Universidade de São Paulo – USP Escola de Comunicações e Artes – ECA Programa de Ciências da Comunicação – PPGCOM
ANTONIA ALVES PEREIRA
#EADSUNDAY: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM DISCUSSÃO AOS DOMINGOS (Estudo de caso de uma experiência bem sucedida no Twitter)
São Paulo, 2010
Universidade de São Paulo – USP Escola de Comunicações e Artes – ECA Programa de Ciências da Comunicação – PPGCOM
ANTONIA ALVES PEREIRA
#EADSUNDAY: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM DISCUSSÃO AOS DOMINGOS (Estudo de caso de uma experiência bem sucedida no Twitter)
Monografia apresentada como trabalho final da disciplina “Comunicação, Educação e Linguagens” do Programa de Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo – USP, para obtenção do crédito da disciplina.
Orientador: Prof. Dr. Adilson Citelli
São Paulo, 2010
RESUMO
O presente trabalho é resultado de dois meses de observação de uma rede social dentro do Twitter, denominada #eadsunday – uma hashtag que expressa a intenção clara daqueles que querem discutir educação a distância na ferramenta. Além da observação da observação do fluxo de mensagens repassadas (twittadas) pelos participantes para identificar a apropriação que realizam no espaço, traçou-se o perfil demográfico e tecnológico daqueles que frequentam esse local de interação, bem como a utilização da linguagem utilizada por eles, em comparação com aquela praticada nos meios acadêmicos, de maneira especial na modalidade a distância.
Palavras-chave: Educomunicação, Linguagem, Educação a Distância, redes sociais, Twitter, ABSTRACT
ABSTRACT
This work is the result of two months of observation of a social network within the Twitter called #eadsunday - a hashtag that expresses the clear intent of those who want to discuss E-Learning in the tool. In addition to observing the observation of the flow of messages passed (tweets) for the participants to identify the appropriation that place in space, traced to the technological and demographic profile of those who frequent this place of interaction, and the use of the language used by them, compared to that practiced in academia, especially in the distance.
Palavras-chave: Educommunication, Language, E-learning, social networking, Twitter,
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1: Ferramenta de acordo com a apropriação simbólica
33
Imagem 2: Blog do João Mattar
38
Imagem 3: Blog: Reminiscências
42
Imagem 4: Forense Contemporâneo
42
Imagem 5: Blog do Breno Trautwein
42
Imagem 6: Educação OnLine by Fernando Pimentel
45
Imagem 7: Blog do Volney Faustini
45
Imagem 8: Conversa/mensagem (DM) entre @daisygrisolia e @antoniaalves
72
Imagem 9: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de vezes que apareceram
89
Imagem 10: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: semanas em que apareceram
89
Imagem 10: Convite pessoal ao co-enunciador @cboock
93
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Participação equitativa entre homens e mulheres
54
Gráfico 2: Faixa etária dos participantes do #eadsunday (questionário)
55
Gráfico 3: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday
55
Gráfico 4: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday
56
Gráfico 5: De onde acessam a Internet
57
Gráfico 6: Nativos e Imigrantes digitais
57
Gráfico 7: Tempo gasto com redes sociais
57
Gráfico 8: Redes sociais que participam
57
Gráfico 9: Não querem @seu nome divulgado na pesquisa
58
Gráfico 10: Tweets versus Frequentadores
61
Gráfico 11: Iniciativa dos participantes em iniciar uma discussão no #eadsunday
62
Gráfico 12: Desde quando participam do #eadsundy
64
Gráfico 13: Compartilhou sobre o #eadsundy
64
Gráfico 14: Locais onde compartilhou o #eadsunday
64
Gráfico 15: Experiência com EAD
65
Gráfico 16: Retwittar (RT) uma mensagem
65
Gráfico 17: Proposição de assuntos para discussão
70
Gráfico 18: Seguidores versus Seguidos
73
Gráfico 19: Seus Seguidores
73
Gráfico 20: Você SEGUE
73
Gráfico 21: Twitter de maneira pedagógica
74
Gráfico 22: Perfis que frequentaram mais dias em Outubro
78
Gráfico 23: Perfis que frequentaram mais dias em Novembro
78
LISTA DE TABELAS Tabela 1: Parte extraverbal – de Bakthin ao contexto do sites
25
Tabela 1: comparação entre os que responderam e os que participam do #eadsunday
56
Tabela 3: Tweets versus Frequentadores
61
Tabela 4: Os sete mais retwittados (RTs) entre outubro e novembro/2010
66
Tabela 5: Seus Seguidores versus Seguidos de todos os perfis estudados
74
Tabela 6: Tweets versus links em dois meses de observação
77
Tabela 7: Os 10 perfis que frequentaram mais dias em outubro
77
SUMÁRIO
Introdução
8
Capítulo 1: Linguagem, potencialidade educomunicativa
13
Capítulo 2: Redes Sociais: Twitter, um espaço de apropriação
28
Capítulo 3: #EADSUNDAY, uma grande história em apenas um ano
37
Capítulo 4: Etnografia virtual, um olhar intencional
46
Capítulo 5: Co-enunciadores, olhares que emergem
53
Considerações Finais
99
Referências Bibliográficas
102
ANEXOS
107
Anexo A: Pesquisa: Questões & Respostas
107
Anexo B: Diário de Bordo: Observação Imersiva
133
Anexo C: Interlocutores: Perfil no Twitter
169
Anexo D: #eadsunday na Blogsfera
176
Anexo E: Links: Apontando caminhos
187
INTRODUÇÃO O desafio foi lançado. Apesar de achar pouco tempo para a realização de uma monografia como proposta de final de uma disciplina no curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), acreditei que o desafio seria inusitado e atrativo, por sua novidade e pela possibilidade de colocar em prática o conteúdo estudado na disciplina “Comunicação, Educação e Linguagens” do professor Dr. Adilson Odair Citelli. Imaginei em muitas possibilidades temáticas até que me deparei com a possibilidade de estudar o #eadsunday, uma hashtag1, considerada pelos interlocutores daquele espaço como uma experiência bem sucedida. Durante o semestre estudamos as inúmeras possibilidades de linguagens a partir dos autores clássicos das teorias da linguagem, por este motivo, senti-me desafiada a estudar um novo espaço em que a linguagem é dinâmica e flui no mesmo ritmo do espaço virtual, considerado o ciberespaço – um espaço não mais geográfico, mas atemporal em que não mais existem limites de tempo e espaço. Do surgimento do Twitter, em 2006, à sua disseminação e aceitação por aqueles que utilizam a Internet – dentre eles, os educadores – foi um passo que superou temporalidade e espacialidade. “Twittar” o que se está fazendo tornou-se lugar comum. E nesse percurso surge um grupo de educadores ligados à Educação a Distância (EAD) que se apropriam da ferramenta e constroem colaborativamente um “lugar social” chamado “#eadsunday” para discutir o assunto. A experiência não é novidade para eles, uma vez que a maioria participou do VII SENAED2 – Seminário Nacional de Educação a Distância, promovido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), em 2007, que aconteceu totalmente a distância em diversas ferramentas da Web 2.0. Esta pesquisa pretende, portanto, investigar como se deu a apropriação da ferramenta com sua limitação de caracteres e como se constitui o percurso da linguagem no Twitter em
1
A palavra em inglês significa: hash é o símbolo #, conhecido por todos como “jogo da velha”, e tag também em inglês já é bem mais conhecida, pois é uma forma de indexação rápida na Web 2.0 que facilita a busca de determinados assuntos. 2 Foi o sétimo seminário da ABED, mas o primeiro totalmente virtual, acontecido entre os dias 23 e 31/05/2009, com o tema “Polifonia na Docência e Aprendizagem Online”. A comissão organizadora do mesmo foi João Mattar (Anhembi Morumbi), Eliane Schlemmer (Unisinos) e Marco Silva (Estácio/UERJ). Os coordenadores de áreas específicas foram: comitê do programa – Breno Trautwein; comitê de comunicação e marketing – Antonia Alves; comitê social – Maria Elza Miranda Ataide. Informações disponíveis em: <http://www.joaomattar.com/7senaed/index.php?title=P%C3%A1gina_principal>. Acesso em: 11/12/2010.
comparação com a linguagem a que estão acostumados no mundo acadêmico, de maneira especial na EAD. Em suma, averiguar como se manifesta a dimensão comunicativa desse recurso tecnológico pelo prisma da linguagem, vislumbrando se há indícios de educomunicação no processo dialógico e polifônico. O objetivo geral da pesquisa foi “investigar como se deu o processo de apropriação da ferramenta Twitter e como se constitui o percurso da linguagem dos educadores da EAD no lugar social chamado “#eadsunday”. A partir daí elencou-se os objetivos específicos: ―verificar nessa hastag o que vem sendo discutido, até onde for possível resgatar histórico da discussão no Twitter; sondar quem são os educadores que estão agregados na rede social em torno do tema: seu perfil de localização, de formação, de profissão e de interesse na EAD; resgatar outras discussões sobre o “#eadsunday” nos blogs dos participantes para verificar o grau de abrangência que tomam as discussões aos domingos; traçar a história da apropriação da hashtag, seus motivadores, continuadores e entusiastas das discussões; analisar como os educadores “twitteiros” comparam a linguagem utilizada no Twitter composta de apenas 140 caracteres com aquela que se usa na acadêmica, levando em conta seu desdobre para a EAD.
1. Justificativa Tendo presente que, historicamente, educação e comunicação tinham suas diferenças, de maneira especial a escola que sempre via os meios de comunicação como inimigos. Mesmo tendo agregado a sua prática pedagógica conteúdo crítico para análise dos meios de comunicação, a escola se manteve sempre à parte das novidades comunicativas, até que os noventa mostraram a que vieram. Hoje, praticamente todas as escolas têm laboratórios de informática com equipamentos multimídia e presença marcante na Internet com sites, blogs e outras ferramentas da Web 2.0. Tanto administrativos quanto docentes, perceberam que precisavam manter um canal de interação com sua comunidade educativa e abrir as portas da sala de aula para experiências virtuais, muitas vezes trazidas pelos alunos. Nesse sentido, a Educação a Distância (EAD) vem desafiando as práticas pedagógicas e realizando muitos eventos que muito contribuem para um estudo crítico das tecnologias que, não devem ser vistas como “tábua de salvação”, mas com cautela nos processos comunicativos na educação. Outro desafio proporcionado pelas TIC são as múltiplas linguagens e possibilidades de apropriação. Os educadores dessa modalidade de ensino, por opção acadêmica, trazem em sua prática um repertório cada vez mais complexo de ferramentas tecnológicas para enriquecer as aulas. Aulas essas que acontecem num espaço
diferenciado da sala de aula física delimitada pelas paredes, ou seja, na tela do computador por meio de uma interface capaz de fazer o aluno se sentir envolto num ambiente de aprendizagem. É pensando nesse grupo de educadores cuja respiração se dá em torno das novidades tecnológicas, que se quer investigar a apropriação que eles fizeram do Twitter para discutir temas ligados à EAD, e ainda mais num domingo. Muitas escolas de Educação Básica reclamam que não conseguem levar seus educadores para reuniões pedagógicas ou encontros formativos nos finais de semana sem uma remuneração adequada. Pensando nisso, perguntome: como é que livremente esses educadores passam os domingos discutindo temas ligados à educação gratuitamente e livremente? Outra pergunta que nos vêm à mente é: que linguagem eles utilizam? Geralmente, os educadores são tidos como aqueles que escrevem e falam muito. Nas faculdades de jornalismo, por exemplo, se trabalha o “escrever jornalisticamente”, ou seja, ir direto ao ponto sem dar voltas respondendo smpre “quem fez o quê?”. É isso que importa. E nesse sentido, o Twitter chega perguntando “o que você está fazendo agora?”, solicitando que se diga logo sem rodeios. Nesse sentido, poderíamos nos perguntar: essa rede social está prejudicando a linguagem, deixando as coisas simples de mais ou está incentivando a lucidez dos fatos, procedimentos e dinâmicas da vida? Qual é a linguagem que o educador utiliza em seu dia a dia? No entanto, os educadores da EAD são convocados a utilizar uma nova linguagem que atenda aos objetivos dessa modalidade de ensino. Muitos cursos de EAD não deram certo porque talvez não tiveram o cuidado de preparar uma linguagem adequada a essa nova forma de ensinar que se distancia da oralidade mas não da interação. Textos longos são cansativos e não levam, necessariamente, ao aprofundamento. Mas orientações pontuais num roteiro de linguagem adequada podem alcançar os objetivos. São essas e diversas outras perguntas que a presente pesquisa, tenta responder em dois meses de observação do #eadsunday. A pesquisa torna-se relevante no sentido de averiguar como um grupo da educação se apropriou de uma ferramenta na Internet, pontuando sua presença com a constituição de um lugar social chamado #eadsunday para discutir a Educação a Distância – seu território motivacional e profissional – realizando estratégias de conversação descentralizadas e horizontais, pois não há um líder ou instituição responsável. O poder é exercido de maneira deliberada por aqueles que tomam lugar na discussão.
2. Hipóteses
Supõe-se que os educadores se apropriaram da ferramenta Twitter de maneira despretensiosa com a intenção de delimitarem um espaço para discutir colaborativamente a EAD e que utilizam uma linguagem coloquial e influenciada pela Internet, contendo abreviações, símbolos e expressões a fim de aproveitar ao máximo os 140 caracteres de sua mensagem. Acredita-se que a linguagem “twitteira” adentrou em sua prática discursiva de maneira natural, uma vez que estão acostumados com a linguagem da EAD – algo que se distancia daquela praticada no mundo acadêmico, rebuscada com parágrafos longos e orações subordinadas – por estarem em um segmento da educação que se preocupa a linguagem acessível: a EAD. Sendo assim, este “novo” lugar social apropriado pelos educadores desenvolve-se como uma sublinguagem dentro da Internet e no meio acadêmico. Outra suposição que fazemos é que não há um líder – pessoa ou instituição – por trás do #eadsunday, e que as relações se dão de maneira democrática, em que todos exercem o poder compartilhado e negociado nesse universo tecnológico, portanto, uma prática educomunicativa.
3. Metodologia e revisão literária O estudo foi realizado por meio do método da etnografia virtual da ferramenta Twitter e dos perfis dos participantes do #eadsunday, nos meses de outubro e novembro, com o intuito de levantar, averiguar e analisar as discussões sobre a Educação a Distância (EAD), as práticas discursivas, as relações de poder e colaboração e a linguagem utilizada nesse lugar social. Concomitante, foi realizada pesquisa via questionário qualitativo, com perguntas e respostas online na ferramenta “formulário Google Docs” sobre os dados de localização, formação, profissão e interesse dos participantes em relação ao tema. Também foi realizada “conversas paralelas” com os membros mais ativos para identificar seu grau de comprometimento com a comunidade/rede social. Além disso, foi realizada a revisão de literatura sobre a linguagem (EAD, prática interdiscursiva e dialógica), as tecnologias da informação e comunicação (TIC), as relações de poder, de autoria e de colaboração nas ferramentas das redes sociais – de maneira especial, o Twitter, tendo como perspectiva o campo da educomunicação. A revisão literária partiu da linguagem contextualizada como uma forma de expressão máxima da comunicação humana, chegando às suas múltiplas formas de expressão na atualidade, também por meio do computador e da internet. Nesse sentido foram chamados
ao diálogo, Souza (2003), Castells (1999), Levy (apud Kenski, 2003), Kenski (2008), Soares (2003), Moran (2009). Num segundo momento, a linguagem foi revisitada em sua Teoria da Linguagem em jogos de linguagem, usos e contextos, sendo chamados ao debate: Wittgentein (apud Citelli, 2008), Citelli (2006; 2008), Bakthin (1981), Santaella (2007), Orozco (2007), dentre outros autores que fizeram releitura do dialogismo e polifonia de Bakthin. Para contextualizar as redes sociais, de maneira especial o Twitter, apresentamos o posicionamento de Recuero (2009; 2010), Recuero e Zago (2009; 2010), Ferreira e Prado (2010), Costa e Tonus (2010). Na fundamentação da metodologia adotada, a etnografia virtual, buscou-se referência em Costa (2010), Mattos (2001), Amaral, Natal e Viana (2008), Hine (2004), Amaral (2010), Amaral, Recuero e Montardo (2008) e Braga (2006).
4. Organização do trabalho O presente trabalho está organizado em cinco capítulos, tendo ainda a introdução, as considerações finais e cinco anexos. O primeiro capítulo que tem por título “Linguagem, potencialidade educomunicativa” trata da comunicação como expressão da linguagem chegando ao uso das tecnologias de comunicação e informação (TIC), bem como à Internet. Enfoca-se as pesquisas realizadas, em nível de América a desembocar no novo campo de intervenção social, denominado “educomunicação”, que vem sendo estudado e sistematizado pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP). Apresenta-se, ainda, as potencialidades da linguagem como expressão comunicativa. Faz-se uma revisitação histórica à teoria da linguagem como os “atos de fala” e “ação comunicativa”, evocando autores que deixaram grandes contribuições a essa área, como Wittgentein, Austin e Habermas; a “interação verbal”, “dialogismo” e “polifonia” de Bakthin, sendo buscada em outros autores que fizeram releitura desses conceitos, fundamentação para o contexto tecnológico e da internet. “Redes sociais: Twitter, um espaço de apropriação” é o título do segundo capítulo que adentra nas redes sociais, possibilitadas pelas ferramentas da Web 2.0, mostrando casos concretos de sua apropriação em pesquisas realizadas em âmbito nacional e internacional. Também são apresentadas diversas pesquisas acadêmicas realizadas sobre o Twitter, o que mostra que a ferramenta vem sendo olhada também pela academia. No terceiro capítulo, conta-se a história do objeto da pesquisa com o título “#Eadsunday, uma grande história em apenas um ano”. Para realizar esse histórico, foi
realizada pesquisas nos blogs dos participantes do #eadsunday, pois eles vêm registrando, não sistematicamente, mas esporadicamente informações sobre o que acontece aos domingos. Já o quarto capítulo que tem por título “Etnografia virtual, um olhar intencional” faz uma releitura literária sobre a etnografia tradicional e seu conceito apropriado pelas pesquisas na Internet. Passou-se pelas pesquisas descritivas em que o pesquisador adentrava no universo a ser estudado presencial, pela etnografia por meio da fotografia, dos muitos termos que essa pesquisa foi adquirindo na internet até chegar ao conceito de “autonetnografia”, em que o pesquisador é um interagente ativo no ambiente estudado, ou seja, está imersivamente, sendo um com os estudados. Finalmente, o quinto capítulo traz as informações que todos esperam sobre o que, de fato, acontece nesse ambiente virtual, com o título “Co-enunciadores, olhares que emergem...” Os dados, após serem tabulados e analisados, foram organizados em subitens relacionados diretamente ao questionário – “perguntei, eles ponderaram...”: perfil demográfico, perfil tecnológico, linguagem da EAD e apropriação do Twitter pela EAD; e na observação direta do espaço estudado com o subtítulo: “observei, logo constatei...”: observando as maiores presenças, a apropriação do espaço, as conversas paralelas, o aparecimento das hashtags, a aceitação da pesquisa #eadsunday e a interação e as relações. Nas considerações finais abordo as questões levantadas e as possibilidades para novas pesquisas. Enquanto que nos anexos, apresento os dados completos sobre a pesquisa: a) “Pesquisa: Questões & Respostas” trazem as perguntas que foram feitas no questionário, seguida das respostas agrupadas por informante; b) “Diário de Bordo: Observação Imersiva” é um diário do que ia acontecendo no ambiente com alguns comentários mesmos; c) “Interlocutores: perfil no Twitter” traz as telas do #eadsunday e de alguns perfis, contendo também uma planilha com os nomes de todos os que estiveram nessa pesquisa; d) “#eadsunday na blogsfera” traz o conteúdo encontrado nos blogs pesquisados; e) “Links: apontando caminhos” traz todos os links (foram eliminados sua repetição) repassados no espaço virtual.
1. LINGUAGEM, POTENCIALIDADE EDUCOMUNICATIVA
“Aqui e agora!” – cada vez mais essa expressão tem sentido onipresente, pois não é preciso mais estar em um determinado local geográfico para que o ser humano possa estar presente, participando ativamente de projetos, de conversas amenas ou aprofundadas no circuito de suas escolhas prediletas. Isso só é possível graças ao universo que se desdobra com as Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) que se potencializam com a rede mundial de computadores, a Internet. Ao falar em TIC é preciso contextualizar que elas se desdobram em múltiplas ferramentas com linguagens específicas que podem dar novo sentido à interação entre as pessoas pela apropriação de suas funcionalidades e do capital social que é gerido nesses espaços. No desenvolvimento histórico da técnica/tecnologia, percebe-se que seu surgimento deu-se em consequência à solução de uma necessidade do grupo envolvido. Dessa forma também aconteceu com a história da comunicação que segundo Souza (2003) perpassou três grandes idades: primeiro era mediada pelos sons, gestos e signos escritos (diálogo em comunidade); no segundo momento deixa de ser mediada para ser mediática (diálogo a distância); e em seu terceiro, deixa de ser apenas mediática e coletiva para se tornar digital. Segundo Levy (apud Kenski, 2003, p.38) o conhecimento (oral, escrito e digital), mesmo tendo se originado em épocas distintas coexistem na sociedade atual, sendo que o conhecimento digital se dá pela “apropriação do conhecimento dar-se-ia no espaço das novas tecnologias eletrônicas de comunicação e informação”. Nessa apropriação pode-se vislumbrar sua interação na sociedade, pois “tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas”. (CASTELLS, 1999, p.43). As novas tecnologias da informação “não são simples ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos”. (CASTELLS, 1999, p.69). É por este motivo que nessa pesquisa, as TIC recebem o recorte para o viés da aproximação entre comunicação e educação acontecida a partir dos anos de 1970 no ambiente educativo, com foco prioritário no estudante. Isso porque o saber escolar não é o mesmo da comunicação mediática, já que “um se sustenta nos códigos da escrita, outro na pluralidade de códigos a partir também da imagem; um busca o controle possível, outro é a própria impossibilidade do controle”. (Souza, 2003, p.28).
A década de 1990 é decisiva nesse processo, pois apresentar inúmeras pesquisas, eventos e estudos que vão delineando a intersecção intencional entre as áreas da comunicação e educação. Em releitura realizada por Vermelho e Areu em 2005 e citada por Kenski (2008) sobre o tema “comunicação e educação” a partir do levantamento das publicações entre 1982 e 2002, o ano de 1995 aparece como aquele que mais publicações teve sobre a temática. Olhando o cenário latino-americano por volta dos anos [19]70 percebe-se a disseminação das chamadas “educação popular” e “comunicação popular” procurando dá aos receptores dos processos comunicativos, instrumentos que os levassem a se tornarem críticos diante da produção comunicativa que recebiam do rádio, dos jornais [impressos] e da televisão. São pioneiros nesse processo, Paulo Freire com a crítica à educação bancária, Neston Canclini e Jesus Martín-Barbero com os estudos da recepção. No entanto, já nos 40/50, aqui no Brasil, destacavam-se Anisio Teixeira e Roquette Pinto – educadores e comunicadores do rádio – que ao invés, de pensar “o que os meios estão fazendo com as pessoas” – quiseram utilizar o meio radiofônico para alfabetizar a imensa população analfabeta, que poderia aprender com o rádio-escola. Olhando um pouco mais diante, percebe-se que nos Estados Unidos foram os educadores que começaram a se preocupar com a questão do que o avanço dos meios de comunicação poderia fazer às crianças. No sentido de legitimizar, criaram cartilhas. Voltando ao final da década de 90, começam a se articular educadores formais e nãoformais, pesquisadores e entusiastas da inter-relação entre comunicação/tecnologias da informação/educação3, evocando o legado da reflexão crítica no sentido de perceber que estava surgindo um novo campo de intervenção social, pois já não dava mais para trabalhar isoladamente. Isso apontava que a “educação para a comunicação, o uso das tecnologias na educação e a gestão comunicativa transformam-se em objeto de políticas educacionais, sob a denominação comum de educomunicação”. (SOARES, 2003, p.35). Hoje estão presentes nas escolas, tecnologias antigas (vídeo-cassete, rádio, projetor de slides, etc) e novíssimas ferramentas (computador, projetor multimídia, lousa digital). E muito mais: a Internet adentrou-se com suas inúmeras ferramentas de colaboração da Web 2.0
3
Soares (2003) faz um levantamento dessas iniciativas: a movimentação que um grupo de escolas da América do Norte, Central e do Sul, gerenciado pelas Salesianas/FMA em torno dessa temática definida mais especificamente no Encontro de Cumbayá, Equador; um congresso na Venezuela que aprovou o Estatuto da Criança e do Adolescente; no Brasil, a Secretaria de Educação do Município de São Paulo inicia o projeto “Educomunicação pelas ondas do rádio” que pretendia capacitar em quatro anos os membros das comunidades escolares de suas 450 escolas [o projeto deu tão certo que se tornou política pública com a Lei Educom.
com seus blogs, wikis, webquests, fóruns, listas de discussão, vídeos, podcasts – só para citar algumas. Mas a escola e seus educadores sabem o que fazer com essas ferramentas? Como lidam com a aprendizagem e a informação? A matéria prima da aprendizagem é a informação organizada/significativa, ou seja, a informação transformada em conhecimento. Isso porque “a escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas, contextos”. (MORAN, 2008, p.102). Moran (2008) considera essa matéria-prima como a informação organizada e significativa, pois para trabalhar esse conhecimento que surge da interação, são necessárias novas habilidades das escolas e de seus educadores. A isso apresenta grande contribuição as pesquisas realizadas no âmbito da inter-relação comunicação/educação/tecnologias, uma vez que as práticas desse âmbito surgem como aliadas nesse processo. Alguns chamam esse novo campo de “mídias na educação”, “educação para os meios”, “educomídia” ou “educomunicação”. Há justificativas para cada um dos temos, no entanto, vale dizer que o Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem pesquisando, sistematizando e atuando na legitimação desse novo campo de intervenção não aceita o termo “educomídia” por vê-lo reduzido ao estudo da mídia. Por esse motivo, nessa pesquisa leva-se adiante o termo “educomunicação” por ser mais abrangente. Na verdade, o NCE/USP não criou o conceito ou a forma como se trabalha com ele, apenas atuou na coleta das experiências educomunicativas de educadores formais e nãoformais (terceiro setor). Organizou essas experiências em torno de áreas de intervenção social a partir de estudos nacionais e internacionais (EUA e América Latina) daquilo que já se vinha fazendo em torno dessa inter-relação. Soares (2003) identificou na América do Norte duas áreas: as mediações tecnológicas (informationliteracy) nos espaços educativos e educação frente aos meios de comunicação (media literacy). Na América Latina identifica a gestão da comunicação em espaços educativos, chamada por Martín-Barbero por “ecossistemas comunicativos4”.
4
Jesús Martín-Barbero (2000) articulou o conceito de ecossistema comunicativo, não apenas conformado pelas tecnologias e meios de comunicação, mas também pela trama de configurações constituída pelo conjunto de linguagens, representações e narrativas que penetra nossa vida cotidiana de modo transversal. Segundo Baccega (2002), o ecossistema comunicativo “nos impregna a todos e o carregamos conosco em nossas atitudes, em nossos comportamentos, em nossos valores, em nossas decisõe”. Disponível em: <http://www.pucsp.br/tead/n1a/artigos2/artigo2b.htm>.
Constatando que a educomunicação trabalha a partir do conceito de gestão comunicativa, define-a Como o conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos destinados a criar e a fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos presenciais ou virtuais, assim como a melhorar o coeficiente comunicativo das ações educativas, incluindo as relacionadas ao uso dos recursos de informação no processo de aprendizagem. (SOARES, 2003, p.43).
E para ampliar esse coeficiente comunicativo supõe uma teoria da ação comunicativa que privilegie o conceito de comunicação dialógica; uma ética da responsabilidade social para os produtores culturais; uma recepção ativa e criativa por parte das audiências; uma política de uso dos recursos da informação de acordo com os interesses dos polos envolvidos no processo de comunicação, o que culmina com a ampliação dos espaços de expressão. (SOARES, 2003, p. 43).
Posteriormente, os estudos foram sistematizando as possíveis áreas de intervenção da Educomunicação – ―educação para a comunicação”, “mediação tecnológica”, “expressão comunicativa através das artes”, “comunicação para o exercício da cidadania”, “reflexão epistemológica”, e “gestão da comunicação no espaço educativo”; hoje já se pensa em uma nova área produção “midiática para a educação”. Esta pesquisa filia-se à área “mediação tecnológica” por tratar da potencialidade dos aparatos tecnológicos na EAD, o que requer educadores preparados para atuar na mediação de processos comunicativos que aumentem o coeficiente comunicativo das relações no ambiente educativo – o que se exigiria trabalhar também na área “gestão da comunicação no espaço educativo”, o que não é foco desta pesquisa. Seu foco, portanto, recairá sob o prisma da linguagem para vislumbrar sua potencialidade nas enunciações, enunciados e nas manifestações da mesma entre os co-enunciadores do processo de comunicação.
1.1.
LINGUAGEM, um prisma da Educomunicação
Partindo da revisitação histórica de linguagem, é imprescindível levar em consideração conceitos como os jogos de linguagem e usos em seus diversos contextos, de maneira especial no contexto da cibercultura em que estão aflorando cada vez mais redes sociais com laços fortes e fracos, fechadas e abertas, conversacional e informacional.
A comunicação é essencialmente linguagem que se manifesta em códigos, signos, em jogos, usos e contextos como atestam pesquisadores e filósofos da teoria da linguagem. Tanto Pierce quanto Bakhtin tratam-na como um amplo sistema semiótico, apesar de tratarem “o problema sob siglas diferentes, seguindo procedimentos metodológicos, inflexões filosóficas e compreensões fenomênicas que andar por caminhos próprios”. (CITELLI, 2008, p. 14). Para o pesquisador da interface comunicação/educação a partir do prisma da linguagem, Adilson Citelli, a linguagem permite aos acontecimentos fazer parte de circuitos e relações mediativas que ajudarão a configurar o plano dos sentidos sem comprometer a comunicação. Por este motivo, vê como pertinente reconhecer na linguagem verbal uma prática social, mediação, sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em procedimentos interlocutivos, interativos e dialógicos que facultam a construção dos sentidos e seus efeitos, respeitados os diferentes níveis, planos e trâmites contextuais, cuja realização ocorre segundo os fluxos comunicativos presentes na geração/produção, circulação e recepção de mensagens. (CITELLI, 2006, p. 32).
Conforme Citelli é a partir da linguagem que os contratos comunicacionais são estabelecidos no que interessa aos co-enunciadores. Três concepções de linguagem estudadas por Geraldi (apud Ferreira, 2004) revelam que ela pode ser vista como expressão do pensamento, como comunicação enquanto código que possibilita que uma mensagem seja transmitida do emissor ao receptor e como forma de interação. Esta última forma tem como fundamental os pressupostos bakthinianos é o que de fato interessa nessa pesquisa, pois se dá numa linguagem em sua dimensão histórica, social, humana e dialética, “segundo a qual o homem e a linguagem são inseparáveis. Em decorrência disso, reconhece o caráter ideológico da linguagem, a qual é profundamente arraigada não só no sujeito, mas na ação coletiva”. (FERREIRA, 2004, p.70). No entanto, é importante lembrar que as teorias “Atos de Fala‖ (John Langshaw Austin) e “Ação Comunicação” (Jüngen Habermas) têm como precursor Ludwig Wittgenstein, que na obra “Investigações Filosóficas,” segunda etapa dos seus trabalhos5, orienta suas análises para a questão da significação trabalhada sob os conceitos de jogo da linguagem, usos e contexto – o que levaria à provisoriedade dos consensos. Isso significa,
5
Na primeira parte de seus trabalhos, Wittgenstein inicia sua abordagem da linguagem partindo de uma visão positivista na qual se exigiria a verificabilidade da linguagem, ou seja, “la está escrito que o nome significa o objeto, sendo o objeto a significação do nome” (CITELLI, 2008, p. 15) de acordo com a proposição 3.203 do “Tractatus Lógico Philosophico”.
portanto, que um enunciado não significa nada em si mesmo, pois se faz nas relações (jogo) que a linguagem permite na prática cotidiana. É dessa perspectiva filosófica da linguagem que surge a Teoria dos Atos de Fala de Austin, constatando que não cabe à linguagem apenas descrever o mundo ou refletir sobre si própria, “mas promover a comunicação, sendo a força ilocucionária [atos de fala], em seu conjunto de usos, contextos e jogos, o elemento central para garantir tal processo”. (CITELLI, 2008, p. 19). Essas reflexões são resgatadas por Habermas para a formulação da Teoria da Ação Comunicativa que reconhece que a linguagem é “concebida como prática socialmente construída, alimentada pela capacidade de promover consensos a partir de movimentos dialógicos ativadores de relações intersubjetivos”. (CITELLI, 2008, p. 20). O autor alemão classifica os atos de fala em quatro condições que precisam ser bem sucedidas para que aconteça a comunicação. São eles os atos comunicativos (os sentidos são estruturados a partir de regras sintáticas e semânticas), os constatativos (aclaramento do sentido enunciado), os regulativos (interações entre enunciador/enunciatário) e os representativos (expressões, atitudes, intencionalidade dos enunciadores). Porém, essas condições chegam a sua completude se forem acompanhados pelas pretensões de verdade (argumentos capazes de promover o efeito de verdade), de correção (normas e regulações que asseguram o cumprimento do acordado) e de veracidade (cenografia expressiva). O que leva Citelli (2008) a afirmar que o ponto fundamental da teoria reside em sua convergência “com uma variável conceitual da linguagem pensada enquanto prática social, mediação, sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em procedimentos dialógicos”. (CITELLI, 2008, p. 21). A linguagem sendo retomada como expressão do pensamento, como instrumento de comunicação e como forma de ação entre os interlocutores, passa a ser reconhecida entre todos os seus seguimentos, levando-se em consideração as “condições de produção do enunciado ou do discurso, no processo interlocutivo,” (FERREIRA, 2004, p.70) fundamentada nos pressupostos bakhtinianos da enunciação. Bakhtin concebe o significado constituívo dela devido às interações entre sujeito, história e cultura, isso porque “a interação verbal constitui a realidade fundamental da linguagem” (apud CITELLI, 2008, p. 22). Dessa forma, a pesquisa bakthiana em torno da interatividade da linguagem, é acompanhada dos conceitos de dialogismo e polifonia.
Por sua vez, Citelli (2008, p. 24) entende o dialogismo como o elemento instituidor da linguagem, uma vez que o “texto que produzimos, sendo nosso, é também uma sequência do vasto dialogo no qual nos inserimos e ajudamos a formentar” – por se tratar de uma visão de mundo, uma maneira de conceber as relações humanas, a história e a cultura. Ao passo que a dimensão polifônica “insere-se na lógica segundo a qual a vida da linguagem se revela na pluralidade de vozes que nuançam os enunciados”. (CITELLI, 2008, p. 24). Bakthin (1981) acredita que “cada época e cada grupo social têm seu repertório de formas de discurso na comunicação sócio-ideológica” (p.30) e que, por sua vez, tem sua forma de discurso social que corresponde a um grupo de temas6 e suas formas de comunicação, dentre as quais a enunciação. É nesse processo de interação verbal e social que se criam os signos, resultados de um consenso entre os indivíduos. No entanto, o autor não fica apenas no signo. Vai além, afirmando que o conteúdo do signo e o índice de valor que afeta todo o conteúdo. Já que o signo é criado por indivíduos no meio social, é portanto indispensável que o objeto adquira uma significação 7 interindividual; somente então é que ele poderá ocasionar a formação de um signo. Em outras palavras, não pode entrar no domínio da ideologia, tomar forma e aí deitar raízes senão aquilo que adquiriu um valor social. É por isso que todos os índices de valor com características ideológicas, ainda que realizados pela voz dos indivíduos (por exemplo, na palavra) ou, de modo mais geral, por um organismo individual, constituem índices sociais de valor, com pretensões ao consenso social, e apenas em nome deste consenso é que eles se exteriorizam no material ideológico. Admitamos chamar a realidade que dá lugar à formação de um signo de tema do signo. Cada signo constituído possui seu tema. Assim, cada manifestação verbal tem seu tema. O tema ideológico possui sempre um índice de valor social. (BAKTHIN, 1981, p.31)
Cada enunciação, “cada ato de criação individual, é único e não reiterável, mas em cada enunciação encontram-se elementos idênticos aos de outras enunciações no seio de um determinado grupo de locutores”. (BAKTHIN, 1981, p.55). Isso porque a enunciação é um produto da interação entre os sujeitos organizados em um determinado contexto. A enunciação pode ser monológica ou dialógica, mesmo no primeiro caso ela continua sendo um elemento de comunicação verbal. 6
Por tema o autor compreende “um sistema de signos dinâmico e complexo, que procura adaptar-se adequadamente às condições de um dado momento da evolução. O tema é uma reação da consciência em devir ao ser em devir‖. (BAKTHIN, 1981, p.97). 7 Significação “é um aparato técnico para a realização do tema. Bem entendido, é impossível traçar uma fronteira mecânica absoluta entre a significação e o tema. Não há tema sem significação, e vice-versa”. (BAKTHIN, 1981, p.97).
Para que, de fato, as formas de uma enunciação sejam completas precisam ser “percebidas e compreendidas quando relacionadas com outras enunciações completas pertencentes a um único e mesmo domínio ideológico” (Bakthin, 1981, p. 77). Rechdan (2003) esclarece que essa enunciação completa é constituída de significação e de tema ou sentido e que esses dois elementos integram-se, formando um todo, e sua compreensão só é possível na interação. A significação é a parte geral e abstrata da palavra; são os conceitos que estão nos dicionários responsáveis pela compreensão entre os falantes. Os elementos da enunciação, reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos, constituem a significação que integra o aspecto técnico da enunciação para a realização do sentido. O sentido ou tema é construído na compreensão ativa e responsiva e estabelece a ligação entre os interlocutores. O sentido da enunciação não está no indivíduo, nem na palavra e nem nos intelocutores; é o efeito da interação entre o locutor e o receptor, produzido por meio de signos linguísticos. A interação constitui, assim, o veículo principal na produção do sentido. O sentido ou tema tem sua história, é particular e concreto. (RECHDAN, 2003, p. 1).
Nesse universo, o diálogo se dá em contextos diversamente orientados e toda enunciação efetiva contém sempre “a indicação de um acordo ou de um desacordo com alguma coisa. Os contextos não estão simplesmente justapostos, como se fossem indiferentes uns aos outros; encontram-se numa situação de interação e de conflito tenso e ininterrupto”. (BAKTHIN, 1981, p. 79). Com isso, o autor quer deixar claro que toda enunciação é de natureza social, deixando a pessoa se exprimir, e tornando-se, portanto, “produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados e, mesmo que não haja um interlocutor real, este pode ser substituído pelo representante médio do grupo social ao qual pertence o locutor”. (p. 83) Para BAKTHIN (1981), o tema da enunciação é concreto como o instante histórico ao qual ele pertence, tornando-se, portanto, um fenômeno histórico. Por este motivo, ela é igualmente dotada de uma significação, que é diferente de tema, “são reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos”. (p.97) Os elementos significativos isoláveis de uma “enunciação e a enunciação toda são transferidos nas nossas mentes para um outro contexto, ativo e responsivo” (p. 99), levando à compreensão que é uma forma de diálogo. A compreensão “está para a enunciação assim como uma réplica está para a outra no diálogo. Compreender é opor à palavra do locutor uma contrapalavra”. (p.99). Complementa o autor que o tema, sendo uma propriedade da enunciação, “realiza-se completa e exclusivamente através da entoação expressiva, sem ajuda da significação das palavras ou da articulação gramatical,” (BAKTHIN, 1981, p. 101). Com isso, quer dizer que
por maior que seja a amplitude do espectro semântico e da audiência social que tem, uma enorme importância pertence à apreciação. Sendo assim, esclarece que é verdade que a entoação não traduz adequadamente o valor apreciativo; esse serve antes de mais nada para orientar a escolha e a distribuição dos elementos mais carregados de sentido da enunciação. Não se pode construir uma enunciação sem modalidade apreciativa. Toda enunciação compreende antes de mais nada uma orientação apreciativa. É por isso que, na enunciação viva, cada elemento contém ao mesmo tempo um sentido e uma apreciação. (BAKTHIN, 1981, p. 101).
Se a compreensão é uma forma de diálogo, ela “ilustra o movimento dialógico da enunciação, a qual constitui o território comum do locutor e do interlocutor” (RECHDAN, 2003, p. 2). Isso quer dizer que o locutor, o enunciatário, enuncia porque existe um interlocutor (co-enunciador) que pode responder efetivamente à enunciação seja através de uma concordância, apreciação ou ação. Rechdan (2003, p. 2) aponta que “compreendemos a enunciação somente porque a colocamos no movimento dialógico dos enunciados, em confronto tanto com os nossos próprios dizeres quanto com os dizeres alheios”. Nesse contexto social, em que o diálogo se constitui pelas relações entre os interlocutores, “o dialogismo é constitutivo da linguagem, pois mesmo entre produções monológicas observamos sempre uma relação dialógica; portanto, todo gênero é dialógico” (BAKHTIN apud RECHDAN, 2003, p. 2). No entanto, os contextos dialógicos em seus discursos podem estar permeados de vozes polêmicas constituindo o que Bakthin chama de polifonia. Rechdan (2003) lembra que há dois gêneros dialógicos. Aquele que constitui de apenas uma voz que domina as outras vozes, ou seja, o diálogo monofônico; e as vozes polêmicas no gênero do diálogo polifônico, pois na polifonia, o dialogismo se deixa ver ou entrever por meio de muitas vozes polêmicas; já, na monofonia, há, apenas, o dialogismo, que é constitutivo da linguagem, porque o diálogo é mascarado e somente uma voz se faz ouvir, pois as demais são abafadas. Portanto, conclui-se que há distinção entre a polifonia (dialogismo polifônico) e a dialogia (monofonia ou dialogismo monofônico). (RECHDAN, 2003, p. 3).
Segundo Ferreira (2004) o conceito de polifonia pode ser entendido hoje como intertextualidade. Citando Fiorin e Savioli, a autora aponta que todo texto é produto de criação coletiva e que ler criticamente um texto, exige do leitor, uma história de leitura que o leve à “descoberta dessas “outras vozes” como também o confronto entre elas, a fim de que se possa formar o próprio ponto de vista a respeito do tema enfocado”. (p.74).
Para Bezerra (2005) o que caracteriza a polifonia é a posição do autor como regente do grande coro de vozes que participam do processo dialógico. Isso porque a polifonia se define pela convivência e pela interação, em um mesmo espaço do romance, de uma multiplicidade de vozes e consciências independentes e imiscíveis, vozes plenivalentes e consciências equipolentes, todas representantes de um determinado universo e marcadas pelas peculiaridades desse universo. Essas vozes e consciências não são objeto do discurso do autor, são sujeitos de seus próprios discursos. (p. 194). (...) É pelo diálogo que as personagens se comunicam entre si, com o outro, se abrem para ele, revelam suas peculiaridades, suas opiniões e idéias, mostram-se sujeitos de sua visão de mundo. (p.196)
Após essa explanação pode-se afirmar que essas vozes monológicas ou polêmicas têm no ciberespaço, terreno fértil para sua proliferação. No caso desta pesquisa, o Twitter é uma excelente ferramenta capaz de proporcionar o encontro, confronto e a interação de tantas vozes, que se reúnem em torno de temas – aqui considerada a hashtag #eadsunday como um deles – para interagir por meio de enunciações dialógicas. Adentrar no ciberespaço com a finalidade de pontuar iniciativas de interatividade, interação e apropriação, é tarefa árdua, porém compensadora.
1.2.
Linguagem no Ciberespaço
Migrando das relações interpessoais instituídas pela linguagem para o âmbito da Comunicação Mediada por Computador (CMC), o universo se multiplica em possibilidades das enunciações de maneira interativa, dialógica e interdiscursiva. Isso porque a CMC incentiva a participação, a expressão e o senso de comunidade. As redes de relacionamento imitam os rituais e as práticas sociais do passado, indicando que os seres humanos nasceram para socializar. (...) Os meios de comunicação e a internet proporcionam espaços atraentes para a interação social e cultural de todos os níveis. (LULL e NEIVA, 2008, p. 69)
Santaella (2007) por sua vez compreende a linguagem como mediadora universal, pois “as estratégias só podem cumprir o papel mediador porque são tecnologias de linguagem” (p. 81) sob a referência de linguagem cíbrida em que o hibridismo sígnico e midiático se dá por sua inserção do ciberespaço. A autora chama as hibridizações de intersemioses de linguagens por se tratar de uma nova linguagem híbrida. Quando essa hibridização acontece permitida “pela digitalização e pela linguagem hipermidiática, torna os processos de comunicação inteiramente novos, interativos e dialógicos” (SANTAELLA, 2007, p.84). Isso faz com que a hipermídia seja a linguagem
emergente das redes em sua concepção, pois nenhuma mídia passa ilesa pelas mutações proporcionadas pelo computador. Para a pesquisadora dos signos, Santaella (2004) o dialogismo peierceano refere-se a toda evolução lógica do pensamento enquanto dialógica sendo conduzida em signos, ao passo que o dialogismo bakthiano vê o diálogo como espaço privilegiado da heteroglossia, ou seja, espaço da diversidade e do confronto. No dialogismo bakthiano não é o ego que dá sentido à linguagem, mas esta é que dá sentido ao humano e esse sentido emerge na interação de vozes. Para a autora a interatividade no ciberespaço propicia fluxos de signos e jogos de linguagem e põe a nu o verdadeiro caráter dialógico da linguagem que não se confunde, como se pensa, com dois egos que se defrontam para negociar significados depositados em suas mentes. Tanto para Bakthin como para Peirce, a fala não é propriedade privada de um eu habitado pela linguagem. Linguagem é fluxo constante tal como as redes comunicacionais do ciberespaço potencializam. (2004, p.171).
Ao se falar em computador e internet, pensa-se em inovação. E quando se vislumbra o cenário das escolas incorporando essas tecnologias, não se pode deixar de constatar o posicionamento de Orozco (2007) sobre a inovação e a ideia de progresso das escolas ao incorporar as novas tecnologias ao ensino. O autor mexicano sugere que a perspectiva das escolas deveria ser a do “construcionismo” que é tanto teoria de aprendizado quanto estratégia para a educação. Isso porque acredita que o “aprendizado é um processo ativo a partir do qual os participantes constroem conhecimento de suas experiências de mundo”, levando-os a uma segunda instância na qual essa construção “torna-se particularmente efetiva quando os participantes constroem pessoalmente produtos significativos para si mesmos”. (OROZCO, 2007, p. 213). É nesse contexto que aponta as cinco etapas8 para a adoção da tecnologia pelos professores: ingresso, adoção, adaptação, apropriação e invenção. Bernardes, Cunha e Vieira (2003, p.5) apoiaram-se na interação verbal bakhtiniana para estudar um site “enquanto espaço de produção de linguagem propiciador de interações/interlocuções/enunciações”. Segundo Bakthin a parte extraverbal compreende toda a situação de uma enunciação que é caracterizada pelo espaço e o tempo nos quais ocorre 8
Sua explanação é a partir do Grupo Next Generation Forum (1999, p. 46) que sugere cinco etapas para adoção da tecnologia: ingresso, adoção (apoio ao ensino tradicional), adaptação (tecnologia utilizada para enriquecer o programa de estudos e o repertório de atividades), apropriação (a tecnologia é integrada e utilizada em função da sua especialidade. É nesse momento que realmente a inovação incorpora-se ao uso cotidiano dos participantes) e invenção (professores e estudantes desenvolvem novas aplicações para essas tecnologias, objeto de inovação).
a enunciação, pelo objeto ou tema sobre o qual ocorre a enunciação e a atitude dos falantes diante do que ocorre. As autoras vislumbraram esses aspectos no contexto do site que estavam analisando. Parte extraverbal em Bakthin
Parte extraverbal no contexto do site
o espaço e o tempo nos quais ocorre a enunciação (onde, quando e a unidade do que é visível pelos interlocutores no momento da interação verbal);
o espaço e tempo específicos em que eles têm origem (o meio digital virtual, o suporte da tela, o momento em que o texto é acessado pelo leitor/navegador
o objeto ou tema sobre o qual ocorre a enunciação (aquilo de que se fala);
o tema do qual se fala (entrevisto no assunto que o site se propõe discutir)
a atitude dos falantes diante do que ocorre (a valoração)
a atitude do ouvinte/leitor e falante/escritor (diante da interlocução promovida pelos sites)
Tabela 1: Parte extraverbal – de Bakthin ao contexto do sites – cf. (BERNARDES, CUNHA e VIEIRA, 2003)
Isso significa que a comunicação discursiva acontecerá apenas quando os interlocutores interagem nesse espaço. Junto a esses aspectos, o autor soviético considera como elementos constitutivos da enunciação o som expressivo ou entonação, a escolha das palavras e sua disposição no interior da enunciação. Para ele é a entonação que dá sentido a toda a enunciação, pois corresponde à necessidade de expressividade do locutor diante do objeto de seu enunciado. As autoras afirmam que somente ela pode estabelecer essa “espécie de relação – emitir um juízo de valor a respeito da realidade mediante um enunciado concreto. Ela exprime as apreciações dos interlocutores, a atitude” (p. 6). Outro estudo realizado em torno do conceito de dialogia é o da pesquisadora Lucila Pesce sobre o conceito de dialogia digital, articulando os conceitos bakhtiniano de dialogia e freireano9 de interação dialógica. Em sua pesquisa, “a dialogia buscada na interação digital encontrou-se sempre articulada à constituição mútua de formandos e formadores” (PESCE, 2004, p. 20). Pesce (2004) considera que o leitor crítico está intimamente relacionado à dialogia, pois este é “ser social que, por meio da linguagem, intervém no mundo, relacionando o texto lido com suas experiências e com textos anteriores, discutindo-o com seus pares e contextuando-o à sua realidade, como querem Lajolo (1997) e Zilbermann (1983)”. Tendo o conceito de dialogia como base, sua investigação buscou nas trocas intertextuais do ambiente de interação digital investigado, “pistas de dialogia digital que evidenciassem 9
Paulo Freire, educador brasileiro, expoente da educação popular; criticou a educação bancária.
investigação temática: traduzida nas intervenções e respostas praxiológicas, respectivamente dos professores-assistentes (PA) e alunos-professores; tematização do conhecimento: expressa nas intervenções dos PAs que pedissem avanços conceituais e nas que convidassem o aluno-professor à pesquisa e ao diálogo reflexivo com seus colegas; problematização do conhecimento: percebida nas intervenções problematizadoras dos PAs, que visassem à transformação constante da realidade deles próprios e dos alunos-professores. (p. 20)
Em estudo sobre a indexação social no Delicious, Guedes, Moura e Dias (2010) evidenciam que Bakthim está menos preocupado com o enunciado (discurso) e mais com a enunciação (interdiscursividade). Afirmam que o autor está interessado no “movimento que se dá entre discursos que povoam as esferas sociais. É este movimento – caracterizado pelos pontos de tensões gerados pelo diálogo – que sustenta a afirmativa que o signo está em constante transformação”. (p. 17). Estudar, portanto, as relações que são tecidas no ciberespaço, de maneira especial nas ferramentas da Web 2.0, é decidir fazer uma viagem ao desconhecido, tendo a certeza de que muita coisa se constrói pela interação, interdiscursividade. No próximo capítulo, dar-se-á destaque às redes sociais, de maneira especial ao Twitter.
2. REDES SOCIAIS: TWITTER, UM ESPAÇO DE APROPRIAÇÃO Todos os dias há notícias sobre o crescimento das redes sociais. Na verdade, as redes sociais existem desde a antiguidade quando as pessoas se agrupavam em torno de um líder ou temática; ou ainda, em círculo diante do fogo para contar histórias e saber das novidades dos membros da comunidade. Com o advento das novas tecnologias de comunicação e informação
(TIC)
e
da
Internet
a
potencialidade
desses
espaços
aumentaram
consideravelmente. Foi assim com o auge do Rádio na década de 30 em que as pessoas se agrupavam para comentar as notícias, rádio-novelas e futebol transmitidos por esse meio de comunciação social. Com a chegada da televisão, na década de 50, seus olhares se voltam para esse novo recurso tecnológico. O mesmo aconteceu nas décadas seguintes com os vídeos, os CDs e DVDs. Está sendo assim, com as tecnologias que se integram ao uso da Internet, e por esse motivo, as agremiações de pessoas em comunidades ou redes vai migrando do espaço geográfico para o virtual e nem por isso, são menos fortes e consistentes que aqueles que se davam no espaço físico em que todos se olhavam nos olhos. Para Berkun (citado por Recuero, 2009b) as redes sociais sempre existiam, a novidade é a conectividade, pois “graças à rede, as pessoas estão mais ubiquamente e permanentemente conectadas; recebem mensagens o tempo todo, articulando suas redes sociais”. Para a autora esse novo potencial de difusão de informação é decorrente dos artefatos técnicos que proporciona uma articulação social nova nas formas de interação, levando a novas formas de conversação, diálogos assíncronos e migrantes. Para a estudiosa das redes sociais a tecnologia potencializa a conexão das redes sociais sem desconectar-se do mundo offline, o que significa que as ações que acontecem no mundo virtual têm reflexo direto com a vida concreta. Isso corrobora com o que Comm (2009) afirma que “alguém que use com sucesso a mídia social não apenas cria conteúdo; cria conversações. E essas conversas criam comunidade”. (p. 3). Os sites de redes sociais não são algo novo, “mas uma conseqüência da apropriação das ferramentas de comunicação mediada pelo computador pelos atores sociais”. (RECUERO, 2009a, p. 102). São, portanto, espaços utilizados para a expressão das redes sociais na Internet. Esse universo é “feijão com arroz” – para dizer uma expressão bem popular – da Geração Y, os jovens, adolescentes e crianças que nasceram após os anos 90 em meio a toda essa revolução tecnológica. Nesse sentido, a educação formal sente-se desafiada a interagir
com esse universo da mesma forma que se sentiu convocada a trabalhar com o universo imagético nos anos 80 em projetos de leitura crítica com os alunos e educadores. Historicamente, a escola via com certa distância as novas tecnologias chegarem e ficava sondando para ver se era possível integrá-la a seu universo acadêmico, enquanto isso, muitas oportunidades se distanciavam de seu emaranhado de possibilidades perdidas ou rechaçadas. Na atualidade se vê cada vez mais uma prática diferente. Mais e mais educadores estão adentrando no espaço digital e virtual com blogs para discutir temáticas ligadas a sua área ou simplesmente para criar um canal de interação com seus educandos. Esse processo se dá em todos os âmbitos da ambiência virtual, seja nas redes sociais com suas múltiplas ferramentas de criação, de interação e de intercâmbio.
