont aminada aos proje tos. Mais adiante, já c om os proje tos iniciados, uma aula de Proje tos A nálo gos c om uma sele ç ão cuidadosa de obras de temp os e lugare s diversos, abriu o tema para uma elab oraç ão c ole tiva. Para cit ar alguns dos proje tos: Termas de Carac alla em Roma (217); Kilic A li Pasa Hamam, Mimar Sinan (1580); Balne ário de Á guas da Prat a, João Walter Tosc ano (1971) e os Pavilhõ e s do Parque da Indep endência do Rosário, Rafael Igle sia (2004). Ne sse exercício houveram t amb ém duas inte graç õ e s que muito c ontribuíram para o seu de senvolvimento. Em De senho de Expre ssão e C idade II, os alunos visit aram a áre a de proje to c om os profe ssore s Carla Caffé, Fabrizio Lenci e Paulo Van Poser (morador da Repre sa Guarapiranga), e dispuseram do dia para obser var e c onhe c er o lo c al atravé s do de senho. Na se gunda inte graç ão, De senho do A mbiente e da Paisagismo III, do profe ssor Le onardo Loyolla, o proje to paisagístic o foi de senvolvido junto ao proje to arquite tônic o ao longo do seme stre. A união de ssas e sferas fez c om que os alunos p ensassem os proje tos c omo um, tornando arquite t ura e paisagem ainda mais indisso ciáveis.

Garag em d e Barc o s e Rep re s a G u arap irang a

27


SA N TA PAU L A I AT E C LU B E

Á R E A D E P RO J E TO

G A R AG EM D E BA RC OS

II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 Á RE A DE P ROJ E TO


29


P RO G R A M A M ÍN IM O O B R I G ATÓ R I O*

1 . ÁGUA S R EC R E AÇ ÃO E T E RA P I A

2 . SO L ÁRIO PRA I A

3 . V ESTIÁRIOS

4 . A D MI N I ST R AÇÃO, AP O IO E MANUTENÇÃO

* Além do programa mínimo, outras atividades complementares podem ser previstas no conjunto, como:

II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 P RO GRA M A


R EC R E AÇÃO

Prop orç õ e s para t anque s de re cre aç ão ( c onforme normas do SESC): Á re a mínima da sup er fí c i e d a ág u a ( m2 ) p o r banhis t a p re s ent e s i mu l t an e ament e na pis cina Pro f u ndidade máx ima = 1 . 5 0 m 1 m2 /banhis t a

Pro p o rç ão ent re áre a p av i m e nt ada c i rc u n d ant e ao t an qu e e áre a d a sup er fíc i e d e ág u a

Pro f u n d i d ad e m áx i m a > 1.50 m 1,5 m 2/ b an h i s t a

> = 1

P I SC I N A O L Í MP I CA (25m x 50m x 2m)_ 8 raias TA N Q U E D E SA LTOS (25m x 30m x 6m) c om ondas

Tramp olins: Plat aforma_prancha c om h=10m e 6m de c omprimento e 2,60m de largura Tramp olim_prancha c om h=1 a 3m c om 4,8m de c omprimento e 0,50m de largura.

Em solários de sc ob er tos adjac ente s a t anque s, o SESC adot a a prop orç ão de 2m 2 p or banhist a.

Prop orç ão de 1 ve stiário para c ada 25 p e ssoas. 1 ve stiário= 1 lavatorio + 1 bacia + 1ducha. Lavatórios em banheiros públic os devem ser higiênic os e, p or t anto, sem banc adas e cubas. Da me sma forma, não é re c omendável ter p or t as. No ve stiário masculino 50 % dos vasos sanit ários deverão ser substit uídos p or mic tórios. Deverão e st ar claramente de finidos e separados, e spaç os molhados e e spaç os se c os.

Á re a_300 m2.

lanchonetes, lojas, marquises de sombreamento, área para descanso, etc.

