Maquina de escritores - dicas

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MÁQUINA DE ESCRITORES DICAS ESSENCIAIS PARA ESCRITORES INICIANTES

Bruna Giroldo


BRUNA GIROLDO

MÁQUINA DE ESCRITORES

PORTAL DA ESCRITA 1ª EDIÇÃO - 2016


Copyright © 2016 por Bruna Giroldo Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por escrito, da autora.


Sumário Introdução ............................................................................................... 4 Quero ser escritor, mas. . . ...................................................................... 8 Desmistificando ...................................................................................... 9 Algumas dicas: ...................................................................................... 11 Ler para escrever ................................................................................... 12 Por onde começar .................................................................................. 13 Gere ideias ............................................................................................ 14 O poder do planejamento ...................................................................... 15 Desenvolvendo ideias ........................................................................... 17 Releia .................................................................................................... 20 Aposte no português ............................................................................. 21 Acredite no seu potencial ...................................................................... 22 Conclusão .............................................................................................. 23


Introdução Meu fascínio pelos livros sempre me levou a mundos incríveis e totalmente tangíveis. Não há no mundo, sensação mais maravilhosa que a de mergulhar em um universo único, concebido pela mente de outra pessoa e que apesar disso, torna-se tão seu quanto dela. Li e reli livros e mais livros durante a minha vida. Criei muitas histórias e imaginei muitas realidades. Mas nunca havia pensado em ser escritora, em ter livros publicados. Em contrapartida, tinha muitas dúvidas sobre o que responder a famosa pergunta: O que você quer ser quando crescer? Hoje percebo que a pressa em obter respostas apenas postergou o óbvio. Na ânsia de me sentir realizada, substitui meus sonhos por outros que não eram meus. Criei sensações em minha mente, acreditando que eu as sentiria quando realizasse esses tais sonhos. Como resultado da falta de autoconhecimento, de planejamento e organização, tudo o que consegui foi: NADA. No momento em que mudei meu foco onde meu questionamento não era o que fazer, e sim, como fazer, tive a tão sonhada resposta de qual era a minha vocação. Havia decidido que faria faculdade de medicina, mas para entrar na faculdade, primeiro teria que passar no vestibular. Para isso, precisaria estudar muito, muito mesmo, afinal, medicina é um dos cursos mais concorridos do Brasil. Estudando para medicina, estaria apta a entrar em qualquer curso, ou pelo menos na maioria deles. Dediquei meus dias ao estudo das matérias exigidas nos editais das principais faculdades do país e quando não estava estudando, estava


assistindo ao jornal para ficar por dentro dos acontecimentos mundiais, tudo isso, sem me esquecer da casa e da família, afinal, meu papel de esposa e mãe não deveria ser negligenciado. Passado cerca de quatro meses de estudo, me deparei com uma ideia para um livro que considerei realmente incrível. Lembro que naquele momento eu pensei: Adoraria ler um livro assim! Seguido da afirmação: Por que eu não o escrevo? Comecei então a colocar as ideias no papel, e quanto mais escrevia mais ideias surgiam. Cada objeto, roupa, pessoa ou palavra que eu observava nas ruas e até mesmo no ambiente familiar, complementava algo a um personagem ou cenário. No mês seguinte, maio de 2015, surgiu a oportunidade de enviar um conto para uma seleção onde os escolhidos fariam parte de uma coletânea literária. Fiquei empolgadíssima com a oportunidade de ter um texto meu publicado, mas algumas pedras surgiram no caminho. Eu teria apenas dois dias para escrever, revisar e enviar o conto pronto para a editora com certo limite de caracteres. E, eu nunca havia escrito um conto! Já havia escrito inúmeras redações, historinhas sem nenhuma estrutura formal, mas um conto tem algumas exigências, então fui pesquisar. Pesquisada a estrutura do conto, escrevi. Reli algumas vezes, alterei outras mais para adequar à quantidade de caracteres exigida no edital e enviei. Passei dias tentando me convencer de que aquele era apenas o primeiro texto que eu enviara para um concurso e que não teria problema nenhum se eu não fosse escolhida, tanto que no dia que sairia o resultado,