2.1. Blog da Recuero, interação e discussão a partir de pesquisas
As redes sociais vêm sendo objeto de pesquisa e discussões em todo o território nacional, porém dispersas. Por este motivo, para mostrar os avanços das pesquisas em torno delas e, principalmente, do Twitter, elegeu-se o blog da pesquisadora gaúcha Raquel Recuero, também autora do livro “Redes Sociais na Internet”10 para ilustrar esse percurso investigativo. Recuero e Zago (2009; 2010) realizaram pesquisa11 sobre o Twitter a partir de uma “amostra não-probabilística,” mas do tipo “bola de neve”, em que as pesquisadoras lançaram o convite pelo Twitter e o mesmo foi sendo reverberado por outros usuários. Os dados fazem correlação com a distribuição do uso da Internet no Brasil por região, pois entre aqueles que responderam à pesquisa, 53% se encontravam na região sudeste e 29% na região sul. A maioria deles está na faixa etária entre 20 e 30 anos (78,6%); a maioria (87%) acompanha ao passo que 68% twitta [escreve] várias vezes por dia. Também o número de seguidos e seguidores são correlatos, pois 61% tem até 100 seguidores e 65% até 100 seguidos. As autoras acreditam que o número de seguidores, aumenta à medida que aumenta o número de seguidos. ―Quanto mais seguidores e seguidos, maior o número de vezes que o
10
Disponível em: <http://www.redessociais.net/cubocc_redessociais.pdf>. Acesso em: 9/12/2010. O artigo disponibilizado no blog de Recuero sobre “Pesquisa sobre o Twitter I”. (2009) Disponível em: <http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/pesquisa_sobre_o_twitter_i.html>. Acesso em: 31/10/2010. 11
ator twitta”. (RECUERO e ZAGO, 2009; 2010). Detectaram também que a maior parte dos atores utiliza várias plataformas de mídia social em seu cotidiano. Recuero (2010a) comenta um novo estudo internacional12 sobre as práticas do retweet [re-enviar o que alguém escreveu] e sobre o número de seguidores. O estudo aponta a diferença entre popularidade de influência, pois enquanto ―popularidade poderia ser medida pelo número de seguidores, influência somente pode ser medida pela capacidade de um usuário de gerar comportamentos nos seguidores, seja através de retweet [RT], seja através de @s [dirige-se a alguém pelo nome]”. O estudo mediu também a quantidade de RTs que os usuários (2,5 milhões) davam e descobriu que a maioria dos tweets era passivo, levando à conclusão de que são “consumidores” de mídia, sendo passivos na ferramenta. No entanto, Recuero discorda desse posicionamento, alegando que isso poderia ser indício de contas “mortas” na ferramenta, pois “não consigo imaginar, na prática, usuários que não se engajam em RTs e nem em @s”. Por último, o estudo aponta correlação fraca entre número de seguidores e influência, pois está em jogo a capacidade de influenciar. Recuero corrobora com a averiguação, pois “ter seguidores não significa ter algum tipo de influência na rede. Parte disso é devido a imensa quantidade de bots e contas de spam que povoam o Twitter, creio eu, sem falar no uso de scripts para "angariar seguidores" (RECUERO, 2010a). A pesquisadora acredita que o Twitter enfrenta uma dissolução do poder de influência, pois conforme vão aumentando os usuários da ferramenta, maior se torna a dificuldade de acompanhar o que está sendo dito e, dessa forma a influência tende a se dissolver através da competição pela atenção isso porque quanto mais pessoas um sujeito seguir, menor será a quantidade de atenção que ele vai dispender a cada um deles. Assim, mensagens passadas quando há mais gente conectada naquele momento ou dia, têm mais chances de receberem atenção, no entanto, “é mais rapidamente esquecida no fluxo de tweets que são disparados por todos os participantes da rede” (RECUERO, 2010a). Devido a esse fluxo contínuo, muitos usuários optam por concentrar sua atenção nas @s
12
Seu artigo “Twitter, influência e passividade: reflexões” sobre a pesquisa do “pessoal do time do Bernardo Huberman, do HP Social Media Lab divulgou um novo estudo construído também pelo Daniel Romero, Wojciech Galuba e Sitar Asur”. Disponível em: <http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/twitter_influencia_e_passividade_reflexoes.html>. Acesso em: 30/10/2010a.
recebidas, ou seja, naqueles twitters que foram dirigidos a eles, o que leva à utilização da ferramenta mais para interagir com os outros que repassar informações. “Por que o Twitter é tão popular no Brasil?”13 é o título de mais um artigo de Recuero (2010b), comentando matéria publicada na revista Time que traz o posicionamento do professor James Green, da Brown University, sobre o fenômeno, dentre os quais destaca: o “contra-ataque” como liberdade de expressão após anos de ditadura, a criação de espaços de inclusão digital, o aumento da classe média, o contraponto à mídia tradicional. Apesar de reconhecê-los como legítimos, Recuero que, tem estudado há tempos espaços como o Orkut, fotologs, weblogs, IRC, vê outras razões. “O Brasil já tem uma história de adoção de ferramentas sociais. Isso faz com que novas ferramentas sejam mais rapidamente apropriadas” (RECUERO, 2010b). Além de que o País é muito receptivo às tecnologias de informação e comunicação e tem uma ativa comunidade do software livre que vem influenciando a discussão das TIC e sua adoção. Ainda, a cobertura da mídia a respeito da adoção dessas tecnologias, o sentido construído em torno delas como positivas, e por fim, a visão das TIC “como algo a aspirar, objeto de desejo e poder. Ou seja, há a questão da construção de sentido do consumo da tecnologia como algo necessário para o sujeito”. (RECUERO, 2010b). Para a autora, a adoção do Twitter é diferente do sentido dado aos sites de rede social como o Orkut, pois é uma tecnologia de informação. Recuero e Zago (2010)14 discutem a “apropriação do Twitter menos como rede de conversação e mais como rede de informação”. Isso levou essa ferramenta a se tornar relevante para grupos de influenciadores, como pessoas que trabalham com internet e mídia, virando, inclusive pauta de matérias e se difundindo. Passando para um segundo momento, constitui uma legião de fãs que se aproximam dos seus ídolos como um espaço mais conversacional, utilizando a ferramenta como um espaço organizacional, criando o “Trending Topics” [tópicos mais comentados] como forma de marcar presença.
13
Artigo refere-se a uma matéria que a Time realizou sobre a popularização do Twitter no Brasil. disponível em: <http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/por_que_o_twitter_e_tao_popular_no_brasil.html>. Acesso em: 31/10/2010. 14 Disponível em http://www.fronteiras.unisinos.br/pdf/88.pdf RECUERO, R.; ZAGO, G. “RT, por favor”: considerações sobre a difusão de informações no Twitter." Revista Fronteiras, vol 12, n. 2, maio-agosto de 2010.
Recuero (2010c) corrobora com Kevin Thau15 de que o Twitter não é rede social, pois esse é uma ferramenta e rede social é um grupo de pessoas interconectado. Portanto, “a rede social seria constituída pelas pessoas que usam o Twitter através dele,” sendo assim está cheio de redes e seu valor está em outro patamar que o das redes sociais, sendo um filtro social de informações potencializando a circulação da informação. A pesquisadora brasileira afirma que inicialmente a intenção do Twitter não foi a de apropriação informacional, a começar de sua pergunta inicial: “o que você está fazendo?” – o que demonstrava sua intenção de sociabilidade. Nesse sentido, “o Twitter também é suas redes sociais, pois depende dos valores que são criados por elas e de seu uso. São as redes que dão, em última análise, valor ao Twitter”. A questão da negociação do contexto na conversação mediada por computador tem sido alvo dos estudos de Recuero (2010d), pois acredita que “o ambiente em que essas trocas vão acontecer e, portanto, vai influenciar a forma através da qual elas são interpretadas e reconstruídas no diálogo”. Para a pesquisadora na mediação do computador, o contexto “não é óbvio nem imediatamente discernível” por não apresentar uma série de elementos que atuam na construção do contexto nas interações offline ou mesmo novos elementos que adicionados no processo “como a permanência das interações na conversação online, a referência, a criação de novos espaços. Assim, o contexto é uma das coisas mais difíceis de compreender e discernir nas interações online”. (RECUERO, 2010d). A autora acredita que esse fato pode ocasionar interpretações equivocadas e por consequência, minar a participação de muita gente nesses espaços. Para sanar esse tipo de problemas, os usuários optam por se apropriar de modos de compartilhar e negociar o contexto, por exemplo, com o uso de “hashtags” [# mais uma tag] no Twitter, pois elas “servem para oferecer pistas a respeito do contexto daquilo que está sendo dito”. Outra problematização que Recuero coloca é quando as várias redes sociais se cruzam num mesmo espaço em que “contextos diferentes são construídos e interpretações diferentes de um mesmo diálogo acontecem, gerando problemas de negociação e trocas”. (RECUERO, 2010d). Ferreira e Prado (2010) utilizam a expressão “tagueando temas” para falar sobre esse processo, afirmando que “o taguear é a compartimentação didática dos temas, em que se 15
Recuero registrou em post “O Twitter e as redes sociais” seus comentários sobre a afirmação de Kevin Thau sobre o fato do Twitter não ser rede social. Disponível em: <http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/o_twitter_e_as_redes_sociais.html>. Acesso em: 31/10/2010.
evidencia e é oferecida uma síntese no rótulo escolhido. No caso de se tratar de conferências em pleno século 21, costuma-se usar uma ferramenta que separa postagens”. (p. 155)
Ainda, Recuero (2010d) acredita que sem o contexto da conversação não se pode entender o impacto da citação de uma pessoa ou da difusão das informações, portanto, não basta contar número de seguidores, número de participantes, número de interações.para ela é preciso ainda pensar em formas de reconstrução do contexto na conversação. A apropriação tem sido um dos conceitos que Recuero (2010e) tem utilizado para estudar os sites de redes sociais (SRSs), pois a pesar de possuírem características gerais similares, têm práticas sociais diferentes porque são criados sentidos diferentes pelas redes sociais expressas neles. Nas diferenças e similaridades no caso de redes parecidas, Recuero fez um gráfico (imagem 1) posicionando a ferramenta de acordo com a apropriação simbólica da seguinte forma: eixos horizontal e vertical; em quadrantes que demonstram os quesitos de laços fracos (conhecidos), laços fortes (amigos), informação e conversação em quatro categorias: aberto informacional ou conversacional, fechado informacional ou conversacional.
Imagem 1: Ferramenta de acordo com a apropriação simbólica, criado por Raquel Recuero.
Apesar de todas as redes servirem como vias para a circulação de informações, a autora denomina o primeiro eixo, horizontal, onde acontece a apropriação conversacional ou informacional. Essas ferramentas espelham algumas redes sociais mais informativas que fazem circular informações e valorizá-las, em que os valores construídos estão diretamente relacionados à informação, ao debate, ao conhecimento, ou seja, ao capital social cognitivo. Outras são mais conversacionais que valorizam mais a conversação entre seus membros, em
que os valores estão mais relacionados à criação e a manutenção das próprias redes, ou seja, ao capital social relacional. No eixo vertical, Recuero (2010e) discute a abertura da rede, pois “quanto mais direcionada aos laços fracos (conhecidos), mais interconectadas e amplas são as redes sociais expressas na ferramenta em questão”. Se elas forem mais direcionadas aos laços fortes (amigos), será mais “fechada” em pequenos grupos. Com isso, fica claro que se o site é mais aberto, valoriza mais o alcance das informações, do contrário as informações terá mais valor apenas para o pequeno grupo. Por outro lado, “quanto mais aberto e conversacional, mais difícil é a interação e mais fracos são os grupos ali presentes”. No primeiro quadrante aparece a categoria “aberto informacional” encontram-se os sites que são abertos e mais focados em informação – contudo, quanto mais próximo seu limite dos outros quadrantes, aparecem outras apropriações. Enquadram-se nesse quadrante a rede social Linkedin16 que possibilita a visualização dos currículos. Outro exemplo é o Twitter que com o sistema de tags as pessoas vão reverberando a informação, podendo chegar aos tópicos mais comentados. “Fechado informacional” no segundo quadrante encontram-se sites como o Geni17 e o Flickr18, que segundo Recuero é a mais difícil pois é raro um SRS conseguir valor em informações para redes mais fechadas. O primeiro é um site de genealogia que pode se utilizar de outras redes para complementar seu relacionamento com os familiares. Já o segundo, é para divulgar fotografias que receber comentários. A categoria por excelência dos sites de rede social é o “aberto Conversacional”, pois o uso da ferramenta serviria para ampliar a rede social, conquistar novos amigos e participar de novos grupos, no entanto “observo que cada vez mais eles se distanciam delas,” isso porque as pessoas passam a adicionar menos nós a sua rede, interagem e conversam menos. Por fim a categoria “fechado conversacional” refere-se aos grupos mais fechados.
16
Linkedin é um site de relacionamento destinado, principalmente a profissionais que querem se posicionar no mercado. Disponível em: <http://br.linkedin.com>. Acesso em: 12/12/2010. 17 Geni - Geni, um site que auxilia na criação de árvores genealógicas, permite que você crie um perfil com sua família e saiba das atualizações do seu grupo familiar (nascimentos, aniversários, etc.). É um site puramente focado na divulgação de informações, mas atinge aí um grupo fechado (embora, dependendo do tamanho da família, seja complicado falar em "laço forte"... :-) As informações interessam a esse grupo, que também vai usar de outras ferramentas para manter os laços sociais. 18 Flickr – site para compartilhamento de fotos: Disponível em: <http://www.flickr.com/>. Acesso em: 12/12/2010.
Nesses ambientes, é mais priorizado o segundo nível de capital social, ou seja, a manutenção do próprio grupo, aprofundamento dos laços sociais. Para Recuero (2009e) as redes sociais começam a funcionar como uma rede de informações, qualificada, que filtra, recomenda, discute e qualifica a informação que circula no ciberespaço. Uma informação “retwittada” no Twitter passa pelo crivo da qualificação, ou seja, “um julgamento de valor ou observação daquele que a passa”. Pode-se dizer que o ―retweet" é um instrumento que qualifica uma informação, lida e considerada relevante pela rede. Diante de todo o exposto, é preciso perguntar-se: por ser uma rede social ou de informação na quais muitas pessoas interagem, seria educomunicação? Não necessariamente. Para que o conceito possa estar sendo vivenciado em sua plenitude, é preciso que haja aumento efetivo do coeficiente comunicativo do grupo, ou seja, é preciso uma interação dialógica, interdiscursiva e colaborativa entre todos os participantes, e não apenas entre alguns. Não é o grande comunicador ou alguns no grupo que vão dar o sentido pleno da educomunicação. No entanto, é possível identificar parcelas significativas de mediações que podem ser identificadas como práticas educomunicativas.
2.2.
Pesquisas em torno do Twitter
Estão sendo desenvolvidos diversos trabalhos instigantes a respeito do ciberespaço. Com foco específico no Twitter, pode-se destacar os seguintes trabalhos acadêmicos: a monografia de Speck realizando um estudo da sociabilidade no Twitter cujo título é: O que você está fazendo?; o estudo de caso do ―Twitter pela Livraria Saraiva‖19; o estudo de caso “Relações Públicas e as Redes Sociais Online”20 de Laís Cardozo Bueno; A monografia de Maurílio Luiz Hoffmann da Silva sobre “O Twitter como ferramenta de comunicação da Cibercultura”21 (2009); O artigo que enfoca o uso do Twitter numa ação cidadã em FortalezaCE: “Apropriações e multiterritorialidade em sites de redes sociais: a ação
19
Informação sobre a monografia disponibilizada por Por: Ana Carolina de Souza, Christopher Souza, Cristiano Rocha e Raquel Aguiar no link: <http://www.dcs.pucminas.br/coreu/blogs/pingplog/?p=4>. Acesso em: 30/10/2010. 20 Disponível em: <http://www.slideshare.net/laisbueno/relaes-pblicas-e-as-redes-sociais-online-um-estudo-docaso-twitter-3082660>. Acesso em: 30/10/2010. 21 Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/23332387/O-Twitter-como-ferramenta-de-comunicacao-daCibercultura>. Acesso em: 30/10/2010.
#buracosfortaleza no Twitter”22; O artigo de Beatriz de Freitas e Pollyana Notargiacomo Mustaro sobre “O Twitter como elemento convergente em campanhas de marketing viral” 23; O artigo de Bruno de Vasconcelos Cardoso sobre “Nativos e imigrantes: o exibicionismo nos olhos de quem vê”24; O artigo de Dalila Floriani sobre ―Segu(i)ndo minha participação no Twitter: descrição das principais experiências e interações vivenciadas a partir do Twitter”25; O artigo de Evandro Paulo Bolsoni sobre ―Redes Sociais Segmentadas: Da Identificação a Construção da Identidade, um Processo Des-Territorializante‖26; O artigo “O glocal, a bunkerização da existência humana na cibercultura e redes sociais digitais” de Márcia Siqueira Costa Marques27; O artigo de Michelli Possmozer e Fábio Malini sobre “O poder em rede: a utilização das Hashtags no Twitter”28. Outra obra disponibilizada no ciberespaço é a “#MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões” organizada pela agência PaperCliQ e Danila Dourado, com uma compilação de textos de diversos autores. Contribui com essa pesquisa, o artigo “Mídias sociais e educação: foco na informação e na interação”, de Costa e Tonus (2010)29. Abordam o uso educativo das mídias sociais, pautando-se na forma com que “estudantes e professores têm utilizado tais ferramentas, indicando as possibilidades, muito mais do que apontando os problemas. Afinal, nesse meio, somos todos aprendizes”. (COSTA e TONUS, 2010, p. 77). 22
SILVA, Antônio César. Apropriações e multiterritorialidade em sites de redes sociais: a ação #buracosfortaleza no Twitter. Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/Ant%C3%B4nio C%C3%A9sardaSilva_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 30/10/2010. 23 Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BeatrizdeFreitas_ REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 24 Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BrunodeVasconc elosCardoso_REDESSOCIAIS.pdf >. Acesso em: 01/11/2010. 25 Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BeatrizdeFreitas_ REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 26 Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/EvandroPauloBol soni_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 27 Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/MarciaSiqueiraC ostaMarques_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 28
Disponível em: <http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/MichelliPossmoz er_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 29 Mirna é uma das participantes do #eadsunday com o perfil @mtonuns.
“De que maneira, então, a informação e interação com o professor nessas mídias ajudam na aprendizagem?” (COSTA e TONUS, 2010, p. 78) lançaram a pergunta na rede a alunos e/ou ex-alunos de cursos de Comunicação Social e, puderam “notar que o foco está nas ações do professor e no relacionamento com os estudantes”. Segundo os autores, mesmo que os estudantes percebam o potencial das mídias sociais para a educação, “cabe aos professores promover a conscientização quanto a suas possibilidades m termos de aprendizagem”. (p. 79). Juntando os depoimentos de estudantes e professores, apresentados em nuvem de tags separadas e posteriormente unificadas, extraíram “elementos que, tomados em seu conjunto, podem revelar o que as mídias sociais representam no processo de aprendizagem” (p. 81). Isso porque a partir dos termos comuns, podemos constatar, primeiramente, uma congruência de Twitter, MSN e e-mail, a despeito de outras mídias citadas pelos professores. Ao considerarmos redes, fluxos, sala, aula, internet, sites, links, ferramentas, temas, conteúdos e disciplinas como componentes de um ambiente que integra essas mídias ―sociais e eletrônicas‖, percebemos que alunos e professores conectados compartilham seu tempo para discussão, comunicação, divulgação, informação e interação, entre outras ações, levando a um processo de aprendizagem que envolve pesquisas, projetos e diversas outras atividades. (COSTA e TONUS, 2010, p.81).
Para Costa e Tonus (2010) apesar das ferramentas aparecem utilizadas em seu conjunto, cada uma tem sua especificidade. No caso do Twitter, por exemplo, pode ser utilizado para divulgação de links e tecer breve comentário sobre o assunto discutido. No caso do #eadsunday percebe-se claramente que a ferramenta tem sido utilizada com esse fim pelos educadores que, posteriormente, registram em seus blogs textos sobre o que tem acontecido no espaço virtual de sua apropriação.
3. #EADSUNDAY, UMA GRANDE HISTÓRIA EM APENAS UM ANO Em seu blog30, João Mattar (2009a) registra no dia 30 de novembro que a história do #eadsunday começou como uma brincadeira no domingo anterior [22]. “Hoje já tomou um vulto de dar medo! As discussões sobre EaD no Twitter rolaram soltas neste domingo [29], marcadas pela tag #eadsunday, com alguns reflexos interessantes no meu Facebook”. O autor comenta ainda que, além de temas interessantes, outro que dominou a discussão foi a questão do tutor que ganha o valor de R$ 600,00 reais.
Imagem 2: Blog do João Mattar
Essa pequena nota teve cinco comentários entre os dias 29 e 30/11/2010: Beleza de iniciativa João. Valeu a pena participar! E tem gente que duvida do potencial das novas ferramentas na educação…. (Daisy) João, creio que estamos desenvolvendo um novo tipo de aprendizagem via Twitter. Utilizá-lo como ferramenta para discussão destes temas e como proliferação de nossas ideias vai tomar um rumo significativo para a EAD. Continuemos. (Fernando Pimentel) É… nossa pequena comunidade, que também não deixa de ser de aprendizagem. (Renato)
Registro anterior no blog de Mattar, realizado no dia 22 de novembro 31 relata o surgimento o surgimento da discussão no Twitter. Uso o Twitter e o Facebook há bastante tempo, mas hoje aconteceu uma coisa nova e espontânea, que pelo menos para mim ainda não tinha rolado.
30
Post no blog do autor contando a experiência bem sucedida. Disponível em: <http://blog.joaomattar.com/2009/11/30/eadsunday-2/>. Acesso em: 20/10/2010. 31 Post no blog do autor contando a experiência bem sucedida seguida de comentários. Disponível em: <http://blog.joaomattar.com/2009/11/22/eadsunday/>. Acesso em: 20/10/2010.
Por sugestão de um Tweet do ―@mariocamarao‖ – preciso ser mais atento e saber quem me segue – hoje descobri a professora “@mtonus” 32 por me seguir. Comecei a segui-la ao passo que ela logo lançou um tweet: “@mariocamarao” – Obrigada pela indicação… novos followers [seguidores] interessantes pintando por aqui :-)” Simultaneamente – e esse é um dos pontos altos dos microblogs – o “@rafael_parente” lançou o tweet: “Acho ótimo! Época _Projeto de lei quer limitar número de alunos por sala http://bit.ly/4QF4nj” Ao qual twittei: ―Que tal limitar alunos por tutor em EaD?‖ Como os meus tweets vão para o meu Facebook, por lá automaticamente a Eliana Guedes e o Gentil Gonçales Filho começaram a discutir o tema, transformando magistralmente o recurso de comentários do Facebook em um fórum. Paralelamente no Twitter começou também a rolar uma interessante discussão, que inclusive gerou alguns tweets meus como: @joamattar: Aliás, por que não um Projeto de Lei para obrigar que tutores sejam professores, e não mão-de-obra explorada como são? @rafael_parente. E o conciso: @joamattar: Tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor! Rapidamente @camilasantana @NeliMaria @erionline @sinprovales @miforcal @pgsimoes & @grazielles se juntaram à conversa. A Camila sugeriu uma tag e ela brotou: #eadsunday. O Tweet da @mtonus: “@mariocamarao Continue com o #followsunday .Está muito bom”. gerou minha resposta [@joamattar]: “poderia ser um follow Sundae, todo mundo correndo atrás de sorvetes hoje!” Continuei [@joamattar]: “Follow Sundae - todo mundo correndo atrás de um sorvete hoje!” Isso para não lembrar que tinha um camarão no meio de tudo! Então, argumentei [@joamattar]: “a partir de agora, já temos uma tag para as conversas sobre EaD no Twitter aos domingos, entre brasileiros, portugueses e quem aparecer: #eadsunday”. E a sugestão para seguir os participantes: #followsundae Será um prazer encontrá-lo no Twitter aos domingos! Agora vou almoçar e de sobremesa… Dessa forma no dia 29 de novembro rolou a segunda rodada, de peso: @pgsimoes @erionline @mtonus @fernandapagani @camilasantana @renatobf @denise_faria @mariocamarao @filhadarosa @etutoria @gandhiferrari @NexPeople @DaisyGrisolia @rdgmoraes @NeliMaria @educmary @aulavox @valmirfundos @sinprovales @nuriapons @educacaoonline @soniabertocchi @pgentil (MATTAR, 2009b).
32
Mirna Tonus - http://twitter.com/#!/mtonus.
Dessa forma, o espaço de discussão continuou se aprimorando. Os debates continuaram aos domingos em 2010, pontuando discussões nos dias 31/01/2010, 14/02/2010 e 21/02/2010 com resumos, respectivamente, nos blogs de “teclogos”33, “dandrea”34 e “brautwein”35 . No domingo seguinte, 28/02/2010, Paulo Simões propôs o tema “PLE Personal Learning Environment” acompanhado de uma atividade durante a semana. Registrou as propostas em um artigo no seu blog36. Um mês depois, 28/03, “a festa começou cedo e agitada, e antes da metade do dia o Renato já tentou capturar algumas das falas em “Enquanto rolava o #eadsunday”, e um pouco depois o Breno completou com “Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter”. (MATTAR, 2010). Este artigo no Blog do Mattar gerou comentários de participantes do espaço “twitteiro”: Perfeito… perfeito… Assim nascem as grandes ideias. (Paulo Simões37) Muito bom… (Gentil38) Prof. João Mattar, temos que levar esta discussão adiante. E nada como usar a própria net para promover este debate. Estou em Brasília para o evento da UAB. Vamos ver se alguma coisa neste sentido é ventilada. Vou apresentar um banner com uma pesquisa sobre as interações do tutor no AVA (fórum)… uma realidade a ser repensada! (Fernando Pimentel) Fernando, estou ensaiando faz tempo para começar essa discussão pela Internet, quem sabe o tweet do Rafael Parente, sem querer, deu o pontapé inicial. Depois nos conte como foi no evento da UAB. (João Mattar) […] Para encerrar, tive o prazer de participar da mesa Perspectivas Tecnológicas para EaD com Robson Santos, Ricardo Nantes e Hélio Chaves Filho, tendo como mediador e provocador André Akagi. Apesar do título da mesa, conseguimos discutir um pouco o problema do tutor R$ 600,00, que, aliás tomou conta das discussões da #eadsunday no Twitter, neste domingo. (João Mattar). […] O que começou como uma brincadeira no domingo passado, hoje já tomou um vulto de dar medo! As discussões sobre EaD no Twitter rolaram soltas neste domingo, marcadas pela tag #eadsunday, com alguns reflexos interessantes no meu Facebook. […] (João Mattar). Legal vc fazer uma ata, fica bem mais rico ao ver esse apanhado do dia. (Renato Fonseca).
33
Disponível em: <http://teclogos.wordpress.com/tag/eadsunday/>. Acesso em: 20/10/2010. O blog é de Renato Berlim Fonseca, profissional em Design Gráfico e Webdesign. O título do artigo é “Os saudáveis piados de domingo ou twitter com eadsunday”. [Anexo: #eadsunday na blogosfera]. 34 Disponível em: <http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14-fev-2010/>. Acesso em: 20/10/2010. O blog Forense Contemporâneo é do advogado Gustavo D‘Andrea. [Anexo: #eadsunday na blogosfera]. 35 Disponível em: <http://btrautwein.wordpress.com/2010/02/21/encontros-de-domingo/>. Acesso em: 20/10/2010. [Anexo: #eadsunday na blogosfera]. 36 Disponível em: <http://www.pgsimoes.net/blog/2010/03/ple-e-o-eadsunday/>. Acesso em: 27/10/2010. 37 Blog do Paulo Simões. Disponível em: <http://www.pgsimoes.net/>. Acesso em: 27/10/2010. 38 Blog do Gentil. Disponível em: <http://pgentil.wordpress.com>. Acesso em: 27/10/2010.
João, fico feliz por saber que inspirei o #followsundae e o #eadsunday. Sou seu leitor assíduo, aqui e no twitter. Espero poder acompanhar sempre (não só aos domingos) suas dicas preciosas. (Mário Camarão) […] Você sabe o que é a #eadsunday? São conversas sobre EAD realizadas no Twitter aos domingos conduzido pelo Prof. João Mattar. Cada domingo é lançado um tema. […] (Fernanda Pagani39). […] Já tinha escrito por aqui um curto post sobre o Shorty Awards 2010, concurso que premia no Twitter os melhores produtores de conteúdo reduzido (até 140 caracteres) em tempo real. Para quem não sabe, tenho uma conta no Twitter desde 2007 e em 17/10/2007 registrei aqui no blog o primeiro post em que falava da ferramenta, tendo depois discutido bastante seu uso em diversos posts (a lista provavelmente está incompleta). Usei ativamente o Twiter durante diversos eventos, como o 7º Senaed; e além de participar de algumas contas de organizações, tenho usado a minha conta há bastante tempo intensamente com tweets voltados, principalmente para educação, inclusive aos domingos, em que transformamos o Twitter em um chat em português para o eadsunday. Por tudo isso, estou devendo um novo post, com inúmeras atualizações. […] Aproveitando, a #eadsunday de hoje foi sensacional e com muita gente boa, e quem perdeu pode recuperar a discussão pelo Twitter - mas tem que baixar bastante, até chegar hoje de manhã, para acompanhar do começo ao fim. Eu expus uma visão bastante crítica do Design Instrucional, que também já expus no curso, para a qual houve bastante resistência, então espero durante este semestre reformar a minha visão. […] (João Mattar40). Muito legal a iniciativa, um pouco da origem do #EaDSunday, contada por quem fez parte do surgimento da ideia, das discussões ricas, e principalmente por gente de excelente nível participando das discussões. Chamo-me Sergio, @sftom (Sergio Mendonça41) Valeu, Sérgio, bem-vindo a essa twittercomunidade, rs! (João Mattar) Parabéns, João Mattar pela causa que você vem defendendo. Esta aprendizagem, com certeza, tem suma importância tanto para o conhecimento dos novos profissionais quanto para as atualizações dos mais velhos. Não concordo em chamar o Tutor de Professor, no meu ponto de vista acho que ele é um profissional que deve fazer a interatividade enquanto que o Professor o conteúdo da matéria. (Maria Tosta)
3.1.
Repercussão pela Net
Ainda, outros blogs estão dando repercussão ao #eadsunday com artigos de seus autores e comentários dos leitores. Como uma rede que vai tomando forma à medida que é apalpada, os artigos citam outras fontes que enriquecem a pesquisa. Renato Berlim Fonseca (2010a) autor do blog “teclogos” começa seu artigo “Os saudáveis piados de domingo ou twitter com eadsunday” (imagem 3), dizendo que aos domingos estão acontecendo rodas de discussão denominadas “#eadsunday” animadas por Mattar. Isso é interessante, pois mesmo que o professor João Mattar não queira ser considero 39
Blog da Fernanda Pagani. Disponível em: <http://trocadesaberes.wordpress.com/2009/12/27/eadsunday>. Acesso em: 27/10/2010. Nesse artigo , Fernanda explica a hastag #eadsunday. 40 No blog do Mattar, sobre ―shorty awards education‖ - disponível em: <http://blog.joaomattar.com/2010/01/22/shorty-awards-education/>; designer instrucional – disponível em: < http://blog.joaomattar.com/2010/02/01/instructional-design/>. Acesso em: 27/10/2010. 41 Blog do Sergio Mendonça. Disponível em: <http://sergio.mendonca.net.br/>. Acesso em: 27/10/2010.
o criador/mediador do espaço, teve grande contribuição nesse momento e continua a participar consideravelmente, animando, questionando, perguntando, compartilhando.
Imagem 3: Blog: Reminiscências
Imagem 4: Forense Contemporâneo
Imagem 5: Blog do Breno Trautwein
Para Fonseca (2010a) a discussão acontecida no dia 31 de janeiro foi interessante devido à polêmica sobre o tema do Designer Instrucional. Para ele a experiência foi positiva não “só pela diversidade de argumentos como pela oportunidade de conhecer pessoas interessantes que estão na área. Confesso que me envolvi mais nela que devia, afinal tenho um paper de conferência tentando roer meu cérebro”. O artigo com o registro da discussão se encontra ao final deste trabalho compondo o “Anexo: #eadsunday na Blogosfera” e, apesar de sua temática ser interessante para o profissional que desenha os cursos virtuais desde a concepção, formatação, implementação e avaliação, não é recebe maior detalhamento por não ser o foco desta pesquisa. Em outro artigo, Fonseca (2010b) elogia a mediação de Mattar no #eadsunday, “pois é um desses raros professores que também tem habilidade como facilitador”. Apresenta algumas falas dos participantes sobre as discussões de fatos que estão levando a EAD a cair na mesma armadilha industrializante42 presente no ensino presencial. O blog Forense Contemporâneo (imagem 4) de autoria de Gustavo D‘Andrea registra a discussão43 ocorrida no domingo, dia 14 de fevereiro de 2010, incia com uma frase de um 42
A questão se refere ao modelo fordista, segmentado, uma a linha ―fast food‖ do ensino atual. Nessa forma de educação industrial há divisão de tarefas, desvalorização do professor, uniformização de conteúdos ―ou os pecados anti-ead como apresentados pela @renataaquino‖ (FONSECA, 2010b). O artigo completo encontra-se no Anexo I. 43 Disponível em: <http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14-fev-2010/>. Acesso em: 20/10/2010. O blog Forense Contemporâneo é do advogado Gustavo D‘Andrea. “O que rola em #eadsunday é uma manifestação clara de como é a educação no Sec XXI – interação, conversa, construções”. Volney Faustini (@volneyf – a mensagem está disponível em: <http://twitter.com/volneyf/statuses/9099492194>. Acesso em: 14/02/2010. Inicia o relato afirmando: ―Um grupo multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre Educação a Distância (EaD), utilizando para isso a hashtag #eadsunday. No Twitter, uma hashtag é uma forma
participante do #eadsunday: “o que rola em #eadsunday é uma manifestação clara de como é a educação no Sec XXI – interação, conversa, construções”. Inicia seu artigo: “Um grupo multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre Educação a Distância (EaD), utilizando para isso a hashtag44 #eadsunday”. (D‘ANDREA, 2010b). O advogado afirma que no dia anterior descobri a hastag “#eadsunday” e que foi bem recebido pelo grupo. “Fui muito bem recebido pelos participantes e passei a participar dos debates também” (D‘ANDREA, 2010b). Após falar de sua receptividade junto ao grupo e de conhecer a existência do termo no blog de Mattar, ele destaca alguns pontos considerados importantes na discussão que girou em torno dos seguintes temas: internet seguro, proibição do acesso à tecnologia em instituições, Creative Commons, McEaD45, dentre outros. Antes de registrar algumas falas dos participantes, D‘Andrea (2010b) afirma que é “possível notar o quanto #eadsunday é algo realmente fenomenal. Eu nunca havia presenciado algo assim antes. (...) É uma satisfação ver tanta gente atenta e estudiosa, com espírito colaborativo, construtivo e engajado com a tecnologia”. O artigo completo e os comentários recebidos dos leitores podem ser lidos ao Anexo II ao final deste trabalho. Ainda em fevereiro, é a vez de Breno Trautwein46 (imagem 5) registra em seu blog sua expectativa para participar da discussão de “os encontros de domingo – início e meio”. “Hoje, cheguei de viagem correndo para poder participar de um encontro dominical, com conversas, discussões e principalmente aprendizagem online sobre educação e sobre educação a distância” (TRAUTWEIN, 2010a).
de categorizar as mensagens, para que fique mais fácil de acompanhar as discussões sobre determinado assunto. Percebi ontem mesmo a existência do #eadsunday, cuja origem é explicada por João Mattar, em seu blog. Fui muito bem recebido pelos participantes e passei a participar dos debates também. Procurarei, neste post, destacar alguns pontos do debate deste último domingo (fazer um relatório completo em tempo hábil pode ser um tanto difícil, considerando que as discussões começaram de manhã e, quase chegando segunda-feira, o debate ainda continua. O artigo se encontra em anexo. 44 ―No Twitter, uma hashtag é uma forma de categorizar as mensagens, para que fique mais fácil de acompanhar as discussões sobre determinado assunto‖. (D‘ANDREA, 2010). 45 Segundo D‘Andrea o termo foi sugerido por @mtonus. Disponível em: <http://twitter.com/mtonus/statuses/9100427138>. Acesso em: 24/10/2010. Sendo novato na discussão, o blogueiro/twitteiro pede uma explicação sobre o conceito que faz referência a uma “mcdonaldização” da Educação a Distância é atendido por Jaqueline Flores (@jaqueflowers) que lhe disse: ―McEAD: os famosos combos oferecidos por algumas instituições, prometendo mundos e fundos‖. <http://twitter.com/jaqueflowers/statuses/9117777510>. Acesso em: 24/10/2010.. Na mesma discussão, Mattar (@joaomattar) tweeta: “McEducação: lucro, disneyficação da educação (tudo igual, mickeys voando), poucos grandes provedores de conteúdo”. Disponível em: <http://twitter.com/joaomattar/statuses/9100206550>. Acesso em: 24/10/2010. 46 Disponível em: <http://btrautwein.wordpress.com/2010/02/21/encontros-de-domingo/>. Disponível em: 24/10/2010.
Em outro artigo sob o título “Mais uma domingueira – tuitando sobre o twitter”47, Breno registra que a discussão nesse ciberespaço apropriado pelos educadores da Educação a Distância, discutiu o uso dessa rede social na educação. E como não poderia ser diferente, surgiram links48 que apontavam no sentido de como utilizar melhor essa ferramenta no cotidiano educacional. No entanto, é preciso compreender que, fala uma participante, “fazer uso do Twitter em sala de aula é uma estratégia pedagógica que requer muito planejamento, assim como o uso de qualquer tecnologia no processo educativo” (TRAUTWEIN, 2010b). Nesse mesmo artigo apresenta o blog de outros educadores que estão relatando a experiência do #eadsunday. Além, dos blogueiros já citados, acrescenta Volney Fautine49 (imagem 7). Trautwein relembra que os temas discutidos no domingo sobre “aprendizagem em movimento” ou mobile learning passou pela eterna discussão sobre tecnologias e educação e pousou sobre uma discussão sobre referenciais teóricos para a EaD” (TRAUTWEIN, 2010a). A busca conceitual levou o grupo a diversos sites para aprofundamento. Apresenta questões conceituais colocadas pelos participantes acerca da tecnologia e educação, passando por algumas polêmicas. Cita no artigo, algumas referências apresentadas no #eadsunday. Todas essas experiências, inclusive os comentários dos leitores do Blog encontram-se no Anexo: “#eadsunday na blogosfera”.
47
Disponível em: < http://btrautwein.wordpress.com/2010/03/26/mais-uma-domigueira-tuitando-sobre-otwitter/>. Acesso em: 27/108/2010. 48 Dentre os links citados por Breno estão: “Tutorial Twitter simplificado” – disponível em: <http://lousadigital.blogspot.com/2010/02/tutorial-twitter-simplificado.html>. Acesso em: 27/10/2010; “Um passarinho me contou...Uso do Twitter na Educação Básica” – disponível em: <http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=818>. Acesso em: 27/10/2010; “Uso do Twiter na Sala da Ana com crianças de 5 anos” – disponível em: <http://www.anadominguez.org/blog/twitter/>. Acesso em: 27/10/2010; “Twitter na sala de aula” – disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/link/twitter-na-sala-de-aula/>. Acesso em: 27/10/2010; “Uns twittam, já a maioria...” – disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/link/uns-twittam-ja-a-maioria/>. Acesso em: 27/10/2010; “O Twitter na nova educação” – disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/twitter-educacao-507544.shtml>. Acesso em: 27/10/2010. 49 O blog de Volney Fautini. Disponível em: <http://volneyfaustini.wordpress.com/2010/02/08/quando-o-pertoe-o-longe-se-encontram/.>. Acesso em: 24/10/2010.
Imagem 6: Educação OnLine by Fernando Pimentel
Imagem 7: Blog do Volney Faustini
4. ETNOGRAFIA VIRTUAL, UM OLHAR INTENCIONAL Maria Cristina Castilho Costa (2010, p.2) descreve a etnografia como um processo de conhecimento em que o diálogo e a relação entre pesquisador e objeto de pesquisa são fundamentais. Assim, para conhecer a si mesmo e ao outro, as ciências humanas constituíram uma metodologia da qual fazia parte o diálogo e a relação próxima entre o cientista e seu objetivo de pesquisa. Dessa relação surge um relato preciso, descritivo, representativo, um processo profundo de interpretação do outro, conhecido por etnografia.
Nessa simplicidade de descrição, encontra-se a profundidade de um método de pesquisa qualitativa que adentra no universo do outro para buscar respostas que tragam luzes à realidade pesquisada. Roberto Cardoso de Oliveira (apud Costa 2010, p. 29) define a etnografia “como um método científico da pesquisa empírica, pelo qual partimos do observável para chegar ao sentido do que é observado”. Dessa forma, o pesquisador para realizar sua interpretação, leva em conta tudo o que for expresso pelo grupo estudado e que permita construir o significado. Ao falar sobre a antropologia polifônica – aquela em que, teoricamente, oferece-se espaço para as vozes de todos os atores do cenário etnográfico – Oliveira (2000) afirma que a mesma “remete para a responsabilidade específica da voz do antropológico, autor do discurso própria da disciplina, que não pode ficar obscurecido ou substituído pelas transcrições das falas dos entrevistados” (p. 30). Por este motivo, o autor acredita que a voz do pesquisador não pode ficar oculta na terceira pessoa do plural. No artigo sobre “Imagem e etnografia: a busca constante do outro”, Costa (2010) continua sua análise sobre a etnografia no contexto da etnografia fotográfica utilizada por antropólogos a partir da década de 1930, dentre eles, por Claude Lévy-Strauss. Salienta que o pesquisador contemporâneo “deverá buscar identidade, indivíduos e coletividade em um mundo ainda não desbravado, com relações humanas complexas mediadas pelas tecnologias e meios de comunicação” (COSTA, 2010, p. 34). Para Mattos (2001) a etnografia é também conhecida como “pesquisa social, observação
participante,
pesquisa
interpretativa,
pesquisa
analítica,
pesquisa
hermenêutica”. A pesquisa etnográfica, portanto, é escrever (grafia) sobre o outro (etno), para tanto a autora sugere algumas tarefas a ser desempenhadas no processo etnográfico presencial: tornar o familiar estranho; evidenciar as diferenças; encontrar qual é o ponto
específico da análise; esperar até que você ouça isto; encontrar uma nova ideia nova; rascunhar o relatório final; elaborar quadros sinópticos, tabelas e gráficos; descobrir como meu pensamento mudou desde o início da pesquisa. Amaral, Natal e Viana (2008) lembram que a etnografia começou a ser explorada no ciberespaço no final dos anos [19]80, porém, os estudos no Brasil ainda são poucos. Com a inserção do pesquisador na comunicação mediada por computador para a observação e investigação das práticas culturais e de observação, migrou-se do lugar físico para um ambiente de relacionamento que se constitui em um artefato cultural nos dizeres de Hine (2004). Nesse sentido, o etnógrafo habita numa espécie de mundo intermediário, sendo simultaneamente um estranho e um nativo, tendo que cercar-se suficientemente tanto da cultura que estuda para entender seu funcionamento, como manter a distância necessária para dar conta de seu estudo. (HINE apud AMARAL, NATAL, VIANA, 2008, p.38)
Não se trata de uma simples transposição do espaço físico (etnografia) para o espaço virtual (etnografia virtual), por este motivo é preciso que o pesquisador esteja atento a determinados procedimentos inerentes a esses procedimentos metodológicos. Segundo Hine a pesquisa etnográfica “se dá no e através do online e nunca está vinculada ao offline, acontecem por meio da imersão e engajamento intermitente do pesquisador com o próprio meio”. (AMARAL, 2010, p.125). Em revisitação do termo enfocando as pesquisas em cibercultura, Amaral passa pelos muitos termos50 que a etnografia na Internet foi ganhando, a saber: netnografia, etnografia digital, webnografia. Diante de tantos termos, em 2009, Hine propõe uma “suplantação da „etnografia virtual‟, uma vez que o termo alude a uma suposta distinção entre os ambientes online e offline em vez de uma relação de contigüidade” (AMARAL, 2010, p.126). Desde a popularização dos termos etnografia virtual e netnografia, disseminados por Hine e Kozinets, respectivamente, muitos estudos na Internet vem ganhando espaço no contexto da cibercultura com contribuições importantes que insere novos elementos aos procedimentos metodológicos como a perspectiva “autonetnográfica51” (Amaral, 2008), em 50
Netnografia (net + etnografia) cunhado na metade dos anos 90 por Kozinets em pesquisas relacionadas ao fandoma, ao marketing e às comunidades de consumo online. No meio acadêmico, passou-se a utilizar termos como “etnografia digital” e “webnografia” ou ainda, “ciberantropologia”, termos criticados por alguns autores por não proporem mudanças substanciais à etnografia. Cf. Amaral (2010, p. 125-126). 51
Conceito que remete à netnografia, de Kosinets e, que aborda a pessoa do pesquisador enquanto participante insider no grupo pesquisado, ou seja, participante ativo. Amaral (2009, p.15) apresenta sua experiência de
que há um caráter mais imersivo do pesquisador pontuando uma relação de aproximação entre pesquisador-objeto; e a metodologia de “análise de redes sociais” (Recuero, 2006; dentre outros). Apesar de metodologias distintas podem ser utilizadas num mesmo projeto, pois desta abordagem, “estudam-se as redes compostas em os blogs através de seus comentários e/ou conexões e observam-se as características estruturais e dinâmicas dessas redes”. (AMARAL, RECUERO, MONTARDO, 2008, p. 11) Recuero (2009, p. 157) concebe a etnografia virtual como uma apropriação da etnografia enquanto método de pesquisa, por se tratar da “imersão no campo de pesquisa, para a construção de impressões das apropriações e usos das tecnologias pelos atores sociais, por meio da participação ativa”. A pesquisa etnográfica, por tanto, se dá num espaço cultural em que o tempo e espaço acontecem de maneira diferente da realidade física pontual, aproximando pessoas que estão distantes geograficamente, mas que estão sintonia num determinado momento ou lugar. Então, precisa-se de abordagem diferente daquela concebida pela etnografia tradicional em que a pesquisa acontece diante do face a face e o pesquisador é visto pelos membros da comunidade. No ciberespaço, o pesquisador pode estar presente enquanto “perfil”, porém, pode não estar conectado naquele momento em que seu perfil é acessado. Para pesquisar na Internet, Hine (2004) propõe dois modelos de abordagem teórica: observar a Internet como cultura e como artefato cultural. Isso porque a “internet representa un lugar donde se gesta una cultura: el ciberespacio” (p.18), ou seja, onde acontecem o contexto dos fenômenos que ocorrem no seio das comunidades, redes sociais ou mundiais virtuais. Na perspectiva do artefato cultural, concebe a Internet como un producto de La cultura, en fin: una tecnologia que ha sido comercializada, enseñada y utilizada. Hablar de Internet como artefacto cultural implica asumir que nuestra realidad actual pudo Haber sido outra, pues lãs definiciones tanto de lo que est como de lo que hace, son resultado de comprensiones culturales que pudieron ser diferentes. (HINE, 2004, p. 19).
pesquisadora insider em artigo no qual faz uma revisitação dos autores que abordam a etnografia virtual ou netnografia. ―Apresento, neste artigo, apontamentos sobre minha própria experiência de pesquisa, como pesquisadora-insider, descritos por meio da técnica de autonetnografia, e com uma organização em três etapas: (a) resgate dos procedimentos metodológicos da netnografia e algumas de suas aplicações no caso estudado; (b) discussão conceitual da autoetnografia enquanto uma forma de observação participante 5 que leva em conta a subjetividade e a própria narrativa biográfica do pesquisador (Wall, 2006) e sua transição para uma autonetnografia (Kozinets, 2007) como um dos pontos mais extremos da equação entre observador e informantes dentro das comunidades virtuais analisadas; (c) um breve exercício autonetnográfico que discute minha inserção enquanto pesquisadora-insider na subcultura ―electro-industrial‖, a partir dos usos e das apropriações de Sites de Redes Sociais, SRS (Boyd e Ellison, 2007), entre outras ferramentas.
Para Amaral essa perspectiva observa a inserção da tecnologia na vida cotidiana das pessoas no sentido de compreender os diferentes significados culturais em contextos diferentes. Cita Kendall para quem o ―começo e o fim da inserção dependerão do próprio material coletado no campo, da multiplicidade de ferramentas e métodos complementares utilizados, e do contexto cultural”. (AMARAL, 2010, P.128). É preciso, então, considerar as fronteiras espacial, temporal e relacional, além das esferas analítica, ética e pessoal para a construção do campo a ser pesquisado. Winkin defende que esse “processo de construção da etnografia consiste em saber ver, saber estar com e saber escrever” (apud AMARAL, 2010, p.128). Nesse processo, o autor afirma que devem ser seguidos alguns protocolos como entrar em contato com o grupo; manter um diário de campo com as anotações; e contextualizar os informantes e usar diversos tipos de entrevistas. Mas isso não basta. Segundo Amaral (2010) as ampliações, mudanças e complementações em torno desse procedimento metodológico, exige outra abordagem como o fazem Denzin e Markham e Baym optando pelo termo “pesquisa qualitativa”. A combinação “multimétodos reforça e desvela o caráter epistêmico da etnografia e está presente em estudos que priorizam objetos distintos da cibercultura,” (p.129) em níveis macro (ampliação do espectro teórico), micro (especificidade dos métodos e técnicas) ou mezzo/meio (a elaboração do design da pesquisa e as estratégias de construção do objeto influem na escolha teórica e metodológica). Elm (apud Amaral, 2010) aponta quatro níveis de privacidade a serem observados na pesquisa de campo: público, semipúblico, semiprivado e privado. Porém, a autora ressalta que esses níveis dependem da percepção do pesquisador. A autora menciona os critérios utilizados por Kozinets para o quesito da confiabilidade, os quais garantem que se está estudando uma cultura/comunidade e não examinando uma reunião temporária: escolher indivíduos familiarizados entre eles; comunicações que sejam especificamente identificadas e não-anônimas; grupos com linguagens, símbolos, e normas específicas; e comportamentos de manutenção do enquadramento dentro das fronteiras de dentro e fora do grupo. Apenas num segundo momento é que este autor pontua os procedimentos básicos de metodologia específicos da transposição da etnografia para a etnografia virtual:
Entrée cultural; coleta e análise dos dados; ética de pesquisa; e feedback e checagem de informações com os membros do grupo. (...) A entrée cultural é uma etapa delimitada pelo pesquisador previamente, como preparação para o trabalho de campo. Para a coleta e análise, três tipos de captura de dados são eficazes, segundo Kozinets (2002). A primeira são os dados coletados e copiados diretamente dos membros das comunidades on-line de interesse, onde, devido ao grande número de informações coletadas e às dúvidas que estas possam causar, é prudente o pesquisador se utilizar de vários tipos filtros para que sobrem apenas informações de relevância para o contorno da pesquisa. A segunda coleta refere-se às informações que o pesquisador observou das práticas comunicacionais dos membros das comunidades, das interações, simbologias e de sua própria participação. A terceira, finalmente, são os dados levantados em entrevistas com os indivíduos, através da troca de e-mails ou em conversas em chats, mensagens instantâneas ou outras ferramentas. (AMARAL, NATAL, VIANA, 2008, p.38)
Por fim, a checagem dos dados pode ser realizada com os membros do grupo, num movimento de legitimação e credibilidade da pesquisa, envolvendo todos na emissão de opinião. Essa prática pode levar a insights e conclusões além das observadas em campo. Isso porque o etnógrafo “não é um simples voyeur ou um observador desengajado, mas é, em certo sentido, um participante compartilhando algumas das preocupações, emoções e compromissos dos sujeitos pesquisados”. (AMARAL, NATAL, VIANA, 2008, p.39). Braga (2006) lembra que os ambientes interacionais na Comunicação Mediada por Computador (CMC), caracterizado pela ausência física, podem tornar o pesquisador invisível – um lurking, ou seja, à espreita – ao que ela questiona: ―é possível apreender a cultura de um grupo sem participar dele, somente observando? É possível uma “observação nãoparticipante”? (BRAGA, 2006, p.4) Essa seria também uma forma de participação peculiar, pois na medida em que é possível para o/a pesquisador/a tornar-se invisível, ou seja, ver sem ser visto/a, não interferindo em princípio na dinâmica da interação observada, embora deva-se levar em conta a possibilidade do lurker já estar contida na própria enunciação dos/as participantes. É essa participação (mesmo que invisível) no grupo que irá viabilizar a apreensão de aspectos daquela cultura possibilitando a elaboração posterior de uma descrição densa, que demanda uma compreensão detalhada dos significados compartilhados por seus membros e da rede de significação em questão.
Diante disso, Braga (2006) acredita que a condição que possibilita o trabalho do etnógrafo é sua imersão e a experiência da efetiva participação no ambiente pesquisado, mesmo que seja por meio do lurking, pois entende a observação participante online como uma participação „especial‟
por reconhecer que, em termos de presença/ausência, a informação acerca da presença do/a observador/a no setting não está disponível às/aos demais participantes, embora a presença de lurkers possa ser inferida através da discrepância entre o número de acessos em relação ao número de comentários registrados, bem como pela possibilidade de identificação dos provedores de origem dos comentários oferecida pelos contadores do site. (BRAGA, 2006, p.5).
No entanto, alerta para o estudo sob a perspectiva etnográfica nas atividades da CMC, pois essa apropriação exige alguns cuidados no que se refere às regras tradicionais do método etnográfico, como por exemplo, a “tentação de uma mera transposição não problemática dos pressupostos da observação participante com relação às atividades online” (BRAGA, 2006, p.9). Outro risco alertado por Braga é acreditar que a atividade online ocorre somente online e que os arquivos estão facilmente acessíveis e armazenáveis. Após essas considerações metodológicas em ambiente vinculado à Internet no contexto da cibercultura, opto pelo termo etnografia virtual em detrimento ao de mesmo sentido netnografia, por entender que os procedimentos estão fundados na etnografia tradicional, apesar de ter suas próprias estratégias. Mesmo com a proposta de Hine (2004) em relação à suplantação do complemento “virtual”, a presente pesquisa denominar-se-á como pesquisa de etnografia virtual, por estar ainda em vigor na maioria das pesquisas. Em relação à derivação autoetnografia – apesar da pesquisa ser realizada em ambiente que a pesquisadora é participante, o #eadsunday, essa perspectiva não será adotada devido às limitações temporais da pesquisa que acontece em apenas dois meses e se constitui uma pesquisa de final de disciplina num curso de Mestrado. A pesquisa etnográfica se dará em ambiente virtual no microblog Twitter, uma ferramenta de redes sociais com a intenção de estudar o perfil dos participantes da hashtag #eadsunday – considerada nessa pesquisa uma rede social dentro do Twitter, pois alimentada por educadores – averiguando e analisando as discussões sobre a Educação a Distância (EAD), as práticas discursivas, a linguagem utilizada nesse lugar social e a apropriação que fazem da ferramenta. Concomitante, foi realizada pesquisa via questionário qualitativo, com perguntas e respostas online na ferramenta “formulário Google Docs” sobre os dados de localização, formação, profissão e interesse dos participantes com relação ao tema. Os dados foram confrontados com as enunciações/tweets realizadas durante os meses de outubro e novembro de 2010, bem como as práticas de retwittar (RT) uma mensagem e mencionar (@) alguém numa determinada mensagem – o que constitui em si alto grau de interação.
Além disso, será feito a revisão de literatura sobre a linguagem (EAD, prática interdiscursiva, o dialogismo e a polifonia), as tecnologias da informação e comunicação (TIC), as relações tecidas nas ferramentas das redes sociais – de maneira especial, o Twitter, tendo como perspectiva o campo da educomunicação. Também será estudada a história do tema “#eadsunday” nos arquivos do Twitter e em blogs dos participantes.