31


ENTREG A IN T E RM E D I Á R I A

C onteúdo mínimo obrigatório: - Plant a do c onjunto 1:500 - C or te s 1:250 - Maque te 1:500

II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 E NTREG AS: CO N T E Ú D OS E F I CH AS D E AVA L I AÇÃO


E N TREG A F I N A L

C onteúdo mínimo obrigatório: -

Plant a do c onjunto 1:500 Plant as ampliadas dos pro gramas 1:250 C or te s 1:250 Maque te 1:500

33


II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 M AQ UE TE S DA E N T R EG A F I N A L


35


II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 M AQ UE TE S DA E N T R EG A F I N A L


37


II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 M AQ UE TE S DA E N T R EG A F I N A L


39


II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 M AQ UE TE S DA E N T R EG A F I N A L


41


II . PRI MEIRO MÓD ULO

M 1. 2 M AQ UE TE S DA E N T R EG A F I N A L


43



III. S EGUND O MÓDULO: HA BITAÇÃO E EQUIPA M ENTOS EDIFÍC IO SA M PA IO M ORE IRA - P ROJ E TO CH R I ST I A N O STO CK L E R E SA MU E L DAS N E V E S, 19 2 3



M2 | HABITAÇÃO E EQUIPAMENTOS

Há algum temp o a Habit aç ão, tema do se gundo mó dulo, era trat ada somente no terc eiro ano da graduaç ão. Em 2016 o me smo mó dulo c onsistia no proje to de um e quipamento públic o, o Terminal Marítimo na cidade de Santos, mas, para que houve sse uma renovaç ão, os cursos de proje to do se gundo e terc eiro ano tro c aram seus temas.

Ed ifíc i o Samp aio Mo reira

Pensar sobre o habit ar na c ontemp oraneidade é impre scindível ne sse exercício que c ontempla em seu pro grama ao menos trê s tip olo gias. Essas não diferenciamse meramente p or sua me tragem mas t amb ém p or prop osiç õ e s de mo dos de viver c omple t amente distintos: temp orários, formais e c ompar tilhados. Ne sse momento o pro grama é c omplexific ado e as dire trize s gerais devem ser de senvolvidas individualmente em c ada proje to p or meio de suas leit uras sobre asso ciaç õ e s pro gramátic as e e spaciais c ondizente s c om a so cie dade at ual no c ontex to da re gião c entral de São Paulo. Nas habit aç õ e s temp orárias, que abrigam fluxos emergenciais, os proje tos ab ordaram assuntos re ais e urgente s de serem p ensados, c omo p or exemplo: c entro de ac olhimento LGBT, para p e ssoas que foram expulsas de c asa p or suas famílias; lare s provisórios para ac olher imigrante s que deixam seus paíse s p or razão de guerra ou busc am em São Paulo novas op or t unidade s; ou moradias para p e ssoas em sit uaç ão de r ua, que st ão muito agravada nos últimos temp os. Já na s habit aç õ e s c ompar tilhadas os alunos trabalharam c om mó dulos mínimos de dormitórios c ole tivos ou individuais, áre as ser vidoras c ole tivas (re feitórios e banheiros) e grande s e spaç os de c onvívio (áre as de trabalho, informátic a, reuniõ e s, ateliê s, e tc.). Me smo as tip olo gias formais, que seriam

47


a priori mais c onvencionais, em muitos c asos re sult aram em e spaç os dinâmic os e flexíveis, que p ossibilit avam várias formas de o cupaç ão. Foram muit as as e s p e culaç õ e s c onc eit uais sobre o tema da habit aç ão, c omo p or exemplo proje tos que geraram tensõ e s entre a privacidade do morar e a vivência do e spaç o públic o ou outros que falavam sobre o ciclo da re c onstr uç ão nas grande s cidade s ao prop or uma c onstr uç ão interminável, que p ermitia aos moradore s temp orários e fixos fazerem alteraç õ e s e spaciais se gundo as suas ne c e ssidade s f ut uras. C ont udo, as habit aç õ e s c onsistiam em ap enas 1/3 do pro grama, o re st ante deveria ser de dic ado à e quipamentos públic os divididos em trê s eixos t amb ém de senvolvidos par ticularmente p or c ada proje to: a) unidade s de pro duç ão, b) e duc aç ão c) c omércio lazer e ser vi ç o.

