7ano caderno aluno

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Educação Moral e Religiosa Católica

Desafios

7º ano

SOLUÇÕES CADERNO DO ALUNO

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unidade 1

UNIDADE LECTIVA 1 - No princípio... FICHA 1 ·

BIOGRAFIA DE EINSTEIN (CA 21)

1 Nome R Albert Einstein. 2 Data e local de nascimento R 14 de Março de 1879 em Ulm, na Alemanha. 3 Identificação dos pais (nomes e profissões) R O pai chamava-se Hermann Einstein e era negociante; a mãe chamava-se Pauline Koch e era doméstica. 4 Dados sobre a infância R Einstein teve uma infância difícil e solitária. Aos três anos ainda tinha dificuldades na fala. Aos cinco anos começou a ter aulas privadas. Aos

seis estreou-se nas aulas de violino. Em 1885 começou a frequentar uma escola primária católica em Munique onde os seus colegas se sentiam incomodados pelo facto de ser de origem judaica.

5 Dados sobre a sua juventude R Quando tinha 15 anos os pais mudaram-se para a Itália. Tentou entrar numa Universidade Politécnica na Suíça, mas reprovou no exame de admissão e só mais tarde conseguiu entrar e tirar o curso, tornando-se depois professor nessa Universidade.

6 A sua vida nos Estados Unidos da América R A 7 de Outubro de 1933, Einstein, consciente do anti-semitismo crescente na Alemanha, partiu para os Estados Unidos da América

instalando-se em Princeton, onde foi professor de Física teórica. Em 1940 tornou-se cidadão americano e nunca mais voltou a viver na Europa. Passou os últimos quarenta anos da sua vida a tentar unificar o campo electromagnético e o gravitacional.

7 Um episódio da sua vida R Duas crianças estavam a patinar num lago congelado da Alemanha. De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda

que se formou. A outra, vendo o amigo preso e a congelar, tirou um dos patins e começou a partir o gelo com toda a força, conseguindo libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que tinha acontecido, perguntaram ao menino: “Como conseguiste fazer isso? É impossível que tenhas conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!” Nesse instante, o génio Albert Einstein que passava pelo local, comentou: “Eu sei como ele conseguiu.” Todos perguntaram: “Pode dizer-nos como?” “É simples”, respondeu Einstein, “Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz”.

8 Ano e motivo pelo qual ganhou o Nobel da Física R Einstein ganhou o Prémio Nobel de Física em 1921 pela descoberta do efeito foto-eléctrico. 9 Data e local da morte R Morreu a 18 de Abril de 1955 em Princeton, Nova Jersey, em consequência de um aneurisma, aos 76 anos. O seu corpo foi cremado e seu

cérebro doado ao cientista Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.

10 As consequências das suas teorias R O desenvolvimento e aplicação das suas teorias permitiram conhecer melhor a origem do universo (Big-Bang), mas também permitiram o

desenvolvimento da energia nuclear e a construção das bombas atómicas.


FICHA 2 ·

unidade 1

Apresentação da unidade (CA 22)

1 Indica cinco aspectos que mais te encantam no Universo, no nosso planeta ou nas pessoas que o habitam. R A dimensão do Universo – Uma cascata de água a correr – Um bebé – A trovoada – O mar – O sorriso de um idoso… 2 Apresenta três questões que te surjam motivadas por essas maravilhas. R Como é que tudo começou? – Por que é que o homem é diferente dos outros seres? – Para onde vamos? FICHA 3 ·

TEORIAS SOBRE AS ORIGENS (CA 23)

1 Descreve por palavras tuas a teoria do Big-Bang. R É uma teoria que explica a origem do universo através de uma grande explosão de onde proveio o tempo, o espaço e a energia, da qual surgiu a matéria. O afastamento das galáxias deve-se a esta explosão inicial.

2 Ilustra a teoria do Big-Bang em três vinhetas de BD. uma singularidade

a explosão dessa singularidade

o Universo com as suas galáxias.

3 Que indícios levaram os astrónomos a concluir que o Universo estava em expansão? R Foi a medição do afastamento constante entre os corpos celestes. 4 Liga, através de setas, cada teoria à sua definição. Lei de Hubble

Teoria da relatividade

A energia pode transformar-se em massa. No início o universo era uma bola de energia que através de uma grande explosão se transformou em massa dando origem a todas as estrelas, planetas, cometas... A velocidade do afastamento das galáxias é proporcional ao próprio afastamento. Pelo afastamento das galáxias sabemos que o universo está em expansão.

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5 Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. a) A teoria de Einstein explica como o Universo se está a expandir. b) A teoria de Einstein permite aos cientistas formular a teoria do Big-Bang. c) Sem a teoria de Einstein não era possível explicar como é que de uma singularidade de energia concentrada se formou todo o Universo. d) Alguns astrónomos pensam que, um dia, a expansão do Universo vai acabar e que este vai novamente contrair-se até ficar como no momento do Big-Bang.

F V V V

FICHA 4 ·

ORIGEM E EXPANSÃO DO UNIVERSO (CA 24)

Tarefa: Construção de um friso cronológico com os principais acontecimentos desde o Big-Bang à actualidade. Hipóteses de trabalho e de apresentação:

1 Trabalho em grupo para construção do friso em cartolina ou papel de cenário. 2 Trabalho em pares para construção de um PowerPoint com o friso.

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Disciplinas a envolver: Educação Moral e Religiosa Católica, Ciências Físico-Químicas, História, Ciências Naturais, Educação Visual, Educação Tecnológica.


FICHA 5 ·

TEORIAS SOBRE A ORIGEM DA VIDA (CA 25-26)

unidade 1

1 Assinala com um X as respostas correctas. Como e quando começou a vida na terra?

X

a) A maioria dos cientistas julga que a vida na terra surgiu há mil milhões de anos. b) A vida terá tido início a partir do nada.

X

c) A vida terá tido início com uma série de reacções químicas. d) Os primeiros organismos vivos apareceram na terra há cerca de 4000 anos.

2 Explica, por palavras tuas, a Teoria da Evolução das Espécies sugerida por Charles Darwin. R Todos os seres vivos de uma espécie derivam de espécies anteriores, através de processos de diferenciação; as novas características

que assumem tornam-nos mais ou menos aptos para viver no seu ambiente, sendo que apenas os mais aptos sobrevivem e se reproduzem, transmitindo essas características aos seus descendentes.

3 Assinala a alínea correcta. Julga-se que a espécie humana terá surgido há cerca de: a) 10 milhões de anos.

X

b) 5 milhões de anos. c) 120 mil anos.

4 Procura no teu livro de História ou numa enciclopédia o que se entende por “hominização”. R É um processo que explica a evolução do grupo dos hominídeos até chegar ao homem moderno. 5 Encontra uma imagem ou faz tu um desenho que ilustre o processo de hominização.

6 Assinala cada uma das seguintes afirmações com a letra A, B ou C considerando:

A — Big-Bang B

B — Evolução das espécies

C — Hominização

1. Teoria que explica como surgiu a vida na terra e como os organismos evoluíram e se diversificaram ao longo dos tempos.

C

2. Teoria que explica a evolução da espécie humana.

B

3. Teoria segundo a qual apenas os indivíduos mais adaptados ao meio sobrevivem e se reproduzem, assegurando a sobrevivência das espécies.

A

4. Teoria que é apoiada pela teoria da relatividade formulada por Einstein.

A

5. Teoria que explica a origem do universo e a sua expansão.

C

6. Teoria que é apoiada pelas ossadas humanas com vários milhões de anos que foram encontradas em África e na China.

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FICHA 6 ·

unidade 1

COSMOGONIAS (CA 27-28)

1 Lê atentamente o texto das cosmogonias e preenche estas palavras-cruzadas. y O M B R A H M A e v i P R O M E T E U r i m c a Y e l e f a n t i n a t n o u N e k s m G u i

HORIZONTAL 1. Toda a criação teve início nesse som primordial. 2. O criador do Universo de acordo com a tradição hindu. 3. Deus que roubou o fogo aos deuses e o deu aos homens para que estes tivessem vida. 4. De acordo com esta tradição egípcia, o deus cria os homens do barro.

VERTICAL 1. Deus que criou os homens de barro, imperfeitos e sem vida. 2. Elemento natural que, sendo o símbolo da fecundidade, representa em várias tradições a origem de tudo. 3. Deus que criou os homens a fim de trabalharem para os deuses e libertarem os deuses menores dessa fadiga. 4. Forma inicial da totalidade do que existe, antes da intervenção criadora dos deuses, em várias tradições. 5. Primeiro deus do qual saíram todos os outros, incluindo os faraós. 6. Gigante que foi destroçado para que do seu corpo fosse criado o mundo. 7. Uma das duas forças opostas que compõem o universo.

2 Identifica as características das cosmogonias apontadas colocando os respectivos números em cada rectângulo. 1. Cosmogonia grega

2. Cosmogonia chinesa

3. Cosmogonia egípcia

4. Cosmogonia nórdica

5. Cosmogonia hindu

6. Cosmogonia suméria

1-2-3-4-5-6 3 1-2 1-2-3-4-5-6

a) No princípio existia um caos, o nevoeiro, a noite, um som, um abismo... b) No princípio existiam os deuses. c) No princípio existia um ovo cósmico de onde tudo surgiu. d) O homem foi criado pelos deuses.

3 U tilizando os números da questão anterior localiza no mapa os locais de origem de cada cosmogonia. 4. Países nórdicos 1. Grécia 6. Suméria 3. egipto

5. Índia

2. china


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4 Faz corresponder os conceitos da coluna da esquerda às questões da coluna da direita, registando a letra no espaço respectivo. As cosmogonias e as teorias científicas respondem a diferentes questões. A – Cosmogonias A

1. Quem?

B B – Teorias científicas A B

2. Como?

FICHA 7 ·

3. Para quê? 4. Quando?

EXPERIÊNCIA DO POVO DE ISRAEL (CA 29)

1 Preenche os dados em falta no quadro. Pessoa

Acontecimento

Século

Abraão

Início da história de Israel.

Séc. XIX a.C.

Moisés

Libertação da escravidão do Egipto.

Séc. XIII a.C.

2 Indica com V ou F consoante sejam verdadeiras ou falsas as seguintes frases: O povo de Israel:

V V F F V

a) Experimentou sempre a presença amiga e libertadora de Deus. b) Toma consciência de que o Deus que liberta é o mesmo Deus que dá a Vida. c) Faz a experiência de Deus Criador e Libertador e transmite-a oralmente, sem nunca a registar por escrito. d) Regista por escrito a história do início da vida através de um texto do género jornalístico. e) Regista as origens por escrito, em textos redigidos por vários autores, em diferentes épocas, apresentando Deus como origem de toda a vida.

3 Preenche os quadros com os dados sugeridos na seguinte caixa de texto: Onde

Quando

Quem

O que sabiam os autores bíblicos sobre a criação

Quem Porquê Para quê

Porquê

Para quê

Como

O que não sabiam os autores bíblicos sobre a criação

Onde Quando Como

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FICHA 8 ·

unidade 1

NARRATIVAS BÍBLICAS DA CRIAÇÃO (CA 30-31)

1 Ilustra os espaços em branco, baseando-te nos textos bíblicos, evidenciando a diferença entre os dois momentos. Podes usar imagens e excertos do texto.

R (Ilustração caos vs bondade da criação divina. Por exemplo:) VS

2 Qual o significado etimológico da palavra “génesis”? R Origem, princípio. 3 Assinala cada uma das seguintes afirmações com V ou F, consoante sejam verdadeiras ou falsas. As narrativas bíblicas da Criação pretendem explicitar:

F V V F V F V V

a) Onde e como surgiu o ser humano. b) A grandeza e a dignidade do ser humano. c) A imagem de um Deus envolvido com a humanidade. d) A ordem cronológica do surgimento das espécies. e) A igualdade da natureza e dignidade do homem e da mulher. f) A constituição biológica do ser humano. g) Um Deus que respeita a liberdade do ser humano. h) Um Deus que tudo cria por amor.

4 Refere três diferenças entre os textos bíblicos Gn 1 e Gn 2. Gn 1 A imagem de Deus é a de um Senhor grandioso e omnipotente: é o Senhor do Universo. Deus dá especial importância à formação do primeiro par humano, mas o texto não refere o modo como o ser humano foi criado. Só no fim de toda a obra da criação é que Deus cria o homem e a mulher.

5 Dois autores uma só mensagem. Qual? R Foi Deus quem criou o universo e o ser humano.

Gn 2 Deus é muito paternal: um Deus vivo. Deus forma o homem com argila e sopra-lhe nas narinas um sopro de vida. Deus cria primeiro o homem, depois o ambiente natural e, por fim, a mulher.


FICHA 9 ·

A CRIAÇÃO NA ARTE (CA 32)

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1 Completa o seguinte texto de apresentação A imagem (MA 31) mostra um dos frescos mais famosos pintados por Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina no Vaticano . A cena representa a Criação do Homem. À direita o pintor representou Deus e à esquerda a sua obra-prima – o homem .

2 Por que razão terá o pintor representado Deus e o homem de forma tão semelhante? R Para reforçar a mensagem bíblica que diz que o homem foi criado à imagem de Deus.

3 Observa a posição e a atitude das duas personagens representadas. Identifica-as e explica o seu significado. R Deus e o Homem. Deus a um nível ligeiramente superior, mas suficientemente próximo, a significar transcendência e imanência; Deus, em

oposição ao Homem – que se encontra nu e inerte – com o dedo estendido, indicando firmeza e poder, a infundir vida. O Homem, como que a acordar, representa o amanhecer da humanidade. Os dedos, muito próximos, mas que não se tocam, significam a autonomia da criação.

FICHA 10 · ELEMENTOS SIMBÓLICOS NAS NARRATIVAS DA CRIAÇÃO (CA 33) Assinala, em cada conjunto, a resposta correcta, tendo em conta que as frases se referem ao texto bíblico da criação.

1 A expressão “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” significa que: X

a) O ser humano é fisicamente parecido com Deus. b) O homem é parecido com Deus, mas a mulher não. c) O ser humano é capaz de cuidar do mundo e de colaborar com Deus criando. d) O ser humano tem o poder de Deus sobre o mundo.

2 Deus confiou ao homem e à mulher a missão de: X

a) Colaborar com Deus na criação, refazendo o mundo de acordo com critérios diferentes dos de Deus. b) Ser fecundos e dominar a terra. c) Construir cidades onde só os bons podem viver. d) Ter filhos e abandoná-los ao cuidado amoroso da natureza.

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3 Os animais foram criados para: X

a) Serem servidos pela humanidade. b) Embelezar a terra com a sua variedade. c) Estarem ao serviço da humanidade, podendo esta fazer deles o que bem entender. d) Servirem a humanidade.

4 Estes relatos bíblicos são: X

a) Uma crónica factual, porque reproduzem o que realmente aconteceu historicamente. b) Textos que pretendem transmitir uma mensagem religiosa: Deus é o Princípio de todas as coisas. c) Narrativas sem qualquer relação com a realidade. d) Textos que pretendem induzir o leitor em erro.

5 Adão e Eva são nomes que: X

a) Representam os primeiros homens e as primeiras mulheres. b) Correspondem a pessoas reais e singulares. c) Correspondem a elementos da natureza, não se destacando dela. d) Identificam o primeiro casal existente na terra, quando Deus criou todas as coisas.

6 A expressão Jardim do Éden representa: X

a) O lugar onde é possível a harmonia entre os seres humanos, entre estes e a natureza e Deus. b) Um lugar concreto da terra que, entretanto, desapareceu. c) O jardim central da cidade de Jerusalém. d) Um bosque na Mesopotâmia.

FICHA 11 ·

CRIAÇÃO - UM DESAFIO ACTUAL (CA 34-35)

Lê atentamente o seguinte texto.

A CRIAÇÃO AO REVÉS A terra era formosa e fértil. A luz brilhava nas montanhas e nos mares e o espírito de Deus enchia o universo. E o homem disse: “Que eu tenha todo o poder no céu e na terra”. E viu que o poder era bom e pôs o nome de “grandes chefes” aos que tinham poder e “desgraçados” aos que procuravam a reconciliação. E foi este o sexto dia antes do fim. E o homem disse: “Que haja divisões entre os povos; que se ponham de um lado as nações a meu favor, e do outro as que estão contra mim”. E houve maus e bons. E foi este o quinto dia antes do fim. E o homem disse: “Juntemos as nossas fortunas num lugar e criemos instrumentos para nos defendermos: a rádio, para controlar o espírito dos homens; o serviço militar, para arruinar os campos dos homens; os


unidade 1 uniformes, para dominar as consciências dos homens”. E assim aconteceu. E o mundo ficou dividido em dois blocos em guerra. O homem viu que tinha de ser assim. E foi este o quarto dia antes do fim. E o homem disse: “Fabriquemos armas que possam destruir grandes multidões à distância”. O homem criou os submarinos nucleares que sulcam os mares e os mísseis que cruzam o firmamento. O homem viu e encheu-se de orgulho. Então abençoou-os, dizendo: Sede numerosos e grandes sobre a terra; enchei as águas do mar e os espaços celestes; multiplicai-vos”. E foi este o segundo dia antes do fim. E o homem disse: “Façamos Deus à nossa imagem e semelhança; que actue como nós actuamos, que pense como nós pensamos, que mate como nós matamos”. O homem criou um deus à sua medida e abençoou-o, dizendo: “Mostra-te a nós e põe a terra aos nossos pés; nada te faltará se fizeres a nossa vontade”. E assim aconteceu. O homem viu tudo o que tinha feito e sentiu-se muito satisfeito. E foi este o dia antes do fim. De repente, houve um grande terramoto em toda a superfície da terra e o homem e tudo o que fizera, deixaram de existir. Assim se acabou o homem com o céu e com a terra. A terra voltou a ser um montão sem ordem e um mundo vazio. Toda a superfície do oceano se cobriu de escuridão e o espírito de Deus pairava sobre as águas. Félix Núñez Uribe. Deus é humor

1 Explica o sentido do título do texto. R Revés significa “ao contrário”. O título sugere o percurso inverso ao da criação: através da destruição de todas as coisas acontece o regresso ao vazio e ao nada.

2 Identifica os maiores problemas que afligem a humanidade. R Guerra, Pobreza, Fome, Desrespeito pela dignidade humana, Explorações de vária ordem… 3 Elabora uma carta às Nações, referindo os problemas identificados e apresentando propostas de soluções para a criação de um mundo mais humano. CARTA ÀS NAÇÕES Povos de todas as nações, Chefes das nações, A humanidade tem hoje muitas possibilidades de ser feliz e de se realizar; contudo, há ainda um grande número de problemas, provocados pelas pessoas, que podem mesmo pôr em causa a sobrevivência da humanidade. A guerra é um desses problemas. Se todos assumíssemos atitudes de construção de paz, como a escuta, o diálogo, o respeito pelos outros, etc. certamente que poderíamos acabar com todos os conflitos. A pobreza e a fome são dois problemas que afligem uma boa parte das nações. Seria tão fácil acabar com esta desgraça, se todos estivessem dispostos a partilhar o que têm e a serem solidários com os outros! Também assistimos a um grande desrespeito pela dignidade humana, através de explorações de vária ordem. Se todos víssemos em cada pessoa um irmão, decerto que não usaríamos os outros para os nossos fins egoístas. A poluição e a extinção de recursos naturais são dois grandes problemas que afectam o planeta onde vivemos. Se continuarmos a seguir pelo caminho que temos trilhado, o planeta não terá futuro e a humanidade pode morrer. Será que não seremos capazes de encontrar soluções que incluam o respeito e preservação da natureza? Apelamos a todos para que se esforcem, cada um de acordo com as suas possibilidades, no sentido de resolver estes problemas profundos que ainda afligem tantos seres humanos. Está ao nosso alcance a felicidade. Façamos por construí-la.