5. CO-ENUNCIADORES, OLHARES QUE EMERGEM Realizar um estudo etnográfico é adentrar no universo daqueles que interagem com determinados objetivos. Imergi na pesquisa inspirada na frase “segui, logo existiu”52, uma paráfrase à célebre de Descartes “penso, logo existo!”. Alguns costumam utilizar frases como “apareço, logo existo” ao se referir ao fenômeno da Internet e das redes sociais que coloca os interlocutores em evidência. Em meu caso, escolhi a expressão começando pelo verbo seguir por ser uma alusão ao Twitter que tem sua rede efetivada pelos contatos que são organizados em “seguindo” e “seguidos”. E a constatação “logo existiu” para referir-se a um evento virtual carregado de potencialidade real, presencial e efetiva, uma vez que seus interlocutores, aqui denominados de co-enunciadores, interagem com o objetivo claro de aprimorar sua vida acadêmica, profissional e pessoal. Observei as enunciações, os enunciados, os diálogos durante os meses de outubro e novembro de 2010 e registrei essas observações por semanas, disponíveis no anexo “Diário de Bordo: Observação imersiva”. Enquanto observava, coloquei à disposição dos membros do #eadsunday um questionário sobre o “perfil demográfico, perfil tecnológico, linguagem da EAD e apropriação do Twitter pela EAD”.
5.1.
Perguntei, eles ponderaram...
Mas do que responder, os interlocutores do #eadsunday ponderam, discutiram, questionaram e pediram para ser revisto, enfim, utilizaram o questionário não apenas para prestar a informação solicitada, mas para elucidar situações. Nesse sentido, a pesquisa esteve aberta a esse tipo de argumentação por ser uma investigação que contempla o conceito da Educomunicação que se preocupa em ampliar o coeficiente comunicativo das relações discursivas. 5.1.1. Perfil Demográfico Os participantes do #eadsunday são homens e mulheres que trabalham com Educação a Distância (EAD). Estão sintonizados com as novidades e possibilidades que a Internet e suas ferramentas de Web 2.0 podem proporcionar a sua experiência acadêmica e docente.
52
Paráfrase da frase de Descartes: “penso, logo existo!”
Olhando atentamente esses participantes durante o período observado, inicialmente optei por considerá-los como frequentadores daquele espaço. Mas, como definir qual o grau de sua frequência? Nesse sentido, uma série de perguntas foi surgindo: será considerado frequentador todos que tiverem grafado a hashtag #eadsunday? Aqueles que retwittaram (RT) algum membro do grupo ou que se dirigiram a algum participante (@usuário) e mostraram uma singularidade com o tema em seu perfil? Dessa forma, além daqueles que participam ativamente do espaço, foi considerado frequentador – diante de tão poucas citações dessas pessoas, apenas aqueles que fizeram uso do RT e da menção (@). Durante o período estudado, compareçam à hashtag – tida aqui como um espaço social, um local de interdiscursividade, uma rede social – 104 pessoas (usuários), sendo 68 foram membros efetivos do #eadsunday, portanto, considerados frequentadores. Durante a pesquisa histórica sobre essa experiência, foram encontrados outros usuários citados nos blogs de participantes, que são mencionados nessa pesquisa, apesar de não terem aparecido enquanto acontecia essa investigação. Foi interessante perceber que em todas as semanas havia novos usuários interagindo no espaço entorno da discussão da EAD. Esses frequentadores foram classificados da seguinte forma: a) “não participante” por terem se declarado não participante (01); b) “não RT nem @” por não ter retwittado (RT) nem mencionado (@) nenhum participante da discussão (11); c) “RT e @” por ter retwittado e mencionado participante do grupo (1); d) “só @” por ter mencionado um participante do grupo (1); “Só RT” por ter apenas retwittado participantes do grupo (23). Simultaneamente
ao
estudo
etnográfico
virtual,
disponibilizei
uma
pesquisa/questionário e todos foram convidados a respondê-la. Porém apenas 29 dos frequentadores, aceitaram o convite, sendo 14 homens (48%) e 15 mulheres (52%), de acordo com o gráfico 1.
Gráfico 1: Participação equitativa entre homens e mulheres
Tanto a questão de gênero (sexo) como a faixa etária, não serão comparadas com os usuários do Twitter por ser impossível elencar, uma vez que não aparece a idade dos participantes nem se possível identificar o sexo de uma instituição. Um número significativo
de contas que representam outros interesses – de instituições, grupos, etc –são gerenciadas por membros do espaço. Os respondentes estão na faixa etária entre 18 a 61 anos, sendo que a maioria se encontra na faixa etária entre 33 a 39 anos (34%), seguida por 25 a 32 anos (24%), 40 a 46 anos (17%), 47 a 53 anos (14%), 54 a 61 anos (7%) e 18 a 24 anos (3%), conforme o gráfico 2.
Gráfico 2: Faixa etária dos participantes do #eadsunday (questionário)
A grande maioria dos participantes é brasileira. Ao ser perguntado sobre o lugar onde residem, 24 responderam que moram no Brasil, seguidos por quatro em Portugal e um na Espanha, sendo que este último mencionou o Estado da Bahia como seu Estado. Comparando o perfil dos participantes do #eadsunday durante os meses pesquisados, vemos que a pesquisa é confirmada com 91 deles pertencerem ao Brasil, seguidos por Portugal com nove participantes, conforme ilustra o gráfico 3, que apresenta ainda outros países: Espanha com dois; Alemanha, Nova Zelândia, Equador, Venezuela com um participante cada.
Gráfico 3: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday
Os participantes são provenientes de onze estados brasileiros, tendo sua maior concentração em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Ao se fazer a comparação, mediante acesso ao perfil dos twitteiros, percebe-se a confirmação, sendo que 14 deles não foi
possível identificar sua localização geográfica, pois denominaram-na simplesmente de “Brasil”, como compara a tabela 1. Estados Brasil (?) Internacional Amazonas Alagoas Bahia Brasília Ceará Espírito Santo Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Pernambuco Piauí Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul São Paulo Santa Catarina Sergipe
105 frequentadores 14 1 1 1 7 2 2 3 3 1 3 1 1 6 1 1 11 3 1 22 3 1
29 respondentes 1 2 1 1 1 3 2 3 1 9 1 -
Tabela 1: comparação entre os que responderam e os que participam do #eadsunday
Quanto ao grau de instrução de instrução só podemos aferir os resultados detalhados no gráfico 4, pois apenas aqueles que disseram na pesquisa, foi possível constatá-los. Tem nível de Mestrado 38%, seguido por 24% com Especialização, 17% com curso de Graduação e Doutorado. Apenas um participante tem nível de Pós-doutorado.
Gráfico 4: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday
5.1.2.
Perfil Tecnológico
Para saber se os participantes utilizam a Internet, de onde e quais suas motivações, pedimos para responderem questões específicas. A primeira foi aberta e todos poderiam responder mais de uma alternativa, sendo assim a percentagem pode ultrapassar o número de
cem, pois o objetivo não é quantificar mais qualificar sua presença na Internet. Desses 80% acessam de casa e do trabalho, seguido do aparelho móvel (55%), da Universidade (17%), de outro lugar (14%) e do trabalho (1%), conforme ilustra o gráfico 5.
Gráfico 5: De onde acessam a Internet
Desses 41% se consideram nativos digitais e 38% imigrantes digital. Seis participantes (21%) se consideram ambos, nativos e imigrantes. Utilizam redes sociais, ficando conectados o dia inteiro interagindo (41%) ou interagindo quando podem (55%). Apenas uma pessoa disse que só acessa as redes sociais à noite. Sua presença na Internet se dá por meio do Twitter (97%), Facebook (86%), seu blog (83%), Orkut e Linkedin (59%), seu site (34%) e outros espaços (41%). Isso é possível visualizar nos gráficos 6 a 7.
Gráfico 6: Nativos e Imigrantes digitais
Gráfico 7: Tempo gasto com redes sociais
Gráfico 8: Redes sociais que participam
Quanto à questão sobre imigrantes digitais, um participante ponderou: “creio que TODOS os participantes, mesmo os mais fluentes do #eadsunday são de faixa etária que não dá pra classificar diferente”. (informante 7). Isso porque acredita que uma vez imigrante, sempre será, pois, “uma hora a gente se trai, como no episódio do gesto de '3' feito pelo espião aliado vestido de nazista no filme BASTARDOS INGLORIOS”. Apesar de ser do conhecimento da sociedade que nativos digitais são os nascidos a partir dos anos 80 e que cresceram com as tecnologias, a pergunta quis ser um desafio para sondar o quão as pessoas se consideram ―imigrantes digitais‖. Não era, contudo, uma pegadinha, pois muitos adultos dessa faixa etária têm verdadeiras posturas que mais parecem
ser “nativos” no mundo das tecnologias. Nesse sentido, a pergunta teve o cuidado de menciona “você se considera...” “Como você se sente ao ler as mensagens em ordem decrescente?” O objetivo da pergunta era sondar o grau de afinidade dos participantes com a linguagem do Twitter, pois é a última mensagem que aparece primeiro e para saber o que se está discutindo é preciso sair em busca do ponto inicial. “Sinto-me à vontade” foi a resposta de 17 (61%), “procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito” afirmaram 10 pessoas (36%). Quatro pessoas (14%) disseram que não se dão “conta desse detalhe”. Daqueles que responderam ao questionário, 18% (5 pessoas) não querem que seu nome nome (@seunome) seja divulgado na pesquisa, conforme ilustra o gráfico 9. E por falar em Twitter, a ferramenta desta pesquisa, seria importante saber qual a frequência e se trocam a foto e o pano de fundo de seu perfil. A maioria (15) troca raramente troca a foto de seu perfil seguida por seis usuários que nunca trocaram. Há até alguém que se deu conta que não troca porque “esqueço de tirar foto de mim, daí não mudo nunca... rs”. (Informantes: Tabulação dos Dados – Anexo). Há quem troque eventualmente “quando tiram uma melhor”, “não se aguenta mais”, em datas especiais ou ainda quando tem uma “imagem nova contendo fotos mais atuais ou um avatar feito em sites específicos”. Apenas um usuário troca duas vezes por mês.
Gráfico 9: Não querem @seu nome divulgado na pesquisa
Quanto ao pano de fundo53, 23 responderam que utilizam o recurso. Há quem utilize imagens criadas por si, temas interessantes, “avatares das pessoas que segue” ou apenas o padrão do Twitter. Dez deles trocam raramente e quatro trocam o fazem com frequência. Há quem troque quando surge uma oportunidade ou quando está em outro estágio como registrou o informante 21: “mudei bastante, até produzir este último e ainda não mudei meu entender ou meu uso desta ferramenta, por isso, o “fundo” fica. :-)”. Já o informante 16 não utiliza o Twitter propriamente dito, mas um software de redes sociais, o “client Hootsuite para gerenciamento mais amplo, inclusive monitoramento de tags”.
53
Background... A tela que fica por trás do perfil, que pode ser uma imagem ou cores.
Mas afinal porque esses educadores participam de redes sociais? De acordo com suas respostas para se manterem atualizados a respeito de assuntos de sua área de interesse; manter contatos com amigos e familiares – pois gostam de se relacionar; para conhecer as possibilidades de comunicação das redes na Web, para participar de grupos (interesse comum) e se atualizar profissionalmente. Acreditam que é possível realizar aprendizagem em rede, entretenimento digital, possibilidade de interação com pessoas de qualquer lugar do mundo, trocar saberes e efetivar um verdadeiro “Networking”. Alguns são pesquisadores na área de tecnologias digitais aplicadas à educação e participam pela necessidade de suas pesquisas e para interagir com filhos e alunos. Participo porque acredito que além de gostar muito das possibilidades que as redes me dão, enolvome pela própria necessidade de minhas pesquisas e de meus alunos, filhos, mundo... Porque considero que as redes sociais são o ambiente natural dos nossos alunos, então precisamos frequentá-las. A minha motivação inicial pode até ser de estar imerso digitalmente, mas, o que consolida mesmo, são as conexões humanas. Ajuda a me sentir mais próximo de pessoas com algum tipo de interesse comum com quem, sem as redes sociais, dificilmente eu conseguiria interagir. Por ser da área de comunicação social, para interação com profissionais, e também com alunos e ex-alunos, além de pessoal da área de educação. Para estar em contato com amigos e pessoas das quais quero obter alguma informação. Para manter-me atualizado com relação aos assuntos da minha área. Com as redes sociais busco uma maior interação social e profissional em que o trânsito de informações é intenso, prático e ajustáveis as minhas necessidades. Por causa da ampliação do meio tecnológico, é necessário estar atualizado e interesse próprio. Para adquirir conhecimento, faço Mestrado em Pedagogia do Elearning, investigação online. Sou professora universitária e pesquiso na área de informática na educação e EAD. Assim, utilizo as redes para explorar o potencial e o twitter, em especial, utilizo como espaço de formação continuada. Utilizo as redes sociais tanto pela componente lúdica / pessoal, bem como, pela componente de formação acadêmica superior. Tem sido uma forma fantástica de aprofundar os meus conhecimentos acadêmicos / investigação. (Anexo: “Tabulação dos dados: Questões & Respostas”).
Uma respondente aproveitou a questão para sugerir modificações no questionário – por ter sido convidada a interagir antes da divulgação oficial do mesmo, ao que prontamente foi atendido. Dentre suas sugestões era que algumas questões deveriam permitir mais de uma resposta.
Quem são os twitteiros do #eadsunday? São pessoas que utilizam o espaço das redes sociais para aprimorar seus conhecimentos, não se preocupando apenas em “estar nessas redes”, mas se apropriando daquilo que elas possam lhe oferecer. Podemos perceber isso pelo número de tweets (mensagens) que cada usuário postou ou não – que aparecem apenas por ter respondido ao questionário desta pesquisa ou por ter aparecido no histórico analisado dos posts de blogs dos membros do #eadsunday. Para averiguar o número de mensagens (tweets) enunciadas no espaço durante os meses de outubro e novembro, constatou-se que dos 104 participantes, 75% deles (78 pessoas) postaram menos que 10 tweets, ficando assim distribuídos: nenhuma mensagem (3), uma mensagem (46), duas mensagens (15), três mensagens (6), quatro mensagens (5), cinco mensagens (2), seis mensagens (1), sete mensagens (1) dez mensagens (2)54. Dezesseis frequentadores55 fizeram enunciações entre 11 e 50 tweets e três pessoas postaram entre 51 e 83 tweets56 apenas três pessoas: @cboock, @deborasebriam e @ETC_Conquista. Apenas cinco pessoas postaram acima de 100 tweets, conforme evidencia a tabela 3. No entanto, é preciso fazer algumas ponderações, os frequentadores têm uma relação singular com o espaço, por exemplo, diria que os 155 tweets postados por mim durante a pesquisa não evidencia necessariamente que sou um membro que movimenta as discussões, uma vez que a maioria das minhas intervenções foi sobre a pesquisa que estava sendo realidade, portanto, destoando da importância do tweetar no espaço investigado. No entanto, é preciso salientar que juntos postaram 59% das enunciações do #eadsunday, ou seja, 958 das mensagens entre o total de 1.633 de tweets, conforme ilustra a tabela 3, recebendo destaque os usuários @joaomattar e @daisygrisolia com 231 e 386 tweets, respectivamente, o que demonstra o compromisso de valorização desse espaço de 54
Usuários que postaram menos de dez tweets durante outubro e novembro, período da pesquisa: @Arine_Lyra, @fernandavilarim, @leonardosicos, @_lucasoliveirah, @ alexsim1, @AlineMarah, @andrezalopesead, @Aterse, @BVS_EPS, @ciaclaudia, @ciberculturaUFC, @clarcen, @ClaudiaCostin, @ConectivismoPR, @danielle_sales, @e_prak, @edrianbiagi, @Eloy_Vieira, @EveWeb, @felipeneve, @fernandocassola, @fmaraujo1981, @gicarambola, @gleiteiro, @guilhermefisica, @hedraonline, @HelderLima, @janainarosado, @MichelFranklin, @miriam_penteado, @patigallo, @peripaton, @pgentil, @priscilalas, @Prem_Niloufer, @refazioli, @rodrigoferreira, @romerotori, @Reneflu, @rosamariatorres, @sayonaracosta, @sdiepolder, @SLOODLE_News, @thinking_nasium, @volneyf, @vbarcellos, @VSantosSilva, @vvlaura, @wendellbg, @bdieu, @brunleite, @ciberesfera, @educultdigital, @eldonclayton, @etutoria, @gquisper, @JoanaRSSousa, @ldocencia, @nuriapons, @pgsimoes, @QuimicadoBruno, @tatitosi, @thbeth, @temperodaalma, @ticEDUCA2010 e @UNIVALI_Virtual. 55 Postaram entre 11 e 50 tweets: @btrautwein, @educacaoonline, @ESABead, @filhadarosa, @giselebrugger, @maysabb, @mnolasz, @mtonus, @NexPeople, @nunomsoliveira, @Mpinheiro, @patriciab, @pboock, @rtracten, @TheELsite e @webeducadores. Postaram entre 51 e 83 tweets apenas três pessoas: @cboock, @@deborasebriam e @ETC_Conquista. 56 São eles: @cboock, @@deborasebriam e @ETC_Conquista.
discussão com sua efetiva participação. Merecem também destaque: @cboock (60 tweets) e @erionline (126 tweets). Usuários Todos @cboock @erionline @antoniaalves @daisygriolia @joaomattar Total Gráfico 10: Tweets versus Frequentadores
Tweets 1633 60 126 155 231 386 958
% 100% 4% 8% 9% 14% 24% 59%
Tabela 3: Tweets versus Frequentadores
Para ilustrar esse item, uma das questões pedidas aos participantes foi: “Para você quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo?”. Foram citados os seguintes usuários: @joaomattar @erionline @daisygrisolia, @btrautwein, @mtonus, @anabee, @psimoes, @mariocamarao, @nuriapons, @soniabertocchi e @gdandrea. Vale a pena conferir a opinião dos que responderam ao questionário sobre este assunto: EADSUNDAY é um projeto colaborativo, todos são importantes... a discussão sai sempre que existir pelo menos dois interessados! A iniciativa e liderança do João Mattar é inegável, assim como o mérito por elas. Mas a discussão sai sem ele também! Seguramente seu idealizador, o João, mas tem outros participantes que atuam bastante. Acredito que pouca coisa seria publicada sem eles. Sempre sai - mas tem as figuras carimbadas além do próprio João Mattar (a quem nutro amizade digital forte, sem ainda ter tido o prazer de conhecê-lo pessoalmente). @joaomattar - É difícil ter discussão sem a sua presença. É preciso sempre um provocador, que geralmente é o @joaomattar, criador do hashtag, mas independente desta provocação o #eadsunday em quse 50 oportunidades, só temos uma baixa participação em duas ou três edições. A discussão não depende mais das pessoas que começaram. Ela continua. Eu me considero um participante, mas o diálogo já fluiu bastante sem a minha presença. São vários, não vou lembrar quem citar e não acho que nenhum deles saindo da discussão acaba com ela, o #eadsunday, como outras tags para debates no Twitter ganham vida própria e autonomia aos poucos, ao meu ver; e o #eadsunday já está bastante autônomo na minha opinião, variando bastante de usuários participantes e renovando sempre. Acho que sai discussão sim, mas a qualidade e quantidade cai drasticamente, o que é triste e corrobora com minhas opiniões.
Sim, acho que sai, principalmente porque o pessoal começou a usar a tag para twittar fora dos finais de semana também. Se os tuiteiros foram mais importantes, então o Twitter perde a graça, pois é um espaço aberto a qualquer um participar e até mesmo poder tornar-se importante;-), que diga o povo da comunicação:-). A discussão sai em qualquer dia. Sim, creio que existem impulsionadores, mas sempre alguém se atreve a "comandar as operações" se o João Mattar, por exemplo, não está presente. Acho que a discussão pode acontecer mesmo sem os participantes mais efetivos. Por exemplo, sempre fico com vontade de "dar uma espiada" para ver o que está acontecendo e compartilhar algo com o pessoal. Eu costumo estar presente nos domingos. @erionline quando presente contribuir bastante. Daisy também. Na verdade são muitos que participam, cada um em momentos diferentes. (Anexo: “Tabulação dos dados: Questões & Respostas”).
Ao ser perguntado sobre sua iniciativa em iniciar as discussões no #eadsunday, 52%% respondeu que seguramente iniciaria a conversa se não tivesse ninguém no domingo, 28% não se atreveria e 28% afirmaram que “talvez” ou que “é algo para se pensar”, conforme ilustra o gráfico 11. É interessante perceber nas enunciações acima que muitos usuários se deram conta dessa participação colaborativa e interativa, ao mesmo tempo, em que não espera ser guiado nas discussões por um líder.
Gráfico 11: Iniciativa dos participantes em iniciar uma discussão no #eadsunday
Outra pergunta fundamental na identificação do perfil tecnológico dos usuários refere-se à interação no #eadsunday. “Você já interagiu no #eadsunday? Conte o que fez, se recebeu interação, foi ignorado, etc”. Quase todos os participantes já interagiram no espaço. Cinco citações merecem destaque: 1) “não obtive feedback”; 2) “minha participação tem sido mais periférica”; 3) “fui retwitado”; 4) “eu apenas segui os links divulgados no #eadsunday”; 5) “com o eadsunday participo mais de forma passiva, absorvendo e coletando materiais. Sempre houve interação com as minhas intervenções e de forma construtiva”. Uma pessoa não obteve feedback ao se manifestar no espaço de discussão. Outra informou que já teve problemas por ter sugerido temas já discutidos em outros momentos,
“entretanto o principal mediador esteve atento ao episódio e esclareceu a questão. Também sugeri uma ação coletiva e apenas um único membro da lista contestou”. (Informante 5). Outros têm atuado mais como observadores, como é possível constatar na expressão: “acompanho o que está sendo debatido, mas nem sempre participo ativamente”. Mesmo interagindo, há quem se sentiu ignorado. Há quem se incomode com o fato das pessoas mais retwittarem que conversarem, pois “poucas pessoas efetivamente participam; a maioria apenas retuita e isso me incomoda um pouco”. (informante 13). Apesar de ser “ótimo espaço, sinto falta da discussão de alguns temas chaves que são postados; as pessoas retuitam, mas raramente expressam opinião sobre os temas tuitados” (informante 6). Alguns sentem-se frustrados por não conseguirem participar das discussões como gostariam. Há quem participe principalmente nas férias, “pois era esta a intenção deste # com questionamentos muito pertinentes, refutáveis, partilha, novas pessoas a serem vistas, conhecida com novos olhares, assim como velhos olhares”. (informante 21). A expressão “novas pessoas a serem vistas” revela exatamente o que o Twitter se propõe que é dar visibilidade às pessoas, portanto, projeção pessoal e profissional. No entanto, a grande maioria interage e sente-se à vontade no espaço de discussão, pois, “troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com maior frequência” (informante 2). Muitos participam desde o início, como atesta o informante 29: “participei do nascimento e participo diariamente, com mais ênfase nos domingos, colocando tweets e participando de debates”. Quem participa o faz, “trazendo informações, compartilhando novidades e artigos, trabalhos, etc” (informante 11) ou ainda indicando “artigos que leio que acho interessante para os que acompanham o #eadsunday. As vezes recebo RT” (informante 12). Há quem já participou mais intensamente no passado, ou seja, no início da hashtag e conclui que 80% de grandes descobertas, iluminações, insights e percepções para o meu trabalho (educação corporativa) tenho tirado de lá – seja por contribuição de terceiros, interação com terceiros e até mesmo como teste de conceitos e elaborações pessoais. As discussões (no bom sentido) e as interações têm sido acima do esperado e do razoável – de boa para excelente. (informante 7).
Mesmo não interagindo com frequência, “procuro ao menos verificar o que foi discutido durante a semana, e participo sempre que posso de discussões e com conteúdos” (informante 9). Outra pessoa se expressa: “agora, é mais raro, mas continuo interagindo.
Pela dinâmica, nem sempre dá para responder ou ter resposta, pelo avanço da timeline” (informante 16). Apesar de apenas cinco pessoas ter respondido que não gostaria que seus nomes (@seunome) não fossem divulgados na pesquisa, optei por não identificar nenhum dos usuários que respondeu ao questionário. No entanto, seus nomes podem aparecer nas discussões coletadas do próprio tweet, uma vez que suas postagens são públicas e podem ser visualizadas por qualquer pessoa com acesso à Internet. Dos que responderam ao questionário 34% estão no #eadsunday desde a primeira discussão e 55% entraram no espaço após algum tempo. Apenas uma pessoa afirmou não participar e três começaram a participar recentemente, como ilustra o gráfico 12.
Gráfico 12: Desde quando participam do #eadsundy
Mas a participação não se restringe apenas ao Twitter. Dezessete (59%) já escreveram já escreveram sobre as discussões em outros espaços como em seu blog ou site (50%), por e-mail e Facebook (30%), em comentários no blog/site de outra pessoa (25%); e no próprio Twitter (50%), como é possível visualizar nos gráficos 13 e 14.
Gráfico 13: Compartilhou sobre o #eadsundy
Gráfico 14: Locais onde compartilhou o #eadsunday
5.1.3. Linguagem: da EAD ao Twitter Tudo na vida é comunicação, é linguagem. Tudo acontece num jogo de linguagem que envolve contexto e uso da linguagem, também no Twitter que tem sua própria linguagem, desafiando seus usuários a compreendê-la e apropriar-se dela para fazer um bom uso dele.
Antes de adentrar na linguagem propriamente dita do Twitter, foi perguntado aos respondentes sobre sua experiência com a Educação a Distância (EAD). Muitos deles exercem mais de uma experiência na EAD: autor, tutor, aututor57, monitor, administrativo e aluno.
Gráfico 15: Experiência com EAD
Uma dessas linguagens é o “retwittar”, ou seja, ecoar a mensagem de alguém pela rede, podendo esta ser replicada por tempo indeterminado de acordo com os interesses daqueles que o praticam. Mas quando os frequentadores do #eadsunday retwittam uma mensagem? Segundo dados coletados (gráfico 16) no questionário, isso acontece “quando acham interessante” (93%, 27 usuários), “quando lhe interessa no momento” (24%, 7 usuários) ou “quando foi postado por alguém que esta pessoa admira” (3%, 1 usuário). Essa questão permitia mais de uma resposta e por este motivo o resultado ultrapassa 100%.
Gráfico 16: Retwittar (RT) uma mensagem
Como mencionado, a prática de replicar a mensagem de alguém (retwittar) é algo muito utilizado no ambiente. Uns utilizam para realizar “retweets e replies. Julgo que postei também conteúdo/opinião com essa hashtag. Recebi replies e retweets” (informante 14). Outros, para divulgar links e sentir envolvidos nas discussões como atestam as enunciações: me envolvi em discussões de temas específicos; sempre muito bem recebida, recebi muitas informações valiosas, muitas perguntas instigantes; compartilhei links e aprendi muito com os conhecimentos compartilhados pelos colegas; falei da minha experiência, debati assuntos e autores, compartilhei links de trabalhos importantes; fui bem acolhido, obtendo feedback dos meus posts e claro, continuo a consumir muito daquilo que por lá é colocado. Uma excelente forma de microblogging aliada
57
O conceito de aututor, desenvolvido por João Mattar, em 2007, traz em seu cerne um novo profissional capaz de exercer as funções de autor e tutor de seus próprios cursos a distância.
à componente acadêmica; a maioria das vezes acesso e compartilho links, mas já recebi resposta de questionamento. (informantes 18, 23, 24, 26, 27 e 28)
Como já foi salientado anteriormente, uma informação retwittada passa pelo crivo da qualificação, nos dizeres de Recuero (2009e) passam por “um julgamento de valor ou observação daquele que a passa”. Diante dessa questão, investigamos como se dá essa prática no #eadsunday. Indiscutivelmente, a pessoa mais retwittadas é @joaomattar com 40% do RTs, seguido por @daisygrisolia (6%), @webeducadores (5%), @deborasebriam (4%), @antoniaalves (3,5%), @erioline (3%) e @ticEduca2010 (2%), conforme ilustra a tabela 4 com os sete mais retwittados – vale ressaltar que a pesquisadora aparece na lista apenas por uma questão circunstancial. Outra observação que vale ser evidenciada é muitos dos que foram retwittados menos de quatro vezes58 não fazem necessariamente parte da discussão dominical, mas são repassados pelos frequentadores daquele espaço. RTs
outubro Todos
novembro
Total
%
102 49
139 46
232 95
100%
RT @DaisyGrisolia
9
14
14
6%
RT @webeducadores
6
5
11
5%
RT @deborasebriam
3
6
9
4%
RT @antoniaalves
0
8
8
3,5%
RT @erionline
4
3
7
3%
RT @ticEduca2010
3
2
5
2%
RT @joaomattar
40%
Tabela 4: Os sete mais retwittados (RTs) entre outubro e novembro/2010
Outra linguagem específica do meio é o fato de ter que escrever algo em apenas 140 caracteres. Era preciso, portanto, identificar se os participantes têm dificuldades em escrever dessa forma, uma vez que provém do mundo acadêmico e seu grau de instrução encontra-se entre especialização, mestrado e doutorado em sua maioria – portanto, pessoas acostumadas a escrever muito. 58
Outras pessoas que foram RTs: quatro vezes (@augustodefranco, @ESABead, @patriciab), três vezes (@carlosguadian, @mec_comunicacao, @mpinheiro, @mtonus, @nexpeople, @web20classroom), duas vezes (@brunleite, @claudiacostin, @cpappas, @dreig, @ekletika, @pgsimoes, @profteresa, @soniabertocchi, @uoleducacao, @webcurriculo), uma vez (@anabee, @anandacalves, @antoniusalves, @btrautwein, @bvs_eps, @carlospinheiro, @celso_gomes, @chronicle, @courosa, @curriki, @digizen, @gconele, @giancarloGC, @giselebrugger, @jafurtado, @jjdeharo, @ldocencia, @link_estadao, @mnolasz, @neadsenaies, @@nuriapons, @plevy, @quimicadobruno, @scopeo, @shellterrell, @simpav, @tcreativo, @tomkuhlmann, @tomshepp, @valterbitt, @wendellbg, @zemoo.
Em sua maioria não têm dificuldades para escrever em 140 caracteres, pelo contrário, acham que é uma oportunidade de estímulo a ser objetivo, um esforço para ser mais suscito, um esforço para a capacidade de síntese, uma “habilidade que vai sendo construída com o tempo, e com o uso da ferramenta” ou um desafio, pois “sintetizar a informação de forma atrativa e limpa em apenas 140 caracteres é meu desafio constante no Twitter”. Alguns tiveram dificuldades no começo, mas afirmam que “é uma questão de costume” ou de contornar a situação, ou seja, continuar o assunto “com outro tweet”, postando “tweets seguidos”. Depois, “acostumamos com a necessidade do espaço a controlar a nossa prolixidade...” Isso porque como afirma outro: “nossa língua tende a ser bastante prolixa. Veja o tanto que escrevi para responder, quando um sim ou um não poderia tranquilamente satisfazer a sua resposta”. Com a experiência, “acaba sobrando caracteres”, relatou uma pessoa. Há quem se considera alguém com boa capacidade de síntese e lamenta: “infelizmente, muitos usuários não têm”. Trata-se, portanto, de “um policiamento muito grande e sinto que a minha capacidade de síntese melhorou muito”. Apenas uma pessoa disse que tem dificuldade em expressar-se nessa limitação de espaço. Esta é a característica do Twitter assim como “existem outras ferramentas que possibilitam a escrita mais longa e é justamente esta agilidade do Twitter que torna ele tão fácil de usar”. Após essa constatação seria preciso outra pergunta para sondar de que forma, esses frequentadores, acostumados a uma linguagem mais clássica e culta, apesar de já estarem atento a uma escrita mais direta devido à EAD, compara esta última com a linguagem do Twitter. De imediato, surgem duas discordâncias com a pergunta: Não concordo com a premissa da pergunta. Como educador a linguagem precisa ser adaptada ao público alvo. Tanto faz se o encontro é presencial, virtual, pela TV, rádio, internet, ou seja, lá o que for! Há grandes pensamentos em pouquíssimas palavras e muito palavrório inútil disfarçado de intelectualidade! A linguagem depende do perfil do aluno/turma mais do que da modalidade de ensino.
Dessa forma, a maioria discordou de que seria possível comparar linguagens, uma vez que a mesma deve ser utilizada para atender ao público envolvido e não o contrário. Eis as principais manifestações:
Não importa a linguagem utilizada, desde que se faça entender e estimule o interesse do leitor. Creio que o twitter é um espaço de informalidade, na EaD, nos AVAs temos espaços para escrita formal e informal, vejo que são coisas diferentes. Em términos linguísticos penso que se pode fucionar as coisas de maneira que seja culto e não passe a imagem de arrogância e seja simples sem ser popularesco. Creio que sempre existe o caminho do meio. No twitter existe liberdade para expressar ideias sem preocupação excessiva com a linguagem culta, inclusive utilizando abreviações que se tornaram clássicas do universo digital. O mesmo não acontece em um curso EAD ou blended learning. Sem nenhuma dificuldade. No meu caso a faixa de seguidores e gente com quem interajo é bem abrangente. Vejo que os mais velhos são mais travadões em alguns aspectos. O interessante é que os mais ativos do #eadsunday tem fluência na linguagem do Twitter e não perdem (ou diminuem) o jeito dito 'culto' - ou seja: evita-se gírias, as frases são bem articuladas e com Português correto ... No Twitter são comuns a abreviações para poder caber nos 140 caracteres. Nos cursos EAD peço aos alunos que evitem utilizar essas abreviações. Tento contextualizar o que digo, para quem digo e onde digo. Devemos situar nosso interlocutor do lugar de onde falamos. São mudanças necessárias num mundo de pós contemporaneidade. E num mundo muito fluido. Não tenho resistências. Acho a linguagem do Twitter excessivamente informal (o que é compreensivo), já em EaD a linguagem deve ser menos informal, mas não formal. Acredito, porém, que tudo depende do cliente/aluno a ser abordado. É próxima, sobretudo no que diz respeito à sua assertividade e à integração de links. A linguagem do Twitter é bem menos formal, mas para a que se propõe, é bem eficaz. Costumo utilizar uma linguagem mais direta, independentemente do ambiente, seja na sala de aula, seja no Twitter. De qualquer maneira, a linguagem do Twitter é mais coloquial e até abreviada. Acredito que a linguagem não seja um fator limitante, mas sim o acesso e a utilização dos alunos. A linguagem mais informal do Twitter pode colaborar para engajar os alunos, principalmente os nativos digitais. No entanto, não vejo como comparar a linguagem do EaD com o linguagem no Twitter. Elas são similares por causa da limitação da quantidade de caracteres. A linguagem deve ser simples. Na educação, assim como na vida, a linguagem, ou a norma culta não deve ser entendida como sinônimo de chateação ou de prepotência. Todos os locais podem nos servir para aprender de forma não-formal. São situações diferentes, ao meu ver, que devem ser entendidas de forma diferente. O Twitter exige, por sua própria característica inicial, uma informação e a interatividade, não necessariamente a interação, a reflexão profunda, o diálogo. Podemos até iniciar um diálogo, mas acabamos, muitas vezes perdendo o fio condutor, por inúmeros outros tuiteiros que disponibilizam uma informação, sobre a outra. Daí a possibilidade de ruído é muito comum, por isso se pensamos na educação formal, em que o ruído não deveria poder ocorrer ou na ocorrência a possibilidade do retornar, explicar e tenta fazer-se entender e ser entendido. Bom, mas você estava falando da linguagem...a diferença está nas abreviações, cortes, etc, dependentes de 140 caracteres, enquanto que em um fórum você não deveria abreviar...cortar...etc... A ferramenta exige esta ação para a própria comunicação, não posso comparar, pois são situações de comunicação diferentes e, dependendo da necessidade, iguais... Sintetização no Twitter.
Não utilizo uma linguagem diferente. Vejo a linguagem/conteúdo do twitter como um complemento ao EAD. São distintas. No Twitter, temos uma linguagem, muitas vezes simbólica e abreviada. Diferente da Ead. Apesar de distintas podem ser complementares. A linguagem na EAD é dialógica, no Twitter é informativa e rápida. O Twitter nos obriga a ser concisos, o que é importante não apenas para a EaD. Como em ambos os casos, o veículo e a internet onde não há a interação social, a linguagem deve ser simples e ao mesmo tempo completa, no sentido de que o progresso depende da atenção do leitor onde, com excesso de informações, o objetivo deve ser alcançado de forma rápida, clara e precisa. No EAD uso o recurso da "conversa pedagógica", onde, em uma linguagem mais informal falo diretamente com o aluno apresentando a articulação entre o conteúdo apresentado e as tarefas. Assim, entendo que a escrita formal fica mo conteúdo específico, nos textos, na discussão reflexiva em um fórum, mas esta "fala direta" é importante para que o aluno possa perceber a presença do professor.
Com as enunciações acima, percebe-se que os educadores da hashtag #eadsunday tem consciência de que a linguagem a ser utilizada, precisa ser focada no interlocutor do processo de comunicação para que não haja ruído. No entanto, concordam que, apesar de se poder comparar a linguagem da EAD com a do Twitter, é preciso enxergá-las como complementares no ambiente educativo. Um respondente, aluno de graduação, afirmou que não tinha uma opinião formada sobre o assunto por não ser profissional de EAD, “apenas entusiasta e estudo assuntos relacionados a área almejando um dia trabalhar diretamente com isso, portanto não lido com essa dicotomia”. (Informante 12) Interessante perceber num tweet da primeira semana de outubro, com uma certa pitada de humor, evocando a questão das eleições: “no próximo #eadsunday, temos q aprender c Ciro, como ele consegue estragar tudo a distância”. O interessante das citações é que para dar conta de escrever em apenas 140 caracteres é preciso fazer proeza, por isso, os educadores também se valem das abreviações, transformando um “que” em “q” ou um “com” em “c”; o que se repete no parágrafo abaixo com as expressões de “verdade” sendo substituída por “vdd” e “você” em “vc”. No dia seis de novembro, @deborasebriam divulga um link com a afirmação de Nicholas Negroponte dizendo que o Twitter é uma moda passageira e que o Facebook é mais fácil. Logo, @NexPeople interage: “Twitter tem uma função de reverberação – diferente do que se passa no facebook – nem melhor, nem pior, diferente. Continuam a conversar sobre a fala de Negroponte: “Si te interesan las noticias, el reto es llegar a la fuente principal - a
vida raramente anda em linha reta!”. Afinal, “assumimos como vdd tudo o q lemos ou buscamos fontes primárias 1º” concorda @deborasebriam, ao que @NexPeople acrescenta: “Exato, mesmo na pesquisa científica, vc procura a visão de outros pesquisadores sempre”. No link divulgado por @btrautwein sobre o incentivo ao colega pela defesa de sua dissertação, aparece um elemento novo, o símbolo ―☻‖: “#eadsunday @erionline manda bala na defesa garoto. boa sorte e sucesso!!☻”. É algo que adentra como especificidade da linguagem, que para o jornalisa Mario Tascón59 se trata de uma linguagem nova que ele vem chamando de “twittergrafia”, inclusive com uma hashtag para discutir essa questão. Esses usuários estão atentos aos assuntos propostos para discussão. Treze interagem apenas quando têm tempo, sete sempre interagem, seis sempre propõem um assunto ao passo que outros seis apenas leem. Quatro deles nunca propôs um assunto para discussão, conforme é possível visualizar no gráfico 17.
Gráfico 17: Proposição de assuntos para discussão
Mas o que significa #eadsunday para eles? Já falamos que a hashtag é um lugar específico onde podem ser encontrados assuntos específicos do interesse dos interlocutores. Dessa forma, a hashtag em questão é considerada como um espaço de congregar as pessoas relacionadas a EAD, ao mesmo tempo em que é referência internacional. É uma referência no âmbito Brasil/Portugal do que se tem de mais vanguarda de uma abordagem informal para se entender e se atualizar em termos de acontecimentos, eventos, iniciativas, conteúdos, proposições e ideias que digam respeito à Educação a Distância, em primeiro nível, mas também a tudo que se refira à WEB 2.0 e o aprendizado formal e informal. (Informante 7)
Para os participantes é um ponto de encontro de pessoas focadas em EAD, um batepapo inteligente entre pessoas ligadas à EAD, interessadas em constitui uma comunidade
59
Seu twitter é @mtascon (http://twitter.com/#!/mtascon) e na hashtag é possível encontrar muitos links interessantes sobre este estudo. O espanhol se descreve assim em seu perfil dessa ferramenta: “Más o menos periodista. Me gustan los nuevos medios y algunos de los viejos. Hago lo que puedo”. Em um tweet seu de 14 de novembro, às 7:20 AM expressa-se: ―❦ Palabras y frases cortas, lenguaje concreto y claro, enlaces e ingenio. Son los secretos del tuit ❦ #twittergrafia‖.
virtual de prática, utilizando uma ferramenta colaborativa para discutir aos domingos com os ―papas‖ do assunto – uma fonte inesgotável de conhecimento. É também uma novidade da comunidade interessada, uma experiência rica e original, uma rede social de informação especializada, tornando-se um filtro de informações, um repositório importante de links, uma fonte de pesquisa e de “observação dos desafios, anseios, problemas, soluções, etc, relacionados a EAD vindos diretamente do público que utiliza e/ou trabalha direta o unidiretamente com EAD... uma fonte rica de informação.” (informante 12). Também, um espaço de aprendizagem com os pares e troca de opiniões, de informações, conhecimentos, onde se podem coletar ideias de forma inspiradora. Uma pessoa não conhecia o espaço apesar de já ter recebido uma mensagem com a hashtag. Certa vez ao utilizá-la, porque era domingo, se depara com o grupo em discussão, “agora pretendo participar”. É também uma forma de “publicizar o tema EAD que tanto necessita de debate” (informante 16). Segundo o informante 13 é um canal razoável de discussões que “poderia ser melhor explorado, pois síncrono de comunicação seria melhor para os meus objetivos; mas assim acho louvável a proposta”. Comentando a enunciação do informante 13, podemos perguntar: o Twitter não é um canal síncrono? E os DM (mensagens diretas) em que é possível tecer uma conversa em tempo real no Twitter não seria considerada um chat? Para exemplificar essa situação, durante a conversa @daisygrisolia e @antoniaalves, tecemos uma conversa interessante sobre a pesquisa, no dia dois de novembro, como se estivéssemos em qualquer outro canal de comunicador instantâneo, como é possível visualizar na imagem 8. A dificuldade nesse sentido, é que só é possível conversar com outro usuário que “segue você” caso contrário, não é possível enviar mensagens para esta pessoa.
Imagem 8: Conversa/mensagem (DM) entre @daisygrisolia e @antoniaalves
5.1.4. Apropriação do Twitter pela EAD A apropriação acontece apenas quando ressignificamos algo que acreditamos que seja importante para nossa atuação profissional, pessoal, cultural e social. No tópico sobre o perfil tecnológico, vimos que os usuários compartilham as informações sobre o #eadsunday em outros locais da web. Mas agora, especificamente, queríamos saber se eles se lembravam de lugares (endereços de Internet/URLs) onde já haviam visualizado informações que contassem a experiência em um determinado momento. Muitos disseram não se lembrar, apesar de já ter visto; outros não responderam à questão. Houve quem disse que “quando precisa, consulta o Twitter ou Google”. Dos locais lembrados, houve destaque para listas de discussão por e-mail, blogs de participantes, sites de instituições e buscadores60. Há quem disse que costuma deixar uma lista específica em seu blog. Outro ponderou: O hashtag "eadsunday" já está apropriado no Google. Assim, pode-se identificar dezenas (pelo menos) de citações e desdobramentos pós domingo que vão para os
60
Locais no ciberespaço lembrado: a lista de discussão de EAD (ead-l@listas.unicamp.br), no Blog do João Mattar (http://blog.joaomattar.com/), no blog do Paulo Simões, do http://dandrea.wordpress.com/, http://www.nuted.ufrgs.br/objetos/, http://www.erigleidson.com/blog, http://www.lousadigital.blogspot.com/.
blogs de participantes. Apesar da rolagem dar mais de 4.300 citações, é provavel que tirando-se os 'quotes' diretos do twitter, que tenhamos cerca de 100 posts mais elaborados. Está aí um desafio para a pesquisadora! (informante 7).
Um aspecto do Twitter para mostrar a visibilidade de alguém é olhar para os seguidores de um perfil. Quanto mais seguidores, maior visibilidade essa pessoa tem. Em contrapartida, terá mais dificuldade de interagir com seus seguidores, pelo número de tweets que receberam em sua página principal. Quisemos, portanto, saber qual o número de seguidores que tem os membros do #eadsunday e o número de pessoas que eles seguem. Dos que responderam à pesquisa, 86% seguem as pessoas que estão dentro de seu foco de aprimoramento, 2% seguem todos que lhe seguem e 2% bloqueiam aqueles que ficam enviando mensagens bobas, como evidencia o gráfico 18. Segundo Recurero e Zago (2010) o número de seguidores, aumenta à medida que aumenta o número de seguidos, o que exige também maior número de vezes da ação de twittar, ou seja, postar enunciações no Twitter.
Gráfico 18: Seguidores versus Seguidos
Uma parcela de 31% deles tem menos de 100 seguidores e também seguem algo dentro desse número. Outra parcela de 31% tem entre 200 a 500 seguidores e seguem entre 300 a 500 twitteiros. 21% tem entre 100 e 200 seguidores e 28% seguem entre 100 e 200 pessoas. Um participante tem entre 500 e 1000 seguidores e dois, seguem algo que fica em torno desse número de seguidores. Quatro participantes têm mais de 1000 e apenas uma pessoa segue mais de 1000, conforme demonstram os gráficos 19 e 20, que podem ser comparados com a tabela 5 que apresenta a percentagem de todos os perfis estudados.
Gráfico 19: Seus Seguidores
Gráfico 20: Você SEGUE
Ao ser confrontado com o número de seguidores versus seguidos no perfil do #eadsunday, percebe-se, divergência pequena entre os números, pois 27% tem menos de 100 seguidores, seguindo em sua maioria algo torno disso. A percentagem entre os que seguem entre 100 e 200 pessoas é também equivalente (23%) e seguidores também um número parecido. Entre aqueles que seguem entre 200 a 500 perfis (29%) que são seguidos em sua maioria por uma faixa etária de 300 a 500 perfis. Os que seguem entre 500 e 1000 pessoas (17%) são seguidos por um número entre 300 a 100 usuários. Por fim, aqueles que seguem acima de 1000 contas (12%) no Twitter também são seguidos por um número equivalente de pessoas.
SEGUIDORES PERFIL
SEGUINDO
Menos de 100
100-200
200-300
300-500
500-1000 Acima de 1000
27% 26 perfis
Menos de 100
16
5
1
1
1
2
23% 22 perfis
De 100 a 200
8
12
x
2
x
x
29% 28 perfis
De 200 a 500
2
5
5
10
4
2
17% 16 perfis
De 500 a 1000
x
x
1
6
6
3
12% 12 perfis
Acima de 1000
x
x
x
x
4
8
94 Tabela 5: Seus Seguidores versus Seguidos de todos os perfis estudados
Para aqueles que seguem e são seguidos por acima de 1000 perfis no Twitter significa que estão colocando em prática a questão do “sigo, quem me segue” – uma prática comum por alguns usuários que querem ter um número grande de seguidores. Ao passo que aqueles que seguem menos de 100 pessoas e são seguidos por mais de 1000, indica outro lado do fenômeno que mostra sua popularidade, pois se seguem tão poucas pessoas e são seguidas por tantas outras, é porque são vistas como referência no assunto que interessa aos usuários. Também utilizam o Twitter de maneira pedagógica em tudo que podem (28%), em suas aulas de EAD (17%), em aulas presenciais (7%) e em cursos (7%). No entanto, 38% não utiliza a ferramenta com essa intenção, como ilustra o gráfico 21.
Gráfico 21: Twitter de maneira pedagógica
Ao ser perguntado se conheciam alguma experiência bem sucedida do uso do Twitter, quatro relataram desconhecê-las. Aquelas citaram são semelhantes ao #eadsunday – considerada uma experiência bem sucedida – ou seja, utilizam para divulgar eventos ou cursos. A reunião presencial mensal da #OCSP (Open Coffee SP) é articulada pelo Twitter, o Educarede com a Sonia Bertocchi, o #iranelection. Foi questionado o que seria uma experiência bem sucedida, pois há “milhões de experiências bem sucedidas, como o site da Zappo que anuncia eventos pelo Twitter, da Nasa em que os astronautas estão twittando diretamente da estação espacial”. Alguém disse que a pergunta ficou aberta demais, pois o “Cala boca, galvão que ganhou força no Twitter, se não bem sucedida, pelo menos relevante, assim como a campanha presidencial com seus altos e baixo”. Foi lembrada das empresas que divulgam suas ações ambientais. Há quem compartilha os posts em seu blog e acredita ser uma experiência bem sucedida. Alguém utilizou durante três meses como trilha paralela para troca de informações e conteúdos‖ que foi continuada por outras pessoas, porém não se avaliou o resultado na aprendizagem. Na questão educacional foram citadas duas experiências no Ensino Fundamental I de uma escola francesa em que os alunos expressam suas ideias sobre uma temática levantada pela professora; e de escolas paulistanas no Ensino Fundamental II e Médio que utilizam o Twitter para a escrita de micro contos.
5.2.
Observei, logo constatei
Mesmo antes da disponibilização do questionário, em outubro vinha observando o ambiente de discussão e registrando tudo que acontecia lá. Inicialmente, imaginei que iria utilizar apenas as discussões que aconteceriam em novembro. No entanto, devido às temáticas interessantes tecidas no mês anterior, resolvi incorporar à pesquisa. Apesar da importância das temáticas que surgem no #eadsunday, o objetivo aqui não é aprofundá-las, apenas citá-las para apontar as potencialidades do espaço propiciando oportunidades de apropriação pelos usuários. Até mesmo porque o tempo da pesquisa, apenas dois meses, é insuficiente para estudo dessa natureza. Se a linguagem se manifesta em códigos, signos, em jogos, usos e contextos como apontaram os pesquisadores da linguagem, podemos dizer que as enunciações que acontecem
no lugar social #eadsunday se dão por meio de interações verbais que são mediadas em seus significados. Significados estes que não estão prontos, mas se constituem na interação entre os co-enunciadores, o que leva Citelli (2006, p. 32) a reconhecer na linguagem verbal uma “prática social, mediação, sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em procedimentos interlocutivos, interativos e dialógicos que facultam a construção dos sentidos e seus efeitos”. O significado, portanto, se constitui devido às interações entre sujeito, história e cultura como atesta Bakthin (apud Citelli, 2008) e se manifestam nas práticas do dialogismo, que é uma sequência de diálogos que vão se constituindo na história e que, num certo momento, tomando parte dele; bem como na polifonia que evoca uma pluralidade de vozes que adentram num determinado discurso. Foi de olho nessas perspectivas, que observei as enunciações nesse espaço, que sendo únicas, como afirma Bakthin (1981, p. 55), nelas eram possíveis encontrar “elementos idênticos aos de outras enunciações no seio de um determinado grupo de locutores”. Seja através dos temas – assuntos levantados – ou por hashtags que eram apresentadas por um coenunciador – sabedor de seu significado – ao passo que muitos do #eadsunday poderiam desconhecer seu significado, o que possibilitaria uma interação não só verbal mas também social capazes de criar os signos, resultados de um consenso entre os indivíduos de acordo com esse autor. 5.2.1. Observando as maiores presenças Como em diversos momentos em conversas com alguns participantes do #eadsunday sobre a possibilidade de realizar essa pesquisa sobre esse espaço, foi dito que o mais forte é a divulgação de links que ocorre no ambiente, imaginei que fosse ter a confirmação dessa informação. De acordo com a tabela 6 pode-se verificar que a divulgação de links foi de apenas 42% no período divulgado. Para essa classificação, foi levada em conta apenas divulgação de informações de cursos, eventos, notícias, artigos, dentre outros. Quando o link acontecia dentro de uma conversa para ilustrá-la, recebeu uma classificação distinta. Os dez perfis que mais se fizeram presentes no #eadsunday nos meses de outubro e novembro foram os mesmos, com apenas duas exceções. Assim, @joaomattar interagiu durante 23 dias no primeiro mês e 24, no segundo. Destacaram-se em outubro: @deborasebriam, @daisygrisolia, @erionline, @webeducadores, @btrautwein, @NexPeople,
@antoniaalves, @educacaoonline e @cboock. Em novembro, entra na lista @thbeth e saí @cboock, de acordo com a tabela 7.
Semanas
Tweets
Links
%
PERFIL
03 a 09 de outubro
216
17
7%
10 a 16 de outubro
101
22
22%
17 a 23 de outubro
103
63
61%
24 a 30 de outubro
178
110
62%
31 a 06 de novembro
137
34
25%
07 a 13 de novembro
211
101
48%
14 a 20 de novembro
148
71
48%
21 a 27 de novembro
400
131
33%
136
131
96%
1.630
680
42%
28 a 31 de novembro TOTAL
Tabela 6: Tweets versus Links repassados nos meses observados
Outubro Novembro
@joaomattar 23 24 @DaisyGrisolia 16 21 @antoniaalves 6 14 @deborasebriam 18 14 @NexPeople 6 13 @btrautwein 6 11 @erionline 9 10 @thbeth 0 10 @webeducadores 7 10 @patriciab 3 8 @cboock 4 4 Tabela 7: Os 10 perfis que frequentaram mais dias em outubro
Isso significa que realmente a experiência acontecida aos domingos [sunday] se estende por toda a semana, sem mais uma delimitação temporal, conforme ilustram os gráficos 23 e 23. A discussão perdura por toda a semana, aprofundando os assuntos ou mesmo apresentando novidades, ou ainda, questionando e preparando itens para os próximos domingos.