C olagem sobre c on c eito

Implant ar o proje to no e streito e c omprido terreno de 11 x 70m, entre emp enas c e gas, de forma a prop orcionar ventilaç ão e iluminaç ão nat urais era um de safio a par te. De senhar vazios, pátios, c ontrolar gabaritos de alt ura e orient aç ão solar eram algumas das e straté gias ne c e ssárias. A lém da elab oraç ão e e quacionamento do pro grama, da c onfiguraç ão do terreno e a relaç ão c om as suas emp enas c e gas, das que stõ e s de insolaç ão e ventilaç ão já cit adas, os alunos tiveram p ela primeira vez que enfrent ar que stõ e s c omo: re soluç ão das unidade s, a c onstr uç ão das frente s para as r uas L ib ero Badaró e São Bento, tendo o Edifício Sampaio Moreira c omo vizinho, a organizaç ão de ac e ssos aos pro gramas, o dimensionamento das circulaç õ e s ver tic ais /horizont ais e a re soluç ão de um par tido e str ut ural. O

se gundo

mó dulo

II I . S EG UND O MÓD ULO

exigiu

um

imenso

Diagrama de ac e ssos


aprof undamento t anto c onc eit ual quanto té cnic o. Por e ssa razão as inte graç õ e s c om as disciplinas de História da Té cnic a, Te oria e C rític a da A rquite t ura e do Paisagismo III; De senho de Expre ssão e C idade II e Sistemas Estr ut urais I / Te cnolo gias da C onstr uç ão II foram amparos pre ciosos. C om os profe ssore s Fabio Gallo e Valdemir Rosa, eram feit as orient aç õ e s semanais de c onc ep ç ão e de senvolvimento e str ut ural, tendo c omo c onteúdo da entre ga final uma prancha de de senho e c áculo dos seus proje tos.

Per s e c ti va is o mé t ric a d a c irc u laç ão ver t ic al

Na disciplina de História, a profe ssora Marianna A l A ssal promoveu leit ura de tex tos ac erc a do tema da habit aç ão, discutindo movimentos, té cnic as c onstr utivas e mo dos de viver à luz dos seus c ontex tos históric os e so ciais. Os profe ssore s Carla Caffé, Fabrizio Lenci e Paulo Van Poser fizeram t arde s de de senho em mirante s da áre a c entral (terraç o do Edifício mar tinelli, do re st aurante A Balsa e do Mirante do Vale) c omo t amb ém uma visit a à o cupaç ão Hotel Cambridge.

El evaç ão d a s r u as São B ent o e L ib ero Bad aró

49


TE RR EN O D E P RO J E TO

E D IF ÍC IO SA MPA I O MO R EI R A

II I . S EG UND O MÓD ULO

M 2 Á RE A DE P ROJE TO


51


P RO G R A M A IN IC IA L*

ÁR E A D O T E RRE N O = 836m 2 ÁRE A D O P ROJ E TO = 3600m 2

1/3

1 . H ABITAÇÃO

1200m 2

2/3

2 . EQ U I PAMENTOS

2400m 2

* A sugestão é que as proporções das áreas sejam mantidas mas o programa seja desenvolvido durante o

II I . S EG UND O MÓD ULO

P RO GRA M A


T EMP O R Á R I A (F LUXOS EMERG ENCIAIS )

200m 2 - 8 unidade s FO R MA L

400m 2 - 8 unidade s C O MPA RT I L H A DA

600m 2 - 8 unidade s

U N I DA D ES D E P RODUÇÃO

800m 2 Fab Lab, ateliê s, oficinas, marc enaria, serralheria, c ost ura, pro dutos orgânic os [ ho r t as ], e tc. ED U CAÇÃO

800m 2 C entro de p e squisas, reuniõ e s, auditório, e spaç os exp ositivos, e tc. C O MÉRC I O, L A Z ER E S ERVIÇ O

800m 2

processo projetual do aluno de acordo com as questões os provoquem.

