SENHOR JONAS - PARTE 1 - Em uma história macabra.
Sou realmente um sujeito arrumado na vida, tudo que quero rapidamente vem cair aos meus pés. Jonas é meu nome, eu sou mesmo assim, vivo uma vida que pedi a Deus como diz o ditado popular, ganhei de herança algumas terras nestas regiões, eu sou agro pecuarista, e proprietário de algumas localidade nestas imediações, mas não preciso de por a mão para levantar qual quer que seja uma pluma, todo meu capital esta entregue a alguns administradores que entrega tudo pronto, só tenho o trabalho de conferir as tarefas executadas pelos meus empregados e receber em minhas pomposas conta bancária que a cada dia aumenta com a maior rapidez. Sou ainda um jovem, pode se dizer, possuo os traços de um rapagão, aparento mais ou menos uns trinta e dois anos. Sou formado em economia, mas não exerço essa formação, apenas para poucas situações, não valorizo muito esta mina faculdade, só quero mesmo é divertir e curtir minha vida regrada com umas cervejinhas aos fins de semanas acompanhados por estas mulheres mais lindas deste lugar. Sou um rapaz humilde apesar de ser possuidor desta grande fortuna, não gosto de ostentações. Cheguei agora pouco, e pretendo permanecer até esta tarde, enquanto estiver sol neste meu ponto de encontro; as margens deste rio, de praias artificiais; meu paraíso particular, onde posso estar mais presente aos meus negócios caso preciso de assinar algum documento ou memorando interno, coisas burocráticas, negócios a respeito de minhas propriedades construídas neste lugar turístico. Estas águas que descem em fortes correntezas de mostram isto ser um lugar maravilhoso, estes alguns sessentas ou setenta luxuosas pousadas de veraneios; chalés construídos próximo deste rio que margeava esta floresta de coqueirais, isto tudo faz parte de minhas propriedades, mas não dou muita importância para isto, acho coisa pouca. Eu gosto mesmo é de estar sempre por aqui sentado nesta cadeira deste quiosque que existe bem próximo das margens deste majestoso rio com estas praias de águas doce, lindas; que mede mais ou menos uns duzentos e cinquenta metros de largura, águas de muita profundidade. Estou sempre aqui observando a movimentação das pessoas que atravessavam o rio com ajuda desta minha pequena embarcação. Quando um passageiro lá da outra margem solta um grito bem alto chamando a balsa e faz sinal com a mão, já se sabe que existe lá do outro lado do rio algumas pessoas pretendendo atravessar, o piloto é meu amigo e empregado e esta sempre pronto para atender qual quer hora que for o expediente. Agora a balsa já está de partida, soltou a corda que segura fixando em um palanque e já vai deslizando sobre as águas, quebrando o silêncio desta paisagem maravilhosa, com aquele barulho monótono do motor à diesel, levando alguns passageiros daqui para lá e trazendo os que lá do outro lado pretende embarcar.
Dai há pouco menos de uma hora mais ou menos retorna com os passageiros, e vem ancorar aqui deste lado. Quase toda a riqueza deste lugar pertence a um conglomerado de pequenas empresas de minha propriedade, deste empresário muito bem sucedido; “Meu nome é Jonas” O piloto meu amigo sabendo que há um intervalo até a próxima travessia, de imediato vem me procurar, apesar de empregado e patrão sempre formos amigos, sempre estamos em batepapo nestas mesas e em volta destas mulheres lindas que fazem parada neste local, e permanece aqui por alguma temporada em meus chalés, motéis ou hotéis, além de deixar uma boa soma no meu caixa “$”, muitas delas passam pelo meu crivo, dificilmente deixo passar algumas delas sem que eu dê uma carimbada, isso é um rotina, pego quantas eu querer. Desta vez fiquei surpreendido por uma fala que dizia meu nome insistentemente: - Senhor. Jonas, Senhor Jonas, Senhor Jonas... Posso falar com o senhor um minutinho? - Sim pode Falar. Tratava-se de um senhor que esta sempre por ali, se passa como indigente; barbudo, cabelo comprido despenteado e as