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4 Se dependesse só de ti, como reconstruirias o mundo? R (Pretende-se que os alunos se sintam interpelados a serem co-autores de um mundo mais justo e mais humano) FICHA 12 ·

LOUVAÇÃO DO BARRO (CA 36)

Depois de leres atentamente o poema, responde às seguintes questões.

1 Qual o texto a que o poema (MA 40) alude ao longo das duas estrofes? R O texto da criação do livro bíblico do Génesis. 2 Identifica os elementos do poema que justificam a resposta à pergunta anterior. R O barro de onde foi amassada a carne do ser humano e o sopro vital de Deus que entrou nele como semente de vida. 3 De acordo com o poema, qual foi o elemento que transformou o barro inanimado em matéria viva? R O sopro de Deus. FICHA 13 ·

A CRIAÇÃO NO LIVRO DOS SALMOS (CA 37)

1 Assinala as respostas correctas. Os Salmos:

X X X

a) São cânticos e poemas. b) São textos que narram histórias relacionadas com o povo de Israel. c) São cartas enviadas pelos apóstolos às comunidades cristãs. d) Reflectem situações da vida. e) São preces e louvores dirigidos a Deus. f) Foram escritos por um único autor.

2 De acordo com o texto do Salmo 8 (MA 41), quem é o Criador? R Deus. 3 Qual a sua obra-prima? R O ser humano (masculino e feminino). 4 A expressão “fizeste-o quase como um deus e encheste-o de honra e dignidade” significa que: X

a) O ser humano é responsável por todas as coisas. b) O ser humano é um anjo, porque semelhante a Deus. c) O ser humano tem o mesmo poder e a mesma sabedoria que Deus. d) O ser humano foi o resultado de um erro de Deus, uma vez que não é tão perfeito como ele.


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5 Deixa-te inspirar pelo Salmo e redige um texto, em poesia ou prosa, sobre a dignidade do ser humano ou sobre os atentados que são cometidos contra essa mesma dignidade.

R (Pretende-se que os alunos valorizem a dignidade humana) FICHA 14 ·

A CRIAÇÃO NO ALCORÃO (CA 38)

Depois de leres o texto do Alcorão (MA 42), assinala em cada conjunto a alínea correcta.

1 O texto Bíblico e o texto do Alcorão concebem a criação do ser humano: X

a) Do mesmo modo. b) De modo diferente. c) De modo semelhante.

2 A frase “E não foi ele quem vos tirou da terra como as plantas?” significa que: X

a) Deus tirou o ser humano à terra para que ele fosse para o céu. b) Deus criou o ser humano com elementos retirados da terra. c) Deus fez com que o ser humano crescesse como as plantas, sempre dependente da terra.

3 A frase “para a terra vos devolverá, e dela vos tirará de novo” significa que: X

a) A morte é a devolução do ser humano à terra, da qual será retirado novamente na ressurreição. b) A morte é a devolução do ser humano à terra, da qual há-de surgir novamente pela reencarnação. c) A vida do ser humano não terá fim, é eterna, por isso a morte é só uma aparência.

FICHA 15 ·

PEDRA FILOSOFAL (CA 39)

Depois de leres atentamente o poema de António Gedeão (MA 44), responde às seguintes questões, assinalando em cada conjunto a resposta correcta.

1 Na primeira estrofe, o sujeito poético compara o sonho a realidades concretas como: X

a) Uma pedra cinzenta, um ribeiro manso ou uns pinheiros altos. b) Umas aves que gritam, uma pedra cinzenta ou um campo florido. c) Um ribeiro manso, uns pinheiros altos, as onda do mar.

2 Na terceira estrofe, o sujeito poético identifica realidades que resultaram do sonho humano:

X

a) Pintura artística, obras arquitectónicas, obras musicais, teatro, descobrimentos quinhentistas, arranha-céus, meios de transporte, conquista do espaço. b) Pintura artística, obras arquitectónicas, obras musicais, teatro, descobrimentos quinhentistas, dança, meios de transporte, conquista de outras terras e povos. c) Pintura artística, obras arquitectónicas, obras musicais, teatro, descobrimentos quinhentistas, dança, meios de transporte, conquista do espaço.

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3 Na última estrofe, o sujeito lírico defende que o sonho: X

a) Faz avançar o mundo. b) É perigoso, porque projecta muitas criações com efeitos negativos. c) Produz evolução, mas também alguns perigos para a humanidade.

FICHA 16 ·

CRIAÇÃO: UM ACONTECIMENTO INACABADO (CA 40)

Completa o quadro relacionado com as invenções humanas que mostram que o ser humano coopera na obra da Criação.

Invento ou descoberta

Autor

Lâmpada

Thomas Edison

Bússola

Chineses

Automóvel

Penicilina

Imprensa

Internet

Ao serviço de todos Foi utilizada para iluminação em casas, hospitais, ruas, transportes e permite às pessoas trabalharem, viajarem e divertirem-se de noite e em lugares escuros com segurança e conforto.

Permitiu ao homem viajar e navegar sem se perder.

Karl Benz e Gottlieb Daimler

Ao inventarem o motor de combustão interna, estes dois alemães descobriram a melhor forma de construir automóveis que permitem às pessoas viajar com comodidade e rapidez. Hoje são usados para transporte de pessoas e mercadorias.

Alexander Fleming

O primeiro antibiótico a ser usado com sucesso que revolucionou o combate às doenças e salvou milhões de vidas humanas ao longo dos últimos séculos.

Johannes Gutenberg

A máquina de imprensa permitiu a difusão dos livros de uma forma extraordinária. Algo que era copiado à mão passou a ser impresso com eficiência, rapidez e em grande quantidade, fazendo chegar os livros a todos.

Ao ligar em rede vários computadores foi criada a forma mais rápida e eficiente de difusão de informação conhecida Departamento de Defesa até hoje. A Internet permite comunicar, trabalhar, estudar dos Estados Unidos da independentemente da distância. Pode ser posta ao América serviço da vida lançando pedidos de ajuda, partilha de conhecimento e colaboração a nível global.


FICHA 17 ·

CRIAÇÃO E ECOLOGIA (CA 41-43)

unidade 1

1 Foi-nos dada uma casa e ela está em ruínas. Imagina que és um arquitecto e estás a fazer a vistoria ao mundo que nos rodeia. Assinala em cada “divisão” da casa os problemas que encontras.

Atmosfera

Ar poluído; buraco na camada de ozono; chuvas ácidas; alterações climáticas.

Mares e oceanos

Derrames de petróleo e outros poluentes; lixo e redes abandonadas.

Rios e lagos

Descargas poluentes; excesso de algumas algas; uso excessivo das águas; construção excessiva de barragens que impedem os rios de seguir os seus cursos.

Praias

Resíduos trazidos pelo mar; lixo abandonado pelas pessoas; dunas destruídas.

Montanhas e florestas

Florestas destruídas pelo fogo; abate excessivo de árvores; introdução de espécies de plantas que destroem as nativas; lixo; desertificação das orlas das florestas.

Cidades

Poluição sonora; excesso de trânsito; falta de espaços verdes; espaços verdes degradados; lixeiras ; edifícios em mau estado.

Solo

Uso excessivo de fertilizantes e pesticidas; destruição da flora local; desertificação por excesso de exploração agrícola.

Animais

Redução das zonas de protecção da vida selvagem; extinção de animais; caça e pesca indiscriminada e excessiva.

Ser humano

Grande desequilíbrio social na posse e uso dos bens da terra; racismo; guerra; fome; indiferença para com os mais necessitados.

2 Comenta a seguinte afirmação do movimento Greenpeace explicitando os desafios que ela pretende suscitar. Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado; as pessoas vão entender que o dinheiro não se come.

R A frase afirma que os recursos naturais não são inesgotáveis e que os interesses económicos podem levar ao esgotamento dos recursos e à extinção da humanidade. É um desafio à responsabilidade humana de salvar a natureza.

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unidade 1

3 Deus criou a natureza, as plantas e os animais... ...E, finalmente, o Homem...

...Que destruiu a natureza, as plantas e os animais...

O mundo é para nós. Mas que fazemos nós do nosso mundo?... Completa os espaços em branco.

Eu sujo Tu poluis Ele estraga Nós desfiguramos Vós manchais Eles destroem

os jardins os campos as praias as ruas as casas a escola a sala a carteira o autocarro a esplanada o ambiente os outros

4 Achas-te também responsável pela criação? Justifica a tua resposta. R Sim, sou responsável pela criação porque, se as pessoas todas não se responsabilizarem, a destruição será inevitável. 5 Comenta a frase “não podemos ficar indiferentes aos problemas ambientais”. R Ninguém pode ficar indiferente porque fazemos parte da Natureza e, quando a Natureza é maltratada, somos também nós os prejudicados.

6 Que atitudes concretas pode, cada um de nós, assumir para salvar o planeta? R Cuidar das coisas criadas; respeitar os seres vivos; usar os recursos com parcimónia, só enquanto são necessários à vida humana. Construir um mundo melhor; criar bom ambiente natural e social.


FICHA 18 ·

unidade 1

CÂNTICO DAS CRIATURAS (CA 44)

1 Completa o B.I. de S. Francisco de Assis. Bilhete de Identidade Nome: Francesco Bernardone País: Itália Naturalidade: Assis Data de nascimento: 26 de Setembro de 1182 Estado civil: Solteiro Data da morte : 3 de Outubro de 1226.

2 S. Francisco louva a Deus por diferentes elementos da Criação (MA 47). Faz uma lista desses elementos. R Água

Fogo

Sol

Árvores

Pessoas

Ar

Frutos

Nuvens

Estrelas

Céu

Verdura

Lua

Vento

Terra

Morte

3 Indica dois elementos da criação que consideres importantes e que não tenham sido referidos. R Animais, mar. 4 Escolhe um dos elementos que apontaste na resposta anterior e acrescenta uma estrofe ao poema de S. Francisco. R Exemplo: Louvado sejas, ó meu Senhor, pelos animais que partilham connosco a Terra, pela sua beleza, pela sua diversidade e pela companhia que nos fazem.

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FICHA 19 ·

unidade 1

O MUNDO É PARA NÓS (CA 45-46)

1 Descobre na sopa de letras as palavras que correspondem ou faltam às frases seguintes. Transcreve-as. a) Grande explosão que deu origem à formação do Universo: BIG-BANG b) Conjunto de teorias que explicam a origem das espécies: EVOLUCIONISMO c) Nome simbólico do primeiro homem: ADÃO d) Sagrada Escritura: BÍBLIA e) O autor de Génesis 1 designa-se: SACERDOTAL f) O autor de Génesis 2 designa-se: JAVISTA g) O autor do Cântico das Criaturas chama-se: FRANCISCO (DE ASSIS) h) Movimento que visa a preservação do ambiente: ECOLOGIA i) Deus confiou ao homem e à mulher a missão de continuarem a sua obra CRIADORA j) Deus criou-nos para a FELICIDADE S

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2 M adre Teresa acaba o seu poema (MA 51) com a ideia de que a Vida é importante e é preciso defendê-la. Indica duas atitudes que podes adoptar para defender a tua própria vida.

R Ter uma alimentação cuidada; cumprir as regras de trânsito. 3 E instein afirma que os “milagres” são possíveis (MA 51). Indica que “milagres” podes ajudar a realizar para que o mundo seja uma casa melhor para todos. Dá um exemplo para cada situação. Na sala de aula: Dar uma palavra de incentivo a um colega que está inseguro quanto às suas capacidades. Quando tomo banho: Poupar água optando por tomar duche. No recreio da escola: Estar atento a um colega que anda mais só, e chamá-lo para o meu grupo de amigos. Em casa: Ajudar os meus pais nas tarefas domésticas, libertando tempo livre para todos. No autocarro: Dar o meu lugar a alguém que precise mais de ir sentado. Quando trato do lixo: Fazer a separação dos lixos e colocá-los nos contentores adequados. Quando organizo os meus cadernos: Aproveitar as folhas usadas para rascunho e estar atento à letra e ortografia, para evitar ter de os passar a limpo e assim gastar mais papel. Na minha rua: Cumprimentar os meus vizinhos dando um sorriso simpático a quem se cruza comigo. Quando estou com os amigos: Dar conselhos ecológicos e ser exemplo para os outros pelas minhas atitudes.


UNIDADE LECTIVA 2 - As Religiões Abraâmicas FICHA 20 ·

unidade 2

UNIVERSALIDADE DO FENÓMENO RELIGIOSO (CA 48)

1 E xplica porque podemos considerar a religião como um fenómeno universal. Assinala o conjunto de respostas verdadeiras. a) Em todos os tempos e lugares as pessoas procuram Deus. b) A religião só está presente nos momentos de medo. c) D eus é uma realidade que o ser humano evita e esconde. d) A história da humanidade compreende-se melhor tendo em conta a dimensão religiosa. e) A religião dá sentido às grandes interrogações da pessoa.

A — a), b), c).

B — b), d), e).

X

C — a), d), e).

D — a), c), e).

2 Assinala cada uma das seguintes frases com V ou F, consoante sejam verdadeiras ou falsas. F V F V

a) A religião é um pensamento mágico. b) Só os seres humanos procuram um sentido para a vida c) A religião tem como fim único responder aos medos das pessoas. d) A religião remete o ser humano para uma vida feliz e com esperança.

3 Qual a diferença entre monoteísmo e politeísmo?

Estabelece a devida correspondência entre o conceito e a sua definição, colocando o número respectivo na coluna da direita. 1. Monoteísmo. 2. Politeísmo.

2 1

Aceita a existência de vários deuses. Admite somente a existência de um único Deus.

4 Q ual o significado da palavra “ateísmo”? Assinala com X a resposta correcta. X

a) Negação da existência de qualquer tipo de deus. b) Dúvida sobre a existência de deus, uma vez que não é compreensível através da razão. c) Coloca a possibilidade da existência de um ser superior, mas não adere a nenhuma religião. d) Aceita todas as manifestações religiosas.

5 Comenta a frase de Florbela Espanca: “Queria tanto encontrar Deus! Tanto o procuro!” (MA 56). R O ser humano está em permanente procura do sentido da vida e Deus surge como a resposta às suas mais profundas inquietações. Eu próprio…

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256

unidade 2

FICHA 21 ·

RELIGIOSIDADE: OLHAR O MUNDO (CA 49)

1 Olha o teu mundo (rua, bairro, aldeia, cidade...) e, identifica três situações ou símbolos representativos de manifestações religiosas. Torna-te autor, diversifica as tuas escolhas, fotografa-as, imprime-as e cola-as nas molduras apresentadas. Não te esqueças de elaborar a legenda respectiva.

R Ex.:

Legenda: Fotografia da igreja (identificar orago e freguesia) Razão da escolha: Escolhi este edifício onde os cristãos se reúnem porque ele é manifestamente um símbolo da presença religiosa na sociedade.

Legenda: Fotografia da procissão de … (identificar) Razões da escolha: Escolhi esta procissão, que é claramente uma manifestação religiosa, porque ela simboliza a caminhada comunitária dos cristãos em direcção a Deus.

FICHA 22 ·

Legenda: Bíblia Sagrada Razões da escolha: Escolhi este livro sagrado, onde está escrita a experiência religiosa do povo de Israel e dos primeiros cristãos, porque ele continua a ser o livro mais vendido e evidencia a permanência da religião na identidade e na cultura da humanidade.

ABRAÃO (CA 50)

1 Resolve o seguinte crucigrama e ficarás a conhecer melhor Abraão. Horizontal 1 - Atitude que transformou a vida de Abraão. 2 - Religião que adora um único Deus. 3 - Compromisso de fidelidade. 4 - Nome do actual país onde nasceu Abraão. 5 - Mulher de Abraão. 6 - Terra onde Abraão se fixou.

1 1 O

B

2 M O

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A A M

Vertical 1 - Nome dado às religiões que têm Abraão como patriarca. 2 - Crença incondicional de Abraão no Deus Único. 3 - Mãe de Ismael. 4 - Filho de Abraão. 5 - Outro filho de Abraão. 6 - Terra onde Abraão nasceu.

E

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3

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FICHA 23 ·

SÍMBOLOS E TEXTOS DO JUDAÍSMO (CA 51)

1 Diz o que é a menorah e qual é o seu significado simbólico-religioso. R É um candelabro de sete braços. Simboliza o Judaísmo e a nação de Israel, cuja missão é ser luz entre as nações. 2 D as frases seguintes indica quais são as V (verdadeiras) e as F (falsas). F F V F V

a) O mezuzza aparece em colares. b) O chai é fixado nos umbrais das portas. c) O mezuzza encontra-se à entrada das casas e é tocado com os dedos. d) A Estrela de David tem cinco pontas. e) O mezuzza tem, no seu interior, pequenos textos bíblicos.

3 Qual o nome do texto sagrado dos judeus? R Torah. 4 Qual dos seguintes textos não pertence à literatura rabínica? X

a) Mishna b) Talmude c) Evangelho d) Midrash

FICHA 24 ·

CALENDÁRIO, RITUAIS E ESPIRITUALIDADE JUDAICA (CA 52)

1 O Sábado é o dia sagrado dos judeus. Porquê? Assinala a resposta correcta com X. a) Deus criou o mundo em sete dias. X

b) O Sábado é o último dia da semana e simboliza o descanso de Deus depois da obra da criação. c) O Sábado foi o dia em que Deus criou Adão.

2 P or que é que o dia, para os judeus, começa ao pôr-do-sol? Completa a resposta preenchendo os espaços em branco. Porque com o final de cada dia, inicia-se, ainda que na escuridão, um novo dia. É semelhante ao início da vida humana que tem o seu começo na obscuridade do ventre materno.

3 C omo se faz a passagem para o estado adulto (na fé) de um jovem judeu? Assinala a resposta correcta com X.

X

a) Através da circuncisão. b) Com uma peregrinação a Jerusalém. c) Com uma cerimónia na sinagoga onde o adolescente lê um texto da Torah.

unidade 2

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unidade 2

4 Explica a razão histórica da Pessah - Páscoa judaica. R A Páscoa judaica. Recorda a libertação do Egipto, que aconteceu no século XIII a. C., e celebra e actualiza a Aliança de Deus com o povo de Israel.

5 Das frases seguintes assinala a falsa com X. X

a) Jerusalém também é conhecida por Sião. b) Jerusalém foi onde nasceu Abraão. c) Jerusalém é a cidade onde os judeus aguardam a vinda do Messias.