53


ENTREG A IN T E RM E D I Á R I A

C onteúdo mínimo obrigatório: -

Plant as [térre o e pavimentos] 1:200 C or te Longit unal 1:200 C or te Transversal 1:200 Maque te 1:200

II I . S EG UND O MÓD ULO

E NTREG AS : C ONTE Ú D OS E F I CH AS D E AVA L I AÇÃO


E N TREG A F I N A L

C onteúdo mínimo obrigatório: -

Plant as gerais 1:200 Plant as das unidade s c om layout 1:100 C or te longit udinal 1:200 C or te transversal 1:100 Maque te 1:200

55


II I . S EG UND O MÓD ULO

M 2 MAQ U E T E S DA E N T R EG A F I N A L


57


II I . S EG UND O MÓD ULO

M 2 MAQ U E T E S DA E N T R EG A F I N A L


59


II I . S EG UND O MÓD ULO

M 2 MAQ U E T E S DA E N T R EG A F I N A L


61


II I . S EG UND O MÓD ULO

M 2 MAQ U E T E S DA E N T R EG A F I N A L


IV. SOBRE A V IV ÊNCIA DE S E NH O D O A RQ U I T E TO SV E R R E F E H N , 1 9 9 3



O profe ssor assistente transit a em um e spaç o entre o aluno e o profe ssor. Já c om alguma exp eriência profissional, mas temp oralmente mais próximo da graduaç ão, as lembranç as das ansie dade s e dificuldade s, p or quais passam impre terivelmente to dos os alunos, e st ão mais fre sc as. Por isso é c omum que haja uma identific aç ão t ão rápida que torna o assistente uma figura c om a qual os alunos sint am muit a intimidade. A inda assim, às veze s e sque c emos c omo o amadure cimento é um pro c e sso rápido. C onviver c om os alunos e pre senciar a quantidade de informaç ão nova apre endida, que os transforma prof undamente em um p erío do t ão cur to, foi sem dúvidas o asp e c to mais marc ante de ssa exp eriência. Em uma das aulas da p ós graduaç ão “A rquite t ura, Educ aç ão e So cie dade”, a profe ssora Marianna A l A ssal se re feriu à c onstr uç ão do c onhe cimento c omo um barc o que nave ga em alto mar e e st á c onst antemente em reparos. Durante e sse s dois anos tive a op or t unidade de nave gar em mais de uma c entena de barc os. Cada um c om uma dire ç ão e uma bagagem própria. C ompre endi que a orient aç ão de proje tos é viajar atravé s dos itinerários e st ab ele cidos p elos próprios alunos, auxiliando os barc os a não e st anc arem e manterem um fluxo c ontínuo de exp eriment aç ão, erros, ac er tos e ajuste s. Mas e ssa forç a transformadora da exp eriment aç ão, que mantém o c onhe cimento vivo, não deve ser exclusiva aos alunos. Os “faróis” da disciplina, profe ssore s C ristiane Muniz, Guilherme Pe trella e José Maria Mac e do, e st ão sempre disp ostos a rep ensar o curso; seja nas prop ost as dos exercícios proje t uais, temas, áre as de inter venç ão, aulas exp ositivas, leit uras, inte graç õ e s c om outras disciplinas ou até me smo nos sistemas de avaliaç ão. Seme stre ap ós seme stre, os

