ATÉ A MORTE NÃO OS SEPARAM.
Um túmulo de branco caiado/ de azulejos acabado/ em cima um vaso de louça/ exposta flor de jasmim./
Com isso você não contava,/ pensavas que tua vida/ duraria tanto assim./
Nossos anos de vivências,/ sem amor e mau querências/ em brigas e ódios sem trégua,/ foi juras traídas a mim./
No beco de uma rua, neste final de vida,/ tão solícita abandonada / assim minha querida/ você apartou se de mim./
Agora sim você ao meu lado,/ nós dois sepulcro caiado,/ engavetados perpetuados/ em um mausoléu sem fim./
Antônio Herrero Portilho /15/9/14.