6 C omo se chama o lugar de culto dos judeus? R Sinagoga. 7 Q ue nome se dá à vivência forçada dos judeus fora da sua pátria, resultado das constantes perseguições? Assinala a resposta correcta com X. X

a) Êxodo. b) Diáspora. c) Peregrinação

8 Qual a palavra hebraica usada para a saudação entre as pessoas? Qual o seu significado? R Shalom. Significa “paz” e pretende desejar ao outro um futuro melhor e as bênçãos de Deus, ou seja, a felicidade. FICHA 25 ·

1 Resolve o crucigrama sobre o Judaísmo. Horizontal

1 - Símbolo da bandeira de Israel. 4 - Língua de Jesus. 6 - Rei que unificou Israel. 7 - Local de culto. 12 - Dia sagrado. 13 - Um dos nomes de Deus. 14 - Primeiro povo a viver o monoteísmo 16 - Conjunto das leis do judaísmo 17 - Caixa que contém o shema

Vertical

2 - Código da Aliança. 3 - Pai dos crentes. 5 - Chapéu litúrgico dos judeus. 8 - Libertador de Israel. 9 - Língua dos textos sagrados. 10 - Conjunto de livros sagrados. 11 - Alimentos permitidos. 15 - Cidade santa.

JUDAÍSMO (CA 53)

E strela

de D avid E B A ramaico R K D avid Á Ã P L P O S inagoga G Á M H O T O K E S ábado A donai B R r S S J a H alak A É E H ebreu I H S R R C M e z u z z a O S A L É M


unidade 2

2 Caracteriza a festa religiosa do Yom Kipur. R O dia do perdão – quando Deus perdoa a todo o povo de Israel – é um dos feriados mais importantes do Judaísmo. É um dia único, especial e indispensável, que os judeus celebram com orações intensas e jejum de 25 horas. Neste dia, o poder do mal é suspenso e a Santidade Suprema é revelada.

FICHA 26 ·

ORIGEM DO ISLÃO (CA 54)

1 Em que região do mundo surgiu o Islão? Assinala a resposta correcta com X.

a) Na Palestina. X

b) Na Arábia. c) No Egipto.

2 Em que século surgiu o Islão? Assinala a resposta correcta com X. X

a) No século VII d.C. b) No século VII a.C. c) No século VIII d.C.

3 Por que é que se diz que antes de Maomé os árabes eram politeístas? a) Porque viviam no deserto. b) Porque não conheciam Deus. X

c) Porque adoravam vários deuses.

4 O que significa etimologicamente a palavra “islão”? a) Árabe. X

b) Submissão. c) Deus.

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260

FICHA 27 ·

unidade 2

MAOMÉ E OS PRIMÓRDIOS DO ISLÃO (CA 55)

1 Completa a biografia de Maomé preenchendo os espaços em branco.

Nome: Muhamede Abdullah Data e local de nascimento: Meca, entre os anos 570 e 571 da era cristã. Nomes dos pais: Abdullah e Amina Nome da mulher com quem casou: Khadija Nome do anjo que lhe anunciou a existência de um Deus único e lhe ditou o Alcorão: Gabriel Ano em que começou a pregar em Meca e em que teve de fugir para Medina: 622 d.C. Cidade onde conseguiu criar uma comunidade islâmica e partir à conquista de Meca: Medina Cidade onde destruiu os ídolos e impôs uma religião monoteísta: Meca Ano em que morreu: 632.

2 Que nome se dá à fuga de Maomé de Meca para Medina? R Hégira. 3 Qual a importância dessa “fuga”? R Marca o início da era islâmica. FICHA 28 ·

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ISLÃO (CA 56)

1 Encontra oito palavras na sopa de letras e completa o texto sobre a doutrina islâmica. J U L G A M E N T O J L A S S D I

T

I O T E R F S D

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unidade 2

2 Completa o texto: Os muçulmanos acreditam em Alá , único Deus existente. Também acreditam em anjos , seres criados por Alá. Reconhecem os profetas bíblicos, mas Maomé é o último e o mais importante. Acreditam no Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas e na predestinação . O seu livro Sagrado é o Alcorão.

FICHA 29 ·

PILARES DO ISLÃO (CA 57)

1 Resolve o seguinte crucigrama. 1 2

N

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O

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3

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4

M

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6 7 8

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11 12

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9 10

P

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E

D

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I

N

A

O

H

1. Número de pilares do Islamismo e também de orações que um muçulmano deve fazer diariamente. 2. Primeiro pilar do Islamismo, que consiste na recitação de uma frase. 3. Atitude com que deve ser recitada a frase que corresponde ao primeiro pilar. 4. Cidade santa do Islamismo, para onde os crentes se devem voltar quando rezam. 5. Mês do calendário em que se cumpre o quarto pilar. 6. Quinto pilar do Islamismo, que deve ser cumprido pelo menos uma vez na vida. 7. Nome da primeira sura do Alcorão que os muçulmanos recitam na oração. 8. Terceiro pilar do Islamismo. 9. Segundo pilar do Islamismo. 10. A quem devem ser dados os bens resultantes do cumprimento da terceiro pilar. 11. Quarto pilar do Islamismo. 12. Nome dado à oração que se realiza cinco vezes por dia.

F

É

Ç

Ã

O

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FICHA 30 ·

unidade 2

ESPIRITUALIDADE E LUGARES DE CULTO (CA 58)

1 Caracteriza o mês do Ramadão identificando como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das seguintes afirmações: F

a) O Ramadão é um mês do calendário islâmico em que não se pode comer carne.

V

b) Durante o Ramadão os muçulmanos adultos e saudáveis são obrigados a jejuar.

F

c) Durante o mês do Ramadão não se pode comer nem beber.

V

d) Durante o Ramadão os muçulmanos fazem jejum como meio de purificação.

V

e) É um tempo de jejum absoluto, do nascer ao pôr-do-sol.

2 A sexta-feira é o dia sagrado dos islâmicos. Porquê? Assinala com X a(s) resposta(s) correcta(s). a) Porque simboliza o dia em que Deus criou o primeiro homem (Adão). X X

b) Porque o juízo final será a uma sexta-feira. c) Porque foi o dia em que Maomé nasceu.

3 A ssinala com X as três cidades sagradas para os muçulmanos e faz corresponder a cada uma delas o motivo da sua importância, colocando a letra respectiva em cada espaço da coluna da direita. a) Roma X

b) Meca

X

c) Medina d) Lisboa

X

e) Jerusalém

b

Cidade onde Maomé iniciou a pregação e onde está edificada a mesquita mais sagrada do Islão, que contém a Kaaba.

c

Cidade que marca o início da era muçulmana e onde se encontra o túmulo do profeta Maomé.

e

Cidade de onde, de acordo com a fé islâmica, Maomé subiu ao céu para junto de Deus e dos outros profetas.

4 R efere o contributo da civilização islâmica no desenvolvimento da economia e das artes, nomeadamente na Península Ibérica. R Os muçulmanos trouxeram para a Península Ibérica inovações no campo da medicina, da álgebra (números indo-árabes), da agricultura e da filosofia. Contribuíram para o enriquecimento da língua portuguesa e castelhana, e para o aperfeiçoamento de vários instrumentos de navegação, que foram úteis nos descobrimentos.


FICHA 31 ·

JESUS DE NAZARÉ (CA 59-60)

unidade 2

1 Numera cada uma das seguintes frases, de acordo com a cronologia da origem e da mensagem do Cristianismo. 1 8 3 4 2 5 6 7 9 10 11

a) Jesus nasce na Palestina quando esta era uma província romana. b) Ressuscita, num domingo e aparece aos seus amigos. c) Por volta dos trinta anos começa a anunciar uma mensagem libertadora. d) A sua proposta baseia-se no amor a todos e numa imagem de Deus que é Pai misericordioso. e) Vive com os seus pais, aprende a ler e colabora na vida familiar. f) É acusado pelas autoridades judaicas de apresentar ideias religiosas novas e perigosas. g) É condenado à morte pelas autoridades romanas. h) Morre numa cruz em Jerusalém. i) Antes de subir ao céu pede aos discípulos que anunciem a sua mensagem por todo o mundo. j) Os cristãos guiados pela fé em Jesus, percorrem o império romano e alguns são perseguidos e mortos. k) Ao longo da história, e ainda hoje, os cristãos guiados pela força que lhes vem de Jesus trabalham por um mundo melhor.

2 Identifica quatro autores cristãos e três autores não cristãos que se referem a Jesus. CRISTÃOS Marcos / Mateus / Lucas / João. NÃO CRISTÃOS Flávio Josefo / Tácito / Plínio.

3 Observa atentamente a seguinte representação artística (MA 94).

3.1 Completa o seguinte texto, relacionado com imagem que observaste. A imagem é um dos mais famosos ícones (em mosaico) do mundo e representa Cristo Pantocrator que significa Todo-Poderoso. Esta obra de arte encontra-se na Basílica de Santa Sofia em Istambul (antiga Constantinopla ) na actual Turquia.

3.2 Observa a mão direita de Jesus e completa o texto seguinte: O seu gesto significa bênção. O dedo indicador e médio formam um conjunto que significa a divindade e a humanidade de Jesus. Os restantes dedos formam outro conjunto que representa a Trindade de Deus.

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264

unidade 2

3.3 Observa a representação que envolve a cabeça de Jesus. a) Identifica os dois elementos presentes.

R Auréola e cruz.

b) Qual o significado de cada um deles?

R Auréola – Santidade. Cruz – Representa o instrumento onde Jesus sofreu a morte, significa sobretudo a vitória da ressurreição. FICHA 32 ·

A MISSÃO DE JESUS (CA 61)

1 A originalidade do Cristianismo radica numa mensagem transformadora de Jesus. Identifica essa mensagem assinalando com um X o conjunto de respostas correctas. a) A importância de uma pessoa está na fama e no poder que possui. b) O amor a Deus manifesta-se no amor aos amigos. c) As pessoas são sempre mais importantes do que o cumprimento minucioso das leis. d) O ponto central da fé em Jesus celebra-se no Natal. e) O B.I. dos continuadores da missão de Jesus é o amor incondicional. 1 – a), c), e).

2 – b), c), d).

3 – b), d), e). X

4 – b), c), e).

2 A Jesus é atribuído o título de Cristo. Qual o significado deste nome? Assinala as respostas correctas com X. X X X

a) Poderoso. b) Ungido. c) O mais importante. d) Eleito. e) Messias.

3 Observa a segunda pintura da página 97 do teu manual e responde às seguintes questões. 3.1 Completa o seguinte texto: O quadro representa a cena bíblica do Baptismo de Jesus , nas margens do rio Jordão e foi pintada por Fra Angelico, um monge italiano.

3.2 Identifica as personagens representadas no quadro. R Jesus e João Baptista no centro; 2 anjos no lado esquerdo; Maria e S. Domingos (fundador da ordem de Fra Angelico e que obviamente não assistiu ao Baptismo de Jesus) no lado direito.

3.3 Observa o céu. Quais os elementos que sobressaem e que significado têm? R O Céu parece aberto e dele sai uma pomba – símbolo do Espírito Santo – a significar a força e a presença de Deus.


FICHA 33 ·

O ESPÍRITO DE DEUS NA COMUNIDADE (CA 62)

unidade 2

Observa a seguinte pintura (MA 104) e responde às questões:

1 Completa o seguinte texto, relacionado com a pintura. Este quadro foi pintado por El Greco , um pintor e escultor grego que viveu grande parte da sua vida em Espanha. No quadro, que se encontra no Museu do Prado em Madrid, vemos representada a cena Bíblica do Pentecostes.

2 Quem são as personagens representadas? R Maria e os Apóstolos. 3 O que significa a língua de fogo sobre as suas cabeças? R O Espírito Santo enviado por Jesus no dia de Pentecostes.

FICHA 34 ·

O CRISTIANISMO NO IMPÉRIO ROMANO (CA 63-64)

1 Por que motivos eram os cristãos perseguidos pelos romanos? Assinala as respostas correctas com X. a) Porque adoravam Jesus Cristo. X

b) Porque eram monoteístas e recusavam-se a prestar culto ao imperador.

X

c) Porque apresentavam uma proposta de amor e fraternidade entre escravos e senhores.

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unidade 2

2 O que eram as catacumbas? R Eram cemitérios cristãos das origens, onde os cristãos, em tempo de perseguição, também se reuniam para celebrar a eucaristia. 3 Indica as razões pelas quais, e apesar das dificuldades, o Cristianismo se difundiu tão rapidamente. Assinala as respostas correctas. X X X

a) A rede viária do império romano e a existência de grandes aglomerados urbanos. b) As artes mágicas dos cristãos para convencer os imperadores. c) A língua grega e latina como idiomas falados na quase totalidade do império. d) O exemplo, o testemunho e a alegria contagiante dos cristãos. e) O facto de os romanos não terem nenhuma religião.

4 Refere o significado e simbolismo do peixe na arte e celebrações dos primeiros cristãos. R As letras da palavra peixe em grego correspondem às iniciais de: Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador. É um acrónimo que se tornou código de comunicação entre os cristãos perseguidos.

5 C ompleta o friso cronológico dos primórdios do Cristianismo, identificando o acontecimento histórico correspondente a cada letra.

A - Nascimento de Jesus; B - Morte e ressurreição de Jesus: C - Escritos do Novo Testamento; D - Período de perseguições aos Cristãos: E - Édito de Milão (liberdade de culto); F - Cristianismo: religião oficial do império romano; G - Queda do império romano no Ocidente.


FICHA 35 ·

O CRISTIANISMO NO OCIDENTE MEDIEVAL (CA 65-66)

unidade 2

1 Assinala com X os contributos dos mosteiros durante a Idade Média. X X X

a) Incentivo à agricultura. b) Lugar de treino militar. c) Promoção das artes e do ensino das populações. d) Lugares de oração e de acolhimento dos pobres e doentes. e) Residência oficial do rei.

2 Regista o que significa a expressão latina Ora et labora. R Reza e trabalha. 3 Identifica o monumento nacional, (MA 110) investiga a época da sua construção e a sua função na economia e cultura d e Portugal.

R Mosteiro de Alcobaça. Foi construído na segunda metade do século XII, pelos monges de Cister, em terras doadas por D. Afonso Henriques. À volta do mosteiro surgiu uma intensa actividade religiosa e cultural, proporcionando o desenvolvimento de técnicas agrícolas que fizeram e fazem destas terras, ainda hoje, das mais produtivas do país. Neste mosteiro encontram-se os túmulos de D. Pedro e de Dª. Inês.

4 Observa as duas pautas e refere a importância da música na vida religiosa e cultural de todos os tempos e todos os povos.

R

Estas partituras representam a transversalidade da música em todas as culturas e todos os tempos. Desde o canto gregoriano (melodia simples, nascida nos mosteiros para entoar os salmos), na partitura da esquerda, à pauta moderna, na figura à direita, a música sempre foi uma manifestação de louvor a Deus, de comunicação entre as pessoas e de criação de comunidade e de cultura dos povos de todos os tempos e lugares.

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FICHA 36 ·

unidade 2

TEXTOS SAGRADOS E PRINCÍPIOS DE FÉ (CA 67)

1 Servindo-te do banco de palavras, completa o texto: Antigo / Bíblia / constituído / cristãs / discórdia / experiências / humanidade / Jesus / mensagem / missão / primeiras / repreensão / sagrado / terceiras / Testamento O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia. Nele está o testemunho da mensagem de Deus à humanidade. É constituído por duas partes: Antigo e Novo Testamento. A segunda parte apresenta a vida e a missão de Jesus e narra as experiências das primeiras comunidades cristãs.

2 A palavra Testamento significa R Aliança. 3 Identifica, assinalando com um X, o conjunto de frases correctas. O Símbolo dos Apóstolos ou Credo sistematiza os princípios da fé cristã e: a) Fundamenta-se na ressurreição de Jesus. b) Fundamenta-se na Bíblia. c) Afirma um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. d) Apresenta um Deus distante e poderoso. e) Afirma Deus como criador e misericordioso. 1 – a), b), e).

2 – b), c), e).

X

FICHA 37 ·

3 – a), c), e).

CALENDÁRIO, RITUAIS E ESPIRITUALIDADE (CA 68)

1 Assinala a resposta correcta. Porque é que o Domingo é o dia sagrado para os cristãos?

X

a) Porque é o primeiro dia da semana. b) Porque é o dia do Sol. c) Porque foi num Domingo que Jesus ressuscitou. d) Porque foi num Domingo que Jesus nasceu.

2 Que festa romana era celebrada em Dezembro no solstício de Inverno? Assinala a resposta correcta. X

a) A festa das colheitas. b) A festa do Sol. c) A festa do nascimento do imperador.

4 – a), d), e).


unidade 2

3 Explica a razão pela qual os cristãos começaram a celebrar o nascimento de Jesus a 25 de Dezembro. R Os cristãos começaram a celebrar o nascimento de Jesus na festa do solstício para significar que é Ele o verdadeiro Sol que ilumina a vida das pessoas e lhes dá esperança.

4 O que significa etimologicamente a palavra “páscoa”? R Significa “passagem”. 5 O que celebra a Páscoa cristã? Assinala a resposta correcta. X

a) A passagem do povo hebreu do Egipto para a Palestina. b) A passagem de Jesus da morte à vida nova, ou seja, a ressurreição. c) A subida de Jesus ao céu.

FICHA 38 ·

O CRISTIANISMO NA ARTE (CA 69-70)

1 O bserva a escultura (MA 116) e responde às seguintes questões:

1.1 Completa o seguinte texto. Esta obra de arte foi esculpida por Miguel Ângelo, o mesmo autor do tecto da Capela Sistina, quando tinha apenas 23 anos. É considerada uma das mais belas esculturas do mundo. Nela o autor representa a cena do acolhimento do corpo de Jesus por sua mãe e é conhecida com o nome de Pietà. O material usado é o mármore. Esta escultura encontra-se na Basílica de S. Pedro no Vaticano.

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270

unidade 2

1.2 O que significa a palavra Pietà em português? R Piedade. 1.3 Observa a expressão do rosto de Maria. Que sentimentos manifesta? R Maria, com o filho morto nos braços, manifesta o enorme sofrimento e a enormíssima capacidade de acolhimento de mãe… O rosto sereno, apesar da dor, parece revelar a fé e a confiança de Maria no Deus da Ressurreição.

2 Observa atentamente as imagens e identifica a circunstância histórica correspondente a um momento da vida do Cristianismo. Interpreta-o e manifesta a tua impressão.