Gráfico 22: Perfis que frequentaram mais dias em outubro
Gráfico 23: Perfis que frequentaram mais dias em novembro
Consequentemente também foram os perfis que mais postaram mensagens no Twitter, ou seja, twittaram, como ilustra a tabela 3. Isso leva a crer que as pessoas se apropriam do espaço de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Em relação aos links compartilhados – quase sempre por meio de encurtadores61 de URL, além do português, aparecem em inglês e espanhol – o que demonstra que os participantes do #eadsunday, estão em contato contínuo com outros idiomas – e mesmo se não dominá-lo tem ferramentas que o auxiliam na apropriação desse conteúdo. Tanto é verdade, que um interlocutor, por mais de uma vez, pediu ao grupo: “Para efetuar traduções de inglês para português quais os recursos que recomendam (...) #eadsunday qual o melhor software de tradução pago?” (@nunomsoliveira) Algo que se torna notório nas discussões são os tweets que mencionam [mentions ―@‖] alguém no meio do enunciado, além dos contatos pessoais que são realizados ao longo das discussões como elogio, interação, incentivo, dentre outros. Exemplo disso é a expressão “@DaisyGrisolia vc anda bem inspirada hein!” ao que gera o feedback “@joaomattar vou pegar leve, prometo que vou me comportar!!”. Isso leva a perceber o grau de sintonia e cumplicidade entre alguns participantes. Percebeu-se também que o espaço é utilizado pelos usuários de maneira interpessoal, conversando sobre temas específicos, pedindo ajuda, elogiando e divulgando feitos pessoais ou profissionais, como podemos constatar nas mensagens abaixo nas enunciações, dentre os 152 tweets classificados nessa categoria: Convidado p abrir Seminário PPGED/PPGA UFRN: Interatividade e aprendizagem: um olhar para EAD #eadsunday‖ (05/10/2010); amanhã 19:30 na Rede TV (Canal 14 da Net) – João Mattar discutindo EAD no Show+ (conversa dia 14/10/2010); Participei... Vcs arrasaram. Parabéns! RT @joaomattar: @filhadarosa da nossa ilustre colega de #eadsunday @anabee - http://ow.ly/3gqY3 (27/10/2010); @esabead mt legal a participação de vcs por aqui, enriquecendo mt o #eadsunday (27/10/2010); @erionline Boa Noite professor Eri, o que vc ta ensinando de bom? Te desejo muito sucesso! (27/10/2010); (...) por favor, explique um pouco melhor sua pergunta#eadsunday (28/11/2010); (...) #eadsunday muito bom, muito bom!!!!!!!!!!!!!! (30/11/2010);
61
Os encurtadores de URL facilitam a vida dos usuários no Twitter. Todos os links divulgados aparecem no anexo “Links: apontando caminhos”. O Estadão, em seu caderno Link, fez uma matéria sobre os cinco melhores encurtadores de URL: Bit.ly, Migre.me, TinyURL, Notlong e Is.gd. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/link/encurtadores/>. Acesso em: 12/12/2010.
5.2.2. Observando a apropriação do espaço Se para Bakthin (1981) o tema da enunciação se faz no instante histórico, é naquele momento que o seu significado tem primazia, podendo depois se ressignificado. O que é diferente de temas que ―são reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos‖ (p.97). É isso que vai promover o diálogo por meio da compreensão, pois está “está para a enunciação assim como uma réplica está para a outra no diálogo. Compreender é opor à palavra do locutor uma contrapalavra”. (p.99). Na primeira semana (03 a 09/10/2010), sendo o primeiro dia de eleições, o assunto recai sobre a questão política e cidadania, merecendo citação uma expressão em um tweet: “quanta sujeira nas ruas” devido aos santinhos62 dos candidatos. No dia 31 de outubro, segundo turno das eleições, volta à tona o assunto sobre política com uma dose de humor: “eleições 2010. Mineiro é mineiro, com Anastasia, Aécio e Itamar, os paulistas não levaram o governo ... rsrsrs. #eadsunday” (@btrautwein). Outro tema de destaque na primeira semana foi em relação às tecnologias na escola em que os membros vão interagindo trazendo especialistas no assunto como no caso da visão do Pondé,63 para efetivar seus próprios argumentos. Nessa discussão, constatou-se que falta metodologia para o efetivo uso das TIC na escola, então, “se falta metodologia – vamos abrir espaço para discutir metodologia. Que tal apresentar cases de sucesso? (...) podemos começar com a distinção entre metodologia e abordagem e o papel da tecnologia numa e noutra?” É dessa forma que os co-enunciadores do #eadsunday vão apropriando da ferramenta para discutir aquilo que interessa ao grupo num determinado momento e construindo significados colaborativamente, ou seja, propondo soluções para as questões que vão surgindo. Outra forma de apropriação da ferramenta é o “retwittar” das mensagens por alguns participantes, sendo reverberadas por muitas vezes o mesmo enunciado entre os participantes para suas listas de seguidores que, não são necessariamente a mesma, uma vez que cada conta tem seus objetivos apesar de ser gerenciada pela mesma pessoa como no caso acima. Dentre os participantes, 20 deles apenas retwittaram mensagens, o que corrobora com o que Recuero (2010) afirma que é difícil um usuário não se engajar em RTs ou menções (@).
62
Fotos dos candidatos que são distribuídos aos eleitores: para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. 63 Luiz Felipe Pondé.
Na segunda semana (10 a 16/10) duas datas comemorativas (dia das crianças e dia do professor) são lembradas, comemoradas e parabenizadas no ambiente virtual. Inclusive irrompe-se nesse momento até uma hashtag, que mostra sintonia entre os participantes: “@DaisyGrisolia @erionline #eadtuesdayholidaydiadascrianças animado #eadsunday” e rapidamente Daisy responde a @joaomattar “seja bem vindo mestre Yoda! A gente também gosta de brincar por aqui!”. Essa expressão demonstra, de fato, que os participantes do #eadsunday veem @joaomattar como uma referência na discussão. Em relação ao dia do professor, a máxima:“PROFESSOR de verdade, ensina em todas as mídias. Parabéns a todos os colegas que contribuem para este espaço de aprendizagem!” evoca as discussões acerca do fazer pedagógico – a partir da questão metodológica. Falou-se sobre uma palestra que aconteceria no Second Life sobre o Sloodle64 e sobre a entrevista que João Mattar, Luciano Sathler e Lívia Mota no programa de televisão. Na ocasião dessa entrevistas foram twittadas, simultaneamente ao evento por @daisygrisolia e @nexpeople, os pontos mais importantes da mesma. Além de divulgação de links de eventos, o espaço é também utilizado para apresentar o posicionamento de especialistas, pesquisadores e autores a respeito de temas dos interesses dos participantes, como foi o caso da divulgação de diversos links de artigos que foram apresentados em evento sobre cibercultura (ABCiber); e outros sobre Manuel Castells e Pierre Levy, falando sobre sociabilidade, aprendizagem, inteligência coletiva, respectivamente, na primeira semana de novembro. Outra situação que evidencia a apropriação do espaço pelos participantes é reconhecida pela indagação: “conhecem alguma aplicação que efetue pesquisas em diversos motores de pesquisa ao mesmo tempo... para efetuar traduções de inglês para português, quais os recursos que recomendam” (@nunomsoliveira). Prontamente, os membros atendem à solicitação. Após vários usuários dizerem que utilizam o hootsuite, ele questiona se não seria boa uma votação entre o tweedeck, hootsuite e outros – “Qual o melhor?” A respeito do tradutor, @joaomattar lhe é sugerido o tradutor do Google e busca simultânea em vários motores por meio do netvibes. Apropriação da ferramenta para maniferstar seus interesses de cidadão é uma constante no #eadsunday, como podemos constar na sétima semana de observação (7 a 13/11)
64
Com Andréa Corrêa Silva sobre o Sloodle – uma integração entre Moodle e Second Life – na ilha Educação no SL.
em que são divulgados fatos, links e descontentamento com a aplicação da prova do ao ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e seus muitos equívocos. “Começando agora no @etic2010 "Second Life e games na educação" com @joaomattar e Eliane Schlemmer Moderador Marco Silva.” (@maysabb, 17/11) – mais um tweet demonstra que o #eadsunday é apropriado pelos seus frequentadores como uma potencialização de sua vida profissional e acadêmica. Promovem-se mutuamente, por meio das partilhas de conteúdo e de links. Na última semana de observação, percebe-se claramente o que um dos respondentes do questionário respondeu sobre está em sintonia com os especialistas na área, os “papas” em determinado assunto. Nesse sentido, @joaomattar avisa que vai moderar a mesa sobre redes sociais na Educação no CIEE/ABED, divulga link de sua palestra sobre redes colaborativas e interativas e entrevista realizada com ele pela Revista Dirigida e, ainda que recebeu o convite para participar do Horizon Report 2011. O que leva a um comentário, “tá com moral nos EUA, vc tá mandando mais q o Obama, @joaomattar”, tweet o @erionline. Esse mesmo participante, compartilha com a turma: “Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê de EaD do Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho http://bit.ly/dY9IVC”. O aparecimento da hashtag #RiodeJaneiro no dia 25 evidencia a preocupação do grupo em relação aos acontecimento que ocorrem nesse estado, evidenciando os conflitos entre policiais e traficantes em uma comunidade. “30 minutos no(a) #RiodeJaneiro65 perplexidade é a palavra chave! (...) Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação com isso?” Uniu-se a essa, a #vozdacomunidade com um convite: “sigam a #vozdacomunidade vejam os meninos fazendo jornalismo transparente e online sobre a ocupação - isto também é educação!” e saiba como nasceu “http://tinyurl.com/2a3q6d7 o#vozdacomunidade! Jornal editado por meninos do Alemão RJ” (@Nexpeople). “Que fique bem claro q o q esses jovens do @vozdacomunidade estão fazendo é reportagem! Jornalismo cidadão!”. A participante @daisygrisolia convida, “veja a cobertura que meninos da comunidade do Alemão fizeram acompanhe o twitter @vozdacomunidade D+++”. Como o dia 27 seria o Dia Nacional da Educação a Distância, desde o 26 começam os eventos em comemoração e, é claro, são twittados, retwittados e comentados. De um
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Links sobre o assunto disponível em: <http://nonoticias-ysiad.blogspot.com/2010/11/30-minutos-noariodejaneiro.html>. Também em: <http://nexpeople.ning.com>.
desses eventos, que discutiu o designer instrucional66, proporcionou no ambiente um rico debate sobre essa questão entre aqueles que defendem a metodologia em si (@erionline e @rtracten67), e aqueles (@joaomattar, @thbeth e @daisygrisolia) que questionam um verdadeiro engessamento, devido à forma que determinados cursos são elaborados. Acompanhei os debates continuaram até o dia 30, pois precisa fechar os dados para análise dessa investigação, os diálogos estão disponibilizados no anexo: “Diário de Bordo: Observação Imersiva”. Foi justamente nessa discussão que adentrou a hashtag #educomunicação68 devido à classificação que Andrea Filatro faz em seu livro sobre design instrucional, denominando-os de “fixo, aberto e DIC – design instrucional contextualizado”, pois dessa forma poderia-se enxergar esse novo campo de intervenção social na vertente ―DIC‖. Como o tema era novo, foi pedido que se divulgassem links sobre o assunto.
5.2.3. Observando as conversas paralelas Como toda boa escola tem conversas paralelas, no Twitter – uma escola de aprendizado – não é diferente. Nesse tempo em que estive observando, vi diversas conversas paralelas entre duas ou mais pessoas em meio à divulgação de links, por exemplo. Algumas tiveram continuidade ou ficaram estagnadas à procura de um interlocutor que não apareceu. Na primeira semana uma pergunta ficou sem resposta: “alta de formação continuada de qualidade também é culpada pelo „caos‟ da educação ou não? Serão apenas os prof. Preguiçosos? #eadsunday”. “Alguém conhece algum software livre para o gerenciamento de recursos educacionais/objetos de aprendizagem? #eadsunday”; “@jcribeiro pessoal do #eadsunday como a ead pode contribuir para melhorar a qualidade da educação no Brasil, eterno problema?” Para esta última pergunta não aconteceu interação, talvez porque a pessoa a quem o interlocutor se dirigiu pode ter respondido sem citar a hashtag.
66
Um curso a distância, virtual ou não, precisa ser uma metodologia para ser elaborado. Na EAD chama-se de design instrucional e o profissional que o elabora de designer instrucional. 67 Régis é professor do curso livre “Teoria e Prática do Design Instrucional – TPDI”. 68 Textos sobre #educomunicação no Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem trabalhando o conceito há cerca de 10 anos - http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/sites; mais textos #educomunicação #eadsunday -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/; EAD como prática educomunicativa de Soareshttp://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/3.pdf – este faz faz parte do livro organizado por Marcos Silva Educação Online (Loyola).
Em meio à chuvarada de links divulgados, uma busca de interação sem sucesso sobre o uso do CmapTools para Linux: “consegui, depois de 2 dias, instalar o CmapTools numa máquina com Linux... as informações ainda estão desencontradas na internet (...) agora entro na fase de testes rsrsrsrs #eadsunday alguém já usa no Linux o CmapTools?????” (última semana de outubro). Outra conversa que merece destaque foi levantada pela pergunta de @educaconline: “Até que ponto as TIC influenciam na mudança do currículo da escola?” A co-enunciadora @deborasebriam lhe responde: experiências bem sucedidas tem aberto espaço para novas práticas e metodologias, o que contribui para integração; estes bons exemplos geram confiança, mas falta uma postura consistente no plano político pedagógico; afinal, uma coisa é usar as tic em aula, outra é que elas estejam referenciadas num plano de ação permanente.
A respeito das questões tecnológicas, vale ressaltar o comentário de Romero Tori que “se um professor teme ser substituído por um computador, então deve mesmo ser substituído”. Dela surgiram duas constatações: “está na hora de rever formatos. A web fica sempre subutilizada nestes eventos - apenas como transmissão de palestras; é possível usar novos formatos na web e testando outras competências, mas não pode ser feito de qqr jeito, C/ certeza”. Outra conversa que produziu comentários foi sobre o Projeto UCA (Um computador por Aluno): “aprender é instintivo, é só não atrapalhar que eles vão que vão!!!” ou “se os professores não atrapalharem, eles se apropriam perfeitamente” ou ainda “generosamente compartilham o que sabem/aprendem com os professores – falta só o professor perder o medo de trocar!”. No dia 12 de novembro, @btrautwein lança uma provocação para a “turma do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy - http://ow.ly/38LAS” ao que @deborasebriam responde: “provocação aceita :) Excelente tema, acho que já demoramos demais nesta questão do aprender com outras áreas”. Trata-se de discutir as “gerações, tecnologia e mídias: conflitos e convergências” apontando oito pontos de insights ouvidos sobre a questão. A penúltima semana de observação acontece entre os dias 14 a 20 de novembro começa com muitas conversas paralelas, expressão polifônica do espaço, sobre inclusão digital, experiências educativas com uso das tecnologias, notícias sobre a EAD e, é claro,
muitos links. Questiona @daisygrisolia: 74% da população é analfabeto funcional. Você sabe que país é este?” Segundo matéria divulgada por @patigallo, “inclusão digital em lan houses e telecentros é apenas acesso e instrumentalizaçao para as TIC”69. Haveria uma potencialidade enorme para continuar o dialogismo, mas a polifonia – muitas vozes – novamente toma conta do ambiente. Vale a pena destacar que a informação sobre um artigo de opinião do jornal O Globo e uma notícia do Estadão adentram no universo. “Pensar fora da caixa”70 é artigo de Rafael Parente sobre as tecnologias na escola, contando caso de escola do Rio de Janeiro. A matéria do Estadão sobre “O dilema da EAD” mostra que o mercado desconfia desse tipo de formação, o que resultou numa conversa “parelela” entre @nuriapons e @erionline, tendo ao final uma terceira co-enunciadora, concordando como podemos acompanhar nas enunciações. ñ sabemos pq somos atrasados? RT @webcurriculo @cead_ufjf: O dilema da EAD. Matéria d @estadao http://bit.ly/cclasZ #eadsunday (@nuriapons) (...) ignorância dos fatos. o pior é quando o preconceito é dentro da universidade, aí não dá para perdoar. (@erionline) (...) o gde problema é q esta "ignorância" pode estar iniciando ou iniciada dentro da universidade. (e c/o foi? Parabéns!) (@nuriapons) (...) essa mentalidade representa um atraso de pelo menos 50 anos. (...) adoraria q o mesmo rigor que o povo tem com a EaD tivesse tb c o presencial, até parece q temos 1 padrão suíço de edu presencial. (@erionline) (...) essa mentalidade representa os reais problemas educacionais pelos quais passamos. (@nuriapons) (...) o problema é que como no presencial, a ead já foi engolida pela lógica do capital, tenho visto absurdos. (@erionline) Pena! RT @nuriapons: @erionline faz alguns aninhos q Sr capital engole qqr modalidade educacional no Brasil = relação qlde c lucro. (@mtonus)
5.2.4. Observando o aparecimento das hashtags As hashtags vão se manifestando no espaço virtual, sem pedir licença, apenas como um lembrete de que há um outro lugar em que elas estão em vigor. Na primeira semana de observação, as hashtags ―#icava, #plenk2010, #moran, #ead, #Univali e #UNONM‖ – consideradas aqui como uma forma de polifonia, ou seja, outras vozes que adentram ao espaço na manifestação de um enunciado que tem algo em comum, como são exemplificadas:
69
De acordo com matéria divulgada em A Rede – Tecnologia para Inclusão Digital, disponível em: <http://www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/171-edicao-no-63-outubro2010/3491-conexao-social>. Acesso em: 3/12/2010. 70 O autor é Subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.clipnaweb.com.br/sme/consulta/materia.asp?mat=5899>. Acesso em: 5/12/2010.
Já aos 10 eu fazia minhas palestras sobre astronomia, era um leitor voraz e amava estudar oratória. #eadsunday #icava (7/10/2010); FromM #PLENK2010 Dimensions http://ow.ly/2QQaI #eadsunday
of
a
Learning
Network
Cada vez mais aprenderemos menos face a face #univali #ead #eadsunday #moran Logo mais as 19:00, José Manuel Moran fala na #UNIVALI Itajaí sobre "Aprendizagem a Distância" #ead RT @plevy: RT @jafurtado Sites of Convergence: An Interview for Brazillian Academics http://bit.ly/aAYcKn by @henryjenkins #UONM #eadsunday
Na semana seguinte, podemos ilustrar as hashtags que adentraram na discussão (#FF #moodle, #SecondLife, #eadtuesday, #icava, #educa, #ventesol #SoMe4Trainers, #avealmec, #eadtuesdayholidaydiadascrianças) com as seguintes expressões: #FF todos os professores! #eadsunday; Palestra gratuita sobre #Sloodle (#moodle no #SecondLife) na ilha Educacao 21/10 21h http://ow.ly/2SQgh #eadsunday (via @joaomattar); (...) hehehe diria que o Mattar é o nosso Mago Dumbledore RT @DaisyGrisolia: @joaomattar #eadtuesday #eadsunday Seja bem vindo mestre Yoda!; @DaisyGrisolia #eadsunday;
@erionline
#eadtuesdayholidaydiadascrianças
animado
(…) de acordo RT @DaisyGrisolia:We do not live on a platform; we live across platforms. Henry Jenkins http://tinyurl.com/38lol7l #eadsunday #icava; Espreite #eadsunday - Social Media for Trainers (#SoMe4Trainers) – Blog Book Tour (pt) http://bit.ly/cpWwQ8 @JaneBozarth 's book; O fazer pedagógico e as concepções de conhecimento (p.21-30) http://bit.ly/9QZPi3 #eadsunday #educa; RT @joaomattar: SLanguages - Conference for Language Education in Second Life - Oct 15-16 http://ow.ly/2RIcp #eadsunday #avealmec #ventesol.
Surgiram na terceira semana, as hashtags ―#edtech, #educa e #plenk2010‖, ladeadas pela que é nosso foco de estudo, como exemplificadas a seguir: E-book Aprendizagem em Ambientes Virtuais: compartilhando ideias e construindo cenários. http://bit.ly/dvMZhR #eadsunday #educa #eadsunday RT @ShellTerrell Futurelab free handbooks: digital literacy and innovation http://bit.ly/9JzEOF #edtech #plenk2010 sexta - Glen: The tchers job is to teach people how to learn.The obsession with content and curriculum is mission creep #eadsunday
As hashtags que se fizeram presentes na última semana do mês foram: #sociallearning, #edtech, #plenk2010, #moodlemoot, #aovivo, #followsundae, #ticeduca2010, sendo ilustradas por alguns tweets:
Interesting ... What is #sociallearning? http://www.ecologyandsociety.org/vol15/iss4/resp1/ #edtech #PLENK2010 #eadsunday (via @antoesp) Perspectives on Tag Clouds for supporting Reflection in Self-Organised Learning http://amplify.com/u/e70d #eadsunday #plenk2010 via @antoesp @joaomattar Acompanhando e aprendendo sempre com o #eadsunday. Faltou vc no #moodlemoot deste ano. Abraços (...) no ar seminario sobre midias sociais na educacao no @plugminas #aovivo http://bit.ly/caX9NV com @educmary @anadigital e @stangl #eadsunday Obrigado pelo #followsundae, @joaomattar! #eadsunday
Diversas vozes entram no universo virtual do grupo por meio das hashtags na quinta semana de observação: #mediaon, #hsm_gy, #educachat, #educacion, #edmusichat, #edmusical, #edtech, #entorns1x1, #educat1x1 e #educa. Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS (EAD, web 2.0, etc): http://www.nuted.ufrgs.br/objetos #plenk2010 #eadsunday #sbcie RT @tcreativo: ―@sevillajordi "Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y está perfectamente informado". #DesayunosTc‖ #eadsunday @artieres The Education Virtual Worlds Grid é oficial, a tag é #evwg logo + info #eadsunday Introdução ao Design Instrucional no 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional #educa #eadsunday - http://ow.ly/33vyX Conhecendo o Admongo.gov, um site lúdico para educar para o consumo consciente através do entendimento da publicidade. #eadsunday #educacao Falta #EaDSunday RT @jjdeharo Hashtags educativos #educachat #educacion #edmusichat #edmusical #edtech #entorns1x1 #educat1x1 Provocação para a turma do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy http://ow.ly/38LLG
Na sexta semana brotam outras hashtags, não menos interesantes, como: #evwg. #plenk2010 #, eadsunday, #sbcie e #DesayunosTc – são vozes que convocam aqueles integrantes a olhar outro universo. Provocação para a turma do #eadsunday. Eventos da semana#mediaon #hsm_gy http://ow.ly/38LLG Vídeodifusão do #ticeduca2010 http://ow.ly/38ved à atenção do#eadsunday em geral e do @joaomattar em particular :) @antoniaalves Olá, estava no #TedxAmazonia mas acompanhando#eadsunday via twitter. Mesmo assim quer que eu preencha? Abs @btrautwein nosso #eadsunday não deixaria #ENEM CANCELADO #enemfail The Education Virtual Worlds Grid #evwg @evwg explorando novas possibilidades em mundos virtuais #eadsunday RT @carlosguadian: Impresionante foto satélite de la India el día de la independencia http://twitpic.com/34q6qq #cool #eadsunday Ñ estou na #eadsunday mas acompanhando via @Twitter daqui do #TedxAmazonia
Tomam lugar na sétima semana do #eadsunday, as hashtag “#etic2010, #edtech, #twittergrafia, #sempre, #eadweek, #globaled10, #ticeduca2010, #PLE, #oer e #rea”, vozes que desafiam o co-enunciadores à discussão ou à pesquisa para se informar sobre o assunto. Alguem já tem conta de mail no Facebook? Como obter?#eadsunday #etic2010 To read! (em inglês): Pedagogical models and their use in#elearning by @gconole http://tiny.cc/r99wg #edtech #eadsunday(via @antoesp) RT @DaisyGrisolia: @filhadarosa #eadsunday #twittergrafia Artigo ótimo http://tinyurl.com/236tgd4 Estamos tds num bazar d loucos adoráveis! Hahahah... #eadsunday #sempre RT @mtonus: Putz, @erionline @DaisyGrisolia @antoniaalves Agora q me toquei hj é segunda #eadsunday on monday sim #eadweek RT @antoniaalves: @mtonus @erionline @DaisyGrisolia #eadsunday - o interessante é que a discussão perdura durante a semana... #eadsunday Brasil/USA/AFrica no #globaled10 na 4a às 20:00 hora local: The Free and Open Collections of MERLOT World Languages RT @ticEDUCA2010: Todos os trabalhos do #ticeduca2010 http://ow.ly/39uo4 #eadsunday Considerado um #PLE, SymbalooEdu permite organizar e compartilhar recursos com os alunos, http://ow.ly/39u6m #eadsunday Folksemantic http://es.folksemantic.com/ #oer #rea #eadsunday
Na última semana de observação que vai do dia 21 ao dia 30 – surgem hashtags que revelam a dinâmica histórica do momento atual, seja no sentido profissional dos participantes seja de mobilização cidadã, tais como: #educomunicação, #vozdacomunidade, #ead, #ECDigital,
#FitoFestival,
#ciee2010,
#CTAE,
#CIEE,
#abed_brasil,
#design2010,
#plenk2010, #RiodeJaneiro, #CPMFNAO, #Psicologia, #Educação, #PLE – exemplificadas: (...) a #educomunicação gira em torno de processos comunicacionais c/ a intenção de ampliar o coeficiente comunicativo #eadsunday RT @valterbitt: @vozdacomunidade é destaque no http://tinyurl.com/33rkm8w #vozdacomunidade #eadsunday
site
da
BBC
RT @joaomattar: Dia Nacional da EAD http://ow.ly/3gqY3 #eadsunday #ead P/ turma do #eadsunday > TV Web #ECDigital nesta quarta! 16h! "Gerações Interativas: onde está o desaf. ao educá-las" > http://bit.ly/fphAFF Uau!!! Esse debate quente #FitoFestival!!! #eadsunday
acontecendo
por
aqui
e
eu
no
Qualidade das Redes Sociais na Educação - FGV Online http://ff.im/-uocdV via @webradioabed #eadsunday #CTAE #CIEE @abed_brasil "Projeto Limpa Brasil! Let's do it!!" trazido p o Brasil, mas tem q ter a cara do Brasil sustentável #eadsunday#abed_brasil
#ciee20101 @joaomattar 1 dos desafios da empresa é se preparar para os novos funcionários (que empresa devemos ser).+/-CKPrahalad #eadsunday RT @gconole: Need to promote the idea that there is a paradigm in design for learning #design2010 #eadsunday #plenk2010 http://nexpeople.ning.com - Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação com isso? #eadsunday Alguém já usou o termo "mediating artefacts" para explicar modelos/frameworks relacionados a teorias de aprendizagem? #eadsunday #plenk2010 (...) #eadsunday 2representantes do #eadsunday no #CPMFNAO, mas dois muito barulhentos e ativos!!! Valeu João! Leitura obrigatória: #Psicologia da #Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo e colaboradores) http://bit.ly/ciMKp1 #eadsunday (muy bueno) RT @digizen: Gráfica útil: What Tools to Use http://diigo.com/0dsc5 #PLE #eadsunday
Sendo ilustrados nessa forma, percebe-se que as hashtags são expressões de sentido para um determinado participante, associando-o a um determinado evento social, profissional, acadêmico ou pessoal. E o fato de divulgar mais de uma hashtag num mesmo tweet, mostra o quanto esse co-enunciador está determinado a dar “vez e voz” ao mesmo. Ilustramos as hashtags que adentram nesse universo com duas nuvens71 de tags criadas no site Worldle (http://www.wordle.net/create), uma com o número de vez em que apareceram e outra mostrando o número de vezes em que pareceram na catalogação das semanas observadas. A importância da primeira está no fato de ser fiel ao número de vezes em que a temática fora citada, pois além de #eadsunday que aparece em todos os 1.636 tweets, aparecem também em número de vezes: #icava (162), #educomunicacao (25), #ciee2010 (13), #plenk2010 (12), #educa (11), #ead (10), #followsundae (9), #twittergrafia (8), #ticeduca2010 (5), #RiodeJaneiro (4). Aparecem citadas por três vezes: #CTAE, #edtech, #evwg, #vozdacomunidade; por duas vezes: #eadtuesdayholidaydiadascrianças, #educacao, #globaled10, #hsm_gy, #mediaon, #PLE, #sbcie, #TedxAmazonia; por uma vez: #abed_brasil, #aovivo, #avealmec, #CIEE, #cool, #CPMFNAO, #DesayunosTc, #design2010, #eadtuesday, #eadweek, #ECDigital, #edmusical, #edmusichat, #Educação, #educachat, #educacion, #educatx1, #ENEM, #enemfail, #entorns1x1, #etic2010, #FF, #FitoFestival, #moodle, #moodlemoot, #moran, #oer, #Psicologia, #rea, #SecondLife, #sempre, #sociallearning, #SoMe4Trainers, #Univali, #UNONM e #ventesol.
Já a segunda nuvem tem sua importância por demonstrar que as hashtags iam e viam, em vários momentos durante o período observado, evidenciando sua importância no estágio
71
Disponíveis respectivamente nos seguintes endereços: <http://www.wordle.net/show/wrdl/2851534/eadsunday> e <http://www.wordle.net/show/wrdl/2869980/eadsunday_hashtags2>
das discussões. Comparando as duas nuvens pode-se dizer que uma palavra citada 162 vezes na primeira semana de outubro, só apareceu mais uma vez no período observado.
Imagem 9: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de vezes que apareceram
Imagem 10: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de semanas em que apareceram
5.2.5. Observando a aceitação da pesquisa #eadsunday Na terceira semana de observação (17 a 23/10) apresentei alguns elementos de reflexão sobre o #eadsunday para sentir o grupo, provocando a partir de um tweet da pesquisadora em redes sociais Raquel Recuero72 introduzindo na discussão a hashtag estudada. “vc concorda que o #eadsunday seria no Twitter uma rede de informação q social http://on.mash.to/95Apqq?” Emendei um segundo tweet com a informação: “estou juntando dados para um possível estudo do #eadsundaycomo espaço de apropriação de uma rede social em vista da educação”. Logo vieram as ponderações. Imediatamente o @joaomattar registrou: “@antoniaalves tenho dúvidas q essas diferenças conceituais nos sejam úteis #eadsunday”. 72
Seu usuário no Twitter: @raquelrecuero. Seu tweet é a partir de uma conversa que está tecendo com @mashable.
Dirigi-me a ele, dizendo “na verdade, gostaria de saber se o pessoal do #eadsunday vê esse espaço mais como rede de informação, social ou ambas...” ao que @joaomattar respondeu: “@antoniaalves eu vejo como ambas, mesmo pq não acho a diferença conceitual muito útil #eadsunday”. Juntaram-se à conversa @btrautwein, @DaisyGrisolia e @educacaoonline. O primeiro esclarece que ―#eadsunday é uma tag no twitter p/ repasse de conteúdos, conversas e troca ideias sobre EDUCAÇÃO e TICs”. A segunda questiona se existe “algum aprendizado que não seja de algum modo fruto de uma interação social, “remember Paulo Freire...”. Por sua vez, o terceiro participante, expõe que havia pensado em estudar esse espaço, mas o tempo de sua dissertação não permitiu. Na segunda, dia 18, continua a conversa sobre a pesquisa do #eadsunday. Perguntei ao @btrautwein e @joaomattar “excelente! A tag #eadsunday Tb poderia ser considerada como um espaço/lugar social virtual p/ discussão?” E ainda: “se for possível vislumbrar aqui um lugar social: #eadsunday – seria um lugar social (ocupado pelo sujeito) ou lugar discursivo?”. Dessa forma, compreendendo o “discurso como linguagem, saber (educacional, EAD, institucional) e dialogismo (quem fala e de onde?)”. Nesse momento, o btrautwein diz “creio q, apesar do foco em conceitos ser movediço – na linha do joão – pode ser tanto um como outro dpnd da situação”. A @daisygrisolia retruca dirigindo-se a mim: não é isso que você está fazendo? Encontrando pessoas com interesses comuns e conversando com elas? (...) Antonia não complique... a #eadsunday é um espaço virtual onde pessoas com interesses comuns trocam idéias. Simples (...) e justamente porque é simples e sem complicações, funciona maravilhosamente!”.
Nesse instante percebi que estava ultrapassado meu lugar de observadora para participante e registrei: Calma, pessoal! #eadsunday. Só foi uma triagem. Amanhã definirei alguns pontos, o que me interessa mesmo é a relação tecida aqui. (...) #eadsunday tendo acompanhado as conversas nesse espaço e sua extensão em diversos blogs... Ñ quero complicar, mesmo pq quero é observar. (...) não é minha intenção complicar... só levei uma "poeirinha" para sentir o terreno...‖
A isso Amaral (2008) chama e “autonetnográfica”, ou seja, uma etnografia virtual ou netnografia em que o pesquisador está imerso no grupo, um participante ativo. Essa
relação de imersividade pontua a relação de aproximação entre pesquisador/objeto, mas é preciso, ao mesmo distanciar-se para não interferir no resultado da pesquisa. Na última semana do mês, escrevi “continuando o arquivamento das discussões do #eadsunday
para
pesquisa
no
Excel”.
Em
seguida,
retwittei,
perguntando:
“@educacaoonline @joaomattar – que tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo? – quando aconteceu esse fato a 1ª vez?” Logo veio a resposta “nas primeiras semanas o #eadsunday entrou nos TTs‖, ou seja, no ranking de palavras mais discutidas no Twitter. Perguntei se alguém havia registrado a informação em texto ou imagem, ao que foi dito que infelizmente ninguém o fizera. Há uma limitação no Twitter de não mais ser disponibilizado os tweets antigos, o que leva pesquisá-los de outras formas, pois eles existem e estão guardados. Relatei que estava pesquisando a história da hashtag “nos blogs de: Mattar, Pimentel, D'Andrea, Renato, Breno e Volney. Há mais algum?” Foram repassados links73 para busca e iniciou-se uma conversa sobre o número de tweets encontrados para a hashtag #eadsunday – “só tem 1648 inserções desde sua criação (será?)”. Em nova pesquisa, o resultado subiu para 2.824. A pergunta é porque o resultado pareceu muito pouco para a discussão de um ano. Questionei: “@educacaoonline - vc sabe onde esse site busca os dados? Pq acho mto pouco. Tenho tweets de hj até 3/10 e são 540. #eadsunday”, ou seja, se em menos de um mês já havia mais de 500, era provável que o resultado acima estivesse equivocado. Diante da proposta de postar um tweet a cada uma hora pelo animador João Mattar, foram surgindo outras questões relacionadas ao espaço. “Q tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo?” Alguém lembra que o #eadsunday completaria um ano no dia 21 de novembro e sugere “precisamos preparar um domingo especial” (@vvlaura). Há sugestão para entender a hashtag, visitar artigo no blog do Mattar. Aproveito para compartilhar o andamento da pesquisa com três tweets: (...) terminando os ajustes para divulgar a pesquisa sobre o espaço #eadsunday - como se deu a apropriação? (...) Será um estudo etnográfico do #eadsunday que está prestes a completar um ano de discussão no Twitter... (...) Pq os educadores da EAD se reúnem para discutir o tema aos domingos, já q esse é consagrado dia de descanso? #eadsunday.
73
Links repassados: <http://apiwiki.twitter.com>; <http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday>;
Em resposta às indagações vêm as respostas: (...) Creio que estamos buscando compreender e perceber como usar o twitter com nossos alunos... (...) seria então uma etnografia virtual. Já leu Hine? http://etnografianovirtual.wordpress.com/category/christine-hine/ (...) O domingo é dia q a maioria dos pesquisadores/professores que participam do #eadsunday reservam p preparar/atualizar material (@educacaoonline). (...) Talvez porque no domingo se possa pensar em paz, e conversar sobre aquilo que nos dá prazer!‖ (@daisygrisolia) (..) em 2005, Hine propõe a suplantação do termo etnog.virt. pq ñ estava demonstrando continuação entre o off e online #eadsunday. (@antoniaalves)
Em resposta à questão da Hine, falei sobre o pensamento da autora no momento: Hine Na sexta semana de observação divulguei para o grupo que havia uma longa pesquisa história sobre o #eadsunday nos blogs dos participantes, em sites de busca, e estava disponibilizando “uma escrita preliminar sobre essa história – dê uma olha „crítica”74. Alguns minutos depois, um usuário avisou que havia divulgado sobre a pesquisa em seu blog (@educacaoonline). Relatei no dia dois de novembro que estava “fazendo o jogo do contente da Pollyana: já foram 50 pág. agora faltam só 100... lendo Bakthin”. Em outro tweet, “(...) estudando a filosofia da linguagem/da palavra, dialogismo, polifonia e interação p/ a monografia sobre o #eadsunday”. Em seguida, @joaomattar disse que “filosofia da linguagem é uma das minhas paixões (e especialidades)”. Continuei interagindo dizendo que “aceito sugestões de leituras, de suas obras, indicação de todos os participantes”. A partir de então, comecei a postar convites específicos para as pessoas responderem ao questionário preparado especialmente para esta investigação para “identificar o perfil dos participantes: http://migre.me/1WyRh”. Continuei, a pesquisa será “etnografia de observação acontecerá durante o mês de novembro, sendo complementada por tweets de meses anteriores. (...) será observada a dinâmica no espaço, a linguagem, a comunicação, as conversas, etc...” Na sétima semana de observação, houve tweets e retweets de participantes convidando os outros membros a responderem ao questionário. Interagi informando o número de pessoas que já haviam respondido e agradecendo, individualmente pelas respostas, no sentido de motivá-los para um maior feedback. “Eu já respondi o questionário da 74
Disponível em meu blog: < http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html>. Acesso em: 1/12/2010.
@antoniaalves e você? http://ow.ly/35JNE #eadsunday” twitou @deborasebriam. E assim, foram surgindo outras interações. Foi pedido: “depois compartilhe os resultados parciais da sua pesquisa. Muito interessante! Parabéns! #eadsunday” (@maysabb). Diante das poucas interações ao questionário sobre o #eadsunday, resolvi escrever para cada um daqueles que vinham participando das enunciações desde outubro, como ilustra a imagem 10. Portanto, escrevi 57 tweets com o convite, dominando espaço de discussão. Muitos interagiram dizendo que responderiam, como @filhadarosa: “Responderei sim! Tks. RT @antoniaalves: Oi, @filhadarosa - Vc se fez presente no #eadsunday - lhe convido p/ conhecer/responder questionário”. Como um usuário havia questionado a questão de um usuários gerenciar outras contas, respondi: “@pboock - na verdade, a pergunta é só p/ saber/fazer as contas de usuários x respondentes". pois cd conta tem seu objetivo, né?”.
Imagem 10: Convite pessoal ao co-enunciador @cboock
Sobre a pesquisa, na penúltima semana, postei que já tínhamos 23 respostas e convidei para responderem até o dia 30/11. Continuaram os retweets com o convite para que os outros colegas interagissem: “Eu respondi e vc? RT @antoniaalves: Já temos 23 respostas p/
a
pesquisa #eadsunday.
P/
responder
até
30/11
acesse:
http://ow.ly/35JNE”
(@deborasebriam). Agradeci àqueles que se manifestaram dizendo que haviam respondido ao questionário. Uma importante conversa paralela é registrada nesse tópico sobre a pesquisa que está sendo realizada devido a tratar exclusivamente desse objeto de estudo: o #eadsunday. Surge a partir da indagação de @erionline, afinal “o que é o #eadsunday? uma rede social, uma comunidade virtual de aprendizagem ou uma rede de informação?”. Para @thbeth é “uma rede de informação”, enquanto @daisygrisolia discute o mérito da questão: “rede social,
comunidade ou rede de informação... isto faz diferença para a função que ela cumpre? (...) Justamente por ser um pouco de tudo isso e nada disso é que ela funciona bem... rótulo demais atrapalha!” O primeiro interlocutor discorda, deixando claro que “para a função não, mas p o entendimento do potencial do meio como recurso de aprendizado isso passa ser importante”. Ao ser questionado se estava se referindo à utilização de sistema semelhante nos processos educacionais formais ou informais, ele afirma que em ambos. Por sua vez, @daisygrisolia acredita que “ferramenta é só ferramenta, o uso é que vai dar significado... em outras palavras a função é dada pelo uso”. Mesmo concordando, @erionline deixa claro que o foco da questão é na “sociabilidade”. Para @daisygrisolia, no entanto, “sociabilidade é gerada entre as pessoas e a ferramenta só facilita, potencializa ou dificulta...” E não para por aí, a discussão continua e mais tarde adentraram nela @mtonus, @antoniaalves e @filhadarosa (retweetando), como é possível visualizar abaixo: (...) A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos outros nós de redes... (@DaisyGrisolia) (...) sim, mas o padrão de sociabilidade vai repercutir diretamente no processo de aprendizado do coletivo (@erionline) RT @daisygrisolia: @erionline A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos.. (@mtonus) (...) Comunidade = conjunto de pessoas com interesses comuns, concordo! Co-existem pessoas q só buscam informação e tudo bem (@DaisyGrisolia) (...) o #eadsunday é um cluster específico na grande rede, tem suas próprias características/dinâmicas (...) (@erionline) (...) Meu ponto de vista: comunidade, busca de informação,lista, etc - Coexistem e os papeis não são fixos no tempo. (@daisygrisolia) (...) na minha opinião o #eadsunday tem características comunitárias (pelo menos como a "comunidade" vem sendo entendida hj em dia (...) para mim interessa o twitter como cérebro coletivo e o potencial desse cérebro e inteligência para o aprendizado. (@erionline) (...) Em todos os modelos indicados há potencial para aprendizado. Aprendese na lista, no fórum, no twitter, na comunidade (@DaisyGrisolia) Discussão profunda no #eadsunday hein @erionline @DaisyGrisolia ??? (@mtonus) (...) É bom pensar sobre o que fazemos, como fazemos...principalmente quando o interlocutor é dos bons!Junte-se a nós. (...) Este talvez seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos de vista... (@daisygrisolia) (...) para outras pessoas podem ser outras coisas... e tudo bem que seja assim - todos aprendem a seu modo. (DaisyGrisolia) (...) com certeza aprendemos o tempo todo, mas não podemos confundir o fluxo de signos no twitter com aprendizado. (erionline)
(...) Interação e reflexão, aprendizagem na certa #eadsunday (...) Este talvez seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos de... (@mtonus) (...) Por que não? O fluxo de signos me faz pensar? Faz procurar um entendimento maior? Então é aprendizado sim. (@DaisyGrisolia) (...) o grande desafio, numa perspectiva vygostkyana, seria então a internalização desses signos #eadsunday (@erionline) @mtonus @daisygrisolia @erionline - eu ñ poderia ficar de fora desta discussão, afinal #eadsunday está sob meu olhar de pesquisadora (antoniaalves) (...) A apropriação vem naturalmente se o tema estiver na órbita de interesses dos indivíduos. Veja o q está acontecendo aqui (@DaisyGrisolia) (...) é isso mesmo... Só se apropria quem se interessa e isso acontece devido à intencionalid/ do sujeito (@antoniaalves) RT augustodefranco - Em uma sociedade-rede você será conservador se construir pirâmides! #eadsunday (@DaisyGrisolia‖ (...) A internalização é um processo de cada um.. No twitter vc troca, e discute e ao fazer isso apreende novos modos de ver (@DaisyGrisolia) (...) com certeza, esse fluxo é insumo p a inteligência coletiva, o desafio é criar mecanismos de apropriação desse fluxo (@erionline)
5.2.6. Observando a interação, as relações É interessante percebe como vão se dando as interações entre os participantes, bem como o incentivo para que participem do próximo #eadsunday – próximo domingo. Nesse sentido, @joaomattar é um verdadeiro animador, divulgando tweets que são retwittados pelos participantes. No dia 22, avisou que estava “preparando mts links interessantes para o #eadsunday”, imediatamente @deborasebriam retwittou, acrescentando: “aguardaremos”. A informação continua sendo transmitida no dia seguinte, “a partir da meia noite 1 tweet meu p/hora neste #eadsunday - no mínimo 24 tweets com links legais!”e vão surgindo interações. Na primeira semana de novembro, repete: “preparando tweets muito legais para o #eadsunday deste domingo” informar @joaomattar, que, mesmo não querendo ser o “cérebro” do #eadsunday, esse profissional é um animador incansável sempre motivando a turma para participação do próximo encontro. Duas frases divulgadas merecem ser citadas na íntegra pelo desafio que representam. Quanto há bastante divulgação de links e comentários, animam-se: ―(...) hj o #eadsunday foi animado com muitos links” – o que leva a crer que este seja realmente um item de forte apropriação dos educadores: a divulgação de links. Essa hipertextualização do conhecimento construído colaborativamente na divulgação de pesquisas, artigos e palestras e ferramentas tecnológicas, revelam o interesse do grupo.
Na última semana do mês de outurbro (23 a 30) foi perguntado aos participantes sobre os eventos que pretendiam participar em 2011, o que demonstra uma intenção clara de estabelecer contatos mais intensos com os co-enunciadores. Entra no espaço pela primeira vez um usuário que parabeniza a iniciativa: “#eadsunday parabens pela excelente ideia. Gostava de saber os horarios!” (@nunomsoliveira). Os participantes explicam que “inicialmente era domingo, continua concentrado no domingo, mas a tag é usada durante toda a semana#eadsunday”. Ao divulgar o encontro de Portugal, surge a interação: “pessoal, algum de vós estará presente no #ticeduca2010 em Lisboa?”. Imediatamente, um feedack: “haverá a possibilidade de participar online e à distância?”. Como não surge resposta, o assunto fica por aí mesmo. “Qual a melhor ferramenta web 2.0 para a construção de e-portfolios” pergunta um participante que é prontamente atendido: “depende do objetivo e e-portfolio do prof./ prof.aluno / aluno... Achei o site (http://ow.ly/32dt6) um pouquinho desatualizado mas se pode ter uma ideia geral :) #eadsunday”. Essa é uma forma de apropriação bastante praticada no espaço em que um usuário busca as informações que necessita. Alguém conta que a Web para Educadores alcançou dois mil seguidores. O feriado do dia dois de novembro dá a sensação de domingo como registrou uma co-enunciadora, seria um #eadtuesday, outro demonstra o significado de nativo digital com exemplo: “RT @tcreativo: @sevillajordi „Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y está perfectamente informado‟. #DesayunosTc”; e da forma de leitura: “RT@ClaudiaCostin: há muitas formas de ler o mundo e várias delas não estão mais apenas nos livros impressos!”, ao que poderíamos acrescentar que uma delas é o Twitter. Quando há muita interação, os participantes se alegram. O “#eadsunday tá animado hj!” disse @joaomattar (7/11). Completou @daisygrisolia: “Vc abriu discussão para todos os gostos! Isso aqui tá bom demais!!!! http://tinyurl.com/29u4zmx (Dominguinhos)”. Surge nova voz no #eadsunday com o tweet de @alanqcosta dizendo que: “ñ estou na #eadsunday mas acompanhando via @Twitter daqui do#TedxAmazonia”. Uma das formas de incentivo aos membros do grupo foi percebido no apoio que os participantes deram a José Erigleidson da Silva, ou melhor, o @erionline, ocasião em que defendeu sua dissertação sobre “Operadores de Inteligência Coletiva em Ambientes Virtuais de Aprendizagem”: “#eadsunday @erionline manda bala na defesa garoto. boa sorte e
sucesso!!☻” (@btrautwein) – ―valeu a torcida! agora mestre!!., agradeceu @erionline. Ainda, @cboock desejo “boa noite, nobre professor, te desejo muito sucesso em teus projetos!!! #eadsunday”. O novo mestre divulga alguns conceitos frutos de sua dissertação são: “inteligencia coletiva potencial,inteligência coletiva cinética, anel recursivo da inteligência e genoma da inteligência coletiva em ambientes virtuais de aprendizagem ”. Em outro momento, alguém sugeriu: “@thbeth eu acho que nós deviamos criar uma sala de conferencia online para discutir ead! Será que funcionaria? #eadsunday”. Ao que a co-enunciadora, questiona inconformada: “@rodrigoferreira que??? E aqui #eadsunday o que é? (...) com a quantidade de seminarios, congressos, isso e aquilo, acho q está na „moda‟ e o que mais importa ñ é isso...” As enunciações expostas demonstram claramente que este é um espaço de aprendizado colaborativo entre os membros com a mesma vantagem dos eventos que participam continuamente, sendo ainda, um espaço de divulgação antecipada e avaliação posterior. Como o fluxo do #eadsunday não para durante a semana, é fácil alguém se perder nos dias, ainda mais sendo feriado. “Agora que me toquei, hoje é segunda #eadsunday on monday” disse uma co-enunciadora, gerando os seguintes comentários: “o interessante é que a discussão perdura durante a semana...” e “uma segunda diferente com cara de domingo... e o #eadsunday, tem funcionado a semana toda há já algum tempo rsssss”. (15/11) O surgimento da hashtag “#twittergrafia” demonstrou uma interação, pois começou com a pergunta se o grupo conhecia a mesma. Prontamente, @filhadarosa contou: “Vi aqui: http://bit.ly/arpUCG”. Alguns minutos depois, @daisygrisolia disse que o “artigo citado é ótimo- Estamos todos num bazar de loucos adoráveis!”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegando ao final da observação realizada durante dois meses na ferramenta Twitter para investigar como se deu a apropriação da ferramenta por um grupo de educadores que se encontram aos domingos sob a hashtag #eadsunday, é gratificante. Parti da premissa de que haviam se apropriado, assumindo a linguagem da própria ferramenta fazendo uso de apenas 140 caracteres para expressar uma opinião, utilizar abreviações nas mensagens (tweets), símbolos e encurtadores de URL para dar conta de tamanha proeza. Imaginei ainda que isso não seria difícil para eles por se tratar de um grupo de professores acostumados, adeptos da modalidade da Educação a Distância (EAD). Essa modalidade de ensino vem se preocupando em trabalhar com linguagem direta, hipertextualidade, conteúdo multimídia, enfim, com tudo que possa criar um espaço de “aula virtual” atrativa aos alunos, o que seria diferente da grande maioria dos educadores acostumados a escrever longos textos em enormes períodos. Outra suposição é que a apropriação do espaço virtual aconteceu naturalmente constituindo-se em uma sublinguagem capaz de construir sentido naquele universo, em que todos teriam oportunidades idênticas de manifestação de suas opiniões, proporcionando um grande debate sobre a EAD. Tudo sem a figura de um líder que leve o grupo a um direcionamento ou com múltiplos líderes que se alternem na função de liderança. Situações essas
que
configurariam
um
espaço
educomunicativo
de
práticas
democráticas,
interdiscursivas e dialógicas capazes de ampliar o coeficiente comunicativo do grupo. Ainda, queria saber se as discussões dominicais ultrapassariam a ferramenta do Twitter e em que grau, o que demonstraria sua contribuição social e profissional para o âmbito da EAD em nível nacional e internacional. Sendo assim, quis também saber quem eram esses usuários e traçar seu perfil demográfico e tecnológico. Por esse motivo foram realizadas pesquisas na Internet para encontrar a história da hashtag #eadsunday, disponibilizado questionário para que pudessem prestar as informações solicitadas e observação etnográfica para visualizar como se dava a prática no ambiente virtual. Durante as observações logo percebi que os educadores haviam assumido a linguagem própria do Twitter e para escrever rápido, ou seja, na instantaneidade que o ciberespaço exige, muitas vezes, passaram-se alguns “erros” de ortografia, o que não foi apontado por ninguém – como fazem os professores na sala de aula tradicional. Isso aponta
para o que é mais importante nesse espaço virtual: encontrar-se, divulgar links, conversar sobre algumas temáticas e interagir. Nesse aspecto foi apresentada uma nova sublinguagem que vem sendo desenvolvida pelo jornalista espanhol, Mário Tascon, a #twittergrafia que utiliza símbolos para expressar melhor as ideias na ferramenta Twitter. Não se deu importância ao fato, tendo sido apenas conversado no dia em que o assunto foi apresentado. Esse fato mostra que novidades não são tidas como ponto principal no espaço #eadsunday, a não ser que digam algo estremamente importante para o contexto da Educação a Distância. A maioria discordou que poderia haver uma comparação entre a linguagem do Twitter e da EAD, apesar de complementares. Isso mostra que as muitas vozes – polifonia – que surgem no ambiente, podem ser apenas vozes que vão e vem, sem uma verdadeira interação com o foco das discussões. Percebe-se isso pelo fato de muitas hashtags aparecerem na discussão, pontuarem um determinado momento e não mais reapareceram mais. Talvez porque aqueles que a repassaram perceberam que elas não somavam ao contexto ou simplesmente porque era fruto de um momento histórico ou social, não tendo mais razão de ser como atesta Ramal (2002, p. 122) “sem um leitor que lê, incorpora e transforma o sentido do discurso, a palavra se torna morta, não é mais material para o tecido, que se fecaha e acaba em si mesmo”. Essa mesma autora acredita que a polifonia bakthiniana lhe parece mais “o fruto de um respeito pelas ideias alheias do que propriamente um relativismo espistemológico” (RAMAL, 2002, p. 123). Enquanto que seu dialogismo é uma denúncia a determinadas teorias que retiram da comunicação verbal seu caráter de dinamismo. Com isso podemos dizer que as enunciações proferidas em forma de tweets, sendo reverberadas, estão sendo crivadas sob a co-enunciação do “concordo”, pois quem não concorda com uma informação que lê, jamais repassaria adiante. Assim, as vozes/hashtags bem como as enunciações são manifestações do pensamento de educadores que acreditam na Educação a Distância, portanto, enunciam, comunicam e interagem a partir desse universo teórico. Apesar de terem em comum essa mesma defesa, discordam com determinadas práticas dessa modalidade de ensino, trazendo ao debate essas opiniões divergentes, consideradas saudáveis aos participantes, como foi o caso observado em relação ao design instrucional (DI) de cursos. No entanto, percebe-se que – talvez pela limitação da ferramenta com a inserção de apenas 140 caracteres a cada vez – algumas questões não são pontuadas objetivamente. No
caso do DI, a meu ver, houve a defesa dessa metologia e a crítica de que na prática não acontece dessa forma, mas isso não ficou tão pontuada no primeiro momento. Talvez também porque no fundo a presença desse profissional não deixe oportunidade de total liberdade ao aututor. Contudo, vale salientar que se a metodologia é adequada, possa ser utilizada por esse novo profissional que “faz tudo” em seu curso, ou seja, não depende de outros que lhe diga como deve agir ou realizar sua aula. No entanto, isso não é o foco dessa discussão, foi salientada apenas para mostrar um pouco mais sobre a limitação do Twitter na discussão de ideias mais aprofundadas. Apesar de ser tido que não há um líder nas discussões, percebe-se a presença de algumas pessoas que dão o direcionamento da discussão. A primeira delas é seu idealizador – claro que foi a partir de sugestões de algumas pessoas conforme ilustra a história da hashtag – João Mattar (@joaomattar), um grande entusiasta das ferramentas da web 2.0. Sua presença naquele ambiente destaca-se pelo imenso número de tweets que enuncia no ambiente seja conversando seja divulgando links ou emitindo convites para o próximo #eadsunday. Outra pessoa que se destaca no ambiente é Daisy Grisolia (@daisygrisolia) que também divulga links, mas a principal maneira com que se articula no ambiente é interagindo, ou seja, conversando com as pessoas por meio de conversas paralelas – sempre a partir de uma fala de um co-enunciador, o que me leva a definir sua participação como mediadora. Como as discussões não acontecem apenas aos domingos, os co-enunciadores podem comentar links e conversas durante a semana, o que leva alguns assuntos/temas a se estender por vários dias, não porque estejam sendo comentados, mas porque alguém os comenta dias depois. Isso leva a evidenciar que a apropriação da ferramenta e das discussões acontece de acordo com os interesses e tempo disponíveis daqueles que interagem. O espaço também é utilizado para criar uma rede de relacionamentos dos simples educadores da EAD com os especialistas75 que são autores de livros e conferencistas de eventos, que gostam de saber onde essas pessoas “andam”, retwittando as enunciações. Além de compartilhar também muitos de seus feitos, parabenizar uns aos outros e incentivar em determinados projetos divulgados, como foi o caso dessa monografia. Outra forma de apropriação detectada é o “socorro”, pois alguns usuários utilizam a #eadsunday para pedir sugestões de ferramentas da Internet ou dicas de procedimentos. Ou ainda, para apresentar determinadas temáticas que afetam a dimensão cidadã como o caso das
75
Os “papas” como foi evidenciado em resposa no questionário.
hashtags: #CPMFNAO, #RiodeJaneiro e #vozdacomunidade. A primeira evidencia o descontentamento com as decisões políticas no País, enquanto as outras duas mostram a realidade de “guerra” naquele Estado em que os policiais invadiram uma comunidade para inibir a ação dos traficantes, por outro lado, a #vozdacomunidade mostra o lado da história como voz de resistência. Em suma, a hashtag #eadsunday ultrapassa as fronteiras do Twitter sendo reverberada em blogs ligados aos participantes, em eventos nos quais os educadores se fazem presente e em pesquisas acadêmicas – como esta que constata que a apropriação da ferramenta foi um sucesso. No entanto, não se pode detectar se essa apropriação se deu de maneira educomunicativa, pois para isso seria necessário um acompanhamento mais extenso e mais conversas paralelas com os usuários para investigar o grau de democracia que realmente acontece nas relações dialógicas. Com exceção dsa maiores “conversas paralelas”, ou seja, aquelas que têm muitos tweets, é difícil perceber o grau de interação. Seria necessária outra pesquisa para averiguar essa questão. E por falar em outras pesquisas, é preciso dizer que esta não teve a intenção de aprofundar todos os itens aqui discutir, mas simplesmente apontá-los para que pesquisas futuras possam vislumbrar melhor esse espaço social. Aqui vão algumas sugestões de outras possibilidades de investigação: Investigar o espaço poderia como extensão do dialogismo das práticas das instituições das quais esses educadores participam; Averiguar como os educadores utilizam as dicas, links e conversam do #eadsunday em sua docência; Identificar se alguns dos links, de eventos principalmente, divulgados no #eadsunday teve maior repercussão se tivessem sido divulgados apenas em seus meios tradicionais; Estudar os links disponibilizados no ambiente como caminhos efetivos de aprimoramento profissional.
