A bela sabiá

Page 1

O BELO SABIÁ Lá das bandas do roçado chegou um pouco cansado o cantor da natureza pousou com categoria estufa o peito de alegria costumes de todo dias exibir seu cantar. Na copa da laranjeira do terreiro da fazenda de manhã a tarde inteira redobrando repicando ele põe se a cantar, das aves és a mais bela , tão formosa majestoso sabiá. Veio o vento, veio a chuva, molha a pluma de dar pena entre as folhas dos arbustos, se assusta se oculta, se esconde com cuidado para gente não achar. O gorjeio barulhento canta há hora todo tempo, bate as asas mexe as pernas arrepia sonolento abre o bico se espreguiça na hora que o sol esquenta ai vai se descansar. De tardinha escurecendo o sol vai se escondendo do horizonte vem a sombra o céu vai se enegrecendo com a noite a luz se vais. Todo bichos da floresta vai procurando abrigo, os pássaros cantam em festa em meio o arvoredo a sinfonia dos pardais. Quando o espetáculo termina, o criador do universo desce lá do infinito, bem quietinho e ligeirinho para a cortina fechara. Sabiá a passarada o chama como neném vá pra cama que já são hora de ditar. Alça voou deste galho atendendo o chamado em direção da floresta pousado em um ramalhete, junto aos seus amiguinhos vai dormir pra descansar. Antonio H Portilho


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.