R

Última Ceia de Jesus - Jesus junta-se com os seus amigos à mesa e ao despedir-se deixa-lhes uma mensagem de esperança. Também eu sou convidado a construir a unidade com todos e a sentar-me à mesa da vida, mesmo com aqueles que pensam de forma diferente…

Coliseu de Roma - Lugar onde muitos cristãos foram mortos por afirmarem a sua fé. Também eu sou convidado a tomar uma posição pessoal perante a religião e não ter vergonha das minhas opções religiosas…

FICHA 39 ·

DIVERSIDADE NO CRISTIANISMO (CA 71)

1 I dentifica os três ramos principais do Cristianismo. R Catolicismo, Ortodoxia e Protestantismo. 2 Explica a razão histórica e simbólica da centralidade de Roma no Cristianismo, especialmente para o Catolicismo. R Em Roma foram martirizados os apóstolos Pedro e Paulo, bem como outros milhares de cristãos. A comunidade dos cristãos de Roma sempre venerou o local do martírio de Pedro (uma colina de Roma chamada Vaticano) e, ao longo dos tempos, escolheu um sucessor de Pedro, que era o responsável da comunidade. Este responsável, bispo de Roma, recebeu mais tarde o título de Papa. Hoje, Roma representa a ligação a Pedro e deste a Jesus Cristo e, por isso, ocupa no Catolicismo um lugar de destaque na união e na universalidade da fé.


FICHA 40 ·

unidade 2

SÍMBOLOS E LUGARES SAGRADOS (CA 72-73)

1 Desenha o símbolo de cada religião abraâmica e explica o seu significado. R Símbolo do Judaísmo - Uma estrela composta por dois triângulos perfeitos. Representa a fé e a história do Judaísmo. Símbolo do Islamismo - A Lua (crescente) representa o calendário muçulmano: caminho, vida em crescimento. A estrela representa Alá. Símbolo do Cristianismo - Jesus foi morto numa cruz, mas porque daí veio a ressurreição, os cristãos olham para a cruz como símbolo de esperança numa vida nova.

2 Descobre lugares sagrados das três religiões abraâmicas na “sopa de letras”. Seguidamente associa-os à respectiva religião, colocando o algarismo no

respectivo.

1. Roma 2. Meca 3. Jerusalém 4. Belém 5. Medina 6. Nazaré 7. Sinai

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3 Comenta a frase: “Jerusalém é uma cidade três vezes santa”. R Em Jerusalém cruzam-se história, lugares e símbolos das três religiões abraâmicas. Jerusalém foi o espaço onde, segundo a tradição, Deus apareceu a Abraão, facto que explica a centralidade desta cidade para as religiões abraâmicas. Para o mundo judaico, Jerusalém é o centro dos centros. Para os cristãos, Jerusalém, local onde Jesus morreu e ressuscitou, é o berço do Cristianismo. Para os islâmicos, Jerusalém é o local de onde Maomé subiu ao céu.

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FICHA 41 ·

unidade 2

272

CALENDÁRIOS RELIGIOSOS (CA 74)

1 C ompleta o quadro seguinte: CRISTIANISMO

ISLAMISMO

JUDAÍSMO

Dia Sagrado

Domingo

Sexta-feira

Sábado

Símbolo

Cruz

Crescente ou Hilal

Estrela de David e Menorah

Lugar de culto

Igreja

Mesquita

Sinagoga

“Fundador”

Jesus Cristo

Maomé

Moisés

Texto Sagrado

Bíblia

Alcorão

Torah

2 S itua-te no friso cronológico e identifica o ponto de referência inicial do calendário de cada uma das três religiões abraâmicas. R 3761- Era Judaica 1- Era Cristã 622 - Era Islâmica

3 A partir do ano actual (da era cristã), calcula a data correspondente ao calendário das outras religiões abraâmicas. R (Era cristã: 2009. Era judaica: 5770. Era islâmica: 1430.

Nota – O calendário islâmico rege-se pela Lua, por isso, cada ano tem menos 11 dias do que o calendário solar; porém, atendendo aos anos bissextos, não basta subtrair 622 à era cristã e acrescentar 11 dias por cada ano de diferença para determinar o ano islâmico. Para fazer um cálculo aproximado, subtrai-se 622 ao ano gregoriano e divide-se o resultado por 0,97; por exemplo: (2009-622)/0,97=1429,89. Esta é a fórmula vulgarmente usada pelos muçulmanos. O ano islâmico de 1430 tem início a 29 de Dezembro de 2008 e finaliza a 17 de Dezembro de 2009. A correspondência entre os calendários judaico e gregoriano é mais simples, porque os judeus acrescentam periodicamente alguns dias de modo a acertarem o calendário lunar deles com o calendário gregoriano (solar); por isso, basta somar 3761 (início da era judaica) ao ano cristão, para obtermos o ano do calendário judaico. O ano judaico de 5770 começa em 19 de Setembro de 2009 e termina a 9 de Setembro de 2010).

FICHA 42 ·

PERSONAGENS E PRODUÇÕES CULTURAIS E RELIGIOSAS (CA 75)

1 Escreve nos espaços em branco os nomes das personagens religiosas seguintes, fazendo-as corresponder às datas em que viveram.

Moisés

Jesus

Maomé

Abraão

Séc. XIX Séc. XIII Séc. I Séc. VII Séc. XX ... __|_____________|____________________|______________|____________________|__ ... Abraão

Moisés

Jesus

Maomé


unidade 2

2 Identifica e legenda as imagens que se seguem, representativas de produções culturais respeitantes a cenas religiosas ou lugares sagrados

Cúpula da Rocha Jerusalém

Kaaba Meca

Basílica de São Pedro Roma

Criação do homem Capela Sistina - Roma

Muro das Lamentações Jerusalém

Partitura

Pintura do Bom Pastor

Estátua de Moisés (de Miguel Ângelo)

Bíblia Impressa

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FICHA 43 ·

unidade 2

DEUS NAS TRÊS RELIGIÕES ABRAÂMICAS (CA 76)

1 L ê atentamente cada uma das seguintes afirmações sobre Deus e assinala, com A, as que reflectem a perspectiva judaica; com B, as que reflectem a perspectiva cristã e com C, as que reflectem a perspectiva muçulmana. A – Deus no Judaísmo A B C A B C A B B C B A C B B

B – Deus no Cristianismo

C – Deus no Islão

a) Deus é o “Deus dos pais”. b) Deus é inequivocamente bom. c) Deus tudo predestina. d) Deus estabeleceu uma Aliança. e) O Deus de Israel é o Pai de Jesus. f) Deus tem noventa e nove atributos citados no livro sagrado. g) É um Deus nacional. h) Deus é amor. i) Deus é perdão e misericórdia. j) “Deus está mais perto de nós do que a nossa veia jugular”. k) Deus apela à conversão pela via do amor e não pela condenação. l) Deus toma o partido do seu povo. m) Alá é clemente e misericordioso. n) Deus respeita profundamente a liberdade de cada um. o) Deus ama o ser humano de forma incondicional, independentemente do seu comportamento.

2 L ê os salmos 23 e 27 (MA 122-123) e transcreve um versículo de cada um que evidencie a confiança em Deus. R Por exemplo: “Ainda que eu atravesse o mais escuro vale, não terei receio de nada porque tu, Senhor, estás comigo.” (Sl 23); “Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o Senhor tomará conta de mim.” (Sl 27)

3 C omo se chama a oração cristã que Jesus ensinou? R Pai-Nosso. 4 I ndica o nome de uma oração islâmica. R Al-Fatiha. 5 C ompleta o texto, usando as palavras adequadas do seguinte conjunto: aperfeiçoar-se / cristãos / negar-se / islâmicos / Senhor / transformar / intimista / universo / destruidor / ateus / politeístas / reduzir A relação com o Criador, Senhor, Juiz e Salvador de todo o universo, não se reduz a uma relação intimista. A intimidade com o Deus dos judeus, dos cristãos e dos islâmicos leva o crente a aperfeiçoar-se a si mesmo e a transformar o mundo onde vive.


FICHA 44 ·

unidade 2

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO (CA 77)

1 Que atitudes assumes perante os crentes das outras religiões (por exemplo judeus ou muçulmanos)? Medo? Desconfiança? Desinteresse? Vontade de conhecer? Partilha de ideias?... Indica e justifica as atitudes que efectivamente assumes.

R (Resposta pessoal). Ex.: A vontade de conhecer os outros e de partilhar ideias com eles, bem como de colaborar na construção da paz e da

concórdia no mundo. Estas atitudes não me obrigam a converter-me a outra religião mas correspondem ao dever de cada pessoa de colaborar com todos.

2 A Igreja Católica propõe um conjunto de atitudes a assumir na relação com as outras religiões. Identifica-as. C om P R e E nsã O R ESPEITO

ACOLHIMENTO DIÁLOGO

COLABORAÇÃO

ESTIMA

HUMILDADE

CONHECIMRNTO

3 O que pensas dos encontros entre elementos de várias religiões? Podem trazer algum benefício à humanidade? R (Resposta pessoal). Ex.: Quanto mais encontros houver entre os elementos das várias religiões, melhor se porão de acordo quanto à maneira

de agir conjuntamente para a pacificação do mundo.

4 Com base na frase É mais o que nos une, que aquilo que nos divide, apresenta o contributo das religiões na construção de um mundo R

melhor.

As diferenças que existem entre as religiões são insignificantes face àquilo que as une: todas as religiões procuram louvar Deus e servir as pessoas construindo um mundo melhor. As religiões são um instrumento de fraternidade entre todos os povos: procuram estar junto dos pobres e dos oprimidos e apelam à paz e não à guerra. Religiões que promovem guerra e matam em nome de deus, não são verdadeiras religiões, mas fanatismos doentios.

5 Como te posicionas frente a cada uma das religiões estudadas? Justifica as tuas posições pessoais tendo em conta que estimar e respeitar as religiões e os membros delas não significa ter de assumir o seu quadro de valores nem os seus princípios de fé. R (Resposta pessoal)

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unidade 3

UNIDADE LECTIVA 3 - A adolescência e os afectos FICHA 45 ·

ANNE FRANK (CA 79)

1 Completa os dados do Bilhete de Identidade de Anne Frank: Bilhete de Identidade Nome: Anne Frank Data de Nascimento: 12 de Junho de 1929 Nacionalidade: Alemã Religião: Judaísmo País de residência a partir de 1933: Holanda Local de residência entre 1942-44: Anexo de uma casa em Amesterdão Campo de concentração para onde foi deportada: Bergen-Belsen Data e local da morte: Março de 1945, Alemanha

2 I nvestiga usando uma biografia de Anne Frank existente na Biblioteca da Escola ou disponível na Internet e responde às seguintes questões:

2.1 Como era o mundo no tempo em que Anne Frank esteve fechada no anexo? R Decorria a 2ª Guerra Mundial (1939-45). Hitler comandava a Alemanha, que tinha invadido grande parte da Europa. Hitler defendia a

existência de uma raça humana superior às outras — a ariana. Todos os outros povos eram menores e deviam ser dominados ou exterminados (por ex.: os judeus). Durante esses anos, os nazis construíram campos de concentração para onde enviavam os judeus, os ciganos e outros povos indesejados, para aí os matar.

2.2 Quais foram as consequências dessa situação na vida de Anne Frank? R Para fugir aos Nazis, Anne Frank e a sua família tiveram que emigrar para a Holanda. Quando Hitler invadiu a Holanda, ela e a sua família

fingiram fugir, mas na realidade esconderam-se num anexo de uma casa onde eram ajudados por amigos não judeus. Anne Frank viveu dois anos da sua adolescência nesse anexo sem poder ir à escola, fazer amigos ou simplesmente passear ao ar livre. Por fim a sua família foi denunciada e ela acabou por ser deportada para um campo de concentração onde veio a morrer de febre tifóide.

3 Regista outras informações e curiosidades sobre Anne Frank que tenhas obtido na tua investigação. R Anne Frank morreu duas semanas antes do campo ser libertado. O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela

primeira vez em 1947. O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazis ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.


FICHA 46 ·

unidade 3

AUTO-CONHECIMENTO (CA 80)

(Respostas pessoais)

1 Preenche os seguintes aspectos da tua identificação: Altura:

Peso:

Grupo sanguíneo:

2 E scolhe duas fotografias tuas, uma mais antiga e outra actualizada e cola-as nestas molduras. Observa e confronta quem foste e quem és agora.

3 Olha para dentro de ti e descreve a tua maneira de ser: Sou muito: Gosto imenso de: Não gosto de: As minhas ideias são (aquilo em que acredito): Sei bastante sobre: Sou melhor em: Sou pior em: O que mais me irrita: No futuro gostaria de (os meus sonhos e projectos): Pessoas que admiro: Pessoas com quem gosto de estar: Pessoas que conheço bem: Pessoas que conheço pior: Convido para estudar: Convido para brincar: Espero dos amigos: Espero dos adultos:

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FICHA 47 ·

unidade 3

AUTO-APRESENTAÇÃO (CA 81)

(Trabalho pessoal)

1 Imagina que vais passar férias com um tio que nunca viste e que vive na Austrália. Escreve-lhe uma carta em que te descrevas a ti mesmo para que ele te possa reconhecer: fala-lhe do teu aspecto físico e do tipo de roupa e acessórios que costumas usar; dá-lhe também umas dicas sobre a tua personalidade para que ele saiba com o que vai contar durante as férias. Olá tio

Vou falar-te agora das minhas qualidades e defeitos:

Qualidades

Defeitos

Os meus pais dizem que sou:

A maioria dos meus amigos considera que sou:

Enfim... sou adolescente! Beijinhos a todos e até breve aí na Austrália. (assinatura)


FICHA 48 · ADOLESCÊNCIA (CA 82)

unidade 3

1 Tendo por base as figuras, justifica porque dizemos que a adolescência é um período de crescimento múltiplo.

R

A adolescência é um processo de maturação e desenvolvimento biológico, sexual, emocional, volitivo e intelectual. Todas estas transformações, com ritmos e receios diversos, complementam-se com vista à maturidade.

2 Regista o significado de: R Puberdade: Processo de maturação biológica, sexual e reprodutora.

Adolescência: Etapa da vida que se inicia com a puberdade e consiste no desenvolvimento da personalidade e na procura da própria identidade.

3 Associa cada uma das seguintes fases de crescimento à etapa da adolescência que lhe corresponde, colocando a respectiva letra no espaço em branco. A - Adolescência inicial A B B C A B C C B

B - Adolescência média

C - Adolescência superior

a) Acentuado crescimento físico e psíquico. b) Necessidade de amar. Muitas amizades. Surgimento do primeiro amor. c) Conflito interior, conflito de personalidade. d) Maior autodomínio. e) Ainda não há grande consciência daquilo que se está a passar na pessoa. f) Descoberta da consciência de pertença a um grupo de amigos. g) Significativo progresso na superação da timidez. h) Estabelecimento de relações mais pessoais e profundas. i ) Passagem do despertar do eu à descoberta consciente da própria intimidade.

FICHA 49 · MUDANÇAS NA ADOLESCÊNCIA (CA 83-84)

1 Indica três mudanças físicas no rapaz e na rapariga. RAPAZ Desenvolvimento dos testículos; Surgimento do pêlo facial; Mudança da voz.

RAPARIGA Desenvolvimento das glândulas mamárias; Alargamento das ancas; Menstruação.

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unidade 3

2 A adolescência é um tempo de mudança. Assinala com V ou F as afirmações que se seguem, conforme sejam verdadeiras ou falsas. F V V F V F V F

a) A menstruação impede a rapariga de praticar desporto. b) Os testículos produzem os espermatozóides. c) A menstruação é sinal de que a rapariga se torna capaz de gerar filhos. d) Todos os rapazes aos onze anos têm poluções nocturnas. e) A higiene pessoal ajuda o bem-estar físico e contribui para a auto-estima. f ) O aparecimento dos pêlos é sinónimo de masculinidade. g) As mudanças súbitas de humor são uma das características dos adolescentes. h) O tabaco e a comida fast-food contribuem para o pleno desenvolvimento físico.

3 Todas as mudanças que se operam na vida de cada adolescente são importantes para a construção da sua identidade. Relaciona as características da coluna direita com as mudanças da coluna esquerda, colocando a respectiva letra no espaço em branco. C a) Pensa por si próprio, questionando as opiniões dos outros. A – Mudanças fisiológicas B – Mudanças afectivas e sociais C – Mudanças intelectuais

B b) Umas vezes sente-se o melhor e outras o pior. A c) É capaz de gerar vida nova. A d) O corpo cresce intensamente. B e) O grupo de amigos torna-se a segunda casa. C f) É capaz de um pensamento abstracto. A g) Surge a menstruação / podem surgir poluções nocturnas. C h) Questiona tudo o que está à sua volta.

4 Com o auxílio do banco de palavras, completa o texto que se segue. psicológica / adolescência / mudanças / intelectuais / social / física / crescimento

A adolescência é um período da vida em que ocorrem mudanças necessárias ao crescimento da pessoa. Umas são de ordem física , visando a preparação do corpo para o amor e a capacidade de gerar filhos. Outras são de ordem psicológica e têm como fim a formação da personalidade. Outras ainda são mudanças intelectuais, em ordem ao desenvolvimento dos conhecimentos. E outras são de ordem social, com o objectivo de integrar a pessoa na vida do grupo.


FICHA 50 · DESPORTO E VIDA SAUDÁVEL (CA 85)

unidade 3

1 Na adolescência é fundamental escolher um estilo de vida saudável e dizer não às dependências.

Faz a ligação, através de setas, das situações que se apresentam com os respectivos estilos de vida. Praticar desporto Cuidar da higiene diária Fazer ginástica apenas para exibir um corpo musculado Alimentar-se variada e equilibradamente VIDA SAUDÁVEL

Dedicar tempo suficiente ao sono Alimentar-se apenas para ter um corpo “apetecível”

DEPENDÊNCIAS

Fumar Dialogar com colegas e adultos Consumir álcool Viver exclusivamente para agradar aos colegas

FICHA 51 · DÚVIDAS E ANGÚSTIAS (CA 86)

1 Indica três motivos de angústia referidos no texto “Dúvidas e angústias...” (MA 139) e regista as atitudes que devem ser assumidas perante eles. R Motivos de angústia: Desarmonia corporal: desilusão com o corpo. Desencontros afectivos: desgostos de amor. Dúvidas relativas à capacidade

para o «desempenho» das funções físicas, orgânicas, psicológicas e sociais da sexualidade. Opinião dos outros: observações da família e dos amigos. Atitudes a assumir: Reforço da auto-estima através da dedicação a actividades onde se consiga obter sucesso. Diálogo. Reflexão. Confiança. Esperança. Coragem. Persistência…

2 A ssinala a resposta correcta.

Qual o significado da expressão “a Primavera da vida” na canção “Não há estrelas no Céu”?

X

1. A pessoa está a chegar ao fim da sua vida. 2. Na Primavera podemos sair à rua. 3. A adolescência é como a Primavera. 4. Na Primavera está frio.

3 Quais os sentimentos e as esperanças manifestados na canção “Não há estrelas no Céu”? R Descrença, Solidão, Instabilidade, Incerteza, Dúvida. / Esperança de que “não pode ser sempre assim” / Conforto no Rock and Roll.

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FICHA 52 ·

unidade 3

RITUAIS DE PASSAGEM (CA 87)

1 Os rituais de passagem da infância para a vida adulta significam um reconhecimento da maturidade e a afirmação da identidade pessoal. Dá dois exemplos de rituais de contextos culturais diferentes que ilustrem esta afirmação. R Licença para conduzir. Perfuração das cartilagens. Saída à noite. Uso da toga. 2 Que consequências poderão advir de “rituais” como saídas à noite, consumo de tabaco, de droga e de álcool? R Dependência de substâncias aditivas; problemas de saúde; desarmonia familiar; insucesso escolar; desvalorização da auto-imagem;

fragilidade na construção da identidade.

