THE PROPOSAL
WAIT FOR YOU SERIES #2.5 Jennifer L. Armentrout WRITING AS J. LYNN
TWITTER FICTION
Explicação: A autora participou do #TwitterFiction em 2014, escrevendo a cena abaixo no ponto de vista do Cam.
O delicado anel de princesa estava quente descansando em minha mão. Ele pesava quase nada, mas minha mão tremia. Inferno, minha mão tremia tanto que quando eu ri soou como um trovão enquanto eu estava de pé no banheiro usado da minha infância. Eu nunca estive tão nervoso assim. Jesus. Eu deveria ter feito um estoque do meu desodorante. Eu estava louco. Toda a situação era louca. A um ano atrás eu nunca pensei que estaria a minutos de me ajoelhar como naqueles ridículos comerciais de joias. Nunca pensei que aconteceria comigo, mas havia um nó em minha garganta do tamanho de uma bola de futebol, o nervosismo era parte excitamento, parte pavor, porque ela sempre poderia dizer não. E isso seria vários níveis de inferno acontecer na frente da minha família toda que estava no andar de baixo. Quantos níveis haviam no inferno? Espere. Merda. Porque eu estava pensando nisso nesse momento? Movendo meu olhar para o espelho acima da pia, eu parecia que estava prestes a cair de um penhasco. Podia ela pensar que isso estava muito cedo? Eu sabia que ela me amava, não havia dúvidas nisso. E não havia outra mulher na Terra que eu amava mais que ela. Isso. Eu senti. O pulo no meu coração. O mergulho da minha coragem. Eu estava profundamente atrelado quando se tratava dela. Sempre estive. Isso não iria mudar. Ela era e sempre seria meu tudo. Isso era a coisa certa a fazer. Eu só gostaria de poder dar mais a ela. Um jantar romântico. Talvez um daqueles flash-mobs. Na verdade, ela provavelmente se esconderia de baixo da mesa se envolvesse um flash-mob. Eu comecei a colocar o anel de volta na caixa de veludo, mas pensando duas vezes, joguei a caixa para o lado e coloquei o bebê no meu bolso de meu jeans. Agora eu teria que me fazer aparentar apresentável. Lavei meu rosto. Escovei os dentes. Passei meus dedos pelo cabelo. Peguei o fio-dental e percebi que eu estava procrastinando como um idiota. Eu disse a ela que voltava em uns minutos. Isso a 15 minutos atrás. Okay. Mais como 20 minutos. Era como se eu tivesse caído em um buraco negro. Eu precisava descer antes que alguém mandasse a patrulha de resgate. Isso seria a última coisa que eu precisava. Meus nervos já estavam a mil. Meu coração pulsava mais alto que meus passos enquanto percorria o corredor. Parando no topo das escadas, eu fechei meus olhos. “Se recomponha! Essa vai ser a pergunta mais importante que você já fez em toda a sua vida.” Yeah, esse pensamento não ajudou. Eu só precisava parar de pensar. Eu também precisava descer os degraus. “Um cupcake também viria a calhar agora. Ou talvez um cookie.” Okay. Eu precisava parar de pensar em comida. Esses passos foram a caminhada mais lenta que eu já fiz. Em segundos, eu estava parado como um idiota no vestíbulo, com minha mão pressionada contra o bolso da minha calça. Minha boca estava seca. Eu poderia estar tendo um ataque do coração. Tudo estava bem. Uma risada veio da sala Alguém gritou algo sobre bolas. Meu pai? Provavelmente. Que conveniente. Eu precisava encontrar as minhas. Não era como se minha família ou meu melhor amigo não soubessem que eu estava planejando fazer isso. Mas eles não tinham ideia que iria acontecer hoje à noite. No Natal. O que era cafona, eu admito. Era isso que o amor fazia. Me fazia um completo idiota. Se eu começasse a chorar eu provavelmente me socaria na garganta. Hora de mover esses pés. Agora ou nunca. Faça ou morra. Blah. Blah. Meus pés se moviam como se eu estivesse pisando em areia molhada. As luzes piscantes da massiva arvore de natal guiava o caminho. Meus pais ficavam um pouco loucos no natal. Parecia que o Natal havia vomitado na casa. Eu poderia provavelmente fazer também. Isso seria romântico. Muito sexy. Eu parei na borda da sala, meus olhos procurando os dela imediatamente e novamente estava lá aquele sentimento. O pulsar no meu peito. O bobear dos joelhos. Eu não havia dito uma palavra, mas ela se virou da onde estava sentada ao lado da minha irmã, e como se estivéssemos conectados, ela sabia que eu estava ali. Nosso olhar se encontrou e naquele momento, quando seus lábios se curvaram para cima, eu não ouvia mais nada. Eu somente a via. E ela era a coisa mais linda que eu já havia visto. Eu seria o idiota mais sortudo do planeta em passar o resto da minha vida com ela. Somente com ela. “Você está segurando a porta, garoto?” meu pai disse. Eu mordi um gemido. Que maneira de matar o clima. Mas eu não conseguia tirar meus olhos dela. Minha mãe levantou de onde estava sentada, no braço da cadeira de meu pai. “Você está bem querido?” “Yeah,” eu respondi, “nunca estive melhor.”. E essa era a mais pura verdade.