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ANEXOS Anexo A: Pesquisa: Questões & Respostas
Página da pesquisa no Google Docs
Página incorporada no blog da pesquisadora
Perfil Demográfico Essas questões são importantes para o conhecimentos daqueles que utilizam o #eadsunday. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Sua idade: Menos de 17 ( ) 18 a 24 ( ) 25 a 32 ( ) 33 a 39 ( ) 40 a 46 ( ) 47 a 53 ( ) 54 a 61 ( ) Acima de 61 Em País você reside: (Mesmo se for brasileiro, responda o nome do País onde está morando...) ( ) _______________ Qual seu Estado?
(Em qual UF do Brasil você mora) ( ) Acre ( ) Alagoas ( ) Amapá ( ) Amazonas ( ) Bahia ( ) Ceará ( ) Distrito Federal ( ) Espírito Santo ( ) Goiás ( ) Maranhão ( ) Mato Grosso ( ) Mato Grosso do Sul ( ) Minas Gerais ( ) Pará ( ) Paraíba ( ) Paraná ( ) Pernambuco ( ) Piauí ( ) Rio de Janeiro ( ) Rio Grande do Norte ( ) Rio Grande do Sul ( ) Rondônia ( ) Roraima ( ) Santa Catarina ( ) São Paulo ( ) Sergipe ( ) Tocantins Qual seu grau de instrução? ( ) Pós-doutorado ( ) Doutorado ( ) Mestrado ( ) Especialização ( ) Graduação ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Técnico
Perfil Tecnológico Queremos saber se você utiliza a Internet, de onde e quais suas motivações. De onde você acessa a Internet? De casa Do trabalho De casa e do trabalho do meu aparelho móvel Lan house Universidade Outro Você se considera Nativo digital Imigrante digital Ambos
Por quê você participa de redes sociais? Qual o tempo que você gasta com redes sociais? Fico conectado o dia todo e interagindo Interajo quando posso Só utilizo à noite Só utilizo pela manhã Só utilizo pela tarde Só aos finais de semana Sua presença na Internet Meu blog Meu site Twitter Facebook Orkut Linkedin Outro Qual seu username no Twitter? Seu @seunome pode ser divulgado na pesquisa? ( ) SIM ( ) Não Como você se sente ao ler as mensagens em ordem decrescente? Sinto-me à vontade Nem me dou conta desse detalhe Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Com que frequência troca a foto do seu perfil? Utiliza um pano de fundo em seu Twitter? Troca com que frequência? Você já interagiu no #eadsunday? Conte o que fez, se recebeu interação, foi ignorado, etc. Quando você retwitta (RT) uma mensagem? Quando acho interessante Quando o tweet foi postado por alguém que admiro Quando me interessa no momento Sempre retwitto Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site Em comentários no blog/site de outro Por e-mail No Facebook No Twitter
Linguagem do Twitter Tudo na vida é comunicação, é linguagem. Tudo acontece num jogo de linguagem que envolve contexto e uso da linguagem. Qual sua experiência com a EAD? Autor Tutor Aututor Monitor Administrativo Aluno Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Assunto para discussão Sempre proponho Nunca propus Sempre interajo Só leio Nunca interajo Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você?
Apropriação do Twitter pela EAD A apropriação acontece quando ressignificamos algo que acreditamos que seja importante para nossa atuação profissional, pessoal, cultural e social. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Depois de algum tempo Recém comecei a participar Ainda não participo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Não Talvez É algo para se pensar Seguidos versus Seguidores Sigo todos que me seguem Sigo só quem me segue Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Sigo, mas bloqueio para não encher minha tela principal de mensagens
Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas Seus Seguidores Menos de 100 De 100 a 200 De 200 a 500 De 500 a 1000 Mais de 1000 Você segue Até 100 De 100 a 200 De 300 a 500 De 500 a 1000 Mais de 1000 Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas presenciais Nas minhas aulas EAD Em cursos Em tudo que posso Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
O número de respostas diárias pode ser visto no gráfico que o próprio formulário disponibiliza. A seguir as respostas serão mostradas agrupadas em torno dos informantes, com o objetivo de dar uma visão global sobre o mesmo.
INFORMANTE 1 – Suas respostas ao questionário Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (SP), Mestrado Nativo digital Aututor Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind Foto no Twitter: Pano de fundo: Pq participa das redes sociais: a Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: a Já interagiu no #eadsunday : sim Quando RT uma mensagem: quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM
Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? A Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 2 – Suas respostas ao questionário Feminino, 54 a 61 anos, Brasil (SP), Mestrado Imigrante digital Aututor Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind e Outro Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: sim, troco raramente Pq participa das redes sociais: Experimente viver desconectado no meu ramo de trabalho!!! Antonia aqui vão também algumas observações sobre este questionário Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade, Nem me dou conta desse detalhe, Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday : Participo frequentemente, troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com maior frequência. Participo frequentemente, troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com maior frequência. Quando RT uma mensagem: Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não - mas este questionário tem várias questões que precisam admitir mais de uma resposta - a anterior por exemplo. MInha experiência com EAD é em todos os postos mencionados acima Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não concordo com a premissa da pergunta. Como educador a linguagem precisa ser adaptada ao público alvo. Tanto faz se o encontro é presencial, virtual, pela TV, rádio, internet, ou seja lá o que for! Hâ grandes pensamentos em pouquissimas palavras e muito palavrório inútil disfarçado de intelectualidade!
Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? Um ponto de encontro de pessoas com um objetivo comum - EAD! Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão, Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? eu não decoro urls...quando preciso consulto o twitter! ou o Google! Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? EADSUNDAY é um projeto colaborativo, todos são importantes...a discussão sai sempre que existir pelo menos dois interessados! A iniciativa e liderança do João Mattar é inegável, assim como o mérito por elas. Mas a discussão sai sem ele também! Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim, Não, Talvez, É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O EADSUNDAY é uma experiência super bem sucedida, trabalho com meus alunos, nos espaços que administro e funciona muito bem. ZAPPO - um site de vendas e que anuncia todos os seus eventos pelo twitter NASA - os astronautas estão twittando diretamente da estação espacial Há milhões de experiências bem sucedidas...mas, o que é sucesso para vc? O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Primeiro que você reveja os erros de formulação deste questionário. Segundo, respeito por um work in progress - ou seja, não vamos tirar muitas conclusões de uma coisa que está em pleno desenvolvimento
INFORMANTE 3 – Suas respostas ao questionário Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (RJ), Especialização Nativo digital Aututor Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho; do aparelho móvel Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Orkut Foto no Twitter: não costumo mudar a foto com frequência Pano de fundo: sim, não costumo mudar o pano de fundo com frequência. Pq participa das redes sociais: utilizo-as como de meios de me manter atualizados sobre assuntos gerais de meu interesse. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday : não obtive feedback. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, por e-mail Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Pelo contrário,me estimula a ser objetivo. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não importa a linguagem utilizada, desde que se faça entender e estimule o interesse do leitor. Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Como biólogo, gosto de seguir empresas e acompanho suas ações ambientais. Estimulo meus alunos para que façam o mesmo e avaliem quais ações de fato estão voltadas a mitigações ambientais e quais estão voltadas para o marketing verde.
O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? É importante uma pesquisa que apresente dados relevantes sobre a utilização do twitter como ferramenta educativa.
INFORMANTE 4 – Suas respostas ao questionário Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Mestrado Imigrante digital Autor, Tutor, Aututor, Administrativo Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin, Outro Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: utilizo pano de fundo e troco com pouca frequência. Pq participa das redes sociais: Para me atualizar e conhecer as possibilidade de comunicação das redes na web Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday : já interagi, contudo tenho participado mais como observador Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não, creio que é apenas uma questão de costume Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Creio que o twitter é um espaço de informalidade, na EaD, nos AVAs temos espaços para escrita formal e informal, vejo que são coisas diferentes Assunto para discussão: Só leio O que significa o #eadsunday para você? Uma novidade da comunidade interessada em EaD no twitter, acho uma experiência muito rica e original Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 5 – Suas respostas ao questionário Masculino, 33 a 39 anos, Brasil (BA), Especialização Imigrante digital Tutor, Administrativo, Aluno Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa, do aparelho móvel, de outro Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Twitter Foto no Twitter: Não costumo trocar a foto com certa regularidade Pano de fundo: não Pq participa das redes sociais: Para manter diversos contatos, sejam pessoais ou profissionais. Para me atualizar profissionalmente, para participar de grupos, etc.
Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Sim, participo da lista. Já tive problemas por ter sugerido temas já discutidos em outros momentos, entretanto o principal "mediador" esteve atento al episódio e esclareceu a questão. Também sugeri uma ação coletiva e apenas um único membro da "lista" contestou. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? É um exercício de síntese bastante interessante, por isso sempre há o desafio de ser conciso e ser objetivo ao mesmo tempo. Nossa língua tende a ser bastante prolixa. Veja o tanto que escrevi para responder, quando um sim ou um não poderia tranquilamente satisfazer a sua resposta. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Em términos linguísticos penso que se pode fusionar as coisas de maneira que seja culto e não passe a imagem de arrogância e seja simples sem ser popularesco. Creio que sempre existe o caminho do meio. Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? A oportunidade de aprender e compartir conhecimento. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Não me lembro exatamente, mas acho que foi na lista de discussão da ead-l@listas.unicamp.br mas não estou seguro. Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Seguramente seu idealizador, o João, mas tem outros participantes que atuam bastante. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Há diversas experiências sendo divulgadas na própria plataforma. Teria que revisa-las para não cometer nenhum equívoco. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Sobretodo que os resultados possa ser útil a outros pessoas envolvidas com a EAD mas entretanto ainda não estão no mundo das redes sociais e do twitter em específico e que assim, sirva de suporte colaborativo aos seus trabalhos.
INFORMANTE 6 – Suas respostas ao questionário Feminino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Mestrado Nativo digital Autor, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: avatares das pessoas que sigo, troco raramente Pq participa das redes sociais: Contatos profissionais, aprendizagem em rede, entretenimento digital Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe Já interagiu no #eadsunday: Participo com frequência. Nunca me senti ignorada, apesar de ser um ótimo espaço sinto falta da discussão de alguns temas chaves que são postados. As pessoas retuitam, mas raramente expressam opinião sobre os temas tuitados. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por e-mail, no facebook Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Raramente sinto dificuldade em expressar uma ideia no limite estabelecido
Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No twitter existe liberdade para expressar ideias sem preocupação excessiva com a linguagem culta, inclusive utilizando abreviações que se tornaram clássicas do universo digital. O mesmo não acontece em um curso EAD ou blended learning. Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? Um espaço de aprendizagem com os pares e troca de opiniões. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar @erionline @daisygrisolia Acredito que pouca coisa seria publicada sem eles. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Duas excelentes experiências no ensino fundamental I em uma escola francesa, onde os alunos deveriam expressar suas ideias sobre uma tematica levantada pela professora. Uso do twitter para escrita de micro contos em escolas paulistanas, nos anos finais do ensino fundamental II e ensino médio. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Achei a ideia genial, espero que após cosultarmos o resultado de todas as opiniões possamos aprimorar mais ainda nossa participação no sentido de contribuir mais com o grupo.
INFORMANTE 7 – Suas respostas ao questionário Masculino, 54 a 61 anos, Brasil (SP), Graduação Imigrante digital Aututor Seguidores (mais de 1000) | Segue (de 500 a 1000) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: utilizo mas não troquei - permanece o mesmo por quase dois anos Pq participa das redes sociais: A minha motivação inicial pode até ser estar imerso digitalmente, mas o que consolida mesmo são as conexões humanas. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: interagi - no passado mais intensamente. Creio que 80% de grandes descobertas, iluminações, insights e percepções para o meu trabalho (educação corporativa) tenho tirado de lá - seja por contribuição de terceiros, interação com terceiros e até mesmo como teste de conceitos e elaborações pessoais. As discussões (no bom sentido) e as interações tem sido acima do esperado e do razoável - de boa para excelente. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante
Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em
comentários no blog/site de outro, no twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Sem nenhuma dificuldade. No meu caso a faixa de seguidores e gente com quem interajo é bem abrangente. Vejo que os mais velhos são mais travadões em alguns aspectos. O interessante é que os mais ativos do #eadsunday tem fluencia na linguagem do twitter e não perdem (ou diminuem) o jeito dito 'culto' - ou seja: evita-se gírias, as frases são bem articuladas e com Português correto ...
Assunto para discussão: Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? É uma referência no ambito Brasil/Portugal do que se tem de mais de vanguarda de uma abordagem informal para se entender e se atualizar em termos de acontecimentos, eventos, iniciativas, conteúdos, proposições e ideias que digam respeito à Educação à Distância em primeiro nível, mas também a tudo que se refira à WEB 2.0 e o aprendizado formal e informal. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? O hashtag "eadsunday" já está apropriado no google. Assim, pode-se identificar dezenas (pelo menos) de citações e desdobramentos pós domingo que vão para os blogs de participantes. Apesar da rolagem dar mais de 4.300 citações, é provavel que tirando-se os 'quotes' diretos do twitter, que tenhamos cerca de 100 posts mais elaborados. Está aí um desafio para a pesquisadora! Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Sempre sai - mas tem as figuras carimbadas além do próprio João Mattar (a quem nutro amizade digital forte, sem ainda ter tido o prazer de conhece-lo pessoalmente). Cito pelo menos o Brenno Trautwein, a Daisy Grisolia, Erionline, MTonus, Ana Beatriz e mais alguns interessados de início mas que ultimamente não tem estado tão ativos. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Realizo uma reunião presencial todo mês e basicamente os presentes são articulados via twitter, no #OCSP (Open Coffee SP). Creio que se a intenção é mediar a força do Twitter a pergunta ficou aberta demais. O "Cala boca Galvão" ganhou força via twitter. A campanha presidencial com seus altos (lado positivo) e baixos (lado negativo) é experiência. Se não bem sucedida por padrões distintos de avaliação, pelo menos relevante. Basta que se pergunte às equipes dos candidatos. Com relação aos Imigrantes digitais - creio que TODOS os participantes, mesmo os mais fluentes do #eadsunday SÃO de faixa etária que não dá pra classificar diferente. Uma vez imigrante - sempre imigrante (uma hora a gente se trai, como no episódio do gesto de '3' feito pelo espião aliado vestido de nazista no filme BASTARDOS INGLORIOS. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Reputo o #eadsunday uma experiência única e extremamente relevante - que transcende o twitter como de fato já extrapolou. Como estudo e participo da WEB de forma intensa há mais de 15 anos, considerando-me um 'early-adopter' de blogs, redes sociais e inserção digital - e além disso dou aulas debaixo do grande tema DIGITAL - posso dizer que o #eadsunday foi e é enriquecedor mesmo. No entanto, antecipo: a revolução não será televisionada. Ou seja quem tem olhos do passado não vai enxergar essas 'coisas' do futuro.
INFORMANTE 8 – Suas respostas ao questionário Feminino, 25 a 32 anos, Brasil (PE), Especialização Nativo digital Tutor, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa, do meu aparelho móvel, outro Só utilizo à noite Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: raramente Pq participa das redes sociais: POssibilidade de interação com pessoas de qualquer lugar do mundo. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Já interagi no #eadsunday, mas costumo apenas observar. Acompanho o que está sendo debatido, mas nem sempre participo ativamente. Quando RT uma mensagem: Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No início é mais complicado conseguir ser sucinto, mas é uma habilidade que vai sendo construída com o tempo, e com o uso da ferramenta. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem
utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No twitter são comuns a abreviações para poder caber nos 140 caracteres. Nos cursos EAD peço aos alunos que evitem utilizar essas abreviações. Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar - É difícil ter discussão sem a sua presença. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 9 – Suas respostas ao questionário Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SC), Mestrado Nativo digital Autor, Tutor, Aututor, Monitor, Administrativo, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa, do meu aparelho móvel Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind Foto no Twitter: quando não me aguento mais Pano de fundo: procuro utilizar e atualizo quando surge oportunidade Pq participa das redes sociais: Buscar conhecimentos Participar grupo de interesse comum Contatos com familiares e amigos Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Procuro ao menos verificar o que foi duscutido durante a semana, e participo sempre que posso de duscussões e com conteúdos. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em
comentários no blog/site de outro Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No início sim, mas aos poucos acaba sobrando caracteres Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? ñ vejo pertinência nesta questāo. A linguagem depende do perfil do aluno/turma mais do que da modalidade de ensino. Assunto para discussão: Sempre proponho, Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Espaço de troca de informações e conhecimentos e consequentemente de aprendizagem Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Costumo deixaria uma lista de link em meu blog, específico sobre e #eadsunday Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? É preciso sempre um provocador, que geralmente é o @joaomattar, criador do hashtag, mas independente desta provocação o #eadsunday em quse 50 oportunidades, só temos um baixa participação em duas ou três edições. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim
Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas presenciais Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Cheguei a utilizar o twitter durante 3 semestres como trilha parelela para troca de informações e conteúdos, e hoje vejo que muitas contas continuam usando a ferramentas com frequencia, mas ñ cheguei a avaliar o resultado na aprendizagem O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Na realidade, uma pesquisa nesta linha deve srvir como referencia para o campo de estudo. É um espaço voltado a profissionais de educação que ainda pode ser usado de forma mais efetiva com duscussões e relatos de experiências de uso educacional do twitter pelos próprios participantes, dentro da realidade de casa um.
INFORMANTE 10 – Suas respostas ao questionário Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (MS), Mestrado Ambos Autor, Tutor, Aluno Seguidores (até 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind, Outro Foto no Twitter: quando tiro uma melhor, troco Pano de fundo: em poucos meses de uso já troquei umas cinco vezes, talvez Pq participa das redes sociais: Por contribuir para meu aprendizado pessoal e tb por ser o foco do meu doutorado. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Minha participação tem sido mais periférica. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, no facebook,
no Twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No inicio sim. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Tento contextualizar o que digo, p quem digo e onde digo. Devemos situar nosso interlocutor do lugar de onde falamos. Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Nao sei responder. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 11 – Suas respostas ao questionário Masculino, 33a 39 anos, Brasil (AL), Mestrado Ambos Autor Seguidores (100 a 500) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso
Sua presença na Internet: Meu Blog Foto no Twitter: geralmente não troco Pano de fundo: uso o próprio do Twitter Pq participa das redes sociais: Para estar informado e trocar saberes. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Estou participando basicamente desde o início, trazendo informações, compartilhando novidades e artigos, trabalhos, etc. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sim, mas contornei. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? São mudanças necessárias num mundo de pós contemporaneidade. E num muito muito fluido. Não tenho resistências. Assunto para discussão: Sempre proponho O que significa o #eadsunday para você? Um bate-papo inteligente sobre EAD Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? iiii. não dá para recordar. São muitos...e repliquei alguns. Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? A discussão não depende mais das pessoas que começaram. Ela continua. Eu me considero um participante, mas o diálogo já fluiu bastante sem a minha presença. Destaque para DayseGrisólia e o Mattar. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim
Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Mostrar as potencialidades pedagógicas.
INFORMANTE 12 – Suas respostas ao questionário Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (RJ), Graduação Ambos Aluno Seguidores (100 a 500) | Segue (300 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Interajo quando posso Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro Foto no Twitter: nunca Pano de fundo: não. Pq participa das redes sociais: Para socialização e se manter atualizado com os acontecimentos no mercado profissional, no cotidiano etc. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Sim, geralmente indico artigos que leio que acho interessante para os que acompanham o #eadsunday. As vezes recebo RT. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? sim, na maioria das vezes, mas gosto de ter que me esforçar em ser mais suscinto e objetivo. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a
atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não tenho opinião formada sobre isso. Não sou profissional de EAD, apenas entusiasta e estudo assuntos relacionados a área almejando um dia trabalhar diretamente com isso, portanto não lido com essa dicotomia e não tenho uma opinião formada sobre. Assunto para discussão: Nunca propus, Só leio O que significa o #eadsunday para você? Fonte de pesquisa e observação dos desafios, anseios, problemas, soluções etc, relacionados a EAD vindos diretamente do público que utiliza e/ou trabalha direta o uindiretamente com EAD, se resumindo assim em uma fonte até bem rica de informação sobre o assunto. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? são vários, não vou lembrar quem citar e não acho que nenhum deles saindo da discussão acaba com ela, o #eadsunday, como outras tags para debates no twitter ganham vida própria e autonomia aos poucos ao meu ver e o #eadsunday já está bastante autônomo naminha opinião, variando bastante de usuários participantes e renovando sempre. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Acho que sim, mas não me lembro no momento. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que as conclusões da pesquisa sejam divulgadas na web e o link enviado através da tag #eadsunday para todos aprendermos um pouco mais.
INFORMANTE 13 – Suas respostas ao questionário Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Graduação Nativo digital Autor Seguidores (200 a 500) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind Foto no Twitter: quase nunca Pano de fundo: usava. Depois que o Twitter mudou acabei adotando um background padrão Pq participa das redes sociais: Networking Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Já interagi. Recebi resposta, mas acho que poucas pessoas efetivamente participam. A maioria apenas retuita e isso me incomoda um pouco. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Poucas vezes. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Acho a linguagem do twitter excessivamente informal (o que é compreensivo), já em EaD a linguagem deve ser menos informal, mas não formal. Acredito, porém, que tudo depende do cliente/aluno a ser abordado. Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Um canal razoável de discussões sobre EaD, mas que contribui pouco. Acho que poderia ser melhor explorado. Acredito que um canal sincrono de comunicação seria melhor para os meus objetivos. Mas ainda assim acho louvável a proposta. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Ah... como vou lembrar?!?! Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar Acho que sai discussão sim, mas a qualidade e quantidade cai drasticamente, o que é triste e corrobora com minhas opiniões.
Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 14 – Suas respostas ao questionário Feminino, 25 a 32 anos, Portugal, Mestrado Nativo digital Autor, Tutor, Aluno Seguidores (mais de 1000) | Segue (500 a 1000) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, Universidade Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind, Outro Foto no Twitter: nunca troquei Pano de fundo: tenho um fundo há muito tempo. Só alterei uma vez. Pq participa das redes sociais: Participo em redes sociais porque investigo sobre o assunto mas também porque ensino jornalismo e multimédia e julgo que é impossível passar ao lado desta realidade. Para além disso, gosto de me actualizar com informações relacionadas com as temáticas da minha preferência e também de me relacionar com amigos e pessoas que partilham os meus interesses. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Já fiz retweets e replies. Julgo que postei também conteúdo/opinião com essa hashtag. Recebi replies e retweets. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No facebook Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Já. Mas sempre há forma, nem que seja continuando com outro tweet. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? É próxima, sobretudo no que diz respeito à sua assertividade e à integração de links. Assunto para discussão: Nunca propus, Só leio, Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? É bastante interessante, sobretudo porque recolho ideias e informações muito relevantes para a minha profissão. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Os blogs de João Mattar e Paulo Simões. Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? João Mattar e Paulo Simões Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas presenciais Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! #iranelection O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 15 – Suas respostas ao questionário Masculino, 47 a 53 anos, Brasil (SP), Doutorado Imigrante digital Autor, Tutor, Aututor, Monitor, Administrativo, Aluno Seguidores (500 a 1000) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, universidade Interajo quando posso
Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkend, Outro Foto no Twitter: a cada seis meses mais ou menos Pano de fundo: seis meses mais ou menos Pq participa das redes sociais: Ajuda a me sentir mais próximo de pessoas com algum tipo de interesse comum com quem, sem as redes sociais, dificilmente eu conseguiria interagir. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: fui retwitado Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não.Tenho boa capacidade de síntese. Infelizmente muitos usuáriosdo Twitter não tem. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem do Twitter é bem menos formal, mas para o que se propoe, é bem eficaz. Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Não conhecia. Coloquei o tag em uam mensagem minha porque era domingo e eu já havi arecebido algumas outras mensagens com a mesma tag; tinha lpanos de, em algum momento, visitar as postahgens com esse tag; não sabia que existia um site associad; agora pretndo participar. Desde quando você participa do #eadsunday? Ainda não participo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? @joaomattar Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar; nao sei... Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em cursos Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 16 – Suas respostas ao questionário Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (MG), Doutorado Ambos Autor, Tutor, Administrativo Seguidores (mais de 1000) | Segue (mais de 1000) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, Universidade, Outro Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin, Outro Foto no Twitter: quando tenho uma imagem nova, geralmente fotos mais atuais ou um avatar feito em sites específicos Pano de fundo: utilizei, mas deixei de usar o Twitter. Uso o client Hootsuite para gerenciamento mais amplo, inclusive monitoramente de tags. Pq participa das redes sociais: Por ser da área de comunicação social, para interação com profissionais, e também com alunos e ex-alunos, além de pessoal da área de educação. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade, Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Sim, participei do processo de criação dele. No início, interagia bastante. Agora, é mais raro, mas continuo interagindo. Pela dinâmica, nem sempre dá para responder ou ter resposta, pelo avanço da timeline. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Em comentários no blog/site de
outro, por e-mail, no facebook, no twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não, talvez pela formação jornalística e pela minha facilidade de síntese.
Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Costumo utilizar uma linguagem mais direta, independentemente do ambiente, seja na sala de aula, seja no Twitter. De qualquer maneira, a linguagem do twitter é mais coloquial e até abreviada. Acredito que a linguagem não seja um fator limitante, mas sim o acesso e a utilização dos alunos. Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Uma forma de congregar pessoas que lidam com EAD e um importante espaço para discutir a respeito. E também uma forma de publicizar o tema EAD, que tanto necessita de debate. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com http://dandrea.wordpress.com/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar @mariocamarao @nuriapons @soniabertocchi @gdandrea Sim, acho que sai, principalmente porque o pessoal começou a usar a tag para twittar fora dos finais de semana também. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! A cobertura de eventos da área da comunicação e EAD. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que revele/divulgue as possibilidades do twitter para o avanço das discussões sobre EAD.
INFORMANTE 17 – Suas respostas ao questionário Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (RJ), Especialização Imigrante digital Autor, Tutor, Aluno Seguidores (até 100) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Foto no Twitter: eventualmente Pano de fundo: utilizo um criado por mim. Depois que o criei, nunca mais troquei. Pq participa das redes sociais: Para estar em contato com amigos e pessoas das quais quero obter alguma informação Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: eu apenas segui os. links divulgados no #eadsunday Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? algumas vezes. Quando isso acontece, eu posto tweets seguidos. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? elas são similares por causa da limitação da quantidade de caracteres Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? blog.joaomattar.com/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 18 – Suas respostas ao questionário Masculino, 33 a 39 anos, Brasil (SP), Mestrado Imigrante digital Aututor, Administrativo, Aluno Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo todos que me seguem Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkend, Outro Foto no Twitter: 1 vez a cada 4 meses Pano de fundo: sim, não Pq participa das redes sociais: Para manter-me atualizado com relação aos assuntos da minha área Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: sim, ja usei para divulgar links e me envolvi em discussões de temas específicos. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sim Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem mais informal do twitter pode colaborar para engajar os alunos, principalmente os nativos digitais. No entanto, não vejo como comparar a linguagem do EaD com o linguagem no Twitter. Assunto para discussão: Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? uma rede social de informação especializada, um filtro de informações Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? João Mattar, Daisy Grisolia. Sim, mesmo não ausência haveria discussão Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! não O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 19 – Suas respostas ao questionário Masculino, 18 a 24 anos, Brasil (GO), Graduação Nativo digital Autor, Administrativo Seguidores (até 100) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Outro Foto no Twitter: as imagens de meus perfis são quase nunca alteradas Pano de fundo: utilizo o pano de fundo e nunca alterei Pq participa das redes sociais: Com as redes sociais busco uma maior interação social e profissional em que o trânsito de informações é intenso, prático e ajustáveis as minhas necessidades. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Com o eadsunday participo mais de forma passiva, absorvendo e coletando materiais. Sempre houve interção com as minha intervenções e de forma constutiva. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante
Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sintetizar a informação de forma atrativa e limpa em apenas 140 caracteres é meu desafio constante no twitter. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Como em ambos os casos o veículo e a internet onde não há a interação social, a linguagem deve ser simples e ao mesmo tempo completa, no sentido de que o progresso depende da atenção do leitor onde, com excesso de informações, o objetivo deve ser alcançado de forma rápida, clara e precisa. Assunto para discussão: Nunca propus O que significa o #eadsunday para você? Com a hastag #eadsunday todos os domingos tenho a oportunidade de me deparar com excelentes materiais relacionados com a ead, educação 2.0 e uma constante reformulação do educador, além de utilizar o #eadsunday como forma de inspiração onde há sempre o interesse de aprofundar sobre o assunto abordado. Concluindo, utilizo várias das informações trocadas em publicações em meu site. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Foram vários, o mais recente http://www.nuted.ufrgs.br/objetos/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? João matar Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 20 – Suas respostas ao questionário Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (ES), Mestrado Imigrante digital Tutor Seguidores (até 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut Foto no Twitter: nunca troquei Pano de fundo: sim, nunca troquei Pq participa das redes sociais: apor causa da ampliação do meio tecnológico, é necessário estar atualizado e interesse próprio. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe Já interagiu no #eadsunday: interagi, outras fui ignorada Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por email Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não, mas é bom para a capacidade de síntese. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? sim, a linguagem deve ser simples Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? o tempo/dia disponível p/ este acesso e novidades. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar
@daisygrisolia Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Ainda não O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? amplie o interesse em partilhar EAD
INFORMANTE 21 – Suas respostas ao questionário Feminino, 47 a 53 anos, Brasil (MG), Doutorado Ambos Autor, Tutor, Aututor, Administrativo, Aluno Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, universidade, outro Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind, Outro Foto no Twitter: rsrs nunca, esqueço de tirar foto de mim, dái não mudo nunca rsrs Pano de fundo: utilizo, mudei bastante, até produzir este último e ainda não mudei meu entender ou meu suo desta ferramenta, por isso, o fundo fica :-) Pq participa das redes sociais: Boa pergunta, pois já me questionei a respeito disto, como sou pesquisadora e professora de tecnologias digitais aplicadas à educação independente de sua modaldade (presencial, a distãncia, b-learning), acredito que além de gostar muito das possibilidades que as redes me dão, enolvo-me pela própria necessidade de minhas pesquisas e de meus alunos, filhos, mundo... Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Participei muito, principalmente nas férias, sempre interagi, pois era esta a intenção deste #, questionamentos muito pertinentes, refutáveis, partilha, novas pessoas a serem vistas, conhecida com novos olhares, assim como velhos olhares. Meu único problema em não mais ter participado, é que terminam as férias eu viajo todos os domingos de volta para Uberaba, o que acaba por me privar a participação, neste domingo quem sabe volto, é feriadão, só volto para Uberaba na segunda:-). Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por email Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? no início, depois acostumamos com a necessidade do espaço e a controlar a nossa prolixidade rsrs Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Todos os locais podem nos servir para aprender de forma não formal. São situações diferentes, ao meu ver, que devem ser entendidas de forma diferente. O twitter exige, por sua própria característica inicial, uma informação e a interatividade, não necessariamente a interação, a reflexão profunda, o diálogo, não. Podemos até iniciar um diálogo mas acabamos, muitas vezes perdendo o fio condutor, por inúmeros outros tuiteiros que disponibilizam uma informação, sobre a outra. Daí a possibilidade de ruído é muito comum, por isso se pensamos na educação formal, em que o ruído não deveria poder ocorrer ou na ocorrência a possibilidade do retornar, explicar e tenta fazer-se entender e ser entendido. Na educação, assim como na vida, a linguagem, ou a norma culta não deve ser entendida como sinônimo de chateação ou de prepotência. Bom, mas vc estava falando da linguagem...a diferença está nas abreviações, cortes etc dependentes de 140 caracteres, enquanto que em um fórum você não deveria abreviar...cortar...etc... A ferramenta exige esta ação para a própria comunicação, não posso comparar, pois são situações de comunicação diferentes e, dependendo da necessidade, iguais... Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? uma experiência
Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? lembro que o Mattar colocou no seu blog, depois aquela mocinha que não lembro o nome, mas apareceu em alguns blogs de seguidores do Mattar Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? se os tuiteros foram mais importantes, então o twitter perde a graça, pois é um espaço aberto a qqr um participar e até mesmo poder tornar-se importante;-), que diga o povo da comunicação:-). Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! procuro, mas ainda não conheço. O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? sobre o #eadsunday, nada, mas sobre o uso desta ferramenta na construção da partilha em grupo, muito. PS não vou revisar, por isso qqr engasgada na norma culta ou ortográfico mil perdões, não era a intenção:-) bjs, sorte, estudo e se precisar pode voltar a procurar, ok
INFORMANTE 22 – Suas respostas ao questionário Masculino, 33 a 39 anos, Portugal, Graduação Nativo digital Autor, Tutor, Monitor, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200) Seguidos versus Seguidores: Sigo todos que me seguem Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: não Pq participa das redes sociais: Adquirir conheciment, faço Mestrado em Pedagogia do Elearning, investigação online Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Sim e não fui ignorado Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando o tweet foi postado por alguém que admiro Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Sintetização no Twitter Assunto para discussão: Sempre proponho O que significa o #eadsunday para você? Uma ferramenta colaborativa e de aprendizagem Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? A discussão sai em qualquer dia Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Não O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 23 – Suas respostas ao questionário Feminino, 47 a 53 anos, Portugal, Especialização Nativo digital Autor, Tutor, Aluno Seguidores (até 100) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho
Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind Foto no Twitter: não troco Pano de fundo: regularmente Pq participa das redes sociais: Partilha de informações na área profissional. Contatos sociais. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe Já interagiu no #eadsunday: Participei, sempre muito bem recebida, recebi muitas informações valiosas, muitas perguntas instigantes. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter, no facebook Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Questão de hábito. Exige um policiamento muito grande e sinto que a minha capacidade de síntese melhorou muito. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não utilizo uma linguagem diferente. Assunto para discussão: Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? Uma forma de estar numa mesa redonda com especialistas na área do lado de cá e de lá do Atlântico. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Blod de João Mattar, links para eventos sobre EaD no Brasil, outros que iriam ser transmitidos online Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Sim, creio que existem impulsionadores, mas sempre alguém se atreve a "comandar as operações" se o João Mattar, por exemplo, não está presente. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 24 – Suas respostas ao questionário Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (MG), Especialização Ambos Autor, Tutor, Administrativo, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo De casa pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind Foto no Twitter: raramente Pano de fundo: não Pq participa das redes sociais: compartilhar e adquirir conhecimento Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Sim compartilhei links e aprendi muito com os conhecimentos compartilhados pelos colegas Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, no twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? vejo a linguagem/conteúdo do twitter como um complemento ao EAD
Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? um fonte inesgotável de conhecimento com pessoas "papa" no assunto Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joaomattar @erionline @anabee @mtonus @nuriapons Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez, É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? a comprovação do sucesso que é esta hastag
INFORMANTE 25 – Suas respostas ao questionário Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (PE), Doutorado Imigrante digital Administrativo, Aluno Seguidores (até 100) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkind Foto no Twitter: duas vezes ao mês Pano de fundo: não Pq participa das redes sociais: Compartilhar conhecimentos Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: sim, apenas visito Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO/SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não respondeu Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? São distintas. No twitter, temos uma linguagem, muitas vezes simbolica e abreviada. Diferente da Ead. Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? J Mattar Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Não Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?
INFORMANTE 26 – Suas respostas ao questionário Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (BA), Especialização Imigrante digital Auttutor
Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin Foto no Twitter: difícil sistematizar... este ano troquei no carnaval, 8 de março, durante as eleições, dias das mães Pano de fundo: a cada 3 meses
Pq participa das redes sociais: Para interagir, trocar, compartilhar experiências e informações de valor. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Já interagi. Falei da minha experi~encia, debati assuntos e autores, compartilhei links de trabalhos importantes Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em
comentários no blog/site de outro Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem na EAD é dialógica, no twitter é informativa e rápida. Assunto para discussão: Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? É o melhor evento do twitter, além de um repositório importante de links, que compartilho sempre com meus alunos de cursos online. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com http://www.erigleidson.com/blog http://www.lousadigital.blogspot.com/ Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? João Mattar Sonia Bertocchi Nuria Pons Ana Beatriz Erigleidson Mirna Tonus Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Educarede - Sonia Bertocchi O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Além de contribuir fundamentalmente para a evolução do conhecimento, a análise e interpretação dos dados (debates e idéias), consolidarão o @eadsunday como uma estratégia de avanço tecnológico da transferência de conhecimento a partir da participação ativa de pesquisadores que fazem bem a EAD.
INFORMANTE 27 – Suas respostas ao questionário Masculino, 33 a 39 anos, Portugal, Mestrado Nativo digital Autor, Tutor, Aluno Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, Universidade Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkedin Foto no Twitter: raramente, talvez anualmente o faço Pano de fundo: utilizo uma imagem que raramente a mudo Pq participa das redes sociais: Utilizo as redes sociais tanto pela componente lúdica / pessoal, bem como, pela componente de formação académica superior. Tem sido uma forma fantástica de aprofundar os meus conhecimentos académicos / investigação.
Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Já participei no #eadsunday e fui bem acolhido, obtendo feedback dos meus posts e claro, continuo a consumir muito daquilo que por lá é colocado. Uma excelente forma de microblogging aliada à componente académica. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Inicialmente sim, mas com o hábito consegui adaptarme facilmente. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Apesar de distintas podem ser complementares. Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? o prof. @joaomattar principalmente !!! Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É algo para se pensar Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Principalmente que sejam percebidas as grandes motivações que levam as pessoas a participarem neste género de microblogging e ainda se possível, perceber se o Domingo é o dia ideal para esta discussão. Tendo porém a certeza que, com este questionário, essa questão não foi abordada. Bom trabalho.
INFORMANTE 28 – Suas respostas ao questionário Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (RS), Doutorado Nativo digital Autor, Tutor, Aututor, Administrativo, Aluno Seguidores (100 a 200) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Acessa de casa e do trabalho Interajo quando posso Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Orkut Foto no Twitter: ainda não troquei desde o cadastro Pano de fundo: utilizo, mas não troco com freqüência Pq participa das redes sociais: Sou professora universitária e pesquiso na área de informática na educação e EAD. Assim, utilizo as redes para explorar o potencial e o twitter, em especial, utilizo como espaço de formação continuada. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade Já interagiu no #eadsunday: Sim. A maioria das vezes acesso e compartilho links, mas já recebi resposta de questionamento. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não, pois esta é a característica do twitter. Existem outras ferramentas que possibilitam a escrita mais longa e é justamente esta agilidade do twitter que torna ele tão fácil de usar. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No EAD uso o recurso da "conversa pedagógica", onde, em uma linguagem mais informal falo diretamente com o aluno apresentando a articulação entre o conteúdo apresentado e as tarefas. Assim, entendo que a escrita formal fica mo conteúdo específico, nos textos, na discussão reflexiva em um fórum, mas esta "fala direta" é importante para que o aluno possa perceber a presença do professor.
Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você? Um ponto de encontro entre interessados em EAD, uma comunidade virtual de prática, um espaço para compartilhar e centralizar informações, uma possibilidade de formação informal à distância. Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Não entendi... Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? @joamattar @daisygrisolia Acho que a discussão pode acontecer mesmo sem os participantes mais efetivos. Por exemplo, sempre fico com vontade de "dar uma espiada" para ver o que está acontecendo e compartilhar algo com o pessoal. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! As experiências que conheço são muito similares com o #eadsunday (eventos ou cursos que formalizam tags). O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Seria interessante disponibilizar o perfil dos usuários do #eadsunday
INFORMANTE 29 – Suas respostas ao questionário Masculino, 40 a 46 anos, Brasil (SP), Pós-Doutorado Imigrante digital Autor, Tutor, Aututor, Aluno Seguidores (mais de 1000) | Segue (até 100) Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento De casa Fico conectado o dia todo interagindo Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut Foto no Twitter: quase nunca Pano de fundo: sim, quase nunca.
Pq participa das redes sociais: Porque considero que as redes sociais são o ambiente natural dos nossos alunos, então precisamos frequentá-las. Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito Já interagiu no #eadsunday: Sim, participei do nascimento e participo diariamente, com mais ênfase nos domingos, colocando tweets e participando de debates. Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em
comentários no blog/site de outro, por email, no facebook, no twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Acostumei-me rapidamente. Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? O Twitter nos obriga a ser concisos, o que é importante não apenas para a EaD. Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo O que significa o #eadsunday para você? Uma comunidade que utilizar o Twitter para discutir EaD. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Ich, são muitos! Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo? Eu costumo estar presente nos domingos. @erionline quando presente contribuir bastante. Daisy também. Na verdade são muitos que participam, cada um em momentos diferentes. Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em cursos Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! No meu blog há alguns posts sobre o tema, acho que já compartilhei com você.
O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que refaça a história, que indique os principais temas que são discutidos, que selecione os links mais RTtados etc
ANEXO B: Diário de Bordo: Observação Imersiva
4.1.1. Primeira semana de Outubro Semana de 03 a 09 de outubro de 2010, sendo que dia 03 foi domingo, o start da discussão semanal. Como era dia de eleição nacional para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, o dia teve apenas nove tweets enfocando os temas: política (3), inteligência coletiva (1), interação entre os membros (2) e divulgação de links (3). A respeito do item política vale ressaltar o tweet de @educacaoonline com a expressão “explode no twitter comentários sobre as eleições... é a força da mídia #eadsunday”, seguida pela crítica que de que as ruas tem muito papel ou “quanta sujeira nas ruas”. O consolo pela pouca interação no espaço é expresso por @joaomattar que se alegra ao encontrar “@daisygrisolia opa, finalmente uma companheira no #eadsunday”, ao que esta se manifesta: “Tá todo mundo votando... segunda-feira a vida volta ao normal... pq independente de quem ganhar – a vida continua!”. Os links compartilhados – quase sempre por meio de encurtadores76 de URL – nesse dia referiram-se à inteligência coletiva, à divulgação de um livro na era digital, de espaços virtuais e de livros. Muitos dos links divulgados são em outro idioma, mais no inglês – o que demonstra que os participantes do #eadsunday, estão em contato contínuo com outros idiomas – e mesmo se não dominá-lo tem ferramentas que o auxiliam na apropriação desse conteúdo. O #eadsunday não acontece apenas aos domingos [sunday]. A discussão77 perdura por toda a semana, aprofundando os assuntos ou mesmo apresentando novidades, ou ainda, questionando e preparando itens para os próximos domingos. Na segunda-feira os links repassados se referiram a um portfólio para o Moodle, a um artigo de Henry Jenkis e aos livros sobre informática educativa e participação na Web. Na terça-feira o número de tweets aumenta para nove com apenas três participantes – @joaomattar, @Mpinheiro e @UNIVALI_Virtual – que conversam sobre educação a distância e divulgam links. É relatada a presença de José Manuel Moran no evento “Aprendizagem a Distância” em Itajaí. No dia seguinte, a conversa gira em torno das tecnologias na escola, pois “a sala de aula tradicional é uma tecnologia em si. Depende para que mundo você quer preparar os seus alunos” e mais: “giz, lousa e saliva também são tecnologias educacionais, primitivas, mas são” (@daisygrisolia). Algo que se torna notório nas discussões são os tweets que mencionam [mencions ―@‖] alguém no meio do enunciado, além dos contatos pessoais que são realizados ao longo das discussões como elogio, interação, incentivo, dentre outros. Exemplo disso é a expressão “@DaisyGrisolia vc anda bem inspirada hein!” ao que gera o feedback “@joaomattar vou pegar leve, prometo que vou me comportar!!”. Isso leva a perceber o grau de sintonia e cumplicidade entre alguns participantes. No dia sete as discussões continuam em torno da temática das tecnologias. O dia começa @erionline conversando com @DaisyGrisolia “essa visão do Pondé não é minha, usei praticamente os mesmos argumentos seus numa discussão lá no FB78,” apesar de que não concorda como ilustra: “embora concorde c ele que existe um alvoroço em torno dessas tec (...) integração da web 2 ao currículo de forma consistente até agora muito pouca coisa (...) isso não que dizer que o potencial não existe. Existe e muito! Mas falta metodologia adequada.” Isso serviu de incentivo para o questionamento “se falta metodologia – vamos abrir espaço para discutir metodologia. Que tal apresentar cases de sucesso? (...) E a partir da comparação do que tem dado certo/funcionado, extrair eixos orientadores para novas experiências” (@DaisyGrisolia). Vão surgindo as interações. “Tenho compartilhado vários por aqui e por aí”, afirma o idealizador do 76
Escrever algo sobre isso... Todos os links divulgados aparecem no anexo ―Relação de Links Compartilhados‖. Estavam presente nessa interação do domingo: @UNIVALI_Virtual, @Mpinheiro, @deborasebriam, @NexPeople e @DaisyGrisolia 78 FB – facebook? 77
#eadsunday, @joaomattar. Continua a primeira interlocutora, “leio tudo e uso como fonte de inspiração e transpiração! É preciso sair da lógica da FALTA e resgatar POTÊNCIA”. Percebe-se nessa interação, a forma como os interlocutores vão se apropriando do espaço, das discussões, das temáticas e propondo soluções para os pontos levantados. Diante disso, @cboock fala com @DaisyGrisolia “que venham os cases então, vamos daí elencar o que funciona, tenho algumas experiências a postar” e a outro usuário Sem um modelo atualizado vamos ficar vendo "vultos na caverna de Platão" Paradigmas passados não sustentam mais #eadsunday #icava (...) Estamos diante de uma "nova" dimensão, os modelos arcaicos são insustentáveis! Precisamos erigir nova estrutura #eadsunday #icava (...)Tecnologia existe mas falta professores criativos, falta formação didática, falta um modelo atual de educação ! #eadsunday #icava (...) Nada acontece ate que o mestre acenda o fogo do estusiasmo em seus pupilos e o incendeie com paixão!!! #eadsunday #icava (...) Como educadores precisamos ousar mais experimentar, inventar novas abordagens. Mas em uma visão macro destacamos #eadsunday #icava. (@cboock).
Percebe-se nesse dia um “retwittar” das mensagens por alguns participantes, sendo reverberadas por até três vezes o mesmo enunciado entre os participantes “@cboock, @ETC_Conquista e @pboock” para suas listas de seguidores que não é necessariamente a mesma, uma vez que cada conta tem seus objetivos apesar de ser gerenciada pela mesma pessoa como no caso acima. Em ordem decrescente, ou seja, cronologia da última inserção para a primeira, vale a pena conferir os enunciados alguns dirigidos diretamente a @daisygrisolia. Surge outra hashtag nessa conversa #icava, considerada aqui como uma forma de polifonia, ou seja, outras vozes que adentram ao espaço na manifestação de um enunciado que tem algo em comum: Que riscam os céus com intensidade mas logo desaparecem sob o manto negro do céu. Mestres são estrelas perenes! #eadsunday #icava. Os holofotes procuram focalizar os protagonistas. Pessoas divertidas mas sem conteúdo são como meteoros ou bólidos ... #eadsunday #icava Sempre haverá lugar estrelas de primeira magnitude absoluta nas constelações! Os holofotes procuram os ... #eadsunday #icava Há muita gente sem conteúdo que até divertem chamando os outros de abestalhados e se tornam celebridades... mas sempre ... #eadsunday #icava Acho que o termo "vendedor de sonhos" retrata muito bem o que um mestre pode e deve ser para seus pupilos, uma fonte !!! #eadsunday #icava Confesso-me um admirador do Dr. Augusto Cury, especialmente de seus áudio-livros, sua idéia de haver um ... #eadsunday #icava O Mestre, para citar o ilustre médico Augusto Cury, deve ser um "vendedor de sonhos" Somos exatamente isso amigos(as) ! #eadsunday #icava O Mestre inflama o pupilo a perscrutar o universo para buscar mais, que move o pupilo a editar sua Sabedoria com harmonia #eadsunday #icava Mestre não é aquele que sabe muito apenas, mas essencialmente aquele que o transporta até a mente do pupilo e o inflama a #eadsunday #icava
Estamos tão acostumados a aceitar performance medíocre que deduzimos com isso não ser possível atingir excelência !!! #eadsunday #icava Foi possível resgatar quase todos os tópicos pois estava relacionados, ate eles se assustaram com isso ! #ead sunday #icava Ja experimentei criar uma "casa" e associar os temas aos móveis.. ao final da aula entramos na casa... #eadsunday #icava Elaborar suas próprias estratégias de armazenar tendo em vista facilitar a EVOCAÇÃO do saber. !!! #eadsunday #icava Para mim a METACOGNIÇÃO que aprendí com os teóricos da Venezuela é levar os alunos a elaborar suas ... #eadsunday #icava
Em síntese, desafie seus alunos a transpor todos os limites. Torne-os protagonistas de sua aventura! #eadsunday #icava Eu tive professores fascinantes na universidade, seus olhos faiscavam entusiasmo enquanto eles ensinavam. #eadsunday #icava É uma piada hoje um mestre escrever com giz na velha lousa enquanto seus alunos twittam freneticamente #eadsunday #icava No passado eu dependia dos correios para escrever para observatórios e universidades, hoje estou dentro! #eadsunday #icava O Twitter permite uma interação em tempo real, vc esta potencialmente na teia do saber relacionando-se. #eadsunday #icava Amavam ser desafiados ate seus limites, se é que os tinham! Imagino isso agora com o Twitter ... #eadsunday #icava [...] Alunos da escola de aplicação, filhos dos prof. da universidade, eram alunos brilhantes e amavam ser ... #eadsunday #icava Recordo na escola de aplicação que transformei uma disciplina árida em uma agência de notícias, os alunos #eadsunday #icava A imensa maioria nem é brilhante e também teme a tecnologia, ignora propositadamente seus usos! #eadsunday #icava São os mestres despreparados, desmotivados sem bri lho intelectual e esquálido na sua formação ! #eadsunday #icava Cada aula é um tijolinho da catebral do saber universal, ele deve ter referenciais. Alunos percebem quem #eadsunday #icava Muitas aulas estão desconectadas, não tem roteiro de viagem... a aventura é um desastre, um caos ! #eadsunday #icava Mestres não usam a metacognição e sua aulas são áridas! Levam os alunos do nada para o lugar nenhum !!! #eadsunday #icava O aluno quer ver um show, a televisão mostra atores competentíssimos, não cabe mediocridade nas aulas! #eadsunday #icava Alunos não resistem partilhar da aventura do conhecimento com mestres fascinados pelo saber ! #eadsunday #icava Um mestre precisa estar apaixonado pelo tema, ele deve colorir com os tons de suas emoções o que ensina. #eadsunday #icava Duravam 3 ou 4 horas, era uma verdadeira viagem ao mundo da ciência e seus protagonistas. Um Mestre precisa #eadsunday #icava Não tinha muita dificuldade com minha pequena platéia, afinal o tema era apaixonante, as vezes as palestras #eadsunday #icava Já aos 10 eu fazia minhas palestras sobre astronomia, era um leitor voraz e amava estudar oratória. #eadsunday #icava (@cboock, @ETC_Conquista e @pboock, 2010, dia 7/10/2010) Em meio à conversa exposta acima, surge uma conversa paralela – sem obter feedback – sobre “alta de formação continuada de qualidade também é culpada pelo „caos‟ da educação ou não? Serão apenas os prof. Preguiçosos? #eadsunday” (@deborasebriam). Antes desse diálogo, uma centelha de certeza de que há seres humanos por trás das twittadas, percebe-se em: “tive um dia cansativo, mas finalmente estou aqui” ou “empiezo la oktoberfest em Blumenau”. Ainda nesse dia foram divulgados links de interesse do grupo, tais como: o Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais (Simpav), o IV Congresso Mundial de Estilos de Aprendizaje, dentre outros. “Se o aluno está pronto, o mestre comparece” ou “não só os casos de sucesso, os desacertos também... pensar sobre eles sempre traz novas e melhores ideias!” E mais: “Vamos sair da lógica da falta e partir para resgatar a potência? Elencar situações de sucesso é um começo melhor” foram os pontos que, mais cedo, foram enunciados, e que se concretizaram na discussão apresentada acima.
As discussões sobre tecnologia continuaram no dia oito com forte “retwittar” das mensagens, mas intensivamente por três participantes. Abaixo se encontram os enunciados, desta vez em ordem crescente, ou seja, do que foi escrito primeiro: Senhores(as) viandantes, estamos nos umbrais de um novo templo do saber, repleto de bits em vez de tijolos, vamos entrar! #eadsunday #icava (...) Por enquanto nós trocamos idéias entre nossos pares, logo nossas geladeiras, microondas, televisores e pcs o farão !!! #eadsunday #icava (...) @DaniSchiliro O mundo da ficção esta invadindo nossa existência, logo usaremos roupas inteligentes... E muitos mestres #eadsunday #icava #eadsunday #icava Ainda estou por aqui também (...)@cboock #eadsunday #icava Kurzweil diz que o home chipado é coisa para daqui não mais do que 15 anos...aliás ele vem para o Brasil Muitos Mestres continuaraão a ditar suas classes com "cuspe e giz" enquanto seus alunos lerão seus textos com e-readers #eadsunday #icava #eadsunday #icava Não é ficção é realidade cada vez mais palpável e tem prof que quer aluno assistindo power point e só! (...)@cboock #eadsunday #icava Mas mesmo nas "melhores" instituições ainda está difícil para fazer entender que educação hoje é outra coisa. A alguns anos eu encantava minhas classes com um retroprojetor..rsrsrs Não haviam computadores... #eadsunday #icava #eadsunday #icava Mestres fascinados pelo saber, respeitam alunos e antes de "enfiar" coisas na cabeça deles, procuram abrir espaço Hoje na minha escola o professor não consegue dar aulas sem um data-show o problema é que ele(a) não é show #eadsunday #icava #eadsunday #icava O retroprojetor era o máximo naquela época. Hoje é peça de museu...e os alunos tem q se preparar para o futuro! #eadsunday #icava Nem show, nem aula...aula não é show, professor tem que saber dizer não na hora certa e do jeito certo – abrir #eadsunday #icava Se educação é um processo em direção à autonomia, o professor tem q saber deixar andar, acertar, errar, orientar #eadsunday #icava concordo, não cabe mediocridade nem amadorismo, me dá o orçamento de Avatar e vc vai ver o EAD que eu monto! #eadsunday #icava A imensa maioria tem medo de aprender, de abandonar o velho e explorar o novo. Isto mata o prof e o aluno! #eadsunday #icava Grandes sacadas e muita energia nos seus tweets - pq você não transforma isto tudo num blog, ou um artigo maior? #eadsunday #icava Vou dormir pq amanhã meu dia é punk, mas pense na idéia...vale a pena! Nossa, como o tempo voa! Obrigado pela dica, vamos certamente fazer algo extraordinário em EAD ! #eadsunday #icava Nossa, como o tempo voa! Obrigado pela dica, vamos certamente fazer algo extraordinário em EAD! #eadsunday #icava
Após essa longa conversa sobre tecnologias e seus desafios na educação, irrompe um diálogo que poderíamos dizer que “caiu do céu”, no entanto, é preciso acreditar que brotou da humanidade daquele grupo. Trata-se de uma alusão à criação do homem/mulher por Deus que ao criar o homem e observá-lo, resolveu criar sua obra prima e assim “fez a mulher! (...) então, encheu-se de orgulho por ter criado a obra prima do Universo! E descansou! (...) E desde então as mulheres envolvem e encantam o homem, são fascinantes e adoráveis!” (@DaisyGrisolia retwittado por @cboock, @pboock e @ETC_Conquista). Nesse dia foi trocado um link sobre “Cognitive Bias” na aprendizagem por @btrautwein. No sábado, dia nove, foram divulgados links, um deles tratava com humor um político com a expressão “no próximo #eadsunday, temos q aprender c Ciro, como ele consegue estragar tudo a distância”. O interessante na frase é que para dar conta de escrever em apenas 140 caracteres é preciso fazer proeza, por isso, os educadores também se valem das abreviações, transformando um “que” em “q” ou um “com” em “c”.