FICHA 53 · PROCURA DE AUTONOMIA (CA 88)

1 O que é ser autónomo? R É ser capaz de fazer as coisas sozinho, livremente e com responsabilidade. “Autónomos” significa que tem a lei (nomos) incorporada e não

precisa que lha recordem.

2 “ Só me apetece contestar as ordens, os comportamentos e as afirmações dos adultos”. A partir desta afirmação regista situações da tua vida em que tenhas sentido o mesmo. R (Reposta pessoal) 3 Lê com atenção o texto “Ninguém me compreende” (MA 146). Da lista de sentimentos apresentada, identifica aqueles que a autora deixa transparecer no seu “desabafo” e transcreve-os para o “Diário do adolescente”.

Tristeza

Insegurança

Dúvida

Alegria

Fúria

Conforto

Serenidade

Desconforto

Angústia

Revolta

Medo

Determinação

Vergonha Segurança

4 A partir das tuas experiências de adolescente, que outros “desabafos” acrescentarias a este diário? Regista-os. R (Reposta pessoal)


FICHA 54 · ADOLESCÊNCIA EM FAMÍLIA (CA 89)

unidade 3

1

Coloca a respectiva letra nos espaços em branco. No processo de identificação o papel da família é importante, mas, por vezes, conflituoso. Identifica os autores dos “desabafos”. A) Mãe A B A B C C C A C B A C

B) Pai

C) Adolescente

1. Como conviver com alguém que amamos tanto, mas que nos põe tão loucos? 2. Se os obrigarmos a seguir o nosso trajecto, não aprenderão a escolher. 3. Fazem reivindicações insustentáveis. 4. Se não os acompanharmos poderemos ser cúmplices dos seus fracassos. 5. São ignorantes e cruéis. 6. Como viver com alguém que nos abafa, mas sem o qual não podemos passar? 7. São eles que detêm o poder. 8. São seres incompreensíveis. 9. Apesar de todos os seus defeitos, devem ter algumas competências secretas e misteriosas para conseguirem sobreviver no mundo sem sentido que criaram. 10. Se não os deixarmos explorar, não aprenderão a resolver problemas. 11. São incapazes de raciocinar com lógica e coerência. 12. São antiquados e incompreensíveis.

2 D á um conselho a cada elemento da família de modo a que haja respeito pela identidade de cada um e compreensão entre todos: R Reposta pessoal. Alguns exemplos: Mãe: Aceita o desenvolvimento dos adolescentes e compreende que as rebeldias e discussões fazem parte desse crescimento. Pai: Tem calma e tenta ouvir e ajudar os filhos. Não sejas autoritário nem permissivo. Lembra-te que os adolescentes também precisam de ser responsabilizados. Irmão mais velho: Tens a responsabilidade de cuidar e tratar do teu irmão mais novo. Por vezes é difícil, visto que eles são os mais mimados pelos pais, mas não faças disso um drama. Tem a certeza que o teu irmão e os teus pais gostam de ti e contam muito contigo. Irmão mais novo: Não acredites que os irmãos mais velhos não gostam de ti. Compreende que eles precisam do seu espaço. Acredita que embora pareça que querem mandar em ti, só querem ajudar-te.

FICHA 55 · IDENTIDADE E RISCO (CA 90)

1 Das seguintes atitudes, assinala com um X aquelas que deves tomar no teu processo de crescimento para decisões livres e responsáveis.

Desespero

X Determinação

X Coragem X Prudência

X Confiança Desânimo

X Coerência X Respeito

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284

unidade 3

2 N a afirmação da identidade e autonomia podemos assumir várias atitudes, umas positivas outras negativas. Identifica nove atitudes na sopa de letras que se segue e regista-as riscando as negativas. Q

O

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N

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1 Ousadia

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2 Diálogo

R

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3 Certeza

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4 Optimismo

Y

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5 Desconfiança

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6 Inveja

I

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7 Isolamento

P

X

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8 Coragem

A

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M

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9 Generosidade

3 A autonomia pessoal e social constrói-se com os outros. Preenche o crucigrama que se segue: 1. Sentimento de satisfação 2. Atitude de busca 3. Grupo de colegas 4. Capacidade de optar 5. Dimensão pessoal 6. Dificuldades a superar 7. Lugar dos afectos 8. Pessoas especiais que escolhemos 9. Princípios que orientam as escolhas

2

P

R

O

1

A

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G

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C

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S

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D

E

S


FICHA 56 · AMOR E SEXUALIADE (CA 91)

unidade 3

1 A sexualidade é uma das componentes estruturais da realização pessoal. Identifica as frases que a apresentam como manifestação de amor, assinalando-as. X X

a) A sexualidade é expressão de afectos, partilha, prazer e reprodução. b) Sexualidade e erotização são a mesma realidade humana. c) Na adolescência a sexualidade manifesta-se de forma brusca e acelerada. d) A sexualidade é a busca do prazer e a exaltação do corpo.

2 Lê com atenção o texto “Os jovens são como laranjas” (MA 157). Explica o sentido desta comparação. R Tal como, por vezes, as laranjas podem enganar parecendo que já estão maduras e prontas para serem comidas; assim também, os jovens

podem parecer que já são adultos, mas ainda lhes falta crescer por dentro.

3 “Cresceu mais ainda e tornou-se grande e imaturo”. Considerando a discrepância entre o crescimento físico e o crescimento psico-afectivo, dá um conselho a um amigo que começou hoje mesmo a namorar. R (Resposta pessoal). Exemplo: Tens corpo de homem, mas ainda não tens maturidade nem capacidade para assumires as responsabilidades

que um homem assume.

FICHA 57 · INTEGRAÇÃO SOCIAL (CA 92)

1 Qual a função do grupo, do grande amigo e dos ídolos na construção da identidade pessoal? Coloca a respectiva letra antes de cada frase. B a) Confiança nas alegrias e tristezas A. Grupo B. Grande Amigo C. Ídolo(s)

A b) Aprendizagem de uma linguagem em código C c) Admiração e imitação de gestos e vestuário C d) Desejo de ser famoso A e) Adesão a modas e hábitos comuns B f) Oportunidade de ouvir críticas compreensivas C g) Projecção para a dimensão do irreal

2 O esquema representa o processo de socialização entre adolescentes de sexos diferentes. Comenta-o e refere a importância dos pares na afirmação da identidade.

R Na infância os meninos e as meninas brincam isoladamente. Estes grupos do mesmo sexo vão progressivamente

interagindo até, durante a adolescência-juventude, se constituírem grupos em que se inserem elementos de ambos os sexos. A participação nos grupos de pares ajuda o adolescente a encontrar-se consigo próprio afirmando a sua vontade e identidade.

RAPAZES

RAPARIGAS

285


286

unidade 3

3 Comenta a seguinte afirmação do Principezinho: “Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante”. R É o tempo que passamos (gastamos, mas não “perdemos”) com as pessoas; o que com elas vivemos e partilhamos que as torna importantes,

valorizadas e queridas para nós.

FICHA 58 · SER HOMEM E SER MULHER (CA 93)

1 Identifica três estereótipos atribuídos aos homens e às mulheres. MULHERES

HOMENS Um homem não chora. O homem é feito para decidir, comandar e dirigir. Homem que se preze é bruto e insensível.

O lugar da mulher é em casa. A educação das crianças é a missão da mulher. Se a mulher é desportiva e tem personalidade, é certamente um homem falhado.

2 A partir do art.º 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (MA 164) elabora um cartaz publicitário onde elimines os estereótipos e preconceitos.

R Poderão constar, por exemplo, os seguintes elementos: Homem e mulher são iguais em dignidade e direitos. As diferenças sexuais não justificam

desigualdades de deveres e de direitos. Homem e mulher complementam-se na sua diversidade. A humanidade perfeita é a complementaridade do homem e da mulher.

FICHA 59 · O AGIR MORAL (CA 94)

1 Na adolescência as acções pessoais passam a ser mais conscientes e responsáveis. A preocupação pelo bem comum começa a ser uma bandeira e uma meta. Caracteriza o agir moral assinalando o conjunto correcto de afirmações que se apresentam. a) Capacidade de julgar situações. b) Decisões assumidas com base em valores. c) Decisão com base na salvaguarda dos interesses familiares. d) Valorização do bem comum em detrimento dos interesses pessoais. e) Capacidade de argumentar e convencer. A - (a, b, c) X

B - (a, b, d)

C - (b, c, d)

2 Lê atentamente o “Dilema de Henrique” (MA 166). 2.1 Qual o dilema vivido pelo Henrique? R Conseguir o medicamento para salvar a mulher / Não conseguir.

D - (a, b, e)

E - (a, d, e)


unidade 3

2.2 Como reagirias se fosses o farmacêutico? R Cederia o medicamento a metade do preço estabelecendo um contrato de pagamento faseado do restante. 2.3 Sabendo que o roubo é crime, que farias se fosses o Henrique? R O roubo é crime, mas a vida humana é um bem muito mais precioso do que a propriedade, logo o roubo, neste contexto, é moralmente

aceitável.

2.4 Quais as consequências pessoas e familiares, bem como legais e judiciais das possíveis decisões de Henrique? R Se assaltar a farmácia

Consequências pessoais: Obtém o medicamento e salva a mulher. Por isso, fica com a consciência de ter cumprido a sua missão. Consequências legais: Pode ser condenado à prisão ou a pagar indemnizações. Se não assaltar a farmácia Consequências pessoais: Não salva a mulher. Fica com um peso na consciência por não ter cumprido o dever moral de a salvar. Consequências legais: Não poderá ser acusado de nada.

2.5 Qual o bem maior ou valor fundamental que está presente no dilema? R A vida humana. FICHA 60 · DILEMA MORAL (CA 95) Observa a seguinte situação: No teste de Matemática o João copiou pelo António. O António não se apercebeu de nada. Na aula seguinte a professora entregou todos os testes, menos o do João e o do António. Quando acabou a entrega, perguntou aos dois alunos quem tinha copiado. O Pedro, amigo do João, que o tinha visto copiar, olhou para ele com ar acusador. O João olhou para o António...

1 O que farias se fosses o João? R Contava a verdade. 2 O que farias se fosses o Pedro? R Insistia junto do João para ele contar a verdade e, caso não o fizesse, contava-a para fazer justiça ao António. 3 O que farias se fosses o António? R Diria que não tinha copiado por ninguém.

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unidade 3

4 O que farias se fosses o António e tivesses percebido que o teu colega tinha copiado por ti sem dizer nada? R Esperava que ele tivesse a honestidade de o confessar e, caso o não fizesse, diria a verdade. 5 O que farias se fosses a professora e descobrisses a verdade? R Desclassificava o teste do João, porque foi desonesto. 6 Qual o bem maior ou valor fundamental que está presente no dilema? R A verdade, a honestidade, o interesse justo do António. FICHA 61 · RELIGIOSIDADE NA ADOLESCÊNCIA (CA 96)

1 Lê com atenção o texto “Acreditar em Deus... é possível” (MA 166) e identifica os três principais motivos da incerteza do adolescente sobre a existência de Deus. R Dúvida quanto às explicações dos mais velhos. Dificuldade em acreditar no que não se vê. Existência de sofrimento no mundo. 2 Comenta a frase: “De certa maneira, tenho saudades do meu tempo de criança em que acreditar em Deus era tão natural como beber um copo de água”. (MA 167)

R Face à confusão actual, o adolescente recorda a tranquilidade da infância onde a crença em Deus era uma evidência. Eu pessoalmente… 3 Recorda o que estudaste na UL2. Em que medida a religião ajuda na construção da vida pessoal e social? R A vivência da fé em Deus dá um sentido total à vida; permite que nos sintamos pertença de um grupo que nos apoia. A consciência da

presença de Deus engrandece as situações de alegria, abre horizontes nos momentos menos felizes.


FICHA 62 · O AMOR NO CÂNTICO DOS CÂNTICOS (CA 97-98)

unidade 3

poema bíblico Cântico dos Cânticos exprime a relação amorosa, sem preconceitos nem falsos moralismos. Esta relação vai sendo afirmada O através de expressões de afecto, de metáforas retiradas da vida agrícola e de elementos da natureza, da exaltação de partes do corpo e de outros elementos simbólicos.

1 Identifica cada um dos seguintes elementos com A, B ou C fazendo as devidas correspondências B A A A B A. Expressões de afecto B A B. Metáforas da vida agrícola B e da natureza A B C. Outros elementos simbólicos C B A A B C A A

Açucena Afirmação continuada da relação amorosa Afirmação da beleza do(a) amado(a) Afirmação de pertença ao outro Água dos oceanos Água dos rios Beijo Campo Carícia Cedros Chama divina Ciprestes Convite à relação amorosa Dádiva do amor Delicioso jardim perfumado Estandarte Exaltação das características do(a) amado(a) Exaltação do desejo do outro

B B B A B B B B B C B B A C C C B B B

Flores Florescimento das vinhas e das flores Fogo ardente Forma de tratamento: amor, amigo(a),querido(a) Frutos frescos e secos Leite Macieira Mel do favo Mirra e ervas perfumadas Morte O perfume das mandrágoras Pombas Procura do amado Sala de banquetes Selo Tatuagem Verdura Vinha Vinho

2 Qual o significado da frase: “Grava o meu nome no teu coração como selo”? Assinala a resposta correcta. X

a) Realizar uma tatuagem no peito, junto ao coração, com o nome da amada. b) Tornar a amada parte integrante do seu ser. c) Dar à amada motivos para ela se alegrar. d) Marcar o coração do amado com a sua presença, independentemente da sua vontade.

3 O que significa a frase “O amor é tão forte como a morte”? Assinala a resposta correcta. X

a) A morte vem quando menos se espera, assim acontece com o amor. b) A morte é passagem para a vida eterna, também o amor conduz à eternidade. c) O amor, tal como a morte, não pode ser aniquilado. d) Amor e morte são afinal duas faces da mesma moeda.

289


290

unidade 3

4 Qual o significado de “Se alguém tentasse comprar o amor com toda a sua fortuna, receberia em troca apenas desprezo”? Assinala a resposta correcta. a) O amor não se compra nem se vende, faz parte da dimensão espiritual do ser humano. X b) Quem não ama é objecto do desprezo alheio. c) O desprezo é a contrapartida do amor. d) A riqueza e o amor são dois ingredientes necessários à felicidade humana.

5 Assinala cada uma das seguintes afirmações relativas ao livro do Cântico dos Cânticos com V ou F, consoante sejam verdadeiras ou falsas. a) O texto fala exclusivamente do amor humano. b) A relação homem e mulher simboliza também a aliança entre Deus e o seu Povo. c) A experiência religiosa é comparada a uma realidade conjugal. d) O homem e a mulher do texto representam todos os casais que se amam. e) O divino e o humano nem sempre andam juntos. f) O amor é entrega e doação da totalidade do ser humano. g) Deus torna-se presente no amor humano.

F V V V F V V

6 Faz corresponder às relações inautênticas da coluna da esquerda, as propostas de amor autêntico do Cântico dos Cânticos, colocando a respectiva letra em cada expressão da coluna da direita. Relações inautênticas A B C D

Discriminação sexual Poligamia Divórcio Egocentrismo

Proposta do Cântico dos Cânticos B Amor único e exclusivo. C Amor forte e inabalável. A Plena igualdade entre o homem e a mulher. D Entrega e doação da totalidade da pessoa.

FICHA 63 · O AMOR NA 1ª CARTA AOS CORÍNTIOS (CA 99)

1 O “Hino ao Amor” da 1ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, exprime a ideia de que os dons de cada pessoa só fazem sentido se forem acompanhados pelo amor. No quadro em baixo, regista os dons e o que podem ser se não forem exercidos com amor. O dom de Falar todas as línguas dos homens e dos anjos Falar em nome de Deus

Sem amor As palavras são como o badalar de um sino ou o barulho de um chocalho

Conhecer os planos de Deus Saber tudo

Não presta para nada

Ter fé capaz de transportar montanhas Dar em esmola tudo o que é seu Deixar-se queimar vivo

De nada serve


unidade 3

2 Das opções seguintes, assinala a correcta.

O contraste, presente na questão anterior, entre os dons excepcionais e o seu pouco valor serve para enfatizar: a) A originalidade dos dons. b) A importância diminuta dos dons. c) A relevância do amor. X d) A pouca valia de cada pessoa.

3 S. Paulo atribui qualidades humano-divinas ao amor. Essas qualidades podem distribuir-se por dois grupos: as qualidades positivas e a negação dos defeitos ou imperfeições. Regista-as no quadro em baixo. O amor... é paciente é prestável alegra-se com a verdade suporta tudo acredita sempre espera sempre sofre com paciência é eterno

O amor não... é invejoso se envaidece é orgulhoso tem maus modos é egoísta se irrita pensa mal se alegra com a injustiça

4 Que interpelações provoca o “Hino ao amor” na tua procura de relações interpessoais? R Relações assentes na verdade, na compreensão e na paciência. FICHA 64 · AMOR CRISTÃO (CA 100)

1 Associa as afirmações que se seguem ao respectivo livro, colocando a alínea no quadrado certo. a) Antigo Testamento. b) S. Paulo. c) Destinatário: cristãos. d) Comparação entre o amor dos apaixonados e o amor de Deus pela humanidade.

e) Ano 55 d.C. f) Finalidade: ajudar os cristãos a viverem o amor. g) Rei Salomão. h) Novo Testamento.

Livro do Cântico dos Cânticos a

d

g

2 Regista o significado das seguintes palavras gregas: R “Eros” Amor sensual/erótico.

“Ágape” Amor altruísta/doação.

1ª Carta aos Coríntios b

c

e

f

h

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unidade 3

3 Elabora um poema ou escreve uma carta a alguém real ou imaginário inspirado(a) no Cântico dos Cânticos ou no “Hino ao amor”.

R

(Trabalho pessoal) Ex.:

Meu amor, Ainda que eu tivesse toda a autoridade do mundo, ainda que eu fosse o presidente da nação mais poderosa e pudesse decidir fazer a guerra ou estabelecer a paz, ainda que eu pudesse acabar com a fome na Terra ou dar a liberdade a quem foi injustamente condenado, ainda que eu pudesse resolver os problemas da pobreza e da miséria que assolam grande número de pessoas, ainda que estivesse nas minhas mãos a solução de todas as questões ambientais, se eu não o fizesse por amor nada disso valeria. Como vês, acredito profundamente na força divina do amor. Por isso, amo-te tanto, que aceito os teus defeitos e quando se revelam não me provocam irritação nenhuma, apesar de algumas atitudes tuas me desgostarem. O amor que te tenho faz com que eu te veja à luz da eternidade. Como posso dar importância aos pequenos defeitos que no dia-a-dia se revelam, se temos a eternidade toda perante nós?

FICHA 65 · O AMOR NA POESIA (CA 101)

1 Lê o poema “Urgentemente”, de Eugénio de Andrade (MA 174) e elabora uma pequena banda desenhada que represente as metáforas ou ideias presentes no texto. Dá um título à tua BD.