nem abri a caixa de entrada do meu e-mail, tão baixa era minha expectativa. Dias depois, abri meu e-mail, por rotina mesmo, e lá estava o email da editora com a frase impactante: Parabéns! Você foi selecionada... Fiquei petrificada, depois, alvoroçada com a novidade. Naquele momento, eu percebi que mesmo que ainda não fosse o momento da publicação do meu livro, aquela oportunidade era a minha resposta. Percebi também, que a pergunta correta que devemos fazer para nós mesmos, não é o que você quer ser quando crescer? E sim, o que faz você feliz? O que você faz tão bem e com tanta facilidade, que você poderia fazer pelo resto de sua vida? Essas sim são as perguntas que se respondidas com toda a sinceridade e sem tentar agradar aos outros, trarão a resposta para a sua vocação, para aquilo que você nasceu para fazer. A coletânea foi publicada em setembro de 2015 e em novembro tive outro conto publicado em outra coletânea. Outras oportunidades também surgiram nesse meio tempo, tenho escrito artigos e textos como GhostWitter e estou finalizando meu romance. Dediquei-me aos estudos sobre gêneros literários com os melhores professores da área, com foco nos gêneros: conto e romance. Iniciei também o projeto Portal da Escrita, com a intenção de ajudar pessoas que assim como eu um dia, precisam apenas de um empurrãozinho para pôr em prática seus projetos. Sei que existem muitos escritores talentosos por aí, mas que às vezes não sabem como começar ou até mesmo como investir em suas ideias. Eu acredito em um poder maior que me inspirou e continua inspirando, e se eu puder contribuir para que pelo menos uma pessoa sintase também dessa forma, estarei satisfeita.


Todos nós somos criadores de mundos e temos muito a dizer. O que colocamos no papel, tem poder de transformar uma vida, e quem transforma uma vida, transforma muitas. Termino com uma frase que meu marido sempre diz e que percebi que faz todo o sentido quando estamos em busca de nossas realizações, sejam elas, pessoais ou profissionais,

Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida. Confúcio Bruna Giroldo Editora do Portal da Escrita


Quero ser escritor, mas. . . Responda com sinceridade: quantas vezes você já pôs algum empecilho em sua trajetória rumo à “profissão escritor”? O “mas” citado no título deste capítulo é complementado frequentemente com: não tenho o dom da criação, ou tenho vergonha de expor minhas ideias. Se você já disse alguma dessas frases, ou qualquer outra que tenha impedido seu sonho, saiba que não está sozinho. Todos, tememos o desconhecido, alguns mais, outros menos, mas o medo está presente em nossas mentes, é fato. Isso não quer dizer que não haja uma saída, mas lamento informar, essa saída só depende de você. Pequenas mudanças em sua forma de pensar poderão ajudar muito e alavancar sua carreira mais rápido do que imagina. Não iremos tratar aqui de fama, pois acredito que sucesso é muito mais importante. Para que você me entenda melhor, quando falo em fama, me refiro à: ser conhecido, ser adorado, ser idolatrado. Agora sucesso, tem muito mais a ver com reconhecimento. Ninguém, nunca será reconhecido por todos, mas saber que você fez o seu melhor naquele trabalho, não tem preço. Se você deseja ser escritor por fama, sugiro outro caminho. Agora, se você deseja ser escritor, para dizer alguma coisa, expressar suas ideias, tocar vidas, aí sim caro amigo, você está no caminho certo. Antes de começarmos efetivamente, uma dica: não espere reconhecimento de ninguém, reconheça-se, o resto é consequência de força de vontade, trabalho duro e do quanto você acredita em seu potencial.


Desmistificando 1. Eu não tenho o dom da criatividade para escrever. Quem disse que não? Não é porque você não usa sua criatividade para escrever, que você não a tenha. Somos educados ao longo dos anos, copiando ou interpretando textos. Algumas escolas até trabalham em cima da criação, mas, grande parte delas, limita-se às redações dissertativas, visando os vestibulares. Não quer dizer que não precise ser criativo para escrever uma redação, longe disso, a criação está totalmente presente na exposição dos argumentos e na construção de seu texto. O que acontece é que muitas vezes, o lado criativo não é trabalhado e o aluno acaba apenas reproduzindo informações mecanicamente. Todos nós, podemos escrever criativamente se quisermos. Exige empenho e estudo, mas é totalmente possível. 2. Mas tem muito escritor que já nasce escritor e não precisou se empenhar ou estudar. Será mesmo que não? Você já parou para pesquisar a vida de seus escritores favoritos? Não né? Saiba então que mesmo que ele não tenha feito uma faculdade ou algum curso específico, muito provavelmente, foi preciso algum tempo (e não digo pouco) de treino. Uma pessoa até pode escrever bem naturalmente, mas incrivelmente bem, é resultado de horas e mais horas escrevendo, revisando, apagando e reescrevendo. Esperar a inspiração aparecer sempre, é esperar pelo impossível. Um bom escritor trabalha até alcançar seu objetivo.