Após a pausa humorística, surge o encaminhamento do próximo #eadsunday, a ser realizado no dia seguinte: “se falta metodologia, vamos abrir espaço para discuti-la... podemos começar com a distinção entre metodologia e abordagem e o papel da tecnologia numa e noutra?” 4.1.2. Segunda semana de Outubro Na semana de 10 a 16, imagina-se que a grande discussão será a questão metodológica, pois afinal, dois interlocutores estavam se preparando para isso. Mas no domingo, apenas uma resposta aparece para elucidar a questão: “diria que a 1 das diferenças entre abordagem e metodologia é que a 1ª tem caráter descritivo e a 2ª prescritivo” (@usuario1). As outras interações são apenas para divulgar links sobre vídeos educacionais que podem ser repassados em sala de aula e o sistema de AVA 2.0 de um portal de cursos. Seis interlocutores trocaram links sobre mundos virtuais e aprendizagem baseada em projetos no dia 11 de outubro. Feriado e Dia das Crianças também tem vez no #eadsunday. Mais uma voz adentra em nosso universo, dessa vez a hashtag #eadtuesdayholidaydiadascrianca, que proporcionou interação em tom recreativo entre os interlocutores. Ao chegar ao espaço e ver a discussão, @joaomattar expressa-se “@DaisyGrisolia @erionline #eadtuesdayholidaydiadascrianças animado #eadsunday” e rapidamente Daisy lhe responde “seja bem vindo mestre Yoda! A gente também gosta de brincar por aqui!”. Assim em plena terça-feira e feriado, os usuários continuam discutindo sobre o fazer pedagógico e as concepções de conhecimento, interagindo com links que aprofundam o assunto. Continuando a reflexão sobre metodologia, o grupo acredita que realizar o prescrito é complicado, cada grupo é único. É importante, portanto, “ter objetivos claros e uma boa „caixa de ferramentas‟, saber como e quando usá-las... Contudo, é na interação direta que será possível avaliar quais as mais adequadas, pois o roteiro não pode engessar o encontro”. (@daisygrisolia e @erionline). Um dia depois, com interação sem discussão. Assim, a divulgação de links interessantes e da palestra de Andréa Corrêa Silva sobre o Sloodle – uma integração entre Moodle e Second Life – na ilha Educação no SL e a divulgação de que estão sendo preparados “coisas interessantes” para o próximo #eadsunday79. No dia 14, além de alguns links, foi divulgada a participação do professor João Mattar ou simplesmente @joaomattar no programa da Rede TV ―Show+‖80 que falaria no dia seguinte sobre EAD, dando destaque ao #eadsunday. Como prometido, no sábado acontece a entrevista com os especialistas João Mattar, Luciano, Lívia Mota e Lúcia Winter no programa de televisão. As primeiras questões são twittadas por @daisygrisolia e @nexpeople, simultanemente ao evento, tendo no início de cada enunciação a hashtag #eadsunday para sinalizar que todas as informações serão encontradas nessa busca. Não esqueçam, está quase na hora da apresentação do João Matar na Rede TV+ - Canal 14 (Net) No canal 14 (net) Rede TV+ - está começando o Show+ João Mattar já está lá! Problema da EAD - situação dos professores, colocação de muitos alunos por turma, condições de trabalho - J. Mattar no Show+
79
Tweet e Retwitter: @joaomattar avisa que está ―preparando bastante coisa p o #eadsunday deste domingo” e como crianças contentes a informação vai sendo reverberada no espaço virtual como se pode perceber no RT realizado por @educultdigital: ―Que maravilha! Vamos estar atentos! #ECDigital RT @joaomattar preparando bastante coisa p o #eadsunday deste domingo‖ ou ainda por @Daisygrisolia: ―RT @joaomattar: preparando bastante coisa p o #eadsunday deste domingo - @DaisyGrisolia UEBAAAA!!!! Vamos que vamos!!!‖. 80 A divulgação do evento, animado pelo tweet: “Amanhã 19:30 na na REDE TV+ (canal 14 da net) - João Mattar discutindo EAD no SHOW+ #eadsunday (...) Vai firme, João, - o #eadsunday é 1 experiência de aprendizagem não formal de muito respeito e q merece toda atenção!” . Informação disponibilizada em seu blog: <http://blog.joaomattar.com/2010/10/13/show-1510-1930/>. Participaram dessa interação: @joaomattar e @DaisyGrisolia.
Ensino a distância - O que você acha do ensino a distância? Tema do Show+ de hoje A internet, televisão, rádio, celulares estão permitindo uma revolução na educação a distância que já tem mais de 100 anos Show+ Os modelos mais comuns de Ead, são modelos preocupados em lucrar. O Sonho desse modelo é que não tenha professor J. Mattar Tem gente que não entendeu a revolução que a convergência digital trouxe O conteúdo é comoditie (gratuito) prof Luciano –ABED Acho que vou dar um beijo no LUciano - J Mattar!!! interagimos sobre um conteúdo, mas se for só conteúdo não precisa de escola. Interagir e criar condições de análise críticaABED o modelo ead_secretária eletrônica é o que de pior pode acontecer - o professor é fundamental na qualidade do EAD. J Mattar Industrias de conteúdo criativo - tudo que tem produção intensiva de conhecimento - Prof Luciano_ABED uma pessoa atenta ao programa de TV pode aprender mais do que em uma semana de escola convencional Prof Luciano (ABED) O nativo digital não dá conta de conviver com o modelo antigo do professor Prof Luciano (ABED) Show+ Existem duas gerações: nativos e migrantes digitais - quando vc nasce e a tecnologia já existe, ela não é novidade para vc (ABED) Porf Lucia Winter - tema proposto - a questão da acessibilidade em EAD Show+ O ensino a distância precisa se preocupar com as pessoas com deficiências auditivas e visuais . Profa Lucia - Show+ Ops...o nome da profa é Lívia Mota, engano meu, corrigido pela vinheta do Show+ João Mattar - O futuro será uma mistura das duas coisas presencial e a distância - é importante o contato presencial. João Mattar - O futuro será uma mistura das duas coisas presencial e a distância - é importante o contato presencial. o que o povo fala - tem que fazer uma pesquisa e estar consultando o MEC (...) depende muito da disciplina de quem está fazendo o curso (...) Não tenho tanta certeza quanto a avaliação (...) o que o povo fala sobre EAD? Vale tanto quanto estar lá pessoalmente, recebo mesma atenção que numa escola! EAD possibilita quealunos que tem limitações no ensino presencial, possam se desenvolver com auxílio da tecnologia. João Mattar - avaliação em educação a distância é um tema lindo. Existe exigência atualmente de avaliação presencial João Mattar - avaliação em educação a distância é um tema lindo. Existe exigência atualmente de avaliação presencial. existe um campo maior de tecnologia educacional que envolve a utilização das tecnologias para as atividades presenciais J.Mattar O professor precisa fazer com que o aluno tenha fome de aprender Rubem Alves citado pela profa Livia Mota no Show+ Nem sempre a presença física é uma presença Cognitiva Porf Luciano ABED Pessoas da terceira idade em geral são excelentes alunos, dedicadas e as mulheres mais esforçadas que os homens Prof Luciano exemplo de aluna com mais de 70 anos, quilombola , fazendo curso de gestão para ajudar a comunidade - Prof Luciano ABED Estou interessada em voltar a estudar e como sou dona de casa com vários afazeres, ensino a distância seria muito bom - Show+
outro exemplo - filhos de funcionário do exercíto que estão trabalhando em regiões remotas, e assim não há interrupção J.Mattar outro exemplo - filhos de funcionário do exercíto que estão trabalhando em regiões remotas, e assim não há interrupção J.Mattar Questionamento do aluno - Em que medida este conteúdo vai me ajudar a ser uma pessoa melhor? Profa Livia Mota Show+ Questionamento do aluno - Em que medida este conteúdo vai me ajudar a ser uma pessoa melhor? Profa Livia Mota Show+ Papel do professor num mundo de conteúdo abundante, disponível - MUDA em vez de autoridade, mobilizador Prof Luciano ABED Talvez tenhamos que ensinar o aluno a colar - copiar de vários lugares e criar novos sentidos - Prof Luciano ABED A pergunta que você deveria ter feito: Um curso de educação a distância tem melhor qualidade que o presencial? Prof Luciano-Abed J. Mattar - EAD funciona para qualquer cidadão? EAD exige disciplina e autocontrole, mas nada que não possa ser desenvolvido O que eu tenho que fazer para participar? (telespectadora) Mattar - escolher a área e conferir a credibilidade da instituição Show+ se você não pode assistir veja os highlights no twitter e me conte se deu para ter uma boa idéia da conversa! Quais os maiores benefícios da EAD - JUntar pessoas em diferentes lugares e momentos, expansão do conhecimento Prof. Livia Mota
Ao final de toda essa twittada, @joaomattar se depara com a síntese da entrevista e exclama: “puxa, cheguei agora e vc foi show! Parabéns!”. O episódio acima descrito revela uma das finalidades do espaço virtual denominado #eadsunday: é para falar do que acontece no dia a dia e que seja de interesse de seus usuários ou de alguns, pois mesmo que não seja possível visualizar as informações no dia em que foram inseridas, pode-se consultar alguns dias após. Ainda no dia 1581, por ser “dia do professor”, surgem cumprimentos com expressões significativas, tais como: “PROFESSOR de verdade, ensina em todas as mídias. Parabéns a todos os colegas que contribuem para este espaço de aprendizagem!” Parece que a semana foi cansativa, pois no sábado, apenas três tweets são externados, um deles, merece destaque por ser uma conversa que aponta a importância da aprendizagem na Internet: “@danielle_sales – aprendo mais no #eadsunday, no twitter, na web do que em meses de cursos tradicionais... crianças e adolescentes também!” (@daisygrisolia). 4.1.3. Terceira semana de Outubro Na semana de 17 a 23, coloquei alguns elementos de reflexão sobre o #eadsunday para sentir o grupo. Provoquei a partir de um tweet da pesquisadora em redes sociais Raquel Recuero82 introduzindo na discussão a hashtag estudada. “vc concorda que o #eadsunday seria no Twitter uma rede de informação q social - http://on.mash.to/95Apqq?” Emendei um segundo tweet com a informação: “estou juntando dados para um possível estudo do #eadsundaycomo espaço de apropriação de uma rede social em vista da educação”. Logo vieram as ponderações. Imediatamente o @joaomattar registrou: “@antoniaalves tenho dúvidas q essas diferenças conceituais nos sejam úteis #eadsunday”. Dirigi-me a ele, dizendo “na verdade, gostaria de saber se o pessoal do #eadsunday vê esse espaço mais como rede de informação, social ou ambas...” ao que @joaomattar respondeu:
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Nesse dia de discussão, tomaram lugar na discussão os interlocutores: @joaomattar, @daisygrisolia, @nexpeople, @gleiteiro, @deborasebriam e @eldonclayton. 82 Seu usuário no Twitter: @raquelrecuero. Seu tweet é a partir de uma conversa que está tecendo com @mashable.
“@antoniaalves eu vejo como ambas, mesmo pq não acho a diferença conceitual muito útil #eadsunday”. Juntaram-se à conversa @btrautwein, @DaisyGrisolia e @educacaoonline. O primeiro esclarece que ―#eadsunday é uma tag no twitter p/ repasse de conteúdos, conversas e troca ideias sobre EDUCAÇÃO e TICs”. A segunda questiona se existe “algum aprendizado que não seja de algum modo fruto de uma interação social, “remember Paulo Freire...”. Por sua vez, o terceiro participante, expõe que havia pensado em estudar esse espaço, mas o tempo de sua dissertação não permitiu. Durante essa acalorada discussão, vão sendo divulgados diversos links, e por esse motivo, @joaomattar comenta com “@DaisyGrisolia hj o #eadsunday foi animado com muitos links” – o que leva a crer que este seja realmente um item de forte apropriação dos educadores: a divulgação de links. Além dos participantes mencionados acima, participaram desse compartilhar de links @patriciab, @deborasebriam, @erionline, @JoanaRSSouza e @marcosabarros. Assim, a hipertextualização do conhecimento construído colaborativamente na divulgação de pesquisas, artigos e palestras e ferramentas tecnológicas do interesse do grupo. Novamente é citada a palestra sobre Sloodle com Andréa Corrêa Silva que aconteceria no dia 21/10 e a informação de que haverá o primeiro mestrado profissional na UFRPE e acadêmico da UAST. Um convite retwittado dá um enfoque ao colaborativismo no ciberespaço, com o convite de @JoanaRSSousa: “RT @profteresa: Colabore num Directório de autores de lit. infantil e juvenil c/presença na web. Obrigada!”. Na segunda, dia 18, continua a conversa sobre a pesquisa do #eadsunday, mais divulgação de links e comentários sobre os mesmos. Foram três tweets sobre a palestra no SL. Respondi ao @educacaoonline “bom saber, Fernando! Se der certo o #eadsunday será tema de monô de final de disciplina. Amanhã definirei c/ o prof.” – isso porque ainda estava aguardando fechar o tema da pesquisa com o professor da disciplina; perguntei ao @btrautwein e @joaomattar “excelente! A tag #eadsunday Tb poderia ser considerada como um espaço/lugar social virtual p/ discussão?” E ainda: “se for possível vislumbrar aqui um lugar social: #eadsunday – seria um lugar social (ocupado pelo sujeito) ou lugar discursivo?”. Dessa forma, compreendendo o “discurso como linguagem, saber (educacional, EAD, institucional) e dialogismo (quem fala e de onde?)”. Nesse momento, o btrautwein diz “creio q, apesar do foco em conceitos ser movediço – na linha do joão – pode ser tanto um como outro dpnd da situação”. A @daisygrisolia retruca dirigindose a mim: não é isso que você está fazendo? Encontrando pessoas com interesses comuns e conversando com elas? (...) Antonia não complique...a #eadsunday é um espaço virtual onde pessoas com interesses comuns trocam idéias. Simples (...) e justamente porque é simples e sem complicações, funciona maravilhosamente!”.
Nesse instante percebi que estava ultrapassado meu lugar de observadora para participante e registrei: Calma, pessoal! #eadsunday. Só foi uma triagem. Amanhã definirei alguns pontos, o que me interessa mesmo é a relação tecida aqui. (...) #eadsunday tendo acompanhado as conversas nesse espaço e sua extensão em diversos blogs... Ñ quero complicar, mesmo pq quero é observar. (...) não é minha intenção complicar... só levei uma "poeirinha" para sentir o terreno...‖
A isso Amaral (2008) chama e “autonetnográfica”, ou seja, uma etnografia virtual ou netnografia em que o pesquisador está imerso no grupo, um participante ativo. Essa relação de imersividade pontua a relação de aproximação entre pesquisador/objeto, mas é preciso, ao mesmo distanciar-se para não interferir no resultado da pesquisa. Na terça-feira, 19, compartilham e comentam links os participantes: @btrautwein, @deborasebriam e @joaomattar. Um dia depois, juntam-se a esse lugar social @brunleite, @QuimicadoBruno, @joaomattar, @rtracten, @ldocencia e @tatitosi compartilhando links sobre uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games na educação, de cursos, de eventos e de
promoções relacionados ao assunto. Dentre os links, merece destaque esse tweet: ―Delegação francesa conhece metodologia de Educação à Distância do IFPR (http://ow.ly/2Wp2f). Divulgaram links, no dia 2183, sobre o 8º Encontro de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação (E-TIC), a palestra sobre o Sloodle, o uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação, o Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais, literacia digital, ―the elearning-ref Daily is out‖, ―cool tools and techniques for learning mathematics in Virtual Worlds‖ e sobre redes sociais, inovação e empreendedorismo – este último destinado a mim devido à pesquisa: “@antoniaalves Talvez voce tenha assistido, mas nunca é demais e pode ser útil na conceitualização http://ow.ly/2X4fr #eadsunday” (@btrautwein)
No dia seguinte foram divulgados dois links por @mnolasz e @BVS_EPS. O @joaomattar avisou que estava “preparando mts links interessantes para o #eadsunday” e a @deborasebriam retwittou, acrescentando: “aguardaremos”. Os links divulgados, no dia 23, por @webeducadores, @vbarcellos, @deborasebriam, @daisygrisolia e @nexpeople, abordaram: e-book sobre aprendizagem em ambientes virtuais, pedagogia inovadora e novas comunidades de aprendizagem, vídeo de Henry Jenkins sobre Digital media and Learning e Knowledge Is. Ainda nesse dia, juntaram-se ao grupo, @educacaoonline, @filhadarosa, @erionline, @cboock, @ETC_Conquista e @JoanaRSSousa. Assim, há interação daqueles que vão chegando ao espaço. Alguém quer saber se Moodle 2.0 sairá ainda esse ano. Houve conversa sobre o próximo #eadsunday que já na passagem do domingo, ou seja, “a partir da meia noite 1 tweet meu p/hora neste #eadsunday - no mínimo 24 tweets com links legais!” (@joaomattar) e vão surgindo interações. Inclusive, esse usuário registra: ―@educacaoonline #eadsunday deste domingo anunciado no meu Facebook, vamos q vamos!‖, o interlocutor responde: ―creio que podemos começar compartilhando nossas experiências, ou de outros, do uso do twitter em sala de aula#eadsunday‖. 4.1.4. Quarta semana de Outubro Entre os dias 24 a 30, muitas conversas e muitos links foram surgidos. O dia 2484, na verdade, começa a partir da meia noite de sábado para domingo com a divulgação de links, disponíveis no anexo “Relação de links compartilhados” abordando os seguintes assuntos de cunho informativo, que refletem uma experiência: exemplo de Twitter em sala de aula, e-book sobre aprendizagem em ambientes virtuais, podcast sobre desenvolvimento de currículos e os meios digitais, Over 10 Million Students Now Use Google Apps for Education, Academic Earth, 5 Great Games for Learning Sotck Market Strategy, Show+ - 15/10 - Ensino à distância, Entrevista de Romero Tori sobre o livro ―Educação sem Distância‖, artigo e vídeos de Henry Jenkins, Para além do Google, Recursos Educacionais, The Excellent Online Instructor (podcast) Rena Palloff & Keith Pratt, The web3 Daily is out, Why 3D Immersive Environments, NTIC em Redes Educativas, Software para Objetos de Aprendizagem, A Função Tutorial na Formação Continuada Docente, Como Second Life e Habbo Hotel resistem às redes sociais, 5 amazing publications on research and innovation in virtual learning, Open Access Week; eventos – conferência online de informática, 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional – ABT, o 8º Encontro de Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação, IV Simpósio Virtual de EAD, I Encontro Internacional TIC e Educação em Portugal, ESUD 2010 Congresso Brasileiro 83
Participaram nesse dia: @andrezalopesead, @joaomattar, @filhadarosa, @QuimicadoBruno, @brunleite, @btrauwein, @refazioli, @AlineMarah. 84 Marcaram presença desse dia: @joaomattar, @deborasebriam, @educultdigital, @antoniaalves, @educacaoonline, @patriciab, @pgsimoes, @mtonus, @etutoria, @nunomsoliveira, @erionline, @webeducadores, @ticEDUCA2010, @JoanaRSSousa, @thinking_nasium, @felipeneve, @priscilalas, @ciberesfera, @tatitosi, @marcosabarros e @vvlaura.
de Ensino Superior a Distância, Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Simpav - Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais, Virtual Educa Brasil; revistas – Revistas Abertas de Tecnologia Educacional, Revista de Computação e Tecnologia PUC-SP, Revistas de EaD.
Foi também perguntado aos participantes sobre os eventos que pretendiam participar em 2011. Outras perguntas que surgem durante a discussão: “alguém conhece algum software livre para o gerenciamento de recursos educacionais/objetos de aprendizagem? #eadsunday”; “@jcribeiro pessoal do #eadsunday como a ead pode contribuir para melhorar a qualidade da educação no Brasil, eterno problema?”. Para esta última pergunta aconteceu interação, talvez porque a pessoa a quem o interlocutor se dirigiu pode ter respondido sem citar a hashtag. Surge uma nova participação no #eadsunday e é acolhido pelos membros: “#eadsunday parabens pela excelente ideia. Gostava de saber os horarios!” (@nunomsoliveira). Os participantes explicam que “inicialmente era domingo, continua concentrado no domingo, mas a tag é usada durante toda a semana#eadsunday”. Em meio à chuvarada de links, um frequentador procura interação sem sucesso sobre o uso do CmapTools para Linux: ―consegui, depois de 2 dias, instalar o CmapTools numa máquina com Linux... as informações ainda estão desencontradas na internet #eadsunday (...) agora entro na fase de testes rsrsrsrs #eadsunday alguém já usa no Linux o CmapTools?????‖ Outra conversa que merece destaque foi levantada pela pergunta de @educaconline: “Até que ponto as TIC influenciam na mudança do currículo da escola?” A interlocutora @deborasebriam lhe respondeu: experiências bem sucedidas tem aberto espaço para novas práticas e metodologias, o que contribui para integração; estes bons exemplos geram confiança, mas falta uma postura consistente no plano político pedagógico; afinal, uma coisa é usar as tic em aula, outra é que elas estejam referenciadas num plano de ação permanente.
Ao divulgar o encontro de Portugal, surge a interação: “pessoal, algum de vós estará presente no #ticeduca2010 em Lisboa?”. Imediatamente, um feedack: “haverá a possibilidade de participar online e à distância?”. Como não surge resposta, o assunto fica por aí mesmo. Como os links começaram a ser postados à meia-noite, alguém comenta “debate de madrugada no #eadsunday coisa fina!”, seguida por outro tweet: “o pique dessa turma é incalculável. Parabéns! Certamente o niver será D+!”. Também parou nisso. Em meio a tudo isso, uma expressão fica sem comentários ou feedback: “lendo as mensagens do #eadsunday e tomando Pisco Sauer... Hoje bateu saudade de um monte de coisa, inclusive do Chile...”. Como já foi registrado por usuários no questionário elaborado especialmente para a pesquisa, percebe-se que nem sempre assuntos são comentados, ainda mais se for de cunho pessoal. Postei nesse dia que estava “continuando o arquivamento das discussões do #eadsunday para pesquisa no Excel”. Em seguida, retwittei, perguntando: “@educacaoonline @joaomattar – que tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo? – quando aconteceu esse fato a 1ª vez?” Logo veio a resposta “nas primeiras semanas o #eadsunday entrou nos TTs‖, ou seja, no ranking de palavras mais discutidas no Twitter. Perguntei se alguém havia registrado a informação em texto ou imagem, ao que foi dito que infelizmente ninguém o fizera. Há uma limitação no Twitter de não mais ser disponibilizado os tweets antigos, o que leva pesquisá-los de outras formas, pois eles existem e estão guardados. Relatei que estava pesquisando a história da hashtag “nos blogs: Mattar, Pimentel, D'Andrea, Renato, Breno e Volney. Há mais algum?” Foi passado um link para busca (http://apiwiki.twitter.com) – também bem limitado. No mesmo instante começou-se uma conversa sobre o número de tweets encontrados em outro link: ―segundo http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday a tag #eadsunday tem 1648 inserções desde sua criação (será?)‖. Em nova pesquisa, o resultado subiu para 2.824.
A pergunta é porque o resultado pareceu muito pouco para a discussão de um ano. Questionei: “@educacaoonline - vc sabe onde esse site busca os dados? Pq acho mto pouco. Tenho tweets de hj até 3/10 e são 540. #eadsunday”, ou seja, se em menos de um mês já havia mais de 500, era provável que o resultado acima estivesse equivocado. Diante da proposta de postar um tweet a cada uma hora pelo animador João Mattar, foram surgindo outras questões relacionadas ao espaço. “Q tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo?” Alguém lembra que o #eadsunday completaria um ano no dia 21 de novembro e sugere “precisamos preparar um domingo especial” (@vvlaura). Há sugestão para entender a hashtag, visitar artigo no blog do Mattar. O João divulga uma notícia fresquinha que o próximo Senaed – Seminário Nacional de Educação a Distância será online novamente, como foi o primeiro (http://ow.ly/2YzRO).
No dia 25 não houve nenhuma intervenção. No dia seguinte o @btrautwein me enviou o link do blog da professora Raquel Recuero e ponderou com o @joaomattar que se o Senaed for sair é preciso começar a “nos mexer aqui e acolá; não deixar para dois meses antes... rs”. Quatro tweets com três links e um agradeço sobre o blog da Recuero são as informações postadas no espaço no dia 27, por @giselebrugger, @antoniaalves e @deborasebriam. Já no dia 28, interagem @joaomattar, @giselebrugger e @deborasebriam divulgando quatro links sobre uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação; crianças 2.0 e próximo Congresso da ABED. Outros diálogos no dia continuam em torno do #eadsunday: “Acompanhando e aprendendo sempre com o #eadsunday. Faltou vc no #moodlemoot deste ano. Abraços” (@giselebrugger); “@maysabb marcamos um #eadsunday no Rio Amazonas! e o outro #eadsunday no Rio de Prata!” (@joaomattar). Na sexta-feira, o pessoal continua animado divulgando links e conversando. Links sobre informática educativa, comentário do pesquisador Litto a respeito de que aula tradicional é ―viagem para o ego do professor‖, a distribuição de oito milhões de livros infantis pelo Itaú Social, jogo que permite que aluno assuma papel de jornalista, perspectives on tag clouds for supporting reflection in self-organised learning, #sociallearning, the Gamification Of Education. Os participantes dessa interação85 acolhem a mais uma voz que se levanta no #eadsunday em forma de hashtag. Agora é #sociallearning. Aproveito para compartilhar o andamento da pesquisa com três tweets: terminando os ajustes para divulgar a pesquisa sobre o espaço #eadsunday como se deu a apropriação? Será um estudo etnográfico do #eadsunday que está prestes a completar um ano de discussão no Twitter... Pq os educadores da EAD se reúnem para discutir o tema aos domingos, já q esse é consagrado dia de descanso? #eadsunday.
Finalmente, no último dia da semana86. E a turma continua empolgada com a publicação de 16 tweets. Links compartilhados sobre o Projeto UCA em Alagoas, artigos publicados na ABCiber, I Encontro Internacional de Rede de Grupos de Investigação: Educação e TIC no Mackenzie, hashtags educacionais. Foi postado um link com o seguinte comentário por @erionline: “Hélio Oiticica: „só é arte quando você entra,‟ Marco Silva diz „só é conhecimento quando você entra‟ – http://youtu.be/SzATuLL-QyA #eadsunday”. Em resposta às minhas indagações do dia anterior, vem as respostas: @antoniaalves Creio que estamos buscando compreender e perceber como usar o twitter com nossos alunos... #eadsunday; @antoniaalves seria então uma etnografia virtual. Já leu Hine? http://etnografianovirtual.wordpress.com/category/christine-hine/ #eadsunday; O domingo é dia q a maioria dos pesquisadores/professores que participam do #eadsunday reservam p preparar/atualizar material (@educacaoonline). 85
Participaram dessa interação: @joaomattar, @rtracten, @deborasebriam, @mnolasz, @patriciab, @antoniaalves, @brunleite e @QuimicadoBruno. 86 Interagem no espaço: @erionline, @educacaoonline, @cboock, @ETC_Conquista, @antoniaalves, @brunleite, @webeducadores, @deborasebriam, @alexmi1 e @mnolasz.
Em resposta à questão da Hine, disse: “Hine (2005) propõe a suplantação do termo etnog.virt. pq ñ estava demonstrando continuação entre o off e online #eadsunday”. 4.1.5. Primeira semana de Novembro A primeira semana de novembro começa com o dia 31 de outubro87, estendendo-se até o dia seis desse mês. Como nesse dia, aconteceu o segundo turno das eleições presidenciais, voltou à tona o assunto sobre política com uma dose de humor: ―Eleições 2010. Mineiro é mineiro, com Anastasia, Aécio e Itamar, os paulistas não levaram o governo ... rsrsrs. #eadsunday‖ (@btrautwein). Outras conversas em continuação à divulgação da frase de Oticica e Silva: “@erionline penso q só é conhecimento qd entra, mas tb sai senão fica preso, qd é capaz de modificar a perspectiva #eadsunday” (@joaomattar). A divulgação de links continua intensa: IV Simpósio Nacional da ABCiber – trabalhos, Global TIME: Global Conference on Technology, Innovation, Media & Education, Academic Exchange Quarterly - call for articles, Projeto UCA, Free ebook: Putting Knowledge to Work and Letting Information Play, enquete no portal do Nead Senai ES, Depoimentos de professores s laptop na sala de aula, Virtual Worlds and Metaverse Platform, artigo p ICETI 2011, Ten Excellent Online Apps For the Innovative Teacher, Possibilidades do uso do Twitter em contexto educativo, “#eadsunday Qual a melhor ferramenta web 2.0 para a construção de e-portefolios” perguntou @nunomsoliveira. Prontamente foi atendido: “depende do objetivo e e-portfolio do prof./ prof.-aluno / aluno... Achei o site (http://ow.ly/32dt6) um pouquinho desatualizado mas se pode ter uma ideia geral :) #eadsunday”. Essa é uma forma de apropriação bastante praticada no espaço em que um usuário busca as informações que necessita. Após realizar uma longa pesquisa história sobre o #eadsunday nos blogs dos participantes, em sites de busca, divulguei que havia feito “uma escrita preliminar sobre essa história – dê uma olha „crítica”88. Nesse dia, @daisygrisolia responde à pergunta sobre o dia 30: “Talvez porque no domingo se possa pensar em paz, e conversar sobre aquilo que nos dá prazer!”. Um usuário avisou que divulgou sobre a pesquisa em seu blog (@educacaoonline). No dia primeiro de novembro89 os participantes divulgam links sobre Manuel Castells, Pierre Levy, artigo publicado na ABCIBER, como se aprende a aprender a distância e sites sobre aprendizagem. Os links sobre Castells e Levy foram comentados em sua temática principal, pois o primeiro aborda a questão da sociabilidade e autonomia que são fortalecidas com o uso da Internet, e o segundo o natural da inteligência coletiva. Diversas vozes entram no universo virtual do grupo por meio das hashtags: #educachat #educacion #edmusichat #edmusical #edtech #entorns1x1 #educat1x1, #educa. Um dos participantes conta ao grupo que a Web para Educadores alcançou dois mil seguidores. Outra situação que evidencia a apropriação do espaço pelos participantes é a indagação de @nunomsoliveira: “conhecem alguma aplicação que efetue pesquisas em diversos motores de pesquisa ao mesmo tempo... para efetuar traduções de inglês para português, quais os recursos que recomendam”. Prontamente, os membros atendem à solicitação. Após vários usuários dizerem que utilizam o hootsuite, ele questiona se não seria boa uma votação entre o tweedeck, hootsuite e outros – “Qual o melhor?” A respeito do tradutor, @joaomattar lhe é sugerido o tradutor do Google e busca simultânea em vários motores por meio do netvibes. 87
Participaram desse dia: @deborasebriam, @joaomattar, @patylouzada, @mtonus, @TheELsite, @nunomsoliveira, @btrautwein, @ educacaoonline, @pgsimoes, @deborasebriam, @fernandapagani, @webeducadores, joaomattar JoanaRSSousa, @antoniaalves, @DaisyGrisolia, @erionline 88
Disponível em meu blog: < http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html>. Acesso em: 1/12/2010. 89
Participaram dessa discussão: @DaisyGrisolia, @rosamariatorres, @nunomsoliveira, @pboock, @JoanaRSSousa, @giselebrugger, @deborasebriam, @joaomattar, @educacaoonline, @webeducadores.
Em plena terça-feira, dia 2 de novembro90, o feriado dá a sensação de #eadsunday, mas na verdade seria uma #eadtuesday como registrou, em momento posterior, uma interlocutora do espaço. Eis que apontam no espaço as vozes ―#educa‖ e ―#educacao‖, hashtag que já apareceram em outros momentos. Entre os links divulgados, destacam-se: Introdução ao Design Instrucional no 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional, Top 60 eLearning Posts for October 2010. Relatei nesse dia que estava “fazendo o jogo do contente da Pollyana: já foram 50 pág. agora faltam só 100... lendo Bakthin”. Em outro tweet, “estudando a filosofia da linguagem/da palavra, dialogismo, polifonia e interação p/ a monografia sobre o #eadsunday”. Em seguida, @joaomattar disse que “filosofia da linguagem é uma das minhas paixões (e especialidades)”. Continuei interagindo dizendo que “aceito sugestões de leituras, de suas obras, indicação de todos os participantes”. A partir de então, comecei a postar convites específicos para as pessoas responderem ao questionário preparado especialmente para esta monografia para “identificar o perfil dos participantes: http://migre.me/1WyRh”. Continuei, a pesquisa “etnografia de observação acontecerá durante o mês de novembro, sendo complementada por tweets de meses anteriores. (...) será observada a dinâmica no espaço, a linguagem, a comunicação, as conversas, etc...”. O dia 391 traz um assunto instigante para a discussão, o Second Life. Os educadores entusiastas com esse metaverso estão em busca de soluções mais viáveis para a educação e inclusive, aponta uma voz nova no #eadsunday para discutir esse assunto, é o #evwg. Na interação, @joaomattar conversa com @daisygrisolia, dizendo que está “em reunião no Second Life c comunidade internacional de educadores planejando migração p Open Sims”. Continuou dizendo que estavam discutindo a necessidade um sistema aberto voltado para a educação que fosse mais leve e estavam estudando várias plataformas e conhecendo experiências. Inclusive estavam participando pioneiros no SL e pessoas que trabalharam com educação na Linden Lab. A interlocutora pergunta sobre as vantagens e desvantagens de um sistema e outro. Então, vem a resposta de que a “ideia é ter um grid numa plataforma aberta e um wiki, mas cada um continuar suas experiências”, isso levaria ao compartilhamento de soluções. Momentos depois, o entusiasta em Second Life fala que já tem uma hashtag, #evwg, para o assunto: “discutindo agora direitos autorias sobre conteúdo produzido no SL na passagem para o Open Sims” e que ―é complicado exportar conteúdo do SL - direitos autorias, termos do SL, questões técnicas etc; Alguns instantes depois, “onde montar o hub central do grupo, não no Second Life; como manter os educadores ligados no metaverso, como no SL, e conectar os grids que estão sendo criados”. Os assuntos linkados foram: Adventures in games research, Uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação, "Em defesa de Monteiro Lobato - abaixo assinado para que seus livros sejam respeitados!‖, Why Are You A Life-Long Learner? E um retwitar de DaisyGrisolia para reflexão: “RT @augustodefranco: Aprendizagem é toda interação que enseja uma mudança no padrão de adaptação‖. Seis participantes92 interagem no dia 4 de novembro apenas divulgando links sobre os seguintes assuntos: e-book: Learning Perspectives 2010, entrevista com Giles Lipovetsky que enfoca o bem-estar é o novo luxo, Fórum de EaD CNJ (Brasília) com a palestra Redes Colaborativas e Interatividades, lista de ganhadores dos brindes pesquisa EADAMAZON, Exposições na Ilha da Educação no Second Life, Comunidade acadêmica debate educação superior a distância, matéria na qual Bernardo Toro fala sobre da inteligência como um bem coletivo.
90
Participaram desse #eadsunday: @edrianbiagi , @rtracten, @ldocencia, @antoniaalves, @giselebrugger, @joaomattar, @edsoncarvalho, @DaisyGrisolia. 91
Participaram nesse dia: @deborasebriam, @joaomattar, @DoBem_News, @e_prak, @joaomattar, @DaisyGrisolia. 92 São: @DaisyGrisolia, @jblago, @mtonus, @joaomattar, @sdiepolder e @patriciab.
Novamente, volto a lembrar a pesquisa sobre #eadsunday, convidando os participantes para responderem ao questionário, no dia 593: “Pesquisa sobre o #eadsunday - Por favor, responda: http://migre.me/1WyRh”. Brota nesse dia as hashtag “#plenk2010 #, eadsunday, #sbcie e #DesayunosTc” como vozes que convocam aqueles integrantes a olhar outro universo. E a divulgação de links continua intensa: Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS (EAD, web 2.0, etc), Open Source Authoring Tools for e-Learning, Transmissão do II Congresso Lousa Digital - 5 e 6/11, Madrid, Espanha, texto sobre tecnologias educacionais, Creating Stories With Google Earth. “Preparando tweets muito legais para o #eadsunday deste domingo” informar @joaomattar. O que demonstra que, mesmo não querendo ser o “cérebro” do #eadsunday, esse profissional é um animador incansável sempre motivando a turma para participação do próximo encontro. Duas frases divulgadas merecem ser citadas na íntegra pelo desafio que representam. O primeiro foi retwittado por @daisygrisolia e demonstra o significado do nativo digital: “RT @tcreativo: @sevillajordi „Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y está perfectamente informado‟. #DesayunosTc”. Também retwittada por Daisy e twittada pela Secretária de Educação do Rio de Janeiro, @ClaudiaCostin: “há muitas formas de ler o mundo e várias delas não estão mais apenas nos livros impressos!”. A isso poderíamos acrescentar que uma delas é o Twitter. No dia 6 de novembro94, entre os links encontram informações sobre objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS, Global Education Conference, sorteio na Biblioteca Virtual Pearson, o Dia do Nordeste eleito pelos internautas após ataque racista contra nordestino na Internet. O participante @pgentil retwitta: “RT @joaomattar: Preparando tweets muito legais para o#eadsunday deste domingo”. Pergunto: “Alguém conhece algum estudo que enfoque dialogismo e/ou polifonia no ciberespaço? #eadsunday” É divulgado por @deborasebriam um link com a afirmação de Nicholas Negroponte dizendo que o Twitter é uma moda passageira e que o Facebook é mais fácil. Logo, @NexPeople interage: “Twitter tem uma função de reverberação – diferente do que se passa no facebook – nem melhor, nem pior, diferente. Continuam a conversar sobre a fala de Negroponte: “Si te interesan las noticias, el reto es llegar a la fuente principal - a vida raramente anda em linha reta!”. Afinal, “assumimos como vdd tudo o q lemos ou buscamos fontes primárias 1º” concorda @deborasebriam, ao que @NexPeople acrescenta: “Exato, mesmo na pesquisa científica, vc procura a visão de outros pesquisadores sempre”. É interessante perceber nesse diálogo a linguagem escrita para a exposição de uma opinião em tão poucos caracteres, o que leva à abreviação de verdade (vdd), que (q), primeiro (1º), você (vc). Eis o motor que desenrolou uma animada conversa entre três participantes sobre teorias que ganham força, tecnologias que vem e vão até chegar à prática docente: DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday Teorias ganham força quando são discutidas exaustivamente entre pares...como estamos fazendo agora! Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday concordo, os focos são diferentes e estou longe de achar que é uma moda passageira. (...) @daisygrisolia #eadsunday é justamente por essa fronteira que vc citou, que vejo mais possibilidades no twitter em relaçao ao facebook. NexPeople: @deborasebriam #eadsunday ICQ foi uma moda passageira porque surgiram evoluções e ferramentas melhores, nesse sentido sim, na função não! DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday - P/aintrovertidos, falar c/os outros é perda de tempo. Extrovertidos, ao contrário, apreendem o mundo nas relações.
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Interagem: @patriciab, @joaomattar, @DaisyGrisolia, @deborasebriam, @antoniaalves. Participam nesse dia: @pgentil, @webeducadores, @erionline, @deborasebriam, @NexPeople, @DaisyGrisolia, @antoniaalves, @guilhermefisica. 94
Deborasebriam: @daisygrisolia #eadsunday é vdd! essa possibilidade de trocar com o outro é o que nos impulsiona a refletir mais profundamente e aprender. NexPeople: @deborasebriam #eadsunday E quando vc pensa na lógica de fenômenos emergentes, aí é que o caminho em linha reta não funciona mesmo! (...) @deborasebriam #eadsunday Quem teve 1 formação científica, positivista tem maior dificuldade de entender e experimentar outros formatos... (...) @deborasebriam #eadsunday E vamos deixar claro, eu acredito na importância da metodologia científica, mas não só a ciência positivista! DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday Existe, m conteúdos que não se aprende sem treinar, treino no duro...para outros isso é perda de tempo...(...) @deborasebriam #eadsunday Como educadora também, alguns temas funcionam melhor de um jeito, outros de outro modo... Deborasebriam: @NexPeople #eadsunday pensando em pesquisa especificamente claro que concordo com vc, eu estava além, pensando na abordagem como educador(a) NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Há bons experimentos mostrando que o cérebro é plástico e que se reorganiza e aprende a vida toda! Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday pra mim as coisas evoluíram pra um meio termo, nem positivista e nem construtivista. (...) @nexpeople #eadsunday, logicamente não vejo isso como regra, penso que todos são capazes de se reciclar. (...) @nexpeople #eadsunday isso é realmente muito evidente em equipes ou grupos formados por pessoas de diferentes gerações. NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Na dança por exemplo, há um lado sensiblidade, delicadeza, mas há um lado muito forte de treino, repetição diária. (...)@nexpeople #eadsunday entendi seu pto, o fato de ter que haver repetição não implica que a abordagem do prof. tenha q ser 100% positivista. (...) @nexpeople #eadsunday, mesmo nestas situações acho completamente possível uma miscelânia de abordagens. NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Eu também, a arte e o bom senso vão dizer qual abordagem funciona melhor, naquele assunto e com aquele aluno. Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday se pensarmos na teoria de estilos de aprendizagem, uma postura mais aberta poderia gerar experiências + significativas
4.1.6. Segunda semana de Novembro De 07 a 13 de novembro se dá a sexta semana de observação do #eadsunday. O primeiro dia é o domingo, dia 7 e muitos comparecem95 e divulgam muitos links interessantes para a prática docente dos educadores sobre: Eventos: VII Conferência Internacional de Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação, 3° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, I Encontro Internacional de Rede de Grupos de Investigação: Educação e Tecnologia, 8° E-TIC, 5º Encontro CIEE—ABED de Educação a Distância, Prêmio e-Learning Brasil 2011/2012, VII Conferência Internacional de TIC na Educação, Fotos do ESUD 2010, IV Simpósio Virtual em EaD;
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Compareceram nesse dia: @joaomattar, @maysabb, @antoniaalves, @MichelFranklin, @webeducadores, @deborasebriam, @DaisyGrisolia, @btrautwein, @patriciab, @anabee, @NexPeople, @romerotori, @jblago, @NexPeople, @alanqcosta.
Experiências: a utilização da Realidade Aumentada em atividades práticas/complementares com motivação para alunos da Educação Básica, Games em Educação, Gestão de Tutores: um estudo em uma organização militar, vídeo sobre Moodle x Blackboard, How to use higher education‟s „new toy‟: Social media, The OpenSim Hypergrid - Open Sim, The Education Virtual Worlds Grid, Global Education Conference, Língua Portuguesa e Hot Potatoes, "UnicEAD: Você quer ministrar aulas à distância?‖, Uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação, Ben Biggins an imaginary twitter friend, vídeo de @maysabb sobre Tecnologias Educacionais, How to use higher education‟s „new toy‟: Social media, Crianças e adolescentes usando laptops no interior de Pernambuco, Chomsky y las 10 estrategias de manipulación mediática. Imperdible, notícia sobre erro no Enem, como a tecnologia era anunciada há alguns anos, foto de satélite da India no dia da indepedência; Livros: eBook: Learning Perspectives: 2010 - contributions by 40 Global Learning Leaders, considerações de Romero Tori a respeito de Informática na Educação.
Outras conversas foram brotando de acordo com os assuntos divulgados nos links. Por exemplo, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio – acontecera nesse dia com diversos equívocos apontados pelas argumentações abaixo, que demonstram como os assuntos da atualidade são levados para a discussão numa perspectiva crítica: dá para acreditar num exame que sequer consegue imprimir as provas corretamente? VERGONHA NO ENEM!!! Cescem, Fuvest, Fundação Carlos Chagas, fizeram exames sem problemas por anos... q se passa q o ENEM não acerta uma? Para MPF e OAB, erro pode anular Enem http://uol.com/bjkcR #UOL #eadsunday - A coisa é séria!‖ @anabee a coisa é muito séria, e realmente não entendo como temos um ministro da educação prestigiado por tanto tempo #eadsunday. Que ministro precisamos para a educação, que não deixa de ser um problemão no Brasil? #eadsunday Que educação precisamos... o ministro vai atrapalhar sempre, o que temos de encontrar é um jeito de fazer APESAR dele.
Além de interação dirigida especificamente a um interlocutor a respeito dos links divulgados, outras conversas vão sobressaindo. Aproveitando a questão do ENEM, surge interação sobre vestibular e prova com consulta, AVA/LMS/Moodle criticando o depositário de conteúdos apenas em algumas IES, a lembrança de como era anunciada tecnologia há poucos anos. A respeito das questões tecnológicas, vale ressaltar o comentário de Romero Tori que ―se um professor teme ser substituído por um computador, então deve mesmo ser substituído‖. Duas constatações: “está na hora de rever formatos. A web fica sempre subutilizada nestes eventos - apenas como transmissão de palestras; é possível usar novos formatos na web e testando outras competências, mas não pode ser feito de qqr jeito, C/ certeza”. Ainda, o Projeto UCA (Um computador por Aluno) que produziu comentários como: “aprender é instintivo, é só não atrapalhar que eles vão que vão!!!” ou “se os professores não atrapalharem, eles se apropriam perfeitamente” ou ainda “generosamente compartilham o que sabem/aprendem com os professores – falta só o professor perder o medo de trocar!”. Quanto à pesquisa do #eadsunday houve tweets e retweets convidando os outros membros a responderem ao questionário. Interagi informando o número de pessoas que já haviam respondido e agradecendo, individualmente pelas respostas, no sentido de motivá-los para um maior feedback. “Eu já respondi o questionário da @antoniaalves e você? http://ow.ly/35JNE #eadsunday” twitou @deborasebriam. E assim, foram surgindo outras interações. Foi pedido: “depois compartilhe os resultados parciais da sua pesquisa. Muito interessante! Parabéns! #eadsunday” (@maysabb.
Quando há muita interação, os participantes se alegram. O “#eadsunday tá animado hj!” disse @joaomattar. Completou @daisygrisolia: “Vc abriu discussão para todos os gostos! Isso aqui tá bom demais!!!! http://tinyurl.com/29u4zmx (Dominguinhos)”. Surge nova voz no #eadsunday: “Ñ estou na #eadsunday mas acompanhando via @Twitter daqui do#TedxAmazonia” disse @alanqcosta. Também reaparece a hashtag: #evwg. Na segunda-feira seguinte, dia 8 de novembro, quatro co-enunciadores - @joaomattar, @btrautwein, @hedraonline, @patriciab – compartilham links, hashtags e informações. Os links divulgados foram sobre: 7 Workshop de Realidade Virtual e Aumentada, Folha Dirigida - Caderno Especial Dia Nacional da EaD, I Encontro Regional de Tutores a Distância 19-21/11 UFJF, Uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação, debate sobre conflito de gerações no trabalho (geração Y) e Taxonomia de Bloom aplicada à web. Sobre a Geração Y, @btrautwein pondera que “é uma geração somativa e ñ seletiva. Prefere o "and" ao "or", o grupo ao individual. Só pode dar conflito, né? #eadsunday”. Continuam as enunciações sobre o ENEM falando que a “OAB candidatos a procurar Ministério Público e não descarta pedir anulação da prova”. Aparecem até as hashtag: #ENEMCANCELADO e #enemfail. Outros quatros coenunciadores (@btrautwein, @joaomattar, @webeducadores e @erionline) no dia 9 divulgando apenas links sobre cursos, eventos e defesa de mestrado. O curso sobre estilos de aprendizagem e o uso das tecnologias. Os eventos sobre Uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação e 8º E-TIC, Mundos Virtuais e WEB 2.0 Perspectivas para a Educação. Referente à defesa de mestrado foi do participante do #eadsunday José Erigleidson da Silva, ou melhor, @erionline, sobre ―Operadores de Inteligência Coletiva em Ambientes Virtuais de Aprendizagem‖. Dia 10 participaram da interlocução: @antoniaalves, @cboock, @filhadarosa, @thbeth, @rodrigoferreira, @joaomattar e @mnolasz. Foi divulgado apenas um link sobre Over 75 Free Rapid E-Learning Resources. Surgiram comentários sobre conversas anteriores e convites específicos sobre a pesquisa. Sobre o 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional, @joaomattar avisa que vai falar sobre o uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games na educação e gostaria da interação da turma, dizendo: ―@lucianagrlima daqui a pouco começa http://ow.ly/37lQD fiquem ligados #eadsunday que vou twittar por aqui e pedir feedback‖. Sobre a ferramenta wiki aparecem as seguintes indagações twittadas por @thbeth mencionando @joaomattar: quais as dificuldades de dar continuidade ao wiki; é uma das formas mais fáceis de estudar colaborativamente, muito mais do que acompanhar um Fórum; o wiki não deixa o tema disperso, já o fórum, que é mais livre, tem uma maior amplitude; o wiki fortalece a escrita de textos, com a juda do editor (professor) aproveitando ao máximo o que o aluno escreve e forma-se um texto único criado colaborativamente... p/ dar palpites necessita estar ligado e assim aprende + rápido.
Diante dessa discussão, @rodrigoferreira indaga: “@thbeth eu acho que nós deviamos criar uma sala de conferencia online para discutir ead! Será que funcionaria? #eadsunday”. Ao que ela responde, ―que??? E aqui #eadsunday o que é? (...) com a quantidade de seminarios, congressos, isso e aquilo, acho q está na ‗moda‘ e o que mais importa ñ é isso...‖ A enunciação aqui exposta demonstram claramente que este é um espaço de aprendizado colaborativo entre os membros com a mesma vantagem dos eventos que participam continuamente, sendo ainda, um espaço de divulgação antecipada e avaliação posterior. Diante das poucas interações ao questionário sobre o #eadsunday, resolvi escrever para cada um daqueles que vinham participando das enunciações desde outubro, como ilustra a imagem 2. Portanto, escrevi 57 tweets com o convite, ao passo que todos os outros participantes (@cboock, @filhadarosa, @thbeth, @rodrigoferreira, @joaomattar e @mnolasz) postaram apenas 17 tweets. Muitos interagiram dizendo que responderiam, como @filhadarosa: “Responderei sim! Tks. RT @antoniaalves: Oi, @filhadarosa - Vc se fez presente no #eadsunday - lhe convido p/ conhecer/responder questionário”
No dia 11, os participantes96 divulgando os ―Links divulgados sobre videodifusão e Huge list of Edtech Conferences from Clayton Wright”, além de diversas conversas. Novamente disse “e viva o jogo do contente! Já temos 16 respondentes ao questionário sobre #eadsunday! Viva! (...) Alguns frequentadores do #eadsunday são responsáveis por outras contas, certo? Vc q tem + de 1 conta poderia dizer quais são?”- eis que esta última indagação gerou questionamentos públicos: “Que outras contas? No próprio twitter, ou em outras redes? ou outros hasjyags #eadsunday” e privadas vai DM, mensagem privada, deixando claro que se alguém tem mais de uma conta, é porque tem interesses diversos. A isso concordei e não toquei mais no assunto, pois percebi que seria um terreno movediço para se trabalhar nesse momento, o que não é o foco dessa investigação. Continuam conversas sobre assuntos abordados no dia anterior. @DaisyGrisolia intevem: “@thbeth #eadsunday Aqui é uma sala de conferência on line! E das melhores que eu já vi funcionando por aí! Abs”. Volta o assunto sobre o ENEM: “Precisamos de um Ministério da Educação capaz e técnico, não político e perseguidor. http://ow.ly/36rlt #eadsunday” (@DaisyGrisolia e @NexPeople). E sobre o evento, “@joaomattar #eadsunday e como foi lá? e sobre o wiki? e vc vai escrever uma "síntese" do que se passou? Hum?”, pergunta @thbeth. Há também incentivos à defesa de mestrado: “#eadsunday @erionline manda bala na defesa garoto. boa sorte e sucesso!!☻‖ (@btrautwein) – ―valeu a torcida! agora mestre!!., agradeceu @erionline. Ainda, @cboock desejo “boa noite, nobre professor, te desejo muito sucesso em teus projetos!!! #eadsunday”. Note-se aqui aparece um símbolo diferente ―☻‖ no tweet de @btrautwein. É algo que adentra como especificidade da linguagem, que para o jornalisa Mario Tascón97 se trata de uma linguagem nova que ele vem chamando de “twittergrafia”, inclusive com uma hashtag para discutir essa questão. Mas adiante vamos voltar a esse assunto, pois esta voz também adentrar no universo do #eadsunday. Os interagentes do dia 1298 começam animados com uma provocação de @btrautwein para a “turma do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy - http://ow.ly/38LAS” ao que @deborasebriam responde: “provocação aceita :) Excelente tema, acho que já demoramos demais nesta questão do aprender com outras áreas”. Dessa forma, tomam lugar no #eadsunday, duas hashtag ―#mediaon e #hsm_gy‖, duas vozes que desafiam o coenunciadores à discussão ou à pesquisa para se informar sobre o assunto. Continuam os cumprimentos ao mestre @erionline que divulga que os conceitos frutos da dissertação são: “inteligencia coletiva potencial,inteligência coletiva cinética, anel recursivo da inteligência e genoma da inteligência coletiva em ambientes virtuais de aprendizagem ”. Como um usuário havia questionado a questão de um usuários gerenciar outras contas, respondi: “@pboock - na verdade, a pergunta é só p/ saber "fazer as contas de usuários x respondentes". #eadsunday pois cd conta tem seu objetivo, né?”. Surgiram dois link sobre ―8° E-TIC Mundos Virtuais e Web 2.0: perspectivas para a educação‖ e uma dúvida-indicação: “E então? Chalita é nome cotado para substituir Haddad no governo Dilma http://ow.ly/38XXu #eadsunday”. Novamente @nunomsoliveira pede socorro à turam “#eadsunday necessito de efectuar pesquisas em diversos motores de pesquisa... existe algum softare que faça isso menos que seja pago”. O que mostra que o espaço é realmente para auxiliar também nas dúvidas dos docentes na apropriação das tecnologias para seu uso na educação.