R (Trabalho pessoal). Exemplo de legendas de BD: Título: A urgência do amor É urgente o amor. É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras...

É urgente inventar alegria...

...multiplicar os beijos, as searas.

...descobrir rosas e rios.

É urgente permanecer.


unidade 3

2 Em alternativa, podes organizar um quadro para ser exposto, escolhendo imagens adequadas e incluindo alguns versos do poema. R (Trabalho pessoal) FICHA 66 · MANIFESTAÇÕES DE AMOR (CA 102)

1 As manifestações de afecto são tão naturais como necessárias.

Recorda as que deste e as que recebeste na semana anteriore preenche o quadro seguinte: Manifestações de afecto recebidas (o quê e de quem) Beijo da mãe Sorriso do professor Oportunidade de desabafar do amigo

Manifestações de afecto dadas (o quê e a quem) SMS de agradecimento ao pai Ajuda nos TPC ao irmão mais novo Escuta atenta do colega

2 Descreve uma situação, ocorrida na tua vida, em que a frase de Saint-Exupéry: O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte foi verdadeira e te sentiste responsável pelos outros. R (Trabalho pessoal) 3 No processo de crescimento, vamos assumindo novas responsabilidades, por forma a sermos cada vez mais autónomos e livres. 3.1 Pensa nas novas responsabilidades que tens assumido a partir do ano lectivo passado. Regista-as e avalia a forma como tem sido o teu R

desempenho, numa escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde ao grau mais baixo de responsabilidade e 5 corresponde ao grau mais elevado.

(Trabalho pessoal) Exemplos: Novas responsabilidades

Avaliação

Estudar sozinho

1----2----3----4----5

Ir sozinho para casa

1----2----3----4----5

Cuidar do meu irmão mais novo

1----2----3----4----5

3.2 Em grupo, verifica se as novas responsabilidades assumidas pelos teus colegas coincidem com as tuas e se a avaliação é a mesma. Discute com eles os motivos que explicam a avaliação que fizeste do teu desempenho e verifica se coincidem com os motivos deles. R Exemplo de motivos: Avaliei a responsabilidade “estudar sozinho” com 2 porque não me tenho empenhado o suficiente nesta tarefa, daí os

resultados que tenho obtido.

3.3 Apresenta agora um conjunto de propostas concretas para melhorares o teu desempenho. R Por exemplo: Fazer um horário de estudo e respeitar sistematicamente esse horário.

293


294

UNIDADE LECTIVA 4 - Construir a paz

unidade 4

FICHA 67 ·

BIOGRAFIA DE NELSON MANDELA (CA 104-105)

A partir da informação fornecida no manual e de outros conhecimentos que consigas obter a respeito de Nelson Mandela, assinala em cada conjunto a resposta correcta.

1 Nelson Mandela nasceu em: X

a) 1918 na África do Sul. b) 1919 na África do Sul c) 1917 na África Central. d) 1918 na África Central

2 Nelson Mandela: X

a) Foi estudar para uma escola pública e ficou órfão de mãe muito cedo. b) Ficou sem pai nem mãe muito novo ainda e foi criado pelos avós. c) Foi estudar para uma escola cristã e ficou órfão de pai muito cedo. d) Foi criado pelo padre da sua paróquia porque lhe morreram cedo os familiares.

3 No seu país, as pessoas: a) Eram todas tratadas com igual dignidade. b) Tinham todas, teoricamente, os mesmos direitos. c) Não se distinguiam do ponto de vista racial. d) Eram desiguais perante a lei. X

4 O Apartheid consistia: X

a) Na separação entre brancos e negros, sendo estes discriminados. b) No apoio dado pelos mais ricos aos mais pobres. c) Na separação entre negros e mestiços, sendo estes discriminados. d) Na separação entre ricos e pobres, sendo estes discriminados.

5 O ANC era: X

a) Uma associação de brancos que pretendia acabar com todos os protestos dos negros. b) Uma associação política que pretendia combater o apartheid e a hegemonia dos brancos. c) Uma reunião de pessoas negras, acontecida em 1912, para protestar contra o apartheid. d) Uma associação económica de negros para obterem recursos financeiros.

6 Nelson Mandela foi: X

a) Condenado a prisão perpétua e, depois, à morte, mas saiu em liberdade em 1990. b) Preso, condenado à morte e executado em 1990. c) Condenado à morte, tendo saído em liberdade em 1990. d) Condenado a trabalhos forçados, tendo morrido por efeito de maus-tratos

7 Nelson Mandela: X

a) Recebeu Prémio Nobel da literatura em 1993 e foi presidente do seu país de 1994 a 1999. b) Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1993 e foi presidente do seu país de 1994 a 1999. c) Foi presidente da África Central de 1994 a 1999 e recebeu o Prémio Nobel em 1993. d) Foi vice-presidente do seu país de 1994 a 1999 e recebeu o prémio Nobel da Paz em 1993.


FICHA 68 ·

unidade 4

ENTREVISTA (CA 106)

Para que a entrevista que vais realizar possa ser analisada estatisticamente, entrevista pelo menos 10 pessoas (este trabalho também pode ser realizado em grupo, ficando cada aluno com uma ou duas entrevistas para realizar). Identificação do entrevistado Sexo: Masculino

Feminino

Idade:

Profissão:

Questionário:

1 O que é para si a Paz? 2 Indique três situações de ausência de paz na actualidade: 1ª 2ª 3ª

3 Dê três exemplos de situações de paz no mundo: 1º 2º 3º

4 Que símbolo associa à Paz? 5 Acredita que será possível viver num mundo sem guerra? Porquê?

6 Qual o contributo, no seu quotidiano, para a construção da paz?

SIM

NÃO

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FICHA 69 ·

unidade 4

296

ANÁLISE DAS ENTREVISTAS (CA 107-108)

1 Indica as palavras que são referidas como sinónimos de paz, começando pelas que são mais frequentes. Palavras N.°

Palavras

N.°

Palavras

N.°

N.°

Situações

N.°

N.°

Situações

N.°

N.°

Símbolos

N.°

2 Elenca as situações de ausência de paz referidas, começando pelas que são mais frequentes. Situações N.°

Situações

3 Lista os exemplos de situações de paz que aparecem com maior frequência. Situações N.°

Situações

4 Identifica os símbolos referidos, começando pelos que são mais frequentes. Símbolos N.°

Símbolos

5 Calcula as seguintes taxas relativas à crença na existência de um mundo sem guerra. A paz universal é possível

A paz universal não é possível

Taxa global

(1)

(2)

Sexo masculino

(3)

(4)

Sexo feminino < 20 anos > 20 anos Nota: A taxa é calculada em termos percentuais.

(1) a×100 b

em que ‘a’ corresponde ao número total de pessoas que acreditam que a paz universal é possível e ‘b’ corresponde ao número total de pessoas que responderam ao inquérito.

(2) a×100 b

em que ‘a’ corresponde ao número total de pessoas que acreditam que a paz universal não é possível e ‘b’ corresponde ao número total de pessoas que responderam ao inquérito.

(3) a×100 b

em que ‘a’ corresponde ao número total de pessoas do sexo masculino que acreditam que a paz universal é possível e ‘b’ corresponde ao número total de pessoas que acreditam que a paz universal é possível.

(4 ) a×100 b

em que ‘a’ corresponde ao número total de pessoas do sexo masculino que acreditam que a paz universal não é possível e ‘b’ corresponde ao número total de pessoas que acreditam que a paz universal não é possível.


unidade 4

6 Regista as razões apontadas por cada grupo. Razões para acreditar na paz universal

Razões para não acreditar na paz universal

7 Regista os contributos para a construção da paz. 8 Escreve um texto-síntese com a análise dos resultados obtidos e as tuas conclusões. Publica este texto (num blog, no jornal, na página da Escola, plataforma Moodle...)

FICHA 70 ·

1

A PAZ — O GRANDE SONHO DA HUMANIDADE (CA 109)

Lê o texto da p. 183 do teu manual. Por que é que podemos afirmar que a paz é um sonho da humanidade? Assinala a melhor combinação. a) No íntimo de cada pessoa há um apelo à paz. b) A paz é ausência de guerra. c) Na história da humanidade sempre houve tentativas de construir a paz. d) A paz é uma utopia e uma causa pela qual se dá a vida. e) Os códigos e regulamentos garantem a paz. A - a), b), c)

B - b), d), e)

FICHA 71 ·

C - a), d), e)

X

D - a), c), d)

A PAZ NA ARTE E NAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (CA 110-112)

1 “ A paz sem vencedor e sem vencidos” 1.1 Nas opções seguintes, assinala a resposta correcta. O título do poema “A paz sem vencedor e sem vencidos” (MA 184) significa que: X

a) Nas guerras, só os bons devem vencer. b) Só há verdadeira paz quando a harmonia entre as pessoas não resulta do domínio de uns sobre os outros. c) Em situações de conflito ninguém deve sair vencedor; o melhor resultado é o que acontece quando ambos têm a mesma força. d) Os vencedores devem dar aos vencidos condições mínimas de vida.

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298

unidade 4

1.2 Qual a oração cristã que se relaciona com os versos “Para que venha a nós o vosso reino / Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos”? R O Pai-Nosso. 1.3 O sujeito do poema associa um conjunto de valores à paz. Completa o seguinte crucigrama e por forma a dar conta desses valores que são essenciais à construção da paz.

j u

E

L

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I

t

B i sperança r a d a d V

erdade

2 “ Eu podia escolher” (MA 185) 2.1 C ompleta a frase seguinte: “O sujeito do poema manifesta no seu texto que, tendo à disposição uma variedade de escolhas possíveis, optou pela paz”

2.2 E scolhe a opção correcta de entre as que te são sugeridas. A renúncia aparente a outros valores muito importantes tem como objectivo:

X

a) Diminuir o valor da verdade e do amor. b) Transmitir a ideia de que a beleza não vale nada. c) Afirmar que a sua escolha tinha sido ditada pela sua pouca sabedoria de vida. d) Evidenciar a grandeza daquilo que escolheu.

2.3 A certeza de que a escolha feita foi acertada fica ainda mais clara quando o sujeito poético sente que: X

a) No fundo da alma há o vazio. b) No fundo da alma há a verdade e o amor. c) No horizonte há nuvens negras a deslocarem-se. d) No céu pende um outro sol.


unidade 4

2.4 T endo em conta a importância dada ao valor escolhido pelo sujeito poético, a que é que tu o compararias? R À própria vida. 3 Obras de arte, comemorações, organizações e símbolos. 3.1 A ssocia cada obra de arte da coluna I ao respectivo autor da coluna II, registando as letras nos espaços em branco correctos. I

II

A) Romance Guerra e Paz

D Papa João XXIII

B) Ópera Guerra e Paz

C Pablo Picasso

C) Desenho de Pomba

E Sophia de Mello Breyner Andresen

D) Carta Pacem in Terris

B Sergei Prokofiev

E) Poema Paz sem vencedores e sem vencidos

A Leão Tolstói

3.2 Q uem e quando propôs a existência do Dia Mundial da Paz? R O Papa Paulo VI, em 1968. 3.3 T odos os anos, no dia 1 de Janeiro, o Papa lança ao mundo o desafio de viver a paz. Em cada ano, um lema diferente inspira as pessoas a viver a paz. Propõe uma frase que pudesse servir este objectivo.

R (Resposta pessoal) Ex.: A paz é um longo caminho construído em cada gesto. 3.4 I ndica 3 organizações que tenham como objectivo garantir a paz. R ONU, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Comissão Nacional Justiça e Paz. 3.5 E screve a palavra paz em três línguas diferentes. R Ex.: PAIX (Francês); SHALOM (Hebraico); SALAAM (Árabe); VREDE (Holandês) 3.6 Estabelece a devida correspondência entre os símbolos da coluna I e as frases da coluna II, colocando o respectivo número no espaço em branco. I

II

1) Arco-Íris

2 Começou a usar-se na Idade Média.

2) Bandeira Branca

5 Retrata a união dos continentes e teve origem na Grécia Antiga.

3) Lira

6 Representa a presença simbólica do divino.

4) Cachimbo da paz

3 Simboliza a harmonia cósmica.

5) Anéis olímpicos

1 Une o céu e a terra.

6) Vela

4 É usado pelos índios americanos.

3.7 Por que razão é a pomba um símbolo de paz? R A pomba, como símbolo de paz, remonta à narrativa simbólica do dilúvio no livro do Génesis, revelando que as águas tinham descido (Gn 8,8-12) e a Terra era novamente habitável: Deus tinha feito as pazes com a humanidade.

299


300

FICHA 72 ·

unidade 4

SITUAÇÕES DE FALÊNCIA DE PAZ (CA 113-114)

1 Completa o crucigrama e encontra situações em que a paz falhou. 1 G

1

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Horizontal 1 – Comércio de estupefacientes. (3 palavras) 2 – Violência física ou psicológica exercida por indivíduos ou grupos contra civis ou militares, através de ataques não esperados, provocando o medo nas populações. 3 – Ausência de bens essenciais a uma digna sobrevivência humana. 4 – Acto de matar deliberadamente alguém. 5 – Extermínio deliberado de pessoas, motivado por diferenças étnicas, religiosas ou ideológicas. Vertical 1 – Conflito violento entre nações. 2 – Segregação de um grupo devido à sua pertença racial. 3 – Indigência extrema causada pela falta de alimentos. 4 – Atitude que consiste em infligir a outrem um mal como punição pelo mal que o outro nos infligiu.


unidade 4

2 Encontra e transcreve 8 atitudes que conduzem à falência da paz.

1. Incompreensão

5. Ganância

2. Indiferença

6. Egoismo

3. Injustiça

7. Maldade

4. Ódio

8. Medo

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3 Trabalho de Investigação Interdisciplinar. Tema: As duas guerras mundiais. Tarefa: C onstrução de um portfólio informativo sobre as duas guerras mundiais do qual constem, em imagens, mapas e textos, os seguintes dados: títulos dos conflitos; datas do início e fim; razões que levaram ao início da guerra; nações envolvidas na guerra e respectivas posições; consequências dessas guerras em termos de perdas de vidas humanas; episódios, acontecimentos ou tragédias que marcaram esse conflito. Disciplinas e Áreas Curriculares Não Disciplinares que se sugere para cooperação interdisciplinar: Educação Moral e Religiosa Católica, História, Geografia, Formação Cívica, Área de Projecto.

R (Trabalho Pessoal)

301


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FICHA 73 ·

unidade 4

HORRORES DO SÉCULO XX (CA 115)

1 L ê o poema “Bomba atómica”, de Vinícius de Moraes (MA 193) e assinala com V ou F, consoante sejam verdadeiras ou falsas, cada uma das seguintes afirmações: V F F V V F V

1) O poeta atribui à bomba atómica características humanas. 2) A bomba atómica mata a vida, mas não a guerra. 3) A bomba atómica é tão terrível que nenhum animal pode nela pousar. 4) A lentidão com que cai contrasta com a vastidão dos seus estragos. 5) É “pomba atónita da paz” porque produz a paz que é a morte, o silêncio total. 6) É o Arcanjo que matou os egípcios, quando o povo de Israel era escravo no Egipto. 7) O sujeito do poema pede que nunca mais seja usada e que o uso que dela já foi feito fique apenas como sinal do que não deve acontecer.

2 O muro de Berlim foi construído com cimento e ferro, mas na realidade ele era feito de problemas e sentimentos profundamente alicerçados. Preenche cada um dos tijolos com um dos sentimentos ou atitudes que levaram à construção do muro.

Injustiça

Preconceito

Interesses económicos

Egoísmo

Inveja

Desprezo

Falta de liberdade Ódio

Ideologias políticas diferentes Medo

3 Preenche o crucigrama e identificarás as principais causas que motivam as guerras. P

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FICHA 74 ·

unidade 4

GUERNICA (CA 116-117)

1 Observa com atenção a pintura Guernica de Pablo Picasso e completa o quadro:

Descrição dos dados Cor: preto, branco e tonalidades de cinza

Interpretação Angústia, terror e destruição

Parte superior do lado direito, da perspectiva do observador: Expressão de pavor; talvez tentando deter as bombas que são Figura de mulher com os braços levantados, boca aberta e pescoço muito lançadas sobre a cidade ou analogia com a figura principal da comprido. Parece estar a ser consumida pelas chamas de um edifício. obra “Os fuzilamentos” de 3 de Maio de 1808 de Goya. Expressão de completo esgotamento, como se carregasse Parte inferior do lado direito: um grande fardo; o seu rosto erguido na direcção da luz pode Figura de outra mulher que parece sair da escuridão para dentro do cone evocar imagens de Jesus Cristo carregando a cruz. Expressão do de luz. sofrimento humano. Parte superior central: Talvez o braço procure o local onde seja possível viver sem o Braço, que se parece como uma nuvem, saindo de uma janela. A sua mão horror da morte ou talvez esteja a iluminar os estragos, tornandodisforme segura um candeeiro, muito comum nas casas de camponeses. os visíveis (manifestação pública do horror). A luz é suave. Saindo da mesma janela, uma cabeça de mulher, cortada.

As três figuras femininas são a expressão da desolação da morte provocada pela guerra. Talvez estas três mulheres evoquem as três Marias junto à cruz de Jesus (cf. Jo 19, 25).

Parte central superior direita: Talvez a sugestão do “olho de Deus”, que tudo vê. Pode significar Uma espécie de lâmpada eléctrica, enquadrada por um abat-jour com a que perante a justiça divina, nada daquilo passará despercebido. forma do Sol. Na parte central do quadro, vemos um cavalo em agonia. Parece caído de joelhos, sucumbindo às terríveis dores causadas pela lança fincada no seu corpo e por uma enorme ferida ainda aberta. A cabeça do cavalo está voltada para o touro. Da boca do cavalo parece sair um rugido feroz. Esse “urro” parece estar direccionado para a figura do touro. A língua aguçada faz lembrar um punhal.

O cavalo pode representar a angústia do povo espanhol. No entanto, essa figura é ambígua, pois segundo alguns críticos de arte, o cavalo, devido aos traços rígidos, quase patéticos, representam o general Franco.

No lado esquerdo da tela encontra-se o touro, parado, abanando a cauda, Figura ambígua; por um lado, pode representar a resistência do como se, “após um ataque bem sucedido”, recuasse para ver os “estragos povo espanhol; por outro lado, representando a brutalidade, pode feitos no adversário” e se preparasse para o próximo ataque. simbolizar a força desmedida e desumana. A presença do touro deve-se também ao fascínio que Picasso teve sempre por touradas.

