O céu em festa 22

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O CÉU EM FESTA. Enquanto isso na floresta só se ouvia isto: Não percam a grande festa que estará acontecendo, todos os bichos que possuem asas estão convidados e se encarregarão de levar um acompanhante caso esteja disposto a esta caridade. A festa estará se realizará pelos Deuses da natureza e acontecerá no topo daquela serra; o pico mais alto do mundo, quase alcançando o céu, caso alguém de vocês que não voam consigam chegar até lá serão recebido com maior apreço. Os anúncios já estavam pregados em vários troncos de árvore daquelas florestas e fazendas... Fazendas sim, pois os animais domésticos também estavam convidados a este que será um dos acontecimentos mais marcante da história da humanidade. Mês antes desta festa já se podia perceber o alvoroço das bicharadas, os que movimentavam muito devagar já estavam à caminho desta longa trilha que os levavam a este acontecimento festivos de muitas danças e comes e bebes. O jacaré apontou os olhos fora d água e disse com si mesmo: _ Nos tempos que eu fui dragão não perdia uma destas festas, agora não passo de um lagarto, anfíbio rastejante com esta pele dura e toda remendada,... Ó maldições. O sapo estava por ali em meios os igarapés, no momento que lançou a língua como um raio certeiro e logo tascou um pequeno inseto que estava em uma daquelas folhas de plantas nativas, engoliu-o e pensou em seu íntimo de sapo: _ Por hoje chega, já comi três grilos, dois besouros azuis, uma borboletinha amargosa... Já estou alimentado por agora, vou deixar estes insetos encorpar, crescer mais, eles estão muito pequeno quando chegar ao ponto ai voltou para jantara-los todos. O sapinho ouvindo aquelas poucas palavras em resmungue ditas pelo seu amigo jacaré logo se aproximou e disse: _Como é velho lagartão brejeiro, está pretendendo embarcar nesta viaje rumo a esta festa. _ Nem eu vou e nem você vai... Eu já participei muito desta festa em época que possui asas, sempre fui um convidado especial, agora eu lhe pergunto como você fará para ir a este evento comemorativo, saltando até lá certeza que não conseguirá é muito provável que você sapo feioso acabará por arrebentar este seu traseiro fedorento... Contente-se meu velho companheiro de brejo, isso não é para nós. _ Não é para você, por que para eu sim, vou lhe mostrar como posso ir até lá neste acontecimento festivo, aguarde. O sapo sempre foi muito determinado, insistente... Teimoso! Quando investia em uma causa não desistia nunca, nem pelos maus conselhos.


A partir daquele momento já estava ele pensando em uma estratégica para conseguir este grande feito, chegar até no topo deste pico dos mais atos do planeta, quase batendo no teto do céu, de tanto pensar foi logo achando uma formula de resolver este grande problema e quando chegar o dia da partida, quer dizer; revoada ele estará embarcando a destino desta festa. Procurou informação de onde estaria o Urubu, é o Urubu que daria o fim a estas suas indagações como chegar até este lugar tão alto que mais a mais estaria só ao alcance dos bichos que voam, mas, os que não voam também estavam tentando chegar até lá, caso estas viagens não fossem interrompida por caso de morte por grande estafa ou algo estressante. Os relógios da floresta todos badalaram simultaneamente, era o primeiro sinal de alerta em contagem regressiva para não perderem a hora, já apontavam para este momento da partida. O senhor Urubu seria um dos músicos a se apresentar, ele fazia parte da orquestra, seu instrumento; tocava o violão. Urubu neste momento dormia recostado em uma pedra ás margens do rio bem próximo á área do onde sobrevivia o pequeno sapinho. O astucioso sapo com suas perspicácias, logo põem em prática seus planos, enquanto o Urubu dormia o sono mais sagrado de todo seu ser, pois estava ele se curando de uma terrível ressaca da última noite de bebedeira. O sapo cautelosamente com jeitinho foi logo se escorregando para dentro do instrumento do nosso amigo Urubu, dentro do instrumento deste músico ele tentaria chegar até esta festa. As maritacas tagarelas não se contiveram, não conseguiu permanecer com seu bico fechado, já há trinta dias anterior teriam fuxicado para o bicho preguiça que o qual se tratou de botar o pé na estrada. Fazem quase trintas dias que o mesmo está caminhando, conseguiu um grande progresso, está atingindo a barreira de mais ou menos trezentos metros, certeza que não seguirá... Sem chance, não há tempo hábil para se apresentar a portaria deste grande evento ainda mais, esqueceu o convite na hora de trocar de roupa, a papeleta ficou no bolso da roupa do dia á dia, toda longa caminhada foi em vão, tempo foi perdido. O sol estava a pino, já são quase treze horas deste sábado que antecede este encontro. A vagarosa bicha preguiça enfrenta uma grande crise de desânimo, resolve ficar por ali mesmo, não havia percorrido nem se quer um por cento desta longa caminhada, agora vai viver o resto de sua vida por aqui mesmo próximo as margens desta estrada que ia em direção desta grande festa... Que por sorte se tratava de uma boa localização; Muita água e clima propício para sua sobre vivência. O bicho Preguiça esticou o pescoço e olhou a estrada assim conferindo o percurso já percorrido e com grande espanto veja quem vem lá; a tartaruga com seus passos lentos já quase se aproximando do novo território do bicho preguiça e quando chega perto diz a sua amiga com voz chorosa com ar de grande perca. _ Pois é amiga preguiça, perdi a festa, acordei tarde, que dizer; Peguei a estrada tarde, não consegui, acho que vou ficar por aqui mesmo, vou terminar meus últimos dias aqui.