roupas muito velhas; mas limpa, ele apesar de aborígene lava suas roupas ali nas corredeiras destas águas límpidas deste rio maravilho. - O senhor vai pegar a estrada... Vai dai que resolvi lhe alertar para algumas surpresas não muito desagradáveis que possa vir acontecer, está me ouvindo senhor Jonas? - Sim... Pode falar meu caro amigo. - Eu já trabalhei de caminhoneiro muitos anos por estas estradas que estendem por este chão, sou testemunho que acontece algumas coisas meio feias nas margens destas estradas, já presenciei até coisa do outro mundo acontecer. - Verdade! - Tá compreendendo senhor Jonas?...Vou lhe avisar, muito cuidado em dirigir a noite por estas bandas,... posso lhe dizer? - Sim pode dizer, fique a vontade. - Olha... Ouça ai... A letra “A” de Ana, trás boas energias, a moça Ana é uma pessoa muito boa, uma senhora de muito brio além de muito inteligente, nisso você pode confiar, lembre-se eu estou lhe dizendo; Mas porem você tome cuidado com a letra “Y”, -Sim, mas o que significa isto? - Você ficará sabendo tudo, depois que as coisas começarem acontecer, aguarde. - Ficarei na expectativa, muito obrigado por esta alerta, então até logo depois nos veremos. - Pois é senhor Jonas, eu estou de dando um conselho, lhe livrando de algum perigo que possa vir acontecer, gostaria que o senhor me recompensasse com alguns trocadinhos para que eu
possa pagar uma aguardente ali no quiosque, estou com muita sede, sabe como é, cinco pratas para o senhor não é nada.. - Esta bem... Tome ai umas cinco pratas... Vá logo saborear sua bebida. Desta vez o piloto da navegação, veio a mim e de imediato foi me informando que havia uma tremenda de uma morena, ele até me deu umas dicas: - Aquela do chalé trinta e quatro.. Que fica lá no começo da colônia, disse ela que está precisando de sua ajuda sobre uma carona... acho que é isso. Ah sim... Nada mal... Vejamos o que eu poderei a fazer por ela. Piloto – Ela disse que está de viagem para aquela cidade distante daqui uns cinquenta km rumo ao sul, justamente o caminho que vais tomar logo mais nesta tarde. - Manda falar comigo, que terei o maior prazer de leva-la para onde ela quiser. Piloto – Veja!... Foi só falar nela veja, ai está ela, transmissão de pensamento. Moça – Estou um pouco apressada, preciso arrumar as minhas bagagens, estava eu lá do outro lado do rio... Depois a gente se fala... É sobre a carona... Sim estou precisando... Por favor, me quebre este galho. - Não se preocupe, ofereço a minha companhia, você pode ficar a vontade, daqui à poucas horas estarei de partida e você é minha passageira especial. - Obrigada pela a gentileza, estarei aguardando acho que será ótima sua companhia. Depois de alguns instantes ela retorna, aparece e completa aquela conversa, sobre a condição de pegar uma carona aproveitando que íamos pelo mesmo caminho, ai eu disse a ela em tom de brincadeira: - Tudo indica que acaba de se encontrarem duas almas boas, eu e você além de dona de uma grata simpatia possuidora de um enorme brilhantismo, você me causou uma boa impressão. – Nem acredito que estou recebendo estes elogios deste tão poderoso S.R. Jonas nunca imaginaria encontrar esta figura tão ilustre nestas tão longínquas localidade, estava eu quase perdida neste ermo, e veja logo que veio me encontrar. – Pois bem minha formosa, quando ouvir falar em Jonas o grande empresário de grandes agro negócios e tudo mais e dono destes empreendimentos neste paraíso turístico, eu peço que não pense em um barrigudo sentado atrás de uma escrivaninha com a cabeça brilhando sem nenhum fio de cabelo. – Muito bem.. Gostei de ouvir, você é possuidor disso tudo, somando aquilo mais precioso que possa existir em um ser humano, isso que está guardado em seu intimo, sua simplicidade e esta forma legal de tratar as pessoas, acho que estou conhecendo uma das pessoas mais inteligente e surpreendente, nunca imaginaria conhecer Jonas, nunca já mais passou por minha cabeça ser este personagem tão amável.