3. Então eu preciso ou não fazer algum curso? O que é melhor: aprender sozinho ou com ajuda? Tem pessoas que aprendem muito bem sozinhas, outras não. Mesmo que você seja autodidata, em alguns momentos, ter um professor, monitor ou até mesmo um consultor, poderá facilitar seu trabalho e até evitar alguns erros que fatalmente cometemos quando começamos uma carreira, seja ela qual for. Lembre-se sempre de que aceitar críticas construtivas, pode até ser difícil, mas são de grande valia no resultado final de seu trabalho. 4. Se eu fizer algum curso então, automaticamente me tornarei um escritor? Depende! Se você estiver se referindo ao escritor de forma generalista, sim, afinal, escritor é todo aquele que escreve e você não precisaria nem ter se preocupado em fazer algum curso. Mas se você estiver falando do escritor profissional, que publica livros, não. Não é algum curso ou oficina que o tornará escritor, como disse anteriormente, isso só acontece com empenho e muito trabalho. O curso ajuda, e muito! Mas sozinho não faz milagres.


Algumas dicas: Listarei nas próximas páginas, algumas dicas básicas para você que deseja ser escritor. São dicas gerais, mas que funcionam muito bem.


Ler para escrever Se fosse preciso escolher apenas uma dica para se escrever bem, escolheria a que considero mais importante, a leitura. Não existe escritor que não seja primeiramente um leitor. Ao ler, abrimos nossas mentes para o novo e estimulamos nosso senso crítico e criativo. Plantamos ideias que semearemos em outro momento, às vezes, muitos anos depois daquela pequena sementinha ser plantada. Mas atenção! Quando eu falo em leitura, não é aquela leitura superficial onde você apenas bate os olhos na página procurando as palavras mais importantes e chega a uma conclusão, muitas vezes errada, apenas por não ter dado a devida importância ao ato de ler. A leitura que agrega, é aquela feita com cautela, empenho e reflexão. Cautela para não chegar a conclusões precipitadas já no primeiro parágrafo. Muitas vezes, as informações realmente importantes estão nas entrelinhas e exige do leitor o uso dos passos seguintes. Empenho em buscar informações que complementem o entendimento de seu texto. Essas informações podem ser encontradas: no conhecimento do real significado da palavra, na interseção do que está no papel com as situações vividas no cotidiano ou até mesmo no conhecimento adquirido anteriormente. Por último, reflexão. Reflexão ao questionar quais informações são relevantes e quais poderão ser descartadas.


Por onde começar Este é aquele momento que você já sabe que deseja comunicar algo através da escrita, mas não faz a menor ideia sobre como começar. Aí você faz a seguinte pergunta: Por onde começar? A resposta é simples e direta: Apenas comece! Sim, é isso mesmo, escreva! Escreva o que vier a mente, sem receios ou preocupações com a gramática ou se o que está no papel faz sentido naquele momento. Muitas vezes, tive ideias, frases, palavras, acontecimentos, ou até capítulos completos que não se encaixavam no começo da narrativa, mas sim, lá no final, talvez até o final propriamente dito. E quem disse que há uma ordem lógica a ser seguida na criação? Portanto, não tenha medo, a hora da revisão chegará, no momento certo.


Gere ideias Escrever apenas por escrever é legal. Mas não seria interessante se empenhar em transmitir uma ideia? Gerar ideias é um dos resultados mais incríveis de quem escreve. Seja lá qual for o seu gênero ou o seu intuito com o seu texto, é o seu pensamento que será transmitido para os leitores. Então, não tenha medo em se expor. Devo apenas deixar claro que quando eu falo em se expor, não é sair ofendendo as pessoas sem se preocupar com o amanhã. Exponha suas ideias, gere ideias, mas sem diminuir os ideais alheios.