_ Acho ótima sua ideia, fique mesmo por aqui seja minha amiga e vizinha... Assim iremos levar nossa vida, aqui é realmente um ambiente bom!.. As duas companheiras assistia o trânsito nesta estrada que levará a este evento no pico mais alto; próximo ao céu. O antílope, o macaco ranheta pegou carona no lombo de leopardo, a onça, e todos os bichos que não voam, pois, os que voam nem se preocupam com horário, em questão de minutos já chegam a tempo. Em fim é chegada a hora da festa, os convidados adentra ao grande local desta festança, ai se reuniu bichos de todos os tipos e raças; contando com os de vivências domésticas, selvagem e de origem zona rurais. Um velho de cabeça branca passou uma olhada panorâmica para conferir se todos estavam lá, com seus olhares precisos percebeu que estava faltando dois convidados não neste momento, o velho tinha a certeza que percebeu quando os mesmos passaram pela portaria, e ai ficou indagando o porquê não estariam ali na hora da conferencia, tomou o relatório em mãos e logo percebeu que o ausente se tratava do veadinho e do jumentinho... Estes das orelhas longas. Noé; o velho de cabelos brancos sai por ali nas imediações, nos jardins que rodeia o salão... E vai procurando entre os arbustos e logo percebe os dois em meio uma moita de capim Jaraguá... Jumentinho e veadinho estavam praticando o maior love em um ato de homossexualismo. Noé: _ Hora.. Onde já se viu?... um casal homossexual em plena festa no céu; Jumentinho e Veadinho... Vocês estão pensando o que? Que isso aqui é uma gravação de alguma novela da Globo?... Seu Jumentinho, Vá logo guardando esta estrovenga antes que eu resolvo jogar vocês dois lá em baixo, no abismo sem fim.. E você veadinho, levanta estas calças... Fica ai mostrando esta bunda branca... Pouca vergonha, e vamos logo para o salão, quero todos lá para a abertura deste evento. Noé dá início à festa e logo em seguida eis ai a grande confusão. O urubu quando toma posse de seu instrumento; seu violão percebe que algo não está muito certo, olha ao fundo do instrumento e veja lá quem está lá bem escondidinho; O nosso amigo sapinho que conseguiu chegar lá a estes festejos de carona dentro do instrumento do músico Urubu, que o qual furioso gritava assim: _ Sai dai bicho nojento, quem te deu ordens para que você entrasse ai... Sai já dai de dentro!... O sapinho saltou fora de seu esconderijo, quer dizer do violão do Urubu, e quando saltava pelo chão do salão todos os bichos principalmente os do sexo feminino ficaram apavorados e começou um início de tumulto. A galinha branca causou o maior escândalo com seus cacarejos, as araras azuis gritava em grandes berros de pavores, a Cegonha quase pariu enquanto o veadinho desmunhecou em seguida caiu de susto do sapinho amparado pelos braços forte de seu companheiro