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Participaram nesse dia: @cboock, @ETC_Conquista, @erionline, @deborasebriam, @ticEDUCA2010, @patriciab, @antoniaalves, @alanqcosta, @btrautwein, @DaisyGrisolia, @NexPeople, @thbeth. 97 Seu twitter é @mtascon (http://twitter.com/#!/mtascon) e na hashtag é possível encontrar muitos links interessantes sobre este estudo. O espanhol se descreve assim em seu perfil dessa ferramenta: “Más o menos periodista. Me gustan los nuevos medios y algunos de los viejos. Hago lo que puedo”. Em um tweet seu de 14 de novembro, às 7:20 AM expressa-se: ―❦ Palabras y frases cortas, lenguaje concreto y claro, enlaces e ingenio. Son los secretos del tuit ❦ #twittergrafia‖. 98 Participam nesse dia: @nunomsoliveira, @antoniaalves, @joaomattar, @deborasebriam, @btrautwein, @erionline, @volneyf.
No último dia da semana, 1399, houve interação e incentivo em relação às respostas do questionário sobre o #eadsunday. Também divulgação de links (tweet e retweets) sobre complexidade e simplicidade; sobre o geoprocessamento como instrumento para visualizar complexidades - Fluxo Twitter no mundo que leva a uma frase fundamental: ―enquanto o professor pensa se pode, os meninos vão lá, experimentam e fazem - Games para TV digital‖. Outro link sobre New EDUCAUSE Games and Learning Constituent Group. Os usuários prontamente indicam links para ―@nunomsoliveira vejas se serve a lista - MetaSearch Engines UC Berkeley http://ow.ly/39jcS #eadsunday‖. surge também continuação da provocação de @btrautwein, pois @thbeth declara gostar dos itens 4, 5 e 6, mas opina que “o 5 e 6 fazem parte dos conflitos, com tendência decrescente , em parte, devido a razões sociais”. E para estimular a participação no próximo domingo, o animador avisa: “a partir da meia noite começam os tweets do #eadsunday muita coisa legal preparada!” (@joaomattar).
4.1.7. Terceira semana de Novembro Penúltima semana de observação acontece entre os dias 14 a 20 de novembro. O primeiro dia100 começa bem animado. Muitas conversas paralelas – que podemos chamar de polifonia – vão brotando durante as 24 horas de discussão sobre inclusão digital, experiências educativas com uso das tecnologias, notícias sobre a EAD e, é claro, muitos links. Surgem outras vozes que vão articulando uma interação constante do #eadsunday com as mesmas: #globaled10, #PLE e #ticeduca2010. Um pedido de interação sem resposta: “@mcris_bortolozo quem do #eadsunday estará no etic http://ow.ly/39wjy na semana que vem?” (@joaomattar). Sobre o livro “Virtualizando a Escola - migrações docentes rumo à sala de aula virtual” surgem comentários que são retweetados: “Dar o protagonismo para que o docente construa o espaço de ensino e de aprendizagem para seus alunos (...) se o curso faz isto, está atacando o problema mais importante da EAD, resgatar a autonomia e criatividade do prof.” - @NexPeople. Interage @thbeth101 dizendo que encontra “raros trabalhos pedagógicos em meio digital, refletem o já conhecido (...) mas indicam a possibilidade de ir mais além (...) ideias são sempre bem vindas (...) mas no momento o foco é aqui”. Um artigo de opinião do jornal O Globo e uma notícia do Estadão adentram no universo. “Pensar fora da caixa”102 é artigo de Rafael Parente sobre as tecnologias na escola, contando caso de escola do Rio de Janeiro. A matéria do Estadão sobre “O dilema da EAD” mostra que o mercado desconfia desse tipo de formação, o que resultou numa conversa “parelela” entre @nuriapons e @erionline, tendo ao final uma terceira co-enunciadora, concordando como podemos acompanhar nas enunciações. ñ sabemos pq somos atrasados? RT @webcurriculo @cead_ufjf: O dilema da EAD. Matéria d @estadao http://bit.ly/cclasZ #eadsunday (@nuriapons) (...) ignorância dos fatos. o pior é quando o preconceito é dentro da universidade, aí não dá para perdoar. (@erionline) 99
Participam: @mtonus, @antoniaalves, @cboock, @pboock, @ETC_Conquista, @joaomattar, @DaisyGrisolia, @btrautwein, @nunomsoliveira e @thbeth. 100
Muita animação com a interação dos interlocutores: @joaomattar, @pgsimoes, @deborasebriam, @Mpinheiro, @bdieu, @_lucasoliveirah, @mtonus, @erionline, @nuriapons, @webeducadores, @giselebrugger, @patigallo, @DaisyGrisolia, @ticEDUCA2010, @maysabb, @thbeth, @NexPeople. 101 Seus tweets na íntegra: ―encontro raros trabalhos pedagógicos em meio digital, refletem o já conhecido (...) http://ww2.ac-poitiers.fr/eps/IMG/html/img3.html (...) mas no momento o foco é aqui http://www.vcasmo.com/video/mjleal/7416 (...) mas indicam a possibilidade de ir mais além http://ww2.acpoitiers.fr/eps/spip.php?article193 (...) ideias são sempre bem vindas... http://ww2.acpoitiers.fr/eps/spip.php?article249. (@thbeth). 102
O autor é Subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.clipnaweb.com.br/sme/consulta/materia.asp?mat=5899>. Acesso em: 5/12/2010.
(...) o gde problema é q esta "ignorância" pode estar iniciando ou iniciada dentro da universidade. (e c/o foi? Parabéns!) (@nuriapons) (...) essa mentalidade representa um atraso de pelo menos 50 anos. (...) adoraria q o mesmo rigor que o povo tem com a EaD tivesse tb c o presencial, até parece q temos 1 padrão suíço de edu presencial. (@erionline) (...) essa mentalidade representa os reais problemas educacionais pelos quais passamos. (@nuriapons) (...) o problema é que como no presencial, a ead já foi engolida pela lógica do capital, tenho visto absurdos. (@erionline) Pena! RT @nuriapons: @erionline faz alguns aninhos q Sr capital engole qqr modalidade educacional no Brasil = relação qlde c lucro. (@mtonus)
Outra conversa paralela que se articula nesse acontece entre participantes é sobre inclusão digital. “74% da população é analfabeto funcional. Você sabe que país é este?” questiona @daisygrisolia. Segundo matéria divulgada por @patigallo, “inclusão digital em lan houses e telecentros é apenas acesso e instrumentalizaçao para as TIC”103. Haveria uma potencialidade enorme para continuar o dialogismo, mas a polifonia – muitas vozes – novamente toma conta do ambiente. São tantos assuntos divulgados por meio de links. Como organizá-los para divulgar melhor? É um dilema que precisa ser contornado a cada releitura deles nessa pesquisa. Dessa vez vou apresentados por idioma: Em português: algumas ferramentas sociais da Web 2.0; Conferência Online de Informática Educacional; representando o Brasil na c científica; Jogos educacionais estimulam criatividade; leitura e resolução de problemas; IV Simpósio Virtual em EaD - Second Life; Um Portfólio para o Moodle; Audioteca Sal & Luz; Tese de doutorado: Redes Sociais Virtuais: uma proposta de Escola Expandida (Hardagh, Claúdia Coelho); Museu de Mídia Digital; Second Life e Games na Educação; Vídeodifusão do ticEDUCA2010; Educação Financeira para crianças; Curso gratuito de estilos de aprendizagem; Virtualizando a Escola - migrações docentes rumo à sala de aula virtual (livro); 5º Encontro CIEE/ABED de EaD - Redes Sociais na Educação; Recursos Web 2.0: Prezi, SymbalooEdu; Trabalhos do #ticeduca2010; E-aprendizagens; Em espanhol: Las 12 reglas del cerebro: Brain rules; Em inglês: Universality Subtitles (vídeo); Educational videos; lessons & games for K12; Open educational resources - OER (REA); Folksemantic; teacherstream K12 online teacher network; 200 Free Movies Online: Great Classics; Indies, Film Noir & More - Open Culture; The 35 Best Web 2.0 Classroom Tools Chosen By You - Connecting Education & Social Media – MIT; How Schools Kill Creativity; Global Education Conference; eFront: Facebook for e-Learning;
Sobre a pesquisa postei que já tínhamos 23 respostas e convidei para responderem até o dia 30/11. Continuaram os retweets com o convite para que os outros colegas interagissem: “Eu respondi e vc? RT @antoniaalves: Já temos 23 respostas p/ a pesquisa #eadsunday. P/ responder até 30/11 acesse: http://ow.ly/35JNE” (@deborasebriam). Na segunda, dia 15 de novembro, mais um feriado. “Agora que me toquei, hoje é segunda #eadsunday on Monday” disse uma interlocutora, gerando os seguintes comentários: “o interessante é que a discussão perdura durante a semana...” e “uma segunda diferente com cara de domingo... e o #eadsunday, tem funcionado a semana toda há já algum tempo rsssss”. Por aí dá para 103
De acordo com matéria divulgada em A Rede – Tecnologia para Inclusão Digital, disponível em: <http://www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/171-edicao-no-63-outubro2010/3491-conexao-social>. Acesso em: 3/12/2010.
ter uma noção de como foi movimentado esse dia. Surgem duas novas hashtags, reclamando vez no #eadsunday: #eadweek e #twittergrafia. Perguntei se já haviam falado da hashtag #twittergrafia e o que achavam. Prontamente, @filhadarosa contou: ―Vi aqui: http://bit.ly/arpUCG‖. Alguns minutos depois, @daisygrisolia disse que o “artigo citado é ótimo- Estamos todos num bazar de loucos adoráveis!” A partir de uma indagação surge um articulada conversa sobre o #eadsudany. Pergunta @erionline, afinal “o que é o #eadsunday? uma rede social, uma comunidade virtual de aprendizagem ou uma rede de informação?”. Para @thbeth é “uma rede de informação”, enquanto @daisygrisolia discute o mérito da questão: “rede social, comunidade ou rede de informação...isto faz diferença para a função que ela cumpre? (...) Justamente por ser um pouco de tudo isso e nada disso é que ela funciona bem... rótulo demais atrapalha!” O primeiro interlocutor discorda, deixando claro que “para a função não, mas p o entendimento do potencial do meio como recurso de aprendizado isso passa ser importante”. Ao ser questionado se estava se referindo à utilização de sistema semelhante nos processos educacionais formais ou informais, ele afirma que em ambos. Por sua vez, @daisygrisolia acredita que “ferramenta é só ferramenta, o uso é que vai dar significado... em outras palavras a função é dada pelo uso”. Mesmo concordando, @erionline deixa claro que o foco da questão é na “sociabilidade”. Para @daisygrisolia, no entanto, “sociabilidade é gerada entre as pessoas e a ferramenta só facilita, potencializa ou dificulta...” E não para por aí, a discussão continua e mais tarde adentraram nela @mtonus, @antoniaalves e @filhadarosa (retweetando), como é possível visualizar abaixo: (...) A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos outros nós de redes... (@DaisyGrisolia) (...) sim, mas o padrão de sociabilidade vai repercutir diretamente no processo de aprendizado do coletivo (@erionline) RT @daisygrisolia: @erionline A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos.. (@mtonus) (...) Comunidade = conjunto de pessoas com interesses comuns, concordo! Co-existem pessoas q só buscam informação e tudo bem (@DaisyGrisolia) (...) o #eadsunday é um cluster específico na grande rede, tem suas próprias características/dinâmicas (...) (@erionline) (...) Meu ponto de vista: comunidade, busca de informação,lista, etc - Coexistem e os papeis não são fixos no tempo. (@daisygrisolia) (...) na minha opinião o #eadsunday tem características comunitárias (pelo menos como a "comunidade" vem sendo entendida hj em dia (...) para mim interessa o twitter como cérebro coletivo e o potencial desse cérebro e inteligência para o aprendizado. (@erionline) (...) Em todos os modelos indicados há potencial para aprendizado. Aprendese na lista, no fórum, no twitter, na comunidade (@DaisyGrisolia) Discussão profunda no #eadsunday hein @erionline @DaisyGrisolia ??? (@mtonus) (...) É bom pensar sobre o que fazemos, como fazemos...principalmente quando o interlocutor é dos bons!Junte-se a nós. (...) Este talvez seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos de vista... (@daisygrisolia) (...) para outras pessoas podem ser outras coisas... e tudo bem que seja assim - todos aprendem a seu modo. (DaisyGrisolia) (...) com certeza aprendemos o tempo todo, mas não podemos confundir o fluxo de signos no twitter com aprendizado. (erionline) (...) Interação e reflexão, aprendizagem na certa #eadsunday (...) Este talvez seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos de... (@mtonus) (...) Por que não? O fluxo de signos me faz pensar? Faz procurar um entendimento maior? Então é aprendizado sim. (@DaisyGrisolia)
(...) o grande desafio, numa perspectiva vygostkyana, seria então a internalização desses signos #eadsunday (@erionline) @mtonus @daisygrisolia @erionline - eu ñ poderia ficar de fora desta discussão, afinal #eadsunday está sob meu olhar de pesquisadora (antoniaalves) (...) A apropriação vem naturalmente se o tema estiver na órbita de interesses dos indivíduos. Veja o q está acontecendo aqui (@DaisyGrisolia) (...) é isso mesmo... Só se apropria quem se interessa e isso acontece devido à intencionalid/ do sujeito (@antoniaalves) RT augustodefranco - Em uma sociedade-rede você será conservador se construir pirâmides! #eadsunday (@DaisyGrisolia‖ (...) A internalização é um processo de cada um.. No twitter vc troca, e discute e ao fazer isso apreende novos modos de ver (@DaisyGrisolia) (...) com certeza, esse fluxo é insumo p a inteligência coletiva, o desafio é criar mecanismos de apropriação desse fluxo (@erionline)
Nesse dia agradeci àqueles que se manifestaram dizendo que haviam respondido ao questionário. Entre os assuntos divulgados em forma de links, encontram-se: oficina do Connexions na cinemateca, ―com quem PH aprendeu mais, na escola, em casa, ou na rede...?‖, último palestrante confirmado para o @simpav. A participante @daisygrisolia traz de volta dois assuntos discutidos no dia anterior: sobre as lanhouses e telecentros, “+ do q pontos de acesso e instrumentalização/são espaços de trocas informais importantíssimas”. Sobre os cursos presenciais não ensinam mais do que os EAD. Depende de que competências se quer desenvolver. (...) Um aluno de EAD, desenvolve autodisciplina, autonomia e aprende rapidinho a se virar por conta própria... (...) de um jeito ou de outro sabem que a sua iniciativa, esforço e curiosidade são fatores chave de sucesso. (...) Bota 50 anos nesse atraso! É a ideía de q se o professor não estiver lá para pegar na mão nada vai acontecer bleargh! (...)É só contar quantas vezes um orientador se reune com seus orientandos antes da tese....buaaaaaaaa! (...) Helene Trocme-Fabre- em a Arvore do Saber aprender - O mestre vai até um certo ponto, depois disso é com o aprendiz.
No dia 16, os participantes – @joaomattar, @btrautwein, @clarcen e @giselebrugger – divulgam os seguintes assuntos por meio de links: AECT Initial Standards, eFront Free e-Learning books; Global Education Conference - Open ed resources, Open Courseware Consortium, - Open Courseware at MIT, Open Courseware at Berkley. Apenas uma mensagem é tweetada no dia 17 por @maysabb: “começando agora no @etic2010 "Second Life e games na educação" com @joaomattar e Eliane Schlemmer Moderador Marco Silva.” Este tweet demonstra que o #eadsunday é apropriado pelos seus frequentadores como uma potencialização de sua vida profissional e acadêmica. Promovem-se mutuamente, por meio das partilhas de conteúdo e de links. No dia seguinte @maysabb publica o mesmo tweet e @patriciab divulga o link: "Pedagogical models and their use in #elearning by @gconole http://tiny.cc/r99wg #edtech‖. Note-se que vem acompanhado de duas hashtags: #elearning e #edtech. No dia 19, @nunomsoliveira pergunta: “Alguem já tem conta de mail no Facebook? Como obter? #eadsunday #etic2010”. Dessa vez questiona duas comunidades no Twitter, o #eadsunday e o #etic2010. Encerra-se a semana no dia 20 com o tweet de @daisygrisolia: “você já leu as questões do ENEM? Seria cômico se não fosse trágico! Depois ninguém entende pq os estudantes não se interessam!!! #eadsunday”. Percebe-se mais uma vez que os temas da atualidade desafiam a comunidade #eadsunday, instigando a questionamentos e posicionamentos.
4.1.8. Quarta semana de Novembro A última semana de investigação será mais longa, pois atingirá dois domingos, uma vez que a observação encerra-se no dia 30 de novembro, uma terça-feira, devido ao tempo hábil necessário para a tabulação dos dados. As vozes/hashtags que surgem no dia 21 são ―#Psicologia, #Educação, #plenk2010‖, vão se articulando a tantos outros enunciados que os participantes104 vão mencionando. Conversas paralelas vão acontecendo, em meio à divulgação de links sobre temas instigantes; outras conversas simplesmente não brotaram apesar da enunciação solidária proferida por alguns. Uma primeira conversa dá-se a partir de uma notícia publicada na revista Veja com o título “Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?”105 Logo, uma coenunciadora argumenta: examinando os cursos de pedagogia - veremos q o professor está sendo preparado p/ trabalhar no século XIX! (...) Para o autor da veja, aprendizagem é só o que se aprende na escola? Aprende-se muito nas redes, de forma livre (...) e sem controle do professor.... hummmmm´ aí é que mora o perigo? (@daisygrisolia). estrutura da escola e postura do professor / riscos que a escola não quer assumir. (@btrautwein). (...) A escola não querer assumir riscos=estratégia de avestruz! Perigo não desaparece, oportunidades de aprender perdida (@DaisyGrisolia). (...) Paricipei do http://ow.ly/3dcie esta semana. Talvez em 10 anos as IE daqui, se existirem, tirem a cabeça do buraco (@btrautwein). (...) O próprio MEC (avaliadores/regras) engessa disciplinas e curriculos dos cursos superiores. (@btrautwein).
As enunciações solitárias sem feedback foram relacionadas à pesquisa, dedicação exclusiva de professor será indicador de destaque para graduações em EAD, pesquisa de dissertação de mestrado, resultado do #CPMFNAO, pedido de dicas relacionadas à usabilidade e software de tradução, e colaboração da filha de um participante106. Nesse dia, @btrautwein volta assunto divulgado por meio de link, dias atrás numa conversa com @thbeth @renataaquino, confessando: com uma semana de atraso, todos 7 ítens impactam relações nas empresas e na aprendizagem (...) 1- mobilidade e colaboração são imprescindíveis em qualquer ação que busque atingir este novo público. (...) A IE precisa mudar políticas, curriculo, se reinventar e educador precisa cair na rede junto com aprendiz (...) 2- preocupação em não saber lidar com estas novas pessoinhas. (...) A IE precisa reinventar relações e educador precisa cair na rede junto
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Participaram nesse domingo: @DaisyGrisolia, @joaomattar, @NexPeople, @patylouzada, @webeducadores, @ciberculturaUFC, @mnolasz, @deborasebriam, @antoniaalves, @giselebrugger, @artieres, @diegobarbosas, @etutoria, @gicarambola, @Reneflu, @maysabb, @ciberesfera, @Mpinheiro, @btrautwein, @Marigiamadje, @VSantosSilva, @nunomsoliveira, @janainarosado, @edsoncarvalho. 105 Divulgada por @edsoncarvalho e comentada por @daisygrisolia e @btrauwein, e retweetada por @mnolasz, disponível no link: <http://bit.ly/b0yvWd>. Acesso em: 3/12/2010. 106 Essas enunciações foram as seguintes: divulgação de que já haviam 27 respondentes; sobre a pesquisa, além de se divulgar a temática (Educação e Novas Mídias: TV Digital) da dissertação, pedindo apoio para responder à pesquisa, @daisygrisolia avisa que está ajudando na pequisa e que registra que está ajudando nessa pesquisa e que os resultados “do piloto me fizeram estudar mais o currículo “oficial” de pedagogia... Precisamos de mais 100 anos!”; há o registro de que dois participantes do #eadsunday estiveram presentes na manifestação contra a volta da CPMF – imposto sob o cheque e transações financeiras; “alguma dica de bons livros sobre usabilidade ead?” (@giselebrugger); “qual o melhor software de tradução pago? (...) #eadsunday alguem já tem conta de email do facebook?” (@nunomsoliveira); e @btrautwein tweetando: “colaboração com minha pré-aborrecente @umagarotadisse Se gostarem do twitter dela cliquem em http://ow.ly/3dbZ5”.
com aprendiz e se tornar pró-ativo (...) 3-geração com “crise de referência” versus “escola aprender a lidar com, e ter, novas referências”.
Se os participantes usufruem daquilo que é divulgado pelos especialistas na área, pelos “papas” como mencionou um respondente ao questionário, é verdade que aproveitam para divulgar seus feitos e itinerário profissional107, o que dá mais destaque a esses, ao mesmo tempo, em que os aproxima da grande maioria. Nesse sentido, @joaomattar que vai moderar a mesa sobre redes sociais na Educação no CIEE/ABED, divulga link de sua palestra sobre redes colaborativas e interativas e entrevista realizada com ele pela Revista Dirigida e, ainda que recebeu o convite para participar do Horizon Report 2011. Por fim, os assuntos divulgados em links trataram de eventos, cursos, livros, vídeos e endereços interessantes para aprofundamento profissional. Quanto aos eventos: IV Simpósio Virtual em EaD, Dia Nacional da EaD no Second Life, Call For Articles – Learning Technology Newsletter, Call for chapters: Computer Mediated Communication: Issues and Approaches in Education, 2º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário, 5º Encontro CIEE/ABED de EaD - Redes Sociais na Educação; Endereços interessantes para aprofundamento profissional:, MEC publica critérios para avaliação de graduações por educação a distância, Scaling OpenSim: An Examination of Possible Architectures for an InternetScale Virtual Environment Network, Teorias e Estratégias Emergentes, Teachers' Technological Pedagogical Content, Leitura obrigatória: Psicologia da Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo e colaboradores), entrevista rede de IES Católicas (RICESU), eFront: The most updated and popular ELearning Blogs, pesquisa de mestrado sobre Educação e Novas Mídias: TV digital, ―Memória da Educação‖ site p pesquisadores e interessados na história da educação nos séculos XIX e XX; Jogos e recursos educacionais – Caçadores de Energia – game, Recurso Educativo "Cuida tu imagen online", Recursos Web 2.0: Vimeo, 2010 Managing Online Education Survey (w/video), vídeo sobre Redes Sociais & EaD, Gráfica útil: What Tools to Use, Opção para formação de comunidades - aberta e free, Videojuegos en el aula, Recursos adicionais ivro ABC DA EAD - A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE, João Mattar e Maia, Es necesaria una herramienta educativa específica?
No dia 23 participam @ joaomattar, @ESABead ESAB, @brunleite, @ QuimicadoBruno, @etutoria e @erionline. Surge um apelo que requer interação: “Topa fazer avaliação de 1 aula online de Filosofia q elaborei? Por favor mande email joaomattar@gmail.com q passo as orientações#eadsunday”. Como uma resposta não veio pela hashtag #eadsunday, é provável que tenha ido diretamente ao autor do pedido. Sobre o convite divulgado no dia anterior, vem uma interação: “tá com moral nos EUA, vc tá mandando mais q o Obama, @joaomattar”, tweet o @erionline. Surgem os links divulgados nesse dia sobre: IV Simpósio Virtual em EaD - Second Life, texto sobre “educação: disstância afeta qualidade e resultado?” e Dia Nacional da EAD, lista de trabalhos aprovados para o Simpav. No dia 24 @mnolasz retweeta os links sobre EAD, @joaomattar convida novamente aqueles que desejam fazer avaliação da aula de filosofia e avisa que está “embarcando p Brasília – política & EAD”.
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Sobre a palestra, pergunta-se: “Terá transmissão simultânea?” (@janainarosado). Logo lhe dá um feedback: ―até agora não descobri se o evento ABED/CIEE terá transmissão pela Web, alguém sabe?‖. Outros tweets: ―2º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário http://ow.ly/3d7gV minha palestra: Redes Colaborativas e Interatividades #eadsunday; (...) Revista Dirigida n12 11/2010 c entrevista comigo http://ow.ly/3dhNI#eadsunday; (...) Convite p participar do Horizon Report 2011, muita honra!#eadsunday.
Surge, no dia 25, uma voz social reclamando atenção. É o #RiodeJaneiro devido aos conflitos na região tomada pela polícia. “30 minutos no(a) #RiodeJaneiro108 - perplexidade é a palavra chave! (...) Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação com isso?” Ainda uma outra voz se faz presente, a #plenk2010. “Alguém já usou o termo „mediating artefacts‟ para explicar modelos/frameworks relacionados a teorias de aprendizagem?” pergunta @patriciab, mas não há uma resposta. Ela ainda informa o link onde está disponível o livro de resumos do @hipertexto2010. Outros assuntos divulgados por meio de links são: V Encontro CIEE/ABED (amanhã), perfil do jovem no Brasil de hoje até 2020, Dia Nacional de EaD - Portal Educação (hoje) e convite para participação das conferências em Comemoração ao dia Nacional da EaD promovidas pela RICESU. Por ser Dia Nacional de Educação a Distância, o dia 26109 foi pleno de tweets sobre a questão enfocando os eventos: 5º Encontro CIEE-ABED de EaD com o tema Redes Sociais (hoje) e Dia Nacional da EaD no Second Life (hj e amanhã), principalmente o primeiro trouxe grandes repercussões. Como estava sendo transmitido pela Internet, vários tweeteiros começaram a divulgar o @btrautwein começou a tweetar utilizando a hashtag #ciee2010, falando dos palestrantes presentes e o assunto que mencionavam. Outros se juntaram a ele na divulgação outros interlocutores. Ao final das enunciações e após sua fala, @joaomattar chega ao ambiente comentando as enunciações e surge uma interessante conversa sobre o Designer Instrucional (DI), que será foco das discussões nos próximos dias. Então, @btrautwein começa apresentando um vídeo sobre AVAs e redes sociais que podem e devem ser integrados, chamando o grupo à discussão. Em seguida, (...) moodle+web2.0, ning, delicius, twitter, youtube, google, twitter, facebook, etc agrupados em um ava ou isolados (...) Litto: OpenUniversity da india com mais de 3 milhões de alunos, paquistão com mais de 1 milhão; (...) Adriana Clementino: questionamentos? porque? como? Quando? usar e ensinar com tecnologias (...) macro-variaveis; insitutições, politicas, professor, aluno, que mais? (...) "ensino como uma situação em MOVIMENTO e diversa conforme os sujeitos, os lugares e os contextos ONDE ACONTECE"; (...) Tecnologias disponíveis (SENAC). (...)"em uma sala de aula de escola municipal no RJ, 95% dos alunos tem orkut" Poderiamos replicar? (...) @joaomattar 1 dos desafios da empresa é se preparar para os novos funcionários (que empresa devemos ser).+/CKPrahalad (...) (@btrautwein). @joaomattar "O gde desafio para educ. é o design instrucional a começar mudando essa expressão infeliz para design educacional" #eadsunday (maysabb). (...) João Mattar e Adriana Clementino falam ao vivo sobre redes sociais na educação; (...) Evento redes sociais na educação acontecendo agora participe fazendo perguntas - http://goo.gl/cCHqO (@temperodaalma). Agora @SPXFGVOnline palestrando sobre Redes Sociais no 5º Encontro CIEE/ABED de EaD #eadsunday #CTAE (@infoctae). Agora ao vivo evento do Dia Nacional da EaD ABED / CIEE. Tema redes sociais. Envie perguntas. (...) Reinventando o ensinar. 14:30 palestra com Cristiana Mattos sobre ensinar nas redes sociais. (@temperodaalma). @abed_brasil repensar e reaprender os usos dos softwares sociais nas escolas e corporações #eadsunday (...) @abed_brasil "Projeto Limpa Brasil! Let's do
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Links sobre o assunto disponível em: <http://nonoticias-ysiad.blogspot.com/2010/11/30-minutos-noariodejaneiro.html>. Também em: <http://nexpeople.ning.com>. 109 Participantes no Dia Nacional da EAD: @joaomattar, @erionline, @webeducadores, @Mpinheiro, @DaisyGrisolia, @maysabb, @infoctae,@HelderLima, @temperodaalma, @ESABead ESAB, @thbeth, @AMFRC AMFRC, @btrautwein, @patriciab, @peripaton, @fmaraujo1981, @deborasebriam, @DoBem_News, @mnolasz e @NexPeople.
it!!" trazido p o Brasil, mas tem q ter a cara do Brasil sustentável (@AMFRC AMFRC); (...) é verdade o Rio Amazonas está cheio de lixo! :( ... #eadsunday (@thbeth). Qualidade das Redes Sociais na Educação - FGV Online http://ff.im/uocdV /via @webradioabed #eadsunday #CTAE #CIEE (infoctae) Caramba, qt tweet da minha palestra de hj! #eadsunday (...) Friday muito animada no #eadsunday (@joaomattar). Presidente da #ciee2010 cita apresentação da @crismattos do Colégio Bandeirantes e parabeniza pela iniciativa com alunos e profs #eadsunday (maysabb). (...) saldos mesa de hj: DI conteudista é consequência de modelo de EaD + amplo, precisamos de DI p ambientes colaborativos, interação #eadsunday (@joaomattar). @joaomattar joão o DI comporta todas as especificidades que vc nomeou. nao se trata de desbancar o DI, mas sim de repensar#eadsunday; (...) design de aprendizagem, da interação, da colaboração etc e tal, isso já é preocupação do DI hj (@erionline). @erionline foi isso mesmo q eu disse, sair de um DI conteudista p o DI de ambientes colaborativos, interação etc. #eadsunday (...)é preocupação de alguns modelos de DI, muitos ainda estão centrados na produção do conteúdo apenas (...)a reflexão da Adriana foi que esse DI conteudista é subordinado a um projeto conteudista, obedece ordens (@joaomattar)
Também foi divulgada informação sobre outro evento que estava acontecendo simultaneamente, o ―#IVsimposioEad Vani Kenski: Devemos formar professores não para atuar em determinados tipos de ambientes mas em vários.#eadsunday‖ (@maysabb). Outros links sobre redes sociais: utilização educativa do facebook no ensino superior; perfil do jovem no Brasil de hoje até 2020 (há uma intervenção dizendo que é o jovem paulistano), Games na educação, bolsa de estudos e escolha sua pós-graduação! Promoção de Natal da ESAB, Moodle 2.0 (disponível para download). Um participante informa: “Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê de EaD do Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho http://bit.ly/dY9IVC” (@erionline). As vozes que se juntam nesse espaço em forma de hashtag são: #ciee2010 #design2010 #plenk2010 #IVsimposioEad. Como é de se esperar no dia 27110 brota centelhas de reflexão sobre o dia anterior. Nesse dia que foi propriamente o Dia Nacional da Educação a Distância o tema começa com a questão do DI. “RT @joaomattar: @erionline ... de um DI conteudista p o DI de ambientes colaborativos, interação #eadsunday - O nome é ruim e gera confusão,” comentou @daisygrisolia. Logo surgem as enunciações sobre o assunto, como demonstram as intervenções iniciadas por @erionline: (...) o nome pode não ser o + adequado como tb o termo tutor,mas isso n significa matar o DI e nem reduzi-lo a conteúdos (@erionline) Instrucional é muito ruim - instrução é para ser seguida, não para ser pensada, discutida, - fecha em vez de abrir! (@DaisyGrisolia) (...) mas como disse, o nome é o mais importante, e sim a função do DI (...) @joaomattar conheço a adriana, ja fui seu aluno, imagino que ela deve ter falado em atualizar o DI, e n propor seu enterro. (@erionline) Os nomes dão a consignia, o campo de significados - é preciso rever as funções e encontrar o melhor nome para elas (...) Qual a função do DI hoje? De fato e de direito? Na teoria e na prática. (@DaisyGrisolia) 110
Participam: @joaomattar, @ClaudiaCostin, @ESABead ESAB, @filhadarosa, @lucasdovale, @miriam_penteado, @tatitosi, @NexPeople, @educultdigital, @antoniaalves, @webeducadores, @erionline, @DaisyGrisolia, @ciberesfera, @eldonclayton, @deborasebriam, @Marigiamadje, @maysabb, @cboock, @ETC_Conquista e @thbeth.
a função do DI é a de sempre: aprendizagem (...) se fazem DI tosco é problema de quem faz, não é problema do DI em si. (@erionline) Organizações de ensino não tratam a questão assim, DI ficou reduzido a "designer "de conteúdo p/ reprodução em massa (...) Concordo em parte... apenas em parte, pq os DIs também estão participando dos processos com a sua inteligência... (@DaisyGrisolia) concordo, pq as instituições não sabem o que de fato é DI, mas o problema n é do DI, é sim delas, da sua miopia (...) daisy, 1 curso baseado na comunidade virtual é igual a maquina de ensinar do skinner? como o DI não é colaboração? (@erionline) Arquitetura da aprendizagem não seria um nome melhor? Mais próximo da real função? Articulação de espaço e função? (...)O DI dos cursos q circulam por aí é quase q um padrão só, joguinhos e clique p/ frente ,p/trás não é interatividade. (@DaisyGrisolia) (...) Comunidade virtual, blogs, chat, fórum , produção coletiva,webquest, pesquisa.. sim agora estamos falando de aprendizagem. (@DaisyGrisolia) (...) esse autoinstrucionais não representam o escopo do DI, essa é uma opção de mercado. (...) ue, mas isso não é DI? é uma questão de abordagem. (...) não vamos confundir a abordagem como o próprio DI (...) seria como confundir LMS com ambiente de aprendizagem, e não é ... (@erionline) Não estou confundindo, estou me referindo ao q ficou reduzido o DI no mercado!Pode ser mais?Pode!Precisa resignificar (...) As instituições só enxergam o mercado? Quem vai dar as lentes que corrijam a miopia? (@DaisyGrisolia)
(...) defendo, inclusive, o DI (aberto, flexível, contextualizado) como operador da inteligência coletiva, e foi efetivo (...) contra essa visão de mercado eu sinceramente não tenho ilusão, o capital torna tudo vendível. (...) daisy, elas vão aprender por elas mesmas quando estiverem totalmente cegas e sem clientes. (@erionline) (...) seus questionamentos são muito bons! Gera angustia a queda dos modelos pensados até agora, mas é necessário. (@thbeth) Então o DI precisa ser reinventado, porque o que está aí foi dominado pelo mercado - vamos resgatar a função de fato! (@DaisyGrisolia) (...) nao precisa ser reinventado, o que precisa é que suas potencialidades sejam entendidas (...) nao gosto de focar na questao do nome, que apesar de nao ser o mais atualizado e não atrapalha em nada os DI. (@erionline)
(...) podem inventar qualquer nome, mas no fundo o proposito será o de sempre do DI: aprendizagem (...) Palavras tem poder... nomear é muito mais importante do que se imagina. (@DaisyGrisolia) (...) entendo que é importante,mas o "instrucional" tem origem histórica, n significa que as praticas do DI congelaram (...)q chamem design da aprendizagem,mas na prática ñ muda nada p/os bons profi do DI,pois eles já o endendem assim. (@erionline) Aprender envolve mais do que receber instruções bem desenhadas... este é o meu ponto! Obrigado a discussão me ajudou (...) Esta discussão me ajudou a aprender mais do que qualquer instrução que eu pudesse receber... obrigado p/a interação! (@DaisyGrisolia) (...) vejo q essa discussão em torno do nome acaba lançando uma cortina de fumaça no ar que impede de visualizar o DI (@erionline) Não deve ser cortina! as origens da palavra instrução - divergem - do educare, não acha? (@thbeth) não é não. o DI contextualizado da Filatro , e outros, é exatemente o contrário a qualquer coisa fixa, posta (@erionline) (...) por vezes os DI ficam aprisionados ao específico sem a flexibilidade necessária, seja mercado ou não (@thbeth)
(...) o DI nasceu no auge do Comportamentalismo, por isso esse nome, e acabou ficando reconhecido no mundo assim. (@erionline) (...) é um único exemplo? então merece ser questionado ampliado divulgado (@thbeth) (...) posso garantir q inspirado no DI contextualizado da Filatro e em outros modelos, pude promover muita inteligência coletiva (@erionline) Exato... é por isso mesmo que estou questionando o nome... aprendizagem é muito mais... e qual o problema de repensar? (@daisygrisolia) (...) vai mudar o nome, mas para o bom designer não muda nada pq o DI hj é piaget, é vygotsky e CIA. (...) eu nao sou contra repensar o nome, eu sou contra a dizer que o DI se limita a instrução hj em dia (...) da mesma forma eu não vejo todo DI skinneriano, desde q surgiu as redes de aprendizagem que vygostky já é realidade no DI (@erionline) (...) Piaget e Vigotsky nunca viram um computador, que dirá imaginar as possibilidades do ensino-aprendizagem no sec XXI. (...) Precisamos seguir adiante e pensar os modos futuros de atuação... Freud foi maravilhoso no seu tempo, Sócrates no dele (...) algumas coisas são eternas, mas precisam ser atualizadas para o espírito da época... (...) O que não impede de continuar pensando, inventando e seguindo adiante... criar é preciso, viver não é preciso... (...) A própria compreensão do funcionamento e papel do cérebro e sua plasticidade já mudou e muito! (...) Valeu a discussão, agora preciso sair... temos muito para pensar. abs (@DaisyGrisolia) @DaisyGrisolia valeu daisy, abs (..)apenas para deixar claro:eu NÃO sou contra a atualização do nome DI para design da aprendizagem,sou muito a favor (...)a discussão aqui foi, pelo menos para mim, em torno da função do DI nos dias de hj. (@erionline)
A partir desse momento, a conversa continua com novo interlocutor (...) o nome DI é ruim e deixa marcas de suas origens comportamentalista, behaviorista, tem q mudar o nome e o modelo (...) qq área pode ser utilizada como fundamento p produção de conteúdo (...) adriana disse q DI qd conteudista, está submetido a projeto conteudista de EaD, o problema não viria do DI (...) pois é, se função de DI é aprendizagem, deveria ser Design de Aprendizagem, não instrução (...) + ou -, pq boa parte da teoria do DI é conteudista (...) instrucional faz parte de boa parte da teoria q fundamenta o DI (...) isso n é o fundamento da teoria do DI (...) @erionline, vc enxerga no design "contextualizado" essas coisas q está falando? passe link, por favor, pq nos livros n acho isso (...) por isso mesmo precisamos hj de um Di diferente, sem compromissos c o comportamentalismo (...) vc conseguiria promover inteligência coletiva até c behaviorismo, Eri, isso n torna a teoria menos instrucional nem todo DI é Piaget, Vigostky & cia, é + Skinner etc cf http://ow.ly/3gca8 (...)o modelo de DI (instrucional) me parece inadequado hj, não é uma crítica a profissionais. (@joaomattar) (...) mas não existe compromisso com comportamentalismo, joão. o di já incoporou o cognitivismo desde os anos 60 (...) DI contextualizado é extremamente flexível: alunos selecionando conteúdos, objetivos de aprend cambientes etc (...) e mais: foco na avalição formativa, valorização do contexto o tempo todo etc etc (...) e olha que existem vários, vários modelos assim, o DIC não é o único (...)no DIC só no livro, DI na prática pgs 28 a 34 e em Design Instrucional contextualizado (DIC), pags 103 a 114 (...) joão, me diz o que tem de comportamentalismo no DIC. (@erionline) DI incorporou o cognitivismo desde os anos 60? queria alguns links p ler sobre isso (...) eri, mas é % pequeno de páginas perto dos livros, não? (...) DIC comportamentalista: ignora a função do professor, controle obsessivo, foco nos objetivos de aprendizagem (...) esse modelo: objetivos de aprendizagem, conteúdo fatiado etc. etc. não serve mais para nós, hj (...) 3 críticas q valem p o DI ainda hj http://ow.ly/3gfJm http://ow.ly/3gfJt
http://ow.ly/3gfJF (...) deixando de lado as siglas, queremos EaD adequada aos novos alunos, novo cenário etc.,em muitos casos DI n ajuda. (@joaomattar) (...) qualquer livro de DI vai apontar os 3 paradigmas do DI: comportamentalismo, cognitivismo, construtivismo (@erionline) (...) eu, particularmente, em geral não encontro no DI (em qq língua) fundamentos p a EaD em q acredito (...) + do q no DI, encontro no Design de Games, teorias ed de Mundos Virtuais, tec edu etc. fundamentos p a EaD q defendo (@joaomattar) (...)vc tá focado em uma das abordagens de DI, que não é a mais atualizada e nem é a única (@erionline) (...) claro q há DIs & textos interessantes, mas o grosso da teoria e prática não me atrai, mas continuo pesquisando mt (...) são "as" abordagens q tenho encontrado, passe links das outras, por favor, para enriquecermos a conversa (@joaomattar) (...) tá aí o resumos de todas as influências teóricas do DI http://bit.ly/d0ghCz (...) esse site é especializado em DI: Instructional Design Knowledge Base (...) cap 4, Paradigmas Dominantes de ensino aprendizagem e contribuições para o DI, Andrea Filatro (...) teorias da aprendizagem e influencias para o DI é a primeira disciplina da pós da Vani Kenski. (@erionline) (...) não são DI: http://ow.ly/3gfSa http://ow.ly/3gfSx http://ow.ly/3gfSI http://ow.ly/3gfTc http://ow.ly/3gfTD (...) só acredito na col 3 + conectivismo, n precisa + falar de DI, deixei minha contribuição aqui http://ow.ly/3gfW6 (...) fiz resenha crítica aqui http://ow.ly/3gfY5 (@joaomattar) (...) interessam-me teorias da aprendizagem para tec edu ou ead, não DI (...) podemos organizar um debate presencial c transmissão online p esclarecer nossas diferenças, se é que existem, que tal? (...)Constructivism and Connectivism in EdTech: Active, Situated, Authentic, Experiential, and Anchored Learning http://ow.ly/3gfZm (@joaomattar) (...) topo o debate, mas prefiro presencial e em evento cientifico. vamos fazer isso no proximo ABED. (...) e esse é nao é meu ponto de vista, esse é o DI, a vida como ela é (...) veja se vc consegue para o proximo evento da ABED. (...) quero dizer que não estou inventando nada de novo, que o DI já comporta tudo isso que vc reivindica (@erionline) (...) temos q marcar dia e hora (isso é simples) mas tb arrumar quem transmita p a Net, que tal @PortalEducacao ? (...) sim, sugeri presencial, mas tem q ter tranmissão p web, p muita gente poder participar (...) vou propor p ABED debate DI, convidamos + gente, mas longo e com interação via web (...) c o DI q comporta isso q reivindico eu concordo, mas não é em geral o q encontro, nem na teoria, nem prática (@joaomattar) (...) opa, aí a conversa muda! pq nao estou falando das praticas banais de DI (@erionline) (...) qd em geral o q eu reivindico é comportado, não se fala + de DI, mas construtivismo, conectivismo etc (@joaomattar) (...) a sua defesa é outra, é o que o DI não presta pq de um modo geral é comportamentalista (@erionline) (...) aqui p.ex. fiz resenha de livro de DI e não encontrei quase nada disso http://ow.ly/3gg5X nem em português (@joamattar) (...) eu nao estou defendendo aqui DI de ppt #eadsunday, que fico claro isso (@erionline) (...) n é só comportamentalismo, são vários os problemas do DI clássico (...) bo, manaus tá mt longe, gostaria de fazer isso logo no início do ano (...) não é o único, mas seus princípios é o q + encontro por aí, na teoria e prática (@joaomattar) (...) hehhe e vai ser em manaus é ? delícia...vou precisar da força da natureza (@erionline)
(...) encerro aqui, se topar o debate no início do ano, tento agitar, senão tentamos p Manaus (...) será um debate mt saudável p todos (...) vou propor p ciaed; convidamos + alguém? quem convidamos como moderador? (@joaomattar) (...) ai concordamos:: a crítica as praticas comportamentalistas generalizadas do DI (...) andrea filatro , paula carolei e vani kenski (@erionline) (...) aí fica desproporcional, vc escolhe 1, eu escolho de outra lista, o moderador escolhemos juntos (@joaomattar) (...) gostaria delas na discussão, mediador para segurar o microfone nao vai acrescentar nada (@erionline) (...) mediador p mediar, mas não precisa ter, nessa configuração fica 4 contra 1, não será equilibrado (@joaomattar) (...) Trio elétrico! RT @erionline: @joaomattar andrea filatro , paula carolei e vani kenski (@filhadarosa) (...) quem do #eadsunday quer estar ao meu lado no debate sobre DI no CIAED em Manaus? (...) se são 3, gostaria p.ex. de ter @anabee@ElianeSchlemmer @Marcoparangole ao meu lado no debate sobre DI, no CIAED (@joaomattar) (...) Eu e toda a torcida do Bahia!! (@filhadarosa) @erionline (...) aproveitando, existe a possibilidade de novo senaed virtual ano q vem, o debate DIxDE pode ser lá, durando 1 semana (@joaomattar) (...)@cboock carlos, depois desse debate com o joão vão querer queimar meu avatar no SL rsrs (...) veja como vc vai divulgar isso, joão, nao estou me posicionando a favor da "instrução", nao é essa a minha defesa (@erionline) (...) rs, claro, decidimos isso juntos (@joaomattar) (...) bom, agora vou é almoçar, gente. boa tarde e boa noite para todos abs #eadsunday (@erionline) (...) Eri, no fundo eu tb tento aprender mais a como usar o DI em EaD, estou aberto a ser influenciado (...) OK...vamos continuar conversando e ver onde se consegue chegar...foi uma boa discussão o dia todo,ab. (@joaomattar) (...) por que na ABED? Está muito longe e pouca gente vai a Manaus...por que não na web e com muitos? (...) dificilmente irei a Manaus, mas acho que posso ajudar muito por aqui e se tivermos alguma coisa na web, para muitos! (@daisygrisolia) (...) a proposta do @erionline foi no ciaed, mas seria com transmissão e interação pela web (@joaomattar) @l_f_medeiros falando: Designs devem ser orgânicos e emergentes para melhor interface com o sistema cérebro-mente (@joaomattar) (...) mto interessante o debate sobre DI - ao ler o livro da Filatro sobre DIC (contextualizado) enxerguei... (...) a #educomunicação, uma nova forma de fazer educação tb EAD, fiquei entusiasmada, mas.. (...) mas num curso de DI deixaram claro q DI é DI e q ñ tem essa história de fixo, aberto e DIC... (...) então, sugiro tb p/ o debate o prof. Ismar Soares (ECA/USP) - acredito q isso será mto saudável. (@antoniaalves) Uau!!! Esse debate quente acontecendo por aqui e eu no #FitoFestival!!! (@maysabb) @antoniaalves o q quer dizer DI é DI? (...) @maysabb o #eadsunday foi precoce hj, mas já programei meus tweets p daqui a pouco, sem falar de DI! (@joaomattar) (...) em vez de falar em debate, q sugere confronto, vamos falar em reflexão coletiva (@erionline) (...) no CIAED geralmente tem o encontro de DI, será o local perfeito para uma mesa redonda (@erionline)
(...) pode ser, mas acho que debate funcionaria bem aqui, há posições bem distintas q precisam ser confrontadas (...) mesas redondas sobre DI temos tido, mt boas, debate teria um sentido diferente (@joaomattar) (...) pelo que conheço das pessoas que indiquei não há posição contrária não (...) a Vani, por exemplo, tem livro dela de quase dez anos atrás falando de inteligência coletiva e educação (...) são anos e anos de pesquisas focadas em apredizagem baseada na colaboração,na interação, na CVA (@erionline) (...) bom, minha sugestão tinha sido debate, uma mesa de DI não precisa de mim (...) a discussão é se o DI q está por aí é compatível c colaboração e interação, não se há pesquisas sobre isso (@joaomattar) (...) vamos deixar isso para o colóquio,pq isso n vai levar a canto nenhum e a turma do #eadsunday deve estar de saco cheio de DI (@erionline) (...) ok, vou propor um colóquio para o ciaed, qd tiver uma posição (deve demorar) anuncio por aqui #eadsunday (@joaomattar) Meça num texto de DI qtas vezes aparece professor, interação e aprendizagem, compare c instrução, e tire suas conclusões#eadsunday (@joaomattar) (...) o q quer dizer DI é DI - design instrucional é o q é sem flexibilidade (fixo, aberto, contextualizado)? (...) sugeri o Ismar pela #educomunicação e sugiro tb p/ o debate o prof. Regis q defende q DI é apenas DI (@antoniaalves) @antoniaalves (...) penso que #educomunicacao não contribuirá mt para o debate, q é + focado (@joaomattar) @joaomattar – (...) concordo! afinal #educomunicação ainda é tema novo e desconhecido por mtos educadores (@antoniaalves) @antoniaalves (...) falei disso ontem na ABED, além do discurso cibercultura, redes etc. precisamos de discurso + focado em tecedu (@joaomattar) (...) c certeza o prof. Régis irá enriqueceria muito esse debate. Admiro e respeito muito o @rtracten (...) tb estou ligado ao NCE-USP pelo programa Mídias na Educação,que aliás tem uma equipe muitíssima compentente (@erionline) (...) às vezes, queremos trazer novidades e podemos perder o foco... então, discutamos apenas DI (...) @erionline, que legal saber de sua relação com o NCE! Vamos ter mtas figurinhas p/ trocar... (@antoniaalves) @erionline aí já seríamos 10, não dá + p fazer como eu tinha imaginado, temos q pensar em outro formato (@joaomattar) @antoniaalves a #educomunicação é uma questão é fundamental para os educadores, a escola e os alunos (...) a #educomunicação tem me ajudado a pensar as mídias de forma ampla na edu, tenho aprendido muito com a equipe do NCE (@erionline)
Como se pode verificar ao final que a #educomunicação111 adentrou à discussão, foi pedido que se divulgassem links sobre o conceito. Para isso foram divulgados links do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem trabalhando esse novo campo de intervenção social há mais de dez anos. Outras vozes que se achegaram à discussão foram #EaD #FitoFestival #ECDigital #educomunicacao #vozdacomunidade – essa última com o convite: “sigam a #vozdacomunidade - vejam os meninos fazendo jornalismo transparente e online sobre a ocupação isto também é educação!” (@daisygrisolia) e saiba como nasceu 111
Textos sobre #educomunicação no NCE/USP -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/sites; mais textos #educomunicação #eadsunday -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/; EAD como prática educomunicativa de Soareshttp://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/3.pdf – este faz faz parte do livro organizado por Marcos Silva Educação Online (Loyola).
“http://tinyurl.com/2a3q6d7 o#vozdacomunidade! Jornal editado por meninos do Alemão RJ” (@Nexpeople). Outros assuntos conversados educação sem tecnologia (divulgado em link), “o livro por acaso não é uma tecnologia? Existe mundo sem tecnologia?” E sobre a pesquisa com o reconvite para responder ao questionário e um convite para seguir “@sigapaulomoraes dicas sobre mídias sociais na educação”. Os links divulgados foram: 6 sites (free) para criar suas próprias historias em quadrinhos (comics) #eadsunday -estudantes podem gostar; How has the Internet Changed the Way You Think?, The Web 2.0 ERC Project, Novo Plano Nacional de #Educação será divulgado no dia 29, Revista FACED, Simpav - Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais, EUROMIME mestrado europeu em engenharia dos midia para Educação, DE Hub Database of Research on Distance Education, Proyecto Facebook, Enamat cria Comitê de Educação a Distância, Slides da palestra de qui no TST Brasília, Chamada de trabalhos Revista Inovação Tecnológica - Faculdade Flamingo, Virtual Worlds Best Practices in Education, Baobab Planet: Mundo Virtual para o público infantil, BEYOND INSTRUCTIONAL DESIGN: MAKING LEARNING DESIGN A REALITY, Admirável novo mundo digital, Projetos de Aprendizagem Baseados em Problemas (Eliane Schlemmer), Tecnologia na educação: aliada ou concorrente?, Apresentação na University of Manitoba, Society and Information Technologies: ICSIT 2011, Digital game-based learning, Pesquisa de Marca p Editora & EaD - alguns minutos de seu feedback serão valiosos, Don-t Bother Me, Mom, I‘m-Learning! , IV Simpósio Virtual de EAD – Ana Beatriz, Dia Nacional da EAD, A History of Instructional Design and Technology: Part II: A History of Instructional Design, Admirável novo mundo digital, resenha de Instructional design SMITH & RAGAN, The Attack on ISD & A Hard Look at ISD, TV Web #ECDigital nesta quarta! 16h! "Gerações Interativas: onde está o desaf. ao educá-las", British Council Learning English, E-book é realidade possível para escola brasileira, diz professor.
Últimos três dias – seria o começo da semana, mas serão apenas três dias (28 a 30), pois preciso fechar minha pesquisa e escrever a monografia. No dia 28112 continua ecoando assuntos do dia anterior, como designer instrucional, educomunicação, #vozdacomunidade e muitos links. Surge um novo participante nesse dia com uma questão interessante: ―oi gente, que temos que fazer para que as pessoas nao fazam seus cursos e-learning a ultima hora?#eadsunday‖ (@gquisper. É pedido a ele que esclareça melhor: numa empresa que trabalhe sempre todos os anos o pessoal faz seus cursos ao fim de ano ou um dia antes da finalização (...)e nos sempre os enviamos mensagens de recordatorio mas eles sempre faziam seus cursos a ultima hora (...)os colaboradores tem certos cursos e-learning q fazer durante o ano, mas eles so os fazem um dia antes da finalização (...) e um curso é finalizado pelo colaborador quando o estado do curso troca de iniciado a completado (...) alem cada colaborador tem quase 4 cursos e-learning, e cada curso temos 5 000 inscripcões. (@gpquisper).
Dessa interação participam @joaomattar e @thbeth. O primeiro inicia dizendo que (...) 1 solução é cobrar atividades não só no final, mas em momentos distintos do curso (...) entendi, por isso a solução é mudar a estrutura, + interação e atividades p avaliação durante (...) mesmo assim, enxergo a solução na interação e turmas, em oposição ao autoestudo. (@joaomattar)
112
Participaram desse dia: @joaomattar, @eldonclayton, @gquisper, @thbeth, @antoniaalves, @DaisyGrisolia e @ESABead ESAB.