– Esta é minha maneira de ser... toda minhas riquezas recebi de herança de meus pais e avôs, nunca me sacrifiquei para conseguir nada disto que possuo, eles sim sofreram duras lutas e intensos dias de trabalhos para deixar este rico patrimônio, agradeço aos meus país por tudo isso. – Estou começando me apaixonar por este tão grande senhor Jonas. – Não sou senhor, sou solteiro por opção, amo a minha vida e minhas lindas mulheres, ai onde eu valorizo minha vida, na verdade isso não tem preço quanto aos meus empreendimentos estão sempre em franco crescimento, meus funcionários se encarrega de levar adiante. - Bem, o papo esta bom, mais; acho que está chegando a hora de irmos, pegar a estrada antes que logo mais começa anoitecer, e temos um longo percurso a fazer. – Aguarde um minutinho, logo volto. - Naquele momento o Relógio marcava dezessete horas, a moça desapareceu por uns minutos na hora da partida, eu fui á procura da moça, ela estava demorando um pouco e já estava ficando tarde, mas logo ela apareceu trazendo junto algumas bolsas e pequenas sacolas de algo, aproximando colocou a bagagem no porta mala arrumou tudo e quando já estava pronto para dar partida no automóvel a moça pediu para que eu aguardasse que ainda havia mais um pequeno detalhe a ser completado, ela disse que voltaria em breve, aguardei mais alguns minutos e logo a moça apareceu e vinha acompanhado de um menino que aparentava uns dez anos, a moça me aproximou e disse: - Este é meu filho está em minha companhia, viajaremos juntos lógico, acho que você não tem nada a dizer né? ... – Claro que não!... Entrem e se acomode que vamos dar partida e não pararemos nem para cuspir por estes caminhos e logo estaremos lá no destino. Nisto o carro já começou a se movimentar e rodar nestas estradas. - Aproposito qual é seu nome?..., Veja que absurdo, já à tantas horas que já conhecemos ainda não sei o seu nome? – Ana... Pode me chamar de Ana e este meu filho se chama Paulinho... e então tudo certo? Mais alguma pergunta? - Não!... já estou satisfeito com minhas indagações. - Depois que peguei a estrada fiquei me lembrando da prosa do senhor aborígene que dizia que a letra “A” de Ana me traria boas energias, faz sentido.. Não fiquei muito animado para bater papo, só alguma conversa de amigos, fiquei sem jeito; acanhado, não me sentia muito disposto para fazer nenhum galanteio devido a presença do menino filho de Ana que não dormia e ficava atento a nossa conversa, nós desinteressados sem nenhuma aproximação. Quando já estávamos bem distante do ponto de partida, eis que lá na frente alguém assinala com as mãos; parecia uma outra moça.
- Que estranho! Esta criatura neste lugar ermo a esta hora da tarde; quase noite esperando carona aqui, mas vou tentar ajuda-la, tomara que não seja nenhuma cilada. Parei o carro um pouco adiante, como estratégia e chamei-a. - Para onde vai moça? - Para a próxima cidade... Esta localizada ao sul desta rota. - Ah sim... Pode entrar e se acomodar ai, ainda cabe mais um. Jonas em tom de brincadeira e um sorriso sarcástico lhe dirigiu a palavra assim fez uma pergunta inocente e despretensiosa: - Olha moça quando alguém pega carona comigo eu sempre exijo que preencha um formulário, só por formalidade e vamos começar pelo seu nome, como se chama? - Meu nome é Rita, esta letra “I” é opcional, as vezes a gente substitui pelo “Y”..; mas de qualquer forma é válido. Fiquei minutos pensando onde que eu ouvi algo que se referia a letra “Y”... Ah.. Sim foi o aborígene que disse alguma coisa sobre energia positiva ou negativa.. Coisa assim.. Pensei comigo. E assim Eu, Ana e Rita continuaram esta conversa pela estrada fora. Enquanto o menino dormia um profundo sono, elas tratavam de se liberarem mais suas composturas e soltarem mais o verbo falando de sexo e aventuras, Ana vinha de uma relação recentemente desfeita; mas nem por isso deixara de dar umas saidinhas, fazer uns sexos gostosos fora deste casamento; que nesta altura dos acontecimentos já estava pra lá de terminado, só lhe restou a separação. Rita um pouco estranha, falava mais de suas aventuras como passageira, dizia ela não ter ninguém fixo para dividir o mesmo teto, apesar de muito linda; mas não contava muito história de amores, relacionamento duradouro, pelos altos de suas conversas relatava muitas depravações em seus contatos sexuais. Falaram de grandes aventuras amorosas, diziam críticas aos próprios maridos, Ana e Rita conversava como duas tagarelas, parecia que as duas estavam apostando quem conquistaria Jonas primeiro, difícil era escolher entre as duas moças, ambas dona de belos corpos e lindos rostos, muito simpáticas criaturas. Eu estava preparando terreno para outra ocasião, hoje as condições não favorecia em nada até mais porque havia este menino no carro. Assim seguíamos a viaje. A estrada não era das boas, não podia exigir deste carro mais velocidade, o leito carroçável não permitia, e assim continuávamos o trajeto enquanto o relógio marcava as voltas do ponteiro.