O poder do planejamento Quantas vezes você já começou a escrever uma história e quando foi revisar os capítulos, notou que estava uma verdadeira fuzarca? Se você é desses que não usam o planejamento ao seu favor, leia este texto até o final e descubra uma ferramenta importantíssima para que seu texto fique coerente do início ao fim.

Fichas de Criação Anote TUDO o que tiver a ver com a sua narrativa e quando eu digo tudo, é tudo mesmo! Quem são seus personagens? Em que mundo eles vivem? Qual a sua personalidade? Quem é o antagonista? O porquê de cada situação acontecer? E por aí vai... Eu poderia listar inúmeras perguntas que você poderia fazer para compor sua narrativa de forma mais clara e ordenada, mas hoje deixarei apenas as perguntas essenciais e que se respondidas com precisão, nortearão sua história até o fim. Deixarei aqui o link das minhas fichas pessoais de criação. Você também poderá criar a sua, caso sinta a necessidade de retirar ou acrescentar alguma informação. Eu utilizo duas fichas distintas, mas complementares. Na ficha A, eu escrevo as informações gerais da minha narrativa: Quem ou o quê? Onde? Por quê? E quando?


Na ficha B, escrevo algumas informações mais específicas que, respondidas, formarão apenas uma frase sobre toda a minha narrativa. A frase final ficaria assim: Era uma vez um(a) (personagem) que todos os dias (mundo comum). Um dia (chamado para a aventura). Mas (recusa do chamado). Quando menos esperava (encontro com o mentor). Por isso (conflito). E também (ação). Até que finalmente (conclusão). Perceba que na ficha A, é o local para anotar suas primeiras impressões acerca de sua ideia. Já a ficha B, seria usada no momento em que você já planejou a trama toda e já tem uma ideia clara do que você deseja passar ao seu leitor. Faça o download das minhas fichas pessoais aqui.


Desenvolvendo ideias Nós já geramos ideias, agora, iremos desenvolver ideias! Temos a tendência de tentar reproduzir a estrutura de textos ou até mesmo a maneira de escrever de nossos autores preferidos. Não digo que você não possa se espelhar em alguém, mas tenha em mente que, o que funciona para um, nem sempre funciona para outro. Apesar de a grande maioria dos autores ainda utilizarem a estrutura descrita por Joseph Campbell em O Herói de Mil Faces, o ideal é que você tenha apenas uma base para seguir, e a partir desta base, crie uma trama tão intensa que a estrutura que norteou sua escrita, torne-se praticamente invisível ao leitor. Mas, por onde começar? Como desenvolver ótimas ideias para seu texto? Saiba que não existe uma fórmula mágica, que irá resolver todos os seus bloqueios criativos, mas existem algumas técnicas que podem ajudá-lo a tornar suas horas de escrita, em momentos prazerosos e não de frustração.

Escreva A ideia inicial para começar a escrever poderá surgir a partir de: um personagem, um conflito, um cenário ou até mesmo de uma fala. Qualquer que seja a sua situação, a dica é uma só: escreva.


Peque papel, caneta, lápis, tablet, celular ou computador, não importa o método de escrita, apenas escreva sua ideia nua e crua, não busque a perfeição, nem seja crítico demais neste momento. Pode ser que sua ideia não sirva para o começo de seu texto, mas fique excelente no final. Pode ser que outra ideia fique incrível em outra narrativa, mas fique totalmente sem sentido no texto original, mesmo assim, anote. Pode ser em outo papel ou outro arquivo, mas não "perca" sua ideia confiando apenas na memória, pois eu garanto que você não se lembrará dela daqui um tempo.

Conheça sua trama Pode ser que você tenha facilidade em começar um texto sem saber o quê? Por quê? Onde? Quando? Ou como? Mas caso não tenha, e a maioria poderá se atrapalhar em algum momento da história, o ideal é que você responda a essas perguntas em suas anotações. Conhecer o mundo que você está criando, seus personagens, seus sentimentos, conflitos e anseios, tornam suas palavras mais sinceras e palpáveis ao leitor fazendo com que o seu mundo imaginário fique mais próximo dele. Se você sabe que ideia quer passar, fica muito mais fácil para escrevê-la.