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unidade 4

Nessa imagem percebe-se claramente a dor que sente uma mãe quando perde um filho. Não só essa mãe, ou só as mães da No lado esquerdo, uma mãe carrega uma criança morta nos braços. O grito cidade de Guernica, mas sim todas as mães do mundo. da mãe é representado pela sua língua pontiaguda, que nos faz lembrar A semelhança entre a língua pontiaguda da mãe e a língua, um estilhaço de vidro ou, até mesmo, um punhal. Esta figura está quase também pontiaguda, do cavalo permite concluir que tanto o cavalo envolvida pelo touro e o seu grito parece ir na sua direcção. como a mãe “gritam” de forma semelhante, ou seja, ambos são vítimas da brutalidade. Parte lateral inferior esquerda: Representação da derrota na batalha. Figura totalmente mutilada, que se pode assemelhar a uma espécie de Um dos elementos parece simbolizar a resistência do povo guerreiro ou a uma estátua de guerreiro. espanhol, outro elemento simboliza a esperança numa nova era. Apesar de ter a cabeça e os braços cortados, o guerreiro está agarrado a uma espada quebrada de onde sai uma flor. Horror, morte, revolta, denúncia e esperança de que o quadro de morte não será o fim da história.

Tonalidade geral do quadro

FICHA 75 ·

ATENTADOS À DIGNIDADE HUMANA (CA 118)

1 Quais as razões que estiveram na base da fome na Ucrânia em 1932-33? R Razões políticas. 2 Indica algumas situações de fome no mundo actual. R África e América latina… 3 Aponta algumas razões para a existência dessas situações. R Egoísmo, preconceitos, má distribuição da riqueza… 4 O que é um genocídio? R Assassínio em massa de uma determinada etnia ou povo. 5 Liga cada conceito à sua definição, através de setas. Assassinatos políticos

Pessoas forçadas a abandonar as suas casas ou o seu país por causa de situações de conflito ou devido a perseguições por parte do poder instituído.

Prisioneiros de consciência

Refugiados

Pessoas que são perseguidas e mortas devido às suas opções políticas.

Pessoas que são perseguidas e presas por defenderem ideias diferentes das do poder político que governa o país.


unidade 4

6 Trabalho de investigação: Tema: Genocídios dos séculos XX e XXI. Tarefa: Construção de um mural com imagens devidamente legendadas e pequenos textos sobre genocídios.

FICHA 76 ·

DRAMAS DE ONTEM... E DE HOJE (CA 119)

1 Legenda e caracteriza cada uma das seguintes situações representativas de falências de paz:

Tanques de guerra. Arma mortífera, símbolo da guerra.

Muro de Berlim, na Alemanha, que separou amigos e famílias durante 28 anos. Derrubado em 1989.

Pessoas forçadas a deixarem os seus lares em busca de segurança, talvez num campo de refugiados.

Fome. Um dos maiores flagelos do nosso mundo, denotando o grande fosso entre ricos e pobres.

Genocídio. Extermínio deliberado de grupos de pessoas motivado por diferenças étnicas, religiosas ou ideológicas.

11 de Setembro de 2001. Série de atentados suicidas e terroristas contra alvos civis nos Estados Unidos da América.

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FICHA 77 ·

unidade 4

PROMOÇÃO DA PAZ (CA 120)

1 Faz corresponder, através de setas, cada um dos códigos da coluna central ao respectivo conteúdo e ao tempo histórico em que surgiu. Século XIII a.C.

Código de Hamurabi

Todos os homens são iguais por natureza e diante da lei.

Século XVIII d.C.

Decálogo

Se o veredicto de um juiz for errado, deverá pagar doze vezes a pena imposta.

Século XVIII a.C.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

Não matarás.

2 Qual a finalidade da “Paz de Deus” e da “Trégua de Deus” durante a Idade Média? R A finalidade era estabelecer a concórdia entre as pessoas e os povos e afirmar o ideal da paz, que ajudou a Europa a constituir-se como uma civilização mais humana e uma sociedade respeitadora da dignidade da pessoa.

3 O texto atribuído a Francisco de Assis (Oração de S. Francisco) é um compromisso pela construção da paz. Completa as propostas sugeridas pelo texto:

1. Onde houver ódio, que eu leve o Amor. 2. Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão. 3. Onde houver discórdia, que eu leve a União . 4. Onde houver dúvida, que eu leve a Fé. 5. Onde houver erro, que eu leve a Verdade. 6. Onde houver desespero, que eu leve a Esperança. 7. Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria. 8. Onde houver trevas, que eu leve a Luz.

4 O que pretende S. Francisco afirmar com a frase “que eu procure mais compreender, que ser compreendido”? R A ousadia de S. Francisco, que é aliás a ousadia cristã, consiste em ultrapassar o egoísmo e centrar-se não em si próprio mas no outro. Por isso mesmo foi um instrumento de paz.


FICHA 78 ·

unidade 4

DEFESA DA PAZ (CA 121)

1 Faz corresponder cada uma das afirmações da coluna A à organização ou tratado correspondente da coluna B. A

B

1 Promove a cooperação internacional para conseguir a paz e a segurança entre os povos.

3 ACNUR

2 Garante os direitos e os deveres das pessoas em tempo de guerra.

1 ONU

3 Protege os direitos dos refugiados.

2 Convenção de Genebra

4 Investiga e julga crimes contra a humanidade.

4 TPI

2 Constrói o Bilhete de Identidade da ONU. Bilhete de Identidade Nome completo: Organização das Nações Unidas Sede: Nova Iorque (Estados Unidos da América)

Sigla: ONU Data da fundação: 24 de Outubro de 1945

Números de países fundadores : 51 países. Número de países membros actualmente: 192 (dados oficiais de 2006). São membros da ONU todos os países independentes e reconhecidos, com excepção da Santa Sé, que tem estatuto de observador. Objectivos: Manter a paz mundial; Proteger os Direitos Humanos; Promover o desenvolvimento económico e social das nações; Estimular a autonomia dos povos dependentes; Reforçar os laços entre todos os Estados soberanos. Grande acontecimento de 10 de Dezembro de 1948: Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

3 Faz uma leitura atenta do Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e comenta a frase “[os seres humanos] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. R As pessoas devem relacionar-se umas com as outras como se fossem irmãs, ou seja, com base nos valores da paz e da concórdia. 4 Selecciona a opção correcta de entre as que te são sugeridas. “A corrida aos armamentos não garante a paz. Longe de eliminar as causas da guerra, corre o risco de as agravar” (CCE 2315). Estas afirmações significam que: X

a) Sendo a pobreza uma das causas de guerra, os gastos no armamento impedem o investimento no progresso dos povos. b) O equilíbrio de poder entre as nações é a melhor forma de garantir a paz. c) As armas de guerra são um negócio que pode aumentar o bem-estar dos povos que vivem dele. d) A paz só se garante com a força dos bons sobre os maus.

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FICHA 79 ·

unidade 4

EMISSÁRIOS DA PAZ (CA 122-123)

1 Assinala a opção correcta em cada grupo. 1.1 A frase de Gandhi “O amor é a mais subtil das forças do mundo” significa que o amor: X

a) Produz só alterações no interior das pessoas, mas não na sociedade. b) É a única força existente no mundo. c) Produz a paz mas sem provocar ruído, sem se fazer notar. d) É o que há de mais evidente.

1.2 A frase de Gandhi “A paz exterior é inútil na ausência da paz interior” significa que: X

a) A paz é uma realidade tão inútil quanto necessária. b) Sem paz interior nenhuma paz exterior é duradoura. c) A paz não pode estar apenas no íntimo das pessoas, deve manifestar-se exteriormente. d) Sem relação com Deus não há paz.

2 O Prémio Nobel da Paz é atribuído a pessoas ou instituições que promovem a fraternidade e a paz de forma ousada e heróica. Indica a razão da atribuição do prémio às entidades da coluna A, fazendo-lhes corresponder o número respectivo da coluna B. A

B

3 Luther King 5 Andrei Sakharov 6 Amnistia Internacional 2 Madre Teresa de Calcutá 1 Desmond Tutu 4 D. Ximenes Belo 4 Ramos Horta

1 Defendeu o fim do apartheid na África do Sul. 2 Trabalhou em favor dos mais pobres na Índia e no mundo. 3 Defendeu os direitos cívicos das pessoas negras nos Estados Unidos da América. 4 Trabalhou por uma solução justa e pacífica no conflito de Timor-Leste. 5 Mobilizou campanhas em favor dos Direitos Humanos na antiga União Soviética. 6 Organizou campanhas contra a tortura infligida a seres humanos.

3 Qual o contributo de Erasmo de Roterdão para a construção da paz? Escolhe a letra com a combinação correcta. 1 – Estudou a Bíblia e procurou sempre a verdade. 2 – Com os seus escritos procurou a divisão do Cristianismo. 3 – Viveu e apresentou sempre uma atitude conciliadora e pacificadora. 4 – Mostrava interesse pela guerra de palavras que conduziam ao confronto e à intolerância. 5 – Esteve sempre dependente das ideias dominantes e submisso aos poderes político e religioso. 6 – Apresentou a paz cristã, que brota do amor, como um ideal a viver entre as diversas perspectivas religiosas. A) (2,4,5)

B) (3,5,6)

X

C) (1,3,6)

D) (1,2,4)


unidade 4

4 Lê o texto “O valor supremo da paz” (MA 213) e selecciona a resposta correcta. 4.1 Erasmo define a paz do seguinte modo: X

a) Ausência de guerra. b) O facto de não nos deixarmos perturbar pelas desavenças. c) A amizade de muitos entre si. d) A indiferença em relação aos outros.

4.2 Regista na tabela as consequências da paz e as consequências da guerra. Consequências da paz

Consequências da guerra

Vinda de tudo quanto é bom;

Destruição de tudo quanto é alegre e belo;

Cultivo dos campos;

Vinda de tudo quanto é mau;

Edificação das cidades;

Infelicidade;

Crescimento da riqueza;

Aumento da maldade humana.

Florescimento dos contentamentos e da felicidade; Promoção da solidariedade; Aumento da bondade humana.

5 Completa o quadro: Nome

País

Época

Profissão

Contributo para a Paz

Prémio recebido

Gandhi

Índia

Séc. XX

Político e Líder Espiritual

Diálogo entre religiões e não-violência

P. Nobel da Paz.

Mandela

África do Sul

Séc. XX

Advogado e Político

Diálogo entre culturas e classes diferentes

P. Nobel da Paz.

Erasmo de Roterdão

Holanda

Séc. XVI

Teólogo e Escritor

Diálogo entre os cristãos.

(nenhum)

FICHA 80 ·

MENSAGEM BÍBLICA (CA 124-125)

1 Assinala cada uma das seguintes afirmações com V ou F, consoante sejam verdadeiras ou falsas. F V F V V

a) Talião é o nome da pessoa que criou a pena de talião. b) Talião é a aplicação de um castigo idêntico ao mal causado. c) Olho por olho, dente por dente enaltece a dignidade do ser humano. d) A lei de talião foi introduzida para tornar o castigo proporcional ao mal que se infligiu, evitando a violência excessiva na aplicação dos castigos. e) Em Israel o perdão coexistia com a lei de talião.

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unidade 4

2 Corrige as respostas que assinalaste como falsas. R a) “Talião” significa “tal e qual”. c) A Lei de Talião não é respeitadora da dignidade humana, porque castiga a pessoa que fez mal com a mesma violência que ela aplicou e que foi considerada inaceitável.

3 Faz corresponder as frases da coluna A com as da coluna B, registando a alínea no espaço em branco respectivo. A proposta de Jesus ultrapassa a lei de talião, acrescentando à justiça a beleza do amor. A

B

b Se alguém te bater na face direita...

a) ...ama-o.

c Se alguém te tirar a camisa...

b) ...apresenta a outra.

e Se alguém te pedir qualquer coisa...

c) ...dá-lhe o casaco.

f Se alguém te pedir emprestado...

d) ...reza por ele.

a Se alguém for teu inimigo...

e) ...dá-lha.

d Se alguém te perseguir...

f) ...não lhe voltes as costas.

4 Escolhe o conjunto de respostas correctas, de entre os que te são sugeridos.

De acordo com a mensagem de Jesus, expressa no texto bíblico, devemos amar os inimigos porque: a) O ódio deixa cicatrizes de infelicidade naqueles que o alimentam. b) O amor aumenta a fraqueza humana perante os outros. c) O ódio torna-nos capazes de fazer face às dificuldades da vida. d) O amor é a única força capaz de transformar o inimigo num amigo. e) Só quem ama pode conhecer e experimentar a beleza da santidade de Deus. f) Também Deus é bom para com todos, sejam bons ou maus. A - a), b), d), e)

B - a) c), d), e) X

C - a), d), e), f)

D - a), c), e), f)

5 Assinala a alínea correcta em cada grupo. 5.1 A frase “Se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra” significa que Jesus quer que os seus discípulos:

X

a) Não usem o seu direito a defender-se quando são agredidos. b) Deixem que o agressor que lhes bateu numa face o faça na outra também, sendo que este princípio só é válido para a agressão na face. c) Permitam que o agressor lhes bata mais depois de terem sido por ele agredidos, qualquer que seja a agressão. d) Usem métodos não violentos para resolver os conflitos.

5.2 A frase “tenham amor aos vossos inimigos” significa que Jesus pretende que os seus discípulos: X

a) Se comportem para com os inimigos com espírito de fraternidade. b) Sintam afeição por aqueles que lhes fazem mal. c) Se comportem para com os seus inimigos como estes se comportaram para com eles. d) Sejam bons para com os inimigos, apesar de sentirem ódio no coração.


unidade 4

5.3 A frase “sejam perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito” significa que os discípulos de Jesus: X

a) Devem considerar-se iguais a Deus. b) Devem procurar a perfeição de Deus como ideal de vida. c) Devem ser justos para com os bons e severos para com os maus. d) Devem procurar a verdade de Deus no comportamento dos maus.

6 Inspirando-te nos textos bíblicos, elabora um jogral (texto para ser declamado em coro alternando partes individuais e colectivas). R Texto exemplificativo: Coro 1 – Olho por olho. Coro 2 – Dente por dente. Coro 1 – Olho por olho. 1 – E ninguém mais poderá ver. Coro 1 – Olho por olho. 2 – E seremos cegos vagueando pela Terra. Coro 1 – Olho por olho. 3 – Quem poderá conduzir-nos? Coro 2 – Dente por dente. 1 – E nenhuma boca terá dentes. Coro 2 – Dente por dente. 2 – Como havemos de mastigar os alimentos? Coro 2 – Dente por dente. 3 – Quem há-de entender o nosso linguajar?

FICHA 81 ·

Coro 3 – Só há um caminho para a perfeição: 1 – Sê bondoso como Deus é bom. Coro 3 – Só há um caminho para a perfeição: 2 – Sê fraterno para com todos. Coro 3 – Só há um caminho para a perfeição: 3 – Sê não-violento quando a violência te bater à porta. Coro 3 – Só há um caminho para a perfeição: 1 – Ama a todos como irmãos. Coro 3 – Só há um caminho para a perfeição: Todos – Luta pela paz com as armas do amor; Vence o ódio com as armas da bondade; Derrota a violência com o coração de Deus.

CONSTRUTORES DE PONTES (CA 126)

Lê com atenção o texto “O Carpinteiro” (MA 222) e responde correctamente às seguintes questões.

1 Qual o tema central do texto? R Paz - Reconciliação enquanto valor desejado e condição essencial para uma vida feliz. 2 Divide o texto nas suas partes lógicas e atribui a cada uma um título. Delimitação das partes do texto

Título

1ª parte: Do princípio até “total silêncio.”

- A desavença.

2ª parte: Até “o dia inteiro...”

- O trabalho.

3ª parte: Até “no meio da ponte.”

- A reconciliação / A ponte.

4ª parte: Até ao fim

- O construtor de pontes.

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unidade 4

3 O carpinteiro parece identificar-se com uma outra personagem que conheces bem. De que personagem se trata? R Jesus Cristo. 4 Regista uma situação em que a personagem a que se refere a pergunta anterior foi construtor de pontes. R Ex.: Quando se encontrou com a samaritana construiu pontes com os samaritanos, povo odiado pelos judeus. 5 A frase “Seria bom ficar, agora que a paz regressou, mas tenho outras pontes para construir...” é um apelo a sermos construtores de pontes. Identifica uma situação em que podes ser construtor de pontes. R Ex.: Ajudar dois colegas zangados a fazer as pazes. FICHA 82 ·

PAZ INTERIOR (CA 127)

Lê com atenção o texto “A Pintura” (MA 225) e responde às seguintes questões.

1 Qual o tema central do texto? R A paz interior. 2 Regista os elementos caracterizadores de cada pintura. R P rimeira: Lago tranquilo; montanhas plácidas, espelhadas no lago; céu azul com ténues nuvens brancas.

Segunda: Montanhas escabrosas e despidas de vegetação; céu tempestuoso; aguaceiro forte, relâmpagos e trovões; torrente espumosa de água; atrás da cascata, um arbusto, com um ninho e um pássaro.

3 A partir do sentido do texto, assinala as afirmações verdadeiras. Ao escolher a segunda pintura em vez da primeira, o rei quis expressar a ideia de que: X

X X

a) A existência da paz não anula as adversidades. b) A paz vai sendo construída pelas trovoadas da vida. c) É impossível viver a paz no mundo real. d) Um mundo só com aspectos positivos é irreal. e) A paz mais importante não corresponde a um cenário exterior, mas a uma experiência interior de vida.

4 Transcreve uma frase do texto que exprima a ideia de que a paz depende mais de nós do que das condições existentes à nossa volta. R “Tudo nos pode ser roubado, mas uma paz interior, laboriosamente alcançada, nenhuma tempestade a poderá aniquilar”. 5 Que outro título poderias atribuir ao texto? R A paz interior / No meio das adversidades / A paz perfeita.


FICHA 83 ·

unidade 4

A PAZ NA POESIA (CA 128)

1 Escolhe o conjunto de respostas correctas.

Qual a mensagem expressa no poema “Hoje” de M. Luther King (MA 227)? a) O racismo e a guerra hão-de acabar. b) Há-de surgir um mundo novo de paz e de fraternidade. c) O homem é cativo da noite sem estrelas. d) Não há esperança para o mundo. e) A igualdade e a liberdade farão parte da vida de cada pessoa. f) É impossível uma justa repartição de riquezas. X

A - a), b), e)

B - b), d), e)

C - a), b), f)

2 Lê o poema de Manuel Alegre “As mãos” (MA 227) e responde às seguintes questões. 2.1 Elenca o conjunto de acções que as mãos podem fazer, de acordo com o poema. R Escrever poesia, rasgar o mar, lavrar a terra… fazer a paz e a guerra. 2.2 Todas essas acções têm uma função positiva? Porquê? R Porque as mãos também podem fazer o mal.

Sim

2.3 Comenta o verso “Nas tuas mãos começa a liberdade”. R As mãos podem escolher o bem… aí começa a liberdade.

Não X

D - b), c), e)

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unidade 4

FICHA 84 · RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA CONSTRUÇÃO DA PAZ (CA 129)

1 Lê com atenção o texto “A paz voltará!” (MA 228). Comparando a paz com um edifício que se vai construindo com a colaboração de todas as

pessoas, há “materiais” (valores) que são imprescindíveis para que esta construção seja possível e duradoura. Servindo-te dos “materiais” abaixo apresentados, elabora um texto ou poema sobre a tua responsabilidade na construção da paz, utilizando no mínimo, nove dos seguintes “tijolos”.