Eu estava fixo naquela estrada, até parece que eu ficava hipnotizado com retidão daquela via, mas estava firme no volante, parece que o sono estava querendo me pegar. Já ouvi muitas histórias contadas deste lugar, contos de assombrações, gente que havia falecido que aparece às pessoas que estão em curso nesta estrada forrada de rocha que alguns solavancos acabam até sendo benéficos, pois não deixam o condutor cochilar no volante, tai algo positivo nestas aventuras. Súbito uma imagem fantasmagórica ao meio da rodagem eu fiquei um pouco assustado, ainda pensei comigo; se é que há alguns fantasmas nestas regiões este ai é um deles, fiquei tão alucinado que até me causou uma vertigem, será que isto é fruto de minha imaginação? ... fiquei em estado de choque acompanhado de um susto que até perdi o controle do carro, achei que não era nada grave; mas porem percebi que o veículo estava saindo do trajeto, indo para o mato do acostamento fiquei sem controle do volante... Continua no texto: Uma história macabra - Parte 2---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------UMA HISTÓRIA MACABRA. Havia uma curva muito fechada naquela estrada, o carro não estava em alta velocidade; mas foi o bastante para o volante não destorcer a tempo, pronto! Fomos parar lá no meio do capim à quase uns cem metros longe do trajeto, ninguém se machucou, saímos inteirinhos do carro, nenhum arranhão.
O cenário era desolador, parecia que a noite neste lugar de mostrava mais intensa, um escuro tal qual um breu, estávamos perdido nem sabíamos para onde iriamos.
Com o pouco de claridade que atravessava momentânea as nuvens ainda que fosse turva mais em relance aos poucos aparecia algo neste local, dava para perceber que por ali existiam algumas ruinas, alguns habitantes já viveram por ali e deixaram suas marcas... Segurei a mão de Rita e Ana sustentando em meus ombros caminhava abraçada com o menino e tentávamos encontrar a estrada que ficou para trás e assim mudávamos nossos passos tropeçando nos escombros de muitos cacos de tijolos e telhas velhas quebradas.
De repente o menino deu um grito de medo e aterrorizado disse – Pisei em uma cruz e a coroa de lata feriu meu pé, estou ficando com medo deste lugar.
Estávamos caminhando sobre um terreno que outrora já existiu um cemitério e logo percebíamos o forte cheiro de corpos em estado de decomposição, quanto mais caminhávamos mais percebíamos estes restos mortais espalhados por todas as partes devido às chuvas e as enxurradas descobriam aqueles corpos que havia sido sepultado em covas rasas.
Certeza que estávamos andando em círculos por que sempre parávamos no mesmo lugar.
Em um dado momento o céu ficou claro e a lua cheia apareceu por completo foi ai que todo aquele cenário ficou iluminado pela aquela luz prateada das quase meias noites, olhei ao meu redor e percebi que a geografia destas paisagens era formada de uma extensa planície e este cemitério estava lá intacto e nós estávamos justamente em uma pequena parte afetada pelo assoreamento das águas que escoava por um túnel que atravessava por baixo daquela estrada e passava destruindo justamente em um pequeno espaço deste Campo Santo, aproveitando que neste momento tudo estava nítido aproveitamos para observar as imediações para perceber se constatávamos a presença de algo ou alguém que poderia nos salvar desta confusão sinistra, ou encontrar nosso carro que com certeza não estava muito distante dali.