Observe As maiores e melhores ideias surgem a partir da observação. Observe tudo mesmo! Pessoas, gestos, palavras, dialetos, objetos,


paisagens, qualquer coisa. Observando, você melhora sua percepção do mundo e transcreve cenas e personagens mais reais para o papel. Por fim, todos nós temos excelentes ideias com grande potencial para livros de sucesso, e quando eu falo em sucesso, não falo de você ficar milionário. Falo de conquistar, incentivar e mudar vidas a partir daquilo que um dia, esteve apenas em sua mente.


Releia Você já está escrevendo há um tempo. Colocou suas melhores ideias no papel, mas... Não releu nada até agora. Cuidado! Seu texto pode estar ficando uma porcaria! Sim, é isso mesmo que você leu. Se você não quer cair nesse erro, comece agora mesmo a revisar o que já foi escrito. Eu, particularmente, escrevo um capítulo e o reviso no mesmo dia. Ao final da semana, reviso os capítulos já escritos durante a semana, o que geralmente totalizam cinco. Ao final da quinzena, reviso os capítulos dos últimos quinze dias e ao final do mês, reviso tudo o que foi escrito naquele mês. Que trabalhão! O trabalho pode até ser duro, mas vale a pena. Mesmo que você tenha que reler seu texto infinitas vezes, o resultado será recompensador. Só tenha cuidado em saber a hora de parar. Eu garanto que quanto mais você ler seu texto, mais, você vai querer mudar alguma coisa. E às vezes saber a hora de parar, saber reconhecer que seu texto já está no nível esperado, é mais que essencial.


Aposte no português Não estou dizendo que você deva ser perfeito e não cometer nenhum erro gramatical em seu texto, mas que é frustrante se deparar com certos errinhos durante seu momento de leitura, isso é! A primeira dica que posso dar para não cometer erros bobos é: escreva no word (ou outro editor de textos com corretor ortográfico)! Às vezes o word dá aquela vacilada (não acontece com frequência), mas para isso existe o bom senso. E é aí que entra a segunda dica: dicionário. Ah! Eu não tenho um dicionário em casa! Usa um online então! Simples assim. Está com dúvida acerca do significado de uma palavra ou até mesmo sobre sua grafia, pesquise. Melhor perder alguns minutos e ter certeza de que está fazendo um bom trabalho, que escrever de qualquer jeito e cometer infinitos erros grosseiros que poderiam ser facilmente resolvidos. Por último, mas ainda falando de dicionários: dicionário de sinônimos. E posso afirmar, ele é realmente muito útil. Não tem nada mais chato na leitura do que ficar o tempo todo esbarrando nas mesmas palavras. Procure variar, use e abuse dos sinônimos sempre que puder. Só tenha cautela em não fugir do significado original daquilo que quer dizer. Pode acontecer de um sinônimo se encaixar perfeitamente em sua frase, mas o contrário também pode acontecer.


Acredite no seu potencial Sim, acredite em você e viva aos clichês! De nada adianta você começar a transcrever suas ideias para o papel e no meio do livro, ficar chorando e se lamentando na frente do espelho se achando o pior dos piores. Afinal, de tudo o que você poderia fazer isso definitivamente não te levará a lugar nenhum. O que também não quer dizer que você não deva reconhecer suas falhas e tentar melhorá-las. Ah! Mas eu não sei exatamente no que estou falhando, o que eu faço? Peça opiniões. Um bom escritor sabe aceitar uma crítica construtiva e a partir dela, trabalhar para melhorar. Portanto, se o seu sonho é ser escritor e viver disso profissionalmente, acredite em seu potencial. Trabalhe duro para ser melhor a cada dia. E seja feliz com o trabalho que escolheu. Nós sempre faremos bem aquilo que nos faz bem.


Conclusão Este livro é apenas o primeiro passo em sua carreira de escritor. Ao escrevê-lo, procurei filtrar as dicas essenciais para começar. Espero que ao lê-lo, você absorva o conhecimento que eu adquiri, muitas vezes na tentativa e erro, e que ao longo de sua jornada, você vá adquirindo suas próprias impressões, afinal, nem toda trajetória é igual. Desejo muito sucesso a você, pessoal e profissionalmente. Em breve teremos novos livros, novas dicas e novas histórias para contar. Um grande abraço, Bruna Giroldo Editora do Portal da Escrita


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