Jumentinho que no momento abanava tentando trazer de volta a respiração de seu amado Veadinho que demorava voltar a si. Logo chega Noé cheio de fúria e pega em mãos este sapo intruso, caminha em direção da beira do abismo e o atira para estas profundezas sem fim, o sapo desce em queda livre rodopiando pelos ares pedindo para que afastassem paus e pedras se não se arrebenta, por ironia do destino veja logo onde este sapo foi aterrissar; Na mesma lagoa a qual o mesmo morava vizinho do jacaré que quando percebeu o barulho na água foi logo tirando uma casquinha de gozação em seu desafeto. _ O que aconteceu amigo sapo?... Que houve? Que chegou mais cedo, eles te expulsaram da festa? _ Ora... não me amole seu lagartão brejeiro, vá tomar banho na soda. Muitas confusões e desavença aconteciam neste acontecimento festivo. Cachorro que briga com a hiena, o leão pisou em cima do ratinho, o elefante entupiu o vaso sanitário enquanto o macaco brigava com o papagaio e quase depenou por completo, O velho de cabeça branca; O Noé tentava acalmar estas brigas, mas, estava difícil e desta vez quem foi jogado para o abismo?... foi o papagaio, quase depenado, que o macaco o despenou e agora seu voo ficou um pouco comprometido, mas ainda dava para amortecer a queda. O papagaio em quanto caia rezava por todos os santos. _ Me vale nossa senhora, me vale santa Izabel, me vale Santa isso e Santa daquilo. Em quanto vai em direção do solo pedindo em orações que Deus amorteça esta queda. Por coincidência estava ele; o nosso papagaio prestes a cair no quintal de um convento de Freiras Carmelitas, no momento estas noviças olharam para o céu e perceberam que poderia ser um não sei o que cairia lá... Correram e pegaram um lençol branco e seguraram; Cada freira em uma ponta para que o tal vivente desconhecido caísse confortável, em seguida chega o papagaio caindo com força em meio o lençol preparadas pelas as quatros Freirinhas noviças que em vós angelical dizem simultaneamente: _ É um anjo que acabamos de receber diretamente do céu, é um anjo! O papagaio responde com sentimento de raiva: _ Anjinho uma porra, se eu não fosse um católico fervoroso eu me fudia todo, arrebentaria neste chão. Enquanto isso lá no céu as brigas não paravam. Lá pelas tantas da noite estava emergindo um mau cheiro deste local de danças, o suor catingava que era uma coisa de doido, mas, Noé sempre tentando contornar os problemas e em um momento teve uma ideia, resolveu que todos os bichos retirassem seus orifícios anais


e colocassem todos em um canto lá fora, a ordem é para que todos ficassem sem seus anus, pois Noé tinha certeza que o fedor estava vindo dali. Assim todos os bichos o fez em obediência, ficaram todos sem cú. Assim a festa continuou, mas a paz nada de reinar neste ambiente. O cachorro brigava com a hiena, a galinha queria transar com o marreco, o galo interferiu não aceitando esta traição, o lobo sacou do revolver querendo esquentar o cano, quando ouviram os estampidos dos tiros foi aquela confusão, todos saíram correndo sem direção em busca de seus orifícios anais e naquela correria acabaram por pegarem seus cus trocados, imaginem a confusão; A girafa pegou o cú da anta; a onça pegou o cú do cachorro e naquele corre, corre vários trocaram seus furicos. No outro dia aconteciam os bochichos na floresta. Assim comentavam em todos os cantos, e por várias bocas.. O Jumentinho disse: _ Eu prestei bem atenção e peguei o meu mesmo; não troquei, não sou trocha de deixar outro usar o meu cú por ai, sei lá como fará uso do meu. O Veadinho disse: _ Eu também dei sorte, troquei o meu cú por um novinho, até hoje nada entrou, só saiu, eu até sei quem era o seu antigo dono; O Antílope, ele ficou com o meu e eu fiquei com o dele... Quá quá, quá, quá... há, há, há... agora ele vai virar gay... Bem feito, ele sempre ria de minha situação deste meu jeito assim tão afeminado... O Macaco ranheta veio pulando de galho em galho fazendo uma enorme gargalhada, ria que não parava... se aproximou de seu amigo elefante que neste momento forçava muito para fazer cocô e sentia muita dificuldade e em reclame disse a seu amigo macaco: Elefante: _Estou a manhã inteira tentando fazer cocô e não consigo, acho que peguei o cú trocado é muito estreito esse. O macaco ranheta rolando de tanto rir dizia: Macaco: _ Pior eu que quando fui fazer cocô virei às avessas, Certeza que trocamos os nossos orifícios.. Quá, quá, quá, quá... há, há, há... você ficou com o meu e eu fiquei com o seu. É por isso que o cachorro até hoje quando encontra outro cachorro vai logo cheirar debaixo do rabo do outro; conferindo se é o dele que está sendo usado por este outro cão.


(PARÓDIA) - Antônio Herrero Portilho./24/03/2015.

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