R (Resposta pessoal)

FRATERNIDADE

PERDÃO

ESCUTA

COOPERAÇÃO

DIÁLOGO

COMPAIXÃO

HUMILDADE

AMOR

RESPEITO

SOLIDARIEDADE

RESPONSABILIDADE

AMIZADE

RECONCILIAÇÃO GRATUIDADE

UNIÃO

JUSTIÇA

ALEGRIA

FICHA 85 ·

PERDÃO

AJUDA

CONSTRUIR A PAZ (CA 130)

1 Mais do que falar de paz, é necessário ser construtor da paz. Completa o esquema, registando o que é necessário fazeres para que a paz seja uma realidade nas várias situações da tua vida. R (Resposta pessoal) Ex.: FAMÍLIA Aceitar as orientações dos meus pais; ser solidário com os meus irmãos. ESCOLA Empenhar-me no estudo; construir relações positivas com os meus colegas.

AMIGOS Ser leal para com os amigos; guardar os segredos que me contam.

CONSTRUIR A

NATUREZA Usar os transportes públicos; reciclar o lixo.

PA Z

EU Ser calmo e tranquilo; desenvolver a paciência e a tolerância.

SOCIEDADE Ser delicado com os outros; dar atenção às necessidades das pessoas.


unidade 4

2 Preenche o crucigrama e encontrarás as atitudes que te ajudarão a seres construtor da paz. 1

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5

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iálogo a

S Ã O

Vertical 1 – Entendimento e abertura ao outro. 2 – Concórdia. 3 – Antónimo de separação. 4 – Remédio para a cura das ofensas.

Horizontal 5 – Harmonia consigo, com os outros e com a natureza. 6 – Atitude que promove o conhecimento do outro e revela interesse pelo que diz. 7 – Atitude que leva ao reatar das relações humanas. 8 – Meio para chegar à compreensão do outro.

3 Elabora um Código ou Decálogo para a vivência da paz na tua casa ou na tua turma. R (Resposta pessoal) Ex.: Turma:

1º Fazer aos outros o que gostava que me fizessem a mim. 2º Ajudar o colega que não percebeu determinada matéria. 3º Colaborar com os outros nos trabalhos de grupo. 4º Ser solidário com o sofrimento dos outros e apoiá-los. 5º (...) 6º 7º 8º 9º 10º

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EXCLUSIVO PROFESSOR

Anexos

Contém • Competências e sua operacionalização • Representações teatrais • Bibliografia


anexo 1

Competências e sua operacionalização Competências: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas. 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

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anexo 1 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização

Unidade Lectiva 1 1. Interpretar produções culturais sobre o Universo e o ser humano. (Comp. 5) 2. Organizar uma visão do mundo que integre, num todo coerente, os dados das ciências e a perspectiva cristã da realidade. (Comp. 4 e 7) 3. Questionar-se sobre a origem, o destino e o sentido do Universo e do ser humano. (Comp. 2, 4 e 7) 4. Equacionar respostas adequadas que permitam uma visão coerente do mundo e a articulação dos dados das ciências com a visão cristã da realidade. (Comp. 3, 4 e 7) 5. Interpretar textos bíblicos sobre a criação, relacionando o agir humano com o seu fundamento religioso e reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24) 6. Interpretar textos sagrados de religiões não cristãs sobre a temática da criação. (Comp. 21) 7. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre a bondade criadora de Deus. (Comp. 25 e 26) 8. Mobilizar o valor do respeito pela obra da criação na condução de comportamentos em situações vitais do quotidiano. (Comp. 9 e 10)

Unidade Lectiva 2 1. Questionar-se sobre a dimensão religiosa do ser humano e equacionar respostas adequadas, tendo em conta a relatividade das posições pessoais. (Comp. 2, 3 e 13) 2. Interpretar produções culturais sobre as grandes tradições religiosas. (Comp. 5) 3. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo. (Comp. 14 e 15) 4. Interpretar episódios históricos e factos sociais relacionados com as três religiões de tradição abraâmica. (Comp. 6)


anexo 1 5. Interpretar textos bíblicos e textos corânicos que expressem a visão de Deus específica das três religiões, identificando as convergências e as divergências, bem como as consequências sobre o agir ético. (Comp. 16, 21, 23 e 24) 6. Mobilizar os valores da paz, da tolerância, do respeito pelo outro, do diálogo, da colaboração, da liberdade, da dignidade humana e dos valores dela decorrentes para organizar um universo de valores que oriente o comportamento na relação (pessoal e institucional) com outras tradições religiosas. (Comp. 1, 9, 10, 12 e 20) 7. Tomar uma posição pessoal frente às religiões abraâmicas, agindo em conformidade com a posição assumida, no respeito pelos valores da tolerância e da liberdade, por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4, 17 e 18)

Unidade Lectiva 3 1. Interpretar produções culturais sobre a adolescência. (Comp. 5) 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4) 3. Organizar um universo coerente de valores, fundado na autonomia moral. (Comp. 9) 4. Mobilizar o valor da igualdade entre géneros, da aceitação da diversidade criadora e da complementaridade, interpretando criticamente os papéis sociais tradicionalmente atribuídos a cada sexo. (Comp. 6, 9 e 10) 5. Questionar-se sobre o sentido da realidade, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4) 6. Relacionar-se com os outros com base nos valores da solidariedade, da amizade e do amor. (Comp. 9, 10 e 12)

7. Interpretar textos bíblicos sobre o amor, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24) 8. Mobilizar o valor da liberdade responsável para a orientação do comportamento em situações vitais. (Comp. 9 e 10)

Unidade Lectiva 4 1. Interpretar produções culturais cujo tema seja a paz. (Comp. 5) 2. Questionar-se sobre a paz como valor orientador do sentido da realidade, equacionando respostas adequadas numa visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4) 3. Reconhecer que o direito à paz é universal e deriva da igual dignidade de todos os seres humanos. (Comp. 1) 4. Interpretar produções culturais que evidenciem situações variadas de falência da paz. (Comp. 5)

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anexo 1 5. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais relacionados com a falência da paz, organizando um universo de valores fundado na igual dignidade de todos os seres humanos e nos valores daí decorrentes. (Comp. 1, 6 e 9) 6. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores, reflectindo sobre a pertinência da hierarquia de valores proposta. (Comp. 9 e 11) 7. Reconhecer a relatividade das perspectivas pessoais como ponto de partida para o diálogo e a reconciliação com os outros, com vista à resolução de situações de falência da paz. (Comp. 13) 8. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores com base no reconhecimento da dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4, 9 e 11) 9. Relacionar o fundamento religioso da ética cristã com a necessária implementação de relações pacíficas a todos os níveis. (Comp. 4, 8 e 9) 10. Interpretar textos bíblicos sobre a paz, identificando-a com o centro da identidade cristã. (Comp. 14 e 23) 11. Reconhecer as implicações da mensagem dos textos na prática da vida quotidiana (Comp. 24) 12. Mobilizar os valores do amor, do diálogo, da cooperação e da solidariedade para a construção da paz em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)


anexo 2

Representações teatrais 1. Conhecer para amar Enquadramento no Programa: UL3; op. comp. 2. Personagens: Aluno, Gramática, Matemática, História, Geografia, Desenho, Ginástica, Inglês. Cena: Interior: mesa e cadeiras. Adereços: livros... Aluno - (Está sentado à mesa: faz os deveres de matemática)... Se num jardim, com 70 metros de comprimento e 30 metros de largura, está plantada uma árvore em cada três metros... Ufff, que chatice!... (aborrecido) Primeiro, a odiosa História com grandes listas de nomes, datas, guerras... Depois, a Geografia com os seus montes, mares, rios... E agora, esta antipática Matemática! Não posso mais! (fecha o livro e boceja) Que sono! (poisa a cabeça sobre o livro e adormece.) (Entra a Gramática que é uma velha simpática. E entra também a Matemática que é uma velha, mas um pouco enérgica.) Matemática - É claro; a Matemática é-lhe antipática! Pobre rapaz! Gramática - Tenho a certeza que eu, que sou a Gramática, lhe agrado mais. E, além disso, sou mais necessária do que a Matemática! Matemática - Sim, sim... tu és necessária! Mas não julgues que eu o sou menos! Gramática - Sem mim, minha querida, quantos erros no escrever e no falar! Matemática - Também eu sou importante! Sem mim, os cérebros das pessoas ficariam estagnados, com teias de aranha. Mas nós habituamo-los ao raciocínio, à lógica: e achas pouco? Gramática - Sim, de acordo, não o nego! Mas os meus amigos exprimem-se com elegância, com correcção e fazem em toda a parte uma bela figura! Matemática - Quem observa os meus ensinamentos saberá resolver com facilidade os problemas da vida, depois de ter aprendido a resolver os meus. (Entra a Geografia vestida de turista e, com ela, entra a História, que é uma senhora nobre). Geografia - E que pensam vocês? Acham que a Geografia não serve para nada? Matemática - Mas, para que serve a Geografia? Geografia - Eu ensino a conhecer o mundo. Pensem só nisto: uma pessoa pode estar sentada comodamente à sua mesa, como este rapaz, e dar a volta ao mundo, conhecer outros astros, como o Sol, a Lua... História - Sim, a minha querida colega Geografia tem razão! Mas eu também não me posso lamentar: jovens e adultos gostam de mim, escutam-me, estudam-me de boa vontade. Geografia - Oh, se é para estudar, estudam com muito mais gosto a Geografia!

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anexo 2 Matemática - Achas que sim? Geografia - Certamente. Porque gostam de conhecer outros povos, outras gentes, outros costumes! História - Pensem um pouco como é bela a aprendizagem da História: eu narro tantos feitos gloriosos, realizados por heróis, por pessoas corajosas... Desenho - (Entra com um vestido original e de muitas cores) Boas tardes, caras colegas! Vejo que estão a exaltar as vossas qualidades, e fazem bem, mas que deverei eu dizer neste momento? Gramática - Tu?! E porquê? Desenho - Eu ensino a apreciar as belezas da natureza, da arte... Ginástica - (Entra vestida com traje desportivo) Também a Ginástica tem os seus méritos, que não são poucos! Matemática - Ah, sim? E quais? Desenho - E pensas que os alunos gostam de ti? Ginástica - Nem duvides! Gostam imenso de mim. Sabem muito bem que eu os faço crescer sãos, fortes e robustos... Inglês - (Veste com um traje típico inglês) Boas tardes, colegas. Eu sou o Inglês e digo a verdade: nem todos os estudantes gostam de mim. Gramática - Mas tu, de facto, és muito importante. Sou a primeira a reconhecê-lo. Desenho - Sim, és importante para a comunicação. E hoje as línguas europeias precisam de ser conhecidas por todos os cidadãos da grande casa que é a Europa! Matemática - (Apontando para o aluno) Reparem, acordou! (O aluno levanta a cabeça, esfrega os olhos semicerrados e espreguiça-se um pouco). História - (com voz baixa) Vamos, vamos embora! (Todos saem devagarinho). Aluno - (Abrindo os olhos e olhando à sua volta) Que sonho! (espreguiçando-se) Mas era verdadeiramente um sonho? Parecia tudo tão verdadeiro! (levantando-se) Mas que gente tão simpática! Pensava que eram matérias antipáticas! Pelo contrário, são tão gentis! Tinha adormecido com uma grande antipatia para com todas as matérias e agora, ao acordar, parece que vejo tudo com uns olhos novos! Estranho! É mesmo verdade o que diz o meu pai: “Tanto as pessoas como as coisas, é preciso conhecê-las para as amar!” FERREIRA Pedrosa. 1996. Festa na Escola – Teatros e Monólogos. Ed. Salesianas. Porto.

2. Sim à paz Enquadramento no Programa: UL4; op. comp. 1 e 2. Personagens: Narrador, Rei, Mo-Ti (mestre), Acusador, vários figurantes. Cena: Sala do trono de um rei oriental.


anexo 2 Narrador - Um dia o Mestre Mo-Ti dirigiu-se ao Estado de Lu com os seus discípulos. Ao chegar junto ao palácio real, pediu para ser levado à presença do rei. A fama do Mestre Mo-Ti era grande; por isso foi recebido com alegria e curiosidade. (Por um lado, entra Mo-Ti, vestido pobremente, com alguns discípulos; por outro, entra o rei, ricamente vestido, ladeado de dois ajudantes.) Rei - Grande sábio Mo-Ti, ouvi dizer coisas maravilhosas a teu respeito. Peço-te que me ilumines com a tua ciência. Mo-Ti - O Céu abençoe o rei! Eu quero ser um homem universal que faz bem a todos. Portanto, o rei pode contar com a minha pessoa e com os meus discípulos. Será para nós um grande prazer sermos úteis ao rei de Lu. Rei - Tenho uma dúvida: qual será a estação mais propícia para fazer a guerra? Será o Inverno? Mo-Ti - Não, de maneira nenhuma. No Inverno faz muito frio. Rei – Então, será o Verão. Mo-Ti - De modo algum. No Verão faz muito calor. Não se deve, portanto, fazer guerra nem no Inverno nem no Verão. Rei - Já entendi. Portanto a estação mais indicada é a Primavera. Mo-Ti - Não. Na Primavera as pessoas andam a trabalhar nas sementeiras e nas plantações. Rei - Não fica senão o Outono. Mo-Ti - Mas no Outono as pessoas andam nas tarefas da ceifa e da recolha do grão nos celeiros. Precisam do trigo para não morrerem de fome. E o pior é que, quando o exército sai para a guerra, muitos homens já não voltam. Morrem ingloriamente nos campos de batalha, sem saber bem os motivos. E o número de feridos é enorme. Rei - Mas eu gosto de fazer guerras, para alcançar a fama de grande lutador e vencedor de inimigos. E depois, tanta riqueza que se pode ganhar com a conquista de outros povos! Mo-Ti - Toda essa fama e riqueza não compensa a perda de tantas vidas humanas. Rei - Mas o meu reino precisa de conquistar as nações à sua volta, que são pequenas e estão mal governadas. Mo-Ti - Será Vossa Majestade melhor que o rei de Wu. Ele adestrou os seus soldados durante sete anos. Conquistou os Estados de Ciú, de Cin e de Quei Cio. Todos estes povos se submeteram respeitosamente. Mas quando regressou à pátria, esse rei não cuidou dos órfãos, não melhorou a situação dos miseráveis camponeses. Descuidou a instrução do povo. Tornou-se orgulhoso, egoísta, corrupto. Mandou erguer monumentos em sua honra. E então o duque do Lén atacou pelo norte. E assim terminou o reino de Wu. Narrador - Pobre rei de Lu! Não se quer deixar convencer pela grande Mestre! Mo-Ti - Uma acção é boa se é útil ao povo, se é agradável a Deus. Mas a guerra é contra a vontade de Deus. E também não pode ser útil ao povo, porque só serve para o matar e destruir os seus bens... (Neste momento há um toque de gong, para significar mudança de cena.)

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anexo 2 Narrador - O Rei sai desta situação de embaraço, anunciando que vai exercer a sua actividade judiciária de todos os dias. Rei - O dever chama por mim. Tenho de me sentar no trono para atender o meu povo, dirimir contendas, resolver casos judiciários... Caro Mestre, não o posso escutar durante mais tempo. Mas irei reflectir nas suas inspiradas palavras. (O Rei dirige-se para o trono.) Mo-Ti - O timbre da tua voz revela a tua hipocrisia, ó rei. Queira Deus que tu reflictas nas minhas palavras! Mas peço-te ainda uma coisa: permite que eu fique nesta sala do trono para assistir aos processos. Rei - Se é só isso... podes ficar. (Dirigindo-se para fora da cena) A sessão está aberta. Entrem os culpados! (Entra o Acusador, três acusados e alguns guardas.) Narrador - Vejam como o rei é desprezível! E observem como o nosso Mestre é humilde e digno! Acusador - Primeiro caso. Este homem (indica um do acusados, magro e amedrontado) entrou na quinta do vizinho e roubou maçãs e peras. Acusado - É a fome, Majestade! A fome... Rei - Com que coragem se atreve ainda a falar? Pagará o correspondente às maças e peras e ainda pagará o devido às despesas judiciárias. Além disso, receberá dez chicotadas. Se não tiver dinheiro para pagar, irá para a prisão. (O homem quase desmaia. É levado para fora.) Acusador - Segundo caso. Este homem (indica-o) entrou várias vezes na propriedade do vizinho e roubou galinhas. Roubou ainda um cão e um vitelo. Foi apanhado esta noite em flagrante delito. Rei - Ladrão desonesto e sem escrúpulos! Não sabes que é injusto causar dano aos outros? Pagarás quatro vezes o correspondente ao roubo. (Aos guardas) Dêem-lhe trinta chicotadas e fechem-no na prisão por um ano. (O acusado é levado para fora.) Acusador - Majestade, o terceiro caso é um delito. Este homem matou um inocente. Rei - Sejam-lhe confiscados os bens e condenado à morte. É esta a sentença justa para os assassinos! (Dirige-se a Mo-Ti e insinua) Ou talvez o brando Mo-Ti sugira uma outra sentença? Mo-Ti - Não, Majestade. (Pausa) Mas se quem mata um inocente é declarado malfeitor, assassino e merecedor de pena de morte, o que devemos dizer de quem mata dez pessoas, ou cem, ou mil? O réu quer fazer guerra e atacar outros Estados. Não é isto uma desonestidade a condenar? Na guerra muitos inocentes morrem; e o seu sangue não permitirá que a consciência do rei permaneça em paz. Porque aplaude a guerra? Porque é que a chama justa? (Ficam como estátuas.) Narrador - Termina aqui a dramatização. Mo-Ti merecia ter convertido o rei, mas os livros antigos não nos dizem como acabou a história. Pudesse o Mestre convencer a todos os governantes do mundo! Seria tão belo que no Mundo existisse a paz! FERREIRA Pedrosa. 1996. Festa na Escola – Teatros e Monólogos. Ed. Salesianas. Porto.


bibliografia

Bibliografia Bibliografia Geral BÍBLIA SAGRADA. A Boa Nova. Tradução interconfessional. 1999. Difusora Bíblica. Lisboa. ALVES Herculano. 2001. Símbolos na Bíblia. Difusora Bíblica. Lisboa. BÍBLICA — XXV Semana Bíblica Nacional. 2002. A Bíblia e a Vida… Ontem e Hoje. Difusora Bíblica. Lisboa. CARNEIRO Roberto (dir.). 2000. Educar hoje: a enciclopédia dos pais. Lexicultural. Lisboa. CHARPENTIER Étienne. 1980. Para uma primeira leitura da Bíblia. Difusora Bíblica. Lisboa. CHARPENTIER Étienne. 1987. Para ler o Antigo Testamento. Edições Perpétuo Socorro. Porto. 7

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Unidade Lectiva 4 GIULANINI Annalisa. 2006. A Capacidade de Perdoar — Implicações Psicológicas e Espirituais. Paulus. Apelação. LABBE Brigitte & PUECH Michel. 2002. A guerra e a paz. Terramar. Lisboa. MARTINO Renato Raffaele. 2006. Paz e Guerra. Principia Editora. Lisboa.




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