@gquisper @joaomattar #eadsunday oi, o Joao sabe muito mais do que eu; mas te deixo uma ideia: prefixar datas como prazos de entrega,ou seja (@thbeth) @thbeth @gquisper sei tanto quanto, não vem não (...) mas as entregas podem ser crescente, uma somando sobre a outra, com interação, atividades em grupo etc. (@joaomattar) (@joaomattar) (...) pode ser, mas eles vao fazer um dia antes do prazo de entrega (@gquisper). @gquisper #eadsunday escute o formato não atende ao q se quer, ou a instituição faz pró-forma ou muda ou :) entregar no deadline é convenção (@thbeth – dia 29). @gquisper #eadsunday Educar passa também por ensinar e aprender novos comportamentos em relação ao próprio estudo (...) Se é um problema tão grave, há um trabalho específico de preparação a ser feito. Não basta por o curso no ar... (@daisygrisolia – dia 29)
Sobre a #vozdacomunidade foi dito: ―Que fique bem claro q o q esses jovens do @vozdacomunidade estão fazendo é reportagem! Jornalismo cidadão!‖. A participante @daisygrisolia convida, “veja a cobertura que meninos da comunidade do Alemão fizeram - acompanhe o twitter @vozdacomunidade D+++”. Respondi: “qdo vi seu 1º tweet sobre o assunto, percebi q isso é #educomunicação. Ainda vou lá ver... obg”. Ao que ela, retrucou dizendo que isso “é educação não formal, na rede, fora do contrôle da escola, com o apoio da escola - e da melhor qualidade!”. Também continuou a conversa sobre educomunicação quando respondi ao “@erionline #educomunicação é realmente 1 maneira nova de encarar tudo isso. No TCC de especialização abordo a questão”. Abordei que meu TCC de especialização em EAD trabalha a prática do DI e na mediação nesse percurso. Quanto a isso, @joaomattar aproveita para perguntar: “quais são as novidades da abordagem da#educomunicação?” Tweetei algumas possíveis respostas: (...) a #educomunicação gira em torno de processos comunicacionais c/ a intenção de ampliar o coeficiente comunicativo (...) é 1 novo campo de intervenção social q se constitui em áreas de intervenção: áreas da #educomunicação: 1. formaç. p/ comunicç, 2. expressão/artes, 3. mediação tecnológ., 4. exerc. / cidadania (...) 5.gestão de ecossistemas comunicativos perpassa todas (...) a EAD entra na mediação tecnológica e Soares busca em Palloff & Pratt fundamentação. (...) ―a proposta de Palloff & Prat p/ EAD é #educomunicativa e construtiva‖ #educomunicação pq enfatiza o senso de participação ... pleno uso das tic, autonomia dos sujeitos, espírito de iniciativa, pensamento crítico, e ... e diálogo colaborativo e compromisso c/ o cresc. de todos os membros da comunidade virtual. (Soares) (@antoniaalves)
Diante da explicação, vem a pergunta “o que significa coeficiente comunicativo?” Tweetei “q todos têm a mesma oportunid/ de fala, p..isso, a proposta quer aumentar o coeficiente comunicat.” Voltando à explicação, enquanto escrevo a monografia, acrescento que ―coeficiente‖ é um sentido figurado para descrever um processo, pois um bom comunicador, pode não ser um educomunicador. Havéra aumento do coeficiente comunicativo se todos tiverem o mesmo grau de oportunidades no discurso. Sobre o designer instrucional, contiuaram as investidas, pois @erionline divulga links mostrando “o q os DIs c D maiúsculo estão falando: Discovery Learning, interaction,o DI sempre em movimento http://bit.ly/f9Mfm3”. Afirma que tudo que @joaomattar reivindica para o DI “já é discutido entre os DIs, é o processo natural do DI (...) DI ñ é embelezador de ppt nem fatiador de cont, joão,tenho dito isso em todo canto. o DI confeiteiro é 1 equívoco”. Dessa forma, “em geral não é o q vejo nos livros de DI, não é o q vejo na prática de DI, preciso então ler e ver coisas diferentes, acreditamos nos mesmos modelos de EaD, apenas enxergamos coisas diferentes q usam o rótulo de DI,” expõe @joaomattar. Continua dizendo
(...) o q vejo na direção dos modelos de EaD em q acreditamos procura superar o DI, n usa mais a mesma linguagem, conceitos (...) discutido em DI sei q é, é em todo lugar hj, a questão é q importância ocupa na teoria e na prática de DI(...) a questão talvez sj conceitual, o significado do significante DI talvez seja diferente p nós 2, por isso o desencontro (...) nos livros de DI, nos projetos de DI e na função do DI, não encontro os modelos de EaD em q acreditamos.
Avisei que estava fazendo ―backup da conversa de hj do #eadsunday p/ pesquisa: planilhando os tweets, RT e @...‖ Recebi incentivos dos participantes e o lembrete para arquivar a discussão sobre DI de ontem, ao que registrei que já havia feito. Eis os assuntos abordados em links nesse dia: Games and Simulations in Online Learning, video em comemoração ao Dia Nacional da EAD, Modes of interaction in distance education, Redes Sociais e EaD, vídeo sobre You can't be my teacher, livro Design instrucional contextualizado, Conectivismo - Conhecimento Distribuído, VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, I Workshop de Tecnologia em EaD, I Workshop de Tecnologia em Educação a Distância, Taylorização e Fayolização da EaD. No dia 29113 continua as discussões sobre designer instrucional agora com a presença do professor do curso livre “Teoria e Prática do Design Instrucional – TPDI”, Regis Tracten, um dos solicitados para o debate futuro desse assunto em evento da ABED. Regis inicia “@erionline e @antoniaalves obrigado pela indicação. Acabo de ler o debate na #eadsunday sobre DI desde o dia 27 (...) Posso chegar atrasado a essa discussão sobre DI?” e vai tecendo argumentações sobre esse profissional que ―muitos dizem praticar DI no Brasil Brasil (e em outros lugares tb) não praticam de fato essa abordagem‖, por esse motivo Precisamos de educação focalizada em objetivos bem definidos? (instrução) DI (...) de alguma metodologia para o planejamento de projetos educacionais? (...) Quais as contribuições do comportamentalismo para o corpo de conhecimento do DI? (...) Toda contribuição do comportamentalismo é ruim? (...) O DI ignora alguma inovação teórica, metodológica ou tecnológica na área de educação? (...) O DI possui uma filosofia educacional própria? (...) Acredito que essas questões podem ajudar a balizar a discussão. Se quiserem podemos discutir cada uma... que tal? (@rtracten) @rtracten metodologia pode ser importantes, mas a do DI clássico não me parece que sirva p projetos de EaD hj (...) voltamos então a um ponto do debate do fds, precisamos definir DI p falarmos da mesma coisa (...) objetivos de aprendizagem são o começo do DI, o fim do design de games, são herança do behaviorismo (...) p o q precisamos hj, em geral o comportamentalismo não serve (...) o DI se prende ao behaviorismo, muitas inovações preferem se afastar do DI (...) a filosofia do DI é o instrucionismo baseado em objetivos de aprendizagem (...) outro problema é q o DI faz parte da equação conteudista + DI + tutor, q é furada p EaD interativa (...) penso q temos q formar professores q sejam Autores, DIs e tutores, esse é o caminho da EaD inovadora e interativa. (...) desintegrar a função docente em profissionais isolados: autor DI tutor (...) DI deve ser um ferramental nas mãos dos professores, não de profissionais q ditem o q eles devem fazer. (@joaomattar)
Sobre a #vozdacomunidade, @daisygrisolia divulga que “é destaque no site da BBC”. Sobre a pesquisa tweetei: “amanhã é último dia p/ responder pesquisa #eadsunday. Pena q só 28 pessoas responderam... pois há + de 60 frequentadores ativos”.
113
Participaram: @ESABead ESAB, @antoniaalves, @joaomattar, @rtracten, @DaisyGrisolia, @thbeth.
Finalmente o dia 30114, último dia da minha pesquisa, continua a discussão sobre designer instrucional. Sobre as questões levantadas no dia anterior por @joaomattar, @rtracten faz suas ponderações: Respondo a seguir algumas das perguntas que coloquei sobre DI... (...) muitos que se denominam designers instrucionais não aplicam de fato a metodologia do DI, são apenas roteiristas multimídia (...) Por outro lado, há muitos profissionais que não usam o termo DI mas gerem projetos educacionais segundo tal metodologia. (...) Ocorre que conceitos e práticas do campo da tecnologia educacional e do DI se disseminaram na educação como um todo. (...) Por exemplo: avaliação somativa, avaliação formativa, objetivos gerais, objetivos específicos, estratégias didáticas etc. (...) O corpo de conhecimentos e práticas relacionado ao DI está presente em maior ou menor grau em diferentes contextos. (...) E nem sempre aqueles que se auto denominam DIs aplicam de modo expressivo tal metodologia. (...) O exemplo mais expressivo é a indústria de criação de conteúdos para universidades corporativas de grandes empresas. (...) Essa área é a que mais utiliza o termo DI para designar suas atividades e contrata ‗designers instrucionais‘. (...) Muitas vezes, por questões de produtividade, padronizam os serviços oferecidos e não seguem as etapas reflexivas do DI. (...) Limitam-se a pegar conteúdos, simplificam textos e criam tutoriais multimídia, geralmente em flash, segundo certos padrões (...) Soluções desse tipo, voltadas à aprendizagem automatizada e em grande escala, tem seu valor em muitos casos. (...) Mas DI não é só isso... nem está direcionado apenas a soluções através de EAD. Não começou com a EAD. É anterior a essa. (...)O problema não está em soluções centradas na criação de conteúdos, seja qual for o formato ou tecnologia. (...) Há problema quando as soluções em prática são inadequadas aos objetivos em vista. (...) Se desejamos apoiar o desenvolvimento de pessoas capazes de resolver problemas, pensar com criticidade, com iniciativa, etc. (...) ... oferecer conteúdos não é suficiente. É preciso oferecer oportunidades de discussão com especialistas e colegas. (...) O DI, enquanto metodologia de planejamento e gestão de projetos educacionais, nos ajuda a pensar essas questões. (...) E assim evitar que coloquemos soluções auto-instrucionais onde cabe interação com outras pessoas. (...) E também a evitar cursos gigantes onde soluções simples como um cartaz de papel sejam suficientes. (@rtracten) @rtracten foi uma bíblia, Regis, mas tudo perfeito (@joaomattar) @joaomattar É verdade, ficou muita coisa... vou parar por aqui e amanhã continuo com as questões que você colocou, ok? (@rtracten) @rtracten - O que não quer dizer que seja a melhor metodologia frente à potencialidade da web de hoje! No futuro então, nem pensar (...) Horríveis por sinal, mas vendem , vendem muito por aí! (...) Qual o valor? Transmissão de informação - isso é comoditie...aprendizagem é muito mais que transmissão de informação (@daisygrisolia) @rtracten cf conversa com @erionline proporei debate nessa direção para ciaed em Manaus (@joaomattar)
Um tweet apresentou uma informação para reflexão: “Tirei esta da internet: "além dos cursos 'normais'' estou com uma disciplina com 450 alunos!” (@btrautwein). Não acompanhei o resultado nos dias posteriores desse tweet, por falta de tempo hábil. Os assuntos linkados foram: Oferta y demanda de los servicios de e-Learning, How College Students Evaluate and Use Information in the Digital Age, Technology in the Classroom should include these 7 learning tools.
114
Participam desse último dia: @DaisyGrisolia, @deborasebriam, @giselebrugger, @btrautwein, @rtracten, @joaomattar, @ciaclaudia, @mnolasz e @thbeth.
Anexo C: Interlocutores: Perfil no Twitter Algumas imagens do Twitter para ilustra os perfis dos participantes. A primeira imagem com a configuração do perfil da pesquisadora, aparecem “busca” a hashtag #eadsunday – assim todos que escreverem contendo essa palavra, imediatamente todos que participam dessa busca, podem ler e interagir...
Quem são os perfis observados usuário
joaomattar
Educador
João Mattar
DaisyGrisolia Daisy Grisolia
antoniaalves
Antonia Alves
erionline
José Erigleidson
deborasebriam
Debora Sebriam
cboock
Carlos Boock
ETC_Conquista ETC Conquista
btrautwein
Breno Trautwein
pboock
Politécnico Boock
NexPeople
NexPeople
rtracten
Regis T
TheELsite
TheELsite Carol Cooper-Taylor
webeducadores
Web para Educadores
educacaoonline
Fernando Pimentel
filhadarosa
Régia Valléria
patriciab
Patrícia S. Bassani
maysabb
Maysa
mtonus
Mirna Tonus
Mpinheiro
Mpinheiro
mnolasz
mnolasz
Bio writer, educational technology, distance education, blogger, philosopher, professor, starterup, literature, classical guitar, jazz: learning addicted! Foco em ensino-aprendizagem, web 2.0, social learning experimentação Mestranda em Ciências da Comunicação - ECA/USP. Especialista em EAD. Jornalista (atuante nos ramos: educacional, cultural, imobiliário). Corretora de Imóveis. Curious about the relations between knowledge and technology in the digital culture Master em Engenharia de Mídias aplicadas a Educação, professora, multifuncional, apaixonada por tecnologia... Astrônomo-amador, Pedagogo, Adventista, EAD, Jornalismo, Radialista, Palestrante Encontro de Twitteiros Culturais de Vitória da Conquista, Bahia.
Site
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Anexo D: #eadsunday na Blogosfera
Blog: Reminiscências Educação, Tecnologia, Inovação e... cinema. Apenas um lugar para expor e trocar idéias http://teclogos.wordpress.com
Os saudáveis piados de domingo ou twitter com eadsunday fevereiro 1, 2010 in educação, tecnologias | Tags: eadsunday, educação, tecnologias, twitter | by Renato | 1 comentário Há algum tempo o Mattar vem promovendo rodas de discussão via twitter denominadas #eadsunday. A de 31/01 foi especialmente interessante por causa da polêmica sobre o Designer Instrucional, o que esse profissional pretende ser e o que a profissão vem se tornando no Brasil. Confesso que me envolvi mais nela que devia, afinal tenho um paper de conferência tentando roer meu cérebro. Mas foi uma ótima experiência não só pela diversidade de argumentos como pela oportunidade de conhecer pessoas interessantes que estão na área. Uma amostra do que rolou em ordem decrescente de atualidade (para quem fugiu da escola isso significa os mais recentes primeiro): soniabertocchi RT @pcarolei: Há trabalhos de DI que envolvem a criação de novos modelos complexos e não apenas a repetição de ―esquemas‖ #eadsunday celso_gomes No debate sobre a função de Designer Instrucional na EaD na #eadsunday de 31/01, contudo destaco as ótimas colocações de @rtracten amchagas RT @joaomattar: Espero que os designers instrucionais ajudem a mudar o cenário da EaD fordista em nosso país#eadsunday (foi show hoje) evanfire RT @joaomattar: @julcirocha no fundo no fundo, eu torço para que os DIs ajudem a mudar o quadro da EaD no Brasil, não reforçar o que vivemos #eadsunday anabee RT @joaomattar: RT @rtracten Os DIs podem ajudar a melhorar não apenas a EAD mas as outras modalidades de educação tb… #eadsunday joaomattar @rtracten sim, e não encerrei o debate, devo sair mas podem continuar, é claro, rs #eadsunday gandhiferrari @joaomattar Será possível ou é utopia sonhar com uma concepção complexa, holística de EAD? #eadsunday joaomattar @gandhiferrari ok, nesse modelo, então, é que não enxergo com bons olhos o DI, mas nem o conteudista nem o tutor#eadsunday pcarolei Também me arrepia alguns cursos que surgem por ai que afirmar que DI é o profissional de ―enfeita‖ o conteúdo ―chato‖#eadsunday rtracten A ideologia do DI é que os projetos sejam bem planejados, desenvolvidos e implementados, seja quais forem seus objetivos.#eadsunday rtracten @joaomattar o DI não é isento de influências históricas, contudo se coloca como uma tecnologia e não uma ideologia educacional. #eadsunday gandhiferrari @joaomattar esse modelo é furado!O trabalho em equipe é para se desenvolver uma ead focada realmente na construção de conhecimento#eadsunday rtracten @joaomattar se planejamos buscamos o alcance dos objetivos de aprendizagem seja qual for a filosofia que os estabelece. #eadsunday joaomattar @ldocencia não é o DI em que vc acredita, nem eu, mas o que encontro em livros e na vida #eadsunday renatobf é necessário haver equilíbro entre planejamento e gerenciamento #eadsunday rtracten @joaomattar planejar demais não leva ao simples uso de checklists nem burocracias. Aplicar DI não é isso… #eadsunday joaomattar @julcirocha no fundo no fundo, eu torço para que os DIs ajudem a mudar o quadro da EaD no Brasil, não reforçar o que vivemos #eadsunday pcarolei Mattar acho importante sua preocupação porque há muita gente que banaliza mesmo o processo educacional e ―reduz‖ tudo a conteúdo #eadsunday
joaomattar @ldocencia mas o excesso de planejamento pode transformar o DI em um checklist, uma burocracia, que esquece o aprendizado #eadsunday rtracten @renatobf a falta de planejamento, contudo, é um dos fatores que pode levar aos maiores problemas em um projeto de EAD. #eadsunday rtracten @renatobf concordo: os usos, os pressupostos, as influências de mercado, os modismos etc. tudo isso pode levar a desvios #eadsunday julcirocha @julcirocha Quero dizer, o mercado pede coisas muito mais simplórias do DI #eadsunday joaomattar The Attack on ISD http://tiny.cc/BM4LZ ISD at Warp Speed http://tiny.cc/kswWM (I share the vision) #eadsunday julcirocha @pcarolei Paula, mas ainda estou com o João, essa é a minoria das exigências do mercado… espero estar errada#eadsunday renatobf @joaomattar eu acho que vc tem razões reais para isso, mas acho que a fonte do problema não é o DI, mas o uso que se faz dele #eadsunday julcirocha @renatobf Adorava esse jogo ! #eadsunday pcarolei Há trabalhos de DI que envolvem a criação de novos modelos complexos e não apenas a repetição de ―esquemas‖#eadsunday renatobf lembrando de Detetive, a culpa era da Srta. Rosa, não do candelabro #eadsunday rtracten @joaomattar a existência de projetos ruins não invalida os conceitos relacionados ao planejamento. #eadsunday joaomattar @renatobf preciso psicanalisar essa minha resistência aos ―objetivos de aprendizagem‖, não acho que por aí saia coisa boa #eadsunday pcarolei O contexto do DI nos EUA é diferente do Brasil. Lá a ―figura‖ surgiu num outro tempo e espaço. Há a busca de um ―super modelo‖ #eadsunday joaomattar @julcirocha ou diminuindo o $ do professor, criando turmas com mais de 300 alunos, evitando interações pq não dá com tanta gente #eadsunday joaomattar @pcarolei não duvido, Paula, conheço excelentes DIs e respeito muito seu trabalho #eadsunday renatobf @rtracten e games também tem objetivos claros, público-alvo etc. tudo design #eadsunday joaomattar @julcirocha e não foi nem a questão de enfeitar conteúdo, foi tudo errado, o projeto todo #eadsunday pcarolei Eu ―respiro‖ DI em várias frentes lá no SENAC: acadêmico e coorporativo. e há um espectro de complexidade nessa função.#eadsunday rtracten @joaomattar games podem variar no estilo, proposta, filosofia etc. mas precisam de gestão de projeto, dada sua complexidade #eadsunday pcarolei Os livros sobre DI ainda são poucos e acho que são mais ―hands on‖ do que uma reflexão profunda do que faz esse profissional #eadsunday e muito mais…
http://teclogos.wordpress.com/2010/03/28/enquanto-rolava-o-eadsunday/ Enquanto rolava o #eadsunday março 28, 2010 in educação, tecnologias | by Renato O #eadsunday é caótico evento de domingo que rola entre os profissionais e simpatizantes de ensino a distância (Ead) proposto pelo Mattar. Ele é um desses raros professores que também tem habilidade como facilitador. O que funciona deveras bem dentro do #eadsunday onde a participação da galera é tudo, no qual ele começou com uma polêmica que funcionou como um tiro de meta para colocar a bola em campo. Um das idéias que surgiu foi como o Ead está caindo na mesma armadilha industrializante na qual o ensino presencial está preso hoje em dia. Surgiu então a idéia de pensarmos numa ―resposta‖ a esse modelo fordista que seria o slowead, para contrabalancar a linha fast food do ensino atual. Seria um ead orgânico, que não tem os agrotóxicos da educação industrializada. Como a divisão de tarefas, desvalorização do professor, uniformização de conteúdos ou os pecados anti-ead como apresentados pela @renataaquino etc. O que quem sabe renda um documento interessante no futuro. Algumas falas de hoje.
@mtonus #eadsunday RT @marinhos Não há resistência às tecnologias na escola. A resistência é à necessidade de mudar o fazer pedagógico. anabee É uma questão importante, temos problemas sérios com os professores e quem tem levado os cursos nas costas são os tutores. #eadsunday nuriapons a UAB será séria qdo entender q ñ é barateando q se faz educação d qualidade #eadsunday mtonus @joaomattar Quando falo em plurimodalidade é romper com ambos os modelos instituídos, o presencial e o de ead#eadsunday #slowead anabee No final, todos os problemas são atribuídos aos tutores e pouco se fala dos professores despreparados. #eadsunday joaomattar @marinhos DIformador de opinião taylorista é nossa maior ameaça #eadsunday marinhos @nuriapons #eadsunday Então até a UAB faz parte dessa indústria educacional, existente no Brasil, do barateamento/ banalização da educação! webcurriculo RT @joaomattar: Slow Schools and Slow Education – connecting children to life http://ow.ly/1rMFx #eadsunday anabee RT @nuriapons: a UAB será séria qdo entender q ñ é barateando q se faz educação d qualidade #eadsunday eguiz RT @anabee questão importante, temos prob sérios c professores e quem tem levado os cursos nas costas s os tutores. anabee Eu ouvi de uma professora do meu departamento que ela era contra a EAD porque nem resolvemos os problemas do presencial ainda. #eadsunday joaomattar @marinhos e o próprio governo reconhece: UAB não é nem aberta nem universidade! #eadsunday renatobf @anabee por essa lógica não deveríamos usar avião se ainda há problemas com carros, o mundo não é nada linear, evolução é caótica #eadsunday joaomattar @anabee mas esse argumento é fraco, provavelmente nunca vamos resolver o presencial e a EaD pode ajudar#eadsunday anabee A EAD pode ajudar (e muito) na melhoria da qualidade do presencial. Já temos boas iniciativas nesta direção. #eadsunday marinhos #eadsunday Nossa EaD é revival do taylorismo. Há quem pensa e quem faz. Quem faz é mão de obra barata, fácilmente treinável e substituível. joaomattar @renatobf ainda acho q devemos amadurecer + aqui no Twitter (#slowead), c/ iniciativas de resumir os domingos em blogs etc. #eadsunday anabee @joaomattar Nós sabemos que é fraco, mas na prática, é a causa de projetos de pesquisa não aprovados, disciplinas canceladas etc.#eadsunday joaomattar Taylorização e Fayolização da EaD http://ow.ly/1rMSX #eadsunday renataaquino Prof estrela some na EAD e sobra pro tutor/DI RT@joaomattar conteudista + designer instrucional + tutor = equação que não fecha #eadsundayabout 1 hour ago from HootSuite renatobf uma equação destruidora–> falta de recursos + megalomania(turmas imensas)= ensino sem qualidade#eadsunday erionline @renataaquino nao gosto da expressao professor conteudista. para mim deveria ser apenas conteudista#eadsunday nuriapons @erionline e @renataaquino eu gosto só de professor e aluno #eadsunday mtonus Concordo, é SÓ conteudista? Em ead, não dá pra ser só… RT @joaomattar @erionline problerma está justamente no conteudista! #eadsunday erionline a ideia de prof. conteudista eh retrocesso.vai de encontro a tudo que estamos falando com relacao a docencia hj em dia#eadsunday erionline @nuriapons apesar do pouco tempo envolvido c educacao, ja deu para perceber q problemas eh o que nao falta na edu rsss #eadsunday anabee Precisamos repensar as funções dos professores na EAD e procurar um modelo que supere a divisão do trabalho utilizada hoje. #eadsunday 3 comentários março 28, 2010 às 2:37 pm Marinhos
Bom resumo. Parabéns. A tuítada ―Não há resistência às tecnologias na escola. A resistência é à necessidade de mudar o fazer pedagógico‖ é minha. Vc foi traído pelo RT. []s Simão Pedro twitter.com/marinhos março 28, 2010 às 2:46 pm Renato Obrigado pelo aviso, corrigindo…
março 28, 2010 às 2:44 pm Ademar interessante a tua idéia da EAD como processo industrial. É o que a Belloni (EAD) já nos colocava no início do século. Um abraço, Ademar
Blog: Forense Contemporâneo Blog de opinião jurídica do advogado Gustavo D‟Andrea http://dandrea.wordpress.com/
D Sunday (#eadsunday) (14 fev 2010) fevereiro 15, 2010 Posted by Gustavo D'Andrea in Cibernética. Tags: EaD, EaD Sunday, eadsunday, Educação a Distância, Twitter trackback “O que rola em #eadsunday é uma manifestação clara de como é a educação no Sec XXI – interação, conversa, construções”. Volney Faustini (@volneyf – ver a mensagem aqui) Um grupo multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre Educação a Distância (EaD), utilizando para isso a hashtag #eadsunday. No Twitter, uma hashtag é uma forma de categorizar as mensagens, para que fique mais fácil de acompanhar as discussões sobre determinado assunto. Percebi ontem mesmo a existência do #eadsunday, cuja origem é explicada por João Mattar, em seu blog. Fui muito bem recebido pelos participantes e passei a participar dos debates também. Procurarei, neste post, destacar alguns pontos do debate deste último domingo (fazer um relatório completo em tempo hábil pode ser um tanto difícil, considerando que as discussões começaram de manhã e, quase chegando segunda-feira, o debate ainda continua! – acompanhe pela hashtag #eadsunday). 1. Os debates do dia começaram com um questionamento feito por Volney Faustini (@volneyf): ―Uma provocação: Internet segura (com dia e site) – cadê os educadores? Quem chamou os promotores e legisladores p a infância?‖ E completa mais tarde: ―Acho que o Internet Segura propóe algo novo: pedagogia do não – um atalho para o desenvolvimento, a ética e a vida‖; 2. Proibição do acesso à tecnologia em instituições também foi tema discutido. Fernando Pimentel (@educacaoonline), por exemplo, disse que ―No caso das tec e mídias… mts acreditam q servem para entretenimento e então vivem proibindo uso de celular, de netbook, de mp3″. Desta e de outras falas podemos extrair que conhecimento, entretenimento e lixo estão misturados nos meios eletrônicos, e parece que muitas instituições acham mais fácil bloquear o acesso, quando poderiam ajudar os usuários a entender e usar as tecnologias com responsabilidade, e com grandes vantagens, no que tange a educação, acesso ao conhecimento etc.;
Sugeriram o termo ―McEaD‖ (salvo engano, foi aqui que apareceu primeiro, pela @mtonus) para fazer referência a uma ―mcdonaldização‖ da Educação a Distância. Mais tarde pedi um conceito sobre isso, para mencionar aqui, e então Jaqueline Flores (@jaqueflowers) me ajudou, dizendo ―McEAD: os famosos combos oferecidos por algumas instituições, prometendo mundos e fundos‖. Mais cedo, João Mattar (@joaomattar) havia escrito ―McEducação: lucro, disneyficação da educação (tudo igual, mickeys voando), poucos grandes provedores de conteúdo‖; 4. Falou-se em edutaiment; 5. Carlos Santos (@csantos) perguntou: ―O que vocês acham da utilização de Creative Commons para os conteúdos criados em contexto educativo?‖. Bom, acho que eu falei mais ou menos sobre de um terço a metade dos temas abordados ontem no #eadsunday. Como já passa da meia-noite e não conviria demorar muito para publicar este post, o faço assim mesmo, não muito completo, mas sendo possível notar o quanto #eadsunday é algo realmente fenomenal. Eu nunca havia presenciado algo assim antes. Talvez os moldes sim, mas… para dizer a verdade… hoje eu vi os moldes serem quebrados, com discussões robustas e sustentadas, persistindo horas e horas num domingo de carnaval! É uma satisfação ver tanta gente atenta e estudiosa, com espírito colaborativo, construtivo e engajado com a tecnologia. Pretendo em um próximo post focalizar no tópico 5, acima. Obrigado a todos os ―follows‖ de hoje! Foram bastantes e por pessoas muito interessantes! Mais algumas falas dos participantes do #eadsunday de ontem - ―Gostava que as educadoras tivessem mais visibilidade na educação o papel delas é injustamente minimizado‖ (escrito por @retorta); - ―que o pensar fosse visto de forma integral: lógica, emoção, cuidado, atenção, presença, tomada de consciência‖ (escrito por @JoanaRSSousa); - ―É necessário começar a evidenciar as vantagens da utilização de novas tecnologias em educação em cases com prof e alunos reais!‖ (escrito por @ementa); - ―Importante: diferenças entre a avaliação dos participantes de um curso de EAD e a avaliação de eles sobre a qualidade do curso‖ (escrito por @cbalari); - ―O processo de letramento do surdo, quando mediado pelas linguagens tecnológicas, torna-se atraente pois privilegia o visual‖ (escrito por @monicaamoroso). Alguns links mencionados no #eadsunday deste domingo: - Edital do Processo Seletivo – Pós-Graduação Lato Sensu (modalidade a distância)- Ifes (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo) (ver aqui); - Virtual Worlds – Best Practices in Education (www.vwbpe.org); - Encontro Educação em Rede – Educomunicação, EaD e Inclusão Digital – UFPE (dias 24, 25 e 26 de março de 2010 – ver aqui); - Os Nativos Digitais e as Transformações Sociais (palestra na FAAP, por Volney Faustini – 23 de fevereiro de 2010 – ver aqui); - The Cluetrain Manifesto; - Projecto MiudosSegurosNa.Net (com mais de dois mil fãs no Facebook); - ―MEC veta 10 mil vagas em vestibular de curso a distância‖ (notícia na Folha Online); - The Mixxer – Language Exchange Community for Everyone; - ―A Utilização das Rubricas em Cursos de Educação a Distância: uma Proposta de Avaliação Autêntica‖ (por Suelen Fernanda Machado e Eziquiel Menta); - ―Guide to Measuring Information and Communication Technologies (ICT) in Education‖ (da UNESCO); - ―Formação por Internet para Instituições Públicas‖ (apresentação de slides por Cristina Balari Uranga). 3.
Comentários » 1. Jaque - fevereiro 15, 2010 Parabéns pela postagem. Soubeste resumir em pooucas e belas palavras a discussão do #eadsunday de ontem. Minha estreia foi ontem, e venho dizer que minha presença já está confirmada para o próximo domingo. Novas formas de trocar experiência, trocar conhecimento, informações. Novos termos, novas discussões! Tudo isso deixou a discussão muito rica! E porque não viciante?
Ontem aprendi o que são mashups… tudo isso porque o @joaomattar usou o termo mashupar…fui invetigar o que era e acabei descobrindo que já mashupava, inclusive em meu blog…. Abraços. 2. Volney Faustini - fevereiro 15, 2010 Cara, você me surpreendeu! E superou as expectativas. Exelente a sua síntese e com isso condensar o papo-fórum-aprendizado. É por isso que creio que podemos mudar para melhor a educação – quiçá nosso país e o mundo. É a maravilha da web 2.0 para o novo amanhã! Valiosa sua contribuição, Gustavo! Domingo que vem tem mais. 3. Fernanda - fevereiro 15, 2010 Muito bom, Gustavo! O #eadsunday vem crescendo a cada semana. Fiquei impressionada com a quantidade de followers em pleno domingo de carnaval. Como diz a letra ―Um ìndio‖ de Caetano Veloso: ―E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos, não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio‖ Acredito que a EAD se resume nessa música! Abraços, Fernanda (@fernandapagani) 4. rnunocruz - fevereiro 15, 2010 Excelente trabalho. Afinal o twitter consegue ser uma boa ferramenta de comunicação síncrona… Sugiro ainda a referência a um pontos que me parece significativo: Estes debates, tendo começado no Brasil, estenderam-se a Portugal, sendo uma clara manifestação do vigor e do poder da lusofonia no planeta. 5. Sérgio Lima - fevereiro 15, 2010 Opa, Como eu suspeitava, o twitter é uma péssima plataforma para discussões. Fica tudo confuso/disperso. E mesmo seguindo as hashtags não se pode reproduzir fielmente as conversações. Nada como mais de 140 caracteres para dar alguma organização na coisa. 6. Volney Faustini - fevereiro 15, 2010 A proposta na verdade é ser um papo-forum-aprendizado, e para isso o twitter é o pontapé inicial. Há desdobramentos? Sem dúvida. Eis esta postagem – bem feita por sinal. Mas se não houvesse a velocidade e o parametro 140 – talvez a coisa teria ficado pesada e chata, e nem começado. A realidade é que domingo a domingo a coisa está andando e crescendo. Creio não haver superioridade de plataformas, mas adequação e mix. Um pouco do que na verdade é a internet, ainda mais sendo 2.0 É do Hernani Dimantas (do comunix) a analogia com o Parangolé. Cada vez mais percebo que ele tem razão! 7. Renato - fevereiro 15, 2010 Boa idéia esse formato de coletânea. Até porque fica impossível juntar todas as conversas do dia. 8. Carlos Santos - fevereiro 15, 2010 Parabéns pelo post Gustavo.
Relativamente à utilização de CC para os conteúdos criados em contexto educativo, o exemplo que apresentei foi o SAPO Campus (http://campus.ua.sapo.pt) 9. Gustavo D'Andrea - fevereiro 15, 2010 Olá, pessoal! Obrigado por virem aqui no blog e lerem o post. Evidentemente, frente à intensidade e extensão da discussão no #eadsunday de 14 de fevereiro de 2010, este post que escrevi pode ser considerado um panorama ou uma parte do que foi debatido. Devo ter deixado de mencionar algum tópico ou link (como alguns já apontaram nos comentários) e certamente houve muito mais participantes ótimos além dos que mencionei no post. 10. pgentil - fevereiro 15, 2010 Parabéns. Acompanhamos o #eadsunday quase todos os domingos e o cumprimentamos pela capacidade de síntese e participação. Gentil Gonçales Filho @pgentil 11. Fernando Pimentel - fevereiro 16, 2010 Olá Gustavo, estou publicando parte de seu post em nosso blog: http://fernandoscpimentel.blogspot.com/ E aproveito para discordar do Sérgio Lima. Tenho acompanhado o #eadsunday desde seu início e esta tag tem sido uma ótima oportunidade para discussão, reflexão e apontamentos. E como na EAD, não existem conclusões, como parece sugerir o Sérgio. O conhecimento é mutável!
Blog: http://btrautwein.wordpress.com/
Encontros de domingo – início, meio Por btrautwein Hoje, cheguei de viagem correndo para poder participar de um encontro dominical, com conversas, discussões e principalmente aprendizagem online sobre educação e sobre educação a distância (esta em suas incontáveis nuances teóricas e práticas). Vale a pena conferir o histórico destes encontros nos links abaixo, e para aqueles que tem e/ou usam o twitter no hashtag #eadsunday. blog do João Mattar blog do Fernando Pimentel blog do Volney Fautine blog do Gustavo D‘Andrea Esta semana, apesar de ter entrado na discussão somente as 14:00, o bate e volta começou com o tema sobre aprendizagem em movimento ou mobile learning (m-learning), passou pela eterna discussão sobre tecnologias e educação e pousou sobre uma discussão sobre referenciais teóricos para a EaD. A conversa sobre m-learning foi mais educativa e levou a uma busca conceitual por diversos sites: 1. Artigo da revista International Review of Research in Open and Distance Learning. 2. Estudos de caso do site m-learning.org. 3. Alguns vídeos do youtube sobre o trabalho desenvolvido pelo senai na área de objetos de aprendizagem para m-learning.
Site do projeto ―Amadeus‖, uma plataforma de software para aprendizagem virtual voltada para Elearning e m-learning Sobre este tópico é interessante ressaltar dois aspectos: as palestras do 15 senaed; e o debate sobre Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) que se seguiu no encontro. No 15 senaed tivemos duas video conferencias sobre o tema mobile learning que podem ser consultadas em: 4.
Mobile Learning – ―Aprendizagem com mobilidade nas práticas pedagógicas: reflexões e possibilidades numa perspectiva dialógica‖ (resumo na página principal e detalhes na aba de ―discussão‖). Infelizmente os videos não estão disponíveis. E o debate sobre AVA surgiu da referencia sobre o Amadeus, sua comparação com o moodle (que não prosperou), além da referencia ao ambiente social Elgg (@ementa). Vale relembrar que na semana retrasada apareceu no #eadsunday o cirip.pro com exemplos de usos educacionais. E já migrando para o papo tecnologia e educação, que por sinal rendeu uma bela discussão sobre referencial teórico (links ao final deste blog), ao comentar sobre AVA @joaomattar observou ―para mim AVA é um sistema complexo composto por pelo menos 3 subsistemas interdependentes: metodológico+tec+social‖ , onde eu substituiria o metodológico por pedagógico, abrindo o conceito que incluiria aspectos metodológicos. @joaomattar chamou esta abordagem conceitual de AVA triárquico de acordo com a prof. Sonia Alegreti, e estamos no aguardo de mais referncias de nosso colega @erionline (uma provocaçãozinhainha … rsrs). Sem querer entrar em polêmicas conceituais de cunho político pedagógico, o triárquico é um passo para uma AVA anárquico que possibilite a convivência do formal/informal, do pedagógico/andragógico/heutalógico, e do aututor/impostutor. Em relação ao referencial teórico sobre fundamentos da EaD e do e-learning surgiu um tópico interessante sobre a produção da velha guarda e sua importância na formação da jovem guarda. Entre as referências apontadas pude pescar algumas: Livros Redes de Aprendizagem (Turoff&Harassim) Aluno Virtual – Um guia para …. (Pratt & Paloff) The Theory and Practice of Online Learning (Anderson) Outros links @joãomattarhttp://www.institutodehumanidades.com.br (qualquer mudança, como debatido anteriormente começa por aqui) @interdidatica: O ensino não pode mais ser dissociado da tecnologia… http://migre.me/kj09 @fernandapagani sobre a impossibilidade de dissociar educação e tecnologia escrevi http://tiny.cc/sLo73 @joaomattar MOORE (in old good shape). Three types of interaction. AJDE, 1989. http://tiny.cc/MkdQc @joaomattar SIMS. An interactive conundrum: constructs of interactivity and learning theory. AJET, 2000 http://tiny.cc/qOLwE @joaomattar SIMS. Interactivity: a forgotten art? 1997http://tiny.cc/aSKxQ @joaomattar SOO; BONK. Interaction: what does it mean in online distance education? 1998 http://tiny.cc/lE1cI @joaomattar YACCI. Interactivity demystified: a structural definition for online learning and intelligent CBT. 2000 http://tiny.cc/aaAp7 @nuriapons veja Critical Inquiry in a text-based environment… Abstract disponível emhttp://www.sciencedirect.com/science joaomattar Interatividade: uma mudança do esquema clássico da comunicação http://tiny.cc/vs22c joaomattar Que é interatividade? http://www.senac.br/BTS/242/boltec242d.htm @nuriapons complementando: a Pedagogia do Parangolé d Marco Silva http://www.saladeaulainterativa.pro.br/texto_0004.htm @filhadarosa O @erionline escreveu sobre ―Sala de Aula Interativa‖ aqui http://migre.me/kLfD. @interdidatica: O ensino não pode mais ser dissociado da tecnologia… http://migre.me/kj09
Espero que esta tentativa de resumo possa ser util aos colegas que não puderam nos encontrar em nosso encontro dominical e sirva de apoio para aqueles que como eu, tarde chegaram e cedo saíram. E aos colegas educadores e participantes de além mar, nossa solidariedade pelos tristes eventos ocorridos na Ilha da Madeira. Forte abraço e uma grande semana a todos. Essa entrada foi publicada em fevereiro 21, 2010 às 7:00 pm e arquivada em #eadsunday, AVA/LMS, EaD, aprendizagem online, mobile learning. Você pode acompanhar qualquer resposta para esta entrada através do feed RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta, ou trackback do seu próprio site. 6 Respostas para “Encontros de domingo – início, meio” 1. De Mattar » Blog Archive » #eadsunday & #followsundae Disse: fevereiro 22, 2010 às 2:12 am | Responder [...] como foi em 31/01/2010, 14/02/2010 e 21/02/2010, cada resumo feito por pessoas diferentes e [...] o btrautwein Disse: fevereiro 23, 2010 às 1:09 am | Responder Valeu pela força João. Espero que este ano eu consiga, enfim, dar continuidade a um blog. []s 2.
Volney Faustini Disse: fevereiro 22, 2010 às 5:15 am | Responder Valeu Breno. Bom resumo e acompanhamento dos temas. É a prática do próprio EAD – de maneira inovadora – em ação. Até a #CIRS ! o btrautwein Disse: fevereiro 23, 2010 às 1:09 am | Responder Valeu mesmo Volney, ficar na cola do Mattar para o curso sobre m-learning, e dar uma lida nas referencias da velha guarda (segundo o mattar, nós somos a jovem guarda! pode?) Te aguardo em CWB p/ o CIRS. Tem uma vaga que abriu lá em casa, se precisar. E já recebi ordens de cuidar do papi.
3.
Salete Disse: fevereiro 23, 2010 às 1:00 am | Responder Pois é, Breno, nunca imaginei que iria reencontrá-lo num encontro de domingo… Valeu! Salete o btrautwein Disse: fevereiro 23, 2010 às 1:06 am | Responder E domingo a tarde Salete, dia de clássico paulista, clássico gaucho e clássico carioca, e Faustão, e Fantástico e Bizonho Big Besteirol. Pena que não pude ficar até o fim, mas pretendo dar uma complementada com os pitacos finais que surgiram. Así que, hasta el próximo domingo! []s
http://btrautwein.wordpress.com/2010/03/26/mais-uma-domigueira-tuitando-sobre-o-twitter/ Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter Por btrautwein De vez em quando a gente lembra do blog né?. O que voces acham do twitter? Este foi o tema principal da domingueira de 7 de março. Neste domingo entre outros assuntos discutiu-se o twitter e seu uso na educação. Neste #eadsunday foram relembrados e indicados alguns links interessantes que podem nos ajudar a entender e a usar melhor esta ferramenta em nosso dia a dia educacional. Primeiro um pequeno tutorial indicado por @soniabertocchi 1. Twitter- tutorial http://bit.ly/d3cM1i. Depois começamos a trocar experiências e surgiram mais alguns links com relatos de experiência:
Um passarinho me contou…Uso do Twitter na Educação Básica – http://bit.ly/3NOtuV (11/2009) A @denise_faria dos brindou com um link sobre a experiência da @Anadz com alunos de 5 anos http://bit.ly/5JTblS (06/2009). Vale a pena ler e acessar os trabalhos anexados ao texto 3. Reportagem do Estadão sobre o tweeter na sala de aula – http://bit.ly/alKXxZ (03/2010) 4. Uma visão sobre uso do twitter – http://ow.ly/1i3Rw (03/2010) 5. Um olhar crítico sobre os recursos tecnológicos disponíveis deve ser uma prática permanente na nova Educação - http://bit.ly/1aHN2g (10/2009) Sem esquecer que como disse nossa colega de twitter @fernandapagani ―Fazer uso do Twitter em sala de aula é uma estratégia pedagógica que requer muito planejamento, assim como o uso de qualquer tecnologia no processo educativo‖ Entonces, ai esta, mais uma domingueira, mais ou menos documentada. []s e até mais, em algum domingo vindouro! PS) Ganhei de minha filha o livro Twitterville do Shel Israel. Comecei a ler e isto tudo começou para resolver o problema de saber o que cada membro da equipe de projeto de uma empresa de software estava fazendo…. Tags: #eadsunday, EaD Essa entrada foi postada em março 26, 2010 às 8:40 pm sob a(s) categoria(s) #eadsunday, EaD. Você pode acompanhar as respostas desse post através do RSS 2.0feed. Você pode responder, ou rastrear de seu próprio site. 2 Respostas para “Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter” 1. De Mattar » Blog Archive » #eadsunday & #followsundae Disse: março 28, 2010 às 10:34 pm | Responder [...] Cf. como foi em 31/01/2010, 14/02/2010 e 21/02/2010, cada resumo feito por pessoas diferentes e espontaneamente! Em 28/02/2010, o Paulo Simões propôs o tema PLE – Personal Learning Environment e inclusive uma atividade durante a semana, e registrou as propostas em um post no seu blog.. Em 28/03 a festa começou cedo e agitada, e antes da metade do dia o Renato já tentou capturar algumas das falas em Enquanto rolava o #eadsunday, e um pouco depois o Breno completou com Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter. [...] 2. Tweets that mention Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter « Eterno Aprendiz -- Topsy.com Disse: março 29, 2010 às 10:59 pm | Responder [...] This post was mentioned on Twitter by Volney Faustini, João Mattar, Eguimara Branco, topsy_top20k, Breno Trautwein and others. Breno Trautwein said: #eadsunday Resumo de parte das conversas de 7 de março. Com um pouco de atraso: http://bit.ly/eadsunday100307 [...] 1. 2.
Blog: Volney Faustini http://volneyfaustini.wordpress.com
Quando o perto e o longe se encontram Educação tem a ver com as crianças Há motivos de sobra para permanecermos pessimistas quanto à velocidade das mudanças na Educação. Mas gostaria de mudar o tom, compartilhando algumas coisas que me chamaram à atenção neste fim de semana. Primeiro que, na edição de domingo da Folha, no caderno Cotidiano temos dois fatos sendo noticiados que apesar do aparente conflito, são na verdade ventos de transformação. Numa parte há que as Emissoras de TV estarão fortalecendo seus programas infantis com conteúdos voltados para a educação e atrelando à disciplinas como Matemática e Português. Isso parece e é notícia boa. Mas a velocidade é que me preocupa. Isso porque estudos mostram que a televisão está perdendo força diante da internet. Em uma recente pesquisa realizada pelo Instituto N‘Genera, foi perguntado a jovens: ―Se tivesse que escolher entre a Televisão e a Internet, qual seria sua opção?‖ Pois bem, a grande maioria respondeu Internet. E isso se
repete nos dez países onde a pesquisa foi submetida. Para o Brasil – o índice é de 71%. A fonte é o livro Grown up Digital – How the Net Generation is Changing your World de Don Tapscott. Em seguida – no mesmo caderno Cotidiano, Gilberto Dimenstein compartilha a força da internet com crianças de seis anos de idade realizando programas de rádio. A chamada era: Os Incríveis locutores da ―Jacaré FM‖. Tratava desta experiência aqui. Os alunos fazem programas de rádio, e acabam exercendo influência positiva em seus colegas! Para ilustrar – e argumentar a respeito desse novo caminho – Dimenstein traz o caso de uma comunidade do Orkut, criada por uma menina de 14 anos que promove entre os jovens o prazer de escrever romances e textos. Ela atua como uma espécie de editora. O nome mais técnico para isso é ‗par a par‘ ou ‗entre pares‘ – extraido de ‗peer to peer‘. Hoje, o sentido de rede, nos torna cada vez mais iguais e ao mesmo tempo, permite que os ainda mais iguais (faixa etária por exemplo) estejam mais próximos e submetidos à uma saudável interação. Mas o meu domingo ainda estava para terminar com boas notícias. A discussão-conversa-interação que acompanho costumeiramente no twitter, e de iniciativa de João Mattar recebe o hashtag #eadsunday. Leia como tudo começou, aqui. O que é um hashtag? Para facilitar e padronizar as buscas de um tema, cria-se uma espécie de gaveta que permite a leitura do que foi escrito e postado debaixo dessa categoria específica. Assim facilita a vida para acompanhar de maneira focada – sem dispersão – o #eadsunday. É uma discussão em português – apesar do apelido ter o inglês para identificar sua categoria. O ‗sunday‘ é porque a conversa via twitter acontece todos os domingos. O que é mais interessante é que se trata de um piloto de aprendizagem – pois todos estamos trocando figurinhas debaixo do tema – fasendo-o à distância. É aí que o perto e o longe se encontram. São portugueses e brasileiros utilizando o microblog. E logo teremos angolanos e moçambicanos – por que não? Mais uma demonstração de que os tempos que vivemos são extraordinariamente promissores. Basta mergulharmos nele! E é por isso que continuo otimista!
Blog: Educação OnLine by Fernando Pimentel Educação – TIC – Espiritualidade – Partilha http://fernandoscpimentel.blogspot.com
Pesquisadores discutem EAD aos domingos no Twitter Para que serve mesmo o Twitter? Lembra aquele microblog e ao mesmo tempo rede social chamado de Twitter e que muitos ainda perguntam para que serve, se apenas são permitidos 140 caracteres por postagem? Pois é, eis uma das possibilidades: um grupo de pesquisadores, incluindo João Mattar e Paulo Simões, tem se reunido aos domingos para discutir temas da EAD por meio do Twitter, juntamente com pesquisadores de Portugal. Quer participar? Basta clicar no link de busca do Twitter a tag #eadsunday, quando estiver conectado ao Twitter e depois é só participar das discussões ou propor uma nova temática. .O debate sobre o tutor nos cursos de EAD está bem proveitoso. Vamos espalhar o debate. Venha participar! . 2 comentários: João Mattar disse... Grande Fernando, você está ligadão! Publiquei também um pequeno post sobre o que fizemos hoje, a coisa tá pegando fogo! (29 de novembro de 2009 23:50 ) João Mattar disse... Ah, o post: http://blog.joaomattar.com/2009/11/30/eadsunday-2/ (29 de novembro de 2009 23:51 )
Anexo E: Links: Apontando caminhos Foram muitos os links que adentraram o espaço do #eadsunday durante a investigação deste trabalho nos meses de outubro e novembro de 2010. Para melhor identificá-los, organizei genericamente por assuntos para evidênciá-los.
Links sobre #EADSUNDAY
Informação/Título
http://blog.joaomattar.com/2009/11/22/eadsunday/
#eadsunday & #followsundae
http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14fev-2010/
para entender #eadsunday
http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html http://topsy.com/s?q=%23eadsunday
Pesquisa #eadsunday Pesquisa sobre #eadsunday
http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday
segundo #eadsunday tem 1648 inserções desde sua criação (será?)
http://apiwiki.twitter.com
Busca #eadsunday
Links sobre APRENDIZAGEM/COMPLEXIDADE/COGNIÇÃO....
Informação/Título
http://www.youtube.com/watch?v=3RsbmjNLQkc&feature=player_embe Cognitive Bias VideoSong dded http://www.e-aprendizagens.net/24h/principal/lo08.php?pag=;eE-aprendizagens aprendizagens;paginas;index How has the Internet Changed the Way You http://radar.oreilly.com/2010/01/how-has-the-internet-changed-t.html Think? http://edudemic.com/2010/11/how-schools-kill-creativity/
How Schools Kill Creativity.
http://www.youtube.com/watch?v=qMLf5mpifNc&feature=player_embe Knowledge Is - a short film about opening up dded#! access to archives Las 12 reglas del cerebro: Brain rules aprender http://www.dreig.eu/caparazon/2009/09/14/los-12-principios-paraentendendo como o cérebro funciona! mejorar-nuestro-rendimiento-intelectual-brain-rules/ http://www.youtube.com/watch?v=GdtKPXGDJtw&feature=youtu.be
O Cérebro é uma grande democracia e os neurônios são os eleitores - Miguel Nicolelis
http://www.dreig.eu/caparazon/2010/10/03/cerebro-emocional-trabajosobre a inteligência coletiva (DREIG) colaborativo/ http://www.ted.com/talks/eric_berlow_how_complexity_leads_to_simpl Sobre complexidade e simplicidade icity.html
Links sobre INTERAÇÃO/DESCONTRAÇÃO http://twitpic.com/34q6qq http://letras.terra.com.br/dominguinhos/204325/
http://www.enamat.gov.br/?p=3085 http://blog.esab.edu.br/2010/11/24/papai-noel-20-esta-na-esabparticipe-da-promocao-e-ganhe-uma-bolsa-de-pos-graduacao-em-2011/ http://www.eadamazon.com/page/ganhadores-01-out http://www.eadamazon.com/ http://aprendercomprojetos.wordpress.com/2010/10/28/sorteiobiblioteca-virtual-pearson/
Informação/Título Impresionante foto satélite de la India el día de la independencia Isso Aqui Tá Bom Demais - Dominguinhos Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê de EaD do Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho Ganhe uma bolsa de estudos e escolha sua pós-graduação! Promoção de Natal da ESAB! lista de ganhadores dos brindes pesquisa EADAMAZON Moodle para Autores e Tutores Sorteio: Biblioteca Virtual Pearson
Links sobre ARTIGOS
Informação/Título
http://www.utpl.edu.ec/ried/images/pdfs/Volumen12N1/afundacaotuturial.pdf http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010192903.pdf
A Função Tutorial na Formação Continuada Docente Artigo sobre Realidade Aumentada em atividades práticas/complementares
http://www.elciudadano.cl/2010/10/04/chomsky-y-las-10-estrategiasde-manipulacion-mediatica/
Chomsky y las 10 estrategias de manipulación mediática
http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/6 Cloud computing como apoio gerencial em _Educacao/IsabelPereiradosSantos_EDUCACAO.pdf curso a distância on-line http://dspace.nitle.org/handle/10090/6565
Games as an Ideal Learning Environment
http://projectinfolit.org/pdfs/PIL_Fall2010_Survey_FullReport1.pdf
How College Students Evaluate and Use Information in the Digital Age
http://www.ricesu.com.br/colabora/n2/artigos/n_2/id02.pdf
Projetos de Aprendizagem Baseados em Problemas (Eliane Schlemmer)
http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg6/anais/ T10_0274_1468.pdf
Rejane P. B. Guimarães. Gestão de Tutores: um estudo em uma organização militar
http://www.iiis2011.org/icsit/website/default.asp?vc=29
Society and Information Technologies
http://www.techlearning.com/article/8670
Taxonomia de Bloom aplicada à web
http://itec.macam.ac.il/portal/ArticlePage.aspx?id=1282
Teachers'TechnologicalPedagogicalContent...
Links sobre REALIDADE MUNDOS VIRTUAIS
Informação/Título 5 amazing publications on research http://blog.curriki.org/2010/07/08/virtual-education-reality/ and innovation in virtual learning! Começam os treinamentos para o http://www.portaleducacao.com.br/ilhadaeducacao/proximosVirtual Worlds – Best Practices in eventos Education 2011 http://economico.sapo.pt/noticias/como-second-life-e-habbo-hotelComo Second Life e Habbo Hotel resistem-as-redes-sociais_101481.html resistem às redes sociais http://www.portaleducacao.com.br/blog/index.php/2010/11/exposico Exposições de Novembro na Ilha da es-de-novembro-na-ilha-da-educacao/ Educação
Links sobre ENTREVISTAS
http://aci.reitoria.unesp.br/radio/perfil_literario/ 668%20PL_ROMERO%20TORI%20OK.mp3
Informação/Título entrevista com Giles Lipovetsky Entrevista de Mattar no +Show Entrevista de Romero Tori "Educação sem Distância" Programa Perfil Literário Rádio UNESP
http://blog.joaomattar.com/2010/10/13/show-1510-1930/
Entrevista: Show+ 15/10 19:30
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Museu de Mídia Digital
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Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS
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Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS (EAD, web 2.0, etc)
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PLE, SymbalooEdu permite organizar e compartilhar recursos com os alunos
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Informação/Título TV Web Educar na Cultura Digital destaca as gerações interativas
Com apenas 13 anos, Pedro Henrique Cavallieri Franceschi, o pH, desenvolve aplicativos para Iphone e Itouch http://www.hsm.com.br/videochat/geracao-y-ao-vivo http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI15051617773,00-CRIANCAS.html
Don-t Bother Me, Mom, I’m-Learning Games and Simulations in Online Learning Modes of interaction in distance education Resenha do livro: Instructional Design
Com quem PH aprendeu mais, na escola, em casa, ou na rede...? conflito de gerações no trabalho -geração Y Crianças 2.0
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Gerações, tecnologias e mídias: Conflitos e convergências