65


exercícios nunc a são rep e tidos da me sma forma. Nada é automatizado. Na relaç ão c om os alunos a p ost ura é sempre horizont al e ab er t a ao diálo go, c olo c ando os alunos c omo autore s da própria formaç ão a, t ão discutida em sala de aula, autonomia. Para além do ent usiasmo dos profe ssore s a re flexão inst aurada p ela p ós graduaç ão “A rquite t ura, Educ aç ão e So cie dade”, fo c ada no ensino da arquite t ura, re fle te dire t amente na sala de reuniõ e s dos profe ssore s e, c onse quentemente, nas salas de aula. C ompar tilhar de outras exp eriências ac adêmic as atravé s dos c onvidados e e st ab ele c er o debate p e dagó gic o junto às profe ssoras C ristiane Muniz e Maira Rios, assim c omo aos c ole gas que faziam a vivência ac adêmic a, abriram uma série de novas que stõ e s sobre as quais eu (e acre dito que t amb ém muit as outras p e ssoas) nunc a havia p ensado. E não p ensar signific a rep e tir padrõ e s - dai a imp or t ância do curso, romp er c om um círculo vicioso e prejudicial que afe t a dire t amente àquele s que serão os f ut uros arquite tos e urbanist as das nossas cidade s.

IV. SO B R E A V IV ÊNCIA


ÍNDICE DA S IMAG EN S

De senho do arquite to Á lvaro Siz a Disp onível em: <w w w.ab eb o oks.c om/9788843571802/A%CC%81lvaro -Sizaop ere -It alian-Edition-884357180X/plp>

07

Profe ssore s Pe trella, Mac e do e Muniz Mateus Loschi: 2017

09

A lunos trabalhando no ateliê 1 e 2 A c er vo dos profe ssore s: 2016

10

Orient aç ão C ole tiva A c er vo dos profe ssore s: 2017 Avaliaç õ e s das Entre gas 1 e 2 A c er vo dos profe ssore s: 2016

11

Garagem de Barc os - Proje to V. A r tigas, 1961. Disp onível em: <w w w.vitr uvius.c om.br/revist as/re ad/arquitex tos/07.079/284>

23

A ula inaugural Casa de C otia 1 A c er vo dos profe ssore s: 2017

25

A ula inaugural Casa de C otia 2 e 3 Mateus Loschi: 2017 Tanque s Mateus Loschi: 2017

26

Diagrama Á re as Se c as e Molhadas Marina Lie se gang: 2017 Garagem de Barc os e Repre sa Guarapiranga Disp onível em: <w w w.vilanovaar tigas.c om/cronolo gia/proje tos/garagem- de barc os>

27

67


M1.2 Á re a de Proje to Disp onível em: <http://ge osampa.pre feit ura.sp.gov.br/PaginasPublic as/_SB C. aspx>

28-29

M1.2 Maque te s da Entre ga Final A nna J uni: 2017

34-43

Ed. Sampaio Moreira - Proj. C. Sto ckler e Samuel das Neve s, 1923. Disp onível em: <http://w w w.arquivo.arq.br /e dificio -sampaio -moreira>

45

Edifício Sampaio Moreira Enk te Winkel: 2010

47

C olagem sobre C onc eito Marina Lie se gang: 2017

48

Diagrama de A c e ssos Valentina Kac elnik : 2017 Persp e c tiva Isomé tric a da C irculaç ão Ver tic al Mateus Loschi: 2017

49

Elevaç õ e s das Ruas São Bento e Lib ero Badaró Lia Soare s: 2017 M2 Á re a de Proje to Disp onível em: <http://ge osampa.pre feit ura.sp.gov.br/PaginasPublic as/_SB C. aspx>

50-51

M2 Maque te s da Entre ga Final A nna J uni: 2017

56-62

De senho do A rquite to Sverre Fehn, 1993 Disp onível em: <w w w.samling.nasjonalmuse e t .no/no/obje c t/ NMK .2 008.0734.226.023>

ÍN D I C E DAS IMAGENS

64




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.