O menino que acompanhava Ana resmungava e chorava pedindo para que eu desse uma solução para aquele transtorno, enquanto Ana ficava assustada com esta situação, Rita não reclamava, mas fazia piadinhas com estes defuntos presentes neste local.
Ufa! Que alívio parece que mora alguém ali; vejam aquelas luzes naquela casinha, vamos até lá para perguntar para este vivente se poderia nos indicar um caminho para sairmos deste local.
E em seguida mais que depressa dirigimos para lá que estava na distância de mais ou menos uns duzentos metros; mas porem com nossos passos bem acelerados nós conseguimos aproximar e verificar isto que parecia para nós uma tábua de salvação, faltando uns oitenta metros para chegar, de repente as luzes apagaram e por um momento perdemos de vista, logo as luzes acenderam novamente, corremos para lá, ai conseguimos constatar que se tratava de uma capela junta posta a um mausoléu com algumas dezenas de velas acesas, havia umas quatros gavetas e uma delas estava revirada; alguém havia aberto os despojos deste morto e não guardaram direito em seu devido lugar, era um caixão roxo e dava para ver claramente através desta porta de vidro desta catacumba onde os restos mortais estavam guardados em um nível mas a baixo da superfície da terra, compartimento em um pequeno subsolo, com o auxilio das luzes das velas que estavam com as chamas incandescentes, percebemos que a gravata do mortuário estava jogada ao chão, ficamos aterrorizados com isto, e quando
olhamos com mais precisão veja que constatamos; havia um braço escarnecido que saia de dentro do caixão e parecia que estava puxando a tampa da urna funerária para tampar o seu próprio caixão como se fosse acomodar se neste.
Havia duas pequenas plaquinhas caídas ao chão, eram as identificações destes já falecidos que compunha a lista destes jaz, e dava para ler algo, não tudo, pois; havia alguns objetos em cima das letras, mas dava para perceber que se tratava que o falecido se chamava Fredy e o sobrenome não dava para ler direito, outro pequena placa com outro nome, percebia-se que se tratava de nome de pessoa feminina, com as letras R-Y- T- ai confundia um pouco, tinha algo caído que atrapalhava a leitura, hora parecia um A, esquisito não dava para entender direito o nome da outra morta residente em uma destas urnas funerária.
Grande foi o espanto quando fiz a ligação desta situação com as lendas que se contavam de tal vampiro Fredy, e propagavam nestes povos residentes nestas cidades vizinhas as quais fiquei conhecendo a pouco tempo que cheguei por aqui, história de um vampiro que atacava suas vítimas nestas imediações e eu não sabia da existência deste local; cemitério abandonado perto desta estrada que dirigia às margens destes rios ao quais nos estávamos regressando, eu e estas moças que dei de carona.
Eu já conhecia muito bem este trajeto; mas isto para mim foi uma nova descoberta.
Entre arrepios e calafrios eu observava tudo aquilo que esta noite de terror reservou para nós, eu que sempre fui um homem de coragem confesso que fiquei com medo nesta noite.
Rita embarcou de carona em um ponto da estrada, estava sozinha tentei ajuda-la, pois já estava quase noitinha, a prestei este auxilio, e Ana e o menino já me acompanhava dês de o ponto de partida;
Ana pessoa que eu já conhecia dês de algumas horas, já havia concedida esta carona a mesma, enquanto que Rita a mim era pessoa desconhecida, acabei de fazer amizade a poucas horas, não sabia onde morava, nunca a vi antes; mas me parecia pessoa amável, pois já estava inteirado e neste pouco tempo de conhecimento desta moça já foi o bastante para conhecer um pouco de sua história assim como ela narrava, descrevendo algumas particularidades de sua vida. Em uma de nossas prosas perguntei a ela se já morava muito anos por aqui e ela me respondeu que sim, já fazia muito tempo sim, disse em tom de brincadeira que já há mais de uns cem anos que andam por aqui assombrando as pessoas destas cidade circunvizinhas, rimos e gargalhamos desta piadinha e continuamos em longo papo enquanto o carro rodava