Com os olhos focados nela, eu pulei as longas pernas de meu amigo. Ele disse algo que eu não fazia ideia do que era. Provavelmente algo que me faria querer soca-lo mais tarde porque eu ouvi minha irmã rindo. Mas meu foco estava nela, naqueles lindos olhos. Seu sorriso se espalhou, enrugando seu nariz. Eu sabia exatamente quantas sardas ela tinha na ponta daquele nariz. Oito. E meia. Ela tinha mais algumas em alguns lugares bem interessantes. Lugares que eu não deveria estar pensando exatamente nesse momento. Pegando um grande fôlego, eu fiz isso. Puta merda. Eu fiz isso. Eu me ajoelhei na sua frente. Como um campeão. Enquanto eu olhava aqueles olhos marrons, minha irmã gritou e pulou do sofá como se tivesse uma fonte em baixo dela. O momento que ela percebeu o que eu estava fazendo, antes mesmo que eu chegasse a meu bolso, ficaria gravado comigo para o resto da minha vida. Ela se ajeitou, seus olhos arregalados, se transformando com uma camada fina de vidro. Seus lábios se moveram, silenciosamente falando meu nome. E isso – aquele movimento de seus lábios me atingiu. Era como se eu fosse um cartão do Hallmark, mas eu não me arrependia. Silêncio caiu no cômodo. Até meu pai estava quieto. Pelo menos uma vez. Aquele nó na minha garganta se expandindo, então quando falei eu estava rouco. “Eu tinha planejado fazer isso a uns meses atrás.” Eu disse a ela, sentindo que meu coração escalando meu peito. “Algumas coisas aconteceram e eu pensei em planejar algo grande mais eu não consigo esperar mais. Eu não quero.” Eu tive que limpar minha garganta. “Eu não tenho nenhum grande discurso planejado, mas você sabe que eu te amo, certo? Que eu estou apaixonado por você.” Com a ponta dos dedos pressionados contra seus lábios, ela assentiu. Yeah, ela sabia. “E eu sempre vou estar apaixonado por você.” Minha voz falhou. “Você esbarrando em mim no corredor da escola foi o meu dia de sorte.” “Oh Deus” ela sussurrou. “Então eu espero que você faça hoje meu segundo dia de sorte, dizendo ‘sim’. “ “Puta merda,” meu pai murmurou, e eu ouvi minha mãe indo na sua direção. “Pai,” minha irmã chorou. “Geez. Sério?” Rindo, eu alcancei meu bolso, encontrando o anel e o puxando. Eu peguei sua mão esquerda de sua boca. Eu beijei o topo de sua mão, e então levantei minha cabeça e nosso olhar se encontrou novamente. Sua mão tremia tanto quanto a minha e seus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu não podia me mover ou falar por um momento. Congelado. E então, eu encontrei minha voz. “Avery Morgansten, você faria de mim o cara mais sortudo aceitando ser minha esposa?” Não houve hesitação. Nem por um segundo. “Sim” ela disse, balançando a cabeça e, antes que eu pudesse colocar o anel em seu dedo, ela voou para frente, colocando seus braços em volta do meu pescoço. Eu inclinei para traz, colocando meus braços ao seu redor e perdi meu equilíbrio, caindo de bunda com ela no meu colo, o topo de sua cabeça enterrado em meu peito. Alguém no cômodo gritou e bateu palmas. Eu podia ouvir minha mãe chorando. Eu alcancei entre nós, levantando sua cabeça. “Moranguinho...” minha voz tremia e eu não me importei. “Você vai deixar eu colocar esse anel em você?” Avery deu uma meia risada, meio soluço enquanto ela ia para tras, limpando sua bochecha com sua mão. “Sim. Desculpa.” Ela estendeu seu braço esquerdo, balançando sua mão na minha direção e eu ri. Yeah, eu estava ficando com a vista embaçada. E o anel se foi. Tamanho perfeito. Ela agarrou minhas bochechas enquanto se inclinada, colocando sua testa contra a minha. “Eu te amo, Cam. Eu te amo muito.” Meus olhos se fecharam e eu a segurei apertado. Tão perto que eu poderia sentir seu coração batendo tão rápido quanto o meu. Esperar por Avery foi a melhor coisa que eu tinha feito e agora, nós tínhamos o resto de nossas vidas juntos. FIM.
TRADUÇÃO: MAHA Tradução livre, sem revisão. CÓPIAS NÃO AUTORIZADAS Críticas? Comentário? Correções? Mande um e-mail para: maha_yuu@hotmail.com