por esta estrada deserta durante esta noite fria e nebulosa, horas que antecedia este pequeno acidente que por uma grande fatalidade fomos parar dentro deste velho cemitério abandonado que situava mais ou menos à uns oitenta metro distante desta estrada. Devido aos capins altos plantados às margens da estrada não dava para ver a existência deste Campo Santo, fiquei sabendo neste momento deste imprevisto. Enquanto transitávamos por entre este cenário não muito convidativo, no momento que saímos do local que observamos o mausoléu, depois de alguns dez passos dali, caminhávamos por aquelas passarela tomada pelo mato entre as lápides algumas já centenárias, qualquer ruído para nós seria um espanto; mas com minhas astúcias percebia que a moça Rita não se abalava muito com este ar fúnebre, parecia para ela muito familiar este ambiente, não dei muita importância e continuei a caminhar, eu Ana e o menino que acompanhava Ana, enquanto Rita às vezes se dispersava um pouco, se afastava do grupo misteriosamente, isto eu ficava um pouco intrigado, ficava eu pensando que ela poderia ir fazer algumas necessidades comum de exigências de nosso ser, não dava muita importância. De repente a alguns metros dali algo nos deixou em pavoroso, muito chocante; dois faróis incandescentes iluminaram forte em nossos rostos, quase fiquei cego, em seguida fortes aceleradas de um veículo, percebi que se trava de meu carro que produzia este barulho, conhecia muito bem o barulho do motor, corri em direção dele e chegamos apressados, eu Ana e o menino, percebi que Rita havia ficado para trás, não estava com nós neste momento, foi quando ela havia dispersado por alguns minutos.
No momento que nós aproximávamos do veículo as luzes e os faróis apagaram, percebi com clareza que se tratava de meu carro e o acidente não havia causado nenhum problema, tudo estava funcionando normalmente, com uma pequena lâmpada que ficou acesa quando olhei direito percebi que havia alguém de posse do volante, não vi seu rosto era uma pessoa vestido de uma farda quase roxa com um nome no bolso como identificação, li com precisão, estava escrito a palavra FREDY, fique apavorado pois o mesmo nome que estava escrito na plaquinha da gaveta funerária naquele mausoléu.
Logo percebi que este monstro se retirou aos poucos deste local, não consegui enxergar seu rosto que pela impressão que tive parecia totalmente deformado, quando andou uns dez passos, olhou para trás e me disse. – Você se retire imediatamente deste local; cemitério, não demore por aqui caso você não obedeça as coisas não ficarão boas para você.
O monstro continuou a repetir dizendo. – pronto vá logo... Se retire. voz tremula assim como se fosse uma criatura de outro mundo.
Falava em tom de
Entrei para o carro acelerei, a moça Ana estava de meu lado e o filho dela; o menino deitou no banco traseiro e imediatamente dormiu, procurei pegar a estrada de volta, nem me preocupei com Rita, a moça misterioso, me apressei para sair dali rápido assim como o mostro do cemitério; Vampiro disse, olhei só para ver aonde o tal ia, e logo percebi que ele ia em direção da capela; mausoléu, mais intrigado ainda eu fiquei quando ele tomou a mão de outra criatura de aspecto feminino e em seguida adentraram na capela onde estavam as urnas funerárias retiradas das gavetas, foi ai que comecei ligar uma coisa com a outra e lembrei que os nomes que havia nas plaquinhas de identificações era mesmo de FREDY o Vampiro e de RYTA a moça misteriosa que me pediu carona naquele ponto da estrada. Fiquei completamente transtornado com isto que me aconteceu. Peguei novamente a minha rota, coloquei o carro na estrada e apertei o pé no acelerador, me apressei para me distanciar logo deste cenário horripilante.
Dentro de alguns minutos o dia começa a nascer e já estamos bem distante deste lugar assombrado. Sempre que eu conto este causo a meus amigos todos dizem eu ser mentiroso, alguns até desconhece a existência deste cemitério nesta curva desta estrada, um dia deste apareceu um senhorzinho e disse e bateu o pé dizendo que realmente não existe este campo santo neste local e disse que esta fazenda deste local é de propriedade dele e desconhece totalmente este cenário. Isso era mais um motivo para que eu ficasse mais intrigado ainda com esta história que me aconteceu. Ana e Paulinho seu filho desceram do carro bem na entrada daquela cidadezinha, também nunca mais os vi nestas estradas destas rotas. PARECE MENTIRA, MAS,É VERDADE . (Antônio Herrero Portilho/Antherport)